01
01
01
1 - Durante o perodo colonial, havia atritos entre os padres jesutas e os habitantes locais por que:
R: Os colonos pretendiam escravizar os indgenas e os padres eram contra, pois queriam coloc-los em
aldeias em misses.
2 - A colaborao dos indgenas com os europeus baseada na troca de produtos por servios ficou
conhecida sob o nome de:
R: Escambo.
3 - "Pouco fruto se pode obter deles se a fora do brao secular no acudir para dom-los. Para esse
gnero de gente, no h melhor pregao do que a espada e a vara de ferro." (Jos de Anchieta.
Pedro Casaldliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos
primrdios da colonizao do Brasil, refere-se:
R: catequizao do ndio pelos jesutas e a utilizao dos silvcolas como mo de obra nas propriedades
da Companhia de Jesus.
4 - Uma das discusses mais presentes sobre as sociedades amerndias no Brasil versa sobre o
canibalismo. Relatos como o de Hans Staden do tons tenebrosos a esta prtica, vendidos no espao
europeu como a maior significao de seu atraso. Sobre esta prtica podemos afirmar que entre os
amerndios:
R: Mais do que o fenmeno canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropofagia.
5 - Sobre as tribos indgenas que ocupavam a maior parte do nosso territrio correto dizer:
R: Que a maioria se apresentava como nmade ou seminmade.
6 - A carta de Pero Vaz de Caminha um dos documentos que nos permite notar elementos da
sociedade amerndia que predominava no litoral brasileiro. Na observao do marinheiro
portugus aqueles grupos eram politicamente:
R: Pero Vaz fala em lideranas, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais
para tomada de determinadas aes.
7 - Por que a converso dos ndios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de
aculturao?
R: Porque atravs das aulas de catequese o ndio recebia instruo no s religiosa, a ele eram ensinados a
lngua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hbitos socialmente aceitos.
8 - Sobre a formao da identidade brasileira podemos afirmar que:
R: Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro , entretanto, necessrio perceber que as
relaes entre esses diferentes povos no foi pacfica, conflitos, hierarquizaes, desigualdades, injustias
e discriminaes ocorreram.
9 - No existe histria indgena, no mximo antropologia. Esta construo famosa e recorrente
durante sculos, e ainda hoje presente no imaginrio do senso comum. Nossa viso de um mundo
desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante. Sobre a relao entre Histria e
Antropologia nos estudos das sociedades amerndias, podemos afirmar que:
R: So complementares, desde que observem que seus objetos so diferentes e que uma tem muito a
acrescentar a viso da outra.
10 - De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistncia?
R: O sincretismo religioso consiste na introduo de elementos das culturas indgena e negra na religio
oficial catlica, uma vez que eram proibidos de praticar sua prpria religio abertamente, mesclavam-na
com o catolicismo.
11 - A alteridade um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade
contempornea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o:
R: Natureza ou condio do que outro, do que distinto a um povo. Como oposto identidade, este
conceito fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos
povos.
12 - Qual a importncia econmica da escravido indgena na era colonial?
R: A escravido indgena tornou possvel a implantao e o desenvolvimento da lavoura aucareira na
colnia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrpole.
13 - Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos
presentes na base da formao da identidade brasileira?
R: Trs povos, negros, brancos e ndios.
14 - A escravido de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos
como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na poca colonial, na regio
litornea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de:
R: Plantao de cana-de-acar, feita em larga escala por mo de obra escrava de origem africana, que
visava o mercado exportador europeu.
15 - Do ponto de vista do ndio e do negro, o que representava ser ou no convertido?
R: Significava que ao converterem-se, ndios e negros passavam a gozar de certa proteo por parte da
Igreja, era comum a interveno de representantes dessa Instituio em castigos tidos como cruis ou
exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter
ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxlio esposa e/ou filhos menores aps o
falecimento do escravo homem.
16 - Sobre a formao da identidade brasileira podemos afirmar que:
R: Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro , entretanto, necessrio perceber que as
relaes entre esses diferentes povos no foi pacfica, conflitos, hierarquizaes, desigualdades, injustias
e discriminaes ocorreram.
17 - COM EXCEO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados s
formas de resistncia dos escravos negros dominao escravista na experincia histrica do Brasil,
desde o sculo XVI. Assinale-a.
V - Incorreta: A publicao do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco, em 1883, constituiu-se em
significativo libelo antiescravista ao afirmar que o escravo e o senhor eram dois tipos contrrios e, no
fundo, os mesmos.
18 - As leis portuguesas do sculo XVI so dbias com relao aos indgenas, probem a
escravizao do indgena, mas ao mesmo tempo abrem essa possibilidade em caso de "guerra
justa". Para os portugueses "guerra justa" significava:
R: Aquela no qual o indgena tomava a iniciativa de agresso contra o branco.
19 - Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguio que padecem os ndios, pela cobia dos
portugueses em os cativarem. Nada h de dizer de novo, seno que ainda continua a mesma cobia
e perseguio, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de So Paulo para
o serto, em demanda de uma nao de ndios distantes daquela capitania muitas lguas pela terra
adentro, com a inteno de os arrancarem de suas terras e os trazerem s de So Paulo, e a se
servirem deles como costumam. (Pe. Antnio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653,
Maranho.) Este documento do Padre Antnio Vieira revela:
R: Que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesutas e os colonos referia-se escravizao
dos indgenas e, em especial, forma de atuar dos bandeirantes.
20 - Sobre a relao das populaes indgenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se
dizer:
R: Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores (portugueses), outras
a comerciantes e possveis conquistadores (franceses) e algumas que se recusaram a fazer alianas com
qualquer um dos dois lados.
21 - Dentre as formas de resistncia negra e indgena escravido, pode-se destacar:
R: A recusa em desempenhar algumas das funes dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a fuga para
quilombos.
22 - Ao estabelecermos uma comparao do modelo de escravido indgena e africana no sculo
XVI no Brasil, podemos afirmar que eram:
R: Muito diferentes.
23 - medida que a empresa aucareira se expandia no Brasil, fez-se opo pela mo de obra
escrava de origem africana, em substituio ao trabalho indgena. Esta opo pode ser explicada,
por que:
R: O uso de escravos africanos alimenta o trfico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos setores do
comrcio colonial.
24 - Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante
na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
R: Graas poupana feita por seus irmos de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um
membro.
25 - Tal homem recebia o ttulo de paj ou de xam e, graas sua relao com foras
sobrenaturais, ele gozava de posio de prestgio entre os seus seguidores, o que fazia deles um dos
principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionrios tentassem acabar com os
poderes (simblicos e polticos) que os pajs tinham, eles no conseguiam, pois:
R: Existiam um panteo e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organizao dos
grupos.
26 - A combinao de crenas dos tupinambs no paraso terrestre, com a hierarquia e os smbolos
do cristianismo deu origem a qual movimento de resistncia?
R: Santidade.
27 - No ano de 1996, foram comemorados os 300 anos da morte de Zumbi, o lder maior do
Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o sculo XVI foi
marcado por uma guerra sem trguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistncia negra
escravido no Brasil, correto afirmar que:
R: Alm das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicdios, mutilaes e
outras formas de resistir condio de escravo.
28 - Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traos de sua cultura, ainda
que misturados aos elementos da cultura hegemnica europeia. Esse processo denominado:
R: Resistncia adaptativa.
29 - Para a grande maioria dos cativos, a resistncia ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que
se levantava para trabalhar at o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha
existido escravido tambm houve resistncia escrava. E tal resistncia foi experimentada em
diferentes nveis durante toda a histria da escravido no Brasil. Como exemplos de resistncia, ns
podemos citar:
R: As Irmandades, as fugas e os quilombos.
30 - Quem formulou a teoria acerca do "criminoso nato" que preconizava que, pela anlise de
determinadas caractersticas somticas seria possvel antever aqueles indivduos que se voltariam
para o crime?
R: Cesare Lombroso.
31 - Tal movimento trouxe para o cenrio intelectual da poca importantes debates sobre a questo
indgena na histria brasileira, embora a figura vencedora pouco se assemelhasse aos rebeldes
Aimber e Canind. Foi ainda a fonte inspiradora para autores magistrais da literatura brasileira,
como Jos de Alencar e Gonalves Dias, alm de pintores como Victor Meirelles. Estamos falando
do:
R: Indianista.
32 - Sobre o romantismo brasileiro correto afirmar que:
R: Idealizou o ndio, que foi considerado o principal representante da genuna nacionalidade brasileira.
33 - Em fins do sculo XIX e incio do sculo XX, tericos como Slvio Romero, Nina Rodrigues e
Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construram um discurso que possibilitou o
surgimento de teorias raciais cientficas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestios. Qual
foi a forma de pensamento existente que fundamentou tais teorias?
R: O Evolucionismo.
34 - Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prtica, mas uma
tradio, um preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao
mundo que me cerca, notar que suas estruturas so complexas e importantes de serem analisadas. A
partir da observao dos fenmenos das cozinhas contemporneas e da interao Histria e
Antropologia podemos definir como traos indgenas em nossa cozinha:
R: Mandioca
35 - Em fins do sculo XIX e incio do sculo XX, tericos como Slvio Romero, Nina Rodrigues e
Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construram um discurso que possibilitou o
surgimento de teorias raciais cientficas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestios. A
respeito dessas teorias podemos afirmar que:
R: Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional
pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a no insero
poltica e social de determinados grupos, mesmo aps a proclamao da Repblica.
36 - Sobre a influncia das culturas afrodescendente e indgena na composio atual da sociedade
brasileira, correto afirmar:
R: Que estas culturas permanecem muito presentes em nossa composio atual. Podendo estas serem
notadas em hbitos culinrios, lingusticos, religiosos, bem como outras formas culturais.
37 - O que a ECO-92 representou para as populaes indgenas no que diz respeito sua relao
com questes da modernidade?
R: Dentro do contexto do meio ambiente tambm foram includas temticas relativas a saneamento
bsico, tratamento de esgoto, despoluio de rios, lagoas, baas e oceanos, reciclagem de lixo etc., ou seja,
medidas que possibilitassem no s a proteo do meio ambiente, mas tambm melhorassem a qualidade
de vida, inclusive de populaes indgenas que estivessem alijadas desses servios.
38 - "...aquela parcela da populao brasileira que apresenta problemas de inadaptao sociedade
brasileira, motivados pela conservao de costumes, hbitos ou meras lealdades que a vinculam a
uma tradio pr-colombiana.". Esta definio, presente no texto "Culturas e lnguas indgenas do
Brasil", de qual antroplogo brasileiro?
R: Darcy Ribeiro
39 - A escravido foi abolida em 1888, mas anos depois, no inicio da repblica, seu legado ainda se
fazia presente. Em 1910 eclode uma revolta na Armada, e dentre seus principais motivos podemos
destacar:
R: A prtica de castigos corporais na marinha.
40 - Dentro do contexto da formulao das teorias racialistas do sculo XIX, o Indianismo um
movimento que pode ser entendido como:
R: A forma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um heri nacional que representasse o ideal
do brasileiro ao mesmo tempo em que no apresentava perigos polticos.
41 - Nos ltimos anos, o movimento negro ganhou poder e influncia na sociedade brasileira, o que
provocou vrias mudanas na sociedade brasileira. Entre as opes abaixo, assinale aquele que
apresenta uma dessas mudanas.
R: A lei 11.645, de 2008, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de histria e cultura afro-brasileira
na educao bsica brasileira.
42 - Ao retratar a trajetria do samba no Brasil, o cantor e compositor Cartola mostrou que o ritmo
musical que nasceu com as quitandeiras baianas na Praa Onze conseguiu vencer os preconceitos e
ganhar o estrangeiro. Hoje, o samba uma das marcas do Brasil. Cite outros exemplos do legado
afrodescendente:
R: Acaraj e atabaques.
43 - Dentre as polticas pblicas adotadas e apoiadas pelo governo brasileiro a partir da dcada de
90, que visavam atender a demandas especficas do movimento negro, NO pode ser destacado:
A instituio de cotas raciais em universidades estaduais;
O Grupo de Trabalho Interministerial GTI (colegiado composto por oito integrantes da sociedade civil e
dez representantes governamentais);
Incorreta: A Conferncia Rio-Eco-92;
A 3 Conferncia Mundial contra o Racismo, Discriminao Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de
Intolerncia, sob os auspcios da ONU, realizada em Durban, frica do Sul;
A realizao do1 Seminrio Nacional de Sade da Populao Negra, realizado em agosto de 2004, sob a
gesto do presidente Luiz Incio Lula da Silva, quando foi instalado o Comit Tcnico de Sade da
Populao Negra do Ministrio da Sade.
44 - "O combate ao racismo e desigualdade racial no pas tem tido, como principal ferramenta de
enfrentamento, a instituio de polticas pblicas especficas, direcionadas populao negra do
pas e orientadas pelo princpio da equidade a partir de aes afirmativas, reparatrias e
compensatrias." Assinale a opo que contm aes afirmativas:
R: Cotas e campanhas de valorizao da pessoa negra e de enfrentamento ao racismo.
45 - Qual a importncia econmica da escravido indgena na era colonial?
R: A escravido indgena tornou possvel a implantao e o desenvolvimento da lavoura aucareira na
colnia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrpole.
46 - A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma cincia que h muitos sculos
presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em
outras sociedades so comuns de Homero Pero Vaz de Caminha. No entanto, o movimento
colonialista que d novo impulso a estes fenmenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discusses.
Sobre a viso das sociedades estabelecidas no espao brasileiro nos sculo XVI temos vrios
discursos que versam sobre:
R: A descoberta do paraso, o estranhamento com os hbitos e relatos dos degredados.
47 - Os indgenas colaboraram com os portugueses no incio da colonizao, trocando sua mo de
obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicao mais correta para essa atitude dos
indgenas :
R: Eles tinham uma concepo de valor diferente; o que no tinha valor para os europeus, para eles, era
til.
48 - O bandeirismo foi uma atividade paulista do sculo XVI e XVII. Suas expedies podem ser
divididas em dois grandes ciclos:
R: Da caa ao ndio e o de busca do ouro.
49 - Qual fator fez dos Guaranis uma cobiada fonte de mo de obra pelos paulistas, espanhis e
jesutas?
R: Por seu conhecimento e prtica de formas de agricultura sedentria.
50 - A substituio da mo de obra indgena pela africana ocorreu, sobretudo, ao (s) seguinte (s)
fator (res):
I. Falta de adaptao do indgena ao conceito de produo com intuito de acumulao. (Correta).
II. Menor lucro advindo do trfico negreiro em detrimento da escravizao do indgena.
III. Decrscimo populacional indgena em virtude de epidemias e extermnios associados aos europeus.
(Correta).
51 - Os portugueses, no incio da colonizao, utilizaram quase que exclusivamente a mo de obra
indgena. Essa postura vai ser mudada ainda no sculo XVI, com a introduo do escravo de origem
africana nas plantaes de cana de acar. Em relao escravido indgena correto afirmar que:
R: Foi diminuindo nas reas voltadas para a exportao, mas continuou macia em reas ligadas
produo interna.
52 - Fruto de uma importante discusso teolgica em 1570 a Coroa Portuguesa:
R: Proibiu a escravizao dos gentios.
53 - Sobre a postura do governo e sociedade branca aos Quilombos podemos afirmar que:
R: Houve a tentativa constante de combater estas organizaes.
54 - Uma das formas de organizao estabelecidas entre os escravos era a chamada famlia extensa.
Perdidos os laos africanos passavam a adotar tticas de criar conjuntos de laos amplos entre seus
membros. Uma destas prticas o:
R: Apadrinhamento.
55 - "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mos e os ps dos senhores de engenho,
porque, sem eles no Brasil, no possvel conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente"
Antonil - "Cultura e Opulncia do Brasil" Sobre o trabalho e a resistncia do negro escravido,
correto afirmar que:
R: O engenho tinha no escravo negro a base de toda a produo; qualquer reao era punida
violentamente. As fugas, os quilombos e a prtica do suicdio eram evidncias da resistncia dos negros
escravido.
56 - Entre 1554 e 1567, ocorreu uma revolta dos tupinambs contra a escravizao. Estamos
falando de qual movimento?
R: Confederao dos Tamoios.
57 - Tal movimento trouxe para o cenrio intelectual da poca importantes debates sobre a questo
indgena na histria brasileira, embora a figura vencedora pouco se assemelhasse aos rebeldes
Aimber e Canind. Foi ainda a fonte inspiradora para autores magistrais da literatura brasileira,
como Jos de Alencar e Gonalves Dias, alm de pintores como Victor Meirelles. Estamos falando
do:
R: Impressionismo.
58 - Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
R: Chamou a ateno para desigualdade socioeconmica vivida pelos negros na sociedade brasileira.
59 - Esta obra, publicada em 1933, rompe com o discurso racial que dominava as cincias humanas
no pas e inaugura um novo olhar sobre a miscigenao e as relaes sociais e tnicas no Brasil.
66- No livro "Ilhas de Histria", o antroplogo norte-americano Marshall Sahllins analisou o contato
entre sistemas culturais diferentes. Para o autor,
R:
no possvel hierarquizar os sistemas culturais e os contatos modificam igualmente todas as culturas
envolvidas.
67- Nos primrdios do sistema colonial, as concesses de terras efetuadas pela metrpole portuguesa objetivaram
tanto a ocupao e o povoamento como a organizao da produo do acar, com fins comerciais. Identifique a
alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
R:
Dividiu o territrio em capitanias hereditrias, cedidas aos donatrios, que, por sua vez, distriburam as terras em
sesmarias a homens de posses que as demandaram.
68- Sobre a rota de trfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
R: Os negros vinham em boas condies, alimentados, para serem vendidos rpido. Mas apesar disso muitos
morriam de banzo, saudade de casa.
69- As irmandades negras, criadas desde o perodo colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais:
todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual dinheiro que seria revertido em festas, rituais
fnebres e missas das igrejas. A grande diferena dessas irmandades estava na condio de seus membros (a
maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos
afirmar que:
R: foram importantes formas de resistncia.
70- Entre as opes abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravido que
aconteceu no Brasil:
R: Revolta dos Mals.
71- "No perodo romntico, a Literatura de cada nao europeia buscava frequentemente colocar em
evidncia seus respectivos heris nacionais, representados por reis e cavaleiros andantes medievais. (...)
Assim como os europeus buscavam um heri que representasse suas origens nacionais, alguns autores
brasileiros faziam o mesmo [utilizando o ndio]." (Jos Luis Jobim e Roberto Aczelo de Souza) Esta
reflexo refere-se ao:
R: Indianismo.
72- Em fins do sculo XIX e incio do sculo XX, tericos como Slvio Romero, Nina Rodrigues e
propriamente dita, dos ndios. O objetivo principal era incutir nesses ndios valores e prticas europeias.
Quais estratgias foram utilizadas para facilitar a catequese?
R: a criao dos aldeamentos, a escravido e o teatro;
77- A substituio da mo-de-obra indgena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s)
fator(res):
I. falta de adaptao do indgena ao conceito de produo com intuito de acumulao.
II. menor lucro advindo do trfico negreiro em detrimento da escravizao do indgena.
III. decrscimo populacional indgena em virtude de epidemias e extermnios associados aos europeus.
R: apenas I e III esto corretas.
78- Durante o perodo colonial, o Estado portugus deu suporte legal a guerras contra povos indgenas do
82- Trabalho escravo ou escravido por dvida uma forma de escravido que consiste na privao da
liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dvida que o
empregador alega ter sido contrada no momento da contratao. Essa forma de escravido j existia no
Brasil, quando era preponderante a escravido de negros africanos que os transformava legalmente em
propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas no se referiram escravido por dvida. Na
atualidade, pelo artigo 149 do Cdigo Penal Brasileiro, o conceito de reduo de pessoas condio de
escravos foi ampliado de modo a incluir tambm os casos de situao degradante e de jornadas de
trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmaes abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no perodo anterior Abolio.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei urea.
III. A escravido de negros africanos no a nica modalidade de trabalho escravo na histria do Brasil.
IV. A privao da liberdade de uma pessoa, sob a alegao de dvida contrada no momento do contrato de
trabalho, no uma modalidade de escravido.
V. As jornadas excessivas e a situao degradante de trabalho so consideradas formas de escravido pela
legislao brasileira atual.
R: Apenas I, III e V
83- "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mos e os ps dos senhores de
engenho, porque, sem eles no Brasil, no possvel conservar, aumentar fazenda nem ter
engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulncia do Brasil" Sobre o trabalho e a resistncia do
negro escravido, correto afirmar que:
R: o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produo; qualquer reao era punida
violentamente. As fugas, os quilombos e a prtica do suicdio eram evidncias da resistncia dos
negros escravido;
84- As fugas que pretendiam negar a escravido tinham como fim:
R: Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
85- Feito o contato inicial, os jesutas passaram para o segundo estgio, o da catequese - a converso,
propriamente dita, dos ndios. O objetivo principal era incutir nesses ndios valores e prticas europeias.
Quais estratgias foram utilizadas para facilitar a catequese?
R: a criao dos aldeamentos, a escravido e o teatro;
86- A substituio da mo-de-obra indgena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res):
I. falta de adaptao do indgena ao conceito de produo com intuito de acumulao.
II. menor lucro advindo do trfico negreiro em detrimento da escravizao do indgena.
III. decrscimo populacional indgena em virtude de epidemias e extermnios associados aos europeus.
R: apenas I e III esto corretas.
87- Durante o perodo colonial, o Estado portugus deu suporte legal a guerras contra povos
indgenas do Brasil, sob diversas alegaes; derivou da a guerra justa, que fundamentou:
R: a escravizao dos ndios, pois, desde a antigidade, reconhecia-se o direito de matar o
prisioneiro de guerra, ou escraviz-lo.
88- Nos textos didticos, as Entradas e Bandeiras so apresentadas pela maioria dos autores
como o principal movimento contribuinte para a expanso territorial da colnia portuguesa na
Amrica. Mas estes mesmos autores apontam dois outros fenmenos como elementos importantes
para que o Brasil tenha as dimenses atuais. Marque a alternativa que identifica estes fenmenos.
R: A criao extensiva de gado no serto nordestino, nas margens dos rios da regio e a expanso
jesutica portuguesa pela a Amaznia.
89- Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante
na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
R: Graas poupana feita por seus irmos de credo, que tinham como fim comprar a alforria
de um membro.
90- Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de
intensidade varivel. Os clculos sobre o nmero de pessoas transportadas como escravos variam
muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhes de escravos,
na sua grande maioria jovens do sexo masculino. (FAUSTO, Boris. Histria do Brasil. So Paulo:
Ed. da Universidade de So Paulo,1995. p. 51.) Sobre a escravido no Brasil, correto afirmar
que:
R: atravs das obras do pintor e desenhista alemo Johan Moritz Rugendas e Debret, possvel
conhecer aspectos do cotidiano da escravido. Ele aqui esteve no sculo XIX e deixou preciosa
fonte iconogrfica sobre a vida no Brasil.
91- Os aldeamentos jesuticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese,
estando os ndios reunidos em um s local era possvel exercer uma influncia diria sobre eles. A
respeito da catequese podemos afirmar:
R: foi exercida pela Ordem Jesuta e tinha como objetivo a converso dos ndios ao catolicismo e
sua transformao em sditos do rei portugus;
92- Trabalho escravo ou escravido por dvida uma forma de escravido que consiste na privao da
liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dvida que o
empregador alega ter sido contrada no momento da contratao. Essa forma de escravido j existia no
Brasil, quando era preponderante a escravido de negros africanos que os transformava legalmente em
propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas no se referiram escravido por dvida. Na
atualidade, pelo artigo 149 do Cdigo Penal Brasileiro, o conceito de reduo de pessoas condio de
escravos foi ampliado de modo a incluir tambm os casos de situao degradante e de jornadas de
trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmaes abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no perodo anterior Abolio.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei urea.
III. A escravido de negros africanos no a nica modalidade de trabalho escravo na histria do Brasil.
IV. A privao da liberdade de uma pessoa, sob a alegao de dvida contrada no momento do contrato de
trabalho, no uma modalidade de escravido.
V. As jornadas excessivas e a situao degradante de trabalho so consideradas formas de escravido pela
legislao brasileira atual.
So corretas apenas as afirmaes:
R: Apenas I, III e V
93- "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mos e os ps dos senhores de
engenho, porque, sem eles no Brasil, no possvel conservar, aumentar fazenda nem ter
engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulncia do Brasil" Sobre o trabalho e a resistncia do
negro escravido, correto afirmar que:
R: o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produo; qualquer reao era punida
violentamente. As fugas, os quilombos e a prtica do suicdio eram evidncias da resistncia dos
negros escravido;
94- A carta de Pero Vaz de Caminha um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade
amerndia que predominava no litoral brasileiro. Na observao do marinheiro portugus aqueles grupos
eram politicamente:
R: Pero Vaz fala em lideranas, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais
para tomada de determinadas aes.
95- Manuela Cunha analisa as diversas percepes construdas pelo europeu sobre os ndios, vises que
se diferenciam de acordo com as relaes estabelecidas. Escolha a opo que melhor defina a mudana
dessas percepes.
R: no incio do Sculo XVI os eupopeus descreviam os ndios como ingnuos, pginas em branco, porque
eles no possuiam f, rei ou lei e porque as populaes litorneas aceitaram ser utilizadas como mo de
obra na extrao do Pau Brasil. No final do Sculo, com a implantao da plantation, a resitncia indgena
aumentou e passaram a ser chamados de traioeiros, canibais e infiis;
96- Durante o perodo colonial, o Estado portugus deu suporte legal a guerras contra povos indgenas do
Brasil, sob diversas alegaes; derivou da a guerra justa, que fundamentou:
R: a escravizao dos ndios, pois, desde a antigidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de
guerra, ou escraviz-lo.
105- Consistia na abertura de clareiras em determinadas reas florestais, que em seguida eram
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em
seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
R: Coivara
106- Em 1570, o Estado portugus, juntamente com a Igreja catlica, elaborou a primeira legislao
indigenista, proibia a escravizao dos ndios e oficializava a catequese. Comprova-se que a partir de
ento, a relao entre colonos e jesutas, j conturbada, piorou, para minimizar o conflito entre os dois
grupos a coroa portuguesa criou:
R: dois decretos que permitiam a escravido indgena somente em caso de guerra justa ou resgate;
107- Os colonos portugueses no lograram xito em suas investidas em busca de ouro e prata. Mas a
proposta do antigo governador acabou redimensionando os objetivos das expedies para o interior. A
busca por ouro deu lugar ao aprisionamento de ndios. Embora os colonos utilizassem a procura por
metais preciosos frente Coroa portuguesa - que baixava inmeras leis proibindo a escravizao de
indgenas as expedies organizadas pelos colonos de So Paulo se transformaram em:
R: verdadeiras empreitadas escravizadoras de indgenas.
108- A substituio da mo-de-obra indgena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s)
fator(res):
I. falta de adaptao do indgena ao conceito de produo com intuito de acumulao.
II. menor lucro advindo do trfico negreiro em detrimento da escravizao do indgena.
III. decrscimo populacional indgena em virtude de epidemias e extermnios associados aos europeus.
R: apenas I e III esto corretas.
109- Sobre a importncia da mo de obra indgena, podemos afirmar que:
R: Os ndios foram os primeiros escravos da lavoura aucareira e, mesmo aps a introduo dos escravos
africanos eles permaneceram escravizados.
110- Uma alternativa que muitos escravos encontraram no s para construir suas famlias extensas, mas
tambm para lutar pela liberdade, se deu atravs da filiao s:
R: Irmandades negras catlicas
111- Pertencer a uma Irmandade negra significava:
R: obter ajuda para os necessitados, assistncia aos doentes, visita aos prisioneiros, concesso de dotes,
proteo contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria;
112- Ao longo do sculo XVII, em especial na regio das minas, o quilombo se tornou uma das principais
formas de resistncia escravido, sendo, por isso, alvo da ateno das autoridades policiais. Entre as
opes abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definio de "quilombo".
R: Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que no apenas resistiam
escravido, mas chegavam a desenvolver relaes de comrcio com pequenas fazendas.
113- Entre as opes abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de