Pericia Grafotecnica
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Formao em Grafoscopia
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Formao em Grafoscopia
Texto Tcnico / Cientfico
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
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DEDICATRIA
Este trabalho dedicado a todos os que tiveram a sensibilidade de perceber a importncia do assunto e
esto se iniciando agora na magia da arte e da cincia da Grafoscopia.
Aos meus alunos.
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AGRADECIMENTOS
As pessoas que nos incentivam assumem muita responsabilidade em nossas aes. O incentivo sincero
aquele empurro final que nos precipita na vontade louca e irresistvel de realizar os nossos desejos.
Tenho muito a agradecer minha famlia, sempre.
Tenho muito a agradecer aos meus amigos, sempre.
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APRESENTAO
A vontade de escrever alguma coisa sobre este tema apaixonante, que a Grafoscopia, sempre me
acompanhou, desde os tempos em que eu trabalhava como Caixa Executivo de banco. Sete anos
maravilhosos onde eu tive a oportunidade de verificar os pontos convergentes e os pontos divergentes de
milhares de assinaturas.
Fui nomeado Gerente de Expediente e continuei a ver assinaturas por todos os lados.
Um dia fui transferido de agncia para trabalhar na Direo Geral do banco e pensei que no mais me
envolveria com assinaturas.
Enganei-me maravilhosamente: fiz dois cursos de especializao e comecei a trabalhar com Percia
Grafotcnica. Foi a glria. Analisei mais alguns milhares delas e com um enfoque diferenciado,
investigativo, deliciosamente demorado.
A a aposentadoria chegou. Parei mesmo de vez...
Conversa fiada: no parei nada! Imagine se eu iria deixar de falar sobre Grafoscopia. Imagine se eu iria
deixar o assunto adormecer em mim, sem falar para ningum.
No deu certo parar...
por essa razo que estou apresentando este trabalho!
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NDICE
ASSUNTO:
PGINA:
Dedicatria:
Agradecimentos:
Apresentao:
15
GRAFONOMIA
15
SINAIS IDENTIFICADORES
15
ASSINATURA
16
16
17
19
19
20
CLASSIFICAO DA ESCRITA
Escrita primria, escrita escolar, escrita secundria, escrita senil, quadro sntese da classificao da escrita
20
MUDANAS DO GRAFISMO
22
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22
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CAPTULO 3: GNESE
A GNESE E O ASPECTO FORMAL
Forma e imagem grfica
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O GRAMA
23
FORMAS DO GRAMA
Circulares, semicirculares, sinuosos, horizontais, verticais, laadas, duplas laadas, mltiplas laadas, presilhas,
mnimos grficos
24
25
26
27
PLANEJAMENTO
28
MOMENTOS GRFICOS
28
TENDNCIAS
Traos retilneos, traos curvilneos
28
28
FORMA E GNESE
29
29
CONCEPO
29
ATAQUES E REMATES
30
ATAQUES
Ataque apoiado, ataque sem apoio, ataque do infinito, ataque em gancho, ataque em arpo
REMATES
Remate apoiado, remate sem apoio, remate em fuga, remate em gancho, remate em arpo
PESO DE PUNHO
Leve, mdio, pesado
LIMITANTES VERBAIS
Limitante verbal superior, limitante verbal inferior
NO PASSANTES
PASSANTES
Passante superior e passante inferior
GLADIOLAGEM
Escrita ingladiolada, gladiolagem positiva, gladiolagem negativa
30
31
32
33
33
33
34
EIXO AXIAL
35
INCLINAO AXIAL
Escrita vertical, inclinao para a esquerda, inclinao para a direita, inclinaes mistas
35
LINHA MEDIANA
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ESPAAMENTO
Espaamento intergramatical, espaamento interliteral, espaamento intervocabular etc.
ESPAAMENTO NA ESCRITA
Escrita comprimida, escrita regular, escrita espaada
RELAES INTERLITERAIS
Escrita alta, escrita proporcionada, escrita baixa
CALIBRE
Calibre grande, calibre mdio, calibre pequeno
36
37
38
39
ALINHAMENTO GRFICO
40
ESCRITA APOIADA
40
ESCRITA FLUTUANTE
Escrita alinhada, escrita ascendente, escrita descendente, escrita sinuosa, escrita convexa etc.
TRAO DE LIGAO
Por cima, ao centro, por baixo
PERNA
40
42
42
43
ESQUROLA
43
ESCRITA HELICOIDAL
43
CETRAS
44
TRAO ORNAMENTAL
45
COMPLEXO IDIOGRFICO
45
FILIFORMISMO
45
PRINCPIO DA CONTEMPORANEIDADE
45
GRAFIAS DO t E DO i
46
47
COMANDOS DINMICOS
Presso, progresso
47
MOMENTO NEGATIVO
48
48
ESPONTANEIDADE
Zonas de facilidades, zonas de dificuldades
ESPONTANEIDADE EM EXAMES
Concluses sobre espontaneidade
49
49
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51
51
51
52
53
APNDICE:
ESTUDO DIRIGIDO N 1
55
ESTUDO DIRIGIDO N 2
62
EXERCCIO PRTICO N 1
65
EXERCCIO PRTICO N 2
66
EXERCCIO PRTICO N 3
67
68
GLOSSRIO:
69
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CONCEITO DE GRAFOSCOPIA:
A tcnica baseada em observaes sistemticas de elementos que compem o grafismo
denominada Grafoscopia.
Grafoscopia uma palavra de origem grega e significa observao do escrito.
A Grafoscopia pode ser chamada tambm de Grafotecnia, Percia Grafotcnica, Grafstica,
Documentoscopia, Grafodocumentoscopia.
GRAFONOMIA:
O estudo do grafismo, em todos os seus aspectos, est ligado cincia denominada de Grafonomia, que
assim se divide:
Grafologia:
Estuda o grafismo sob os aspectos psicolgicos.
Paleografia:
Verifica a evoluo da escrita na histria da humanidade.
Caligrafia:
Ocupa-se da plstica da escrita.
Grafoscopia:
Analisa as caractersticas tcnicas e particulares na execuo da escrita.
SINAIS IDENTIFICADORES:
Os sinais identificadores esto presentes em tudo ao nosso redor. Cada objeto, normalmente, apresentar
sempre algum detalhe que se diferencia dos demais da mesma espcie. Dessa forma, podemos identificar o
nosso carro, mesmo que ele esteja estacionado entre outros dois do mesmo modelo e da mesma cor.
Alguma coisa ns acrescentamos ao nosso objeto, nossa marca, um toque especial e personalizado que
nos diz: este o meu!
Tambm podemos identificar as pessoas atravs da fisionomia, da voz e talvez em maior grau de
dificuldade, pelo tato ou pelo estilo de se vestir, de andar ou se portar. Ainda sobre o estilo, podemos
identificar a autoria de uma obra de arte, pintura ou escultura. Diversas so as maneiras de identificao.
Se a necessidade de identificar uma pessoa momentnea e no transcende o momento, a tarefa torna-se
mais simples. Verifica-se por meio de um documento se a fisionomia da fotografia corresponde
fisionomia da pessoa. Feito isso, est finalizada a tarefa da identificao.
Existe a identificao que tem necessidade de ficar comprovada. o caso daquela realizada, por exemplo,
nos bancos ou cartrios. A identificao realizada nesses casos tem de ser feita no momento da ocorrncia
e necessrio que essa condio seja demonstrvel posteriormente. Assim sendo, nos trabalhos dos
bancos e cartrios no h como identificar uma pessoa simplesmente por comparao de fisionomias
fotogrficas e pessoais, pois, se a identificao for posteriormente colocada em dvida, no haver forma
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de se rever o fato. Ento, no nosso caso, a identificao das pessoas , obrigatoriamente, realizada atravs
da assinatura, que poder ser confirmada posteriormente em caso de dvidas sobre a sua autenticidade.
ASSINATURA:
Todos ns sabemos escrever letras ou nmeros. Muitos de ns escrevemos o caractere a com a mesma
aparncia, mas s aparncia, pois que, na realidade, ao escrevermos este caractere, imprimimos detalhes
particulares, s nossos, que diferenciam o nosso caractere dos demais.
A aluso ao caractere a apenas um exemplo, pois o grafismo criatividade pessoal e esse princpio no
se modifica com idiomas diferentes. O procedimento de conferncia do Grafismo exatamente igual em
todos os lugares.
A escrita traz caractersticas pessoais que identificam o escritor. Criamos a escrita do nosso nome e a
chamamos de assinatura. A grafia da assinatura em local pr-determinado permitir a identificao do
escritor, tanto no momento da ocorrncia quanto posteriormente, comparando-a com outra, autntica,
previamente em poder do conferente.
H tempos se comeou o estudo do grafismo, aprimorando-se e desenvolvendo-se tcnicas para facilitar a
identificao de traos autnticos. Esta cincia chamada de Grafoscopia.
O fraudador falsifica assinaturas em documentos, imitando os traos de outra pessoa e fazendo-se passar
por ela, a fim de auferir vantagens ilcitas.
Muitas fraudes so bem sucedidas, por razes diversas, com prejuzos ao cliente, empresa e ao prprio
funcionrio envolvido.
A ocorrncia de fraude acarreta adversidades variadas:
Desgaste e perda de tempo ao cliente.
Prejuzos financeiros e de imagem empresa.
Desequilbrio emocional e prejuzos financeiros aos funcionrios.
No entanto, quando a fraude obstada o funcionrio colher enormes benefcios pessoais e prestgio
profissional.
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O PRINCPIO GERAL:
AS LEIS:
Primeira Lei do Grafismo:
Regula a subordinao do gesto grfico.
O gesto grfico est sob a influncia imediata do crebro. A sua forma no modificada se o
rgo que aciona o instrumento escritor se encontra suficientemente adaptado sua funo.
A execuo do gesto grfico, realizada pelo punho escritor, est diretamente subordinada ao crebro,
naturalmente, considerando que este punho esteja treinado para a escrita.
O crebro gera e comanda a realizao da escrita, independentemente de qual seja o rgo escritor.
O escritor destro, treinando adequada e suficientemente o punho esquerdo, produzir escritas com as
mesmas qualidades tcnicas por ambos os punhos.
Segunda Lei do Grafismo:
Preside o automatismo grfico.
Quando algum escreve, o seu eu est em ao, mas o sentimento quase inconsciente dessa
ao passa por alternativas contnuas de intensidade entre o mximo, onde existe um esforo a
fazer e o mnimo, quando esse esforo segue o impulso adquirido.
O esforo mximo empregado no incio do gesto grfico de forma que a sequncia do grafismo flui
naturalmente, comandada pelo automatismo, onde o punho escritor corresponde ordem do crebro em
reproduzir o que foi idealizado e evocado.
O imitador pode iniciar o seu trabalho de imitao de um grafismo alheio, realizando-o com qualidade,
porm, aps o impulso inicial, o seu eu entra em ao, passando a reproduzir as prprias
particularidades, traindo-se por criar provas contra si.
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GRAFISMO
Qualquer registro grfico um grafismo, tambm chamado gesto grfico. O grafismo, no entanto,
nem sempre ser uma escrita alfabtica. Assim, mesmo os sinais no alfabticos apresentam
qualidades que podem ser observadas num exame Grafotcnico.
Escritor:
Escritor quem produz um grafismo.
Instrumento escritor:
qualquer instrumento utilizado para realizar um grafismo, a exemplo de lpis, caneta, pincel, giz
etc.
Suporte grfico:
o local apropriado para receber o grafismo, a exemplo de papel.
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Figura 4:
Ilustrao de grafismos com ideaes diferentes.
Evocao:
a fase em que o escritor lembra a forma dos caracteres conhecidos que iro compor o grafismo.
Caracteres desconhecidos ao escritor no podem ser evocados. As pessoas no alfabetizadas e
que copiam o nome vista de um exemplo, no esto fazendo uma evocao, pois desconhecem
os caracteres. Os escritores semi-alfabetizados escrevero o prprio nome de forma rudimentar,
mas sem copiar, com uma evocao sofrvel.
Execuo:
a transcrio do grafismo para o papel. O crebro comanda os movimentos do membro escritor
durante a execuo, enquanto procura estabelecer equilbrio com as fases precedentes da
evocao e da ideao.
CLASSIFICAO DA ESCRITA:
A evoluo da grafia gradativa e sistemtica, podendo no ocorrer se no houver treinamento
para se consegui-la. O histrico da evoluo da grafia classificado em quatro idades grficas, que
correspondem a quatro tipos de cultura grfica.
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Escrita Primria:
Compreende duas subclassificaes, chamadas de rstica e canhestra, essa discretamente melhor,
muito embora se confundam. Na fase primria notvel que o ato de escrever ainda no faa
parte dos hbitos do indivduo e exige grande concentrao para cada um dos movimentos. Os
traos desenvolvem-se lentos, mostram quebras, oscilaes e muitas paradas.
A escrita primria corresponde baixa cultura grfica.
Figura 5:
Ilustrao de escrita primria.
Figura 6:
Ilustrao da escrita escolar.
Escrita secundria:
A escrita flui de forma automtica em sua realizao. No necessita de ateno para cada gesto.
Mostra formas criativas, de qualidades particulares e velocidade na execuo dos traos, mesmo
quando so reconhecveis os smbolos alfabticos. A escrita secundria corresponde a uma alta
cultura grfica.
Figura 7:
Ilustrao da escrita secundria no grafismo da cantora
Thalia.
Escrita senil:
Esta escrita apresenta sinais de decadncia, aps ter alcanado algum estgio evolutivo. ,
naturalmente, mais comum em escritas de pessoas idosas. Porm, nem todo idoso produz escrita
senil. Um grafismo senil se a execuo foi comprometida por problemas motores ou por falhas
na evocao e na ideao, quando decorrentes da degenerao natural dos msculos. Uma escrita
pode ficar senil sem ter atingido a idade secundria, ou a escolar.
A escrita senil corresponde cultura grfica decadente.
Figura 8:
Ilustrao da escrita senil no grafismo do General Fidel Castro.
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CULTURA GRFICA:
Baixa cultura grfica
Mdia cultura grfica
Alta cultura grfica
Escrita decadente
MUDANAS DO GRAFISMO:
A execuo do grafismo est sempre sujeita s alteraes em decorrncia do tempo. Raros so os
grafismos que no se alteram, inclusive com a incidncia da senilidade, principalmente, mas
muitas so as influncias que levam o grafismo a se modificar e essas influncias se dividem em
mudanas normais e mudanas anormais do grafismo.
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CAPTULO 3: Gnese
O GRAMA:
O grama o registro mnimo resultante de um gesto grfico realizado sem mudana brusca de
sentido. O grama finalizado com uma parada ou com a existncia de um ngulo. O ngulo
determina o incio de um novo grama, pois d novo direcionamento ao trao.
Exemplos de contagem dos gramas:
Figura 9:
A grafia da letra n, nesta forma, apresenta dois gramas, por conta de mudana brusca de direo ao final da
grafia do primeiro arco, mostrado pela seta acrescentada. Um novo grama sempre comea com um ngulo,
mesmo fechado, 0, ou sobreposio de traos.
Figura 10:
Caractere inexistente em nosso alfabeto, grafado com dois gramas, mostrados pelas setas acrescentadas. Note
que os dois gramas esto separados por um ngulo.
Figura 11:
Caractere inexistente em nosso alfabeto, semelhante ao nosso o, grafado com um grama. Observa-se que a
grafia no exibe ngulos.
Figura 12:
A grafia da palavra ele, nesta forma, apresenta dois gramas pela existncia de ngulo no pice da laada do l,
mostrado pela seta acrescentada. Conforme j estudamos, se na parte superior do l fosse grafado uma curva, a
palavra apresentaria somente um grama, pois no apresentaria ngulo na trajetria do trao.
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FORMAS DO GRAMA:
Figura 13:
Circulares:
So realizados em curvas, encontrados nas grafias dos caracteres alfanumricos como o, a, 8, 9, 0
etc.
C
U
Figura 14:
Semicirculares:
So encontrados nas grafias dos caracteres como c, g, q, b, p, d, n, m etc. Quando a abertura
est virada para cima, recebe o nome de guirlanda e quando est virada para baixo chamada de arco.
Figura 15:
Sinuosos:
Encontrados nas grafias de s, ~ etc. Os gramas sinuosos so chamados tambm de ondulados.
Figura 16:
Horizontais:
So os gramas executados no sentido horizontal. Especificamente, so chamados de plat ou mesa na grafia de
r, de barra nas grafias de F, E etc. Nas grafias de t e 7 recebe o nome de barra de corte.
Figura 17:
Verticais:
So todos os gramas executados no sentido vertical. Tambm so chamados de hastes superiores, nas grafias de
t, d, E, F, por serem grafados acima da linha de base. So chamados de hastes inferiores nas grafias de
p, q, por serem grafados abaixo da linha de base.
Figura 18:
Laadas:
Podem aparecer nas grafias de l, t, e, f, g, q, p etc. Podem ser chamadas ainda de laadas
superiores ou laadas inferiores de acordo com a posio da grafia em relao linha de base. Podem ser
chamadas de grande laada, como no l ou pequena laada como no e.
Figura 19:
Dupla laada:
Encontrada na grafia do f, na forma ilustrada.
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Figura 20:
Mltipla laada:
Encontrada na grafia do C, na forma ilustrada.
Figura 21:
Presilha:
Encontrada na grafia do r, esquerda do plat, na forma ilustrada. A presilha tambm chamada de anel.
Figura 22:
Mnimo grfico:
Podem ser traos pequenos como acentos, aspas, ou, simplesmente um ponto.
3h
6h
9h
12 h
Figura 23:
Ilustraes dos fechamentos dos gramas circulares.
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9
5
3
1
7
4
8
SENTIDO:
Dextrovolvente
Sinistroascendente
Descendente
Dextrovolvente
Ascendente
Dextrodescendente
Sinistrodescendente
Sinistrovolvente
Dextroascendente
Os sentidos dos gramas retos recebem nomes difceis de serem memorizados, da a idia de
apresentar o assunto de uma forma diferente, para melhorar as condies de aprendizagem.
Considere cada uma das setas que partem do centro do desenho abaixo e reveja os nomes dos
sentidos:
Sinistroascendente
Ascendente
Dextrovolvente
Sinistrovolvente
Sinistrodescendente
Dextroascendente
Descendente
Dextrodescendente
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SENTIDO:
Ascendente
Sobe verticalmente
Dextroascendente
Sinistroascendente
SENTIDO:
Descendente
Desce verticalmente
Dextrodescendente
Sinistrodescendente
SENTIDO:
Dextrovolvente
Sinistrovolvente
Dextrgiro
Sinistrgiro
Figura 26:
Os sentidos diferentes da grafia do caractere
horrio e anti-horrio.
DIRECIONAMENTO:
Horrio: o mesmo sentido dos ponteiros do relgio
Anti-horrio: sentido inverso aos ponteiros do relgio
o,
NOME:
Dextrgiro
Sinistrgiro
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PLANEJAMENTO:
O planejamento determina a quantidade de paradas que o instrumento escritor realiza durante a
execuo de um grafismo. Cada gesto grfico, compreendido entre um ataque e a prxima parada,
chamado de momento grfico. Ento, de acordo com o planejamento, um grafismo pode
apresentar um, dois ou vrios momentos grficos.
MOMENTOS GRFICOS:
O momento grfico bem caracterizado pelo ataque, a trajetria e o remate. A quantidade de
paralisaes corresponde quantidade de momentos grficos que formam um grafismo.
1:
2:
3:
4:
TENDNCIAS:
O punho escritor produz o grafismo com a sua naturalidade peculiar. Assim, podemos observar
tanto traos retilneos, como traos curvilneos, sem que haja, necessariamente, conscincia do
escritor. Estes detalhes revelam as tendncias.
b
Figura 30:
Observe a semelhana das curvas apontadas pelas setas a, referindo-se
aos valores curvilneos. Da mesma forma, as setas b mostram formaes
angulares muito semelhantes no calibre e na abertura, o que chamamos de
valores angulares.
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FORMA E GNESE:
A forma uma viso muito simples de observao de um caractere, pois nos mostra apenas a sua
aparncia. A observao da gnese mais profunda e revela como o caractere foi construdo:
onde o trao iniciou, a sua trajetria e onde finalizou.
Sendo assim, podemos observar que dois caracteres podem ter a mesma forma de grafismo, sem,
no entanto, ter a mesma gnese.
Figura 31:
Ilustrao do caractere a grafado de formas iguais e gneses
diferentes. Duplicidade de traos em locais divergentes, mostrados
pelas setas.
Verificamos na ilustrao que o primeiro caractere foi grafado com duplicidade de traos em sua
parte superior. O segundo caractere exibe a duplicidade de traos na parte inferior.
A captao da forma mostra que h um predomnio da atividade sensorial da viso. A captao da
gnese combina a atividade sensorial e a anlise interpretativa.
Comparao: o leigo identifica imediatamente as formas visveis aos olhos em uma pintura. Mas a
criatividade e o estilo do pintor, que permitem distinguir um original de uma falsificao, s
podem ser percebidos com auxlio de sensibilidade e conhecimento, como ocorre nos estudos
grafotcnicos.
FORMA:
Convergente
Divergente
Convergente
CONCLUSO:
Autenticidade
Boa falsificao
M falsificao
CONCEPO:
A concepo combina os elementos conscientes e inconscientes do grafismo. As imagens
particulares, que nasceram da ideao e da evocao do escritor, ganharam forma na execuo,
atravs de sentidos intencionalmente percorridos e tendncias involuntrias. A concepo
constitui expresso caracterstica de um escritor. o plano visvel da ideao.
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ATAQUES E REMATES:
interessante verificar como se inicia e como se finaliza um grafismo, pois os ataques e remates
nos oferecem formas variadas de grafismo.
ATAQUES:
Os ataques so os pontos iniciais dos registros grficos. O primeiro ataque de uma assinatura se
chama ataque inicial, os demais so chamados simplesmente de ataques. Existem vrias maneiras
de se iniciar uma escrita. Verifique as ilustraes com as respectivas explicaes.
Ataque apoiado:
Figura 32:
O instrumento escritor colocado com presso sobre o suporte, possibilitando o aparecimento de um
depsito de tinta no local. A presso se estende ao longo do trao, exibindo uniformidade na sua
espessura.
Figura 33:
O ponto de incio do trao no apresenta a mesma espessura da sequncia imediata, pois que o toque do
instrumento escritor no se antecipou ao deslocamento. O instrumento escritor estava em movimento ao
tocar o papel.
O trao que se iniciou claro e delgado vai se tornando escuro e espesso
gradativamente em curto espao.
Ataque do infinito:
Figura 34:
O punho exerce movimentos com o instrumento escritor antes de tocar o suporte. O trao que
se iniciou claro e delgado vai se tornando escuro e espesso gradativamente em espao mais
alongado, se comparado ao ataque sem apoio.
Ataque em arpo:
Figura 35:
O ataque executado com pequeno trao, s vezes visvel somente com instrumentos ticos,
antes do trao principal, com formao em ngulo. O nome arpo vem da arma usada para pesca
submarina. Tambm recebe o nome de croch, pela semelhana com a ponta da agulha usada
no artesanato.
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Ataque em Gancho:
Figura 36:
O ataque executado com pequeno trao, s vezes visvel somente com instrumentos ticos,
antes do trao principal, com formao em curva. O nome vem da semelhana do trao com um
gancho, como a curvatura de um anzol. O nome colchete, como tambm designado, vem da
pea metlica usada no vesturio feminino.
Notas:
Diferena entre arpo e gancho:
O arpo executado com formao angular.
O gancho executado com formao curvilnea.
REMATES:
Os remates so os pontos finais dos registros grficos. Existem vrias maneiras de se finalizar uma
escrita. comum o uso do termo finalizao.
Vejamos:
Remate apoiado:
Figura 37:
O instrumento escritor somente deslocado do suporte grfico depois de parar a sua trajetria, na
finalizao da laada. No houve diminuio da presso, resultando em um trao espesso em todo o
prolongamento.
Figura 38:
O remate realizado de forma discreta, com presso caracterizada pela espessura do trao, sem, no
entanto, mostrar presso equivalente em toda a trajetria. A trajetria desvanecente curta.
Remate desvanecente:
Figura 39:
A presso inicial vai cedendo e verifica-se uma progresso se acentuando at que o instrumento
escritor deslocado do suporte, continuando, ainda, a sua trajetria no ar. O final do trao se
apresenta delgado e claro gradativamente, at desaparecer em um espao mais longo, se
comparado ao remate sem apoio. tambm chamado de finalizao em fuga.
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Remate em arpo:
Figura 40:
O remate executado com pequeno trao, s vezes visvel somente com instrumentos ticos, na
sequncia do trao principal, com formao angular. O nome arpo vem da arma usada para pesca
submarina. Tambm recebe o nome de croch, pela semelhana com a ponta da agulha usada no
artesanato.
Remate em gancho:
Figura 41:
O remate executado com pequeno trao, s vezes visvel somente com instrumentos ticos, na
sequncia do trao principal, com formao curvilnea. O nome vem da semelhana do trao com um
gancho, como a curvatura de um anzol. O nome colchete, como tambm designado, vem da pea
metlica usada no vesturio feminino.
PESO DE PUNHO:
A fora exercida na realizao do trao chamada de peso de punho e as suas variaes
classificam a escrita. Verifique as explicaes e as ilustraes logo aps os textos.
Leve:
Presso geral mais suave com traos mais finos e mais claros.
Figura 42:
Peso de punho leve.
Mdio:
Presso geral mdia com traos de espessura e tonalidade medianas.
Figura 43:
Peso de punho mdio.
Pesado:
Presso geral forte com traos mais espessos e escuros, com produo de sulcos observveis com
facilidade.
Figura 44:
Peso de punho pesado.
Nota:
No devemos permitir que a nossa interpretao de peso de punho se deixe influenciar pelas
aparncias diversas de instrumentos escritores de traos espessos ou de traos finos, tintas
escuras ou claras.
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LIMITANTES VERBAIS:
As limitantes verbais so linhas retas imaginrias que traamos sobre uma escrita para verificaes
de algumas caractersticas.
Vejamos:
ps
np
la
Figura 45:
Os traados das retas imaginrias.
lb
pi
.
NO PASSANTES:
So todos os gramas grafados entre as linhas imaginrias, limitantes verbais, independentemente
de pertencerem a caracteres maisculos ou minsculos, mostrados com a seta np.
PASSANTES:
So todos os gramas grafados fora das linhas imaginrias, limitantes verbais, mostrados com as
setas ps e pi.
Passante superior:
A seta ps mostra a laada do caractere L grafada acima da linha de pice, portanto, trata-se
de uma passante superior.
Passante inferior:
A seta pi mostra a laada do caractere y grafada abaixo da linha de base, portanto, trata-se
de uma passante inferior.
Figura 46:
As retas acrescentadas mostram as passantes superiores e passantes inferiores na assinatura de
Sharon Stone.
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Aureluz STIMO
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GLADIOLAGEM
A gladiolagem a inexistncia de paralelismo entre as linhas de pice e linhas de base em uma
escrita.
Ento, quando essas linhas se encontram direita do grafismo, ns dizemos que temos uma
escrita com gladiolagem positiva.
Se o encontro das linhas se der esquerda, ns temos uma gladiolagem negativa. Mas se as linhas
forem paralelas ns teremos uma escrita ingladiolada.
A verificao da existncia ou inexistncia de gladiolagem em uma escrita depende da
visualizao das retas imaginrias estudadas.
Escrita ingladiolada:
Inexistncia de gladiolagem. As limitantes verbais so paralelas.
Figura 47:
O grafismo do escritor Miguel de Cervantes no apresenta gladiolagem.
Gladiolagem positiva:
As limitantes verbais no so paralelas e se encontram direita da escrita.
la
Figura 48:
Ilustrao de grafismo com gladiolagem positiva, onde as limitantes verbais la e lb se
cruzam direita.
lb
Gladiolagem negativa:
As limitantes verbais no so paralelas e se encontram esquerda da escrita.
la
Figura 49:
Ilustrao de grafismo com gladiolagem negativa, onde a limitante verbal superior la encontra a
limitante verbal inferior lb, esquerda.
lb
Figura 50:
Ilustrao com a assinatura de Monica Lewinsky, exibindo parte em escrita
ingladiolada e parte gladiolada positiva.
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EIXO AXIAL:
O eixo axial uma linha imaginria traada perpendicularmente, a 90, na linha de base do
grafismo examinado. de acordo com a visualizao do eixo axial que podemos dizer se uma
escrita apresenta inclinao ou no.
Linha de base
Eixo axial
Figura 51:
A ilustrao mostra que o grafismo apresenta inclinao para a direita em relao ao eixo axial.
Linha de pauta
INCLINAO AXIAL
um aspecto resultante dos sentidos genticos. A forma do grafismo apresenta-se em posio
vertical ou inclinada para qualquer dos lados em relao linha de base. A inclinao axial deve
ser observada em relao ao eixo axial.
Escritas verticais:
A linha imaginria eixo axial que passa entre os traos realizados nos sentidos ascendentes e
descendentes vertical, conforme figura abaixo.
Figura 52:
A seta mostra a reta simbolizando o eixo axial, perpendicular linha de base.
Figura 53:
O eixo axial, linha imaginria, mostra a inclinao do grafismo para a direita.
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Aureluz STIMO
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Figura 54:
O eixo axial, linha imaginria, mostra que o grafismo foi executado
com inclinao para a esquerda.
Inclinaes mistas:
Um grafismo pode apresentar caracteres verticais e caracteres com inclinaes tanto para a
esquerda, quanto para a direita:
Figura 55:
Inclinaes mistas neste espcime do Presidente Barack Obama, como
mostram os eixos axiais.
LINHA MEDIANA:
A linha mediana uma reta que traamos imaginariamente entre os gramas fechados ou no, sejam
gramas circulares ou gramas semicirculares.
Esta reta tem o objetivo de nos mostrar a distribuio interna dos espaos para concluso sobre os
direcionamentos dos gramas.
Exemplo:
A linha mediana a foi imaginada dentro do grama circular da grafia do caractere g, partindo do ponto
de fechamento do grama at o ponto mais acentuado da curva (poderia ser um ngulo) oposta. Ela nos
mostra que os espaos intergramaticais esquerda e direita so semelhantes.
A linha mediana b foi imaginada dentro da laada, passante inferior, do caractere g, partindo do
ponto de fechamento at o ponto mais acentuado da curva (poderia ser um ngulo) oposta. Ela nos mostra
que os espaos intergramaticais acima e abaixo so desiguais, particularidade do punho escritor.
a
Figura 56:
Apresentao de duas linhas medianas, imaginrias a e
espaamentos intergramaticais diferenciados na grafia de Sting.
b, mostrando
ESPAAMENTO:
O espaamento detalhe da concepo. a distncia mdia observvel nos grafismos, seja entre
gramas, caracteres, vocbulos ou linhas.
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Aureluz STIMO
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Espaamento intergramatical:
o espao compreendido entre os gramas da escrita.
Figura 57:
Espaamento intergramatical no grafismo do escritor Leon Uris.
Espaamento interliteral:
o espao compreendido entre os caracteres alfanumricos ou smbolos.
Figura 58:
Espaamento interliteral no grafismo do Monsenhor Bergoglio.
Espaamento intervocabular:
o espao compreendido entre palavras ou nomes.
Figura 59:
Espaamento intervocabular bem definido na grafia do escritor Truman
Capote.
Espaamento interlinear:
o espao compreendido entre linhas. Neste caso, o estudo se destina s escritas realizadas em
papeis sem pautas. um recurso usado na Grafoscopia Pericial.
Figura 60:
Espaamento interlinear no grafismo de Madre Teresa de Calcut.
ESPAAMENTO NA ESCRITA:
A escrita pode apresentar caractersticas diferenciadas, quanto sua formao, podendo ser
comprimida, regular ou espaada. Naturalmente, o espaamento na escrita consequncia dos
espaamentos intergramaticais e interliterais e do calibre.
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Aureluz STIMO
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Escrita comprimida:
a escrita que apresenta a grafia de muitos caracteres de forma concentrada, em espao
aparentemente inferior ao necessrio.
Figura 61:
Escrita comprimida.
Escrita regular:
Escrita caracterizada a meio termo entre a escrita comprimida e a escrita espaada. Este o
aspecto mais comum encontrado nas escritas, onde os caracteres se apresentam acomodados
naturalmente.
Figura 62:
Escrita regular.
Escrita espaada:
a escrita com poucos caracteres ocupando um espao maior que o supostamente necessrio.
Figura 63:
Escrita espaada.
RELAES INTERLITERAIS:
a proporcionalidade entre a altura dos smbolos passantes e no passantes. Passantes so as
letras maisculas e as hastes, laadas ou traos que so grafados acima da linha de pice ou abaixo
da linha de base das minsculas. Linha de pice a linha imaginria localizada na parte superior
dos gramas minsculos. As relaes interliterais fazem parte da concepo gentica. Uma escrita
pode ser alta, proporcionada ou baixa.
Escrita alta:
A escrita alta caracterizada quando as passantes superam o dobro da altura das no passantes.
Figura 64:
Escrita alta caracterizada na assinatura de Frederico Garca Lorca, poeta espanhol.
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Aureluz STIMO
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Escrita proporcionada:
As passantes se aproximam do dobro da altura das no passantes, quando se trata de escrita
proporcionada.
Figura 65:
Escrita proporcionada executada por Annie Lennox, cantora escocesa.
Escrita baixa:
Os gramas que seriam passantes tm altura menor que o dobro das no passantes. A escrita baixa
causa a impresso de que todo o grafismo executado somente com caracteres minsculos.
Figura 66:
Escrita baixa.
CALIBRE:
O calibre se refere ao tamanho da escrita, seja no todo, ou em qualquer de suas partes. Pode-se
falar do calibre de uma assinatura, de uma palavra, de uma letra, de um grama. O calibre
classificado como grande, mdio e pequeno.
Calibre grande:
Os caracteres so grafados em tamanhos diferenciados, grandes, mostrando palavras que ocupam espaos
supostamente superiores ao necessrio.
Figura 67:
Calibre grande na escrita de Evita Pern, ex-primeira dama da Argentina.
Calibre mdio:
Os caracteres so grafados de um tamanho que nos parece mais comum primeira vista, situando-se entre
o calibre grande e o calibre pequeno.
Figura 68:
Calibre mdio na escrita de Dom Desmond Tutu.
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Aureluz STIMO
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Calibre pequeno:
Os caracteres so grafados de tamanho diminuto, s vezes apresentando dificuldades para a
leitura fluente.
Figura 69:
Calibre pequeno na escrita de Oscar Niemayer.
ALINHAMENTO GRFICO:
O alinhamento grfico um aspecto da ideao. verificado na situao da linha de base em
relao linha de pauta. Quando estudamos o alinhamento grfico, verificamos a posio no
espao do grafismo em relao linha de pauta, pois esta mais uma caracterstica que diferencia
o punho escritor.
ESCRITA APOIADA:
A escrita apoiada caracterizada quando a linha de base, tambm chamada de limitante verbal
inferior, coincide com a linha de pauta. As palavras se encontram repousadas sobre a linha de
pauta.
Figura 70:
Ilustrao da escrita apoiada.
ESCRITA FLUTUANTE:
A escrita se caracteriza como flutuante quando no se apia na linha de pauta, podendo variar de
acordo com o seu posicionamento, observando-se a linha de base em relao linha de pauta.
Escrita alinhada:
A escrita alinhada executa horizontalmente, flutuante sobre a linha de pauta, que se mantm
paralela linha de base.
Figura 71
Ilustrao da escrita alinhada.
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Aureluz STIMO
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Escrita ascendente:
A escrita ascendente mostra a linha de base, do incio para o fim do grafismo, seguindo um sentido
dextroascendente.
Figura 72:
Ilustrao da escrita ascendente.
Escrita descendente:
A escrita descendente est caracterizada quando a linha de base, do incio para o fim do grafismo,
segue um sentido dextrodescendente.
Figura 73:
Ilustrao da escrita descendente.
Escrita sinuosa:
A particularidade de escrita sinuosa est presente quando a linha de base no respeitada no
trajeto do grafismo . Tambm pode ser chamada de escrita ondulada.
Figura 74:
Ilustrao da escrita sinuosa ou escrita ondulada.
Escrita convexa:
A escrita convexa mostra a sua linha de base em forma de arco. As extremidades so grafadas
mais prximas da linha de pauta.
Figura 75:
Ilustrao da escrita convexa.
Escrita cncava:
A escrita cncava mostra a sua linha de base em forma de um casco de barco. As extremidades da
escrita esto grafadas mais distantes de uma suposta linha de pauta.
Figura 76:
Ilustrao de escrita cncava.
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Aureluz STIMO
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Escrita sublinear:
A escrita sublinear tem a sua linha de base situada abaixo da linha de pauta. As linhas de pauta e
de base so paralelas.
Figura 77:
Ilustrao da escrita sublinear.
TRAO DE LIGAO:
O trao que liga dois caracteres, consoantes ou vogais, chama-se trao de ligao. Este trao pode
nos dizer muito do grafismo, segundo a sua forma, gnese e localizao.
Trao de ligao por cima:
O trao se apresenta prximo linha de pice.
Figura 78:
Trao de ligao alongado na grafia da palavra March da lavra de Dom Desmond
Tutu. Observamos um aspecto tcnico bem interessante neste detalhe: o trao de
ligao representa o caractere r.
Figura 79
Trao de ligao saindo por dentro do caractere o, na grafia da palavra Socorro.
Figura 80:
Trao de ligao saindo por baixo, na palavra bless.
PERNAS:
As pernas so os traos de finalizaes de caracteres, grafados no mesmo momento grfico ou em
separado. Podem ser encontrados na grafia do R, a, o etc.
Figura 81:
Ilustrao dos gramas denominados pernas. A seta menor mostra a perna do R, enquanto a seta maior
mostra a perna do a na grafia do Rivaldo.
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Aureluz STIMO
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PIV DA ESCRITA:
a parte do corpo que se apia no suporte a exemplo do lado direito, no incio da palma da mo,
prximo do pulso, para os escritores destros.
A escrita sem o uso de piv tambm exige treinamento. Quando escrevemos num quadro pela
primeira vez, sem apoio, a execuo poder sofrer desalinhamento.
O piv da escrita nos fornece uma caracterstica muito importante, que a presena de esqurola
na escrita.
ESQUROLA:
A esqurola, tambm chamada de satlite, aparece na escrita em razo do ngulo formado entre o
Instrumento escritor e o suporte, diferente de 90. So pequenos pontos, descarga de tinta, que so
deixados sempre no mesmo local, em curvas, seja nas passantes ou no passantes.
No passado, as canetas tinteiro deixavam muitas manchas de tinta, a exemplo da esqurola,
chamadas pseudo-rebarbas ou rebarbas, que eram muito maiores e consequentemente muito
feias, podendo ser consideradas como sujeiras na escrita.
Figura 82:
Sequncia de esqurolas em toda a trajetria.
Figura 83:
Presena de rebarba na escrita.
ESCRITA HELICOIDAL:
Os movimentos circulares apresentam laadas sem grandes espaos intergramaticais oferecendo
uma forma semelhante a uma mola helicoidal. Mas se existirem espaos interliterais alongados
demasiadamente, a forma seria de uma sequncia de laadas, sem a forma caracterstica
apresentada na figura.
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Aureluz STIMO
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CETRAS:
O cetras um trao relativamente alongado, como numa sequncia de caracteres minsculos grafados ao
final de uma assinatura.
Pode simbolizar uma letra ou vrias e no exibe boas condies de legibilidade.
O grafismo pode aparecer com formaes angulares ou curvilneas de acordo com a tendncia.
Exemplos:
Figura 86:
Ilustrao do cetras em formaes curvilneas ou ondulada.
Figura 87:
Ilustrao com duplicidade de grafia do cetras, ambos grafados em
formaes angulares ou retilneos.
TRAO ORNAMENTAL:
O trao ornamental, como o prprio nome j diz, um adorno do prprio grafismo. acrescentado ao
grafismo sem necessidade gramatical, porm, no pode ser desconsiderado, pois que apresenta rico
detalhe ao estudo grafotcnico. Alguns tcnicos e estudiosos chamam-no tambm de trao pictrico.
Figura 88:
Walt Disney apresenta grafismo com traos ornamentais,
mostrados pelas setas.
Figura 89:
A ilustrao apresenta grafismo com traos ornamentais
exagerados, mesmo para quem est acostumado a v-los.
Figura 90:
Victor Frankl adiciona a prpria caricatura.
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Aureluz STIMO
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COMPLEXO IDIOGRFICO:
a juno de duas ou mais letras grafadas de modo muito particular, de acordo com a facilidade que o
punho descobriu de graf-las.
Pode ser chamado de modismo e maneirismo, mas j foi chamado de idiotismo, evidentemente por
quem ainda no havia percebido a sua importncia.
Figura 91:
A caixa de texto destaca a grafia de duas slabas ri e ze constituindo o
complexo idiogrfico. Nota-se a particularidade na grafia.
FILIFORMISMO:
Tambm chamada escrita filiforme , notadamente, uma escrita com caracteres quase no visveis.
Filiforme tambm significa delgado.
Figura 92:
O grafismo de Debussy apresenta caracterstica filiforme. Neste
caso desconsideramos a espessura do trao, porque o texto foi
realizado em 1898 e o instrumento escritor era inadequado.
PRINCPIO DA CONTEMPORANEIDADE:
Sabemos que o grafismo de um punho evolui ou retrograda com o tempo e que muitas caractersticas
tcnicas se mantm. Isso nos orienta a verificar com ateno as datas das execues dos grafismos em
confronto, o tempo passado entre as emisses, para que possamos analisar todas as particularidades com
maior segurana.
Figura 93:
Grafismo executado em 2002.
Figura 94:
Grafismo executado em 1976.
Procedimentos:
As figuras mostram assinaturas executadas com muito espao de tempo ente elas. Este um
exemplo de que o carto de assinaturas deveria ser renovado h tempos. O confronto dos
espcimes mostrados no um trabalho para o Grafotcnico e sim para o Perito Grafotcnico, que
detm o mesmo conhecimento, porm tem metodologia de trabalho diferenciada poder
constituir uma prova de autoria do grafismo.
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Aureluz STIMO
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GRAFIAS DO t E DO i:
Tanto o t, como o i, nos oferece vrias maneiras de escrev-los. O t constitudo de uma
haste, grama vertical e da barra de corte, grama horizontal.
O i constitudo da pequena haste e do mnimo grfico.
Assim, devemos imaginar uma enorme quantidade de formas de escrita.
Figura 95:
Ilustrao de algumas maneiras de grafar t e i.
Figura 96:
George Harrison exagera no calibre da barra de corte do T. interessante ver
que o calibre da barra de corte do T corresponde ao calibre da barra do H.
Figura 97:
O grafismo da Giovanna Karlla apresenta particularidade no
t: ataques apoiados, por cima, sentido descendente,
hastes em curva, sem os traos de ligao com os
caracteres anteriores.
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Aureluz STIMO
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DINMICA:
A dinmica a parte da Grafoscopia que se ocupa em estudar as foras envolvidas nos
movimentos que geram o grafismo, como tambm os efeitos que as distribuies dessas foras
produzem sobre a aparncia dos traos.
Estudaremos detalhes que envolvem a presso e a progresso na execuo do grafismo.
A presso existe sem a progresso: o ponto. A progresso pode existir sem a presso, na
ocorrncia do momento negativo.
COMANDOS DINMICOS:
A presso e a progresso variam na realizao de um grafismo, mostrando uma distribuio
desigual de foras durante a trajetria.
No decorrer de um gesto grfico a presso varia tanto quanto a progresso. Isto significa que essas
foras distribuem-se de maneira desigual durante o processo de execuo da escrita.
Se o instrumento escritor exercer somente presso sobre o suporte, teremos apenas a grafia de
um ponto, denominado de mnimo grfico, j que presso, por si s, no tem deslocamento.
Havendo presso e progresso (deslocamento) teremos a grafia de um trao.
Quanto maior for a progresso, menor ser a presso e, neste caso, teremos um trao que nos
mostra claramente o uso de velocidade na sua execuo.
Presso:
A presso a fora que o instrumento escritor exerce contra o suporte. Ela se distingue por um
trao mais espesso e escuro por aumentar a rea de contato do instrumento escritor com o
suporte grfico e uma maior liberao de tinta, produzindo sulcos mais profundos.
Progresso:
A progresso a fora exercida em sentido lateral. o deslocamento do instrumento escritor
sobre o suporte, produzindo os traos. A progresso representada no trao mais delgado e mais
claro, onde no se nota facilmente a presena de sulcos. A progresso, sem a presso (presso
nula), no deixa registro grfico, o que chamamos de momento negativo.
Presso
Figura 98:
Verifique nas laadas do grafismo que os traos dextroascendente mostram
progresso e os sinistrodescendentes mostram presso.
Progresso
Nota:
Quanto maior for a presso, menor ser a progresso, pois essas so foras inversamente
proporcionais.
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Aureluz STIMO
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MOMENTO NEGATIVO:
O momento negativo observado em grafismos onde aplicada alta velocidade na execuo.
Em algum local do grafismo o comando de progresso superou totalmente o comando de presso,
de tal forma que o instrumento escritor deslocou-se flutuando sobre o suporte, no deixando o
registro grfico, mas mantendo a sua trajetria no ar.
Logo a seguir, continuando a sua trajetria, o instrumento escritor toca novamente o suporte e
inicia novamente o comando de progresso, que gradativamente se transforma em comando de
presso.
Lembre-se que no falamos em paradas, pois o instrumento escritor apenas flutuou, continuando
a sua trajetria at finalizar o grafismo.
O espao que no apresenta o registro grfico chama-se momento negativo.
Figura 99:
As setas mostram os pontos onde o instrumento
escritor flutuou e, continuando na mesma
trajetria,
tocou
o
suporte
novamente,
finalizando as grafias das laadas. Os trechos de
flutuaes so chamados de momentos negativos.
Figura 100:
Assinatura de Marilyn Monroe com momentos negativos
acidentais.
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Aureluz STIMO
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ESPONTANEIDADE
A palavra espontaneidade significa essencialmente naturalidade, de fluncia natural e sem
artificialismo.
Ns buscamos verificar o grau de facilidade ou de dificuldade com que so produzidos os traos.
Os traos pesados e indecisos so resultados de movimentos lentos, realizados com mais esforo e
muita ateno, sem espontaneidade.
Os traos desenvolvidos com uniformidade, harmonia, sem tremores, denotam velocidade e pouca
ateno, decorrente do automatismo grfico na escrita, com espontaneidade.
Zonas de facilidades:
A escrita primria mostra os traos feitos com dificuldade, aparecendo, ocasionalmente, traos
discretamente fluentes, o que chamamos de zonas de facilidades.
Figura 101:
Esta escrita escolar mostra certo grau de fluncia e
naturalidade. As setas indicam pontos que apresentam
facilidades de imitao. Nota-se um incio de
espontaneidade
Zonas de dificuldades:
A escrita secundria mostra velocidade e automatismo grfico e nelas observamos as zonas de
dificuldades.
Estes pontos so chamados de qualidades particulares, no representando dificuldades para o
escritor do grafismo, mas, para quem queira imit-lo.
Um trecho considerado zona de facilidade ou zona de dificuldade somente em comparao com
o traado da assinatura como um todo.
Figura 102:
Observe que as retas mostram curvas grafadas em lados opostos, inclinaes opostas e
ainda alturas diferentes. Apesar das adversidades, as curvas se apresentam com muita
harmonia. J as setas apontam ngulos semelhantes, o que chamamos de valores
angulares.
ESPONTANEIDADE EM EXAMES:
A espontaneidade um aspecto muito importante na escrita e por isso usado nos exames
Grafotcnicos.
Mas no um fator decisivo, por si s, devendo ser aliado a outros aspectos para imprimir
segurana na concluso.
Concluses sobre espontaneidade:
A concordncia de espontaneidade entre os grafismos, motivo e padres, no garante a
autenticidade do grafismo examinado.
A discordncia de espontaneidade entre os grafismos, motivo e padres, garante a falsidade do
grafismo examinado.
No d para esquecer...
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Aureluz STIMO
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Aureluz STIMO
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FALSIFICAO DE ASSINATURA:
As falsificaes de assinaturas ou grafismos apresentam variaes quanto qualidade e o mtodo usado na
contrafao, naturalmente, dependendo do treinamento do estelionatrio. Tambm so raras as
perfeies encontradas em falsificaes. Essas variaes se enquadram em cinco classes.
MOTIVOS E PADRES:
So assinaturas oferecidas para confronto ou comparao para determinar autenticidade ou para
constituir prova de autoria.
Motivo:
o nome dado ao grafismo a ser submetido a exames. O motivo tambm denominado de pea
questionada nos trabalhos periciais, pois se trata de espcime o qual teve a sua autoria colocada
em dvidas.
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Aureluz STIMO
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Padro:
o grafismo garantidamente legtimo e que servir para comparao ou confronto. Qualifica-se o
padro de duas formas:
Padro especfico:
Trata-se de grafismo colhido com finalidade determinada, para servir de comparao em exames
solicitados.
Padro no especfico:
Trata-se grafismo pr-existente, que no fora colhido exatamente para servir de padro nos
exames solicitados, mas que foram anexados pela sua utilidade e importncia.
Nota:
O confronto entre motivos e padres sempre apresentam semelhanas que demonstram
autenticidade ou diferenas que indicam falsificao, a partir da anlise das qualidades dos traos.
Mas, nem toda semelhana sinal de autenticidade e nem toda diferena sinal de falsificao.
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Aureluz STIMO
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VERIFIQUE AINDA:
LEMBRA-SE DESTES ITENS?
E DOS SUBITENS?
Dextrgiros, sinistrgiros.
Planejamento
Tendncias
Ataques
Remates
Grafias do t e do i
Peso de punho
Limitantes verbais
Gladiolagem
Eixo axial
Linha mediana
Espaamentos
Espaamentos na escrita
Relaes interliterais
Calibre
Alinhamento grfico
Traos de ligao
Comandos dinmicos
Momento negativo
Particularidades da escrita
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APNDICE:
ESTUDO DIRIGIDO N 1:
MTODO SINALTICO
Observao do Grafismo:
O aspecto que se apresenta em primeiro plano, quando olhamos uma assinatura, a sua aparncia: letras
bonitas ou feias, desenhadas ou disformes.
O grafismo, a bem da verdade, no apresenta deformidades, mas sim, diferenciais importantssimos, aos
quais damos o nome de caractersticas ou particularidades.
A assinatura, como o grafismo em si, portanto, no deve ser apreciada somente pela sua beleza. Uma
anlise mais profunda nos mostra os detalhes que no foram observados primeira vista.
Notas:
Vamos rever os pontos de importncia na assinatura da Roberta, sob os princpios da Grafoscopia, sem,
no entanto, realizarmos confrontos, pois esta anlise pelo mtodo sinaltico, unilateral.
Destacaremos todos os detalhes desta assinatura, que devem ser observados e considerados no
trabalho tcnico de determinao de autenticidade ou inautenticidade.
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Aureluz STIMO
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A haste do caractere R.
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REDIRECIONAMENTO DO TRAO:
VALORES CURVILNEOS:
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Aureluz STIMO
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A GRAFIA PARTICULAR DO R:
VALORES ANGULARES:
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Aureluz STIMO
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A GRAFIA DO a:
x
A grafia do a com duplicidade de trao na base, mostrada com com a seta x,
aspecto formal e gnese. Observe que os valores curvilneos mostrados pelas
setas y tornam a grafia deste caractere bem diferenciada.
y
MOMENTO NEGATIVO:
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Aureluz STIMO
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AS LIMITANTES VERBAIS:
ATAQUES E REMATES:
r a
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A ASCENDNCIA NA ESCRITA:
PONTOS ESTUDADOS:
Notas:
Este estudo dirigido foi realizado pelo mtodo sinaltico, que visa s qualidades gerais dos manuscritos,
sejam questionados ou padres, devassando e visualizando as particularidades, aquelas que individualizam
o punho escritor.
Se este estudo dirigido apresentasse um confronto entre a assinatura acima e outra, e se fosse assinalado
esta quantidade de detalhes, ns teramos duas concluses:
A concluso determinaria uma autenticidade, se todos estes pontos assinalados fossem convergncias,
naturalmente.
A concluso determinaria uma falsificao, se todos estes pontos assinalados fossem divergncias,
evidentemente.
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Aureluz STIMO
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ESTUDO DIRIGIDO N 2:
MTODO SINALTICO
Observao do grafismo:
Estudamos um grafismo pelo mtodo sinaltico no estudo dirigido anterior devassando as caractersticas
do grafismo. Foram verificados todos os pontos importantes que poderiam nos levar a uma concluso
segura.
As assinaturas apresentadas agora devem ser analisas inicialmente de forma isolada, para que conheamos
os pontos importantes de cada uma, motivo e padro. Aps conhecer as particularidades de ambas,
estaremos aptos a realizar um confronto e verificar os seus pontos convergentes ou divergentes.
Assinatura padro.
Uma anlise muita rpida nos apresenta somente o aspecto formal dos grafismos, ou seja, as Imagens
grficas. Isto pode nos induzir a acreditar que as assinaturas confrontadas sejam provenientes de um
mesmo punho.
Porm, um trabalho criteriosamente investigativo, sob a luz dos conhecimentos de Grafoscopia adquiridos,
comea a nos mostrar que essas assinaturas apresentam divergncias considerveis.
Iniciemos, ento, uma anlise de forma criteriosa. Observemos o motivo e o padro e acompanhemos as
anotaes que se seguem.
Passemos aos procedimentos de confronto, mtodo grafocintico, para examinar e descrever todas as
particularidades, convergentes ou divergentes, entre o motivo e o padro.
- 62 -
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
MTODO GRAFOCINTICO:
5 6 7
9 10
11
12 13 14
15
Linha mediana
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Treinamentos em Grafodocumentoscopia
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Aureluz STIMO
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EXERCCIO PRTICO N 1:
Respostas nos gabaritos na pgina 68
10
Figura 1: motivo
11
Figura 2: padro
10
11
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EXERCCIO PRTICO N 2:
Respostas nos gabaritos na pgina 68
10
Figura 1: motivo
I
a
b
c
d
e
f
g
h
i
j
Figura 2: padro
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EXERCCIO PRTICO N 3:
Respostas nos gabaritos na pgina 68
Figura 1: motivo
Figura 2: padro
Aureluz STIMO
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EXERCCIO N 1
ITENS:
a
b
c
d
RESPOSTAS:
5
3
9
4
ITENS:
e
f
g
h
RESPOSTAS:
10
6
8
2
ITENS:
i
j
k
RESPOSTAS:
1
7
11
ITENS:
e
f
g
h
RESPOSTAS:
2
8
4
5
ITENS:
i
j
RESPOSTAS:
6
7
ITENS:
5
6
7
8
RESPOSTAS:
3
Sim
Sim
Sim
ITENS:
9
RESPOSTAS:
Sim
EXERCCIO N 2
ITENS:
a
b
c
d
RESPOSTAS:
3
9
10
1
Respostas s perguntas:
ITENS:
1
2
3
4
RESPOSTAS:
sim
sim
no
sim
EXERCCIO N 3
ITENS:
1
2
3
4
RESPOSTAS:
Escrita alta
Peso pesado
Sim
No
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Aureluz STIMO
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GLOSSRIO
Alinhamento grfico: condio da escrita onde a linha de base e a linha de pauta so paralelas. A escrita se apresenta flutuante,
acima da linha de pauta.
Alta cultura grfica: particularidade de quem produz uma escrita secundria. Trata-se de escrita no auge do seu desenvolvimento.
Anel: laada diminuta arredondada, tambm chamada de presilha.
Arco: grama semicircular com a abertura voltada para baixo. Inverso de guirlanda.
Arpo: formas de ataques e remates com formao angular. Tambm chamado de croch.
Ascendente: sentido do trao que sobe na direo da margem superior da pgina.
Assinatura: tambm chamada de grafismo caracterstico que representa o seu autor.
Assinatura questionada: tambm chamada de motivo, e menos comumente de assinatura motivo.
Ataque: ponto de incio de um trao. O primeiro ataque de uma assinatura chamado de ataque inicial.
Ataque do infinito: ataque no qual a presso se impe progresso gradativamente. s vezes o toque do instrumento escritor no
papel no fica visvel facilmente. Esta progresso mostra o aparecimento de presso gradativamente em espao significativo.
Ataque apoiado: ataque caracterizado tanto pelo peso de punho, quanto pela espessura do trao, realizado uniformemente. Pode
apresentar discreta descarga de tinta no local. Fica caracterizado que o escritor posicionou o instrumento escritor sobre o suporte
grfico, fez presso e somente depois se deslocou.
Ataque sem apoio: o ponto de incio do trao no apresenta a mesma espessura da sequncia imediata, pois que o toque do
instrumento escritor no se antecipou ao deslocamento. A progresso d lugar presso em espao significativamente curto,
diferente do ataque apoiado.
Automatismo grfico: a condio de realizao da grafia de forma mais evoluda, com fluncia e espontaneidade.
Barra: grama horizontal. chamado de barra de corte ao ser grafado no t, 7 ou z, quando se tem o costume de cort-los.
Baixa cultura grfica: particularidade de quem produz uma escrita primria, que subdividida em escrita canhestra e escrita
rstica.
Calibre: tamanho. Pode se referir ao grama ou caractere, menos comumente quando faz referncia escrita.
Canhestra: idade grfica de grafismo com pouca qualidade. uma subdiviso da escrita primria, de pouca cultura grfica.
Caractere: letra, algarismo, smbolo.
Caracterstica: o que constitui o carter distintivo de algo ou algum. Particularidade.
Circular: grama executado em forma de crculo, perfeito ou no.
Colchete: forma de ataque ou de remate semelhante pea do vesturio feminino, tambm chamado de gancho.
Comando de presso: impulso motor com emprego de fora perceptvel no local da escrita onde houve reduo da progresso.
Verifica-se o espessamento e escurecimento do trao. Pode produzir sulcos no suporte.
Comando de progresso: impulso motor com leveza de punho perceptvel no local da escrita onde houve reduo da presso.
Verifica-se o afilamento e clareamento do trao. Dificilmente produzir sulcos no suporte.
Concepo: personalizao da imagem grfica nos movimentos produzidos. A concepo nos mostra os aspectos da ideao, uma
das fases da escrita.
Confronto: momento de comparao entre dois grafismos, motivo e padro.
Contrafao: o mesmo que fraude.
Croch: forma de ataque ou de remate que se assemelha ponta da agulha do artesanato do mesmo nome, tambm chamado de
arpo. Apresenta formao angular.
Cultura grfica: nvel de desenvolvimento de um escritor quanto habilidade de escrever.
Cultura grfica decadente: senilidade na escrita. Refere-se a uma escrita decadente. a escrita que j passou pela fase escolar e,
talvez, pela fase secundria.
Cultura grfica alta: grau de habilidade que produz uma escrita secundria.
Cultura grfica baixa: grau de habilidade que produz uma escrita primria.
Cultura grfica mdia: grau de habilidade que produz uma escrita escolar.
Curvilneo: grama executado em curva.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Gancho: forma de ataques e remates com formao curvilnea. Tambm chamado de colchete.
Gnese: conjunto das caractersticas e movimentos de origem de um grafismo.
Gesto grfico: movimento do rgo que aciona o instrumento escritor.
Gladiolagem negativa: afunilamento de uma escrita esquerda. A altura dos caracteres cresce gradativamente para a direita.
Gladiolagem positiva: afunilamento de uma escrita direita. A altura dos caracteres decresce gradativamente para a direita.
Grafismo: o mesmo que escrita.
Grafoscopia: tcnica de verificao da autenticidade ou autoria dos grafismos.
Grama: registro grfico realizado sem mudana brusca de sentido, ausncia de ngulo. A ocorrncia de um ngulo durante o
trajeto do trao revela o nascimento de um novo grama.
Guirlanda: grama semicircular com a abertura voltada para cima. Inverso de arco.
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Ideao: fase da produo de um grafismo onde comeam a aparecer detalhes particulares na escrita.
Imagem grfica: aspecto formal de um grafismo.
Inclinao axial: posies inclinadas dos gramas predominantes num grafismo para a direita ou para a esquerda.
Ingladiolagem: escrita onde a linha de pice e a linha de base so aproximadamente paralelas.
Instrumento escritor: instrumento usado para produzir grafismo: caneta, lpis, pincel, giz etc.
Laada: grama cujo trao cruza sobre si mesmo, aps realizao de uma curva.
Laada dupla: duas laadas grafadas no mesmo caractere.
Laada mltipla: trs ou mais laadas grafadas no mesmo caractere.
Laada inferior: laada grafada abaixo da linha de base ou limitante verbal inferior.
Laada superior: laada grafada acima da linha de base ou limitante verbal inferior.
Lavra: produo. Grafismo da lavra de... (algum).
Leis do grafismo: tratados criados por Edmund Solange Pellat sobre relaes entre o grafismo e fatores que o determinam ou
influenciam.
Limitantes verbais: linhas imaginrias traadas para verificao das passantes e das no passantes e outras caractersticas.
Linha de pice: linha imaginria na parte superior dos smbolos minsculos, desconsiderando as hastes, tambm chamada de
limitante verbal superior.
Linha de base: linha imaginria na parte inferior dos gramas minsculos, desconsiderando as hastes, tambm chamada de limitante
verbal inferior.
Linha mediana: linha imaginria que passa entre os gramas traados nos sentidos ascendentes e nos sentidos descendentes. A
linha mediana favorece a verificao dos espaos intergramaticais como tambm a existncia da inclinao do grafismo.
No passantes: caracteres grafados dentro dos limites da linha de pice e da linha de base.
Ondulado: forma da grafia do grama. Tambm chamado sinuoso. Pode se referir escrita como um todo: escrita ondulada.
Padro: grafismo de autoria conhecida, fornecido para comparao em exames para determinao de autenticidade ou prova de
autoria do motivo.
Padro especfico: colhido para a finalidade nica de servir a um confronto determinado.
Padro no especfico: pr-existente, anexado aos exames por revestir-se de importncia para um confronto.
Particularidade: o mesmo que caracterstica. Detalhe que faz a diferena na distino de algo ou algum.
Passantes: hastes de letras minsculas que se projetam acima da linha de pice ou abaixo da linha de base. Caracteres maisculos.
Piv da escrita: formao estrutural entre o punho, instrumento escritor e suporte grfico, ponto de apoio do rgo escritor.
Planejamento: estudo da quantidade de momentos grficos da produo de um grafismo.
Plat: grama horizontal situado na linha de pice de minsculas ou maisculas, comumente encontrado na grafia do r.
Presilha: laada diminuta, tambm chamada de anel.
Presso: fora exercida no contado do instrumento escritor com o suporte grfico.
Presso absoluta: presso exclusiva, sem progresso.
Presso nula: ausncia de presso.
Primria: idade grfica de grafismo com pouca qualidade. Referida como de baixa cultura grfica.
Progresso: fora de deslocamento do instrumento escritor sobre o suporte grfico.
Proporcionada: escrita em que as passantes equivalem aproximadamente ao dobro da altura das no passantes.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Pseudo-Rebarba: restos de tinta acumulados na pena da caneta tinteiro que so deixados no papel durante a grafia mostrando um
trao sujo. Difere da rebarba por ser um pouco menor, cerca de trs milmetros. sempre apresentada nas curvas do grafismo em
consequncia do piv da escrita. Pode ocorrer com a caneta esferogrfica com defeito.
Punho escritor: o punho devidamente treinado para executar o grafismo.
Rebarba: restos de tinta acumulados na pena da caneta tinteiro que so deixados no papel durante a grafia mostrando um trao
sujo. Difere da pseudo-rebarba por ser um pouco maior, cerca de cinco ou mais milmetros. sempre apresentada nas curvas do
grafismo em consequncia do piv da escrita. Pode ocorrer com a caneta esferogrfica.
Relaes interliterais: proporcionalidade entre os smbolos passantes e os no passantes.
Remate: final de um trao.
Remate apoiado: remate caracterizado pelo deslocamento do instrumento escritor somente depois de parado, ou seja, o
instrumento escritor finaliza a escrita e somente depois deslocado.
Remate desvanecente: Remate caracterizado pela diminuio da presso at o desaparecimento total do trao. tambm
chamado de remate em fuga. O espao percorrido pelo instrumento escritor quando se diminui a presso e passa progresso
gradativamente at o registro grfico desaparecer.
Remate em fuga: Remate caracterizado pela diminuio da presso at o desaparecimento total do trao. tambm chamado de
remate desvanecente (veja).
Retilneo: trao sem mudana de sentido. A sequncia de traos retilneos mostra a incidncia de formao angular.
Rstica: uma das subdivises da escrita primria, juntamente com a escrita canhestra.
Satlite: resto de tinta em forma de ponto deixado pelo instrumento escritor em alguma curva da escrita em consequncia do
piv da escrita. Tambm chamada de esqurola.
Secundria: refere-se escrita evoluda dentro da classificao da escrita, referida como de alta cultura grfica.
Semicircular: grama em forma de semicrculo, mesmo que aproximada. Encontrados nas grafias de d, b, p e q etc.
Senil: escrita com aparncia decadente, depois de passar por escolar. Quando a escrita secundria passa para decadente, pode
apresentar criatividade, porm tem a espontaneidade prejudicada pela ausncia de velocidade outrora existente.
Sentido: orientao do movimento que produz o trao, considerados o ponto de origem e o trajeto.
Sinistroascendente: sentido do trao direcionado, aproximadamente, para o canto superior esquerdo do suporte grfico.
Sinistrodescendente: sentido do trao direcionado, aproximadamente, para o canto inferior esquerdo do suporte grfico.
Sinistrgiro: trao realizado no sentido anti-horrio na grafia do grama circular.
Sinistrovolvente: sentido do trao que se dirige horizontalmente para a margem esquerda do suporte grfico.
Sinuoso: grama ou grafismo executado em curvas, tambm chamado de ondulado.
Sublinear: escrita grafada horizontal posicionada abaixo da linha de pauta.
Suporte grfico: superfcie que recebe um grafismo.
Valor angular: trata-se da avaliao do espaamento intergramatical deixado no interior de gramas em sequncia grafados em
retas com formao de ngulo.
Valor curvilneo: trata-se da avaliao do espaamento intergramatical deixado no interior de um grama grafado em curva.
Zona de dificuldade: regio que se destaca do restante de um grafismo pela dificuldade evidenciada no trao.
Zona de facilidade: regio que se destaca do restante de um grafismo pela facilidade evidenciada no trao.
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Aureluz STIMO
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Aureluz Stimo
Documentoscopia Oficial
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Aureluz STIMO
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Aureluz STIMO
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APRESENTAO
Cdula de Identidade:
Vamos estudar os detalhes mais importantes a serem observados no modelo plastificado. Os itens de
segurana acrescentados ao modelo no plastificvel. Posteriormente, na parte prtica, analisaremos todas
as fraudes aplicadas ao modelo plastificado.
Passaporte Brasileiro:
Itens de segurana existentes no Passaporte Brasileiro.
Cartes:
Caractersticas e segurana nos cartes de crdito e de dbito.
e-CPF:
Caractersticas e segurana.
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Aureluz STIMO
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Aureluz STIMO
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CI DOCUMENTO PLASTIFICADO
FOTOGRAFIA:
Verifique:
As fotografias tm furos com a sigla do instituto emissor.
No se admite fotografias de m qualidade.
No se admite carimbos na fotografia.
No se admite uso de culos, perucas ou adornos.
O fundo deve ser branco em fotografias em preto e branco.
O fundo deve claro em fotografias coloridas.
A exposio , obrigatoriamente, frontal, sem sorrisos, sem expresso facial e linha horizontal nos olhos
na mesma altura da mquina fotogrfica.
O tamanho da fotografia o 3x4.
Cortes irregulares nas margens da fotografia.
ESPELHO:
Verifique:
Possveis dilaceramentos na superfcie do papel, que significa descolamento intencional do plstico.
Cantos do papel danificados dentro do plstico protetor.
Bordas do papel mal cortadas com tesoura.
Papel da frente com tamanho diferente do papel de fundo.
IMPRESSO:
Verifique:
Desenho de fundo com linhas sem preciso, segmentadas.
Cor divergente na impresso do desenho de fundo.
DIVERSOS:
Verifique:
Ausncia da assinatura do diretor do instituto de identificao.
Erros nos dados causando incompatibilidades.
Impresso das marcas digitais com m qualidade.
Cdula sem estragos, mas plastificada por duas vezes.
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Aureluz STIMO
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CI DOCUMENTO NO PLASTIFICVEL
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Aureluz STIMO
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ANEXO
Detalhes de segurana acrescentados no estado de So Paulo:
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Aureluz STIMO
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PAPEL DE SEGURANA:
As caractersticas diferenciam o papel de segurana. Impedem ou dificultam a sua utilizao fraudulenta.
No apresenta fluorescncia, pois no lhe permitido o branqueamento. usado na CNH e nas Cdulas de
Identidade, modelo no plastificvel. O papel de segurana apresenta detalhes que o diferenciam do papel
comum e do papel moeda.
Fios luminescentes:
A figura da esquerda mostra os traos de fundo bem definidos de documento autncitico, o que no
acontece na figura da direita, de documento falso, fabricado clandestinamente.
Fios coloridos:
Fundo invisvel:
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Aureluz STIMO
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Calcogravura
Impresso com
micro letras ao
fundo
Impresso com
micro letras em
negativo e
positivo
Imagem latente
ou fantasma
Impresso com
micro letras na
margem esquerda
e nas linhas de
assinaturas
See-Through
Criptografia
Holograma
Fundo invisvel:
Papel de segurana:
A CNH apresenta todos os itens de segurana estudados em papel de segurana, como marca dgua, fios
luminescentes, fundo numismtico, fios coloridos, alm de no ter branqueamento.
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Aureluz STIMO
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PASSAPORTE BRASILEIRO
Marca dgua:
Fio de Segurana:
Fundo numismtico:
So desenhos de fundo com traos bem definidos que sugerem baixo ou alto relevo. O
fundo numismtico apresenta fragmentos do texto Repblica Federativa do Brasil
impressos em micro letras, armas da repblica e padro geomtrico de rosceas e
guilhoches. O item encontrado em todas as pginas do documento.
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Aureluz STIMO
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Fundo invisvel:
O fundo invisvel mostra as Armas da Repblica, a numerao da pgina e uma faixa com o
texto Repblica Federativa do Brasil com luminescncia vermelha sob a ao de raios
ultravioleta.
Perfurao:
A perfurao realizada com furos cnicos e cdigo
alfanumrico com duas letras e seis algarismos e retrata o
nmero do documento. Visvel em todas as pginas.
Plastificao de segurana:
localizado
na
pgina
de
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Projeto Piloto:
As primeiras cidades a participarem do projeto piloto sero Braslia (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA),
Hidrolndia (GO), Ilha de Itamarac (PE), Nsia Floresta (RN) e Rio Sono (TO). Os cidados contemplados
nesta etapa inicial recebero uma carta indicando a possibilidade de troca do RG pelo RIC, alm do local
onde o novo documento poder ser retirado. A perspectiva de que a troca de todos os atuais documentos
de identidade pelo carto RIC seja feita num prazo de 10 anos, a contar da poca inicial de emisso que
final de 2010.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
CARTES
NUMERAO INICIAL:
Visa
Mastercard
Dinners Club
36 e 38
Discover
6011 e 65
JCB
35
American Express
34 e 37
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Nome do portador:
Nome do titular do carto, que nem sempre correntista da instituio financeira emitente.
Vencimento:
O vencimento agrega segurana, pois o carto no funciona aps o vencimento.
Bandeira da Operadora:
Parceria:
Alguns cartes mostram a unio de parceiros. A TAM mantm parceria com o Banco Ita.
Imagem hologrfica:
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Aureluz STIMO
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
e-CPF
CARACTERSTICAS
O e-CPF um documento eletrnico em forma de certificado digital. Foi criado para agregar segurana na
comunicao entre os contribuintes, pessoa fsica, e a Receita Federal, garantindo a autenticidade e a
integridade dos dados transmitidos. Est vinculado ao CPF.
Atualmente, entre outras aplicaes, serve para entregar declaraes de renda e outros documentos
eletrnicos com assinatura digital. Alm disso, est sendo difundido seu uso na assinatura digital de
contratos de cmbio e, futuramente, em outros contratos bancrios.
O carto e-CPF tem a aparncia, o formato e as medidas de um carto de crdito normal. Tambm pode ser
como um token conectado a um computador, porta USB. Tem a aparncia de um pen-drive. A sua
certificao pode ter validade por um ano ou de trs anos, podendo ser renovado.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
A criptografia de chave pblica ou criptografia assimtrica um mtodo de criptografia que utiliza um par
de chaves: uma chave pblica e uma chave privada. A chave pblica distribuda livremente para todos os
correspondentes via e-mail ou outras formas, enquanto a chave privada deve ser conhecida apenas pelo
seu dono.
Num algoritmo de criptografia assimtrica, uma mensagem cifrada com a chave pblica pode somente ser
decifrada pela sua chave privada correspondente.
Os algoritmos de chave pblica podem ser utilizados para autenticidade e confidencialidade.
Confidencialidade:
Beto vai mandar uma mensagem para a Maria. Mas a importncia da mensagem requer muita segurana
na transmisso.
Beto redige o texto e aplica a chave pblica da Maria, j que a mensagem era para ela.
Algum poder interceptar e abrir a mensagem?
No!
Se Beto usou a chave pblica de Maria, somente ela poder abrir a mensagem.
Mas como ela vai abri-la?
Ela s poder abrir a mensagem usando a sua chave privada.
A confidencialidade foi mantida.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Autenticidade:
Beto foi obrigado a usar a sua chave privada ao transmitir a sua mensagem para a Maria. Desta forma
Maria teve a certeza de que a mensagem vinha realmente do Beto.
A autenticidade foi mantida.
Assinatura Digital:
Quando Beto usou a sua chave privada ele criou a assinatura digital e enviou o documento. Quando a
Maria recebeu a mensagem e a abriu usando a chave pblica do Beto o sistema gerou uma assinatura
digital que Maria poder comparar com a de Beto se certificando da autenticidade da mensagem.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
CI TREINAMENTO PRTICO
Apresentamos:
Imagens de Cdulas de Identidade com adulteraes para serem analisadas.
O treinamento tem o objetivo de capacitar a viso para identificar indcios de fraudes em Cdulas de
Identidade, documento plastificado.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 076
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade.
Os cantos do papel esto danificados dentro de uma plastificao boa.
A fotografia de m qualidade e foi cortada com tesoura.
Os furos da fotografia no do sequncia aos furos do papel e foram executados com instrumento
inadequado.
Concluso:
A emisso legtima.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 113
Original analisado:
Itens observados:
O plstico apresenta bordas irregulares.
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade.
A fotografia mostra carimbo que no se estende ao papel.
Concluso:
O documento autntico.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 187
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
Grafismo da assinatura sobre a foto indevidamente
Concluso:
O espelho autntico.
A emisso clandestina.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 265
Original analisado:
Itens observados:
O plstico apresenta bordas irregulares.
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade, mas est muito clara por ter sido absorvida pela
plastificao original.
Existe dilaceramento da superfcie do papel, acima do incio da assinatura.
A fotografia de m qualidade e no do tamanho padro, 3x4.
A fotografia apresenta furos irregulares e que no se estendem ao papel.
Concluso:
A emisso legtima.
A foto foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 303
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta m impresso, com linhas imprecisas.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
Contm caracteres rebatidos na personalizao.
Cor fora do padro.
Concluso:
Fabricao clandestina por escaneamento.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 456
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta m impresso, com linhas imprecisas.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
A fotografia trocou de lugar com a impresso digital.
Os furos esto irregulares.
Concluso:
Fabricao clandestina.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 493
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
A fotografia de m qualidade.
A fotografia no apresenta furos.
A assinatura foi grafada tambm sobre a fotografia.
Concluso:
O papel autntico.
A emisso clandestina.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 555
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade.
A fotografia de m qualidade.
A fisionomia no est compatvel com a idade calculada.
Concluso:
A emisso legtima.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 579
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade.
A fotografia de m qualidade, no do padro 3x4 e no mostra o ombro esquerdo.
Incompatibilidade entre a idade calculada e a fisionomia.
Concluso:
A emisso legtima.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 649
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
Os furos da fotografia no se estendem ao papel.
Ausncia da assinatura do diretor do instituto emissor.
Concluso:
O papel autntico.
A emisso clandestina.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 796
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade e apresenta dilaceramento da superfcie do papel
pelo deslocamento da plastificao original.
A fotografia tem bordas irregulares.
A parte superior da cabea foi cortada na foto.
Concluso:
O documento autntico.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 803
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
Os furos sobre a fotografia esto irregulares, foram executados com instrumento inadequado e no se
estendem ao papel.
Concluso:
O papel autntico.
A emisso clandestina.
- 103 -
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 876
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de m qualidade.
A fotografia de m qualidade.
As informaes de naturalidade so incompatveis.
Concluso:
O papel autntico.
A emisso clandestina.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Cdula 880
Original analisado:
Itens observados:
O desenho de fundo apresenta boa impresso.
A impresso das marcas digitais de boa qualidade.
Os furos horizontais apresentam desalinhamento.
Incompatibilidade entre a idade indicada e a fotografia, que mostra fardamento da Aeronutica.
Concluso:
A emisso legtima.
A fotografia foi substituda.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
- 106 -
Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
Aureluz Stimo
REAL
ITENS DE SEGURANA
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
I - NUMERAO:
A numerao das cdulas da primeira famlia apresenta doze caracteres alfanumricos que representam
srie e ordem, desta forma:
A3241264896B
Srie
Ordem
Estampa
Notas:
O Real apresenta as estampas A e B nas marcas dgua das cdulas de R$5,00 e de R$10,00.
A numerao na segunda famlia se apresenta de forma diferente, exemplo A H 0 2 2 5 1 8 1 7 8. Os
detalhes no so conhecidos.
II - PAPEL:
O papel moeda diferenciado dos demais papis por usar fibras de algodo em sua composio. A
superfcie spera e tem aparncia encardida, pois no lhe permitido o branqueamento.
As fibras de algodo propiciam maior durabilidade ao papel.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
CDULAS
R$50,00 e R$100,00
R$5,00 e R$10,00
R$2,00
R$20,00
Segunda famlia:
Marcas dgua apresentadas nas cdulas da segunda famlia:
CDULAS
R$2,00
R$5,00
R$10,00
R$20,00
R$50,00
R$100,00
IV - FIBRAS COLORIDAS:
Em ambas as famlias:
So fibras nas cores verde, azul e vermelha, visveis sem auxlio de instrumentos ticos, acrescentadas
massa do papel, no momento da fabricao. Lembre-se: se as fibras foram acrescentadas massa do
papel, podemos concluir que elas podem ser retiradas com o auxlio de uma agulha. Os falsrios no
conseguem comprar o papel moeda e por isso as fibras encontradas em cdulas falsas so impressas, no
se separam do papel a no ser por raspagem da tinta.
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Aureluz STIMO
Treinamentos em Grafodocumentoscopia
V - FIBRAS LUMINESCENTES:
VI - FIO DE SEGURANA:
O fio de segurana, apontado pela seta, uma fita de plstico escuro, tambm acrescentado ao papel no
momento da fabricao. Podem ser retiradas com dificuldade com auxlio de agulhas. Contm micro letras
transparentes legveis com uso de instrumento tico. As cdulas de R$1,00, R$2,00 e de R$5,00 no
possuem fio de segurana.
Trata-se de impresso da mais alta qualidade, com detalhes bem definidos. A impresso causa um efeito
de alto relevo que pode ser percebido com o tato. A tinta tem uma caracterstica particular por ser
pastosa: como se nunca secasse e produz mancha quando friccionada em outro papel.
A Calcogravura pode ser encontrada em vrias reas das cdulas:
Nos numerais com os valores.
Nas laterais da frente.
Na marca ttil.
Nas figuras da frente e do verso.
Nas legendas Repblica Federativa do Brasil e Banco Central do Brasil
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Aureluz STIMO
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Primeira famlia
Segunda famlia
O see-through traz detalhes de um desenho da frente que combinam com detalhes de outro desenho no
verso, formando um terceiro desenho. Os desenhos completados nas cdulas da segunda famlia mostram
o nmero correspondente ao valor da cdula (100 = R$100,00).
A preciso da combinao das impresses de frente e verso que se faz importante.
A imagem visvel somente na posio apresentada na figura acima, mostrada pela seta. Olhando a cdula
na posio correta consegue-se ler as letras BC.
Segunda famlia:
A imagem vista nas cdulas da segunda famlia com o mesmo procedimento, no quadro mais escuro, ao
lado da efgie. As imagens mostram nmeros correspondestes aos valores das cdulas (2 = R$2,00),
conforme figura direita.
X - MICRO-LETRAS:
A impresso de micro-letras agrega beleza, alm de segurana aos impressos.
Primeira famlia:
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Aureluz STIMO
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Visveis com instrumentos ticos, as letras BC, nos caracteres maiores de valores e direita e esquerda
da efgie.
Segunda famlia:
Visveis com instrumentos no quadrado central, acima, abaixo e dos lados da efgie, mostrando o valor da
cdula (Exemplo: 2 = R$2,00).
A segunda famlia mostra ainda uma impresso em micro letras no canto inferior direito, mostrado na
figura da direita. Trata-se de cdigo com caracteres alfanumricos (funo no conhecida, possivelmente
de controle de emisso).
So traos em retas, curvas ou ngulos de cores diversas. Esses traos do cor cdula e pode causar a
impresso de baixo ou alto relevo, conforme o direcionamento que lhes so dados, conferindo beleza.
um item muito usado em documentos de segurana como cheque.
As marcas tteis impressas nas cdulas de Real, primeira famlia, esto impressas no
canto inferior esquerdo.
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Aureluz STIMO
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CDULAS
MARCAS TTEIS
R$2,00
R$5,00
R$10,00
R$20,00
R$50,00
R$100,00
Segunda famlia:
CDULAS
MARCAS TTEIS
R$2,00
R$5,00
R$10,00
R$20,00
R$50,00
R$100,00
A faixa hologrfica foi agregada ao Real depois da criao da cdula de R$20,00, na primeira famlia.
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Aureluz STIMO
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Segunda famlia:
Este item de segurana aplicado somente nas cdulas de R$10,00 e de R$50,00 da segunda
famlia.
XV - FUNDO INVISVEL:
O fundo invisvel verificado somente na segunda famlia e informa o valor da cdula.
MEDIDAS
R$2,00
121 x 65 mm
R$5,00
128 x 65 mm
R$10,00
135 x 65 mm
R$20,00
142 x 65 mm
R$50,00
149 x 70 mm
R$100,00
156 x 70 mm
Nota:
Todas as cdulas da primeira famlia tm as medidas de 140 x 64 mm.
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