Dinâmica - Motores
Dinâmica - Motores
Dinâmica - Motores
L = Comprimento da biela
r = Raio da manivela
= ngulo percorrido
pela manivela
= ngulo da biela
x = (r + L ) (r cos + L . cos )
x = r (1 cos ) + L (1 cos )
L . sen = r . sen
r
L
ou
sen =
sen = . sen
cos =
r
. sen
L
1 sen 2
Substituindo na equao de x:
cos =
sen 2 + cos 2 = 1
1 2 . sen 2
x = r ( 1 cos ) + L . 1 1 2 . sen 2
v =
dx
dt
Multiplicando por
d
d
d x d
.
d dt
v = .
dx
d
No entanto, a expresso que temos para x, no tem uma derivada imediata. Podemos fazer uma
aproximao, desenvolvendo a funo de cos em srie, segundo o binmio de Newton:
cos =
1 2 . sen 2
cos = 1 2 . sen 2
12
(x + y )
Binmio de Newton:
(x + y )n
= xn + n. y . xn 1 +
Fazendo : x = 1,
n (n 1) n 2 2 n(n 1) . (n 2 ) n 3 3
.x
.n
y +
y + L + yn
2!
3!
y = 2 sen 2 , n = 1 2, temos :
1 2 . sen 2 = 1
1 2
1
1
. sen 2 . 4 sen 4 . 6 sen 6 + L
2
8
16
sen 2 =
Podemos escrever:
1
. ( 1 cos 2 )
2
2
1 . sen = 1 . ( 1 cos 2 )
4
2
2
x = r . ( 1 cos ) + L . . ( 1 cos 2 )
4
Derivando, temos:
Lembrando que:
dx
v = .
d
=
r
L
2
v = . r sen + L . . 2 . sen 2
4
L =
. sen 2
v = . r . sen +
2
a =
dv
d v d
dv
.
=
= .
dt
d dt
d
a = 2 . r . ( cos + . cos 2 )
3
9
a = . r . cos + . cos 2 cos 4 +
. 5 . cos 6 + K
4
128
D2
Fp = p . A = p .
4
Atravs de um sensor de presso na cmara, pode-se obter um diagrama p-, e em seguida, obter o
diagrama P-V a partir da expresso:
)]
. D2
V = x . A = r ( 1 cos ) + L . 1 1 . sen .
4
2
b) Foras inerciais
Tambm conhecidas como foras de DAlembert, so definidas pelo produto das massas em
movimento e a acelerao. Agem no sentido oposto a acelerao.
Fa = ma . a
Fa = ma . 2 . r . ( cos + . cos 2 )
P = ma . 2 . r . cos
Chamando de S a Fora Alternativa Secundria:
S = ma . 2 . r . . cos 2
Onde podemos definir ainda:
C1 = ma . 2 . r
C2 = ma . 2 . r .
Para a comparao e o clculo, necessrio reduzir as massas centrfugas ao mesmo raio, de forma que
a fora centrfuga gerada pelas massas (Fc = m . 2. r), no varie. A massa da biela pode ser substituda
por duas massas m1 e m2 concentradas em suas extremidades conforme o esquema.
Na seqncia, no s a biela, mas o prprio sistema biela-manivela pode ser substitudo pelo
movimento de 2 massas ma e mr :
m1 = m .
L2
L
m2 = m .
L1
L
ma = m pisto + m1
rbrao
r
Pela figura:
Ftan = Fb . sen ( + )
Fb =
FT
cos
M = Ftan . r
Como:
M = FT . r .
sen ( + )
cos
sen ( + )
sen cos + sen cos
sen cos
=
= sen +
cos
cos
cos
2
Lembrando que: cos = 1
. ( 1 cos 2 )
4
Desta Forma:
sen ( + )
= sen +
cos
sen = . sen
. sen cos
sen 2
=
+
sen
.
2
2
2
1 . (1 cos 2 )
1 . ( 1 cos 2 )
4
4
Pois, da trigonometria:
2
. ( 1 cos 2 )
4
sen ( + )
= sen + . sen 2
cos
2
M = FT . r . sen + . sen 2
2
Desta forma:
Wciclo =
M d = M .4
M = Ti =
Ni
2 . . n
M =
Wciclo
4
GI =
M mximo
M
Valores mdios de GI
observados na prtica:
Em regime permanente, a carga externa aplicada no eixo do motor iguala-se ao momento mdio
produzido no eixo
M . Entretanto, o momento instantneo M hora maior, hora menor do que o
momento mdio. Isto provoca aceleraes e desaceleraes instantneas do eixo. O volante do motor
tem o objetivo de tornar regular o seu funcionamento.
M M = I .
d
dt
Ne em [CV]
n em [rpm]
D em [m]
C . N e . 106
m em [kg]
m = 3
n . . D2
C uma constante (vide tabela)
o grau de flutuao (vide tabela)
Para se obter um valor orientativo para o dimetro do volante, pode-se fixar a mxima velocidade
perifrica admissvel em funo da resistncia do material:
D =
Vmx
.n