Artigo Forno Romano

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PROJECTO “TERRAS QUENTES”

(Evolução crono-cultural do Concelho de Macedo de Cavaleiros)

Forno de Tipologia Romana – Código do Projecto SALFOR


Freguesia de Salselas, Concelho de Macedo de Cavaleiros Campanha 1/2003 – CNS
13218

Carlos Alberto Santos Mendes 1


Resumo
Parcialmente posto a descoberto em 1998, o forno de cozedura cerâmica de tipologia romana
situa-se no lugar dos Barreiros e sobranceiro à ribeira de Salselas, reunindo assim a proximidade
da logística necessária ao seu funcionamento (água e matéria prima). A estrutura encontra-se
encaixada, trilateralmente, em concavidade escavada na rocha xistosa permitindo-lhe, assim,
potenciar as suas qualidades caloríficas. Apresenta-se com dois níveis, a parte inferior
constituída pela boca do forno e câmara de combustão e na parte superior situa-se a câmara de
cozedura, tendo o seu leito 15 orifícios espalhados simetricamente. Encontram-se, ainda bem
visíveis, os arranques da abobada. Nesta campanha foram exumados vários fragmentos de
cerâmica comum, mas nenhum passível de atribuição cronológica. Também a base do
praefurnium encontrava-se totalmente limpa, não havendo vestígios antracológicos,
provavelmente devido a lixíviação dos solos.
Palavras-chave: Forno; Tipologia, Romano, Leito, Câmara de cozedura, Barreiros.

Abstract
Partially lay opened in 1998, the Roman typology ceramics baking furnace, is located
in Barreiros place and tower over Salselas riverside, gathering thus closely the
necessary logistics for working (water and raw material). The structure is confined
trilateral in concavity excavated in a schist rock, allowing therefore to strength its
calorific qualities. It’s presented with two levels, the lower part made by the furnace
entrance and the combustion chamber and in the superior part located in the backing
chamber, having its bed 15 holes symmetrically scattered. It’s found well visible the
cover pluck out. In this campaign several fragments were exhumed from common
ceramic, but none was susceptible of chronological attribution. The praefurnium bottom
was also found completely clean, without having any coal evidence, probably due to the
ground lixiviation.
Key words: Furnace, Roman Typology, Roman, Bed, backing chamber, Barreiros.
1- Mestre em História Regional e Local e Licenciado em História Variante de Arqueologia pela FLUL, Presidente da Associação
Terras Quentes. e responsável pelo projecto Terras Quentes - Rua Luciano de Castro lote 102 2815-014 Charneca da Caparica
[email protected]

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INTRODUÇÃO
Na sequência da aprovação do projecto Terras Quentes pelo Instituto Português
de Arqueologia e, em consonância com o programado, processou-se entre os dias 11 e
15 de Agosto de 2003, a primeira campanha de escavação/prospecção neste arqueosítio.
A acção decorreu no âmbito do protocolo e anexo, celebrado entre a Câmara Municipal
de Macedo de Cavaleiros, o Instituto Alexandre Herculano da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa, a Associação de Defesa do Património Arqueológico do
Concelho de Macedo de Cavaleiros “Terras Quentes”, a Associação dos Amigos do
Museu Rural de Salselas e as Juntas de Freguesia de Ferreira, Cortiços, Edroso,
Salselas, Vale da Porca, Lamas e Amendoeira, a quem agradecemos. Participaram nos
trabalhos diversos alunos da licenciatura em Arqueologia e História da Flul e da escola
secundária de Macedo de Cavaleiros, assim como associados da Associação Terras
Quentes e trabalhadores não especializados de arregimentação local.

LOCALIZAÇÃO
O forno, de tipologia Romana, situa-se no lugar dos Barreiros, inscrito na matriz
cadastral rústica com o n.º 1559 da freguesia de Salselas e pertence à Sr.ª D. Maria
Joana Pires. A cerca de 500m na saída Norte de Salselas para Valdrez pelo caminho
público de terra batida e sobranceiro à ribeira de Salselas. As suas coordenadas UTM
são 4602703 N e 29655855 W, correspondendo a uma Longitude W (Greenwich)
6º51´25´´ e a uma Latitude N de 41º33´57´´ na folha 64 da Carta Militar de Portugal
escala 1:25.000, estando a um altitude de 597 m.

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(Folha 64 da CMP escala 1:25.000)

O forno de tipologia Romana foi TRABALHOS


descoberto em 1998 quando se procedia METODOLOGIA
a trabalhos agrícolas. Imediatamente, o A intervenção arqueológica realizada
Sr. Dr. António Cravo responsável pelo entre 11 e 15 de Agosto de 2003 teve
Museu Rural de Salselas e alguns como objectivo escavar a totalidade do
elementos da Junta de Freguesia de forno e zonas envolventes e proceder a
Salselas, pediram a intervenção dos uma prospecção aturada (4.000 m2) a
serviços do IPA da Extensão de Macedo todo o olival em que se insere este
de Cavaleiros que se deslocaram ao arqueosítio.
local e tendo em vista a sua
preservação, mandaram entulhá-lo, Foi adoptado, nesta intervenção
constando da base de dados deste arqueológica, um método de registo de
Instituto, com o CNS 13218, com uma acordo com os preceitos definidos por
descrição sumária visto ter sido só Edward C. Harris [Harris,1991]. Como
analisado parcialmente. Para além desta tal, escavou-se de forma a proporcionar
informação não encontrámos qualquer esse mesmo registo, ou seja, por
referência bibliográfica objectiva sobre unidades estratigráficas (UE), a unidade
a existência deste forno. básica de registo. São consideradas UEs

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as realidades que, aquando da este arqueosítio), não foi possível abrir
escavação, ou posteriormente, forem área de escavação que proporcionasse
consideradas como realidades encontrar informação na zona frontal do
diferenciáveis. Entre estas contam-se forno que nos pudesse dar mais
depósitos (camadas naturais, de quantidade e qualidade de materiais ou
sedimento), estruturas (negativas ou outra, passíveis de sustentar alguma
positivas), derrubes e interfaces. proposta segura para a sua cronologia.
Apesar de inicialmente se ter Irá retomar-se esse trabalho, aquando
privilegiado o registo gráfico de cada o processo de preservação e valorização
realidade de modo diferenciado, durante do sítio. Neste sentido foi construída de
a intervenção, por questões de imediato pelos serviços da Câmara
rentabilização de tempo ou, por vezes, Municipal de Macedo de Cavaleiros,
para facilitar a melhor percepção da com a supervisão do autor, uma
realidade, efectuaram-se desenhos cobertura sólida e temporária que
compostos. permitisse resguardar o arqueosítio da
Todas as realidades diferenciadas, as intempérie. Foi solicitado ao Museu
UEs, foram alvo de um registo Monográfico de Conímbriga a presença
fotográfico que acompanhou as diversas de um técnico de conservação e restauro
fases da sua afectação pelas (Dr. Pedro Sales), que procedeu, com a
intervenções arqueológicas. aplicação de “Tegovakon”, à
Tendo sido aberta em malha de um consolidação da estrutura.
metro de lado uma quadrícula com 16
metros quadrado (atendendo ao pouco
tempo disponível para intervencionar

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Quadro de medições:
Designação Medidas (em metros)
Medidas máximas exteriores Largura; 2,14
Comprimento; 2,91
Leito de cozedura Largura; 1,68
Espessura média; 0,06
Espessura do leito com ilharga de
assentamento; 0,15
Comprimento útil; 1,52
Comprimento máximo; 1,84
Abas laterais Costas; 1,68 x 0,23 (médio)
Lado direito 1,55 x 0,23
Lado Esquerdo; 1,56 x 023
Caixa do arranque da possível abóbada Anteriores; 0,24 x 0,22
Posteriores; 0,15 x, 030
Boca da fornalha Largura máxima; 0,85
Largura mínima; 0,32
Altura máxima; 0,86
Buracos da grelha Diâmetro médio: 0,06
Fornalha Altura máxima; 0,80
Altura mínima; 0,72
Zimbro ( traseiro) Largura média; 0,35
Zimbro (do meio) Largura média; 0,38
Zimbro ( frente) Largura média; 0,28

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Soubemos da notícia, viemos visitar
INTERPRETAÇÃO PRELIMINAR aquelas “escavações” e, aconselhados
Tivemos a oportunidade de ouvir, na por alguns arqueólogos do IPA
primeira pessoa, a forma como foi (Macedo de Cavaleiros), cobriu-se de
descoberto ao que hoje podemos novo com terra, indicando que este
chamar forno cerâmico de tipologia lugar deveria ser respeitado o que foi
Romana. feito, por todos os Salselenses. Quem,
“Um dia de Março de 1998, Manuel nos contou a história, foi, para além de
António Pereira, natural de Paradinha Eduardo Tiago Sarmento, um dos
Nova – Bragança e empregado rural protagonistas da descoberta, o Dr.
dum Salselense, andava a decruar na António Cravo, Vogal da Direcção da
terra da D. Maria Joana Tiago, com um Associação Terras Quentes e director do
tractor e reparou que este abrira um Museu Tural de Salselas, corroborado
buraco estranho, não muito grande, não pelo actual Presidente da Junta de
tendo feito muito caso disso. Freguesia de Salselas Dinis Tiago
No verão desse mesmo ano, Eduardo Sarmento, irmão dos protagonistas”.
Tiago Sarmento, fugia atrás de uma A intervenção neste arqueosítio teve
raposa com o irmão António Tiago como objectivo escavar a totalidade do
Sarmento, na direcção do tal buraco, forno, bem como toda a área envolvente
sem dele terem conhecimento. Já na mormente a parte frontal do forno, onde
propriedade da D. Maria Joana Tiago se pode supor existir algum depósito de
deixaram de ver a raposa, mas detritos, o que se irá verificar em
descobriram o buraco e imaginaram que próxima campanha.
ela ter-se-ia escondido dentro. Meteram Foi efectuada prospecção em cerca de
lá um pau que traziam consigo e o vazio 4.000 m2 (todo o olival) onde se
engoliu-o quase todo, na direcção encontrou alguma cerâmica doméstica e
horizontal e disseram um para o outro “ de construção que se encontra em fase
aqui há qualquer coisa”. de estudo.
A notícia foi-se propagando e, nesse A estrutura escavada encontra-se
mesmo verão, dois familiares da situada num suave declive de terreno
proprietária puseram o buraco à luz do sobranceira à ribeira de Salselas. Forno
dia, cavando naquela zona, até que de planta rectangular (2,91m x 2,14m),
descobriram qualquer coisa estranha, com dois níveis estruturais bem
em vez do “tesouro” que procuravam. conservados

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O forno é composto por dois níveis: conservação do forno sem nenhum
a) Área de aquecimento (nível indício de utilização, levará a pensar
inferior) constituída por que esta ausência se possa dever a
(praefurnium) boca do forno, fenómenos de lixiviação do solo. A
que dá acesso à câmara de proximidade do inverno e a fragilidade
combustão. A câmara de da estrutura levou de imediato a que se
combustão está dividida procedesse à construção de uma
transversalmente por três cobertura, trabalho realizado pelo sector
grossos muretes com aro central de obras e urbanismo da Câmara
contrafortando-se na estrutura Municipal de Macedo e Cavaleiros, a
lateral e dando suporte ao leito qual passados 4 meses se tem mostrado
do forno, sendo esta a sua eficaz na sua salvaguarda.
principal função, assim como Procedeu-se, conjuntamente com um
proceder a uma melhor técnico do Museu Monográfico de
distribuição do fogo. O interior Conímbriga (Dr. Pedro Sales) a
do forno aparece revestido com trabalhos de conservação das estruturas,
uma pequena capa de barro com a aplicação de um produto
argiloso de um ou dois cms consolidante “ Tegovakon” aplicado até
b) Câmara de cozedura (nível à saturação da impregnação.
superior) constituída pela grelha Análogos:
(leito com 15 orifícios dispostos Trata-se de um forno com
de forma simétrica) e provável metodologia construtiva semelhante ao
abóbada, assim leva a supor a forno cerâmico romano de Louredo
ligeira inclinação encontrada nos (Santa Marta de Penaguião), descoberto
arranques. O forno encontra-se nos anos 50 do século XX por Manuel
encastrado em caixa trilateral Tuna. Escavado em Setembro de 1980
escavada na rocha (xisto) e é por Armando Coelho da Silva, António
totalmente construído em blocos Baptista Lopes e Manuel Tuna. Os
de argila (tijolos) feitos à mão e materiais exumados no forno do
secos ao sol. Lourdelo, são semelhantes aos
Não foram encontrados vestígios encontrados no forno de Salselas, com a
antracológicos na base da câmara de excepção de tégula.
combustão nem em áreas adjacentes o Este género de fornos, em que a
que, atendendo ao excelente estado de fogueira está longe das cerâmicas que

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eram colocadas sobre a grelha sofrendo Juan Tovar dá-nos conta da
influência indirecta do fogo, permitindo existência de um outro forno análogo ao
uma regular repartição térmica, revela forno de Salselas situado em Herrera de
um elevado progresso no contexto Pisuerga, num local próximo do
técnico da cozedura cerâmica [Silva et acampamento da Legião IV Macedónia
alli, 1982:151]. Conhecida já esta [Tovar:1989:16], que fabricaria a sua
técnica em Sialk e Susa desde o IV própria cerâmica de terra sigillata. As
milénio, no Calcolítico, apenas se dimensões do forno e o seu método
registou o seu aparecimento na Gália a construtivo são no todo semelhantes.
partir da época de La Tène, tornando-se Parte-se do princípio [Alarcão
o tipo de forno mais vulgar da época 188:137] que os fornos de cerâmica de
galo-romana, com apogeu entre o construção identificados em Portugal de
último quartel do século I e meados do formato rectangular, serviam para o
séc. II d.C. [Silva et alli 1982:152] . fabrico de telharia e tijolos e não para o
Estes autores atendem, contudo, ao teor de cerâmica doméstica, considerando
geral do espólio recolhido para situar o todavia o autor, não ser inteiramente
forno do Louredo na época baixa do segura a dedução. Pensamos que o
Império Romano. forno de Salselas não teria condições de
Outro análogo conveniente cozedura para grandes peças (por
encontramos no forno de cerâmica da exemplo tégula), devido ao pouco
estação romana da barragem da débito térmico directo que emergia da
Marateca, onde mais uma vez o sua grelha, mesmo que o seu sistema de
topónimo denuncia a sua existência “ concentração de calor não fosse em
Barreira da Igreja”, (sendo o topónimo abóbada mas a céu aberto.
do forno de Salselas “ Barreiros” e do Por outro lado, o estado actual dos
forno do Lordelo “Barreiro; Fornelos”) conhecimentos do povoamento romano
topónimos denunciadores das no actual nordeste Português e mais em
características argilosas (barro) dos concreto na região de Macedo de
solos. De dimensões semelhantes (para Cavaleiros, não nos permite avançar
maior), também talhado e encaixado com qualquer proposta sobre as razões
num soco granítico (no caso do forno de da existência “per si” do forno de
Salselas a rocha base é xistosa) de base Salselas, isto é sobre a interacção
rectangular. geográfica/económica da sua existência.
No que respeita a condições de

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funcionamento seriam óptimas, já que a serem construídos fora do perímetro
num raio de 500 metros estaria acessível urbano [Alarcão e Étienne;1977:23]
e em quantidade, a matéria-prima No actual estado de conhecimento
(argila), água (ribeira de Salselas) e sobre o forno cerâmico de Salselas
combustível. muitas interrogações ficam por
Parece difícil imaginar uma responder: Qual a sua cronologia? Qual
oficina/forno dedicado a comerciar a a sua interacção geográfica e
sua produção em mercados que económica? Estaremos perante uma
estivessem excessivamente longe de unidade produtiva de interesse micro
uma via de comunicação, linha de económico ou macro económico? Qual
investigação seguida por Juan Tovar, o seu contexto? Qual o seu objectivo de
fazendo a análise à inventariação aos produção? Porquê o seu óptimo estado
grandes, médios e pequenos centros de de conservação? Provavelmente
produção cerâmica do sul da Gália, algumas destas interrogações poderão
todos eles ocupando posições obter resposta em futuras intervenções.
privilegiadas na rede viária
[Tovar;1990:205]. Por outro lado
interessa reter que, a legislação
Romana, obrigava os fornos cerâmicos

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LISTA DE PARTICIPANTES

Carlos Alberto Santos Mendes Lic em História Variante de Arqueologia pela FLUL
Marcelo Flores Lic em História Variante de Arqueologia pela FLUL
Manuel de Sousa Cardoso Lic em Medicina Veterinária pela U.L. ATQ
António Cravo Lic em Sociologia ATQ
Nídia Santos 4º ano da Lic em Arqueologia e História da FLUL
Maria Eugénia Feliz 3º ano da Lic em Arqueologia e História da FLUL
Maria Belmira Mendes ATQ
Manuel Portocarrero Cardoso 10º ano da Esc. Sec. de Macedo de Cavaleiros
Vicente Portocarrero Cardoso 11º ano da Esc. Sec. de Macedo de Cavaleiros
Carlos Pinto Trabalhador não espec. de arregimentação local
Bruno Miguel Neiva Trabalhador não espec. de arregimentação local
Pedro Tiago Sarmento Trabalhador não espec. de arregimentação local

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ELEMENTOS GRÁFICOS

Fotos

(Tecto do forno, avistando-se um dos orifícios


de saída da chama)

(Vista frontal do forno – boca da fornalha)

(Interior do forno – 3 zimbros e piso térreo


da fornalha) (Fase de escavação)

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(vista NW/SE)

(Vista SO/NE)

(aspecto dos trabalhos de consolidação – Dr.


Pedro Sales MMC)

(Cobertura provisória do forno)

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Bibliografia

Alarcão, Jorge de
O Domínio Romano em Portugal, 3ª edição, Publicações Europa-América, Mem
Martins, 1988

Alarcão, J. E Ètiene, R.
Lárchitecture, Fouiles de Conimbriga I, Paris, 1977.

Carvalho, Rogério
O forno cerâmico da Estação Romana da Barragem da Marateca – Castelo Branco,
Actas das IV jornadas Arqueológicas ( Lisboa 1990) Associação dos Arqueólogos
Portugueses, Lisboa 1991, pp343 a 351.

Juan Tovar, Luis Carlos


El Alfar Romano de la Maja ( Calahorra-La Rioja), Revista de Arqueologia, 105,
Janeiro de 1990, Madrid p.61

Juan Tovar, Luís Carlos e Mele Bermudez, Alejandro


O estudo das Industrias cerâmicas de época romana na Hispania, Al-Madan, série II, nº
2, Almada, 1993, pp. 5-12

Juan Tovar, Luis Carlos e Medel Bermúdez, Alejandro


El Forn Ibèric de Fontscaldes, Primer Objectivu del “ Programa Officina” a Catalunya,
Tomo I - XXXV Assemblea Inercomarcal d’Estudiosos, Institut d’Estudis Vallencs,
Valls i Vila-Rodona 24,25 i 26 Novembre 1989 , Tarragona, 1989 pp 115 a 122

Juan Tovar, Luis Carlos


Los Talleres Cerámicos de Época Romana en la Provincia de Tarragona: Estado de la
cuestíon – Acta Arqueològica de Tarragona tomo II ( 1988-89), Reial Societat
Arqueològica Tarraconense, Tarragona 1989, pp13 a 17.

Juan Tovar, Luis Carlos


Alfares y vias de comunicacion en la Hispania Romana, acercamento a una relacion –
Separata de las actas de simposio sobre La red viaria en la Hispania Romana, Institucíon
Fernando el Católico ( C.S.I.C.) Diputacion de Zaragoza, 1990, pp. 293 a 298.

Silva, Armando Coelho F. Da, Lopes, António Baptista e Tuna Manuel


O forno cerâmico Romano de Louredo ( Santa Marta de Penaguião) – Portugália Nova
série – volume II/III, Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade
do Porto 1981/1982 Porto, 1982, pp. 149 a 154.

Documentos electrónicos

Instituto Português de Arqueológia.


Base de dados, designação Salselas, forno CNS 13218
Disponível em: www. Min-cultura.ipa.pt

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ÍNDICE

Introdução 1
Localização do forno 1
Trabalhos e metodologia 2
Quadro das medições 4
Interpretação preliminar 5
Análogos 6
Lista dos participantes 9
Elementos gráficos – fotos 10
Bibliografia 12

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