Abnt CB 02 NBR 14323 PDF
Abnt CB 02 NBR 14323 PDF
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08/12/2010
09/02/2011
07/12/2011
2) Este 1 Projeto de Reviso previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 14323:1999,
quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida Norma continua em vigor;
3) No tem valor normativo;
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informao em seus comentrios, com documentao comprobatria;
5) Este Projeto de Norma ser diagramado conforme as regras de editprao da ABNT quando
de sua publicao como Norma Brasileira;
6) Tomaram parte na elaborao deste Projeto:
Participante
Representante
UFMG
UFMG
EPUSP
KF Eng. Assoc.
EPUSP
UFMG
GERDAU
GERDAU
BRAFER
EPUSP
ARCELOR MITTAL
IABr/CBCA
UFRJ
ENGETI
USIMINAS
USIMINAS
CBMDF
CBMSP
MEDABIL
CSN
ABCEM
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ABNT NBR 14323
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Tecsteel Enga.
MEDABIL
SECOVI-SP
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JANEIRO:2012
Sumrio
Introduo
1
Escopo
Referncias normativas
Termos e definies
Simbologia
Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de
Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
NO TEM VALOR NORMATIVO
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Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:
Scope
This standard, based on limit state design, defines criteria for steel or composite steel and concrete structures fire
design according to fire resistance requirements established by the Brazilian standard ABNT NBR 14432 and
designed at room temperature in compliance to ABNT NBR 8800 or ABNT NBR 14762. It is not necessary to check
the serviceability limit states.
The structural fire design is understood as the check of the structure to the applicable ultimate limit states at high
temperature. The design should prevent structural failure so that does not harm the evacuation or fire fighting or
putting the neighborhood at risk.
Buildings with favorable fire safety characteristics can have the fire resistance requirements reduced by up to 30
minutes according to the method presented in this standard based on the method of equivalent time.
For situations not covered by this standard or covered in a simplified way, the technical responsible for the design
may use procedures or international standards accepted by the scientific community, since the safety level defined
by this standard is respected.
Introduo
Para a elaborao desta Norma foi mantida a filosofia da edio anterior, de modo que a esta Norma cabe definir
os princpios gerais que regem o projeto em situao de incndio das estruturas de ao e das estruturas mistas de
ao e concreto de edificaes.
Escopo
1.1 Esta Norma, com base no mtodo dos estados-limites, estabelece as condies exigveis para o projeto em
situao de incndio das estruturas de ao e das estruturas mistas de ao e concreto de edificaes cobertas pela
ABNT NBR 8800 e pela ABNT NBR 14762, conforme exigncias de resistncia ao fogo prescritas pela ABNT NBR
14432 ou legislao brasileira vigente.
1.2 Projetos que favoream a preveno ou a proteo contra incndio, reduzindo o risco de incndio ou sua
propagao e especialmente facilitando a fuga dos usurios e a operao de combate, podem ter aliviadas as
exigncias em relao resistncia de sua estrutura ao fogo, conforme previsto na ABNT NBR 14432. Neste
enfoque, no Anexo F desta Norma apresentado um mtodo para obteno do tempo requerido de resistncia ao
fogo (TRRF), como alternativa aos valores fornecidos pelo Anexo A da ABNT NBR 14432:2001 ou pela legislao
brasileira vigente.
1.3 Entende-se por projeto em situao de incndio a verificao da estrutura aos estados-limites ltimos
aplicveis em temperatura elevada. O projeto deve evitar o colapso estrutural em condies que prejudiquem a
fuga dos usurios da edificao e, quando for o caso, prejudiquem a aproximao e o ingresso de pessoas e
equipamentos para as aes de combate ao fogo, aumentem o risco de propagao do fogo ou transferncia de
calor e o risco vizinhana.
1.4 Nas estruturas projetadas de acordo com esta Norma, no necessrio verificar os estados-limites de servio.
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1.5 As estruturas projetadas de acordo com esta Norma devem ter sido projetadas temperatura ambiente de
acordo com a ABNT NBR 8800 ou a ABNT NBR 14762, a que for aplicvel.
1.6 Para situaes ou solues construtivas no cobertas por esta Norma, o responsvel tcnico pelo projeto
deve usar um procedimento aceito pela comunidade tecnocientfica, acompanhado de estudos para manter o nvel
de segurana previsto pela ABNT NBR 14432. Para situaes ou solues construtivas cobertas de maneira
simplificada, o responsvel tcnico pelo projeto pode usar um procedimento mais preciso com os requisitos
mencionados.
Referncias Normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas,
aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5628:2001 - Componentes construtivos estruturais - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de
ensaio
ABNT NBR 6118; Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
ABNT NBR 6123; Foras devidas ao vento em edificaes - Procedimento
ABNT NBR 8681; Aes e segurana nas estruturas - Procedimento
ABNT NBR 8800; Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto de edifcios
ABNT NBR 14432; Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes - Procedimento
ASTM E119, Standard Test Methods for Fire Tests of Building Construction and Materials
ABNT NBR 14762:2010 - Projeto de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio
ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio
ENV 13381-1, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 1:
Horizontal protective membranes
ENV 13381-2, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 2:
Vertical protective membranes
ENV 13381-3, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 3:
Applied protection to concrete members
ENV 13381-4, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 4:
Applied protection to steel members
ENV 13381-5, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 5:
Applied protection to concrete/profiled sheet steel composite members
ENV 13381-6, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members - Part 6:
Applied protection to concrete filled hollow steel columns
Eurocode 1, Actions on structures - Part 1-2: General actions - Actions on structures exposed to fire
Eurocode 3, Design of steel structures - Part 1-2: General - Structural fire design
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Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures - Part 1-2: General - Structural fire design
LPS 1107:ISSUE 1,Requirements, tests and methods of assessment of passive fire protection systems for
structural steelwork, BRE
2.1
Laboratoriais
Os ensaios, citados em vrias partes desta Norma, devem ser feitos em laboratrio nacional comprovadamente
habilitado ou laboratrio estrangeiro com reconhecimento e aceitao por parte da comunidade tecnocientfica
internacional. Quando a norma a ser seguida no ensaio no for mencionada, cabe ao laboratrio identificar e fazer
uso de uma norma de reconhecida aplicabilidade ao caso em questo.
Termos e definies
3.7
estruturas internas
partes da estrutura situadas no interior de um edifcio
3.8
fluxo de calor
energia trmica transferida por unidade de tempo e rea
3.9
NO TEM VALOR NORMATIVO
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incndio-padro
incndio cuja curva temperatura versus tempo dos gases quentes padronizada pela ABNT NBR 5628 (ver 3.16
da ABNT NBR 14 432:2000)
3.10
isolamento trmico
capacidade do elemento de compartimentao (conforme a ABNT NBR 14 432) de impedir a ocorrncia, na face
no exposta ao incndio, de incrementos de temperatura superiores a 140C, na mdia dos pontos da medida, ou
superiores a 180C, em qualquer ponto da medida
3.11
material de revestimento contra fogo
material que devido s suas propriedades trmicas e fsicas retarda a elevao de temperatura de um elemento
estrutural revestido em situao de incndio
3.12
tempo de resistncia ao fogo
tempo durante o qual um elemento estrutural, estando sob a ao do incndio-padro (ver 3.9), definido na ABNT
NBR 5628, no sofre colapso estrutural
3.13
temperatura ambiente
temperatura suposta igual a 20C
Simbologia
A simbologia adotada nesta Norma constituda por smbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nvel do texto
corrente) e smbolos subscritos.
Os smbolos-base utilizados com mais frequncia encontram-se estabelecidos em 4.1 e os smbolos subscritos em
4.2.
A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta Subseo e a simbologia mais especfica de algumas partes
desta Norma apresentada nas sees pertinentes, com objetivo de simplificar a compreenso e, portanto, a
aplicao dos conceitos estabelecidos.
4.1 Smbolos-base
Alguns smbolos-base apresentados a seguir esto acompanhados de smbolos subscritos, com objetivo de
simplificar a compreenso e, portanto, a aplicao dos conceitos estabelecidos.
4.1.1 Letras romanas maisculas
Ac a rea de concreto
Aef a rea efetiva
Af a rea total do piso do compartimento
Ag a rea bruta da seo transversal da barra de ao
Ah a rea de ventilao horizontal
As a rea de armadura
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Av a rea de ventilao vertical para o ambiente externo do compartimento
E o mdulo de elasticidade do ao temperatura ambiente
Ec o mdulo de elasticidade secante inicial do concreto temperatura ambiente
E o mdulo de elasticidade do ao em temperatura elevada
FG,k o valor caracterstico das aes permanentes
FQ,exc o valor caracterstico das aes trmicas decorrentes do incndio
FQ,k o valor caracterstico das aes variveis decorrentes do uso e ocupao da edificao
FW,k o valor caracterstico da ao do vento
H a altura do compartimento (distncia do piso ao teto)
I o momento de inrcia
L o comprimento, altura do andar
Le,fi o comprimento de flambagem do pilar em situao de incndio
M o momento fletor
Mcr o momento fletor de flambagem elstica temperatura ambiente
Mfi,Rd o momento fletor resistente de clculo em situao de incndio
Mfi,Sd o momento fletor solicitante de clculo em situao de incndio
Mp o momento de plastificao temperatura ambiente
Mx,fi,Rd o momento fletor resistente de clculo em situao de incndio em relao ao eixo x
My,fi,Rd o momento fletor resistente de clculo em situao de incndio em relao ao eixo y
Mx,fi,Sd o momento fletor solicitante de clculo em situao de incndio em relao ao eixo x
My,fi,Sd o momento fletor solicitante de clculo em situao de incndio em relao ao eixo y
Nfi,e a carga de flambagem elstica em situao de incndio
Nfi,p,Rd a fora axial de plastificao de clculo em situao de incndio
Nfi,Rd a fora axial resistente de clculo de uma barra axialmente tracionada ou comprimida em situao de
incndio
Nfi,Sd a fora axial solicitante de clculo em situao de incndio
NRd a fora axial de compresso resistente de clculo temperatura ambiente
Ns a fora axial de trao resistente proporcionada pela armadura temperatura ambiente
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Rfi,d o esforo resistente de clculo em situao de incndio
Sfi,d o esforo solicitante de clculo em situao de incndio
Vfi,Rd a fora cortante resistente de clculo em situao de incndio
W o mdulo resistente elstico da seo transversal; fator que depende da rea de ventilao e da altura do
compartimento
Wef o mdulo resistente elstico da seo transversal efetiva
4.1.2 Letras romanas minsculas
a o coeficiente
b a largura efetiva da laje de concreto; largura; largura das mesas de uma seo I; coeficiente
bc a largura da seo mista
bf a largura da mesa do perfil de ao
c o cobrimento de concreto para o perfil de ao
ca o calor especfico do ao
cm o calor especfico do material de revestimento contra fogo
d a altura; altura da seo transversal; dimetro; coeficiente
dc a altura da seo mista
e a espessura de fatia de laje de concreto
fck a resistncia caracterstica compresso do concreto temperatura ambiente
fck, a resistncia caracterstica compresso do concreto em temperatura elevada
fu a resistncia ruptura do ao do perfil temperatura ambiente
fy a resistncia ao escoamento do ao do perfil temperatura ambiente
fy, a resistncia ao escoamento do ao do perfil em temperatura elevada
fys a resistncia ao escoamento do ao da armadura temperatura ambiente
fys, a resistncia ao escoamento do ao da armadura temperatura elevada
h a altura da alma; altura do piso mais elevado; altura
hef a altura efetiva para laje de concreto
kc, o fator de reduo da resistncia caracterstica compresso do concreto em temperatura elevada relativo
ao valor temperatura ambiente
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kE, o fator de reduo do mdulo de elasticidade do ao do perfil em temperatura elevada relativo ao valor
temperatura ambiente
kEs, o fator de reduo do mdulo de elasticidade do ao das armaduras em temperatura elevada relativo ao
valor temperatura ambiente
ksh o fator de correo para o efeito de sombreamento
ky, o fator de reduo da resistncia ao escoamento do ao do perfil em temperatura elevada relativo ao valor
temperatura ambiente
kys, o fator de reduo da resistncia ao escoamento do ao das armaduras em temperatura elevada relativo ao
valor temperatura ambiente
k, o fator de reduo da resistncia ao escoamento do ao de sees sujeitas flambagem local em
temperatura elevada relativo ao valor temperatura ambiente
kt o coeficiente
qfi,d a carga uniformemente distribuda de clculo em situao de incndio
qfi,k a carga de incndio especfica caracterstica
t o tempo requerido de resistncia ao fogo (TRRF); espessura
tc a espessura da laje de concreto
te o tempo equivalente
tf a espessura da mesa do perfil de ao
tm a espessura do material de revestimento contra fogo
tw a espessura da alma
u o permetro do elemento estrutural exposto ao incndio
uf a distncia mnima do eixo da barra da armadura em relao forma de ao
um o permetro efetivo do material de revestimento contra fogo
us a distncia mnima da face do concreto ao eixo das barras da armadura
usm a mdia geomtrica das distncias dos eixos das barras at as faces externas do concreto
u1 a distncia do eixo da barra da armadura face interna da mesa do perfil metlico
u2 a distncia do eixo da barra da armadura superfcie do concreto
4.1.3 Letras gregas maisculas
o aumento; elevao; variao
o somatrio
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4.1.4 Letras gregas minsculas
o coeficiente
c o coeficiente de transferncia de calor por conveco
fi o fator de reduo associado resistncia compresso em situao de incndio
dist o fator de reduo da fora axial de compresso resistente associado flambagem distorcional
res a emissividade resultante
o fator de configurao ou fator de vista da mesa superior da frma de ao
a1 o coeficiente de ponderao da resistncia do ao
c o coeficiente de ponderao da resistncia do concreto
g o coeficiente de ponderao para ao permanente
n o fator que depende das medidas de proteo ativa da edificao
r o fator que depende do risco de ativao do incndio
s o fator que depende da altura do piso mais elevado da edificao e da rea do compartimento
fi o nvel de carga
o valor do fluxo de calor por unidade de rea
c o componente do fluxo de calor devido conveco
o coeficiente de reduo que depende dos efeitos das tenses trmicas
r o componente do fluxo de calor devido radiao
1 o fator de correo para temperatura no uniforme na seo transversal
2 o fator de correo para temperatura no uniforme no comprimento de um elemento estrutural
o parmetro de esbeltez temperatura ambiente
a a condutividade trmica do ao
m a condutividade trmica do material de revestimento contra fogo
0 o ndice de esbeltez reduzido para barras submetidas compresso axial temperatura ambiente
0,fi o ndice de esbeltez reduzido para barras submetidas compresso em temperatura elevada
p o parmetro de esbeltez correspondente a plastificao temperatura ambiente
p,fi o parmetro de esbeltez correspondente a plastificao em situao de incndio
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r o parmetro de esbeltez correspondente ao incio do escoamento temperatura ambiente
r,fi o parmetro de esbeltez correspondente ao incio do escoamento em situao de incndio
a excentricidade
a temperaturas
a a temperatura do ao
c a temperatura do concreto
g a temperatura dos gases
s a temperatura da armadura
a,t a temperatura do ao no tempo t
g,t a temperatura dos gases no tempo t
a a massa especfica do ao
m a massa especfica do material de revestimento contra fogo
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g - bruta
h - horizontal
i - inferior
k - caracterstico
m - material de revestimento contra fogo
p - plastificao
s - superior; armadura
t - tempo
u - relacionado resistncia ruptura
v - vertical
w - alma
x - relacionado ao eixo x
y - relacionado ao eixo y ou resistncia ao escoamento do ao
k y,
f y,
fy
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kE,
E
E
onde
f y, a resistncia ao escoamento do ao a uma temperatura a;
f y a resistncia ao escoamento do ao a 20C;
Fator de reduo do
mdulo de
a
elasticidade
ky,
kE,
20
1,000
1,000
100
200
1,000
1,000
1,000
0,900
300
400
1,000
1,000
0,800
0,700
500
600
0,780
0,470
0,600
0,310
700
0,230
0,130
800
900
0,110
0,060
0,090
0,068
1 000
1 100
0,040
0,020
0,045
0,023
1 200
0,000
0,000
Temperatura do ao
a
C
5.1.1.2.2 Para a taxa de aquecimento citada em 5.1.1.2.1, a Tabela 2 fornece os fatores de reduo, relativos aos
valores a 20C, da resistncia ao escoamento do ao das sees sujeitas flambagem local, em temperatura
elevada, k , , de modo que:
k,
fy,
fy
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Tabela 2 Fator de reduo para a resistncia ao escoamento de sees sujeitas flambagem local
Temperatura do ao
a
C
Fator de reduo
k,
20
1,000
100
200
1,000
0,890
300
0,780
400
500
0,650
0,530
600
700
0,300
0,130
800
900
0,070
0,050
1 000
0,030
1 100
1 200
0,020
0,000
5.2 Concreto
As propriedades mecnicas e trmicas do concreto de densidade normal e de baixa densidade em temperatura
elevada devem ser obtidas da ABNT NBR 15200 e do Eurocode 4 Part 1-2, respectivamente. Caso algum
concreto possua caractersticas diferentes dos concretos cobertos por essas Normas, os valores de suas
propriedades devem ser obtidos de literatura aceita cientificamente ou de ensaios realizados em laboratrio
nacional ou estrangeiro.
5.3 Ao de armaduras
As propriedades mecnicas e trmicas do ao de armaduras em temperatura elevada devem ser obtidas da ABNT
NBR 15200.
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6.1 Generalidades
6.1.1 O dimensionamento de uma estrutura em situao de incndio deve ser feito por meio de resultados de
ensaios, de acordo com a Seo 7, ou por meio de mtodos analticos de clculo. Nesse ltimo caso, podem ser
usados os mtodos simplificados de dimensionamento, descritos na Seo 8 e na Seo 9, ou um mtodo
avanado de dimensionamento, obedecendo-se s diretrizes apresentadas na Seo 10, ou ainda por uma
combinao entre ensaios e mtodos analticos.
6.1.2 O dimensionamento por meio de resultados de ensaios deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 5628,
ASTM E119, ENV 13381 (Partes 1 a 6) e LPS 1107, onde aplicvel.
6.1.3 O dimensionamento por meio de mtodos analticos deve ser feito levando-se em considerao que as
propriedades mecnicas do ao e do concreto debilitam-se progressivamente com o aumento de temperatura e
como consequncia, pode ocorrer o colapso de um elemento estrutural ou ligao como resultado de sua
incapacidade de resistir s aes aplicadas.
6.1.4 Os mtodos simplificados de dimensionamento descritos na Seo 8 e na Seo 9 se aplicam aos
elementos que compem a estrutura isoladamente.
6.1.5 Os mtodos avanados de dimensionamento so aqueles em que os princpios da engenharia de segurana
contra incndio so aplicados de maneira realstica a situaes especficas.
Quando a segurana verificada isoladamente em relao a cada um dos esforos solicitantes, as condies de
segurana podem ser expressas da seguinte forma simplificada:
S fi,d R fi,d
onde
S fi,d o esforo solicitante de clculo em situao de incndio, obtido a partir das combinaes de aes
apresentadas em 6.3;
R fi,d o esforo resistente de clculo correspondente do elemento estrutural para o estado-limite ltimo em
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- em locais em que no h predominncia de pesos de equipamentos que permaneam fixos por longos
perodos de tempo, nem de elevadas concentraes de pessoas (por exemplo, edificaes residenciais, de
acesso restrito):
n
gi FGi,k
i1
- em locais em que h predominncia de pesos de equipamentos que permaneam fixos por longos perodos de
tempo, ou de elevadas concentraes de pessoas (por exemplo, edificaes comerciais, de escritrios e de
acesso pblico):
n
gi FGi,k
i1
gi FGi,k
i1
onde
g o valor do coeficiente de ponderao para as aes permanentes diretas, igual a 1,0 para aes
permanentes favorveis segurana e dado pela Tabela 3 ou, opcionalmente, pela Tabela 4, para aes
permanentes desfavorveis segurana.
Tabela 3 Coeficiente g para aes permanentes diretas consideradas separadamente
Aes permanentes diretas
1,10
1,15
1,20
1,30
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Tabela 4 Coeficientes g para aes permanentes diretas agrupadas
Tipo de edificao
1,15
1,20
6.3.2 As barras de contraventamento devem ser dimensionadas para a seguinte combinao ltima de aes:
n
gi FGi,k
i1
onde FW,k o valor caracterstico das aes devidas ao vento, determinadas conforme a ABNT NBR 6123.
7.1 Os componentes estruturais cobertos por esta Norma (ver 1.1), envolvidos ou no por material de
revestimento contra fogo, podem ter sua resistncia ao fogo determinada a partir de resultados de ensaios.
7.2 A espessura necessria dos materiais de revestimento contra fogo deve ser obtida a partir de resultados de
ensaios.
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- os efeitos das deformaes trmicas resultantes dos gradientes trmicos ao longo da altura da seo
transversal das barras podem ser desprezados caso o tempo requerido de resistncia ao fogo (TRRF), obtido
da ABNT NBR 14432, no seja igual ou inferior a 30 minutos;
- os efeitos das expanses trmicas das barras podem ser sempre desprezados.
8.2.3 Para considerao do efeito local decorrente da no linearidade geomtrica (segunda ordem), se a fora
axial solicitante de clculo em situao de incndio da barra considerada for de compresso, os momentos fletores
das estruturas de pequena deslocabilidade, obtidos da anlise estrutural citada em 8.2.1, devem ser multiplicados
diretamente por:
B1
Cm
1 N fi,Sd N fi,e
1,0
onde
N fi,Sd a fora axial de compresso solicitante de clculo na barra;
N fi,e a fora axial que provoca a flambagem elstica da barra em situao de incndio, no plano de
Ag k y, fy
20,fi
M fi,Rd,1
M fi,Rd,2
sendo M fi,Rd,1 M fi,Rd,2 a relao entre o menor e o maior dos momentos fletores solicitantes de
clculo em situao de incndio no plano de flexo, nas extremidades apoiadas da barra, tomada
positiva quando os momentos provocarem curvatura reversa e negativa quando provocarem
curvatura simples;
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8.4.1.1 Esta Subseo aplica-se a barras de ao axialmente tracionadas, com perfis previstos pela ABNT NBR
8800 e pela ABNT NBR 14762.
8.4.1.2 A fora axial resistente de clculo, Nfi,Rd , de uma barra de ao axialmente tracionada, para o estado-limite
ltimo de escoamento da rea bruta, igual a:
Nfi,Rd ky, Ag fy
8.4.2
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8.4.2.1.3 As barras com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 que no apresentam flambagem local em
situao de incndio so aquelas cujos ndices de esbeltez reduzido p de todos os elementos componentes da
seo transversal ou da seo transversal completa no so superiores a 0,85 p,lim , onde p,lim o mximo valor
de p , temperatura ambiente, que no implica em reduo decorrente da flambagem local.
8.4.2.1.4 A fora axial resistente de clculo, N fi,Rd , de uma barra de ao, conforme 8.4.2.1.2 e 8.4.2.1.3,
considerando o estado-limite ltimo de instabilidade da barra como um todo, dada por:
N fi,Rd fi k y, Ag f y
fi
1
0,fi 02,fi 20,fi
com
e
0,022
E
fy
0
0,85
onde 0 o ndice de esbeltez reduzido temperatura ambiente, calculado conforme a ABNT NBR 8800 com o
comprimento de flambagem em situao de incndio de acordo com 8.4.2.1.6.
8.4.2.1.6 O comprimento de flambagem para o dimensionamento em situao de incndio, Le,fi , pode ser
determinado como no dimensionamento temperatura ambiente. Entretanto, os pilares contnuos que se
comportam como elementos contraventados dos andares intermedirios de edifcios de vrios andares podem ser
considerados com a rotao perfeitamente impedida abaixo e acima do compartimento incendiado, desde que a
resistncia ao fogo dos componentes que isolam esse compartimento no seja menor que a resistncia ao fogo do
pilar (Figura 1). Os pilares do primeiro pavimento devem ser considerados com rotao impedida acima do
compartimento incendiado (na base, deve ser adotado o tipo de apoio efetivamente existente). Os pilares do
ltimo pavimento devem ser considerados com rotao impedida apenas abaixo do compartimento incendiado.
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Subestrutura de contraventamento
(ver ABNT NBR 8800)
Modo de deformao e
comprimento de flambagem
temperatura ambiente
L4
Pilar exposto
ao fogo
Le,4 = L4
Modo de deformao e
comprimento de flambagem em
situao de incndio
Le,fi,4 = 0,7 L4
L3
L2
Le,2 = L2
Le,fi,2 = 0,5 L2
L1
onde dist o fator de reduo da fora axial de compresso resistente, associado flambagem distorcional,
calculado conforme previsto na ABNT NBR 14762.
8.4.2.2 Perfis sujeitos flambagem local
8.4.2.2.1 Esta Subseo aplica-se a barras de ao axialmente comprimidas, com perfis previstos pela ABNT NBR
8800 ou ABNT NBR 14762, sujeitas flambagem local em situao de incndio. As barras com perfis previstos
pela ABNT NBR 8800 que no esto de acordo com 8.4.2.1.2 apresentam flambagem local em situao de
incndio. De maneira anloga, as barras com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 que no esto de acordo
com 8.4.2.1.3 apresentam flambagem local em situao de incndio.
8.4.2.2.2 A fora axial de compresso resistente de clculo, N fi,Rd , de uma barra de ao conforme 8.4.2.2.1
considerando o estado-limite ltimo de instabilidade da barra como um todo, dada por:
Nfi,Rd fi k, Aef fy
onde
fi o fator de reduo associado resistncia compresso em situao de incndio, determinado em
8.4.2.1.5.
k , o fator de reduo dado em 5.1.1.2.2;
Aef a rea efetiva da seo transversal obtida multiplicando-se o valor da rea bruta pelo fator de
reduo total Q dado pela ABNT NBR 8800, ou com base no mtodo das larguras efetivas ou das sees
efetivas conforme a ABNT NBR 14762, o que for aplicvel.
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8.4.2.2.3 Nas barras de ao axialmente comprimidas com perfis previstos pela ABNT NBR 14762, sujeitos
flambagem distorcional, a fora axial resistente de clculo deve ser a menor entre a obtida de acordo com
8.4.2.2.2 e a seguinte:
Nfi,Rd distk, Ag fy
onde dist o fator de reduo da fora axial de compresso resistente, associado flambagem distorcional,
calculado conforme previsto na ABNT NBR 14762.
8.4.3
8.4.3.1 Aplicabilidade
8.4.3.1.1 Nesta Subseo so apresentadas as prescries para dimensionamento aos efeitos do momento fletor
e da fora cortante de barras de ao fletidas que atendam s condies previstas no Anexo G e no Anexo H da
ABNT NBR 8800:2008 e na ABNT NBR 14762.
8.4.3.1.2 Nesta Subseo, os fatores de reduo k y, , k , e k E, , nos casos de estados-limites ltimos de
flambagem local e escoamento decorrente do momento fletor e de flambagem da alma por fora cortante, referemse ao elemento tratado, e no caso de estado-limite ltimo de flambagem lateral com toro, mesa comprimida.
Simplificadamente, esses fatores podem ser determinados usando a mxima temperatura da seo transversal.
8.4.3.2 Efeito do momento fletor em barras com perfis previstos pela ABNT NBR 8800
8.4.3.2.1 Os perfis com seo I ou H soldada com dois eixos de simetria ou um eixo de simetria no plano mdio
da alma, carregados nesse plano, com relao entre altura e espessura da alma h t w superior a 4,84 E f y ,
devem ser dimensionados conforme o Anexo H da ABNT NBR 8800:2008, multiplicando-se a resistncia ao
escoamento f y e o mdulo de elasticidade do ao E por k , e k E, , respectivamente. Os demais perfis devem
ser dimensionados conforme 8.4.3.2.2 a 8.4.3.2.5, com o valor do parmetro de esbeltez para os estadoslimites ltimos relacionados atuao do momento fletor determinado como no Anexo G da ABNT NBR
8800:2008.
8.4.3.2.2 Os valores dos parmetros de esbeltez correspondentes plastificao e ao incio do escoamento em
situao de incndio, respectivamente p,fi e r,fi , devem ser determinados usando-se os procedimentos do
Anexo G da ABNT NBR 8800:2008, multiplicando-se respectivamente os valores de p e r por 0,85.
8.4.3.2.3 O momento fletor resistente de clculo em situao de incndio, M fi,Rd , de uma barra fletida igual a:
- para os estados-limites aplicveis de flambagem local, definidos no Anexo G da ABNT NBR 8800:2008, em
pelo menos um dos elementos componentes da seo transversal:
se p,fi
Mfi,Rd 12 ky, Mp
se p,fi r,fi
Mfi,Rd 12 ky, My
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se r,fi
Mfi,Rd 1 2 k, My (exceto para FLA)
onde
M p o momento de plastificao da seo transversal temperatura ambiente;
tenses residuais, cujo valor igual ao produto Wmin f y , com Wmin igual ao mdulo resistente elstico
mnimo da seo transversal em relao ao eixo de flexo.
- para o estado-limite de flambagem lateral com toro, quando aplicvel segundo o Anexo G da ABNT NBR
8800:2008:
se p,fi
Mfi,Rd 12 ky, Mp
se p,fi
Mfi,Rd fi ky, Mp
W k y, fy
kE, Mcr
com M cr e W obtidos da ABNT NBR 8800 (nos perfis em que o eixo de flexo no de simetria, W deve ser
substitudo pelo mdulo de resistncia elstico da seo bruta em relao fibra extrema comprimida, Wc ). De
forma simplificada, pode se adotar:
0,fi
W fy
0,85 Mcr
8.4.3.2.4 O fator de correo 1 leva em conta o efeito benfico de uma distribuio de temperatura no uniforme
na seo transversal e tem os seguintes valores:
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- para uma viga sem material de revestimento contra fogo, com trs lados expostos, com uma laje de concreto
ou laje com frma de ao incorporada no quarto lado: 1,15.
8.4.3.2.5 O fator de correo 2 leva em conta o efeito benfico de uma distribuio de temperatura no uniforme
ao longo do comprimento da barra e tem os seguintes valores:
onde
Wef ,fi o menor mdulo resistente elstico da seo transversal efetiva, determinado com base no mtodo
das larguras efetivas ou das sees efetivas conforme a ABNT NBR 14762;
fi obtido conforme 8.4.2.1.5, com 0,fi determinado conforme 8.4.3.2.3.
8.4.3.3.3 Nas barras de ao sob momento fletor que apresentam flambagem local conforme 8.4.3.3.1, com perfis
previstos pela ABNT NBR 14762, sujeitos flambagem distorcional, o momento fletor resistente de clculo em
situao de incndio deve ser o menor valor entre o obtido de acordo com 8.4.3.3.2 e o seguinte:
Mfi,Rd dist k, W fy
onde dist o fator de reduo do momento fletor resistente, associado flambagem distorcional, calculado
conforme previsto na ABNT NBR 14762.
8.4.3.3.4 No caso dos perfis previstos pela ABNT NBR 14762 que no apresentam flambagem local sob flexo
em situao de incndio, ou seja, que esto de acordo com 8.4.2.1.3, o momento fletor resistente de clculo deve
ser obtido conforme 8.4.3.3.2 ou 8.4.3.3.3, porm usando k y, no lugar de k , .
8.4.3.4 Efeito da fora cortante
A fora cortante resistente de clculo em situao de incndio, Vfi,Rd , deve ser determinada usando-se o prescrito
na ABNT NBR 8800 ou na ABNT NBR 14762, o que for aplicvel, tomando-se o coeficiente de ponderao da
resistncia a1 igual a 1,0, e:
- multiplicando-se os valores de p e r por 0,85, para obteno de p,fi e r,fi , respectivamente (deve-se usar
p,fi e r,fi , no lugar de p e r , respectivamente);
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8.4.4.1 Combinao de fora axial e momentos fletores em barras com perfis previstos pela ABNT NBR
8800
Para barras de ao em situao de incndio cuja seo transversal possua um ou dois eixos de simetria, sujeitas
aos efeitos combinados de fora axial de trao ou compresso e momento fletor em torno de um ou dos dois
eixos centrais de inrcia da seo transversal, deve ser atendida a expresso de interao:
-
se
N fi,Sd
N fi,Rd
Nfi,Sd
Nfi,Rd
se
N fi,Sd
N fi,Rd
0,2
8 Mx,fi,Sd My,fi,Sd
1,0
9 Mx,fi,Rd My,fi,Rd
0,2
Nfi,Sd
2 Nfi,Rd
Mx,fi,Sd
Mx,fi,Rd
My,fi,Sd
My,fi,Rd
1,0
onde
N fi,Sd a fora axial solicitante de clculo em situao de incndio, de trao ou compresso, considerada
relao ao eixo x;
M y,fi,Sd o momento fletor solicitante de clculo em situao de incndio, na seo considerada, em
relao ao eixo y;
M x,fi,Rd o momento fletor resistente de clculo em situao de incndio, em relao ao eixo x, determinado
conforme 8.4.3;
M y,fi,Rd o momento fletor resistente de clculo em situao de incndio, em relao ao eixo y, determinado
conforme 8.4.3.
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8.4.4.2 Combinao de fora axial e momentos fletores em barras com perfis previstos pela ABNT NBR
14762
Para barras de ao em situao de incndio cuja seo transversal possua um ou dois eixos de simetria, sujeitas
aos efeitos combinados de fora axial de trao ou compresso e momento fletor em torno de um ou dos dois
eixos centrais de inrcia da seo transversal, deve ser atendida a expresso de interao:
Nfi,Sd
Nfi,Rd
8.4.5
Mfi,x,Sd
Mfi,x,Rd
Mfi,y,Sd
Mfi,y,Rd
1,0
Ligaes
Pode-se dispensar a verificao das ligaes entre elementos estruturais de ao em situao de incndio, se as
mesmas forem envolvidas por material de revestimento contra fogo com a maior espessura entre aquelas dos
elementos estruturais conectados (se todos os elementos conectados puderem ficar sem material de revestimento
contra fogo, a ligao tambm pode ficar nessa condio).
a,t ksh
u / Ag t
ca a
onde
k sh um fator de correo para o efeito de sombreamento, que pode ser tomado igual a 1,0 ou
determinado conforme 8.5.1.1.2;
u Ag o fator de massividade para elementos estruturais de ao sem revestimento contra fogo, em um por
metro;
u o permetro exposto ao incndio do elemento estrutural de ao, em metros;
Ag a rea bruta da seo transversal do elemento estrutural, em metros quadrados;
o valor do fluxo de calor por unidade de rea, dado em 8.5.1.1.3, em watts por metro quadrado;
t o intervalo de tempo, em segundos (ver 8.5.1.1.4).
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8.5.1.1.2 Em sees I ou H expostas ao incndio-padro, o fator de correo para o efeito de sombreamento
dado por:
k sh 0,9
onde u Ag
u / Ag b
u / Ag
valor do fator de massividade, definido como a relao entre o permetro exposto ao incndio de
uma caixa hipottica que envolve o perfil e a rea da seo transversal do perfil (em uma seo I ou H com altura
d e largura das mesas b , exposta ao incndio pelos quatro lados, o permetro igual a 2 d b e se a seo for
exposta ao incndio pelos lados inferior e laterais, o permetro igual a 2 d b ).
Em sees transversais fechadas, como as sees-caixo e tubulares circulares e retangulares, e sees slidas,
como as retangulares, totalmente expostas ao incndio, k sh igual a 1,0.
8.5.1.1.3 O valor de , em watts por metro quadrado, dado por:
c r
com
c c g a
e
r 5,67 108 res [(g 273)4 (a 273)4 ]
onde
c o componente do fluxo de calor devido conveco, em watts por metro quadrado;
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8.5.1.2 Elementos estruturais envolvidos por material de revestimento contra fogo
8.5.1.2.1 Para uma distribuio uniforme de temperatura na seo transversal, a elevao de temperatura a,t de
um elemento estrutural situado no interior do edifcio, envolvido por um material de revestimento contra fogo, pode
ser determinada por clculos, de acordo com as subsees 8.5.1.2.2 a 8.5.1.2.5, ou por ensaios de acordo com a
Seo 7, observando-se o disposto em 8.5.1.2.6.
8.5.1.2.2 A elevao de temperatura a,t em graus Celsius, de um elemento estrutural situado no interior do
edifcio, envolvido por um material de revestimento contra fogo, durante um intervalo de tempo t , pode ser
determinada por:
a,t
m um Ag g,t a,t t
tm a ca
1 4
g,t
4 1
com
cm m
tm um Ag
ca a
onde
u m Ag o fator de massividade para elementos estruturais envolvidos por material de revestimento contra
c m o calor especfico do material de revestimento contra fogo, conforme 5.4, em joules por quilograma e
por grau Celsius;
t m a espessura do material de revestimento contra fogo, em metros;
a,t a temperatura do ao no tempo t, em graus Celsius;
m a condutividade trmica do material de revestimento contra fogo, conforme 5.4, em watts por metro e
por grau Celsius;
m a massa especfica do material de revestimento contra fogo, conforme 5.4, em quilogramas por metro
cbico;
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8.5.1.2.5 Para materiais de revestimento contra fogo que apresentem umidade, o clculo da elevao da
temperatura do ao pode ser modificado para levar em conta um retardo no aumento da temperatura do ao. Esse
retardamento deve ser determinado por meio de ensaios realizados em laboratrio nacional ou estrangeiro.
8.5.1.2.6 O processo apresentado de 8.5.1.2.2 a 8.5.1.2.5 no pode ser aplicado quando o material de
revestimento contra fogo uma tinta intumescente ou algum material que apresente comportamento similar ao
dessas tintas em situao de incndio.
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Tabela 5 Fator de massividade para alguns elementos estruturais sem material de revestimento
Seo aberta exposta ao incndio por todos os
lados:
u
permetro
Ag t (d - t)
t
dd
Ag
rea da seo transversal
Ag t (b d - 2t)
t
d
b
Ag
b tf
tf
d
b
u
2
Ag
t
Ag
bt
Ag
bt
t
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Tabela 6 Fator de massividade para alguns elementos estruturais com material de revestimento
Situao
Descrio
2 b d
rea da seo da pea de ao
2d b
rea da seo da pea de ao
c1
b
c2
c1
b
8.5.2
c2
8.5.2.1 A elevao da temperatura na estrutura externa pode ser determinada usando os mtodos fornecidos no
Eurocode 3 Part 1-2. As mximas temperaturas nas regies internas do edifcio prximas estrutura externa, as
dimenses e as temperaturas das chamas que emanam dessas regies e os fluxos de calor devidos radiao e
conveco podem ser obtidos do Eurocode 1 Part 1-2.
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8.5.2.2 A elevao da temperatura nas estruturas externas pode tambm ser determinada, conservadoramente,
usando-se o procedimento indicado em 8.5.1.
8.5.3
Elemento de
compartimentao
Fogo
Fogo
Fogo
Ligaes
Caso no se faa uma anlise trmica mais precisa, a temperatura de uma ligao pode ser considerada,
conservadoramente, igual maior temperatura entre aquelas dos elementos estruturais conectados.
Alternativamente, pode ser empregado o mtodo simplificado de definio da temperatura nos componentes da
ligao previsto pelo Eurocode 3 Part 1-2.
9.1 As vigas mistas de ao e concreto devem ser verificadas em situao de incndio pelo mtodo apresentado
no Anexo A, os pilares mistos de ao e concreto pelo mtodo apresentado no Anexo B, e as lajes mistas de ao e
concreto pelo mtodo apresentado no Anexo C.
9.2 No Anexo D so apresentados alguns detalhes construtivos para pilares mistos e ligaes de elementos
estruturais mistos de ao e concreto, para assegurar um comportamento adequado desses elementos em situao
de incndio.
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base o comportamento fsico fundamental de modo a levar a uma aproximao confivel do comportamento
esperado dos componentes da estrutura em situao de incndio.
10.1.2 Os mtodos avanados podem incluir modelos separados para:
-
10.1.3 Quaisquer modos de runa potenciais que no sejam cobertos pelo mtodo empregado (por exemplo,
instabilidade local e colapso por cisalhamento) devem ser impedidos de ocorrer por meio de um projeto estrutural
adequado.
10.1.4 Os mtodos avanados podem ser usados em associao com qualquer curva de aquecimento, desde
que as propriedades do material sejam conhecidas para a faixa de temperatura considerada.
a variao das propriedades trmicas dos materiais com a temperatura, conforme a Seo 5, ou de forma mais
realstica caso existam dados para tal.
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10.3.4 As deformaes no estado-limite ltimo devem ser limitadas, quando necessrio, para assegurar que a
compatibilidade seja mantida entre todas as partes da estrutura.
10.3.5 O modelo deve ser capaz de considerar o estado-limite ltimo pelo qual as deformaes da estrutura
podem causar colapso devido perda de apoio adequado de um elemento estrutural.
10.3.6 Na anlise de elementos verticais isolados, uma imperfeio inicial senoidal no meio do comprimento, com
valor de 1/1 000 deste, deve ser usada, quando no houver outra especificao relacionada questo.
10.4 Validao
10.4.1 Uma verificao da preciso do mtodo avanado de dimensionamento deve ser feita com base em
resultados confiveis de ensaios.
10.4.2 Os resultados a serem verificados devem se referir ao menos s temperaturas, aos deslocamentos e aos
tempos de resistncia ao fogo.
10.4.3 Os parmetros fundamentais relacionados, por exemplo, a comprimentos destravados de barras, nvel de
carregamentos, etc., devem ser conferidos rigorosamente para assegurar que o mtodo avanado no contraria
os princpios bsicos da engenharia.
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Anexo A
(normativo)
Dimensionamento de vigas mistas de ao e concreto
A.1 Aplicabilidade
A.1.1 Este Anexo apresenta prescries para o dimensionamento por mtodo simplificado de vigas mistas
previstas pela ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 14762.
A.1.2 As vigas mistas com componente de ao em perfil I ou outro perfil de alma cheia, denominadas vigas
mistas de ao e concreto de alma cheia, podem ser apoiadas de forma que estejam submetidas a momento
positivo e momento negativo (momento que comprime sua face superior) e as vigas mistas com componente de
ao em trelia, denominadas trelias mistas de ao e concreto, somente podem ser biapoiadas.
considera-se que no ocorre transferncia de calor entre essas partes e nem entre a mesa superior e a laje de
concreto;
o acrscimo de temperatura a,t das mesas inferior e superior da viga de ao durante o intervalo de tempo
t deve ser determinado conforme 8.5.1.1 ou 8.5.1.2, respectivamente se o perfil de ao no for envolvido por
material de revestimento contra fogo (nesse caso, o fator de sombreamento pode ser tomado igual a 1,0 ou ser
determinado conforme 8.5.1.1.2, considerando toda a seo transversal do perfil de ao) ou tiver revestimento
tipo contorno, com o fator de massividade u Ag ou u m Ag igual a
para a mesa inferior: 2 (bfi t fi ) bfi t fi
para a mesa superior:
sobreposta por laje com frma metlica incorporada: 2 (bfs tfs ) bfs tfs
para a alma: 2 h t w
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b
tc
bfs
hF
t fs
tw
t fi
bfi
Figura A.1 Diviso do componente de ao em perfil I para distribuio de temperatura
A.2.1.1.2 O componente de ao em perfil I pode ser considerado com temperatura uniforme se possuir
revestimento tipo caixa. A elevao dessa temperatura deve ser obtida conforme 8.5.1.2.
A.2.1.1.3 A elevao de temperatura dos componentes de ao de alma cheia da viga mista no citados em
A.2.1.1.1 e A.2.1.1.2, incluindo perfis formados a frio, deve ser obtida de acordo com 8.5.
A.2.1.2 Componente de ao em trelia
Quando a viga mista possui componente de ao em trelia, a elevao da temperatura das barras constituintes
dessa trelia deve ser obtida de acordo com 8.5.
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Tabela A.1 Variao de temperatura na altura das lajes de concreto de densidade normal
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
a
b
TRRF
min
Altura y
mm
Fatia j
0a5
5 a 10
10 a 15
15 a 20
20 a 25
25 a 30
30 a 35
35 a 40
40 a 45
45 a 50
50 a 55
55 a 60
60 a 80
30
535
470
415
350
300
250
210
180
160
140
125
110
80
60
60
705
642
581
525
469
421
374
327
289
250
200
175
140
100
90
738
681
627
571
519
473
428
387
345
294
271
220
160
120
754
697
642
591
542
493
454
415
369
342
270
210
180
738
689
635
590
549
508
469
430
330
260
hef
Extremidade inferior da
altura afetiva hef da laje a, b, c
80
A altura efetiva hef para laje de concreto macia moldadas no local igual espessura da laje t c ;
A altura efetiva hef para laje de concreto macia moldadas no local com pr-laje de concreto pr-moldada
igual espessura total da laje, incluindo a pr-laje;
A altura efetiva hef para laje de concreto com frma de ao incorporada deve ser obtida em C.2.1.2.2 (Anexo
C).
A.2.2.4 Para concreto de baixa densidade, a variao de temperatura na altura da laje pode ser fornecida pelos
valores da Tabela A.1 multiplicados por 0,90.
A.2.2.5 A temperatura ao longo da altura da laje de concreto pode ser, simplificadamente, suposta uniforme e
igual a:
1
hef
c, j
ej
j1
onde n o nmero de fatias em que a laje foi dividida, e c, j e e j , respectivamente, a temperatura e a espessura
das n fatias.
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-
A.3.1.1.2 A fora resistente de clculo de um conector de cisalhamento em situao de incndio, Q fi,Rd , deve ser
determinada como na ABNT NBR 8800, tomando-se o coeficiente de ponderao da resistncia cs igual a 1,0, e
substituindo-se:
-
o valor da resistncia ruptura do ao do conector temperatura ambiente, f u , pelo produto 0,80 k y, fu , onde
o fator de reduo k y, deve ser obtido em 5.1.1.2.1 para uma temperatura equivalente a 80% da temperatura
da mesa superior do perfil de ao.
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Anexo B
(normativo)
Dimensionamento de pilares ymistos de
y ao e concreto
y
x
B.1 Aplicabilidade
y
y
mistos constitudos por um perfil I ou H de ao totalmente revestido
com concreto (Figura B.1-a)y ou parcialmente
revestido com concreto (Figura B.1-b) e constitudos por(a)um perfil tubular
retangular (Figura(b)B.1-c) ou (b)
circular
(a)
(Figura B.1-d) preenchido com concreto.
(a)I ou H
(a) (a) Perfil
totalmente revestido
com concreto
y
y y
y
(b) Perfil
(c) Perfil
(c)tubular
(b)I ou H (b)
parciamente revestido (c) retangular preenchido
com concreto
com concreto
y
y
x
y
B.1.2 Em B.2 e B.3 so apresentados respectivamente dois mtodos simplificados, o tabular e o analtico,
parax pilares mistos
com
normal.
x de densidade
x
x concreto
x
x
x
xvlidos apenas
B.1.3 No Anexo D so fornecidos detalhes construtivos que precisam ser obedecidos no caso de utilizao dos
y Recomenda-se
y
mtodos simplificados apresentados neste Anexo.
que esses detalhes sejam tambm obedecidos
y
y
se for utilizado
um mtodo
avanado de dimensionamento.
(c)
(c)
(d)
(d)
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bc
c
c
TRRF
min
dc
us
us
1.1 Dimenses mnimas de d c e bc (mm)
1.2 Cobrimento mnimo de concreto para a
seo de ao estrutural c (mm)
1.3 Distncia mnima da face ao eixo das barras
da armadura u s (mm)
30
60
90
120
180
150
180
220
300
350
40
50
50
75
75
20
30
30
40
50
200
250
350
400
40
40
50
60
20
20
30
40
ou
2.1 Dimenses mnimas de d c e bc (mm)
2.2 Cobrimento mnimo de concreto para a
seo de ao estrutural c (mm)
2.3 Distncia mnima da face ao eixo das barras
da armadura u s (mm)
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Tabela B.2 Cobrimento de concreto para pilares de ao com funo apenas de isolamento trmico
c
Concreto para
isolamento
trmico
TRRF
min
30
60
90
120
180
25
30
40
50
Nfi,Sd
NRd,ref
onde
N fi,Sd a fora axial de compresso solicitante de clculo no pilar em situao de incndio;
NRd,ref a fora axial de compresso resistente de clculo temperatura ambiente, observando-se o
disposto em B.2.3.3 para o caso de atuao de foras excntricas (ou momento fletor) e desconsiderando
taxas de armadura As Ac As maiores que 6% ou menores que 1% (adicionalmente, essa fora deve
ser calculada assumindo o comprimento de flambagem do pilar igual a duas vezes o comprimento do pilar
em situao de incndio, determinado de acordo com 8.4.2.1.6).
B.2.3.3 No caso de atuao de foras excntricas (ou momento fletor), NRd,ref deve ser igual mxima fora axial
que pode atuar no pilar, levando em conta a influncia do momento fletor de acordo com o Anexo P da ABNT NBR
8800:2008.
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Tabela B.3 Requisitos para pilares mistos parcialmente revestidos com concreto
bc = bf
Ac
TRRF
min
As
dc
us
tf
us
tw
1.1
1.3
2.1
2.3
3.1
1.2
2.2
3.2
3.3
a
30
60
90
120
160
200
300
400
50
50
70
160
300
400
50
70
160
400
40
70
1
4
As a rea da armadura longitudinal e Ac a rea de concreto da seo transversal do
pilar misto.
B.2.4.2 O nvel de carga dos pilares mistos preenchidos com concreto dado pela expresso fornecida em
B.2.3.2. Alm disso:
a) independentemente das caractersticas mecnicas do ao dos perfis tubulares, deve ser considerado para a
resistncia ao escoamento o valor mximo de 250 MPa;
b) a espessura t da parede do perfil tubular retangular no pode exceder 1/25 de bc ou de d c , o que for menor,
e a do perfil tubular, 1/25 de d ;
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c) taxas de armadura As Ac As maiores que 3% no podem ser levadas em conta;
d) o ao da armadura deve ser o CA-50 ou equivalente.
Tabela B.4 Requisitos para pilares mistos preenchidos com concreto
bc
us
TRRF
min
t
dc
Ac
us
As
us
1
1.1
1.2
1.3
2
2.1
2.2
2.3
3
3.1
3.2
3.3
30
60
90
120
180
160
200
220
260
400
30
40
50
60
1,5
3,0
6,0
6,0
260
260
400
450
500
30
40
50
60
3,0
6,0
6,0
6,0
260
450
550
25
30
40
3,0
6,0
6,0
d (mm)
Distncia mnima da face interna do perfil de ao ao
eixo das barras da armadura u s (mm)
Taxa mnima da armadura As Ac As em %
Requisitos para o nvel de carga fi 0,70
Dimenses mnimas de d c e bc ou dimetro mnimo
d (mm)
Distncia mnima da face interna do perfil de ao ao
eixo das barras da armadura u s (mm)
Taxa mnima da armadura As Ac As em %
onde
fi o fator de reduo associado curva de dimensionamento compresso, dado em 8.4.2.1.5, mas
tomando
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onde
A f
a y,
A f
s ys,
armadura em situao de incndio (para determinao de f ys, , ver ABNT NBR 15200, tomando-se sempre
os fatores de reduo para armadura tracionada, independentemente de a armadura estar tracionada ou
comprimida);
A f o somatrio dos produtos dos elementos de rea do concreto pela resistncia caracterstica
c ck,
compresso desses elementos em situao de incndio (para determinao de f ck, , ver ABNT NBR
15200).
B.3.1.3 O ndice de esbeltez reduzido em situao de incndio do pilar misto dado por:
0,fi
Nfi,p,Rd
Nfi,e
onde N fi,p,Rd dada em B.3.1.2 e N fi,e a fora de flambagem elstica em situao de incndio, dada em
B.3.1.4.
B.3.1.4 A fora crtica de flambagem elstica em situao de incndio dada por:
Nfi,e
2 E I fi,ef
L2e,fi
onde
Le,fi o comprimento de flambagem do pilar em situao de incndio, conforme 8.4.2.1.6;
EI fi,ef
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onde
E i, o mdulo de elasticidade da cada parte da seo transversal em situao de incndio (o ndice a
relaciona-se ao perfil de ao, o ndice s armadura e o ndice com a primeira letra c ao concreto ver
B.3.1.6);
I i o momento de inrcia de cada parte da seo transversal para flexo em torno do eixo de maior ou
menor momento de inrcia;
i, um coeficiente de reduo que depende dos efeitos das tenses trmicas, cujos valores so obtidos
em B.3.1.7.
B.3.1.6 Para a parte de concreto, E c1, o mdulo de elasticidade secante desse material temperatura em que
o mesmo se encontra, dado por:
Ec1,
fck,
c1,
Mesa do perfil
Alma do perfil
Concreto
Armadura
f,
w,
c,
s,
30
1,0
1,0
0,8
1,0
60
90
0,9
0,8
1,0
1,0
0,8
0,8
0,9
0,8
120
1,0
1,0
0,8
1,0
Para pilares mistos preenchidos com concreto, submetidos a qualquer tipo de exposio a incndio, deve-se tomar
todos os coeficientes iguais a 0,8.
B.3.2 Procedimento especfico para pilares mistos parcialmente revestidos com concreto
B.3.2.1
Condies gerais
B.3.2.1.1 O procedimento de clculo apresentado a seguir aplica-se apenas aos pilares mistos parcialmente
revestidos com concreto expostos ao incndio-padro, pertencentes a estruturas de pequena ou mdia
deslocabilidade conforme a ABNT NBR 8800, com instabilidade e flexo em relao ao eixo de menor momento
de inrcia do perfil de ao (eixo y), com as seguintes condies atendidas (Figura B.2):
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a) altura da seo transversal d c variando de 230 mm a 1 100 mm, com mnimo de 300 mm no caso de TRRF
igual ou superior a 90 min;
b) largura da seo transversal bc (igual largura das mesas do perfil de ao) variando de 230 mm a 500 mm,
com mnimo de 300 mm no caso de TRRF igual ou superior a 90 min;
c) taxa da armadura longitudinal de ao em relao rea de concreto variando de 1 % a 6 %.
bc
y
tf
dc
bc,fi
u1
hw,fi
u2
tw
bc,fi
B.3.2.1.2 Para determinao da fora axial de plastificao de clculo, N fi,p,Rd , e da rigidez efetiva, EI fi,ef , do
pilar misto em situao de incndio, a seo transversal deve ser dividida nos seguintes componentes: mesas do
perfil de ao, alma do perfil de ao, concreto entre as mesas e a alma do perfil de ao e armadura longitudinal.
Cada componente deve ser avaliado com base nas suas propriedades mecnicas em situao de incndio em
funo do TRRF.
B.3.2.1.3 Os valores da fora axial de plastificao de clculo e da rigidez efetiva da seo transversal devem ser
obtidos pela soma dos valores correspondentes aos 4 componentes citados em B.3.2.1.2, dados de B.3.2.2 a
B.3.2.5, respectivamente.
B.3.2.2
Mesas do perfil de ao
B.3.2.2.1 A temperatura mdia nas mesas do perfil de ao deve ser determinada por:
f ,t o,t k t (u / A)p
onde
t o TRRF, em minutos;
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(u / A)p o fator de massividade da seo mista, em um por metro, dado por 2 d c bc d c bc (ver Figura
B.2);
o,t uma temperatura em graus Celsius dada na Tabela B.6;
o,t
C
kt
m C
30
60
550
680
9,65
9,55
90
120
805
900
6,15
4,65
B.3.2.2.3 Os valores da fora axial de plastificao de clculo e da rigidez efetiva das duas mesas do perfil de ao
em situao de incndio so dados por:
Nfi,p,Rd,f 2 bc t f fy,,f
EI fi,ef,f
B.3.2.3
E,f t f bc3
6
Alma do perfil de ao
B.3.2.3.1 Uma parte da alma do perfil de ao de altura h w,fi , a partir da face interna das duas mesas, deve ser
desprezada. Essa parte dada por (Figura B.2):
H
hw,fi 0,5 dc 2 t f 1 1 0,16 t
dc
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Tabela B.7 Valor de Ht para a determinao de hw,fi
TRRF
min
Ht
mm
30
60
90
120
350
770
1 100
1 250
H
f y,,w f y 1 - 0,16 t
dc
B.3.2.3.3 Os valores da fora axial de plastificao de clculo e da rigidez efetiva da alma do perfil de ao em
situao de incndio so dados por:
Nfi,p,Rd,w t w dc 2 tf 2 hw,fi fy,,w
EI fi,ef,w
B.3.2.4
E dc 2 t f 2 hw,fi t w3
12
B.3.2.4.1 Uma camada externa do concreto deve ser desprezada no clculo (Figura B.2), cuja espessura, bc,fi ,
dada pela Tabela B.8, na qual (u / A)p o fator de massividade da seo mista, dado em B.3.2.2.1.
Tabela B.8 Espessura bc,fi da camada externa do concreto a ser desprezada
TRRF
min
bc,fi
mm
30
60
4,0
15,0
0,5 u Ap 22,5
90
120
2 u Ap 24
B.3.2.4.2 A temperatura mdia no concreto c,t dada em funo do fator de massividade da seo, (u / A)p , e
do TRRF, por meio da Tabela B.9.
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Tabela B.9 Temperatura mdia no concreto c,t
TRRF
min
30
(u/A)p
m
-1
4
23
46
-
60
c,t
(u/A)p
-1
136
300
400
-
4
9
21
50
-
90
c,t
(u/A)p
214
300
400
600
-
4
6
13
33
54
-
-1
120
c,t
(u/A)p
256
300
400
600
800
-
4
5
9
23
38
41
43
-1
c,t
C
265
300
400
600
800
900
1 000
B.3.2.4.3 Para a temperatura c,t , a resistncia caracterstica compresso do concreto, f ck, , obtida conforme
a ABNT NBR 15200 e o mdulo de elasticidade do concreto, E c1, , conforme B.3.1.6.
B.3.2.4.4 Os valores da fora axial de plastificao de clculo e da rigidez efetiva do concreto em situao de
incndio so dados por:
Nfi,p,Rd,c 0,86 dc 2 tf 2 bc,fi bc t w 2 bc,fi As fck,
bc 2 bc,fi 3 t w3 I
12
onde As a seo transversal da armadura, 0,86 um fator de ajuste e I s o momento de inrcia das barras da
armadura em relao ao eixo de menor momento de inrcia da seo mista.
B.3.2.5
Armadura longitudinal
B.3.2.5.1 O fator de reduo k ys, da resistncia ao escoamento e o fator de reduo k Es, do mdulo de
elasticidade das barras da armadura so apresentados respectivamente nas Tabelas B.10 e B.11, em funo do
tempo requerido de resistncia ao fogo e da mdia geomtrica u sm das distncias dos eixos das barras at as
faces externas do concreto, determinada conforme B.3.2.5.2.
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Tabela B.10 Fator de reduo kys, para a resistncia ao escoamento das barras da armadura
usm
mm
TRRF
min
40
1
0,789
0,314
0,170
30
60
90
120
45
1
0,883
0,434
0,223
50
1
0,976
0,572
0,288
55
1
1
0,696
0,367
60
1
1
0,822
0,436
Tabela B.11 Fator de reduo kEs, para o mdulo de elasticidade das barras da armadura
usm
mm
TRRF
min
40
0,830
0,604
0,193
0,110
30
60
90
120
45
0,865
0,647
0,283
0,128
50
0,888
0,689
0,406
0,173
55
0,914
0,729
0,522
0,233
60
0,935
0,763
0,619
0,285
se (u 2 u1 ) for superior a 10 mm
usm u1 (u1 10)
onde
u1 a distncia, em milmetros, do eixo da barra da armadura face interna da mesa do perfil metlico;
u 2 a distncia, em milmetros, do eixo da barra da armadura superfcie externa do concreto.
B.3.2.5.3 Os valores da fora axial de plastificao de clculo e da rigidez efetiva das barras da armadura em
situao de incndio so dados por:
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EI fi,ef,s kEs, E s I s
onde
B.3.2.6.1 A fora axial de compresso resistente de clculo do pilar misto em situao de incndio, N fi,Rd , deve
ser determinada conforme B.3.1.1, mas tomando-se N fi,p,Rd dado em B.3.2.6.2 e com fi obtido com o valor de
0,fi dado em B.3.2.6.3.
B.3.2.6.3 O ndice de esbeltez reduzido em situao de incndio do pilar misto dado por:
0,
N fi,p,Rd
N fi,e
N fi,e
2 (E I) fi,ef
L2e,fi
onde Le,fi o comprimento de flambagem do pilar em situao de incndio, conforme 8.4.2.1.6, e EI fi,ef a
rigidez efetiva da seo transversal em situao de incndio, expressa por
(EI )fi,ef f , (EI )fi,ef ,f w, (EI )fi,ef ,w c, (EI )fi,ef ,c s, (EI )fi,ef,s
sendo i, o coeficiente de reduo que depende dos efeitos das tenses trmicas, conforme B.3.1.7.
B.3.2.7
Fora excntrica
B.3.2.7.1 Para um pilar submetido a uma fora axial com excentricidade , a fora axial de compresso resistente
de clculo N fi,Rd, do pilar misto dada por:
NRd,
Nfi,Rd, Nfi,Rd
NRd
onde N fi,Rd dado em B.3.2.6 e NRd e NRd, representam respectivamente a fora axial de compresso
resistente de clculo, sem excentricidade, e a fora axial resistente de clculo em caso de fora excntrica atuante
no dimensionamento temperatura ambiente, observando-se o disposto em B.3.2.7.2.
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B.3.2.7.2 O ponto de aplicao da fora excntrica deve estar dentro dos limites da seo transversal do pilar
misto.
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Anexo C
(normativo)
Dimensionamento de lajes mistas de ao e concreto
C.1 Aplicabilidade
Este Anexo trata do dimensionamento em situao de incndio por mtodo simplificado de lajes mistas de ao e
concreto, tambm chamadas de lajes de concreto com frma de ao incorporada, apoiadas na direo
perpendicular s nervuras e expostas ao incndio-padro.
Generalidades
Isolamento trmico
C.2.1.2.1 Para que seja atendido o critrio de isolamento trmico, a espessura efetiva da laje, hef , calculada de
acordo com C.2.1.2.2, deve ser maior ou igual ao valor dado na Tabela C.1, conforme o tempo requerido de
resistncia ao fogo (TRRF).
Tabela C.1 Espessura efetiva mnima da laje em funo do TRRF
TRRF
min
hef
mm
30
60
60
90
80
100
120
120
180
150
52/75
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hef h1
h2
2
1 2
3
1
h
, para 2 1,5 e h1 40 mm
h1
ou
2
hef h1 1 0,75 1
1 3
h
, para 2 1,5 e h1 40 mm
h1
hef
1
2
h1
h1
h2
h2
Frma de ao
Capacidade resistente
C.2.1.3.1 Generalidades
C.2.1.3.1.1 A capacidade resistente de lajes com frma de ao incorporada em situao de incndio pode ser
determinada por meio de anlise plstica global, considerando os valores dos momentos positivo e negativo
resistentes de clculo ( M fi,Rd e M fi,Rd , respectivamente, dados em C.2.1.3.2 e C.2.1.3.3) e os modos de colapso
possveis (ver C.2.1.3.1.2), que dependem da existncia ou no de armaduras positiva ou negativa no interior do
concreto acima da frma de ao.
C.2.1.3.1.2 A Tabela C.2 fornece para os diversos modos de colapso possveis, uma expresso que precisa ser
atendida para que a laje mista no falhe em situao de incndio. Nessa Tabela, considera-se que o vo da laje
(distncia entre duas vigas de apoio da laje) L e que atua uma carga uniformemente distribuda de clculo, q fi,d ,
em uma determinada largura de influncia.
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Tabela C.2 Modos de colapso e condio a ser atendida pelas lajes
Sistema esttico e modo de colapso
Condio necessria
M fi,Rd q fi,d
L2
8
ou
M fi,Rd
q fi,d 8
M fi,Rd
L2
ou
M fi,Rd
fi, Rd
q fi,d
Laje com
armaduras
negativas nos dois
apoios e armadura
positiva
Laje com
armaduras
negativas nos dois
apoios e sem
armadura positiva
L2
8
8 M
fi,Rd
3,6 M fi,Rd
L2
8
ou
M fi, Rd
M fi,Rd
fi, Rd
q fi,d
8 M fi,Rd M fi,Rd
L
M fi,Rd q fi,d
fi, Rd
M fi,Rd 0
L2
8
ou
M fi, Rd
q fi,d 8
M fi,Rd
L2
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C.2.1.3.2.2 A fora de compresso resistente proporcionada pelo concreto pode ser tomada temperatura
ambiente, conforme a ABNT NBR 6118, considerando a tenso igual a f ck .
C.2.1.3.2.3 A fora proporcionada pela armadura positiva igual ao produto de sua rea pela resistncia ao
escoamento do ao temperatura s . Essa temperatura pode ser obtida por meio da expresso seguinte, vlida
para qualquer posio no interior da nervura:
uf
s c 0 c1 3
h2
A
1
c2 z c3
c 4 c5
r
3
onde
1
u f1
uf2
uf3
A Lr a relao entre a rea da seo transversal de concreto dentro da nervura e a superfcie da nervura,
dado por
Lr
2
h2 1
2
2
2 2 h22 1
2 h2
arctan
1 2
u f1
u f2
u f2
u f3
u f3
Frma de ao
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Tabela C.3 Coeficientes c0 a c5 para determinao da temperatura na armadura
Tipo de
concreto
Densidade
normal
Baixa
densidade
TRRF
c0
c1
min
60
90
120
30
60
90
120
1 191
1 342
1 387
809
1 336
1 381
1 397
-250
-256
-238
-135
-242
-240
-230
c2
C.mm
-240
-235
-227
-243
-292
-269
-253
0,5
c3
c4
c5
C.mm
C/
C.mm
-5,01
-5,30
-4,79
-0,70
-6,11
-5,46
-4,44
1,04
1,39
1,68
0,48
1,63
2,24
2,47
-925
-1 267
-1 326
-315
-900
-918
-906
C.2.1.3.2.4 A resistncia ao escoamento da armadura na temperatura s pode ser calculada com os fatores de
reduo dados na ABNT NBR 15200.
C.2.1.3.2.5 A fora proporcionada pela frma de ao, caso se opte por considerar a resistncia da mesma no
dimensionamento, pode ser calculada com os fatores de reduo para a resistncia ao escoamento dos aos ky,
dados em 5.1.1.2.1. Dessa maneira, a temperatura de cada parte componente da frma, ou seja, mesa inferior,
alma e mesa superior pode ser obtida por:
i b0 b1
1
A
b2
b3 b4 2
3
Lr
onde
o fator de configurao ou fator de vista da mesa superior da frma, igual a
h22 3 1
2
2
h22 1
2
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Tabela C.4 Coeficientes b0 a b4 para determinao da temperatura nas partes da frma de ao
Tipo de
concreto
TRRF
min
60
Densidade
normal
90
120
30
60
Baixa
densidade
90
120
Partes da frma
de ao
b0
b1
b2
b3
b4
C.mm
C.mm
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
Mesa inferior
Alma
Mesa superior
951
661
340
1 018
816
618
1 063
925
770
800
483
331
955
761
607
1 019
906
789
1 062
989
903
-1 197
-833
-3 269
-839
-959
-2 786
-679
-949
-2 460
-1326
-286
-2 284
-622
-558
-2 261
-478
-654
-1 847
-399
-629
-1 561
-2,32
-2,96
-2,62
-1,55
-2,21
-1,79
-1,13
-1,82
-1,67
-2,65
-2,26
-1,54
-1,32
-1,67
-1,02
-0,91
-1,36
-0,99
-0,65
-1,07
-0,92
86,4
537,7
1 148,4
65,1
464,9
767,9
46,7
344,2
592,6
114,5
439,6
488,8
47,7
426,5
664,5
32,7
287,8
469,5
19,8
186,1
305,2
-150,7
-351,9
-679,8
-108,1
-340,2
-472,0
-82,8
-267,4
-379,0
-181,2
-244,0
-131,7
-81,1
-303,0
-410,0
-60,8
-230,3
-313,0
-43,7
-152,6
-197,2
onde
As a rea de todas as barras da armadura;
f ys a resistncia ao escoamento do ao das barras da armadura.
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C.2.1.3.3.3 O momento fletor negativo resistente de clculo pode ser obtido utilizando-se uma seo transversal
reduzida, na qual se despreza a parte da seo com temperatura superior temperatura-limite, calculada pela
expresso seguinte (a resistncia da parte restante pode ser tomada temperatura ambiente):
lim d0 d1 Ns d2
A
1
d3 d 4
Lr
3
TRRF
d0
d1
d2
d3
d4
min
C.N
C.mm
C.mm
60
90
120
30
60
90
120
867
1 055
1 144
524
1 030
1 159
1 213
-0,000 19
-0,000 22
-0,000 22
-0,000 16
-0,000 26
-0,000 25
-0,000 25
-8,75
-9,91
-9,71
-3,43
-10,95
-10,88
-10,09
-123
-154
-166
-80
-181
-208
-214
-1 378
-1 990
-2 155
-392
-1 834
-2 233
-2 320
Densidade
normal
Baixa
densidade
C.2.1.3.3.4 A isoterma para a temperatura-limite pode ser determinada com base em quatro pontos
caractersticos, conforme mostrado na Figura C.3, cujas coordenadas so dadas pelas expresses seguintes:
x1 0
y1
x2
1
1
z
1 3
2
cos 1
y 1
2
sen
y 2 y1
x3
1
b
2
sen
y 3 h2
x4
1 3
2
2
y 4 h2 b
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onde:
a2 4 a c
1
sen 1
2
a
com
1
a 1 sen
z
1
h2
8 1 1 a , para a 8
8 1 1 a , para a 8
Isoterma para = 2
IsotermaIsoterma
para =para
2 lim
IsotermaIsoterma
para
lim 1
para
Isoterma para1
2
lim
lim
Isoterma para = 2
Isoterma paralim
Isoterma para1
N s=Asf ck
N s=Asf ck
2
lim
3
1 42
yf
yf
M fi,Rd=N sy f
M fi,Rd=N sy f
f ck
f ckx
x
a) Distribuio da temperatura
b) Esquema para
isoterma especfica = lim
b)
Esquema
para
isoterma
especfica lim
a) Distribuio da temperatura na seo transversal
b) Esquema
para isoterma
especfica
lim
Figura C.3 Temperatura
na seo
transversal
da laje
2
N s=Asf ck
C.2.1.3.3.5 O brao de alavanca y f , para obteno
do momento fletor negativo resistente, M fi,Rd (ver Figura C.3-
2
M fi,Rd
=Nsy f a h2 , despreza-se o concreto dentro das
C.2.1.3.3.6 Caso y 1 , calculado em C.2.1.3.3.4,f ckseja igual ou
superior
nervuras. A laje deve ento ser calculada
x como se tivesse espessura uniforme igual espessura de concreto
acima da frma de ao, conforme C.2.1.3.3.7 a C.2.1.3.3.9.
b) Esquema para isoterma especfica lim
C.2.1.3.3.7 Alternativamente ao processo dado de C.2.1.3.3.1 a C.2.1.3.3.6, a laje pode ser calculada como de
espessura uniforme igual espessura equivalente calculada em C.2.1.2, conforme C.2.1.3.3.8 e C.2.1.3.3.9.
1
C.2.1.3.3.8 A variao da temperatura atravs da espessura da laje pode ser obtida com base na Tabela A.1 do
Anexo A, de acordo com o TRRF, sendo que, para concreto de baixa densidade, os valores dessa Tabela podem
ser multiplicados por um fator de correo igual a 0,90.
C.2.1.3.3.9 A resistncia do concreto em temperatura elevada pode ser calculada com os fatores de reduo
dados na ABNT NBR 15200.
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- colocao de forros suspensos que proporcionem revestimento trmico (nesse caso, deve-se comprovar que
os mesmos vo se manter ntegros durante a ocorrncia do incndio).
C.2.2.2 A espessura efetiva mnima necessria para se garantir o critrio de isolamento trmico de acordo com
C.2.1.2 pode ser reduzida de uma espessura equivalente em concreto do material de revestimento contra fogo,
desde que haja comprovao via anlise trmica conforme 10.2 ou comprovao via ensaios.
C.2.2.3 O critrio de resistncia ao carregamento considerado atendido se a temperatura da frma de ao no
ultrapassar 350C.
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Anexo D
(normativo)
Disposies construtivas para estruturas mistas de ao e concreto
D.1.2 A solda usada para ligao de uma parte de ao diretamente exposta ao fogo a uma outra parte protegida
deve ter a resistncia necessria para assegurar a transmisso dos esforos solicitantes de clculo em situao
de incndio.
D.1.3 Nas superfcies de concreto expostas diretamente ao fogo, para reduzir o perigo de lascamento (spalling),
o cobrimento da armadura ou do perfil de ao deve situar-se entre 20 mm e 50 mm. Na hiptese do cobrimento
exceder 50 mm, uma malha adicional de ao com barras de dimetro mnimo de 4 mm e espaamento mximo de
250 mm em ambas as direes deve ser colocada em volta de toda seo, com cobrimento entre 20 mm e 40 mm.
D.1.4 Nos casos em que o concreto que envolve o perfil de ao tem funo apenas de isolamento trmico, deve
ser colocada a malha de ao descrita em D.1.3.
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bc
d c 400 mm
d c > 400 mm
bc
a) Altura at 400 mm
a) altura at 400 mm
Figura D.1 Disposies construtivas para pilares mistos parcialmente revestidos com concreto
D.2.2 Nos pilares mistos preenchidos com concreto, devem ser obedecidas as seguintes disposies
construtivas (ver tambm D.2.3):
a) no deve ser colocado nenhum conector de cisalhamento adicional, com objetivo de resistir ao incndio, na
conexo entre o perfil de ao e o concreto do pilar, na altura delimitada pela ligao da viga;
b) a armadura longitudinal do concreto, caso exista, deve ser mantida em sua posio por meio de estribos e
espaadores;
c) o espaamento dos estribos ao longo do comprimento do pilar no pode exceder 15 vezes o menor dimetro
das barras da armadura longitudinal utilizada;
d) antes da concretagem, em cada andar do edifcio, devem ser executados furos com dimetro mnimo de 20
mm na parede do perfil tubular de ao, espaados entre si de no mximo 5 m, sendo obrigatoriamente um na
base e outro no topo do pilar.
D.2.3 Nos pilares mistos parcialmente revestidos com concreto e preenchidos com concreto, conectores de
cisalhamento no podem ser ligados diretamente a regies do perfil de ao sem revestimento contra fogo. No
entanto, consoles para apoio de vigas com conectores de cisalhamento internos, envolvidos por concreto, podem
ser usados (ver Figuras D.4 e D.5-a).
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D.3.1.3 As vigas mistas podem ser apoiadas em consoles ou ser parafusadas a chapas soldadas no perfil de ao
do pilar misto. No primeiro caso, os detalhes construtivos devem garantir que a viga no deslize sobre o console
durante a fase de resfriamento, de modo a desprender-se do apoio.
D.3.1.4 As ligaes projetadas de acordo com as Figuras D.3 a D.5 devem ter resistncia ao fogo compatvel com
os requerimentos dos componentes estruturais adjacentes. No entanto, admite-se o uso de consoles sem material
de revestimento contra fogo soldados no pilar misto, mesmo com vigas envolvidas por esse material.
D.3.1.5 Mesmo que a viga tenha sido projetada como simplesmente apoiada, um momento negativo pode ocorrer
nos apoios em decorrncia de um binrio formado pela continuidade da armadura da laje de concreto (que resulta
em uma fora de trao) e pela ligao do perfil de ao da viga ao pilar (que resulta em uma fora de
compresso). Esse momento negativo sempre ocorre em situao de incndio se a folga entre a extremidade da
viga e a face do pilar for menor que 10 mm ou, em vigas com vo superior a 5 m, situar-se entre 10 mm e 15 mm
(ver Figura D.2).
Barras contnuas
de armadura
Conectores
pino com cabea
folga
D.3.2 Ligaes entre vigas mistas e pilares mistos totalmente revestidos com concreto
Nas ligaes entre vigas mistas e pilares mistos totalmente revestidos com concreto, consoles ou chapas de
cisalhamento, de acordo com a Figura D.3, podem ser soldados diretamente mesa do perfil de ao do pilar misto
para apoiar a viga mista.
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Figura D.3 Exemplos de ligao entre viga e pilar misto totalmente revestido com concreto
D.3.3 Ligaes entre vigas mistas e pilares mistos parcialmente revestidos com concreto
D.3.3.1 Nas ligaes entre vigas mistas e pilares mistos parcialmente revestidos com concreto, se for usado
console sem material de revestimento contra fogo, conectores de cisalhamento pino com cabea adicionais devem
ser fixados nessa pea e penetrar no perfil de ao, em oposio aos consoles, uma vez que as soldas estaro
diretamente expostas ao fogo (Figura D.4). A fora cortante resistente de clculo dos conectores deve ser obtida
conforme A.3.1.1.2 (Anexo A), com a temperatura dessas peas igual temperatura mdia do console.
D.3.3.2 Os conectores de cisalhamento pino com cabea adicionais no so necessrios se o console sem
material de revestimento contra fogo (Figura D.4):
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Solda
superior
folga
80 mm
Figura D.4 Exemplos de ligao entre viga e pilar misto parcialmente revestido com concreto
D.3.4 Ligaes entre vigas mistas e pilares mistos preenchidos com concreto
D.3.4.1 As vigas mistas podem ser ligadas a pilares mistos preenchidos com concreto por meio de console ou
chapa de extremidade (Figura D.5).
D.3.4.2 Os esforos solicitantes devem ser transmitidos por meios adequados da viga para o ncleo de concreto
do pilar misto.
D.3.4.3 Se forem usados consoles sem material de revestimento contra fogo, a transferncia de fora cortante
deve ser assegurada por meio de conectores de cisalhamento adicionais (Figura D.5-a). A fora cortante
resistente de clculo dos conectores deve ser obtida conforme A.3.1.1.2 (Anexo A), com a temperatura dessas
peas igual temperatura mdia do console.
D.3.4.4 Se forem usadas chapas de extremidade paralelas s almas das vigas, essas chapas devem penetrar no
pilar e ser soldadas a ambas as paredes opostas do perfil de ao (Figura D.5-b).
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Consolescom
com conectores
conectores adicionais
a) a)
Consoles
adicionais
Chapas de
de extremidade
b)b)Chapas
extremidade
Figura D.5 Exemplos de ligao de viga a pilar mistos preenchido com concreto
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Anexo E
(normativo)
Propriedades trmicas do ao de perfis estruturais
E.1 Introduo
As variaes do alongamento, calor especfico e condutividade trmica dos aos de perfis estruturais com a
temperatura so dadas em E.2, E.3 e E.4, respectivamente. Deve-se, no entanto, observar o disposto em 5.1 para
aos estruturais com propriedades diferentes das apresentadas.
E.2 Alongamento
E.2.1 O alongamento do ao a a pode ser determinado da seguinte forma (Figura E.1):
E.2.2 De forma simplificada, a relao entre o alongamento do ao e a temperatura pode ser considerada
constante. Nesse caso, deve ser adotado o seguinte valor para o alongamento (Figura E.1):
a
14 10 6 ( a 20)
a
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13 002
738 a
17 820
a 731
E.3.2 De forma simplificada, o valor do calor especfico pode ser considerado independente da temperatura do
ao. Nesse caso, o seguinte valor deve ser assumido (Figura E.2):
c a 600 J / kg C
68/75
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E.4.2 De forma simplificada, o valor da condutividade trmica pode ser considerado independente da
temperatura do ao. Nesse caso, o seguinte valor pode ser tomado (Figura E.3):
a 45 W / m C
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Anexo F
(normativo)
Mtodo do tempo equivalente
onde
q fi,k o valor caracterstico da carga de incndio especfica, em megajoules por metro quadrado, fornecida
Ao se usar o Mtodo do Tempo Equivalente, devem ser observadas as limitaes apresentadas em F.6.
F.2 Fator W
F.2.1 O fator W , funo da rea de ventilao e da altura do compartimento, dado por (ver F.2.2):
0
,
3
6
0,62
H
90 0,4 v
Af
0,5
A
Av
h
112,5 110
Af Af
onde
NO TEM VALOR NORMATIVO
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H a altura do compartimento (distncia do piso ao teto), em metros;
Av a rea de ventilao vertical para o ambiente externo do compartimento, considerando-se que os
vidros das janelas se quebraro em incndio (ver F.2.2), em metros quadrados;
Ah a rea de ventilao horizontal, em metros quadrados;
Af a rea total do piso do compartimento (ver F.2.2), em metros quadrados.
F.2.2 Para que a expresso dada em F.2.1 seja vlida, a relao Av Af no pode ser inferior a 0,025. Caso o
valor da relao Av Af supere 0,30, essa relao deve ser tomada igual a 0,30.
F.3 Fator n
O fator n , funo das medidas de proteo ativa, dado por:
n n1 n2 n3
onde n1 , n2 e n3 so fatores parciais de ponderao das medidas de segurana contra incndio,
relacionados respectivamente existncia de chuveiros automticos, brigada contra incndio e deteco
automtica, fornecidos na Tabela F.1.
Tabela F.1 Fatores parciais de ponderao das medidas de segurana contra incndio
Existncia de chuveiros
automticos
Existncia de brigada
contra incndio
Existncia de deteco
automtica
n1
n2
n3
0,60
0,90
0,90
NOTA
F.4 Fator s
F.4.1 O fator s , funo da altura do piso mais elevado da edificao e da rea do compartimento, dado por
(ver F.4.2):
s 1
Af h 3
105
F.4.2 Devem ser adotados para limites inferior e superior de s os valores 1,0 e 3,0, respectivamente.
F.5 Fator r
O fator r , funo do risco de ativao do incndio, fornecido pela Tabela F.2.
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Tabela F.2 Valores de r
r
Risco de ativao
do incndio
0,85
Pequeno
1,00
Normal
1,20
1,50
Mdio
Alto
Exemplos de ocupao
Escola, galeria de arte, parque aqutico, igreja, museu.
Biblioteca, cinema, correio, consultrio mdico, escritrio,
farmcia, frigorfico, hotel, livraria, loja de departamentos,
hospital, laboratrio fotogrfico, indstria de papel, oficina
eltrica ou mecnica, residncia, restaurante, teatro,
depsitos em geral (inclusive de produtos farmacuticos,
bebidas alcolicas, acessrios de automveis ou similares) e
supermercados.
Montagem de automveis, hangar, indstria mecnica.
Laboratrio qumico, oficina de pintura de automveis.
F.6 Limitaes
Para uso do Mtodo do Tempo Equivalente, fornecido neste Anexo, as seguintes limitaes devem ser aplicadas:
a) o tempo teq no pode ser tomado inferior a 15 minutos. Esse tempo tambm no pode ser tomado inferior ao
tempo determinado pelo Anexo A da ABNT NBR 14432:2000 reduzido de 30 minutos;
2
73/75