Resumo Bioquimica Básica
Resumo Bioquimica Básica
Resumo Bioquimica Básica
A. Aminocidos.
Importncia;
Estrutura;
Classificao;
Principais aminocidos;
coenzima.
Ex. Coenzima: Tetraidrofolato
glutamato.
dopamina
norepinefrina
epinefrina. =
catecolaminas.
Histamina mediador de reaes alrgicas = histidina.
Melanina pigmento epitelial sintetizado pelos melancitos = tirosina.
Auxina hormnio vegetal responsvel pelo crescimento = triptofano.
Aminocidos apolares alifticos: GLY, ALA, PRO, VAL, LEU, ILE, MET
Possuem grupamento R formado por cadeia carbnica apolar, hidrofbica e
incapaz de interagir com a gua.
1. Glicina: grupamento R formado por um H, essa caracterstica torna-o
sem o carbono quiral.
2. Alanina: grupamento R formado por um grupo Metil.
3. Prolina: perde o grupamento amino e possui um conjunto umino apolar
hidrofbico.
4. Valina: grupamento R formado por um grupo Butil.
5. Leucina: grupamento R formado por uma cadeia carbnica apolar e
ramificada.
6. Isoleucina: igual ao anterior.
7. Metionina: possui em seu grupamento R uma cadeia carbnica apolar e
tambm um tomo de enxofre em sua composio aminocido
sulfurado.
Possuem em seu grupamento R um grupo alcalino aceptor de H+, hidroflico, e podem ser
chamados de aminocidos bsicos.
1. Lisina: grupamento R formado por um grupo amino com forte tendncia a incorporar
ons H+ do meio, formando uma base de carga positiva, a gua possui uma grande
afinidade com cargas positivas.
2. Arginina: grupamento R formado por um grupo guanidina positivo que possui forte
afinidade com gua.
3. Histidina: grupamento R formado por um grupo emidazol que com pH menor que 7
pode se ligar aos ons H+ do meio e tornar-se positivo e hidroflico.
1. Aspartato: possui dois grupos cido carboxlico, sendo um deles ligado ao carbono
, esses grupos perdem H+ para o meio ficando com uma carga negativa e
hidroflica.
2. Glutamato: possui dois grupos cido carboxlico, sendo um deles ligado ao carbono
, esses grupos perdem H+ para o meio ficando com uma carga negativa e
hidroflica.
B. Peptdeos
So molculas pequenas constitudas pela associao de dois ou mais aminocidos por
ligaes peptdicas.
Essas ligaes so feitas pela associao do grupo Amin + carboxlico, essa associao
resulta na liberao de uma molcula de gua, e classificada como ligao covalente
tipo amida.
Os peptdeos podem ser classificados quanto quantidade de aminocidos que os
compem em:
1. Oligopeptideos: poucos aminocidos dipeptideos, tripeptideos, tetrapeptideos, etc.
2. Polipeptdios: muitos aminocidos, mais de 20.
Em um peptdeo os aminocidos so dispostos de maneira que o 1 aminocido
apresenta seu grupamento amino livre e o ltimo apresenta seu grupo carboxlico livre.
Carboxi-terminal.
C. Protenas.
So cadeias peptdicas muito longas.
E podem ser classificadas quanto a sua forma, composio, numero de cadeias e
funes.
Forma:
Globular: forma arredondada, compacta das protenas causada pelo enovelamento
Composio:
Simples: composta somente por molculas de aminocidos. Ex. Insulina
Conjugadas: composta por cadeias polipeptdicas e outras molculas. Ex. Hemoglobina.
Protenas Conjugadas.
Essas protenas ainda podem ser classificadas quanto composio do grupo prosttico.
Exemplos:
Classe
Grupo Prosttico
Grupo Heme ou ferroporfirinicos.
Hemeproteinas
Glicoproteinas
Fosfoproteinas
Nucleoproteinas
Ex: Imunoglobulinas
Grupo Fosfato
Ex: Casena
Grupo DNA/RNA
Ex: Cromatina
Numero de Cadeias.
Proteinas monomricas: possuem apenas uma cadeia.
Proteinas multisubunitarias: possuem duas ou mais cadeias polipeptdicas/ subunidades.
Neste caso quando possurem duas ou mais cadeias iguais elas sero chamadas
Oligomricas.
Hemoglobina.
Protenas componentes das hemcias, cuja funo carregar as molculas de
oxignio e gs carbnico, trocas gasosas, portando uma protena transportadora.
Leva o oxignio aos tecidos onde ele ser usado para ligar os tomos de hidrognio
resultantes da degradao da glicose e liberao de ATP. E retira o gs carbnico dos
tecidos resultante da respirao e metabolismo celular.
capaz de se ligar aos ons H+ do sangue, por possuir histidina sem sua composio,
impedindo a acidificao do sangue e exercendo um efeito tampo.
Efeito tampo: substancia capaz de manter o pH do ambiente estvel, ligando ou
liberando H+.
Multisubunitaria mas oligomrica: pois possui quatro cadeias polipeptdicas, MAS duas
cadeias e duas cadeias . No entanto boa parte das cadeias e so iguais, o que as
torna muito semelhantes aps o enovelamento. As associaes entre elas fornecem o
agrupamento s cadeias, por ligaes de hidrognio, interaes hidrofbicas e atraes
inicas, e conferem hemoglobina a estrutura quaternria. As cadeias iguais no
interagem muito entre si.
Trata-se de uma hemeproteina, pois possui em seu grupo prosttico um tomo de ferro.
Esse ferro se encontra na forma de ferro-ferroso que capaz de se ligar ao oxignio. A
deficincia de ferro leva a uma anemia que se caracteriza por baixa oxigenao do
sangue.
Para alocar o primeiro oxignio mais difcil, pois a cadeia se encontra muito
enovelada, no entanto aps a ligao desse a cadeia fica mais frouxa, pois o tomo de
oxignio quebra algumas ligaes e o puxa o ferro pra fora.
D. Enzimas
So protenas altamente especificas que funcionam como catalisadores biolgicos,
que promovem as reaes qumicas nos organismos vivos, a especificidade se d na
ligao com o substrato cada enzima capaz de se ligar somente a um substrato,
que muda sua conformaes impedindo-a de se ligar novamente at que a reao
enzimtica se encerre. Podem ser classificadas como as demais protenas quanto a
sua composio ou numero de cadeias.
Possuem um sitio ativo que uma cavidade formada por grupos R de aminocidos
especficos que participam da catalise entre a enzima e o substrato.
Substrato = a molcula que vai ser modificada durante a ligao.
Inibidores Enzimticos
Irreversveis
Apresentam uma estrutura semelhante ao substrato e competem com ele pela enzima,
porem estes no sero transformados impedindo a ligao e transformao do substrato.
PROVA dois
Carboidratos
Funes Biolgicas:
Energticas glicose.
AMIDO
GLICOGENIO
CELULOSE
QUITINA
celulose
um
polissacardeo
chamado
de
monopolissacardeo/
4 explicadas anteriormente.
J as ligaes da glicose ALFA que podem ser digeridas pelo nosso organismo
formam o AMIDO.
formada por um grupo amina e um grupo acetil, sendo tambm chamada de nacetilglicosamina.
Glicosaminoglicanos
Metabolismo de Carboidratos
O metabolismo dos carboidratos pode se dar de 3 formas:
Via Glicoltica;
Fermentao Lctica;
Fermentao Alcolica.
VIA GLICOLITICA
A partir da glicose todas as clulas podem realizar gliclise e originar piruvato pela oxidao
da pentose-fosfato.
Para qualquer reao os monossacardeos devem ser transformados em piruvato inicialmente. E
assim as enzimas glicolticas podem agir de acordo com o meio:
Gliclise
Pode ocorrer com outros monossacardeos ismeros alm da glicose.
Utilizemos a glicose como exemplo:
1. Fosforilao ativao da glicose em glicose 6P gasto de 1 ATP
2. Isomerizao da glicose em frutose 6P
glicolisado.
3. Fosforilao ativao da frutose 6P em frutose di fosfato. gasto de 1ATP
4. CLIVAGEM
DA
MOLCULA
EM
DUAS
MOLCULAS
DIFERENTES:
Diidroxiacetona e Gliceraldeido P
5. Essas reaes ocorrem no citosol da clula.
6. Ambas as molculas formadas pela clivagem formaro o piruvato no final, no entanto
para que a diidroxiacetona forme necessrio que ela sofra uma isomerizao e se
transforme em Gliceraldeido P tendo assim duas molculas de Gliceraldeido P dando
origem a duas molculas de Piruvato.
A via glicoltica o processo inicial de produo de energia que originar o piruvato molcula
que em condies aerbia participa do ciclo de Krebs e a cadeia respiratria ou em condies
anaerbias passa pelos processos de fermentao citados abaixo.
Fermentao Alcolica aps a via glicoltica como j foi explicado tem como produto final o
PIRUVATO. Em condies anaerbias e somente em organismos como fungos e leveduras
pode-se ocorrer a fermentao alcolica.
Nesse processo o piruvato passa por uma remoo de dixido de carbono catalisada por uma
enzima se transformando em ACETALDEIDO, essa molcula com auxilio da NAD sofre uma
desidrogenao perda de hidrognio e se transforma em ETANOL produto final desse
processo. Ento temos como saldo da fermentao alcolica o mesmo da via glicoltica, j que a
fermentao do piruvato nessas condies citadas no produz ATP.
O processo de retirada do dixido de carbono do piruvato pode ser observado no fermento de
po, o po cresce, pois estufa com a liberao de gs.
fermentao ocorre nos tecidos musculares em situaes de exerccio intenso que no permite a
correta oxigenao das clulas, essas ento recorrem fermentao e consequente produo de
cido lctico causa dores.
Nesse processo o piruvato somente sofre uma desidrogenao retirada de um hidrognio,
catalisada pela NAD, que j leva a formao do LACTATO ou ACIDO LACTICO.
Digesto de Carboidratos.
Os carboidratos como j citado anteriormente possuem uma grande importncia energtica para
o nosso organismo, no entanto para que sejam utilizados devem estar na forma adequada para
que passem pelos processos glicolticos que levam a formao de ATP.
Digesto da Lactose
Para que a lactose seja utilizada como fonte de energia ela deve ser hidrolisada pela LACTASE
enzima produzida pela mucosa intestinal que quebra as ligaes beta 1
4, liberando glicose
e galactose que passaro pelas reaes j explicadas na via glicoltica at resultarem em piruvato
e assim em determinadas condies produzir ou no energia.
Digesto da Sacarose
Assim que chega ao intestino a sacarose hidrolisada pela SACARASE enzima que quebra as
ligaes alfa 1
2 e beta 1
Digesto da Maltose
A maltose um monossacardeo derivado da degradao do amido, que ocorre na boca pela
saliva que contem a enzima AMILASE que quebra as ligaes alfa 1
4.
Metabolismo do Glicognio
Em jejum o pncreas libera glucagon que ativa a glicogeniofosforilase que quebra o glicognio
em glicose aumentando sua concentrao no sangue - glicogenlise que disponibiliza essa,
ento, como fonte de energia.
Gliclise aerbica.
Como os processos de formao de ATP explicados anteriormente o processo de gliclise
aerbica propriamente dito, ocorre somente aps a gliclise convencional j explicada 10
vezes!
Que nos resulta em 2 PIRUVATO + 2 ATPS.
O piruvato transferido para a matriz mitocondrial onde convertido em acetil-COA por ao
de um complexo enzimtico.
Acetil- CoA derivada dos monossacardeos (glicose, frutose piruvato), lipdios e aminocidos
oxidada em dixido de carbono e agua pelas enzimas presentes no Ciclo de Krebs ou Ciclo do
Acido Ctrico.
Durante todo o processo de gliclise (tanto no citosol como na mitocndria) ocorrem reaes de
oxidao ou desidrogenao catalisadas por enzimas NAD E FAD como coenzimas aceptoras
de hidrognios removidos. As molculas formadas pela desidrogenao NADH + H E FADH2
so reoxidadas transferindo seus hidrognios para transportadores localizados na membrana
mitocondrial interna, os quais constituem a cadeia respiratria ou transportadora de eltrons.
Questes prticas:
1. Durante o processo de gliclise so liberadas 4 ATP e consumidas 2 ATP = saldo 2
ATP.
2. As molculas FAD E NAD participam das reaes de desidrogenao.
3. So liberadas 6 molculas de gs carbnico durante as reaes de descarboxilao.
4. E ao final so produzidas 2 molculas de acetil CoA a partir de um monossacardeo.
5. Os hidrognios removidos pelas desidrogenases que catalisam as reaes de oxidao
so transferidos para NAD E FAD e destas para o oxignio por meio de transportadores
de eltrons mitocondriais formando gua.
6. Essa transferncia dos hidrognios da NAD H + H para o oxignio acompanhada pela
produo de 3 ATP por fosforilao oxidativa, j a transferncia dos hidrognios da
FAH2 para o oxignio e acompanhada pela produo de 2 ATP por fosforilao
oxidativa.
7. Como a NADH + H participa de 5 reaes cada uma delas produz 3 ATPS ela produz
um total de 15 ATPS, porm como ocorrem duas reaes simultneas so produzidos 30
ATPS.
8. Como a FADH2 participa somente de uma reao que produz 2 ATPS ela produz um
total de 2 ATPS, porm como ocorrem duas reaes simultneas so produzidos 4
ATPS.
9. O oxignio necessrio durante o catabolismo aerbico, pois exerce funo de aceptor
de hidrognios permitindo, assim, que a NAD E FAD voltem a sua conformao
original.
10. Durante a gliclise temos ento um rendimento liquido de 2 ATPS; o NAD contribui
com 30 ATPS; e a FAD contribui com 4 ATPS = 36 ATPS liquido.
11. A produo total de ATP de 38 ATPS porm so consumidos 2 ATPS no
processamento do monossacardeo.
Lipdeos
cidos Graxos
So cidos que possuem uma cadeia carbnica longa e um grupo carboxlico (COO-), e esto
presentes no estrutura dos lipdeos, as cadeias com numero par de tomos de carbono so mais
abundantes (4 30).
Podem ser saturados (somente ligaes simples) ou insaturados (possuem ligaes duplas).
cidos Graxos Saturados:
4C= acido butrico/ tetranico.
6C= acido hexanico
8C=acido octanico
10C=acido decanico
12C=acido lurico
14C=acido mirstico
16C=acido palmtico
18C=acido esterico
SLIDO ESTVEL
Os cidos graxos insaturados so aqueles que possuem ligaes duplas dentro da cadeia
carbnica e podem ser:
Acido Oleico 18: 1(9) = possui 18 CARBONOS e uma ligao dupla no carbono 9.
Acido Palmtico 16: 1 (9) = possui 16 CARBONOS e uma ligao dupla no carbono 9.
Duplas Cis: ocorrem quando os hidrognios esto do mesmo lado e TRANS ocorrem quando os
hidrognios esto alternados (gorduras trans.)
As duplas ligaes forma dobra que dificultam a ligao entre as cadeias de cidos graxos
insaturados, que normalmente aparecem na forma liquida e com baixo ponto de fuso.
O homem somente produz cidos graxos monoinsaturados, porem os poli saturados so vitais
portanto devem ser obtidos na alimentao para a produo de triacilglicerois e fosfolipdios.
Triacilglicerol ou Triglicrides
So formados por uma molcula de glicerol e trs cidos graxos.
- Tripalmitina: 1 glicerol + 3 molculas de acido palmtico.
- Tri esterico: 1 glicerol + 3 molculas de acido esterico.
So abundantes na gordura animal.
- Triolena: 1 Glicerol + 3 molculas de acido oleico.
- Trilinoleina: 1 glicerol + 3 molculas de acido linoleico
So abundantes nos leos.
Fonte de energia.
Funo de reserva.
Isolamento trmico.
Fosfolipdios
Formados por uma molcula de glicerol, um grupo fosfato, um grupo polar e dois cidos graxos.
Esfingolipdios
Possui em sua estrutura um lcool esfingosina e esfingomielina e so constituintes da bainha
de mielina.
Ceras
So steres formados por cidos graxos e lcoois de cadeia longa que desempenham funo
protetora, impermeabilizante e lubrificante.
Esteroides
Vitamina D
O colesterol produzido pelo fgado junto com uma enzima transformado em 7
desidrocolesterol (um precursor da vitamina D) que se localiza na regio subcutnea, esse
precursor sob a incidncia de luz solar UV se transforma numa pr- vitamina D que sofre
ativao renal e se torna a VITAMINA D propriamente dita, que atua no intestino estimulando
a absoro de clcio, que favorece a contrao muscular e produo de tecido sseo.
Sntese da Vitamina D
COLESTEROL FGADO
PRECURSOR PELE + UV
VITAMINA D.
Terpenos
Apresentam cadeias carbnicas longas e apolares formadas pela associao de unidades de
hidrocarbonetos semelhantes ao isopreno.
Reaes de Liplise e Beta- Oxidao chamada assim porque o carbono beta sofre duas
oxidaes perdendo hidrognio.
O acido graxo nos msculos sofre uma desidrogenao ativadora com auxilio da enzima CoASH e com gasto de ATP resultando Acil Coa que ocorre no citosol, porem s pode ser
degradada na mitocndria.
Assim as enzimas CAT 1 e CAT 11 se ligam a molcula de Acil-CoA e a transportam para
dentro da mitocndria.
O primeiro processo que a Acil CoA sofre a desidrogenao auxiliada pela FADH2 que
reduzida ao receber os dois hidrognios retirados.
Liberando 2 ATPS.
A molcula resultante da desidrogenao hidratada recebe uma molcula de gua originando
outra molcula que ser novamente desidrogenada, s que agora o aceptor de hidrognio dessa
desidrogenao o NAD que ao receber esse hidrognios libera 3ATPS. A molcula resultante
dessa desidrogenao quebrada e ocorre a liberao de uma molcula de ACETIL COA e uma
molcula de ACIL COA.
O Acetil Coa vai para o Ciclo de Krebs e a Cadeia Respiratria onde ser degradada a Gs
Carbnico e Agua. que gera 12 ATPS
O Acil CoA o acido graxo diminudo em dois carbonos que dar inicio s reaes novamente.
14 ATP
21 ATP
96ATP