O Mito Da Soja Como Alimento Saudável

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O mito da Soja como alimento perfeito

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O mito da Soja como alimento perfeito

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Escrito por Flvio Passos,ASSINE


com contribuio
dePedro Ivo
J!
A soja, j h algumas dcadas, tratada como uma estrela no universo dos alimentos tidos como saudveis. Inmeros nutricionistas, jornais e
revistas especializadas a recomendam.
Muitos que se propem a melhorar a qualidade do que comem comeam por acrescentar seus derivados na dieta, de fato acreditando que esto
fazendo escolhas mais saudveis. A expresso Contm Soja em qualquer rtulo, seja de uma bebida, seja de um biscoito, parece transmitir a
noo de que o produto em questo abenoado e tem tudo o que a sua sade pode estar precisando.
MAS e se toda esta histria for apenas mais um mito criado pela indstria (da soja, obviamente) para vender sua produo? Seria possvel que
um conjunto de seres humanos crie uma estratgia de disseminao de meias-verdades e propaganda enganosa para vender produtos que trazem,
na realidade, mais malefcios do que benefcios?

A Histria da Soja
Os proponentes dos benefcios da soja alegam que o valor e a segurana dos produtos de soja foram provados ao longo de vrios milnios de uso
na sia Oriental. Infelizmente, isto apenas meia verdade. Sim, a soja foi cultivada na sia durante vrios milnios, mas no como alimento
inicialmente, era utilizada em regime de rotao de culturas para fixar nitrognio no solo. Por muito, muito tempo no se considerava a soja como
algo adequado para comer, at que por necessidade (muita gente, pouca comida) osorientais desenvolveram a fermentao da soja e assim
criaram molhos como o shoyu, o tamari, o nat, o miss e o temp.
Nos EUA, at a dcada de 1920 a soja foi cultivada apenas para uso de seus produtos industriais (sim, leo de soja era usado como matria prima
para tinta e lubrificante). O bagao era descartado. Depois, comeou-se a destinar o cultivo da soja para nutrio animal, e s recentemente como
fonte primria de protena para a alimentao humana. No Japo, a mdia de consumo de soja de cerca de 8-9 gramas de produto de soja por
dia. Isto MENOS do que duas colheres de ch (!!!).Novamente,a maioria da soja que se come por l fermentada ou precipitada (tofu).
A Protena Isolada de Soja um fenmeno da indstria ocidental. Praticamente todos os dados que do suporte aos benefcios da soja como
alimento vem como resultado de estudos recentes promovidos pela indstria agrcola para justificar o novo status da soja como uma alternativa

saudvel para laticnios e carne. Ser que so to confiveis?


Aindstria da soja to grande e rica quanto indstria do leite (que o promove como fonte essencial e insubstituvel de clcio) e a indstria da
carne (que a promove como fonte essencial e insubstituvel de protenas), e dispe de grande oramento para patrocinar estudos e publicidade
para colocar a leguminosa em alta.
Promovida como uma alternativa mais do que saudvel para o leite e para a carne, a soja hoje adicionada em quase tudo. Biscoitos, macarro,
salgadinhos, frmulas nutricionais para bebs, bebidas prontas, suplementos para atletas Parece que adicionar soja em qualquer produto bom
negcio. O consumidor leigo realmente acredita optar por algo melhor quando l a palavra mgica soja entre os ingredientes.
No a primeira vez que a indstria se aproveita do pouco estudo do consumidor e pincela a realidade com toques de fantasia. Neste caso, porm,
a dimenso da fbula se tornou realmente enorme e se fala at mesmo em milagre da soja. J passa da hora da verdade ser dita. E a verdade
que, a menos que seja preparada da maneira correta, a soja pode ser muito maisprejudicialdo que benfica para a delicada bioqumica do corpo
humano.

Sabedoria Ignorada


Detalhando um pouco maissuas origens histricas, asoja foi utilizada como alimento pela primeira vez durante a antiga dinastia Chou (1134-246
AC), somente aps essa cultura ter aprendido a transform-la em algo biodisponvel atravs do processo de fermentao, que fez surgir alimentos
como o miss, o temp, o natt e o tamari. A soja era ento, utilizada apenas como condimento e em pequenas quantidades, como at hoje nas
culturas tradicionais. Nunca foi utilizada como substituto para alimentos de origem animal e nem mesmo da maneira excessiva como tem sido
propagada nos dias de hoje pela cultura ocidental.
A sabedoria dos antigos compreendia que a soja que no preparada devidamente altamente indigesta e contm diversos elementos
indesejveis. Algo que foi e ignorado por aqueles que propagam o uso irrestrito da soja, na forma do gro integral cozido, na forma de carne
ou leite de soja e nas inmeras formas de soja no-fermentada, desnaturada pelo calor excessivo e/ou presso, tratada com qumicos, fracionada
ou coagulada para se transformar em tofu e protena isolada de soja.

Atualmente, praticamente toda a soja disponvel no mercado (93% o percentualexato, de acordo com o FDA americano) transgnica
geneticamente modificada para ser resistente agrotxicos que matam todas as outras formas de vida, menos a soja, o que a torna ainda mais
prejudicial, porm fornece maior lucratividade por metro quadrado.
Independente dadiscusso sobre o alimento transgnico ser nocivo por si, alimentos geneticamente modificados acumulam em si resduos de
GLIFOSATO (base do pesticida Roundup), um veneno poderoso e assustador. Um rpida busca no google sobre perigos do glifosato (ou
glyphosate dangers) revela o tamanho do problema para a sade do indivduo, do solo, dos lenis freticos e de tudo o que vivo. Isto ainda ser
permitido nos dias de hoje um sinal do quo pouco desenvolvidos estamos como humanidade. Comer soja transgnica, ou produtos de origem
animal que comeram soja transgnica (vacas e laticnios, frangos e ovos, porcos, salmo, tilpia) literalmente comer veneno. Este um assunto
muito srio e no deveria ser descartado como algo menor.
O fato que existe um elevado contedo de antinutrientes na soja que no devidamente preparada. Antinutrientes so substncias que
interferem na absoro de nutrientes e os drenam do organismo. Seu consumo frequente conduz deficincias crnicas de minerais. Na soja se
concentram substncias como o cido ftico, os goitrognicos e alguns inibidores enzimticos que bloqueiam a ao da tripsina (uma importante
enzima vital), dentre outras enzimas essenciais. Estes inibidores so protenas resistentes que retm sua configurao mesmo quando cozidas por
longos perodos. Quando ingeridas, estas substncias produzem desarranjo gstrico, reduo na capacidade de digesto das protenas e
deficincias crnicas de aminocidos. Em testes com animais, uma dieta com alto nvel desses inibidores causou aumento patolgico do pncreas e
outras condies, incluindo cncer. (2)
A soja um dos alimentos com maior quantidade de cido ftico j encontrados, e ao contrrio dos fitatos na maioria dos gros, os fitatos na soja
so altamente resistentes imerso e ao cozimento.O cido ftico largamente estudado por impedir a absoro de minerais como ferro,
magnsio, cobre, clcio e especialmente zinco. Ingerido frequentemente pode levar carncia desses minerais (3, 4, 5, 6, 7, 8). Apenas um longo
perodo de fermentao ir reduzir de forma significativa a quantidade destes antinutrientes.
A soja contm tambm uma substncia chamada hemaglutinina que causa aglutinao das hemcias podendo levar a produo de cogulos
sanguneos. O inibidor de tripsina e a hemaglutinina so considerados substncias inibidoras do crescimento.
Os chineses sabiam disso e, portanto, s consumiam a soja fermentada. A fermentao, realizada por micro-organismos benficos (probiticos),
pr-digere a protena em aminocidos e inativa tanto os inibidores enzimticos quanto os antinutrientes. Desta forma a soja se transforma em um
alimento altamente biodisponvel, apto ao consumo humano. Se a soja no for preparada desta maneira bem especfica, ou seja, por fermentao

lenta, o melhor evit-la.


A soja contm naturalmente fitoestrognios, substncias que mimetizam a ao do hormnio estrognio dentro do corpo humano. Quando voc
ingere uma pequena quantidade dessas substncias o corpo se adapta sem alteraes, mas, em excesso, estes fitoestrognios causam desequilbrio
hormonal. Acontece que, alm do hbito ocidental de consumir a soja em quantidades excessivas, a absoluta maioria da soja disponvel
geneticamente modificada. A soja geneticamente modificada, alm de ser um dos produtos que mais recebe agrotxicos, contm muito mais
fitoestrognios do que a soja natural. Seu consumo agride o equilbrio hormonal e pode conduzir puberdade prematura e a uma srie de doenas
relacionadas ao excesso de estrognio no decorrer da vida. A sugesto no consumir produtos geneticamente modificados de qualquer espcie, e
no caso da soja, isso particularmente difcil.
Pesquisas ainda pouco divulgadas (afinal, no contribuem para a lucratividade da indstria) demonstraram que o uso de soja nas frmulas de
nutrio para bebs pode causar problemas diversos no desenvolvimento da criana, como disfunes na glndula tireoide e danos irreversveis em
seu sistema nervoso, no apenas devido aos seus antinutrientes, goitrognicos e fitoestrognios, mas tambm pela enorme quantidade de
alumnio e mangans (9, 10). No contaminao por alumnio em tanques de alumnio, alumnio encontrado na composio da soja.

Protena Vegetal Texturizada: Resduo Industrial

A protena isolada da soja, presente em suplementos para atletas e em diversos alimentos industrializados, assim como a protena vegetal
texturizada, ou carne de soja, so, sem exagero, venenos txicos para o sistema biolgico humano.
importante lembrar que nem todos os venenos matam na primeira dose. Porm, assim como os refrigerantes, os refinados e as frituras, esses
derivados industriais da soja so agressivos e antinaturais para o sistema e contribuem para o desequilbrio da ecologia interior. Ainda que o
organismo seja equipado com uma exmia capacidade de expulsar toxidade, cada vez que voc escolhe ingerir algo inadequado est
desnecessariamente desgastando o mesmo, poluindo sua bioqumica interior e ofendendo a Natureza que vive dentro de voc.
O que faz com que essas substncias sejam to nocivas justamente a sua forma altamente processada. Para produzir a protena isolada de soja,

os gros da leguminosa so primeiramente modos e depois mergulhados em solvente qumico de petrleo, com o objetivo de extrair os leos
naturais do gro. O resduo desta mistura, que na verdade a sobra do processo industrial de extrao do leo ento misturado com acares e
com uma soluo alcalina (tambm qumica) para remover qualquer fibra. A massa resultante ento precipitada e separada utilizando uma
lavagem cida. Finalmente, o que sobra neutralizado em uma soluo alcalina e depois desidratado em altas temperaturas para produzir um p
proteico.
O resultado final um p artificialmente desnaturado e indigesto. Por isto to comum a incidncia de gases naqueles que fazem uso da protena
isolada de soja. Afinal, mesmo com todo este processamento, a maioria dos antinutrientes presentes naturalmente na soja resistem e permanecem
em seu contedo.
Protena vegetal texturizada, ou PVT, a famosa carne de soja no nada mais do que protena isolada de soja que foi compactada atravs de um
processo industrial de elevada presso e temperatura. To indigesta quanto o isolado de protena de soja, se no mais, porque esta muitas vezes
adicionada de corante caramelo, substncia reconhecidamente cancergena, e o famigerado realador de sabor glutamato monossdico, um
neurotxico comum na indstria da comida industrializada pois um viciante das papilas gustativas que consegue transformar at mesmo um
pedao de isopor insalubre em algo que impossvel comer um s.


Assim sendo, uma das maneiras de medir os critrios de qualidade de um restaurante que se denomina natural verificar se este oferece a tal
carne de soja, ou protena vegetal texturizada (PVT) em seu cardpio. Pratos como Strogonoff de carne de soja, carne de soja refogada, kibe,
coxinha ou pastel de carne de soja, molho bolognesa com carne de soja e outras opes semelhantes so uma clara demonstrao de que os
responsveis pela elaborao do cardpio precisam aprofundar seu conhecimento.

Naturalmente, os critrios das grandes indstrias alimentcias no so muito melhores, portanto recomendvel que voc adquira o hbito de ler o
rtulo daquilo que voc usualmente compra e evite tudo aquilo que contenha protena isolada de soja ou protena vegetal texturizada em sua
composio. comum a participao deste ingrediente nas formulaes, especialmente naquilo que tem como meta atingir o nicho de mercado
natural e saudvel.

Um apelo especial s mes: evite ao mximo oferecer aos seus bebs qualquer coisa que contenha protena isolada de soja ou PVT, nem mesmo
frmulas feitas com extrato de soja ou leite de soja. Leite de soja altamente indigesto e carrega em sua composio todos os antinutrientes e
toxinas advindas do processo de industrializao, alm disso h grandes chances de causar srios desequilbrios hormonais. Em meninos, esses
desequilbrios se manifestaro em problemas cognitivos e dificuldades no aprendizado (9, 10). Nas meninas h a chance de desenvolvimento
sexual prematuro, sinais da puberdade se manifestam antes do tempo esperado, e, em alguns casos, assustadoramente antes. (11, 12, 13)
Consideremos o processo envolvido no feitio do leite de soja. Primeiramente, com o objetivo de remover alguns dos antinutrientes (mas no todos),
os gros da soja so mergulhados em uma soluo alcalina. Esta mistura ento cozida em panelas de presso gigantescas, algo que desnatura a
protena da soja a tal ponto que a torna algo muito difcil para o corpo digerir. A soluo alcalina em que os gros ficam de molho deixa neles um
carcinognico (cancergeno) chamado lisinealina.
Portanto, se absolutamente necessrio beber leite vegetal de alguma espcie, que seja o leite de amndoas, de gergelim, de coco, de castanhas,
de nozes, de girassol, de linhaa, de quinua ou, em ltimo caso, de arroz.

Tofu: S em pequenas quantidades


Mesmo produtos fracionados da soja como o tofu trazem consigo alguns inconvenientes, pois herdam os antinutrientes e inibidores enzimticos,
ainda intactos em sua maioria. O processo de feitio do tofu de fato reduz parte do contedo de antinutrientes, mas muito deste contedo
permanece. O cido ftico permanece intacto.
Tofu uma adio relativamente recente s culturas orientais, e as tradicionais (antes da indstria modificar a tradio) ainda o utiliza em

quantidades baixas, conforme mencionado acima.


uma pena que os produtos de soja estejam sendo promovidos atualmente em escala sem precedentes, e as pessoas induzidas a pensar que so
alternativas saudveis para o dia-a-dia. O problema especialmente significativo para aquelas pessoas que, sensibilizadas com o absurdo que a
indstria do sofrimento animal, optam por no mais ingerir carne, derivados de leite e ovos e recebem a informao de que precisam suplementar
as necessidades de protena atravs da soja, passando assim a consumir derivados da leguminosa com frequncia e em grande quantidade.
Em 2003 foi feita uma pesquisa, extensamente divulgada pelo Dr. John McDougall, MD, que demonstrou que os fatores de estimulao hormonal
da soja podem acelerar em at 69% (30% a mais que os temveis laticnios) o crescimento de clulas cancerosas e tumores atravs da estimulao
exagerada de um fator corporal denominado IGF-1 (Insulin Growth Factor). Somente isso, j seria significativo o suficiente para despertar um
alerta em relao ao desmedido consumo de soja que tem acontecido.

MITOS E VERDADES SOBRE A SOJA


Mito: Culturas asiticas consomem grandes quantidades de soja.
Verdade: O consumo mdio de soja no Japo e na China de 10 gramas (aproximadamente 2 colheres de ch) por dia. Asiticos utilizam a soja em
pequenas quantidades, como condimento, e no como substituto para a protena animal.
Mito: A soja fornece protena completa.
Verdade: Como todas as leguminosas, a soja deficiente em aminocidos sulfurosos com a Metionina e a Cistina. Alm disso, o processamento

industrial desnatura a frgil Lisina.


Mito: Alimentos fermentados de soja podem fornecer a vitamina B12 para suprir as necessidades de dietas vegetarianas.
Verdade: O composto que lembra a vitamina B12 presente na soja no pode ser utilizado pelo corpo humano. De fato, alimentos provenientes da
soja causam ao corpo uma necessidade maior de B12.
Mito: A frmula nutricional para bebs feita de soja saudvel.
Verdade: Os inibidores enzimticos da soja afetam a funo pancretica. Dietas com elevado teor de inibidores de tripsina, quando testadas em
animais, levaram a uma paralisia do crescimento e desordens do pncreas. Soja aumenta a necessidade de vitamina D do corpo, necessria para o
fortalecimento dos ossos e para o desenvolvimento em geral. O cido ftico tambm reduz a absoro do ferro e do zinco, igualmente importantes
para o desenvolvimento do crebro e do sistema nervoso. E a megadose de fitoestrognios na frmula infantil de soja tem sido apontada como um
dos fatores da tendncia do desenvolvimento sexual prematuro das meninas e do retardamento do desenvolvimento sexual dos meninos.
Mito: Derivados de soja podem ajudar a prevenir a osteoporose.
Verdade: Derivados de soja podem causar deficincias em clcio e em vitamina D, ambos necessrios para a sade dos ossos.
Mito: Derivados de soja protegem contra diversos tipos de cncer.
Verdade: Um estudo feito pelo governo britnico relatou que no existe qualquer evidncia que a soja proteja contra o cncer de mama ou
qualquer outro tipo de cncer. De fato, derivados de soja podem resultar num aumento do risco de cncer.
Mito: Derivados de soja protegem contra doenas de corao.
Verdade: Em algumas pessoas, o consumo de soja ir reduzir o colesterol, mas no h qualquer evidncia que as doenas do corao estejam
ligadas ao aumento do colesterol.
Mito: O fitoestrognio da soja (isoflavona) saudvel.

Verdade: As isoflavonas so agentes que, em excesso, rompem o equilbrio do sistema endcrino. Acrescentados na dieta, podem prevenir a
ovulao e estimular o crescimento de clulas cancergenas. Apenas 30 gramas (4 colheres de sopa) de soja por dia pode resultar em
hipotireoidismo com sintomas de letargia, constipao, ganho de peso e fadiga.
Mito: Derivados de soja so bons para as mulheres em seus anos ps-menopausa.
Verdade: Derivados de soja podem estimular o crescimento de tumores devido ao seu teor elevado de fitoestrognio, alm do j mencionado
dficit no funcionamento da tireoide. Uma tireoide debilitada associada com dificuldades na menopausa.
Mito: Os fitoestrognios da soja podem melhorar a capacidade cerebral.
Verdade: Um estudo recente revelou que as mulheres com a maior quantidade de estrognio em seu sangue apresentavam os menores nveis de
funo cognitiva. O consumo de tofu relacionado com o crescimento da ocorrncia da doena de Alzheimer em descendentes de japoneses.
Mito: A soja boa para a sua vida sexual.
Verdade: Diversos estudos demonstraram que derivados da soja causam infertilidade nos animais. O consumo da soja estimula o crescimento dos
cabelos em homens de meia idade, algo que indica reduo nos nveis de testosterona. Donas de casa japonesas alimentam seus maridos
consistentemente com tofu quando querem reduzir sua virilidade.
Mito: A soja boa para o meio ambiente.
Verdade: A maior parte da soja cultivada hoje em dia geneticamente modificada, o que amplia o uso de pesticidas e polui a biosfera.
Mito: O cultivo da soja um auxlio para os pases subdesenvolvidos
Verdade: Em pases de terceiro mundo, o cultivo da soja toma o lugar dos cultivos tradicionais e transfere o valor adicional do processamento da
populao para as corporaes multinacionais.

Concluso
Este artigo no tem a finalidade de demonizar a soja, mas o exagero da propaganda e a falta de critrios da mesma.
Sim, se voc comer pequenas quantidades de produtos de soja orgnica em suas verses fermentadas, voc pode colher alguns benefcios
substanciais sade. algo da Natureza que, quando devidamente preparado, pode ser alquimizado em algo benfico.
Entretanto, utilizar a soja como fonte de protena primria em formas no fermentadas como o leite de soja e tofu a relao de equilbrio pode
ser rompida. Os perigos de soja no podem ser ignorados. Assim, minha sugesto (e prtica pessoal) para quem se interessa em comer produtos de
soja:
> No consumir mais do que 30g soja por dia se tanto.
> Falei isto muitas vezes, mas vale ressaltar para gravar: apenas as formas fermentadas tempeh, miso, natto e molho de soja.
> Absolutamente no recomendo leite de soja, pois muito fcil consumir soja em excesso dessa maneira. Pessoalmente, eu gosto de usar leite de
amndoa. low carb, e delicioso. No tem tanta protena, mas existem outras fontes. E se voc optar por produtos lcteos, certifique-se de que so
orgnicos, crus, e alimentados com capim, e no rao transgnica. Sei que difcil de achar, mas este o mundo que criamos.
> Comer apenas soja orgnica. No recomendo chegar perto da verso transgnica e est ficando cada vez mais difcil de evitar, muitas lavouras
de soja orgnicos esto se tornando contaminadas.

No recomendo isolado de soja como suplemento protico. A minha preferncia de protena vegetal uma mistura de protena de
arroz / ervilha.

Em menor escala, outros tipos de Feijo tambm so como a Soja

Existem diversos tipos de leguminosas, ou feijes: feijes de todos os tipos e cores, lentilhas, gro de bico, soja, amendoim No s a soja que
tem os seus inconvenientes: todos os membros da famlia dos feijes apresentam, em escala menor do que a soja, fatores de dificuldade para a
digesto, a menos que sejam devidamente preparados.
Feijes so vegetais nutritivos e proticos, e oferecem uma qualidade de carboidrato que entregue gradativamente ao sistema chamamos este
de slow carb.Algumas pessoas (em geral as que possuem uma digesto robusta) conseguem extrair com facilidade o potencial nutritivo dos
feijes.
Outras, de digesto menos potente ou incompatvel, no conseguem diger-los muito bem. Alguns sinais claros de incompatibilidade: formao de
gases, sonolncia ps-refeio.
Qualquer tipo de feijo, a menos que ainda esteja verde dentro da vagem, tambm apresenta inibidores enzimticos e antinutrientes em sua
composio. A Me Natureza designou estas substncias nos feijes para impedir que brotassem e crescessem antes que estivessem no ambiente
correto.
Existem caminhos para minimizar estas dificuldades, em grande parte causadas pelos antinutrientes presentes neste tipo de semente em especial
os fitatos (cido ftico), que bloqueiam a absoro de clcio, magnsio, ferro e zinco, e que inibem enzimas importantes diretamente envolvidas na

digesto como a pepsina e a amilase.


De fato, para qualquer feijo se tornar idealmente leve e digestivo necessrio que antes este seja deixado de molho de um dia para o outro. Na
manh seguinte, os gros devem ser lavados e deixados em repouso sobre uma peneira. Os grozinhos inchados recebem da gua a mensagem de
que podem ento despertar para a vida e iniciar seu processo de germinao.
Este mtodo simples de minimizar este problema e facilitar o aporte dos nutrientes do feijo leva tempo, mas quase nenhum esforo.
1 Escolher o feijo de preferncia (pessoalmente prefiro os mais leves, como o da foto (Mung ou Moyashi), ou as lentilhas.
2 Deixar de molho por pelo menos 36 horas em gua com uma colher de sopa de vinagre por cada 500ml. O cido atua na reduo dos fitatos.
3 Lavar e aguardar 24hs para que o feijo pr-germine (reduzindo ainda mais seus antinutrientes).
4 Pr cozinhar os feijes por 10 minutos, jogando fora esta primeira gua.
5 Congelar em pores (como na foto) e finalizar o preparo quando desejado. Dura meses no freezer!
Pode ser que feijes no sejam para voc. Pode ser que seu corpo funcione melhor sem eles. Mas, se voc gosta de feijes ou precisa us-los como
fonte de nutrio, este mtodo faz toda a diferena.
Se voc consegue digerir bem feijes que no passaram pelo processo de demolhagem, celebre: voc foi abenoado com uma digesto robusta!
Os feijes moyashi, azuki e lentilhas so os de digesto mais fcil e leve, portanto os mais recomendveis para consumo frequente (desde que
preparados devidamente). Feijes mais densos como o preto ou o roxinho deveriam ser deixados para ocasies especiais, ao invs de fazer parte da
dieta do dia-a-dia. Algunsfeijes de difcil digesto so o feijo branco e o feijo fava, ambos ricos na toxina hemaglutinina, assim como o so o
roxinho, o jalo e diversas outras variedades, algo que inviabiliza seu consumo em estado cru.

O Feijo Nosso de Cada Dia

Culturalmente os feijes so ingredientes consagrados da culinria do Brasil e de diversas partes do mundo. O prato mais famoso da culinria
brasileira a Feijoada, e o arroz com feijo considerado como a estrutura nutritiva de toda uma nao.
A pergunta que fica : ser que um ingrediente que requer tantos mtodos de transformao para ser aproveitado ao mximo deveria ser
considerado um alimento to insubstituvel assim?
Tudo o que voc pode encontrar nos feijes voc tambm encontra em outros alimentos, sem as desvantagens e com muito mais facilidade de
preparo. Ferro, magnsio, protenas, molibdnio estes e outros nutrientes voc encontra suficientemente nas folhas verde escuras, sem dvida a
fonte de alimento mais abundante, rica e medicinal deste planeta. Um belo e consistente suco de folhas verdes, acompanhado de outros ricos e
nobres elementos dietticos como, por exemplo, a semente de linhaa, supre tudo o que voc pode obter nos feijes, sem lhe deixar pesado e com o
pensamento lento, muito pelo contrrio.

importante lembrar que quanto mais leve e de fcil digesto uma refeio, melhor, mais dinmico e capaz de realizar qualquer coisa voc se
sentir nas prximas horas.
Os antigos membros da escola do sbio Pitgoras observavam a total absteno de feijes em geral, assim como faziam com a carne, pois estes
eram considerados alimentos impuros e de difcil digesto, responsveis pelo embotamento do intelecto e das percepes sutis. E dizia
Hipcrates, o pai da medicina ocidental: Os feijes so to nutritivos que poderamos viver s deles se seus nutrientes no convivessem com
tantos txicos.
Para concluir, feijes, desde que preparados dentro dos critrios descritos, podem muito bem fazer parte de uma dieta leve e saudvel, porm no
so absolutamente necessrios. Existem fontes mais leves, mais digestivas e de preparo mais simples para se obter os importantes nutrientes. Se
ainda assim escolher os feijes como fonte de nutrientes, lembre-se de germin-los por alguns dias antes de cozinhar. Faz uma enorme diferena, e
voc certamente ter menos gases.
Finalmente, uma das mais agradveis formas de se apreciar os feijes atravs de suas vagens. Neste estado ainda se encontram livres de
inibidores enzimticos, antinutrientes ou hemaglutininas. Tudo o que requerem um rpido cozimento no vapor.
As vagens, ou feijes imaturos, so normalmente muito menos apreciadas do que merecem. Riqussimas em vitamina K, vitamina C, vitamina A,
mangans, fibras, potssio, cido flico, ferro, triptofano, protenas e at mesmo mega 3 (algo que no se encontra no feijo maduro), as vagens
no so apenas prticas, leves e nutritivas, mas tambm so deliciosas quando bem preparadas .
Uma forma sensacional de saborear este vegetal us-lo como substituto para a massa de macarro penne. Selecione vagens novas, frescas e
firmes, lavando-as bem e cortando a base com o cabo. Em seguida, faa dois cortes em diagonal, cortando cada vagem num formato semelhante
ao penne. Cozinhe no vapor por dez minutos, ou at que fique ao dente. Cubra com o molho de sua preferncia (evite os enlatados industrializados
e prefira os orgnicos, especialmente os caseiros) e saboreie essa delcia nutritiva, sem glten e sem excesso de carboidratos!

Resumindo:

A soja comeou a ser utilizada pelos chineses apenas aps a descoberta do processo de fermentao, que neutraliza seus antinutrientes. Ainda
assim e foi utilizada apenas como tempero e no como fonte nutricional consistente
A soja est muito longe de ser o alimento saudvel propagado pela indstria
A soja contm:
Elevado nvel de antinutrientes, como cido ftico e inibidores enzimticos que bloqueiam a absoro de minerais podendo causar deficincias
srias;
Goitrognicos: substncias que impedem a absoro de iodo e causam hipotireoidismo e outros problemas de tireoide, inclusive cncer;
Fitoestrognios: causam puberdade precoce nas meninas e puberdade retardada nos meninos, alm de afetar outras reas, podendo causar
infertilidade;
Hemaglutinina: substncia que pode causar cogulos sanguneos;
Altssimo teor de alumnio e mangans: alumnio reconhecidamente deletrio para o sistema nervoso e para o crebro e o mangans em
grandes quantidades tambm se torna txico para o sistema nervoso;
Grande quantidade de agrotxicos, sendo uma das maiores monoculturas transgnicas, ameaando nossa sade e a sade do planeta.
Outras espcies de feijes, como a lentilha, gro de bico, feijo roxinho, feijo preto, azuki, etc. tambm apresentam antinutrientes e inibidores
enzimticos e necessitam de preparao especial para minimizar essas substncias indesejadas e serem melhor digeridos. Os processos mais
comuns so: deixar de molho em meio cido, germin-los e cozinh-los. As vagens no apresentam esses inconvenientes e so uma tima
opo.

Estudos citados:
1 Katz, Solomon H., Food and Biocultural Evolution: A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems, Nutritional Anthropology,
Alan R. Liss Inc., 1987, p. 50.
2 Rackis, Joseph J. et al., The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details, Qualification of Plant Foods in
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3 Van Rensburg et al., Nutritional status of African populations predisposed to esophageal cancer, Nutrition and Cancer, vol. 4, 1983, pp. 206216; Moser, P.B. et al., Copper, iron, zinc and selenium dietary intake and status of Nepalese lactating women and their breastfed infants,
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dietary molar ratios of lacto-ovovegetarian Trappist monks: 10 years later, Journal of the American Dietetic Association 88:1562-1566, December
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4 El Tiney, A.H., Proximate Composition and Mineral and Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan, Journal of Food Composition and
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5 Ologhobo, A.D. et al., Distribution of phosphorus and phytate in some Nigerian varieties of legumes and some effects of processing, Journal of
Food Science 49(1):199-201, January/February 1984.
6 Sandstrom, B. et al., Effect of protein level and protein source on zinc absorption in humans, Journal of Nutrition 119(1):48-53, January 1989;
Tait, Susan et al., The availability of minerals in food, with particular reference to iron, Journal of Research in Society and Health 103(2):74-77,
April 1983.
7 Phytate reduction of zinc absorption has been demonstrated in numerous studies. These results are summarised in Leviton, Richard, Tofu,
Tempeh, Miso and Other Soyfoods: The Food of the Future How to Enjoy Its Spectacular Health Benefits, Keats Publishing, Inc., New Canaan,
CT, USA, 1982, p. 1415.
8 Mellanby, Edward, Experimental rickets: The effect of cereals and their interaction with other factors of diet and environment in producing
rickets, Journal of the Medical Research Council 93:265, March 1925; Wills, M.R. et al., Phytic Acid and Nutritional Rickets in Immigrants, The
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9 Hagger, C. and J. Bachevalier, Visual habit formation in 3-month-old monkeys (Macaca mulatta): reversal of sex difference following neonatal
manipulations of androgen, Behavior and Brain Research (1991) 45:57-63.
10 Ross, R.K. et al., Effect of in-utero exposure to diethylstilbestrol on age at onset of puberty and on post-pubertal hormone levels in boys,
Canadian Medical Association Journal 128(10):1197-8, May 15, 1983.

11 Herman-Giddens, Marcia E. et al., Secondary Sexual Characteristics and Menses in Young Girls Seen in Office Practice: A Study from the
Pediatric Research in Office Settings Network, Pediatrics 99(4):505-512, April 1997.
12 Rachels Environment & Health Weekly 263, The Wingspread Statement, Part 1, December 11, 1991; Colborn, Theo, Dianne Dumanoski
and John Peterson Myers, Our Stolen Future, Little, Brown & Company, London, 1996.
13 Freni-Titulaer, L.W., Premature Thelarch in Puerto Rico: A search for environmental factors, American Journal of Diseases of Children
140(12):1263-1267, December 1986.
Mais referncias:
https://www.drmcdougall.com/misc/2005nl/april/050400pusoy.htm
http://www.westonaprice.org/soy-alert/
http://www.westonaprice.org/health-topics/myths-truths-about-soy/
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2000/08/20/soy-dangers-part-two.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2000/09/17/soy-brain.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2000/02/13/more-on-soy.aspx
http://www.huffingtonpost.com/dr-mercola/soy-health_b_1822466.html
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/08/05/which-infant-formulas-contain-secret-toxic-chemicals.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/04/02/soy-formula-linked-to-fibroid-tumors.aspx
https://www.mercola.com/article/soy/avoid_soy.htm

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Sobre Flavio Passos


Fundador e diretor da Puravida empresa que desde 2004 oferece conhecimento e ferramentas para quem deseja transformar o
ato de alimentar-se em um auxiliar de qualidade de vida, super produtividade, cuidado com a aparncia fsica, e bem estar superior.

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23 Comentrios
Problemas da soja

4 meses atrs

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Uilson Roberto Braghetto

3 meses atrs

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Caro Sr. Flavio, gostaria que se pudesse responder-me o seguinte:


Esta correto consumi-la crua , triturada no liquidificador e coloc-la como um dos ingredientes de uma vitamina matinal?
RESPONDER

Flavio Passos

2 meses atrs

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Com certeza no o que eu faria.


RESPONDER

Flavio Amaral

2 semanas atrs

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Como o gado alimentado com soja, o veneno repassado para a carne e as pessoas comem, no eu.
S como soja orgnica. No s soja, todos os vegetais e frutas.
RESPONDER

Rafael Pinto

3 meses atrs

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A grande falcia deste artigo, o facto dos produtos de origem animal serem muito nocivos para a sade e ao afastar as pessoas do
consumo de leguminosas; so as estamos a aproximar do consumo de produtos animais! isso que um nao entendido entende.
S vai fazer com as pessoas tenham ainda mais medo de seguir uma dieta sem produtos animais.
RESPONDER

Flvio Passos

3 semanas atrs

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Ol! A verdade precisa ser dita independente de qualquer interesse pessoal em manter um ponto de vista. Pessoalmente uso cerca de
10% de produtos de origem animal em minha nutrio pessoal e poderia, se quisesse, escolher estudos ou interpretaes que
comprovam que a Soja a melhor bolacha do pacote. Preferi relatar a viso de meus professores, tal como ela , para que a pessoa
possa escolher isenta de influncias de informao parcial da indstria. Abraos
RESPONDER

Maria Socorro grangeiro

3 meses atrs

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difcil acertar porque o nosso pas s pensa no lucro e o povo que se dane.
Fico triste por tanta falta de responsabilida em nossas autoridades.

Um abrao
Socorro
RESPONDER

Vencio Oliveira Cndido

2 meses atrs

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Concordo plenamente, pois onde h dinheiro h que se tomar muito cuidado.


RESPONDER

Liane

2 meses atrs

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Acredito que tudo isso seja a ganncia que faz com que todos pensem s nos lucros e no na sade do ser humano. Muito bom saber a
verdade. Excelente artigo!
RESPONDER

Welinton Galvo

2 meses atrs

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Muito bom o seu artigo. J tinha falado sobre a soja. Nada sobre os feijes.
RESPONDER

Ivan Di Simoni

2 meses atrs

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Oi Flvio gostaria que vc colocasse as fontes de onde voc obteve essas informaes. Por exemplo voc cita pesquisas ainda pouco
divulgadas que pesquisas so essas? gostaria de l-las.
Outra coisa, no concordo quando voc diz que o tofu no oriente s utilizado em pouca quantidade e quase somente como tempero.
Existem diversos pratos feitos com tofu como ingrediente principal. Morei na china e muito pratos tem bifes inteiros de tofu ou tofu em
cubinhos frito.
O prprio Dr. John McDougall diz que os produtos de soja so consumidos a mais de 5 mil anos pelas culturas orientais. bem diferente do
que diz na sua matria. O mais estranho que se voc olhar o site do Dr. John McDougall tem diversas receitas usando produtos de soja, e
bastante tofu. at mesmo a soja apenas cozida.
Nesta pagina dele ( https://www.drmcdougall.com/misc/2005nl/april/050400pusoy.htm) diz inclusive que a soja pode at mesmo prevenir
alguns tipos de cncer.
Sobre os antinutrientes ele mesmo diz These anti-nutrient substances are deactivated by cooking and fermentation.
Enfim. H muito mais do que foi dito na sua matria.
Por favor gostaria de esclarecimentos sobre isso.
Obrigado
RESPONDER

Flavio Passos

2 meses atrs

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Ol, Ivan.
Aqui o artigo que deu origem a este, completo com suas referncias bibliogrficas, e, ao fim, consideraes sobre desde quando o Tofu
faz parte da dieta comum oriental.
https://www.mercola.com/article/soy/avoid_soy.htm
Sobre antinutrientes e cozimento: os da soja requerem o longo processo de fermentao (misso, natto, temp) para serem
completamente inutilizados. O cozimento no suficiente.
Acredito que deve ser suficiente para aprofundamento de suas questes.
Grande abrao!
RESPONDER

Isaaac Rodrigues

1 ms atrs

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Pois, bom artigo? entao o que vamos comer? ou nao me digam que querem viver at aos 150 anos?
RESPONDER

Suzana Souza

4 semanas atrs

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Confesso que fiquei bem confusa. Gostaria de saber na prtica quais alimentos a base de soja so benficos para a sade e quais no so?
O que significa soja fermentada? E que alimentos tem soja fermentada na composio? Obrigada.
RESPONDER

Ana Paula Ribeiro

3 semanas atrs

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Substitui i leite com Paris e pela bebida de soja,natural.


Estarei errada?
a minha vitamina D agora muito baixa.
ter relao com essa substituio?
obrigado
Ana
RESPONDER

Fabbri Maurcio

3 semanas atrs

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Os produtos da Herbalife que so feito base de soja, so seguros para saude?


RESPONDER

Ana

3 semanas atrs

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Gostei muito do artigo.gostaria de saber se o leite de soja que ingerimos como ades ou naturis sem acar tambm entra nesta
classificao de no saudvel? J que feito do extrato da soja, e misturado.
RESPONDER

Rodrigo Varjao

3 semanas atrs

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Oi Flvio, ta difcil viver no mundo, tudo faz mal, hehehehe. Eu gosto muito do Gary Yourofsky, apesar de no conseguir largar o ovo (amo
um po com ovo) e no site dele existem muitos artigos a favor da soja:
1Badger TM, Ronis MJ, Simmen RC, Simmen FA. Soy protein isolate and protection against cancer. J Am Coll Nutr. 2005;24(2):146S-149S.
2Wu AH, Yu MC, Tseng CC, Pike MC. Epidemiology of soy exposures and breast cancer risk. Br J Cancer. 2008;98(1):9-14.
3Korde LA, Wu AH, Fears T, et al. Childhood soy intake and breast cancer risk in Asian American women. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev.
2009;18(4):1050-1059.
4Shu XO, Jin F, Dai Q, et al. Soyfood intake during adolescence and subsequent risk of breast cancer among Chinese women. Cancer
Epidemiol Biomarkers Prev. 2001;10(5):483-488.
5Shu XO, Zheng Y, Cai H, et al. Soy food intake and breast cancer survival. JAMA. 2009;302(22):2437-2443.
6Ballard-Barbash R, Neuhouser ML. Challenges in design and interpretation of observational research on health behaviors and cancer
survival. JAMA. 2009;302(22):2483-2484.
7Messina MJ, Loprinzi CL. Soy for breast cancer survivors: a critical review of the literature. J Nutr. 2001;131(11 Suppl):3095S-3108S.
8Wiseman H, OReilly JD, Adlercreutz H, et al. Isoflavone phytoestrogens consumed in soy decrease F(2)-isoprostane concentrations and

increase resistance of low-density lipoprotein to oxidation in humans. Am J Clin Nutr. 2000;72(2):395-400.


9Mitchell JH, Cawood E, Kinniburgh D, Provan A, Collins AR, Irvine DS. Effect of a phytoestrogen food supplement on reproductive health in
normal males. Clin Sci (Lond). 2001;100(6):613-618.
10Kurzer MS. Hormonal effects of soy in premenopausal women and men. J Nutr. 2002;132(3):570S-573S.
11Strom BL, Schinnar R, Ziegler EE, et al. Exposure to soy-based formula in infancy and endocrinological and reproductive outcomes in
young adulthood. JAMA. 2001;286(7):807-814.
12Hamilton-Reeves JM, Vazquez G, Duval SJ, Phipps WR, Kurzer MS, Messina MJ. Clinical studies show no effects of soy protein or
isoflavones on reproductive hormones in men: results of a meta-analysis. Fertil Steril. 2009.
13Yan L, Spitznagel EL. Soy consumption and prostate cancer risk in men: a revisit of a meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2009;89(4):11551163.
14Nagata C, Takatsuka N, Kawakami N, Shimizu H. Soy product intake and premenopausal hysterectomy in a follow-up study of Japanese
women. Eur J Clin Nutr. 2001;55(9):773-777.
15Atkinson C, Lampe JW, Scholes D, Chen C, Wahala K, Schwartz SM. Lignan and isoflavone excretion in relation to uterine fibroids: a casecontrol study of young to middle-aged women in the United States. Am J Clin Nutr. 2006;84(3):587-593.
16Messina M, Redmond G. Effects of soy protein and soybean isoflavones on thyroid function in healthy adults and hypothyroid patients: a
review of the relevant literature. Thyroid. 2006;16(3):249-258.
17Divi RL, Chang HC, Doerge DR. Anti-thyroid isoflavones from soybean: isolation, characterization, and mechanisms of action. Biochem
Pharmacol. 1997;54(10):1087-1096.
18Pipe EA, Gobert CP, Capes SE, Darlington GA, Lampe JW, Duncan AM. Soy protein reduces serum LDL cholesterol and the LDL
cholesterol:HDL cholesterol and apolipoprotein B:apolipoprotein A-I ratios in adults with type 2 diabetes. J Nutr. 2009;139(9):1700-1706.

19Koh WP, Wu AH, Wang R, et al. Gender-specific associations between soy and risk of hip fracture in the Singapore Chinese Health Study.
Am J Epidemiol. 2009;170(7):901-909.
20Heaney RP, McCarron DA, Dawson-Hughes B, et al. Dietary changes favorably affect bone remodeling in older adults. J Am Diet Assoc.
1999;99(10):1228-1233.
21Dewell A, Weidner G, Sumner MD, et al. Relationship of dietary protein and soy isoflavones to serum IGF-1 and IGF binding proteins in
the Prostate Cancer Lifestyle Trial. Nutr Cancer. 2007;58(1):35-42.
RESPONDER

Flavio Passos

3 semanas atrs

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Oi Rodrigo! T difcil mesmo. Mudamos demais a Natureza neste ltimo sculo, contaminamos o oceano e o solo, desmatamos para
plantar soja e outras monoculturas, hibridizamos culturas diversas, modificamos geneticamente Por isto, mais do que estudos
(existem estudos que suportam a hiptese da soja danosa, existem estudos que suportam a tese da soja benfica) eu opto por confiar
na orientao de meus professores e na minha prpria experincia, observao ao longo dos anos e senso de realidade. Abrao
fraterno!
RESPONDER

Cludia Costa

3 semanas atrs

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Parabns pelo artigo, eu consumia leite de soja e soja texturizada achando que estava investindo em sade, mas, j haviam me alertado
quanto a soja transgnica. Estamos to acostumados a meias verdades ou mentiras que quando algum nos relata, com sinceridade, sobre
os malefcios de determinados alimentos, algumas pessoas no conseguem aceitar.
RESPONDER

Nina Shari

2 semanas atrs

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Flvio
Apavorante esta questo toda da soja. Para mim foi muito esclarecedor. Quanto aos feijes , eu nem suspeitava. Adoro feijo e lentilha
mas agora vou seguir risca suas dicas quanto ao preparo correto.
Obrigada por compartilhar
Abrao
RESPONDER

Clia Monteiro

2 semanas atrs

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Ufa! Que resumo belssimo! Que boa pesquisa! H anos tenho que dizer tudo isso a meus pacientes, e agora achei um link com tudo
prontinho! Muito obrigada!
RESPONDER

Teresa Lopes

1 semana atrs

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Concordo com o seu artigo. Pela minha experincia pessoal. O que realmente mais saudvel so as comidas simples, cozidos de legumes
com azeite, etc. No entanto quando existem crianas, sem apetite e vegetarianas, temos que ser criativos. a que surgem mais
dificuldades. A soja e tofu ajudam bastante a compor os pratos. Mesmo sendo de origem biolgica hfazem mal? Ou fazem menos mal?
Que alimentos podem ajudar o sistema nervoso? E para abrir o apetite. Obrigada
RESPONDER

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