CEP Angola

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Update of the Country Environmental profile of Angola Additional comments Actual

izao do perfil ambiental de Angola Comentrios adicionais


Framework contract EuropeAid/119860/C/SV/Multi Lot N 6: Environment Specific cont
ract N 2006/116363 With MWH Chamada de ateno O documento, na sua verso provisria, foi
analisado pela Delegao da Comisso europeia e m Luanda e pelos servios do Ordenador
nacional (UTA ACP/CE). Foi tambm enviado a d iferentes parceiros: Ministrios do Go
verno de Angola, Embaixadas dos Estados-Memb ros da Unio Europeia, Banco Mundial,
para obter comentrios. Alguns parceiros reagiram dentro do prazo de um ms e os co
mentrios foram includos, quando possvel, no documento para realizao da sua verso final
. Outros comentrios cheg aram fora do prazo, e no puderam ser includos na verso fina
l. No obstante, como esse s comentrios so valiosos, decidimos anexar esses comentrio
s na verso final do CEP. Comentrios dos diversos Ministrios Ministrio da Energia e gu
as (Recebido a 7.09.06) importante, em relao ao ponto 2.4.2., sobre a utilizao e pre
sses, referir que:
A Direco Nacional de guas do MINEA, tem vindo a desenvolver um Programa para contr
lo da qualidade de gua e vigilncia sanitria dos sistemas de abastecimento de gua e q
ue no mbito do seu desenvolvimento tem vindo a capacitar tcnicos e a distribuir k
i ts para se determinar alguns parmetros que permitem fazer uma avaliao mnima da qua
li dade da gua a nvel nacional. Pretende-se, com este trabalho, criar uma base de
dad os para o seu seguimento, sendo contudo o nmero de kits distribudos e o nmero d
e tcn icos capacitados ainda insuficientes para atingir esse objectivo; A par das
aces a desenvolver pelo programa supracitado, pretende o MINEA concorrer a fundos
externos para a criao de laboratrios regionais para controlo da qualidade da gua;
A Direco Nacional de guas, elaborou os termos de referncia para a regulamentao as de
ualidade de gua, com o apoio do Instituto de Normalizao da Qualidade (IANORQ ) e o
CODEX Angola, estando constrangimentos de ordem financeira na base da sua implem
entao.

Ministrio da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Recebido em 15.09.06) Sugeri


mos que:
No que se refere ao ponto 2.7 Floresta, Vegetao, Ecossistemas e Zonas Hmidas a s es
te subttulo pouco elucidativo, pelo que somos de opinio em que se deva transfo rma
r no seguinte: Recursos Florestais Principais formaes florestais Potencial florest
al Estado actual do recurso Explorao florestal; Presses, Tendncias e Oportunidades
Pela sua importncia no contexto da Segurana alimentar das populaes e no equilbri ecos
sistemas, achamos fundamental que se faa uma anlise detalhada sobre a situao do recu
rso Fauna selvagem Nesta conformidade dever-se-ia abrir um subttulo relativo a es
te recurso o qual d everia estar ordenado da seguinte forma:
- Recursos Faunsticos - Potencial faunstico - Estado actual do recurso - Explorao da
fauna selvagem: Presses e Tendncias Igualmente se opina a anlise da Biodiversidade
e das reas de Conservao em diferen subttulos.

5.12 Florestas Recomendao 1. Deve ler-se Recomenda-se o apoio aprovao da Politica


cional de Flor stas, Fauna Selvagem e reas de conservao em fase de elaborao, bem como
a elaborao dos ompetentes regulamentos. Prope-se acrescentar as seguintes recomendaes
: A promoo de formas de utilizao e rentabilizao econmica das florestas, da fauna e
de conservao; A promoo do papel e da interveno dos sectores privado, comunitrio e co
rativo sto e utilizao racional dos recursos florestais faunsticos e reas de conservao;
Melhoria dos sistemas de proteco, fiscalizao, conservao e gesto das florestas a selvag
m fora das reas de conservao, incluindo a gesto Apoio aprovao da lei sobre f orestas,
fauna selvagem e reas de conservao, incluindo os regulamentos especficos; Elaborao de
programas especficos de florestas, fauna selvagem e reas de conserva eadamente inve
ntrios florestais e faunsticos, florestamento e reflorestamento, com bate desertif
icao, combate s ravinas, sensibilizao ambiental, as quais serviro de ins rumentos de t
rabalho para o sector; Integrao dos recursos naturais com nfase nas reas ecologicame
nte mais sensveis, cando as zonas ridas e semi-ridas hmidas e mangais; Promoo do envo
vimento e participao plena das comunidades locais, organizaes da ade civil e cidados,
como actores directos na proteco, conservao e uso racional dos r ecursos florestais
, da fauna selvagem e das reas de conservao; Fortalecimento da organizao e capacitao
s estruturas locais da administrao da e da flora; Tipificao dos crimes ambientais no
s principais instrumentos jurdicos do pas; Formao e desenvolvimento das capacidades
dos recursos humanos a todos os nveis. No ponto 5.2.1. Agricultura, sugere-se a a
lterao do 2 pargrafo do prembulo para o seg uinte: A poltica agrria define como priori
ade a produo de alimentos bsicos em qualidade e q uantidades suficientes com vista
a garantir a segurana alimentar e a reduo da pobre za. Para o efeito, est em curso a
implementao de programas e projectos nos seguinte s domnios: Extenso e desenvolvime
nto rural


Investigao Reabilitao Repovoamento Repovoamento Formao Reabilitao

agrria de infra-estruturas de irrigao, conservao e comercializao pecurio florestal de


fra-estruturas rodovirias

Desenvolvimento rural e segurana alimentar No ponto 5.2.3. Desenvolvimento rural


e Segurana alimentar, sugere-se a alterao do prembulo para a redaco abaixo: A populao
is vulnervel, no meio rural, pratica a agricultura, a caa e a pesca cont inental.
Os ndices de pobreza so elevados e as fontes geradoras de rendimento so po ucas. O
melhoramento da segurana alimentar est relacionado com a reduo da pobreza. Os esfo ro
s do desenvolvimento da agricultura familiar tm como resultados os aumentos da p
roduo agrcola e, consequentemente, o aumento da renda da famlia e da sua segurana ali
mentar. Por outro lado, as fazendas comerciais proporcionam emprego no meio rur
a l, contribuindo, dessa forma, para a reduo do xodo da populao para os centros urban
os . Ministrio do Urbanismo e Ambiente (Recebido a 9.10.06) Sugerimos que:

Parece-nos importante refazer o 4 pargrafo da pgina 9 situao socio-econmica a aos pri


pais documentos reitores do Governo, particularmente a estratgia sobre a reduo da p
obreza, a legalizao das empresas, a politica de investimentos, financia mentos e i
ncentivos. O ultimo pargrafo da pgina 12 presses impostas pela explorao mineira, som
a sua substituio pela seguinte redaco prosseguem os estudos para se apurar as causas
d a degradao avanada e mortalidade dos mangais na provncia de Cabinda. O 4 pargrafo
pgina 13 Perspectivas, deve ser revisto, sugerindo a seguinte re Governo angolano
com apoio da Chevron/Texaco, financia actualmente a construo e eq uipamento de um
laboratrio de controlo da poluio marinha na provncia de Cabinda. No artigo 5 da pgina
34 deve ser acrescido nas convenes j ratificadas por Angola veno Quadro das Naes Unid
sobre Alteraes Climticas. Na pgina 42 deve ser alterado o valor utilizado para a elab
orao do relatrio do Es o Geral do Ambiente em Angola para 850 U.C., ou seja, 1.250.0
00 USD) proveniente do Banco Africano de Desenvolvimento e a correspondente comp
articipao do Governo A ngolano, que se fixou em 10% do montante, conforme previsto.
Somos ainda a propor a reviso ortogrfica de algumas pginas do documento, com desta
ue para as pginas 12, 13, 19, 22, 33, e 34. Ministrio das Pescas (Recebido a 21.0
8.06) 2.6. Biodiversidade e reas de Conservao Pg.21 (ltimo pargrafo)

A biodiversidade aqutica em Angola tratada pela Lei dos Recursos Biolgicos Aquticos
(LRBA) elaborada pelo Ministrio das Pescas em 2004 e constitui um dos instrument
os jurdicos mais modernos e inovador da regio ao integrar princpios da LBA, bem co
m o da conveno sobre a Diversidade Biolgica, da Conveno sobre o Direito do Mar e do Cd
ig o de Conduta da FAO, para alm do protocolo da SADC sobre as Pescas. A LRBA int
egra o princpio da precauo, o princpio do poluidor-pagador e o princpio da participao
e todos os interessados. A lei prev a constituio de diversas reas de prote co e a inst
ituio de regimes especiais necessrios preservao de recursos biolgicos aq , em casos d
ameaa biodiversidade. A LBA prev a publicao peridica de planos de gesto das pescas.
lm disse a LRBA probe qualquer aco que possa contribuir para a degradao d

o meio aqutico e define medidas de regenerao das espcies em extino ou ameaadas de exti
de que se destacam as seguintes: reduo da poluio do meio marinho aqutico; preveno da i
troduo de espcies ou organismos que tenham impactos negativos nos recursos ou nos e
cossistemas; eliminao ou diminuio da captura excessiva de recursos; reduo das captura
s acessrias e dos rejeitados. A lei estabelece as bases para o reforo da monitoriz
ao, controlo e fiscalizao das pes cas, com o objectivo de fazer cumprir as medidas d
e gesto implementadas anualment e que visam a explorao sustentvel dos recursos pesqu
eiros. 2.7.3. Pesca: Presses, Tendncias e Oportunidade (Pg.28) O sector das pescas
contribui 2.5 a 3% do PIB. O sector est subdividido em pesca de subsistncia e pesc
a comercial e esta em pesca artesanal, semi-industrial e ind ustrial. Em 2001, 2
0% da captura (50 mil toneladas) provinha da pesca artesanal e 80% (190 000 T) d
a pesca semi-industrial e industrial. As estatsticas oficias a pontam que a contr
ibuio da pesca artesanal duplicou nos passados 3 anos e ultrapas sa actualmente os
50% do total da captura. O Plano Nacional de Amostragem da pesca comercial (INI
P) complementado pelos dad os dos cruzeiros de investigao dos recursos pesqueiros
contribui para o reconhecim ento da biologia e dinmica e para a gesto responsvel e
sustentvel dos recursos pesqu eiros. H que salientar o sistema de amostragem da pe
sca artesanal, administrada pelo Ins tituto de Desenvolvimento de Pesca Artesana
l e Apicultura (IPA), tem melhorado c onsideravelmente nos ltimos anos. O aumento
das capturas estimadas para a pesca a rtesanal deve, por isso, ser interpretado
com precauo, pois pode corresponder tant o a um aumento acentuado do esforo de pes
ca no final da situao de guerra, como melh oria do sistema de recolha de informaes i
mplementado no IPA. Segundo informao do INIP, a costa angolana rica em recursos ma
rinhos, destacando-s e as espcies pelgicas, demersais e crustceos devido sua importn
cia econmica. As espci s pelgicas constituem cerca de 80% do total do pescado desem
barcado FAO 82000) e as mais abundantes so, o carapau do Cunene (Trachurus trecae
), o carapau do Cabo (Trachurus capensis), e lombuda (Sardinella aurita), a palh
eta (Sardinela madere nsis) e a sardinha do reino (Sardinops sagax). Ainda fazem
parte deste grupo o p eixe-galo (Selene dorsalis), o chicarro (Decapterus rhonc
us), e o maleo (Chlorosc ombrus chryssurus). Dentro destas as mais abundantes so o
s carapaus e sardinelas. A biomassa estimada para estes dois grupos de espcie, ca
rapau e sardinelas em 200 5 foi de 431 000 toneladas, sendo 247 000 toneladas pa
ra o carapau do Cunene e 1 84 000 toneladas para as sardinelas. As espcies de pei
xes demersais so distribudas ao longo de toda a costa de Angola, d e Cabinda foz d
o rio Cunene, podendo ser capturadas entre os 20 e 900 metros de profundidade. A
s de maior valor comercial so capturadas principalmente entre os 1 00 e 300 m de
profundidade. Mais de 30 espcies, se estacam neste grupo, do qual p odem ser agru
pados, Esparideos (peixes vermelhos), nomeadamente o cachucho (Dent ex macrophth
almus), o tico-tico (Pagellus bellottii) e o dento (Dentex angolensis ); Sciandeos
(corvinas), que agrupam essencialmente o calafate (Umbrina canariens is), a cor
vina de boca amarela (Atractoscion aequidens) e a corvina preta (Argyr osomus ho
lolepidotus); Garoupas (Epinephelus aenus e E. guaza); Pescadas (Merluc cius pol
li e M. capensis); Roncadores, como a ferreira (Litognathus mormyrus). A biomass
a estimada para os principais recursos demersais em 2004 foi volta de 9 6 000 to
neladas. A pescaria de crustceos teve o seu inicio em Angola na dcada de 60 e cons
titui uma das mais importantes pescarias, devido ao seu alto valor econmico e ele
vada proc ura no mercado nacional e internacional. As principais espcies capturad
as nesta p escaria so: o camaro (Parapenaeus longirostris), o alistado (Aristeus v
aridens) e o caranguejo (Chaceon maritae) consideradas espcies mais importantes e
mais abund antes. A biomassa estimada para os principais recursos de camaro em 2
004 foi volta de 32 00 toneladas, sendo 1500 de camaro e 700 de alistado. A costa
tambm rica em espcies de cefalpodes e actualmente no existe uma pesca dirigi da par
a este recurso. Este recurso capturado como espcies acessria na pescaria dos demer
sais e pela pesca artesanal, principalmente os chocos. Existem algumas unidades
de processamento de pescado em terra sobretudo da pesca

semi-industrial e industrial (obrigao imposta por lei), as quais por falta de med
idas de controlo ambiental, produzem resduos de pescado que so deitados ao mar ou
deixados em qualquer parte em terra. Estes empreendimentos servem sobretudo dist
ribuio nacional, mas a capacidade de exportao fraca. ______________________________
_________ De acordo com a LRBA Pesca de subsistncia, significa a actividade de pesca
em que o pescador pesca regularmente para o consumo prprio e de sua famlia, e ape
nas espora dicamente comercializa a produo excedentria. Pesca artesanal, a actividade
de pesca q ue efectuada com embarcaes at catorze metros de comprimentos total, inc
lusive, e pr opulsionada a remos, vela ou por motores fora de bordo ou interiore
s, utilizando raramente gelo para conservao e fazendo uso de artes de pesca como l
inhas de mo e redes de cerco e emalhar. Pesca semi-industrial, aquela que realizada
com embarcaes at vinte metros, inclusive, de comprimento total, propulsionadas por
motor interi or e utilizando, em regra, gelo para conservao do pescado, usando ar
tes de palangr e ou linha de mo, emalhe de fundo e tambm arrasto mecnico, cerco e o
utras; e Pesca i ndustrial, aquela que realizada com embarcaes com mais de vinte met
ros de comprimen to total, propulsionadas a motor, utilizando em regra congelao ou
outros mtodos de processamento a bordo e usando meios mecnicos de pesca; envolve
em geral, grandes investimentos e mtodos tecnologicamente avanados de pesca visand
o a captura de es pcies de alto valor comercial ou de grandes quantidades de pesc
ado de valor infer ior, destinadas ao consumo ou processamento no mercado nacion
al ou internacional . A exportao faz-se sobretudo a partir das embarcaes estrangeira
s com licena de pesca e m Angola. Um dos maiores problemas associados pesca indus
trial e semi-industrial a ocorrnci a da pesca ilegal, no relatada e no regulada, a
destruio causada por arrastes que pes cam em guas reservadas pesca artesanal, o desr
espeito por perodos de veda o que pr ovoca uma reduo de stocks principalmente de es
pcies pelgicas e de alguns crustceos (M INUA 2004). Apesar do esforo de reestruturao p
ode considerar-se que os resultados d a fiscalizao, nomeadamente quanto aplicao de m
ultas no so ainda suficientemente efica . Segundo o IPA, existem na pesca artesana
l 21 mil pescadores continentais e 25 mi l pescadores martimos e o numero de pess
oas que vivem das pescas e actividades co nexas de 700 mil pessoas, os mtodos de
pesca artesanal utilizados variam entre a rede envolvente, rede emalhar de deriv
a, por vezes rede arrasto, armadilha e pes ca linha. As embarcaes variam entre pir
ogas, pequenos barcos a remo, canoas e emba rcaes costeiras motorizadas at 10 metro
s de comprimentos (catrongas). As principais presses impostas pela pesca artesana
l, que ocorrem por falta de inf ormao e de fiscalizao, so a utilizao por parte dos pes
adores de artefactos de pesca e locais estratgicos manuteno da biodiversidade, tais
como: i) Cobertura com redes d e emalhar de acesos s zonas de mangal e de extens
as reas nas desembocaduras dos ri os, impedindo a entrada de peixe para desova; i
i) Deposio de redes de forma parale la e junto linha da costa, impossibilitando a
ascenso de tartarugas praia para de sova; iii) Utilizao de mtodos long libe fishing,
que tem provocado a captura de num erosas espcies de aves marinhas; iv) Utilizao d
e redes com dimenses muito pequenas e ; v) em casos pontuais, a utilizao de granada
s e agentes qumicos. Para alm da falta de meios e de organizao, um dos principais pr
oblemas dos pescador es continentais e a abundncia de crocodilos em rios perenes.
No foram ainda encont radas solues para a reduo e posterior controlo da populao de cr
codilos. Com a reestruturao do Ministrio das Pescas, a pesca continental passou par
a a sua a dministrao. Baseado nos poucos dados existentes sobre a pesca continenta
l, o IPA e st a proceder distribuio a crdito de 1000 embarcaes e redes para a pesca c
ntinental m todas as provncias, sobretudo para rios navegveis. No interior, o IPA
est a recru tar quadros que transitam do MINADER e que estavam sub-utilizados. Ta
mbm em 2003, o GOA declarou a aquicultura como uma prioridade para o desenvolvi m
ento, alvio da pobreza, segurana alimentar e exportao. Foram efectuados levantament
os dos potenciais da maricultura (excepto nas zonas de produo petrolfera) e de aqui
cultura que mostram que existe um grande potencial para a cultura de camaro, mex
i lho e tilpia. Existem j algumas exploraes de aquicultura, desconhecendo-se a actual
g esto ambiental que realizam, por falta de auditoria. O IPA prev a constituio de c
ent

ros regionais de aquicultura e estaes experimentais de produo nos municpios. Carece n


o entanto de formao tcnica e de quadros para a realizao destes esforos. Supe-se que o
ector privado venha a contribuir para este sector econmica. 5.2.2. Pesca (Pag.52)
A pesca representa um importante sector de actividade em Angola e a abundncia de
recursos atrai investidores nacionais e estrangeiros. A presso de pesca tem leva
d o a flutuao da abundncia das principais pescarias de interesse comercial. A poltic
a de desenvolvimento do sector das pescas define estratgias de recuperao dos princi
pa is recursos pesqueiros, com aplicao de planos de gesto que incluem limitao das cap
tur as e do esforo de pesca e estabelecimento de reas de pesca e perodos de veda. U
ma das atribuies do INIP o de recomendar ao Ministrio das Pescas medidas de gesto, c
om bases cientficas que visam a explorao sustentvel dos recursos biolgicos aquticos. O
INIP realiza anualmente campanhas de investigao para a estimao da abundncia dos pri
ncipais recursos pelgicos, demersais e crustceos e a monitorizao dos parmetros ambien
tais da costa angolana. O INIP na sua estrutura orgnica tem um departamento do a
mbiente e sade dos ecossis temas, com laboratrios de oceanografia fsico-qumica e bio
lgica, o laboratrio do ambie nte dedicado ao estudo da poluio por hidrocarbonetos na
coluna de gua e sedimentos e organismos aquticos vivos (biota), laboratrio de polu
io por metais pesados (mercrio , chumbo e cdmio) e laboratrio de toxinas para monitor
izao de algas txicas. Outra grande rea do INIP o controlo sanitrio dos produtos da pe
sca com os laboratri os de microbiologia e de fsico-qumica para garantir a inocuida
de dos produtos de p esca e a segurana alimentar. O IPA tem a seu cargo a pesca a
rtesanal e a aquicultura. A pesca artesanal e a p esca de subsistncia (esta a mai
s efectuada em guas interiores) debatem-se com fort es problemas, por falta de ca
pacitao dos pescadores, falta de meios e fracas infra -estruturas e acesso a merca
do. A lei atribui ao estado a responsabilidade de im plementao de infra-estrutura
em terra para a pesca artesanal, semelhana do que as e mpresas semi-industriais e
industriais devem fazer por si. Decorrem por outro la do projectos de aquicultu
ra, sendo que a entidade responsvel pelo sector carece d e conhecimentos tcnicos.
As maiores presses so exercidas por: i) sobre-explorao de certas espcies de alto valo
r comercial, o no cumprimento Da poca de veda e das reas de pesca; ii) utilizao de a
r tefactos de pesca inadequados; iii) descarga de resduos e por vezes de leos usad
os das embarcaes para o mar (problema difuso) e resduos de estaleiros; iv) descarga
s nocivas slidas, liquidas e gasosas da industria de transformao de pescado; v) acu
mu lao de resduos de pescado em algumas zonas do litoral. Recomendaes 1. Manter o apo
io a Angola em matria de monitorizao, controlo e fiscalizao de pe scas. Objectivo: Pr
eservar os stocks pesqueiros, diminuir os prejuzos dos pescadores ar tesanais (As
, SADC) 2. Apoiar o INIP na monitorizao de stocks e da poluio das guas martimas, promo
ver o intercmbio de estudantes com universidades estrangeiras e promover cursos d
e o ceanografia e biologia marinha nas universidades angolanas. Apoiar o IPA na
moni torizao da pesca artesanal marinha. Objectivo: Melhorar os conhecimentos e a
monitorizao do ambiente marinho e guas con tinentais, favorecer a gesto dos recursos
biolgicos aquticos, incluindo mangais e e sturios. (Acs) 3. Assistncia tcnica ao IPA
para a promoo da pesca artesanal sustentvel e facili tao de acesso dos pescadores a
infra-estruturas de processamento, frio e armazenag em dos Centros de Apoio Pesc
a Artesanal (CAPA), nomeadamente na fase de arranque dos centros. Objectivo: Ges
to sustentvel dos CAPA para beneficio dos pescadores e a promoo da pes ca sustentvel
(Acs) 4. Apoiar o INIP na monitorizao da abundncia da pesca continental, semelhana d
o que realizado na pesca martima.

Objectivo: Correcta gesto dos recursos biolgicos aquticos de guas continentais (Acs)
5. Apoiar o INIP no reforo do departamento do ambiente, laboratrio do ambient e e
sade do ecossistema aqutico, para capacitar os tcnicos em estudos de AIA e audi to
rias (com MINUA) Objectivo: Favorecer o uso sustentvel do ambiente marinho e prev
er desastres que tm ocorrido noutros pases. 6. Capacitar pessoal do IPA para gesto
e promoo das actividades dos Centros Re gionais de Aquicultura e as suas estaes, bem
como para os servios de extensionismo. Objectivo: Favorecer uma aquicultura resp
onsvel, melhorar a segurana alimentar da populao rural (MINADER, IPA)

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