Amido e Dextrana
Amido e Dextrana
Amido e Dextrana
SO CARLOS - SP
2014
SO CARLOS - SP
2014
M559ic
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por ter me permitido adquirir conhecimento e
contribuir no desenvolvimento da cincia.
Aos professores doutores Marco Giulietti e Andr Bernardo pela orientao,
ateno e dedicao, que tornaram possvel a realizao deste trabalho de doutorado.
Aos constituintes da banca examinadora, por terem aceitado o convite e
disponibilizarem seu conhecimento na anlise do trabalho.
Ao meu amigo, colega de trabalho e Qumico Industrial Nilton de Oliveira pela
ajuda na elaborao e na execuo dos experimentos, pelas discusses tcnicas e
principalmente pelo incentivo no desenvolvimento do trabalho.
Aos colegas de trabalho do setor de Produo de Acar do CTC: Professor e
Engenheiro Qumico Alberto Shintaku, Engenheira Qumica Cintia Esperancine e Engenheira
de Alimentos Ana Karina Brambilla Costa pelas discusses tcnicas, levantamentos
bibliogrficos e de dados do processo atual de produo de acar, que foram essenciais na
elaborao dessa tese de doutorado.
Ao meu amigo, tcnico em eletro-eletrnica e colega de trabalho do CTC, Srgio
Ricardo Chieranda, pela grande ajuda no desenvolvimento das rotinas de controle dos
sistemas de cristalizao dos experimentos.
A minha amiga, colega de trabalho do CTC, engenheira qumica Liliane Pires
Andrade pela ajuda na aplicao do planejamento experimental.
equipe tcnica do laboratrio de anlises fsico-qumicas do CTC, pela
disposio e atendimento s necessidades do projeto de doutorado.
bibliotecria Mariana Marquiori, pela ajuda na obteno dos artigos e livros
utilizados na elaborao da tese de doutorado.
Ao tcnico de laboratrio do Departamento de Engenharia Qumica da UFSCAR,
Marcos Oishi, pela ajuda nas anlises de microscopia ptica.
A todos os professores da PPGEQ-UFSCar que contriburam com incentivos e
orientaes.
Ao Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) pela oportunidade oferecida.
RESUMO
Introduzida no perodo colonial no Brasil, a cana-de-acar hoje uma das
principais culturas da economia do pas, gerando mais de 2 bilhes de dlares por ano na
balana comercial brasileira. Apesar dos benefcios da expanso do setor sucroalcooleiro a
cada ano, os impactos ambientais causados pelas queimadas da palha de cana-de-acar,
levaram o Governo Estadual Paulista a criar em 2007, o Protocolo de Cooperao
Agroambiental, que visa a eliminao total da queima de cana at 2017.
No entanto, quando a cana-de-acar deixar de ser queimada, alguns
componentes da planta que ficavam no campo com a queima passaro a entrar no processo
em maiores quantidades, e os efeitos dessa futura realidade na qualidade do acar ainda no
foram estudados. Nesse trabalho de doutorado, foram escolhidos dois componentes de
grande impacto nas especificaes ou qualidade do acar: o amido e a dextrana, os quais
foram estudados na operao unitria de cristalizao (por resfriamento controlado e por
evaporao a vcuo), para que o impacto no produto final (acar) fosse avaliado.
O presente trabalho utilizou um delineamento composto rotacional, com 2
nveis (309 e 1062 ppm), dois fatores (dextrana e amido), 3 pontos centrais (1 ponto central
em triplicata) e 4 axiais, totalizando 11 experimentos por tipo de cristalizao. Os
experimentos foram realizados com solues de acar Tipo 2, contaminadas com amido e
dextrana, em um cristalizador agitado e encamisado (8 litros), em laboratrio. Realizadas as
cristalizaes, as massas foram centrifugadas, e os acares separados dos mis, e
encaminhados para as anlises fsico-qumicas, granulomtricas e de microscopia ptica.
Em relao s anlises fsico-qumicas do acar, as contaminaes de dextrana
e amido interferiram diretamente nas respostas: amido, dextrana, cor, floco alcolico e
turbidez, nas duas tcnicas de cristalizao, no entanto, o resfriamento controlado, nas
mesmas condies de contaminao (0 a 2000 ppm), apresentou acares com os menores
ndices, o que manteve o produto nas especificaes do mercado.
Os resultados das anlises granulomtricas demonstraram curvas de
frequncia com acmulo de cristais menores na abertura de 0,5 mm, conforme o aumento de
dextrana nos testes. E as anlises de microscopia ptica identificaram a existncia de uma
relao entre a quantidade de contaminantes, e o aparecimento dos cristais aglomerados,
alm de no serem observados cristais tipo agulha.
Palavras chaves: Acar, cristalizao por evaporao a vcuo, cristalizao por resfriamento
controlado, cozimento, contaminaes, dextrana, amido, cana crua.
ABSTRACT
Introduced during the colonial period in Brazil, nowadays sugar cane is one of
the main crops of the country's economy, generating more than 2 billion dollars per year in
the Brazilian trade balance. Despite the benefits of expanding the sugarcane sector every year,
the environmental impacts caused by burning straw cane sugar made the State of So Paulo
Government create the Protocol of Agro-Environmental Cooperation in 2007, which aims the
total elimination of cane burning by 2017.
However, when the sugar cane stops being burned, some components of the
plant, which remained in the field due to the burning, will start being in larger quantities in
the process, and the effects of this future reality in sugar quality have not been studied In this
doctoral thesis, the two components of great impact on the specifications or quality of the
sugar were chosen: starch and dextran which were studied in the crystallization unit operation
(by controlled cooling and vacuum evaporation), so that the impact on the final product
(sugar) were evaluated.
This current study used a reponse surface methodology, with 2 levels (309 and
1062 ppm), two factors (dextran and starch), 3 center points (one central point in triplicate)
and 4 axial points, totaling 11 trials per type of crystallization. The experiments were
conducted with sugar Type 2 solutions contaminated with starch and dextran, in an agitated
and jacketed crystallizer (8 liters) in the laboratory. When the crystallization was performed,
the matters were centrifuged, the sugars were separated from the honeys, and forwarded to
the physico-chemical, textural and optical microscopy analyzes.
In relation to the physicochemical analyzes of sugar, starch and dextran
contamination interfered directly in the responses: starch, dextran, color, turbidity and
alcoholic floc in both crystallization techniques, however, the controlled cooling under the
same conditions of contamination (0-2000 ppm), presented sugars to lower rates, which kept
the product according to the market specifications.
The results of grain size analysis showed frequency curves with accumulation
of smaller crystals at the opening of 0.5 mm, according to the increase of dextran in the tests.
And the optical microscopy analysis identified the existence of a relationship between the
amount of contaminants, and the appearance of agglomerated crystals, besides "needle-like"
crystals were not observed.
LISTA DE ILUSTRAES
CAPTULO 1
Figura 1. 1 - Foto do Centro de Tecnologia Canavieira em Piracicaba e da entrada da UFSCar
em So Carlos. .................................................................................................. 3
CAPTULO 2
Figura 2. 1 - Engenho de acar (HISTRIA BRASILEIRA, 2013). .............................................. 5
Figura 2. 2 - Foto ilustrativa das primeiras Usinas de acar. .................................................. 6
Figura 2. 3 - Engenho central de Piracicaba, localizado s margens do Rio Piracicaba, tombado
como patrimnio histrico e cultural em 11 de agosto de 1989, pelo CODEPAC.
......................................................................................................................... 7
Figura 2. 4 - Manchetes de jornais na poca do Prolcool. ..................................................... 9
Figura 2. 5 - rea cultivada com cana-de-acar (UNICA, 2014). .......................................... 10
Figura 2. 6 - Composio qumica da cana-de-acar (Santos & Borm, 2013). .................... 11
Figura 2. 7 - Cortadora COPERSUCAR em Teste de Campo (NEVES, 2003). ........................... 13
Figura 2. 8 - Colheita mecanizada e manual de cana-de-acar na regio Centro/Sul no Brasil
na safra 10/11 (Paes, 2011). ............................................................................ 15
Figura 2. 9 - Evoluo da colheita de cana-de-acar crua na regio Centro/Sul no Brasil na
safra 10/11 (Paes, 2011). ................................................................................ 15
Figura 2. 10 - Layout fabril de produo de acar, etanol e energia (PECEGE, 2011). .......... 17
Figura 2. 11 - Etapas de produo de acar cristal branco. ................................................. 18
Figura 2. 12 - Transporte rodovirio de cana-de-acar: (A) Transporte de cana inteira e (B)
Transporte de cana picada e descarregamento da Usina. ................................ 18
Figura 2. 13 - Sistema de extrao de caldo de cana: (A) Moenda e (B) Difusor. ................... 19
Figura 2. 14 - Fluxograma de extrao de caldo nos ternos da moenda (DEDINI, 2011). ....... 20
Figura 2. 15 - Fluxograma de extrao de caldo no difusor (DEDINI, 2011). .......................... 20
Figura 2. 16 - Etapas do tratamento do caldo para produo de acar cristal branco (MERHEB,
2011)............................................................................................................... 21
Figura 2. 17 - Sistema de pr-evaporadores e evaporadores. ............................................... 22
Figura 2. 18 - Sistema de cozimento de 3 massas (MERHEB, 2011). ...................................... 23
Figura 2. 19 - Sistema de cristalizao por evaporao a vcuo: (A) Cozedores e (B)
Cristalizadores horizontais. ............................................................................. 24
Figura 2. 20 - Centrfugas descontnuas. ............................................................................... 25
Figura 2. 21 - Centrfugas contnuas (PAULINO, 2003). ......................................................... 25
Figura 2. 22 - Secador rotativo convencional (PAULINO, 2003). ............................................ 26
Figura 2. 23 - Secador rotativo com resfriador adiabtico (PAULINO, 2003). ........................ 26
Figura 2. 24 - Secador rotativo com exaustor central e chiller (PAULINO, 2003). .................. 26
Figura 2. 25 - Ensaque de bags e armazenamento a granel (PAULINO, 2003). ...................... 27
Figura 2. 26 - Comportamento da dextrana no processo de produo de acar. Legenda: 1
(caldo do 1 terno); 2 (caldo do 2 terno); Primrio (tanque de caldo do 1
terno); Misto (caldo misto); Sulfitafo (caldo sulfitado); Caleado (caldo caleado);
Filtrado (caldo filtrado); Clarificado (Caldo clarificado); Pre-evap (caldo prevaporado); Xarope B (Xarope bruto); Xarope F (xarope filtrado); Mel rico A (mel
A); Mel B; Mel final (mel da caixa de mel para a destilaria) e Acar C (acar
cristal) (MERHEB et al, 2011). .......................................................................... 29
Figura 2. 27 - Comportamento do amido no processo de produo de acar. Legenda: 1
(caldo do 1 terno); 2 (caldo do 2 terno); Primrio (tanque de caldo do 1
terno); Misto (caldo misto); Sulfitafo (caldo sulfitado); Caleado (caldo caleado);
Filtrado (caldo filtrado); Clarificado (Caldo clarificado); Pre-evap (caldo prevaporado); Xarope B (xarope bruto); Xarope F (xarope filtrado); Mel rico A (mel
A); Mel B; Mel final (mel da caixa de mel para a destilaria) e Acar C (acar
cristal) (MERHEB et al, 2011). .......................................................................... 32
Figura 2. 28 - Estrutura qumica da dextrana (ABDEL-RAHMAN et al, 2008) ......................... 34
Figura 2. 29 - Conformao espacial da amilose e estrutura qumica da amilopectina (SOUZA
& NEVES, 2014). .............................................................................................. 35
Figura 2. 30 - Grnulos de amido de cana-de-acar (a), amido de batata (b), amido de
mandioca (c) e amido de milho (d) (aumento 1000x) (FIGUEIRA, 2009). .......... 37
Figura 2. 31 - Representao esquemtica da molcula de sacarose (POEL et al, 1998). ...... 38
Figura 2. 32 - Solubilidade da sacarose calculada pelas equaes de Vavrinecz (1962), Charles
(1960), Benrath (1942) e Bubnk et al (1995). Fonte: Merheb (2009)............... 43
Figura 2. 33 - Curva de solubilidade da sacarose pura em gua. ........................................... 46
Figura 2. 34 - Diagrama da energia livre para a nucleao tridimensional............................. 48
Figura 2. 35 - Estrutura de superfcie de crescimento do cristal (MYERSON, 2002 apud
MERHEB, 2009). .............................................................................................. 54
Figura 2. 36 - Velocidade de crescimento da face em funo da supersaturao relativa pela
teoria de BCF (MANTELATTO, 2005). ............................................................... 55
Figura 2. 37 - Representao esquemtica dos perfis de concentrao durante o crescimento
do cristal (MYERSON, 2002). ........................................................................... 56
Figura 2. 38 - Desenho esquemtico da aplicao do modelo PBCs ao crescimento de cristais
de sacarose (POEL et al., 1998 apud MERHEB, 2009). ...................................... 62
Figura 2. 39 - Esboo das diferentes faces de crescimento: K, F e S, baseado no modelo de
crescimento de cristais PBCs (POEL et al., 1998). .......................................... 62
CAPTULO 3
Figura 3. 1 - Cristalizador Marconi MA 502 (adaptado) utilizado nos ensaios de cristalizao
por resfriamento e por cozimento................................................................. 106
Figura 3. 2 - Esquema do Sistema de cristalizao por resfriamento/cozimento. ................ 106
Figura 3. 3 - Componentes internos do cristalizador: (A) serpentina eltrica, (B) agitador naval
e (C) sensor do instrumento de medio de temperatura PT-100; e (D)
controlador da serpentina eltrica. ............................................................... 107
Figura 3. 4 - Balanas utilizadas nos ensaios de cristalizao por resfriamento e por cozimento.
(A) Balana Toledo para medida da massa interna do cristalizador e (B) Balana
Digimed para medida da massa de condensado. ........................................... 107
Figura 3. 5 - Centrfuga de laboratrio tipo cesto, marca Metalrgica Sueg Ltda: (A) controlador
da centrfuga, (B) centrfuga e (C) cesto......................................................... 108
Figura 3. 6 - Sistema de cristalizao por resfriamento. ...................................................... 109
Figura 3. 7 - Sistema de cristalizao por evaporao a vcuo. ........................................... 109
Figura 3. 8 - Controle da cristalizao por resfriamento realizado no ensaio 1. ................... 114
Figura 3. 9 - Etapas dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo. .......................... 115
Figura 3. 10 - Nveis de resduo insolvel COPERSUCAR/UNIO. ...................................... 122
Figura 3. 11 - Equipamento utilizado no peneiramento das amostras de acar (Produtest).
..................................................................................................................... 125
Figura 3. 12 - Mesa iluminadora modelo "Galai Macro Viewer" acoplada a uma cmera de
video CCD...................................................................................................... 126
Figura 3. 13 - Calibraes utilizadas nas anlises de microscopia ptica, (a) Calibrao de C1P14
a R6P35 e (b) Calibrao de R7P14 a R11P35................................................. 126
CAPTULO 4
Figura 4. 1 - Amido inserido nos ensaios e presente nos acares obtidos nas cristalizaes por
resfriamento e por evaporao a vcuo. ....................................................... 133
Figura 4. 2 - Diagrama de Pareto Amido Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento;
(b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do
planejamento. ............................................................................................... 134
Figura 4. 3 - Diagrama de Pareto Amido Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento;
(b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real............ 134
Figura 4. 4 - Superfcie e curva de contorno da resposta Amido Residual, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz do planejamento............................................... 139
Figura 4. 5 - Superfcie e curva de contorno da resposta Amido Residual, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz real. .................................................................. 140
Figura 4. 6 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e
matriz real), para a resposta amido residual, (a) cristalizao por resfriamento e
(b) cristalizao por evaporao a vcuo. ...................................................... 141
Figura 4. 7 - Dextrana inserida nos ensaios e presente nos acares obtidos nas cristalizaes
por resfriamento e por evaporao a vcuo. ................................................. 142
Figura 4. 8 - Diagrama de Pareto Dextrana Residual com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
do planejamento. .......................................................................................... 143
Figura 4. 9 - Diagrama de Pareto Dextrana Residual com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
real. .............................................................................................................. 144
Figura 4. 10 - Superfcie e curva de contorno da resposta Dextrana Residual, com =0,1 (a) e
(b) cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz do planejamento. ............................................. 147
Figura 4. 11 - Superfcie e curva de contorno da resposta Dextrana Residual, com =0,1 (a) e
(b) cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz real. .................................................................. 148
Figura 4. 12 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e
matriz real), para a resposta dextrana residual, (a) cristalizao por resfriamento
e (b) cristalizao por evaporao a vcuo. ................................................... 149
Figura 4. 13 - Cinzas condutimtricas nas solues iniciais de acar e nos acares obtidos
nas cristalizaes por resfriamento e por evaporao a vcuo. ..................... 150
Figura 4. 14 - Diagrama de Pareto Cinzas condutimtricas com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
do planejamento. .......................................................................................... 151
Figura 4. 15 - Diagrama de Pareto Cinzas condutimtricas com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
real................................................................................................................ 151
Figura 4. 16 - Cor das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas cristalizaes por
resfriamento e por evaporao a vcuo. ....................................................... 153
Figura 4. 17 - Diagrama de Pareto da resposta Cor com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento;
(b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do
planejamento. ............................................................................................... 154
Figura 4. 18 - Diagrama de Pareto da resposta Cor com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento;
(b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real............ 155
Figura 4. 19 - Superfcie e curva de contorno da resposta Cor, com =0,1, cristalizao por
evaporao a vcuo, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento, (c)
e (d) matriz real. ............................................................................................ 157
Figura 4. 20 - Leitura de floco alcolico das solues iniciais de acar e dos acares obtidos
nas cristalizaes por resfriamento e por evaporao a vcuo. ..................... 158
Figura 4. 21 - Diagrama de Pareto da resposta Floco Alcolico com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
do planejamento. .......................................................................................... 159
Figura 4. 22 - Diagrama de Pareto da resposta Floco Alcolico com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
real................................................................................................................ 159
Figura 4. 23 - Superfcie e curva de contorno da resposta Floco Alcolico, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz do planejamento............................................... 162
Figura 4. 24 - Superfcie e curva de contorno da resposta Floco Alcolico, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz real. .................................................................. 163
Figura 4. 25 - Polarizao das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas
cristalizaes por resfriamento e por evaporao a vcuo. ........................... 164
Figura 4. 26 - Diagrama de Pareto da resposta Polarizao com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
do planejamento. .......................................................................................... 165
Figura 4. 27 - Diagrama de Pareto da resposta Polarizao com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
real. .............................................................................................................. 165
Figura 4. 28 - Resduo insolvel nas solues iniciais de acar e nos acares obtidos nas
cristalizaes por resfriamento e por evaporao a vcuo. ........................... 167
Figura 4. 29 - Diagrama de Pareto da resposta Resduo Insolvel com =0,1, cristalizao por
resfriamento, (a) matriz do planejamento e (b) matriz real. .......................... 168
Figura 4. 30 - Turbidez das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas cristalizaes
por resfriamento e por evaporao a vcuo. ................................................. 170
Figura 4. 31 - Diagrama de Pareto da resposta Turbidez com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
do planejamento. .......................................................................................... 171
Figura 4. 32 - Diagrama de Pareto da resposta Turbidez com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz
real. .............................................................................................................. 171
Figura 4. 33 - Superfcie e curva de contorno da resposta Turbidez, com =0,1, cristalizao
por evaporao a vcuo, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento,
(c) e (d) matriz real. ....................................................................................... 174
CAPTULO 5
Figura 5. 1 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm
de dextrana), peneira 14, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 184
Figura 5. 2 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 14, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 184
Figura 5. 3 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 14, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 185
Figura 5. 4 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm
de dextrana), peneira 18, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 187
Figura 5. 5 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 187
Figura 5. 6 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 188
Figura 5. 7 - Superfcie e curva de contorno da resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1,
cristalizao por resfriamento, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do
planejamento, (c) e (d) matriz real. ............................................................... 191
Figura 5. 8 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e
matriz real), para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 192
Figura 5. 9 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm
de dextrana), peneira 35, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 193
Figura 5. 10 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 193
Figura 5. 11 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 194
Figura 5. 12 - Superfcie e curva de contorno da resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1,
cristalizao por resfriamento, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do
planejamento, (c) e (d) matriz real. ............................................................... 196
Figura 5. 13 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm
de dextrana), peneira 14, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 198
Figura 5. 14 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 199
Figura 5. 15 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 199
Figura 5. 16 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1
(a) e (b) cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a
vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento. .................................. 202
Figura 5. 17 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1
(a) e (b) cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a
vcuo, efeitos significativos, matriz real. ....................................................... 203
Figura 5. 18 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm
de dextrana), peneira 18, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 204
Figura 5. 19 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 204
Figura 5. 20 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 205
Figura 5. 21 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1,
cristalizao por resfriamento, (a) e (b) matriz do planejamento, e (c) e (d) matriz
real................................................................................................................ 208
Figura 5. 22 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm
de dextrana), peneira 35, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por
evaporao a vcuo. ..................................................................................... 209
Figura 5. 23 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 35, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 209
Figura 5. 24 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 35, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 210
CAPTULO 6
Figura 6. 1 - Curva de frequncia acumulada (%) da semente de acar utilizada nos testes de
cristalizao. ................................................................................................. 214
Figura 6. 2 - Curva de frequncia relativa (%) da semente de acar utilizada nos testes de
cristalizao. ................................................................................................. 214
Figura 6. 3 - Curvas de frequncia acumulada (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 215
Figura 6. 4 - Curvas de frequncia acumulada (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao
a vcuo. ........................................................................................................ 215
Figura 6. 5 - Curvas de frequncia relativa (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 216
Figura 6. 6 - Curvas de frequncia relativa (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a
vcuo. ........................................................................................................... 217
Figura 6. 7 - Diagrama de Pareto para a resposta Tamanho mdio (Lm), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 222
Figura 6. 8 - Diagrama de Pareto para a resposta Tamanho mdio (Lm), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 222
Figura 6. 9 - Superfcie e curva de contorno da resposta Tamanho mdio, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz do planejamento............................................... 225
Figura 6. 10 - Superfcie e curva de contorno da resposta Tamanho mdio, com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, matriz real. .................................................................. 226
Figura 6. 11 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e
matriz real), para a resposta tamanho mdio, na cristalizao por evaporao a
vcuo. ........................................................................................................... 227
Figura 6. 12 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de variao (C.V.), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 228
Figura 6. 13 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de variao (C.V.), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 228
Figura 6. 14 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de curtose, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 230
Figura 6. 15 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de curtose, com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 231
Figura 6. 16 - Diagrama de Pareto para a resposta taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1
(a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz do planejamento. ...................................................... 233
Figura 6. 17 - Diagrama de Pareto para a resposta taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1
(a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando a matriz real. ........................................................................... 233
LISTA DE TABELAS
CAPTULO 2
Tabela 2. 1 - Principais indicadores de qualidade da cana-de-acar (Santos & Borm, 2013).
....................................................................................................................... 11
Tabela 2. 2 - Tipos de acar e especificaes (COPERSUCAR, 2014) .................................... 39
Tabela 2. 3 - Valores experimentais da taxa de massa depositada no cristal por unidade de
tempo e rea da sacarose
RG , encontrados na literatura............................ 61
CAPTULO 3
Tabela 3. 1 - Caractersticas do acar utilizado nos testes de cristalizao ........................ 103
Tabela 3. 2 - Quantidades de dextrana e amido adicionados em cada ensaio de cristalizao.
..................................................................................................................... 104
Tabela 3. 3 - Caractersticas do acar produzido no conjunto de experimentos 1. ............ 105
Tabela 3. 4 - Dados da suspenso alcolica de acar utilizada por batelada. .................... 111
Tabela 3. 5 - Dados da semente de acar utilizada por batelada. ...................................... 113
Tabela 3. 6 - Dados das massas resfriadas e cozidas. .......................................................... 116
Tabela 3. 7 - Metodologias utilizadas na determinao das caractersticas fsico-qumicas do
acar ........................................................................................................... 117
Tabela 3. 8 - Gramas de Acares Redutores por 100 mL da Soluo Titulada Concentrao
de acar : 25 g/ 100 ml. ............................................................................... 120
Tabela 3. 9 - Peneiras utilizadas na anlise granulomtrica (norma ABNT e correspondente
abertura) ....................................................................................................... 124
CAPTULO 4
Tabela 4. 1 - Planejamento experimental para estudo da influncia da dextrana e o amido na
cristalizao do acar, com valores codificados. .......................................... 127
Tabela 4. 2 - Planejamento experimental para estudo da influncia da dextrana e o amido na
cristalizao do acar, com valores decodificados. ...................................... 128
Tabela 4. 3 - Dados obtidos na realizao dos experimentos de cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 129
Tabela 4. 16 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 146
Tabela 4. 17 - ANOVA para as cinzas condutimtricas, tcnica de cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 152
Tabela 4. 18 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento, matriz real.
..................................................................................................................... 152
Tabela 4. 19 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo,
matriz do planejamento. ............................................................................... 152
Tabela 4. 20 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo,
matriz real. .................................................................................................... 153
Tabela 4. 21 - ANOVA para a resposta cor, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento. ............................................................................................... 155
Tabela 4. 22 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, matriz real. ...... 156
Tabela 4. 23 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
os efeitos significativos, matriz do planejamento. ......................................... 156
Tabela 4. 24 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
os efeitos significativos, matriz real. .............................................................. 156
Tabela 4. 25 - ANOVA para a resposta floco alcolico, tcnica de cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento. ................... 160
Tabela 4. 26 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 160
Tabela 4. 27 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento. ................... 161
Tabela 4. 28 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 161
CAPTULO 5
Tabela 5. 1 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por resfriamento, resposta
aspecto. ........................................................................................................ 181
Tabela 5. 2 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo,
resposta aspecto. .......................................................................................... 182
Tabela 5. 3 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por resfriamento, resposta
esfericidade. ................................................................................................. 182
Tabela 5. 4 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo,
resposta esfericidade. ................................................................................... 183
Tabela 5. 5 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento,
matriz do planejamento. ............................................................................... 185
Tabela 5. 6 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento,
matriz real. .................................................................................................... 186
Tabela 5. 7 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz do planejamento. .................................................................... 186
Tabela 5. 8 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz real. ......................................................................................... 186
Tabela 5. 9 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento. ................... 189
Tabela 5. 10 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 189
Tabela 5. 11 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz do planejamento. .................................................................... 190
Tabela 5. 12 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz real. ......................................................................................... 190
CAPTULO 6
Tabela 6. 1 - Tamanhos mdios, coeficientes de variao e curtose dos experimentos de
cristalizao por resfriamento. ...................................................................... 218
Tabela 6. 2 - Tamanhos mdios, coeficientes de variao e curtose dos experimentos de
cristalizao por evaporao a vcuo. ........................................................... 218
Tabela 6. 3 - Velocidades de crescimento aparente do cristal (G), de nucleao mdia (dN/dt),
de deposio de sacarose no cristal por unidade de tempo e rea (RG), e a massa
de cristais por volume de soluo (CS), na cristalizao por resfriamento. ..... 219
Tabela 6. 4 - Velocidades de crescimento aparente do cristal (G), de nucleao mdia (dN/dt),
de deposio de sacarose no cristal por unidade de tempo e rea (RG), e a massa
de cristais por volume de soluo (CS), na cristalizao por evaporao a vcuo.
..................................................................................................................... 220
Tabela 6. 5 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, tcnica de cristalizao por
resfriamento, considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento.
..................................................................................................................... 223
Tabela 6. 6 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 223
Tabela 6. 7 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento. ................... 224
Tabela 6. 8 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz real. ........................................ 224
Tabela 6. 9 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, tcnica de cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 229
Tabela 6. 10 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por resfriamento,
matriz real. .................................................................................................... 229
Tabela 6. 11 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz do planejamento. .................................................................... 229
Tabela 6. 12 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz real.......................................................................................... 230
Tabela 6. 13 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, tcnica de cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 231
Tabela 6. 14 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por resfriamento,
matriz real. .................................................................................................... 232
Tabela 6. 15 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz do planejamento. .................................................................... 232
Tabela 6. 16 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a
vcuo, matriz real.......................................................................................... 232
Tabela 6. 17 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), tcnica de
cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos significativos, matriz do
planejamento. ............................................................................................... 234
Tabela 6. 18 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por
resfriamento, considerando os efeitos significativos, matriz real. ................. 235
Tabela 6. 19 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando os efeitos significativos, matriz do
planejamento. ............................................................................................... 235
Tabela 6. 20 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando os efeitos significativos, matriz real. ....... 236
Tabela 6. 21 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), tcnica de
cristalizao por resfriamento, matriz do planejamento. ............................... 239
Tabela 6. 22 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS),
cristalizao por resfriamento, matriz real. ................................................... 239
Tabela 6. 23 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (C S),
cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do planejamento. .................... 240
Tabela 6. 24 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (C S),
cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real. ......................................... 240
ANEXO I
Tabela anexo I_ 1 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 259
Tabela anexo I_ 2 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 259
Tabela anexo I_ 3 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ................... 259
Tabela anexo I_ 4 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ........................................ 260
Tabela anexo I_ 5 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 260
Tabela anexo I_ 6 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 260
Tabela anexo I_ 7 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ................... 261
Tabela anexo I_ 8 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ........................................ 261
Tabela anexo I_ 9 - ANOVA para as cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 261
Tabela anexo I_ 10 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 262
Tabela anexo I_ 11 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ................... 262
Tabela anexo I_ 12 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ........................................ 262
Tabela anexo I_ 13 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento. .................................................... 263
Tabela anexo I_ 14 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz real. ......................................................................... 263
Tabela anexo I_ 15 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 263
Tabela anexo I_ 16 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 264
Tabela anexo I_ 17 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 264
Tabela anexo I_ 18 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 264
Tabela anexo I_ 19 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ................... 265
Tabela anexo I_ 20 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ........................................ 265
Tabela anexo I_ 21 - ANOVA para a resposta polarizao, tcnica de cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 265
Tabela anexo I_ 22 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por resfriamento, matriz
real................................................................................................................ 266
Tabela anexo I_ 23 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo,
matriz do planejamento. ............................................................................... 266
Tabela anexo I_ 24 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo,
matriz real. .................................................................................................... 266
Tabela anexo I_ 25 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 267
Tabela anexo I_ 26 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 267
Tabela anexo I_ 27 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 267
Tabela anexo I_ 28 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 268
Tabela anexo I_ 29 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 268
Tabela anexo I_ 30 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 268
Tabela anexo I_ 31 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. .............................. 269
Tabela anexo I_ 32 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real. ................................................... 269
Tabela anexo I_ 33 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ................... 269
Tabela anexo I_ 34 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ........................................ 270
Tabela anexo I_ 35 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 270
Tabela anexo I_ 36 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por
resfriamento, matriz real. ............................................................................. 270
Tabela anexo I_ 37 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por
evaporao a vcuo, matriz do planejamento. .............................................. 271
Tabela anexo I_ 38 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por
evaporao a vcuo, matriz real. ................................................................... 271
Tabela anexo I_ 39 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento. ......................................................... 271
Tabela anexo I_ 40 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por
resfriamento, matriz real. ............................................................................. 272
Tabela anexo I_ 41 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por
evaporao a vcuo, matriz do planejamento. .............................................. 272
Tabela anexo I_ 62 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao
a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real. ..................................... 279
Tabela anexo I_ 63 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ........ 279
Tabela anexo I_ 64 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz real. ............................. 280
Tabela anexo I_ 65 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao
a vcuo, considerando todos os efeitos matriz do planejamento. ................. 280
Tabela anexo I_ 66 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao
a vcuo, considerando todos os efeitos matriz real. ...................................... 280
Tabela anexo I_ 67 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ........ 281
Tabela anexo I_ 68 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz real. ............................. 281
Tabela anexo I_ 69 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao
a vcuo, considerando todos os efeitos matriz do planejamento. ................. 281
Tabela anexo I_ 70 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao
a vcuo, considerando todos os efeitos matriz real. ...................................... 282
Tabela anexo I_ 71 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento. ........ 282
Tabela anexo I_ 72 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz real. ............................. 282
Tabela anexo I_ 73 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
..................................................................................................................... 283
ANEXO II
Tabela anexo II_ 1 - Massas obtidas aps peneiramento dos ensaios de cristalizao por
resfriamento ................................................................................................. 287
Tabela anexo II_ 2 - Frequncias relativas (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 288
Tabela anexo II_ 3 - Frequncias acumuladas (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
..................................................................................................................... 289
Tabela anexo II_ 4 - Massas obtidas aps peneiramento dos ensaios de cristalizao por
evaporao a vcuo ...................................................................................... 290
Tabela anexo II_ 5 - Frequncias relativas (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a
vcuo. ........................................................................................................... 291
Tabela anexo II_ 6 - Frequncias acumuladas (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao
a vcuo.......................................................................................................... 292
ANEXO III
Tabela anexo III_ 1 - Fotos dos cristais da Peneira 14 por ensaio e por tipo de cristalizao.
..................................................................................................................... 294
Tabela anexo III_ 2 - Fotos dos cristais da Peneira 18 por ensaio e por tipo de cristalizao.
..................................................................................................................... 296
Tabela anexo III_ 3 - Fotos dos cristais da Peneira 35 por ensaio e por tipo de cristalizao.
..................................................................................................................... 298
Parmetro cintico
A*
Constante de Arrhenius
AC
aS
acoeficiente angular
Coeficiente angular
aNS
binterseco linear
Interseco linear
BN
Parmetro do cristalizador
bNS
bptico
cB
ci
c*
cNS
CS
C1
C2
C28
Cconc.sacarose
D
dL
dN
Coeficiente de difuso
dt
dt
EG
Energia de ativao
fd
Fator de diluio
f(L)
f z n
Ordem de crescimento
Taxa de nucleao
J(t)
Constante de Boltzmann
Constante de condutividade
KA
kd
Constante de difuso
Kg
Constante de crescimento
kg
ki
KL
kN
Constante de nucleao
kN
kN
KP
Labs
LC
Tamanho do cristal
Lm
Ln
Massa de cristais
ma
M(L)
M(L)
mC
Concentrao da suspenso
n L
NC
n0
P0
P20
Ptr
Pr
Pr
Nmero de Prandlt
Q20
Qad
Calor de adsoro
q NS / W
q sat, p
q sat,i
Qsmig
Energia de um stio
Qstep
Qkink
Qtq
Rface
Re
Nmero de Reynolds
rcr
Raio crtico
RG
RV
Sc
Nmero de Schmidt
Sh
Nmero de Sherwood
tC
-T
T
Temperatura
Tempo
tb
Tempo de batelada
tq
tr
Volume do cristalizador
Vc
Vg
VM
Vr
Velocidade de resfriamento
VV
Vazo volumtrica
wW
Gramas de gua
wS
wS ,CCST
wS , M
yp
y NS
y sat
Coeficiente de saturao
zn
Supersaturao absoluta
Gc
Gsup
Gv
Siglas:
AR
Acares redutores
ART
BCF
CSD
C.V.
Coeficiente de variao
DTC
IAA
IAC
ICUMSA
IM
INPM
PBC
PLC
PP45
2G
UFC
VHP
VVHP
Letras Gregas:
Assimetria da curva
Angulosidade da curva
Viscosidade dinmica
Densidade da soluo
Densidade do cristal
Supersaturao relativa
Desvio padro
0 0
Tempo de adsoro
Tempo mdio
SUMRIO
CAPTULO 1: INTRODUO E OBJETIVOS .............................................................................. 1
1. 1. DESCRIO DAS DIVISES DO TRABALHO ................................................................................ 3
CAPTULO 2: REVISO BIBLIOGRFICA .................................................................................. 5
2.1. CANA-DE-ACAR............................................................................................................. 5
2.1.1. Histria da cana-de-acar no Brasil ..................................................................... 5
2.1.2. Composio e indicadores industriais da qualidade da cana-de-acar ............... 10
2.1.3. Colheita de cana e os impactos na indstria ........................................................ 13
2.2. INFLUNCIA DAS IMPUREZAS DEXTRANA E AMIDO NO PROCESSO DE PRODUO DE ACAR ............... 17
2.2.1. Processo de produo de acar.......................................................................... 17
2.2.2. Comportamento das impurezas dextrana e amido no processo de produo de
acar ........................................................................................................................... 27
2.2.2.1. Dextrana ....................................................................................................... 27
2.2.2.2. Amido ........................................................................................................... 31
2.2.3. Estrutura das impurezas Dextrana e Amido ......................................................... 33
2.2.3.1. Dextrana ....................................................................................................... 33
2.2.3.2. Amido ........................................................................................................... 35
2.3. ACAR ....................................................................................................................... 38
2.3.1. Especificaes do acar ..................................................................................... 39
2.3.2. Cristalizao do acar........................................................................................ 41
2.3.2.1. Solubilidade, saturao e supersaturao ..................................................... 42
2.3.2.2. Nucleao ..................................................................................................... 46
2.3.2.3. Crescimento dos cristais ............................................................................... 52
2.3.2.4. Morfologia dos cristais de sacarose .............................................................. 61
2.3.2.5. Distribuio de tamanho dos cristais............................................................. 64
2.3.2.5.1. Anlise Granulomtrica .......................................................................... 65
2.3.2.5.2. Microscopia ............................................................................................ 75
2.3.2.6. Influncia das impurezas da soluo de cana de acar na cristalizao da
sacarose .................................................................................................................... 76
2.3.2.7. Tcnicas de cristalizao do acar ............................................................... 83
2.3.2.8. Modelagem matemtica da cristalizao ...................................................... 94
2.4. UTILIZAO DO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS NO DESENVOLVIMENTO CIENTFICO .................... 96
2.4.1. Vantagens do planejamento experimental .......................................................... 96
2.4.2. Metodologia do planejamento experimental ....................................................... 97
2.4.3. Planejamento fatorial 2K ..................................................................................... 99
2.4.4. Pontos centrais .................................................................................................. 101
2.4.5. Pontos axiais ..................................................................................................... 102
CAPTULO 3: MATERIAIS E MTODOS ............................................................................... 103
3.1. TESTES DE CRISTALIZAO ............................................................................................... 103
a indstria de refrigerantes, por exemplo. Altos nveis de amido presentes na cana de acar
podero tambm reduzir o rendimento do processo de cristalizao (OLIVEIRA et al, 2007).
Outro ponto relevante que pode ser citado, com o aumento da colheita
mecanizada de cana crua (98% de cana picada em relao a cana inteira), ser maior a rea
de exposio da cana contaminao dos microrganismos responsveis pela formao de
dextrana.
A presena de dextrana no processo de produo de acar ocasiona perda de
sacarose, alteraes dos cristais, aumento da viscosidade nos xaropes e dificuldades na
cristalizao da sacarose (OLIVEIRA et al, 2002). A dextrana, quando presente em nvel de
300ppm, causa distoro na polarizao do acar bruto, propiciando problemas no refino do
acar. Indstrias que usam acar contaminado com dextrana em seus produtos podem
apresentar problemas de qualidade, como encolhimento de balas, fraturas em tabletes de
acar e turbidez em bebidas (VANE, 1981).
Dentre todas as etapas do processo de produo de acar, a cristalizao,
apesar de ser uma das etapas afetadas pela presena desses contaminantes, tambm pode
ser considerada a chave para obteno de um produto de qualidade, pois sendo uma das
ltimas operaes na produo de substncias cristalinas, ela afeta diretamente a pureza,
alm de poder evitar ou diminuir propriedades indesejveis nesses, como: empedramento,
reteno demasiada de umidade e altas perdas de material devido formao de p (NVLT;
HOSTOMSK; GIULIETTI, 2001).
Atualmente, a cristalizao por evaporao a vcuo (cozimento) a mais antiga
e empregada no processo de produo de acar no Brasil. No entanto, ela apresenta
desvantagens, como a presena de cristais aglomerados, dificuldade de controle de
aparecimento de cristais, incluso de mel nos cristais, falsos cristais, entre outros.
A literatura (VACCARI et al., 2005; MANTELATTO, 2005 e MERHEB, 2009) indica
que o emprego da cristalizao por resfriamento controlado da sacarose, resulta em cristais
melhor formados e com menor quantidade de impurezas presentes. Esses autores realizaram
estudos da cintica de resfriamento da sacarose de cana de acar e de beterraba visando a
remoo de impurezas dos cristais finais. Foram variadas as concentraes, as purezas das
solues e as rampas de resfriamento.
Merheb (2009) sugere a aplicao da cristalizao por resfriamento atravs do
emprego da rampa cbica, como forma de diminuir a contaminao nos cristais de acar. A
remoo de impurezas no trabalho realizado foi de 96% na cor do acar final (361 UI) em
relao ao xarope original (10.100 UI), enquanto que na linear, a reduo da cor foi de 95%
no acar final (453 UI) em relao ao xarope original (8.600 UI).
Tendo em vista o estudo dos contaminantes dextrana e amido provenientes de
uma colheita de cana crua, e o impacto desses na qualidade do acar, este presente trabalho
estudou a aplicao da tcnica de cristalizao por resfriamento controlado por rampa cbica
(MERHEB, 2009), para verificar o comportamento e a contaminao do acar. Foram tambm
realizados experimentos equivalentes aos do resfriamento, mas com a aplicao da
cristalizao por evaporao a vcuo, para efeito de comparao.
2.1. Cana-de-acar
que atribua a cada usina uma quantidade de cana a ser moda, a produo de acar e
tambm a de lcool.
Por ocasio da 2 Guerra Mundial, com o risco representado pelos submarinos
alemes navegao na costa brasileira, as usinas paulistas reivindicaram o aumento da
produo para que no houvesse o desabastecimento dos Estados do sul. A solicitao foi
aceita e nos dez anos subsequentes os paulistas multiplicaram por quase seis vezes sua
produo. No incio da dcada de 50, So Paulo ultrapassou a produo do Nordeste,
quebrando uma hegemonia de mais de 400 anos.
Desde a 2 Guerra Mundial, os esforos da indstria aucareira brasileira se
concentraram na multiplicao da capacidade produtiva. As constantes alteraes na cotao
do acar no mercado internacional e os equipamentos obsoletos foraram uma mudana de
atitude para a manuteno da rentabilidade. Coube COPERSUCAR cooperativa dos
produtores de acar do estado de So Paulo, formada em 1959 por mais de uma centena de
produtores paulistas para a defesa de seus preos de comercializao - a iniciativa de buscar
novas tecnologias para o setor.
A indstria aucareira da Austrlia e a frica do Sul representavam o modelo
de modernidade desejada. Do pas africano vieram vrios equipamentos modernos. Na
agricultura, a busca por novas variedades de cana mais produtivas e mais resistentes s pragas
e doenas, iniciada em 1926, por ocasio da infestao dos canaviais pelo mosaico, foi
tambm intensificada e teve incio o controle biolgico de pragas. Entidades como
COPERSUCAR, o IAC (Instituto Agronmico de Campinas) e o IAA-Planalucar foram
responsveis por esses avanos. Esse perodo de renovao culminou com a elevao dos
preos do acar no mercado internacional que atingiram a marca histrica de mais de US$
1000.00 a tonelada. Com os recursos decorrentes desse aumento de preo foi criado pelo IAA
o Funproucar que financiou em 1973 a modernizao das indstrias e a maioria das usinas
foi totalmente remodelada. Esses fatos foram de importncia fundamental para o prprio
Brasil enfrentar as crises do petrleo que se seguiram a partir de 1973, atravs do Prolcool
(Figura 2. 4).
10
11
Indicadores de qualidade
Valores recomendados
Pol
>14
Pureza
>85%
ART
>15%
AR
<0,8%
Fibra
11 a 13%
Tempo de queima/corte
Impureza mineral
<5Kg/t cana
Contaminao
Acidez sulfrica
<0,80
Dextrana
<500 ppm/Brix
Amido
<500 ppm/Brix
Broca
<1,0%
Palhio na cana
<5,0%
cido acontico
<1500 ppm/Brix
12
13
Foram realizados testes com a colhedora durante 9 safras (no perodo de 1990
a 1998) em unidades cooperadas ao CTC (Centro de Tecnologia COPERSUCAR). A concluso da
equipe tcnica do CTC foi que a Cortadora trabalhava com resultados satisfatrios em cana
crua, com produtividade at 70 t.ha-1, com canas eretas e em terreno com at 8% de
declividade, e que a mquina no era indicada para o corte de cana queimada. Na poca, estes
14
15
Figura 2. 8 - Colheita mecanizada e manual de cana-de-acar na regio Centro/Sul no Brasil na safra 10/11 (Paes,
2011).
Figura 2. 9 - Evoluo da colheita de cana-de-acar crua na regio Centro/Sul no Brasil na safra 10/11 (Paes,
2011).
16
17
18
a) Recepo da matria-prima
No Brasil, o transporte da cana at a usina predominantemente do tipo
rodovirio, com o emprego de caminhes que carregam cana inteira ou picada em toletes de
20 cm a 25 cm (Figura 2. 12). Os caminhes so pesados antes e aps o descarregamento,
obtendo-se o peso real da cana pela diferena entre as duas medidas. Algumas cargas so
aleatoriamente selecionadas e amostradas, para posterior determinao, em laboratrio, do
teor de sacarose na matria-prima. O objetivo da pesagem possibilitar o controle agrcola, o
pagamento do transporte, o controle de moagem, o clculo do rendimento industrial e,
juntamente com o teor de sacarose na cana, efetuar o pagamento da mesma (MERHEB, 2009).
Figura 2. 12 - Transporte rodovirio de cana-de-acar: (A) Transporte de cana inteira e (B) Transporte de cana
picada e descarregamento da Usina.
19
A cana descarregada em mesas alimentadoras que iro preparar a matriaprima para a extrao do caldo. Nessa etapa, a cana passa por um sistema de limpeza com
gua ou a seco, e aps picada e desfibrada.
b) Extrao do caldo
Os sistemas de extrao de caldo de cana-de-acar mais utilizados so a
moagem e a difuso (Figura 2. 13).
20
21
c) Tratamento do caldo
O caldo de cana obtido no processo de extrao apresenta quantidade e
qualidade variveis de impurezas, que podem ser solveis ou insolveis. Para que o caldo seja
utilizado na produo de acar, ele deve passar por algumas etapas de tratamento (Figura 2.
16).
Figura 2. 16 - Etapas do tratamento do caldo para produo de acar cristal branco (MERHEB, 2011).
Aps ser peneirado, para a remoo de impurezas grossas, o caldo passa pelas
etapas de remoo das impurezas menores que podem ser solveis, coloidais ou insolveis.
Essas etapas, descritas na Figura 2. 16, visam principalmente a coagulao, a floculao e a
precipitao dessas impurezas, que sero eliminadas por sedimentao aps a etapa de
decantao. Ao final do tratamento, o caldo clarificado enviado para o setor de
concentrao.
22
e) Cristalizao
O xarope produzido na etapa de evaporao concentrado em equipamentos
denominados cozedores (Figura 2. 19), os quais so semelhantes aos evaporadores, mas se
diferem por trabalharem individualmente sob vcuo e de forma descontnua.
No cozedor, o xarope concentrado sob vcuo at atingir o grau de
supersaturao de 1,1 a 1,2. Logo aps, a soluo supersaturada semeada com ncleos
cristalinos. A batelada mantida alimentada com xarope ou mel at que os cristais de acar
23
24
Figura 2. 19 - Sistema de cristalizao por evaporao a vcuo: (A) Cozedores e (B) Cristalizadores horizontais.
f) Centrifugao do acar
A massa cozida A resfriada segue para o setor de centrifugao, e
descarregada nas centrfugas descontnuas(Figura 2. 20). Essas so constitudas por um cesto
perfurado, fixado a um eixo e acionado por um motor que o gira a alta velocidade. A ao da
fora centrfuga faz com que o mel atravesse as perfuraes da tela do cesto, ficando retido
25
26
g) Secagem
Essa etapa consiste na secagem e no resfriamento do acar produzido.
realizada em secadores rotativos, que so tambores metlicos, que atravs do qual passa um
fluxo de ar, podendo ser classificados em convencionais (Figura 2. 22), adiabticos (Figura 2.
23) ou de exausto central (Figura 2. 24).
27
2.2.2.1. Dextrana
28
29
14000
12000
mg/kg
10000
8000
6000
4000
2000
Amostras
68% de cana crua e 32% de cana queimada
60% de cana crua e 40% de cana queimada
100% de cana queimada
30
desses
fatores, a
presena
do microorganismo
Leuconostoc
31
2.2.2.2. Amido
32
onde verifica-se que a etapa de clarificao pouco ou nada diminuiu a presena da impureza
no processo. tambm verificado nesse estudo do CTC, que na cristalizao o amido ainda
presente parcialmente removido dos cristais, alm de permanecer no mel, aps
centrifugao, como pode ser visto na Figura 2. 27. Segundo Hamerski (2009), a presena de
amido nos cristais pode no ser apenas na superfcie, e acarretar problemas posteriores, se
este estiver ocludo.
33
1985), caso a temperatura da gua atinja tal faixa de temperatura o amido presente ir
gelatinizar, aumentando a viscosidade da soluo e dificultando sua filtrao.
Nas indstrias de refrigerante, caso o amido no seja totalmente eliminado, sua
presena no produto final pode levar a formao de flocos, os quais so indesejveis e podem
levar a rejeio do produto. Em balas de goma, em estudo realizado por WALLY et al (2006), a
utilizao de amido como agente geleificante levou a um aumento da viscosidade da mistura
e, ao invs de haver formao de gel houve cristalizao, descaracterizando o produto final.
A dextrana e o amido so polissacardeos provenientes de duas fontes na canade-acar: do metabolismo da planta (como o amido) e da ao de microrganismos (como a
dextrana), sendo os polissacardeos molculas de cadeia longa, ramificadas ou lineares,
compostas por mais de 10 unidades simples de acares, ligadas em definidas posies.
Como visto no item 2.2.2., a presena desses polissacardeos nos caldos pode
causar efeitos indesejveis no processamento da cana-de-acar, resultando em perdas de
sacarose. Seguem as estruturas moleculares e as propriedades fsico-qumicas desses
polissacardeos da cana-de-acar.
2.2.3.1. Dextrana
O termo dextrana foi utilizado pela primeira vez em 1874 por Scheiber, segundo
Neely (1960), para designar certos polissacardeos que apresentavam a caracterstica de
serem dextro-rotatrios (rotao tica positiva), isolados de caldos aucarados de indstrias
aucareiras europeias (QUEIRZ, 1987). Ele props a frmula emprica C 6H10O5, para a
substncia isolada, atualmente conhecida como (C6H10O5)n.
Dextranas so polmeros homlogos de D-glucopiranosil, contendo ligaes (16), usualmente formadas pela ao da enzima dextrana-sacarase sobre a sacarose
(IRMRIE & TILBURY, 1972; ABDEL-RAHMAN et al, 2008). Esta atividade largamente
distribuda entre as batrias de cido ltico, especialmente entre as Leuconostoc
mesenteroides e a L. dextranicum. Em escala comercial a dextrana produzida pelo
Leuconostoc mesenteroides.
34
35
elongao dos cristais (cristais tipo agulha), pelo alongamento da face c e inibio das faces p
e a, diminuir as velocidades de crescimento ou at mesmo inibir a cristalizao, alm de
aumentar os tempos de lavagem da massa cozida e a perda de sacarose.
Foi observado por Edye (2004) e Rodrigues-Filho et al (2007) que a presena de
dextrana nos cristais de acar tambm pode levar a formao de flocos alcolicos em bebidas
alcolicas e refrigerantes. Estes precipitados podem ainda ser conseqncia de alteraes
estruturais nas dextranas por associao a ons metlicos (AQUINO & FRANCO, 2008).
2.2.3.2. Amido
Figura 2. 29 - Conformao espacial da amilose e estrutura qumica da amilopectina (SOUZA & NEVES, 2014).
36
37
melhores condies para a atuao da -amilase em amostras com alto teor de amido
(>800ppm) foram Brix baixo (25 Brix) e pH baixo (pH~5,0). No entanto estas condies
tambm favorecem a ao da invertase presente na cana-de-acar, embora alta temperatura
possa ser usada para inativar a invertase da cana.
Figura 2. 30 - Grnulos de amido de cana-de-acar (a), amido de batata (b), amido de mandioca (c) e amido de
milho (d) (aumento 1000x) (FIGUEIRA, 2009).
38
2.3. Acar
O nome cientfico do acar de cana ou da beterraba sacarose, que um diholosdeo C12H22O11 constitudo por uma molcula de -D-glicose e uma de -D-frutose. A
estrutura molecular da sacarose em gua pode ser representada de acordo com a Figura 2.
31.
A molcula de sacarose contm oito grupos hidroxilas: dos quais trs deles
(MATHLOUTHI, 1984) podem formar pontes de hidrognio intramolecular, os cinco grupos
hidroxilas restantes podem formar pontes de hidrognio intermolecular (ALLEN et al., 1974;
AQUILANO et al. 1983; MANTOVANI et al., 1983; MANTELATTO, 2005), sendo esses ltimos
os responsveis pela formao dos clusters que daro origem aos cristais no processo de
cristalizao ou pela solvatao no processo de dissoluo (MERHEB, 2009).
39
UNIDADES
UI
Max.
Tipo
1
100
1 a 10
Max.
Tipo
2A/2AH
150
Tipo
2C
150
Tipo
2CF
150
TIPOS DE AUCAR
Tipo
Tipo
Tipo
2D
3A
3B
150
180
300
-
Tipo
3C
400
VVHP
A
450
VVHP
B
550
VHP
1200
99,8
99,7
99,7
99,7
99,7
99,7
99,7
99,5
99,6
99,5
99,00
a
99,49
Max.
0,07
0,05
0,05
0,05
0,08
0,07
0,10
0,10
0,12
0,12
0,15
mg/kg
mg/kg
NTU
Abs.
420
Max.
Max.
Max.
100
180
20
100
180
20
100
20
100
20
150
180
20
150
20
80
80
-
80
80
-
0,120
0,120
Cor
Item de caracterizao da qualidade do acar mede a maior ou menor
capacidade de passagem da luz atravs de uma soluo de acar na concentrao de 50%,
em um comprimento de onda definido (420 nm).
Na sua quase totalidade, a indstria alimentcia utiliza acares classificados
com cor <45 UI, <100 UI, <150 UI, <200 UI, e menor que 400 UI (Tabela 2. 2), cuja escala
ascendente indica visualmente um amarelecimento do cristal. Apesar de no se ter uma
correlao direta em virtude da presena de outros componentes no acar, sempre se
associa um acar de menor cor a uma melhor qualidade do produto (OLIVEIRA et al, 2007).
40
Resduo Insolvel
Item que caracteriza as partculas insolveis presentes no acar, retidas em
uma membrana de 8 m e com seu teor expresso em mg/kg. So identificadas como:
partculas minsculas de bagao, slica, sais minerais, gomas, partculas magnetizveis, acar
carbonizado, etc.
O teor de insolveis varia de 10 a 60 mg/kg nos diferentes tipos de acar e
determinadas metodologias so tambm classificados atravs de um escala visual
comparativa de 0 a 10. A presena destas partculas no produto acabado pode ser percebida
sensorialmente pela lngua (balas, doces, sorvete, comprimidos, etc.) ou visualmente (licores,
refrigerante, isotnicos e lquidos transparentes), criando a imagem de um produto acabado
de m qualidade ou at mesmo deteriorado (OLIVEIRA et al, 2007).
Polarizao
Este item define a porcentagem de sacarose no acar, cujo valor para acar
de consumo direto sempre superior a 99,7%. considerado um produto de elevadssima
pureza, similar at mesmo a alguns produtos farmacuticos, uma vez que os 0,3% de
impurezas presentes correspondem a glicose/frutose (0,04%), gua (0,04%), sais minerais
(0,05%), outros sacardeos (0,04%), sendo o restante constitudo pela pequena participao
de polissacardeos, amido, partculas slidas minsculas, compostos coloridos das clulas e da
casca da cana, etc (OLIVEIRA et al, 2007).
Cinzas Condutimtricas
Representam a quantidade de compostos inorgnicos presentes na cana-deacar e remanescente aps incinerao completa dos componentes orgnicos. Dentre os
compostos inorgnicos tem-se os sais de potssio, sdio, clcio, ferro, na forma de cloretos,
sulfatos e carbonatos, alm de silicatos e sulfitos (POEL et al., 1998). O teor de cinzas presentes
no acar pode ser no mximo de 0,05% para acares brancos e 0,15% para acares que
sero submetidos ao refino.
A determinao de cinzas pode ser realizada atravs de mtodo condutimtrico
ou gravimtrico. O mtodo condutimtrico o mais utilizado atualmente para determinaes
e leva em considerao que a gua e a sacarose dissolvida so praticamente indissociveis.
41
Turbidez
A turbidez causada pela presena de pequenas partculas em suspenso,
formando uma nvoa. Dentre os contaminantes que causam a turbidez, tem-se a argila
coloidal, amido, dextrana, gomas, polissacardeos, lipdeos, ceras, protenas, silicatos,
sulfatos, fosfatos, etc (COSTA, 2012).
Os componentes responsveis pela turbidez esto naturalmente presentes na
cana-de-acar, sendo inseridos no processo juntamente com o caldo.
Floco Alcolico
O floco alcolico causado pela precipitao de polissacardeos, dentre eles
dextrana e amido, devido a sua insolubilidade em lcool. Tais polissacardeos ficam oclusos no
cristal de acar que, quando adicionado a bebidas alcolicas, se solubiliza, promovendo o
contato direto dos polissacardeos com o lcool e, consequentemente, sua precipitao na
forma de uma nvoa branca (MOREL DU BOIL, 1997). O aparecimento de flocos (precipitados
esponjosos, fios de algodo, etc.) principalmente em refrigerantes transparentes, causa a
falsa impresso de produto deteriorado ou contaminado.
Estes flocos, originados pela presena de resduos de polissacardeos da cana,
em nada afetam o produto acabado alm do aspecto visual, so totalmente redissolvidos
mediante ligeira agitao do frasco, e tambm podem voltar a se formar aps 2-3 meses de
vida de prateleira (OLIVEIRA et al, 2007).
42
atrativa de uma substncia qumica slida que pode ser obtida, a partir de solues
relativamente impuras, numa nica etapa de processo (NVLT; HOSTOMSK & GIULIETTI,
2001).
O estudo desse trabalho de doutorado est focado na cristalizao em soluo,
onde condies termodinmicas levam as molculas a aproximarem-se e a agruparem-se em
estruturas altamente organizadas, os cristais. Por vezes, as condies operacionais no
permitem obter cristais 100% puros verificando-se a existncia, nos cristais, de incluses
(impurezas) de molculas que tambm tm grande afinidade para o soluto (PORTAL
LABORATRIOS VIRTUAIS DE PROCESSOS QUMICOS, 2009). Portanto, a etapa de cristalizao
deve ser muito bem controlada para que essas incluses no ocorram.
A cristalizao apoia-se em trs conceitos: solubilidade, coeficiente de
saturao e coeficiente de supersaturao. O primeiro relaciona-se com a massa de sacarose
presente em determinada massa de gua a certa temperatura. O segundo, quanto as
impurezas em uma soluo de sacarose afetam sua solubilidade e, por fim, o terceiro, o
quanto uma soluo est prxima a saturao (COSTA, 2012). Segue o detalhamento desses
conceitos.
43
(2. 1)
Charles (1960): 0 C T 90 C
= 64,397 + 0,07251 . + 0,0020569 . 2 9,035 . 106 . 3
(2. 2)
(2. 3)
(2. 4)
Figura 2. 32 - Solubilidade da sacarose calculada pelas equaes de Vavrinecz (1962), Charles (1960), Benrath
ws (g de sacarose/ g de gua)
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Temperatura (C)
Vavrinecz (1962)
Charles (1960)
Benrath (1942)
Bubnk et al (1995)
44
, = (
)
,
(2. 5)
c c c *
(2. 6)
wS
wW
wS
w
W sat
Ou
E a supersaturao relativa:
c
c*
(2. 7)
45
y 1
(2. 8)
y NS .
46
4.2
1,3
1,2
1,0
3.8
3.6
3.4
Evaporao
Isotrmica
3.2
zona
lbil
Evaporao
Flash
2.8
Resfriamento
zona
intermediria
2.6
2.4
Soluo
insaturada
zona
metaestvel
2.2
Curva de solubilidade
2
20
30
40
50
60
70
80
90
Temperatura (C)
2.3.2.2. Nucleao
47
Nucleao primria
A variao da energia livre de Gibbs ( G ) envolvida nesse processo funo
de duas contribuies, a contribuio de superfcie ( GSu ), que representa a energia
necessria para criar a superfcie do cristal e a contribuio de volume ( GV ), que representa
a diminuio da mobilidade das molculas que se agregam ao cristal (POEL et al, 1998).
= +
(2. 9)
GSu 0 e GV 0 . Assim,
GV
pode ser representado pela diferena de energia livre da transio de uma molcula, - ,
multiplicada pelas N molculas. Tem-se, assim:
= 4 . . 2 . .
(2. 10)
48
4 . . 3
3 .
= 4 . . 2 .
4 . . 3 .
3 .
(2. 11)
(2. 12)
Na Figura 2. 34 pode-se observar que G passa por um mximo ( Gcr , crtico) de acordo
com um valor do raio
49
4 . . 2 .
=
+ 8 . . . = 0
2 . .
(2. 13)
(2. 14)
16
3
. . 2 .
()2
3
(2. 15)
16
3
. . 2 .
2
3
( . )2 . (ln )
(2. 16)
1 dN
, a taxa de formao de ncleos J
V dt
= .
( )
.
(2. 17)
Nucleao secundria
Segundo Van Rosmalen & Van Der Heijden (1995), quando a formao de um
ncleo em uma soluo supersaturada ocorre por ao de foras externas, a nucleao dita
secundria, e pode ocorrer por:
50
Nucleao de contato ou multiplicao por atrito: Quebra de cristais por contato com
outros cristais, com a parede e com o impelidor. Essas quebras geram lascas de cristais
que formaro outros cristais.
51
Induo da nucleao
Induo por choque: a soluo concentrada at a zona metaestvel ser atingida, para
uma supersaturao de cerca de 1,2, provocando-se um abaixamento de temperatura
mediante um aumento da intensidade de vcuo, ou a introduo de pequena
quantidade de gua ou xarope mais frio que a soluo, aguardando-se o aparecimento
de cristais.
Cintica da nucleao
Onde
(2. 18)
taxa de nucleao (J) normalmente obtida nas unidades #/m3.s. No acaso de um cristalizador
industrial, onde muitos ncleos so gerados do contato do cristalizador com o meio ambiente,
alm do atrito entre os cristais e dos cristais com o cristalizador, a taxa de nucleao estar
em funo da agitao, da densidade da suspenso e da supersaturao.
52
= . . .
(2. 19)
Onde,
W: taxa de agitao (rpm)
CS: massa de cristais por volume de soluo, em kg/m3
kN
equao (2. 19), a constante k N no sofre grande influncia das condies do cristalizador.
Em algumas situaes, a taxa de nucleao no inclui o efeito da agitao, podendo ser escrita
como:
= . .
(2. 20)
"
53
1. Teorias que se ocupam da forma final dos cristais: no contm em suas premissas
fundamentais o fator tempo, e tentam resolver a forma final dos cristais em funo de
parmetros energticos do sistema cristal-soluo.
2. Teorias que se ocupam da cintica de crescimento cristalino: tentam expressar o efeito
de parmetros auxiliares, como concentrao, temperatura e presso na velocidade
de crescimento das faces cristalinas individuais.
Podem ser includas no item 1 as teorias das faces limitantes de Gibbs, Curie e
Wulff, e a teoria atomstica de Kossel e Stranski. A primeira baseada na condio
termodinmica formal de minimizao da energia de superfcie do cristal no volume dado,
onde as faces cristalinas de crescimento rpido desaparecem gradualmente na forma final. A
segunda permite calcular a forma cristalina de equilbrio a partir das foras interatmicas
conhecidas e da estrutura cristalina.
Dentro das teorias que se ocupam da cintica de crescimento cristalino Nvlt,
Hostomsk & Giulietti (2001) citam: o modelo de difuso na superfcie de Burton, Cabrera e
Frank (teoria BCF), o modelo de difuso no volume, BCF e sua modificao por Chernov, a
teoria da camada de difuso, a teoria da nucleao bidimensional na superfcie cristalina, os
modelos da mecnica estatstica e a teoria cinemtica. Do ponto de vista da engenharia
qumica, o modelo de difuso na superfcie BCF e, em particular, a teoria da camada de difuso
so os mais importantes.
54
Figura 2. 35 - Estrutura de superfcie de crescimento do cristal (MYERSON, 2002 apud MERHEB, 2009).
A
B
Frank (1949) apud Myerson (2002) postularam que novos degraus na superfcie
so criados por deslocamentos. Esses so criados por uma mudana mtua dos planos das
unidades construtivas fundamentais, representando um tipo de irregularidade no retculo
cristalino. Pode-se mencionar tambm o deslocamento em espiral, o qual surge em algum
local da face, pela formao de um degrau ao qual se ligam as partculas, formando uma
espiral que gira em torno de seu centro. Na teoria de BCF a velocidade de crescimento da face
( ) depende da supersaturao relativa , da seguinte forma:
= .
Onde,
2
1
. ( )
1
(2. 21)
55
(2. 22)
(2. 23)
Figura 2. 36 - Velocidade de crescimento da face em funo da supersaturao relativa pela teoria de BCF
(MANTELATTO, 2005).
Lei linear
Lei parablica
Supersaturao relativa ()
56
Concentrao (C)
(MYERSON, 2002).
cB
c B - ci
c = cB - c*
Difuso
ci
ci - c*
c*
Superfcie de reao
x(Distncia)
As fases descritas acima podem ser descritas pela equao 2.24, segundo
Myerson (2002):
= . . ( )
(2. 24)
a massa de soluto
Ac e D o coeficiente de difuso.
(2. 25)
57
Onde,
c B : concentrao da soluo bulk
= . . ( )
Onde
(2. 26)
k d a constante de difuso,
(2. 27)
= . . ( )
(2. 28)
no retculo cristalino. Se i 1 , as equaes (2. 26) e (2. 28) podero ser combinadas para
eliminar a concentrao da soluo na interface:
= . .
(2. 29)
1
1
1
=
+
(2. 30)
Onde,
58
Quando
, no entanto quando
partculas no retculo cristalino. Se i 2 , a combinao das equaes (2. 31) e (2. 33), resultam
segundo Nvlt et al (1985):
1
1
2 .
4 .
= .
. [1 +
. (
. + 1) ]
2 . 2
(2. 31)
= . .
(2. 32)
3
. . 2
3
) .(
)
= . .(
2
Onde,
: densidade da soluo
(2. 33)
59
: viscosidade dinmica
D : coeficiente de difuso
Cintica de crescimento dos cristais
Segundo Nvlt; Hostomsk & Giulietti (2001) existem dois mtodos para
determinar os parmetros cinticos do crescimento: diretos e indiretos. A partir dos
resultados obtidos desses mtodos, a velocidade de crescimento dos cristais pode ser
determinada indiretamente relacionando-a com a supersaturao.
(2. 34)
(2. 35)
.
= 3 . . . = 3 . . .
Onde,
(2. 36)
60
c : densidade do cristal
L : dimenso caracterstica
Se relacionadas, as equaes (2. 34), (2. 35) e (2. 36), resultam na equao:
= 3 .
. .
(2. 37)
= . (
)
.
(2. 38)
Onde,
A* : a constante de Arrhenius;
EG : energia de ativao
A expresso completa que inclui o efeito da supersaturao e a temperatura no
crescimento pode ser representada pela equao:
= . (
) .
.
(2. 39)
61
Tabela 2. 3 - Valores experimentais da taxa de massa depositada no cristal por unidade de tempo e rea da
sacarose
RG , encontrados na literatura.
AUTOR(ES)
MERHEB (2009)
MANTELATTO (2005)
LIONNET (1998)
GUIMARES et al. (1994)
GRIMSEY e HERRINGTON (1994)
KRAUS E NVLT (1994)
LIONNET (1998)
MAURANDI et al. (1984)
BENNETT E FENTIMAN (1969)
62
Figura 2. 38 - Desenho esquemtico da aplicao do modelo PBCs ao crescimento de cristais de sacarose (POEL
et al., 1998 apud MERHEB, 2009).
As faces so classificadas como face-F (Flat, lisa) com 2 ou mais PBCs, face-S
(Stepped, em forma de degrau) com 1 PBC e a face-K (Kinked, stio de crescimento), onde
no h PBC. Essas faces tm diferentes comportamentos no crescimento, dependendo da
densidade de stios de crescimentos kinks. A taxa de crescimento da face-K maior que a
face-S que por sua vez maior que a faces F. Dessa forma, a face-K tende a se tornar S
rapidamente e a face-S por sua vez a se tornar F, sendo a morfologia final constituda somente
de face-F. Uma situao particular ocorre quando h presena de solventes ou impurezas,
como os no-acares.
Figura 2. 39 - Esboo das diferentes faces de crescimento: K, F e S, baseado no modelo de crescimento de cristais
PBCs (POEL et al., 1998).
63
tem diferentes propriedades fsicas do plo direito (Figura 2. 40, lado esquerdo). No lado
direito da Figura 2. 40 tambm possvel identificar as diferentes faces do cristal.
Figura 2. 40 - Morfologia do cristal de sacarose (POEL et al., 1998).
64
65
66
100
(2. 40)
Onde,
: a frequncia em termos de porcentagem de cada frao granulomtrica;
: o ponto mdio de cada uma dessas fraes.
100
(2. 41)
2 =
( )2
100
(2. 42)
67
2 ( )2
=
100
(2. 43)
. . (%) =
. 100
(2. 44)
16% 84%
2 . 50%
(2. 45)
Onde,
L16% = tamanho da amostra em 16% de massa acumulada
L84% = tamanho da amostra em 84% de massa acumulada
L50% = tamanho da amostra em 50% de massa acumulada
3 =
3 =
( )3
100
( )3 3
.
100
(2. 46)
(2. 47)
68
4 =
4 =
( )4
100
( )4 4
.
100
(2. 48)
(2. 49)
Figura 2. 43 - Comparao entre a curva normal (a vermelho) e curvas leptocrtica (a verde), isto , com
angulosidade superior da curva gaussiana, e platicrtica (a azul), ou seja, em que a angulosidade inferior da
curva normal.
Distribuio granulomtrica
Onde,
(2. 50)
69
a e b: so os parmetros ajustveis;
( + 1): funo gama1 de a+1
f(L): funo normalizada no intervalo entre zero e infinito.
() = [100 . (1 + +
2 3
1
] . (( ))
+ ).
2
6
( )
(2. 51)
Onde,
z : uma grandeza com dimenso de tamanho, a qual expressa a relao entre o tamanho do
3 . ( )
( )
(2. 52)
z n : tambm uma grandeza com dimenso de tamanho. Ela expressa a relao entre o
tamanho mnimo
Ln e mdio do cristal Lm .
=
3 .
(2. 53)
A funo gama foi introduzida por Euler, por volta de 1730, resultado de uma pesquisa sobre uma forma de
interpolao do fatorial de um nmero. Posteriormente, foi estudada por outros matemticos, incluindo
Legendre, que, em 1809, a denominou funo gama e introduziu a notao (.), utilizada atualmente (SISTEMA
GALILEU DE EDUCAO ESTATSTICA, 2014).
70
f z n : uma funo que expressa o tamanho mnimo da amostra. Quanto menores forem
esses tamanhos dos cristais, essa funo se aproximar de 1, como pode ser visto na equao
abaixo:
( ) = (1 + +
2 3
+ )
2
6
(2. 54)
71
() =
100 3
. . ()
6
(2. 55)
0
L
L2
(2. 56)
(2. 57)
Ln 0 , f z n ser
Densidade populacional
72
lim
= ()
(2. 58)
= () .
(2. 59)
= () . .
(2. 60)
= . () . 2 .
(2. 61)
= . . () . 3 .
(2. 62)
Onde,
73
Balano populacional
(2. 63)
Consideraes:
a) Regime permanente;
b) Suspenso perfeitamente agitada;
c) Retirada de suspenso representativa;
d) No h cristais na alimentao do cristalizador;
e) Todos os cristais crescem com velocidade de crescimento constante G, que
independente do tamanho dos cristais;
f) No ocorre aglomerao e nem quebra;
g) Os fatores de forma
n n V
n L
t L
V
(2. 64)
Onde,
LG
dL
dt
Portanto,
(2. 65)
74
V : vazo volumtrica;
V: volume do cristalizador.
tc
(2. 66)
dn
n
0
dL L t
(2. 67)
L
nL n 0 exp
G tC
(2. 68)
n L V
n V
0
t
L
(2. 69)
75
_
_
n L n
0
t
L
(2. 70)
L
nL n 0 exp
G tb
3
(2. 71)
2.3.2.5.2. Microscopia
Figura 2. 47 - Identificao dos dimetros da partcula: DM dimetro maior; Dm dimetro menor, DMt
dimetro de Martin; DF dimetro de Feret (DIAS, 2004).
76
Figura 2. 48 - Diagrama de inter-relao das condies da operao de cristalizao na DTC (POEL et al, 1998).
77
( )
,
,
=
=
,
( )
(2. 72)
Onde,
= . + + (1 ) . exp( . )
(2. 73)
78
(2. 74)
(2. 75)
(2. 76)
= 0 . (
)
.
(2. 77)
79
= 0 . (
)
.
(2. 78)
Das equaes (2. 77) e (2. 78) pode ser obtida a equao da distncia da
superfcie difusa ( ):
.
]
= . [
(2. 79)
80
nas reas de kinks livres nos degraus, mudando as energias dos kinks ( e )
respectivamente. Desde que < , a adsoro das molculas de impurezas
migradoras ser sempre favorecida nos kinks.
(c) Quando , as molculas de impurezas no so adsorvidas na superfcie,
elas se difundem diretamente nos kinks.
Sangwall (1998 a,b) concluiu que pode-se utilizar o modelo BCF (de superfcie
difusa), para anlise da cintica de crescimento cristalino em solues que no contm
impurezas. No entanto, esse modelo tambm importante quando as solues contm
impurezas, mas consequentemente poderia ser negligenciada a situao (c) descrita acima. O
modelo de Kubota-Mullin essencialmente descreve as situaes (b) e (c) acima, onde ocorre a
adsoro de impurezas. No entanto, esse modelo no considera explicitamente a adsoro de
impurezas nos kinks. Ele assume que as partculas de impurezas so adsorvidas ao longo dos
degraus e que estas so responsveis por pararem os deslocamentos. O modelo de CabreraVermilyea descreve que a adsoro da impureza ocorre na superfcie (impurezas imveis),
, , e poderia ser aplicado para descrever a adsoro das impurezas.
O efeito dessas interaes citadas acima, com as faces cristalinas pode
aumentar ou diminuir a velocidade de crescimento. Isso depender no somente da
concentrao de uma determinada impureza, mas do conjunto de impurezas presentes, que
pode advir de um efeito sinrgico (MANTELATTO, 2005). Poel et al. (1998) destacaram que a
ordem global de reao aumenta com o aumento da concentrao de no acares.
Em Martins et al (2009) so encontradas comparaes entre a velocidade de
crescimento, expressa na base volumtrica (Equao (2. 80)), e a supersaturao absoluta da
soluo, das impurezas amido e dextrana, na cristalizao por evaporao a vcuo (Figura 2.
49 e Figura 2. 50). Tambm podem ser encontradas comparaes entre o coeficiente de
saturao (ysat) e as quantidades dos contaminantes. Os resultados sugerem que a adio do
contaminante dextrana tem maior influncia no crescimento do cristal e na solubilidade da
soluo, que o amido.
= .
Onde,
ln
(2. 80)
81
Figura 2. 50 - Influncia da concentrao de amido (a) no coeficiente de saturao (ysat) e (b) na curva de
crescimento dos cristais de sacarose (MARTINS et al, 2009).
82
de taxa de crescimento observada. De acordo com esta teoria, as impurezas adsorvem mais
rapidamente nos locais ativos para o crescimento e, em seguida, so gradualmente
substitudas pelo soluto da cristalizao, at que o equilbrio seja atingido. Nesse modelo, em
supersaturaes elevadas, as taxas de crescimento so reduzidas pela rpida adsoro de
impurezas, e quando o equilbrio competitivo estabelecido, o crescimento dos cristais
menos afetado pela presena de impurezas.
Algumas impurezas tambm podem ser aprisionadas dentro dos cristais de
sacarose. Esse mecanismo de ocluso e de deposio de no acares, segundo Hook (1959)
pode ocorrer por trs caminhos:
1. Pelo licor-me, que no foi completamente removido da superfcie do cristal durante
a centrifugao. Isso fica evidente quando se promove a afinao da massa de cristais
com soluo saturada de sacarose e novamente a centrifugao, os cristais ficam
praticamente isentos de licor-me;
2. Ligado superfcie do cristal, ou at mesmo por todo o cristal, por foras de adsoro,
como exemplo, dextrana, caramelos etc;
3. Incluso no interior devido velocidade de crescimento do cristal. Se a velocidade de
crescimento do cristal for muito rpida, o licor-me ou at mesmo slidos em
suspenso podem ficar mecanicamente aprisionados dentro do cristal.
83
Conforme visto no item 2.2.1, aps o tratamento do caldo, a soluo prconcentrada de sacarose, proveniente dos evaporadores, encaminhada ao setor de
cristalizao, onde ser submetida a um processo de concentrao constante dentro de
equipamentos denominados de cozedores (cristalizadores vcuo) (Figura 2. 51).
84
Figura 2. 51 - Cristalizador vcuo. 1 tubo central; 2 calandra; 3 entrada de vapor; 4 sada de vapor; 5
sada de condensado; 6 sada de massa cozida; 7 agitador; 8 bicos; 9 separador de arraste; 10 visores de
vidro; 11 quebra vcuo; 12 alimentao de xarope (HUGOT, 1969)
85
Figura 2. 52 - Cristalizao por evaporao vcuo, onde A, gua e S, sacarose (UNIVERSIT DE REIMS, 2008 apud
MERHEB, 2009).
Davis & Yearwood (1934) apud Hugot (1969) verificaram que a zona
intermediria de supersaturao apresenta pouca importncia na prtica do cozimento,
sendo consideradas as zonas metaestvel e lbil as principais para se manter o controle do
processo. Na Figura 2. 52 tambm pode-se observar o ponto ideal de supersaturao (B) a ser
mantida a soluo para se ter esse controle (MERHEB, 2009).
Atualmente, mesmo mantendo o controle do processo de cozimento, verificase na fase final do cozimento a circulao lenta e difcil da massa cozida dentro do
equipamento, o que pode levar a caramelizao dos cristais e a uma granulometria variada
(JESUS, 2004). Tambm se observa nessa fase, mais especificamente no aperto final ou
concentrao final, a incluso de impurezas nos cristais de sacarose por foras de adsoro.
86
Resfriamento
polinomial
Resfriamento
linear
Supersaturao
Temperatura
Pr
resfriamento
Resfriamento
linear
Resfriamento
natural
Resfriamento
polinomial
Pr
resfriamento
Tem po
Tem po
87
Figura 2. 54 - Cristalizao por resfriamento controlado, onde A, gua e S, sacarose (UNIVERSIT DE REIMS, 2008).
0 =
30
.
3 30
(2. 81)
88
resfriamento deve ser instantaneamente removida pelo crescimento dos cristais, ento, a
velocidade de supersaturao (resfriamento) instantnea () deve ser proporcional rea
superficial dos cristais presentes, segundo Nvlt, Hostomsk & Giulietti (2001):
() .
= . .
(2. 82)
(2. 83)
A equao acima tambm pode ser utilizada para determinar o tamanho mdio
do cristal em um cristalizador em batelada:
= + .
(2. 84)
1
.
3
(2. 85)
Nvlt, Hostomsk & Giulietti (2001) tambm indicam que o nmero de cristais
pode ser descrito pela equao:
0
. . 30
(2. 86)
mC 0
AC N C L
C L0
2
G t
1
L0
(2. 87)
89
() =
3 . 0
. 2
)
. ( ) . (1 +
0
0
(2. 88)
T0 a Tt fornece:
G t 1 G t 2
m0
G t
T0 Tt 3
1
L0 dceq dT
L0
3 L0
(2. 89)
G t
G tb
m0
1 G tb
b
T0 T f 3
1
L0 dceq dT
L0
3 L0
t b , obtm-se:
(2. 90)
G t 1 G t
1
L0 3 L0
T0 Tt
t
2
T0 T f t b
G tb 1 G tb
1
L0
3 L0
(2. 91)
T0 Tt t
T0 T f t b
(2. 92)
90
tempo. Se uma nucleao simultnea, em uma taxa constante, no puder ser evitada, podese obter:
T0 Tt t
T0 T f t b
(2. 93)
Figura 2. 55 - Comparao das curvas de resfriamento. 1-resfriamento forado; 2-resfriamento de acordo com a
curva terica com expoente 3; 3-resfriamento de acordo com a curva terica com expoente 4 (NVLT, HOSTOMSK
& GIULIETTI, 2001).
91
Condies testadas
1.02
6000 7000 UI
78 e 80C
40C
90
20C
60C
10 rpm
3 - 4 horas
92
resfriamento dos xaropes com cor em torno de 5000-6000 ICUMSA, em trs estgios. Os
resultados forneceram acares com cores em torno de 40 UI, rendimento em torno de 79%.
Vaccari et al. (1993b) investigaram o quanto a solubilidade da sacarose
afetada pela presena de impurezas. Verificaram que quanto maior a presena de noacares na soluo, menor era a solubilidade da sacarose. Ento, com a inteno de melhorar
a aplicao da tcnica desenvolvida na planta piloto, decidiram conduzir os experimentos
desde a concentrao da soluo at a cristalizao, para identificar e controlar a influncia
das impurezas durante o processo de crescimento do cristal (VACCARI et al., 1995; VACCARI
et al., 1996).
Vaccari et al (1996) estudaram uma srie de possibilidades para a produo de
acar branco direto do caldo bruto de cana de acar. Esses experimentos conduzidos no
visaram o controle da granulometria dos cristais, mas as caractersticas finais que estes
apresentariam. Os resultados no foram to satisfatrios quanto aos encontrados com a
beterraba, por causa da grande quantidade de compostos coloridos presentes no caldo de
cana. A diferena da presena de polissacardeos e da cor presentes nos caldos de cana e nos
da beterraba podem ser vistos na Tabela 2. 5 e na Tabela 2. 6.
Tabela 2. 5 - Polissacardeos presentes nos processos de cana e beterraba (GODSHALL et al., 2002).
Caldo bruto
Caldo clarificado
Xarope
Mel
BETERRABA
4067
918
932
4518
CANA
8237
4812
4148
18411
Tabela 2. 6 - Cores dos caldos processados de cana e de beterraba (GODSHALL et al., 2002).
Caldo bruto
Caldo clarificado
Xarope
Mel
BETERRABA
1405 UI
1373 UI
1635 UI
37038 UI
CANA
14848 UI
14388 UI
14131 UI
81298 UI
93
Tabela 2. 7 - Resultados das solues de caldo testadas pela tcnica de cristalizao por resfriamento (GODSHALL
et al., 2002).
Cor (UI)
Cinzas (%)
SOLUO
2650
750
346
0,12
0,05
0,04
ACAR FINAL
60
68
23
0,005
0,003
0,003
94
CS
2 c n 0 ( Lm Ln ) 4
f (zn )
27
(2. 94)
n0
dN
dt
G
(2. 95)
Substituindo a relao da equao (2. 95) na equao (2. 94), pode-se estimar
a taxa de nucleao mdia:
27 C S G
dN
4
dt
2 C Lm Ln f z n
(2. 96)
mC C nL L3 dL 6 C n 0 G t C
(2. 97)
95
Lm Ln 13g n 3 BN C S 1 j
g
n
1 g
n
( f ( z n ))
(2. 98)
g
4,5 k g
BN
c k N
g/n
(2. 99)
k
dN
ln
ln nNg
dt
kg
j ln C S n ln G
(2. 100)
dN
Y ln
j ln C S
dt
k
A ln nNg
k
g
X ln G
(2. 101)
(2. 102)
(2. 103)
Y A
n
X
g
(2. 104)
96
4,5
BN
exp
A
g/n
(2. 105)
planejamento
experimental,
tambm
denominado
delineamento
97
Figura 2. 56 - Representao de um sistema por uma funo desconhecida ligando fatores (variveis de entrada)
s respostas (variveis de sada). (Fonte: Neto et al, 2002).
98
material experimental que tem como caracterstica o fato de ser mais homogneo que o
conjunto completo do material analisado. O uso de blocos envolve comparaes entre as
condies de interesse na experimentao dentro de cada bloco. Na anlise com blocos, a
aleatorizao restringida sequncia de ensaios interna dos blocos e no ao conjunto total
de ensaios.
Montgomery (1991) sugere que o tamanho da amostra (nmero de rplicas),
sequncia de execuo dos ensaios, necessidade de aleatorizao ou do uso de blocos seja
um processo iterativo. Principalmente em processos complexos, com diversas variveis
influentes, no se deve partir de um conjunto extenso de experimentos, que envolva um
grande nmero de variveis, estudadas em diversos nveis. mais produtivo estabelecer-se
um conjunto inicial com nmero reduzido de ensaios (poucas variveis, poucos nveis de
avaliao), ir aprendendo sobre o processo e aos poucos, acrescentar novas variveis e nveis
e eliminar variveis que no se apresentem influentes. Com essa iniciativa, reduz-se o nmero
total de ensaios e, o que mais importante, reservam-se os recursos para aqueles ensaios
realmente importantes, que normalmente no fornecem resultados objetivos nas tentativas
iniciais.
Nas investigaes preliminares, os planejamentos fatoriais so muito teis.
Experimentos delineados em esquemas fatoriais so aqueles que envolvem combinaes
entre nveis de dois ou mais fatores. Na literatura especializada, os esquemas fatoriais no so
considerados delineamentos experimentais, mas delineamentos de tratamentos, nesse
contexto, cada combinao um tratamento.
Se todas as combinaes possveis, entre todos os nveis de cada fator, esto
presentes, o esquema fatorial dito completo. Em outros casos, tem-se um esquema fatorial
incompleto. Certos tipos de fatoriais incompletos, constitudos de fraes bem determinadas
de fatoriais completos, so de grande valia na seleo dos nveis e/ou dos fatores em estudo.
Num delineamento casualizado com dois fatores, cada qual com dois nveis, por
exemplo, fator A = Temperatura, com nveis 1 e 2 e B = pH, com nveis 1 e 2, as seguintes
combinaes, tratamentos ou ensaios podem ser (RODRIGUES & LEMMA, 2009):
1 1
1 2
2 1
2 2
99
1 2
2 1
2 2
3 1
3 2
1 2 1 3
2 1
2 2 2 3
3 1
3 2 3 3
Fatores
k=2
2
k=3
k=4
k=5
k=6
k=7
....
k=K
2 =4
2 =8
2 = 16
2 = 32
2 = 64
2 = 128
....
2K
32 = 9
33 = 27
34 = 81
35 = 243
36 = 729
37 = 2187
....
3K
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
NK
100
Tabela 2. 9 - Exemplo de experimento com sinais codificados (RODRIGUES & LEMMA, 2009).
Fatores
A B
+
+
+
+
Tratamentos
1
a
b
ab
Repeties
1
2
3
218 212 170
67
73
76
402 399 411
222 258 270
Totais
Mdias
600
216
1212
750
200
72
404
250
101
Tabela 2. 10 - Exemplo de adio de ensaios no ponto central (RODRIGUES & LEMMA, 2009).
pH
-1
1
-1
1
0
0
0
Temperatura
-1
-1
1
1
0
0
0
Atividade
200
72
404
250
150
140
160
102
(2. 106)
1
4,
gerando um delineamento
2
1,4142
3
1,6818
4
2,0000
5
2,3784
6
2,8284
Figura 2. 58 - Esquema de um DCCR com 23 = 8 pontos fatoriais + pontos centrais + 6 pontos axiais (RODRIGUES
& LEMMA, 2009).
103
Acar PP45
309
0,006
0,03
25
168
Dextrana (mg/kg)
<10
<10
Frutose (mg/kg)
<50
<50
Glucose (mg/kg)
<50
<50
<50
<50
99,89
99,79
Turbidez (NTU)
22
negativo
negativo
0,089
Amido (mg/kg)
Cinzas condutimtricas (%m/m)
Polarizao (Z)
Floco cido
Floco alcolico (Abs)
104
Dextrana
codificado
Amido
codificado
Dextrana
(mg/kg)
Amido
(mg/kg)
-1
-1
309,0
309,0
-1
1816,3
309,0
-1
309,0
1816,3
1816,3
1816,3
1062,7
1062,7
1062,7
1062,7
1062,7
1062,7
-1,41
0,0
1062,7
1,41
2125,4
1062,7
10
-1,41
1062,7
0,0
11
1,41
1062,7
2125,4
105
O acar para preparo das solues a 65Brix dos ensaios 10, foi o produzido
pelo conjunto de experimentos 1. Esse tipo de procedimento pode ser adotado, pois se fossem
obtidas discrepncias nos resultados, em relao ao restante, esses dados entrariam no
clculo do erro, no interferindo nas curvas de tendncia.
O acar produzido pelo conjunto de experimentos 1 tambm foi analisado
pelo laboratrio de anlises fsico-qumicas do CTC. Seguem na Tabela 3. 3 as caractersticas.
Tabela 3. 3 - Caractersticas do acar produzido no conjunto de experimentos 1.
Propriedades do acar
Amido (mg/kg)
Cinzas condutimtricas (%m/m)
<25
0,001
12
Dextrana (mg/kg)
<10
Frutose (mg/kg)
<50
Glucose (mg/kg)
<50
<50
Polarizao (Z)
99,88
Turbidez (NTU)
Floco cido
Floco alcolico (Abs)
negativo
0,009
106
corrente mxima de 11 amperes, 50/60 Hz), para concentrao das solues de acar, bem
como um sensor de temperatura PT- 100, de acordo com a Figura 3. 1, Figura 3. 2 e Figura 3.
3.
Figura 3. 1 - Cristalizador Marconi MA 502 (adaptado) utilizado nos ensaios de cristalizao por resfriamento e
por cozimento.
4
8
1
14
6
3
13
11
2
10
12
1 - Agitador
2 - Bomba de vcuo
3 - Camisa do cristalizador
4 - Condensador
5 - Cristalizador encamisado
6 - Entrada de gua
7 - Entrada de sementes
8 - Entrada de soluo de acar ou xarope
9 - Galo
10 - Kitassato
11 - Sada de gua
12 - Sada da massa de acar
13 - Sensor de temperatura
14 - Serpentina eltrica
107
Figura 3. 3 - Componentes internos do cristalizador: (A) serpentina eltrica, (B) agitador naval e (C) sensor do
instrumento de medio de temperatura PT-100; e (D) controlador da serpentina eltrica.
A
C
B
Figura 3. 4 - Balanas utilizadas nos ensaios de cristalizao por resfriamento e por cozimento. (A) Balana Toledo
para medida da massa interna do cristalizador e (B) Balana Digimed para medida da massa de condensado.
108
C
B
A
109
110
.
( )
(3. 1)
3.1.2. Metodologias
2
3
111
Referncias
1586,2
Poel et al (1998)
0,75
5,02
0,0003
0,000022
3,11E+07
3,11E+07
0,000394
Equao (2.65)
0,02
0,1
0,12
0,00237
Soluo de Amido
112
foi transferido quantitativamente para um bquer de 1000 ml, adicionado de 700 ml de gua
destilada e mantido em temperatura de ebulio por 3 minutos. Em seguida foi resfriado e
adicionado a soluo de acar preparada.
Soluo de Dextrana
113
Referncias
3
1586,2
Poel et al (1998)
0,75
5,02
Clculo da massa inicial de acar da semente por batelada
Massa final de cristais (kg)
0,001
0,0003
8,41E+05
8,41E+05
0,02700
Equao (2.65)
114
0
3
=( )
0
(2. 92)
115
116
Massa resfriada
40,00
40,00
Massa cozida
60,00
60,00
q = pureza
99,89
99,79
99,89
99,79
ws = Brix
82,00
82,00
86,00
86,00
5285,79
5278,66
4824,14
4818,28
3,72
1,00
82,00
-0,08
0,19
0,96
3,72
1,00
81,99
-0,08
0,19
0,96
3,68
1,00
86,00
-0,20
0,24
0,96
3,68
1,00
85,99
-0,20
0,24
0,96
117
Os acares foram analisados pelos tcnicos do laboratrio de anlises fsicoqumicas do Centro de Tecnologia Canavieira. As metodologias utilizadas seguem na Tabela 3.
7.
Caractersticas analisadas
Amido (mg/kg)
Cinzas condutimtricas (%m/m)
Cor ICUMSA (MOPS)
Dextrana (mg/kg)
Acares Redutores (mg/kg)
Polarizao (Z)
Resduo insolvel comparativo
(mg/kg)
Turbidez (NTU)
Floco cido
Floco alcolico (Abs)
Mtodo de determinao
Determinao de amido por Espectrofotometria em acar
CTC-LA-MT1-018
Determinao de cinzas condutimtricas em acar
CTC-LA-MT1-006
Determinao da cor ICUMSA em acar
CTC-LA-MT1-007
Determinao de dextrana por espectrofotometria em acar
CTC-LA-MT1-012
Determinao de acares redutores em acar
Mtodo LANE&EYNON
CTC-LA-MT1-021
Determinao de polarizao em Acar
CTC-LA-MT1-008
Determinao de resduo insolvel comparativo em acar
CTC-LA-MT1-019
Determinao da turbidez Nefelomtrica (NTU) em acar
CTC-LA-MT1-014
Verificao de floco cido em acar
CTC-LA-MT1-025
Verificao de floco alcolico em acar
CTC-LA-MT1-017
118
( ) = . +
(3. 1)
Onde,
Labs = leitura da amostra em absorbncia;
acoeficiente angular = coeficiente Angular, obtido na equao de regresso linear;
binterseco linear = Interseco linear, obtido na equao de regresso linear.
(3. 2)
(%) = 6 . 104 . 28
(3. 3)
(% ) = .
(3. 4)
() =
. 1000
. .
Onde,
Labs = leitura da amostra em absorbncia;
bptico = Percurso ptico da clula (cm);
(3. 5)
119
(3. 6)
Onde,
Labs = leitura da amostra em absorbncia;
acoeficiente angular = coeficiente Angular, obtido na equao de regresso linear;
binterseco linear = Interseco linear, obtido na equao de regresso linear.
(3. 7)
Onde,
VC = Volume gasto na titulao da amostra em mL, corrigido pelo fator do licor de fehling;
Vg = Mdia aritmtica do volume gasto na titulao (mL);
f = Fator do licor de fehling.
120
Tabela 3. 8 - Gramas de Acares Redutores por 100 mL da Soluo Titulada Concentrao de acar : 25 g/
100 ml.
Volume Gasto (ml)
Gramas de AR/100 ml
(VV)
Gramas de AR/100 ml
(VV)
15
0,289
30
0,142
15,5
0,28
30,5
0,139
16
0,271
31
0,137
16,5
0,263
31,5
0,134
17
0,255
32
0,132
17,5
0,248
32,5
0,13
18
0,241
33
0,128
18,5
0,234
33,5
0,126
19
0,228
34
0,124
19,5
0,222
34,5
0,122
20
0,216
35
0,12
20,5
0,211
35,5
0,118
21
0,206
36
0,117
21,5
0,201
36,5
0,115
22
0,196
37
0,113
22,5
0,191
37,5
0,112
23
0,187
38
0,11
23,5
0,183
38,5
0,109
24
0,179
39
0,107
24,5
0,175
39,5
0,106
25
0,171
40
0,105
25,5
0,168
40,5
0,103
26
0,165
41
0,102
26,5
0,162
41,5
0,101
27
0,159
42
0,099
27,5
0,156
42,5
0,098
28
0,153
43
0,097
28,5
0,15
43,5
0,095
29
0,147
44
0,094
29,5
0,144
44,5
0,093
45
0,092
121
Acares Redutores entre 0,1 % e 0,4 % (Equao (3. 9)) e para amostras com Acares
Redutores maiores que 1 % (Equao (3. 10)).
(3. 8)
) 0,4
(3. 9)
) .
(3. 10)
(%) = 100 .
(%) = (100 .
(%) = (100 .
Onde,
VV= gramas de Acares Redutores por 100 mL da soluo aucarada;
ma = massa de amostra utilizada, em g/ 100 mL (25g de amostra/ 100 mL);
fd = fator de diluio utilizado para preparao da soluo.
20
. [1 + . ( 20,0) + 0,000144 . ( 20,0)]
0
(3. 11)
Onde,
P20 = polarizao corrigida para 20,0C (Pol), em S;
Ptr = leitura de polarizao da soluo na temperatura tr C;
tr = temperatura da soluo no momento da leitura da polarizao, medida no termmetro
que indica a temperatura da gua de refrigerao do tubo encamisado;
Pr = leitura de polarizao com o tubo de polarizao vazio e seco;
P0 = leitura de polarizao com a cmara vazia (sem tubo);
Q20 = valor certificado do padro de quartzo a 20C, em S;
Qtq = leitura do padro de quartzo na temperatura ambiente;
tq = temperatura ambiente durante a leitura de polarizao da soluo, em C;
122
123
124
mm
2,000
1,680
1,410
1,190
1,000
0,850
0,710
0,590
0,500
0,420
0,350
0,300
0,250
0,212
0,177
0,150
0,125
0,105
0,088
0,075
0,063
0,053
0,044
0,037
0,025
0
125
(%) =
. 100
(3. 12)
25
(%) =
(3. 13)
=1
126
Figura 3. 12 - Mesa iluminadora modelo "Galai Macro Viewer" acoplada a uma cmera de video CCD.
Figura 3. 13 - Calibraes utilizadas nas anlises de microscopia ptica, (a) Calibrao de C1P14 a R6P35 e (b)
Calibrao de R7P14 a R11P35.
(a)
(b)
127
Resfriamento
Dextrana
Amido
codificada codificado
real
real
-0,97
-1,00
Cozimento
Dextrana
Amido
codificada codificado
real
real
-1,00
-1,00
Ensaios
Dextrana
codificada
Amido
codificado
-1,00
-1,00
1,00
-1,00
1,17
-1,00
1,12
-1,00
-1,00
1,00
-0,97
1,38
-0,98
1,11
1,00
1,00
1,17
1,38
1,13
1,11
0,00
0,00
0,10
0,19
0,08
0,06
0,00
0,00
0,10
0,19
0,08
0,06
0,00
0,00
0,10
0,19
0,08
0,06
-1,41
0,00
-1,41
0,19
-1,41
0,06
1,41
0,00
1,61
0,31
1,41
0,00
10
0,00
-1,41
0,10
-1,41
-0,01
-1,41
11
0,00
1,41
0,10
1,87
0,00
1,41
128
Dextrana
(mg/kg)
Amido
(mg/kg)
309,00
309,00
Resfriamento
Dextrana
Amido
real
real
(mg/kg)
(mg/kg)
330,76
309,00
Cozimento
Dextrana
Amido
real
real
(mg/kg)
(mg/kg)
307,90
309,00
1816,35
309,00
1943,58
309,00
1908,06
309,00
309,00
1816,35
331,08
2105,16
324,66
1900,88
1816,35
1816,35
1943,14
2104,31
1917,49
1899,30
1062,68
1062,68
1137,80
1207,04
1120,59
1107,92
1062,68
1062,68
1137,75
1207,12
1120,59
1107,92
1062,68
1062,68
1137,35
1206,87
1120,59
1107,92
0,00
1062,68
0,00
1206,59
0,00
1108,72
2125,35
1062,68
2275,91
1294,00
2127,58
1062,62
10
1062,68
0,00
1137,26
0,00
1056,51
0,00
11
1062,68
2125,35
1138,15
2474,47
1062,85
2124,93
129
Ensaios
Massa de
acar
utilizada
(g)
Brix
inicial
da
calda
R1
2500,00
63,35
Massa da
calda de
acar
inicial no
reator (g)
3855,50
R2
2500,30
66,20
3808,80
R3
2500,00
65,26
R4
2500,90
R5
Brix na
injeo e no
final da
cristalizao
Massa
cristalizada
retirada do
reator (g)
Massa de
acar
produzido
(g)
Massa de
mel
produzido
(g)
82,00
2872,10
925,90
1843,10
82,00
2914,10
888,90
1809,70
3797,20
82,00
2824,10
854,10
1818,80
65,15
3768,80
82,00
2791,00
969,30
1712,00
2500,00
65,41
3818,90
82,00
2747,20
967,70
1645,90
R6
2500,10
66,00
3797,10
82,00
2846,20
881,90
1881,00
R7
2500,10
57,00
4360,70
82,00
2832,40
937,10
1785,80
R8
2501,80
65,60
3756,60
82,00
2823,40
907,00
1786,70
R9
2500,80
63,60
3894,50
82,00
2835,40
926,70
1806,40
R10
2500,40
66,00
3802,00
82,00
2862,60
905,20
1843,10
R11
2500,10
65,66
3719,90
82,00
2728,40
975,10
1653,90
Pode-se observar pela Tabela 4. 3, que as massas dos acares iniciais utilizados
nos experimentos de cristalizao por resfriamento, quase no variaram de ensaio para
ensaio, tal como os pesos das massas das caldas, com exceo do ensaio R7, no qual ocorreu
maior adio de gua destilada (57Brix na calda).
Tabela 4. 4 - Dados obtidos na realizao dos experimentos de cristalizao por evaporao a vcuo.
Ensaios
Massa de
acar
utilizada
(g)
Brix
inicial
da
calda
C1
2501,90
63,00
Massa
da calda
de
acar
inicial no
reator
(g)
3939,20
C2
2504,70
64,00
C3
2501,30
C4
Brix
na
injeo
Brix
no
final
Massa
cristalizada
retirada do
reator (g)
Massa de
acar
produzido
(g)
Massa de
mel
produzido
(g)
78,00
87,60
2745,30
1023,60
1569,98
3924,40
78,00
88,20
2655,90
988,30
1559,20
62,82
3930,70
78,00
88,13
2741,30
957,20
1661,10
2500,30
63,35
3933,00
78,00
83,80
2849,00
524,00
2132,64
C5
2471,00
63,12
3891,80
78,00
86,16
2630,80
820,00
1691,90
C6
2509,00
63,13
3944,70
78,00
87,60
2715,10
1046,70
1522,40
C7
2507,00
62,90
3945,80
78,00
86,37
2758,30
822,10
1784,50
C8
2502,30
63,26
3943,20
78,00
86,27
2724,70
988,00
1618,40
C9
2500,10
63,40
3935,20
78,00
87,58
2727,00
1078,30
1481,30
C10
2506,00
63,20
3942,00
78,00
89,07
2720,20
1061,00
1549,20
C11
2500,50
62,95
3928,50
78,00
86,88
2738,60
921,60
1669,84
130
Pode-se observar pela Tabela 4. 4, que as massas dos acares iniciais utilizados
nos experimentos de cristalizao por evaporao a vcuo, pouco variaram, com exceo do
ensaio C5, que teve pelo menos de 30 gramas a menos de acar, em relao aos outros
experimentos.
Tambm se pode observar nas tabelas (Tabela 4. 3 e Tabela 4. 4), que
ocorreram perdas de aproximadamente 100 g de massa cristalizada, quando esta foi
centrifugada, e que as massas dos acares produzidos variam de 854 a 975 gramas nos
ensaios de cristalizao por resfriamento e de 820 a 1078 gramas nos ensaios de cristalizao
por evaporao a vcuo.
Pelas Tabelas (Tabela 4. 3 e Tabela 4. 4) os dados iniciais dos ensaios (massas
de acar utilizado e das caldas) apresentaram valores parecidos entre as tcnicas de
cristalizao. J as quantidades de acares produzidos, foram maiores nos experimentos de
cristalizao por evaporao a vcuo (200 gramas a mais produzidas, aproximadamente).
131
Tabela 4. 5 - Resultados das anlises fsico-qumicas dos acares obtidos nos ensaios de cristalizao por resfriamento.
Amido
Dextrana
Acares
Cinzas
residual
residual
Redutores
condutimtricas
(mg/kg)
(mg/kg)
(%m/m)
(%m/m)
R1
82
40
<0,01
R2
58
150
R3
510
R4
Floco
Floco
(UI)
cido
0,001
13
negativo
0,007
99,90
<0,01
0,000
12
negativo
0,012
99,90
73
<0,01
0,002
12
negativo
0,014
99,88
350
133
<0,01
0,001
10
negativo
0,016
99,91
R5
336
100
<0,01
0,001
10
negativo
0,015
99,90
R6
353
131
<0,01
0,001
12
negativo
0,019
99,92
R7
303
96
<0,01
0,002
08
negativo
0,012
99,91
R8
357
<10
<0,01
0,001
10
negativo
0,011
99,92
R9
286
144
<0,01
0,001
negativo
0,018
99,91
R10
<25
94
<0,01
0,002
negativo
0,006
99,91
R11
485
106
<0,01
0,001
10
negativo
0,022
99,88
Teste
Alcolico
(Abs)
Polarizao
Resduo
Cor
(Z)
insolvel
(1-10)
Turbidez
(NTU)
132
Tabela 4. 6 - Resultados das anlises fsico-qumicas dos acares obtidos nos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo.
Amido
Dextrana
Acares
Cinzas
residual
residual
Redutores
condutimtricas
(mg/kg)
(mg/kg)
(%m/m)
(%m/m)
C1
107
89
<0,01
C2
117
320
C3
766
C4
Floco
Floco
(UI)
cido
0,003
22
Negativo
0,019
99,85
<0,00
0,003
23
Negativo
0,036
99,87
102
<0,01
0,002
21
Negativo
0,043
99,87
16
977
679
<0,01
0,002
24
Negativo
0,127
99,84
22
C5
639
285
<0,01
0,002
26
Negativo
0,044
99,87
13
C6
491
202
<0,01
0,003
27
Negativo
0,038
99,89
11
C7
550
238
<0,01
0,002
35
Negativo
0,048
99,87
12
C8
495
<10
<0,01
0,002
21
Negativo
0,023
99,89
12
C9
481
401
<0,01
0,002
26
Negativo
0,057
99,87
12
C10
<25
161
<0,01
0,003
Negativo
0,024
99,92
C11
869
295
<0,01
0,003
19
Negativo
0,052
99,86
16
Teste
Alcolico
(Abs)
Polarizao
Resduo
Cor
(Z)
insolvel
(1-10)
Turbidez
(NTU)
133
Figura 4. 1 - Amido inserido nos ensaios e presente nos acares obtidos nas cristalizaes por resfriamento e
por evaporao a vcuo.
2500
2000
(mg/kg)
1500
1000
500
6
Ensaios
10
11
134
Figura 4. 2 - Diagrama de Pareto Amido Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(b)
(a)
Figura 4. 3 - Diagrama de Pareto Amido Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
135
Tabela 4. 7 - ANOVA para a resposta amido residual, tcnica de cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
277167,04
4359,50
3066,83
1292,67
281526,55
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 55433,41
63,578
5
871,90
3
1022,28
1,582
2
646,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9845
98,45
136
Tabela 4. 8 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento, considerando todos os
efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
278626,41
2900,13
1607,47
1292,67
281526,55
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 55725,28
96,074
5
580,03
3
535,82
0,829
2
646,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9897
98,97
Tabela 4. 9 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos
significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
276272,89
5253,66
3960,99
1292,67
281526,55
Amido residual
GL
QM
Fcal
4 69068,22
78,880
6
875,61
4
990,25
1,532
2
646,33
10
0,9813
98,13
Ftab
3,181
9,243
137
Tabela 4. 10 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos
significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
274806,62
3965,94
2673,27
1292,67
278772,55
Amido residual
GL
QM
Fcal
4 68701,65
103,938
6
660,99
4
668,32
1,034
2
646,33
10
Ftab
3,181
9,243
0,9858
98,58
138
Tabela 4. 11 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
943904,74
63961,44
52859,44
11102,00
1007866,18
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
1 943904,74
132,817
9
7106,83
7
7551,35
1,360
2
5551,00
10
Ftab
3,360
9,349
0,9365
93,65
Tabela 4. 12 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
953922,73
53943,45
42841,45
11102,00
1007866,18
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
1 953922,73
159,154
9
5993,72
7
6120,21
1,103
2
5551,00
10
Ftab
3,360
9,349
0,9465
94,65
139
Figura 4. 4 - Superfcie e curva de contorno da resposta Amido Residual, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento.
(a)
(b)
(c)
(d)
140
Figura 4. 5 - Superfcie e curva de contorno da resposta Amido Residual, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
141
(4. 1)
Matriz real:
(
(4. 2)
) = 499,27 + 343,49 . 2
(4. 3)
) = 485,13 + 336,21 . 2
(4. 4)
Matriz real:
Figura 4. 6 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e matriz real), para a
resposta amido residual, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(a)
(b)
142
2000
mg/kg
1500
1000
500
6
Ensaios
10
11
143
Figura 4. 8 - Diagrama de Pareto Dextrana Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
144
Figura 4. 9 - Diagrama de Pareto Dextrana Residual com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
145
Tabela 4. 13 - ANOVA para a resposta dextrana residual, tcnica de cristalizao por resfriamento, considerando
os efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
17451,49
3352,51
2618,51
734,00
20804,00
R2
% mxima explicvel
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
1 17451,49
46,849
9
372,50
7
374,07
1,019
2
367,00
10
Ftab
3,360
9,349
0,8389
83,89
Tabela 4. 14 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos
significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
17449,51
3354,49
2620,49
734,00
20804,00
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
1 17449,51
46,817
9
372,72
7
374,36
1,020
2
367,00
10
Ftab
3,360
9,349
0,8388
83,88
146
Tabela 4. 15 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
3,057E+05
2,994E+04
2,648E+04
3,465E+03
3,356E+05
R2
% mxima explicvel
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
3 1,019E+05
23,825
7 4,277E+03
5 5,295E+03
3,057
2 1,732E+03
10
Ftab
3,074
9,293
0,9108
91,08
Tabela 4. 16 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
3,019E+05
2,109E+04
1,762E+04
3,465E+03
3,230E+05
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
3 1,006E+05
33,404
7 3,012E+03
5 3,524E+03
2,034
2 1,732E+03
10
Ftab
3,074
9,293
0,9347
93,47
147
Figura 4. 10 - Superfcie e curva de contorno da resposta Dextrana Residual, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento.
(a)
(b)
(c)
(d)
148
Figura 4. 11 - Superfcie e curva de contorno da resposta Dextrana Residual, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
) = 97,00 + 46,71 . 1
(4. 5)
149
Matriz real:
) = 92,65 + 43,70 . 1
(4. 6)
(4. 7)
(4. 8)
Matriz real:
(
(a)
(b)
150
Figura 4. 13 - Cinzas condutimtricas nas solues iniciais de acar e nos acares obtidos nas cristalizaes por
resfriamento e por evaporao a vcuo.
Pela Figura 4. 13, pode-se observar que na maioria dos testes de cristalizao,
a quantidade de cinzas condutimtricas encontradas nos acares finais foi maior nos testes
de evaporao a vcuo (cozimento) que nos testes de resfriamento. Essas quantidades em
relao a soluo incial de acar foram: de 3 a 7% no resfriamento e de 7 a 10% na
evaporao a vcuo. No processo tradicional, geralmente encontra-se de 4 a 10%.de cinzas
condutimtricas no acar final, em relao a quantidade encontrada no xarope.
Seguem os diagramas de pareto (Figura 4. 14 e Figura 4. 15), para identificar os
efeitos dos contaminantes dextrana e amido na incorporao de cinzas condutimtricas no
acar.
151
Figura 4. 14 - Diagrama de Pareto Cinzas condutimtricas com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 4. 15 - Diagrama de Pareto Cinzas condutimtricas com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
152
Tabela 4. 17 - ANOVA para as cinzas condutimtricas, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Cinzas condutimtricas
SQ
GL
QM
Fcal
1,00E-06 5 2,00E-07
0,333
3,00E-06 5 6,00E-07
2,00E-06 3 6,67E-07
1,333
1,00E-06 2 5,00E-07
4,00E-06 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,25
25,00
Tabela 4. 18 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
9,04E-07
2,73E-06
2,07E-06
6,67E-07
3,64E-06
R2
% mxima explicvel
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 1,81E-07
0,331
5 5,47E-07
3 6,89E-07
2,066
2 3,33E-07
10
Ftab
3,453
9,162
0,25
24,85
Tabela 4. 19 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,56E-06
1,17E-06
5,00E-07
6,67E-07
2,73E-06
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 3,12E-07
1,338
5 2,33E-07
3 1,67E-07
0,500
2 3,33E-07
10
0,5722
57,22
Ftab
3,453
9,162
153
Tabela 4. 20 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,51E-06
1,21E-06
5,47E-07
6,67E-07
2,73E-06
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 3,03E-07
1,247
5 2,43E-07
3 1,82E-07
0,547
2 3,33E-07
10
Ftab
3,453
9,162
0,55
55,50
4.3.4. Cor
A cor dos acares foi determinada pela tcnica descrita no Captulo 3. Seguem
os diagramas de pareto, as anlises de varincia (ANOVA), as superfcies, as curvas de
contorno e os modelos gerados pela matriz do planejamento e pela matriz real.
Figura 4. 16 - Cor das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas cristalizaes por resfriamento e por
evaporao a vcuo.
154
Figura 4. 17 - Diagrama de Pareto da resposta Cor com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
155
Figura 4. 18 - Diagrama de Pareto da resposta Cor com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao
por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
Tabela 4. 21 - ANOVA para a resposta cor, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
8,82
45,18
37,18
8,00
54,00
GL
5
5
3
2
10
Cor
QM
Fcal
1,76
0,195
9,04
12,39
3,099
4,00
Ftab
3,453
9,162
0,16
16,33
156
Tabela 4. 22 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,12
45,88
37,88
8,00
54,00
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Cor
QM
Fcal
1,62
0,177
9,18
12,63
3,156
4,00
Ftab
3,453
9,162
0,15
15,04
Tabela 4. 23 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os efeitos
significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
282,89
209,29
160,63
48,67
492,18
GL
1
9
7
2
10
R2
% mxima explicvel
Cor
QM
282,89
23,25
22,95
24,33
Fcal
Ftab
12,165
3,360
0,943
9,349
0,57
57,48
Tabela 4. 24 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os efeitos
significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
268,65
223,53
174,87
48,67
492,18
GL
1
9
7
2
10
Cor
QM
268,65
24,84
24,98
24,33
Fcal
Ftab
10,817
3,360
1,027
9,349
0,5458
54,58
157
Figura 4. 19 - Superfcie e curva de contorno da resposta Cor, com =0,1, cristalizao por evaporao a vcuo,
efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento, (c) e (d) matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
158
Figura 4. 20 - Leitura de floco alcolico das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas cristalizaes
por resfriamento e por evaporao a vcuo.
159
Figura 4. 21 - Diagrama de Pareto da resposta Floco Alcolico com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 4. 22 - Diagrama de Pareto da resposta Floco Alcolico com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
160
Tabela 4. 25 - ANOVA para a resposta floco alcolico, tcnica de cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,414E-04
9,829E-05
7,362E-05
2,467E-05
2,396E-04
R2
% mxima explicvel
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
1 1,414E-04
12,943
9 1,092E-05
7 1,052E-05
0,853
2 1,233E-05
10
Ftab
3,360
9,349
0,5899
58,99
Tabela 4. 26 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos
significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,434E-04
9,622E-05
7,156E-05
2,467E-05
2,396E-04
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
1 1,434E-04
13,413
9 1,069E-05
7 1,022E-05
0,829
2 1,233E-05
10
Ftab
3,360
9,349
0,5985
59,85
161
correlaes esto em torno de 60%, o que no favorece um bom ajuste do modelo. Seguem
as ANOVAS para a cristalizao por evaporao a vcuo (Tabela 4. 27 e Tabela 4. 28).
Tabela 4. 27 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
6,888E-03
1,751E-03
1,700E-03
5,067E-05
8,639E-03
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
3 2,296E-03
9,180
7 2,501E-04
5 3,400E-04
13,421
2 2,533E-05
10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,074
9,293
0,7973
79,73
Tabela 4. 28 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
6,912E-03
1,364E-03
1,313E-03
5,067E-05
8,276E-03
GL
3
7
5
2
10
Floco alcolico
QM
Fcal
2,304E-03
11,823
1,949E-04
2,627E-04
10,369
2,533E-05
Ftab
3,074
9,293
0,8352
83,52
162
Figura 4. 23 - Superfcie e curva de contorno da resposta Floco Alcolico, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento.
(a)
(b)
(c)
(d)
163
Figura 4. 24 - Superfcie e curva de contorno da resposta Floco Alcolico, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
164
4.3.6. Polarizao
165
Figura 4. 26 - Diagrama de Pareto da resposta Polarizao com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 4. 27 - Diagrama de Pareto da resposta Polarizao com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
166
Tabela 4. 29 - ANOVA para a resposta polarizao, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,168E-03
6,870E-04
4,870E-04
2,000E-04
1,855E-03
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Polarizao
QM
2,336E-04
1,374E-04
1,623E-04
1,000E-04
Fcal
Ftab
1,700
3,453
1,623
9,162
0,6296
62,96
Tabela 4. 30 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,19E-03
6,63E-04
4,63E-04
2,00E-04
1,85E-03
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Polarizao
QM
Fcal
2,38E-04
1,795
1,33E-04
1,54E-04
1,545
1,00E-04
Ftab
3,453
9,162
0,6423
64,23
Tabela 4. 31 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
2,10E-03
2,52E-03
2,25E-03
2,67E-04
4,62E-03
GL
5
5
3
2
10
Polarizao
QM
Fcal
4,19E-04
0,832
5,04E-04
7,52E-04
5,637
1,33E-04
0,4540
45,40
Ftab
3,453
9,162
167
Tabela 4. 32 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
2,14E-03
2,48E-03
2,21E-03
2,67E-04
4,62E-03
GL
5
5
3
2
10
Polarizao
QM
Fcal
4,29E-04
0,866
4,95E-04
7,36E-04
5,521
1,33E-04
Ftab
3,453
9,162
0,4640
46,40
Figura 4. 28 - Resduo insolvel nas solues iniciais de acar e nos acares obtidos nas cristalizaes por
resfriamento e por evaporao a vcuo.
168
Figura 4. 29 - Diagrama de Pareto da resposta Resduo Insolvel com =0,1, cristalizao por resfriamento, (a)
matriz do planejamento e (b) matriz real.
(b)
(a)
169
Tabela 4. 33 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,03
1,52
0,85
0,67
2,55
R2
% mxima explicvel
Resduo Insolvel
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,21
0,674 3,453
5 0,30
3 0,28
0,854 9,162
2 0,33
10
0,4028
40,28
Tabela 4. 34 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,01
1,53
0,87
0,67
2,55
Resduo Insolvel
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,20
0,659 3,453
5 0,31
3 0,29
0,867 9,162
2 0,33
10
0,3973
39,73
4.3.8. Turbidez
170
Figura 4. 30 - Turbidez das solues iniciais de acar e dos acares obtidos nas cristalizaes por resfriamento
e por evaporao a vcuo.
171
Figura 4. 31 - Diagrama de Pareto da resposta Turbidez com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 4. 32 - Diagrama de Pareto da resposta Turbidez com =0,1 (a) cristalizao por resfriamento; (b)
cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
172
dextrana e amido. Esse fato tambm sugerido por Filho et al (2007), Aquino et al (2009) e
Costa (2012), onde denotam a formao da turbidez relacionada a presena de dextrana e
amido na soluo, alm de outros polissacardeos.
Seguem as ANOVAS para a resposta turbidez nas tabelas abaixo (Tabela 4. 35,
Tabela 4. 36, Tabela 4. 37 e Tabela 4. 38).
Tabela 4. 35 - ANOVA para a resposta turbidez, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,37
0,81
0,15
0,67
2,18
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Turbidez
QM
Fcal
0,27
1,683
0,16
0,05
0,146
0,33
Ftab
3,453
9,162
0,6273
62,73
Tabela 4. 36 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,36
0,82
0,16
0,67
2,18
GL
5
5
3
2
10
Turbidez
QM
Fcal
0,27
1,646
0,16
0,05
0,158
0,33
Ftab
3,453
9,162
0,6220
62,20
173
Tabela 4. 37 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os efeitos
significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
219,866
29,043
27,043
2,000
248,909
GL
2
8
6
2
10
R2
% mxima explicvel
Turbidez
QM
Fcal
109,933
30,282
3,630
4,507
4,507
1,000
Ftab
3,113
9,326
0,8833
88,33
Tabela 4. 38 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os efeitos
significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
219,281
24,263
22,263
2,000
243,543
GL
2
8
6
2
10
Turbidez
QM
Fcal
109,640
36,151
3,033
3,710
3,710
1,000
Ftab
3,113
9,326
0,9004
90,04
174
Figura 4. 33 - Superfcie e curva de contorno da resposta Turbidez, com =0,1, cristalizao por evaporao a
vcuo, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento, (c) e (d) matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
175
(4. 9)
(4. 10)
Matriz real:
Figura 4. 34 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e matriz real), para a
resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo.
4.4. Anlises de amido e dextrana nos acares produzidos nos testes de afinao
176
Tabela 4. 39 - Massas de acar do resfriamento e soluo de acar PP45 utilizados nos ensaios de afinao.
Teste
macar (g)
R1
227,70
msoluo de acar
(g)
114,00
R2
200,00
R3
mmel (g)
329,00
83,70
192,60
100,00
294,60
64,10
179,70
200,20
100,00
311,00
59,20
177,90
R4
150,00
75,70
214,50
51,10
122,60
R5
201,30
100,80
297,90
73,60
176,30
R6
201,80
100,90
298,70
69,90
177,60
R7
205,50
100,40
301,40
68,60
182,00
R8
178,50
90,20
256,70
63,00
148,70
R9
142,60
71,50
202,20
48,60
114,30
R10
148,20
74,60
210,10
51,20
113,70
R11
226,10
113,30
326,60
70,90
192,90
Tabela 4. 40 - Massas de acar do cozimento e soluo de acar PP45 utilizados nos ensaios de afinao.
Teste
macar (g)
C1
201,00
msoluo de acar
(g)
100,20
C2
200,50
C3
mmel (g)
293,50
70,70
170,70
100,80
297,60
70,50
177,70
200,20
100,10
296,70
65,30
174,20
C4
200,60
100,40
298,00
69,40
176,80
C5
189,00
94,60
280,30
65,20
163,20
C6
200,40
100,20
298,20
67,60
176,30
C7
200,60
100,60
298,40
71,10
175,80
C8
200,60
100,60
298,80
71,00
180,40
C9
200,60
100,40
298,20
70,00
172,40
C10
200,50
100,30
297,90
68,70
173,60
C11
200,60
100,50
298,70
72,70
177,70
177
Figura 4. 35 - Porcentagem de amido nos cristais e nos mis afinados Acares obtidos na Cristalizao por
Resfriamento.
Figura 4. 36 - Porcentagem de amido nos cristais e nos mis afinados Acares obtidos na Cristalizao por
Evaporao a Vcuo.
178
Figura 4. 37 - Porcentagem de dextrana nos cristais e nos mis afinados Acares obtidos na Cristalizao por
Resfriamento.
Figura 4. 38 - Porcentagem de dextrana nos cristais e nos mis afinados Acares obtidos na Cristalizao por
evaporao a vcuo.
179
180
181
Peneira 14
Peneira 18
Peneira 35
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
R1
1,194
0,094
1,287
0,154
1,347
0,193
R2
1,207
0,162
1,256
0,161
1,327
0,235
R3
1,279
0,227
1,343
0,206
1,292
0,200
R4
1,254
0,217
1,268
0,170
1,344
0,196
R5
1,215
0,103
1,274
0,177
1,283
0,201
R6
1,243
0,168
1,270
0,160
1,320
0,266
R7
1,293
0,153
1,287
0,165
1,346
0,223
R8
1,370
0,156
1,396
0,298
1,400
0,250
R9
1,229
0,121
1,262
0,127
1,385
0,233
R10
1,267
0,205
1,264
0,142
1,472
0,331
R11
1,263
0,161
1,298
0,130
1,305
0,221
182
Tabela 5. 2 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo, resposta aspecto.
Ensaio
Peneira 14
Peneira 18
Peneira 35
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
C1
1,282
0,211
1,222
0,121
1,291
0,190
C2
1,304
0,213
1,349
0,276
1,415
0,272
C3
1,234
0,122
1,309
0,190
1,301
0,217
C4
1,195
0,157
1,238
0,132
1,393
0,299
C5
1,306
0,237
1,226
0,122
1,454
0,312
C6
1,213
0,120
1,266
0,228
1,229
0,211
C7
1,196
0,121
1,316
0,190
1,439
0,332
C8
1,282
0,202
1,288
0,200
1,406
0,253
C9
1,310
0,281
1,268
0,233
1,334
0,272
C10
1,242
0,175
1,249
0,188
1,523
0,327
C11
1,236
0,132
1,292
0,190
1,276
0,166
Tabela 5. 3 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por resfriamento, resposta esfericidade.
Ensaio
Peneira 14
Peneira 18
Peneira 35
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
R1
1,225
0,090
1,276
0,100
1,311
0,158
R2
1,412
0,170
1,412
0,222
1,411
0,198
R3
1,636
0,302
1,493
0,199
1,397
0,192
R4
1,518
0,252
1,452
0,188
1,424
0,189
R5
1,498
0,195
1,420
0,136
1,400
0,231
R6
1,410
0,187
1,463
0,172
1,379
0,226
R7
1,508
0,198
1,404
0,161
1,439
0,228
R8
1,608
0,215
1,454
0,250
1,473
0,241
R9
1,454
0,110
1,434
0,154
1,422
0,186
R10
1,398
0,159
1,456
0,225
1,512
0,215
R11
1,471
0,159
1,485
0,249
1,351
0,160
183
Tabela 5. 4 - Mdias e desvios padres dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo, resposta
esfericidade.
Ensaio
Peneira 14
Peneira 18
Peneira 35
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
Mdia
Desvio Padro
C1
1,472
0,300
1,333
0,143
1,293
0,148
C2
1,393
0,149
1,504
0,283
1,483
0,336
C3
1,415
0,112
1,454
0,147
1,282
0,158
C4
1,374
0,133
1,398
0,121
1,447
0,252
C5
1,429
0,133
1,406
0,151
1,543
0,381
C6
1,388
0,131
1,330
0,164
1,234
0,161
C7
1,470
0,126
1,476
0,198
1,393
0,231
C8
1,653
0,187
1,522
0,194
1,304
0,173
C9
1,599
0,363
1,455
0,213
1,330
0,198
C10
1,490
0,174
1,404
0,215
1,413
0,214
C11
1,425
0,154
1,414
0,193
1,318
0,156
5.2.1. Aspecto
184
5.2.1.1. Peneira 14
Figura 5. 1 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm de dextrana),
peneira 14, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(b)
(a)
Figura 5. 2 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 14, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
185
Figura 5. 3 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 14, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
Tabela 5. 5 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
9,24E-03
1,46E-02
1,15E-02
3,09E-03
2,38E-02
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,85E-03
0,633
5 2,92E-03
3 3,83E-03
2,477
2 1,55E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,3876
38,76
186
Tabela 5. 6 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
9,43E-03
1,44E-02
1,13E-02
3,09E-03
2,38E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,89E-03
0,655
5 2,88E-03
3 3,77E-03
2,435
2 1,55E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,3958
39,58
Tabela 5. 7 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,75E-03
1,06E-02
3,56E-03
7,03E-03
1,93E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,75E-03
0,827
5 2,12E-03
3 1,19E-03
0,338
2 3,51E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,4526
45,26
Tabela 5. 8 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
8,94E-03
1,04E-02
3,37E-03
7,03E-03
1,93E-02
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,79E-03
0,860
5 2,08E-03
3 1,12E-03
0,320
2 3,51E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,4623
46,23
Segundo as tabelas (Tabela 5. 5, Tabela 5. 6, Tabela 5. 7 e Tabela 5. 8) observase que os modelos no so significativos, pois os F calculados (mdias quadrticas da
regresso pelos resduos) so menores que os F tabelados, alm de que, as correlaes esto
em torno de 40%. Portanto no foram traadas as curvas e as superfcies de contorno.
187
5.2.1.2. Peneira 18
Figura 5. 4 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm de dextrana),
peneira 18, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(b)
(a)
Figura 5. 5 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
188
Figura 5. 6 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
189
Tabela 5. 9 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento, considerando os efeitos
significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,581E-02
2,158E-03
2,006E-03
1,527E-04
1,797E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
3 5,269E-03
17,089
7 3,083E-04
5 4,011E-04
5,254
2 7,635E-05
10
Ftab
3,074
9,293
0,8799
87,99
Tabela 5. 10 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,587E-02
2,177E-03
2,024E-03
1,527E-04
1,805E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
3 5,29E-03
17,014
7 3,11E-04
5 4,05E-04
5,302
2 7,63E-05
10
Ftab
3,074
9,293
0,8794
87,94
190
Tabela 5. 11 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,02E-02
6,01E-03
1,88E-03
4,12E-03
1,62E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 2,04E-03
1,701
5 1,20E-03
3 6,27E-04
0,304
2 2,06E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,6298
62,98
Tabela 5. 12 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,04E-02
5,77E-03
1,65E-03
4,12E-03
1,62E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 2,09E-03
1,810
5 1,15E-03
3 5,50E-04
0,267
2 2,06E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,6441
64,41
191
Figura 5. 7 - Superfcie e curva de contorno da resposta Aspecto_Peneira 18, com =0,1, cristalizao por
resfriamento, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento, (c) e (d) matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
192
(5. 1)
Matriz real:
18 = 1,276 0,039 . 1 + 0,020 . 22 + 0,012 . 2
(5. 2)
Figura 5. 8 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e matriz real), para a
resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento.
193
5.2.1.3. Peneira 35
Figura 5. 9 - Fotos dos cristais do ensaio 6 (Aproximadamente 1100 ppm de amido e 1100 ppm de dextrana),
peneira 35, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(b)
(a)
Figura 5. 10 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
194
Figura 5. 11 - Diagrama de Pareto para a resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
Tabela 5. 13 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
9,382E-03
2,042E-02
1,845E-02
1,977E-03
2,981E-02
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
1 9,382E-03
4,134
9 2,269E-03
7 2,635E-03
2,666
2 9,885E-04
10
Ftab
3,360
9,349
0,3148
31,48
195
Tabela 5. 14 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,753E-03
2,105E-02
1,908E-02
1,977E-03
2,981E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
1 8,753E-03
3,742
9 2,339E-03
7 2,725E-03
2,757
2 9,885E-04
10
Ftab
3,360
9,349
0,2937
29,37
Tabela 5. 15 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,92E-02
6,09E-02
2,92E-02
3,17E-02
8,01E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 3,85E-03
0,316
5 1,22E-02
3 9,74E-03
0,615
2 1,58E-02
10
Ftab
3,453
9,162
0,2401
24,01
Tabela 5. 16 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,82E-02
6,19E-02
3,03E-02
3,17E-02
8,01E-02
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 3,64E-03
0,294
5 1,24E-02
3 1,01E-02
0,637
2 1,58E-02
10
0,2269
22,69
Ftab
3,453
9,162
196
Figura 5. 12 - Superfcie e curva de contorno da resposta Aspecto_Peneira 35, com =0,1, cristalizao por
resfriamento, efeitos significativos, (a) e (b) matriz do planejamento, (c) e (d) matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
197
nos diagramas de pareto, que a diminuio da resposta aspecto peneira_35 ocorre com o
aumento da varivel amido.
Tendo em vista os efeitos do amido nas peneiras 18 e 35, pode-se sugerir que
esse contaminante tende a modificar a forma dos cristais, quando estes so menores (de 1 a
0,5 mm). Em relao a tendncia positiva (aumento da resposta) ou negativa (diminuio da
resposta), a influncia do amido mostrou-se dependente da ao da dextrana. Ou seja,
quando h efeitos da dextrana na resposta, o amido tende a aumentar a resposta, do
contrrio, ele diminui. A dextrana, por outro lado, apresentou efeitos somente nos cristais de
tamanho mdio, peneira 18, mas o alongamento dos cristais no foi observado.
O no aparecimento do alongamento dos cristais, tanto nos acares do
resfriamento quanto nos do cozimento, pode estar relacionado a quantidade de dextrana nas
superfcies dos cristais. As porcentagens de dextrana encontradas nas superfcies foram
inferiores a 10%, nos testes de resfriamento e de 30% nos de cozimento (item 4.4.).
Outro fato, em relao a resposta aspecto que os efeitos dos contaminantes
foram observados apenas nos acares obtidos nos testes de cristalizao por resfriamento,
mesmo sendo os menores ndices encontrados nos acares, e as menores porcentagens dos
contaminantes nas superfcies.
5.2.2. Esfericidade
198
5.2.2.1 Peneira 14
Figura 5. 13 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm de dextrana),
peneira 14, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(a)
(b)
199
Figura 5. 14 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 5. 15 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
200
Tabela 5. 17 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
7,168E-02 2 3,584E-02
5,515
5,199E-02 8 6,499E-03
4,620E-02 6 7,701E-03
2,659
5,791E-03 2 2,896E-03
1,237E-01 10
Ftab
3,113
9,326
0,5796
57,96
Tabela 5. 18 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
7,143E-02 2 3,572E-02
5,469
5,224E-02 8 6,530E-03
4,645E-02 6 7,742E-03
2,674
5,791E-03 2 2,896E-03
1,237E-01 10
Ftab
3,113
9,326
0,5776
57,76
201
anlise da matriz real (correlaes em torno de 55%). Portanto o que se poder analisar, nas
curvas de contorno e superfcie so as tendncias, ou seja, apenas anlises qualitativas.
Tabela 5. 19 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
3,181E-02 1 3,181E-02
6,099
4,693E-02 9 5,215E-03
4,357E-02 7 6,224E-03
3,700
3,364E-03 2 1,682E-03
7,874E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,360
9,349
0,4039
40,39
Tabela 5. 20 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
2,437E-02 1 2,437E-02
4,033
5,438E-02 9 6,042E-03
5,101E-02 7 7,287E-03
4,332
3,364E-03 2 1,682E-03
7,874E-02 10
Ftab
3,360
9,349
0,3094
30,94
202
Figura 5. 16 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a) e (b) cristalizao
por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento.
(a)
(b)
(c)
(d)
203
Figura 5. 17 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 14, com =0,1 (a) e (b) cristalizao
por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
204
5.2.2.2. Peneira 18
Figura 5. 18 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm de dextrana),
peneira 18, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(b)
(a)
Figura 5. 19 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
205
Figura 5. 20 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
as
anlises
de
varincia
(ANOVA)
para
resposta
206
Tabela 5. 21 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
1,896E-02 2 9,480E-03
4,832
1,569E-02 8 1,962E-03
1,381E-02 6 2,301E-03
2,435
1,890E-03 2 9,448E-04
3,465E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,113
9,326
0,5471
54,71
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
1,954E-02 2 9,771E-03
5,173
1,511E-02 8 1,889E-03
1,322E-02 6 2,204E-03
2,332
1,890E-03 2 9,448E-04
3,465E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,113
9,326
0,5639
56,39
Tabela 5. 23 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,145E-02 5 4,290E-03
1,216
1,764E-02 5 3,528E-03
6,939E-03 3 2,313E-03
0,432
1,070E-02 2 5,352E-03
3,909E-02 10
0,5487
54,87
Ftab
3,453
9,162
207
Tabela 5. 24 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,189E-02 5 4,377E-03
1,272
1,721E-02 5 3,441E-03
6,502E-03 3 2,167E-03
0,405
1,070E-02 2 5,352E-03
3,909E-02 10
Ftab
3,453
9,162
0,5599
55,99
208
Figura 5. 21 - Superfcie e curva de contorno da resposta Esfericidade_Peneira 18, com =0,1, cristalizao por
resfriamento, (a) e (b) matriz do planejamento, e (c) e (d) matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
209
5.2.2.3. Peneira 35
Figura 5. 22 - Fotos dos cristais do ensaio 1 (Aproximadamente 309 ppm de amido e 309 ppm de dextrana),
peneira 35, (a) cristalizao por resfriamento e (b) cristalizao por evaporao a vcuo.
(a)
(b)
Figura 5. 23 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 35, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
210
Figura 5. 24 - Diagrama de Pareto para a resposta Esfericidade_Peneira 35, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
Tabela 5. 25 - ANOVA para a resposta esfericidade_peneira 35, cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
4,130E-03 5 8,259E-04
0,159
2,597E-02 5 5,195E-03
2,410E-02 3 8,035E-03
8,599
1,869E-03 2 9,344E-04
3,010E-02 10
Ftab
3,453
9,162
0,1372
13,72
211
Tabela 5. 26 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
4,069E-03 5 8,139E-04
0,156
2,603E-02 5 5,207E-03
2,416E-02 3 8,055E-03
8,620
1,869E-03 2 9,344E-04
3,010E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,1352
13,52
Tabela 5. 27 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
2,796E-02 5 5,592E-03
0,438
6,378E-02 5 1,276E-02
1,605E-02 3 5,351E-03
0,224
4,773E-02 2 2,386E-02
9,174E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,3048
30,48
Tabela 5. 28 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
2,752E-02 5 5,505E-03
0,429
6,422E-02 5 1,284E-02
1,649E-02 3 5,498E-03
0,230
4,773E-02 2 2,386E-02
9,174E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,3000
30,00
212
213
214
Figura 6. 1 - Curva de frequncia acumulada (%) da semente de acar utilizada nos testes de cristalizao.
Figura 6. 2 - Curva de frequncia relativa (%) da semente de acar utilizada nos testes de cristalizao.
215
Figura 6. 3 - Curvas de frequncia acumulada (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
Frequncia Acumulada (%)
Ensaios de Cristalizao por Resfriamento
110,00
100,00
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,000
0,250
R1
R2
0,500
R3
0,750
1,000
1,250
Abertura da peneira (mm)
R4
R5
R6
R7
R8
1,500
R9
1,750
R10
2,000
R11
Figura 6. 4 - Curvas de frequncia acumulada (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo.
Frequncia Acumulada (%)
Ensaios de Cristalizao por Evaporao a Vcuo
110,00
100,00
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,000
0,250
C1
C2
0,500
C3
0,750
1,000
1,250
Abertura da peneira (mm)
C4
C5
C6
C7
C8
1,500
C9
1,750
C10
2,000
C11
Nas figuras acima (Figura 6. 3 e Figura 6. 4), pode-se observar que ocorreu um
acmulo de cristais menores retidos na peneira de abertura 0,5 mm, para todos os ensaios de
cristalizao por resfriamento e por evaporao a vcuo. No entanto, as figuras tambm
apresentaram diferenas na distribuio, onde as curvas da cristalizao por evaporao a
216
vcuo sugerem cristais maiores que os obtidos no resfriamento, exceto nos ensaios 7 e 9, onde
a distribuio foi semelhante as do resfriamento.
Quanto a obteno de cristais maiores em solues contaminadas com
dextrana, Faria et al (2003) verificaram que o aumento da contaminao leva ao aumento do
aparecimento de aglomerados, e portanto a uma falsa idia de cristais maiores, que pode ser
o que ocorreu nos testes de cristalizao realizados, visto que as anlises de microscopia
apontam o maior aparecimento de aglomerados na cristalizao por evaporao a vcuo.
Seguem as as frequncias relativas nas figuras (Figura 6. 5 e Figura 6. 6).
Figura 6. 5 - Curvas de frequncia relativa (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
Frequncia Relativa (%)
Ensaios de Cristalizao por Resfriamento
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,000
0,250
R1
0,500
R2
R3
0,750
1,000
1,250
Abertura da peneira (mm)
R4
R5
R6
R7
R8
1,500
R9
1,750
R10
R11
2,000
217
Figura 6. 6 - Curvas de frequncia relativa (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo.
Frequncia Relativa (%)
Ensaios de Cristalizao por Evaporao a Vcuo
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,000
0,250
C1
0,500
C2
C3
0,750
1,000
1,250
Abertura da peneira (mm)
C4
C5
C6
C7
C8
1,500
C9
1,750
C10
2,000
C11
218
Tabela 6. 1 - Tamanhos mdios, coeficientes de variao e curtose dos experimentos de cristalizao por
resfriamento.
Teste
Lm (mm)
C.V. (%)
Coeficiente
de Curtose
Curva de
curtose
R1
1,00
32,26
3,18
leptocrtica
R2
1,10
29,40
3,30
leptocrtica
R3
0,97
35,07
2,95
platicrtica
R4
1,14
27,92
3,29
leptocrtica
R5
1,05
28,26
3,39
leptocrtica
R6
1,04
36,32
2,82
platicrtica
R7
1,09
26,27
3,37
leptocrtica
R8
1,01
35,43
3,18
leptocrtica
R9
1,06
35,25
2,79
platicrtica
R10
0,93
31,75
3,35
leptocrtica
R11
1,06
28,05
3,45
leptocrtica
Tabela 6. 2 - Tamanhos mdios, coeficientes de variao e curtose dos experimentos de cristalizao por
evaporao a vcuo.
Teste
Lm (mm)
C.V. (%)
Coeficiente
de Curtose
Curva de
curtose
C1
1,41
25,00
2,90
platicrtica
C2
1,14
27,17
3,10
leptocrtica
C3
1,30
26,08
3,02
leptocrtica
C4
1,12
23,57
4,35
leptocrtica
C5
1,30
22,28
3,76
leptocrtica
C6
1,35
25,20
3,17
leptocrtica
C7
1,24
32,26
2,75
platicrtica
C8
1,39
29,82
2,74
platicrtica
C9
1,06
39,58
2,51
platicrtica
C10
1,33
26,31
3,06
leptocrtica
C11
1,22
24,98
3,25
leptocrtica
evaporao a vcuo
> 1,04
resfriamento). No entanto, isso pode ter ocorrido devido a maior presena de cristais aglomerados
219
6.2. Velocidades de crescimento aparente do cristal (G), a massa de cristais por volume de
soluo (CS), taxa de nucleao mdia (dN/dt) e a velocidade de deposio de sacarose no
cristal por unidade de tempo e rea (RG)
Lm e e
0,75 ,
C 1587
Tabela 6. 3 - Velocidades de crescimento aparente do cristal (G), de nucleao mdia (dN/dt), de deposio de
sacarose no cristal por unidade de tempo e rea (RG), e a massa de cristais por volume de soluo (CS), na
cristalizao por resfriamento.
Teste
G (m/s)
dN/dt (#/m3.s)
RG (kg/m2. s)
CS (kg/m3)
R1
2,78E-08
9,67E+05
1,98E-05
455,55
R2
3,23E-08
5,90E+05
2,30E-05
432,41
R3
2,63E-08
1,07E+06
1,87E-05
428,14
R4
3,44E-08
5,59E+05
2,45E-05
492,14
R5
3,00E-08
8,56E+05
2,13E-05
502,96
R6
2,95E-08
7,81E+05
2,10E-05
439,68
R7
3,18E-08
6,75E+05
2,26E-05
469,58
R8
2,83E-08
9,19E+05
2,01E-05
453,92
R9
3,04E-08
7,63E+05
2,16E-05
466,11
R10
2,45E-08
1,38E+06
1,74E-05
447,89
R11
3,05E-08
8,22E+05
2,17E-05
507,34
220
Tabela 6. 4 - Velocidades de crescimento aparente do cristal (G), de nucleao mdia (dN/dt), de deposio de
sacarose no cristal por unidade de tempo e rea (RG), e a massa de cristais por volume de soluo (CS), na
cristalizao por evaporao a vcuo.
Teste
G (m/s)
dN/dt (#/m3.s)
RG (kg/m2. s)
CS (kg/m3)
C1
4,68E-08
2,45E+05
3,33E-05
530,75
C2
3,41E-08
6,23E+05
2,42E-05
531,45
C3
4,16E-08
3,25E+05
2,96E-05
497,95
C4
3,35E-08
3,16E+05
2,39E-05
257,68
C5
4,16E-08
2,89E+05
2,96E-05
441,29
C6
4,39E-08
3,06E+05
3,12E-05
548,32
C7
3,89E-08
3,36E+05
2,76E-05
421,65
C8
4,58E-08
2,53E+05
3,26E-05
513,47
C9
3,06E-08
9,01E+05
2,18E-05
562,89
C10
4,31E-08
3,28E+05
3,07E-05
558,70
C11
3,82E-08
4,02E+05
2,71E-05
477,50
evaporao a vcuo
2,83. 10-5 evaporao a vcuo > 2,11. 10-5 resfriamento), no entanto as taxas de nucleao mdias foram
maiores na cristalizao por resfriamento (Mdia dos ensaios: dN/dt= 8,53. 10+5
resfriamento
>
3,93. 10+5 evaporao a vcuo). A massa de cristais por volume de soluo tambm foram maiores
na cristalizao por evaporao a vcuo (Mdia dos ensaios: C S= 485,60 evaporao a vcuo > 463,25
resfriamento).
221
222
Figura 6. 7 - Diagrama de Pareto para a resposta Tamanho mdio (Lm), com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 6. 8 - Diagrama de Pareto para a resposta Tamanho mdio (Lm), com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
223
Tabela 6. 5 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, tcnica de cristalizao por resfriamento, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,441E-02
2,273E-02
2,145E-02
1,283E-03
3,714E-02
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
1 1,441E-02
5,706
9 2,525E-03
7 3,064E-03
4,774
2 6,417E-04
10
Ftab
3,360
9,349
0,3880
38,80
SQ
1,443E-02
2,271E-02
2,143E-02
1,283E-03
3,714E-02
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
1 1,443E-02
5,719
9 2,523E-03
7 3,061E-03
4,770
2 6,417E-04
10
Ftab
3,360
9,349
0,3886
38,86
224
Tabela 6. 7 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,042E-01
2,605E-02
2,011E-02
5,946E-03
1,303E-01
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
1 1,042E-01
35,996
9 2,895E-03
7 2,873E-03
0,966
2 2,973E-03
10
Ftab
3,360
9,349
0,8000
80,00
Tabela 6. 8 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando os
efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,035E-01
2,676E-02
2,081E-02
5,946E-03
1,303E-01
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
1 1,035E-01
34,812
9 2,973E-03
7 2,973E-03
1,000
2 2,973E-03
10
Ftab
3,360
9,349
0,7946
79,46
225
Figura 6. 9 - Superfcie e curva de contorno da resposta Tamanho mdio, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz do planejamento.
(a)
(b)
(c)
(d)
226
Figura 6. 10 - Superfcie e curva de contorno da resposta Tamanho mdio, com =0,1 (a) e (b) cristalizao por
resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
(c)
(d)
227
(6. 1)
() = 1,27 0,110 . 1
(6. 2)
Matriz real:
Figura 6. 11 - Valores experimentais versus valores dos modelos (matriz do planejamento e matriz real), para a
resposta tamanho mdio, na cristalizao por evaporao a vcuo.
Observa-se pela Figura 6. 11, que o modelo gerado pelos efeitos das
contaminaes de dextrana e amido no ajustou-se curva do modelo ideal, sendo necessrio
um estudo mais aprofundado nesse assunto.
O coeficiente de variao (C.V.) foi calculado pela equao (2. 45). Seguem os
diagramas de pareto e as anlises de varincia (ANOVA), dos modelos gerados pela matriz do
planejamento e pela matriz real.
228
Figura 6. 12 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de variao (C.V.), com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(b)
(a)
Figura 6. 13 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de variao (C.V.), com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
229
Tabela 6. 9 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
54,92
5 10,98
0,703 3,453
78,16
5 15,63
21,49
3
7,16
0,253 9,162
56,67
2 28,33
133,08 10
R2
% mxima explicvel
0,4127
41,27
Tabela 6. 10 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
54,31
5 10,86
0,689 3,453
78,77
5 15,75
22,10
3
7,37
0,260 9,162
56,67
2 28,33
133,08 10
R2
% mxima explicvel
0,4081
40,81
Tabela 6. 11 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
115,83 5 23,17
0,947 3,453
122,33 5 24,47
69,64
3 23,21
0,881 9,162
52,69
2 26,35
238,17 10
R2
% mxima explicvel
0,4863
48,63
230
Tabela 6. 12 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
106,14 5 21,23
0,804 3,453
132,03 5 26,41
79,34
3 26,45
1,004 9,162
52,69
2 26,35
238,16 10
R2
% mxima explicvel
0,4456
44,56
Figura 6. 14 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de curtose, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
231
Figura 6. 15 - Diagrama de Pareto para a resposta coeficiente de curtose, com =0,1 (a) cristalizao por
resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(b)
(a)
Tabela 6. 13 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz
do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
0,19
0,35
0,14
0,21
0,54
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,04
0,529 3,453
5 0,07
3 0,05
0,449 9,162
2 0,10
10
0,3460
34,60
232
Tabela 6. 14 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
0,19
0,35
0,14
0,21
0,54
R2
% mxima explicvel
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,04
0,531 3,453
5 0,07
3 0,05
0,447 9,162
2 0,10
10
0,3466
34,66
Tabela 6. 15 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Curtose
SQ GL QM
Fcal
Ftab
1,15 5 0,23
0,766 3,453
1,50 5 0,30
0,99 3 0,33
1,281 9,162
0,51 2 0,26
2,65 10
R2
% mxima explicvel
0,4337
43,37
Tabela 6. 16 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,23
1,43
0,91
0,51
2,65
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,25
0,8612 3,4530
5 0,29
3 0,30
1,1813 9,1618
2 0,26
10
0,46
46,27
233
menores que os F tabelados, alm de que, as correlaes esto muito baixas em torno de 40%.
Portanto, no foram traadas as curvas e as superfcies de contorno.
A taxa de nucleao mdia foi calculada pela equao (2. 96). Seguem os
diagramas de pareto, as anlises de varincia (ANOVA), as superfcies, as curvas de contorno
e os modelos gerados pela matriz do planejamento e pela matriz real.
Figura 6. 16 - Diagrama de Pareto para a resposta taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1 (a) cristalizao
por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 6. 17 - Diagrama de Pareto para a resposta taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1 (a) cristalizao
por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
234
Tabela 6. 17 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), tcnica de cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,4572
45,72
235
Tabela 6. 18 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por resfriamento,
considerando os efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,4462
44,62
R2
% mxima explicvel
0,8150
81,50
236
Tabela 6. 20 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando os efeitos significativos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,7622
76,22
Figura 6. 18 - Superfcie e curva de contorno da resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, matriz do planejamento.
(a)
(b)
237
Figura 6. 19 - Superfcie e curva de contorno da resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), com =0,1 (a) e (b)
cristalizao por resfriamento, (c) e (d) cristalizao por evaporao a vcuo, efeitos significativos, matriz real.
(a)
(b)
238
Figura 6. 20 - Diagrama de Pareto para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz do planejamento.
(a)
(b)
Figura 6. 21 - Diagrama de Pareto para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), com =0,1 (a)
cristalizao por resfriamento; (b) cristalizao por evaporao a vcuo, considerando a matriz real.
(a)
(b)
239
Tabela 6. 21 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), tcnica de cristalizao por
resfriamento, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6053
60,53
Tabela 6. 22 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por resfriamento,
matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6094
60,94
240
Tabela 6. 23 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por evaporao
a vcuo, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5316
53,16
Tabela 6. 24 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por evaporao
a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5711
57,11
241
242
nas anlises de microscopia ptica, foi a existncia de uma relao entre a quantidade de
contaminantes, e o aparecimento dos cristais aglomerados.
Os resultados das anlises granulomtricas demonstraram curvas de
frequncias relativas, com acmulo de cristais menores na abertura de 0,5 mm, conforme o
aumento de dextrana nos testes. A dextrana apresentou efeitos opostos no crescimento dos
cristais do cozimento e do resfriamento. No cozimento, o aumento da dextrana contribuiu na
diminuio do tamanho mdio e da velocidade de crescimento, ao contrrio do observado no
resfriamento, onde o aumento de dextrana contribuiu no aumento do tamanho mdio e da
velocidade de crescimento. No entanto, as maiores velocidades de crescimento foram as
observadas no cozimento (mdia dos ensaios: G= 3,98. 10 -8 evaporao a vcuo > 2,96. 10-8resfriamento).
No foram identificados efeitos significativos dos contaminantes em relao a resposta
massa de cristais por volume de soluo, o que sugere que o tempo de cristalizao pode
ter sido suficiente para que o sistema entrasse em equilbrio, levando a supersaturao a
nveis muito baixos, no influenciando portanto, na massa de cristais obtida por volume de
soluo.
O planejamento experimental adotado colaborou na identificao dos agentes
amido e dextrana, no aumento ou na diminuio das respostas analisadas, alm de sugerir a
colaborao do efeito combinado desses na qualidade do acar. Em termos de qualidade do
produto, a aplicao da tcnica de cristalizao por resfriamento controlado mostrou-se mais
indicada na reduo dos contaminantes no acar, principalmente em solues com 2000
ppm de dextrana e amido.
Os modelos das contaminaes gerados pelas anlises do planejamento, ainda
precisam ser melhor desenvolvidos e estudados, para auxiliar no entendimento das
contaminaes.
Tendo em vista a colheita de cana crua nos prximos anos, e que as
contaminaes de dextrana e amido podero ser superiores s encontradas nos xaropes dos
processos industriais hoje, o presente trabalho pode contribuir no ajuste do processo
industrial em relao a etapa de cristalizao, no conhecimento dos contaminantes e de suas
aes combinadas, e no entendimento das diferenas na qualidade do produto.
Sugestes
243
Realizar os testes de cristalizao com as contaminaes de amido extrado da canade-acar, para que os modelos do planejamento possam ser comparados;
Utilizar uma amostra de dextrana com peso molecular maior ou menor que a utilizada,
para verificar a interferncia dessa nova amostra nas respostas e modelos do
planejamento;
Utilizar o xarope de cana crua nos testes de cristalizao, para identificar o perfil de
resposta aos contaminantes dextrana e amido.
244
245
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http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm. Acesso em
08 de janeiro de 2014.
STRANSKI, I. N.; KAISCHEW, R. Z. Phys. Chem. (B) 26, 81; 114-312; 1934. Sugar Technology
Review, 6; p. 117-129; 1978/1979. In: POEL, P. H. V. D.; SCHIWECK, H.; SCHWARTZ, T. Sugar
technology: beet and cane sugar manufacture. Dr. Albert Bartens; Berlim, p. 652-653, 1998.
TSANG,W.S.C.;CLARKE,M.A. Chemistry of sugar in food processing. Chapter 18. In:Chemistry
and processing of sugarbeet and sugarcane.208-235.Elsevier Science Publishers.Amsterdam,
1988.
253
254
255
GLOSSRIO
Acar
Slido cristalino, orgnico, constitudo basicamente por cristais de sacarose, envolvidos, ou
no, por pelcula de mel de alta pureza.
Acares redutores
Substncias redutoras da cana-de-acar e seus produtos, constitudas principalmente por
glicose e frutose, que tm a propriedade de reduzir o cobre em soluo cprica (Licor de
Fehling) e calculadas como acar invertido.
Bagao
Resduo da cana aps a moagem em um terno ou em um conjunto de ternos. Os bagaos so
chamados sucessivamente por bagao do 1 terno, 2 terno, etc. O bagao do ltimo terno
tambm chamado de bagao final ou simplesmente bagao.
Brix
Porcentagem em massa de slidos solveis contida em uma soluo de sacarose
quimicamente pura.
Brix refratomtrico
Unidade da escala de um refratmetro que, atravs do ndice de refrao da luz, expressa a
porcentagem em massa dos slidos dissolvidos em uma soluo aucarada a 20C.
Caldo misto
Caldo obtido no processo de extrao e enviado para a fabricao.
Caldo sulfitado
Caldo que contm certa quantidade de anidrido sulfuroso integrado ao caldo misto, aps
passagem pela coluna de sulfitao.
Caldo clarificado
256
Caldo filtrado
Caldo obtido nos filtros como resultado da filtrao do lodo.
Cinzas condutimtricas
Teor de sais solveis ionizados presentes em uma soluo aucarada, medido atravs de
condutividade eltrica.
Embebio
Processo no qual a gua ou caldo aplicado ao bagao em benefcio da extrao.
Lodo
Frao pesada obtida da decantao do caldo, constituda de material insolvel sedimentado.
Magma
Mistura de acar com xarope, caldo clarificado, gua ou mel, para ser usada como p de
cozimento.
Massa cozida
Produto resultante da concentrao de xarope ou mel constitudo de cristais de acar
envoltos no mel-me.
Mel
Soluo resultante da centrifugao da massa cozida.
Pol
257
Pureza
Relao entre a porcentagem em massa de sacarose e a de slidos solveis contidos em uma
soluo aucarada.
Pureza real
Relao entre a sacarose e os slidos totais, expressa em porcentagem.
Sacarose
Dissacardeo da famlia doscarboidratos, dextrgiro, no redutor, de forma cristalina definida,
oticamente ativo, com rotao especfica
12
H 22O11 .
Slidos insolveis
Porcentagem em peso de slidos no dissolvidos contidos em uma soluo e removveis por
processos qumicos ou fsicos.
Torta
Resduo obtido da filtrao do lodo dos decantadores.
258
Xarope
Material resultante da evaporao parcial do caldo de cana clarificado de concentrao
aproximada de 65 Brix.
259
A. Anlises Fsico-Qumicas
A. 1. Amido residual
Tabela anexo I_ 1 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
277167,04
4359,50
3066,83
1292,67
281526,55
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 55433,41
63,578
5
871,90
3
1022,28
1,582
2
646,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9845
98,45
Tabela anexo I_ 2 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
278626,41
2900,13
1607,47
1292,67
281526,55
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 55725,28
96,074
5
580,03
3
535,82
0,829
2
646,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9897
98,97
Tabela anexo I_ 3 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
977139,00
30727,00
19625,00
11102,00
1007866,00
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 195427,80
31,801
5
6145,40
3
6541,67
1,178
2
5551,00
10
0,9695
96,95
Ftab
3,453
9,162
260
Tabela anexo I_ 4 - ANOVA para a resposta amido residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
984271,42
23594,76
12492,76
11102,00
1007866,18
R2
% mxima explicvel
Amido residual
GL
QM
Fcal
5 196854,28
41,7157
5
4718,95
3
4164,25
0,7502
2
5551,00
10
Ftab
3,4530
9,1618
0,9766
97,66
A. 2. Dextrana residual
Tabela anexo I_ 5 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
19590,37
1213,63
479,63
734,00
20804,00
R2
% mxima explicvel
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
5 3918,07
16,142
5
242,73
3
159,88
0,436
2
367,00
10
Ftab
3,453
9,162
0,9417
94,17
Tabela anexo I_ 6 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
19575,20
1228,80
494,80
734,00
20804,00
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
5 3915,04 15,930
5
245,76
3
164,93
0,449
2
367,00
10
0,9409
94,09
Ftab
3,453
9,162
261
Tabela anexo I_ 7 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
306899,01
28742,99
25278,32
3464,67
335642,00
R2
% mxima explicvel
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
5 61379,80
10,677
5
5748,60
3
8426,11
4,864
2
1732,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9144
91,44
Tabela anexo I_ 8 - ANOVA para a resposta dextrana residual, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
317912,80
17729,20
14264,53
3464,67
335642,00
R2
% mxima explicvel
Dextrana residual
GL
QM
Fcal
5 63582,56
17,932
5
3545,84
3
4754,84
2,745
2
1732,33
10
Ftab
3,453
9,162
0,9472
94,72
A. 3. Cinzas condutimtricas
Tabela anexo I_ 9 - ANOVA para as cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,00E-06
3,00E-06
2,00E-06
1,00E-06
4,00E-06
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 2,00E-07
0,333
5 6,00E-07
3 6,67E-07
1,333
2 5,00E-07
10
0,25
25,00
Ftab
3,453
9,162
262
Tabela anexo I_ 10 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por resfriamento, considerando todos os
efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
9,04E-07
2,73E-06
2,07E-06
6,67E-07
3,64E-06
R2
% mxima explicvel
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 1,81E-07
0,331
5 5,47E-07
3 6,89E-07
2,066
2 3,33E-07
10
Ftab
3,453
9,162
0,25
24,85
Tabela anexo I_ 11 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,56E-06
1,17E-06
5,00E-07
6,67E-07
2,73E-06
R2
% mxima explicvel
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 3,12E-07
1,338
5 2,33E-07
3 1,67E-07
0,500
2 3,33E-07
10
Ftab
3,453
9,162
0,5722
57,22
Tabela anexo I_ 12 - ANOVA para cinzas condutimtricas, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,51E-06
1,21E-06
5,47E-07
6,67E-07
2,73E-06
Cinzas condutimtricas
GL
QM
Fcal
5 3,03E-07
1,247
5 2,43E-07
3 1,82E-07
0,547
2 3,33E-07
10
0,55
55,50
Ftab
3,453
9,162
263
A. 4. Cor
Tabela anexo I_ 13 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, considerando todos os efeitos,
matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,82
45,18
37,18
8,00
54,00
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Cor
QM
Fcal
1,76
0,195
9,04
12,39
3,099
4,00
Ftab
3,453
9,162
0,1633
16,33
Tabela anexo I_ 14 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por resfriamento, considerando todos os efeitos,
matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,12
45,88
37,88
8,00
54,00
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Cor
QM
Fcal
1,62
0,177
9,18
12,63
3,156
4,00
Ftab
3,453
9,162
0,15
15,04
Tabela anexo I_ 15 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos os
efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
359,59
132,60
83,93
48,67
492,18
GL
5
5
3
2
10
Cor
QM
71,92
26,52
27,98
24,33
0,7306
73,06
Fcal
Ftab
2,712
3,453
1,150
9,162
264
Tabela anexo I_ 16 - ANOVA para a resposta cor, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos os
efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
354,40
137,78
89,11
48,67
492,18
R2
% mxima explicvel
GL
5
5
3
2
10
Cor
QM
70,88
27,56
29,70
24,33
Fcal
Ftab
2,572
3,453
1,221
9,162
0,7201
72,01
A. 5. Floco Alcolico
Tabela anexo I_ 17 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,89E-04
5,06E-05
2,60E-05
2,47E-05
2,40E-04
R2
% mxima explicvel
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
5 3,78E-05
3,734
5 1,01E-05
3 8,65E-06
0,701
2 1,23E-05
10
Ftab
3,453
9,162
0,7888
78,88
Tabela anexo I_ 18 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,89E-04
5,10E-05
2,63E-05
2,47E-05
2,40E-04
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
5 3,77E-05
3,698
5 1,02E-05
3 8,78E-06
0,712
2 1,23E-05
10
0,7871
78,71
Ftab
3,453
9,162
265
Tabela anexo I_ 19 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
6,93E-03
1,71E-03
1,66E-03
5,07E-05
8,64E-03
Floco Alcolico
GL
QM
Fcal
5 1,39E-03
4,062
5 3,41E-04
3 5,52E-04
21,787
2 2,53E-05
10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,8025
80,25
Tabela anexo I_ 20 - ANOVA para a resposta floco alcolico, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
7,44E-03
1,20E-03
1,15E-03
5,07E-05
8,64E-03
GL
5
5
3
2
10
Floco alcolico
QM
Fcal
1,49E-03
6,217
2,39E-04
3,82E-04
15,084
2,53E-05
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,8614
86,14
A. 6. Polarizao
Tabela anexo I_ 21 - ANOVA para a resposta polarizao, tcnica de cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,168E-03
6,870E-04
4,870E-04
2,000E-04
1,855E-03
GL
5
5
3
2
10
Polarizao
QM
2,336E-04
1,374E-04
1,623E-04
1,000E-04
0,6296
62,96
Fcal
Ftab
1,700
3,453
1,623
9,162
266
Tabela anexo I_ 22 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,19E-03
6,63E-04
4,63E-04
2,00E-04
1,85E-03
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Polarizao
QM
Fcal
2,38E-04
1,795
1,33E-04
1,54E-04
1,545
1,00E-04
Ftab
3,453
9,162
0,6423
64,23
Tabela anexo I_ 23 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
2,10E-03
2,52E-03
2,25E-03
2,67E-04
4,62E-03
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Polarizao
QM
Fcal
4,19E-04
0,832
5,04E-04
7,52E-04
5,637
1,33E-04
Ftab
3,453
9,162
0,4540
45,40
Tabela anexo I_ 24 - ANOVA para a resposta polarizao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
2,14E-03
2,48E-03
2,21E-03
2,67E-04
4,62E-03
GL
5
5
3
2
10
Polarizao
QM
Fcal
4,29E-04
0,866
4,95E-04
7,36E-04
5,521
1,33E-04
0,4640
46,40
Ftab
3,453
9,162
267
A. 7. Resduo Insolvel
Tabela anexo I_ 25 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,03
1,52
0,85
0,67
2,55
Resduo Insolvel
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,21
0,674 3,453
5 0,30
3 0,28
0,854 9,162
2 0,33
10
R2
% mxima explicvel
0,4028
40,28
Tabela anexo I_ 26 - ANOVA para a resposta resduo insolvel, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,01
1,53
0,87
0,67
2,55
Resduo Insolvel
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,20
0,659 3,453
5 0,31
3 0,29
0,867 9,162
2 0,33
10
R2
% mxima explicvel
0,3973
39,73
A. 8. Turbidez
Tabela anexo I_ 27 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por resfriamento, considerando todos os
efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,37
0,81
0,15
0,67
2,18
GL
5
5
3
2
10
Turbidez
QM
Fcal
0,27
1,683
0,16
0,05
0,146
0,33
0,6273
62,73
Ftab
3,453
9,162
268
Tabela anexo I_ 28 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por resfriamento, considerando todos os
efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,36
0,82
0,16
0,67
2,18
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Turbidez
QM
Fcal
0,27
1,646
0,16
0,05
0,158
0,33
Ftab
3,453
9,162
0,6220
62,20
Tabela anexo I_ 29 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
228,15
20,76
18,76
2,00
248,91
GL
5
5
3
2
10
R2
% mxima explicvel
Turbidez
QM
Fcal
45,63
10,991
4,15
6,25
6,253
1,00
Ftab
3,453
9,162
0,9166
91,66
Tabela anexo I_ 30 - ANOVA para a resposta turbidez, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos
os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
233,76
15,15
13,15
2,00
248,91
GL
5
5
3
2
10
Turbidez
QM
Fcal
46,75
15,427
3,03
4,38
4,384
1,00
0,9391
93,91
Ftab
3,453
9,162
269
B. Anlises Granulomtricas
Tabela anexo I_ 31 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
2,36E-02
1,35E-02
1,22E-02
1,28E-03
3,71E-02
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
5 4,73E-03
1,748
5 2,70E-03
3 4,08E-03
6,353
2 6,42E-04
10
Ftab
3,453
9,162
0,6361
63,61
Tabela anexo I_ 32 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por resfriamento, considerando todos
os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
2,25E-02
1,47E-02
1,34E-02
1,28E-03
3,71E-02
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
5 4,50E-03
1,533
5 2,93E-03
3 4,46E-03
6,951
2 6,42E-04
10
Ftab
3,453
9,162
0,6052
60,52
Tabela anexo I_ 33 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,24E-01
6,24E-03
2,92E-04
5,95E-03
1,30E-01
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
5 2,48E-02
19,882
5 1,25E-03
3 9,73E-05
0,033
2 2,97E-03
10
0,9521
95,21
Ftab
3,453
9,162
270
Tabela anexo I_ 34 - ANOVA para a resposta tamanho mdio, cristalizao por evaporao a vcuo, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,24E-01
6,67E-03
7,27E-04
5,95E-03
1,30E-01
R2
% mxima explicvel
Tamanho mdio
GL
QM
Fcal
5 2,47E-02
18,521
5 1,33E-03
3 2,42E-04
0,081
2 2,97E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,9488
94,88
Tabela anexo I_ 35 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
54,92
5 10,98
0,703 3,453
78,16
5 15,63
21,49
3
7,16
0,253 9,162
56,67
2 28,33
133,08 10
R2
% mxima explicvel
0,4127
41,27
Tabela anexo I_ 36 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
54,31
5 10,86
0,689 3,453
78,77
5 15,75
22,10
3
7,37
0,260 9,162
56,67
2 28,33
133,08 10
R2
% mxima explicvel
0,4081
40,81
271
Tabela anexo I_ 37 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz
do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
115,83 5 23,17
0,947 3,453
122,33 5 24,47
69,64
3 23,21
0,881 9,162
52,69
2 26,35
238,17 10
R2
% mxima explicvel
0,4863
48,63
Tabela anexo I_ 38 - ANOVA para a resposta coeficiente de variao, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz
real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Variao
SQ
GL QM
Fcal
Ftab
106,14 5 21,23
0,804 3,453
132,03 5 26,41
79,34
3 26,45
1,004 9,162
52,69
2 26,35
238,16 10
R2
% mxima explicvel
0,4456
44,56
B. 3. Coeficiente de curtose
Tabela anexo I_ 39 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por resfriamento, matriz do
planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
0,19
0,35
0,14
0,21
0,54
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,04
0,529 3,453
5 0,07
3 0,05
0,449 9,162
2 0,10
10
0,3460
34,60
272
Tabela anexo I_ 40 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por resfriamento, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
0,19
0,35
0,14
0,21
0,54
R2
% mxima explicvel
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,04
0,531 3,453
5 0,07
3 0,05
0,447 9,162
2 0,10
10
0,3466
34,66
Tabela anexo I_ 41 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz
do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Coeficiente de Curtose
SQ GL QM
Fcal
Ftab
1,15 5 0,23
0,766 3,453
1,50 5 0,30
0,99 3 0,33
1,281 9,162
0,51 2 0,26
2,65 10
R2
% mxima explicvel
0,4337
43,37
Tabela anexo I_ 42 - ANOVA para a resposta coeficiente de curtose, cristalizao por evaporao a vcuo, matriz
real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,23
1,43
0,91
0,51
2,65
Coeficiente de Curtose
GL QM
Fcal
Ftab
5 0,25
0,861 3,453
5 0,29
3 0,30
1,181 9,162
2 0,26
10
0,46
46,27
273
Tabela anexo I_ 43 - ANOVA para a resposta Velocidade de Crescimento aparente do cristal (G), cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6361
63,61
Tabela anexo I_ 44 - ANOVA para a resposta Velocidade de Crescimento aparente do cristal (G), cristalizao por
resfriamento, considerando os todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6052
60,52
Tabela anexo I_ 45 - ANOVA para a resposta Velocidade de Crescimento aparente do cristal (G), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,9521
95,21
274
Tabela anexo I_ 46 - ANOVA para a resposta Velocidade de Crescimento aparente do cristal (G), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,9488
94,88
Tabela anexo I_ 47 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5847
58,47
Tabela anexo I_ 48 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5488
54,88
275
Tabela anexo I_ 49 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,8201
82,01
Tabela anexo I_ 50 - ANOVA para a resposta Taxa de nucleao mdia (dN/dt), cristalizao por evaporao a
vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,7723
77,23
Tabela anexo I_ 51 - ANOVA para a resposta Velocidade de deposio de sacarose no cristal por unidade de
tempo e rea (RG), cristalizao por resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6361
63,61
276
Tabela anexo I_ 52 - ANOVA para a resposta Velocidade de deposio de sacarose no cristal por unidade de
tempo e rea (RG), cristalizao por resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6052
60,52
Tabela anexo I_ 53 - ANOVA para a resposta Velocidade de deposio de sacarose no cristal por unidade de
tempo e rea (RG), cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,9521
95,21
Tabela anexo I_ 54 - ANOVA para a resposta Velocidade de deposio de sacarose no cristal por unidade de
tempo e rea (RG), cristalizao por evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,9488
94,88
277
Tabela anexo I_ 55 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6053
60,53
Tabela anexo I_ 56 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por
resfriamento, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,6094
60,94
Tabela anexo I_ 57 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5316
53,16
278
Tabela anexo I_ 58 - ANOVA para a resposta Massa de cristais por volume de soluo (CS), cristalizao por
evaporao a vcuo, considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
0,5711
57,11
C. 1. Aspecto
C. 1. 1. Peneira 14
Tabela anexo I_ 59 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
9,24E-03
1,46E-02
1,15E-02
3,09E-03
2,38E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,85E-03
0,633
5 2,92E-03
3 3,83E-03
2,477
2 1,55E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,3876
38,76
Tabela anexo I_ 60 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
9,43E-03
1,44E-02
1,13E-02
3,09E-03
2,38E-02
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,89E-03
0,655
5 2,88E-03
3 3,77E-03
2,435
2 1,55E-03
10
0,3958
39,58
Ftab
3,453
9,162
279
Tabela anexo I_ 61 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,75E-03
1,06E-02
3,56E-03
7,03E-03
1,93E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,75E-03
0,827
5 2,12E-03
3 1,19E-03
0,338
2 3,51E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,4526
45,26
Tabela anexo I_ 62 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
8,94E-03
1,04E-02
3,37E-03
7,03E-03
1,93E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 14
GL
QM
Fcal
5 1,79E-03
0,860
5 2,08E-03
3 1,12E-03
0,320
2 3,51E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,4623
46,23
C. 1. 2. Peneira 18
Tabela anexo I_ 63 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,63E-02
1,65E-03
1,50E-03
1,53E-04
1,80E-02
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 3,26E-03
9,902
5 3,30E-04
3 4,98E-04
6,528
2 7,63E-05
10
0,9083
90,83
Ftab
3,453
9,162
280
Tabela anexo I_ 64 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,63E-02
1,63E-03
1,48E-03
1,53E-04
1,80E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 3,27E-03
10,037
5 3,26E-04
3 4,92E-04
6,440
2 7,63E-05
10
Ftab
3,453
9,162
0,9094
90,94
Tabela anexo I_ 65 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,02E-02
6,01E-03
1,88E-03
4,12E-03
1,62E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 2,04E-03
1,701
5 1,20E-03
3 6,27E-04
0,304
2 2,06E-03
10
Ftab
3,453
9,162
0,6298
62,98
Tabela anexo I_ 66 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,04E-02
5,77E-03
1,65E-03
4,12E-03
1,62E-02
Aspecto_Peneira 18
GL
QM
Fcal
5 2,09E-03
1,810
5 1,15E-03
3 5,50E-04
0,267
2 2,06E-03
10
0,6441
64,41
Ftab
3,453
9,162
281
C. 1. 3. Peneira 35
Tabela anexo I_ 67 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,47E-02
1,51E-02
1,31E-02
1,98E-03
2,98E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 2,94E-03
0,971
5 3,02E-03
3 4,38E-03
4,433
2 9,89E-04
10
Ftab
3,453
9,162
0,4926
49,26
Tabela anexo I_ 68 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por resfriamento, considerando
todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,38E-02
1,60E-02
1,41E-02
1,98E-03
2,98E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 2,75E-03
0,858
5 3,21E-03
3 4,69E-03
4,742
2 9,89E-04
10
Ftab
3,453
9,162
0,4619
46,19
Tabela anexo I_ 69 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
SQ
1,92E-02
6,09E-02
2,92E-02
3,17E-02
8,01E-02
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 3,85E-03
0,316
5 1,22E-02
3 9,74E-03
0,615
2 1,58E-02
10
0,2401
24,01
Ftab
3,453
9,162
282
Tabela anexo I_ 70 - ANOVA para a resposta Aspecto_Peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
SQ
1,82E-02
6,19E-02
3,03E-02
3,17E-02
8,01E-02
R2
% mxima explicvel
Aspecto_Peneira 35
GL
QM
Fcal
5 3,64E-03
0,294
5 1,24E-02
3 1,01E-02
0,637
2 1,58E-02
10
Ftab
3,453
9,162
0,2269
22,69
C. 2. Esfericidade
C. 2. 1. Peneira 14
Tabela anexo I_ 71 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
8,38E-02 5 1,68E-02
2,102
3,99E-02 5 7,97E-03
3,41E-02 3 1,14E-02
3,923
5,79E-03 2 2,90E-03
1,24E-01 10
Ftab
3,453
9,162
0,6777
67,77
Tabela anexo I_ 72 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
8,61E-02 5 1,72E-02
2,289
3,76E-02 5 7,52E-03
3,18E-02 3 1,06E-02
3,662
5,79E-03 2 2,90E-03
1,24E-01 10
0,6959
69,59
Ftab
3,453
9,162
283
Tabela anexo I_ 73 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
4,23E-02 5 8,46E-03
1,160
3,65E-02 5 7,29E-03
3,31E-02 3 1,10E-02
6,559
3,36E-03 2 1,68E-03
7,87E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,5369
53,69
Tabela anexo I_ 74 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 14, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_Peneira 14
SQ
GL
QM
Fcal
4,06E-02 5 8,12E-03
1,064
3,82E-02 5 7,63E-03
3,48E-02 3 1,16E-02
6,894
3,36E-03 2 1,68E-03
7,87E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,5154
51,54
C. 2. 2. Peneira 18
Tabela anexo I_ 75 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,03E-02 5 4,05E-03
1,406
1,44E-02 5 2,88E-03
1,25E-02 3 4,17E-03
4,414
1,89E-03 2 9,45E-04
3,47E-02 10
0,5844
58,44
Ftab
3,453
9,162
284
Tabela anexo I_ 76 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,04E-02 5 4,08E-03
1,434
1,42E-02 5 2,85E-03
1,24E-02 3 4,12E-03
4,357
1,89E-03 2 9,45E-04
3,47E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,5891
58,91
Tabela anexo I_ 77 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,145E-02 5 4,290E-03
1,216
1,764E-02 5 3,528E-03
6,939E-03 3 2,313E-03
0,432
1,070E-02 2 5,352E-03
3,909E-02 10
Ftab
3,453
9,162
0,5487
54,87
Tabela anexo I_ 78 - ANOVA para a resposta Esfericidade_Peneira 18, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_Peneira 18
SQ
GL
QM
Fcal
2,189E-02 5 4,377E-03
1,272
1,721E-02 5 3,441E-03
6,502E-03 3 2,167E-03
0,405
1,070E-02 2 5,352E-03
3,909E-02 10
0,5599
55,99
Ftab
3,453
9,162
285
C. 2. 3. Peneira 35
Tabela anexo I_ 79 - ANOVA para a resposta esfericidade_peneira 35, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
4,130E-03 5 8,259E-04
0,159
2,597E-02 5 5,195E-03
2,410E-02 3 8,035E-03
8,599
1,869E-03 2 9,344E-04
3,010E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,1372
13,72
Tabela anexo I_ 80 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por resfriamento,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
4,069E-03 5 8,139E-04
0,156
2,603E-02 5 5,207E-03
2,416E-02 3 8,055E-03
8,620
1,869E-03 2 9,344E-04
3,010E-02 10
R2
% mxima explicvel
Ftab
3,453
9,162
0,1352
13,52
Tabela anexo I_ 81 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz do planejamento.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
2,796E-02 5 5,592E-03
0,438
6,378E-02 5 1,276E-02
1,605E-02 3 5,351E-03
0,224
4,773E-02 2 2,386E-02
9,174E-02 10
0,3048
30,48
Ftab
3,453
9,162
286
Tabela anexo I_ 82 - ANOVA para a resposta Esfericidade_peneira 35, cristalizao por evaporao a vcuo,
considerando todos os efeitos, matriz real.
Fonte de variao
Regresso
Resduos
Falta de ajuste
Erro puro
TOTAL
R2
% mxima explicvel
Esfericidade_peneira 35
SQ
GL
QM
Fcal
2,752E-02 5 5,505E-03
0,429
6,422E-02 5 1,284E-02
1,649E-02 3 5,498E-03
0,230
4,773E-02 2 2,386E-02
9,174E-02 10
0,3000
30,00
Ftab
3,453
9,162
287
Tabela anexo II_ 1 - Massas obtidas aps peneiramento dos ensaios de cristalizao por resfriamento
ABNT
mm
Tara (g)
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
270
2,000
1,680
1,410
1,190
1,000
0,850
0,710
0,590
0,500
0,420
0,350
0,300
0,250
0,212
0,177
0,150
0,125
0,105
0,088
0,075
0,063
0,053
449,00
559,90
495,70
427,50
262,90
388,90
468,80
440,30
427,70
447,30
449,60
383,20
418,10
345,70
267,50
370,90
417,30
349,60
413,10
380,20
277,90
284,80
R1
Massa (g)
0,40
1,50
12,80
34,50
57,30
47,30
20,00
8,50
15,60
6,30
3,70
0,90
2,80
0,00
0,80
0,20
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R2
Massa (g)
1,80
6,40
27,60
44,80
58,60
36,90
12,10
5,10
9,90
6,20
3,70
1,50
2,40
0,00
0,40
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R3
Massa (g)
0,30
1,50
12,30
31,70
55,40
52,40
22,30
10,50
21,20
9,20
3,70
1,50
2,40
0,00
0,40
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R4
Massa (g)
2,20
8,70
37,80
49,90
56,70
36,50
12,90
5,10
8,30
3,40
1,60
0,50
0,90
0,00
0,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R5
Massa (g)
0,80
3,80
19,20
40,10
61,70
47,10
18,10
7,40
14,90
3,80
1,80
0,60
0,80
0,00
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Ensaios
R6
Massa (g)
0,30
2,90
19,20
37,30
55,20
38,40
14,40
6,80
13,70
8,80
4,70
1,60
3,10
0,00
0,80
0,30
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R7
Massa (g)
0,70
5,00
24,60
46,40
65,90
42,40
16,30
6,20
10,50
4,10
1,70
0,50
0,80
0,00
0,30
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R8
Massa (g)
1,10
5,10
17,90
34,00
50,90
44,00
19,50
9,00
18,90
6,40
2,60
1,30
1,30
0,10
0,30
0,00
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R9
Massa (g)
0,90
7,00
29,00
40,00
50,30
41,50
17,50
8,00
17,10
6,50
3,20
0,90
1,70
0,10
0,50
0,10
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R10
Massa (g)
0,30
0,70
7,50
21,60
53,50
64,40
28,00
12,70
24,40
8,70
3,50
0,90
1,90
0,00
0,40
0,10
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
R11
Massa (g)
1,00
4,10
21,40
43,30
60,60
47,00
17,60
7,20
12,70
4,00
2,10
0,50
1,40
0,00
0,30
0,00
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
288
325
400
500
Fundo
Soma
0,044
0,037
0,025
0,000
0
339,70
281,70
270,70
454,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
212,70
0,00
0,00
0,00
0,00
217,50
0,00
0,00
0,00
0,00
224,90
0,00
0,00
0,00
0,00
224,80
0,00
0,00
0,00
0,00
220,20
0,00
0,00
0,00
0,00
207,60
0,00
0,00
0,00
0,00
225,50
0,00
0,00
0,00
0,00
212,50
0,00
0,00
0,00
0,00
224,50
0,00
0,00
0,00
0,00
228,70
0,00
0,00
0,00
0,00
223,30
Tabela anexo II_ 2 - Frequncias relativas (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
ABNT
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
270
325
R1
% Amostra
0,188
0,705
6,018
16,220
26,939
22,238
9,403
3,996
7,334
2,962
1,740
0,423
1,316
0,000
0,376
0,094
0,047
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R2
% Amostra
0,828
2,943
12,690
20,598
26,943
16,966
5,563
2,345
4,552
2,851
1,701
0,690
1,103
0,000
0,184
0,046
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R3
% Amostra
0,133
0,667
5,469
14,095
24,633
23,299
9,916
4,669
9,426
4,091
1,645
0,667
1,067
0,000
0,178
0,044
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R4
% Amostra
0,979
3,870
16,815
22,198
25,222
16,237
5,738
2,269
3,692
1,512
0,712
0,222
0,400
0,000
0,133
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R5
% Amostra
0,363
1,726
8,719
18,211
28,020
21,390
8,220
3,361
6,767
1,726
0,817
0,272
0,363
0,000
0,045
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
Ensaios
R6
% Amostra
0,145
1,397
9,249
17,967
26,590
18,497
6,936
3,276
6,599
4,239
2,264
0,771
1,493
0,000
0,385
0,145
0,048
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R7
% Amostra
0,310
2,217
10,909
20,576
29,224
18,803
7,228
2,749
4,656
1,818
0,754
0,222
0,355
0,000
0,133
0,044
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R8
% Amostra
0,518
2,400
8,424
16,000
23,953
20,706
9,176
4,235
8,894
3,012
1,224
0,612
0,612
0,047
0,141
0,000
0,047
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R9
% Amostra
0,401
3,118
12,918
17,817
22,405
18,486
7,795
3,563
7,617
2,895
1,425
0,401
0,757
0,045
0,223
0,045
0,089
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R10
% Amostra
0,131
0,306
3,279
9,445
23,393
28,159
12,243
5,553
10,669
3,804
1,530
0,394
0,831
0,000
0,175
0,044
0,044
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
R11
% Amostra
0,448
1,836
9,584
19,391
27,138
21,048
7,882
3,224
5,687
1,791
0,940
0,224
0,627
0,000
0,134
0,000
0,045
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
289
400
500
Fundo
Soma
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
100,000
Tabela anexo II_ 3 - Frequncias acumuladas (%) dos ensaios de cristalizao por resfriamento.
ABNT
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
270
R1
%
Acumula
da
0,188
0,893
6,911
23,131
50,071
72,308
81,711
85,708
93,042
96,004
97,743
98,166
99,483
99,483
99,859
99,953
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
R2
R3
R4
R5
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
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3,770
16,460
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64,000
80,966
86,529
88,874
93,425
96,276
97,977
98,667
99,770
99,770
99,954
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,133
0,800
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44,998
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78,213
82,881
92,308
96,398
98,044
98,711
99,778
99,778
99,956
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,979
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97,020
98,532
99,244
99,466
99,867
99,867
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,363
2,089
10,808
29,019
57,039
78,429
86,649
90,009
96,776
98,501
99,319
99,591
99,955
99,955
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
Ensaios
R6
R7
R8
R9
R10
R11
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
0,145
1,541
10,790
28,757
55,347
73,844
80,780
84,056
90,655
94,894
97,158
97,929
99,422
99,422
99,807
99,952
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,310
2,528
13,437
34,013
63,237
82,040
89,268
92,018
96,674
98,492
99,246
99,468
99,823
99,823
99,956
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,518
2,918
11,341
27,341
51,294
72,000
81,176
85,412
94,306
97,318
98,541
99,153
99,765
99,812
99,953
99,953
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,401
3,519
16,437
34,254
56,659
75,145
82,940
86,503
94,120
97,016
98,441
98,842
99,599
99,644
99,866
99,911
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,131
0,437
3,717
13,161
36,554
64,714
76,957
82,510
93,179
96,983
98,513
98,907
99,738
99,738
99,913
99,956
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,448
2,284
11,867
31,258
58,397
79,445
87,326
90,551
96,238
98,030
98,970
99,194
99,821
99,821
99,955
99,955
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
290
325
400
500
Fundo
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
Tabela anexo II_ 4 - Massas obtidas aps peneiramento dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo
ABNT
mm
Tara (g)
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
2,000
1,680
1,410
1,190
1,000
0,850
0,710
0,590
0,500
0,420
0,350
0,300
0,250
0,212
0,177
0,150
0,125
0,105
0,088
0,075
0,063
449,70
560,00
495,70
427,60
357,70
389,20
469,10
440,70
427,60
447,10
449,40
383,10
418,00
345,50
267,40
370,80
417,30
349,60
413,10
380,20
277,90
C1
Massa (g)
10,10
35,80
66,40
51,90
36,30
14,90
5,00
1,30
1,70
0,40
0,20
0,00
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C2
Massa (g)
0,80
5,50
37,80
51,60
60,60
33,50
13,50
6,10
9,80
3,50
1,60
0,60
0,70
0,00
0,30
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C3
Massa (g)
4,10
25,20
59,20
54,90
47,20
21,00
7,90
3,10
6,00
2,40
0,90
0,20
0,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C4
Massa (g)
2,70
7,90
25,70
50,10
72,80
37,10
12,20
3,90
5,00
1,70
0,80
0,40
1,00
0,20
0,80
0,30
0,30
0,00
0,00
0,00
0,00
C5
Massa (g)
2,20
15,50
61,10
61,90
51,30
17,80
5,20
1,30
2,20
1,00
0,40
0,10
0,40
0,00
0,30
0,10
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
Ensaios
C6
Massa (g)
7,00
27,50
71,00
54,90
41,00
16,50
7,50
3,50
7,50
2,70
1,30
0,30
0,40
0,30
0,20
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C7
Massa (g)
2,70
17,30
56,00
59,10
46,30
19,50
8,70
4,90
16,10
7,30
3,30
0,70
1,20
0,20
0,30
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C8
Massa (g)
9,80
41,50
67,70
44,50
36,00
19,70
8,50
3,50
7,80
4,00
2,20
0,40
0,70
0,00
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C9
Massa (g)
1,20
7,10
33,00
47,00
56,60
34,10
18,30
11,10
27,90
10,20
4,20
0,80
1,30
0,20
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C10
Massa (g)
5,80
30,10
75,60
61,90
46,00
16,50
7,40
3,90
11,60
4,90
1,90
0,30
0,60
0,20
0,30
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
C11
Massa (g)
2,00
13,70
51,50
63,20
62,30
28,80
10,00
3,40
4,50
1,10
0,50
0,00
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
291
270
325
400
500
Fundo
Soma
0,053
0,044
0,037
0,025
0,000
0
284,80
339,70
281,70
270,70
454,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
224,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
226,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
232,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
222,90
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
220,90
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
241,80
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
243,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
246,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
253,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
267,10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
241,20
Tabela anexo II_ 5 - Frequncias relativas (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo.
ABNT
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
270
C1
% Amostra
4,507
15,975
29,630
23,159
16,198
6,649
2,231
0,580
0,759
0,178
0,089
0,000
0,045
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C2
% Amostra
0,354
2,434
16,726
22,832
26,814
14,823
5,973
2,699
4,336
1,549
0,708
0,265
0,310
0,000
0,133
0,044
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C3
% Amostra
1,763
10,839
25,462
23,613
20,301
9,032
3,398
1,333
2,581
1,032
0,387
0,086
0,172
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C4
% Amostra
1,211
3,544
11,530
22,476
32,660
16,644
5,473
1,750
2,243
0,763
0,359
0,179
0,449
0,090
0,359
0,135
0,135
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C5
% Amostra
0,996
7,017
27,660
28,022
23,223
8,058
2,354
0,589
0,996
0,453
0,181
0,045
0,181
0,000
0,136
0,045
0,045
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
Ensaios
C6
% Amostra
2,895
11,373
29,363
22,705
16,956
6,824
3,102
1,447
3,102
1,117
0,538
0,124
0,165
0,124
0,083
0,083
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C7
% Amostra
1,108
7,099
22,979
24,251
18,999
8,002
3,570
2,011
6,606
2,995
1,354
0,287
0,492
0,082
0,123
0,041
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C8
% Amostra
3,977
16,843
27,476
18,060
14,610
7,995
3,450
1,420
3,166
1,623
0,893
0,162
0,284
0,000
0,041
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C9
% Amostra
0,474
2,804
13,033
18,562
22,354
13,468
7,227
4,384
11,019
4,028
1,659
0,316
0,513
0,079
0,079
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C10
% Amostra
2,171
11,269
28,304
23,175
17,222
6,177
2,770
1,460
4,343
1,835
0,711
0,112
0,225
0,075
0,112
0,037
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
C11
% Amostra
0,829
5,680
21,352
26,202
25,829
11,940
4,146
1,410
1,866
0,456
0,207
0,000
0,083
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
292
325
400
500
Fundo
Soma
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
0,000
0,000
0,000
0,000
100,000
Tabela anexo II_ 6 - Frequncias acumuladas (%) dos ensaios de cristalizao por evaporao a vcuo.
ABNT
10
12
14
16
18
20
25
30
35
40
45
50
60
70
80
100
120
140
170
200
230
C1
%
Acumula
da
4,507
20,482
50,112
73,271
89,469
96,118
98,349
98,929
99,688
99,866
99,955
99,955
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
C2
C3
C4
C5
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
0,354
2,788
19,513
42,345
69,159
83,982
89,956
92,655
96,991
98,540
99,248
99,513
99,823
99,823
99,956
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
1,763
12,602
38,065
61,677
81,978
91,011
94,409
95,742
98,323
99,355
99,742
99,828
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
1,211
4,755
16,285
38,762
71,422
88,066
93,540
95,289
97,533
98,295
98,654
98,834
99,282
99,372
99,731
99,865
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,996
8,013
35,672
63,694
86,917
94,975
97,329
97,918
98,914
99,366
99,547
99,593
99,774
99,774
99,909
99,955
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
Ensaios
C6
C7
C8
C9
C10
C11
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
%
Acumulada
2,895
14,268
43,631
66,336
83,292
90,116
93,218
94,665
97,767
98,883
99,421
99,545
99,711
99,835
99,917
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
1,108
8,207
31,186
55,437
74,436
82,437
86,007
88,018
94,625
97,620
98,974
99,261
99,754
99,836
99,959
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
3,977
20,820
48,295
66,356
80,966
88,961
92,411
93,831
96,997
98,620
99,513
99,675
99,959
99,959
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,474
3,278
16,311
34,874
57,227
70,695
77,923
82,306
93,325
97,354
99,013
99,329
99,842
99,921
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
2,171
13,441
41,745
64,920
82,142
88,319
91,089
92,550
96,893
98,727
99,438
99,551
99,775
99,850
99,963
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
0,829
6,509
27,861
54,063
79,892
91,833
95,978
97,388
99,254
99,710
99,917
99,917
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
293
270
325
400
500
Fundo
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
294
Tabela anexo III_ 1 - Fotos dos cristais da Peneira 14 por ensaio e por tipo de cristalizao.
Ensaio
Resfriamento
Cozimento
295
10
296
11
Tabela anexo III_ 2 - Fotos dos cristais da Peneira 18 por ensaio e por tipo de cristalizao.
Ensaio
Resfriamento
Cozimento
297
298
10
11
Tabela anexo III_ 3 - Fotos dos cristais da Peneira 35 por ensaio e por tipo de cristalizao.
Ensaio
Resfriamento
Cozimento
299
300
10
11