Estudos No Evangelho de Joao 18
Estudos No Evangelho de Joao 18
Estudos No Evangelho de Joao 18
O verbo Spouda/zw, que bem traduzido por esforando-vos diligentemente (ARA), tem a sua
nfase enfraquecida em ACR, ARC e BJ, que o traduzem por procurando. Spouda/zw ocorre 11
vezes no NT (* Gl 2.10; Ef 4.3; 1Ts 2.17; 2Tm 2.15; 4.9,21; Tt 3.12; Hb 4.11; 2Pe 1.10,15; 3.14).
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Prope/mpw * At 15.3; 20.38; 21.5; Rm 15.24; 1Co 16.6,11; 2Co 1.16; Tt 3.13; 3Jo 6.
Paulo relembrando o seu encontro com os apstolos, diz: Quando conheceram a graa que me foi
dada, Tiago, Cefas e Joo, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnab, a
destra de comunho, a fim de que ns fssemos para os gentios, e eles, para a circunciso;
recomendando-nos somente que nos lembrssemos dos pobres, o que tambm me esforcei
(Spouda/zw) por fazer (Gl 2.9-10).
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Paulo escreveu 1 Corntios estando em feso (1Co 16.8). Paulo falou do seu desejo de ir Corinto
(1Co 16.5). Depois disso Timteo deve ter regressado da sua viagem, trazendo ms notcias da
Igreja. Possivelmente indicando que a carta de Paulo no surtira o efeito desejado e, o prprio
Timteo que l estivera, tambm no obtivera xito (1Co 16.10-11). Paulo ento, diante dos fatos,
resolve fazer uma viagem relmpago a Corinto, a fim de colocar as coisas em ordem. Esta viagem
no mencionada por Lucas; ns a sabemos porque Paulo fala da sua possvel terceira viagem (2Co
12.14; 13.1-2/1.15), enquanto que Lucas s descreve a primeira.
A visita de Paulo foi tambm frustrada; ele foi insultado (2Co 2.5-11; 7.12; 12.21), sendo
menosprezado pelos falsos apstolos (2Co 11.5;12.11). Parece que estes apstolos condenavam a
mensagem crist e traziam como fonte de sua autoridade, cartas de apresentao (2Co 2.17-3.1-4).
De volta a feso, Paulo escreve uma carta, a qual no chegou aos nossos dias, exigindo que o
ofensor seja punido (2Co 2.3,4,9; 7.8,12). Tito possivelmente foi o seu emissrio juntamente com
outro irmo (2Co 7.13; 12.18). Notemos que esta carta mencionada no 1 Corntios, porque esta
no uma carta angustiada e marcada pelas lgrimas como Paulo diz ter escrito aquela.
Concludo o trabalho em feso, Paulo partiu ansioso para Trade, objetivando pregar o Evangelho
e se encontrar com Tito. Ali teve grande oportunidade. Contudo, o fato de no encontr-lo, fez com
que Paulo partisse para a Macednia provavelmente Filipos ou Tessalnica , a fim de obter
informaes o mais rpido possvel dele. A sua aflio era evidente (2Co 2.12,13). O que inquietava
Paulo era: Como a Igreja recebeu a sua carta?. Tito chegou depois de Paulo trazendo boas notcias:
A Igreja havia mudado muito apesar de haver uma pequena minoria que permanecia recusando a sua
autoridade (2Co 7.5-16).
a) O Sentido de Preservar:
A palavra traduzida por preservar thre/w tem o sentido de guardar com
um propsito ou por um tempo determinado (At 25.21;1Pe 1.4; 2Pe 2.4,9,17; 3.7). A
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idia de manter seguro, preso. Paulo nos exorta a fazer todo o esforo possvel
para conservar, preservar a unidade do Esprito.
Concluindo este tpico, devemos notar que esta palavra que Paulo associa com
o esforo diligente: esforai-vos diligentemente por conservar, preservar, segurar....
O qu?
b) A Unidade do Esprito: (Ef 4.3)
Conforme vimos, Paulo acrescenta: Do Esprito, indicando que a unidade
crist procede, gerada pelo Esprito.
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Markus Barth, Ephesians, Garden City, New York: Doubleday & Company, (The Anchor Bible),
1974, Vol. II, p. 428.
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Thre/w, alm desta traduo tem o sentido de deter, guardar, conservar, observar, reservar,
proteger, guardar com um propsito ou por um tempo determinado (At 25.21;1Pe 1.4; 2Pe 2.4,9,17;
3.7). A idia de manter seguro, preso. Lucas assim narra o episdio da priso de Pedro: Pedro,
pois, estava guardado (thre/w) no crcere; mas havia orao incessante a Deus por parte da igreja a
favor dele.Quando Herodes estava para apresent-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois
soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas porta guardavam (thre/w) o crcere (At
12.5-6). Relatando a situao de Paulo e Silas presos, Lucas diz: E, depois de lhes darem muitos
aoites, os lanaram no crcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse (thre/w) com toda a
segurana (At 16.23). Flix, orienta o Centurio no que se refere a Paulo: E mandou ao centurio
que conservasse a Paulo detido (thre/w), tratando-o com indulgncia e no impedindo que os seus
prprios o servissem (At 24.23). Festo, porm, respondeu achar-se Paulo detido (thre/w) em
Cesaria; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para l (At 25.4). Festo narrando ao rei Agripa o
ocorrido com Paulo, diz: Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse em custdia (thre/w) para o
julgamento de Csar, ordenei que o acusado continuasse detido (thre/w) at que eu o enviasse a
Csar (At 25.21). [Para um estudo mais detalhado, ver: Hermisten M.P. Costa, O Caminhar dos
Vocacionados de Deus, So Paulo, 2002, p. 37ss.].
Jesus Cristo diz ao Pai que transmitiu a Sua glria aos seus discpulos para estes
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fossem aperfeioados (tele/iow) na unidade (Jo 17.23). Na realidade, para que
fossem aperfeioados na condio de um, tendo o Pai e Filho como modelo (Jo
17.22). Ele j se referira ao Pai dizendo: Eu e o Pai somos um (Jo 10.30). Nesta
orao Jesus Cristo usara este verbo (tele/iow) para descrever a concretizao de
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Sua misso (Jo 17.4/Jo 19.28 ).
A ajuda mtua que as diferentes partes do corpo oferecem umas s
outras, no considerada pela lei da natureza como um favor, mas, sim,
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como algo lgico e normal, cuja negativa seria cruel. A unidade da Igreja
uma realidade em Cristo; entretanto, cabe Igreja preserv-la mediante um
comportamento fundamentado nos princpios bblicos. Jesus Cristo na Orao
Sacerdotal ora para que a unidade crist j existente seja aperfeioada (Jo 17.2214
23). Leiamos mais uma vez o que Paulo escreveu aos efsios: Esforando-vos
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diligentemente (Spouda/zw) por preservar (thre/w) a unidade do Esprito no
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A palavra tem o sentido de cumprir, completar (At 20.24); terminar (Lc 2.43; 13.32); realizar
(Jo 4.34; 5.36),
consumar (Jo 17.4; 19.28; At 19.28; Tg 2.22), aperfeioar/tornar
perfeito/aperfeioado (2Co 12.9; Hb 2.10; 5.9; 7.19; 9.9; 10.1,14;11.40; 12.23; 1Jo2.5; 4.12,17,18);
perfeito (Hb 7.28; 1Jo 4.18); perfeio (Fp 3.12).
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Depois, vendo Jesus que tudo j estava consumado (tele/iow), para se cumprir a Escritura, disse:
Tenho sede (Jo 19.28).
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Joo Calvino, A Verdadeira Vida Crist, So Paulo: Novo Sculo, 2000, p. 39.
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O que Ele pede em orao aqui que esta unio, que j existe, seja guardada, seja
continuada e seja preservada por Seu Pai [D.M. Lloyd-Jones, Crescendo no Esprito. So
Paulo: Publicaes Evanglicas Selecionadas, 2006 (Certeza Espiritual: Vol. 4), p. 157].
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Spouda/zw, que bem traduzido por esforando-vos diligentemente (ARA), tem a sua nfase
enfraquecida em ACR, ARC e BJ, que o traduzem por procurando. Spouda/zw ocorre 11 vezes no
NT (* Gl 2.10; Ef 4.3; 1Ts 2.17; 2Tm 2.15; 4.9,21; Tt 3.12; Hb 4.11; 2Pe 1.10,15; 3.14), tendo o
sentido de correr, apressar-se, fazer todo o esforo e empenho possvel, urgenciar, ser zeloso,
diligente, esforo, aplicao. Spouda/zw denota uma diligncia que se esfora por fazer todo o
possvel para alcanar o seu objetivo. Paulo, preso em Roma pede a Timteo esta urgncia em
encontr-lo (2Tm 4.9,21). Depois, em outro contexto, solicita o mesmo a Tito (Tt 3.12). Esta palavra
tem tambm uma implicao tica, visto que est associada, por exemplo, ao esforo que os crentes
devem despender em manter a unidade (Ef 4.3), ao zelo em socorrer a outros irmos (Gl 2.10; 2Co
8.7,8,16) e, em corrigir uma injustia (2Co 7.11-12). Por sua vez, recomendado que aquele que
lidera (preside), deve faz-lo com empenho (diligncia, zelo) (Rm 12.8). Pedro demonstrou esta
mesma diligncia em ensinar o Evangelho s Igrejas (2Pe 1.15). Judas revela o mesmo ao escrever a
sua epstola (Jd 3).
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Thre/w, alm desta traduo tem o sentido de deter, guardar, conservar, observar, reservar,
proteger, guardar com um propsito ou por um tempo determinado (At 25.21;1Pe 1.4; 2Pe 2.4,9,17;
3.7). A idia de manter seguro, preso. Lucas assim narra o episdio da priso de Pedro: Pedro,
pois, estava guardado (thre/w) no crcere; mas havia orao incessante a Deus por parte da igreja a
favor dele.Quando Herodes estava para apresent-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois
soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas porta guardavam (thre/w) o crcere (At
12.5-6). Relatando a situao de Paulo e Silas presos, Lucas diz: E, depois de lhes darem muitos
aoites, os lanaram no crcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse (thre/w) com toda a
segurana (At 16.23). Flix, orienta o Centurio no que se refere a Paulo: E mandou ao centurio
que conservasse a Paulo detido (thre/w), tratando-o com indulgncia e no impedindo que os seus
prprios o servissem (At 24.23). Festo, porm, respondeu achar-se Paulo detido (thre/w) em
Cesaria; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para l (At 25.4). Festo narrando ao rei Agripa o
ocorrido com Paulo, diz: Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse em custdia (thre/w) para o
julgamento de Csar, ordenei que o acusado continuasse detido (thre/w) at que eu o enviasse a
Csar (At 25.21).
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O verbo sunde/w ocorre uma nica vez no NT (Hb 13.3). Ele constitudo de duas palavras su/n,
junto com e de/w, amarrar, atar, prender, algemar, casar (Mt 12.29; 16.19; Lc 13.16; Jo
19.40; At 9.2; 21.11,13,33; Rm 7.2; 1Co 7.27, etc.). Do mesmo modo, o substantivo (Su/ndesmoj)
composto de su/n, junto com e desmo/j, priso, cadeia, algemas (Lc 13.16; At 23.29,31; Fp
1.7,13,14,17; 2Tm 2.9, etc.). No texto de Efsios, Paulo j empregara a expresso para si, como
prisioneiro de Cristo Jesus (Ef 3.1) e prisioneiro do Senhor (Ef 4.1). Em ambos os textos, a palavra
de/smioj, expresso muito utilizada por Lucas e pelo prprio Paulo para falar de suas prises. Ver:
At 16.25; 23.18; 25.14; 27; 28.17; 2Tm 1.8; Fm 1,9.
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William Hendriksen, Exposio de Efsios, So Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992, (Ef 4.2-3),
p. 230.
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Acima de tudo isto, porm, esteja o amor, que o vnculo (su/ndesmoj) da perfeio (teleio/thj)
(Cl 3.14).
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Consideraes Pontuais:
1. A gravidade e conforto de nossa situao. Estamos no mundo, mas no somos do
mundo. Vivemos num ambiente hostil. A nossa presena como resultante de nosso
novo nascimento (Jo 3.3,5; Tt 3.5) se constitui num incmodo para a sociedade que
vive to intensamente de aparncia.
A intercesso de Cristo em nosso favor, mesmo nas vsperas de sua
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crucificao, aponta para a severidade da nossa condio. Contudo, temos aqui
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Joo Calvino, Exposio de Hebreus, So Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 10.25), p. 272-273.
Joo Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, So Paulo: Parakletos, 2000, Vol. 1, p. 26.
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F.A. Schaeffer, O Sinal do Cristo, Goinia, GO.: ABUB/APLIC., 1975, p. 24. Vd. tambm, A.
Richardson, Introduo Teologia do Novo Testamento, So Paulo: ASTE., 1966, p. 286-287.
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