Livro de Programação - Resumos - SIPGCSH
Livro de Programação - Resumos - SIPGCSH
Livro de Programação - Resumos - SIPGCSH
de Ps-Graduao em
Cincias Sociais e Humanas
Sujeito, Saberes e Prticas Sociais: abordagens interdisciplinares
II Simpsio Interdisciplinar
de Ps-Graduao em
Cincias Sociais e Humanas
Mossor, 2014
26 a 28 de novembro de 2014
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Promoo
Apoio:
Comisso Organizadora
Comit Cientfico
APRESENTAO
Comisso Organizadora
SUMRIO
PROGRAMAO ................................................................................................... 6
GRUPOS DE TRABALHO ......................................................................................... 8
RESUMOS DE TRABALHOS
GT O1 - Msica, Cultura e Subjetividades .................................................................... 12
GT 02 - Espao, saber e subjetividades ......................................................................... 17
GT O3 Sujeito e Cotidiano .......................................................................................... 36
GT O4 Antropologia e Sociologia das Emoes .......................................................... 55
GT 05 - Informao, Cultura e Prticas Sociais.............................................................. 70
GT O6 Memria, Oralidade e Histria Poltica ........................................................... 84
GT O7 Estado, Direitos Sociais e Polticas Pblicas .................................................... 92
GT O8 Para alm das barreiras disciplinares .............................................................. 107
PROGRAMAO
26/11 - QUARTA-FEIRA
8:00 s 19:00 - TODO O DIA Credenciamento
19:00-19:20 - NOITE
Abertura
19:20 19:40
Lanamento de livros
19:40 - Conferncia de abertura
Interdisciplinaridade e cincias sociais e humanas.
Dr. Selvino Jos Assmann (PPG Interdisciplinar em Cincias Humanas/UFSC)
27/11 - QUINTA-FEIRA
8:00-12:00 MANH - MINICURSOS
MC 01 - Multiculturalismo e identidade em comunidades tradicionais.
Guilherme Paiva de Carvalho Martins (PPGCISH/UERN)
MC 02 - Espao e tecnologia em Martin Heidegger e Milton Santos.
Marcos de Camargo Von Zuben (PPGCISH/UERN) e
Rogrio Holanda da Silva (UERN)
MC 03 - Antropologia e Sociologia das Emoes: uma introduo.
Raoni Borges Barbosa (GREM/PPGA/UFPB)
MC 04 - Sexualidade e Diversidade.
Jos Evaristo de Oliveira Filho (PPGCISH/UERN)
MC 05 - Estratgias para pesquisas interdisciplinares em Cincias Sociais e
Humanas.
Ramon Rebouas Nolasco de Oliveira (UFERSA)
14:00-17:00 TARDE - GRUPOS DE TRABALHO
GRUPOS DE TRABALHO
GT O1 - Msica, Cultura e Subjetividades.
Coordenadores:
Guilherme Paiva de Carvalho Martins (PPGCISH/UERN);
Jean Henrique Costa (PPGCISH/UERN)
Este Grupo de Trabalho (GT) objetiva discutir a relao entre msica, cultura e
subjetividades. Nesta perspectiva, pretende-se abordar a constituio de
subjetividades e identidades a partir da msica, as novas configuraes dos
mercados musicais populares (tambm denominados mercados abertos, open
markets ou nova produo independente) na chamada cibercultura, bem como,
suas mltiplas e plurais formas de circulao e recepo. Por conseguinte, o GT
busca discutir trabalhos que apontem as distintas formas de produo, circulao,
comercializao e consumo presentes nos mais variados mercados musicais.
GT 02 - Espao, saber e subjetividades.
Coordenadores:
Rosalvo Nobre Carneiro (PPGCISH/UERN);
Marcos de Camargo Von Zuben (PPGCISH/UERN)
Discusses sobre o papel do espao nas cincias sociais e humanas. Saber e
subjetividades humanas. Discusses sobre saber, subjetividade e suas relaes
com a dimenso espacial/territorial. O homem urbano ou rural e seus saberes
empiricos. Construo das subjetividades e sua relao com o lugar. Espao,
tempo e subjetividades. Transformaes espao-temporais dos saberes humanos
e sociais.
GT 03 - Sujeito e Cotidiano.
Coordenadores:
Ailton Siqueira de Sousa Fonseca (PPGCISH/UERN);
Karlla Christine Arajo Souza (PPGCISH/UERN)
RESUMOS DE TRABALHOS
GT O1 - Msica, Cultura e Subjetividades.
Coordenadores:
Guilherme Paiva de Carvalho Martins (PPGCISH/UERN);
Jean Henrique Costa (PPGCISH/UERN)
Sesso 1 - 27/11/2014 - 14h00
RESUMO:
A pretenso desse trabalho e seu problema cerne investigar como os
headbangers de Mossor/RN, constroem suas identidades, por meio de signos
peculiares e, tangencialmente, perceber como constroem suas relaes, seus
laos, sua sociabilidade, atravs da experincia do heavy metal. Assentamos nossa
justificativa, para alm do que ser explicitado mais adiante, tambm na ausncia
de estudos comprometidos com um fenmeno cultural carregado de crticas
sociais e simbologias e que, como disse Zagni (2009) apresenta dinmicas e
cdigos de conduta muito prprios e que se organizam parcialmente ao arrepio
do Estado, parte sob controle deste e manifestando significativas condutas de
contra-controle, construindo zonas de contato e resistncia, negociao e
incorporao. Ademais, ainda em conformidade com Zagni, no possvel
compreender a sociedade em sua totalidade se no entendermos suas
segmentaes sociais. Segundo Sahlins (1997), antroplogo americano, a
cultura no pode ser abandonada, sob pena de deixarmos de compreender o
fenmeno nico que ela nomeia e distingue: a organizao da experincia e da
ao humanas por meios simblicos. exatamente a experincia da ao humana
por meios simblicos, a cultura Heavy Metal, o ethos headbanger nosso escopo.
Por derradeiro, intentamos compreender a construo dos processos identitrios
e de sociabilidade a partir da diviso do Heavy Metal em estilo e sub-estilos, uma
vez que cada estilo ou sub-estilo carrega consigo toda uma carga simblica e de
referenciais de comportamento e atitude, seja perante os pares, a sociedade ou o
mundo, bem como atrelar essas perspectivas ao conceito de cena musical. Em
termos metodolgicos faremos uso, sobretudo, da descrio etnogrfica e de
entrevistas semi-estruturadas. A etnografia ser realizada nas cidades de
Mossor/RN e Fortaleza/CE. A opo sobremaneira pela etnografia se d por
acreditarmos que o mtodo etnogrfico, como postula a antroploga Urpi Uriarte
(2012), consiste num mergulho profundo e prolongado na vida cotidiana desses
Outros que queremos apreender e compreender. O estudo da cultura heavy
metal ser empreendido prioritariamente com os frequentadores de shows.
Aplicaremos 30 questionrios, com headbangers com idade entre 14 e 70 anos.
Produtores e os proprietrios de estabelecimentos voltados ao estilo tambm
aparecero como sujeitos da pesquisa. Esses grupos, embora distintos,
contribuem para a composio e manuteno de uma cena Rock/Metal local.
Acreditamos que a cultura heavy metal contribua no processo de construo das
prticas identitrias e de construo dos laos e das sociabilidades. O total de
shows etnografados ser de 10, sendo 07 em Mossor e 03 em Fortaleza.
surge para instalar-se no da-sein, criando a emergncia de algo novo que tende
para um fim, um decidir em sua perfeio e acabamento. O advento dos entes por
ser-da-obra constitui um dos temas centrais da Origem da obra de arte, Heidegger
no perde tempo em considerar que este tema constitui um ponto de referncia
muito importante para uma retomada do pensar grego, posto que se trate de
noes fundamentais para a compreenso do instrumento em sua
instrumentalidade, pertencendo a verdade da obra de arte. Portanto, necessrio
analisar a natureza como o domnio das presentidades para que se visualize o
sentido de uma derivao ontolgica descoberta na instrumentalidade dos
instrumentos, ou seja, na causa formadora da matria e forma do instrumento.
Palavras-Chave: Aristteles, Heidegger, Intrumento, obra de arte.
como base Sol (1998), Van Dijk (1978) e Smith (1999), assim como as quatro
habilidades lingusticas, ou seja, escrever, falar e ouvir em lngua espanhola
buscando fazer uma interdisciplinaridade com os contedos de Histria, Redao
e de Literatura. Ao longo desta pesquisa discorremos, embora de forma sucinta,
sobre a leitura, leitura em ELE e o gnero literrio. Em um segundo momento
recorremos a Octavio Paz (1998), para discorrer sobre a vida e a obra da poetisa
para contextualizar a redondilla bem como iniciar as reflexes sobre a mulher.
Logo em seguida descrevemos uma proposta de atividade a ser ministrada
durante as aulas de espanhol do Ensino para Jovens e Adulto (EJA) do Ensino
Mdio.
Palavras-Chave: Sor Juana. Leitura. ELE.
EDUCAO DO CAMPO: ANALISE DA PROPOSTA DE FORMAO EDUCACIONAL
DA ESCOLA MARIA NAZAR DE SOUSA. (ASSENTAMENTO MACIO ITAPIPOCA
CE)
Raimundo Nonato de Morais SILVA - [email protected]
Antnio Fbio Macdo de SOUSA - [email protected]
Jos Orlando Costa NUNES - [email protected]
RESUMO:
A institucionalizao da educao do campo tem como proposta atender com
equidade a diversidade de comunidades e as especificidades dos sujeitos do
campo. A sua abrangncia perpassa a manuteno do homem atravs da
tecnicidade agrria, redimensionando o carter da formao e ressignificando a
existncia e permanncia do sujeito no meio rural. No estado do Cear, as escolas
do campo foram institucionalizadas em 2009, aps o processo de luta unificada de
movimentos sociais pela educao do campo. O objetivo do trabalho fazer
analise das diretrizes pedaggicas para a formao do sujeito, suas subjetividades
e os percursos socioculturais que viabilizam a sua formao. Para o
direcionamento da pesquisa foi utilizado o mtodo de analise documental, no
qual foi estudado, as Leis de Diretrizes e Bases da Educao (LDB) e o Projeto
Poltico Pedaggico (PPP) da escola do campo Nazar Flor, como forma de
identificar as aes desenvolvidas pelo corpo educacional que orientam a
formao do aluno do campo e as especificidades nessa modalidade de ensino. A
bibliografia utilizada foi escolhida devido relevncia dos autores e suas
intervenes nas dimenses de formao; sujeitos, espao e saberes na educao
do campo, so eles: Freire (2005), Arroyo (2007), Antnio, Lucini (2007), Gramsci
(1988), Caldart (2004), Saviani (1989). Nesta perspectiva podemos considerar que
a existncia de aspectos da formao de professores da educao do campo que
ainda no foram rompidos com elos da educao tradicional, tornando-se uma
problemtica para a manuteno da identidade da modalidade de ensino em sua
espacialidade, como tambm a importncia do envolvimento dos diversos sujeitos
que compem a comunidade escolar na escolha dos temas geradores. Na analise
do PPP podemos verificar que a escola tem como base de formao humana o uso
de trs vertentes: luta social, cultura e trabalho, como matriz pedaggica
fomentadora da teoria e prtica, isto , do pensar e agir do povo do campo. Sem
essas diretrizes a educao do campo no consegui se sustentar como projeto de
formao emancipatria do sujeito.
RESUMO:
Tendo como base os volumes publicados de Histria da Sexualidade: A vontade de
saber, O uso dos prazeres e O cuidado de si, pretende-se apresentar a anlise que
Michel Foucault faz da sexualidade, compreendendo as regras e condies de
produo da subjetividade moderna. Em A vontade de saber, Foucault partir do
princpio de na medida em que ocorreu uma interdio na sexualidade, se criou
formas de discursos e saberes sobre ela, que ao mesmo tempo deu vida a formas
de poder, onde poder e saber esto entranhados no dispositivo da sexualidade.
No Os usos dos prazeres, ele analisar, a partir de uma srie de pesquisas, o que
seria uma histria da sexualidade, isto , de que maneira, nas sociedades
ocidentais modernas os indivduos so levados a reconhecer-se como sujeitos de
uma economia poltica. A nossa pretenso de estudar a sexualidade ou mesmo
o dispositivo da sexualidade para melhor entender a constituio do sujeito
contemporneo. Em O cuidado de si, Foucault continua a anlise dos problemas,
que grosso modo, chamamos polticos-vitais da constituio do sujeito a partir
dos dispositivos da sexualidade iniciada no ano anterior, mas agora sua anlise da
conduo de conduta do sujeito por ele mesmo, ganha novos contornos ticos e
estticos. Em outras palavras, como mostra Foucault no O cuidado de si, mais do
que interdies sobre os atos, a insistncia sobre a ateno que convm ter para
consigo mesmo, ou seja, uma intensificao da relao consigo pela qual o sujeito
se constitui enquanto sujeito de seu atos. Desse modo, a sexualidade torna-se
uma instncia de produo de verdade, esta verdade produzida no exerccio do
poder, em uma correlata produo da verdade de si mesmo. Ora, nesse
contexto que Foucault v o aparecimento do cuidado de si, essa forma de atitude,
de uma maneira de se comportar, certa arte de viver, que proporcionou um certo
modo de conhecimento e a elaborao de um saber.
corpo. Alm disso, essa tica estilizante da prpria vida encontra base nas
ativaes do cuidado ou do governo de si, em que cada sujeito pode assumir a
perspectiva de se assumir tal como ele/ela , compartilhando sinestesicamente
em comunidade (com os outro(a)s), no cotidiano, as suas percepes e
experincias prprias em torno da ertica, da amizade, da diettica, do uso dos
prazeres, etc. As ativaes da existncia se constituem como intensas e fludas
experincias estticas, por meio das quais os sujeitos podem se perceber bem
mais livres do que o que de ordinrio se julgam. O principal enfoque dessa
esttica da existncia implica, pois, em inspirar os sujeitos da modernidade a
ousarem ativaes existenciais inusitadas, capazes de instaurar a reinveno do
ethos ou dos modos de ser - de cada um(a): inclusive com base em possveis
experincias de devaneio, de delquio, de diettica dos sabores, de ergonomia dos
prazeres, etc. Segundo Michel Foucault, em seu curso O Governo de Si e dos
Outros (1983), toda a esttica existencial, como tica possvel de si em seu
prprio tempo, pode ser ativada por distintas experincias ontolgicas, de
construo da subjetividade por motivos prprios, a contudo exigirem dos
sujeitos a coragem total da verdade e a disposio de se fazerem estetas de si ao
preo da prpria vida. Podemos verificar, com isso, que a tica de si (ativada no
prprio corpo) perde todos os referenciais normativos ou prescritivos que
estabelecem modelos universais de ao para todos os sujeitos - indistintamente
de forma censora, imprecante, massificante e conformadora. O sujeito, na
perspectiva da tica-esttica existencial ativa-se, pois, por meio de experincias
que importam para o self o domnio de si mesmo, sempre em demanda do
diagnstico ontolgico de si: permitindo-se experienciar atividades
indeterminantes que envolvam, para alm do jogo com identidades provveis,
espaos de cuidado (no sentido de cura de si mesmo e das viciaes dos modos
de vida). Foucault (1983) relata trs ativaes/atuaes que em seu contexto
localizado, lhe fazem todo o sentido: um estilo de vida gay, um modo de vida
dandi e uma espcie de recusa filosfica da normalidade, em festejo loucura.
Mediante a experinciao dessas trs atuaes tico-estticas, para a percepo
e para a apropriao de si, ele adverte a seus interlocutores ser impossvel lhe
perguntarem a respeito do qu ou de quem ele seja, tampouco lhe pedirem para
permanecer o mesmo. O filsofo aquele que assume, pois, com a coragem total,
a verdade de si: algo que o impele a reinventar-se contnua e indefinidamente. O
grande projeto tico do presente converte-se, assim, em se tonar o mais
livremente possvel aquilo que j se .
Palavras-Chave: tica de si; invenes do cotidiano; estetizao da existncia.
GT O3 Sujeito e Cotidiano.
Coordenadores:
Ailton Siqueira de Sousa Fonseca (PPGCISH/UERN);
Karlla Christine Arajo Souza (PPGCISH/UERN)
Sesso 1 - 27/11/2014 - 14h00
Jorge
Amado;
Capites
da areia;
dos folk conceito este estudado por vrios autores que nos do um norte para
pensar em comunidades em que a coeso de valores e de costumes
compartilhada por todos os habitantes. No entanto ainda possui um carter de
vida acelerada. A pesquisa explanatria compe-se de reflexes sobre estas
categorias, pensando no rustico e no citadino, sendo que o Crato tem
caractersticas que lhe so prprias de uma regio interiorana, ao que se
contrape com outra que o cotidiano metropolitano, onde o indivduo
desenvolve uma intelectualidade, ou seja, precisa agir racionalmente pautado em
horrios e atividades para realizar, desenvolvendo certa individualidade. Com isso
o presente trabalho busca atravs da observao pensar nesta cidade tendo como
recorte de pesquisa o centro, buscando levantar a hiptese que este espao
oferece particularidades para que possamos entender o cotidiano e os atores
sociais que a forma. A metodologia utilizada compe-se em fazer um dialogo com
alguns tericos visando compreender a realidade apresentada atravs de
descries e conversas informais com os agentes sociais que transitam nesse
local. Com esta observao e descrio emprica no Centro do Crato percebi como
o fator econmico influi na vida das pessoas do interior levando-me construo da
categoria do citadino e urbano em que esto sempre se cruzando, formando
assim um tipo de especificidade desses indivduos.
Palavras-chaves: Cidade. Cotidiano. Rustico. Agentes Sociais
adotados por ela Helen Palmer, Tereza Quadros e Ilka Soares, como
personagens. A metodologia empregada ser anlise de texto e reviso
bibliogrfica. Vale ressaltar que este trabalho no apresenta uma concluso
definitiva, tendo em vista que a pesquisa ainda est em andamento. No entanto,
podemos afirmar que a Clarice Lispector que se mostra em Perto do Corao
Selvagem, e em tantas outras obras literrias; a que se revela no conto mais
hermtico e paradoxalmente o mais compreensvel e envolvente que deixou,
O ovo e galinha; a me, esposa, ser humano, mulher, repleta de inquietude, que
se diz incompleta por no ter acesso a si mesma e que tem como drama a
liberdade, a mesma que se desnuda nas pginas femininas. a Clarice que fala
atravs dos personagens, dos pseudnimos, atravs de si mesma. aquela que
o maior personagem de suas obras, que diz que a beleza est na felicidade, no
sentimento. Suas pginas femininas, assim como tudo que escreveu, expem uma
verdade - nada espantada: Clarice escrevia para viver, e no para sobreviver.
Escrever era sua vida.
Palavras-Chave: Clarice Lispector; Correio Feminino; Literatura; Escritora.
comparativo,
anlise
dessa forma fazer uma ligao entre a construo social de gnero acerca do ser
mulher; o que inclui seus papeis sociais, emoes e sentimentos; e as emoes
expressas por essas mulheres nos seus relatos em rede, com o intuito maior de
perceber at onde um fator est ligado ao outro. Para tanto, faremos uma breve
anlise sobre o contedo do blog tendo como base uma reviso bibliogrfica
acerca do conceito de gnero, a perspectiva da sociologia e antropologia das
emoes.
Palavras-Chave: Violncia sexual, mulheres, emoes e escrita ntima.
quanto do feminino, uns por quererem ser o personagem que veste a marca,
outros por quererem ter as pessoas que usam aquele produto.
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo relatar a nossa experincia docente na
sala de aula e ambiente escolar a partir do conceito de autoformao (TEXEIRA;
SILVA; LIMA, 2010, p.3) percebendo que aspectos profissionais e pessoais
contribuem para desenvolvimento do docente. Para isto, so utilizados os relatos
das nossas experincias, como base para compreenso das relaes entre os
indivduos que compem estes ambientes, analisando os elementos sociais que
contribuem para formao dos indivduos, tanto docentes como discente e com
eles refletem nas relaes entre estes. Sobre a formao profissional busca
explicar que o profissional se desenvolve numa dimenso holstica, onde
pensamento e ao, teoria e prtica agem na sua construo, ou seja,
demonstrando que aspectos pessoais interferem no profissional, como tambm o
contrrio possvel, sendo invivel separar quem somos das prticas educacionais
que desenvolvemos no nosso cotidiano. Buscamos presentar que o
desenvolvimento profissional tem nas vivencias do ambiente escolar. Este
trabalho alm de relatar a nossa experincia docente, tambm discute sobre as
diferenas em sala de aula, com base nos conceitos de capital cultural e social de
NOGUEIRA apud Bourdieu (2002) a importncia de associar aos conhecimentos
adquiridos na graduao, prticas e posturas enquanto docente, para isto,
utilizada a metodologia do relato de experincia, para demonstrar a importncia
do desenvolvimento da autoformao, buscando a partir das experincias e
relaes no ambiente escolar e na vida pessoal para formao do docente.
Palavras-Chaves: Autoformao, Experincia, Ensino de Sociologia.
RESUMO:
Em um universo de possibilidades infindveis de comunicao, de transmisso de
informao, as pessoas podem ter acesso ao que antes ficava restrito a sua regio
ou ao que estava mais prximo geograficamente; ao mesmo tempo, possvel
notar o encurtamento das distncias e a criao e apropriao dessas diferentes
formas de comunicao pelos variados nveis da sociedade. Mesmo com os
veculos de comunicao que j esto arraigados e presentes em todos os lares
como rdio e televiso as muitas outras formas de comunicar aparecem no
sentido de tambm encontrar um espao, visto que muitas comunidades e grupos
no so retratados ou no se sentem representados pelo que veiculado pelos
grandes conglomerados de comunicao. O surgimento desses espaos que do
vazo ao que no mostrado pela grande mdia reafirma a fora de
transformao da comunicao em se adequar ao que seus interlocutores buscam
e a forma pela qual conseguem se fazer ouvidos, apesar da hegemonia que toma
conta do que pode ou no ser considerado notcia. Por esse motivo existe a
necessidade de tentar compreender o que seriam esses novos espaos que
permitem a evoluo da comunicao por intermdio de lugares que ultrapassam
o aspecto fsico e os limites territoriais. Um autor que tenta compreender essa
transformao dos espaos Marc Aug, que, sob uma perspectiva antropolgica,
delineia as peculiaridades do que seriam os no lugares: espaos de passagem,
locais que tratam de forma diferente a relao do estar e do ser enquanto
indivduo. Assim, o artigo busca entender qual a perspectiva adotada pelo autor
para a definio do chamado no lugar. Relacionando o termo com a proposta
diretamente oposta ao conceito de lar e de personalizao, Aug traa indicativos
de que tipos de espaos podem ser considerados no lugares da modernidade. Ao
trazer esse conceito para a comunicao, o trabalho ainda se prope a pensar
quais so os no lugares onde a informao circula e de que forma ela se
configura como uma alternativa para grupos que encontraram nesses espaos
uma nova forma de se comunicar com seus pares.
Palavras-Chave: Comunicao. Informao. No lugar.
Uma das caractersticas da arte contempornea a sada das obras das galerias e
dos museus e a sua habitao nos espaos urbanos. Neste contexto o trabalho
analisa como as obras de arte que esto inseridas nos espaos pblicos, na cidade
de Mossor/RN, se configuram como espaos de comunicao, contando
histrias, resgatando a memria de eventos ocorridos no passado, contribuindo
na construo de identidades individuais e coletivas, das pessoas e do lugar.
Apoia-se em Hohlfeldt (2001) o qual organiza uma coletnea de textos abordando
conceitos de comunicao, Argan (2005) o qual discute conceitos de obras de arte
e suas relaes com a cidade e Serpa (2007) que discute sobre espaos pblicos,
dentre outros. Foi realizada pesquisa com o intuito de catalogar essas obras,
mostrando o seu dilogo com a cidade, atravs da fotografia, identificando-as
como espaos de comunicao. A cidade funcionando como um museu a cu
aberto, recebe as obras como uma galeria de arte que alm de contribuir na
construo de identidades individuais e coletivas, acaba resgatando, contando e
eternizando as histrias do passado do lugar, s geraes vindouras.
cone representativo da esttica, ao longo do tempo teve sua vida relacionada aos
aspectos corporais. A forma feminina sofreu vrias transformaes ao longo dos
sculos na qual suas verdadeiras propores foram substitudas por edificaes
de vestimentas com o intuito de acentuar atributos que fossem relevantes para
determinado contexto cultural. A roupa o elemento que entremeia o corpo o
meio social, com o qual interage e complementa a dinmica simblica da
edificao da aparncia e as costureiras e estilistas so os responsveis pela sua
elaborao. Assim, este trabalho procura analisar atravs dos profissionais que
foram e so responsveis pela produo das roupas, a evoluo e interferncia
das mesmas na silhueta feminina, na constituio de sua aparncia e na
edificao de sua identidade.
Comunidade
Quilombola.
Arrojado.
Identidade
Coletiva.
instaurado onde tentarei como tais regras eram colocadas em praticas pelos
governantes regionais que eram eles que tinham o poder sobre a instituio, mas
tambm tendo que prestar contas ao governo militar.
GT O7 Estado, Direitos Sociais e Polticas Pblicas.
Coordenadoras:
Gilclia Batista de Gis (PPGSSD/UERN)
Fernanda Marques (PPGSSD/UERN)
Aione Souza (PPGSSD/UERN)
Sesso 1 - 27/11/2014 - 14h00
RESUMO:
Somente com a promulgao da Constituio Federal de 1988 e posteriormente
do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), em 1990, todas as crianas e
adolescentes so compreendidas como sujeitos de direitos em que a
responsabilidade deve ser compartilhada entre a famlia, o Estado e a sociedade.
O ECA estabelece a inimputabilidade penal das crianas e adolescentes,
preconizando medidas socioeducativas como forma de responsabilizao
educativo-pedaggica dos adolescentes autores de atos infracionais, tendo por
objetivo o desenvolvimento pessoal e social destes jovens. O Servio Social,
profisso inserida na diviso scio-tcnica do trabalho e atuante nas mltiplas
expresses da questo social, entre essas os atos infracionais cometidos por
alguns adolescentes, e que norteia-se por um projeto tico-poltico baseado na
defesa dos interesses da classe trabalhadora e na ampliao dos direitos,
encontra-se imerso em uma realidade de grandes ofensivas ao ECA,
materializadas, por exemplo, na proposta de reduo da maioridade penal, que
visa inserir adolescentes autores de atos infracionais a partir dos 16 anos no
sistema prisional. Diante desse contexto, buscamos analisar a percepo das
assistentes sociais que atuam junto s medidas socioeducativas em Mossor-RN
sobre esses mecanismos de responsabilizao educativo-pedaggico, haja vista o
enorme descrdito que alguns setores da sociedade nutrem com relao
capacidade destas medidas em reconstruir os projetos de vida dos adolescentes
em conflito com a lei. Realizamos pesquisa bibliogrfica a partir das contribuies
tericas de autores como: Amin (2010); Behring; Boschetti (2010); Brites (2006);
Sales (2007); Rizzini; Pilotti (2009); Lucena (2012); Moraes; Ramos (2010);
Iamamoto (2009a,b); Netto (2009a); Yazbek (2009a,b); Silva (2011); Sartrio; Rosa
(2010); Teixeira (2004), dentre outros, que trabalham as medidas socioeducativas
e o Servio Social, categorias utilizadas para a compreenso do nosso objeto de
estudo. A pesquisa teve uma abordagem fundamentalmente qualitativa e
utilizamos a entrevista semi-estruturada como instrumento de produo de dados
que possibilitou a realizao da pesquisa de campo feita com cinco assistentes
sociais alocadas nas seguintes instituies: Centro de Referncia Especializado da
Assistncia Social (CREAS), Centro Educacional (CEDUC), Centro Integrado de
Atendimento ao Adolescente Acusado de Ato Infracional (CIAD) e Vara da Infncia
e Juventude da Comarca de Mossor-RN. Conclumos, pelos dados obtidos com a
pesquisa, que a maior parte das profissionais acredita na importncia das medidas
socioeducativas na reconstruo dos projetos de vida dos adolescentes, apesar
das fragilidades existentes que obstaculizam a plena efetivao do carter
RESUMO:
No presente trabalho procuro analisar a atuao do Estado brasileiro no
equacionamento da pobreza, sobretudo daquela pobreza que assola as regies
canavieiras do Nordeste do pas. Para tanto, recorro a autores como Antonio
Gramsci e Armando Boito Jr. para inicialmente compreender a forma como o
Estado est organizado e, em seguida, analisar a sua ao frente questo
social dos trabalhadores do setor canavieiro. Importa saber, por exemplo, quais
os efeitos dos Programas de Transferncia de Renda do governo federal na vida
de pessoas que at ento s dispunham do trabalho precrio nas lavouras
canavieiras como fonte de renda.
parte das Instituies de Ensino Superior (IES) quando formulam poucas questes
(ou nenhuma) nos seus vestibulares ou ainda dos concursos promovidos no
estado que no abordam tal temtica, conseguindo desestimular ainda mais seu
estudo; e para piorar, no h obrigatoriedade curricular nas escolas dos Ensinos
Fundamental II e Mdio. Mais recentemente a adoo pela maior parte das IES do
ENEM (inclusive nossa UERN) como porta de entrada nas universidades, diminuiu
ainda mais o interesse da Histria Local. No preciso ir longe para ver a
valorizao da Histria local. Quando vemos nossos vizinhos Cear e Paraba
percebemos que as Histrias so bem diferentes. O que contribuiu para isto?
Sem sombra de dvidas, que eles conheceram antes sua prpria Histria e como
ela foi construda, hoje estudam no s para os vestibulares nas respectivas
Histrias dos seus estados, mas o fazem parte desde as sries iniciais do currculo
escolar at o nvel mdio, incluindo aulas especficas. Somasse ainda obras
agradveis de serem lidas e a preocupao de no deixarem apenas para as
universidades a responsabilidade de analisar, debater, construir e escrever a
Histria. H bastante material didtico especfico de cada um dos estados citados.
Acrescentasse ainda que muitos dos livros que tratam das Histrias desses
estados no se atm apenas a datas, fatos e heris que as construram. Fazem
uma anlise crtica e sria, sem negar que o povo tambm escreve a Histria. No
estranho se ouvir as frases A Histria do Rio Grande do Norte muito chata;
Por que devo estudar essas besteiras?... Para que servem?; Ou ainda prefiro a
Histria Geral, j que ela tem mais heris! l, bl, bl, bl... O
desconhecimento sobre a Histria do Rio Grande do Norte tanto que poucos
ouviram falar ou leram acerca dos povos Potiguares e Tarairis, a Guerra dos
Brbaros, o Sindicato do Garrancho, a Revolta do Quebra-Quilos, a Campanha de
P No Cho Tambm Se Aprende a Ler, a primeira tentativa de Revoluo
Comunista no continente Americano que ocorreu em Natal atravs da Intentona
em 1935, as Meninas das Covinhas de Rodolfo Fernandes, o Messianismo de Joo
Ramalho, o Cangaceiro Romntico Jesuno Brilhante, que h uma tese sobre ser o
Rio Grande do Norte o local da Conquista inicial de Portugal e no a Bahia na
colonizao do Brasil, que a primeira mulher a ter o direito de voto foi Celina
Guimares Viana e ainda que Alzira Soriano foi a primeira prefeita da Amrica
Latina, dentre outras questes, fatos, peculiaridades, curiosidades do povo e da
Histria Potiguar. Iremos apresentar os resultados que obtivemos na OHRN e o
site como ferramenta educacional.
MINICURSOS
MC O1 Multiculturalismo e identidade em comunidades tradicionais.
Guilherme Paiva de Carvalho Martins (PPGCISH/UERN)
MC 02 - Espao e tecnologia em Martin Heidegger e Milton Santos.
Marcos de Camargo Von Zuben (PPGCISH/UERN) e Rogrio Holanda da Silva
(UERN)
MC 03 - Antropologia e Sociologia das Emoes: uma introduo.
Raoni Borges Barbosa (GREM/PPGA/UFPB)
MC 04 - Sexualidade e Diversidade.
Jos Evaristo de Oliveira Filho (PPGCISH/UERN)
MC 05 - Estratgias para pesquisas interdisciplinares em Cincias Sociais e
Humanas.
Ramon Rebouas Nolasco de Oliveira (UFERSA)