NBR 15280 Parte 2
NBR 15280 Parte 2
NBR 15280 Parte 2
ABNT Associao
Brasileira de
Normas Tcnicas
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Rio de Janeiro
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ABNTAssociao Brasileira
de Normas Tcnicas
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Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
IBP-Instituto Brasileiro
de Petrleo e Gs
Palavras-chave:
Sumrio
Prefcio
Introduo
1 Objetivo
2 Referncias normativas
3 Definies
4 Requisitos gerais
5 Requisitos especficos
5.1 Inspeo de recebimento de materiais
5.2 Armazenamento e preservao de materiais
5.3 Locao e marcao da faixa de domnio e da pista em rea rural
5.4 Locao e marcao da faixa de trabalho em rea urbana
5.5 Abertura da pista em rea rural
5.6 Implantao da faixa de trabalho em rea urbana
5.7 Abertura e preparao da vala
5.8 Transporte, distribuio e manuseio (incluindo carga e descarga) de tubos e outros materiais
5.9 Curvamento de tubos
5.10 Revestimento externo com concreto de tubos
5.11 Soldagem
5.12 Inspeo aps soldagem
5.13 Revestimento externo anticorrosivo e isolamento trmico - Juntas de campo e reparos
5.14 Abaixamento na vala
5.15 Cobertura da vala
5.16 Proteo, restaurao e limpeza
5.17 Sinalizao dos dutos e da faixa de domnio
5.18 Montagem e instalao de complementos
5.19 Cruzamentos e travessias
6 Limpeza, enchimento e calibrao
7 Ensaio hidrosttico
8 Condicionamento do duto
9 Inspeo do revestimento externo anticorrosivo Aps a cobertura
10 Instalao de sistemas de proteo catdica
11 Documentos "como construdo"
Anexo A (normaltivo) Definies
Anexo B (normativo) Critrios para inspeo de recebimento de materiais
Anexo C ( normativo) Tabelas e figuras
64 pginas
Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo
contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial
(ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratrios e outros).
Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma foi elaborada com a participao do ABNT/CB-09 Comit Brasileiro de Gases Combustveis - e do
ABNT/CB-50 Comit Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indstria do Petrleo e Gs
Natural.
Esta Norma, sob o ttulo geral Dutos terrestres, tem previso de conter as seguintes partes:
- Parte 1: Projeto;
- Parte 2: Construo e montagem.
Esta Norma contm os anexos A, B e C, de carter normativo.
Introduo
As caractersticas, o alto valor do empreedimento e as necessidades operacionais exigem que os trabalhos executados
durante a construo e montagem de um duto sejam de alta qualidade. Os gerentes das empresas contratante e
contratada devem dar grande ateno a todas as fases da obra, com eficiente coordenao. Os profissionais, em todos os
nveis, devem ser cuidadosamente selecionados e bem orientados. Os equipamentos de construo e montagem devem
atender, qualitativa e quantitativamente, s necessidades da obra.
1 Objetivo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15280-2 estabelece os requisitos mnimos exigveis para construo, montagem,
condicionamento, ensaio e aceitao de dutos terrestres.
1.2 Esta parte aplica-se construo, montagem, condicionamento, ensaio e aceitao de dutos terrestres novos de ao,
seus componentes e complementos, e tambm as modificaes de dutos existentes, destinados ao transporte e
distribuio de:
a) hidrocarbonetos lquidos, incluindo petrleo, derivados lquidos de petrleo, gs liquefeito de petrleo (GLP) e lcool
oleodutos;
b) gs natural e gs combustvel (gs natural processado) - gasodutos.
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta
parte da NBR (projeto 34:000.05-001-2). As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como
toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a
convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das
normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 5425:1985 - Guia para inspeo por amostragem no controle e certificao de qualidade - Procedimento
ABNT NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos - Procedimento
ABNT NBR 5427:1985 - Guia para utilizao da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na
inspeo por atributos - Procedimento
ABNT NBR 5732:1991 - Cimento Portland comum - Especificao
ABNT NBR 5733:1991 - Cimento Portland de alta resistncia inicial - Especificao
ABNT NBR 5735:1991 - Cimento Portland de alto-forno - Especificao
ABNT NBR 5738:2003 - Concreto - Prodecimento para moldagem e cura de corpos-de-prova
ABNT NBR 5739:1994 - Concreto - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos
ABNT NBR 6502:1995 - Rochas e solos
ABNT NBR 7211:2005 - Agregado para concreto - Especificao
ABNT NBR 7481:1990 - Tela de ao soldada - Armadura para concreto - Especificao
ABNT NBR 9061:1985 - Segurana de escavao a cu aberto - Procedimento
ABNT NBR 10183:1988 - Recebimento, armazenagem e manuseio de materiais e equipamentos para proteo catdica
Procedimento
ABNT NBR 12712:2002 - Projeto de sistemas de transmisso e distribuio de gs combustvel
ABNT NBR 14842:2003 - Critrios para a qualificao e certificao de inspetores de soldagem
ABNT NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco de cone
ABNT NBR NM 87:2000 - Aos carbono e ligados para construo mecnica - Designao e composio qumica
ABNT NBR NM 248:2003 - Agregados - Determinao da composio granulomtrica
NBR ISO 9712:2004 - Ensaios no destrutivos - Qualificao e certificao de pessoal
API STD 1104:1999 - Welding pipelines and related facilities
API RP 1110:1997 Recommended Practice for Pressure testing of liquid petroleum pipelines
ASME BPVC Section IX: 2002 Qualification standard for welding and brazing procedures, welders, brazers, and welding
and brazing operators
ASME B 31.4: 2002 - Pipeline transportation systems for liquid hydrocarbons and other liquids
ASTM E 1961:2003 - Standard practice for mechanized ultrasonic examination of girth welds using zonal discrimination
with focused search units
AWS C4.1-WC :1977 - Criteria for describing oxygen-cut surfaces
DIN 53479:1976 - Determination of density
DIN 53455:1981 - Testing of plastics tensile test
MSS SP 55:2001 - Quality standard for steel castings for valves, flanges, fittings and other piping components - visual
method for evaluation of surface irregularities
Norma Regulamentadora - Ministrio do Trabalho - NR 18 - Condies e meio ambiente de trabalho na industria da
construo
Norma Regulamentadora - Ministrio do Trabalho - NR 19 - Explosivos
Normas de Segurana para armazenamento, descontaminao e destruio de explosivos do Ministrio do Exrcito
Projeto 34:000.05-002 - Industrias de petrleo e gs natural Curvas por induo para sistema de transporte por dutos
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies apresentadas no anexo A.
4 Requisitos gerais
4.1 A construo e a montagem de duto terrestre devem ser executadas considerando os seguintes aspectos bsicos
gerais, alm do seu projeto:
a) estar em consonncia com as leis do municpio e/ou estado em que se localiza;
b) dispor de todas as permisses das autoridades competentes com jurisdio sobre a faixa de domnio do duto;
d) ter critrios estabelecidos para a garantia da qualidade da sua execuo.
4.2 A construo e a montagem de duto terrestre devem ser executadas de acordo com procedimentos executivos
especficos, emitidos previamente ao incio de cada atividade da obra, elaborados em conformidade com os documentos
de projeto e com esta Norma, e contemplando no mnimo os seguintes elementos:
a) qualificao do pessoal tcnico;
b) inspeo de recebimento, armazenamento e preservao de materiais;
c) locao e marcao da faixa de domnio e da pista em rea rural, incluindo: sinalizao da obra e demarcaes das
interferncias;
d) locao e marcao da faixa de trabalho em rea urbana;
e) abertura da pista em rea rural, incluindo: acessos, terraplenagem (corte e aterro), supresso vegetal e desmonte de
rocha;
f) implantao da faixa de trabalho em rea urbana;
g) abertura e preparao da vala, incluindo desmonte de rocha;
4.4.9 Nas faixas de dutos existentes, deve ser evitado o trnsito de equipamentos sobre os dutos. Caso isto no seja
possvel, deve ser realizado estudo de influncia das cargas externas de terra e trfego sobre todos os dutos existentes na
faixa de domnio visando, caso necessrio, definir critrios para implementar medidas de proteo, tais como execuo de
sobrecobertura e estiva.
4.4.10 No so admitidos transportes de pessoal em veculos de carga, a no ser na cabine ou se estiverem devidamente
adaptados para isso, de acordo com a legislao especfica.
4.4.11 Deve ser prevista, em todas as frentes de servio, a existncia de sistema de comunicao eficiente, de forma a
atender de maneira imediata situaes de emergncia.
4.4.12 Deve ser previsto um plano de comunicao prvia, englobando todas as atividades de construo, montagem e
condicionamento, destinado s autoridades competentes e grupos de combate de emergncias, bem como s
comunidades existentes ao longo da faixa.
4.5 A construo e a montagem dos dutos devem ser executadas por pessoal tcnico que atenda no mnimo aos critrios
de qualificao relacionados em 4.5.1 a 4.5.3.
4.5.1 Soldadores e operadores de soldagem
A qualificao de soldadores e operadores de soldagem deve ser feita de acordo com o API STD 1104, sendo que, para a
montagem de complementos, pode ser usado o ASME BPVC section IX, como alternativa.
4.5.2 Inspetores de soldagem
Os inspetores de soldagem devem ser certificados por entidades acreditadas pelo INMETRO, de acordo com a
NBR 14842.
ABNT
5 Requisitos especficos
5.1 Inspeo de recebimento de materiais
5.1.1 A inspeo de recebimento de materiais na obra deve ser executada de acordo com os critrios definidos no
anexo B.
5.2 Armazenamento e preservao de materiais
5.2.1 Geral
5.2.1.1 Os materiais devem ser preservados, levando-se em conta o tempo, o local e o tipo de armazenamento.
5.2.1.2 Todos os materiais sujeitos deteriorao com o tempo devem ser armazenados de tal forma que se possa utilizar
primeiramente aqueles com maior tempo de armazenamento.
5.2.2 Tubos
5.2.2.1 O armazenamento e a preservao dos tubos deve obedecer aos requisitos mnimos exigveis para as seguintes
condies:
5.2.4.2 As vlvulas devem ser armazenadas na posio vertical. As vlvulas que no dispuserem de condies prprias
para permanecerem na posio vertical devem receber duas tbuas aparafusadas aos flanges que permitam o seu
posicionamento na vertical.
5.2.4.3 Aps o ensaio hidrosttico, todas as vlvulas devem ser secadas com ar comprimido seco, na posio totalmente
aberta. Em seguida, as vlvulas devem ser fechadas e suas superfcies internas devem ser recobertas com graxa
antioxidante em todas as partes no pintadas, como roscas, porcas, parafusos e bisis. As vlvulas tipo esfera devem ser
acondicionadas na posio totalmente aberta.
5.2.4.4 No necessrio proteger com graxa as vlvulas de bronze, ao inoxidvel e outras ligas metlicas no oxidveis,
desde que todos os componentes da vlvula sejam sabidamente no oxidveis. Caso contrrio, esses componentes
devem ser protegidos com graxa.
5.2.4.5 As faces usinadas de assentamento dos flanges devem ser protegidas contra corroso com aplicao de graxa
anticorrosiva no-solvel em gua ou verniz removvel base de resina vinlica.
5.2.4.6 As roscas das vlvulas rosqueadas devem ser protegidas contra corroso com aplicao de graxa anticorrosiva
no-solvel em gua ou verniz removvel base de resina vinlica.
5.2.4.7 As partes internas, haste, caixa de vedao, articulaes, engrenagens e outras partes devem ser lubrificadas
conforme recomendao do fabricante.
5.2.4.8 Os motores das vlvulas motorizadas devem ser preservados conforme recomendao do fabricante.
5.2.4.9 As vlvulas de grande dimetro podem ser armazenadas a cu aberto sobre pranches de madeira, com a haste
do volante na posio vertical; as vlvulas pequenas devem ser armazenadas em ambiente fechado, sobre prateleiras,
separadas por tipo, dimetro, classe de presso e demais caractersticas.
5.2.4.10 As vlvulas armazenadas a cu aberto devem receber um disco de madeira ou plstico fixado ao flange por
arame galvanizado, de modo a impedir a entrada de poeira e umidade no seu interior.
5.2.5 Parafusos, porcas e arruelas
5.2.5.1 Parafusos, porcas e arruelas devem ser protegidos contra corroso pela aplicao de graxa anticorrosiva nosolvel em gua, exceto quando esses materiais forem cadmiados, galvanizados ou protegidos por outro processo de
deposio.
5.2.5.2 As porcas devem ser armazenadas rosqueadas nos parafusos.
5.2.5.3 Os parafusos, porcas e arruelas devem ser armazenados em ambiente fechado, sobre prateleiras, identificados por
tipo, comprimento, dimetro e demais caractersticas.
5.2.6 Juntas (de vedao)
5.2.6.1 As juntas devem ser armazenadas sobre superfcies planas, em locais abrigados das intempries e devidamente
identificadas.
5.2.6.2 As superfcies metlicas das juntas metlicas, semimetlicas e de anel devem ser protegidas com graxa
anticorrosiva no-solvel em gua ou com outro produto anticorrosivo.
5.2.6.3 As juntas devem ser armazenadas separadas por tipo, dimetro, espessura e demais caractersticas.
5.2.7 Conexes
5.2.7.1 As conexes devem ser mantidas em suas embalagens originais, identificadas e protegidas das intempries.
5.2.7.2 As conexes para solda de topo devem ter os bisis protegidos por verniz base de resina vinlica.
5.2.7.3 As roscas das conexes devem ser protegidas por meio de graxa anticorrosiva no-solvel em gua ou verniz
removvel base de resina vinlica.
5.2.7.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acmulo de gua dentro das conexes e o contato direto entre
elas ou com o solo.
5.2.7.5 As conexes com dimetro acima de 6 pol podem ser armazenadas a cu aberto, sobre calos de madeira,
evitando danos mecnicos e contato direto com o solo.
5.2.7.6 As conexes de dimetro at 6 pol devem ser armazenadas em ambiente fechado, sobre prateleiras, separadas
por tipo, dimetro, espessura de parede e demais caractersticas.
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5.4.1.3 A diretriz projetada pode ser alterada, desde que previamente aprovada, conforme 5.3.2.
5.4.1.4 Devem ser executados os servios de desobstruo da faixa de trabalho com a antecedncia mnima necessria
em relao ao desfile de tubos, a fim de permitir o recebimento e o manuseio dos tubos.
5.4.1.5 Com base nos projetos, e aps identificao dos logradouros por onde devem ser desenvolvidos os servios de
construo e montagem do duto, devem ser contatadas as demais concessionrias de servios pblicos, administraes
regionais da prefeitura e a companhia de trfego, a fim de determinar a faixa de trabalho por onde devem ser
desenvolvidas as atividades, como tambm a identificao de interferncias pertencentes a outras concessionrias de
servio pblico.
5.4.1.6 As dimenses da faixa de trabalho por onde devem ser desenvolvidos os servios so definidas em funo da
largura da via do sentido de trfego (nico ou duplo), da densidade de trfego e da possibilidade de seu desvio.
5.4.1.7 A faixa liberada para trabalho deve possuir sinalizao de segurana para trfego de veculos e pedestres, diurna e
noturna, horizontal e/ou vertical, conforme projeto e/ou orientao do rgo de trnsito local, e/ou secretaria municipal de
obras pblicas, bem como deve atender aos critrios bsicos previstos em 5.4.3.
5.4.1.8 A locao por onde devem ser desenvolvidos os servios de construo e montagem do duto deve obedecer s
seguintes recomendaes:
a) evitar a proximidade de bueiros e bocas-de-lobo;
b) manter afastamento mnimo de 300 mm do meio-fio ou de 500 mm de muros e edificaes;
c) as rvores no devem ser arrancadas ou suas razes cortadas; caso seja necessrio o corte de qualquer parte da
rvore, deve-se solicitar uma autorizao da prefeitura ou da administrao regional.
5.4.2 Identificao de interferncias
5.4.2.1 A localizao das interferncias deve ser feita mediante consulta ao projeto e pesquisa no cadastro das outras
concessionrias.
5.4.2.2 A sondagem de interferncias, quando necessria, deve ser feita atravs de escavao manual.
5.4.2.3 As interferncias cadastradas em projeto e/ou conforme orientao das concessionrias locais devem ser
identificadas e marcadas no solo sobre a diretriz do duto.
5.4.2.4 As interferncias cadastradas durante os servios, constantes ou no no projeto, devem fazer parte do documento
"como construdo".
5.4.3 Sinalizao e proteo de trnsito em zona urbana
5.4.3.1 Cabe contratada providenciar a execuo do projeto de sinalizao para proteo e orientao de pedestres e
veculos, e providenciar sua aprovao junto autoridade competente.
5.4.3.2 Cabe contratada a perfeita e permanente sinalizao (dia e noite) dos locais em obras que ofeream perigo
passagem de pedestres e ao trnsito de veculos, de acordo com as recomendaes da autoridade (federal, estadual ou
municipal) e conforme critrios bsicos abaixo:
a) sinalizao prvia do local da obra, com o objetivo de advertir aos usurios da via sobre a existncia da obra e canalizar
o fluxo de veculos e pedestres de forma ordenada e devendo ser utilizados os seguintes tipos de sinais:
- sinal de advertncia quanto existncia da obra;
- sinal de advertncia indicando o tipo de problema (estreitamento de pista etc.);
- cones ou balizadores para canalizar o trfego;
b) sinalizao no local da obra, com objetivo de caracterizar a obra e separ-la com segurana do trfego de veculos e
pedestres, principalmente crianas, devendo ser utilizados os seguintes tipos:
- tapumes para o fechamento total do trecho ou obra;
- barreiras para fechamento parcial do trecho da obra;
- grades portteis de proteo;
- sinalizao para orientao e proteo dos pedestres.
5.4.3.3 Nenhuma atividade de obra pode ser iniciada tanto na pista de rolamento quanto na calada antes da autorizao
prvia junto autoridade competente e antes que sua sinalizao seja executada.
5.4.3.4 Os dispositivos de sinalizao devem obedecer s prescries tcnicas contidas no Cdigo Nacional de Trnsito e
ser sempre mantidos em bom estado de conservao.
5.4.3.5 A fim de no interromper o trnsito de pedestres e veculos, quando da abertura de valas, devem ser colocados
passarelas, pranches e passadios de madeira ou ao sobre a vala.
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devem ser executadas as obras que se fizerem necessrias, para evitar o arraste de material, a eroso da pista ou a
destruio do manancial.
5.5.18 Quando a pista atravessar reas ocupadas por vegetaes arbreas, onde for necessrio o desmatamento, devem
ser tomados os seguintes cuidados, respeitadas as diretrizes do cdigo florestal e/ou rgo competente local:
a) o tombamento das rvores deve ser sobre a faixa;
b) as rvores de grande porte devem sofrer desgalhamento prvio, de modo a no atingir a vegetao fora da faixa;
c) devem ser executados o destocamento e a remoo de razes ao longo do eixo da vala;
d) os tocos e razes existentes na pista devem ser removidos, de modo a permitir o livre trnsito de equipamentos.
5.5.19 Devem ser pesquisadas e perfeitamente identificadas no local, antes da abertura da pista, as interferncias com
vias, tubulaes de gua, esgoto, gs e outras tubulaes, cabos eltricos, de fibra tica e telefnicos, drenos, valas de
irrigao, canais e outras instalaes superficiais e subterrneas.
5.5.20 Deve ser dada preferncia remoo de rochas por meio de marteletes pneumticos ou hidrulicos, ou materiais
expansivos, entretanto, se for necessrio o uso de material explosivo, devem ser observadas no mnimo as seguintes
exigncias:
a) o procedimento de escavao na rocha com explosivos deve conter no mnimo os seguintes itens:
- autorizao de autoridade competente;
- atendimento s exigncias das normas de segurana do Ministrio do Exrcito e da norma regulamentadora NR 19;
- transporte;
- armazenamento;
- dimensionamento dos depsitos;
- critrios de manuseio;
- detonao;
- manuseio de explosivos deteriorados;
- mtodo de escavao em rocha para mataces isolados, trechos de rocha em decomposio e trechos de rochas
contnuas;
- comprovao do credenciamento do operador de explosivos (blaster);
b) a quantidade e o tipo de explosivo devem obedecer s recomendaes do fabricante, sendo funo da natureza e da
quantidade do material a ser removido;
c) onde houver risco, devem ser usadas malhas de ao ou outros dispositivos apropriados, com a finalidade de conter os
fragmentos do material explodido;
d) em faixa de domnio com dutos existentes, a utilizao de material explosivo fica condicionada apresentao prvia de
estudos que comprovem que as tenses induzidas nos dutos existentes pelas detonaes estejam dentro dos valores
admissveis para os dutos;
e) a data e a hora de cada exploso devem ser notificadas aos habitantes das proximidades com antecedncia de 24 h. A
comunicao deve ser feita aos proprietrios, rgos pblicos e concessionrias de redes telefnicas, linhas de
transmisso de energia, linhas de telgrafos, adutoras, rodovias, ferrovias etc. com a antecedncia mnima prescrita nos
acordos, autorizaes e convnios firmados e, no caso de omisso, com antecedncia mnima de 72 h.
5.5.21 Os trabalhos de limpeza e terraplenagem da pista devem ser executados de forma a evitar a destruio de
instalaes preexistentes. A remoo de postes telefnicos, linhas de transmisso de energia eltrica, linhas de telgrafo
etc. somente deve ser realizada depois de obtida a permisso e com a assistncia da respectiva companhia
concessionria.
5.5.22 Os blocos de rocha que se apresentam em posio perigosa nas laterais da pista devem ser removidos ou
estabilizados.
5.5.23 As testemunhas e demais sinalizaes provisrias removidas durante a abertura da pista devem ser recompostas e
mantidas durante toda a obra.
5.5.24 Todas as providncias devem ser tomadas de modo a minimizar as interferncias e os possveis prejuzos
decorrentes da execuo dos servios s atividades desenvolvidas por terceiros, tais como:
a) previamente ao incio da execuo dos servios, deve ser feita uma comunicao formal ao proprietrio e
concessionrias ou comunidades impactadas;
b) nenhuma remoo de instalaes de terceiros pode ser feita sem a autorizao destes;
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5.7.4 A locao e a sinalizao da posio do eixo da vala em relao a outros dutos existentes devem ser feitas
observando-se os seguintes critrios:
a) consultar os desenhos "como construdo" existentes;
b) locao dos dutos existentes atravs do emprego de detector de tubos (pipe detector) e de sondagens, executados por
um mtodo que garanta a integridade do duto e outras instalaoes eventualmente existentes, inclusive fibras ticas, que
esto sendo localizados;
c) para a rea rural devem ser colocados marcos provisrios, sobre os dutos existentes, com espaamento mximo de
20 m. Nas curvas, essa distncia deve ser reduzida para 2 m.
5.7.5 A abertura da vala deve ser programada em funo das demais frentes de servio, de modo a mant-la aberta o
menor tempo possvel. Recomenda-se que a abertura e preparao da vala sejam realizadas somente aps a preparao
da coluna para abaixamento, exceto no caso mencionado em 5.8.11 e em reas que apresentem interferncias
subterrneas que possam influenciar o projeto da coluna a ser abaixada.
5.7.6 A abertura da vala deve ser cercada de todos os cuidados, bem como da completa observncia das determinaes
contidas nas autorizaes emitidas pela autoridade competente ou proprietrios, tais como: data e horrio de execuo,
mtodo, sinalizao, extenso de vala aberta, tapumes, remanejamento de interferncias, passagens provisrias,
escoramentos, protees de estruturas e edificaes adjacentes.
5.7.7 Devem ser executados servios topogrficos durante as operaes de abertura da vala, com a finalidade de locar o
eixo e de fazer o levantamento planialtimtrico do fundo da vala. Este levantamento serve de base para a preparao do
programa de curvamento dos tubos e rastreamento das interferncias areas e enterradas, tais como: edificaes,
benfeitorias, ferrovias, rodovias, cursos dgua, reas inundveis, cabos eltricos, dutos, fibras ticas e outros trechos
especiais.
5.7.8 Em reas rurais, nos pontos onde o tubo for curvado, a vala deve ser pelo menos 30 cm mais larga (nas curvas
horizontais) e mais profunda (nas curvas verticais) do que as dimenses originais, a fim de permitir a instalao do duto.
5.7.9 Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo e laterais da vala, de forma a garantir o apoio
contnuo do duto. Em caso de abertura de vala em terreno rochoso, as pontas de rocha ou mataces devem ser cortadas
no mnimo 20 cm (para terrenos consistentes) ou 50 cm (para terrenos moles) abaixo da geratriz inferior do duto, depois de
instalado no fundo da vala.
5.7.9.1 O espao sob o duto deve ser preenchido com material que no deforme o revestimento, de forma que o tubo e o
revestimento no venham a sofrer danos pelo contato com a rocha, mesmo aps possveis recalques do solo, garantindo
condio de apoio contnuo.
5.7.9.2 O solo utilizado para revestimento do fundo da vala deve ser retirado preferencialmente do material escavado da
prpria vala, e ser isento de matria orgnica, torres, razes, pedras etc.
5.7.9.3 Alternativamente, podem ser adotados os seguintes mtodos para proteo do duto:
a) aplicao de revestimento nas paredes e fundo da vala, de forma a garantir a regularidade da seo da vala;
b) uso de apoios de sacos de areia ou de solo selecionado, espaados a cada 3 m no mximo, de forma a evitar qualquer
contato dos tubos com o fundo da vala; este mtodo somente pode ser aplicado nos casos em que a relao dimetro
nominal/espessura da tubulao for inferior a 50;
c) envolvimento dos tubos com jaqueta de concreto de proteo mecnica;
d) outros mtodos, desde que seja assegurada a integridade do revestimento anticorrosivo e do prprio tubo, ao longo de
sua vida til estimada no projeto.
5.7.10 Na abertura da vala devem ser observadas as seguintes recomendaes:
a) a tcnica de desmonte a ser adotada para valas em rocha s ou fraturada deve garantir a geometria fixada no projeto e
atender a 5.5.20;
b) evitar que o material escavado e retirado da vala interfira com o sistema de drenagem existente (provisrio ou no) e
que os marcos e sinalizaes sejam encobertos ou danificadas as benfeitorias;
c) as ocorrncias de surgncias, infiltraes e percolaes devem ser investigadas e cadastradas, prevendo meios
adequados, tais como colcho de areia e dreno cego, que preservem o curso dgua, sem causar influncias negativas
para o duto;
e) devem ser evitados trabalhos que exijam presena do homem dentro da vala. Caso isto seja impossvel, critrios
adicionais de segurana devem ser implementados de acordo com as NR 18 e ABNT NBR 9061;
f) nos cruzamentos com cabos de fibras ticas, telefnicos ou eltricos, tubulaes e outras instalaes enterradas deve
ser feita escavao manual para localizao da interferncia, a fim de evitar rupturas e danos;
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5.8 Transporte, distribuio e manuseio (incluindo carga e descarga) de tubos e outros materiais
5.8.1 As operaes de transporte, distribuio e manuseio de tubos e outros materiais devem receber grandes cuidados e
ateno, visando a preservao deles; as operaes de transporte de materiais, especialmente dos tubos, devem ser
realizadas de acordo com as disposies das autoridades responsveis pelo trnsito na regio atravessada. As ruas,
rodovias federais, estaduais e municipais ou estradas particulares no devem ser obstrudas durante o transporte e este
deve ser feito de forma a no constituir perigo para o trnsito normal de veculos.
5.8.2 No transporte de tubos, a carga deve ser disposta de modo a permitir amarrao cuidadosa e firme, a fim de que esta
no danifique o tubo ou seu revestimento. Todas as correntes e cabos usados para fixar a carga devem ser
cuidadosamente almofadados nos locais de contato com os tubos. Protees adicionais devem ser previstas a fim de
proteger os ocupantes da cabine do veculo transportador dos tubos, em casos de movimentao inesperada da carga.
Antes de efetuar o desamarramento da pilha para descarga, deve ser feita uma inspeo visual, a fim de verificar se os
tubos esto convenientemente apoiados, sem risco de rolamento.
5.8.3 Durante estas atividades devem ser mantidos nos locais de armazenamento e nos locais de distribuio de tubos ao
longo da faixa pessoal e equipamentos adequados ao manuseio dos tubos e outros materiais, bem como devem ser
tomados cuidados quanto manuteno, segurana e limpeza permanente da rea.
5.8.4 Os tubos devem ser distribudos ao longo da faixa, de maneira a no interferirem com o uso normal dos terrenos
atravessados.
5.8.5 Os tubos devem ser distribudos, aps a aprovao da planilha de distribuio com base no projeto executivo
conforme 4.7.3. Esta planilha deve ser de total confiabilidade, para permitir a perfeita rastreabilidade dos tubos e a
totalizao do comprimento real do duto ao final da montagem.
5.8.6 Quando houver necessidade de armazenamento provisrio de materiais ao longo da faixa (rea rural) ou ao longo da
faixa de trabalho (rea urbana), este deve obedecer aos requisitos de 5.2.2.
5.8.7 Para o manuseio dos tubos durante carregamento ou descarregamento, devem ser utilizados os procedimentos
conforme 5.2.2.2.
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NOTA Ateno especial deve ser dada movimentao, posicionamento e levantamento de tubos depois de curvados, devido
possibilidade de movimentos inesperados provocados pela mudana em seu centro de gravidade.
5.8.8 Com a finalidade de guiar os tubos durante sua movimentao, cordas devem ser fixadas nas suas extremidades, de
modo a evitar golpes inesperados e movimentos bruscos.
5.8.9 Para o descarregamento de feixes de tubos (tubos de pequeno dimetro), devem ser utilizadas cintas de nilon. As
cintas devem se ajustar ao feixe, de modo a impedir movimentos relativos entre os tubos.
5.8.10 Os equipamentos utilizados na distribuio dos tubos (desfile) devem ter as suas lanas protegidas com borracha,
feltro ou material similar.
5.8.11 Os tubos devem ser preferencialmente distribudos antes da abertura da vala. Nos trechos em que for necessrio o
emprego de explosivos para a abertura da vala, a distribuio de tubos deve ser executada aps a sua escavao.
5.8.12 Em rampas ngremes, deve ser executada uma ancoragem provisria dos tubos distribudos na faixa para evitar o
seu deslizamento ou rolamento.
5.8.13 Os tubos, quando distribudos ao longo da faixa, devem ser apoiados com cuidado, de forma a impedir a ocorrncia
de danos ao bisel e ao revestimento anticorrosivo. Os tubos devem ser apoiados sobre sacos com material selecionado,
isento de pedras e razes, e devem ficar no mnimo a 30 cm do solo.
5.8.14 Todas as reas do tubo revestido que entrarem em contato com os acessrios de movimentao devem ser
inspecionadas e reparadas, se necessrio.
5.8.15 Os tubos de menor dimetro no podem ser transportados dentro dos de maior dimetro.
5.9 Curvamento de tubos
5.9.1 O curvamento de tubos a frio ou natural deve obedecer a esta Norma, ao disposto no ASME B 31.4 para oleodutos
e ABNT NBR 12712 para gasodutos. O curvamento a quente por induo deve atender ABNT NBR (projeto 34:000.0502) e aos requisitos do projeto.
5.9.2 As caractersticas dos equipamentos de curvamento devem ser adequadas aos tubos a serem curvados (dimetro,
espessura, material e revestimento).
5.9.3 Para adequao ao projeto de terraplenagem e abertura da vala, no que se refere aos seus raios horizontais e
verticais, o raio mnimo de curvatura do tubo deve ser previamente verificado, atravs de um ensaio de qualificao,
utilizando-se os tubos a serem aplicados, observando-se o disposto em 5.9.1.
5.9.3.1 O ensaio de qualificao deve ser realizado distribuindo, ao longo de um tubo revestido, golpes com valores
progressivos de ngulo at a ocorrncia de enrugamento externamente visvel ou danos observveis no revestimento
anticorrosivo.
5.9.3.2 Posteriormente, o tubo ensaiado deve ser examinado internamente, nas regies mais tracionadas e comprimidas,
determinando o limite angular aceitvel por golpe, sem danos ao revestimento, de maneira a atender aos critrios de
ovalizao e espessura de parede apresentados nesta Norma e nas ASME B 31.4, para oleodutos, e ABNT NBR 12712,
para gasodutos.
5.9.3.3 Todos os parmetros envolvidos neste ensaio devem ser registrados em relatrio especfico para incorporao na
documentao como construdo, de acordo com o descrito na seo 11.
5.9.4 O mtodo de curvamento deve ser previamente aprovado e os tubos curvados obtidos devem atender s seguintes
condies mnimas de inspeo:
a) no so permitidas redues em qualquer ponto do dimetro externo do tubo, especificado na norma dimensional de
fabricao, em mais de 2,5%;
b) no so permitidos, trincas e danos mecnicos no tubo, no revestimento ou no isolamento;
c) os enrugamentos somente so permitidos quando especificados no projeto;
d) o tubo com grau de curvatura igual ou superior a 50% do grau mximo de curvatura, estabelecido no seu
procedimento de curvamento, deve ser inspecionado por passagem de gabarito interno para verificar se a ovalizao est
dentro do prescrito em 5.9.4-a). Para a determinao do dimetro da placa do gabarito, deve ser utilizada a seguinte
equao:
DP = 0,975D - 2e
Onde:
DP o dimetro da placa, em milmetros;
D o dimetro externo do tubo, em milmetros;
e a espessura nominal de parede do tubo, em milmetros.
18
Onde:
R o raio mnimo de curvatura para curvamento natural, em centmetros;
Ec o mdulo de elasticidade do ao, em milipascals;
Sy a tenso mnima de escoamento especificada, em milipascals;
D o dimetro externo do tubo, em centmetros;
e
P a presso, em milipascals;
o coeficiente de dilatao trmica linear do ao, em C-1;
a diferena entre a temperatura de operao do duto e a temperatura estimada de montagem do duto, em graus
Celsius.
NOTAS
1 Ec = 2,00 x 105 MPa para ao-carbono temperatura ambiente de 21C.
2 P a presso mnima de ensaio hidrosttico para duto transportando produto temperatura ambiente, ou P a presso de projeto
para duto transportando produto aquecido.
3 = 0 para duto transportando produto temperatura ambiente.
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5.9.7 O curvamento natural um processo que s deve ser empregado para dutos enterrados.
5.9.8 Os tubos curvados devem ser marcados com pintura externa com as seguintes informaes:
a) nmero do tubo;
b) ngulo e raio da curva;
c) posio da geratriz superior (na montagem);
d) material e espessura do tubo;
e) local de aplicao;
f) sentido de montagem.
5.10 Revestimento externo com concreto de tubos
5.10.1 Materiais, mtodos e procedimentos de revestimento externo com concreto
5.10.1.1 O revestimento externo com concreto dos tubos, feito aps seu revestimento anticorrosivo ou isolamento, deve ser
executado de acordo com um procedimento qualificado, que deve ser elaborado de forma a atender aos requisitos
especificados em projeto e nesta Norma, devendo abordar no mnimo os seguintes itens:
a) materiais a serem utilizados, inclusive os aditivos necessrios para reduo do tempo de pega;
b) fixao do tubo durante a aplicao do revestimento;
c) trao do concreto;
d) relao gua/cimento;
e) mtodo e seqncia de aplicao;
f) desforma e tempo de desforma;
g) espessura e peso especfico do revestimento;
h) taxa de aquecimento e de resfriamento, durante a cura;
i) temperatura e tempo de cura, quando feita por meio de vapor de exausto;
j) inspeo e reparos;
k) manuseio e armazenamento dos tubos concretados;
l) formulrio de registro de resultados;
m) ensaios de resistncia compresso do concreto.
5.10.1.2 Antes do incio dos servios, o procedimento deve ser verificado, atravs da preparao do trao de concreto
proposto e da execuo de ensaios de laboratrio, para a determinao do peso especfico, da plasticidade (slump test) e
da resistncia mecnica. Os ensaios devem ser executados de acordo com o descrito em 5.10.3.
5.10.1.3 O cimento deve atender s seguintes especificaes:
a) Portland comum - conforme ABNT NBR 5732;
b) Portland de alta resistncia inicial - conforme ABNT NBR 5733;
c) Portland de alto forno - conforme ABNT NBR 5735.
5.10.1.4 Os agregados para o concreto devem atender ABNT NBR 7211.
5.10.1.5 A granulometria dos agregados deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR NM 248.
5.10.1.6 A gua utilizada na mistura e na cura do concreto deve ser isenta de impurezas.
5.10.1.7 A tela de reforo (gaiola) deve estar em conformidade com a ABNT NBR 7481.
5.10.1.8 A tela de reforo deve ter o material, o tamanho da malha e outras caractersticas compatveis com o mtodo de
revestimento externo com concreto qualificado, obedecendo ainda aos seguintes parmetros:
a) para espessura de concreto inferior a 38 mm, os vergalhes devem ser de dimetro igual ou maior que 2 mm;
b) para espessura de concreto igual ou superior a 38 mm, os dimetros mnimos dos vergalhes devem ser de 5 mm para
o vergalho transversal e de 3 mm para o longitudinal.
20
21
Aps o fim da pega, deve ser feita a desmoldagem dos tubos concretados e a aplicao da proteo anti-sol ou similar, de
forma homognea em toda a superfcie, por meio de trincha ou pulverizador de baixa presso.
5.10.2.3 Cura por vapor
Feita por vapor de exausto presso atmosfrica, sob cobertura, deve ser iniciada imediatamente a cura, aps a
aplicao do concreto. A cobertura deve ser resistente temperatura de cura e propiciar espaos entre os tubos, de
maneira a permitir a livre circulao do ar mido e aquecido, com a finalidade de obter uma temperatura uniforme ao longo
de todo o revestimento.
5.10.3 Inspeo e ensaios
5.10.3.1 Deve ser prevista inspeo durante os servios de revestimento externo com concreto, de forma a garantir o
cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta Norma.
5.10.3.2 A resistncia mecnica do concreto deve ser verificada atravs de ensaios de compresso de corpos-de-prova
3
cilndricos, mediante a retirada de uma amostra a cada 20 tubos concretados ou a cada 30 m de concreto aplicados, o
que ocorrer primeiro.
5.10.3.3 A amostra deve ser composta por quatro corpos-de-prova, moldados de acordo com a ABNT NBR 5738 e
ensaiados de acordo com a ABNT NBR 5739. Dois devem ser ensaiados aps 7 dias de cura e dois aps 28 dias.
5.10.3.4 As resistncias mecnicas obtidas nos ensaios devem ser:
a) aos 7 dias - maior ou igual a 90% da resistncia caracterstica;
b) aos 28 dias - maior ou igual resistncia caracterstica mais 4 MPa.
5.10.3.5 Antes do ensaio de compresso deve ser verificado, atravs da pesagem dos corpos-de-prova, o peso especfico
do concreto, que deve ser no mnimo igual ao definido em projeto.
5.10.3.6 A plasticidade do concreto deve ser verificada atravs do ensaio de determinao da consistncia do abatimento
do tronco de cone, de acordo com a ABNT NBR NM 67.
5.10.3.7 Para revestimento externo com concreto feito pelo mtodo de vazamento e vibrao, a espessura do revestimento
deve ser verificada pela medio do espao anular entre a forma e o revestimento anticorrosivo ou o isolamento trmico,
admitindo-se uma tolerncia de (0+10)% da espessura do revestimento de concreto definida pelo projeto.
5.10.3.8 Para revestimento externo com concreto feito pelo mtodo de projeo, a espessura mdia do revestimento deve
ser verificada, indiretamente, atravs de medies do permetro da circunferncia da seo do tubo, admitindo-se uma
tolerncia de (0+10)% da espessura do revestimento de concreto definido pelo projeto, satisfazendo a seguinte condio:
e
Pm D + 2f
1,1e
2
2
Onde:
= 3,1416;
e
Pm o permetro mdio da circunferncia medido em quatro sees ao longo do tubo, igualmente espaadas, sendo duas
nas extremidades e as outras duas nos teros do vo, em milmetros;
D o dimetro externo do tubo, em milmetros;
f a espessura nominal do revestimento anticorrosivo ou do isolamento trmico, em milmetros.
5.10.3.9 Adicionalmente verificao da espessura mdia do revestimento e da massa especfica do concreto, cada tubo,
aps liberado para movimentao, deve ser pesado; a massa do tubo concretado deve ser pelo menos igual massa
prevista pelo projeto.
5.10.4 Critrios de aceitao, rejeio e reparos no concreto
5.10.4.1 Antes da cura
2
5.10.4.1.1 Podem ser feitos reparos manuais no revestimento antes da cura, se a rea danificada for inferior a 0,10 m .
Estes reparos devem ser feitos removendo-se o revestimento afetado at a altura da tela de reforo, tomando cuidado para
no danific-la.
2
5.10.4.1.2 Caso a rea danificada exceda 0,10 m , mas no se estenda por mais de 1 m ao longo do tubo, o reparo deve
ser feito removendo-se todo o concreto da rea afetada, inclusive abaixo da tela de reforo, e completando o reparo
manualmente, incluindo o revestimento anticorrosivo ou o isolamento trmico.
22
5.10.4.1.3 Se a rea danificada exceder 0,10 m e/ou se estender por mais de 1 m ao longo do tubo, todo o tubo deve ser
novamente revestido.
5.10.4.2 Aps a cura
5.10.4.2.1 Danos causados na desmoldagem ou esmagamento, causado por impacto durante a movimentao e o
armazenamento dos tubos conectados devem ser reparados ou no, segundo os critrios estabelecidos a seguir:
2
a) com perda de no mximo 25% da espessura total ocorrendo em rea menor que 0,10 m
concreto restante firme, o tubo deve ser aceito sem reparos;
2
e onde o
b) com perda de no mximo 25% da espessura total em rea superior a 0,1 m e inferior a 0,3 m , o concreto que restar
nesta rea deve ser removido at exposio da gaiola, a fim de propiciar o engaste do material de reparo;
2
c) se a rea danificada for maior que 0,30 m , o concreto deve ser reparado removendo-se o revestimento em toda a
periferia do tubo ao longo da rea afetada. O revestimento anticorrosivo ou o isolamento trmico deve ser devidamente
reparado
5.10.4.2.2 O concreto usado no reparo do revestimento deve ter as mesmas caractersticas daquele aplicado
originalmente.
5.11 Soldagem
5.11.1 A soldagem deve obedecer ao disposto nas seguintes normas:
a) para oleodutos - ASME B 31.4;
b) para gasodutos - ABNT NBR 12712.
5.11.2 A preparao das extremidades para a soldagem de topo deve estar de acordo com o ASME B 31.4, para
oleodutos, e ABNT NBR 12712, para gasodutos.
5.11.3 A ajustagem das peas para soldagem deve ser verificada por meio de gabarito apropriado e aferido.
5.11.4 A qualificao de procedimentos de soldagem deve ser feita de acordo com a API STD 1104, sendo que para
complementos pode ser usada, como alternativa, o ASME BPVC section IX.
NOTA Para a soldagem de tie-ins, deve ser qualificado um procedimento especfico, de acordo com a API STD 1104, prevendo
obrigatoriamente a execuo do passe de raiz pelo processo TIG (Tungsten Inert Gas).
5.11.5 Quando necessria a remoo de uma solda circunferencial, esta deve ser feita seccionando-se um anel de no
mnimo 100 mm de comprimento contendo a solda na sua poro mdia.
5.11.6 Para a eliminao da oxidao superficial, todas as extremidades biseladas para soldagem devem ser esmerilhadas
e as bordas dos tubos devem ser escovadas numa faixa de pelo menos 50 mm, medidos a partir da extremidade do bisel,
externa e internamente ao tubo. Esta limpeza deve ser feita com cuidado para no alterar a geometria do bisel. Se houver
umidade, a junta deve ser seca por uso de maarico a gs, com chama no concentrada (chuveiro), desde que no
comprometa as propriedades fsico-qumicas do material.
5.11.7 Antes do acoplamento dos tubos, devem ser feitas uma inspeo e limpeza interna, com equipamentos adequados,
para evitar a presena de detritos que possam prejudicar a soldagem e/ou passagem dos pigs de limpeza e de deteco
de amassamento. Deve-se, na oportunidade, identificar, nas extremidades, a posio da solda longitudinal.
NOTA
No caso de dutos utilizando tubos com costura longitudinal, a localizao da costura deve estar situada fora da faixa
compreendida entre 10 em relao geratriz inferior, quando da sua montagem, tanto em trechos retos quanto em trechos curvos.
5.11.8 Antes do acoplamento dos tubos, suas extremidades no revestidas devem ser inspecionadas visualmente, interna
e externamente, verificando-se a existncia de descontinuidades, tais como amassamentos, dupla laminao, entalhes ou
outras descontinuidades superficiais.
5.11.9 No so permitidos amassamentos e entalhes no bisel com mais de 2 mm de profundidade; caso ocorram, tais
defeitos devem ser removidos por mtodos mecnicos de desbaste ou pela retirada de um anel. O mesmo critrio aplicase para vlvulas e conexes.
5.11.10 Todos os bisis de campo dos tubos devem ser feitos utilizando um equipamento mecnico ou um equipamento de
biselar a oxi-gs ou utilizando um mtodo manual, respeitando-se o descrito em 5.11.2.
5.11.11 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de leo, graxa, ferrugem, tinta, resduos do exame por lquido
penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gs, numa faixa de no mnimo 20 mm de cada lado das bordas.
5.11.12 As irregularidades e escria do oxi-corte devem ser removidas. O grau de rugosidade mximo aceitvel deve ser
igual a 2, conforme AWS C4.1.
5.11.13 Depsito de carbono, escria e cobre resultante do corte com eletrodo de carbono devem ser removidos, no
podendo esta remoo ser inferior a 1 mm.
23
5.11.14 Na qualificao do soldador ou operador de soldagem, os mtodos de limpeza entre passes de solda, de remoo
de crateras e de abertura de arco (no chanfro ou em apndice) devem ser os mesmos a serem utilizados na construo e
montagem.
5.11.15 A qualificao do soldador ou operador de soldagem deve incluir a inspeo visual das soldas das peas de
ensaio, sendo critrio de interpretao o mesmo da norma de fabricao e montagem do equipamento ou estrutura.
5.11.16 Os soldadores e operadores de soldagem qualificados devem possuir identificao visvel.
5.11.17 Devem ser utilizados, preferencialmente, acopladores de alinhamento interno.
5.11.18 Os acopladores de alinhamento interno no devem ser removidos antes da concluso do primeiro passe.
5.11.19 Quando for usado acoplador de alinhamento externo, o comprimento do primeiro passe de solda deve ser
simetricamente distribudo em pelo menos 50% da circunferncia, antes da remoo do acoplador, devendo tambm
atender a 5.11.29, quanto movimentao da coluna.
5.11.20 Nas interligaes tie-ins, os primeiros passes devem ser depositados em trechos diametralmente opostos, em
torno da circunferncia do tubo, obedecidas s prescries do procedimento de soldagem adotado.
5.11.21 O tubo no deve ser movimentado antes da concluso do primeiro passe. Caso j tenha sido realizado o lixamento
do primeiro passe, deve-se concluir a execuo do segundo passe para permitir sua movimentao. No caso de tubos
concretados ou colunas que possam ser submetidas a tenso durante a soldagem, a movimentao s deve ser feita aps
a concluso do segundo passe.
5.11.22 Os tubos com costura devem ser acoplados entre si, ou acoplados aos componentes com costura, de tal forma
que no haja coincidncia de alinhamento dos cordes das soldas longitudinais. O desencontro angular entre dois cordes
vizinhos deve ser no mnimo o correspondente a 50 mm medidos no permetro da circunferncia do tubo.
5.11.23 No acoplamento de tubos de mesma espessura nominal, admite-se o desalinhamento mximo de 20% desta
espessura, limitando-se a 1,6 mm.
5.11.24 No acoplamento de tubos de espessuras nominais diferentes devem ser usados os padres do ASME B 31.4, para
oleodutos, e ABNT NBR 12712, para gasodutos, sendo recomendvel o uso de niple de transio.
5.11.25 Para temperatura da pea inferior a +15C, a soldagem pode ser executada, desde que a regio a ser soldada seja
aquecida a no mnimo 50C, observando a extenso do aquecimento preconizada em 5.11.27.
5.11.26 A umidade das peas deve ser removida por meio de secagem com chama.
5.11.27 O preaquecimento, quando aplicvel, deve se estender por pelo menos 100 mm em ambos os lados do eixo da
solda, em torno de toda a circunferncia do tubo.
5.11.28 A temperatura de preaquecimento, estipulada no procedimento de soldagem, deve ser mantida durante toda a
soldagem e em toda a extenso da junta, e verificada atravs de lpis de fuso ou pirmetro de contato, no lado oposto
incidncia da chama de aquecimento.
5.11.29 No preaquecimento de tubos, permitido o uso de maarico a gs, tipo chuveiro, desde que seja garantida a
uniformidade de temperatura em toda a junta.
5.11.30 No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura s possa ser medida pelo lado da fonte, o aquecimento
deve ser interrompido pelo menos por 1 min, para cada 25 mm de espessura da pea, antes de sua medio.
5.11.31 A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado o passe seguinte.
5.11.32 O ps-aquecimento, quando requerido no procedimento de soldagem, deve ser aplicado imediatamente ao
extinguir-se o arco eltrico, na concluso da soldagem ou em suas interrupes.
5.11.33 A temperatura de ps-aquecimento deve ser medida da mesma forma que a temperatura de preaquecimento.
5.11.34 O intervalo de tempo entre cada passe de solda, principalmente entre o primeiro e segundo passes e entre o
segundo e o terceiro passes, deve ser reduzido ao mnimo, atendendo exigncia do procedimento de soldagem.
5.11.35 No permitida a abertura de arco no tubo. O arco eltrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa
chapa-apndice utilizada para este fim. Qualquer vestgio da abertura de arco no tubo deve ser eliminado de acordo com o
ASME B 31.4, para oleodutos, e ABNT NBR 12712, para gasodutos.
5.11.36 Os passes de solda devem ser iniciados em locais defasados em relao aos anteriores; o incio de um passe
deve sobrepor o final do passe anterior.
5.11.37 O reparo de defeitos de solda deve ser executado por soldadores ou operadores de soldagem qualificados,
utilizando procedimento qualificado, com a devida reinspeo.
5.11.38 O martelamento de soldas no permitido para a primeira e ltima camada e, em qualquer caso, para espessura
(da pea sujeita aos impactos) inferior a 15 mm.
24
25
5.14.6 O espaamento entre os pontos de sustentao dos tubos a serem abaixados deve ser de forma a garantir a no
ocorrncia de tenses que possam ultrapassar o limite de elasticidade do material. Uma coluna, ao ser abaixada, no deve
se movimentar longitudinalmente.
5.14.7 Para o abaixamento de trechos revestidos com isolante trmico, deve ser observado o seguinte:
a) no devem ser utilizados pontos de sustentao deslizantes ou rolantes;
b) as faixas de sustentao devem ter largura suficiente, de modo a no provocar o esmagamento do isolamento trmico;
c) o nmero mnimo de pontos de sustentao durante o abaixamento deve ser determinado pela executante, atravs da
apresentao de uma memria de clculo e validado atravs de ensaio no campo.
5.14.8 Quando for utilizado o mtodo de abaixamento com alas (slack-loops), os seguintes cuidados devem ser
observados:
a) o trecho entre duas alas consecutivas deve ser abaixado, de forma a ajustar-se corretamente ao fundo da vala;
b) a distncia entre as alas, bem como sua localizao e distribuio ao longo do trecho a ser abaixado, deve ser
determinada em funo das curvas verticais e horizontais existentes no trecho considerado. O comprimento das alas
funo das caractersticas do duto, da configurao e comprimento do trecho a ser abaixado, e da folga a ser absorvida;
c) nenhuma ala deve ser abaixada na vala sem que um tramo de comprimento suficiente esteja coberto entre ela e a
extremidade livre do duto. Se algum excesso de ala for observado, deve ser corrigido;
d) o tramo abaixado deve receber cobertura parcial, com peso suficiente para mant-lo assentado no fundo da vala;
26
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- trechos em que a existncia de uma sobrecobertura possa obstruir a boa drenagem da pista;
- cruzamentos ao longo de ruas, estradas, acostamentos, ptios de ferrovias, trilhos, caminhos e passagens de
qualquer natureza;
d) sempre que a sobrecobertura no puder ser realizada, deve ser providenciada a compactao com controle tecnolgico
do material de cobertura, em camadas de espessura determinada atravs de ensaios (mxima de 15 cm), de modo que o
solo, aps compactado, atinja o grau de compactao de 95% do proctor normal; junto ao duto a compactao deve ser
executada por soquete manual;
e) o material de cobertura no deve conter madeiras, galhos, folhas e outros tipos de material orgnico;
f) nos trechos em rampa, devem ser adotados mtodos de drenagem superficial e proteo de pista e vala, para evitar
deslizamentos ou eroso do material de cobertura.
5.15.9 Em regies urbanas ou industriais, quando da execuo da cobertura, deve ser instalada tela de segurana com fita
de aviso, conforme figura C.1 e tabelas C.2, C.3 e C.4, sobre as placas de concreto de proteo mecnica do duto
(figura C.2).
5.16 Proteo, restaurao e limpeza
5.16.1 Os servios de proteo, restaurao e limpeza da faixa de domnio, dos logradouros, das instalaes pblicas e
das propriedades privadas devem ser definidos em funo dos seguintes princpios bsicos:
a) garantia de segurana para a pista, logradouros, demais propriedades e, conseqentemente, para o duto;
b) garantia da segurana e da restaurao das condies originais das propriedades de terceiros e bens pblicos,
decorrentes de possveis conseqncias negativas, diretas ou indiretas, causadas pela implantao do duto;
c) minimizao dos impactos causados ao meio ambiente, restituindo-se, na medida do possvel, as condies originais
das reas envolvidas.
5.16.2 No caso de faixas com dutos existentes, antes do incio dos servios de restaurao, deve ser recuperada a
sinalizao provisria conforme 5.3.3.
5.16.3 O material retirado da pista ou do logradouro na operao de restaurao e limpeza deve ser depositado em local
adequado, de modo a evitar destruio ou dano propriedade de terceiros, bem como a obstruo de vias de acesso,
cursos d'gua, escoamento de guas pluviais, canais de drenagem etc.
5.16.4 Os servios incluem basicamente, alm da restaurao definitiva das instalaes danificadas, a execuo de
drenagem superficial e proteo vegetal das reas envolvidas, incluindo acessos e reas de bota-fora. Devem ser iniciados
o mais cedo possvel, seguindo-se imediatamente operao de cobertura, de maneira que, no menor tempo possvel,
estejam concludos os trabalhos de restaurao das reas atingidas.
5.16.5 Os cruzamentos com logradouros, estradas e caminhos devem ser convenientemente restaurados, de forma
definitiva, logo aps concludos os trabalhos.
5.16.6 Em reas de preservao ambiental, as rvores e a vegetao removidas durante a execuo da obra devem ser
replantadas de acordo com as determinaes da autoridade competente.
5.16.7 As cercas atravessadas durante a construo, e reconstitudas provisoriamente devem ser restauradas em carter
definitivo, de forma que apresentem condies e resistncia iguais ou superiores s originais.
5.16.8 A restaurao deve ser tal que o material da pista ou logradouro no seja transportado pelas guas das chuvas e
venha a se depositar em mananciais, audes, estradas, bocas de lobo, sarjetas, caladas ou benfeitorias.
5.16.9 Todas as instalaes de terceiros remanejadas na faixa de trabalho, no logradouro e em terrenos vizinhos para
possibilitar a execuo da obra devem ter sua posio e condies originais restabelecidas, a menos que previsto em
contrrio no projeto.
5.16.10 A execuo da recomposio de pavimentos dos logradouros pblicos, asfaltados ou no, das caladas, sarjetas,
jardins, praas, obras estruturais, obras de arte e de quaisquer outros encontrados nos logradouros e danificados durante a
execuo da obra, deve ser feita de acordo com as determinaes da autoridade competente.
5.16.11 Todos os dispositivos de sinalizao de trnsito, tais como lombadas e limitadores de pista, quando removidos ou
danificados durante a execuo da obra, devem ser reparados e instalados nas suas posies originais de acordo com as
especificaes da autoridade competente.
5.16.12 Durante a restaurao devem ser tomadas precaues, a fim de evitar que os dispositivos de proteo catdica
sejam danificados.
5.16.13 A restaurao da pista ou terreno j com obras de proteo executadas anteriormente deve ser compatvel com
estas, exceto quando previsto em contrrio no projeto.
5.16.14 Os servios de drenagem superficial devem ser realizados em funo das caractersticas das reas atravessadas,
de modo a proporcionar proteo a eventuais taludes formados com a abertura da pista, proteo da pista propriamente
28
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5.17.2 A critrio do proprietrio do duto, outras mensagens podem ser empregadas. No entanto, os aspectos "grficos" das
placas e marcos devem ser obedecidos.
5.17.3 Em regies urbanas ou industriais, devem ser instaladas telas de segurana com fitas de aviso, conforme prescrito
em 5.15.9, enterradas ao longo do alinhamento do duto, altura mdia entre o topo do duto e a superfcie do terreno.
5.17.4 Em reas rurais de culturas altas ou de colheitas mecanizadas, devem ser executados projetos especficos para os
marcos delimitadores.
5.18 Montagem e instalao de complementos
5.18.1 Complementos so as instalaes necessrias segurana, proteo e operao dos dutos, conforme definido em
A.15, as quais devem ser montadas e instaladas de acordo com as especificaes do projeto e recomendaes tcnicas
aplicveis. Para instalao do sistema de proteo catdica, deve ser observada a seo 10.
5.18.2 A montagem e instalao dos complementos deve ser executada de acordo com os documentos de projeto, o
ASME B 31.4, para oleodutos, a ABNT NBR 12712, para gasodutos, e os procedimentos especficos da companhia
operadora, observando-se as prescries de 4.5.1, 5.11.4, 5.11.43 e 5.12.1.
5.18.3 As vlvulas, instrumentao, lanadores/recebedores de pig e provadores de corroso devem ser,
preferencialmente, instalados aps a concluso da limpeza interna final do duto, conforme procedimento executivo
especfico, elaborado de acordo com a seo 8.
5.18.4 Devem ser garantidas, onde aplicvel, condies permanentes de acesso s reas onde forem instalados os
complementos.
5.18.5 Deve ser previsto um sistema de proteo catdica provisrio para todo duto enterrado por um perodo superior a
trs meses, enquanto o sistema definitivo de proteo catdica no estiver em operao.
5.18.6 Antes da instalao das vlvulas, deve ser garantido que no h presena de gua no interior do sistema de
bloqueio, by-pass, drenos e suspiros.
5.18.7 Os lanadores/recebedores de pig e as respectivas tubulaes de interligao s unidades devem ser limpos e
secos com o mesmo critrio de aceitao do duto.
5.18.8 Todos os complementos devem ser previamente verificados e ensaiados de acordo com procedimentos especficos.
5.19 Cruzamentos e travessias
5.19.1 Na construo e montagem de dutos terrestres est includa a execuo de cruzamentos sob rodovias, ruas e
ferrovias, bem como de travessias de cursos d'gua, canais, reas alagadas e reservatrios, devendo ser observadas as
recomendaes do projeto bsico, do ASME B 31.4, para oleodutos, da ABNT NBR 12712, para gasodutos, e as
relacionadas a seguir:
a) nenhum cruzamento ou travessia deve ser executado sem a prvia autorizao dos rgos competentes;
b) os mtodos de construo a serem utilizados em cada cruzamento ou travessia devem ser definidos a partir das
limitaes existentes nas autorizaes de passagem e das disposies estabelecidas pelo projeto;
c) durante a execuo dos servios, devem ser utilizados todos os meios necessrios para evitar a interrupo do trnsito
de veculos, pessoas e animais nos cruzamentos, e a diminuio da seo de escoamento das guas nas travessias.
5.19.2 A escolha do mtodo para a realizao do cruzamento deve levar em conta as normas e recomendaes do rgo
responsvel pela ferrovia ou rodovia, e mais os seguintes aspectos:
a) profundidade em relao ao leito da ferrovia ou rodovia;
b) comprimento do cruzamento a ser executado;
c) natureza do solo;
d) disponibilidade de equipamento;
e) densidade de trfego;
f) possibilidade de desvio do trnsito;
g) disponibilidade de rea para instalao dos equipamentos;
h) nvel do lenol fretico.
5.19.3 Atendidas as limitaes e disposies constantes no projeto e nas permisses de passagem, os cruzamentos sob
rodovias, ferrovias e ruas podem ser executados por qualquer dos mtodos relacionados a seguir:
a) a cu aberto, pela escavao de uma vala atravs da rodovia, avenida ou rua; neste caso, devem ser providenciados
meios adequados e seguros para no interromper o trfego;
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d) o duto deve ser lanado horizontalmente. Dependendo da configurao das margens, permitida a utilizao de curvas
verticais e cavalotes, visando evitar grandes escavaes;
e) aps o abaixamento do duto na vala, a seo lanada deve ser inspecionada com a finalidade de verificar a existncia
de danos e assegurar o seu contato total com o fundo da vala;
f) caso seja constatada a existncia de trechos submersos no apoiados, devem ser providenciados suportes de forma a
limitar as tenses aos valores admissveis previamente calculados;
g) nas travessias classificadas como especiais, o duto deve ser ensaiado hidrostaticamente antes do lanamento, com as
juntas ainda sem revestimento, conforme 7.8;
h) aps o lanamento, o trecho deve ser percorrido por pig com placa calibradora, conforme 6.6.8;
i) para garantir a estabilidade do duto flutuao e dot-lo de proteo mecnica, deve ser empregado um revestimento
externo de concreto, executado de acordo com 5.10, com a espessura determinada no projeto ultrapassando no mnimo
5 m as margens definidas no curso dgua;
j) a cobertura da vala deve ser realizada imediatamente aps o lanamento do duto, ressalvado o disposto na alnea e).
5.19.11 A execuo de travessias areas e subterrneas deve considerar todas as restries impostas pela entidade que
as autorizou, em especial no que diz respeito limitao, navegao, dragagem e alargamento dos cursos d'gua.
6 Limpeza, enchimento e calibrao
6.1 As etapas de limpeza, enchimento e calibrao visam a remoo de carepas dos tubos, detritos e deformaes
geomtricas do duto, bem como a eliminao de ar do seu interior.
6.2 O procedimento executivo para as atividades de limpeza, enchimento e calibrao do duto a ser preparado
previamente ao incio dos servios deve estar em conformidade com a API RP 1110 e atender aos requisitos do projeto e
ao disposto a seguir:
a) estudo que comprove a viabilidade da captao e do descarte de gua nos pontos indicados e nas vazes mximas, em
conformidade com a legislao brasileira, incluindo as questes ambientais;
b) apresentao do detalhamento das instalaes de captao da gua, incluindo os pontos de captao e descarte, vazo
mxima e mnima de gua a ser injetada e anlise de qualidade dgua, conforme 6.4;
c) definio de acessos e reas disponveis para instalao dos equipamentos;
d) descrio dos principais equipamentos a serem utilizados;
e) detalhamento do projeto das cabeas de ensaio e linhas de descarte de gua.
6.3 Os sistemas de captao e descarte de gua a serem utilizados devem atender no mnimo aos seguintes requisitos:
a) a instalao tpica do sistema de bombeamento deve conter filtro no ponto de coleta, tanque-pulmo, sistema de
filtragem antes da injeo da gua no duto, bem como manmetro e medidor de vazo de gua injetada;
b) o filtro do ponto de coleta deve reter partculas de 100 m, podendo ser construdo em tecido geotxtil ou tela;
c) o tanque-pulmo deve ter volume tal que assegure um tempo mnimo de permanncia da gua em seu interior por cerca
de 5 min;
d) o filtro a ser instalado antes da injeo no duto deve reter partculas maiores do que 30 m; o teor de slidos suspensos,
aps o filtro, em qualquer situao, no deve ser superior a 30 mg/L;
e) o equipamento para o bombeamento deve estar dimensionado para garantir que todos os pigs lanados tenham uma
velocidade entre 0,2 m/s e 1,0 m/s, e sistema de controle de vazo e contrapresso, de forma a assegurar fluxo contnuo,
mantendo os pigs em movimento ininterrupto;
f) nas extremidades dos trechos a serem ensaiados devem ser instaladas as cabeas de ensaio; alm das cabeas de
ensaio, devem ser instaladas as linhas de descarte de gua, adequadamente dimensionadas, de modo a minimizar
possveis danos ao meio ambiente e permitir o controle da presso no trecho, durante a drenagem;
g) a captao e o descarte da gua no devem prejudicar o uso do corpo dgua por terceiros, nem provocar eroses ou
assoreamentos.
6.4 A gua a ser utilizada deve atender no mnimo aos seguintes requisitos:
a) deve ser previamente analisada, devendo apresentar os seguintes parmetros:
- teor de cloretos e sulfatos inferiores a 10 mg/L;
- pH neutro;
- teor de slidos menor do que 30 mg/L;
32
33
6.6.11 O duto deve ser considerado aceito para ensaio de presso quando a placa no apresentar amassamentos que
evidenciem a reduo da seo ou a falta de circularidade do duto superiores aos limites admissveis pelo ASME B 31.4,
para oleodutos, e pela ABNT NBR 12712, para gasodutos.
6.7 Relatrio da fase de limpeza, enchimento e calibrao
Um relatrio abrangente e detalhado deve ser emitido para a fase de limpeza, enchimento e calibrao do duto, contendo
pelo menos os seguintes registros:
a) todos os documentos oriundos dos requisitos em 6.2;
b) resultados das anlises da gua, conforme 6.4;
c) registros das ocorrncias relativas a 6.6.
7 Ensaio hidrosttico
7.1 O procedimento executivo para a atividade de ensaio hidrosttico, a ser preparado previamente ao incio dos servios,
deve estar de acordo com os requisitos do projeto bsico e com o seguinte contedo mnimo:
a) diagrama de ensaio hidrosttico para cada trecho de ensaio consistindo em desenhos de planta e perfil da diretriz,
elaborados a partir dos documentos do projeto bsico, discriminando pelo menos as seguintes informaes:
-
- presses e correspondentes tenses circunferenciais mximas e mnimas desenvolvidas e localizao (km e cota dos
pontos);
-
classes de locao, espessuras de parede e materiais, vlvulas, suspiros, rodovias e rios mais importantes;
b) diagrama de ensaio hidrosttico consolidado, apresentando em um nico desenho de perfil da diretriz do duto um
resumo das principais informaes relacionadas em 7.1-a);
c) ensaio hidrosttico conforme requisitos mnimos de 7.2;
d) descrio do sistema de comunicao a ser utilizado;
e) descrio do plano de comunicao prvia s autoridades competentes e grupos de combate de emergncias, bem
como s comunidades existentes ao longo da faixa.
7.2 O ensaio hidrosttico deve atender aos seguintes requisitos mnimos:
a) o trecho do duto a ser ensaiado deve estar enterrado, internamente limpo e inteiramente cheio de gua;
b) restries para acesso (isolamento) e sinalizao devem ser providenciadas, durante o ensaio hidrosttico,
principalmente em trechos expostos, ou reas em que houver riscos para as pessoas que estejam localizadas no entorno
do duto;
c) a primeira parte do ensaio hidrosttico do duto deve consistir num ensaio de resistncia mecnica, conforme definido
em 7.4, visando verificar a integridade estrutural e resistncia mecnica do trecho em ensaio, bem como aliviar as tenses
decorrentes da montagem;
d) a segunda parte do ensaio hidrosttico do duto deve consistir num ensaio de estanqueidade conforme definido em 7.5,
realizado logo aps o ensaio de resistncia mecnica;
e) o grfico presso x tempo (P x T) para os ensaios hidrostticos de resistncia mecnica e estanqueidade deve ter o
aspecto da figura C.7;
f) as presses do ensaio de resistncia mecnica devem atender simultaneamente s seguintes condies:
- a presso no ponto mais alto do trecho a ser ensaiado deve ser igual ou maior que a presso mnima de ensaio de
resistncia mecnica, definida no projeto;
- a presso no ponto mais baixo do trecho a ser ensaiado deve ser igual ou menor que a presso mxima de ensaio
de resistncia mecnica definida no projeto;
34
35
7.4.3.3 As presses de ensaio em qualquer ponto do trecho ensaiado devem estar limitadas ao valor mximo e mnimo
indicado no projeto.
7.4.3.4 O bombeamento deve evitar grandes variaes de presso a partir dos 70% da presso de ensaio, garantindo que
incrementos de 1 bar sejam perfeitamente lidos e registrados; tais incrementos devem ser efetuados com um intervalo
mnimo de 3 min at a presso atingir 95% da presso de ensaio.
7.4.3.5 Ler a presso de ensaio efetuando os ajustes finos pela balana de peso morto e prosseguir a pressurizao at
atingir, com exatido, 100% da presso de ensaio, mantendo a mesma taxa de incremento em 7.4.3.4.
7.4.3.6 Atingida a presso de ensaio, observar um perodo de 30 min para a estabilizao de presso no duto.
7.4.3.7 Mantendo a presso em 100% da presso de ensaio, iniciar a contagem de tempo recuperando ou aliviando a
presso sempre que esta variar fora da faixa de 0,5% da presso de ensaio.
7.4.3.8 O ensaio hidrosttico de resistncia mecnica dado por concludo e o duto ou trecho de duto considerado
aprovado (quanto resistncia mecnica) quando, aps um perodo contnuo de 4 h presso de ensaio, esta se mantiver
dentro dos limites de 0,5%, com eventual injeo ou purga de gua.
7.4.4 A seqncia de operaes e controles, descrita em 7.4.3.1 a 7.4.3.8, corresponde a um ensaio hidrosttico no qual
o limite de escoamento dos tubos no trecho em ensaio no deve ser atingido. Assim, o grfico da figura C.8 deve
permanecer totalmente linear, exceto o trecho inicial at aproximadamente 50% da presso de ensaio, em que poder
haver desvios da linearidade em funo da eventual presena de ar no trecho.
7.4.5 O desvio mximo admitido na linearidade do grfico da figura C.8 aquele em que o volume de gua injetada no
duto dobra para incrementos de presso de 1 bar (2V para um P) ou se houver um desvio volumtrico de 0,2% do
volume total de enchimento da seo de ensaio na presso atmosfrica, conforme ilustrado na figura C.9.
7.4.6 O bombeamento deve ser interrompido, em qualquer estgio da pressurizao, se for observado desvio do grfico
da figura C.9 tendendo para o limite estabelecido em 7.4.5; a presso deve ser mantida no ltimo patamar atingido,
observando-se a eventual ocorrncia de vazamento.
7.4.7 O ensaio de resistncia mecnica pode vir a detectar um eventual vazamento que impossibilite a sua aprovao
dentro dos critrios apresentados em 7.4.3.8. Constatada esta ocorrncia e no tendo ainda sido localizado o vazamento,
parar de injetar gua e observar o comportamento da queda de presso, que pode dar um indicativo do tipo de defeito ou
anomalia.
NOTA Aps a localizao e reparo do defeito, um novo perodo de ensaio deve ser iniciado, devendo ser repetida toda a seqncia de
ensaio anteriormente executada.
7.4.8 A presso de ensaio deve, de preferncia, ser elevada nas horas mais quentes do dia, de modo a evitar
sobrepresso no duto, decorrente da elevao da temperatura.
7.5 Ensaio hidrosttico de estanqueidade
7.5.1 O ensaio de estanqueidade visa comprovar a inexistncia de pequenos vazamentos num duto ou trecho de duto.
7.5.2 A presso deve ser reduzida, aps a realizao do ensaio de resistncia, para atender aos limites definidos no
projeto para o ensaio de estanqueidade.
7.5.3 A durao mnima do ensaio de estanqueidade deve ser de 24 h.
7.5.4 O critrio de aceitao do ensaio de estanqueidade no admite a injeo ou a purga de gua do trecho em ensaio.
7.5.5 O ensaio hidrosttico de estanqueidade dado por concludo e o duto ou trecho de duto considerado aprovado
(quanto a vazamentos) quando, aps um perodo contnuo de 24 h presso de ensaio, no for observado qualquer
indcio de vazamento e se eventual variao na presso entre incio e trmino do ensaio puder ser justificada por clculos
de efeito trmico, conforme critrio em 7.6.
7.5.6 O trabalho para corrigir possveis defeitos detectados deve ser executado de imediato e o ensaio de estanqueidade
refeito. Eventuais reparos devem ser executados de forma a no exigir novo ensaio de resistncia mecnica.
7.5.7 Concludo e aceito o ensaio de estanqueidade, o duto deve ser despressurizado e mantido completamente cheio
d'gua.
7.6 Correo da presso em funo da temperatura
7.6.1 Para clculo da variao de presso por efeito trmico, utilizar a equao a seguir:
P =
264,7 x Tf
(D/t ) + 100
x T
Onde:
P a variao incremental de presso, em bar;
36
V
D
= V 0,044 + 4,5 10 5
P
t
Onde:
P a variao incremental de presso, em bar;
V a variao incremental de gua, em metros cbicos;
7.8.2 O ensaio hidrosttico simplificado deve ter pelo menos o seguinte procedimento:
a) toda a extenso do trecho deve ser internamente limpa e cheia de gua;
b) a restrio de acesso com isolamento da rea de injeo e o descarte de gua e sinalizao destes locais devem ser
providenciados para o trecho a ser ensaiado que no estiver devidamente enterrado;
c) dispositivos adequados para recebimento de pig e linhas de descarte de gua nas extremidades do trecho devem ser
instalados de modo a minimizar possveis danos ao meio ambiente durante a drenagem;
d) o trecho deve ser ensaiado com as juntas de campo sem revestimento, com presso fixada pelo valor mximo
estabelecido em 7.4.3.3;
e) registradores de presso e temperatura devem ser utilizados;
f) o trecho deve ser considerado aprovado se aps 4 h de pressurizao no forem detectados vazamentos aps
realizao de inspeo visual;
g) toda a seqncia de ensaio deve ser repetida aps a correo de qualquer defeito encontrado;
h) a gua utilizada neste ensaio deve estar de acordo com os requisitos mencionados em 6.4;
i)
j) ao final do ensaio deve ser emitido um relatrio simplificado, contendo todas as informaes oriundas do ensaio,
comprovando a sua aceitao.
7.8.3 Todos os dispositivos e acessrios temporrios sujeitos presso durante o ensaio hidrosttico devem estar
adequadamente dimensionados e ensaiados antes da sua instalao no duto.
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7.8.4 As travessias mencionadas em 7.8.1-a) devem sofrer inspeo interna por pig calibrador, de acordo com 6.6, logo
aps o lanamento e antes do ensaio hidrosttico completo.
7.8.5 Instalaes descritas em 7.8.1-a),b), c), mesmo tendo sido aprovadas pelo ensaio hidrosttico simplificado, devem
ser tambm submetidas ao ensaio hidrosttico completo aps a sua interligao ao duto.
7.9 Requisitos gerais
7.9.1 Quando o duto for permanecer mais de 90 dias cheio d'gua para entrar em operao, a gua de ensaio deve ser
tratada quimicamente para evitar corroso, incrustao e formao de microorganismos, considerando-se uma
permanncia mnima de um ano.
7.9.2 Recomenda-se, aps o ensaio hidrosttico, a passagem de pig geomtrico em toda a extenso do duto, visando
deteco de possveis defeitos no identificados pela placa calibradora. Os critrios de aceitao devem ser conforme
ASME B 31.4, para oleodutos, e ABNT NBR 12712, para gasodutos.
7.9.3 Devem ser instaladas cmaras de recebimento do pig e linhas de descarte dgua nos terminais de cada trecho, de
maneira a minimizar eventuais danos ao meio ambiente durante o escoamento e danos a corpos dgua utilizados por
terceiros.
7.9.4 As juntas soldadas no ensaiadas hidrostaticamente devem ser inspecionadas por radiografia ou ultra-som, devendo
essa situao ser convenientemente identificada na planilha referente a 4.7.3 e includa nos documentos como
construdo.
7.10 Registros
A companhia operadora obrigada a manter em seus arquivos, por toda a vida til do duto, um registro de execuo de
cada ensaio, o qual deve conter no mnimo as seguintes informaes:
a) todos os documentos relacionados em 7.1 e 7.9;
b) data e hora de realizao do ensaio;
c) identificao de cada trecho ensaiado;
d) localizao de falhas e vazamentos e a descrio das possveis causas e dos reparos realizados;
e) registro de todos os aspectos ambientais, tais como temperatura do ar, chuva, vento e outros;
f) grfico contnuo de presso x tempo;
g) grfico contnuo de temperatura x tempo;
h) grfico de presso x volume com curva de deformao terica e real;
i) lista de instrumentos utilizados e seus certificados de calibrao; descrio de tais instrumentos com relao
preciso, resoluo e outros;
j)
certificado de ensaio hidrosttico, assinado pelos profissionais executantes habilitados na entidade de classe.
8 Condicionamento do duto
8.1 O condicionamento compreende todas as atividades necessrias para, aps o trmino dos servios de construo e
montagem do duto, coloc-lo em condies de ser pr-operado com o produto previsto.
8.2 O procedimento executivo para as atividades do condicionamento a ser preparado previamente ao incio dos servios
deve estar de acordo com os requisitos do projeto na seo 6, onde aplicvel, e com o seguinte contedo mnimo:
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j)
sistema de comunicao a ser utilizado, com suas caractersticas e rea geogrfica de cobertura;
8.3 Recomenda-se que o condicionamento seja realizado logo aps o trmino do ensaio hidrosttico, em toda a extenso
do duto.
8.4 Admite-se condicionamento de trechos parciais, entretanto no so permitidos cortes adicionais aos previstos no plano
de ensaio hidrosttico, exceto nos locais de instalao de vlvulas.
8.5 A gua a ser utilizada no condicionamento deve atender aos requisitos previstos em 6.4.
8.6 Todo e qualquer descarte da gua utilizada deve ser realizado de acordo com o procedimento executivo preparado
previamente ao incio dos servios, conforme descrito em 6.2-b) e 6.3-g).
9 Inspeo do revestimento externo anticorrosivo Aps a cobertura
9.1 Desde que exigido pela contratante, decorrido um tempo mnimo de trs meses aps a cobertura do duto e a
realizao do ensaio hidrosttico no trecho, deve-se efetuar um levantamento de falhas do revestimento externo, atravs
de um dos mtodos descritos em 9.1.1 e 9.1.2. Na aplicao desses mtodos so necessrios a perfeita localizao e
demarcao do traado do duto, e o seu isolamento eltrico de outros dutos existentes.
9.1.1 Mtodo de atenuao de corrente (Current attenuation)
Este mtodo usado para determinar os defeitos no revestimento de dutos enterrados e mapear a corrente simulada de
proteo. A tcnica utiliza a injeo de sinais alternados, em trs freqncias, entre o duto e a terra, e um receptor para
rastrear o sinal injetado, localizando o duto sobre a faixa, mapeando a corrente ao longo do duto (avaliao qualitativa) e
complementando com a localizao pontual das falhas no modo A-Frame (avaliao quantitativa).
9.2 Todos os pontos onde forem levantadas falhas no revestimento devem ser inspecionados, mediante escavao, e os
defeitos constatados devem ser reparados de acordo com o procedimento aplicvel.
10 Instalao de sistemas de proteo catdica
10.1 Geral
Esta seo fixa os procedimentos mnimos a serem adotados, visando a execuo dos sistemas de proteo catdica dos
dutos enterrados, conforme previstos no projeto.
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10.2.2 Armazenar adequadamente todos os materiais e equipamentos envolvidos na execuo dos servios.
10.2.3 Durante a instalao do sistema de proteo catdica, deve-se observar a proximidade com os outros sistemas,
possuindo proteo catdica ou no, onde devem ser obedecidas as instrues do projetista.
10.2.4 Remover todo e qualquer ponto de contato eltrico, no especificado em projeto, com outras estruturas metlicas.
10.3 Instalao no campo
10.3.1 Instalao dos anodos
10.3.1.1 Cuidados com o manuseio e instalao dos anodos
10.3.1.1.1 Os anodos inertes devem ser transportados para o local da instalao com a mxima prudncia, evitando-se
choques e flexes.
10.3.1.1.2 Utilizar, para o lanamento dos anodos, equipamentos (talha ou corda) que garantam a total integridade do
anodo (nunca sustentar o anodo pelo cabo).
10.3.1.1.3 Quando os anodos forem instalados em camisas metlicas, a compactao da moinha de coque deve ser feita,
preferencialmente, com um socador em forma de anel.
10.3.1.2 Instalao de anodos diretamente no solo
10.3.1.2.1 Esta instalao s recomendada para locais com resistividade inferior a 1 000 .cm e terreno macio com
lenol fretico alto.
10.3.1.2.2 Quando o solo permitir, o anodo pode ser cuidadosamente pressionado para baixo, at a profundidade desejada
e estabelecida em projeto.
10.3.1.3 Instalao de anodos com camisa metlica
10.3.1.3.1 O furo em que o anodo deve ser instalado deve estar isento de pedras, razes ou quaisquer outros detritos. Na
impossibilidade de se chegar profundidade de lanamento do conjunto anodo/camisa, o projetista deve ser consultado.
10.3.1.3.2 Antes da instalao do anodo na camisa metlica, deve ser colocada, na camisa, uma camada de moinha de
coque compactada e de espessura estabelecida no projeto.
10.3.1.3.3 Centralizar cuidadosamente o anodo e inserir o coque em camadas de 15 cm compactadas.
10.3.1.3.4 Os conjuntos anodo/camisa instalados na posio horizontal devem ser tamponados nas extremidades para
evitar-se a perda do material.
10.3.2 Instalao de cabo eltrico
10.3.2.1 Os cabos eltricos para instalaes de proteo catdica podem ser lanados diretamente no solo ou em
eletrodutos de (PVC) ou galvanizados.
10.3.2.2 A diretriz da vala para lanamento dos cabos deve ser demarcada topograficamente.
10.3.2.3 No caso de cabos diretamente no solo, o material de reaterro deve ser isento de razes, pedras, vidros e outros
detritos.
10.3.3 Execuo de muflas plsticas
10.3.3.1 As conexes eltricas podem ser executadas por meio de solda exotrmica ou conectores.
10.3.3.2 Para interligao dos cabos no interior da mufla, deve-se remover o mnimo possvel do isolamento dos cabos, de
forma a ter-se a maior quantidade possvel de resina epxi sobre o isolamento no interior da mufla, que tambm pode ser
do tipo termocontrtil.
10.3.3.3 A parte do cabo com isolamento no interior da mufla deve ser limpa e lixada.
10.3.3.4 O conector ou ponto de solda deve ficar centralizado no interior da mufla.
40
11.1 Desenhos em planta e perfil em escala no mnimo igual do levantamento topogrfico cadastral, contendo os
seguintes elementos:
a) eixo da vala (em relao linha de centro da faixa);
b) limites da faixa de domnio e da pista realmente abertas;
c) locao e posio dos marcos topogrficos, quilomtricos e de sinalizao dos limites de faixa e de dutos;
d) locao real do duto e demais tubulaes em planta e perfil;
e) classificao de solos e rochas encontrados, conforme ABNT NBR 6502;
f) distribuio de tubos, conforme planilha de 4.7.3, com indicaes de:
- nmero de ordem;
- dimetro;
- material e espessura de parede;
- revestimento ou isolamento trmico (tipo, espessura etc.);
- raios de curvatura (horizontais e verticais);
- locao dos contrapesos e tubos concretados;
41
42
11.13 Todos os desenhos citados em 11.1 devem ser elaborados, preferencialmente, em formato digital, abrangendo no
mximo 1 000 m de faixa.
11.14 Todos os desenhos citados em 11.2 devem ser elaborados, preferencialmente, em formato digital, em escala
horizontal de 1:200.
11.15 Recomenda-se efetuar o georreferenciado do duto em toda a sua extenso, incluindo as juntas soldadas, os pontos
notveis, origem, destino, entroncamentos, sadas de ramais; as coordenadas UTM usadas devem especificar o DATUM
definido pelo projeto.
.
____________________
43
Anexo A
(normativo)
Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:
A.1 abertura de arco: Pontos de superfcie do tubo onde ocorreu a fuso superficial devido abertura de um arco eltrico
(tambm chamados de arc strike).
A.2 ala (slack-loop): Excesso de comprimento de um trecho de duto introduzido durante a operao de abaixamento e
representado por uma curva no trecho, dentro do limite elstico do material. Tem por finalidade permitir que o trecho entre
duas dessas curvas se ajuste corretamente ao fundo da vala e que o duto, aps a montagem, fique submetido a tenses
de compresso longitudinal.
A.3 anti-sol (pintura): Produto lquido, de cor clara, para aplicao sobre superfcies recm-concretadas, para
proporcionar a cura perfeita do concreto, protegendo-o da desidratao descontrolada.
A.4 rea de descarte: Local destinado ao depsito de materiais resultantes do desmatamento, destocamento, raspagem
do solo e limpeza do terreno e de entulhos e materiais especiais, bem como dos excessos de material de corte.
A.5 autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica, encarregada pela legislao
vigente de examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar a construo de dutos. autoridade competente cabem a aprovao e
fiscalizao da passagem de dutos por vias pblicas, ferrovias, acidentes naturais e outras interferncias. Alm disso trata
de questes relativas passagem do duto junto a instalaes de concessionrias de outros servios pblicos. Na ausncia
de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que promove a construo do
duto.
A.6 bisel: Borda de um tubo ou componente a ser soldado, preparado na forma angular.
A.7 boring-machine: Equipamento especial, utilizado para introduzir tubos no solo sem necessidade de abertura de vala.
A.8 calada (passeio): Revestimento impermevel do piso ao redor de edificaes, junto s paredes de permetro e
limitado pelo meio-fio ou guia.
A.9 canteiro de obra: rea destinada execuo e apoio dos trabalhos de construo e montagem de dutos, dividindo-se
em reas operacionais e de vivncia.
A.10 cavalote: Trecho de duto pr-fabricado, geralmente contendo curvas verticais conformadas a frio, utilizado
freqentemente em travessias enterradas de rios; por extenso, denomina-se cavalote qualquer coluna pr-fabricada para
uso em travessias, mesmo inexistindo as curvas verticais a frio.
A.11 chanfro: Abertura ou sulco na superfcie de uma pea ou preparao em ngulo nas bordas de dois componentes,
que determina o espao para receber a solda.
A.12 cobertura: Nos dutos enterrados, a distncia, medida perpendicularmente ao duto, entre a sua geratriz superior e o
nvel acabado do terreno.
A.13 coluna: Conjunto de vrios tubos ligados entre si.
A.14 companhia operadora: Empresa pblica ou privada responsvel pela operao do duto.
A.15 complementos: Instalaes necessrias segurana, proteo e operao dos dutos, compreendendo, mas no se
limitando ao seguinte: lanadores e recebedores de pigs e esferas; vlvulas da linha-tronco; sistema de proteo catdica,
incluindo pontos de ensaio eletroltico, leitos dos anodos, retificadores e equipamentos de drenagem de corrente; juntas de
isolamento eltrico; instrumentao; provadores de corroso; sistemas de alvio; estaes de reduo e medio; sistemas
de odorizao.
A.16 componentes (de dutos): Quaisquer elementos mecnicos pertencentes ao duto, tais como: vlvulas, flanges,
conexes padronizadas, conexes especiais, sistema de controle de presso, sistema de lanadores e recebedores de
medio, parafusos e juntas. Os tubos no so considerados componentes.
A.17 condicionamento: Conjunto de operaes prvias necessrias para deixar o duto em condies apropriadas para
iniciar uma das seguintes atividades: pr-operao, operao, ensaio hidrosttico, manuteno, inspeo por pig ou
hibernao.
A.18 como construdo: Documento ou conjunto de documentos que descrevem ou representam o duto e suas
respectivas instalaes, em sua forma final, aps sua construo e montagem.
A.19 consumvel de soldagem: Todo material empregado na deposio ou proteo da solda, tais como: eletrodo
revestido, vareta, arame, fluxo, anel consumvel e gs, entre outros.
A.20 contratada: Firma qual so adjudicados os servios de construo e montagem de dutos.
44
45
A.46 fita de aviso: Fita de material resistente deteriorao pelos agentes qumicos do solo, enterrada ao longo da vala
entre o duto e a superfcie do terreno, trazendo inscritas palavras de advertncia quanto existncia do duto e
possibilidade de sinistros.
A.47 folhas de mastique betuminoso (rock-shield): Material macio utilizado para proteger mecanicamente o
revestimento anticorrosivo do duto.
A.48 furo direcional: Mtodo construtivo de travessia ou cruzamento, executado por equipamento especial de perfurao,
capaz de produzir furo de grande profundidade e extenso, atravs do qual instalado o duto.
A.49 gaiola: Tela de arame curvada em torno do tubo, com funo de armadura, para o revestimento de concreto do tubo.
A.50 gamagrafia: Mtodo de ensaio no-destrutivo que consiste na emisso de ondas eletromagnticas de comprimento
-9
-5
muito curto (10 m a 10 m), a partir de um elemento istopo radioativo (fonte) permanentemente ativo.
A.51 goivagem: Operao de fabricao de um bisel ou chanfro pela remoo de material.
A.52 grau de curvatura: Desvio angular, por unidade de comprimento, do eixo do tubo curvado.
A.53 grau mximo de curvatura: Desvio angular mximo, por unidade de comprimento, do eixo do tubo curvado.
A.54 hibernao: Ato de manter, temporria ou permanentemente, um duto ou trecho de duto fora de operao,
devidamente condicionado, para eventual retorno operao futura.
A.55 holiday detector: Ver detector de falha de revestimento.
A.56 inflexo (ponto de): Ponto onde ocorre mudana de direo da diretriz. Nas curvas horizontais, o ponto de
encontro das tangentes tiradas no incio e no fim da curva.
A.57 inspetor de soldagem qualificado: Profissional qualificado e certificado segundo os requisitos estabelecidos pelo
sistema nacional de qualificao e certificao de inspetores de soldagem, empregado pela contratada para exercer as
atividades de controle de qualidade relativas soldagem.
A.58 interligao (tie-in): Unio, por meio de solda, com ou sem a utilizao de niples, de duas colunas, que possuem
restrio livre movimentao longitudinal.
A.59 interferncia: Para duto em implantao, qualquer construo, area ou subterrnea, localizada na passagem do
duto. Para duto existente, qualquer obra ou servio a ser executado sobre a faixa.
A.60 jaqueta de concreto: Revestimento de concreto aplicado ao duto, com a finalidade de conferir peso adicional para
estabilizao flutuao e/ou proteo mecnica contra aes externas.
A.61 jazida: Depsito natural de materiais minerais ensaiados e aprovados para utilizao em reaterro de vala de duto.
A.62 junta de campo: Ligao por solda feita por processo manual, semi-automtico ou automtico, fora de fbrica.
A.63 junta de fbrica: Ligao por solda feita por processo manual, semi-automtico ou automtico, em fbrica.
A.64 junta de isolamento eltrico (JI): Dispositivo de um sistema de proteo catdica destinado a isolar eletricamente o
trecho de duto enterrado, ou imerso em gua, de suas estaes terminais. Visa limitao do fluxo de corrente eltrica
somente ao trecho a ser protegido contra a corroso.
A.65 lanador, recebedor e lanador-recebedor de pigs e/ou esferas: Ver scraper-trap.
A.66 leito de anodos: Dispositivo de um sistema de proteo catdica destinado a sofrer a corroso em benefcio da
estrutura que se deseja preservar.
A.67 linha (o mesmo que duto): Ver A.34.
A.68 localizador de dutos e cabos (pipe locator): Equipamento que permite localizar dutos e cabos metlicos
enterrados, constitudo basicamente de um transmissor de radiofreqncia e de um receptor.
A.69 lote (para amostragem): Nmero total de peas idnticas entregues numa mesma data e provenientes de um
mesmo fabricante.
A.70 meio-fio (guia): Renque ou fieira de pedras de cantaria ou, ainda, estrutura em concreto pr-moldado, que limita e
indica a direo de uma calada ou passeio.
A.71 niple (nipple): Pequeno segmento de tubo utilizado em reparos, fechamento de tie-in, como pea de transio entre
tubos com espessuras diferentes, entre outros.
A.72 obras especiais: Obras civis e/ou de tubulao necessrias construo do duto e cujo projeto e/ou execuo no
se enquadrem em padres rotineiros.
46
A.74 pig (pig): Denominao genrica dos dispositivos que passam pelo interior dos dutos, impulsionados pelo fluido
transportado ou eventualmente por um sistema tracionador, sendo conforme a finalidade: separador, raspador, calibrador,
de limpeza interna, de remoo de lquidos, de inspeo de corroso, de inspeo geomtrica, de verificao do perfil de
presso e temperatura etc.
A.75 pig instrumentado: Equipamento provido com instrumentos, para passagem interna ao duto, com capacidade de
adquirir e registrar uma ou mais das seguintes informaes: amassamentos, ovalizaes, acessrios (vlvulas, drenos,
suspiros), descontinuidades na parede do duto, raios de curvatura, espessura da parede, cavas, mossas, sulcos, pontos de
contato metlico, coordenadas, temperatura e presso.
A.76 pig calibrador: Pig que contm placa calibradora.
A.77 pista: Parte ou a totalidade da faixa de domnio, fora das reas urbanas, destinada aos trabalhos de construo e
montagem e manuteno de dutos.
A.78 placa calibradora: Disco metlico deformvel, instalado no corpo do pig, com a finalidade de verificar a existncia de
restries no interior do duto.
A.79 ponto de ensaio: Ponto do duto, ou trecho do duto, para instalao dos equipamentos de injeo de gua,
pressurizao, monitorao e registro da presso de ensaio.
A.80 ponto de ensaio eletroltico (de proteo): Ponto composto de bornes terminais eltricos interligados ao duto,
instalados em caixa metlica, utilizados para efetuar medies de tenso eltrica do sistema de proteo catdica do duto.
A.81 presso mnima de ensaio: Menor presso a que um duto ou trecho do duto deve ficar submetido, de forma a
atender s exigncias das normas de projeto.
A.82 presso de ensaio: Presso que deve ser aplicada no ponto de ensaio, de forma a submeter qualquer ponto do duto
ou trecho do duto que est sendo ensaiado a uma presso no inferior presso mnima de ensaio.
A.83 presso mxima de ensaio: Maior presso a que um duto ou trecho do duto pode ser submetido, de forma que no
seja ultrapassado um limite preestabelecido de tenso circunferencial.
A.84 projeto: Conjunto de informaes documentadas que compem o dimensionamento mecnico do duto, objetivando a
integridade estrutural e a segurana operacional das instalaes, e garantindo a preservao ambiental.
A.85 radiografia: Mtodo de ensaio no-destrutivo que consiste na emisso de ondas eletromagnticas de curto
-6
-2
comprimento de onda (10 m a 10 m), produzidas pelo bombardeio de eltrons altamente energticos sobre um alvo
metlico, de forma controlada.
A.86 raspador: Ver pig.
A.87 recebedor de pigs e/ou esferas: Ver scraper-trap.
A.88 sarjeta: Escoadouro de gua localizado entre a guia ou meio-fio e a via pblica, normalmente em concreto prmoldado ou em concreto moldado no local.
A.89 sarjeto: Escoadouro de gua localizado junto ao entroncamento de vias pblicas em concreto moldado no local.
A.90 scraper-trap: Ver lanador, recebedor e lanador-recebedor.
A.91 tenso mnima de escoamento especificada (Sy): Tenso de escoamento mnima prescrita pela especificao, sob
a qual o tubo fabricado. obtida de ensaios padronizados e representa um valor probabilstico.
A.92 tenso circunferencial (hoop stress): Tenso na parede do tubo provocada pela presso interna do fluido,
normalmente calculada pela equao de Barlow.
A.93 testemunha: Marcos implantados na lateral da faixa, a partir dos quais torna-se mais fcil a localizao de outros
marcos topogrficos eventualmente perdidos.
A.94 tramo (mesmo que coluna): Ver A.13.
A.95 travessia: Passagem do duto atravs de rios, riachos, lagos, audes, canais e regies permanentemente alagadas,
ou sobre depresses profundas, grotas e outros acidentes, por onde a passagem do duto necessariamente area.
A.96 tubo: Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de fabricao.
A.97 tubo-camisa (casing): Tubo de ao no interior do qual o duto instalado, destinando-se a dar-lhe proteo mecnica
nos cruzamentos e, eventualmente, possibilitar a substituio do duto sem necessidade de abertura de vala.
47
A.98 tubo concretado: Tubo ao qual foi aplicado um revestimento de concreto destinado a proteo mecnica e/ou a
evitar a flutuao quando submerso.
A.99 tubulao: Conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato de movimentar ou transferir fluido sob presso
dentro dos limites de uma planta industrial ou instalao de produo ou armazenamento de petrleo e seus derivados.
A.100 tunneling: Tcnica de execuo de tnel no solo, sem abertura de vala, com a utilizao de chapas de ao
corrugadas, montadas de forma a evitar o desmoronamento do solo escavado.
A.101 ultra-som: Mtodo de ensaio no-destrutivo que consiste na emisso de ondas sonoras de alta freqncia
(0,5 MHz a 15 MHz) produzidas em cristais piezoelctricos estimulados por impulsos eltricos.
A.102 vala: Cava feita a cu aberto, em trechos contnuos, com seo reta constante, para alojar o duto.
__________________
48
Anexo B
(normativo)
Critrios para inspeo de recebimento de materiais
B.1 Geral
B.1.1 Na elaborao do procedimento executivo de inspeo de recebimento de materiais, devem ser observados os
critrios descritos em B.1.2 a B.1.4 e B.2 a B.13.
B.1.2 Todos os materiais devem ser inspecionados na fase de recebimento, antes de sua aplicao na montagem, e
devem estar de acordo com as especificaes de projeto (documentos de compra), normas referenciadas (normas de
fabricao) e desenhos certificados (quando aplicvel).
B.1.3 Todos os materiais devem ser identificados de acordo com os critrios das normas de fabricao e/ou especificaes
de projeto, por esta Norma e estar acompanhados dos respectivos certificados de qualidade, a fim de serem aprovados
pela inspeo de recebimento. A identificao deve permitir a rastreabilidade at o certificado de qualidade do material (da
matria-prima at o produto acabado).
B.1.4 O plano de inspeo para verificao das caractersticas de inspeo por amostragem, conforme as
ABNT NBR 5425, ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427, deve ser o seguinte:
a) tubos: nvel geral de inspeo II, QL 15, plano de amostragem simples e risco do consumidor 5%;
b) parafusos e porcas: nvel geral de inspeo II, QL 10, plano de amostragem simples e risco do consumidor 5%;
c) eletrodos: nvel geral de inspeo II, plano de amostragem simples, sendo para eletrodos de ao-carbono QL 6,5%, risco
do consumidor 10% e para eletrodos de ao-liga QL 4,0%, risco do consumidor 5%;
d) embalagem de tintas: nvel geral de inspeo II, QL 2,5, plano de amostragem simples/dupla, risco do consumidor 5%.
B.2 Tubos
B.2.1 Todos os tubos devem ter pelo menos as seguintes identificaes:
a) nmero do tubo (cdigo de rastreabilidade);
b) logotipo do fabricante;
c) especificao (grau) do material;
d) dimetro;
e) comprimento;
f) espessura da parede;
g) identificao do material por cores (se couber).
B.2.3 Deve ser verificado, por amostragem, conforme plano de inspeo definido em B.1.4, se as seguintes caractersticas
dos tubos esto de acordo com as especificaes de projeto ou com as normas referenciadas:
a) espessura, ovalizao e dimetro;
b) bisel e ortogonalidade;
c) estado da superfcie interna e externa;
d) empenamento;
e) estado do revestimento ou do isolamento trmico.
B.2.4 Os critrios e exigncias para aceitao e reparo de defeitos superficiais nos tubos devem estar de acordo com o
ASME B 31.4, para oleodutos, e ABNT NBR 12712, para gasodutos.
B.2.5 Os tubos recebidos na obra devem ser identificados, por cdigo de cores, quanto sua espessura de parede. A
pintura deve ser aplicada em forma de anel, em uma das extremidades, sobre o revestimento anticorrosivo.
B.3 Flanges
49
B.3.1 Todos os flanges devem possuir identificao estampada com as seguintes informaes:
a) tipo de flanges;
b) tipo de face;
c) especificao e grau do material;
d) dimetro nominal;
e) classe de presso;
f) dimetro do furo (para flanges de pescoo e encaixe para solda).
B.3.2 Os certificados de qualidade de material de todos os flanges devem estar de acordo com a especificao solicitada.
B.3.3 Devem ser verificadas se as seguintes caractersticas dos flanges esto de acordo com as especificaes de projeto
ou com as normas referenciadas:
a) dimetro interno;
b) espessura no bisel dos flanges de pescoo;
c) altura e dimetro externo do ressalto;
d) acabamento da face de contato;
e) dimenses do bisel ou do encaixe para solda ou da rosca (tipo e passo);
f) estado das roscas quanto a amassamentos, corroso e rebarbas para os flanges roscados;
g) dimenses do rebaixo para junta de anel.
B.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas, dobras, rebarbas, corroso e amassamentos, bem como
o estado geral da face e ranhura, sem presena de agentes causadores de corroso, segundo critrios das especificaes
de projeto ou das normas referenciadas.
B.4 Conexes
B.4.1 Todas as conexes devem estar identificadas por pintura ou puncionamento pelo fabricante, com os seguintes
dados:
a) especificao completa do material;
b) dimetro;
c) classe de presso ou espessura;
d) tipo e marca do fabricante.
B.4.2 Os certificados de qualidade do material, inclusive o laudo radiogrfico (quando exigido), devem estar de acordo com
as especificaes de projeto ou normas referenciadas.
B.4.3 Deve ser verificado se as seguintes caractersticas das conexes esto de acordo com as especificaes de projeto
ou normas referenciadas:
a) dimetro nas extremidades;
b) circularidade;
c) distncia centro-face;
d) bisel, encaixe para solda ou rosca (tipo e passo);
e) espessura;
f) angularidade das curvas forjadas;
g) estado da superfcie quanto a amassamentos, corroso e trincas.
B.5 Vlvulas
B.5.1 Todas as vlvulas devem estar embaladas e acondicionadas de acordo com as especificaes de projeto ou normas
referenciadas.
B.5.2 Todas as vlvulas devem estar identificadas por plaqueta, de acordo com a codificao de projeto.
B.5.3 Em todas as vlvulas dotadas de acionadores, devem ser realizados ensaios de funcionamento utilizando o seu
mecanismo de acionamento manual. Quando aplicvel, deve ser verificada a calibrao do curso do obturador.
50
B.5.6 O estado da superfcie do corpo da vlvula deve ser verificado quanto corroso, amassamento e falhas de
fundio; o empenamento da haste, o aspecto geral do volante e o estado do engaxetamento devem ser tambm
verificados.
B.5.7 Deve ser realizado, previamente instalao, o ensaio hidrosttico ou hidropneumtico do corpo, sede e
engaxetamento das vlvulas de bloqueio, conforme procedimento do fabricante. As condies de ensaio e critrio de
aceitao devem estar de acordo com as especificaes de projeto ou normas referenciadas.
B.5.8 Imediatamente aps o ensaio hidrosttico, na obra, as vlvulas devem ter os seus internos (inclusive a cavidade
interna do corpo) drenados e secos, com a utilizao de nitrognio ou ar seco, e mantidos limpos, secos, engraxados e
protegidos. As hastes devem ser condicionadas e protegidas mecanicamente.
B.6 Juntas (de vedao)
B.6.1 Todas as juntas devem estar identificadas, contendo as seguintes caractersticas:
a) material;
b) tipo de junta;
c) material de enchimento e espessura;
d) dimetros (externo e interno);
e) classe de presso;
f) padro dimensional de fabricao.
B.6.2 As juntas de tipo anel (Ring Type Joint RTJ) no devem apresentar, na sua superfcie, corroso, amassamento,
avarias mecnicas e trincas.
B.6.3 Deve ser verificado se as seguintes caractersticas das juntas esto de acordo com as especificaes de projeto ou
normas referenciadas:
a) classe de presso e norma de fabricao do flange, material, espessura, dimetros externo e interno e passo (juntas
espiraladas ou corrugadas);
b) espaadores das juntas metlicas (dimetro externo e espessura);
c) material, espessura e dimetros (externo e interno) das juntas de papelo hidrulico;
d) classe de presso, material, dureza, tipo e nmero (do anel) das juntas tipo anel.
B.7.2 Os certificados de qualidade do material de todos os lotes de parafusos e porcas devem estar de acordo com as
especificaes de projeto e normas referenciadas.
B.7.3 Deve ser verificado, por amostragem, de acordo com plano de inspeo definido em B.1.4, se as seguintes
caractersticas das porcas e parafusos esto de acordo com as especificaes de projeto ou com as normas referenciadas:
a) comprimento do parafuso, dimetros do parafuso e porca, altura e distncia entre faces e arestas da porca e tipo e
passo da rosca;
51
b) estado geral quanto a amassamentos, trincas, corroso, acabamento geral e proteo da pea.
B.8 Filtros
B.8.1 Os filtros devem ser identificados e possuir indicao do sentido de fluxo.
B.8.2 Devem ser verificadas as seguintes dimenses: distncia entre extremidades, suportes, extremidades, dimenses e
mesh do elemento filtrante.
B.8.3 Devem ser verificados o estado geral do filtro, principalmente do elemento filtrante, e as falhas de fundio, segundo
critrios da MSS SP 55.
B.9 Tampo de fecho rpido
B.9.1 Todos os tampes de fecho rpido para lanadores e recebedores de pig devem estar identificados de acordo com
as especificaes do projeto.
B.9.2 Os certificados de material devem estar em conformidade com a especificao de projeto e normas referenciadas.
B.9.3 Deve ser verificado se as seguintes caractersticas esto de acordo com a especificao de projeto e normas
referenciadas, bem como com os desenhos certificados (quando aplicvel):
a) dimetro interno;
b) bisel, integridade do anel de vedao e sede;
c) classe de presso;
d) material;
e) posio de abertura.
52
B.12.4 Cada recipiente portador de um ou mais defeitos deve ser considerado defeituoso e registrado
pormenorizadamente em boletim de inspeo.
B.12.5 Caso o lote seja aceito, os recipientes defeituosos encontrados na amostra devem ser eliminados do lote e
substitudos por outros perfeitos, que se reincorporam ao lote juntamente com os recipientes perfeitos da amostra.
B.12.6 No recebimento de tintas deve ser verificado o certificado de garantia da qualidade com o respectivo resultado dos
ensaios realizados.
B.12.7 A embalagem deve conter a data de validade de utilizao e a identificao da tinta.
B.13 Materiais e equipamentos para proteo catdica
O recebimento, a armazenagem e o manuseio de materiais e equipamentos para proteo catdica devem atender aos
requisitos da ABNT NBR 10183.
__________________
/ANEXO C
53
Anexo C
(normativo)
Tabelas e figuras
Tabela C.1 - Compatibilidade entre revestimentos
Revestimento
original
Esmalte
alcatro de
hulha
Esmalte de alcatro de hulha
Esmalte
asfltico
Epoxi
Epxi em
p trmico
curado
lquido 2
componentes
Fita de
polietileno
Polietileno
termo-contrtil
Esmalte asfltico
Polietileno extrudado
Epxi em p termicamente
curado (FBE)
Fita de polietileno
Tipo de malha
Largura da tela
mm
Dimetro do fio
mm
Largura da fita
mm
Espessura da fita
mm
At 50
DP-10
100
2,0
50
0,10
De 50 a 300
DP-15
150
2,5
75
0,10
Acima de 300
DP-20
200
2,5
100
0,10
Valores especificados
Mnimo
Mtodos de
Mximo
ensaio
Cor
Amarelo-segurana
Visual
Inscrio
- 0 + 20
Micrmetro
10
Escala
0,915
0,930
DIN 53479
8,9
11,8
DIN 53455
> 400
DIN 53455
Valores especificados
Mnimo
Cor
Mximo
Alaranjado-segurana
Mtodos
de ensaio
Visual
-0
Paqumetro
+ 20
Densidade
0,940
0,965
DIN 53479
29,5
34,5
DIN 53455
> 800
DIN 53455
54
Finalidade
Critrio de uso
Mensagem
Marco (Figura
C.3)
Delimitao da faixa
Marco (Figura
C.4)
Quilometragem da faixa
Sinalizao de cruzamento
Sinalizao de travessia
Advertncia
Placa (Figuras
C.5-a e C.5-b)
Identificao
Indicao
Placa
(Figura C.6-a e
C.6-b)
Sinalizao de travessia
...distncia
- Rios navegveis, em ambas as Ateno Duto submerso
margens
No dragar
No fundear
- Nos acessos
55
Fator de temperatura
0,35
0,45
10
0,55
11
0,66
12
0,74
13
0,83
14
0,93
15
1,02
16
1,09
17
1,18
18
1,26
19
1,34
20
1,44
21
1,51
22
1,58
23
1,66
24
1,75
25
1,82
26
1,88
27
1,95
28
2,03
29
2,09
30
2,16
bar/ C
56
NOTAS
1 Afastamento mximo entre placas: 40 cm.
2 As placas devem ter comprimento de 50 cm. Essa dimenso, a critrio da fiscalizao, pode ser modificada, a fim de facilitar o
transporte e a instalao.
3 Usar armao tipo tela soldada com malha de arame de (10 x 10) cm e dimetro do arame de 4,5 mm nas duas direes.
Figura C.2 - Instalao da tela de segurana (com fita de aviso) e da placa de concreto
57
NOTA O smbolo deve ser aplicado apenas em uma das faces, voltada para o lado de melhor visualizao.
58
NOTAS
1 A quilometragem deve ser aplicada nas duas faces do topo do marco, o smbolo deve ser aplicado apenas em uma das faces voltada
para o lado de melhor visualizao.
2 Fixar o topo do marco ao marco com adesivo para concreto base de epxi.
3 O chpeu pode ser de concreto armado com fonte em formato digital em baixo relevo ou em chapa galvanizada com espessura mnima
de 2 mm com os nmeros em formato digital pintados.
59
a) - Detalhes de fixao
60
b) - Caractersticas grficas
Figura C.5 - Modelo padro de placa de sinalizao - Tipo I
61
NOTA Pode-se utilizar uma ou ambas as faces da placa; quando for utilizada somente uma das faces, a outra deve ser totalmente pintada
na cor preta.
a) Detalhes de fixao
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b) - Caractersticas grficas
Figura C.6 - Modelo padro de placa de sinalizao Tipo II
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NOTA A proximidade do limite elstico y, durante a pressurizao de uma seo de ensaio, estabelecida quando o volume de gua
Vn, injetado para produzir um incremento de presso de 1 bar, torna-se duas vezes superior ao volume V que vinha sendo injetado para
obteno do mesmo incremento de presso durante o traado do segmento reto do grfico PV.
NOTAS
1 A indicao de que o limite elstico y foi atingido, durante a pressurizao de uma seo de ensaio estabelecida ao ser determinada
a presso Py, tirada no grfico PV, correspondente a um desvio (do trecho reto deste grfico) igual a 0,2% do volume inicial de gua na
seo de ensaio.
2 Parmetros do grfico:
Py a presso que produz uma tenso correspondente ao limite elstico y;
Vo,2 o incremento volumtrico numericamente igual a 0,2% de Vi;
V o incremento volumtrico do tubo sob efeito da gua injetada e comprimida;
Vi o volume inicial de gua na seo de ensaio;
P a presso (medida) correspondente ao incremento volumtrico V.
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