Ecodesign: Processos de Impressão Ecológicos e Econômicos
Ecodesign: Processos de Impressão Ecológicos e Econômicos
Ecodesign: Processos de Impressão Ecológicos e Econômicos
55 Concluso
57 Glossrio
64 Bibliograa
67 Referncias online
eco NDICE
04 Introduo
Introduo
eco 04
FUNDAMENTOS
eco 05
Ecodesign e Sociedade
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Eco-ecincia
A estratgia mais comum at data tem-se concentrado na melhoria do perl ambiental de produtos e processos de manufactura. O conceito de eco-ecincia (criar
mais valor de consumo com menos impacto ambiental), associado anlise e avaliao do ciclo de vida dos produtos, so elementos chave. Eco-ecincia signica
aumentar a produtividade dos recursos (Obter mais com menos matria e energia)
e criar novos bens e servios que aumentem o seu valor de consumo, usando menos
recursos e gerando menos poluio (James 1997). o princpio que preside ao design
ambiental ou ecodesign, onde as questes ambientais so relevantes em todas as fases
de desenvolvimento do produto e ao longo do seu ciclo de vida (do bero cova). O
respeito pelos princpios ambientais pode ser conseguido atravs de vrias estratgias
como reduo de matria ou energia, uso de materiais reciclados ou reciclveis, design com durabilidade, design para desmontagem (facilitar a desmontagem de partes
de modo a poderem ser facilmente substituveis, reparadas ou melhoradas), design
for simplicity (reduzindo o nmero de componentes e de matria). A indstria e o
mercado de produtos de manufactura tm dado passos importantes no aumento da
eco-ecincia, atravs de melhorias incrementais de produtos e servios a um nvel
operacional. Apostam tambm nas vantagens competitivas que advm da reduo
dos custos de manufactura, satisfao das exigncias do cliente e reduo do peso da
legislao ambiental.
Sendo passos importantes, alguns autores consideram tais abordagens s por si, incapazes de alcanar os objectivos da sustentabilidade (Cooper 1999; Charter & Chick
1997; 1999; Tischner 1997; Demi 2004; Beard e Hartmann 1997). Como refere
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Conceito de Sustentabilidade
H inmeras interpretaes para o termo SUSTENTABILIDADE. uma denio
dinmica que evolui medida que os contextos tcnicos e sociais evoluem tambm.
Para muitos, est intimamente ligado a questes de responsabilidade e conservao, ou at respeito. Para um nmero crescente de pessoas parte integrante de um
conceito maior, o do DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL. A primeira denio
deste conceito foi dada em 1980 na Estratgia de Conservao Mundial das Naes
Unidas.
Em suma, a capacidade de desenvolver actividades econmicas e ao mesmo tempo
manter a vitalidade dos componentes e processos de funcionamento dos ecossistemas.
eco 09
nos anos 80, popularizado pelo Relatrio Brundtland (WCED 1987), posteriormente
desenvolvido na Cimeira da Terra (Rio de Janeiro) e operacionalizado na Agenda
21 (UNCED 1992). Reconheceu-se que era necessrio e urgente uma mudana nas
vises do mundo existentes, no sentido de reconciliar o crescimento econmico com
a proteco ambiental e justia social. Como refere O Nosso Futuro Comum (WCED
1987) muitas formas de desenvolvimento existentes destroem os recursos naturais
em que se deviam basear e a degradao ambiental pode arruinar o desenvolvimento
econmico....
Considerando que a maior causa de degradao escala global o padro insustentvel de produo e consumo dominante ns pases industrializados, agravando
a pobreza e os desequilbrios refere-se explicitamente na Agenda 21, princpio 8
(UNCED 1992) para alcanar um desenvolvimento sustentvel e melhor qualidade de vida para todas as pessoas, os Estados devem reduzir e eliminar padres de
consumo insustentveis....
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dum cenrio intermdio, de baixa tecnologia, de produo e consumo local; movimentao para um cenrio de alta tecnologia, de produtos e servios de informao
tecnolgica dominados pela desmaterializao (partilha de produtos, uso conjunto,
propsitos mltiplos, leasing ambiental, etc.) ou ainda no sentido dum cenrio dominado pelo consumo baixo com mais a partir do mesmo com grandes implicaes no
emprego, mudana de padres de trabalho e qualidade de vida. Dado o eclectismo de
abordagens possveis, parece fundamental que as diferentes opes emergentes, que
cumpram os critrios da sustentabilidade, sejam estudadas e difundidas, bem como
exemplos de boas prticas, contribuindo para o enriquecimento e compreenso de
novas tendncias nos padres do design sustentvel.
O difcil campo da avaliao do design sustentvel tem igualmente apresentado signicativos avanos. Diversos mtodos de avaliao tm sido propostos, na tentativa
de criar instrumentos no s menos complexos do que por exemplo, a avaliao do
ciclo de vida mas tambm mais abrangentes, atravs da integrao dos aspectos ticos e sociais. So exemplos recentes o sistema de indicadores de sustentabilidade de
produtos ou o ciclo da sustentabilidade, que recorre a cdigos coloridos de fcil
leitura, pela tica e limitativos das capacidades criativas. Os limites so-no apenas em
relao ao uso insustentvel de recursos e prticas, e podem antes servir para tornar
as decises menos arbitrrias e mais fundamentadas.
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menor prejuzo ambiental. Os produtos podem ser desenhados para usarem 1/10 da
energia que gastavam antes. O produto na sua manufactura e uso requer menos 90%
de energia, materiais e gua, do que um produto com utilidade equivalente em 1990.
SEGURO Os produtos, e, mais importante, os seus detritos e subprodutos, no devem
conter materiais perigosos. Todas as emisses para o ar, a gua, terra ou espao so
alimento para outros sistemas.
SOCIAL Um produto no pode ser ptimo se a sua manufactura explora trabalhadores. A manufactura e uso do produto baseia-se nos direitos humanos bsicos e na
justia natural.
Um produto sustentvel totalmente belo 100% cclico, solar e seguro. tambm super-eciente no seu uso de materiais e energia e feito por uma empresa que procura
activamente justia e igualdade para os seus empregados e fornecedores.
Situao em Portugal
No existe muita informao em Portugal sobre o modo como tem vindo a ser incorporado o conceito de sustentabilidade no design e manufactura. No entanto, um
trabalho encomendado pelo Centro Portugus de Design, (CPD 2002), Estudo do
Contributo do Design no Desenvolvimento Sustentvel de Produtos, Sistemas e Servios, um importante ponto de partida para futuros desenvolvimentos, sobre o estado
da arte no sector. Esse estudo traa um panorama da situao, dando conta da diculdade de integrao do conceito na sua complexidade, revelando fragilidades de vrios
tipos na sua compreenso e adopo, relacionadas com o contexto social alargado,
com o sector especco da indstria e instituies e a sua relao com a actividade do
design. Diz-se, por exemplo o conceito est longe de ser absorvido pela maioria dos
intervenientes na compra, desenvolvimento e produo de servios e equipamentos.
Em termos genricos, conhecida a relao precria dos portugueses com as questes ambientais, a falta de informao na rea e as tendncias de consumismo recentes levam pouca valorizao das prticas sustentveis. O domnio deste conceito
guardado por uma elite (ONGs, designers de topo, professores universitrios) que o
entende, apesar de a maioria da populao no ter conhecimento do tema.
Nas empresas e instituies domina uma postura reactiva ao mercado e legislao, mais virada para a sobrevivncia imediata, pouco de acordo com a viso
estratgica global que a sustentabilidade implica, desde logo na denio de polticas
e planos estruturados desde o incio. H aspectos contemplados, mas relacionados
apenas com o m de vida dos produtos (reciclagem e tratamento de resduos). No se
aposta na experimentao, investigao e inovao e existe pouca sensibilidade para
as questes sociais.
H tambm uma generalizada falta de tecnologia adequada e de informao sobre
materiais e seus impactos ambientais.
Quanto aos designers, embora alguns possuam conhecimentos no campo (sobretudo
os mais jovens) acabam por ter um desempenho marginal e o seu papel na imple-
Deve-se, a um nvel geral, reforar a educao ambiental e cvica, nas escolas e para
os consumidores em geral. Num nvel mais especco, necessrio reforar a credibilidade tcnica dos designers, a formao na rea da sustentabilidade a designers,
quadros tcnicos e empresrios, criar aces de formao e ps-graduaes, assim
como bases de dados sobre materiais sustentveis e sua disponibilidade no mercado,
e legislao que obrigue a prticas de sustentabilidade nas empresas, diminuindo a
concorrncia desleal entre quem as pratica e quem as viola sistematicamente, bem
como a considerao dos aspectos da sustentabilidade nos concursos pblicos e licenciamentos.
O desenvolvimento sustentvel um dos objectivos fundamentais da Unio Europeia,
consignado em diversos tratados. Portugal assinou o protocolo da Agenda 21, tendo
j aprovado a Estratgia Nacional para o Desenvolvimento Sustentvel (ENDS) para
2005-2015.
Compromete-se a introduzir at 2008, nos curriculae de todos os graus de ensino a
educao para a sustentabilidade. Um dos objectivos, propostos na ENDS : Uma
economia sustentvel, competitiva assente em actividades de futuro e algumas das
linhas de orientao traadas referem: reforar os factores materiais de competitividade (design, organizao, tecnologia, marcas, gesto e promover a transio
para padres de produo e consumo sustentvel. O investimento na investigao
parece fundamental em termos conceptuais e tcnicos. A complexidade do conceito
alerta para a necessidade de procurar caminhos dentro de contextos especcos, no
desprezando tendncias e boas prticas existentes.
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TCNICA
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Conhecer os papis existentes no mercado, as suas caractersticas e sua melhor aplicao de extrema importncia para o designer, director de arte ou produtor grco,
por ser um dos elementos do projecto que afecta a qualidade do trabalho, o seu impacto ecolgico, e o oramento de produo. Em anexo encontra-se uma listagem dos
papis ecolgicos disponveis em Portugal. Encontra-se tambm um guia equivalente
para os Estados Unidos, criado pela AIGA.
O papel, principal suporte da impresso grca, viu no sculo XX o seu consumo aumentar em grande escala nos pases industrializados. Em 1998 o consumo de papel
per capita em Portugal era de 96 Kg., e a tendncia que se vericava era de aumento,
contrariando os que pensavam que a informatizao faria reduzir os gastos com papel. Mas, em vez de reduzirem os gastos de papel, os computadores e as suas impressoras provocaram um aumento exponencial do consumo de papel.
Nos Estados Unidos, em 1997, o consumo de papel per capita ultrapassou 300 quilogramas e a tendncia continuava a ser de crescimento. Com os seus 96 quilogramas
por pessoa, o consumo portugus de papel ultrapassava em 1998 o de pases como a
Grcia, o Mxico, o Brasil e a China. At ao nal do ano 2010 prev-se que o consumo
de papel aumentar mais 32%, sobretudo nos pases onde a informatizao ainda
tem um caminho a percorrer.
O sculo XX foi assim o da iluso de que os documentos encontrariam novos suportes
e se desmaterializariam e da constatao que os documentos electrnicos acabam
anal materializados em folhas de papel, provando que a cultura do homem do sculo
XX no dispensa ainda este suporte da impresso.
Caractersticas
As perguntas mais frequentes quando se escolhe um papel so: liso ou texturado?
Coated ou uncoated? Muito ou pouco brilhante? Muito ou pouco opaco? Forte?
Muito espesso? Branco ou com cor?
Resistncia: a resistncia do papel uma das caractersticas mais importantes para
a indstria das embalagens. O papel tem de aguentar dobras, plasticaes, colagens,
contracolagens e todo o manuseamento a que a pea ir estar sujeita. A fora de
unio das bras, principalmente superfcie, crtica para a sua capacidade de resistncia presso do cilindro e das tintas durante a impresso.
Absoro: a estrutura brosa do papel contem aberturas microscpicas entre bras
que o fazem absorvem lquidos e reagir temperatura ambiente. Todo o papel absorvente, embora uns sejam mais do que outros. Os couchs so menos absorventes
que os ne papers e os papis revestidos tm uma menor capacidade de absoro. A
capacidade de absoro do papel faz com que haja um ganho de ponto na impresso
(a tinta cai no papel e expande-se), que tanto maior quanto mais absorvente for o
papel. A absoro do papel uma das caractersticas que mais inuencia a qualidade
da reproduo fotogrca e da cor. Para alm disso exige um maior controlo do impressor porque consome mais tinta.
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Papis
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Enquadramento Ecolgico
Vulgarmente as preocupaes ecolgicas em relao ao papel concentram-se em volta do papel reciclado, a escolha aparentemente simples e consciente. Mas h ainda
outras reas de preocupao ambiental, at ao m de vida do objecto impresso: o
consumo de energia, a poluio, o desperdcio e o uso das terras para criar matriaprima, assim como a eventual rejeio do produto impresso.
O papel pode ser feito a partir de muitas outras matrias-primas alm da madeira.
O ingrediente essencial a celulose, e esta pode ser encontrada em qualquer planta.
Podem usar-se:
bras de folhas: esparto, sisal, e marilla.
bras de sementes: algodo.
bras de ervas: palha, varas de milho, bambu e bagao da cana do acar.
outras bras: dos estames de linho, cannabis e juta.
O algodo pode produzir papis de alta qualidade, que desde sempre se utilizaram especialmente em belas-artes. H ainda um interesse crescente em papis feitos a partir
do desperdcio de frutas e vegetais, como as cascas de banana. A polpa de madeira
parece ser a matria-prima mais econmica para fabricar papel, e uma boa hiptese em termos ambientais, se, e apenas se, o cultivo de rvores for cuidadosamente
planeado e o abate cuidadosamente controlado. H ainda uma grande parte de papis
que so feitos a partir da mistura de vrios tipos de bras vegetais, conforme as caractersticas que se esperam dele.
A madeira pode ser transformada em papel segundo dois processos principais. Qualquer um destes processos resulta em pastas muito diferentes, que por sua vez originam
papis diferentes. Num primeiro processo, o mecnico, a madeira apenas esmagada
at formar uma polpa, e usa-se a totalidade da rvore. A pasta resultante tem um
elevado teor de bra, sendo que o resto lenhite, um agente endurecedor que mantm
as bras juntas na rvore. A presena desta lenhite, que sensvel luz, signica que
o papel resultante vai escurecer e ganhar um tom acastanhado. A pasta mecnica
resulta em papis com boa opacidade, com elevada espessura e baratos, mas com
uma superfcie pouco suave e pouco brilhante. Estes papis acabam por descolorir
com o tempo, tm pouca resistncia e durabilidade, no sendo por isso aconselhveis
para impresses de qualidade. Este tipo de papel portanto utilizado em trabalhos
mais efmeros, como para a impresso de jornais ou para carto de embalagem.
Este processo mecnico consome altos nveis de energia. A alternativa um processo
qumico, que envolve tratar pedaos de madeira com qumicos que lhes separem as
resinas. Quimicamente, mais fcil separar as bras umas das outras e remover as
impurezas. Como no processo qumico no usada a fora mecnica, mais fcil
manter as bras inteiras e longas, o que resulta num papel mais forte, com mais cor
e mais brilho. Os papis de pasta qumica so mais caros que os de pasta mecnica
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No Sul da ndia
o papel feito a partir de restos
de algodo misturado com restos
orgnicos.
Outros h feitos de juta, bras da
folha da bananeira, ou da canade-aucar; da casca do arroz,
folhas de rvore, l, e algas. Na
imagem observam-se alguns
destes papeis a serem triados,
para depois serem prensados, e
deixados a secar.
Em baixo
No Norte da ndia, o papel feito utilizando um objecto chamado CHAPRI, palhinhas de erva secas juntas, que moldam
e uniformizam o papel enquanto este seca,
dando-lhe a sua textura caracterstica.
De qualquer forma, a produo de papel exige muita energia e muita gua. So precisos 5kWh de energia para transformar madeira numa revista na, energia suciente
para acender uma lmpada por 100 horas. precisa a mesma quantidade de energia
para fazer uma tonelada de ao como para fazer uma tonelada de papel. Algumas
papeleiras esto agora a usar circuitos fechados de gua, com o m de gastar o menos
possvel e reduzir os euentes.
Para alm da madeira outra matria-prima o prprio papel, que posteriormente
reciclado. As bras extradas directamente da madeira so consideradas bras virgens
ou bras de primeira, enquanto que as bras provenientes de papel velho so as chamadas bras recicladas ou de segunda. O papel reciclado tem um processo de fabrico
muito semelhante. Contudo, o papel precisa de ser lavado (ser-lhe retirada a tinta)
de forma a obter um bom resultado. O desperdcio de papel misturado com grandes
quantidades de gua e objectos estranhos como agrafos so ltrados. A tinta ento
retirada, ou atravs de uma lavagem ou com detergentes que absorvem a tinta. Nesta
fase adicionada alguma polpa virgem. As bras de papel no podem ser recicladas
indenidamente, vo perdendo comprimento e fora. As bras recicladas so por isso
menos fortes do que as virgens, mas isto no constitui um problema na maioria dos
casos. Na verdade as funes em que exigida mais fora ao papel nas embalagens,
e neste formato so maioritariamente usados papis ou cartes reciclados.
O uso de papel reciclado tem um sem-m de vantagens ambientais. Em princpio
signica uma reduo do consumo de energia, j que o processo de fabrico consome
muito menos do que o processo de fabrico de papel virgem. Esta conta s se contrabalana se considerarmos os gastos energticos envolvidos com a recolha do papel velho,
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No Nepal, a bra LOFKA (da pelicula exterior de uma planta dos Himalaias) usada para produzir papel WASHI, segundo
metodos oriundos do Japo. O polpa de
papel decantado e permanece na forma,
e s retirada quando seca. A secagem
feita ao sol.
Na ndia existem inmeros processos artesanais de produo de papel, com custos
reduzidos e utilizando recursos e mo de
obra local.
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e esta uma preocupao a ter em conta. A quantidade de qumicos utilizados na produo de papel reciclado menor do que para o papel virgem. Usar papel reciclado
reduz o abate de rvores, e impede que o cultivo de uma monocultura se alastre para
locais desapropriados. Alm disto, a maioria do papel vai para as lixeiras, ocupando
espao que poderia ser muito mais til.
A maioria dos papis reciclados feita a partir de desperdcios de papel virgem, que
tm a sua origem nas papeleiras o chamado desperdcio pr-consumo. No entanto,
uma quantidade cada vez maior inclui uma percentagem de desperdcio ps-consumo: desperdcios de impresso, ou os desperdcios vulgares das casas ou escritrios.
Muitos papis contm partes que dicultam grandemente o processo de reciclagem:
acabamentos em silicone, adesivos de ltex ou outros no solveis em gua. Assim,
estes extras devem ser considerados quando o objectivo a reciclabilidade do produto
nal.
Normalmente, o papel encomendado pelas grcas aos distribuidores, embora tambm possamos compr-lo directamente e entreg-lo grca para imprimir, o que na
prtica, no constitui grande vantagem. Quando comparados com a grca, ns compramos muito menos papel. A grca tende a concentrar as encomendas num nmero
reduzido de fornecedores, pois, comprando em quantidade, consegue negociar melhores preos e descontos, o que torna os seus preos de impresso mais competitivos.
Se compararmos a mesma brochura, impressa num papel couch e num ne paper da
mesma gramagem, h grandes disparidades. A diferena de preo do primeiro para
o segundo pode chegar a ser trs vezes menos, dependendo do ne paper escolhido.
muito importante ponderar a funo do trabalho e escolher o papel que melhor se
adapte, sempre pensando no mnimo dispndio de recursos, incluindo os monetrios.
Existem algumas formas de tentar diminuir os custos do papel, tendo em conta algumas limitaes, que podem ser mais ou menos relevantes para o produto nal:
Redimensionar o trabalho: criar peas em que o formato d o mximo de aproveitamento de papel.
As mquinas mais comuns em Portugal tm os formatos 50x70cm ou 70x100cm, o
que condiciona os formatos standard das folhas de papel. Em termos de rea til de
impresso falamos sempre em 48x68cm ou 68x98cm pois 2 cm so para a mquina
agarrar a folha e para colocar as miras de corte e acerto ou barras de cor. Por vezes
tirar 1 cm ao trabalho pode signicar o dobro do aproveitamento do papel, e conseguir fazer mais exemplares em cada plano;
Diminuir a gramagem: sem colocar em causa a qualidade do trabalho nal, quanto
mais baixa for a gramagem mais barato o papel;
Escolher os papis que a grca mais compra: a grca consegue melhores preos
nos papis que compra em maior quantidade;
Juntar produes: concentrar o mximo de trabalhos para produzir no mesmo papel e
Ao reduzir um centmetro
na altura da pea,
possvel pr duas peas por
plano, em vez de uma s.
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Evitar papis escuros: o papel de cor por norma mais caro do que o papel branco
e muitas vezes mais fcil e econmico imprimir a cor que se quer no papel do que
imprimir em papel escuro.
Eis uma listagem dos papis ecolgicos disponveis em Portugal, atravs da FirmoAntalis. So considerados ecolgicos por serem fabricados com pastas ECF ou TCF,
por terem um baixo contedo de madeira, por serem reciclados ou provenientes de
orestas sustentveis, ou ainda certicados com uma eco-label. Em destaque esto
aqueles que renem o maior nmero de benefcios ambientais.
CARTAS E PAPELARIA CORPORATIVA
sem marca dgua:
Munken Pure - TCF, certicao Forest Stewardship Council
GranRegistro - pastas ECF
Pergaminho sem marca - pastas ECF
com marca dgua:
Galgo - pastas ECF
Opale - pastas ECF, com gama de reciclados
Conqueror - pastas ECF
FINE PAPERS | CRIATIVOS
Rigoletto - pastas ECF
my360 - pastas ECF, bosques sustentveis
Rives - pastas ECF
Sensation - elevado teor de algodo, ECF
Keaykolour - pastas ECF, tambm em variedade reciclado (75%)
Satin - pastas ECF
Carpeline - pastas ECF
CARTOLINAS | CAPAS
Branco:
PrintSpeed - pastas TCF
Verso Cinza Contracolada - miolo proteco e verso em papel reciclado
Popset - pastas ECF
Mellotex - pastas ECF
Cores:
Cromatic - 100% reciclado ps-consumo, certicado Blue Angel
Corsrio - 100% reciclado
Coloraction - pastas ECF
Carpeline - pastas ECF
CORES
Cromatic - 100% reciclado ps-consumo, certicado Blue Angel
Rotoform - pastas ECF
Coloraction - pastas ECF
OFFSET E EDIO
RenovaPrinte - 100% reciclado
Edixion - pastas ECF
Printspeed - pastas ECF e pastas TCF
Mellotex - pastas ECF
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IMPRESSO DIGITAL
Alterego - pastas ECF
ColorCopy - pastas ECF
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Tintas
Caractersticas
Cada processo de impresso requer tintas diferentes. De uma maneira geral todas as
tintas so compostas por: pigmentos, resina, solventes ou outros aditivos, para accionar a secagem ou proporcionar as propriedades necessrias da tinta.
As tintas de tipograa tm normalmente uma viscosidade moderada, embora superior
s tintas de offset para se poder manter na superfcie do relevo da chapa, sem escorrer
para a zona de no imagem. Apesar de pastosa, a tinta trabalhada por uma srie
de rolos que a transformam num no e uniforme o de tinta, antes de passar para o
papel. A concentrao de pigmentos menor do que na tinta offset. A maior parte
das tintas para impresso plana, tal como na tipograa, consistem em pigmentos e
veculos de secagem base de leo, que secam por oxidao. Podem tambm conter
resinas especiais e outros componentes que fornecem caractersticas como brilho e
resistncia. Para impresso em rotativa, as tintas secam por penetrao, evaporao
ou precipitao.
As tintas de offset so formuladas para imprimir superfcies planas sendo que gua
e gordura no se misturam. So muito fortes nos valores da cor para compensar a
pouca quantidade aplicada. A mdia transmitida para o papel de cerca de metade
da que em tipograa.
As tintas de rotogravura so muito uidas, de secagem bastante rpida e devem ter
a viscosidade necessria para entrar nos pontos gravados no cilindro. Secam normalmente pela evaporao do solvente na tinta, com ou sem o uso de calor. Utilizam-se
uma grande variedade de solventes, dependendo do material a imprimir. A maior parte
das tintas muito voltil e pode causar incndios ou exploses, caso no seja tratada
devidamente.
As tintas de tipograa
so bastante viscosas,
para no escorrerem
facilmente para as zonas
sem imagem.
As tintas de offset contm mais meios resistentes gua e pigmentos que no se dissolvem
facilmente na prpria gua ou no lcool.
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As tintas para
serigraa so
normalmente
semilquidas, para
facilitar a sua
passagem pela imagem
aberta na tela.
sinttica, que reage luz ultravioleta dando um acabamento mais espesso que o anterior. Qualquer verniz pode ser mate ou brilhante, e possvel fazer vrias combinaes
entre vrios tipos de vernizes.
tinta seque mais rapidamente. Contudo, a sua evaporao pode ser prejudicial para
as vias
respiratrias, e
a sua emisso
para a atmosfera
ajuda a concentrar gases no
desejveis.
A alternativa
mais usual
o uso de tintas
base de gua, que no libertam
vapores.
Porm, demoram
mais tempo
a secar.
Este
quadro mostra-nos os nomes especcos de algumas tintas, disponveis em Portugal, o processo a que se destinam e os suportes em que so utilizveis.
As tintas para offset sem gua so especialmente concebidas para resistirem ao calor.
As chapas de offset sem gua contm um revestimento de silicone que separa as zonas
sem imagem das que tm imagem. Onde h silicone, a tinta no adere, sem necessidade de gua. No entanto, estas tintas so muito sensveis ao calor e um acrscimo na
temperatura da tinta pode provocar a sua disperso para a zona da silicone.
As tintas base gua podem conter at 5 a 15% de COVs, mas levemos em conta que
um vinho tinto tem em mdia 13% de lcool. No uma percentagem fortemente
corrosiva. Mas h outras coisas a ter em mente aquando o recurso a este tipo de
tintas: as tintas base gua tem que ser resistentes gua, o processo de limpeza das
mquinas mais complicado, e apesar do processo em si ser mais ecolgico, h uma
deteriorao da qualidade da gua que se gera, pelo que necessrio trat-la. necessrio tambm proceder a algumas adaptaes ao processo de impresso, devido
aos seguintes factores: Tenso supercial da gua (o espalhamento de um liquido
numa superfcie d-se quando a tenso supercial do liquido superior energia supercial do substrato. Quando isto acontece diz-se que o liquido molha a superfcie) O
quadro abaixo d-nos uma noo da tenso sobre a superfcie exercida pela gua, em
relao a outros lquidos utilizados em impresso.
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eco 030
4.0
3.5
2.1
1.7
1.5
0.36
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clulas do anilox ampliadas
em 3D.
Palete de tinta e rolo anilox.
Em suma, existem tintas base gua para quase todo o tipo de suportes ou complexos.
No entanto, est-se ainda muito longe de se conseguir o nvel de racionalizao que
se pode obter com tintas base solvente.
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Conventional plate
5 % dot
48 screen
Conventional plate
5 % dot
48 screen
Computer to plate
(CTP)
5 % dot
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quentemente alguns problemas de impresso devido ao menor grau de pureza dosolvente reciclado. E claro, tornam necessrio investir num sistema de recuperao de
solventes.
Tipograa ou Letterpress
A tipograa , de facto, o mtodo de impresso mais antigo imprimir foi sinnimo
de tipograa e , curiosamente, o que menos tem evoludo nos ltimos tempos.
Este processo utiliza uma superfcie em alto-relevo para distinguir a zona sem imagem gnero carimbo. Nalguns casos, utilizado um suporte base de metal ou plstico duro, que no se deforma facilmente com a presso exercida durante a impresso;
noutros casos, a chapa mais exvel, base de borracha ou polmero, com a zona de
imagem. aplicada uma tinta relativamente espessa e pastosa quase semi-slida,
para no se soltar , e a imagem transferida para o papel, atravs de presso.
Aplicaes:
apesar de serem relativamente poucas, as mais comuns so rtulos em papel autocolante para diversos tipos de embalagens e etiquetas. Em alguns pases ainda
imprimem jornais por este processo e tambm utilizado para impresso de latas de
bebidas.
Flexograa
A origem do processo utilizado em exograa muito parecida com o da tipograa
rotativa, com a diferena das chapas de fotopolmero, denominadas clichs, por serem
mais exveis, as tintas mais uidas e os custos de preparao mais baixos.
Dependendo do material a imprimir, as tintas podem ser base de solvente, base de
gua ou tintas ultravioletas.
Este processo que tecnologicamente mais tem evoludo nos ltimos anos.
Aplicaes:
a exograa o processo comummente utilizado para imprimir embalagens em plstico, papel, carto ou outros materiais de ordem absorvente e no absorvente.
Por ser um processo relativamente econmico, comparado como por exemplo com a
rotogravura, muito utilizado em produtos de baixo custo, sendo eles sacos de plstico ou de papel, guardanapos de papel, rolos de cozinha, papel de parede, embalagens
de plstico para snacks e em diversas embalagens de produtos de grande consumo.
Um processo simples e adaptvel a uma grande variedade de materiais exveis. Com
as recentes evolues tecnolgicas, principalmente com a introduo das camisas
gravadas digitalmente, a exograa comea a deixar de ser um processo de impresso
barato para produtos baratos, para se tornar num potencial concorrente da rotogravura.
Caractersticas:
A exograa utiliza chapa exvel, com relevo e tintas muito uidas. O relevo na chapa produz o mesmo efeito da tipograa:
o anel de tinta nota-se mais em plstico do que em papel.
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Caractersticas:
com a presso provoca um baixo-relevo visvel no verso do papel;
um anel de tinta perfeitamente denido a contornar as letras;
na zona de tinta podem aparecer pequenas pintas brancas, devido no adeso da
tinta nessa zona, principalmente em materiais rugosos;
as cores directas podem parecer sarapintadas em papis revestidos. Quando utilizada a chapa mais mole estas caractersticas so atenuadas. O relevo no papel desaparece, o anel de tinta menos visvel e as pintas brancas tambm so menos frequentes.
Quanto mais dura for a chapa mais se notam as caractersticas acima descritas.
Rotogravura
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Aplicaes:
a rotogravura utilizada para imprimir uma vasta variedade de produtos, desde que
as tiragens sejam bastante elevadas e de preferncia com vrias cores, e o exemplo
so as caixas de tabaco e selos do correio. As aplicaes encontram-se mais ao nvel
da indstria das embalagens, revistas e catlogos de vendas por correio.
Caractersticas:
contorno de letras e imagem em forma de zigzag minsculo;
excelente qualidade na reproduo de fotograa e elevada saturao de cores.
Litograa Offset
de todos o processo de impresso mais popular quando se trata de imprimir papel
com mais qualidade e ao mais baixo custo.
Em outros casos existe uma distino de alto e baixo-relevo relativamente imagem,
mas em offset a zona de imagem e de no imagem encontram-se ao mesmo nvel na
chapa de alumnio, a que se deu o nome de processo planogrco. Esta foi uma das
principais inovaes da litograa: gua e tinta no se misturam. A distino conseguida pela superfcie da chapa e pela reaco de repulsa entre gua e tinta.
H que denir tambm denir se o trabalho ser impresso folha a folha ou por rolo
para optar entre Offset plana ou rotativa, dependendo principalmente da tiragem
A viscosidade das tintas de offset exige um tinteiro com vrios rolos, para trabalhar a
tinta e transform-la num no o de tinta que depois aplicado. As tintas devem ser
base de leo para que a relao de repulsa com a gua funcione.
Aplicaes:
litograa offset o processo vulgarmente utilizado para imprimir sobre papel. Consegue uma boa qualidade de reproduo de fotograa e de cores, mesmo em papis de
menor qualidade. As suas aplicaes so variadas, principalmente ao nvel da publicidade e vo desde brochuras, folhetos, cartazes, catlogos, revistas, jornais, material
de estacionrio e embalagens.
Caractersticas:
os contornos das letras so perfeitamente lisos e bem denidos, sem haver qualquer
tipo de deformao;
o lme de tinta bastante no;
uma impresso uniforme, mesmo em papel texturado;
nos mesmos suportes consegue imprimir com maior nmero de linhas do que os outros
processos.
Serigraa
Este processo de impresso utiliza uma tela de polister ou nylon o mais vulgarmente utilizado o primeiro onde a imagem desenhada, e posteriormente presa por
uma moldura de metal, a que se d o nome de quadro.
A tela de polister poder ser adaptvel, mais aberta ou mais fechada conforme tenha
mais ou menos os por centmetro, dependendo ainda da qualidade do trabalho.
, de todos os processos, o mais rudimentar. As unidades de impresso so de extrema
simplicidade: o papel ou material a imprimir coloca-se por baixo do quadro, a tinta
inserida por cima, e com a ajuda de uma esptula faz-se presso na tinta, para que
esta passe para o papel atravs dos buracos abertos na tela, que denem a prpria
imagem.
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Termograa
Termograa uma tcnica que consiste em criar relevo na tinta, como se de um cunho
se tratasse.
Aplicaes:
a termograa pode ser utilizada em vrios tipos de aplicaes, mas no aconselhvel
para zonas de dobras, uma vez que se poder partir.
Impresso Digital
A impresso digital apresenta como pontos fortes a rapidez e o baixo custo, quando
se trata de pequenas tiragens, e como ponto fraco as limitaes na variedade de substratos e na qualidade, cujo critrio sempre bastante subjectivo.
Mas mais do que imprimir, os sistemas de impresso digital representam uma nova
forma de criar e de comunicar. Com prazos cada vez mais apertados e tiragens reduzidas, a impresso digital tem ganho cada vez mais adeptos, principalmente em
publicidade.
Duas das grandes vantagens da impresso digital so a possibilidade de se poder fazer
uma prova directamente na mquina e fazer correces de cor de imediato, se necessrio. Outra vantagem o facto do toner e das tintas utilizados na impresso digital
secarem quase automaticamente aps a impresso, o que no acontece nos processos
convencionais.
Existem vrios sistemas de impresso digital e a sua escolha depende do trabalho em
questo.
Impresso electrosttica
Electrograa, ou impresso electrosttica como mais conhecida, um processo va-
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Em suma:
Tipograa e exograa so considerados processos de impresso por relevo, em que
a imagem est colocada acima da no imagem. A tipograa recorre a uma base mais
dura e a tintas espessas e pegajosas, enquanto que a exograa recorre a uma base
exvel e tintas lquidas e uidas.
Rotogravura o processo por baixo relevo, a zona de imagem gravada abaixo da
zona da no imagem, atravs de pequenas clulas. A tinta tem que ser muito lquida,
para entrar nessas clulas, o excesso, na superfcie do cilindro removido com uma
esptula.
A serigraa utiliza o processo de stencil e a litograa offset um processo planogrco, em que imagem e no imagem esto no mesmo nvel da chapa.
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Tecnologia de sublimao
Sublimao signica a transformao directa do estado slido a gasoso sem a interveno dum estado lquido.
O processo de sublimao deriva da impresso a cera trmica, na qual os pontos de
cera colorida eram derretidos a elevadas temperaturas para aderirem ao suporte a
imprimir.
Computer To Plate
Este processo tem como base o sistema do offset convencional, mas dispensa os fotolitos e o processo de revelao da chapa feito digitalmente na prpria mquina
que vai imprimir o trabalho. A chapa de polister e revestida por uma camada de
silicone, que serve para distinguir as reas de impresso das reas de no impresso,
uma vez que se trata de um processo de impresso sem molha.
Antes de se iniciar a impresso, so projectados digitalmente para a chapa raios laser,
que provocam pequenas cavidades na camada de silicone e formam a imagem. A tinta
adere a essas cavidades e repelida pelas reas onde ainda existe silicone. Ao contrrio da impresso electrofotogrca, estas chapas no podem voltar a ser carregadas
em cada impresso, nem alteradas depois de gravadas, o que torna este processo no
aconselhvel para impresses personalizadas.
As chapas so carregadas automaticamente e a limpeza da mquina tambm automtica. A mquina contm em stock material para trinta e cinco chapas e reveste
automaticamente o respectivo cilindro aps terminar a impresso de um trabalho,
podendo passar para um outro logo de seguida.
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Enquadramento Ecolgico
Novas Tecnologias
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CHAPAS ECOLGICAS
A empresa TOYOBO comercializou a primeira chapa exo processada a gua do mundo. Lder Mundial na tecnologia de fotopolmeros, produziu uma chapa processada a
gua que pode ser utilizada tanto com tintas UV como com tintas base gua ou base
lcool, totalmente processada a gua e sem solventes.
Vantagens:
Lavada com gua normal e uma pequena quantidade de detergente.
Sem necessidade de utilizar solventes.
As chapas esto prontas para serem colocadas na mquina em uma hora.
Excelente qualidade de impresso tanto com tintas com base em gua como com
tintas em base em lcool.
Uma alta resoluo e reprodutividade proporcionam uma impresso ntida a 175
linhas/polegada
pelcula protectora (polyester)
capa deslizante
capa de resina fotossensvel
capa adesiva
base (pelcula de polyester)
1-
2-
34-
5-
6-
7-
Exposio
Expor luz de UV a parte de trs do COSMOLIGHT
atravs da pelcula de suporte
Contacto C/ Negativo
Remover lme de proteco. Colocar negativo na
superfcie do Cosmolight
Exposio da Superfcie
Expor o negativo luz UV
Lavagem
Remover o negativo e passar a chapa COSMOLIGHT
na unidade de revenda.
Secagem
Aps ter secado as gotas de gua da superfcie da
chapa. Secar com ar quente.
Ps Exposio
Expor a chapa outra vez luz UV para completar o
processo de endurecimento.
Finalizao
Acabamento germicida para completar o processo.
Simitri nome dado para o toner da Konica Minolta. A sua produo exige menos
energia, em comparao com os toners pulverizados, reduzindo em 40% a emisso
de CO2, NOx ou Sox
Mas s esta disponvel para as suas fotocopiadoras e impressoras.
A Rocha EcoSys laser no utiliza toners descartveis, em vez disso, a tinta adicionada no prprio toner. Esta aco no s reduz a vasta quantidade de recipientes
lanados ao lixo, como tambm oferece um maior apoio indstria.
Novas Tecnologias
A competio entre grcas dentro da indstria intensa e crescente. As grcas tm
duas opes bvias de diferenciao: a disponibilizao de servios mais complexos
e com mais valias tcnicas, ou podem apostar na ecincia produtiva. Os principais
factores diferenciais so: Qualidade; Produtividade; Tempo de produo; Reduo de
desperdcios; Praticabilidade.
Na Florida, um local muito orientado para questes ambientais (proteco das Florida Keys), enquanto indstria, as artes grcas esto bem na dianteira da conscincia
ambiental. H imensas iniciativas ambientais por ordem da Graphics of Amricas
(GOA). Aqui so exibidas novas tecnologias, como a DICOweb da MAN Roland, Inc.
a primeira offset que imprime sem chapa.
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TONERS ECOLGICOS
APLICAES
eco 044
No caso dos produtos grcos, o designer que escolhe os materiais, e no o consumidor nal, pelo que ele, em acordo com quem encomenda o projecto, que assume a
responsabilidade da escolha mais ecolgica.
Aqui cam algumas questes muito pertinentes: Ten questions for the Green Designer num folheto preparado para o Design Council por John Elkington Associates,
e posteriormente reimpresso no seu livro Green Pages: The Business of Saving the
World
Mantendo em mente o design grco e a impresso, destacamos:
2. O produto poderia ser mais limpo?
3. Quanto tempo vai durar?
manter em mente que produzimos objectos principalmente efmeros pode trazer uma
maior conscincia ao nvel da frugalidade no uso dos materiais
4. O que lhe acontece quando a sua vida til acaba?
enquanto designers de comunicao temos a possibilidade de incluir instrues de
reciclagem nos nossos produtos, encaminhando-os para melhores destinos do que as
lixeiras.
5. precisamos realmente de todos os produtos que consumimos?
No fcil desembaraar as necessidades dos desejos na nossa sociedade sosticada.
Mas prev-se que em breve, comprar dzias de objectos inteis e no sustentveis
passe a ser um motivo de embarao entre alguns estratos sociais.
Como regra geral, quanto mais especco for um objecto, mais intil ser para qualquer outra funo.
No h uma nica resposta pergunta: Preciso realmente deste produto? Porque
todas as pessoas (...) tm valores diferentes.
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descartvel, que naturalmente usa e deita fora. Os mais bvios que nos ocorrem a todos so as canetas ou lminas de barbear, mas a nossa atitude para com yers publicitrios ou jornais similar. Desenvencilhamo-nos deles sem considerar o seu futuro.
Da que caiba ao designer uma responsabilidade acrescida de pensar na vida til de
um objecto, e na sua degradabilidade. O papel e o carto so materiais relativamente
rpidos a desaparecer enquanto desperdcio, comparados com outros. Mas tintas neles includas contem maior parte das vezes componentes txicos que se initram nos
solos, at aos rios, ou so absorvidos atmosfericamente.
2.Processos de manufactura
As questes com que o designer se depara so: H alguma coisa no processo de manufactura que possa pr em causa o local de trabalho ou os trabalhadores, como fumos
txicos ou materiais radioactivos? H elementos que libertem gases que poluam o ar
e provocam chuva cida? Ser que os desperdcios lquidos so escoados para o solo e
destroem a terra agrcola, ou, ainda pior, entram na rede de fornecimento de gua?
3.Embalagem
Ao desenvolver uma embalagem, o designer depara-se com mais escolhas de carcter
ecolgico. O plstico-espuma, extremamente poluente, comummente utilizado pelos
designers como uma proteco para produtos frgeis. Sabe-se tambm que os propulsores como os CFCs para sprays de laca, tintas e outros produtos esto directamente
implicados na destruio da camada do ozono. crucial considerar os materiais e
mtodos de embalagens num processo de design consciente.
4.Diferenciao do Produto
H demasiadas verses do mesmo item disponvel em muitos casos. Dado que a manufactura da maior parte dos produtos de consumo ou industriais implica materiais
insubstituveis, a profuso de objectos no mercado constitui uma ameaa ecolgica
profunda. A prpria escolha de produtos de consumo no Ocidente extremamente
articial.
As diferenas entre eles so mnimas ou mesmo inexistentes excepo da marca ou
embalagem.
5.Transporte do produto
O transporte de materiais e produtos contribui para a poluio pela queima de combustveis fsseis, e pela necessidade de um complexo sistema de estradas, vias e aeroportos. Primeiro faz-se o transporte da provenincia da matria-prima para a fbrica,
seguindo-se da fbrica ao centro de distribuio, da para as lojas, e eventualmente,
das lojas para o utilizador nal.
6.Desperdcio
Muitos produtos podem ter consequncias negativas depois do tempo de vida til
do produto ter terminado. Basta olhar para as enormes lixeiras ou os cemitrio de
automveis em muitos pases para perceber que este vastos amontoados de metais,
plstico em deteriorao, fugas de leos e petrleo esto a penetrar directamente na
terra, envenenando o solo, o fornecimento de gua e a vida selvagem, para alm de
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destrurem a paisagem visualmente. Foi estimado que, a famlia mdia nos pases tecnologicamente desenvolvidos deita fora entre 16 e 20 toneladas de lixo e desperdcio
por ano. O que, no s um perigo ambiental, mas tambm um enorme desperdcio de
materiais que poderiam ser responsavelmente reciclados. Esta uma rea na qual os
ditos pases de terceiro mundo lideram o caminho onde, dada a escassez material,
reciclar um modo de vida aceite h vrias geraes.
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A Deciso do Designer
Para obter um projecto ambientalmente mais consciente, aqui cam algumas linhas
gerais por onde o designer se deve guiar:
Sempre que possvel, usar papel reciclado, escolhendo a percentagem possvel de desperdcio ps-consumo de acordo com as caractersticas desejadas.
Considerar o tipo de papel bem cedo no projecto, para que o projecto se lhe adeqe e
o resultado seja excelente.
Repensar se a quantidade de papel pode ser minimizada pelo melhoramento do layout
e da tipograa.
Evitar papis branqueados com cloro.
Usar tintas de base de gua ou de leos vegetais.
Perguntar s grcas o que fazem com os euentes.
Lembrar que certos papis feito com outras bras que no a madeira podem ser uma
escolha original e ecaz.
ESTUDOS DE CASO
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Cartaz relativo ao
Green Product Award
Tipofraa British telecom.
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eco 052
no topo da pgina, a melhoria efectuada ao layout das pginas telefnica
Nos anos 80, um grupo de designers europeus tenta conciliar a tendncia mais cool
do design aos conceitos de sustentabilidade. Preocupam-se com a questo: como aumentar a sustentabilidade, mantendo uma boa qualidade de vida? Levando a cabo
encontros, eventos internacionais e debates, conseguiram reunir um grupo considervel, que desconhecia quaisquer fronteiras. Sempre foi um grupo totalmente anrquico,
mas cooperativo. Tudo comeou a partir de um grupo de 20 designers que viviam e
trabalhavam em Milo. Entre eles, o dinamarqus Niels Peter Flint, que trabalhava
ento para Ettore Sottsass e comeou a questionar a aparente ligao mais qualidade
= mais impacto ambiental, e comea a aperceber-se do poder que tm os designers
nesta equao.
Inicialmente, a organizao separava-se em O2 International e vrias O2 de carcter
nacional. No entanto, estas organizaes nacionais depressa cresciam ou quase se
extinguiam, pondo em risco a organizao internacional. Em 1995, um dos grupos
nacionais mais fortes, o Holands, criou a O2 Global Network, cujo suporte era a
Internet, e ligava todas as organizaes. Criaram-se tambm as Liasons, contactos
individuais em qualquer pas, que se comprometem a receber e reenviar informao
especca do seu pas ou localizao. O objectivo que estas Liasons angariem sucientes simpatizantes para juntos formarem uma nova O2 nacional, sem perder no
entretanto os benefcios de estar ligado rede geral. Em Portugal, neste momento,
existe uma Liason: o Prof. Rui Frazo, do INETI.
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Grupo O2
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Concluso
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Agenda 21
Criada pela comunidade internacional durante a Eco-92, no Rio de Janeiro, a Agenda
21 um processo de planeamento para mudanas no padro de desenvolvimento, que
analisa a situao de um pas, Estado, municpio ou regio. Estabelece metas para um
futuro de forma sustentvel, atravs do levantamento dos problemas e um planeamento a longo prazo do desenvolvimento do pas.
Biodegradvel
Diz-se da substncia que se decompe facilmente reintegrando-se natureza. Dejectos humanos so biodegradveis, pois sofrem este processo natural de reintegrao.
Muitos produtos industriais no o so, como os plsticos. Indstrias vm trabalhando
para desenvolver produtos biodegradveis, por exemplo um tipo de plstico biodegradvel. (Fontes: Dicionrio de Ecologia, Glossrio Ambiental)
Comisso Brundtland
ou Comisso de Meio Ambiente e Desenvolvimento da Onu
World Comission on Environment and Development, criada pelo Programa de Meio
Ambiente da ONU, actuou entre 1983 e 1987 e foi presidida por Gro Brundtland, que
foi primeira-ministra da Noruega e presidiu a Conferncia de Meio Ambiente Humano
em 1972. Produziu o relatrio Nosso Futuro Comum, diagnstico da situao ambiental mundial sob a ptica do desenvolvimento sustentvel que inspirou a realizao
da Rio-92. (Fonte: Glossrio Ambiental)
Componentes Reciclveis
Componentes de produtos que podem ser usados num novo produto.
Contedo Reciclado
Materiais que incluem uma percentagem de contedo reciclado e outra de contedo
virgem. Se o material for 100% contedo reciclado, material reciclado.
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Glossrio
de produo ecolgica em design
Conservao Ambiental
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Do latim, cum - junto; servare - guardar, manter. Manejo dos recursos do ambiente, ar,
gua, solo, minerais e espcies vivas, incluindo o Homem, de modo a conseguir a mais
alta qualidade de vida humana com o menor impacto ambiental possvel. Ou seja,
busca compatibilizar os elementos e formas de aco sobre a natureza, garantindo a
sobrevivncia e qualidade de vida de forma sustentvel. (Fonte: Glossrio Ambiental, Ecologia e Organizao do Ambiente Antrpico)
Consumidor Verde
Aquele que relaciona ao acto de comprar ou usar produtos com a possibilidade de
colaborar com a preservao ambiental. O consumidor verde sabe que, recusando-se
a comprar determinados produtos, pode desestimular a produo daquilo que agride
o meio ambiente. Por isso, evita produtos que:
1- representem um risco sua sade ou de outros;
2- prejudique o ambiente durante a produo, uso ou despejo nal;
3- consuma muita energia;
4- apresente excesso de embalagens ou seja descartvel;
5- contenha ingredientes procedentes de habitats ou espcies ameaados;
6- no processo de produo tenha usado indevida ou cruelmente animais;
7- afecte negativamente outros povos, ou outros pases. (Fonte: Guia del
Consumidor Verde)
Degradao Ambiental
Deteriorao das condies do meio ambiente, que gera o desequilbrio ecolgico.
(Fonte: Glossrio Ambiental)
Desenvolvimento Sustentvel
Pela denio da Comisso Brundtland - satisfao das necessidades bsicas e aspiraes do bem-estar da populao, sem comprometer a possibilidade das geraes
futuras de estabelecer suas prprias necessidades e aspiraes. Chamado por alguns
de desenvolvimento sustentado. (Fonte: Nosso Futuro Comum)
Desperdcio Ps-Consumo
o desperdcio que reunido e seleccionado depois do produto ter sido utilizado pelo
consumidor, e isso inclui vidro, jornal e latas de borda especial ou de remoo fcil.
, geralmente, mais varivel na composio do que o desperdcio pr-consumo.
Desperdcio Pr-Consumo
desperdcio gerado na maquinaria de manufactura ou no estabelecimento de produo.
Ecodesign
um processo que considera os impactos ambientais associados a um produto atravs do seu ciclo de vida, desde as matrias-primas provenientes da produo ou manufactura e consequente utilizao at ao m de vida. Ao mesmo tempo que reduz os
impactos ambientais, o ecodesign procura melhorar os aspectos estticos e funcionais
de um produto, considerando as necessidades ticas e sociais.
Ecodesign sinnimo dos termos design para o ambiente (DFE), comummente utilizados pela engenharia, e design do ciclo de vida (LCD) na Amrica do Norte.
Eco-Ecincia
Rene o conceito de uso mais eciente dos recursos com um impacto reduzido no
meio ambiente, resultando numa melhoria na produtividade. Doing more with less.
Eco-Ferramentas
O nome genrico para ferramentas de software ou no que ajudam na analise do impacto ambiental dos produtos, processos de manufactura, actividades e projectos de
construo. As ferramentas, geralmente, organizam-se em algumas categorias gerais:
anlise do ciclo de vida, gesto ambiental, balano ambiental e gesto do uxo de
energia.
Ecologia
Do grego, Eco = casa e logos (logia) = estudo, ou cincia. Palavra criada em 1866,
por Ernst Haeckel, um discpulo de Charles Darwin, para designar uma nova cincia
que estuda as relaes entre os seres vivos e o meio ou ambiente (casa) onde vivem.
Hoje, fala-se defender a ecologia, como sinnimo de defender o meio ambiente.
(Fontes: livros: Guia da Ecologia, Agenda Ecolgica Gaia 1992, Glossrio Ambiental)
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Eco-Materiais
So materiais que tm um impacto mnimo no meio ambiente, assim como, proporcionam o mximo de ecincia e desempenho exigido como tarefa do design.
Fine papers
Papis especiais de alta qualidade fsica e visual, regra geral bastante dispendiosos.
Fontes certicadas
Materiais independentemente certicados como originrios de recursos sustentavelmente geridos, de materiais reciclados ou de acordo com uma eco-label nacional ou
internacional.
Gesto Ambiental
Conduo, direcionamento e orientao das actividades humanas visando o desenvolvimento sustentvel. Para ser efectiva, deve ser inserida no planeamento e administrao da produo de bens e servios em todos os nveis - local, regional, nacional,
internacional, na administrao pblica e na empresarial.
(Fonte: Glossrio Ambiental)
Green Design
um processo de design cujo foco a avaliao e negociao de impactos ambientais
individuais de um produto, e no tanto a preocupao da vida na totalidade de um
produto.
Impacto Ambiental
De acordo com a Resoluo 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), qualquer alterao das propriedades fsico-qumico ou biolgicas do meio ambiente, causadas directa ou indirectamente pela aco humana, e que possam afectar
a sade, segurana, bem estar das pessoas, condies estticas e sanitrias do ambiente, a qualidade dos recursos naturais. O impacto ambiental pode ser negativo ou
positivo. A mesma Resoluo determina que empreendimentos de maior porte devem
fazer previamente o EIA/RIMA, Estudo e Relatrio de Impacto Ambiental. (Fonte:
Resoluo 001/86 do CONAMA)
Materiais de desperdcio
Materiais provenientes da produo (em fbrica) ou do desperdcio do consumidor.
Mono-materiais
Materiais puros em vez de mistura de diferentes materiais. Facilitam a reciclagem.
Poluio
Efeito que um agente poluidor produz em um ecossistema; introduo de um agente
indesejvel num meio previamente no contaminado. Pode ser classicada em relao
ao componente ambiental afectado (poluio do ar, do solo, da gua), pela natureza
do poluente (qumica, trmica, sonora, radioactiva, visual), pelo tipo de actividade
(industrial, agrcola, domstica)
(Fonte: Dicionrio de Ecologia)
Preciclagem
Atitude proposta aos cidados de examinar o produto antes da compra, adquirindo
apenas o que durvel (no descartvel), que no tenha embalagem ou s o imprescindvel, que seja verdadeiramente til.
(Fontes: Tratamento de Lixo, Jornal Urtiga)
eco 061
ISO14001
eco 062
Reciclagem
Processo pelo qual produtos que eram considerados lixo, ou matria desperdiada no
sistema de produo, so transformados em novos produtos, por exemplo, papel novo
feito de papel usado. Entre outros, d para reciclar vidros, plsticos, papis, resduos
orgnicos residenciais e agrcolas (transformam-se em adubo), ferros velhos, leos de
despejos e metais como o chumbo, cobre e zinco.
Classicada em reciclagem primria (exemplo: uso de refugos industriais, como aparas de plstico ou papel, para fabricar outros produtos); ou secundria (realizada
com resduos urbanos ou agrcolas pr consumidos, como o caso de produtos provenientes da colecta selectiva). Ver materiais reciclveis e RRR. (Fonte: Reciclagem e
Negcios, CEMPRE, Dicionrio de Ecologia)
Recursos Naturais
So matrias-primas, fontes de energia, retirados ou disponveis no meio ambiente
para as actividades econmicas humanas.
Classicados em:
1- Renovveis: que podem se regenerar, se o uso for bem controlado (solo,
vegetao, vida animal) ou que no implicam reposio (como energia solar,
ventos);
2- No Renovveis: que tendem a se esgotar, pois a Natureza no tem capacidade
de renovar seus stocks, como o caso de fontes de energia tradicionais, por
exemplo petrleo, gs natural, ou carvo mineral (Fonte: Agenda Ecolgica Gaia
1992)
Reciclado
Materiais que foram processados e remanufacturados.
Renovvel
Um material que pode ser extrado de recursos que absorvem energia do sol para sintetizar ou criar matria. Estes recursos incluem produtores primrios, como plantas
e bactrias, e produtores secundrios, como peixes e mamferos.
Reutilizvel
Que pode ser reutilizado no m do tempo de vida para um uso idntico, semelhante
ou novo.
Ou roda de estratgia no Ecodesign, um meio de identicar estratgias que iro ajudar a melhorar ambientalmente produtos existentes. Engloba 8 estratgias: seleco
de materiais de baixo impacto; reduo do uso de materiais; optimizao das tcnicas
de produo; optimizao do sistema de distribuio; reduo do impacto durante o
uso; optimizao do ciclo de vida; optimizao do sistema de m de vida e o desenvolvimento de novos conceitos.
Sustentabilidade Ambiental
Capacidade de desenvolver actividades econmicas e ao mesmo tempo manter a vitalidade dos componentes e processos de funcionamento dos ecossistemas.
Baseia-se na hiptese de que possvel calcular a vida til ou durabilidade do
sistema natural, medir o dcit ecolgico provocado pelas actividades humanas
e saber como evitar impactos negativos no ecossistema. (Fonte: Agenda Ecolgica
Gaia 1992)
eco 063
Roda Ecolgica
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