Vasos Comunicantes Rev 2
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Medidas de Área
Medidas de Volume
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Medidas de Massa
Medidas de Tempo
Medidas de Força
Medidas de Energia
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caloria a 15 oC calIT ~ 4,1855 J
atmosfera-litro atm-l = 101,325 J
British Thermal Unit Btu = 1055,06 J
genebra=ge=1991
Medidas de Potência
Medidas de Pressão
unidade bar mbar Pa kPa Mpa kgf/cm2 mH2O mmHg psi ft H2O inH2O inHg
1 bar 1 1000 100000 100 0,1 1,0197 10,197 750,062 14,504 33,455 401,463 29,53
1mbar 0,001 1 100 0,1 0,0001 0,001 0,0197 0,7501 0,014504 0,0335 0,4015 0,0295
1Pa 0,00001 0,01 1 0,001 1,00E-06 1,00E-05 1,00E-04 0,0075 1,45E-04 3,35E-04 4,01E-03 2,96E-03
1kPa 0,01 10 1000 1 0,001 0,0102 0,102 7,5 0,14504 3,3455 4,01463 0,2953
1MPa 10 10000 1000000 1000 1 10,197 101,97 7500,062 145,04 334,552 4014,63 295,3
1kgf/cm2 0,9807 980,662 98066 98,066 0,09807 1 10 735,56 14,223 32,808 393,7 28,959
1mH2O 0,98 98,066 9806,6 9,8066 0,0098 0,1 1 73,556 1,4223 3,2808 39,37 2,895
1mmHg 0,001 1,329 132,9 0,133 0,000001 0,0014 0,0136 1 0,019 0,0446 0,5352 0,03937
1psi 0,0689 68,948 6894,75 6,9847 0,0069 0,07 0,703 51,715 1 2,3067 27,68 2,0353
1ftH2O 0,03 29,89 29899,07 2,989 0,003 0,0298 0,3048 22,42 0,4335 1 12 0,8267
1inH2O 0,0025 2,49 249,09 0,249 0,0003 0,00254 0,0254 1,868 0,0361 0,08333 1 0,0735
1inHg 0,0338 33,863 3386,4 3,386 0,0034 0,0345 0,3453 25,4 0,491 1,1329 13,595 1
Ex:para transformar 1Kpa em Kgf/cm2(coluna azul escuro)multiplique seu numero por 0,0102=resultado em kgf/cm2
Legenda: bar (pressão atmosférica kgf/cm2) , Pa= pascal, mH20=metro de coluna d’água,
mmHg = milímetro de Mercúrio, psi=pound square inch(libra por polegada quadrada,
ftH2O=pés de coluna de água, inH2O=polegada de coluna de água, in HG=polegada de
mercúrio
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Medidas de Viscosidade Dinâmica
Outras medidas
Hidrostática
Pressão:
Em termos de hidrostática, define-se pressão como sendo a força exercida pelo fluido por
unidade de área do recipiente que o contém. Sua unidade no SI é dada em N/m2 ou Pa
(pascal) , embora seja comum ainda a utilização de unidades como: Bar ( 1kgf/cm2), libra
por polegada quadrada (PSI), metro de coluna d água( 0,980bar=9,8 kpa) etc
Pressão manométrica exercida por uma coluna de liquido é dada pelo produto da massa
especifica pela aceleração da gravidade local pela altura de fluido que este ponto está da
superfície. P=ρ.g.ΔH (g=9,8 m/s2) ρ(h2o)=1kg/dm3)
Massa especifica de um fluido é o quociente entre a sua massa e seu volume.
ρ da água no SI =1000kg/m3
ρ da água no sistema técnico =101,94UTM/m3
ρ do mercúrio no SI=13595,1kg/m3
ρ no HG sistema TM=101,94UTM
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Lei de Stevin
Ou seja, a diferença entre dois níveis diferentes, no interior de um líquido, é igual ao produto
da sua massa específica pela aceleração da gravidade local e pela diferença de nível entre os
pontos considerados.
Na realidade, temos que dividir a pressão num determinado ponto do líquido em dois tipos:
i) pressão hidrostática: aquela que só leva em consideração o líquido:
e ii) pressão absoluta: aquela que leva em consideração o líquido e o ar sobre o líquido:
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Figura 13.2: Vasos comunicantes, com dois líquidos não miscíveis em equilíbrio.
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a diferença de pressão entre dois pontos dentro do fluído, depende apenas do seu desnível
vertical ( ), e não da profundidade dos pontos.
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Princípio de Pascal
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A Prensa Hidráulica
Uma das aplicações deste princípio é a prensa hidráulica como mostramos a seguir:
Observe que:
Isso mostra que uma força pequena é capaz de suportar, no outro êmbolo, um peso
muito grande ( ), isso é muito utilizado, como por exemplo, em posto de gasolina.
Na prensa mostrada na Fig. 13.3, uma força (para baixo) deverá sef feita no êmbolo
da direita, para manter o equilíbrio do sistema. Em geral, usa-se o êmbolo maior para
suspender uma carga externa, ou levantar um objeto do chão (macaco hidráulico).
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Princípio de Arquimedes
Arquimedes, há mais de 200 anos a.C., estabeleceu que a perda aparente do peso do
corpo é devido ao surgimento do empuxo, quando estamos mergulhados num líquido,
como a água, por exemplo.
e como
e portanto
ou simplesmente
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Para um corpo de peso flutuando, a condição de equilíbrio deve ser satisfeita:
ou seja
Pode-se mostrar também que se um corpo tiver uma densidade média maior que a
densidade de um certo fluido, ele não poderá flutuar nesse fluído, e acabará afundando
se for solto na sua superfície.
Pense um Pouco!
Exercícios de Aplicação
1. (UFRJ) O impacto de uma partícula de lixo que atingiu a nave espacial Columbia
e e determine:
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, pergunta-se:
a) em qual êmbolo deve-se apoiar o carro?
b) em qual êmbolo deve-se pressionar para se sustentar o carro?
c) qual a força aplicada no êmbolo para equilibrar o automóvel?
Exercícios Complementares
6. Os icebergs são grandes blocos de gelo que vagam em latitudes elevadas, constituindo
um sério problema para a navegação, sobretudo porque deles emerge apenas uma
pequena parte, ficando o restante submerso. Sendo o volume total do iceberg e
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Vazão: Define-se vazão como sendo o volume de fluido descarregado pela bomba por
unidade de tempo (um rio pode ter sua vazão calculada se soubermos a velocidade da
água (m/s) e a área da água que se desloca passando por uma ponte)
Q(vazão)=Volume (m3/s) = velocidade x área Unidades em litros por minuto (LPM),
Tempo
ou galões por minuto (gpm)
Viscosímetro Saybolt
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O cronômetro deve ser travado no instante em que a parte inferior do menisco do
óleo atinja o traço de referencia no gargalo do frasco receptor.
Antecedendo a cada determinação deve-se limpar o tubo com óleo novo.
Viscosidade Stokes
Viscosidade
A viscosidade dinâmica ou simplesmente viscosidade é o coeficiente de atrito interno entre
as várias camadas de um fluído em movimento relativo. A unidade de viscosidade no
sistema C.G.S.
é o Poise (1 P = 1 g s-1cm-1). Os submúltiplos são: centipoise (1cP =10-2 P) e o micropoise
(1P=10-6 P). A relação com o sistema internacional é 10 P = 1 Kg.s-1m-1 (ou 10 P = 1 Pa.s).
Na indústria utiliza-se com frequência a viscosidade cinemática, que é a razão entre a
viscosidade dinâmica e a massa específica .
µ η
A unidade da viscosidade cinemática no sistema C.G.S. é o stokes, sendo 1 stokes(St) = 1
cm2 / s.
Determinação da Viscosidade
Suponhamos uma esfera de vidro de raio r, constituída por material da massa específica
e,
abandonada no interior de um líquido de massa específica g e coeficiente de viscosidade
.=
Consideremos g < e e admitamos que as dimensões transversais do recipiente que
contém o
líquido são praticamente infinitas quando comparadas com o diâmetro da esfera.
As três forças que actuam sobre a esfera são:
P - peso da esfera
I - impulso do líquido sobre a esfera
F - força de atrito viscoso que se opõe ao movimento
Viscosímetro de Stokes
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P e I são forças constantes, mas F depende de v (velocidade). Durante um intervalo de
tempo
inicial a partir do momento em que a esfera é abandonada, Fé uma função crescente do
tempo,
mas a partir do instante em que:
F é constante e o movimento passa a ser retilíneo e uniforme com velocidade v0.
Viscosidade dinâmica:
Para convertela em viscosidade dinâmica (cp) multiplique a viscosidade (CST) pela massa
especifica do óleo.
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nível exigido de limpeza para componentes e sistemas hidráulicos.
A norma ISO 4406 é um sistema de classificação de pureza hidráulica, baseado no número
de partículas de contaminação maiores que 2 microns, 5 microns, e 15 microns numa
amostra de 1 mililitro do fluído.
Uma vez determinados o número e o tamanho das partículas, os pontas são traçados num
gráfico padronizado de números na faixa ISO. O formato de classificação ISO 4406 oferece
três faixas de números que são separados por uma barra, por exemplo 20/14/12.
O primeiro número corresponde ao número de partículas de tamanho superior a 2 microns.
O segundo número corresponde número de partículas de tamanho superior a 5 microns,
enquanto que o terceiro número corresponde ao número de partículas superior a 15 microns.
Os requisitos de limpeza para os fluídos hidráulicos, lubrificantes e térmicos têm mudado
significativamente nos últimos anos. Os padrões de limpeza aceitáveis há alguns anos não
são mais suficientes para muitos sistemas hidráulicos de hoje.
Tipos de bomba
Vide site
http://www.boschrexroth.com/country_units/south_america/brasil/pt/catalogs/hidraulica_ind
ustrial/bombas_e_motores/index.jsp
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Para calculo da bomba precisamos calcular qual a vazão do avanço e retorno de cada
cilindro do sistema . somadas estas vazões serão a vazão requerida da bomba hidráulica.
Vazão de avanço Qa
A vazão da parte traseira do cilindro (maior área do embolo ) é simplesmente o volume da
câmara traseira dividido pelo tempo de abertura do cilindro.
Volume da câmara traseira V = π D2 x Curso
4
Vazão de retorno Qr
Sabendo –se a velocidade de avanço podemos calcular a vazão induzida de avanço por:
Qia=va x AC=
Qia= vazão induzida de avanço (cm3/min)
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va= velocidade de avanço (cm/min)
AC = área do cilindro
AC= π D2
4
Numero de Reynolds
Para dutos de seções circulares o numero de Reynolds (Re)
Re = v . dt
Viscosidade Stokes
V= velocidade do fluido em cm/s
Dt= diâmetro do tubo em cm
Viscosidade Stokes=viscosidade cinemática (Stokes).
Re= numero de Reynolds é adimensional não tem unidade
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Calculando este numero de Reynolds teremos escoamento laminar para números menores que <
2000 .
Calculando Reynolds e o resultado estiver acima de >2300 será turbulento
Entre os dois valores será intermediário.
Velocidades do óleo para sistemas hidráulicos
A fim de obter menor perda de carga possível e garantir um regime laminar no escoamento do óleo,
são aplicadas alguns critérios para as seguintes condições de funcionamento
Comprimento de tubulação menor que 20 metros
Vazões compreendidas entre 20 a 200 litros por minuto LPM
Variações moderadas de temperatura
TUBULAÇÕES
Tubulação para linhas de sistemas hidráulicos são tubos especiais feitos para resistir a pressão de
trabalho do fluido (250 kgf/cm2) geralmente são tubos sem costura feitos de aço carbono.
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O que determina a resistência do tubo é sua composição química e de acordo com sua composição
terá uma aplicação: Tubos Aço Carbono são para uso com óleo hidráulico com ambiente não
corrosivos, Tubo de Aço Inoxidável è usado em locais de ambiente corrosivos ou com fluidos
hidráulicos corrosivos (industria aeronáutica trem de pouso usa óleo agressivo SKYDROL)
Tubos de aço carbono
Veja que quanto maior o teor de carbono maior sua resistência a ruptura C=0,25% ruptura
34 Kg/mm2 maior quantidade de carbono C=0,35% ruptura de 48kgf/mm2
A escolha de uma tubulação é fundamental para o sucesso do projeto :
Todo projetista deve especificar os materiais de um projeto de forma bem clara e que
contenha as normas de fabricação de cada componente
- Dados da lista de material para constar no projeto.
- Características do fluido a ser conduzido pela tubulação índice de corrosão (mm/ano),
exigência de não contaminação
- Limites de pressão e de temperatura máximos e mínimos
- Diâmetros máximos e mínimos dos tubos (tolerância dimensional)
- Flanges de ligação dos tubos ou tipos de roscas para as conexões
- Sobre espessura de parede a ser adotada para uma vida útil de Nº de anos
Os tubos de aço inox são recomendados para locais de altas temperaturas ou locais frios
sub-zero uma vez que o aço carbono fica frágil em baixas temperaturas.
Veja na composição destes aços elementos de liga como cromo CR , Níquel NI, Molibdenio
MO, Titânio Ti , Niobio Tantalo e outros.
As ligas recomendadas são da linha 300 pois possuem uma estrutura cristalina Autenitica
que a torna anti corrosiva.
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Para se comprar uma tubulação deve-se compor um Part Number (PN) como descrito acima
TN é o código do fabricante para tubo sem costura + diâmetro externo em mm multiplicado
por 10 (16mm =160 na especificação) + diâmetro interno em mm multiplicado por 10 (13mm
=130 na especificação) Obs : O PN fica então TN 160130
Conexões Hidráulicas
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Conexão Flangeada
Para se montar uma bomba hidráulica precisa-e de uma extremidade com furos e assento
para um anel de vedação então usamos uma extremidade flangeada que geralmente é
soldada na extremidade do tubo.
Para tubulações de diâmetro grande usa-se flanges maiores com extremidade rosqueadas
ou soldadas
Toda junta flangeada exige junta que é o elemento de vedação devem ao ser apertadas
impedir que os tubos separem , resistir temperatura, corrosão e desgaste por atrito.
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A Equação de Bernoulli
A Equação de Bernoulli é uma equação que leva em consideração toda energia envolvida no
sistema a ser calculado . Se o fluido está se deslocando ele possui energia cinética. Se está caindo
tem energia de altura ou gravitacional , se é acionado por uma bomba hidráulica tem energia de
pressão.
A forma original, que é para um fluxo incompressível sob um campo gravitacional uniforme
(como o encontrado na Terra), é:
ou
v = velocidade do fluido ao longo do conduto
g = aceleração da gravidade
h = altura com relação a um referencial
p = pressão ao longo do conduto
ρ = densidade do fluido
Aqui, φ é a energia potencial gravitacional por unidade de massa, que vale apenas φ = gh
no caso de um campo gravitacional uniforme, e w é a entalpia do fluido por unidade de
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COMPONENTE MICRONS
ROLAMENTO DE ROLOS E ESFERAS 0,5
BOMBA DE PALHETA 0,5-1
BOMBA DE ENGRENAGEM 0,5-5
SERVO VÁVULA (CARRETEL – 1-4
CORPO)
MANCAIS COM PRESSÃO DE ÓLEO 1-25
PISTÃO HIDRÁULICO 5-40
VALVULA DE DESCARGA uso comum 18-63
ATUADORES 50-250
ORIFICIO DE SERVO VÁLVULAS 130-450
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ustrial/valvulas_direcionais/index.jsp
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Tipos de bombas hidráulicas
Bombas são máquinas que transferem energia a um fluido com objetivo de deslocar
um volume (vazão) ou transmitir uma energia de pressão para realizar um trabalho.
Bombas hidrodinâmicas :
São bombas de deslocamento não positivo usadas para bombeamento de fluidos
cuja resistência é criada pela altura manométrica (altura da caixa de água) e pelo
atrito do fluido. Estas bombas não se arrebentam quando se fecha o tubo de saída
da bomba.
BOMBA CENTRIFUGA
COM ROTOR ABERTO
BOMBA CENTRIFUGA
COM ROTOR FECHADO
BOMBA CENTRIFUGA
KSB
Obs: A VAZÃO DEPENDE
DO DIAMETRO DO
ROTOR E DA RPM.
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Cavitação: E´ um fenômeno que envolve rápida evaporação do fluido de maneira
explosiva provocando arrancamento de material das pás das bombas ou turbinas e
diminuem a vida útil das bombas.
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Circuito regenerativo
Exercicios de montagem
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Antes de montar verifique as inscrições das Letras A,B., T, P estas letras significam
as saídas A e B e a letra T que é retorno para tanque. A letra P significa entrada da
via de alimentação na pressão gerada.
Antes de pressurizar o sistema verifique se todas as conexões foram bem plugadas
nos seus respectivos engates.
Veja se as fiações não estão em curto.
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Montagem de circuitos
Ex 1 Neste exercício usaremos uma válvula duplosolenoide 4/3 vias centro fechado
com retorno por molas. O circuito elétrico tem um intertravamento e selo.
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EX2: Neste exemplo damos uma aplicação de um sistema hidraulico com válvula 4/2
vias simples solenóide de retorno por mola , com um rele de tempo ( temporizador 5
segundos)
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PRINCIPIOS DA PNEUMÁTICA
Gases perfeitos
A lei de Boyle
Essa lei foi formulada pelo químico irlandês Robert Boyle (1627-1691) e descreve o
comportamento do gás ideal quando se mantém sua temperatura constante (transformação
isotérmica). Considere um recipiente com tampa móvel que contem certa quantidade de
gás.
Aplica-se lentamente uma força sobre essa tampa, pois desse modo não alteraremos a
temperatura do gás.
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Sabe-se entretanto que ao se comprimir um gás, eleva-se sua
temperatura. Comprovamos isso ao encher o pneu da bicicleta, notando o aquecimento
da bomba a medida que o pneu vai enchendo e, quanto maior é a pressão colocada no
pneu, mais quente a bomba fica. Nos sistemas pneumáticos de aeronaves que
necessitam de grande quantidade de ar comprimido, a temperatura do mesmo chega a
atingir 200º centígrados.
NOTA: quando o ar comprimido se expande, ao aliviarmos sua pressão, ocorre um forte
resfriamento e é por este princípio que são construídos os sistemas de refrigeração da
cabine dos aviões, que baixam a temperatura de 200 para 20º C. A equação geral do
estado dos gases, levando em conta a variação de temperatura, deve ser aplicado com
a seguinte fórmula P1.V1 = P2.V2 devido ao aumento ou diminuição da temperatura
com a compressão/descompressão. T1 T2
A lei de Gay-Lussac
Feito isso, veremos uma expansão do gás junto com o aumento de temperatura. O
resultado será uma elevação da tampa e, consequentemente, um aumento de volume.
Observe que a pressão sobre a tampa - nesse caso a pressão atmosférica - se mantém
constante.
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A lei de Charles
Nos casos anteriores, mantivemos a temperatura do gás constante e depois a sua pressão.
Agora manteremos o volume constante e analisaremos os resultados desse procedimento.
Considere novamente o nosso recipiente de tampa móvel. Dessa vez travaremos a tampa,
pois assim deixaremos o volume do gás constante. Após isso iniciaremos o seu
aquecimento, como ilustra a figura abaixo.
Ao sofrer esse aquecimento, o gás irá tentar se expandir, mas isso é algo que não ocorre
pois a tampa está travada. O resultado será o aumento da pressão do gás sobre as
paredes do recipiente.
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Problema: Uma certa quantidade de vapor d água é introduzido numa seringa à uma
temperatura de 500º K e ocupa um volume de 5 cm3. Fechada a entrada, o vapor d
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água exerce uma pressão de 4 atm nas paredes da seringa. Quando o êmbolo é solto, é
empurrado pelo vapor fazendo seu volume chegar a 16 cm3 e a temperatura a 400º K.
Determine a nova pressão no interior da seringa ?
Resolução: P1.V1 = P2.V2 então 4 atm . 5 cm3 = P2 . 16 cm3 temos P2 = 1,0
atm
T1 T2 500º K 400º K
Resposta: A nova pressão no interior da seringa é de 1,0 atmosfera.
A Equação de Clapeyron
Vimos através das três leis anteriores como um gás perfeito se comporta quando
mantemos uma variável constante e variamos as outras duas. A equação de Clapeyron
pode ser entendida como uma síntese dessas três leis, relacionando pressão, temperatura
e volume.
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Observe que as três equações dão o mesmo resultado, o que significa que elas são iguais.
Então, podemos obter a seguinte equação final:
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Portanto os óleos evitam corrosão, evitam espuma (bolhas de ar fazem as peças hidráulicas
entrarem em contato e se desgastarem ), formação de goma e provocar incrustação, anti
espumante, não rompem a película lubrificante ou seja resistem a extrema pressão. Os Óleos
são os fluidos mais usados nos sistemas aeronáuticos usa-se o SKYDROL(SKYDROL® 500B4
Fluido hidráulico resistente ao fogo) pois os sistemas Hidráulicos aeronáuticos trabalham com temperaturas
extremas.
Ar comprimido: E um fluido usado para transmissão de potencia mas deve ser tratado
eliminando sua água, partículas sólidas odor e adicionando óleo para sistemas como
cilindros ou motores pneumáticos.
PROPRIEDADE DO AR COMPRIMIDO
7 - COMPRESSIBILIDADE
Um volume de ar , quando submetido por uma força exterior, como por exemplo um
pistão pneumático (cilindro), seu volume inicial será reduzido, o ar fica preso no seu
interior com maior pressão, retraindo o pistão, revelando uma de suas propriedades
básicas: a compressibilidade, mostrado na figura a seguir :
FORÇA
8 - ELASTICIDADE
A propriedade da elasticidade faz com que uma vez desfeita a força da
compressibilidade, a pressão do ar faz com que ele se expanda novamente e o pistão
volta ao seu ponto inicial distendido, agora sem pressão nenhuma ou zero de pressão.
Força Solta e Pistão Distendido
9 - EXPANSIBILIDADE
O ar ocupa o lugar onde ele é colocado. Por sua qualidade expansiva, seu volume é
variável e ele facilmente se adapta a qualquer recipiente onde é colocado. Sua forma é
adaptada de acordo com a pressão que nele é aplicada.
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V Á L V U L A S DE C O N T R O L E DE P R E S S Ã O
Regulador de pressão
Válvula de seqüência
6.1 Manômetro
Instrumento utilizado para medir e indicar a intensidade de pressão do ar
comprimido, óleo etc.
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6.2
6.3 Lubrificador
Utilizado para lubrificar as partes internas móveis dos componentes
pneumáticos, facilitando seus movimentos e diminuindo os efeitos desgastastes
provocados pelas forças de atrito.
6.4.1 Óleos recomendados
Shell - Shell Tellus C - 10
Esso - Turbine Oil - 32
Esso - Spinesso - 22
Mobil Oil - Mobil Oil DTE - 24
Valvoline - Valvoline R - 60
Castrol - Castrol Hyspin AWS - 32
Lubrax - HR 68 EP
Lubrax _ IND CL 45 Of
Texaco - Kock TEX – 100
TIPOS DE VÁLVULAS
VÁVULAS DE FLUXO
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Válvula de retenção (v. unidirecional)
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3. PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
- PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO PARA ACIONAMENTO DE
ATUADORES
Somente na prática é que encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à
qualidade do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem,
restos de óleo e umidade levam, em muitos casos à falha em instalações e avarias nos
elementos pneumáticos. devido a isso, todo sistema pneumático deve possuir elementos
que provoquem a filtragem e a devida limpeza do ar a ser utilizado.
Na preparação do ar comprimido a ser utilizado no sistema, encontramos três
elementos básicos: Filtro de sólidos , filtro de água(pode se colocar filtro de carvão ativado
pra tirar cheiro), Regulador de Pressão e Lubrificador.
4.
4.1 Reservatório de ar comprimido
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Um sistema de ar comprimido é dotado, geralmente, de um ou mais
reservatório, desempenhando grandes funções junto a todo o processo de produção. (Fig
1)
4.3 Desumidificação do ar
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Filtro
Filtro Coalescente
Filtro Coalescente
Secador
Lubrificador
Resf riador
Silenciador
0 Manômetro
0
Manômetro de pressão dif erencial
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lubrificador.
5.1 Filtro de ar
Tem por função reter as impurezas suspensas no fluxo de ar e em suprimir
ainda mais a umidade presente (Fig. 8).
5.1.1 Elementos filtrantes
Bronze sinterizado
Malha de nylon
Fig.9 Fig.10
6.4 Regulador de pressão
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Manter constante a pressão de trabalho (pressão secundária), independente das
flutuações da pressão de na entrada (pressão primária) quando acima do valor
regulado. A pressão primária deve ser sempre superior a pressão secundária,
independentemente dos picos.
Funciona como válvula de segurança
Compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos equipamentos
pneumáticos.
Cilindro simples ação Cilindro simples ação Cilindro simples ação Motor pneumático
retorno por mola avanço por mola sem mola unidirecional
V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias
botão/mola NF botão c/ trava NA alavanca/mola NF pedal/mola NF
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V. Redutora f luxo
unidirecional c/ restrição
0
V. dir 3/2 vias
botão/mola NF
Válvula de 2 pressões
19 - FLUXO DE AR
O fluxo produz o movimento. Podemos visualizá-lo cada vez que abrimos uma torneira
de água. O fluxo é o movimento do fluido causado pela diferença de pressão em dois
pontos. A companhia de água cria uma pressão nos canos e, quando abrimos a
torneira, a diferença de pressão força a água para fora. Nos circuitos pneumáticos, os
compressores de ar criam a pressão que força o ar a executar um trabalho
mecânico.Temos duas formas de medir o fluxo: pela velocidade ou pela vazão.
Velocidade do fluido é a velocidade média de suas partículas ao passar por um certo
ponto. Ela é medida geralmente em metros por segundo (m/seg) ou metros por minuto
(m/min) e também polegadas por minuto (pol/min) ou pés por minuto (feet/min) no
sistema inglês.
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A vazão é o volume de fluido que passa por um ponto na unidade de tempo.
Geralmente é dada em pés cúbicos por minutos ou metros cúbicos por minuto. Na
aviação usa-se libras por minuto (PPM – Pounds Per Minute).
Poucos são os usuários que têm uma noção de quanto custa o ar comprimido. A maioria
o considera uma fonte de energia barata, daí o engano desses usuários. O custo do ar
comprimido é de aproximadamente U$ 0,30 para cada 1000 pés cúbicos por minuto ou
28 metros cúbicos por minuto de ar comprimido consumido, para tanto é necessário os
técnicos na área estarem conscientes da utilização racional dos equipamentos de
compressão de ar.
20 - COMPRESSORES DE AR
20.1 – DEFINIÇÃO
Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de
ar admitido nas condições atmosféricas, até uma determinada pressão exigida na
execução dos trabalhos dos atuadores pneumáticos.
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que deverá ser compensada com um sistema de refrigeração, operada por alhetas e
ventilador. Este compressor é atualmente o mais usado e sua lubrificação é feita na parte
inferior dos pistões, acionado por um eixo virabrequim que salpica o óleo nas partes
móveis interiores.
Diaf ragma
Pistão
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Os compressores de parafusos são compressores rotativos com dois eixos
de rotação. Eles operam conforme o princípio do deslocamento e deslocam
continuamente. Com isto não ocorrem golpes e oscilações de pressão. Uma vez
que estes não possuem válvulas de aspiração e de pressão, eles têm baixa
manutenção. São pequenos no tamanho e permitem alta rotação, no entanto o
consumo de potência é mais alto que nos compressores de pistões.
Os compressores de parafusos são construídos para operar à seco para ar comprimido
isento de óleo, ou no caso normal com injeção de óleo para lubrificação, vedação e
resfriamento.
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Figura 28 - Compressor roots
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a pressão necessária nos pontos de trabalho. Um Sistema Pneumático Básico é
constituído de um compressor, um reservatório e um ponto de trabalho.
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1 – Mancal
2 – Guarnição de limpeza da haste
3 – Guarnição “U” Cup
4 – Haste
5 – Êmbolo
6 – Cabeçote traseiro
7 – Camisa (tubo de deslizamento)
8 – Tirantes com porca parlok
9 – Tampa de fixação do mancal
10 – Válvula de controle de fluxo
do amortecimento
11 – Colar do amortecedor
6.1 Classificação dianteira
Estão divididos em dois grupos 12 – Cabeçote dianteiro
Fig.11 13 – Guarnição do amortecimento
Os de movimentos lineares (cilindros)
Os de movimentos rotativos (motores osciladores)
23 - SIMBOLOGIA PNEUMÁTICA
ATUADORES PNEUMÁTICOS
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Cilindro atuador de ação simples com mola, recuo
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6.1.1 Tipos de cilindros pneumáticos
Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes construtivos, em função de
suas características de funcionamento e utilização, basicamente existem dois tipos de
cilindros:
6.1.1.1 Cilindros de simples efeito ou ação simples
Utilizam ar comprimido para produzir trabalho em único sentido de
movimento seja para avanço ou retorno. O movimento contrário se dá por uma mola ou
força externa.
6.1.1.2 Cilindros de duplo efeito ou ação dupla, com e sem amortecimento.
Cilindro de dupla ação com haste dupla
Cilindro duplex continuo (tandem)
Cilindro duplex geminado (múltiplas posições)
Cilindro de impacto
Cilindro de tração de cabos
Obs: Utiliza ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de
movimentos.
Possibilidade de amortecimento
Cilindro com amortecimento dianteiro fixo
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7. VÁLVULAS PNEUMÁTICAS
Dispositivos que servem para orientar o fluxo de ar, impor bloqueios,
controlar suas intensidade de vazão e pressão.
V Á V U L A S D I R E C I O N A I
Bloqueio
Passagem
S
Botão
Alavanca
Pedal
Piloto
Rolete
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7.1.1.1 Identificação
Para sua perfeita identificação, devemos saber identificar:
Número de posição
Número de vias
Tipo de acionamento
Tipo de retorno
7.1.1.1.1 Número de posição
É a quantidade de manobras distintas que uma válvula direcional pode
executar ou permanecer sob ação de seu acionamento.
Toma-se como exemplo uma torneira que pode está aberta ou fechada.
Figura 1: Aberta figura 2: Fechada
Nestas condições, a torneira, que é uma válvula tem duas posições: ora
permite passagem de água, ora não permite.
Norma para representação: CETOP e ISSO
As válvulas direcionais são sempre representadas por um retângulo
1 posição
2 posição
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Passagem bloqueada
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Acionamentos mecânicos
Quando a mudança de posição é conseguida através de um contato
mecânico, colocado estrategicamente ao longo de um movimento qualquer.
Acionamento pneumático
Quando a mudança de posição é conseguida através de ar
comprimido.
Piloto negativo Piloto positivo
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8.1.1.1.4 Tipos de retorno
As válvulas requerem uma ação para efetuarem mudança de posição e uma
outra ação para voltarem ao estado (posição) inicial (retorno):
Obs.: a maioria dos comandos das válvulas direcionais são intercambiáveis
servindo tanto para retorno como para acionamento.
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9.1.2 Válvula de retenção sem mola
È outra versão de válvula de retenção citada anteriormente. O bloqueio, no
sentido contrário ao favorável, não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria
pressão de ar comprimido.
9.1.3 Válvula de escape rápido
Utilizada para obter velocidade superior aquelas normalmente
desenvolvidas por um pistão de cilindro (Fig.13).
Obs: As válvulas de retenção permitem a passagem do ar comprimido em
apenas um dos sentido. Para um movimento do pistão, o fator determinante é a velocidade
de escape do ar contido no interior da câmara oposta ao movimento. Utilizando-se a
válvula de escape rápido instalada na conexão de alimentação no cilindro, estas condições
são plenamente atingidas.
Fig.13
Fig.14
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11. VÁLVULAS DE CONTROLE DE FLUXO
Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de ar que passa
através de uma tubulação, o que é muito utilizado quando se necessita regular a
velocidade de um cilindro ou formar condições de temporização pneumática. Quando se
necessita influenciar os fluxos de ar comprimido, este tipo de válvula é a solução ideal,
podendo ser fixa ou variável, unidirecional ou bidirecional.
11.1. Válvula de controle de fluxo variável bidirecional
Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula controladora de fluxo
tem que ser variável conforme as necessidades.
Observa-se a figura 15, a quantidade de ar que entra por “1” ou “2” é
controlada através do parafuso cônico em relação a sua proximidade ou afastamento do
assento. Conseqüentemente, é permitido um maior ou menor fluxo de passagem.
Fig.15
Fig.16 Fig.17
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Estando o dispositivo de ajuste totalmente fechado, esta válvula passa
funcionar como válvula de retenção.
Quando se deseja ajustes finos, o elemento de controle de fluxo é dotado de
uma rosca micrométrica que permite este ajuste.
Fig. 18
Simbologia
13. CONCLUSÃO
Este projeto é resultado do avanço da tecnologia, pois através da
automação tem-se otimizado o conhecimento sobre a dinâmica dos fluidos, facilitando
assim os procedimentos tecnológicos. O estágio serviu para aprimorar os conhecimentos,
levantando questionamentos em busca de soluções.
Todas as tarefas desenvolvidas no SENAI foram muito bem planejadas e
desenvolvidas com eficiência, fazendo com que o estágio se tornasse interessante e
motivador, levando-me a pensar e tomar as próprias decisões. O apoio da UEMA, com
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relação às dúvidas, foi de vital importância, principalmente na elaboração deste projeto e
também para o enriquecimento do conhecimento na área de atuação.
14. REFERÊNCIAS
Meixner H. e Kobler R. Introdução á Pneumática – Festo didatic, impresso no Brasil, ed.
1987.
12 - ATUADORES PNEUMÁTICOS
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- Características em relação às influências ambientais internas e externas
- Aspectos ergonométricos
Movimento de
Oscilador Pneumático ou percussão
Movimento Linear
Macaco Pneumático
Cilindro de simples ação
avanço Morsa Pneumática
Prensa Pneumática
Tesoura de Corte
Cilindro de simples ação
sem mola
Cilindro de membrana
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Cilindro de pressão
diferencial
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0
a b
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13.1 – NÚMERO DE POSIÇÕES DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS
A simbologia do número de posições das válvulas direcionais segue uma lógica de
fácil entendimento e dão uma idéia de seu funcionamento real. Basicamente seus
simbolos sõa em forma de quadradinhos, no mínimo dois, que significam o número de
posições que a válvula poderá assumir.
Uma válvula direcional simbolizada com dois quadradinhos significa que ele tem
duas posições. Quando possuir três quadradinhos, três posições; quatro quadradinhos,
quatro posições e assim por diante.
Exemplos a seguir :
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A A
P P
A A
Válvula direcional Válvula direcional
3 vias/2 posições NF 3 vias/2 posições NA
P S P S
A B A B
Válvula direcional
Válvula direcional 4 vias/2 posições
4 vias/2 posições
P S P S
A B
A B
Válvula direcional Válvula direcional
5 vias/3 posições 5 vias/3 posições
S PS
S PS
A B
Válvula direcional
5 vias/4 posições
S P S
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Válvula direcional Válvula direcional
2/2 vias NF 2/2 vias NF
Botão com trava Botão/mola
Válvula direcional
3/2 vias NA Válvula direcional
Bobina/mola 3/2 vias NA
Rolete/mola
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CONDUTORES
Alimentação de ar comprimido
Alimentação de ar comprimido
Escape
Escape direto
Plug
Engate rápido
Acoplamento saída
Acoplamento entrada
S E N S O R E S
Sensor de posição mecânica (f im-de-curso)
Sensor de pressão
Contato mecânico
LÓG I C A PNEUMÁTICA
Lógica E
Lógica OU
Lógica NÃO
COMPONENTES D E VÁCUO
Ventosa
Bomba de vácuo
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