Coesão Textual
Coesão Textual
Coesão Textual
Coeso refere-se as articulaes gramaticais entre palavras de uma mesma orao, com o
objetivo de levar clareza e levar o sentido buscado pelo escritor. A coeso busca a
harmonia entre estes termos e percebida quando existe continuidade dos fatos expostos.
Segundo Halliday e Hasan existe cinco tipos de articuladores coesivos, que so:
Referncia (Endofrica e Exofrica) , Substituio, elipse, conjuno e lxico.
Ex.: A gente era pequena naquele tempo. E aquele era um tempo em que ainda se
apregoava nas ruas.
Exemplo de anfora:
Exemplo de catfora:
3. Elipse
Ex.: 01- O diretor foi o primeiro a chegar sala. Abriu as janelas e comeou a arrumar tudo
para a assembleia com os acionistas.
O termo O diretor foi omitido na segunda orao, antes do verbo abriu e do verbo
comeou.
4. Conjuno
-Locues conjuntivas
Ex.: desde que, uma vez que, j que, por mais que, medida que, proporo que, visto
que, ainda que, entre outras.
-Preposies
Ex: A, ante, perante, aps, at, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob,
sobre, trs, atrs de, dentro de, para com.
-Itens continuativos
Ex: Ento, da.
-Coordenativas
Ex:
5. Lxico
um tipo de coeso obtida pela reiterao de itens lexicais idnticos ou que possuem o
mesmo referente. Inclui-se a, tambm, o uso de nomes genricos cuja funo coesiva
est no limite entre coeses lexical e gramatical ,nomes estes que esto a meio caminho
do item lexical ,membro de um conjunto abeto e do item gramatical ,membro de um
conjunto fechado.
Outro fator de coeso lexical a colocao, resultante da associao de itens lexicais que
regularmente concorrem. Virtualmente no h colocaes impossveis, mas algumas so
melhores do que outras, tendendo para o padro que, quando fortes, constituem os
clichs.
1.1
Por substituio
Exemplos:
Faz: pro-forma verbal (sempre acompanhada de uma forma pro nominal: o, o mesmo, isto
etc.)
L: pro-forma adverbial
1.2
Por Reiterao
1.2.1
Ex.: O fogo acabou com tudo. A casa estava destruda. Da casa no sobrara nada.
1.2.2
Sinnimo
Para Fvero, definir a Reiterao por Sinnimo muito difcil, pois no existe um sinnimo
verdadeiro, j que todas as palavras de uma lngua tem significado prprio, por mais
semelhantes que sejam.
feita quando se utiliza um sinnimo para referir-se a um termo dito anteriormente.
1.2.3
Hipernimos e hipnimos
Hipernimo ocorre quando a primeira palavra mantm uma relao de maior totalidade
com o segundo termo.
Hipnimo ocorre quando a segunda palavra utilizada mantm uma relao de maior
totalidade com o primeiro termo.
*Neste segundo exemplo, nota-se que aves engloba o termo corvos, por isso tem-se
hipnimo.
1.2.4
Este caso de reiterao ocorre quando um novo termo retoma uma palavra j utilizada,
para isto necessrio conhecimento de mundo por parte do leitor, j que o termo
substituinte uma forma de aposto da primeira palavra usada.
Ex.: O cantor Sting tem lutado pela preservao da Amaznia. O ex- lder da banda Police
chegou ontem ao Brasil. O vocalista chegou com o cacique Raoni, com quem escreveu um
livro.
*Neste caso, a expresso utilizada ex- lder da banda Police retoma um termo j
utilizado, cantor Sting, assim apresenta ao leitor novas informaes sempre que se utiliza
este tipo de reiterao.
Os nomes genricos so expresses bastante comuns cultura de onde o texto foi escrito
e por isso podem ser usadas sem medo do no entendimento do texto pelo leitor. So
algumas delas: coisa, negcio, lugar, gente, dentre outras.
Ex.: At que o mar, quebrando um mundo, anunciou de longe que trazia nas
suas ondas coisa nova, desconhecida, forma disforme que flutuava, e todos
vieram praia, na espera... E ali ficaram, at que o mar, sem se apressar, trouxe a coisa; e
depositou na areia surpresa triste, um homem morto.
*A expresso coisa utilizada, neste exemplo, para designar algo que s apresentado
no final da frase, um homem morto.
2. Recorrencial
2.1Por paralelismo
Ex.: Seria porventura o homem mais justo do que Deus? Seria porventura o homem mais
puro do que o seu Criador? J 4:17
2.2Por Parfrase
Ex.: A mente de Deus como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no
mundo todo. (Amrico Barbosa, na Folha de So Paulo)
Reecrito : No mundo todo, qualquer um pode acessar a mente de Deus e a internet.
(PARFRASE)
3. Sequencial
Os mecanismos de coeso sequencial so os que tem por funo ,da mesma forma que
os de recorrncia ,fazer progredir o texto, fazer caminhar o fluxo informacional. Diferem
dos de recorrncia, por no haver neles retomada de itens, sentenas ou estruturas.
Ex:
-Vim,vi,venci
e no
-Venci,vi,vim.
Ex:
-Primeiro vi a moto, depois o nibus.
-Os captulos anteriores tratam de eletrosttica, agora falaremos da eletrodinmica,
deixando os problemas do eletromagnetismo para os prximos.
Ex.:
No deixe de vir amanh
Ex:
-Ordeno que deixem a casa em ordem.
Os operadores do tipo lgico tem por funo o tipo de relao lgica que o escritor
estabelece entre duas proposies.
3.2.1 Disjuno
Combina proposies por meio do conector ou, significando um ou outros. Essa relao s
verdadeira se uma das proposies ou ambas forem verdadeiras.
Exemplos:
-Quer sorvete ou chocolate?
-quero os dois.
-H vagas para moas e /ou rapazes.
3.2.2 Condicionalidade
3.2.3 Causalidade
3.2.4 Mediao
3.2.5 Complementao
Expressa-se por duas proposies ,uma das quais complementa o sentido de um termo da
outra.
3.2.6 Restrio
Expressa-se por duas proposies em que uma restringe ,limita a extenso de um termo
da outra.
Regncia Incorreta:
Ex.: Nenhum dos encarregados est apto com assumir o cargo de gerente.
Concordncia Incorreta:
Ex.: Ela chegou com o rosto e mos feridas. Correto : Ela chegou com o rosto e as
mos feridos.
Frases inacabadas:
Anacolutos:
Ex.: O relgio da parede eu estou acostumado com ele, mas voc precisa mais de relgio
Referncias
publicado.);
Arquivo virtual sobre o livro Cohesion in English de Halliday, M. A. K., and Ruqaiya
07/09/2013;
2009.(Princpios) 13. 35 p.