Relatório Filtração-1
Relatório Filtração-1
Relatório Filtração-1
FILTRAO
Marina Menezes
Juliana da Silva Pereira
NATAL, RN
2016
Experimento: Filtrao
OBJETIVO
FUNDAMENTAO TERICA
A filtrao uma das aplicaes mais comuns do escoamento de fludos atravs
de leitos compactos. A operao industrial exatamente anloga as filtraes efetuadas
num laboratrio qumico, usando-se papel de filtro e funil. O objetivo da operao o
da separao de um slido do fluido o carreia. Em todos os casos, a separao se realiza
pela passagem forada do fluido atravs de uma membrana porosa.
As partculas slidas ficam retidas nos poros da membrana e acumulam-se
formando uma camada sobre esta membrana. O fluido que pode ser ou um gs ou um
lquido, passa pelo leito de slidos da membrana retentora.
A filtrao industrial difere da filtrao de laboratrio somente no volume de
material operado e na necessidade de ser efetuada a baixo custo. Assim, para se ter uma
produo razovel, com um filtro de dimenses moderadas, deve-se aumentar a queda
de presso, ou deve-se diminuir a resistncia ao escoamento, para aumentar a vazo.
Para esta prtica, ser realizado o procedimento de filtrao com presso
constante, onde se admite que o escoamento ocorre de forma lenta, tratando-se de um
fluido newtoniano atravs de um meio poroso. A partir destas consideraes, pode-se
utilizar a equao de Darcy para modelar matematicamente o processo:
dt
c
=
V +Rm
dV A ( P ) A
Eq.1
Fazendo uma analogia da equao (1) com o experimento temos que uma vez
que a presso de filtrao constante, pode ser integrada, resultando em:
t t
dt
= i i1 =B1 ( V i ) + B2 Eq .02
dV V i V i1
Sendo,
B 1=
c
Eq .03
A ( P)
2
B 2=
Rm
Eq.04
A ( P)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS:
Proveta
Balana analtica;
Copos;
gua;
Paqumetro;
Basto de Vidro
Equipamento para filtrao
O equipamento utilizado para filtrao presso constante constitudo de um filtro,
Experimento: Filtrao
Experimento: Filtrao
PROCEDIMENTO
Os copos foram pesados vazios e suas massas foram anotadas, depois foram
pesado com a massa de filtrado coletada, em seguida as diferenas entre essas duas
medidas foram calculadas e convertidas de massa para volume, o que representa o
volume de filtrado em cada intervalo de tempo.
Experimento: Filtrao
Tempo
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
33
36
39
42
Mcopo(g) Mcopo+filtrado (g) Mfiltrado (g) Volume (cm3) Volume acumulado(cm3) dt/dv (s/cm3)
6,83
36,461
29,631
29,631
29,631
0,101245317
6,86
25,652
18,792
18,792
48,423
0,159642401
6,86
24,228
17,368
17,368
65,791
0,17273146
6,83
22,291
15,461
15,461
81,252
0,194036608
6,98
20,386
13,406
13,406
94,658
0,223780397
6,85
18,513
11,663
11,663
106,321
0,257223699
6,91
17,981
11,071
11,071
117,392
0,270978231
6,99
17,622
10,632
10,632
128,024
0,282167043
6,85
16,561
9,711
9,711
137,735
0,30892802
6,98
16,173
9,193
9,193
146,928
0,326335255
6,98
16,032
9,052
9,052
155,98
0,331418471
6,98
15,931
8,951
8,951
164,931
0,335158083
6,84
15,642
8,802
8,802
173,733
0,340831629
6,83
15,121
8,291
8,291
182,024
0,361838138
Tabela 01: Resultados coletados do sistema (gua + diatomita)
P= 105518 Pa
Relacionando o volume de gua com a quantidade de diatomita utilizada, foi
possvel encontrar a concentrao.
C = 43,85g/350mL = 0,125g/mL =
Aps encontrar o volume filtrado, obteve-se a relao delta tempo/delta volume
(dt/dv) conforme descrito nas Tabelas 1 e no grfico abaixo.
0.3
dt/dV
0.2
Linear ()
0.1
0
20
40
60
80
Experimento: Filtrao
44,182(105518 )0,001
=16,47108
0,0010,1251
R m=
CONCLUSO
Com as anlises realizadas podemos concluir que o sistema gua diatomita
apresenta pequena resistncia a filtrao.
BIBLIOGRFIA
GOMIDE, Reinaldo. Operaes Unitrias. v 3 Separaes Mecnicas, Ed. CIP- Brasil. So
Paulo, 1980.
FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W.; et al Princpios das Operaes Unitrias.
1. ed., Rio deJaneiro: Guanabara Dois, 1982.
PERRY, R. H., ChemicalEngineers Handbook, 7 ed., 1997.
Experimento: Filtrao
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