Protocolo de Boas Praticas de Produção de Ovos PDF

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Protocolo de Boas Prticas

de Produo de Ovos

Junho / 2008

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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UBA - Unio Brasileira de Avicultura, 2008


End. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 20 andar, cj. 20L
Jardim Paulistano - So Paulo-SP 01452-001
CNPJ: 45564341/0001-28
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Diretoria da UBA
Binio 2006/2008
CONSELHO CONSULTIVO
Conselheiro Consultivo

Antonio Venturini

Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo

Aristides Vogt
Heitor Jos Mller
Jos Alberto Costa Bessa Jr.
Jos Zeferino Pedrozo
Marcelo Plcido Corra
Sergio Agapito Lires Rial
Tarcisio Franco do Amaral
Walter Fontana Filho

AVES
Frangosul /
ASGAV
Agrogen/SIPARGS
ACEAV
Aurora
ABA
Seara
AVIMIG
Sadia

DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Vice-Presidente Adm.e Financeiro
Vice-Presidente para a regio Sul:
Vice-Presidente para a regio Sudeste:
Vice-Presidente para a regio Centro-Oeste:
Vice-Presidente para a regio Norte/Nordeste:
Vice-Presidente Tcnico Cientfico

Zo Silveira d'Avila
Aroldo Silva Amorim Filho
Domingos Martins
Erico Pozzer
Uacir Bernardes
Antonio C. Corra de Arajo
Ariel Antnio Mendes

Sadia
Asa Alimentos
SINDIAVIPAR
APA
AGA
AVIPE
FACTA

DIRETORIA SETORIAL
Diretor do Setor de Pintos de Corte:
Diretor do Setor de Ovos:
Diretor do Setor de Abatedouros e de Merc. Interno
Diretor do Setor de Exp. e Assuntos MERCOSUL
Diretor do Setor de Avs e Matrizes - Corte/Postura
Diretor do Setor de Equipamentos Industriais:
Diretor do Setor de Avestruz

Jos Flavio Mohalem


Rogerio Belzer
Umar Said Buchalla
Christian Lohbauer
Joo Aidar Filho
Alexandre Santin
Luis Robson Muniz

APINCO
Hy-line do Brasil
Sertanejo
ABEF
Sadia
Agromarau
ACAB

CONSELHO FISCAL
Conselho Fiscal
Conselho Fiscal
Conselho Fiscal

Alfredo Hiroshi Onoe


Ivan Pupo Lauandos
Valter Pitol

Granjas Tok
Agroceres
Copacol

SUPLENTES
Suplentes
Suplentes
Suplentes

Adaile de Castro Filho


Gilberto Koppe
Sinsio Volpatto

Hygen
Dagranja
Agrovneto

EXECUTIVOS
Clvis Puperi
Diretor Executivo
Secretrio Executivo
Joo Tomelin

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Unio Brasileira de Avicultura


A Unio Brasileira de Avicultura - UBA - a entidade institucional que representa a
avicultura nacional junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e ao Poder Judicirio.
Sua atuao est voltada busca de sanidade, qualidade e legislao que assegurem o pleno e
contnuo desenvolvimento do setor.
Esto aglutinadas em torno da UBA a Associao Brasileira dos Produtores e Exportadores de
Carne de Frango (ABEF), a Associao Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte
(APINCO), a Fundao Apinco de Cincia e Tecnologia Avcola (FACTA) e a Associao
dos Criadores de Avestruz (ACAB). E ainda: todas as associaes estaduais, as associaes
setoriais, as granjas de multiplicao gentica, as empresas produtoras de 'frango de corte e
ovos, os frigorficos, os produtores de perus, os fornecedores de insumos e as prestadoras de
servios.

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A Cadeia de Produo de Ovos no Brasil

A cadeia produtiva de ovos no Brasil se caracteriza pela produo de ovos para


consumo in natura e industrializados A produo feita predominantemente no sistema de
criao em gaiolas, com granjas de cria e recria separadas das granjas de produo. A grande
maioria composta por produtores independentes de pequeno e mdio porte, que preparam a
prpria rao na propriedade e trabalham com galpes abertos, tradicionais, existindo grandes
produtores que esto partindo para a adequao climtica e automao das instalaes.
Boa parte da produo comercializada no mercado interno, tendo o setor se
adequado nos ltimos anos para incrementar as exportaes. Entretanto, para atender as
exigncias do consumidor nacional e do mercado internacional existe a necessidade da
contnua implementao de programas que garantam elevado padro de qualidade dos ovos de
mesa e dos produtos a base de ovo.
Nesse sentido, a aplicao de boas prticas de produo e em especial as que visam a
preservao do meio ambiente, bem como o bem-estar animal e dos trabalhadores, devem ser
consideradas para o progresso da atividade avcola e para a insero definitiva do setor no
mercado mundial de ovos e produtos a base de ovos.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


Apresentao

O Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos foi elaborado para que seja
utilizado como um documento norteador para os produtores do Brasil. Tomou-se como base
as recomendaes do CNPSA / Embrapa de Concrdia (Boas Prticas de Produo na Postura
Comercial), do Cdigo do Codex Alimentarius (Draft Code of Hygienic Practice for Eggs and
Egg Products) e de manuais de produo de empresas brasileiras e estrangeiras.
Trabalharam na elaborao do documento os membros do Comit Tcnico de Ovos
da UBA e representantes do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, empresas
produtoras e industrializadoras de ovos, associaes estaduais de avicultura, Embrapa,
universidades e associaes de proteo dos animais, como a WSPA World Society for the
Protection of Animals. O trabalho foi coordenado pelo Dr. Ariel Antonio Mendes e Dra.
Ibiara C. L. Almeida Paz.
O grupo de trabalho teve a preocupao de fazer com que o protocolo refletisse a
realidade da avicultura de postura brasileira e ser apenas um orientador para melhorar a
qualidade do sistema de produo nacional, no tendo nenhum carter de obrigatoriedade de
adoo por parte das empresas.

Zo Silveira dAvila
Presidente Executico da UBA

Ariel Antonio Mendes


Vice-presidente Tcnico Cientfico

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Membros do Grupo de Trabalho para elaborao do Protocolo para Boas


Prticas de Produo de Ovos
Ariel Antonio Mendes - UBA
Ibiara Correia de Lima Almeida Paz FMVZ/UNESP
Alberto Marcondes Somai Nordeste S/A
Antonio Carlos Sturm Paraguassu Hyline do Brasil
Benedito Lemos de Oliveira - AVIMIG
Daniele de Birolli Hyline do Brasil
Edivaldo Antonio Gracia FMVZ/UNESP
Edwiney Sebastio Cooperave - ES
Elisane Lenita Milbradt FMVZ/UNESP
Gustavo Grosara Granja Planalto
Helenice Mazzuco Embrapa CNPSA
Hirasilva B. A. Souza FCAV/UNESP
Jos Roberto Bottura APA
Jos Roberto Medina Multimix
Julio Csar Baldin Saltos Alimentos
Luis Roberto Fioreto Dinapro Ovonovo
Maia Burmeister - UBA
Mrio Nihei Granja Kunitomo
Pedro Alves Souza FCAV/UNESP
Ricardo Itto Nutron Alimentos
Sergio Rami - Sohovos
Silvana Pellicci Laudanna Granja Ovo Bom
Sulivan Pereira Alves ABEF

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Sumrio
1. Introduo

2. Aplicao

3. Termos e Definies

4. Unidade de Produo

10

5. Edificaes

11

6. Aquisio e Alojamento das Pintainhas

12

7. Ambincia

13

8. Iluminao

14

9. Debicagem

15

10. Alimentao e gua

16

11. Medicamentos

18

12. Biosseguridade

19

13. Coleta e Armazenagem de Ovos

19

14. Bem-estar das Aves

20

15. Sade, Segurana e Bem-estar do Trabalhador

21

16. Treinamento dos Trabalhadores

22

17. Rastreabilidade

23

18. Gesto Ambiental

23

19. Bibliografia Consultada

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20. Tabelas de Recomendaes

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1. Introduo
As Boas Prticas de Produo de Ovos deve ser aplicada na cadeia produtiva de ovos,
funcionando como uma ferramenta para garantir o padro de qualidade exigido pelo mercado
interno ou externo. Estes mercados vm se tornando cada vez mais competitivos e a qualidade
dos produtos torna-se uma exigncia e no mais um atributo.
Alm das caractersticas do ambiente, o desempenho produtivo das aves pode ser
influenciado por vrios fatores, sendo estes de ordem gentica, nutricional ou dependente do
manejo, da densidade de criao e do tipo de alojamento.
Os objetivos da qualidade so definidos e sustentados por indicadores de conduo e
de processos, como aquisio de animais, produo, abate, transporte e apoios que atuam em
sinergia na cadeia, buscando atingir as metas da empresa. A produo de ovos uma
atividade que deve estar em harmonia com o ambiente, pois dependente do mesmo. Sua
produo resulta em resduos que devem ser bem manejados, podendo ser utilizados em
outros setores agrcolas. importante estabelecer medidas que considerem o ambiente uma
unidade de produo e proporcionar informaes que ajudem o manejo dos sistemas, sendo
que a maior preocupao proteger as fontes de gua e dispor adequadamente dos resduos da
produo.

2. Aplicao
As especificaes tcnicas apresentadas neste documento esto relacionadas
produo de ovos para consumo, a partir do alojamento das pintainhas at a produo dos
ovos.
As especificaes tcnicas devem ser adequadas s diferentes realidades produtivas do
pas, considerando-se as condies climticas e geogrficas, assim como o volume da
produo.

3. Termos e Definies
Biosseguridade conjunto de prticas de manejo orientadas a prevenir o contato das
aves com microorganismos ou agentes patognicos.
BPPO Boas Prticas de Produo de Ovos.
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Cama material absorvente utilizado, sobre o piso do avirio, para a criao de


poedeiras.
Certificadora empresa ou entidade que realiza a fiscalizao e verifica as
conformidades ou no conformidades encontradas no processo produtivo.
Contaminantes substncias no permitidas encontradas em alimentos ou gua, que
podem trazer algum risco sade de animais ou seres humanos.
Edificaes estrutura fsica para a produo de ovos. Referente avirios, silos, casa
de apoio, composteira, etc.
Limpeza eliminao de terra, resduos de alimentos, sujidades, gorduras ou outros
objetos.
Lote - grupo de aves da mesma idade ou com at 10 dias de diferena entre elas que se
encontram em um mesmo ncleo.
MAPA Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento
Manejo considera todas as prticas que promovem a produo, bem estar geral e
sade das aves. Incluindo a destinao de subprodutos e resduos.
Ncleo - unidade fsica de produo avcola composta por um ou mais galpes, que
aloja um grupo de aves da mesma espcie e idade, com manejo comum e isolada de outras
atividades por barreiras fsicas naturais ou artificiais.
Unidade de produo - referente a um local onde poedeira ou insumos sua criao
so produzidos. Pode ser uma propriedade com um ou mais avirios, ou uma fbrica de rao
ou ainda, uma diviso de uma empresa produtora.

4. Unidade de Produo
Tem o objetivo de garantir que a terra, as construes e instalaes que constituem a
estrutura da unidade de produo sejam corretamente administradas, garantindo a produo
segura de alimentos e a proteo do meio ambiente.
4.1. O estabelecimento de postura comercial deve estar registrado e cadastrado no rgo
competente.
4.2. Um sistema de registro zoosanitrio deve ser estabelecido para cada unidade de produo,
proporcionando documentao permanente da atividade avcola.
4.3. Todos os registros realizados na unidade de produo devem estar acessveis e guardados
por, no mnimo dois anos.
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4.4. Deve ser implementado um programa de boas prticas de produo (BPP) para unidade
de produo.
4.5. Estabelecer procedimentos de desinfeco de veculos, na entrada e na sada do
estabelecimento avcola.

5. Edificaes
O avirio para as aves cumpre o seguinte:
5.1. Todas as edificaes devem seguir a legislao vigente.
5.2. Os ncleos de produo devem ser isolados impedindo o acesso de outros animais e
pessoas no permitidas, possibilitando o controle de pragas. Possuindo apenas uma entrada
para aves, pessoas, equipamentos e insumos e uma sada para eliminao de resduos.
5.3. Os estabelecimentos produtores de ovos comerciais devero adotar medidas de
biosseguridade e de manejo, as boas prticas de produo, para evitar a presena de aves de
estado sanitrio desconhecido, moscas, roedores e outras pragas nas proximidades e interior
do galpo.
5.4. Os pisos devem ter boa drenagem e serem conservados com higiene.
5.5. As paredes das edificaes como as de armazenamento de ovos, casa de apoio, casa de
ferramentas, devem estar em boas condies e que facilitem a limpeza e a desinfeco.

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Realizar controle e registro de trnsito de veculos e de acesso de pessoas ao local,


incluindo a colocao de sinais de aviso para evitar a entrada de pessoas alheias ao
processo produtivo.

Os produtores avcolas devero fazer uma consulta prvia documental ao Setor


Competente de Fiscalizao, sobre a viabilidade de construo ou ampliao de
edificaes antes de constru-las.

Elaborar e executar programa de limpeza e desinfeco, a ser realizado nos


galpes, aps a sada dos lotes de aves.

Os equipamentos utilizados no transporte de produtos e alimentos para aves ou


transporte de ovos e aves devem ser higienizados seguindo a legislao vigente.

Instalar sistema de ventilao, asperso e aquecimento para permitir o ajuste da


ambincia de acordo com a necessidade das aves, em cada fase de criao.

Instalar gradeamento sob as gaiolas, assim como outras medidas que facilitem a
dessecao rpida das fezes, evitando o acmulo de insetos e suas larvas.

Deve haver instalaes de apoio para armazenagem de medicamentos e materiais,


realizao de necropsia e higienizao das mos.

6. Aquisio e Alojamento das Pintainhas


6.1. As aves devem ser adquiridas de incubatrios registrados e monitorados, sanitariamente,
pelo MAPA.
6.2. Todas as aves devem ser vacinadas ainda no incubatrio, contra a doena de Marek.
6.3. Imediatamente chegada das pintainhas no avirio, registrar em fichas as conformidades
das aves adquiridas.
6.4. A temperatura ao nvel das aves deve estar ajustada ao conforto trmico das mesmas.
6.5. A gua dever estar disponvel antes da chegada das aves.
6.6. Deve-se utilizar quantidade adequada de bebedouros e comedouros em relao ao nmero
de aves, efetuando a regulagem da altura conforme a idade.

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Implementar uma ficha de recebimento dos lotes que contemple os dados de


qualidade das aves e os documentos legais.

Geradores, aquecedores, bebedouros e alarmes devero ser testados anteriormente


chegada das aves para garantir o funcionamento apropriado.

7. Ambincia
7.1. As condies ambientais dentro dos avirios devem ser manejadas para garantir o bem
estar das aves e do trabalhador.
7.2. A temperatura e nvel de ventilao do avirio devem ser apropriados ao sistema de
criao, idade, peso e estado fisiolgico das aves, permitindo a manuteno da temperatura
corporal sem dificuldades.
7.3. Os nveis de odores, gases e poeiras devem ser mnimos, a fim de no causar desconforto
para as aves e o trabalhador.
7.4. Todo o avirio com ventilao mecnica deve ser desenhado e manejado para evitar uma
elevao de temperatura acima da zona de conforto trmico.
7.5. As temperaturas mnimas e mximas dentro dos avirios de ventilao automtica devem
ser medidas e registradas diariamente.

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Recomenda-se o monitoramento e registros dos parmetros de qualidade do


ambiente, como velocidade do ar, temperatura e umidade relativa.

A faixa de conforto recomendada para a fase de postura de: T (C) = 15-27 e UR


(%) = 40-65.

A faixa de conforto recomendada para a fase inicial de: T (oC) = 30-34 e UR (%)
= 40-65.

Recomenda-se que em condies de clima quente os produtores podem utilizar


prticas de manejo que minimizem o estresse calrico das aves. Estas medidas
podem incluir a reduo na densidade de alojamento, aumento da ventilao e
utilizao de nebulizadores.

Recomenda-se que a qualidade do ar seja monitorada, mantendo-se um fluxo


contnuo de ar fresco para todas as aves.

Os nveis mximos de gases devem ser:


Amnia 25 ppm.
Dixido de Carbono 5000ppm.
Monxido de carbono 50ppm.
Sulfato de Hidrognio 10ppm.
Poeira inalvel 10mg/m.

Recomenda-se evitar que as aves sejam expostas a barulho intenso.

8. Iluminao
8.1. O programa de iluminao de cada avirio deve ser registrado.
8.2. A iluminao deve ser uniforme em todo o avirio.
8.3. Programas alternativos de luz podem ser adotados, quando necessrio, desde que
indicados pelo tcnico responsvel, mantendo os registros dos mesmos.

Fornecer o nmero de horas de iluminao conforme a idade e estado fisiolgico


das aves.

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9. Debicagem
9.1. No debicar lotes de aves que estejam enfermas ou debiliadas.
9.2. A debicagem deve ser realizada por pessoal treinado e com equipamentos devidamente
ajustados.
9.3. O consumo de gua e rao deve ser monitorado aps a debicagem, evitando que as aves
diminuam o consumo de gua e rao a nveis abaixo de 50%.
9.4. A temperatura da lmina de debicagem deve ser mantida entre 550oC e 750oC.
9.5. Todo o equipamento de debicagem, incluindo aparelho, lminas e fiao eltrica devem
ser limpos e desinfetados antes a aps o processo de debicagem.
9.6. As mos do debicador devem ser limpas e desinfetadas antes do proceso de debicagem e
sempre que ele for interrompido.
9.7. Evitar outras prticas que possam estressar as aves durante e nos dias aps a debicagem,
tais como vacinaes, mudanas de gaiolas, etc.
9.8. recomendvel que haja um plano de ao corretiva que deve ser acionado caso persista
a reduo do consumo de gua e rao, aps sete dias da debicagem.
9.9. Recomenda-se que dois dias antes e dois dias depois da debicagem seja administrada s
aves uma soluo de eletrlitos e vitaminas, facilitando a cicatrizao do bico e diminuindo o
estresse das aves.
9.10. Aumentar os nveis de rao e gua oferecidos s aves aps a debicagem at que o
consumo volte ao normal.
9.11. Recomenda-se o uso de uma lmina aquecida at obter uma cor vermelha, para se
efetuar uma cauterizao correta.
9.12. A maneira mais adequada para medir a temperatura da lmina usar o pirmetro.
9.13. Recomenda-se que no sejam associadas debicagem, outras prticas de manejo e que
as aves no sejam removidas no dia da debicagem.

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A primeira debicagem deve ser realizada quando as aves estiverem entre 7 a 10


dias de idade.

Recomendam-se a troca das lminas a cada 5000 aves debicadas para pintainhas e
2000 aves debicadas para frangas.

Recomenda-se que o nmero de aves debicadas por hora seja de 600 a 800 aves na
primeira debicagem e 300 a 400 aves na segunda debicagem.

Quando a segunda debicagem faz-se necessria, deve ser realizada entre a 8 e 14


semanas de idade.

As equipes de debicagem terceirizadas devem obedecer ao vazio sanitrio


adequado, de no mnimo 72 horas.

10. Alimentao e gua


10.1. O espao de alimentao adotado no avirio deve ser suficiente para permitir o acesso
das aves ao alimento sem induzir competitividade.
10.2. As aves devem ter livre acesso aos bebedouros permitindo fluxo e volume adequados a
qualquer momento.
10.3. O dimensionamento de comedouros e bebedouros deve ser validado pelo tcnico
responsvel.
10.4. As unidades de produo devem garantir que a gua ministrada as aves seja limpa,
potvel e no oferea riscos para sade das mesmas.
10.5. A ingesto de gua deve ser medida por meio de medidores instalados em cada avirio e
registrada, diariamente.
10.6. Estabelecer procedimentos adequados para destino de guas servidas e resduos de
produo (aves mortas, ovos descartados, esterco e embalagem), de acordo com a legislao
ambiental vigente.
10.7. Deve-se seguir a legislao vigente quanto ao uso de ingredientes e produtos na
alimentao animal.
10.8. Caso a rao, suplementos minerais, vitamnicos e demais aditivos sejam adquiridos de
terceiros, devero ser obtidos de estabelecimentos registrados no Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento (MAPA).

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10.9. A rao fornecida s aves no deve conter contaminantes acima dos nveis permitidos
pela legislao vigente.
10.10. A empresa dever seguir normas de Boas Prticas de Fabricao (BPF) de rao
animal.
10.11. O interior dos silos, localizados na granja, devem ser limpos e higienizados
adequadamente.
10.12. Os veculos transportadores de rao devem ser higienizados e desinfetados
externamente a cada granja.
10.13. Os silos devem ser vedados para evitar a entrada de gua, pragas e outros
contaminantes.
10.14. Microingredientes e aditivos adquiridos de terceiros devem possuir rtulos em suas
embalagens, identificando produto, origem, funo, prazo de validade e demais informaes
baseadas na segurana de uso do alimento e que atendam a legislao.
10.15. Deve ser respeitado o perodo de retirada de medicamentos veterinrios, pesticidas e
aditivos utilizados nas formulaes seguindo a recomendao do fabricante ou a legislao
vigente.
10.16. Recomenda-se que todas as aves tenham acesso a, no mnimo, dois pontos de
bebedouros.
10.17. Os comedouros e bebedouros devem estar posicionados de tal forma que as aves
tenham acesso imediato comida e gua.
10.18. O projeto de bebedouros, o posicionamento e manuteno devem minimizar o
umedecimento do esterco ou cama.
10.19. Devem ser realizadas semestralmente, anlises fsicas, qumicas e microbiolgicas da
gua, sendo que os registros destas anlises devem ser mantidos.
10.20. A limpeza de depsitos intermedirios e tubulaes, desde a rede at o ponto de acesso
a gua para as aves, deve ser realizada semestralmente.
10.21. O depsito externo de gua de bebida deve ser protegido para evitar o aquecimento da
mesma.
10.22. Proteger a rede de distribuio de gua ou enterra-la para evitar o aquecimento da gua
de bebida e o risco de interrupo em sua distribuio.
10.23. Os ingredientes, sempre que possvel, devem ser analisados quanto a sua composico
bromatolgica, nveis de contaminantes e fatores anti-nutricionais.
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10.24. A limpeza dos silos de abastecimento do avirio deve ser efetuada, no mnimo,
trimestralmente.
10.25. Veculos transportadores de raes devem estar em boas condies e ser higienizados
internamente pelo menos uma vez ao ms.
10.26. Qualquer alterao nas caractersticas fsicas da rao deve ser registrada.
10.27. Ingredientes que no possuem rtulo devem apresentar uma ficha de especificao que
servir como parmetro de restrio.

Os espaos mnimos recomendados nos comedouros e bebedouros para aves


adultas so:
- Em gaiolas:

Comedouro calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

Bebedouros nipple: 1 para 6 aves brancas ou vermelhas.

Bebedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

Comedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

Comedouro tubular: 1 para 20 aves brancas ou vermelhas.

Bebedouros pendulares: 1 para 50 aves brancas ou vermelhas

Bebedouros nipple: 1 para 8 aves brancas ou vermelhas.

Bebedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

- Em piso:

11. Medicamentos
11.1. Os medicamentos devem ser utilizados somente mediante prescrio veterinria.
11.2. Os perodos de carncia dos medicamentos devem ser conhecidos e seguidos
rigorosamente.
11.3. Manter registros da administrao dos medicamentos contendo o nome do produto,
nmero do lote/partida, nmero de aves tratadas, quantidade total de medicamento utilizado,
perodo de tratamento, perodo de carncia e nome da pessoa que administrou o produto.
11.4. O acesso ao medicamento deve ser limitado apenas a trabalhadores com treinamento
adequado e/ou experincia no manuseio dos mesmos.
11.5. Os medicamentos devem ser registrados no MAPA, e apresentar ficha tcnica de
segurana.
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Todos os medicamentos e desinfetantes devem ser mantidos trancados em local


especfico, de acesso restrito, que permita a preservao da qualidade do produto e
o controle de acesso.

12. Biosseguridade
12.1. A mortalidade acima do normal deve ter as causas investigadas e um plano de ao deve
ser implantado.
12.2. Quando a mortalidade for acima de 10% em 72h, o servio veterinrio oficial deve ser
informado.
12.3. Todos os avirios devem operar no sistema tudo dentro, tudo fora.
12.4. As instalaes devem ser higienizadas e desinfetadas de acordo com o plano de limpeza.
12.5. Funcionrios no devem manter contato com outras aves.
12.6. Deve haver sistema de desinfeco ou troca dos calados na entrada dos ncleos.
12.7. obrigatria a realizao de monitoramento sanitrio do plantel, segundo a legislao
vigente.
12.8. Deve haver um plano de controle de pragas e doenas.

Manter registros dirios de mortalidade e aves eliminadas.

Evitar o acesso de outros animais no interior do avirio.

Veculos com trnsito permitido devem ser desinfetados antes de entrar e sair da
unidade de produo.

Recomenda-se uma seleo pr-descarte, promovendo a eutansia das aves que


no estejam aptas para a comercializao.

13. Coleta e Armazenagem de Ovos


13.1. Os funcionrios encarregados da coleta dos ovos devem lavar e desinfetar as mos antes
de cada coleta.
13.2. As bandejas e caixas de armazenagem e distribuio dos ovos devem ser limpas e
higienizadas.
13.3. proibido que embalagens de papelo sejam reutilizadas.

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A coleta de ovos, quando no automatizada, deve ser realizada, no mnimo quatro


vezes ao dia.

Aps cada coleta de ovos, os mesmos devem ser levados sala de seleo e
classificao, o mais rpido possvel, evitando que estes permaneam no avirio
desnecessariamente.

Os ovos devem ser inspecionados e classificados de acordo com a legislao


vigente.

Depois de separados por peso, embalados e identificados os ovos devem ser


armazenados em salas limpas e arejadas e em condies adequadas enquanto
aguardam sua comercializao.

14. Bem-Estar das Aves


14.1. O estabelecimento de normas de bem-estar animal deve ter como base o conhecimento
cientfico e no ser baseado em aspecto antropomrfico.
14.2. A muda forada desaconselhvel, porm quando necessria, deve ser realizada de
maneira a reduzir a mortalidade e danos ao lote.
14.3. O programa de bem-estar deve ser baseado em planejamento, educao e capacitao.
14.4. As gaiolas devem ser projetadas e mantidas de forma a minimizar o desconforto e o
estresse, assim como, prevenir injrias ou doenas s aves.
14.5. A inclinao do piso das gaiolas no deve ser maior que 8o ou 13%.
14.6. As prticas de manejo devem ser adequadas, evitando-se o sofrimento desnecessrio das
aves.
14.7. A densidade de alojamento deve permitir a movimentao das aves bem como espao
para todas se deitarem ao mesmo tempo, evitando o amontoamento de uma sobre a outra.
14.8. A densidade de alojamento, em gaiolas, para aves brancas deve ser de no mnimo
375cm2 / ave branca e par a aves vermelhas 450cm2 / ave vermelha.
14.9. As aves devem receber alimentao e nutrio adequada a cada fase de criao.
14.10. As aves devem ser manejadas de maneira adequada para evitar ocorrncia de doenas.
14.11. A inspeo das aves deve ser realizada, no mnimo, uma vez ao dia.
14.12. A empresa deve manter um programa de avaliao e verificao de conformidade de
todo o processo, permitindo readequao de etapas onde ocorram erros.
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As Boas Prticas de Manejo em granjas devem ser seguidas para garantir conforto
s aves.

As cinco liberdades podem servir como base para a elaborao de programas de


bem-estar animal das empresas produtoras de ovos.

Todos os funcionrios devem ser treinados em conformidade com os mtodos de


manejo adotados.

O nmero de aves por gaiola deve considerar a linhagem e a disponibilidade de


comedouros e bebedouros.

Para melhores condies de bem-estar, recomenda-se que a densidade de


alojamento, em gaiolas, seja de 450cm2 / ave branca e de 560cm2 / ave vermelha.

Em caso de aves feridas, estas devem ser tratadas rapidamente e separadas do lote.
Aves mortas devem ser separadas imediatamente.

A necessidade de sacrifcio de aves doentes ou feridas deve ser constatada e


realizada por pessoal habilitado, evitando-se o sofrimento do animal.

O mtodo de sacrifcio recomendados o deslocamento cervical.

15. Sade, Segurana e Bem-Estar do Trabalhador


15.1. Toda unidade de produo com mais de cinco trabalhadores deve ter um Programa de
Sade e Segurana baseada em uma avaliao completa e documentada de riscos.
15.2. Todos os trabalhadores devem estar cientes e concordar com as exigncias do programa
de sade e segurana da unidade de produo.
15.3. Os registros das reunies devem estar disponveis como prova de que a direo est
dando ateno aos interesses dos trabalhadores.
15.4. O produtor deve possuir uma relao de nmeros de telefones para contato em caso de
emergncia.

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O Programa de Sade e segurana deve conter:


- Gerenciamento de sade e segurana.
- Procedimentos para registro de acidentes.
- Localizao dos kits de Primeiros Socorros, Manual de Acidentes e
Incidentes Perigosos.
- Requisitos de treinamento para equipe de trabalhadores.
- Equipamentos de segurana e roupa protetora (EPI).
- Plano preventivo para reduzir a exposio dos trabalhadores a poeira, rudos,
gases nocivos e outros riscos.
- Os trabalhadores devem ser informados quem os acidentes e incidentes
perigosos devem ser reportados.
- Os trabalhadores devem ser informados como e onde contatar o mdico,
Hospital e outros servios de emergncia locais.

16. Treinamento dos Trabalhadores


16.1. Todos os trabalhadores que executam tarefas, incluindo decises gerenciais e operaes,
que possam ter um impacto significante no consumidor, manipulador, meio ambiente e
criao de aves devem ser competentes com base em: educao apropriada, treinamento
continuado, conhecimento e/ou experincia adquirida, comprovados por meio de registros.
16.2. Na unidade de produo todos trabalhadores devem estar cientes dos procedimentos
relevantes para o empreendimento em situaes de emergncia que representem perigo a
sade humana, segurana dos alimentos ou sade e bem-estar das aves.
16.3. Estes procedimentos relevantes devem cobrir a ocorrncia de falha no suprimento de
alimento ou gua para as aves.

O pessoal destinado ao trabalho interno do estabelecimento avcola dever


observar as medidas gerais de higiene pessoal e utilizar roupas e calados limpos e
EPI.

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17. Rastreabilidade
17.1. As aves devem ser identificadas e agrupadas por lote.
17.2. O lote dever ser constitudo por um grupo de aves deve ser de mesma origem alojadas
em uma mesma unidade de produo ou avirio.
17.3. Os lotes devero ser identificados no sistema de rastreabilidade desde a sua recepo na
unidade de produo.
17.4. Todas as organizaes ou empresas envolvidas na cadeia de produo de ovos devero
ser devidamente cadastradas e registradas no rgos competentes.
17.5. Para rastreabilidade faz-se necessrio realizar cadastros de avozeiros, matrizeiros,
incubatrios, propriedade de produo (independente, cooperativa ou integradora) e empresas
fornecedoras de insumos.
17.6. Todos os eventos envolvidos no processo de produo de ovos devero ser devidamente
registrados pela empresa, com fichas prprias. Essas informaes sero utilizadas para
alimentar o banco de dados da empresa.
17.7. A identificao dos ovos de ser garantida durante todas as etapas de produo.
17.8. Com relao especfica ao lote de aves, dever conter informaes referentes data de
ecloso, data de alojamento, linhagem, quantidade de aves, manejo alimentar (raes e demais
insumos), manejo sanitrio (medicamentos, vacinas, programas sanitrios, ocorrncias),
programas de luz, sistemas de criao, controle de visitas, manejo integrado de pragas, ndices
zootcnicos e as movimentaes (transporte, etc).

18. Gesto Ambiental


importante proporcionar informaes que possam ajudar no manejo do sistema de
produo, protegendo as fontes de gua da poluio e dispondo adequadamente dos resduos
da produo.
18.1. Na unidade de produo deve-se respeitar a legislao ambiental vigente.
18.2. Deve ser mantido, no estabelecimento e com fcil acesso, o documento de aprovao,
pelo rgo de fiscalizao oficial de meio ambiente, da rea onde o estabelecimento foi
construdo. Este documento deve trazer informaes sobre o destino adequado dos resduos da
produo: compostagem, incinerao, fossa sptica ou outros mtodos indicados, em funo
do risco ambiental.

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18.3. Implementao de um plano de gerenciamento, determinando estratgias para minimizar


todos os riscos identificados na produo avcola, como a poluio ou contaminao de gua e
solo.
18.4. Quando houver mortalidade macia de aves, deve-se comunicar ao rgo oficial
competente e elimin-las de acordo com a legislao vigente.
18.5. proibido o uso do esterco ou cama de avirio na alimentao de ruminantes.
18.6. Retirar diariamente as aves mortas do avirio, destinando-as compostagem ou
incinerao.

Realizao de uma avaliao de risco no local, levando em considerao o uso


anterior da terra, bem como todos os impactos ambientais relacionados atividade
avcola.

A compostagem o mtodo de tratamento dos resduos slidos da granja.

Proteger as fontes de gua de cargas poluidoras e do acesso de pessoas no


autorizadas e animais.

Manter a unidade de produo livre de lixo e resduos, acondicionando-os e


armazenando-os em local adequado at o seu descarte.

19. Bibliografia Consultada


EMBRAPA. Boas Prticas de Produo de Frangos. Circular Tcnica 38. 2003, 12p.
EMBRAPA. Boas Prticas de Produo na Postura Comercial. 26p.
EUREPGAP. Checklist. Garantia Integrada da Fazenda. Verso 2.0 Mar-05. 2005, 62p.
Hy-Line

do

Brasil.

Manual

de

Manejo.

http://www.hylinedobrasil.com.br/website/production/htms_pt/page_3.asp. Acessado em 17
de julho de 2007.
Manual de segurana e qualidade para a avicultura de postura. Braslia DF: CampoPAS,
2004. 97p.
MAPA. Marco Legal da Produo Integrada de Frutas do Brasil. Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento. 2002, 58p.
Mendes A.A. e Almeida PAZ I.C.L. Bem estar animal. In: R. Olivo. O mundo do frango.
1ed. Cricima-SC. p. 119 126, 2006.
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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Moreira J., Norkus E.A. Rastreablidade na cadeia produtiva de carnes. BioRastro Certificao
de Produtos Agropecurios Ltda. 15p. 2004.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

PROTOCOLO BOAS PRTICAS DE PRODUO DE OVOS


TABELAS DE RECOMENDAES

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REAS TEMTICAS

4. Unidade de
Produo

O estabelecimento de postura
comercial deve estar registrado e
cadastrado no rgo competente.

Um sistema de registro
zoosanitrio deve ser estabelecido
para cada unidade de produo,
proporcionando
documentao
permanente da atividade avcola.

Todos os registros realizados


na unidade de produo devem estar
acessveis e guardados por, no
mnimo dois anos.

Deve ser implementado um


programa de boas prticas de
produo (BPP) para unidade de
produo

Estabelecer procedimentos de
desinfeco de veculos, na entrada e
na sada do estabelecimento avcola.

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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________________________________________________________________________________________________

REAS TEMTICAS

5. Edificaes

Realizar controle e registro


de trnsito de veculos e de
acesso de pessoas ao local,
incluindo a colocao de sinais
de aviso para evitar a entrada de
pessoas alheias ao processo
produtivo.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

Todas as edificaes devem


seguir a legislao vigente.

Os ncleos de produo
devem ser isolados impedindo o
acesso de outros animais e pessoas
no permitidas, possibilitando o
controle de pragas. Possuindo
apenas uma entrada para aves,
pessoas, equipamentos e insumos e
uma sada para eliminao de
resduos.

Os produtores avcolas
devero fazer uma consulta
prvia documental ao Setor
Competente de Fiscalizao,
sobre
a
viabilidade
de
construo ou ampliao de
edificaes antes de constru-las.

Elaborar
e
executar
programa
de
limpeza
e
desinfeco, a ser realizado nos
galpes, aps a sada dos lotes
de aves.

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Os
equipamentos
utilizados no transporte de
produtos e alimentos para aves
ou transporte de ovos e aves
devem
ser
higienizados
seguindo a legislao vigente.
Os estabelecimentos produtores Instalar sistema de ventilao,
de ovos comerciais devero adotar asperso e aquecimento para
medidas de biosseguridade e manejo, permitir o ajuste da ambincia
as boas prticas de produo, para de acordo com a necessidade das
evitar a presena de aves de estado aves, em cada fase de criao.
sanitrio desconhecido, moscas,
roedores e outras pragas nas
proximidades e interior do galpo.

Os pisos devem ter boa


Instalar gradeamento sob as
drenagem e serem conservados com gaiolas, assim como outras
higiene.
medidas
que
facilitem
a
dessecao rpida das fezes,
evitando o acmulo de insetos e
suas larvas.

As paredes das edificaes


como as de armazenamento de ovos,
casa de apoio, casa de ferramentas,
devem estar em boas condies e
que facilitem a limpeza e a
desinfeco.
Deve haver instalaes de
apoio para armazenagem de
medicamentos
e
materiais,
realizao de necropsia e
higienizao das mos.
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______________________________________________________________________________________________

Unio Brasileira de Avicultura

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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________________________________________________________________________________________________

REAS TEMTICAS

6. Aquisio e
alojamento das
pintainhas

Implementar uma ficha de


recebimento dos lotes que
contemple os dados de
qualidade das aves e os
documentos legais.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

As aves devem ser adquiridas de


incubatrios registrados e monitorados
sanitariamente pelo MAPA.
Todas as aves devem ser vacinadas
ainda no incubatrio, contra a doena
de Marek.

Imediatamente chegada das


pintainhas no avirio, registrar em
fichas as conformidades das aves
adquiridas.

A temperatura ao nvel das aves


deve estar ajustada ao conforto trmico
das mesmas.

A gua dever estar disponvel


antes da chegada das aves.

Deve-se utilizar quantidade


adequada de bebedouros e comedouros
em relao ao nmero de aves,
efetuando a regulagem da altura
conforme a idade.

Geradores, aquecedores,
bebedouros e alarmes devero
ser testados anteriormente
chegada das aves para garantir
o funcionamento apropriado.
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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

7. Ambincia

PROIBIDAS

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS

A
faixa
de
conforto
recomendada para a fase incial
de: T (C) = 30-34, UR (%) = 4065.

A
faixa
de
conforto
recomendada para a fase de postura
de: T (C) = 15-27, UR (%) = 4065.

As condies ambientais
Recomenda-se
o
dentro dos avirios devem ser monitoramento e registro dos
manejadas para garantir o bem parmetros de qualidade do
estar das aves e do trabalhador.
ambiente, como velocidade do ar,
temperatura e umidade relativa.

A temperatura e nvel de
ventilao do avirio devem ser
apropriados ao sistema de criao,
idade, peso e estado fisiolgico
das
aves,
permitindo
a
manuteno
da
temperatura
corporal sem dificuldades.

Em condies de clima quente


os produtores podem utilizar
prticas de manejo que minimizem
o estresse calrico das aves. Estas
medidas podem incluir a reduo
na densidade de alojamento,
aumento da ventilao e utilizao
de nebulizadores.

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Recomenda-se
que
a
qualidade do ar seja monitorada,
mantendo-se um fluxo contnuo de
ar fresco para todas as aves.

Poeira inalvel 10mg/m.

4. Sulfato de Hidrognio 10ppm.

3. Monxido de carbono 50ppm.

Os nveis de odores, gases e Os nveis mximos de gases


poeiras devem ser mnimos, a fim devem ser:
de no causar desconforto para as 1. Amnia 25 ppm.
aves e o trabalhador.
2. Dixido de Carbono 5000ppm.

Todo o avirio com


ventilao mecnica deve ser
desenhado e manejado para evitar
uma elevao de temperatura
acima da zona de conforto
trmico.

As temperaturas mnimas e
mximas dentro dos avirios de
ventilao automtica devem ser
medidas
e
registradas
diariamente.
Recomenda-se evitar que as
aves sejam expostas a barulho
intenso

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Unio Brasileira de Avicultura

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

8. Iluminao

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

O programa de iluminao
de cada avirio deve ser
registrado.

A iluminao deve ser


Fornecer o nmero de horas
uniforme em todo o avirio.
de iluminao conforme a idade e
estado fisiolgico das aves.

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Programas
alternativos de luz podem
ser adotados, quando
necessrio, desde que
indicados pelo tcnico
responsvel, mantendo os
registros dos mesmos.

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

9. Debicagem

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

No debicar lotes de aves


que
estejam
enfermas
ou
debilitadas.

A debicagem deve ser


realizada por pessoal treinado e
com equipamentos devidamente
ajustados.

O consumo de gua e
rao deve ser monitorado aps a
debicagem, evitando que as aves
diminuam o consumo de gua e
rao a nveis abaixo de 50%.

A temperatura da lmina
de debicagem deve ser mantida
entre 550 e 750oC.

A primeira debicagem deve


ser realizada quando as aves
estiverem entre 7 a 10 dias de
idade.

recomendvel que haja


um plano de ao corretiva que
deve ser acionado caso persista a
reduo do consumo de gua e
rao, aps sete dias da debicagem.

Recomenda-se que dois dias


antes e dois dias depois da
debicagem seja administrada s
aves uma soluo de eletrlitos e
vitaminas, facilitando a cicatrizao
do bico e diminuindo o estresse das
aves.

Aumentar os nveis de rao


e gua oferecidos s aves aps a
debicagem at que consumo volte
ao normal
Recomenda-se o uso de uma
lmina aquecida at obter uma cor
vermelha, para se efetuar uma
cauterizao correta.
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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Todo o equipamento de
debicagem, incluindo aparelho,
lminas e fiao eltrica devem ser
limpos e desinfetados antes a aps
o processo de debicagem.

As mos do debicador
devem ser limpas e desinfetadas
antes do processo de debicagem e
sempre que ele for interrompido.

A maneira mais adequada para


medir a temperatura da lmina
usar o pirmetro.

Recomenda-se
que
a
debicagem no seja associada a
outras prticas de manejo e que as
aves no sejam removidas no dia da
debicagem.

Recomendam-se a troca das


lminas a cada 5000 aves debicadas
para pintainhas e 2000 aves
debicadas para frangas.
Recomenda-se que o nmero
de aves debicadas por hora seja de
600 a 800 aves na primeira
debicagem e 300 a 400 aves na
segunda debicagem.
Quando a segunda debicagem
faz-se necessria, deve ser realizada
entre a 8a e 14a semanas de idade.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Evitar outras prticas que


possam estressar as aves durante e
nos dias aps a debicagem, tais
como vacinaes, mudanas de
gaiolas.

As equipes de debicagem
terceirizadas devem obedecer ao
vazio sanitrio adequado, de no
mnimo 72 horas.

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35

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

10. Alimentao e
gua

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

O espao de alimentao
adotado no avirio deve ser
suficiente para permitir o acesso
das aves ao alimento sem induzir
competitividade.

Os
espaos
mnimos
recomendados nos comedouros e
bebedouros para aves adultas so:

Em gaiolas:
-Comedouro calha: 8cm/ave branca e
10cm/ ave vermelha.
-Bebedouros nipple: 1 para 6 aves
brancas ou vermelhas.
-Bebedouros calha: 8cm/ave branca e
10cm/ ave vermelha.
Em piso:
-Comedouros calha: 8cm/ave branca e
10cm/ ave vermelha..
-Comedouro tubular: 1 para 20 aves
brancas ou vermelhas.
-Bebedouros pendulares: 1 para 50 aves
brancas ou vermelhas
-Bebedouros nipple: 1 para 8 aves
brancas ou vermelhas.
-Bebedouros calha: 8cm/ave branca e
10cm/ ave vermelha.

Recomenda-se que todas as aves


tenham acesso a, no mnimo, dois pontos
de bebedouros.

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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As aves devem ter livre


acesso aos bebedouros permitindo
fluxo e volume adequados a
qualquer momento.

O dimensionamento de
comedouros e bebedouros deve
ser
validado
pelo
tcnico
responsvel.

As unidades de produo
devem garantir que a gua
ministrada as aves seja limpa,
potvel e no oferea riscos para
sade das mesmas.

A ingesto de gua deve ser


medida por meio de medidores
instalados em cada avirio e
registrada, diariamente.

Os comedouros e bebedouros devem


estar posicionados de tal forma que as
aves tenham acesso imediato a comida e
gua.
O projeto de bebedouros, o
posicionamento e a manuteno devem
minimizar o umedecimento do esterco ou
cama.
Devem ser realizados semestralmente,
anlises
fsicas,
qumicas
e
microbiolgicas da gua e os registros
devem ser mantidos.
A limpeza de depsitos intermedirios
e tubulaes, desde a rede at o ponto de
acesso a gua para as aves, deve ser
realizada semestralmente.

O depsito externo de gua de bebida


deve ser protegido para evitar o
aquecimento da mesma.

Proteger a rede de distribuio de


gua ou enterr-la para evitar o
aquecimento da gua de bebida e o riso de
interrupo em sua distribuio.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Estabelecer procedimentos
adequados para destino de guas
servidas e resduos de produo
(aves mortas, ovos descartados,
esterco e embalagem), de acordo
com a legislao ambiental
vigente.
Deve-se seguir a legislao
vigente quanto ao uso de
ingredientes e produtos na
alimentao animal.

Caso a rao, suplementos


minerais, vitamnicos e demais
aditivos sejam adquiridos de
terceiros, devero ser obtidos de
estabelecimentos registrados no
Ministrio
da
Agricultura,
Pecuria
e
Abastecimento
(MAPA).
A rao fornecida s aves no
deve conter contaminantes acima
dos nveis permitidos pela
legislao vigente.
A empresa dever seguir
normas de Boas Prticas de
Fabricao (BPF) de rao
animal.
O
interior
dos
silos,
localizados na granja, devem ser
limpos
e
higienizados
adequadamente.

Os ingredientes, sempre que possvel,


devem ser analisados quanto a sua
composico bromatolgica, nveis de
contaminantes e fatores anti-nutricionais.

A limpeza dos silos de abastecimento


do avirio deve ser efetuada, no mnimo,
trimestralmente.
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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Os veculos transportadores
de rao devem ser higienizados e
desinfetados externamente a cada
granja.
Os silos devem ser vedados
para evitar a entrada de gua,
pragas e outros contaminantes.
Microingredientes e aditivos
adquiridos de terceiros devem
possuir
rtulos
em
suas
identificando
embalagens,
produto, origem, funo, prazo de
validade e demais informaes
baseadas na segurana de uso do
alimento e que atendam a
legislao.
Deve ser respeitado o perodo
de retirada de medicamentos,
pesticidas e aditivos utilizados nas
formulaes
seguindo
a
recomendao do fabricante ou a
legislao vigente.

Veculos transportadores de raes


devem estar em boas condies e ser
higienizados internamente pelo menos
uma vez ao ms.
Qualquer alterao nas caractersticas
fsicas da rao deve ser registrada.

Ingredientes que no possuem rtulo


devem apresentar uma ficha de
especificao
que
servir
como
parmetro de restrio.

Ofcio circular n 074/DFIP/DAS/MAPA Uso do aditivo tecnolgico Violeta Genciana:


http://www.sindiracoes.org.br/imagens/UserFiles/Image/Sindiraes/Legislao/Oficio74-2007.pdf

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Unio Brasileira de Avicultura

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

11. Medicamentos

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

Os medicamentos devem ser


Todos os medicamentos e
utilizados
somente
mediante desinfetantes devem ser mantidos
prescrio veterinria.
trancados em local especfico, de
acesso restrito, que permita a
preservao da qualidade do
produto e o controle de acesso.

Os perodos de carncia dos


medicamentos
devem
ser
conhecidos
e
seguidos
rigorosamente.

Manter
registros
da
administrao dos medicamentos
contendo o nome do produto,
nmero do lote/partida, nmero de
aves tratadas, quantidade total de
medicamento utilizado, perodo de
tratamento, perodo de carncia e
nome da pessoa que administrou o
produto.

O acesso ao medicamento
deve ser limitado apenas a
trabalhadores com treinamento
adequado e/ou experincia no
manuseio dos mesmos.

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Unio Brasileira de Avicultura

40

PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

Evitar o acesso de
outros animais no interior
do avirio
Veculos com trnsito
Funcionrios
no
permitido
devem
ser devem manter contato com
desinfetados antes de entrar outras aves
e sair da unidade de
produo.

Manter registros dirios


de mortalidade e aves
eliminadas.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

Os medicamentos devem ser


registrados
no
MAPA,
e
apresentar ficha tcnica de
segurana.

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________________________________________________________________________________________________

REAS TEMTICAS

12. Biosseguridade

A mortalidade acima
do normal deve ter as causas
investigadas e um plano de
ao deve ser implantado.

Quando a mortalidade
for acima de 10% em 72h, o
servio veterinrio oficial
deve ser informado.

Todos os avirios
devem operar no sistema
tudo dentro, tudo fora.

As instalaes devem
ser
higienizadas
e
desinfetadas de acordo com
o plano de limpeza.

Deve haver sistema de


desinfeco ou troca dos
calados na entrada dos
ncleos.

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Unio Brasileira de Avicultura

PERMITIDAS COM
RESTRIO

41

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

obrigatria
a
realizao
de
monitoramento sanitrio do
plantel, segundo a legislao
vigente.

Deve haver um plano


de controle de pragas e
doenas.
Recomenda-se
uma
seleo
pr-descarte,
promovendo a eutansia das
aves que no estejam aptas
para a comercializao.

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Unio Brasileira de Avicultura

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

proibido
que embalagens de
papelo
sejam
reutilizadas.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

Aps cada coleta de ovos, os


mesmos devem ser levados sala
de seleo e classificao, o mais
rpido possvel, evitando que estes
permaneam
no
avirio
desnecessariamente.

Os
ovos
devem
ser
inspecionados e classificados de
acordo com legislao vigente,

13. Coleta e
Os funcionrios encarregados
A coleta de ovos, quando no
armazenagem dos ovos da coleta dos ovos devem lavar e automatizada, deve ser realizada,
desinfetar as mos antes de cada no mnimo quatro vezes ao dia.
coleta.

As bandejas e caixas de
armazenagem e distribuio dos
ovos devem ser limpas e
higienizadas.
Depois de separados por peso,
embalados e identificados os ovos
devem ser armazenados em salas
limpas e arejadas e em condies
adequadas enquanto aguardam sua
comercializao.

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Unio Brasileira de Avicultura

43

PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


_________________________________________________________________________________________________
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REAS TEMTICAS
OBRIGATRIAS

PROIBIDAS

PERMITIDAS COM
RESTRIO

44

A muda forada
desaconselhvel, porm,
quando necessria, deve
ser realizada de maneira
a reduzir a mortalidade
e danos ao lote.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS

1
As cinco liberdades so:
Psicolgica as aves no devem sentir medo, ansiedade ou estresse.
Comportamental - as aves devem ter condies para expressar seu comportamento normal.
Fisiolgica as aves no podem sentir fome ou sede.
Sanitria as aves no podem ser expostas a doenas, injrias ou dor.
Ambiental a aves deve viver em ambientes adequado, com conforto e segurana.

O programa de bem-estar
Todos os funcionrios devem
deve
estar
embasado
em ser treinados em conformidade com
planejamento,
educao
e os mtodos de manejo adotados.
capacitao.

As cinco liberdades1 podem


servir como base para a elaborao
de programas de bem-estar animal
das empresas produtoras de ovos

14. Bem estar das aves


O estabelecimento de normas
As Boas Prticas de Manejo
de bem-estar animal deve ter em granjas devem ser seguidas para
como base o conhecimento garantir conforto s aves.
cientfico e no ser baseado em
aspecto antropomrfico.

o
o
o
o
o

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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________________________________________________________________________________________________

As gaiolas devem ser


projetadas e mantidas de forma a
minimizar o desconforto e o
estresse assim como prevenir
injrias ou doenas s aves.

A inclinao do piso das


gaiolas no deve ser maior que 8
ou 9%

A densidade de alojamento
deve permitir a movimentao das
aves bem como espao para todas
de deitarem ao mesmo tempo,
evitando o empoleiramento de
uma sobre a outra.

Recomenda-se
que
a
densidade de alojamento, em
gaiolas para aves brancas seja de
450cm2 por ave e para aves
vermelhas seja de 560cm2 por ave.

O nmero de aves por gaiola


deve considerar a linhagem e a
disponibilidade de comedouros e
bebedouros.

As prticas de manejo devem


ser adequadas, evitando-se o
sofrimento desnecessrio das
aves.

A densidade de alojamento,
em gaiolas, para aves brancas
deve ser de no mnimo 375cm2 por
ave e par a aves vermelhas
450cm2 por ave.

As aves devem receber


alimentao e nutrio adequada a
cada fase de criao.

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Unio Brasileira de Avicultura

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

As
aves
devem
ser
manejadas de maneira adequada
para evitar ocorrncia de doenas.
Em caso de aves feridas, estas
A inspeo das aves deve ser
devem ser tratadas rapidamente e
realizada no mnimo uma vez ao
separadas.
dia
Aves mortas devem ser
separadas imediatamente do lote

A necessidade de sacrifcio O mtodo de sacrifcio


de aves doentes ou feridas deve recomendado o deslocamento
ser constatada e realizada por cervical.
pessoal habilitado, evitando-se o
sofrimento do animal.
A empresa deve manter um
programa
de
avaliao
e
verificao de conformidade de
todo o processo, permitindo
readequao de etapas onde
ocorram erros.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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________________________________________________________________________________________________

REAS TEMTICAS

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

15. Sade, segurana e Toda unidade de produo, com


bem estar do
mais de cinco trabalhadores, deve
trabalhador
ter um Programa de Sade e
Segurana baseada em uma
avaliao
completa
e
documentada de riscos.

O Programa de Sade e segurana


deve conter:
1. Gerenciamento de sade e
segurana.
2. Procedimentos para registro
de acidentes.
3. Localizao dos kits de
Primeiros Socorros, Manual de
Acidentes e Incidentes Perigosos.
4. Requisitos de treinamento
para equipe de trabalhadores.
5. Equipamentos de segurana e
roupa protetora (EPI).
6. Plano preventivo para reduzir
a exposio dos trabalhadores a
poeira, rudos, gases nocivos e
outros riscos.
7. Os trabalhadores devem ser
informados quem os acidentes e
incidentes perigosos devem ser
reportados.
8. Os trabalhadores devem ser
informados como e onde contatar o
Mdico, Hospital e outros servios
de emergncia locais

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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________________________________________________________________________________________________

Todos
os
trabalhadores
devem estar cientes e concordar
com as exigncias do programa de
sade e segurana da unidade de
produo.

Os registros das reunies


devem estar disponveis como
prova que a direo est dando
ateno aos interesses dos
trabalhadores.

O produtor deve possuir uma


relao de nmeros de telefones
para contato em caso de
emergncia.

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

16. Treinamento dos


trabalhadores

O pessoal destinado ao trabalho


interno do estabelecimento avcola
dever observar as medidas gerais
de higiene pessoal e utilizar roupas
e calados limpos e EPI.

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

Todos os trabalhadores que


executam
tarefas,
incluindo
decises gerenciais e operaes,
que possam ter um impacto
significativo no consumidor,
manipulador, meio ambiente e
criao de aves devem ser
competentes com base em:
educao apropriada, treinamento
continuado, conhecimento e/ou
experincia
adquirida,
comprovados por meio de
registros.

Na unidade de produo
todos trabalhadores devem estar
cientes
dos
procedimentos
relevantes para o empreendimento
em situaes de emergncia que
representem perigo a sade
humana, segurana dos alimentos
ou sade e bem-estar das aves.

Estes
procedimentos
relevantes devem cobrir a
ocorrncia de falha no suprimento
de alimento ou gua para as aves.

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

17. Rastreabilidade

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

As
aves
devem
ser
identificadas e agrupadas por lote.
O lote dever ser constitudo
por um grupo de aves deve ser de
mesma origem alojadas em uma
mesma unidade de produo ou
avirio.
Os
lotes
devero
ser
identificados no sistema de
rastreabilidade desde a sua
recepo na unidade de produo.
Todas as organizaes ou
empresas envolvidas na cadeia de
produo de ovos devero ser
devidamente
cadastradas
e
registradas
nos
rgos
competentes.
Para rastreabilidade faz-se
necessrio realizar cadastros de
avozeiros,
matrizeiros,
incubatrios, propriedade de
produo
(independente,
cooperativa ou integradora) e
empresas
fornecedoras
de
insumos.

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Todos os eventos envolvidos


no processo de produo de ovos
devero
ser
devidamente
registrados pela empresa, com
fichas para este fim. Essas
informaes sero utilizadas para
alimentar o sistema um banco de
dados.
A identificao dos ovos deve
ser garantida em todas as etapas
de produo.
Com relao especfica ao
lote de aves, dever conter
informaes referentes data de
ecloso, data de alojamento,
linhagem, quantidade de aves,
manejo alimentar (raes e
demais
insumos),
manejo
sanitrio (medicamentos, vacinas,
programas
sanitrios,
ocorrncias), programas de luz,
sistemas de criao, controle de
visitas, manejo integrado de
pragas, ndices zootcnicos e as
movimentaes (transporte, etc).

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Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

OBRIGATRIAS

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REAS TEMTICAS

NORMAS TCNICAS PARA PRODUO DE OVOS


RECOMENDADAS
PROIBIDAS

18. Gesto Ambiental Na unidade de produo devese respeitar a legislao ambiental


vigente.

Realizao de uma avaliao


de risco no local, levando em
considerao o uso anterior da
terra, bem como todos os impactos
ambientais relacionados atividade
avcola.
Deve
ser
mantido,
no
A compostagem o mtodo
estabelecimento e com fcil de tratamento dos resduos slidos
acesso,
o
documento
de da granja.
aprovao,
pelo
rgo
de
fiscalizao oficial de meio
ambiente, da rea onde o
estabelecimento foi construdo
Este documento deve trazer
informaes sobre o destino
adequado
dos resduos da
produo:
compostagem,
incinerao, fossa sptica ou
outros mtodos indicados, em
funo do risco ambiental

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Unio Brasileira de Avicultura

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PERMITIDAS COM
RESTRIO

Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos


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Implementao de um plano
de gerenciamento, determinando
estratgias para minimizar todos
os
riscos
identificados
na
produo avcola, como a
poluio ou contaminao de gua
e solo.
Quando houver mortalidade
macia
de
aves,
deve-se
comunicar ao rgo oficial
competente e
elimin-las de
acordo com a legislao vigente.

Proteger as fontes de gua de


cargas poluidoras e do acesso de
pessoas no autorizadas e animais.
Retirar diariamente as aves
mortas do avirio, destinando-as
compostagem ou incinerao.
Manter a unidade de produo
livre
de
lixo
e
resduos,
acondicionando-os
e
armazemando-os
em
local
adequado at o seu descarte.

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Unio Brasileira de Avicultura

proibido
o uso do esterco
ou cama de avirio
na alimentao de
ruminantes.

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