Planeamento Estrategico
Planeamento Estrategico
Planeamento Estrategico
vora
28 de Junho de 2011
SIGLAS
RESUMO
NDICE
Introduo...
04
08
12
21
24
27
Consideraes Finais
32
Bibliografia...
37
Anexos.
41
INTRODUO
COMPORTAMENTO
No Reagente
No Adaptativo
No inovativo
Reagente
Adaptativo
Reagente
Adaptativo
Inovativo
CONSEQNCIAS
Sobrevivncia a curto prazo
Extino
Sobrevivncia a longo prazo
Estagnao
Sobrevivncia a longo prazo
Desenvolvimento
A propsito Michel Crozier sublinha que talvez seja esta a questo mais difcil, destacando
que o problema o problema, ao referir-se dificuldade maior que consiste em definir
exactamente o que queremos ou o que somos.
Para dar resposta a questes surge assim a necessidade de elaborao dos planos
estratgicos, inseridos no percurso do pensamento estratgico que seguidamente se
explana.
Anlise dinmica
Anlise esttica
2. Planejamento
com base em
previses: Prever o
futuro
1. Planejamento
financeiro:Cumprir o
oramento anual
competente, o que implica que tenha ocorrido uma transformao favorvel no pensamento
e na aco dos responsveis por uma organizao.
Mas perante tais vantagens potenciais, P. Pfeiffer interroga-se acerca da reduzida aplicao
do Planeamento Estratgico, aduzindo que na maioria dos casos so expendidas desculpas
esfarrapadas, salientando ainda que, existem tambm boas razes para no se iniciar um
Planeamento Estratgico, as quais so:
Uma organizao no dispor de nenhum recurso para realizar qualquer medida que
seja considerada necessria pelo planeamento;
Uma organizao no dispor de capacidade e competncia tcnica mnimas para
conduzir o processo;
Os responsveis polticos e administrativos da organizao no assumirem o
compromisso para levar o processo at ao planeamento operacional.
sobre este tema que incide o texto que segue, atravs do qual se procura contribuir para
uma reflexo sobre este importante instrumento de actuao nos tempos que atravessamos.
O texto ao longo do qual o autor sistematiza as reflexes efectuadas encontra-se
estruturado atravs dos seguintes pontos:
Conceito e breve historial do planeamento estratgico
Os modelos de Planeamento Estratgico aplicados s organizaes do Terceiro
Sector
O contexto actual e os desafios que se colocam s organizaes do Terceiro Sector
As organizaes do Terceiro Sector para o sculo XXI
Consideraes Finais
Bibliografia
Nos Anexos constam remisses ou esclarecimentos sobre os seguintes tpicos: i)
Definies de planeamento estratgico, ii) Fases do processo de Planeamento Estratgico,
iii) Principais conceitos relacionados, iv) Exemplo de uma proposta apresentada para
elaborao dum plano estratgico, v) Carta de Misso (Estrutura usual), vi) Balanced Score
Card (Estrutura adaptada), vii) Mapas estratgicos Exemplos, e, viii) Guio (longo)
utilizado para complementar a informao inserida na Carta de Misso.
No Anexo ? constam vrias definies de planeamento estratgico, que permitem ao leitor seleccionar a que
considerar mais elucidativa.
3
Embora refira que a sua aplicao na rea da administrao de empresas iniciou-se possivelmente pelo uso
da expresso business policy em meados do sculo 20 (Hoskisson, 1999).
8
Viso
Organizao
Clientela
Propsito de
actuao
Forma de
actuao
Servir ao pbico
Servir poltica informalmente
Conforme referido no texto consultado, so as indicadas seguidamente: ABM - Activity Based Management;
Aferio da Satisfao dos Clientes; Alianas Estratgicas; Anlise da Cadeia de Valor; Anlise de Migrao de
Mercado; Anlise de Portflio; Anlise do Valor para o Accionista; Balanced Scorecard; Benchmarking;
Competncias Essenciais; Equipes Autodirigidas; Equipes de Integrao Ps-fuso; Estratgias de Crescimento;
Gesto do Conhecimento; TQM; Groupware; Misso/Viso; Planeamento de Cenrios; Planeamento Estratgico;
Reduo do Tempo de Ciclo; Reengenharia; Remunerao por Desempenho; Reteno do Cliente;
Segmentao da Clientela; Terceirizao.
5
Adaptado de Prefeitura de Tibaci (s/d).
10
11
SITUAO
CORRENTE
SITUAES
FUTURAS
+ + + +
FORAS
O QUE SEREMOS?
QUAIS DEVERO
SER OS NOSSOS
UTENTES?
QUEM SOMOS?
QUEM
SO
OS
NOSSOS UTENTES?
OPORTUNIDADES
+ + + + + + +
O QUE
DEVEREMOS
FAZER?
COMO QUEREMOS
SER VISTOS?
QUE PERSONALIDADE
TEMOS ACTUALMENTE
COMO ORGANIZAO?
QUAL A IMAGEM
QUE PENSAMOS
SER IMPORTANTE
PARA NS?
- - - - - AMEAAS
QUE
PERSONALIDADE
TEREMOS?
- - - FRAQUEZAS
Fonte: Nutt & Backoff (1992), p. 158
6
A ttulo de exemplo pode referir-se G. Steiner (1979), J. Bracker e W. Pearson (1986), L. Goodstein, T. Nolan, J.
Pfeiffer (1993), F. David (2001) e, R. Kaufman, J. Herman e K. Watters (2002), autores cujos modelos se
encontram referenciados por Carlos Amorim (2004. Tambm I. Ansoff (1977); G. Johnson e K. Scholes, (1997);
A. Thompson e M. Strickland (2000) e, D. Hussey (1996), deram contributos importantes para o aprofundamento
do tema.
12
Este modelo foi complementado por Nutt & Backoff atravs de uma grelha analtica
apresentada abaixo.
PASSOS
FASE 1: CONTEXTO HISTRICO
1. Tendncias e factos
2. Direces
3. Ideais
PESQUISA DE:
SNTESE DE:
SELECO DE:
Foras
Fraquezas
Oportunidades
Ameaas
Estas propostas dos autores referidos foram antecedidas de uma outra, apresentada por por
J. Bryson (1988), outro autor j mencionado, a qual inclui mais alguns tpicos fundamentais
para conhecimento terico do processo e actuao prtica no terreno, e que se apresenta
na pgina seguinte.
13
FORAS/TENDNCIAS
-Polticas
-Econmicas
-Sociais
-Tecnolgicas
CONCORRENTES/
/PARCEIROS
UTENTES
4
AMBIENTE EXTERNO /
ENVOLVENTE - CENRIOS
OPORTUNIDADES
AMEAAS
2
MANDATOS
7
ESTRATGIAS
-Alternativas prticas
-Barreiras
-Propostas de fundo
-Aces
-Programa de trabalho
1
ACORDO
INICIAL
(plano para
planear)
PROBLEMAS
ESTRATGICOS
8
Descrio da
Organizao no
futuro
(viso de
sucesso)
A
C
E
S
3
MISSES/
VALORES
FORAS
FRAQUEZAS INTERNAS
5
AMBIENTE INTERNO
RECURSOS
-Humanos
-Econmicos
-Informao
-Competncia
ESTRATGIA
ACTUAL
-Global
-Funcional
ou
-Departamental
PERFORMANCE
-Resultados
-Histria
14
Formulao
estratgica
Implementao
R
E
S
U
L
T
A
D
O
S
15
organizao,
necessrio
apreender
as
primeiras
manifestaes
dos
acontecimentos e das tendncias que esto a ocorrer no mundo sua volta, e que
provavelmente tero alguns efeitos sobre essa mesma organizao, e na prossecuo da
sua misso.
16
SWOT a sigla em lngua inglesa de Strenghts (foras), Weaknesses (fraquezas), Oportunities (oportunidades)
e Threats (ameaas).
17
consiga implementar, com xito, as suas estratgias e colocar em aco todo o seu
potencial.
So includos em tal descrio, quando feita, os seguintes tpicos: i) a misso, ii) as
estratgias bsicas, iii) os critrios de desempenho, iv) algumas decises importantes e, v)
padres ticos esperados dos seus colaboradores.
De uma forma tambm bastante descritiva, consta de seguida uma proposta de modelo que
engloba um ciclo que pode decorrer ao longo das nove etapas seguintes: i) Pr-diagnstico;
ii) 2 Sensibilizao; iii) Diagnstico Estratgico; iv) Definio da base estratgica corporativa;
v) Definio de estratgias; vi) Definio de Planos de Aco; vii) Definio de recursos; viii)
Implementao; ix) Monitorao, Avaliao e Controle.8
Cada uma dessas etapas seguidamente descrita.
Etapa 1 Pr-diagnstico
Esta etapa consiste num primeiro olhar sobre a organizao e as suas envolventes.
Atravs de conversas informais com os dirigentes concluir-se- se: i) A organizao precisa
de implementar um processo de planeamento; ii) Quem poder desenvolver esse
planeamento, e iii) Quais as expectativas dos dirigentes com relao aos resultados.
Os autores do texto consideram esta etapa como fundamental, permitindo se for o caso,
evitar que no se inicie o processo de planeamento estratgico em momento errado. Esta
avaliao pode ser feita numa reunio ou inquirindo alguns dos membros da organizao.
Etapa 2 Sensibilizao
Caso seja identificada a necessidade de se desenvolver o processo de planeamento
estratgico, ento fundamental sensibilizar os integrantes de toda a organizao para a
importncia do planeamento, desmistificando os fantasmas que existem em torno de
qualquer aco que provoque mudana.
Etapa 3 Diagnstico Estratgico
Aps a etapa da sensibilizao, segue-se o desenvolvimento de um diagnstico estratgico
mais detalhado da real situao da organizao e de seu ambiente externo meio social.
tambm chamado de anlise situacional.
Os autores chamam a ateno para que deve ser apenas um roteiro, podendo-se
acrescentar variveis e alterando o que se considerar interessante, a fim de adapt-lo
realidade da organizao na qual est sendo desenvolvido o diagnstico estratgico. Para
poder optimizar os resultados de qualquer diagnstico deve-se considerar os conceitos
seguintes: ponto forte, ponto fraco, oportunidade e ameaa.
8
18
Para agilizar este procedimento poder ser utilizado um roteiro no estilo de lista de
verificao ou check list onde constem os itens que so comuns a vrias organizaes.
Etapa 4 Definio da base estratgica organizacional ou corporativa
Nesta etapa traada a identidade da organizao, sendo assim definidos os seguintes
traos identitrios: i) misso, ii) viso, iii) actividade (ou negcio), os quais devero ser
complementados com um slogan, valores e objectivos a alcanar. Nos pargrafos que se
seguem aprofunda-se cada um desses temas.
- A misso deve representar o que a organizao quer ser. Tem uma conotao futura.
Tal como sucede na etapa de sensibilizao, a definio da misso pode ser feita a partir de
uma reunio com os dirigentes da organizao, com as testemunhas-chave ou at mesmo
com todos os colaboradores. H diversas vias de se desenvolver uma misso, se tivermos
preparadas algumas questes, essa tarefa ser simplificada. Questes essas que podem
ser as seguintes: i) O que devemos fazer? ii) Qual o perfil de nosso utente/cliente?, iii)
Como devemos atender nossos utentes/clientes? Quais meios devem ser escolhidos? e,
iv) Qual a responsabilidade social que devemos assumir?
- A viso deve representar um sonho a ser perseguido.
H organizaes que querem sobressair qualidade de seus produtos e servios, outras pela
sua dimenso (porte) e outras pela e h ainda as que querem as duas coisas. Cabe a cada
organizao, e a seu dirigente ou dirigente, escolher o caminho e o seu sonho.
A partir da definio de actividade ou negcio, referem os autores que de pode formular um
slogan para a organizao, que poder e dever ser usado como marketing institucional.
- Os valores devem representar a forma de conduta de todas as pessoas da
organizao.
Identificados os valores que os membros duma organizao devem adoptar e seguir no
relacionamento entre si, com os utentes e para com o seu local de trabalho, dever
especificar-se porque cada um desses valores importante para a organizao.
- Os objectivos estratgicos representam um resultado a ser atingido
19
Modelos a desenvolver em prximas actualizaes a partir da publicao referida e de B. Oliveira et al. (2005).
20
para
Planeamento;
v)
Inteligncia
competitiva;
vi)
Aprendizagem
10
Fonte: http://qualidadeonline.wordpress.com/2009/12/23/planejamento-estrategico-2/
De acordo com os resultados de uma investigao conduzida por Patrcia Molino (2010), scia responsvel
pela rea de People & Change da KPMG no Brasil, As noes de viso, valores e cultura corporativa no so
seguidas por 91% dos lderes (cerca de 170 executivos da rea de recursos humanos que responderam ao
questionrio online da entidade sobre a cultura das empresas de alta performance). A pesquisa revela ainda que
70% dos pesquisados consideram que so poucos os lderes inspiradores, justos e capazes de estimular o
desenvolvimento individual e das equipes. Por sua vez P. Norton () refere que: i) 95% dos colaboradores de uma
organizao no compreendem a estratgia; ii) 70% das organizaes no associa sistemas de incentivos da
gesto intermdia estratgia; iii) 60% das organizaes no associa os oramentos estratgia; iv) 85% das
equipas executivas passa menos de 1 hora por ms a discutir a estratgia.
12
Fonte: Symnetics (ver: www.cin.ufpe.br/.../Planejamento%20Estrategico%20-%20Cassio.ppt)
21
11
13
Sobre este assunto, ter em ateno que tm sido realizados estudos cientficos que comprovam que os
mecanismos de motivao tradicionais, baseados em recompensa e punio, tm, na verdade, impacto negativo
nos resultados de trabalhadores de alto valor agregado, aqueles que dependem de criatividade e raciocnio
abstrato na execuo do seu trabalho, o que se encontra condensado no conceito motivao 3.0 abordado no
livro com o mesmo nome de Daniel Pink.
22
Tambm sobre esta temtica Steiner (1979) apresenta uma lista de dez erros que ocorrem
frequentemente no processo de planeamento:
1. A alta administrao assume que pode delegar a funo de planeamento para a
figura de um planeador ou estratega;
2. A alta administrao envolve-se em problemas do dia-a-dia, no dedicando
suficiente tempo para a tarefa de planeamento;
3. Falha no desenvolvimento das metas adequadas para a organizao;
4. Falha na tarefa de envolver o pessoal do nvel operacional no processo de
planeamento;
5. Falha no uso de planos padres para medir o desempenho da gesto;
6. Falha na criao de um ambiente propcio na organizao, para que no exista
resistncia ao planeado;
7. Pretender que o processo de planeamento esteja separado do resto do processo
de gesto;
8. Excessiva formalizao dentro do sistema, perdendo flexibilidade, simplicidade e
diminuindo a possibilidade de criatividade;
9. Falha na reviso do planeado pela alta administrao em conjunto com os
departamentos e pessoas envolvidas;
10. A alta administrao rejeita os mecanismos formais de planeamento, tomando
decises intuitivas que esto em conflito com os planos formais.
Robert Sutton14 refora a ideia de que uma estratgia pode fracassar se no for conferida a
devida importncia execuo (pelo que est pelo menos to importante quanto aquela),
sublinhando que existe portanto um gap entre saber e fazer (que se prende com a execuo
atravs das pessoas), referindo ainda que, nomeadamente em processos de planeamento,
as organizaes sofrerem da armadilha do papo inteligente (onde dizer coisas inteligentes
considerado substituto de fazer coisas inteligentes), e chamando a ateno para que a
competio interna disfuncional constitui um dos maiores empecilhos para transformar
conhecimento em aco e a dificuldade de transformar o conhecimento em aco (o que se
prende com a resposta questo: o que acontece quando as pessoas falham?) e a
dificuldade de medir a lacuna entre o saber e o fazer.
14
24
Estrutura
Percepo de
valor
Liderana
Inovao
Conhecimento
Aprendizado/
educao
Tecnologia da
Informao
DE
Estabilidade, mudana progressiva
e linearidade
Mquina, como metfora, sistema
isolado e independente
Restries sujeitas a consideraes
custo/benefcio
Competio, regionalidade e
relacionamento utilitrio
Pirmide e integrao vertical
Avaliao objetiva de ativos
tangveis
Comando e controle, liderana
centralizadora e restrita
organizao
Localizada, tarefa para experts
Crescimento linear e acesso
restrito
Funo da escola e que se
aprende uma vez para o resto da
vida
Automao
Mais tecnologia, menos pessoas
PARA
Turbulncia, descontinuidade e
mudana exponencial
Sistema vivo, ecossistema,
interdependncia e adaptabilidade
Partes integrantes do ecossistema
da organizao
Competio e cooperao,
globalidade e relacionamento de
qualidade
Redes e integrao horizontal
Avaliao subjetiva de ativos
intangveis
Lder como mentor, focalizador e
smbolo, com liderana distribuda e
abrangendo o ecossistema
Cultural, distribuda e abrangendo o
ecossistema
Crescimento exponencial e acesso
universal
Funo da escola e organizao.
Aprendizado contnuo para toda a
vida
Informatizao.
Maior contedo intelectual e
transformao do trabalho em
experincia mais rica e desafiadora
Ver em http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/administracao/mu-danca._ou_voce_muda_ou_voce_danca._
25
A imaginACO;
A incrementACO;
A informACO;
A inovACO;
A interACO;
A motivACO;
A organizACO;
A superACO.
Acrescenta este autor, que o contexto de actuao no para, o tempo no para, a ACO
contnua, pelo que nos deparamos diariamente com diferentes direces, e perante esta
realidade, sem ACO, provvel que as consequncias desfavorveis pela falta das
mudanas exigidas afectem qualquer sector de actividade em geral e qualquer organizao
em particular, seja ele de pequena, mdia ou grande dimenso.
26
As organizaes que queiram responder aos desafios que se lhes colocam nesta fase da
Humanidade devem criar as seguintes condies internas que possibilitem estmulos para a
aprendizagem:
Objectivos
Conhecer o meio
Clima de abertura
Formao contnua
Liderana empenhada
como uma competncia aco, ao mesmo tempo pessoal e inserida num projecto
colectivo (Fleury, 1996: 189).16 Estas organizaes qualificantes delegam muita da
responsabilidade nas camadas mais operacionais ou prximas da base da sua estrutura, e
tentam reduzir as linhas divisrias da organizao, ao fazer com que as pessoas trabalhem
em diferentes departamentos.17 Para alm destas, outra caracterstica da organizao
qualificante a necessidade de formao directa regular, de modo a estruturar o
conhecimento adquirido atravs da experincia profissional e torn-lo mais claro e
explcito.18
Devendo ter-se em ateno que embora nenhuma proposio mgica deve ser esperada no
exerccio de planeamento estratgico, segundo P. Pfeiffer (2000), uma coisa no entanto j
foi constatada: as organizaes que no perceberam as mudanas no sobreviveram para
contar a histria. Para o autor, se h alguma frmula de sucesso, ento consiste em
examinar continuamente o ambiente para sentir as transformaes que se aproximam, e
mudar seus processos internos antes dos factos acontecerem. As organizaes que
triunfaro daqui por diante so, para P. Pfeiffer, aquelas que construiro um patrimnio de
conhecimentos que lhe permitiro inovar em seus processos, produtos e servios.
Tambm na opinio de Vanda Nogueira (2005), as foras de natureza poltica, social,
econmica afectam de forma cada vez mais rpida as organizaes e as decises tomadas
pelos respectivos responsveis. Na opinio da autora, actores tais como os cidados,
empresas, e organizaes sem fins lucrativos, exigem servios rpidos e mais
personalizados, o que requer agilidade, uma viso e uma estratgia organizacional traduzida
em rapidez, flexibilidade e capacidade de resposta. As organizaes geis gerem de modo
eficaz seis factores-chave: liderana, gesto de desempenho, servio / ateno ao utente,
cultura e valores organizacionais, gesto de mudana e inovao de operaes19.
Em suma, as organizaes da nossa poca para cumprir as suas funes sociais devem ser
aprendentes, qualificantes e geis, assumindo os seguintes traos:
Pensamento Sistmico
16
Adaptado de http://www.rh.com.br/ler.php?cod=3299&org=2
Por exemplo, o pessoal do marketing trabalhar algumas vezes na rea de desenvolvimento do produto ou da
produo ou so criadas equipas que compostas por diversos profissionais de vrios departamentos da empresa
para um projecto comum. Tambm poder introduzir-se uma circulao entre os postos de trabalho, para que as
pessoas no faam sempre a mesma tarefa durante todo o tempo.
18
Adaptado de http://www.janelanaweb.com/reinv/lundvall.html
19
Tambm Tom Coelho (2010) destaca que invariavelmente a distncia entre o sucesso e o fracasso das
organizaes mensurada pela qualidade da gesto, e, que o xito dessas organizaes passa
necessariamente pelos requisitos seguidamente referidos: i) Propsito definido (qual a actividade a que a
organizao se dedica); ii) Valores e viso compartilhados; iii) Focalizao no utente e na rentabilidade da
actividade; iv) Metas factveis, planeamento e monitorizao sistemticos; v) Produtos, servios e atendimento
excepcionais; vi) Equipe extraordinria e clima organizacional estimulante; vii) Marketing continuado; viii)
Finanas controladas; ix) Responsabilidade social e sustentabilidade, e, x) Inovao e capacidade de se
reinventar.
17
28
Viso Partilhada
Colaborao
Empowerment
Confiana
Equipes pluridisciplinares
Partilha de Informao
Evitar o declnio
Melhorar a qualidade
Incrementar a inovao
Compreender
natureza
crtica
da
interdependncia
responder-lhe
adequadamente
O que se constata que organizaes como as descritas, constituem uma mais-valia para
os territrios onde se inserem e para quem nelas trabalha, porque:
Proporcionam aos que nelas trabalham a esperana de que a situao pode sempre
ser melhorada;
20
Recentemente, a propsito da estratgia e da excelncia, Tom Peters sublinhou que uma organizao de
sucesso deve atender aos seguintes mandamentos da gesto: Desenvolvimento da comunicao interna, ii)
Preocupao com a relao entre decisores e colaboradores, iii) Fixar-se em detalhes, iv) Ter em ateno de
que, pequenas aces resultam em grandes resultados, e, v) Manter contacto com todos os membros ligados
organizao.
Fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br/noticia/os_mandamentos_do_guru_da_gestao_tom_peters
21
Questes estas abordadas detalhadamente por V. Prieto et al. (2009)
30
31
CONSIDERAES FINAIS
Neste texto foram abordados vrios temas que possibilitam aprofundar o conhecimento
sobre algumas especificidades do Planeamento Estratgico aplicado s OSFL, instituies
que se inserem no designado Terceiro Sector.
Significado do conceito e breve historial; Modelos aplicados s organizaes do Terceiro
Sector; O contexto actual e os desafios que se colocam s organizaes do Terceiro Sector;
As organizaes do Terceiro Sector para o Sculo XX, foram esses temas.
Uma das consideraes finais que pode ser expendida a este respeito consiste em sublinhar
que as Organizaes do Terceiro Sector devem submeter-se a uma avaliao, interna,
tendo por referncia o Modelo de Excelncia da Gesto (MEG) o qual se encontra
alicerado sobre um conjunto de conceitos fundamentais e estruturado em critrios e
requisitos inerentes Excelncia em Gesto. Os Fundamentos da Excelncia expressam
esses conceitos reconhecidos internacionalmente e so encontrados em organizaes
lderes de Classe Mundial. Alm disso, o MEG utiliza o conceito de aprendizagem e
melhoria contnua, segundo o ciclo de PDCL (Plan, Do, Check, Learn).
Nos pargrafos seguintes, conforme consta num dos sites consultados22, so explicitados os
conceitos de cada tpico, acompanhados de uma explicao de como so colocados em
prtica nas organizaes de alto desempenho.
22
33
Uma das pistas a explorar consiste na utilizao da Carta de Misso (Anexo V), do Balanced
Score Card (Anexo VI), e de um Mapa Estratgico (Anexo VII), como instrumentos que
permitam testar uma aplicao metodolgica mais expedita.23 A informao inserida nestes
instrumentos dever ser recolhida e complementada com a aplicao dum guio (Anexo
VIII), elaborado com a finalidade de se conhecer com detalhe a organizao e o seu
contexto. Uma alternativa utilizao deste guio, consiste no preenchimento da anlise
SWOT e da anlise de stakeholders, e, eventualmente duma anlise STEP.
Ser esse o objecto duma prxima publicao, onde se descrever os resultados dessa
experincia, com base na aplicao deste modelo aos processos de PE a trs OSFL com
percursos, perfis, reas de actividade e tempo de existncia diferentes.
No quadro que consta na pgina seguinte, apresenta-se um esquema com a sequncia dos
instrumentos a utilizar na experincia acima referida.
23
Sobre esta matria, Francisco Pinto (da Univ. do Algarve) afirma o seguinte sobre A necessria adaptao
dos tradicionais modelos e ferramentas de gesto da performance quando aplicados no contexto das OSFL: a) A
filosofia do Balanced Scorecard (BSC) assenta na estratgia das OSFL ser colocada no centro do modelo e
apoiada em cinco perspectivas - Misso, Clientes e stakeholders, Processos internos, Aprendizagem e
crescimento, e Finanas -, e para as quais so definidos objectivos devidamente relacionados entre si, para se
atingir determinada prioridade estratgica; b) O enfoque est na Misso i.e. na definio de estratgias e
alinhamento de operaes; c) Os Clientes e stakeholders esto no topo e as Finanas na base; d) O Mapa
Estratgico operacionaliza toda a filosofia do BSC, fixando metas, indicadores/mtricas e iniciativas/aces em
cada objectivo.
34
Ou
Ou
Anlise SWOT
Anlise de stakeholders
Anlise STEP / Analise contextual
Guio longo
ACORDO INICIAL (plano para planear)
QUEM A ORGANIZAO?
O QUE DEVERIA SER A ORGANIZAO?
O QUE SE DEVE MANTER OU ALTERAR?
O QUE PRETENDER SER A ORGANIZAO?
ANLISE CONTEXTUAL (STEP/PEST)
ANLISE TRANSACCIONAL (ANLISE DE
STAKEHOLDERS)
Programao plurianual
Momentos de monitorizao e avaliao
este o modelo a submeter em breve prazo uma anlise crtica para verificao da sua
aplicabilidade.
35
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http://www.trainning.com.br/download/planodeprojeto.pdf
40
ANEXOS
Anexo I
Anexo II
Anexo III
Anexo IV
Anexo V
Anexo VI
Anexo VII
Anexo VIII
Anexo IX
41
ANEXO I
DEFINIES DE PLANEAMENTO ESTRATGICO
Processo atravs do qual se visa: i) Responder mudana, ii) Clarificar uma viso, iii)
Orientar caminhos de aco, iv) Estabelecer prioridades atendendo s circunstncias
ambientais internas ou externas de uma organizao, em relao a um futuro desejado.
(Plano Estratgico de Desenvolv. de Silves Parte I. Enquadramento e mbito do PEDS, p.
11)
44
Fonte: http://gestao.wordpress.com/category/planejamento-estrategico/
Fonte: http://www.politecnico.ufsm.br/cursos/tecnicos/images/PDICPUFSM.pdf
45
Processo que deve ser mobilizador e, atravs do qual uma organizao visa atingir o
sucesso e a construo do seu futuro, por meio de um comportamento proactivo,
considerando a envolvente actual e futura.
Processo - porque permanente, vivo, dinmico, capaz de incorporar as mudanas da
envolvente. Deve durar enquanto a organizao existir.
Mobilizador - porque aglutina foras e mobiliza a organizao como um todo, em
direco ao sucesso.
Construo do futuro porque no se trata de prever ou adivinhar o futuro, mas sim
constru-lo. A organizao, tem o dever de escolher seu futuro e mobilizar suas
foras para constru-lo.
Comportamento proactivo - porque a organizao constri o futuro desejado, no
bastando reagir. fundamental proagir (acto de antecipar, fazer acontecer, em vez
de esperar que acontea).
Envolvente - a principal fonte de vida para uma organizao, portanto o planeamento
estratgico deve enfatizar a sintonia entre a organizao e as suas envolventes.
Adpatado de STONER, James A. Administrao. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985.
http://www.strategia.com.br/Estrategia/estrategia_corpo_capitulos_conceitos.htm
PLANEJAMENTO ESTRATGICO
O planejamento estratgico um processo organizacional compreensivo de adaptao
atravs da aprovao, tomada de deciso e avaliao. Procura responder a questes
bsicas como: por que a organizao existe, o que ela faz e como faz. O resultado do
processo um plano que serve para guiar a ao organizacional por um prazo de trs a
cinco anos. O planejamento estratgico apresenta cinco caractersticas fundamentais:
O planejamento estratgico est relacionado com a adaptao da organizao a
um ambiente mutvel. Est voltado para as relaes entre a organizao e seu
ambiente de tarefa; portanto, sujeito incerteza a respeito dos eventos ambientais.
Por se defrontar com a incerteza, tem suas decises baseadas em julgamentos e
no em dados concretos. Reflete uma orientao externa que focaliza as respostas
adequadas s foras e presses que esto situadas do lado de fora da organizao.
O planejamento estratgico orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo o
longo prazo. Durante o curso do planejamento, a considerao dos problemas
atuais dada apenas em funo dos obstculos e barreiras que eles possam
provocar para um desejado lugar no futuro. mais voltado para os problemas do
futuro do que para os problemas de hoje.
O planejamento estratgico compreensivo. Ele envolve a organizao como
uma totalidade, abarcando todos os seus recursos para obter efeitos de sinergia de
todas as capacidades e potencialidades da organizao. A resposta estratgica da
organizao envolve um comportamento global, compreensivo e sistmico.
O planejamento estratgico um processo de construo de consenso. Dada a
diversidade dos interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, o planejamento
oferece um meio de atender a todos eles na direo futura que melhor convenha a
todos.
O planejamento estratgico uma forma de aprendizagem organizacional. Como
est orientado para a adaptao da organizao ao contexto ambiental, o
planejamento constitui uma tentativa constante de aprender a se ajustar a um
ambiente complexo, competitivo e mutvel.
O planejamento estratgico se assenta sobre trs parmetros: a viso do futuro, os
fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. Comea com a
construo do consenso sobre o futuro que se deseja: a viso que descreve o mundo em
um estado ideal. A partir da, examinam-se as condies externas do ambiente e as
condies internas da organizao.
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_D507aQaC0J:www.faccamp.br/apoio/egidio/apostila%25202%2520TGA.doc+marcos+prem
issas+e+tarefas+planeamento&cd=22&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&lr=lang_pt
48
ANEXO II
FASES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATGICO E DE GESTO
ESTRATGICA
Fonte:
http://www.slaconsultores.com.br/artigos/planejamento_estrategico.pdf
49
50
Fonte: http://qualidadeonline.wordpress.com/2009/12/23/planejamento-estrategico-2/
51
Excerto ?
Steiner (1979) prope um modelo bsico de planeamento, desenvolvido ao longo das seis
etapas seguintes:
1. Fixao de objetivos;
2. Auditoria Externa;
3. Auditoria Interna;
4. Avaliao da Estratgia;
5. Operacionalizao da Estratgia e
6. Programar o processo.
Planejar Estratgias para a Secretaria de Polcia do Senado Federal
www.senado.gov.br/.../PLANEJAMENTO%20ESTRATGICO.doc
http://www.anfac.com.br/servlet/ServletConteudo?acao=consultarConteudo&txtCodiCont=39
52
Excerto ?
O Processo de planeamento estratgico da Escola Superior de Tecnologia e Gesto de
Leiria (ESTG-Leiria) tem subjacente a seguinte definio de planeamento:
O Planeamento centra-se no futuro. o processo atravs do qual a
gesto de topo, idealmente com a colaborao dos gestores dos
outros nveis, define os propsitos globais da organizao, a misso,
os objectivos estratgicos e a forma de os alcanar. O resultado da
funo planeamento um Plano Estratgico.
O que um Plano Estratgico?
Plano Estratgico um documento escrito que especifica o rumo de
aco que a Escola seguir. Trata-se de um instrumento de gesto
orientado para a produo de decises e de aces que guiam o que
uma organizao quer alcanar a partir da formulao do que .
Responde s questes:
O que a ESTG-Leiria?
Onde est a ESTG-Leiria?
Para onde pretende ir?
Como se prope l chegar?
Para que serve um Plano Estratgico?
A situao actual do ensino superior em Portugal conjuntural e
estruturalmente difcil. Conjunturalmente, devido ausncia de uma
poltica nacional estvel para o sector. Estruturalmente, devido
diminuio do nmero de candidatos ao ensino superior, reduo do
financiamento das instituies e s mudanas e desafios decorrentes
da implementao da Declarao de Bolonha. Neste contexto, o Plano
Estratgico serve, sobretudo, para enfrentar com maiores garantias de
xito as mudanas e desafios que o meio envolvente nos coloca,
tendo por base o nosso percurso histrico e as nossas capacidades.
54
2. Definio da Misso
Misso a "razo de ser" de uma organizao, aquilo que justifica a
sua existncia. Est directamente ligada aos seus objectivos
institucionais, aos motivos pelos quais foi criada. Pretende dar
resposta s seguintes questes: Quem somos? A que nos
dedicamos? Em que nos diferenciamos? Porqu e para qu fazemos
o que fazemos? Para quem o fazemos? Como o fazemos? Que
valores respeitamos? Para cumprir a sua funo de referencial para
uma estratgia, a Misso deve ser expressa de forma simples, clara,
curta, consensual e mobilizadora. Simples e clara, para que possa ser
facilmente interiorizada por todos os seus actores (estudantes,
docentes e no docentes). Mobilizadora, para que estes se
empenhem colectivamente e diariamente pelo seu sucesso.
3. Definio da Viso
A Viso de uma organizao exprime o que esta ambiciona ser no
futuro e como pretende posicionar-se relativamente ao meio em que
se integra. aquilo que se espera ser num determinado tempo e
espao. Descreve o que a organizao quer realizar objectivamente
nos prximos anos da sua existncia, normalmente, de longo prazo
(pelo menos, 5 anos). A Viso deve responder s seguintes questes:
O qu e como queremos ser dentro de n anos? Em qu nos queremos
converter? Para quem trabalharemos? A Viso deve ser inspiradora,
clara, concisa, coerente com a Misso, de modo a que todos a
compreendam e sintam. Outro ponto a destacar a importncia de a
Viso ser suficientemente desafiadora - e, ao mesmo tempo, atingvel
- a ponto de motivar todos os colaboradores.
4. Definio dos Eixos
Eixos Estratgicos so as reas ou acividades consideradas chave
para o cumprimento da Misso. Representam linhas de orientao
prioritrias de desenvolvimento da Instituio. Devem ser coerentes
com a Misso, a Viso e a Anlise SWOT.
5. Objectivos estratgicos
Partindo dos Eixos Estratgicos definidos no ponto anterior
estabeleceu-se um conjunto de objectivos que permitiro alcanar a
Viso de futuro da organizao:
Objectivos Estratgicos - fim que se quer atingir para poder alcanar a
viso de futuro da instituio. Por norma, so amplos, no especficos,
55
- a Matriz da SWOT, que sintetiza o extenso material produzido na anlise SWOT e aponta
as principais questes estratgicas e as prioridades para as aes.
O planejamento de cenrios representa um entendimento adotado pela empresa sobre
algumas variveis externas que constituem o seu cenrio de negcios. Nesta etapa, a
organizao precisa coletar materiais, efetuar anlises e promover entendimentos sobre os
elementos externos que podem afetar o desenvolvimento de suas atividades. De fato, tratase de um planejamento de cenrios de longo prazo, relacionando variveis de anlise
externa e entendendo seus efeitos combinados, ao invs de, simplesmente, fazer previses
sobre o futuro. O cenrio de trabalho constitui-se em ferramental essencial para uma
adequada anlise do ambiente, que integra a SWOT, abaixo comentada.
A anlise SWOT (do original ingls: Strengths pontos fortes; Weaknesses pontos fracos;
Opportunities oportunidades; e Threats ameaas), proposta originalmente por Andrews
em 1971 a combinao da anlise do ambiente (externa) e da anlise interna. No
entendimento dos diferentes componentes da SWOT e seus respectivos conceitos,
procuramos enfatizar dois nveis de impacto e conseqente avaliao: a dimenso
competitiva e as questes de natureza interna, como objetivos e rentabilidade. Assim, temos
os seguintes conceitos:
Oportunidade uma situao externa que d empresa a possibilidade de facilitar o
atingimento dos objetivos ou de melhorar sua posio competitiva e/ou sua rentabilidade.
Ameaa uma situao externa que coloca a empresa diante de dificuldades para o
atingimento dos objetivos ou de perda de mercado e/ou reduo de rentabilidade.
Ponto Forte uma caracterstica interna ou um ativo que d empresa uma vantagem
competitiva sobre seus concorrentes ou uma facilidade para o atingimento dos objetivos
(que podem incluir rentabilidade).
Ponto Fraco uma caracterstica interna ou uma limitao em um ativo que coloca a
empresa em situao de desvantagem em relao com seus concorrentes ou de dificuldade
para o atingimento dos objetivos (que podem incluir rentabilidade).
A Matriz da SWOT, originalmente proposta por Piercy (1992), procura sintetizar o extenso
material produzido na anlise SWOT e deduz as principais questes estratgicas e as
prioridades para as aes.
Por meio da Matriz da SWOT, procura-se aproveitar as oportunidades, precaver-se das
ameaas, capitalizar nos pontos fortes e corrigir os pontos fracos, pela combinao
adequada desses componentes. Assim sendo, as alternativas derivadas da matriz da SWOT
podem ser:
Pontos fortes combinados com oportunidades para o aproveitamento das capacidades.
Pontos fracos combinados com oportunidades buscando a minimizao das limitaes.
Pontos fracos combinados com ameaas para a converso das desvantagens.
Essas alternativas so denominadas questes estratgicas, que so temas que devem
merecer especial ateno para garantir o sucesso competitivo da empresa no futuro.
Se a anlise SWOT for adequadamente desenvolvida e a Matriz da SWOT identificar
precisamente as diferentes possibilidades de combinaes entre os elementos da SWOT,
tem-se um conjunto de questes estratgicas que conduzem s possveis estratgias e
aes que incluem: Projetos (ou Planos de Ao ou Planos Tticos) e Decises.
Momento das Decises e das Aes
O Momento das Decises e das Aes define o conjunto de decises e aes estratgicas
da empresa. Ele inclui:
- encaminhamento das questes estratgicas por meio de decises advindas do GPE e de
Projetos (ou Planos de Ao ou Planos Tticos) do plano estratgico;
- o ncleo de objetivos estratgicos;
- o princpio da estratgia.
Implementao do Planejamento Estratgico
Se o planejamento estratgico j se tornou um hbito na empresa e funciona bem, basta
uma reviso semestral.
O processo de reviso do plano estratgico cumpre dois objetivos cruciais:
58
Excerto?
O autor apresenta quatro fases bsicas para a elaborao e implementao do
planejamento estratgico: i) diagnstico estratgico, ii) misso da organizao, iii)
instrumentos prescritivos e quantitativos, e iv) controle e avaliao, as quais sero
detalhadas abaixo:
Fase I: Diagnstico Estratgico
No diagnstico, determina-se como se est ou onde se est. Esta fase realizada por
pessoas representativas das mesmas informaes, que procedem a uma anlise interna e
externa.
Na anlise interna, procura-se verificar os pontos fortes, fracos e neutros da organizao.
Por pontos fortes, entendem-se as variveis internas e controlveis que proporcionam uma
condio favorvel para a organizao, em relao ao seu ambiente. Pontos fracos so as
variveis externas e incontrolveis que provocam uma situao desfavorvel para a
empresa, em relao ao seu ambiente. Finalmente, pontos neutros consistem em variveis
identificadas pela organizao, mas que, no momento, no existem critrios de avaliao
para a sua classificao como ponto forte ou fraco.
Objetivo geral: o alvo ou situao que se pretende atingir, determinando para onde
a organizao deve dirigir seus esforos.
Objetivo funcional: o objetivo intermedirio, que diz respeito s reas funcionais.
Desafio: uma quantificao, com prazos definidos, do objetivo funcional
estabelecido.
Meta: corresponde s etapas quantificadas e com prazos para alcanar os desafios.
Estratgia: o caminho mais adequado a ser executado para atingir o objetivo e o
desafio. importante traar estratgias alternativas para o caso de ser necessria
uma mudana de caminho. Geralmente, as estratgias so estabelecidas por rea
funcional.
Poltica: so orientaes para decises repetitivas. Geralmente so estabelecidas
por rea funcional.
Plano de ao: a formulao do produto final da utilizao de determinada
metodologia.
Projeto: o trabalho a ser executado. Consideram-se pontos como a
responsabilidade de execuo; resultado esperado com quantificao de benefcios;
prazos de execuo preestabelecidos; recursos humanos, financeiros, materiais e
equipamento; e reas necessrias envolvidas no seu desenvolvimento.
Este o momento mais adequado para a definio da estrutura organizacional, em virtude
dos esforos estaro direcionados para os objetivos estabelecidos.
Quanto aos instrumentos quantitativos, estes consistem nas projees econmicofinanceiras do planejamento oramentrio, associadas estrutura organizacional, que sero
necessrias para o desenvolvimento dos planos de ao, dos projetos e das atividades
previstas. Nesta etapa, deve-se verificar quais so os recursos necessrios e as
expectativas de retorno para atingir os objetivos, os desafios e as metas.
Fase IV: Controle e Avaliao
Nesta fase, observa-se como a organizao est indo conforme a situao desejada.
Quanto ao controle, ele pode ser definido como a ao necessria para assegurar o
cumprimento dos objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos. Essa funo,
geralmente, envolve processos de:
Avaliao do desempenho;
Comparao do desempenho observado com os objetivos, desafios, metas e
projetos estabelecidos;
Anlise dos desvios dos mesmos;
Ao corretiva provocada pelas anlises efetuadas;
Acompanhamento para avaliar a ao conetiva; e
Adio de informaes para desenvolver os futuros ciclos de atividades
administrativas.
Nesta fase, deve-se considerar, entre outros, os critrios e parmetros de avaliao, dentro
de uma situao adequada de custo-benefcio.
Dessa forma, para Quinn (1980), a efetividade do planejamento nestes moldes necessrio
que a empresa desenvolva algumas premissas, dentre elas, a gerao de um genuno
compromisso psicolgico no mbito executivo para a diversificao; preparao
conscientemente para deslocar-se oportunisticamente; construo de um fator de conforto
para suportar riscos; e o desenvolvimento de novos parmetros operacionais.
Adaptado de: LIMA, Arnaldo Jos et all (s/d).
www.inpeau.ufsc.br/.../Arnaldo%20Jos%20de%20Lima%20%20Metodologia%20de%20Planejamento.doc
60
Excerto ?
Modelo adoptado na Universidade Federal de Vila Viosa - Brasil
DEFINIO DE VALORES
DEFINIO DA MISSO/VISO
ANLISE DO AMBIENTE
REVISO DA MISSO/VISO
FORMULAO DE ESTRATGIAS
METAS/AES
COMPATIB.
DEFINIO DE INDICADORES
C/ ORAMENTO
IMPLEMENTAO
Fonte: www.cpd.ufv.br/planogestao/doc/apresenta_seminario.ppt
61
Excerto ?
T. Bateman e S. Snell (1998, p. 123) propem a seguinte sequncia de etapas consideradas
num processo de planeamento estratgico.
62
63
Kenneth Corra (2007) aps observar as trs perspectivas anteriores, prope o esquema
apresentado abaixo.
Excerto ?
O Processo de Administrao Estratgica
A Administrao Estratgica envolve um processo ou uma srie de etapas. As etapas
bsicas incluem:
Etapa 1 - Execuo de uma anlise do ambiente: O processo de administrao
estratgica tem incio com a anlise do ambiente, isto , com o processo de
monitorar o ambiente organizacional para identificar os riscos e as oportunidades
presentes e futuras. Nesse contexto, o ambiente organizacional encerra todos os
fatores, tanto internos como externos organizao, que podem influenciar o
progresso obtido atravs da realizao de objetivos da organizao. Os
administradores devem compreender o propsito da anlise do ambiente,
reconhecer os vrios nveis existentes no ambiente organizacional e entender as
recomendaes das normas para realizar uma anlise do ambiente.
Etapa 2 -Estabelecimento de uma diretriz organizacional: A segunda etapa do processo
de administrao estratgica o estabelecimento da a diretriz organizacional ou
64
E qual a metodologia a aplicar? Existem diversas. O mtodo que ora apresentamos est
baseado em estudos e aplicao prtica que viemos realizando e aperfeioando ao longo
dos anos e consiste nas seguintes etapas:
1. Sensibilizao da equipe que ir elaborar e implementar o P.E. mostrando-lhes a
necessidade, as vantagens e o papel de cada um.
2. Definio da Misso, ou seja, a razo de ser da empresa. Por que existimos? Quem
somos? Qual a nossa funo na sociedade?
3. Identificao dos fatores chaves para o sucesso. Estes so os principais fatores que
podem influenciar o desempenho da empresa e dos quais depende o sucesso do P.E..
4. Diagnstico estratgico ou auditoria de posio. a avaliao real da posio da
empresa. Nesta etapa devero ser considerados os aspectos internos e externos com
dados consistentes e verdadeiros. Vale ressaltar que estes no podero ser "maquiados",
"fabricados de ltima hora" ou "sonegados", pois ser a partir dessa coleta e posterior
anlise a base para as etapas seguintes.
Inicialmente deve-se fazer o levantamento de dados internos da empresa como sendo:
sua trajetria, seu modelo de gesto, sua estrutura e ambiente organizacional, seus
resultados nas reas comercial e financeira advindos das estratgias e
operacionalizao, da sua qualificao tcnica e evoluo, e dos seus processos
produtivos. Feitos a coleta e anlise desses dados, sero identificados seus pontos fortes
e pontos fracos. Os pontos fortes sero, posteriormente, bastante explorados e tero o
reforo de outros que sero desenvolvidos. Os pontos fracos devero receber
tratamentos para que sejam minimizados ou eliminados. Para a coleta e anlise de dados
do ambiente externo devemos focar os fatores relacionados aos fornecedores,
distribuidores ( se for o caso ), concorrentes, consumidores e clientes e as variveis que
impactam, ou podero vir a impactar, a empresa a exemplo da economia e da poltica, da
legislao pertinente, cincia e tecnologia, aspectos climticos, cultura, demografia,
ecologia, etc.
65
5. Definio de objetivos. Nesta fase devero ser listados os objetivos a serem alcanados.
Estes devero ser qualitativos e quantificados, realsticos e desafiadores quando
referirem-se em termos de vendas, participao de mercado, lucro, etc., dentro do
perodo previsto do planejamento.
6. Elaborao das estratgias. Esta a fase em que devero ser consideradas todas as
etapas anteriores, caso contrrio no haver consonncia. Visar sempre proporcionar
aos clientes mais valor que o oferecido pela concorrncia.
7. Planos de ao. Implementam as estratgias atravs de instrues claras estabelecendose o que, como, quando, quem ser o responsvel, quanto custar e o cronograma a ser
seguido.
8. Controle. Dever ser freqente para conferir se as aes esto sendo executadas. Esta
a fase em que so medidos os desempenhos, checados os oramentos, obtidas e
analisadas as informaes de cada responsvel, apresentao de medidas para correo
de rumo, caso seja necessrio.
ALDAY, Hernan E. Contreras. (2007). O Planejamento Estratgico dentro do conceito de
Administrao Estratgica
Disponvel em:
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/o_planejamento_estrategico.p
df. ou em
www.ricardoalmeida.adm.br/planejamento_estrategico.doc
66
VISO
MISSO
PLANO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL (PDI)
PLANO AVALIAO
INSTITUCIONAL (PAI)
POLTICAS
VALORES
PROGRAMAS (PG)
PROGRAMAS (PG)
ALINHAMENTO
ESTRATGICO (AET)
PROJETOS (PJ)
PROJETOS (PJ)
CENRIOS
AMBIENTE INTERNO
AMBIENTE EXTERNO
ESTRATGIAS
OBJETIVOS
METAS
RECURSOS
HUMANOS (RH)
TECNOLOGIA DA
INFORMAO (TI)
RECURSOS
MATERIAIS (RM)
SISTEMA DE
INFORMAO (SI)
RECURSOS
FINANCEIROS (RF)
PLANO GESTO DE
PROJETOS (PGP)
PLANO DE AO
GERENCIAL (PAG)
RELATRIO DE
ANLISE
GERENCIAL (RAG)
GESTO DO
CONHECIMENTO (GC)
Fonte: J. Costa (2004, p. 8)
www.scribd.com/.../Planejamento-Estrategico-como-Ferramenta-de-Gestao
67
Estrutura do PE
Conceitos utilizados
a funo-me da administrao, e a partir da viso dos empreendedores
PLANEJAMENTO define a misso, as polticas e os valores que orientaro a trajetria da
organizao visando sua evoluo e perpetuidade.
o processo de planejamento formal e de longo alcance que por meio de
metodologia e instrumentos adequados busca assegurar a gesto estratgica
PLANEJAMENTO dos programas e projetos de forma a atingir objetivos e as metas
ESTRATGICO
organizacionais. o processo no qual a organizao se mobiliza para construir
o seu futuro, mediante comportamento proativo, considerando seu ambiente
atual e futuro.
um dos elementos estveis do processo de planejamento e atua como uma
estrela guia, do princpio ao fim do processo de mudana organizacional. uma
espcie de conscincia que deve envolver toda a organizao tanto para
VISO
identificar as ameaas como as oportunidades, possibilitando aos gestores
(lderes) uma relativa preciso em indicar problemas e propor as
correspondentes solues.
o enunciado da identidade institucional. Responde a pergunta por que
existimos?.
perene em relao ao tempo, s circunstncias e s tendncias ambientais.
MISSO
Sua funo dar sentido ao esforo coletivo, frente ao que a sociedade espera
da organizao. Os dirigentes so os guardies da misso, cabendo-lhes criar
as condies necessrias ao seu cumprimento.
Define prioridades selecionadas entre inmeras alternativas de ao
estabelecendo um balizamento dos limites e possibilidades da organizao.
POLTICAS
Responde a pergunta o que faremos?. Seu enunciado deve ter coerncia com
a misso e com os objetivos que orientaro os programas, projetos e aes a
serem implementadas.
So as convices morais firmadas coletivamente de modo tcito ou explcito,
que estabelecem limites e orientaes s atitudes e comportamentos dos
VALORES
membros da organizao. Constituem uma espcie de cdigo de conduta pelos
quais todos devem guiar-se em seu dia a dia. Representam esteio fundamental
na constituio da cultura organizacional.
So como sondas de prospeco do futuro. Seu valor est em sensibilizar os
gestores para possibilidades que eles dificilmente perceberiam de outra forma
reduzindo as chances de surpresas indesejveis; Capacitam os gestores a
definir melhores alternativas para a tomada de decises; podem projetar o interrelacionamento de sua organizao com o ambiente daqui a alguns anos;
CENRIOS
tambm, projetar formas de alterar esse relacionamento, visando assegurar um
posicionamento mais favorvel da organizao no futuro. importante que se
faa uma distino clara entre cenrios e previses. Freqentemente
previses no passam de simples extrapolaes de tendncias, cenrios so
sistemas complexos, que buscam revelar sinais precoces de alteraes no
futuro com base no gerenciamento das informaes.
ANLISE
o processo que possibilita a identificao de oportunidades, ameaas, foras
DO AMBIENTE
e fraquezas que afetam a organizao no cumprimento da sua misso.
So variveis projetadas dentro da organizao, induzindo as mudanas no
AMBIENTE
desejo de evoluir a partir da nova viso da gesto visando a melhoria do
INTERNO
desempenho das pessoas, relaes, processos e estruturas da organizao.
Fonte: J. Costa (2004, p. 8)
www.scribd.com/.../Planejamento-Estrategico-como-Ferramenta-de-Gestao
68
Almerinda Dias e Ricardo Pieri (2009) alertam para que as etapas de implantao do PE
podem variar conforme as necessidades, porte e ramo de atividade das organizaes, e
apresentam uma proposta na qual incluem cinco grandes etapas, por entenderem assim que
torna mais didtico o processo de implantao do PE.
2.2.1 Etapa I: Definies Organizacionais
Nesta etapa, a qual chamamos de Definies Organizacionais, devido ao fato de
nela conter as decises do grupo do planejamento sobre: o foco da empresa; aonde e como
ela
quer chegar no futuro; quais os princpios e valores que vo nortear as atitudes cotidianas
de
seus profissionais; identificao do que a instituio faz de melhor; e, por fim, verificao do
que a organizao deve estar atenta a fim de no colocar seu negcio em perigo.
Na primeira atividade para dar inicio implantao do PE em uma instituio, normalmente
devemos propor um cronograma ou roteiro de trabalho. Ele serve para nortear todo o
processo, deve ser provisrio no sentido de que, se houver necessidade, podemos alterar
as datas, periodicidade das discusses temticas, recursos que sero utilizados, etc.
Enfim no se trata de engessar o procedimento, mas organiz-lo dentro da lgica
administrativa e tambm de necessidade da organizao, com uma previsibilidade de
tempo.
Essa etapa requer conhecimento tcnico e terico por parte da coordenao do PE, a qual
poder ser exercida pelo prprio executivo da empresa ou por assessoria profissional
externa. Geralmente essa etapa feita pela pessoa responsvel pelo planejamento da
organizao em conjunto com o(s) gestor(es) de maior nvel hierrquico.
Nela, devemos definir, alm das atividades e datas, quem sero os participantes do PE,
tambm preciso decidir sobre o delineamento estrutura metodolgica do processo de
planejar. Alm disso, segundo Rasmussen (1990, p. 68), Cada empresa deve decidir a
extenso que o plano estratgico deve cumprir, ou seja, o nmero de anos que devem ser
planejados estrategicamente.
Apresentado e aprovado, por quem de direito na organizao, o cronograma de trabalho,
passamos ento a coloc-lo em prtica.
Dado o incio da construo do PE, define-se o Negcio, por meio do qual se delimita o foco
em termos de mercado, produto e ou servio prestado pela organizao ao seu cliente.
Para definir o negcio da empresa, precisamos refletir sobre: as competncias e habilidades
disponveis nela; as necessidades e os desejos do nosso cliente; o mercado em que a
organizao est inserida; suas oportunidades e ameaas; e a sua rea de atuao. Para
Tavares (2005, p. 88), A questo inicial que deve fundamentar o desenvolvimento e a
implantao da atividade de gesto estratgica a identificao do negcio e a delimitao
do espao que a organizao pretende ocupar em face das oportunidades e ameaas
apresentadas pelo ambiente.
Feita essa reflexo, os participantes do grupo do planejamento devem perguntar:
Qual o negcio da nossa empresa? Com base nessa questo, o grupo definir a linha
norteadora que dever orientar todos os gestores e, consequentemente, as aes da
organizao.
A metodologia usada, para construir, de forma participativa e colaborativa, as definies
organizacionais, varia conforme o nmero de integrantes do grupo de planejamento. Ou
seja: se o grupo for pequeno podemos trabalhar com todo o grupo usando o mtodo
Tempestade de Idias, por exemplo. Agora se o grupo tiver um nmero grande de pessoas,
sugerimos que os participantes sejam divididos em grupos menores. Nesta metodologia, os
grupos desenvolvero as mesmas atividades, apresentaro as suas propostas ao grande
grupo que faro as suas consideraes e, na seqncia, validaro as propostas construdas
em consenso.
69
Parte-se para a misso, a qual expressa a razo de ser da organizao, evidencia os seus
propsitos atuais e futuros ancorados em dados e informaes estratgicas. Para Thomaz e
Lopes (1978, p. 27), A misso de uma empresa consiste na linha de atividades que ela
pretende seguir. A misso estabelece os limites de atuao da empresa e o campo dentro
do qual ela pretende crescer e competir.
Ao definirmos a misso organizacional, devemos considerar que ela deve ter uma amplitude
estratgica e ter os propsitos da organizao de forma clara, a fim de satisfazer, segundo
Oliveira (1995), as necessidades do ambiente externo, considerando as variveis ambientais
externas e seus componentes. Diferentemente da organizacional, a misso setorial dever
ser mais objetiva e especifica em sua dimenso. Em ambas as situaes, a misso deve ser
clara e significativa tanto para os clientes internos quantos aos externos.
Tavares (2005) d algumas sugestes para ajudar na elaborao da misso. Ela deve:
- ser clara a fim de no dar margem a mais de uma interpretao;
- ser especifica para atender a sua organizao, ou seja, a empresa no deve ter como
misso algo que se adapte a qualquer ramo de atividade;
- usar linguagem acessvel a todos os nveis hierrquicos para que os diversos pblicos
possam entend-la corretamente;
- levar em conta quem poder ser seu cliente.
Alm disso, precisamos sempre reavaliar a misso, pois ela pode permanecer a mesma
sem alterao ou, com o tempo, pode precisar de mudanas em funo de tendncias e
adaptaes da organizao ao mercado a que pertence. Segundo Kotler e Armstrong (1993,
p. 19): [...] essa misso pode tornar-se obscura medida que a organizao cresce,
acrescenta novos produtos e mercados. Ou a misso pode permanecer clara, mas alguns
administradores podem no mais estar comprometidos com ela.
Estabelecidos o negcio e a misso, partimos para a definio dos Princpios (ou Crenas) e
Valores da organizao, os quais tm por objetivo expressar a filosofia (tica e moral)
norteadora da empresa.
Em outras palavras, os princpios e valores organizacionais devem explicar e explicitar a
tica e a moral, as quais so as condutoras do comportamento e das atitudes do cotidiano
das pessoas envolvidas na empresa. Serra, Torres e Torres (2004, p. 43) afirmam que Os
valores organizacionais so princpios de orientao perenes e essenciais. So intrnsecos e
importantes somente para os componentes da organizao.
Tambm os princpios e valores devem ser divulgados na empresa a fim de que os clientes
internos e externos tenham conhecimento deles e possam, os primeiros, nortearem as suas
aes diariamente, e, os segundos, terem a percepo de que os profissionais atuam
conforme a filosofia expressa nos princpios e valores da organizao.
A viso de futuro deve expressar a aspirao de uma organizao, pois ela determina como
e de forma a empresa estar no futuro. Portanto, para definirmos bem a viso de futuro,
preciso olhar para frente, alm de que os gestores necessitam ter claro aonde e de que
maneira a organizao deseja chegar no futuro.
As vantagens de a organizao ter essa viso de futuro bem definida que ajudar os
gestores a controlarem melhor o destino da empresa, sobretudo no sentido de ajudar a
coordenar os trabalhos no presente e futuro prximo com o objetivo de alcanar o almejado.
Outra vantagem que ela auxilia os profissionais a questionarem o estado presente da
empresa. Sintetizando, as aes atuais so pensadas e implantadas visando a alcanar o
que aspirado para o futuro.
Quando discorremos sobre competncias essenciais da organizao, estamos falando das
habilidades, tecnologias, capital humano, instalaes, etc. Melhor dizendo, qualquer
vantagem competitiva que a empresa possui e reconhecida na comunidade em que est
inserida. Prahalad e Hamel (1998, p. 298) afirmam que: As competncias essenciais so o
aprendizado coletivo na organizao, especialmente como coordenar as diversas
habilidades de produo e integrar as mltiplas correntes de tecnologias.
70
Se a empresa for de mdio ou grande porte, provvel que ela precise de mecanismos
mais complexos de acompanhamento do planejamento como programas de computador
especficos.
Os autores sugerem ainda que, para termos maior sucesso nesta etapa, sejam usados
indicadores de desempenho definidos previamente. Esses indicadores variam conforme a
rea de atividade da organizao, por exemplo: participao de mercado, faturamento,
carteira de clientes, produo, produtos novos lanados, estrutura fsica, ps venda, etc.
Santos (1992, p. 246) afirma que esses indicadores [...] mostram aproximao ou
distanciamento dos padres definidos como objetivo a conquistar. Portanto, a cada perodo,
com intervalos de tempo reduzidos, deveremos analisar o comportamento e a tendncia
observada desses indicadores.
O controle e avaliao etapa extremamente relevante para o sucesso do PE, haja vista
que seus controles devem ser usados como ferramenta gerencial para corrigir, reforar e ou
manter as aes estipuladas; proteger a empresa contra desvios e melhorias na utilizao
dos recursos, ou seja, segundo Oliveira (2002) retroalimentando todo o processo de PE.
Fonte: Almerinda Dias e Ricardo Pieri (2009)
http://www.convibra.com.br/2009/artigos/153_0.pdf
74
75
Modelo de Gesto
(PDCA Estratgico)
Planeamento estratgico
Anlise do Ambiente Externo e Interno
SWOT
Mapa Estratgico
Programas Estratgicos
Oramento Gerencial
Metas Estratgicas
(Painel de Bordo +
Indicadores Estratgicos)
Fonte: http://www.expogestao.com.br/downloads/2007/Ulisses_Tapajos.pdf
76
77
ANEXO III
PRINCIPAIS CONCEITOS RELACIONADOS
Estratgia
Conjunto de decises coerentes, unificadas e integradoras que determina e revela a vontade
da organizao em termos de objetivos de longo prazo, programas de aes e prioridades
na alocao dos recursos. (Arnold Hax e Nicolas Majluf)
Modelo ou plano que integra os objetivos, as polticas e a seqncia de aes como um
todo, sempre de forma coerente. (Brian Quinn)
Aces ofensivas ou defensivas para enfrentar com sucesso as foras competitivas e assim
obter um retorno maior sobre o investimento. (Porter)
Plano, direo, guia ou um curso de ao para o futuro, um caminho para ir daqui at ali.
(Henry Mintzberg)
Fonte:
http://209.85.135.132/search?q=cache:tocUiFi3mkcJ:www.planejamento.es.gov.br/Arquivos/
PPT/Palestras_alinhamentoPPA/Apresentacao_Regis%2520Mattos.ppt+Kenneth+Corr%C3
%AAa+(2007)&cd=20&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&lr=lang_pt
Movimento da organizao da sua posio actual, para uma desejvel, mas incerta posio
futura
Fonte: Autor ainda no referenciado
o que uma organizao decide fazer ou no, considerando:
Identidade
Polticas
Ambiente
Viso
Objectivos
Perspectivas
Valores
Misso
Actividade
Fonte: adaptado de http://www.ligiafascioni.com.br/wpcontent/uploads/2010/09/PlanEstr_aula6.pdf
Administrao Estratgica
Processo contnuo e interativo que visa manter uma organizao como um conjunto
apropriadamente integrado a seu ambiente.
Fonte: Autor ainda no referenciado
Planeamento tctico
Enquanto o planejamento estratgico envolve toda a organizao, o planejamento ttico
envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou diviso. Enquanto o
primeiro se estende ao longo prazo, o planejamento ttico se estende pelo mdio prazo,
geralmente o exerccio de um ano. Enquanto o primeiro desenvolvido pelo nvel
institucional, o planejamento ttico desenvolvido pelo nvel intermedirio. Na verdade, o
78
Planeamento operacional
O planejamento operacional focalizado para o curto prazo e cobre cada uma das
tarefas ou operaes individualmente. Preocupa-se com "o que fazer" e com o "como
fazer" as atividades cotidianas da organizao. Refere-se especificamente s tarefas e
operaes realizadas no nvel operacional. Como est inserido na lgica de sistema
fechado, o planejamento operacional est voltado para a otimizao e maximizao de
resultados, enquanto o planejamento ttico est voltado para a busca de resultados
satisfatrios.
O planejamento operacional constitudo de uma infinidade de planos operacionais
que proliferam nas diversas reas e funes dentro da organizao. Cada plano pode
consistir de muitos subplanos com diferentes graus de detalhamento. No fundo, os planos
operacionais cuidam da administrao da rotina para assegurar que todos executem as
tarefas e operaes de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organizao, a
fim de que esta possa alcanar os seus objetivos. Os planos operacionais esto voltados
para a eficincia (nfase nos meios), pois a eficcia (nfase nos fins) problema dos nveis
institucional e intermedirio da organizao.
Apesar de serem heterogneos e diversificados, os planos operacionais podem ser
classificados em quatro tipos:
1. Procedimentos: so os planos operacionais relacionados com mtodos.
2. Oramentos: so os planos operacionais relacionados com dinheiro.
3. Programas (ou programaes): so os planos operacionais relacionados com
tempo.
4. Regulamentos: so os planos operacionais relacionados com comportamentos das
pessoas.
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_D507aQaC0J:www.faccamp.br/apoio/egidio/apostila%25202%2520TGA.doc+marcos+prem
issas+e+tarefas+planeamento&cd=22&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&lr=lang_pt
79
80
ANEXO IV
EXEMPLO DE PROPOSTA APRESENTADA PARA ELABORAO DUM PLANO
ESTRATGICO
Para enfrentar os desafios que se lhe colocam as organizaes do Terceiro Sector podem
optar por uma das seguintes vias: i) a gesto vista ii) um processo de planeamento de
ciclo curto ou, iii) um processo de planeamento estratgico
No caso de se optar pela via do Planeamento Estratgico, inicialmente h toda uma
tramitao a percorrer, que pode assumir o seguinte faseamento:
Elaborao do caderno de encargos ou dos termos de referncia
Ajuste directo, consulta ao mercado ou, concurso (conforme a verba a despender
com o estudo), para recepo de propostas
A proposta a apresentar entidade poder obedecer estrutura que consta seguidamente:
INTRODUO
1. OBJECTIVOS DO TRABALHO
2. METODOLOGIA DE ELABORAO DO ESTUDO
2.1. Nota Introdutria
2.2. Abordagem metodolgica
2.2.1. Fase 1 - Diagnstico da Situao
2.2.2. Fase 2 - Definio da Estratgia
2.2.3. Fase 3 Definio do Plano de Aco
2.2.4. Fase 4 Apresentao do Plano e acerto da verso final dos Relatrios
81
Objectivos do trabalho
De acordo com os termos de referncia, os objectivos do trabalho a realizar consistem em:
Proceder caracterizao das envolventes da organizao contratante com a
finalidade de conhecer quais so os principais constrangimentos e benefcios
associados localizao da dessa organizao.
Efectuar uma anlise interna da organizao que consubstanciar no diagnstico
dos respectivos pontos fortes / potencialidades / trunfos, e das respectivas
debilidades / fraquezas.
Efectuar uma anlise externa, ou seja um diagnstico da envolvente em termos de
oportunidades e de ameaas.
Apresentar propostas de actuao face ao diagnstico efectuado.
Apresentar uma proposta de avaliao das actividades a realizar pela organizao
Estes tpicos sero retomados e desenvolvidos na Metodologia
Metodologia de elaborao do estudo
Abordagem metodolgica
Para realizao do estudo requerido ser portanto adoptada uma abordagem metodolgica
que permita aprofundar o conhecimento das seguintes realidades: i) a envolvente mais
genrica, atravs da realizao de uma Anlise PEST (situao e tendncias nos campos
Poltico, Econmico, Social e Tecnolgico), ii) as envolventes prximas, mediante a
caracterizao da Zona de Interveno, e iii) as potencialidades e as debilidades da
organizao.
Proceder-se- assim realizao de uma anlise externa (sobre a envolvente mais vasta e
sobre as envolventes prximas), e de uma anlise interna, procedimentos estes
conducentes sistematizao de uma anlise DAFO (SWOT em ingls) ou seja
caracterizao das Debilidades, Ameaas, Foras e Oportunidades com que a organizao
se depara.
Face aos resultados das anlises referidas, ser posteriormente realizado um trabalho de
elaborao de propostas que visem dotar a organizao dos instrumentos atinentes
consolidao da sua implantao e sustentabilidade, mediante uma correcta e adequada
insero na sua Zona de Interveno.
A abordagem metodolgica ter lugar ao longo das fases que constam nos pontos
seguintes.
Fase 1 - Diagnstico da Situao
Objectivos
Esta fase consubstanciar-se- na realizao de um Diagnstico Estratgico, que reflicta o
panorama exgeno e endgeno que se impe retratar no que respeita organizao, de
forma a que seja possvel identificar quais os elementos pertinentes que permitam
Cooperativa seleccionar as opes mais indicadas para garantir a sua viabilidade.
Descrio das Intervenes. Mtodos e Tcnicas
O Diagnstico Estratgico ser efectuado com recurso a um conjunto diversificado de
tcnicas e instrumentos de recolha, tratamento e anlise de informao, conforme
seguidamente se refere.
A concretizao desta fase inicial do estudo requerer a realizao das seguintes tarefas:
Recolha, tratamento e anlise de informao estatstica e documental sobre a
situao actual e tendncias da envolvente mais vasta;
Recolha, tratamento e anlise de informao estatstica e documental sobre a
situao actual e tendncias das envolventes prximas;
Recolha, tratamento e anlise de informao estatstica e documental sobre a
situao actual e tendncias da organizao;
Este conjunto de tarefas permitir:
82
Objectivos
Definir os objectivos e a estratgia de desenvolvimento e modernizao, com base no
Diagnstico realizado anteriormente.
Descrio das Intervenes. Mtodos e Tcnicas
Estabelecer objectivos estratgicos, formular a estratgia e, proceder sua
operacionalizao
Resultados
Os resultados desta fase traduzir-se-o na definio de objectivos estratgicos para a
poltica de actuao da organizao e na formulao da estratgia de desenvolvimento e
modernizao da organizao.
Validao dos Resultados
Organizao e dinamizao de encontros entre representantes da equipa tcnica, da
organizao, e outros intervenientes que os responsveis pela organizao entenderem
convidar, para discusso das propostas apresentadas.
Prazo de Execuo
Um ms
Fase 3 Definio do Plano de Aco
Objectivos
Apresentar um conjunto de medidas que permitam alcanar os objectivos estabelecidos
previamente.
Descrio das Intervenes. Mtodos e Tcnicas
Elaborao do Plano de Aco, operacionalizando os objectivos e a estratgia estabelecidos
na fase anterior (linhas de aco a seguir).
Estabelecimento de um Plano de Monitorizao, com o duplo objectivo de acompanhar: i) a
implementao do Plano de Aco; ii) as tendncias de evoluo nas reas temticas de
interesse para a organizao.
Resultados
Plano de Aco e Plano de Monitorizao
Validao dos Resultados
Debate e validao dos Planos por representantes da organizao e outros intervenientes
que os responsveis pela organizao entenderem convidar para o efeito.
Prazo de Execuo
Dois meses
Fase 4 Apresentao do Plano e acerto da verso final dos Relatrios
Objectivos
Dar a conhecer aos interessados o resultado do trabalho efectuado, promovendo a
discusso das propostas apresentadas nas fases anteriores.
Apresentao Pblica das propostas elaboradas pela equipa tcnica
Prope-se que sejam apresentadas publicamente e discutidas com os interessados as
propostas que a equipa sistematizar, de acordo com as sugestes recolhidas nas fases
anteriores.
Organizao e Logstica
Sugere-se que com organizao e logstica da organizao sejam apresentados os
resultados do estudo, evento que contar obviamente com a colaborao da equipa tcnica.
Local: Prope-se a utilizao do Auditrio da organizao.
Oradores:
Presidente da organizao
Outros representantes da organizao
Representantes da entidade financiadora do Estudo
Autores do Estudo
Participantes:
84
A lista de participantes a convidar dever incluir actores locais regionais com que a
organizao se relaciona ou que considera de interesse sensibilizar para os resultados do
estudo:
Representantes de rgos polticos locais, associaes empresariais locais e
regionais, associaes sectoriais, organizaes de produtores, Associaes de
Desenvolvimento;
Representantes das instituies de ensino (Universidades, Institutos Politcnicos)
Associados da organizao
Os convites devero ser emitidos formalmente pela organizao, que igualmente assegurar
toda a logstica de envio e de confirmao de presenas.
Prazo de Execuo
Um ms
85
86
1 ms
2 ms
3 ms
4 ms
5 ms
6 ms
87
ANEXO V
CARTA DE MISSO (ESTRUTURA USUAL)
CARTA DE MISSO
Instituio:
1. Misso
2. Viso (2015)
3. Principais servios prestados
4. Orientaes estratgicas (Ensino, Investigao, Extenso e Prestao de servios)
5. Objectivos a atingir: (Ensino, Investigao, Extenso e Prestao de servios)
6. Recursos necessrios
88
ANEXO VI
BALANCED SCORE CARD (ESTRUTURA ADAPTADA)
Misso
Quem somos?
Porque existimos?
Valores
Em que acreditamos?
Viso
O que queremos ser
Objectivos Estratgicos
Que resultados queremos alcanar?
Indicadores
Que indicadores servem para medir a prossecuo dos objectivos?
Metas
Que metas devemos fixar para os indicadores?
Objectivos pessoais
O que EU preciso fazer?
Resultados estratgicos
Tutela compensada
Unidade vivel
Utentes / Clientes /
Parceiros
Satisfeitos
Processos eficientes e
eficazes
89
ANEXO VII
MAPAS ESTRATGICOS
EXEMPLOS
Exemplo 1
MISSO
VISO
Perspectiva da sustentabilidade
O que devemos fazer para satisfazer a
tutela / financiadores?
Quais so nossos desafios colocados pela
sustentabilidade?
90
ANEXO VIII
GUIO UTILIZADO PARA COMPLEMENTAR A INFORMAO INSERIDA NA CARTA DE
MISSO
A curto prazo
A mdio prazo
24
Pretende-se saber se a rea de actividade principal que a organizao assume ou no a que seria mais
adequado assumir
91
No futuro
As Competncias Distintivas25
No Presente
No futuro
As Vantagens Comparativas26
No Presente
No futuro
Actividades da organizao que fundamental serem excepcionalmente bem desempenhadas para que possa
ter xito.
25
So os saberes e actividades que a organizao tem e desempenha melhor que as outras.
26
Elementos que a organizao integra e que nem todas as suas concorrentes ou rivais integram.
92
Tecnolgicas
PRINCIPAIS OPORTUNIDADES E AMEAAS1 PARA A ORGANIZAO
Principais Oportunidades
Principais Ameaas
ANLISE TRANSACCIONAL (ANLISE DE STAKEHOLDERS)
QUEM SO OS UTENTES DA ORGANIZAO?
QUEM SO OS CONCORRENTES?
QUEM SO OS PARCEIROS?
COMO A ORGANIZAO VISTA POR AQUELES QUE SO IMPORTANTES PARA
ELA?
QUAIS SO AS ASSOCIAES QUE A ORGANIZAO INTEGRA?
QUAIS SO AS ASSOCIAES QUE A ORGANIZAO DEVERIA INTEGRAR?
MAPA RELACIONAL DA ORGANIZAO (QUAL O RELACIONAMENTO COM OS
PRINCIPAIS STAKEHOLDERS?)
93