Ação Dano Moral Modelo - Baixa Gravame
Ação Dano Moral Modelo - Baixa Gravame
Ação Dano Moral Modelo - Baixa Gravame
xxxxxxxxxxxxxxx,
local
onde
recebem
intimaes,
vem,
respeitosamente, presena de V. Exa., para promover a presente
AO DE OBRIGAO DE FAZER C/C INDENIZAO POR
DANOS MORAIS E COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
contra
xxxxxxxxxxxxxxxxxx, na pessoa de seu representante pelos fatos e
fundamentos que passa a aduzir:
I - DOS FATOS
O demandante firmou contrato de financiamento de veculo com o
demandado em dezembro de 2009.
O veculo financiado foi um automvel marca VW/GOL 1.0, PLACA
INF2014, CHASSI 9BWCA05W06T181007, ANO 2006, sendo que o veculo ficou
como garantia do contrato de financiamento, por clusula de alienao fiduciria.
O autor ingressou com ao revisional contra o ru, mais precisamente na
data de 14/06/2010, conforme documentos em anexo.
Na ao revisional, que tramitou na 5 Vara Cvel da Comarca de
Canoas/RS sob o n 008/1.10.0010784-7, foi realizado um acordo para a quitao
do dbito, conforme os documentos que seguem, comprovam.
O acordo foi firmado entre as partes e homologado pelo M.M. Juzo em
30.01.2015, sendo disponibilizada a nota de expediente em 03.03.2015.
Os artigos 186, 187 e 927, do Novo Cdigo Civil Brasileiro dispem que:
Art. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou
imprudncia, violar direito, e causar dano prejuzo a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilcito.
Art. 187. Tambm comete ato ilcito o titular de um direito que, ao
exerc-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes.
E ainda:
Art. 927. Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repar-lo.
O art. 41, pargrafo nico claro, seno vejamos:
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito repetio
do indbito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso,
acrescido de correo monetria e juros legais, salvo hiptese de
engano justificvel. Grifo nosso.
A reparao que obriga o ofensor a pagar e permite ao ofendido receber
princpio de justia, com feio, punio e recompensa, dentro do princpio jurdico
universal que adote que ningum deve lesar ningum, o que os romanos
consubstanciaram no aforismo do no laedere:
"Todo e qualquer dano causado algum ou ao seu patrimnio, deve
ser indenizado, de tal obrigao no se excluindo o mais importante
deles, que o dano moral, que deve automaticamente ser levado em
conta." (V.R. Limongi Frana, "Jurisprudncia da Responsabilidade
Civil, Ed. RT, 1988).
O art. 5, da Constituio Federal do Brasil, dirige-se tutela dos direitos e
aos deveres individuais coletivos, no seu inciso V:
"Assegura o direito de resposta proporcional ao agravo, alm da
indenizao por dano material ou moral ou imagem."
E, ainda, seu inciso X assegura que:
"So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurando o direito indenizao pelo dano material ou
moral decorrente de sua locao."
Nesse contexto jurdico, tm-se argumentos dentro da lgica e do razovel
e voltados para as realidades humanas que envolvem as condutas em sociedade,
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