Cartilha Coleta Seletiva

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Coleta

Seletiva

Manejo de
Resduos
no Ambiente
Urbanizado da
Propriedade
Rural

Carta do Presidente
Cada vez mais, o compromisso dos cidados, organizaes no governamentais,
pblicas e privadas com o desenvolvimento sustentvel impe a necessidade de
busca por solues que favoream a prosperidade, sem que isso implique em
prejuzos a qualquer setor dos sistemas econmico ou natural.

Neste sentido, a Associao Brasileira de Produtores de Algodo (ABRAPA),


aceita mais um desafio e apresenta o Programa Socioambiental da Produo de
algodo (PSOAL). Trata-se de uma iniciativa que oferecer aos cotonicultores
brasileiros orientao para o cumprimento da legislao trabalhista e ambiental
(meio-ambiente do trabalho) primando pelas relaes sociais justas de trabalho e
pelo respeito ao meio ambiente.

O programa traz em si uma srie de aes iniciando pela avaliao do nvel de


adequao das fazendas, no que diz respeito s normas e legislao, seguida de
orientao e monitoramento para implantao dos planos de melhoria,
acompanhamento das aes empreendidas, checagem contnua e a divulgao
dos resultados alcanados pelo setor.

Esta srie de cartilhas o primeiro passo da iniciativa que tem como objetivo
fornecer maiores informaes, destacando os envolvidos na cadeia de produo
do algodo, em prol da agricultura responsvel e sustentvel. A identificao dos
temas foi definida pela compreenso dos cotonicultores sobre a importncia do
cumprimento da regulao social e ambiental vigente no pas. Elas serviro de
base para um trabalho de orientao que tem como propsito evidenciar que o
Brasil produz um algodo cada vez melhor no s em quesitos comerciais, mas

Haroldo Rodrigues da Cunha,


Presidente da ABRAPA,
Associao Brasileira dos Produtores de Algodo

www.abrapa.com.br/psoal

ndice

Coleta
Seletiva
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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Coleta Seletiva
separar o lixo para que seja enviado para reciclagem.
Significa no misturar materiais reciclveis com o restante do lixo.

Reciclagem
a atividade de transformar materiais j usados em novos
produtos que podem ser comercializados. Exemplo: papis velhos
retornam s indstrias e so transformados em novas folhas.

Minimizao de resduos
Os 3 Rs: REDUZIR o lixo evitando o desperdcio, REAPROVEITAR tudo o
que for possvel antes de jogar fora e s ento enviar para RECICLAR.

4
Alguns Benefcios da Coleta Seletiva (manejo de Resduos)

Alguns Benefcios
da Coleta Seletiva
(manejo de Resduos)

1 Menor reduo
de florestas nativas;

7 Prolonga a vida

til dos aterros sanitrios;

2 Reduz a extrao 8 Diminui


dos recursos naturais;

o desperdcio;

3 Diminui a poluio 9 Previne


4 Economiza 10 Cria oportunidades
do solo, da gua e do ar;

enchentes;

energia e gua;

de fortalecer cooperativas de
coleta de reciclveis;

5 Possibilita

a reciclagem de materiais
que iriam para o lixo;

11 Gera emprego

e renda pela comercializao


dos reciclveis.

6 Diminui o lixo

nos aterros e lixes;

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Coleta Seletiva, Manejo de Resduos no Ambiente urbanizado da propriedade rural

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Papel/Papelo
Deposite no Coletor

Azul

JORNAIS, LISTAS TELEFNICAS E FOLHETOS


FOLHAS DE CADERNO, RASCUNHOS E REVISTAS
PAPIS DE EMBRULHO
PAPEL

CAIXAS DE PAPELO
CAIXAS DE BRINQUEDOS
Todo o
material
a ser
reciclado
deve estar
limpo

CAIXAS LONGA VIDA OU TETRA PAK


No

Recicl vel

ETIQUETAS ADESIVAS
PAPEL CARBONO E CELOFANE
FITA CREPE
PAPIS SANITRIOS E METALIZADOS
PAPIS PARAFINADOS E PLASTIFICADOS
GUARDANAPOS
FOTOGRAFIAS

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Padro de cores para Coletores de Resduos

Padro de cores
para Coletores de Resduos

Plstico
Deposite no Coletor

Vermelho

EMBALAGENS DE PRODUTOS DE LIMPEZA


GARRAFAS
TUBOS E CANOS
PLSTICO

POTES DE CREME E XAMPU


BALDES, BACIAS E RESTOS DE BRINQUEDOS

Todo o
material
a ser
reciclado
deve estar
limpo

SACOS, SACOLAS E SACOS DE LEITE LIMPOS


No

Recicl vel

TOMADAS ELTRICAS
CABOS DE PANELAS
ADESIVOS
ESPUMA
EMBALAGENS METALIZADAS (BISCOITOS E SALGADINHOS)

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Coleta Seletiva, Manejo de Resduos no Ambiente urbanizado da propriedade rural

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Vidro
Deposite no Coletor

Verde

GARRAFAS
VIDROS DE CONSERVA
LMPADAS INCANDESCENTES
VIDRO

CACOS DE VIDRO
No

Todo o
material
a ser
reciclado
deve estar
limpo

Recicl vel

PORTAS DE VIDRO
ESPELHOS
BOXES TEMPERADOS
LOUAS
CERMICAS
CULOS
PIREX
PORCELANAS
VIDROS ESPECIAIS (TAMPA DE FORNO E MICROONDAS)
TUBO DE TV

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Padro de cores para Coletores de Resduos

Padro de cores
para Coletores de Resduos

Metais
Deposite no Coletor

Amarelo

TUBOS DE PASTA DE DENTES


LATINHAS DE CERVEJA E REFRIGERANTE
ENLATADOS
METAIS

Todo o
material
a ser
reciclado
deve estar
limpo

OBJETOS DE COBRE, ALUMNIO,


LATA, CHUMBO, BRONZE, FERRO, ZINCO
No

Recicl vel

CLIPES
GRAMPOS
ESPONJA DE AO
AEROSIS
LATAS DE TINTA
LATAS DE VERNIZ, SOLVENTES QUMICOS
INSETICDAS

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Orgnicos
no Coletor

Marrom
DEPOSITE RESDUOS ORGNICOS

Resduos Perigosos
Deposite no Coletor

Laranja

madeiras
no Coletor

Preto
DEPOSITE MADEIRAS NO TRATADAS

10
Padro de cores para Coletores de Resduos

Resduo Geral
no Coletor

Cinza
DEPOSITE RESDUO GERAL NO RECICLVEL
OU MISTURADO, OU CONTAMINADO NO
PASSVEL DE SEPARAO

Resduos
Ambulatoriais
no Coletor

Branco
DEPOSITE RESDUOS AMBULATORIAIS
E DE SERVIOS DE SADE

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Resduos Slidos

(tipos/destinaes)

Papel, papelo, plstico, vidros, metais de


1 origem
domstica e da rea administrativa
Podem ser doados para cooperativa de catadores
de lixo reciclvel da cidade.

Lonas velhas, embalagens de adubos,


2 embalagens
de suplementos minerais e parte
das embalagens de rao (parte utilizada)
?Podem ser vendidos.

3 Sucatas de metal, fios eltricos


Lmpadas
4 fluorescentes
Podem ser vendidos.

So enviadas para
empresas autorizadas
de reciclagem, pelo
menor preo.
Paga-se pelo descarte.

No aconselhvel lan-las no aterro


sanitrio ou no lixo da propriedade,
pois elas contm elementos txicos.
Esses elementos podem contaminar o
lenol fretico, que abastece os poos, as
nascentes e a vegetao nativa e cultivada.

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Resduos gerados no ambiente urbanizado das propriedades rurais

Resduos gerados no
ambiente urbanizado
das propriedades rurais

5 Pneus velhos
6 Embalagens de lubrificantes e leos

Podem ser vendidos ou destinados a revendedores de pneus.

Devem ser direcionados a rgos/empresas especficas


de coleta ou representantes dos fabricantes.

7 Baterias e pilhas

Devem ser direcionadas a rgos/empresas especficas


de coleta ou representantes dos fabricantes ou em
ltimo caso, ir para aterro sanitrio.

8 Baterias recarregveis NI-Cd

Devem ser direcionados a rgos/empresas especficas


de coleta ou representantes dos fabricantes.

9 Baterias de nobreak

Devem ser depositadas em caixas, em pontos de


coleta de representante dos fabricantes.

10

Baterias de veculos
Devem ser direcionadas a rgos/empresas especficas
de coleta ou representantes dos fabricantes.

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Coleta Seletiva, Manejo de Resduos no Ambiente urbanizado da propriedade rural

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Lixo orgnico da sede e das outras casas/


11 alojamentos
e outros materiais no reciclveis
Devem ser encaminhados para o aterro municipal,
por empresa autorizada pelo poder municipal.

12
13
14

Entulhos de construo
a) Mineral - parte usada para reforar estradas de terra;
b) No mineral - sucata que pode ser vendida.

Mveis e eletrodomsticos das casas/alojamentos


No possvel de serem comercializados. Devem ser
encaminhados para o aterro municipal licenciado.

Mveis usados, equipamentos descartados, mous


computadores, teclados e outros
Podem ser vendidos.

15 Cartuchos de impressora

Os reaproveitveis podem ser vendidos e os no aproveitveis,


levados ao posto de coleta do representante do fabricante.

16 Animais mortos

Sem doenas contagiosas, devem ser enterrados;


e com doenas contagiosas, devem ser incinerados.

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Resduos gerados no ambiente urbanizado das propriedades rurais

Resduos gerados no
ambiente urbanizado
das propriedades rurais

Aparas de madeira, moures velhos,


17 lenha
de rvores cadas
Devem ser utilizadas e/ou vendidas

Resduos Lquidos

(tipos/ destinaes)

1 Esgoto domstico

Deve ser lanado em fossas negras e spticas,


com tratamento adequado.

Resduos laboratoriais
2 qumicos
e biotecnolgicos
Devem ser processados em estao de
tratamento instalada na Unidade.

3 leos e lubrificantes usados

Devem ser encaminhados para reciclagem.

4 gua de lavagem de salas de ordenha


Deve ser encaminhada para lagoas de decantao.

5 Chorume de silagem de milho e de capim


Deve-se evitar a formao do chorume, mediante
o controle do teor de matria seca do material ensilado.

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Resduos Gasosos

(tipos/formas de reduo)

carbnico (CO ) diminui-se


1 aGsproduo,
por meio
2

a) Da eliminao de queimadas;
b) Da utilizao de mtodos alternativos de manejo.

2 Gs metano (CH) reduz-se a produo


a) Por meio da melhoria na 4 camada de permeabilidade
do solo mantendo-o sempre vegetado e protegido
superficialmente dos parques, dos jardins e das hortas;

b) Da melhoria na alimentao dos ruminantes,


por meio do fornecimento de alimentos mais digestveis
e com teor adequado de protena bruta.

3 xido nitroso (N O)

2
Reduo da produo por meio da melhoria na 2 camada
de permeabilidade do solo de parques, de jardins e de hortas.

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Resduos gerados no ambiente urbanizado das propriedades rurais

Resduos gerados no
ambiente urbanizado
das propriedades rurais

Resduos Radioativos

(tipos/formas de reduo)

1 Calor liberado pelo fogo


2 Iluminao
Radiao infravermelha ou de onda longa
3 (radiao
retida pelos gases de efeito
Diminuio, mediante controle de queimadas.

Diminuio do nmero de pontos de luz no ambiente urbanizado.

estufa e que gera mudanas climticas):


No manter superfcies slidas e secas expostas radiao solar
direta, como solo nu, ambiente rochoso (pedras), pisos
cimentados e asfaltados, paredes de alvenaria, em especial
quando tiverem colorao escura (no branca ou prateada; essas
cores refletem a luz solar). Manter muita rea verde, solo
coberto por vegetao ou restos vegetais ou sombra de rvores.
Manter o mximo de solo permevel, para haver reposio do
lenol fretico e para que, assim, as reas verdes encontrem
gua para vaporizar no ar e retirar calor.

4 Calor de outras fontes

guas utilizadas em trocadores de calor precisam


ser esfriadas antes do lanamento em cursos de gua.

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Coleta Seletiva, Manejo de Resduos no Ambiente urbanizado da propriedade rural

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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Para um futuro Melhor


O estabelecimento rural que mantm processos adequados de reduo,
de reutilizao, de reciclagem e de descarte de resduos poder apresentar
maior produtividade e maior lucratividade, pois evitar acidentes pessoais,
quebra de equipamentos e problemas de doenas, entre outros.

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Contribuio para a Natureza

Contribuio
para a Natureza

50 KG DE PAPEL
VELHO

UMA RVORE
POUPADA

1000 KG DE PAPEL
RECICLADO

20 RVORES
POUPADAS

1000 KG DE VIDRO
RECICLADO

1300 KG DE AREIA
EXTRADA POUPADA

1000 KG DE PLSTICO
RECICLADO

MILHARES DE LITROS DE
PETRLEO POUPADOS

1000 KG DE ALUMNIO
RECICLADO

5000 KG DE MINRIOS
EXTRADOS POUPADOS
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Manejo de
Resduos
no Ambiente
urbanizado da
propriedade
rural

Coleta
Seletiva
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Sabe quantos litros de gua


so necessrios para produzir:
1 LENOL DE SOLTEIRO
1 CARRO

9.750L
400.000L

1 LITRO DE GASOLINA

10L

1 OVO

135L

1 MA

700L

8.000L
1 PAR DE SAPATOS DE COURO
1 COPO DE LEITE

200L

1 KG DE AO

40L

1 MICROCHIP

32L

1 COPO DE LARANJA (200ML) 170L


1 KG DE PAPEL

324L

1 KG DE ARROZ

1.900L

1 KG DE SOJA

1.650L

1 KG DE ACAR

1.500L

1 KG DE FRANGO

3.900L

1 KG DE CARNE BOVINA

15.000L

1 CALA JEANS

10.850L

1 COPO DE CERVEJA
20
Informaes Importantes

75L

Informaes
importantes

Tempo de Decomposio
do Lixo na Natureza
PAPEL

DE 3 A 6 MESES

PANO

DE 6 MESES A 1 ANO

FILTRO DE CIGARRO
5 ANOS
CHICLETE

5 ANOS

MADEIRA PINTADA 13 ANOS


NYLON

MAIS DE 30 ANOS

PLSTICO

MAIS DE 100 ANOS

METAL

MAIS DE 100 ANOS

BORRACHA

INDETERMINADO

VIDRO

1 MILHO DE ANOS

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Diretoria Binio 2008/10

Presidentes das Estaduais

Haroldo Rodrigues da Cunha

Joo Carlos Jacobsen Rodrigues

Presidente

Abapa

Eduardo Silva Logemann

Almir Montecelli

Vice-Presidente

Acopar

Srgio de Marco

Marcelo Jony Swart

Vice-Presidente

Agopa

Gilson Ferrcio Pinesso

Incio Carlos Urban

Vice-Presidente

Amipa

Almir Montecelli

Arlindo Moura

1 Secretrio

Amapa

Walter Yukio Horita

Gilson Ferrcio Pinesso

2 Secretrio

Ampa

Paulo Kenji Shimohira

Walter Schlatter

1 Tesoureiro

Ampasul

Rudy Scholten

Fbio Pereira Jnior

2 Tesoureiro

Apipa

Conselho Fiscal Binio 2008/10

Ronaldo Spirlandelli de Oliveira


Appa

Srgio Pitt
1 Conselheiro Fiscal

Consutoria e Pesquisa

Vetor C - Consultoria
Darci Agostinho Boff
2 Conselheiro Fiscal

Produo e Edio

Publishblue Propaganda
Luiz Renato Zapparolli
3 Conselheiro Fiscal

Projeto Grfico

Mario Maeda Ide

Marcos Warley Borges


Andr Roberto C. Neves

Conselheiro Fiscal Suplente

Paulo Henrique Piaia


Conselheiro Fiscal Suplente

1 Edio
Impresso

Fonte Grfica
Conselho Consultivo

22

Joo Luiz Ribas Pessa


Jorge Maeda
Eduardo Silva Logemann
Joo Carlos Jacobsen Rodrigues

Tiragem

1.500
Ano

2009

Fonte e
Pesquisa

tros
m os Ou
Leia Tamb
ie
S
Desta r
Volumes

Esta cartilha foi impressa em papel proveniente de florestas bem manejadas e fontes controladas

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