Pan-Africanismo, de 1441 Ao Século 21
Pan-Africanismo, de 1441 Ao Século 21
Pan-Africanismo, de 1441 Ao Século 21
Viso Histrica
A grande tragdia de 1441 pode ser tomada como um ponto de partida
conveniente no caminho que levou eventualmente ao moderno panafricanismo. Naquele ano, saqueadores portugueses martimos sequestraram
alguns africanos na costa Oeste Africana e partiu para Portugal. Em 1502
alguns dos africanos recm-escravizados foram transportados atravs do
Atlntico a partir da Pennsula Ibrica para a ilha caribenha de Hispaniola, hoje
compartilhada pela Repblica Dominicana e Haiti. Mais tarde, chegaram
diretamente da frica para as Amricas.
Estas foram as fases de abertura de nossa "maafa", nosso holocausto
da escravido, o trfico transatlntico de escravos. Apesar do fato de que a
escravido j existia desde tempos imemoriais na maioria das sociedades, o
comrcio transatlntico de escravos foi qualitativamente diferente do que tinha
sido antes. Foi a escravido, em que foi feito um esforo conjunto para
desumanizar suas infelizes vtimas. Foi tambm o comrcio transatlntico de
escravos, ao contrrio de comrcio similar sia ou em outros lugares, que
produziu os primrdios do movimento Pan-Africano moderna.
O novo comrcio de escravos fez estragos em sociedades africanas.
Milhes de jovens nos seus anos mais produtivos foram arrancados de suas
terras nativas e enviados para longe, para enriquecer a Europa. Comunidades
inteiras se mudaram em um esforo para evitar a captura. Os lderes africanos
colaboracionistas foram alistados na busca e captura de sua prpria parentela.
Uma nova classe de especialistas comerciantes de escravos "mulatos", foi
desenvolvida ao longo da costa Oeste Africano. A jurisprudncia das
sociedades africanas foi subvertida com a venda escravido Europeia, sendo
substituda por mais punies humanas tradicionais para o comportamento
criminoso. Onde formas mais leves de servido foram, uma vez, os resultados
da guerra, agora a captura de prisioneiros para a venda aos europeus tornouse muitas vezes uma causa para a guerra. [1]
Os africanos capturados foram transportados em condies terrveis em
todo o Oceano Atlntico. Durante a travessia do Atlntico, cerca de um tero
dos recm-escravizados, acredita-se, terem morrido antes de chegar nas
Amricas. Aqueles que sobreviveram viagem, foram submetidos a
quatrocentos anos da maior selvageria sustentada que o mundo j conheceu.
Enquanto a maioria dos africanos escravizados foram retiradas da rea
entre Senegal e Angola, a rede foi lanada longe. Alguns africanos chegaram
s Amricas a partir de centenas de quilmetros para o interior e to distantes
como Madagascar.
Quatrocentos anos deste ataque deixou a frica fraco e incapaz de
suportar a corrida para o continente desencadeada pelo imperialismo europeu,
no sculo 19. Europa no mesmo perodo cresceu forte. Sua revoluo
industrial, a primeira na histria, deu-lhe um domnio do mundo, que mantm
at hoje. Esta revoluo industrial foi construda sobre os super lucros sem
precedentes do comrcio de escravos e da escravido. [2]
E como um insulto final para a leso causada pelo trfico de escravos,
os europeus viraram a histria de cabea para baixo, propagando as alegaes
do racismo pseudo-cientfico. Eles argumentaram que os africanos foram
escravizados justificadamente, pois eram menos que humanos. Africanos,
primeiros povos altamente civilizados do mundo, nunca desenvolveram
sociedades avanadas, disseram.Comerciantes de escravos, tanto cristos
quanto judeus igualmente, remontaram ao milenar mito talmdico da maldio
de Cam, ao afirmarem que Deus havia decretado que os africanos deveriam
ser escravos para toda a eternidade. Filsofos e estadistas europeus e
americanos aceitaram como ortodoxia a alegao de que os africanos eram
incapazes de desenvolvimento intelectual. [3]
Os africanos recm espalhados comearam, entretanto, a longa e rdua
luta para recuperar a sua liberdade e sua humanidade. As reaes iniciais ao
sequestros europeus eram to hostis que os saqueadores europeus foram
obrigados a evitar reas de desembarques anteriores. Eles tambm moveramse cada vez mais para encontrar lderes locais colaboracionistas. s vezes,
como nas ilhas Bijags, a resistncia foi feroz o suficiente para forar os
Aqueles
que
permaneceram
na
dispora,
consciente
ou
Africa
and
America;
Addresses
and
Discourses
em
1861,
Em 1914, como diretor Sam estava negociando para seu navio, Marcus
Mosiah Garvey estava lanando seu Universal Negro Improvement Association
(UNIA) em Kingston, Jamaica. A UNIA representou o coroamento da expresso
Pan-Africana no governamental. Com cerca de 1200 agncias em mais de
quarenta pases por meados de 1920, Garvey havia construdo uma
organizao Pan-Africana como nenhum outro e estava muito consciente dos
precursores Pan-africanos, que o haviam precedido. Ele tinha ligaes diretas
ou indiretas a bispo Henry McNeal Turner, Booker T. Washington e Edward
Wilmot Blyden. Ele havia trabalhado, agitado e organizado na Jamaica, Costa
Rica, Panam e outros pases; tinha viajado atravs de grande parte da
Europa; havia trabalhado em Londres na revista Pan-African e no principal
jornal do dia Pan-Oriental e no o African Times and Orient Review. Ele havia
sido transferido para fundar sua grande organizao depois de refletir sobre os
seus quatro anos de trabalho e as viagens em muitas terras. Garvey perguntou
a si mesmo, ele recordou mais tarde em seu famoso livro The Philosophy and
Opinions of Marcus Garvey, ou, Africa for the Africans: "Onde est o governo
do homem negro? Onde est o seu rei e o seu reino? Onde est o seu
presidente, o seu pas, e seu embaixador, seu exrcito, sua marinha, os seus
homens das grandes coisas?" "Eu no poderia encontr-los", Garvey lamentou,
"e ento eu declaro: Eu vou ajudar a torn-los". [32] Garvey percebeu, no poder
de organizao, a chave para a leiga regenerao Pan-Africana.
Garvey viajou de Kingston para Harlem, em 1916, para uma turn de
angariao de fundos, que se transformou em uma estada de onze anos.
Dentro de poucos anos, ele construiu uma organizao Pan-African, com filiais
nas Amricas, frica, Europa e Austrlia. Seu jornal Negro World foi a
publicao africana de maior circulao no mundo. Suas Negro Factories
Corporation empregaram mais de mil pessoas em Nova York. Sua Black Star
Line Steamship Corporatio, navegaram os mares. Ele esperava facilitar o
comrcio e as viagens dentro da dispora africana. "Os produtores negros,
distribuidores negros, consumidores negros!" Garvey exultou: "O mundo dos
negros pode ser auto-suficiente. Ns desejamos sinceramente lidar com o resto
do mundo, mas se o resto do mundo no nos desejarem, ns no o
procuramos." [33]
estudioso
afro-americano
W.E.B.
DuBois,
realizou
Black Star. Accra de impor Preto Praa Estrela e da prpria bandeira Gana,
com sua estrela preto, tudo conscientemente apropriou do simbolismo do
movimento de Garvey. A primeira esposa de Garvey, Amy Ashwood Garvey,
mudou-se para Gana logo aps a independncia e peregrinava ali
intermitentemente depois. Segunda esposa e viva de Garvey, Amy Jacques
Garvey, era um convidado oficial orgulhosos em comemoraes da
independncia da Nigria.
Na dispora, entretanto, os direitos civis e os movimentos Black Power
dos anos 1950 da dcada de 1970 nos EUA, trouxeram sentimento PanAfricano tona mais uma vez. O cultural pan-africanismo proliferou atravs da
assuno de nomes africanos, uso de roupas africanas, estudando a histria
Africano, etc. O surgimento de Estudos Negros nos departamentos de
universidades dos Estados Unidos facilitou o ressurgimento da abordagem
afrocntrica. [48] A traduo das obras do estudioso senegals Cheikh Anta
Diop e sua popularidade instantnea na Amrica Africana desde uma dimenso
Pan-Africana nica para o movimento afrocntrico. Diop tinha sido um
colaborador regular de Prsence Africaine, cujo brao editorial tambm tinha o
publicado. Seu trabalho foi traduzido atravs dos bons ofcios de contrapartes
da Prsence Africaine dos EUA, na Sociedade Americana da Cultura Africana.
Os direitos civis e movimentos Black Power na dispora foram coterminous com a luta pela independncia na frica e muitas sinergias
desenvolvidas entre os dois. Os lderes africanos, como Nkrumah, Danquah,
Kenyatta, Olympio, Senghor e Azikiwe eram veteranos da luta Pan-Africano na
Dispora. Alguns de seus colegas da dispora, como Eric Williams de Trinidad
e Forbes Burnham da Guiana, estavam se movendo ao poder em seus prprios
pases. Ativistas veteranos da dispora, como George Padmore e CLR James,
estavam se movendo em posies de influncia poltica - Padmore como
consultor em assuntos africanos para Kwame Nkrumah e James como editor
do The Nation, rgo do Movimento Nacional do Povo Eric Williams.
Vrios lderes do movimento de libertao na frica se tornaram, em
grande parte atravs de seus escritos, cones da comunidade ativista
diasprica. Estes incluram Frantz Fanon da Martinica, Frana ea revoluo
argelina, Amilcar Cabral da Guin-Bissau, Skou Tur, Kwame Nkrumah,
Nelson Mandela, da frica do Sul, Julius Nyerere da Tanznia, Robert Mugabe,
do Zimbabwe e outros. Afro-americanos demonstraram nas Naes Unidas, em
nome de Patrice Lumumba do Congo. O Imperador Haile Selassie da Etipia,
sede da sede da OUA, ocupou a posio nica de ser deificados pela
comunidade Rastafari de Jamaica e em outros lugares. Fidel Castro, de Cuba
contou com a participao de seus soldados na derrota dos invasores sulAfricano racistas em Angola como um evento exclusivamente Pan-Africano.
Muitos afro-cubanos tinham vindo originalmente de que parte de frica.
A OUA teve uma importante oportunidade para endossar esta nova onda
de cooperao Pan-Africano em sua segunda cpula no Cairo, em 1964. L foi
hospedado o grande lder revolucionrio da Amrica africana, Malcolm X.
Malcolm foi reconhecido como um representante da nao Africano-americanos
e foi dado um status semelhante ao de lderes de movimentos de libertao
dos pases ainda no livres. Malcolm lembrou da OUA de milhes de
descendentes que agora necessitavam de apoio da frica nas Naes Unidas
e em outros pases da frica. Voltou para casa, inspirada na OUA, para
continuar a construir a sua nova Organizao da Unidade Afro-americana
(OAAU).
As lutas da frica e da dispora estavam agora se cruzando em muitos
pontos. Stokely Carmichael, que introduziu o slogan "Black Power" no
Mississipi, EUA, em 1966, simbolicamente mudou seu nome para Kwame Tur,
depois de Kwame Nkrumah e Skou Tur. O prprio Black Power teve incio
nos anos 1970 e se espalhou para o Canad, Gr-Bretanha, no Caribe e em
outros lugares. Sua influncia foi sentida entre os aborgines que lutam pelos
direitos humanos, na Austrlia. A Black Power inspirou Congresso dos Povos
Africanos, em Atlanta, EUA, em 1970, atraiu participantes da Austrlia, Pacfico
e muitos outros lugares.
Quando o corpo de Marcus Garvey foi trazido de Londres, de volta para
casa, para a Jamaica, em 1964, muitos lderes africanos e caribenhos
participaram de uma conferncia da Commonwealth, foram fortuitamente para
testemunhar as cerimnias. Dois anos depois, o Imperador Haile Selassie
visitou a Jamaica em meio a cenas dramticas de jbilo da comunidade
rastafari.
Este intenso intercmbio Pan-Africano ao nvel poltico teve sua
contrapartida no nvel cultural. cone de entretenimento de Trinidad Lord
Kitchener foi contratado para compor uma calypso pela independncia de
Gana. Bob Marley e outros mais tarde popularizado msica reggae na frica e
em toda a dispora. Rastafaris trouxeram sua religio e as suas externalidades
culturais, especialmente dreadlocks, de volta para o continente que inspirou-lo
em primeiro lugar. Vodu haitiano, com suas razes na frica Ocidental, voltou a
suas razes na sua forma haitiana. Ballets guineenses e senegaleses turn
dispora injetada uma nova onda de autenticidade na tcnicas, equipamentos,
figurinos e coreografia de bateristas dispora e danarinos. Msica afrocubana, com suas razes no Congo, tomou o Congo pela tempestade em sua
nova dispensao.
Foi neste contexto inebriante que as organizaes no-governamentais
convocaram um Sexto Congresso Pan-Africano, em Dar-es-Salaam em 1975.
Desta vez, o movimento sofreu alguns contratempos menores, conforme ele se
esforava para conciliar com base na raa diasprica no-governamental, o
Pan-africanismo com as sensibilidades de alguns governos independentes, que
procuraram redefinir Pan-africanismo como uma manifestao baseada num
continente multirracial. Outra tentativa de uma conferncia Pan-Africana
tradicional aconteceu em Uganda em abril de 1994.
medida que o sculo 21 se aproximava, o movimento Pan-Africano
apresentou dois novos desenvolvimentos com as oportunidades histricas. A
Unio Africano (UA) substituiu a OUA trazendo consigo a promessa de uma
4. Primeira corrida.
Antes da dcada de 1960, a ideia da independncia Pan-africanista
quase sempre conotava a reunio de uma raa espalhada. Garvey falou pela
posio dominante quando ele popularizou o slogan "corrida em primeiro
lugar." Ele no viu a necessidade de pedir desculpas a algum para colocar o
auto-interesse racial em primeiro lugar, algo que outros grupos fizeram sem um
pedido. "Devemos inspirar uma literatura e promulgar a nossa prpria doutrina,
sem quaisquer desculpas para os poderes constitudos", disse Garvey em seu
ensaio sobre o Fundamentalismo Africano. "O direito nosso e de Deus. Que
os sentimento contrrio e as opinies cruzadas vo para os ventos."
O pioneirismo pan-africanista combinado noo de raa num
movimento mundial baseado na corrida continental dos Estados Unidos da
frica, no resolveiar a situao de outras raas que vivem dentro de um
continente Africano unificado. La Raa Ngre, no entanto, parcialmente
abordaou esta questo em 1935. Ele sugeriu um estado Africano mundial
limitado no continente, a "frica Negra", mas incluindo o Caribe, em que as
minorias seriam bem tratados:
Nous voulous un Etat Ngre unique englobant toute l'Afrique noire et les
Antilles, et, au sein de cet Etat, nous ferons la question des races ce
qu'elle tait avant: un lment de diversit, d'agrments et de
comptition joyeuse et non un prtexte des antipathies bilieuses..
Ns formamos um nico estado Negro abrangendo toda a frica negra e
o Caribe, e neste estado, ns faremos a pergunta racial que era feita
antes: um elemento de diversidade, conforto e competio amigvel e
no um pretexto para desgostos bilioso...
O multirracial do continente politicamente unificado uma meta
inescapvel no sculo 21 e que Nnamdi Azikiwe endossou. Em um discurso de
simultaneamente
as
diferentes
necessidades
nas
mesmas
circunscries.
5. Economias de Escala
A viso de Garvey, de uma vasta rede de comrcio Pan-Africano j foi
citada. A realidade de uma Unio Africana traz esse sonho mais perto. Os
governos da Nigria e Trinidad e Tobago anunciaram recentemente um acordo,
de princpio para as ligaes areas comerciais diretos. Este passo,
esperamos,
ser
construdo
em cima. A revivida
Linha
Black
Star
Referncias
[1] See Walter Rodney, A History of the Upper Guinea Coast (Oxford: The
Clarendon Press, 1970).
[2] This is definitively documented in Eric Williams, Capitalism and Slavery
(Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1944).
[3] On these pseudo-scientific ideas see, among many others, Eric Williams,
British Historians and the West Indies (Port of Spain: PNM Publishing Company,
1964). For a forthright articulation of these ideas by a U.S. founding father see
Thomas Jefferson, Notes on the State of Virginia (New York: Norton, 1972, first
published ca 1781). On the Talmudic origin of the Hamitic Myth see Harold D.
Brackman, The Ebb and Flow of Conflict: A History of Black-Jewish Relations
through 1900 (Ph.D. dissertation, UCLA, 1977); Tony Martin, The Jewish
Onslaught (Dover, MA: The Majority Press, 1993).
[4] For a brief biography of Nzingha see Ibrahima Baba Kak, Anne Zingha
(Dakar: NEA, 1975).
[5]For the first enslaved Africans in the Caribbean see Eric Williams, Documents
of West Indian History: Vol. I, 1492-1655 (Port of Spain: PNM Publishing
Company, 1963) and Eric Williams, From Columbus to Castro (New York:
Harper and Row, 1971).
[6] Phillis Wheatley, Poems on Various Subjects, Religious and Moral (London:
1773).
[7]David Walker's Appeal (Baltimore: Black Classic Press, 1993, first pub.
1829).
[8] Tony Martin, The Pan-African Connection (Dover, MA: The Majority Press,
1984, first pub. 1983).
[9] See, e.g., Maureen Warner Lewis, Guinea's Other Suns: The African
Dynamic in Trinidad Culture (Dover, MA: The Majority Press, 1991); S. Allen
Counter and David L. Evans, I Sought My Brother (Cambridge, MA: MIT Press,
1981).
[10] Carl Campbell, "Mohammedu Sisei of Gambia and Trinidad, ca 17881838," African Studies Association of the West Indies Bulletin, No. 7, December
1974.
[11] S.Y. Boadi-Siaw, "Brazilian Returnees of West Africa," in Joseph E. Harris,
Ed., Global Dimensions of the African Diaspora (Washington, DC: Howard
University Press, 1993).
[12] Martin, The Pan-African Connection, pp. 211-215.
[13] Hollis R. Lynch, "Pan-Negro Nationalism in the New World before 1862," in
Okon E. Uya, Ed., Black Brotherhood: Afro-Americans and Africa (Lexington,
MA: D.C. Heath and Co., 1971).
[14] Edward Scobie, Black Britannia (Chicago: Johnson Pub. Co., 1972).
[15] Lynch, "Pan-Negro Nationalism," op. cit.
[16] Paloma Mohamed's study of The Creole is forthcoming in Tony Martin, Ed.,
Afro-Caribbean Progress in the 19th Century (Dover, MA: The Majority Press,
forthcoming). Joy Lumsden, "Joseph Robert Love," Afro-Americans in New
York Life and History, VII, 1 and "Robert Love and Jamaican Politics, 18891914," unpublished Ph.D. thesis, University of the West Indies, Mona, 1988.
Rupert Lewis, "Robert Love," Jamaica Journal, XI, 1 and 2, August 1977.
[17] See, e.g., George Shepperson and Thomas Price, Independent African
(Edinburgh: University Press, 1958) and Kenneth J. King, "African Students in
Negro American Colleges: Notes on the Good African," Phylon, XXXI, 1, Spring
1970.
[18] A. Barrow, Fifty Years in Western Africa: being a record of the West Indian
Church on the Banks of Rio Pongo (London: 1900); Tony Martin, "Some
Reflections on Evangelical Pan-Africanism," in Martin, Pan-African Connection,
op. cit.
[19] Carol Page, "Colonial Reaction to AME Missionaries in South Africa, 18981910," in Sylvia M. Jacobs, Ed., Black Americans and the Missionary
Movement in Africa (Westport, CT: Greenwood Press, 1982).
[20] Martin, "Evangelical Pan-Africanism," op. cit.
[21] Roger N. Buckley, Slaves in Redcoats: The British West India Regiments,
1795-1815 (New Haven: Yale University Press, 1979); Alfred B. Ellis, The
History of the First West India Regiment (London: Chapman and Hall, 1885).
[22] Martin, Pan-African Connection, op. cit.; Lynch, "Pan-Negro Nationalism,"
op. cit.
[23] Edward L. Cox "Rekindling the Ancestral Memory: King Ja Ja of Opobo in
St. Vincent and Barbados,1888-1891", Elsa Goveia Lecture delivered at the
University of the West Indies, Barbados, Oct. 8, 1996; Sylvanus Cookey, King
Jaja of the Niger Delta (New York: Nok, 1974).
[24] Martin, Pan-African Connection, p. 206.
[25] Ibid, p. 207.
[26] Ibid, p. 206.
[27] W.F. Elkins, "Hercules and The Society of Peoples of African Origin,"
Caribbean Studies, XI, 4, January 1972.
[28] Ladipo Solanke, "The Why of the Nigerian Progress Union," The
Spokesman, I, 5-6, April-May 1925. This will be discussed further in my
forthcoming book, Amy Ashwood Garvey: Feminist, Pan-Africanist and Wife No.
1 (Dover, MA: The Majority Press, expected 2005).
[29] Owen Mathurin, Henry Sylvester Williams and the Origins of the PanAfrican Movement (Westport, CT: Greenwood Press, 1976); James R. Hooker,
Henry Sylvester Williams: Imperial Pan-Africanist (London: Rex Collings, 1975).
[30] Portions of several of these books and others of similar theme are
anthologized in J. Ayo Langley, Ideologies of Liberation in Black Africa, 18561970 (London: Rex Collings, 1979).
[31] J. Ayo Langley, Pan-Africanism and Nationalism in West Africa (Oxford: The
Clarendon Press, 1973).
[32] Amy Jacques Garvey, Ed., The Philosophy and Opinions of Marcus
Garvey, or, Africa for the Africans (Dover, MA: The Majority Press, 1986, first
pub. in two volumes in 1923 ad 1925), Vol. II, p. 126.
[33] Tony Martin, Race First: The Ideological and Organizational Struggles of
Marcus Garvey and the Universal Negro Improvement Association (Dover, MA:
The Majority Press, 1986, first pub. 1976), p. 35, quoting Blackman (Jamaica),
April 10, 1929.
[34] See Martin, Race First, pp. 273-343.
[35] James R. Hooker, Black Revolutionary: George Padmore's Path from
Communism to Pan-Africanism (London: Pall Mall, 1967).
[36] C.L.R. James, A History of Negro Revolt (Chicago: Research Associates
School Times Publications, 1994, first pub. 1938. See James' work and the
introduction to this edition - Tony Martin, "C.L.R. James, Race and Pan-African
Revolt."
[37] See, e.g., William R. Scott, The Sons of Sheba's Race : African-Americans
and the Italo-Ethiopian War, 1935-1941 (Bloomington: Indiana University Press,
1993); Joseph E. Harris, African-American Reactions to War in Ethiopia, 19361941 (Baton Rouge: Louisiana State University Press, 1994).
[38] Benito Sylvain, Du Sort des Indignes dans les Colonies d'Exploitation
(Paris: L. Boyer, 1901). This is partly translated into English in Martin, PanAfrican Connection, op. cit.
[39] These reviews are reproduced in Tony Martin, Compiler, African
Fundamentalism: A Literary and Cultural Anthology of Garvey's Harlem
Renaissance (Dover, MA: The Majority Press, 1991).
[40] Martin, Race First, p. 115.
[41] Ibid, p. 116.
[42] This and some of the other material on Francophone Pan-Africanism is
taken from Immanuel Geiss, The Pan-African Movement (New York: Africana
Publishing Company, 1974).
[43] La Revue du Monde Noir, No. 3 (precise date not given on reprint copy), p.
166.
[44] A. Wade, "Should Africa Develop its Own Positive Law?" Prsence
Africaine, Nos. 8-9-10, June-November 1956, pp. 307-323. The quotation is at
p. 322.
[45] George Padmore, Ed., History of the Pan-African Congress (London:
Hammersmith Bookshop, ca. 1945).
[46] Kwame Nkrumah, Ghana: the Autobiography of Kwame Nkrumah (New
York: International Publishers, 1972, first pub. 1957), pp. 55-57.
[47] Kwame Nkrumah, A Handbook of Revolutionary Warfare (New York:
International Publishers, 1972, first pub. ca 1968.)
[48] Molefi Asante was a principal figure in the resurgence of the Afrocentric
movement. See his Afrocentricity (Trenton, NJ: Africa World Press, 1988).
[49] Tony Martin, Ed., The Poetical Works of Marcus Garvey (Dover, MA: The
Majority Press, 1983), pp. 23-24.
[50] Nnamdi Azikiwe, "The Future of Pan-Africanism," Prsence Africaine,
English Edition, Vol. 12, No. 40, First Quarterly 1962, pp. 10-11.
[51] Martin, The Pan-African Connection, p. 208.