Aula Braquiaria
Aula Braquiaria
Aula Braquiaria
Gramneas Forrageiras
Gnero Brachiaria
foram
introduzidas
recentemente,
sendo
c) Espcies nativas
Brachiaria adspersa (Trin) Parodi
Brachiaria fasciculata (Se) Parodi
Brachiaria mollis (Sw) Parodi
Brachiaria reptans (L) Gardner & Hubbard
Brachiaria venezuelae (Hack) Heur
de
regies
tropicais,
principalmente
BOTNICA
Classificao
Famlia:
Gramineae
Tribo:
Paniceae
Gnero :
Brachiaria
colmos herbceos
folhas lanceoladas e lineares
inflorescncia racemosa
espigueta com um flsculo estril e outro
frtil
presena de gluma na espigueta
folhas e colmos pilosos ou glabas
crescimento prostrado ou ereto
Inflorescncia
Espigueta e Gluma
Brachiaria purpurascens
Caractersticas morfolgicas de
Brachiaria purpurascens
colmos florferos de crescimento prostrados, com muitos
ns, que enraizam, formando densa cobertura.
Os ns apresentam-se densamente pilosos, com pelos
brancos.
Caractersticas morfolgicas de
Propagao de
Brachiaria purpurascens
Largamente distribuda, explicado pela facilidade de sua propagao
vegetativa e seu vigor competitivo.
Parece no ocorrer dormncia de sementes aps a colheita,
podendo semear-se de imediato.
propagao vegetativa, usando-se pedaos de colmos prostrados,
que so plantados espaados de um metro.
As invasoras so eliminadas posteriormente devido ao vigor
competitivo desta espcie.
ou
ligeiramente
Caractersticas morfolgicas de
Brachiaria dictyoneura
Brachiaria dictyoneura
uma espcie perene, erecta,
avermelhada, com 1 a 2 m de altura.
de
cor
Brachiaria dictyoneura
As folhas dos ramos florferos so mais
estreitas e mais longas do que as dos
estoles, com 80-150 mm de comprimento
e 8-10 mm de largura.
As dos ramos vegetativos, so lineares,
glabras de cor verde plida
Caractersticas morfolgicas de
Brachiaria humidicola
Brachiaria humidicola
Tambm conhecida como Quicuio da Amaznia, uma espcie
indgena do leste e sudeste da frica, onde ocorre em reas
relativamente midas.
No ano do estabelecimento e tambm muitas vezes no ano seguinte,
as inflorescncias so numerosas, mas a semente muito esparsa. A
planta facilmente propagada por seces das hastes ou pedaos de
touceiras com razes.
Em 1972-73 devido a perdas srias de Brachiaria decumbens por
cigarrinhas, foi sugerida a propagao de B. humidicola por apresentarse tolerante ao inseto na regio Amaznica, havendo tendncia para
substituir gradualmente a B. decumbens.
Esta espcie tambm vem ampliando sua rea plantada na regio dos
Cerrados.
Brachiaria humidicola
uma espcie perene, com hastes
florferas e numerosos estoles, formando
uma cobertura densa.
Atinge normalmente 1 m de altura e os
estoles so finos, de cor avermelhada,
enraizando nos ns.
As folhas dos estoles so curtas e
lanceoladas,
com
50-60
mm
de
comprimento e 8-10 mm de largura.
Caractersticas morfolgicas de
estabelecidas
surgem
poucas
TRATAMENTO
aumentar a administrao de clcio (nos casos
de deficincia deste), diminuir o fsforo (quando
em excesso)
evitar pastos ricos em oxalato.
Em estgios mais avanados, deve-se proceder
a uma administrao macia de clcio, alm de
medicamentos que auxiliem sua absoro.
fundamental iniciar o tratamento nos estgios
iniciais, pois, em casos graves, a cara inchada
pode levar o animal morte por obstruo dos
seios nasais impedindo a respirao.
PREVENO
Brachiaria ruziziensis
Brachiaria ruziziensis
Esta espcie est mais proximamente relacionada com B.
decumbens, da qual difere no entanto por ser de porte
maior e apresentar a gluma inferior distante do resto da
espigueta.
esta espcie emana um odor peculiar, semelhante ao
capim gordura (Melinis minutiflora Beauv.).
uma espcie perene, subereta, com 1-1,5 m de altura,
apresenta a base decumbente e radicante nos ns
inferiores. Possui rizomas fortes, em forma de tubrculos
arredondados e com at 15 mm de dimetro.
Brachiaria ruziziensis
As folhas so lineares e lanceoladas,
verde amareladas.
A inflorescncia est formada por 3-6
racemos
Espiguetas pilosas na parte
bisseriadas ao longo da rquis.
apical,
Caractersticas morfolgicas de
Brachiaria radicans
Brachiaria radicans
Espcie perene, hastes com 1,20 m ou mais de
comprimento, subereta.
As folhas so lanceoladas, de base cordiforme,
brilhante de aspecto suculento e cor verde
escura.
A inflorescncia formada por 6-12 racemos
Os ns so de cor verde amarelada, salientes,
sem pelos e quando em contacto com o solo
emitem razes. As sementes so infrteis
Caractersticas morfolgicas de
Em condies normais:
Nitrato em
forragens
Nitrito no
rmen
Amnia no
rmen
Protena
microbiana
no rmen
Acmulo
de nitrito
no rmen
Absoro
de nitrito
no sangue
Morte
do animal
Methemoglobina
Insuficincia
de oxignio
anormais
de
crescimento,
frio,
seca,
2)
3)
4)
5)
6)
tipo de forragem;
nvel de energia da dieta;
adaptao s propores altas de nitrato;
condio geral de sade do animal e
gestao.
Nitrato
muito difcil estabelecer a concentrao de nitrato
na planta que seja txica para os animais.
A condio nutricional do animal aumenta ou diminui a
gravidade da intoxicao.
Wright & Davidson (1964) citaram que nveis de 3.400 a
4.500 ppm de nitrato so potencialmente txicos para
bovinos.
Brachiaria radicans
Esta intoxicao se caracteriza por uma colorao marromavermelhada da urina, andar desequilibrado, mucosas plidas
e mices freqentes.
H anemia hemoltica e metemoglobinemia, elevado teor de
nitrito no soro sanguneo e hemoglobinria.
Achados de necropsiarins tumefeitos de colorao marrom.
Histologicamente foram descritas, no rim, presena de
hemoglobina nos espaos de Bowman, e no citoplasma das
clulas epiteliais desses tbulos, e no fgado, micronecrose
em torno das veias centrolobulares. (Andrade et al. 1971a)
NITRATO TXICO
Toda planta contm nitrato, mas o nvel txico de nitrato para
os animais domsticos est associado ao tipo de forragens
(fenos, silagem ou pastos).
* A ensilagem diminui em 10-60% o nvel de nitrato da planta.
* Em fenos, o nvel de nitrato permanece constante ou declina
dependendo do tempo de estocagem.
NITRATO TXICO
O nvel de nitrato na planta varia no perodo de 24h:
1) durante noite, o nitrato acumulado quando
fotossntese est inativa;
2) durante o dia, o nitrato convertido em protena.
Pico de concentrao de nitrato
NITRATO TXICO
Tabela . Toxidez potencial de forrageiras que contm variadas concentraes de
nitrato (Ball et al., 2002).
Nitrato na forragem
(ppm)
ndice
0 a 2500
Seguro
2500 a 5000
Geralmente
Seguro
5000 a 15000
Perigoso
15000+
Txico
Comentrios
Considerado seguro na maioria das circunstncias
Intoxicao aguda
Lacrimejao intensa
Pulsao acelerada
Reduo do apetite
Tremores musculares
Reduo da produo
de leite
Plos arrepiados
Perda de peso
Debilidade
Sinais de deficincia de
vitamina A
Andar cambaleante
Aborto
Morte
Possvel tratamento
Brachiaria decumbens
Brachiaria decumbens
A planta forma relvado com folhas junto ao solo e bastante
procurada pelo gado. Pode suportar uma presso de pastejo
considervel
a B. decumbens adaptada a reas tropicais midas de vero
chuvoso, com estao seca no superior a quatro ou cinco meses
meses..
Cresce em muitos tipos de solo, porm requer boa drenagem e
condies de boa fertilidade para dar os melhores resultados.
Constitui um capim ideal para o abafamento de invasoras.
Esta espcie requer precipitao acima de 1000 mm, tolerando
secas e solos de mdia fertilidade
fertilidade..
Brachiaria decumbens
A primeira introduo de B. decumbens no Brasil,
ocorreu no IPEAN (Instituto de Pesquisas e
Experimentao Agropecuria Norte), em 1952.
No Mato Grosso, a espcie tem tido considervel
difuso,
tendo-se
destacado
pelo
seu
bom
comportamento em solos de cerrado, apresentando
boas produes de massa verde e tolerncia a escassez
de chuvas.
Brachiaria decumbens
duas cultivares:
1) uma de procedncia do IPEAN;
2) proveniente de sementes importadas da
Austrlia.
apresentam-se
ligeiramente
Caractersticas morfolgicas de
Recomenda-se de 4 a 6 kg de sementes de B.
decumbens por hectare ou 2.000 kg de mudas.
FOTOSSENSIBILIZAO
Esporos
do
fungo
Pithomyces
chartarum,
na
biliares,
prejudicando
fluxo
da
bile,
Paralela
doena
heptica,
a
micotoxina
esporidesmina tambm a causa de uma dermatite,
que provoca leses cutneas semelhantes a
queimaduras, especialmente nas orelhas, flanco, base
da cauda e regio gltea.
Com a impossibilidade de ser eliminado junto com a bile,
o pigmento filoeritrina
filoeritrina, resultante do metabolismo
normal da clorofila presente no capim, se acumula na
corrente sangnea, principalmente na circulao
cutnea. Por ser fotossensvel, ao receber luz solar, esse
pigmento reage fotoquimicamente e libera substncias
nocivas derme. Da a origem do nome da doena
FOTOSSENSIBILIZAO
Ciclo da Doena
aceita
pelos
pecuaristas.
Controle
Prtica do manejo dos animais nas pastagens,
visando a manuteno do porte baixo das
forrageiras (abaixo de 40 centmetros de altura),
impedindo
assim
sombreamento,
fatores
florescimento
responsveis
o
pelo
Tratamento
Proteger o animal da incidncia direta de raios
solares,
mantendo-o
em
reas
bem
sombreadas;
Em seguida deve-se instituir o tratamento tpico
das leses com solues ou pomadas antispticas;
O uso de protetores hepticos, porm sua
eficcia duvidosa;
Brachiaria hbrido
(cv.Mulato)
Brachiaria hbrido
(cv.Mulato)
Sistema radicular profundo: resistncia seca.
Boa recuperao ao desfolhamento pois apresenta
mecanismo de rebrote por gemas basais.
Boa capacidade para emitir estoles, com rpida
recuperao no pastejo ou corte.
Florao tardia. Inflorescncia uma pancula de
at 40 cm de comprimento, com 4 a 7 rcemos, com
dupla fileira de espiguetas ( 42 espiguetas).
B. decumbens
B. ruziziensis
B. humidicola
B. brizantha, cv.
Marandu
Velocidade
Estabelecime
nto (meses)
4
3
3-4
11
3
1-5
6-8
4-5
por
Propagao
Sementes
Mudas
Sementes
Mudas
Mudas
Mudas
Sementes
Sementes
Espcies de Brachiaria
Fatores
decumbens brizantha
humidicola
ruzizienses mutica
arrecta
Seca
Regular
Boa
Fraca
Fraca
Fraca
Fraca
Geada
Fraca
Boa
Regular
Fraca
Fraca
Fraca
Sombra
Boa
Regular
Regular
Boa
Fraca
Fraca
Fogo
Boa
Regular
Regular
Fraca
Fraca
Regular
Fert solo
baixa
boa
baixa
boa
baixa
boa
cigarrinha susceptvel
resistente tolerante
susceptvel moderada
moderada
Propag.
sementes sementes
sementes
Muda/sem
sementes
muda