Motivação - KWASNICKA e KOONTZ
Motivação - KWASNICKA e KOONTZ
Motivação - KWASNICKA e KOONTZ
que define uma organizao como qualquer sistema cooperativo em que as pessoas so
capazes de se comunicar entre si e esto dispostas a contribuir com aes em torno de um
objetivo. Mostraram que atividades de liderana tem correlao direta com moral e
produtividade.
**** (escola das relaes humanas)
As
investigaes
nas
relaes
humanas
incluram
psiclogos,
socilogos,
antroplogos, cientistas, polticos, professores, administradores, etc. Grande nfase foi dada
aos estudos de grupos informais, satisfao do empregado, tomada de deciso do grupo e
estilos de liderana. Apesar das descobertas dos psiclogos sobre a natureza da percepo e
motivao e sua introduo na literatura organizacional (o foco recai mais sobre o grupo do
que sobre o indivduo e mais sobre a democracia que a liderana autocrtica), pouca ateno
foi dada a estrutura organizacional.
A escola das Relaes Humanas tenta solucionar os seguintes problemas:
a) o conformismo: a sobrevivncia da organizao depende da boa vontade de seus
membros em sacrificar graus de individualidade a favor de normas de
comportamento;
b) objetivos obscuros: os membros acham importante seguir ao p da letra as regras
polticas e os procedimentos da organizao, sem levar em conta as razes da
existncia da organizao;
c) perda de motivao: quanto mais rotineira a organizao, atravs de regras e
padres, menor a oportunidade de praticar-se a iniciativa e exercitar mximos
esforos.
Assim como as caractersticas das relaes humanas na administrao oferecem
interesse no desenvolvimento psicolgico, o reconhecimento do poder grupal chama ateno
para a cincia social. A nfase psicolgica volta-se para o indivduo e seus motivos e reaes.
A sociologia e a psicologia social ampliam essa abordagem para incluir a ao da psicologia
coletiva e das pessoas sobre o grupo. O administrador esperto descobre intuitivamente que os
relacionamentos do empregado no seu pequeno mundo de trabalho dirio podem ser um fator
chave em projetar atitudes e resultados.
Mary Parker Follet (1868-1933), introduziu importantes conceitos de motivao
humana e liderana dentro da organizao. Considerava que a psicologia deveria ser utilizada
no sentido de reconciliar indivduos com a organizao, obter a integrao das pessoas e
objetivar maior integrao de suas atividades. H uma nova tentativa de conceituar liderana
(mais preocupado com a coeso do grupo do que com o poder), autoridade e responsabilidade.
Herbert Simon escreveu uma obra em 1947 que diz que a organizao o instrumento
que permite aos grupos de seres humanos almejar e alcanar, com xito, objetivos que
estariam longe do alcance de seus poderes como indivduos. Quando o ser humano almeja
tarefas grades demais ele utiliza da simplificao ou da colaborao para execut-la (devido
as limitaes da capacidade humana). Especifica que o critrio para a alternativa satisfatria
ser determinado pelo nvel de aspirao do tomador de decises. Esse nvel ser influenciado
pelo grau de sucesso ou fracasso obtidos em situaes anteriores.
A teoria neoclssica considera que sentimentos, desejos, emoes e fatores
subconscientes desempenham papel maior no comportamento do homem do que seu ganho
financeiro.
A crtica a essa teoria que no considerou as condies econmicas, sociais e
polticas daquela sociedade. A maior dedicao aos empregados gera aumento de custo, que
deve ser absorvido pelo consumidor. H tambm que se ressaltar que para que essa teoria
funcione necessrio ignorar aspectos como conflitos e luta de poder que existem desde os
primrdios da civilizao (a igualdade entre os homens algo que inexiste, e as suas
diferenas so grandes causas de conflitos sociais). A fora dos grupos informais tambm no
to grande como define essa teoria. Outro ponto que trata apenas da produo em
ambiente feliz, desprezando os ganhos financeiros.
*** (abordagem comportamental)
A abordagem comportamental tornou-se popular a partir de 1951, com os resultados
dos trabalhos desenvolvidos pela Fundao Ford. A cincia comportamental estuda e analisa o
comportamento humano a partir de processos cientficos. Seus estudos so classificados em
trs nveis de anlise:
1) o indivduo e seu comportamento;
2) os grupos;
3) o complexo organizacional.
A autoridade a chave do trabalho do administrador. Os motivos que levam as pessoas
a aceitar a autoridade so: confiana, identificao, sano e legitimao.
Em 1943, Maslow surge com a teoria da necessidade que procura estabelecer uma
hierarquia de necessidades que comanda os motivos que levam o indivduo a produzir, sendo
a remunerao uma pequena parcela desses motivos.
Em 1950, Georg Homans publicou um dos mais complexos estudos de sociologia
funcional de grupo, intitulado O grupo humano. Sua varivel de estudo era observar como
os grupos se comportavam em relao a sua estrutura interna e ao ambiente externo, dando
ateno ao equilbrio social. Concluiu que a funo das normas dar segurana ao grupo e
permitir o controle do ambiente externo, solidariedade entre os membros e coeso grupal.
Em 1959, Herzberg surge com a teoria dos dois fatores que estuda os efeitos
motivacionais na satisfao segundo a teoria da necessidade. Divide o conceito em motivao
e satisfao e estabelece que a motivao origina fatores do trabalho, tais como
reconhecimento, responsabilidade, oportunidade de progresso, obteno de resultados e do
prprio cargo. Um estado de insatisfao pode ser gerado pela presena de fatores como
superviso, relaes interpessoais, salrio, condies de trabalho. A satisfao aumenta a
motivao, porm a insatisfao no a diminui. Portanto, a insatisfao ocorre segundo fatores
ambientais (os que circundam o trabalho: segurana no trabalho, pagamento, condies
fsicas, superviso, relaes interpessoais) e a satisfao segundo os fatores motivacionais (os
que esto presentes no prprio trabalho: reconhecimento, realizao, crescimento pessoal).
Em 1961, Rensis Likert publicou Novos Padres de Administrao que trata de
dinmicas em grupo. Estudou os grupos em relao ao trabalho e a produtividade, objetivando
aumentar o desempenho organizacional. O grupo cria padres entre seus membros para evitar
conflitos em funo da competio e essa lealdade grupal pode levar a menor produtividade.
Demonstrou que a coeso importante por dar satisfao no trabalho, baixar a rotatividade,
mas que nada tem a ver com produtividade, caso ela no seja o objetivo do grupo.
A teoria de Adams (teoria da equidade) focaliza os conceitos que o indivduo tem
sobre seu trabalho. Estes conceitos se repartem em conhecimento sobre os inputs da pessoa (o
que ela traz ou com que contribui para o trabalho: habilidades, caractersticas pessoais,
conhecimentos, produtividade, qualidade do trabalho) e sobre o que ela recebe como resultado
(pagamento, reconhecimento, prestgio, etc). Propicia uma viso motivacional e seus
problemas. Se as pessoas se sentem mal remuneradas pelos seus esforos, elas ficam
desmotivadas. Um trabalho rotineiro e tedioso desmotivante. J um trabalho que enfatiza a
REFERNCIAS