Princípios de Interpretação Da Bíblia e Ellen White
Princípios de Interpretação Da Bíblia e Ellen White
Princípios de Interpretação Da Bíblia e Ellen White
de interpretao da Bblia e
Robert W. Olson
Esprito de Profecia
vo c n
realm ente decidir fazer a vontade de Deus, ento saber com certeza se o m eu ensino|
vem de Deus ou m eram ente m eu prprio. Com plem entando o texto bblico, n d
Esprito de Profecia encontram os: Sempre que os hom ens no p ro cu rarem , por pala
vras e aes, estar em harm on ia com Deus, ento no im p orta quo sbios possam
ser estaro sujeitos a erros em sua com preenso das E scrituras, e no ser seguro;
confiar em suas explanaes (W H IT E , E., 20 0 6 , v. 5, p. 7 0 5 ). P ara ela, o compreen*
der a verdade bblica no depende tanto do vigor do intelecto posto pesquisa, como
da singeleza de propsito, do fervoroso anelo pela justia (W H IT E , E ., 2 0 0 5 , p. 605).
Veja a srie de artigos de Ellen G. White (1 890a; 1892b) publicados na Review and Herald.
Esprito de Profecia
Esprito de Profecia
Ele no prova a Bblia a partir das ideias humanas quanto ao que a cincia; estas ideias
que so conferidas de acordo com o padro infalvel. Ele sabe que na verdadeira cincia
nada pode existir que contrarie os ensinos da Palavra; uma vez que ambos se originam
do mesmo Autor, a correta compreenso de ambos mostrar que eles se harmonizam.
Tudo aquilo que, na assim-chamada teoria cientfica, contrarie o testemunho da Palavra
de Deus, representa mera conjectura humana (W HITE, E., 2004, p. 462).
tenho certeza de que necessito reservar mais tem po para escolher cuidadosamente
os term os que traduziro meus pensamentos no papel, pois o Senhor me concede
luz que de outro m odo eu no me atreveria a com unicar; grande fardo colocado
sobre mim (W H IT E, E., 1899).
Em alguns trechos, Ellen G. W hite emprega o term o nicest (mais bela) referinilo-se obra de Cristo.
A m ais bela obra j em preendida por hom ens e m ulheres, lidar com espritos
jovens (W H IT E , E., 2 0 0 8 c, p. 65 ).
Alcana-se o verdadeiro objetivo da reprovao apenas quando o prprio malfeitor
levado a ver a sua falta, e consegue sua vontade no empenho de corrigir-se. Quan
do isto se cumpre, apontai-lhe a fonte de perdo e poder. Procurai preservar o seu
respeito prprio, e inspirar-lhe nimo e esperana [...] Esta a obra mais delicada
[nicest] e mais difcil que se tem confiado a seres humanos. Exige o mais delicado
tato, a maior susceptibilidade, conhecimento da natureza humana, e uma f e paci
ncia oriundas do Cu, dispostas a trabalhar, vigiar e esperar. uma obra que nada
sobrelevar em importncia (W H IT E, E., 1997, p. 292).
Ellen G. W hite utiliza pelo m enos cinco vezes a proporo 1 para 20 e, pelo
m enos, 21 vezes a expresso 1 para (ou em ) 100. Ela jam ais m enciona 1 em 19, 1 em
sprito de Profecia
FADBA. BIBLIOTECA
T m b o L _ C i6 3 _ _
Ano 10 1r i
'Em portugus, pelo menos at a 25a edio de O grande conflito, ainda permanecia a expresso.
14.
Conserve em m ente que os profetas escreveram algumas <c>ir..i:.
que no eram inspiradas; eles tam bm escreveram cartas com uns
Ellen G. W hite no considerava que toda linha escrita por ela fosse inspirada
Nenhum profeta foi inspirado durante as 24 horas de todos os dias de sua vidit. Nrto
resta dvida de que Daniel escreveu cartas familiares e comerciais, como qualquer oul i ,i
pessoa. No caso dos escritores bblicos, somente as suas produes inspiradas foram
preservadas. No caso de Ellen G. White, tanto seus escritos sagrados quanto os comuns
cncontram-se arquivados. Em certa carta arquivada, ela escreveu:
Diz o irmo A que em uma carta escrita a um dos irmos no sul da Califrnia, lora
feita por mim a declarao de que o sanatrio tinha 40 quartos, quando em vmliulr
havia apenas 38. Isto o irmo A me apresenta como razo por que ele perdeu a con
fiana nos testemunhos [...] A informao quanto ao nmero de quartos no Sanatrio
Vale do Paraso foi dada, no como uma revelao vinda do Senhor, mas simplesmen
te como uma opinio humana. Nunca me foi revelado o nmero exato de quartos do
qualquer de nossos sanatrios; e o conhecimento que tenho obtido dessas coisas, tive
indagando dos que se esperava que soubessem (WHITE, E., 1987, v. 1, p. 38).
Espirito de Profecia
nosso corao acha-se unido, e desfrutaremos muito esta visita. Encontro-me sofren
do de forte resfriado que se instalou em meus pulmes. Minha mente volve-se par.i
o lar, pensando em meus filhos. Crianas, sejam fiis. Faam o que
correto e vocn
E la co n c lu i, e n t o , que d e v e m o s, p o r m , c o n s id e ra r a situ a o d o p o v o , [ . .. ]
send o ca u te lo s o s em n o in sistir in d e v id a m e n te , m e sm o q u a n to a id eias c o r re ta s
(W H IT E , E ., 2 0 0 2 , p. 3 9 8 ) .
Esprito de Profecia
Na alimentao, ela advertiu quanto ao uso de ovos, dizendo que ovos no deve
riam ser colocados sobre a vossa mesa (W HITE, E., 2008b, v. 2, p. 400) numa carta a uma
famlia cujas crianas possuam fortes propenses animalescas; a publicao ocorreu num
artigo intitulado Sensualidade nos Jovens. Contudo, ela chegou a afirmar em outra obra
que em alguns casos, o uso de ovos benfico (W H ITE, E., 2006, v. 7, p. 135). Ponderan
do sobre as duas posies, temos o seguinte trecho escrito tambm por ela:
Em bora advertncias tenham sido dadas em relao ao perigo de doenas pelo
uso de manteiga e do mal ocasionado pelo livre uso de ovos por parte de crian
as pequenas, no deveramos considerar violao do princpio o uso de ovos
provenientes de galinhas bem cuidadas e adequadamente alimentadas. Os ovos
contm propriedades que constituem agentes m edicinais na neutralizao de
certos venenos (W H IT E, E., 2 0 06, v. 9, p. 162).
Nem o irmo Daniells, nem o irmo Prescott acham-se preparados para dirigir n obru n tt
Associao Geral, pois em algumas coisas tm eles desonrado o Senhor Deus do InmcI
(EUen G. White, The Later Elmshaven Years,p. 225).
A posio que voc assumiu acha-se em harm onia com a vontade do Senhor,
e agora eu gostaria de estimul-lo com as palavras: Avance de maneira como
iniciou, usando a sua posio de influncia com o presidente da Associao ( o
ral para o avano da obra que fomos chamados a realizar. ... Os anjos de Deus
estaro com o irm o e cabe-lhe usar toda a influncia que o cargo de presidente
da Associao Geral lhe atribuiu, a fim de estimular outros a desempenhai a
mesma obra (Ellen G. W hite, Carta 68, 1910).
Uma possvel razo para isso que as bicicletas eram extremamente caras quando
foram inventadas.
Prximo ao final do sculo passado (X IX ) o povo americano mergulhou numa
paixo de consumo que lhes deixou pouco tempo ou dinheiro para qualquer outra
coisa. Qual foi a nova e poderosa distrao? Para obter a resposta, os comerciantes
necessitavam apenas olhar pelas janelas e ver seus antigos clientes passar zum
bindo. A Amrica descobrira a bicicleta, e todas as pessoas procuravam utilizar
ao mximo a nova liberdade que ela trouxera consigo. [...] A bicicleta comeou
como brinquedo dos ricos. Pessoas da sociedade e celebridades andavam de bici
cleta. A melhor das bicicletas primitivas custava $150, um investimento compar
vel ao de um automvel na atualidade [...] Cada membro da famlia desejava uma
roda, e por vezes as economias de toda a famlia eram utilizadas para atender a
demanda (Readers Digest, dezembro de 1954).
Esprito de Profecia
Sobre o uso de drogas, o prim eiro artigo de Ellen G. W hite sobre a sade foi es
crito em 1864:
Foi-me mostrado que maior nmero de mortes tem sido causado pelo uso de drogas,
do que por todas as demais causas somadas [...] Diante de m im foi apresentado um
ramo que sustentava sementes largas e achatadas. Sobre ele estava escrito: Nux vomica, estriquinina. Abaixo estava escrito: No h antdoto. Muitos utilizam esse veneno
mortal em pequenas quantidades. Mas se eles soubessem qual a influncia a que se
submetem, nenhum gro desta substncia seria introduzido em seu organismo [...]
Foi-me mostrado que a inocente papoula branca, de aparncia modesta, comporta
uma droga perigosa. O pio representa um veneno de ao lenta, quando utilizado
em pequenas quantidades. Em doses maiores produz letargia e morte. Mercrio, calomel e quinino tm contribudo com a sua quota de desgraa, o que somente o dia
de Deus revelar plenamente (W H ITE, 1945, v. 4, p. 1 3 3 ,1 3 8 e 139).
J o primeiro livro sobre sade, da autoria de Ellen G. White, How to Live, do ano
1865, diz que a intrmina variedade de medicamentos que existe no mercado, os numero
sos anncios de novas drogas e misturas, todas, com o dizem, produzindo curas milagrosas,
matam centenas enquanto trazem benefcios a um s (W H ITE, E., 2008a, v. 2, p. 454).
Q uanto a intervenes cirrgicas que exigem o uso de drogas, ela afirma serem
estas aprovadas pelo Senhor:
108
Quem esteve ao vosso lado, ao efetuardes essas operaes melindrosas? Quem vos man
teve calmo e dominado na crise, dando-vos discernimento rpido e perspicaz, vista cla
ra, nervos estveis e habilidosa preciso? O Senhor Jesus enviou Seu anjo para o vosso
lado, para vos dizer que fazer. Colocou-se uma mo sobre a vossa mo. Jesus, e no vs,
guiou os movimentos de vosso instrumento (W HITE, E., 2008a, v. 2, p. 285).
fevereiro de 1890, cerca de dezesseis meses depois da amarga discusso quanto .'i U i n u
Glatas, que ocorreu em Minneapolis, ele escreveu profetisa:
Segundo minha opinio, depois da morte do irmo White, a maior calamidade que
jamais se abateu sobre nossa causa ocorreu quando o Dr. [E. J.] Waggoncr publlt nu
seus artigos quanto lei em Glatas no Signs [1884 a 1886]. Suponho que a questa< <Li
lei em Glatas voltou tona em 1856, quando o irmo Pierce veio de Vermonl a lliu
de investigar a posio que o irmo J. H. Waggoner [pai do Dr. Waggoner] asMititlu
em seu primeiro livro sobre a lei, a saber, que a lei mencionada em Glatas enun o*
Dez Mandamentos. De qualquer modo, desde aquele tempo at o aparecimento dou
artigos no Signs havia entre ns salvo algumas excees individuais unidade iu
tocante a esta questo. Mas tal unidade foi ento quebrada. Muitos foram lanado,*,
em confuso, e as cartas acumularam-se nos escritrios da Review, querendo saber o
que significam estas coisas. Surpreendi-me com os artigos, pois me pareceu ento
ainda me parece hoje que eles contradiziam diretamente aquilo que a irm escreveu
a J. H. Waggoner na ocasio a que aludi acima. A irm percebeu que a posio dele
estava errada. E havia ento apenas um assunto sob exame, ou seja, se a lei em ( lalas
eram os Dez Mandamentos conforme afirmava o irmo Waggoner ou era o sis
tema de leis mosaicas, segundo a posio do irmo Pierce. Minhas reminiscncias so
bre o assunto so bastante distintas, e se eu me encontrasse sob juramento numa corte
de justia, seria obrigado a testificar que, tanto quanto eu soubesse e cresse, aquele n a
o nico ponto em questo; e no tocante a ele, a irm declarou que o irmo Waggoner
estava equivocado (Uriah Smith a Ellen G. White, 17 de fevereiro de 1890, Arquivo de
Correspondncias Recebidas do Patrimnio White).
I .sptrito de Profecia
A maravilhosa verdade de Deus deve ser pesquisada por cada m ente, e o resulta
do de muitas mentes deve ser reunido a partir de vrias fontes com o o depsito
hereditrio de Deus, e o divino poder operar de tal m odo que existir verdadeini
harm onia (W H IT E, E., 1894).
Todo obreiro deve guardar-se contra o pensamento de que completo por si mesmo.
Meu irmo, voc deveria aprender que, qualquer que seja a sua posio no servio de
Deus, outras mentes, alm da sua, deveriam ser postas em conexo com a obra. Voc po
der desejar empreender coisas que, segundo o seu juzo deveriam ser feitas. Mas nem
sempre dever ser seguida a sua vontade. Em alguns setores outras mentes podem ser
mais capazes de oferecer conselho sbio do que a sua; portanto, voc deve aconselhar-se
com seus irmos. Em vossas reunies administrativas, permita que os outros membros
expressem livremente suas opinies. No considere seu prprio julgamento como sendo
plenamente suficiente para decidir os assuntos, sem que seja ouvida qualquer outra voz
(Ellen G. White, Carta 179,1902).
Referncias
C OM PREHENSIVE index to the writings of Ellen G. W hite. [S. 1.]; Pacific Press Publishing
Association, 1963. v. 3.
IASD. The Conference. Review and Herald, v. 37, n. 9 ,1 4 fev. 1871. Disponvel em <http://bit.ly/
x9qH9S>. Acesso em: 14 mar. 2012.
IASD. T h ro u g h C risis To V ic to ry 1 8 8 8 -1 9 0 1 . [S. 1.]: Review and H erald Publishing
A ssociation, 1966.
SMITH, U.; PATTEN, A. P.; W H ITE, E. G. An appeal to the youth. Battle Creek: Steam Press of
lhe SDA Publishing Association, 1864.
W HITE, E. G. Spiritual gifts. Washington: Review and Herald, 1945. v. 4.
_________ A constellation of principies from personal letters by Mrs. E. G. White. Review and
I Ierald, v. 76, n. 9 8 ,1 9 set. 1899. Disponvel em: <http://bit.ly/xOZGu7>. Acesso em: 15 mar. 2012.
___________ . Cam inho a Cristo. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1989.
___________ Chris tour hope. Review and Herald, v. 69, n. 50, 20 dez. 1892a. Disponvel em:
http://bit.ly/xxA21X>. Acesso em: 14 mar. 2012.
___________ Cincia do bom viver. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
___________ C olp ortor evangelista. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 2008c.
____________Conselhos aos professores, pais e estudantes. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1994.
____________ Conselhos sobre o regime alim entar. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 2002.
____________ . Conselhos sobre sade. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1993b.
____________ Counsels to w riters and editors: a grouping of messages of counsel adressed to
writers and editors. [S. 1.]: Review and Herald Publishing Association, 1946.
____________. Educao. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1997.
____________ Feedings infants. Review and Herald, v. 31, n. 18, 14 abr. 1868. Disponvel em:
<http://bit.ly/yFHp8D>. Acesso em: 15 mar. 2012.
------------------ . Fundam entos da educao crist. Santo Andr: Casa Publicadora Brasileira, 1975.
____________ . Mensagens escolhidas. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1987. v. 1.
____________ Mensagens escolhidas. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 2008a. v. 2.
____________Mensagens escolhidas. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1987. v. 3.
____________ O grande conflito. So Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2005.
____________ O m aior discurso de Cristo. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1990.
____________ Open the heart to light. Review and Herald, v. 67, n. 12, 25 mar. 1890a. Disponvel
em: <http://bit.ly/wd9Rcq>. Acesso em: 14 mar. 2012.
____________ O ur high calling. [S. 1.]: Review and Herald, 1961.
____________ Parbolas de Jesus. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1998.
____________ . Patriarcas e profetas. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
____________ . Prim eiros escritos. Tatu: Casa Publicadora Brasileira, 1999.
____________Redem ption, o r the tem ptation of Christ. [S. 1.]: Steam Press of the Seventh-day
Adventist Pub. Association, 1877.
____________Search the Scriptures. Review and Herald, v. 69, n. 3 0 ,2 6 jul. 1892b. Disponvel em:
<http://bit.ly/yPTkxC>. Acesso em: 14 mar. 2012.
Esprito de Profecia