Relação Entre Direito e Economia
Relação Entre Direito e Economia
Relação Entre Direito e Economia
(praticando actividades econmicas sob a sua prpria gesto ex: atravs de Empresas Estatais1),
a intervm as normas de Direito Administrativo a regular tais processos.
3.Fenmeno da globalizao do dto econmico
O Direito Econmico no escapa ao fenmeno da Globalizao inclusivo porque visa o
relacionamento com entre Estados, no mbito econmico, culutural, poltico e social, tendo como
fim ltimo o bem estar mundial.
Para a sua implementao ou concretizao intervm o Direito Econmico que disciplina o
modo como as relaes poltico-econmicas entre os Estados iro processar-se, atravs de
tratados, convenes e acordos de natureza econmica.
As vantagens da globalizao inferem-se no mbito dos objectivos que o processo suscita e
pretende atingir, os quais se traduzem no bem estar social. As economias adormecidas ou aquelas
que, por qualquer razo no se mostram capazes de, sozinhas, poderem competir no mercado,
encontram, na globalizao, o meio de se relanarem partilhando as facilidades que o processo
lhes concede.
4.O contexto do surgimento do Direito Econmico.
O dto econmico surge num cenrio depois da 2 guerra mundial, pela necessidade eminente do
Estado de regular as relaes de consumo com vista a proteger o mercado que tentava se
restaurar perante as sequelas graves deixadas com o fim da guerra e evitar abusos de poder por
parte dos agentes econmicos a quando da fixao de preos e qualidades dos bens e servios
postos a disposio da sociedade.
6.O direito autnomo porque tem:
a) Objecto prprio
o nico ramo de direito que disciplina a actividade econmica no seu conjunto. (estuda o
enquadramento jurdico do circuito econmico, os sujeitos do processo econmico e os aspectos
de produo e distribuio).
b) Funo prpria
Ordenar e regular a actividade econmica no seu conjunto.
c) Fim prprio
Garantir a satisfao do interesse econmico geral.
d) Contedo prprio
Conjunto de normas especficas s reas a ser reguladas.
1
e) Autonomia funcional-pedaggica
O Direito Econmico uma disciplina que se lecciona separadamente das outras.
7.CARACTERSTICAS DO DIREITO ECONMICO
Carcter recente: o Direito Econmico jovem em relao ao Direito Pblico em geral.
Diversidade: o Direito Econmico depende da estrutura econmica dominante em cada
pas.
um direito quadro: enquadra a actividade econmica, atravs de normas que ao serem
cumpridas, se realizam, deixando depois um espao jurdico para outros ramos de direito.
Exige uma interdisciplinaridade interna e externa: necessidade de grande conhecimento
dos outros ramos de direito e de outros conhecimentos que de Direito.
Mobilidade ou mutabilidade das normas jurdicas, Disperso e heterogeneidade,
Permeabilidade poltica, Carcter concreto das normas, um direito quadro, Exige uma
interdisciplinaridade interna e externa,
a) Permeabilidade poltica: o Direito Econmico particularmente sensvel aos valores e
orientaes polticas do poder legislativo e da Administrao, e assenta em princpios
valorativos que deixam uma ampla esfera de liberdade regulamentar que ser preenchida
chamando colao critrios polticos ao sabor das maiorias Parlamentares ou das opes
do Governo do dia.
A vontade poltica dos rgos do Poder , deste modo, um componente essencial e evidente
do Direito Econmico, porque a vontade poltica do legislador essencial.
b) Declnio da imperatividade e coercibilidade das normas: com recurso crescente a
incentivos, em detrimento das medidas de represso.
Se o legislador pretender assegurar o cumprimento de metas econmicas pela imposio de
sanes penais corre o risco do incumprimento e da impunidade.
8.No Direito Econmico, a Clssica diviso dos ramos do Direito em Pblico e Privado abre
fissuras.
Entretanto, o Direito Privado continua a ter um papel muito importante na configurao
jurdica da interveno econmica. O Direito Econmico aplicado em combinao com
elementos de Direito Privado, pressupostos da execuo das normas de Direito Pblico. Trata-se
do fenmeno da interpenetrao do Direito Pblico e do Direito Privado, que ocorre
intensamente no campo da actividade econmica. Por exemplo, o facto do Estado privatizar as
suas unidades econmicas e actividades, permite o surgimento do direito do sector privado.