Teste - Fábula Da Raposa

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS INFANTE D.

HENRIQUE

TESTE DE AVALIAO DE PORTUGUS 5 ANO | out 20

Aluno/a ___________________________________________ N _____ Turma ____


Apreciao

A Professora
_____________________

Tomei conhecimento
____________________
(O Encarregado de Educao

GRUPO I
L o texto seguinte e consulta as notas de vocabulrio, se necessrio.

A manha da raposa
Uma jovem biloga italiana aterrou no nordeste algarvio para
estudar a vida das raposas. No fazia a mnima ideia das
dificuldades que iria encontrar, mas trazia uma mala cheia de
curiosidades e uma enorme vontade de descobrir a vida das
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pessoas e dos animais que vivem para l dos montes. Chegada


ao terreno, foi ver como que se aplica a lei da selva, ditada pelo
homem, e descobriu estrias do tempo em que se ofereciam ovos
de galinha, em homenagem raposa caada na esparrela1.
Esta biloga confessa ter-se deixado apaixonar pelo olhar brilhante de uma raposa, num flash, que

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despertou um amor primeira vista. A partir desse encontro, ocorrido na serra do Caldeiro, nunca mais
parou de tentar descobrir as manhas do animal que passou a adorar. Porm, o seu trabalho tem
esbarrado em algumas dificuldades: No fcil convencer as pessoas de que no devem caar estes
mamferos, que so importantes para manter o equilbrio do ecossistema 2. que, explica, desde
pequenos, os midos ouvem contar histrias da raposa, como se fosse um inimigo e uma ameaa

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capoeira. Assim, quando chega a altura de fazerem uma das suas, no perdem a oportunidade de
impor a lei da selva sua maneira. Contribuir para a mudana dessas mentalidades foi a tarefa a que
meteu mos, elaborando um estudo que dever estar concludo no prximo ms de setembro. O
contacto com esta realidade foi proporcionado atravs do Servio Voluntrio Europeu (SVE), onde se
inscreveu logo que terminou a licenciatura em Biologia. A Associao Alcance, sediada em Alcoutim,

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interessou-se pelo seu currculo e, assim, veio parar a um lugar onde no chega a brisa marinha, de
que tanto gosta. Mas, em contrapartida, ganhou o gosto pelos odores3 da serra.
www.publico.pt (texto adaptado)
Vocabulrio
1
Armadilha, engano.
2
Conjunto das relaes de interdependncia que os seres vivos estabelecem entre si e tambm com o meio ambiente em que
habitam.
3
Cheiros, aromas.

Responde s questes que te so apresentadas.


1. Para cada item, de 1.1 a 1.4, seleciona a opo correta com uma X.
1.1 Quando chegou ao nordeste algarvio, a biloga

a) vinha consciente do que ia encontrar.

b) no tinha curiosidade sobre o que ia encontrar

c) no sabia as dificuldades que iria encontrar.

d) s tinha um nico interesse: as pessoas.

1.2. Ao entrar neste desafio, a biloga tinha um objetivo:

a) estudar a vida das raposas.

b) viver junto da natureza para l dos montes

c) conhecer a serra do Caldeiro.

d) tirar muitas fotografias s raposas.

1.3. O trabalho desta biloga passou por dificuldades

a) criadas pelos prprios animais.

b) criadas pelas pessoas que caam raposas

c) criadas pela localizao geogrfica.

d) criadas pela falta de material.

1.4 A proteo das raposas importante para

a) fazer estudos como o desta biloga.


b) impor a lei da selva.
c) manter o equilbrio dos ecossistemas.
d) contar histrias sobre elas.
2. A vinda desta biloga para o Algarve e a realizao deste estudo foram possveis
devido ao apoio de duas instituies. Indica-as.
a) ______________________________________________________________________
b) ______________________________________________________________________
3. Completa a frase, de acordo com o sentido do texto.
Na regio do Algarve onde se instalou, a biloga sente a falta a) _______________________________, de
que tanto gosta, mas aprendeu a gostar b) _______________________________________.

GRUPO II
L a seguinte fbula de Esopo, com muita ateno.

O co, o galo e a raposa

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O co e o galo tornaram-se muito amigos e


concordaram em viajar juntos. Estavam bastante longe
de casa, por isso quando encontraram uma rvore alta
com uma toca no tronco, decidiram parar para
descansar durante a noite. O galo voou at aos ramos
da rvore e o co enroscou-se na toca e ambos
passaram uma noite muito tranquila.
Mal raiou o dia na manh seguinte, o galo acordou e,
como sempre, cantou bem alto para anunciar o novo
dia. A raposa ia a passar e pensou logo em comer o
galo ao pequeno-almoo, por isso aproximou-se da
rvore e gritou para o galo:
Gostaria muito de conhecer o dono desta voz to
esplndida. Desce da rvore, por favor.
O galo respondeu docemente:
Mas claro, querida Raposa. Se acordares o porteiro que est a dormir a em
baixo, ele deixar-te- entrar com certeza.
Assim, a raposa descuidada deu a volta at chegar ao buraco no fundo da
rvore e, espreitando para dentro da abertura escura, disse com arrogncia:
porteiro! Abre imediatamente a porta, pois desejo conhecer o Galo com a voz
gloriosa!
Mas claro que o co esperto sabia exatamente o que a raposa estava a tramar
e saltou de l de dentro; e foi esse o fim da raposa!
Quando estiveres em perigo, lembra-te que os teus verdadeiros amigos te
podem ajudar muito.
Esopo, As fbulas de Esopo (recontadas por Fiona Waters),
Porto, Civilizao Editora, 2011, p. 120

1. Classifica o narrador desta fbula, quanto sua presena. Justifica a tua resposta.
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________________________________________________________________________________________
____________________________________
2. Localiza a ao da narrativa no espao e no tempo.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
____________________________________
3. Identifica as personagens do texto.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
____________________________________

4. Caracteriza a raposa tendo em conta as suas atitudes.


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________________________________________________________________________________________
____________________________________

5.Transcreve os adjetivos utilizados pela raposa para descrever a voz do galo.


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6. Diz quais eram os objetivos da raposa.
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________________________________________________________________________________________
____________________________________
6.1. Qual foi a estratgia utilizada pela raposa para atingir os seus objetivos?
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
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7. A raposa conseguiu aquilo que pretendia? Justifica a tua resposta.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
____________________________________

8. Numera as frases seguintes, de 1 a 8, de acordo com a ordem pela qual as


informaes aparecem no texto.

A. O galo cantou quando o Sol iluminou a manh.


B. O galo sugeriu que a raposa acordasse o co.
C. Uma raposa decidiu comer o galo ao pequeno-almoo.
D. O co atacou a raposa.
E. Um galo e um co resolveram dormir numa rvore.
F. A raposa elogiou o canto do galo.
G. A raposa ordenou ao co que abrisse a porta.
H. Os dois amigos instalaram-se na rvore para dormir.

9. Explica, por palavras tuas, a lio de moral que est contida no ltimo pargrafo do
texto.
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10. Identifica o recurso expressivo presente na seguinte passagem: O galo
respondeu docemente (linha 15).
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11. Refere duas caractersticas da fbula presentes neste texto.
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GRUPO III
1. Sublinha todos os nomes comuns da frase seguinte.
Mal raiou o Sol na manh seguinte, o galo acordou e, como sempre, cantou
bem alto para anunciar o novo dia. (linhas 8 e 9)
2. Regista o plural dos nomes indicados.

Singul
ar

co

animal

voz

raposa

rvore

dono

Plural
3. Preenche o quadro com os graus dos nomes.
Grau diminutivo

Grau normal

Grau aumentativo
canzarro

Casinha
rapaz
4. Completa o quadro com palavras da mesma famlia das que te so dadas.
Nomes

Adjetivos
viajante

Verbos
adoar

orgulhoso
descuido
5. Agrupa os nomes, de acordo com a subclasse a que pertencem.
Rui
pomar
a)
dono
________________________________________________________________
rvore
dia
b)
Sol
Comuns_________________________________________________________________

Prprios

c)

Comuns

coletivos

______________________________________________________

6. Sublinha os adjetivos qualificativos e circunda os adjetivos numerais presentes na


frase seguinte.
O co e o galo eram empreendedores e inteligentes e enganaram-na pela
primeira vez.
6.1. Reescreve a frase no feminino.
________________________________________________________________________________________
__________________

7. Assinala o grau dos adjetivos presentes nas frases seguintes.


7.1. O galo tinha a mais bonita voz do coro.

a) Comparativo de superioridade
b) Superlativo relativo de superioridade
7.2. O co tambm tem uma voz agradvel.

a) Normal
b) Comparativo de igualdade
7.3. O galo diz que a raposa tem uma voz muito aguda.

a) Superlativo relativo de superioridade


b) Superlativo absoluto analtico
7.4. A raposa falava num tom de voz baixssimo.

a) Superlativo relativo de inferioridade


b) Superlativo absoluto sinttico

GRUPO IV
Mas claro que o co esperto sabia exatamente o que a raposa estava
a tramar e saltou de l de dentro; e foi esse o fim da raposa!
Rel o final da fbula O co, o galo e a raposa e imagina que o galo e o co
prosseguiram viagem. Conta as aventuras que viveram.
O teu texto deve:
- Ter um ttulo adequado;
- Ser correto, estar bem estruturado e bem pontuado;
- Ter o mnimo de 120 e o mximo de 180 palavras.

Redige o teu texto no verso da pgina 1

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