Inibição Enzimática Relatorio
Inibição Enzimática Relatorio
Inibição Enzimática Relatorio
1.Resumo
A inibio de um enzima corresponde a uma diminuio da sua
atividade, por associao a molculas com estrutura semelhante ao
substrato denominadas inibidores.
Neste trabalho experimental utilizou-se o NaF como inibidor. O
objetivo desta experincia era avaliar o tipo de inibio uma vez que
os processos de inibio de enzimas esto divididos em dois tipos:
inibio reversvel e inibio irreversvel.
Dentro da inibio reversvel temos ainda a Inibio Competitiva,
Mista e a No-Competitiva.
A avaliao do tipo de inibio foi feita consoante a anlise da Vmx e
do Km que determinado a partir da representao grfica da
equao de Lineweaver-Burk. Aps o tratamento dos resultados,
chegou-se concluso que a inibio com o NaF foi uma inibio nocompetitiva.
Para alm da avaliao do tipo de inibio foi tambm determinado, a
partir da equao de Lineweaver-Burk, o Ki da reao.
PALAVRAS-CHAVE:
Inibio Enzimtica, NaF, Inibio Competitiva, Inibio Mista,
Inibio No-Competitiva, Km, Ki, Equao de Lineweaver-Burk, HenriMichaelis-Menten, lei de Lambert-Beer.
1
2. Introduo
Enzimas so um grupo de substncias orgnicas de natureza
normalmente proteica, com atividade intra ou extracelular que tm
funes catalisadoras. Estas catalisam reaes qumicas que, sem a
sua presena, dificilmente aconteceriam. Isso conseguido atravs
do abaixamento da energia de ativao necessria para que se d
uma reao qumica, resultando no aumento da velocidade da reao
e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. Em sistemas vivos, a
maioria das reaes d-se em vias metablicas, que so sequncias
de reaes em que o produto de uma reao utilizado como
reagente na reao seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes
passos de vias metablicas, agindo de forma concertada de modo a
no interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer
regulao da sua actividade aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo
interrompendo-a, de modo a modular o fluxo da via metablica em
que se insere.
As enzimas convertem uma substncia, chamada de substrato,
noutra denominada produto, e so extremamente especficas para a
reao que catalisam. Isso significa que, em geral, uma enzima
catalisa um e s um tipo de reao qumica. Consequentemente, o
tipo de enzimas encontradas numa clula determina o tipo de
metabolismo que a clula efetua.
A velocidade da reao catalisada por uma enzima aumentada
devido ao abaixamento da energia de ativao necessria para
converter o substrato no produto. O aceleramento da reao pode ser
da ordem dos milhes de vezes.
Como so catalisadores, as enzimas no so consumidas na reao e
no alteram o equilbrio qumico dela.
A actividade enzimtica pode depender da presena de determinadas
molculas, genericamente chamadas cofactores. A natureza qumica
dos cofactores muito varivel, podendo ser, por exemplo, um ou
mais ies metlicos ( como o ferro), ou uma molcula orgnica ( como
a vitamina B12). Estes cofactores podem participar ou no
directamente na reao enzimtica.
Determinadas substncias, podem inibir a actividade de algumas
enzimas, diminuindo-a ou eliminando-a totalmente; so os chamados
inibidores enzimticos. Estas substncias de inibio so muitas,
sendo algumas delas constituintes da clula e outras so estranhas,
levando com a sua presena a alteraes significativas do
metabolismo. Quando o inibidor produzido pela prpria clula, a
variao na sua concentrao vai ser muito empregado pela prpria
clula como uma forma de controlo da velocidade das reaes. Esse
mecanismo vai possibilitar ao organismo responder a diferentes
2
4. Resultados
Tabela 3-Estudo da inibio do fosfatase cida pelo inibidor escolhido: Avaliao do tipo de
inibio
Tubo
Absorvn
Absorvn
Vi pNPP
Ci
Vf
Cf pNPP
4
cia
1
2
0,121
0,373
cia
Corrigida
0
0,252
3
4
5
6
7
8
0,521
0,72
1,152
1,29
1,66
2,09
0,4
0,599
1,031
1,169
1,539
1,969
(ml)
0
0,0125
pNPP
(M)
0,01
0,01
pNPP
(ml)
2,5
2,5
0,025
0,0625
0,125
0,250
0,625
1,250
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
(M)
0
0,0000
5
0,0001
0,0025
0,0005
0,001
0,0025
0,005
Cf de
pNPP
0
Absorvncia
Corrigida
0
0,00005
0,252
0,0001
0,4
0,0025
0,599
0,0005
1,031
0,001
1,169
0,0025
1,539
0,005
1,969
Tubo
[P] pNPP
V0
0
0,000001
4
2,22222E
-06
3,32778E
-06
5,72778E
-06
6,49444E
-06
0,000008
55
1,09389E
-05
0
0,000000
14
2,2222E07
3,3278E07
5,7278E07
6,4944E07
1/V0
0
714285
7,1
450000
0
300500
8,3
174587
7,8
153977
7,6
116959
8,55E-07
0,6
1,0939E- 914169,
06
63
1/S
0
20000
10000
400
2000
1000
400
200
Clculo de V0:
Absorvncia
180000
1.5
Absorvncia
1
0.5
0
0.01
0.01
Cf de pNPP
1
Calcular Vmx: b= Vmx .
(=) Vmx.=
1
b
1
(=) Vmx.= 109959
(=)
Tubo
Absorvncia
Cf de pnPP
(M)
0
0,00005
0,165
0,0001
0,211
0,00025
0,332
0,0004
0,424
0,001
0,648
0,0025
1,239
0,005
2,076
0,069
[P]
pNPP
3,83333
E-07
9,16667
E-07
1,17222
E-06
1,84444
E-06
2,35556
E-06
0,00000
36
6,88333
E-06
1,15333
E-05
V0
1/V0
1/S
3,83333E
-08
9,16667E
-08
1,17222E
-07
1,84444E
-07
2,35556E
-07
0,000000
36
6,88333E
-07
1,15333E
-06
2608695
6,5
1090909
0,9
8530805,
69
5421686,
75
4245283,
02
2777777,
78
1452784,
5
867052,0
23
Calcular Vmx.: b=1/Vmx. (=) 452187= 1/Vmx (=) Vmx=2,2 E-6 cm/min
Calcular Km: m=Km/Vmx (=) 32,223=Km/2,2 E-6 (=) Km= 7,12 E-5
Calculo de Ki
7
20000
10000
4000
2500
1000
400
200
Tubo
1
2
3
4
5
6
7
8
Absorvncia
0,901
0,891
0,821
0,759
0,423
0,366
0,348
0,329
Vi de NaF
0
0,025
0,125
0,25
0,375
0,5
0,625
0,78
Ci de
NaF
0,005
0,005
0,005
0,005
0,005
0,005
0,005
0,005
Vf de
NaF
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
Cf de
NaF
0
5,00E-05
2,50E-04
5,00E-04
7,50E-04
1,00E-03
1,25E-03
1,56E-03
(=) C=
A
180001
Calcular Vmx. : b=1/Vmx. (=) 664504= 1/ Vmx (=) Vmx= 1,5 E-6
cm/min
Calcular do Ki: m=Ki/ Vmx (=) -177,98=Ki/1,5 E-6 (=) Ki= -2,68 E-4
5. Discusso e Concluso
Para a avaliao do tipo de inibio temos que tomar especial
ateno leitura das absorvncias da tabela 1.
Para comear calcularam-se todos os parmetros necessrios
realizao dos respetivos grficos.
Em primeiro lugar, comeou-se por corrigir o valor da absorvncia.
Para os valores serem mais precisos e corretos subtraiu-se o valor do
tubo 1 a todos os tubos, funcionando assim o tubo 1 como o branco
da experincia.
Em segundo lugar, recorreu-se relao Ci x Vi = Cf x Vf para
calcular a concentrao final de pNPP de cada um dos tubos.
A concentrao final de pNPP importante para o clculo de 1/[S].
Como a concentrao inicial era de 10mM, o volume final era de
2,5ml e o volume inicial era diferente nos diferentes tubos (ver tabela
9
A=
.c.l
11
6. Refernicas
(Valores fornecidos pela aluna Joana Gomes do curso de Cincias
Forenses e Criminais, 1 Ano do Institudo Superior de Cincias da Sade
Egas Moniz)
(1)
12
13