Assistência de Enfermagem Na Monitorização Hemodinâmica
Assistência de Enfermagem Na Monitorização Hemodinâmica
Assistência de Enfermagem Na Monitorização Hemodinâmica
Monitorizao Hemodinmica
Waldimir Coelho
Captulo
Os temas agrupados em CTI envolvem aqueles que geralmente levam o paciente internao nesta unidade e conseqente necessidade de monitorizao.
Assuntos como monitorizao hemodinmica invasiva (presso venosa central, presso arterial mdia),
toda parte neurolgica, incluindo exame fsico neurolgico, hipertenso intracraniana, acidente vascular
cerebral, doenas neurolgicas mais comuns, infarto agudo do miocrdio, arritmias cardacas, insuficincia
respiratria aguda e ventilao mecnica so abordados buscando auxiliar ao leitor no seu preparo.
Se a pretenso for fazer concurso para bancas militares, devem ser lidos todos os captulos com ateno,
pois estas dividem bem suas provas, passando, muitas vezes, por todos os temas.
importante ampliar sempre a leitura, estudando tambm pelas principais bibliografias. Em terapia intensiva, o principal livro o Tratado de Enfermagem Mdico Cirrgica, de Bare e Smeltzer (Brunner e Suddarth),
base de praticamente todo o texto terico deste captulo, livro este que utilizado pela maioria das bancas de
concurso, complementados por aqueles citados na bibliografia ao trmino do captulo.
Para melhor compreenso do contedo, os textos foram extrados das fontes bibliogrficas citadas ao fim
de cada tema, e tais fontes geralmente so as utilizadas pelos organizadores de concurso para realizarem as
questes. Nas discusses das questes, importante prestar ateno nas justificativas apresentadas.
Em cada tema, observe o nmero de questes discutidas, pois isto indicar a frequncia de ocorrncia
destes temas nos concursos. Isso, entretanto, no quer dizer que s se devem estudar as de maior ocorrncia.
Todos os temas so importantes e devem ser estudados igualmente.
Disciplina e foco so necessrios para quem deseja ser aprovado nos concursos e para quem quer ampliar
sua base de conhecimentos cientficos e profissionais. Esta obra no esgota todos os temas; por isso, dividir o
tempo de estudo fundamental, principalmente quando o tema terapia intensiva, cujas questes podem
ser diferenciadoras. Bom estudo!
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Waldimir Coelho
TIPO DE RESPIRAO
Eupnia
DESCRIO
Ritmo normal, variando a frequncia de 12 a 18 irm.
Bradipnia
Frequncia respiratria mais lenta que o normal (<12irm), com profundidade normal e ritmo
regular.
Taquipnia
Respirao rpida e superficial (>20 irm). Associada pneumonia, edema pulmonar, acidose
metablica, septicemia, dor intensa e fratura de costelas.
Hipoventilao
Hiperpnia
Hiperventilao
Apnia
Perodo de cessao da respirao; a durao varia, a apnia pode ocorrer brevemente durante outros distrbios respiratrios, como na apnia do sono; potencialmente fatal quando
sustentada.
Cheyne-Stokes
Respirao de Biot
Perodos de respirao normal (3 a 4 ciclos) seguidos por um perodo varivel de apnia (habitualmente 10 a 60 s). Tambm denominada respirao atxica. Associada a alguns distrbios
do sistema nervoso.
d. Presso arterial
A PA normal segundo Ministrio da Sade (2013) a PA sistlica menor que 130 mmHg e a diastlica
menor que 85 mmHg. Em relao tcnica de verificao da presso arterial (Ministrio da Sade), devem ser
observados os seguintes pontos para concurso:
1. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu desaparecimento, para a estimativa do nvel a presso sistlica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.
2. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, at ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nvel estimado da presso sistlica. Proceder a deflao, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo.
Aps identificao do som que determinou a presso sistlica, aumentar a velocidade para 5 a 6
mmHg para evitar congesto venosa e desconforto para o paciente.
3. Determinar a presso sistlica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff ),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflao. Determinar a presso diastlica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff ). Auscultar cerca de
20 a 30mmHg abaixo do ltimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder deflao rpida e completa. Quando os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a presso
diastlica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff ).
Situaes especiais para a medida da presso arterial:
Em crianas:
A determinao da presso arterial em crianas recomendada como parte integrante de sua avaliao
clnica. Critrios a serem observados:
A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferncia do brao;
O comprimento da bolsa de borracha do manguito deve envolver 80% a 100% da circunferncia do
brao;
A presso diastlica deve ser determinada na fase V de Korotkoff.
Em idosos:
No idoso, h dois aspectos importantes:
Maior frequncia de hiato auscultatrio, que consiste no desaparecimento dos sons na ausculta durante a deflao do manguito, geralmente entre o final da fase I e o incio da fase II dos sons de Korotkoff.
Tal achado pode subestimar a verdadeira presso sistlica ou superestimar a presso diastlica;
Pseudo-hipertenso, caracterizada por nvel de presso arterial falsamente elevado em decorrncia do
enrijecimento da parede da artria. Pode ser detectada por meio da manobra de Osler, que consiste
na inflao do manguito no brao at o desaparecimento do pulso radial. Se a artria for palpvel aps
esse procedimento, sugerindo enrijecimento, o paciente considerado Osler-positivo.
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Em gestantes:
Recomenda-se que a medida da presso arterial em gestante seja feita na posio sentada. A determinao da presso diastlica deve ser realizada na fase V de Korotkoff.
e. Avaliao cardaca
Aspectos da semiologia e semiotcnica cardaca:
Dbito Cardaco (DC): Refere-se ao volume de sangue bombeado por cada ventrculo durante um determinado perodo. O DC calculado multiplicando-se o volume sistlico pela frequncia cardaca. O dbito
normal mdio de um adulto em repouso de aproximadamente 5 litros por minuto, porm varia de acordo
com a demanda do organismo. O Volume sistlico refere-se ao volume de sangue ejetado a cada batimento
cardaco, sendo determinado por trs fatores: pr-carga, ps-carga e contratilidade. A pr-carga refere-se
ao grau de estiramento das fibras musculares cardacas no final da distole. O final da distole o perodo
em que o volume de enchimento dos ventrculos mximo e o grau de estiramento das fibras musculares
mximo tambm. A ps-carga a quantidade de resistncia ejeo do sangue a partir do ventrculo, sendo
o segundo determinante do volume sistlico. A resistncia da PA sistmica ejeo do ventrculo esquerdo
chamada de resistncia vascular sistmica. A contratilidade a fora gerada pelo miocrdio em contrao
sob determinada situao.
Presso de pulso: Diferena entre as presses sistlica e diastlica. A presso de pulso, que normalmente
de 30 a 40 mmHg, indica com preciso a manuteno do dbito cardaco. Presso de pulso abaixo de 30
mmHg indica baixo volume circulante. Acima de 40 mmHg, indica sobrecarga de volume. H de se levar em
considerao, na avaliao do paciente, dos mecanismos compensatrios, que podem encobrir casos de dficit de volume, j que estes mecanismos corrigem a presso por determinado perodo.
Inspeo e palpao do corao
reas do precrdio a serem avaliadas:
rea artica: Segundo espao intercostal direita do esterno.
rea pulmonar: Segundo espao intercostal esquerda do esterno.
Ponto de ERB: Terceiro espao intercostal esquerda do esterno.
rea ventricular direita ou tricspide: Quarto e quinto espao intercostal esquerda do esterno.
rea ventricular esquerda ou apical: Ponto de impulso mximo (PIM), localizao no trax onde podem
ser palpadas as contraes cardacas (impulso apical). Quinto espao intercostal esquerda do esterno, linha
hemiclavicular.
rea epigstrica: Abaixo do processo xifoide.
Ausculta cardaca: Os batimentos cardacos normais so referidos como B1 e B2. B1 refere-se ao fechamento das vlvulas atrioventriculares (tricspide e mitral) e mais bem ouvida na rea apical. A intensidade
de B1 aumenta na vigncia de taquicardias ou estenose mitral. O desdobramento de B1 ocorre quando o
fechamento da valva tricspide demorado e mais bem ouvido na borda esternal esquerda inferior. Resulta
de bloqueio de ramo, estenose tricspide e defeito do septo atrial. Ajuda ainda a diagnosticar taquicardias
supraventriculares das ventriculares. B2 refere-se ao fechamento das vlvulas artica e pulmonar. Mais bem
ouvida na rea artica e pulmonar. Em alguns indivduos, possvel distinguir entre o fechamento das valvas
artica e pulmonar. Quando essa situao ocorre temos um B2 desdobrado. O desdobramento normal fisiolgico de B2 acentuado inspirao e desaparece na expirao. O desdobramento de B2 que permanece
constante na inspirao e expirao um achado anormal e pode ocorrer em valvopatias cardacas, defeitos
septais, bloqueio de ramo. B3 ocorre no incio da distole durante o enchimento ventricular rpido. Ele ouvido imediatamente aps B2. normal em crianas e adultos at 40 anos, quando desaparece, sendo, nesses
casos, chamado de B3 fisiolgico. Em idosos sinal de fisiopatologia significativa, normalmente associadas
sobrecarga de ventrculos. B4 ouvido na fase final da distole. Ocorre imediatamente antes de B1 e produzido durante a contrao atrial medida que o sangue fora a entrada em um ventrculo no complacente.
f. Oximetria de pulso
A oximetria de pulso, segundo Brunner (2011), um mtodo no invasivo de monitorizao contnua
da saturao de oxignio arterial da hemoglobina (SaO). Quando a saturao de oxignio medida como
oximetria de pulso designada como SpO. Um sensor preso ponta do dedo da mo, testa, lobo da orelha
ou ponte do nariz. O valor normal de SpO de 95 a 100%. Valores abaixo de 85% indicam que os tecidos
no esto recebendo oxignio suficiente. Os valores de SpO obtidos no so confiveis na parada cardaca,
choque ou em outros estados de baixa perfuso (sepse, doena vascular perifrica e hipotermia) pois, em
tais situaes, ocorre vasoconstrico, interferindo na leitura da saturao. Uso de drogas vasoconstrictoras
tambm interfere na leitura do mtodo, bem como anemia, nveis anormais de hemoglobina, nvel elevado
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Waldimir Coelho
de monxido de carbono, uso de corantes, esmalte na unha.
g. Monitorizao cardaca
Deve ser realizada continuamente em todos os pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Ela
nos fornece dados contnuos de frequncia cardaca e presena de arritmias cardacas. Devemos atentar para
o rodzio dos eletrodos, pelo menos 1 vez ao dia. O rodzio dos eletrodos previne leses da pele. Quanto ao
procedimento para monitorizao cardaca: Realizar a tricotomia, caso necessrio; limpar os locais da pele
para a colocao dos eletrodos com lcool a 70% (a pele deve estar isenta de gordura, descamao e umidade, para que no haja alterao nos impulsos eltricos que chegam at os eletrodos); coloque os eletrodos no
trax do paciente, pressionando as bordas para melhor fix-los pele; so necessrios, no mnimo, 3 eletrodos
para a monitorizao cardaca. Se utilizado trs eletrodos, o eletrodo de aterramento pode ser posicionado
em qualquer parte do trax.
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VALOR
2 6 mmHg
CINTRA, NETTINA
Dopico
3 a 6 mmHg ou 5 a 12 cm H2O
Morton
Inferior a 8 mmHg
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Waldimir Coelho
Presso de artria pulmonar ocluda: Atravs da via distal (balonete inflado).
Complicaes da monitorizao por Swan-Ganz: Infeces, ruptura da artria pulmonar, tromboembolia pulmonar, infarto pulmonar, dobra do cateter, disritmias e embolia gasosa.
d. Presso intra-abdominal
A presso intra-abdominal (PIA) est indicada em pacientes com risco de desenvolvimento de hipertenso
intra-abdominal ou sndrome compartimental aguda, que ocorre quando o contedo do abdome se expande
alm da cavidade abdominal.
Possveis causas de hipertenso intra-abdominal e sndrome compartimental aguda incluem: sangramento
intraperitoneal, peritonite, ascite, distenso gasosa intestinal, uso de vesturio pneumtico antichoque, insuflao do peritnio durante procedimentos de vdeolaparoscopia e fechamento da parede abdominal na presena
de edema visceral. Podem ocorrer hipertenso intra-abdominal e sndrome compartimental aguda as seguintes
situaes: trauma, fraturas plvicas, transplante renal, ruptura de aneurisma, cirrose/ascite, obstruo intestinal,
pancreatite hemorrgica, neoplasias, pr-eclmpsia, gravidez com coagulao intravascular disseminada.
Na avaliao do paciente, os sinais que indicam mudanas fisiopatolgicas nos rgos e sistemas, associados com incio ou presena de hipertenso intra-abdominal e sndrome compartimental aguda, so: bradicardia, hipotenso arterial, oligria / anria, aumento da presso inspiratria, hipercapnia e hipxia, aumento da
presso intracraniana, rigidez da parede abdominal.
A elevao da presso do compartimento intra-abdominal pode resultar em diminuio do fluxo sanguneo aos rgos da cavidade intra-abdominal, e, consequentemente, afetar o funcionamento de mltiplos rgos e sistemas. A bexiga age como um reservatrio passivo e reflete precisamente a presso intra-abdominal
quando o volume intravesical for igual ou superior a 100 ml.
Muitos mtodos podem ser utilizados para medir a PIA (intraperitoneal, intragstrico, retal), a medio da
presso vai bexiga o mais aceito para uso clnico e pode ser feito com sonda vesical (trs vias).
Normalmente, a PIA zero ou levemente subatmosfrica (negativa) em ventilao espontnea e levemente positiva nos pacientes em ventilao mecnica (valor normal 0 a 5 mmHg), porm, aps cirurgia
abdominal, a PIA normalmente pode estar entre 0 a 15 mmHg. Acima de 15 mmHg indicam incio de hipertenso intra-abdominal.
As complicaes do procedimento de monitorizao da PIA envolvem infeco urinria, desconforto abdominal.
A verificao da PIA exige alguns cuidados: verificar a PIA a cada 4 a 8 h; importante que todas as aferies sejam realizadas com o paciente na mesma posio (0 a 30), porm a posio ideal zero grau, devido
a menor presso exercida na parede abdominal. A bexiga deve ser esvaziada antes do procedimento; a PIA
verificada na expirao.
QUESTES
01
CONSULPLAN 2013
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que normalmente de 30 a 40 mmHg, indica com preciso a manuteno do dbito cardaco. Esta questo
de raciocnio direto. Das presses apresentadas pelo enunciado da questo, a presso sistlica (I) e a diastlica (II) entram no raciocnio.
Resposta:
02
AOCP 2014
03
AOCP 2014
Para medida de presso venosa central (PVC), prefervel a monitorizao eletrnica contnua com o uso de
transdutores de presso. Desse modo, para garantir a medida adequada da PVC em decbito lateral 90
direita, recomenda-se como ponto de referncia para nivelamento do transdutor:
Linha hemiaxilar com o 5 espao intercostal.
Linha hemiaxilar com o 4 espao intercostal.
Esterno mdio com o 4 espao intercostal.
Esterno mdio com o 5 espao intercostal.
Borda paraesternal direita com o 5 espao intercostal.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: O eixo e o nvel flebosttico medido a partir do encontro de duas linhas: 4 espao intercostal e linha mdia axilar. Questo de raciocnio direto. Sabendo que a linha mdia axilar pode ser chamada
tambm de linha hemiaxilar.
Resposta:
04
O enfermeiro, ao avaliar o pulso da artria radial do cliente, identifica 140 pulsaes por minuto. Esta avaliao
mostra um pulso:
taquisfgmico.
taquicrdico.
arrtmico.
dicrtico.
filiforme.
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Waldimir Coelho
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: A questo aborda uma situao de aumento da frequncia de pulso e solicita o termo tcnico
referente.
Alternativa A: CERTA.
Alternativa B: ERRADA - O termo refere-se ao aumento da frequncia cardaca (apical).
Alternativa C: ERRADA - O termo refere-se alterao do ritmo cardaco.
Alternativa D: ERRADA - Pulso com duas ondas, sendo uma mais intensa e outra logo aps de menor intensidade.
05
Uma forma no-invasiva de verificao da saturao de oxignio pela hemoglobina, SaO2, a oximetria capilar. Nela, os valores normais esto entre:
80 e 90%.
abaixo de 85%.
95 e 100%.
entre 50 e 70%.
70 e 94%.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: A oximetria uma medida da saturao de O2 pela hemoglobina arterial. Seu valor normal
ideal est entre 95 a 100%.
Resposta:
06
No exame fsico do sistema cardiovascular, podemos observar as seguintes alteraes e suas principais causas:
estase de jugular decorrente do aumento do dbito cardaco.
extremidades frias e pulso diminudo ou ausente devido insuficincia venosa.
presena de rudos adventcios em bases pulmonares decorrente do aumento da presso venosa pulmonar.
presena de varizes decorrente da insuficincia arterial.
edema de membros inferiores e ascite decorrente da insuficincia cardaca esquerda.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Para responder a esta questo, deve-se correlacionar a fisiopatologia com as alteraes detectadas no exame fsico cardiovascular.
Alternativa A: ERRADA - A estase jugular decorrente da diminuio do dbito cardaco.
Alternativa B: ERRADA - A insuficincia arterial que causa este quadro.
Alternativa C: CERTA.
Alternativa D: ERRADA - Varizes so sinais de insuficincia venosa.
Alternativa E: ERRADA -A insuficincia cardaca direita que causa edema e ascite.
07
A medida da presso venosa central um dado importante para enfermagem, pois fornece informao para:
controlar a frequncia cardaca.
fornecer subsdios sobre o volume adequado para diluio de medicaes.
monitorizar a presso arterial.
avaliar o padro respiratrio.
subsidiar a necessidade de uso de anti-hipertensivos.
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DICA DO AUTOR: A PVC instalada quando se pretende avaliar a volemia (volume de lquido circulante no sistema
venoso) do paciente. Permite ainda avaliar a funo diastlica do ventrculo direito. Esta uma questo de raciocnio direto. Na anlise das alternativas, devemos perceber a alternativa que fornece informaes sobre volemia.
Resposta:
08
Durante o exame fsico do trax, o enfermeiro, na avaliao do sistema cardiovascular, utiliza tcnicas bsicas,
como:
I. Palpao
II. Inspeo
III. Investigao
IV. Ausculta
V. Histrico
Somente I, II e IV esto corretas.
Somente I e IV esto corretas.
Somente II, III e IV esto corretas.
Somente III e IV esto corretas.
Somente III, IV e V esto corretas.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Questo de raciocnio direto. O exame fsico do trax envolve as seguintes tcnicas: inspeo,
palpao, percusso e ausculta. Observando as opes, vemos que os nmeros I (palpao), II (inspeo) e IV
(ausculta) so tcnicas de ausculta.
Resposta:
09
A presso arterial mdia (PAM) representa a mdia da presso no sistema vascular e calculada da seguinte
forma:
PAM = Presso diastlica + 1/3 Presso de pulso.
PAM = Presso sistlica + 1/3 Presso de pulso.
PAM = Presso sistlica + 2/3 Presso de pulso.
PAM = 2 x Presso diastlica + 1/3 Presso de pulso.
PAM = 2 x Presso sistlica + 1/3 Presso de pulso.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Existem vrias formas de se escrever a frmula de clculo da PAM. Alguns autores escrevem
como sendo PD+ (PS-PD)/3, outros escrevem PD + 1/3 Presso de pulso (que, na verdade, presso sistlica
menos presso diastlica).
Resposta:
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A cada respirao o ar entra nos pulmes. Os alvolos devem ser constantemente reabastecidos com ar fresco, que contenha quantidade adequada de oxignio. Essa renovao de ar, conhecida como ventilao,
essencial para eliminao do dixido de carbono. A ventilao mensurvel. O volume de cada ventilao
chamado de:
volume corrente.
volume minuto.
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Waldimir Coelho
frao de oxignio inspirado.
volume residual.
volume de fluxo.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Para responder a questo, o candidato deve conhecer os termos tcnicos referentes fisiologia respiratria.
Alternativa A: CERTA - Em cada movimento respiratrio normal, movimenta-se um volume de ar que se conhece
com o nome de volume corrente (VC), ou seja, o volume de ar inspirado ou expirado em cada respirao
normal, perfazendo cerca de 500 mL no homem adulto jovem normal.
Alternativa B: ERRADA - o volume de ar renovado por minuto.
Alternativa C: ERRADA - A FiO2 um parmetro de ventilao mecnica freqentemente utilizado para otimizar
a oxigenao tecidual
Alternativa D: ERRADA - o volume de ar que permanece no pulmo aps uma expirao forada, em mdia
de 1.200 mL.
Alternativa E: ERRADA - o volume de fluido que passa por uma superfcie dada em um tempo determinado.
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Presso de pulso a:
presso arterial sistlica, medida pela palpao.
diferena entre a presso sistlica e a diastlica.
presso sistlica e a diastlica, medida sentindo o pulso com os dedos.
adio da presso sistlica diastlica.
mdia aritmtica da presso sistlica e a diastlica.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: A presso de pulso a diferena entre a presso sistlica e a diastlica. A presso de pulso, que
normalmente de 30 a 40 mmHg, indica com preciso a manuteno do dbito cardaco.
Resposta:
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Os batimentos cardacos normais incluem o primeiro e segundo batimentos cardacos (B1 e B2 respectivamente), assim:
a sstole (contrao ventricular) o perodo desde o fim de B1 at o meio de B2.
a distole (relaxamento ventricular) o perodo desde o fim de B2 at o fim da prxima contrao.
o B1 coincide com o incio da sstole, quando as vlvulas mitral e tricspide se fecham.
o B2 coincide com incio da sstole, quando as vlvulas artica e pulmonar se fecham.
a sstole mais longa que a distole.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Os batimentos cardacos normais so referidos como B1 e B2. B1 refere-se ao fechamento das
vlvulas trio-ventriculares (tricspide e mitral) e mais bem ouvida na rea apical. B2 refere-se ao fechamento das vlvulas artica e pulmonar. Mais bem ouvida na rea artica e pulmonar.
Alternativa A: ERRADA - B1 refere-se ao fechamento das vlvulas trio-ventriculares (tricspide e mitral) coincidindo com o incio da sstole ventricular.
Alternativas B e D: ERRADAS - B2 refere-se ao fechamento das vlvulas artica e pulmonar aps a sstole ventricular.
Alternativa C: CERTA.
Alternativa E: ERRADA - A distole mais longa.
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A presso arterial a fora que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguneos. Sobre a presso
arterial, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. As contraes do corao resultam em um fluxo pulstil de sangue dentro das artrias. A presso
mxima quando os ventrculos do corao se contraem e ejetam o sangue para dentro da aorta e das
artrias pulmonares.
II. Os aumentos exagerados na presso arterial sistlica com a inspirao (chamadas de pulso paradoxal
ou presso arterial paradoxal) ocorrem em doenas como tamponamento cardaco, pericardite constritiva, enfisema, choque hipovolmico e embolia pulmonar.
III. O incio dos sons de Korotkoff da fase I a presso diastlica registrada.
IV. A fase IV dos sons de Korotkoff caracterizada por sons abafados e em sopro.
Somente I e II esto corretas.
Somente I, II e IV esto corretas.
Somente II e III esto corretas.
Somente II, III e IV esto corretas.
Somente I e IV esto corretas.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Para responder a esta questo, deve-se ter ateno sobre os detalhes da tcnica de verificao
da presso arterial.
Assertivas I e IV: CERTAS.
Assertiva II: ERRADA - Na presso arterial paradoxal, ou pulso paradoxal, ocorre queda superior a 10 mmHg da
presso arterial sistlica.
Assertiva III: ERRADA - A fase I dos sons de Korotkoff registra a presso sistlica.
Resposta:
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Waldimir Coelho
PaCO2 de 45 mmHg.
Alternativa A: CERTA.
Alternativa B: ERRADA - O sangue venoso misto aquele que chega ao corao, pelo trio direito.
Alternativa C: ERRADA - O sangue venoso misto apresenta normalmente uma PaO2 de 40 mmHg e PaCO2 de
45 mmHg.
Alternativa D: ERRADA - Est indicado para qualquer paciente que se necessite avaliar o consumo de O2 pelo corpo.
Alternativa E: ERRADA - afetada por fatores como doenas, drogas infundidas (Vasoativas) dentre outras.
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A ausculta cardaca faz parte do exame fsico do paciente realizado pelo enfermeiro. De acordo com Porto
(2012), no que se refere s bulhas cardacas, correto afirmar:
na segunda bulha o som audvel originado das valvas mitral e tricspide.
a quarta bulha um rudo dbil que ocorre no fim da distole que, em condies normais, pode ser ouvida
em idosos e origina-se pela brusca desacelerao do fluxo sanguneo mobilizado pela contrao atrial.
a terceira bulha um rudo protodiastlico que se origina das vibraes da parede ventricular subitamente
distendida pela corrente sangunea, que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rpido.
na segunda bulha, em 50% das pessoas saudveis, percebem-se separadamente os componentes mitral e
tricspide, sem significado patolgico.
na primeira bulha, durante a inspirao, o componente pulmonar se retarda por tempo suficiente para se
perceberem de modo ntido os dois componentes. Este fato se chama desdobramento inspiratrio ou fisiolgico da primeira bulha.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: Os batimentos cardacos normais so referidos como B1 e B2. B1 refere-se ao fechamento das
vlvulas trio-ventriculares (tricspide e mitral) e mais bem ouvida na rea apical. B2 refere-se ao fechamento das vlvulas artica e pulmonar. Mais bem ouvida na rea artica e pulmonar.
Alternativa A: ERRADA - A primeira bulha cardaca originada das valvas mitral e tricspide.
Alternativa B: ERRADA - A quarta bulha cardaca um som de baixa frequncia, pr-sistlico, correspondente
sstole atrial frente a um ventrculo com alterao no relaxamento.
Alternativa C: CERTA.
Alternativa D: ERRADA - A segunda bulha cardaca representa o fechamento das valvas pulmonar e artica.
Alternativa E: ERRADA - O desdobramento de B1 pode ocasionado por bloqueio de ramo direito.
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CETRO 2013
O ritmo respiratrio caracterizado por frequncia e profundidade da respirao aumentada, causada pela
cetoacidose diabtica, denominado:
Biot.
hipoventilao.
Kussmaul.
Cheyne-Stokes.
Taquipneia.
ANLISE DAS ALTERNATIVAS
DICA DO AUTOR: A questo aborda os padres respiratrios e suas causas, em especial a hiperventilao.
Alternativa A: ERRADA - A respirao de Biot caracterizada por um ritmo anormalmente lento por 3 a 4 ciclos,
seguido por perodo de apnia.
Alternativa B: ERRADA - Ritmo de hipoventilao.
Alternativa C: CERTA - Ritmo que caracteriza a cetoacidose diabtica.
Alternativa D: ERRADA - Ritmo de hiperventilao entrecortado por perodo varivel de apnia (10 a 20s). Ocorre
na ICC esquerda e nos traumas cranianos.
Alternativa E: ERRADA - Aumento da frequncia respiratria.
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REFERNCIAS
1. BRASIL. Ministrio da Sade. Estratgias para o cuidado da pessoa com doena crnica: hipertenso arterial sistmica. Braslia: Ministrio da Sade, 2013. (Cadernos de Ateno Bsica, n. 37).
2. CINTRA, Eliane Arajo. Assistncia de Enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. So
Paulo: Ed. Atheneu, 2005.
3. DOPICO, Lolita Silva; et.al. Procedimentos de Enfermagem: semiotcnica para o cuidado. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
4. HUDAK, Carolyn M.; GALLO, Barbara M. Cuidados Intensivos de Enfermagem: Uma Abordagem Holstica. 7 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
5. KNOBEL, Elias. Terapia Intensiva: Enfermagem. So Paulo: Editora Atheneu, 2006.
6. MORTON, Patricia Gonce et al. Cuidados Crticos de Enfermagem: uma abordagem holstica. 9ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
7. NETTINA, S.M. Prtica de Enfermagem. 8. Ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2007.
8. POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.
9. SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Mdico-Cirrgica. 12 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
10. SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Mdico-Cirrgica. 11 ed.
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