Exegese Gn.12.1-3 Leandro
Exegese Gn.12.1-3 Leandro
Exegese Gn.12.1-3 Leandro
NDICE............................................................................................................................1
INTRODUO.............................................................................................................2
I ESTUDO HISTRICO........................................................................................4
1.1
1.1
1.2
1.3
LIVRO..............................................................................................................4
AUTOR............................................................................................................6
DATA, LOCAL E OCASIO DA ESCRITA......................................................18
DESTINATRIO E MENSAGEM......................................................................20
II ESTUDO CONTEXTUAL................................................................................22
2.1 CONTEXTO HISTRICO DA PASSAGEM...........................................................22
2.2 CONTEXTO LITERRIO DA PASSAGEM............................................................27
2.2.1 Contexto Prximo..............................................................................27
2.2.2 Contexto Remoto...............................................................................31
2.3 ESTRUTURA DO CONTEXTO.............................................................................43
III ESTUDO TEXTUAL........................................................................................47
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
IV APLICAO......................................................................................................80
V CONCLUSO......................................................................................................84
VI BIBLIOGRAFIA................................................................................................86
APOSTILAS
SUPLEMENTOS......................................................................................90
INTRODUO
I ESTUDO HISTRICO
1.1
Livro
Nome
Os Judeus designavam esse livro de conformidade com sua
primeira palavra hebraica, Breshith (no princpio). Nos tempos
talmdicos era ele igualmente chamado de livro da criao do
mundo. O ttulo (Gnesis se deriva da LXX, segundo a traduo de
2:4a: esta a gneses dos cus e da terra) e dos ttulos
subseqentes, em 5:1; 6:9; 10:1; 11:10; 11:27; 25:12 etc. Esse termo
significa origem, fonte, gerao, e tem sido adotado pela maioria das
tradues como ttulo do livro1.
Objetivo
1 Histrico: Nesta rea com certeza o livro de gnesis nos traz
grandes informaes, por ser um livro singular no seu relato da
histria da criao, pois descreve o comeo dos acontecimentos
direcionado pelo Deus criador, segundo. Ellisen no seu comentrio
introdutrio de gnesis ele diz que:
Gnesis Proporciona uma narrativa autntica da origem nobre do
homem ao ser criado por Deus, sua queda ignbil no pecado, com as devidas
conseqncias de corrupo e julgamento, e a introduo do reino de Deus e
dos programas redentores na terra2.
Cf Edward J.Young. Introduo ao Antigo Testamento. (Ed Vida Nova SP 1964) p.
52
2
Stanley A. Ellisen. Conhea melhor o Antigo Testamento. (Ed Vida SP 1991) p. 20
1
1.1
Autor
Concernente a autoria de Gnesis em particular, nada existe no
Autoria mosaica
Evidncias Interbblicas
Josh McDowell. Evidncia Que Exige Um Veredito, (Ed Candeia SP 1997), Vol 2, p
113
4
Evidncias Extrabblicas
a) Tradio Judaica - Tanto em pocas mais remotas at as
mais atuais tm reconhecido a autoria de Moiss de Gnesis. Por isso
a tradio diz que Moiss essencialmente o autor de Gnesis e o
mesmo produto Dele embora ele tenha empregado pores antigas
j existentes e tambm usado da tradio Oral. Young da uma posio
definida pelos conservadores relacionados tradio Judaica, fazendo
uma citao:
O Pentateuco conforme se encontra, histrico do tempo de Moiss; e que
Moiss foi seu autor real, ainda que talvez tenha sido revisado e editado por
redatores posteriores, adies essas to inspiradas e to verazes como o resto, no
h duvidas. (A Scientific Investigation of Old Testament, 1929, p. 11)6.
confirmam
autoria
de
Moiss
do
Pentateuco.
b) Tradio Crist.
6
7
8
10
em
disciplinas
acadmicas
que
ali
eram
altamente
desenvolvidas13.
10
11
Autoria no mosaica
A autoridade da Bblia, diz que Moiss foi o autor do Pentateuco,
que inclui o livro de Gnesis. Durante muito tempo essa teoria no foi
contestada, mas depois do sculo XVII, ela tem comumente sido
contestada por muitos durante na histria. Entre tantas existem
algumas que so mais conhecidas no meio acadmico e tem sido
aceito com mais afinidade nos meios liberais ou neo-ortodoxos.
14
12
1 Teoria Documentria.
Jean Astruc nasceu a 19 de maro de 1684 em Suave,
Languedoque, na Frana. Seu pai fora protestante, mas com a
renovao do dito de Nantes, entrou na igreja romanista. Em 1753
apareceu a obra de Astruc sobre o livro de Gnesis com o titulo:
Conjecturas a Respeito do livro de Gnesis do Memorando Original
que Moiss Teria Usado na Composio do Livro de Gnesis. 15.
Astruc contendia que havia documentos distintos no livro de
Gnesis, discernveis primeiramente atravs do uso notvel dos
nomes divinos Elohim e Yahwh, nos captulos iniciais. Entendia que o
fenmeno dos nomes divinos no pode ser usado como critrio para
testar outras passagens do Pentateuco alm do livro de Gnesis 16.
Embora tenha crido assim desse modo, continuou defendendo a
autoria de Moiss dos documentos.
Segundo Young existem algumas causa para a apresentao de
sua tese: 1 As repeties de alguns acontecimentos; 2 Dois nomes
diferentes de Deus; 3 Essa distino s aparece em Gnesis e
xodo; 4 Alguns acontecimentos so relatados no Gnesis antes de
outros quebrando a ordem cronolgica17.
2 A Hiptese Fragmentria.
Essa teoria surge com a publicao de um livro escrito por
Alexander Geddes no ano de 1800 Critical Remarks em Londres.
Geddes considerado o pai da Hiptese Fragmentria 18. Nessas obras
Geddes divide o Pentateuco em uma srie de fragmentos desconexos
e sem sentido. Dessa maneira acaba desassociando a harmonia e a
15
16
17
18
13
complemento
principal,
documento
(Jovsta) 20.
3 Teoria da Cristalizao.
Em 1845, Ewald rejeitou sua prpria teoria suplementar. Em seu
lugar ofereceu a idia de que em vez de um suplementador teria
havido cinco diferentes narradores, que teriam escrito pores
diversas do Pentateuco, em perodos diferentes, ocupando um espao
de cerca de setecentos anos22. Ewald tambm, afirmava que o livro
de Deuteronmio foi uma obra independente, adicionada aos livros
anteriores em cerca de 500 a.C. Outros estudiosos, que defendiam
uma verso mais simples dessa teoria, foram August Knobel (1861) e
E. Schraeder (1869)23.
19
20
21
22
23
14
resolveu remover
a dificuldade
de maneira
und
die
Art
ihrer
Zusammensetzung
von
neuem
cronolgico
dos
documentos
seria:
primeiro
Elosta
15
particular
evolucionria
da
histria
de
Israel.
b)
c)
d)
27
Ibdem. pp 80-81
morta.
Pois
os
seus
pressupostos
no
so
1.2
arquelogos
Moiss
viveu
no
perodo
da
histria
lembrando
que
quarto
ano
de
seu
reinado
foi
ajusta-se
maravilhosamente
bem
ao
conhecido
preparar aquele povo para uma vida de liberdade onde eles deveriam
se constituir em povo santo de Deus, o momento era adequado e
desejvel para tal tarefa.
1.3
Destinatrio e Mensagem
II ESTUDO CONTEXTUAL
22
recipiente da sua graa e das suas alianas, sendo que, atravs delas,
o seu programa redentor seria executado43.
Na poca em que Abrao viveu foi onde o quadro geral da
religio era considerado como a era patriarcal, e que tinha comeado
numa poca anterior. Deus o Deus pessoal do pai patriarcal e seu
cl (em vez de um Deus ligado a localidades e santurios, como entre
os cananeus). Ele garante uma aliana unilateral e promete proteo
divina. Evidencia-se que a religio patriarcal no crena israelita
posterior retroprojetada no passado. Alguns aspectos, o uso regular
do nome divino El, em vez de Jav; a ausncia do nome Baal; a
imediao do relacionamento entre Deus e o patriarca, sem a
interveno do Sacerdote, profeta ou culto; falta de referncia a
Jerusalm, indicam esse fato44.
Portanto, o fato que foi apresentado suficiente para permitir a
concluso de que Abrao , de fato, personagem histrico. pouco
provvel que referncias especificas a algum delas seja atestada em
outras fontes, porque as narrativas patriarcais so histrias familiares.
Os prprios patriarcas eram chefes de cls seminmades que, em
vida, exerceram pouca influencia fora de seu crculo familiar.
A Jornada de Abrao de Har, no nordeste da Mesopotmia,
para Cana (Gn 12: 4-6), combina bem com as condies conhecidas
por parecerem ao perodo de Idade Mdia do Bronze II. (2000/19501800 a.C.). Essa era experimentou uma condio de vida estvel,
pacifica e prspera. Em particular abriram-se estradas entre Cana e
o nordeste da Mesopotmia. Nesse perodo, a maioria das cidades
mencionadas
nas
narrativas
patriarcais
existia,
Siqum,
Betel,
Ibdem. p 18
Willian S. LaSor, David A. Hubbard, Frederic w. Bush. Op. Cit. p 47
Ibdem. p 45
23
24
25
53
54
Mas:
Ibdem. p 55.
Young. Op. Cit. p 63.
26
27
28
pois
no
decorrer
da
histria
vemos
como
isto
Ibdem. p 123
29
atende o chamado e sai da Har seguindo para uma terra que ele no
conhecia. (Hb 11.8). A entrada de Abrao em Cana, em (Gn 12: 4-9),
Har, cerca de 965 Km ao noroeste de Ur, 643 Km ao nordeste de
Cana, foi o primeiro lugar em que Abrao parou. Sara de Ur
procura de uma terra onde pudesse edificar uma nao livre da
idolatria, e sara sem saber para onde ia, Hb 11:8. Mas Har j era
uma regio bem povoada, com estradas para a Babilnia, Assria,
Sria, sia Menor e Egito, por onde marchavam constantemente
caravanas e exrcitos. Assim, depois de morto seu pai Ter, Abrao,
ao chamado de Deus, passou adiante a procurar uma terra menos
povoada.
Siqum, primeiro lugar de Cana onde parou, no centro exato da
regio, ficava num vale de extrema beleza, entre os montes Ebal e
Gerezim. A construiu um altar a Deus, mas logo prosseguiu viagem
para o sul, continuando na explorao da terra. Betel, 32 Km ao sul
de Siqum, 16 ao norte de Jerusalm, foi seu prximo lugar de
parada. Situava-se num dos mais elevados pontos de Cana, de onde
se descortinava magnfico panorama em todas as direes. Abrao
seguia na direo dos cumes da cordilheira, provavelmente porque o
Vale do Jordo, ao oriente, e a plancie martima costeira, ao ocidente,
j estavam suficientemente povoados.
Em Betel tambm levou um altar, como mais tarde faria em
Hebrom e como fizera em Siqum, no s em reconhecimento a
Deus, mas igualmente como uma declarao publica de sua f
perante o povo, no meio do qual viera habitar. Ele deve ter gostado
de Betel, pois foi a que ficou ao voltar do Egito, at sua separao de
L57.
57
30
criticamente
importantes,
recebeu
oposio
da
continuada rejeio destas bnos divinas nas reas da famlia (4:116), realizaes culturais (vv, 17-24), uma doutrina do trabalho
Walter C. Kaiser, Jr. Teologia do Antigo Testamento. (Ed Vida Nova SP 1980). p
73
58
31
O Fracasso do Homem
1 A Queda (Gn 3)
3:15).
2 O Dilvio (Gn 6-8)
habitar nas
tendas de Sem (Gn 9:25-27).
3 A Disperso (Gn 11)
c) A promessa de beno em
escala
mundial (Gn 12:1-3).
32
33
aquele Abro teve uma relao distintiva a Deus. Abro era o amigo
de Deus, e ele foi escolhido desfrutar de um companheirismo especial
com Ele. Esta bno e maldio se trataram do favor ou desfavor de
Deus nas vidas deles.
Ainda outro fator includo na promessa de Deus, sero
abenoados Todos os povos da terra em ti. Esta declarao revela
at mesmo mais claramente que a promessa se tratou de mais que
bnos materiais. Seria inconcebvel que o que Deus prometeu que
aqui era que todos os povos na terra prosperariam materialmente
atravs Abro.
O que, ento, seria a bno com que o todo de humanidade
seria abenoado? Em absoluta certeza a bno seria o oposto da
maldio que veio sobre a humanidade em conseqncia da Queda.
Ento, esta bno somente no uma bno geral, mas importa a
um invalidando da maldio. Esta, em troca, a realizao da
promessa materna cedida Gnese 3:15. Deus prometeu Abro que o
Proto-evangelho seria percebido nele, quer dizer, na sua semente
(note uma grande nao no v.2). Abro prepararia o modo e
estabeleceria a linha da qual a semente da mulher viria. Ns temos
que assumir ento que o patriarca foi familiarizado com a promessa
materna.59
De fato a declarao de promessa achada em Gnese 12 s
um esboo daquele propsito divino que d forma ao Velho
Testamento e para a histria do mundo. Quando ns prosseguimos
lendo na Bblia que ns percebemos que estas primeiras promessas
do para o povo judeu a sensao de identidade deles. Ento estas
primeiras promessas so desenvolvidas. Em momentos crticos na
histria de Israel, so ampliadas vrias dimenses do propsito bsico
de Deus e so reveladas.60
Assim, quando se fala da terra prometida, quando se fala em
aliana lembra-se de Deus, quando em povo escolhido, e muitas das
Cf. AAlders. Bible Students comentary Gnesis Vol 1. p. 268-270.
Cf. Richards, Lawrence. The Teachers Commentary. (Wheaton, IL: Victor Books
1987).
59
60
34
As
promessas
ancestrais
foram
cumpridas
pela
61
35
No Velho Testamento
36
Js 24.3 - Eu, porm, tomei Abrao, vosso pai, dalm do rio e o fiz
percorrer toda a terra de Cana; tambm lhe multipliquei a
descendncia e lhe dei Isaque.
2 Rs 13:23 - Porm o SENHOR teve misericrdia de Israel, e se
compadeceu dele, e se tornou para ele, por amor da aliana com
Abrao, Isaque e Jac; e no o quis destruir e no o lanou ainda da
sua presena.
37
No Novo Testamento
38
Atravs da
39
40
mas que a promessa era imutvel, porque, Deus fiel a Ele mesmo,
pois visto que no tinha ningum superior por quem jurar, jurou por
si mesmo (v.13). E que ns que somos alcanados por esta promessa
temos a segurana nEle e que Jesus, o descendente de Abrao,
tornou-se
nosso
sumo
sacerdote
para
sempre,
nos
dando
uma boa
texto
de
Gnesis
12.1-3
vem
seguindo
uma
destas
27b-30
Famlia de Ter:
27b
Seus filhos
28
morte de Har
29-30 seus outros filhos casam-se
31
Hamilton. The New International Commentary on the Old Testament (The Book
of Gnesis Chapter 1-17)
67
32
morte de Ter
7a
promessa Divina
7b
8-9
vv 1-3
B Resposta
v1
ordem
v2
promessa
v3
promessa
vv 4-5
jornada
vv 6-7
jornada
vv 8-9
jornada
O Senhor
para
Abro
ir
v4
ele foi
Abro
para
O Senhor
1 - Genealogia de No cap. 10
2 - Construo da Torre de Babel cap. 11:1-6
3 - Senhor confunde a lngua cap. 11:7
4 - Cessa A construo e se espalham por toda a terra cap. 11:8-9
5 - Genealogia de Sem cap. 11:10-27
6 - Abro casa-e com Sarai cap. 11:29
7 - Abro e famlia vo para Har cap. 11:31
8 - Ter pai de Abro morre em Har cap.11:32
9 - O Senhor chama Abro, estabelece a Aliana
cap. 12:1-3
10 - Ele cr e obedece indo para Siqum, em Cana cap. 12:46
11 - Deus define a Terra Prometida para Abro cap. 12:7
12 - Edificou um altar ao Senhor cap. 12:8
13 - Jornada de Abro de Siqum ao Neguebe cap. 12:8-9
14 - A separao de Abrao e L Cap. 13: 1-18
15 - A libertao de L por Abrao Cap. 14: 1-24
16 - O Pacto de Deus com Abrao Cap. 15: 1-21
17 O nascimento de Ismael Cap. 16: 1-16
18 Um Pacto selado pela circunciso Cap. 17: 1-17
Anlise Gramatical
Raiz
Traduo
rem)
oYw
hw
hy
le)
rm)
Substantivo prprio
Hwhy
{fr:b
a)
|el
Substantivo prprio
!:l
Preposio
+
Sufixo
pronominal de 2 ms
Preposio + substantivo
comum fs construto + sufixo
pronominal 2 ms
e Traduo
Senhor
Preposio
l)
= para, em Para
direo .
{fr:ba) = Abrao
Abrao
|lh
andar
!:c:r
a)"m
!:l
= de ti
}im =
jere) =
! = teu
De ti
de + De tua terra
terra +
46
!:T:d
alwo
MimU
ty"Bi
mU
!
yibf)
le)
parentela +
tua
tua
direo
jerf)f
h
h =
jere)
o,
+ A terra
= terra,
nao
re$A
)
;
e):r
a)
Pronome relativo
re$A) = que
que
Eu te farei ver
!:&e(
e)w
ywo
g:l
Lwod
fG
!:ker
Anlise Gramatical
Raiz e
Traduo
Traduo
= e +
|dB
E abenoarei a ti
47
fbA)
w
hfl:D
agA)
w
!em:
$
pronominal 2ms
= ele abenoa +
= teu
h"y:h
w
;
hfkfr
:B
W = e + hyh
Substantivo comum fs
hfkfr:B
Substantivo
comum
ms {"$ = nome +
construto + sufixo pronominal
= teu
2ms
Teu nome
E sers
= ele
= beno
bno
Anlise Gramatical
Raiz
Traduo
E Traduo
hfkAr
fbA)
w
!
yek:r
fb:m
!:leL
aq:um
ro)f)
|rB = ele + ! =
Te abenoarem
teu
48
Uk:r:
bnw
= e +
=
ele
abenoado
|rB
!:b
Preposio
+
pronominal 2ms
LoK
Substantivo comum ms
tox:P
:$im
;
hfmf
dA)fh
Substantivo
construto
comum
sufixo
= em +
E abenoadas
foi
= Em ti
teu
fp
loK = todo
todo
hfxfP:$im
famlias
= famlias
h = o, a
hfmfdA)
terra, solo, cho
+ A terra
=
49
50
70
51
Sairs
* Da tua terra
* Da tua parentela
* Da casa de teu Pai
E Farei
E abenoarei
Aqueles
que te
abenoarem
E amaldioarei
Que
te
amaldioarem
E todas as
famlias da terra
sero abenoados
em ti.
S tu
uma
beno
52
LXX
fixou
um
precedente
para
este
curso
quase
Paul Enns. The Moody Handbook of Theology, (Chicago, Ill. Moody Press) 1996.
53
54
55
56
base em Gnesis 3:14, onde est traduzido por eu Sou o que Sou
ou tambm pode ser traduzido como eu Serei o que Serei. Est
fortemente associado com Aliana entre Deus e Israel, representando
a promessa divina de cumprir o seu propsito declarado de salvar
Israel do Egito e estabelec-lo na terra prometida. 74 Berkhof diz que o
nome indica a imutabilidade de Deus, no se referindo tanto a
imutabilidade do seu ser essencial, mas sim a imutabilidade de sua
relao com o seu povo.75 E quanto importncia do uso do nome
Yavh importante saber que. Na mentalidade antiga, o nome no
era um simples som, um sopro, mas havia entre ele e seu portador
uma ntima relao substancial. O portador existe em seu nome, e,
por conseguinte, o nome contm uma afirmao sobre a essncia do
seu portador, pelo menos algo do seu prprio poder. 76 Enfim, pode-se
dizer que, Yavh o nome que Deus usa para se revelar com Deus da
Aliana.
Sai da tua terra (v.01): Esta uma ordem dada por Deus a
Abrao a sair da sua terra. A maioria dos comentaristas considera
este imperativo divino como um teste de f: Abro deixar tudo seguro
mais querido para uma terra desconhecida prometida por Deus. Isto
confirmado por 22:2, onde um comando bem parecido para Abrao
prefaciado explicitamente pelo comentrio que Deus testou Abrao
(22:1).77
W. A. Elwell. Enciclopdia Histrica Teolgica, (Ed Vida Nova, SP, 1993), Vol I,
pp. 445-446.
74
B. Milne. Estudando as Doutrinas Bblicas, (Ed ABU So Paulo, 1991). p 64
75
Louis Berkhof. Op. Cit. p 51
76
G. Von Rad. Teologia do Antigo Testamento (So Paulo, ASTE, 1986). Vol I, pp.
188.
77
Wenhan. Word Biblical Commentary- vol 1. p. 274.
73
57
chamamento foi feito pela primeira vez quando Abrao ainda estava
em Ur dos Caldeus, (At. 7:2-4), mas a separao foi gradual.
Primeiro Abrao saiu de sua terra, mas junto com sua parentela
(11:31) moraram em Har, at que seu pai morreu. E Depois se
separa de L com um justo acordo proposto por Abrao. Kidner diz
que razovel pensar que ele estava aguardando pacientemente o
tempo de Deus, at que os laos familiares fossem desfeitos de forma
honrosa.78 O heb. No exige o uso do mais-que-perfeito aqui
(dissera), mas o sentido geral da passagem o exige. Gn. 15.7 e Atos
7.2-4, comparados com este versculo, levantam a questo se houve
duas chamadas, uma em Ur e outra em Har.
As Escrituras parecem requerer que certamente devemos
considerar a chamada pertencente Ur; e ento bem possvel que a
ordem tenha sido repetida em Har. Uma chamada divina havia
ordenado a Abro que se reunisse a uma migrao (possivelmente
geral) de Ur para Har, que estava de partida naquela ocasio. Ter
apresentado como o lder desse movimento do cl de Abro. Em
Har, ento, Deus novamente falou a Abro, desta vez em termos
mais explcitos. Quando ele veio a Har, na Mesopotmia, ele
obedeceu chamada no que tangia a sair da sua terra e parentela
(v.01). Mas quando partiu de Har a fim de ir para Cana, ele deixou a
casa de seu pai (v.01).79 A Bblia no se preocupa em apresentar
detalhes sobre a forma que Deus falou a Abrao, mais deixa claro que
foi de uma forma totalmente concreta e compreensvel. A Bblia,
porm, relata que Abrao era profeta (Gn 20.7), e como bem
sabemos a maneira que Deus se comunicava com seus profetas era
D. Kidner. Gnesis, Introduo e Comentrio, (So Paulo, Vida Nova, 1991), pp
106.
79
Cf. Davidson. O Novo Comentrio da Bblia. p 95-96.
78
58
atravs de sonhos e/ou vises, assim bem pode ter sido um destes
dois meios que Deus utilizou para chamar a Abro.
O local onde foi feita a chamada de Abrao foi Har. Mas os
trechos de (Gn 15:7; Ne 9:7; At 7:2) mostram que tudo se origina em
Ur, talvez por orientao divina direta, que Abrao pde entender, ou,
pelo menos, Deus estava providenciando essa chamada, em sua
forma preliminar, desde Ur, e no somente desde Har, que acabaria
levando Abrao para terra de Cana. O livro de Atos sugere alguma
orientao divina bem definida e mesmo gloriosa80.
Certamente Abrao poderia colocar algumas dificuldades para
Sua no atender ao chamado, pois Ele deixaria amigos famlias e
terra natal. Levaria sua famlia a uma terra estrangeira, forando
assim a aprender outros costumes e a viver em um lugar estranho.
Abrao era homem abastardo em bens como gado, prata ouro
(Gn13:02), belo poder algum avanar em meio afluncia
material.
Esta passagem marca um novo estgio na vida de Abrao, ou
seja, a partir de chamamento de Deus, esta nova era, ele estaria
vivendo sobre o chamado de Deus e debaixo de seus cuidados, sendo
agraciado por seus, recebendo a eleio divina para o servio do
Senhor. Essa chamada de Abrao um emblema da chamada dos
homens, por meio da graa de Deus, para fora deste mudo e dentre
os homens, renunciando s vantagens matrias, no se conformando
com elas, esquecendo-se de sua prpria gente e da casa paterna, a
fim de viver debaixo da vontade de Deus.
Esse mandado de Deus pode implicar tambm na renuncia que
teria de ser feita por Abrao depois de toda a influencia de seus pais,
que eram idlatras. Teria que ter coragem e muita determinao para
isso.
59
60
simultaneamente
reconhecidas
como
exposies,
yOG,
61
85
uma outra promessa que o Senhor faria a ele no vs. 07, e depois de
forma mais clara, no cap. 16:1-16. E nesta promessa Deus ajustou
seu favor com as necessidades e desejos de Abrao, se tornando uma
prova de f, pois Sara era estril.
86
62
hkrbhyh
moderno
chama
sorte
ou
sucesso
A.T.
chama
Esta beno
63
95
O fundo divino
64
65
66
entra na Aliana; e Paulo faz a exposio desta doutrina em Gl 4: 2431; os descendentes de Isaque, um rejeitado, e somente Jac
escolhido para estender a Aliana adiante. (Rm 9).
E esta relao entre as famlias de todos os povos, lnguas e
culturas, restauradas em Cristo, formando um s corpo, uma s
famlia, a famlia da Aliana (1Co 12:13).
A linha de Abrao dali por diante seria medianeira, e a bno
dada
aos
homens
haveria
de
fluir
por
intermdio
de
sua
104
Para
txp$m lk
inerente
na
de
Israel,
qual
poderia
O Livro tem por objetivo relatar a Israel como ele foi escolhido
dentre todas as naes do mundo para ser o povo de Deus, no por
merecimento daquele povo pequeno e sem mritos, mas devido s
misericrdias de Deus, podemos tambm falar que o livro a histria
da graa de Deus estabelecendo Israel para Si mesmo como seu
povo. Como podemos perceber no livro de Gnesis que o grande
cenrio o deserto, ou seja, este foi o momento exato para que
Hamilton. The New International Commentary on the Old Testament The Book
of Gnesis Chapter 1-17. pp. 42-43.
109
U. Cassuto. Op. Cit., p.
110
D.Kidner. Op. Cit. p. 106
108
Moiss atravs de seus livros pudesse preparar aquele povo que saia
da escravido, para torna-los uma nao havia a necessidade de
instruir e preparar aquele povo para uma vida de liberdade onde eles
se construiriam em povo santo a Deus. Moiss procura estabelecer no
meio
do
povo
responsabilidade
um
para
relato
com
de
sua
Deus
origem
devido
em
Abrao,
aliana
sua
firmada
descendentes
dessa
promessa,
conseqentemente
115
114
115
116
Deus
que
fazia
aliana
conforme
as
Suas
promessas
118
receberiam
desrespeito.
justa
punio
pela
sua
arrogncia,
Hamilton. The New International Commentary on the Old Testament The Book
of Gnesis Chapter 1-17. p. 43.
120
IV APLICAO
benefcios
de
Abrao
e temos
tambm as mesmas
V CONCLUSO
de
era
de
ignorncia
sobre
as
suas
origens
83
No estudo da passagem em sua lngua original, o hebraico, deume uma viso melhor do texto e um sentido mais completo de
expresses que me ajudou numa melhor aplicao e teologia do
texto,
pude
fazer
tambm
uma
anlise
de
alguns
aspectos
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