Vergilio Karen Perusso
Vergilio Karen Perusso
Vergilio Karen Perusso
GERAO DISTRIBUDA E
PEQUENAS CENTRAIS
HIDRELTRICAS: ALTERNATIVAS
PARA A GERAO DE ENERGIA
ELTRICA NO BRASIL
So Carlos
2012
V497g
II
III
AGRADECIMENTOS
Aos meus queridos pais e irmo que, de diversas maneiras possveis e sempre com
muito amor e carinho, me apoiaram nessa e em vrias conquistas, e proporcionaram imensa
contribuio para a realizao deste trabalho.
IV
DEDICATRIA
Sumrio
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................ IV
DEDICATRIA .......................................................................................................................... V
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................... VII
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. VIII
RESUMO .................................................................................................................................... IX
ABSTRACT ................................................................................................................................. X
1. INTRODUO .........................................................................................................................1
2. OBJETIVO ................................................................................................................................ 3
3. O ATUAL SETOR ENERGTICO BRASILEIRO ................................................................. 4
4. GERAO DISTRIBUDA ..................................................................................................... 6
4.1 A GERAO DISTRIBUDA NO BRASIL ....................................................................... 8
4.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GERAO DISTRIBUDA ........................... 11
5. AS PEQUENAS CENTRAIS HIDRELTRICAS ................................................................. 12
5.1 O QU UMA PEQUENA CENTRAL HIDRELTRICA? ............................................ 12
5.1.1 OPERAO E PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA PCH ................................ 13
5.1.2 ETAPAS E DOCUMENTAO .................................................................................. 14
5.2 QUESTES SOCIOAMBIENTAIS ENVOLVENDO PCHs ............................................ 17
5.3 LEGISLAO E NORMAS .............................................................................................. 17
5.3.1 LEIS ............................................................................................................................... 18
5.3.2 DECRETOS ................................................................................................................... 19
5.3.3 RESOLUES ANEEL ................................................................................................ 19
5.4 ATUAL SITUAO E CONTRIBUIO DAS PCHs NO SETOR ELTRICO
BRASILEIRO ............................................................................................................................. 21
5.5 VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PCHs ............................................................. 23
6. USINAS HIDRELTRICAS .................................................................................................. 25
6.1 PARTICIPAO NA MATRIZ ENERGTICA NACIONAL ......................................... 26
6.2 VANTAGENS DAS UHEs ................................................................................................. 26
6.3 DESVANTAGENS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS ............................................... 27
7. GERAO DISTRIBUDA E PCHs VERSUS USINAS HIDRELTRICAS ...................... 29
8. CONCLUSO ........................................................................................................................ 30
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................................ 31
VI
LISTA DE TABELAS
VII
LISTA DE FIGURAS
VIII
RESUMO
VERGLIO, K. E. P. Gerao distribuda e pequenas centrais hidreltricas: alternativas
para a gerao de energia eltrica no Brasil. 2012. 32 p. Trabalho de Concluso de Curso
(Engenharia Eltrica com nfase em Sistemas de Energia e Automao) Escola de Engenharia
de So Carlos, Universidade de So Paulo, So Carlos, 2012.
IX
ABSTRACT
VERGLIO, K. E. P. Distributed generation and small hydroelectric stations: alternatives
for the energy generation in Brazil. 2012. 32 p. Trabalho de Concluso de Curso (Engenharia
Eltrica com nfase em Sistemas de Energia e Automao) Escola de Engenharia de So
Carlos, Universidade de So Paulo, So Carlos, 2012.
1. INTRODUO
O atual panorama do setor eltrico brasileiro encontra-se em grande crescimento
econmico e tem como um dos pilares para essa continuidade, a gerao de energia para o
abastecimento de suas cidades e indstrias. Dentre os vrios fatores que proporcionaram o
desenvolvimento da humanidade, um dos mais importantes foi o uso da energia em suas
diversas formas. Como prova de tal importncia, por muito tempo o consumo per capita de
eletricidade foi utilizado como indicador do grau de desenvolvimento dos pases. Para a
consolidao deste desenvolvimento necessrio, entre outros fatores, garantir que as fontes de
energia estejam disponveis em nveis suficientes e que sejam acessveis, para que a demanda de
energia necessria ao desenvolvimento seja garantida.
Considerando as necessidades do mundo atual globalizado, o setor eltrico busca meios
para aumentar e aperfeioar a gerao de energia, e implantar programas de conservao da
mesma. Para isso, tal setor deve sempre estar atento s questes sociais e aos impactos
ambientais oriundos da implementao dos diversos tipos de empreendimentos geradores de
energia eltrica.
O Brasil apresenta um rico histrico no panorama de gerao de energia eltrica, desde
a pequena gerao para um seleto pblico no final do sculo XIX at obras de enormes
dimenses, como a Itaipu Binacional, referncia mundial em usinas hidreltricas. Durante o
sculo XX a energia eltrica foi considerada de importncia nacional, tendo o Estado brasileiro
executado o planejamento do aproveitamento dos recursos hdricos atravs da construo de
usinas hidreltricas, garantindo o melhor aproveitamento dos potenciais existentes. Porm,
atualmente, os principais potenciais hidrulicos encontram-se na regio Norte do pas, na Bacia
Amaznica, onde a topologia do relevo se apresenta mais plana, sem grandes quedas dgua,
alm de possuir diversas restries ambientais. Com isso, a construo de hidreltricas somente
ser vivel com a inundao de grandes reas para a formao de reservatrios. Em um cenrio
onde muito se discute sobre a necessidade da preservao do meio-ambiente, este fato segue
totalmente contrrio a tendncia mundial, que prope o uso de fontes alternativas para se
produzir a to necessria energia eltrica. nesse contexto que se encaixam as pequenas
centrais hidreltricas (PCHs) e a gerao distribuda (GD) como alternativas para a gerao de
energia eltrica.
Criadas com a finalidade de gerar energia a menor custo e com maior respeito ao meioambiente, as PCHs contribuem tambm para a diversificao da matriz energtica. So
empreendimentos que possibilitam melhor atendimento s necessidades de carga de pequenos
centros urbanos e regies rurais, uma vez que, na maioria dos casos, atuam complementando o
fornecimento realizado pelo sistema.
1
2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo apresentar a gerao distribuda e as pequenas centrais
hidreltricas como fontes atrativas e viveis para a produo de energia eltrica no Brasil. Sero
apresentadas a legislao relacionada, definies, caractersticas de operao, vantagens e
desvantagens inerentes implantao e dados que demonstrem a participao atual no setor
energtico nacional de cada um dos empreendimentos envolvidos, assim como os referentes s
usinas hidreltricas. Estes dados sero comparados e utilizados para justificar a maior
viabilidade de implantao da GD e das PCHs na matriz energtica brasileira.
Como todo empreendimento gerador de energia, o uso destas formas produz impactos
ambientais e gera a discusso de relevantes questes socioeconmicas, que tambm sero
apresentados e discutidos.
Produtor independente a pessoa jurdica ou empresas reunidas em consrcio, que recebam concesso
ou autorizao para produzir energia eltrica destinada ao comrcio de toda ou parte da energia produzida
por sua conta e risco.
4. GERAO DISTRIBUDA
A energia eltrica, e seus inmeros modos de utilizao e aplicao, so os fatores de
maior importncia na contribuio para o desenvolvimento da humanidade. O consumo da
mesma est diretamente relacionado com o desenvolvimento econmico e crescimento
populacional de um pas, pois reflete o ritmo de atividade dos setores industrial, comercial e de
servios. Para isso necessrio, entre outras coisas, a garantia de que as fontes de energia
estejam disponveis em nveis suficientes, sempre levando em considerao as questes
ambientais e sociais.
Embora o termo gerao distribuda parea novo, sua concepo se deu graas a
Thomas A. Edison que, no ano de 1882, criou o primeiro sistema de gerao de energia em
Nova York. A construo da primeira central de gerao, localizada na Rua Pearl Street,
fornecia energia para lmpadas incandescentes de aproximadamente 59 clientes em uma rea de
1km. Essencialmente, este o conceito mais simples de gerao distribuda: uma fonte
geradora localizada prxima carga.
Com o desenvolvimento dos transformadores, o uso da corrente alternada logo
conquistou seu espao possibilitando o atendimento de cargas distantes do local de gerao.
Surgiram assim, grandes sistemas de energia que apresentavam maior confiabilidade, desde
usinas geradoras de energia eltrica a sistemas de transmisso capazes de atender a demandas de
propores continentais, como o caso do Sistema Interligado Nacional, apresentado na Figura
1.
essencialmente volta-se para atender cargas prximas, seja para autoconsumo (industrial,
predial, pblico hospitais, aeroportos), com ou sem produo de excedentes exportveis, seja
para suprir necessidades locais de distribuio de energia.
So includas na gerao distribuda as fontes alternativas de energia, tais como: gs
natural, centrais geradoras de energia eltrica, biomassa, solar, elica e pequenas centrais
hidreltricas. Tais centrais devero ser conectadas a algum sistema de distribuio de energia
eltrica, podendo ser diretamente por uma subestao ou pelo sistema de transmisso.
Convencional
(fontes alternativas)
Gerao Distribuda
Gerao
Gerao
Tipo
Quantidade
Potncia
Em
(kW)
Usina Hidreltrica
190
82.932.424
66,49
962
7.167.858
5,67
10
1.944.054
1,54
Usina Termonuclear
2.007.000
1,70
146
13.393.496
10,60
437
9.349.937
7,35
815
4.246.890
3,58
76
1.543.042
1,30
Usina Fotovoltaica
1.494
~0
Processo
Geradora Hidreltrica
10
A gerao distribuda oferece vantagens tanto para o consumidor final, quanto para a
concessionria de energia e o gerador, sendo algumas delas decorrentes de sua usual
proximidade aos locais de consumo. Com isso, podemos citar: existncia de reservas de gerao
e diminuio das perdas na rede de transmisso/distribuio, proporcionando maior estabilidade
ao sistema; reduo dos riscos de planejamento, dos investimentos e do tempo para implantao
de novas centrais, devido ao tamanho reduzido das mesmas; podem ser implementados
geradores de emergncia; aumento da confiabilidade do suprimento aos consumidores prximos
produo local por adicionar fonte no sujeita a falhas na transmisso e distribuio,
garantindo a continuidade do mesmo. Alm de suprir a energia localmente, a GD desempenha
um papel importante para o conjunto do Sistema Interligado, at mesmo quando no
despachada, pois aumenta as reservas de potncia junto a essas cargas, reduzindo os riscos de
instabilidade e aumentando a confiabilidade do suprimento Alm disso, permite o aumento da
eficincia energtica e a diminuio dos impactos ambientais.
As desvantagens tambm devem ser consideradas, como a maior complexidade da
coordenao da proteo, planejamento e operao do sistema eltrico, alm da maior
complexidade administrativa, contratual e comercial; maior custo de gerao de energia e de
manuteno das centrais eltricas.
As principais barreiras para a disseminao de fontes renovveis alternativas na gerao
de energia eltrica no Brasil seriam o seu custo tecnolgico mais elevado, quando comparado ao
das fontes convencionais, e a dificuldade de financiamento. O nvel de desenvolvimento que
ainda se encontram algumas das tecnologias e as produes em escala no industrial, ainda no
as tornam atrativas sob o ponto de vista econmico.
11
Potncia (kW)
Baixa
Micro
P < 100
Mini
Pequenas
Hd < 15
Mdia
15 < Hd < 50
Alta
Hd > 50
1.000 < P < 30.000 Hd < 25 25 < Hd < 130 Hd > 130
for suficiente para suprir a descarga necessria do sistema gerador. Neste caso, a barragem
acumula gua nas horas de baixo consumo eltrico para utilizar nos perodos de alta demanda.
2 PCH a fio dgua: a vazo no regularizada por meio de acumulao. Tal tipo
adotado quando a vazo mnima do rio for maior do que a descarga necessria para atender
demanda de gerao eltrica.
Reservatrio: acumula gua para regularizar o rio e garantir a vazo mnima a ser turbinada.
Vertedouro: controla o nvel do reservatrio impedindo que, durante uma grande cheia, a gua
passe por cima da barragem, danificando sua estrutura.
Barragem: tem a funo de reter a gua, criando artificialmente um desnvel. Podem ser
construdas com os mais diversos tipos de materiais (pedras, concreto, madeira ou alvenaria de
tijolos) e no caso das PCHs, no tm a funo de acumulao, mas sim a de desviar parte da
vazo para o canal de aduo. Tal caracterstica responsvel pela sua forma de operao
(operao a fio dgua).
Tomada dgua: estrutura, geralmente construda de concreto, responsvel pela captao de
gua do reservatrio.
13
Canal de aduo: sua funo conduzir a gua do reservatrio da tomada dgua cmara de
carga; segue uma mesma curva de nvel.
Cmara de carga: elemento que liga o canal de aduo ao conduto forado
Conduto forado: conduz a gua sob presso do trecho mais inclinado at a casa de mquinas,
onde ir ser turbinada.
Casa de mquinas: construo que abriga os grupos geradores (turbina e gerador eltrico) e os
equipamentos de controle; em alguns casos pode abrigar ainda os equipamentos eltricos de
transmisso.
Canal de fuga: devolve ao leito do rio a vazo de gua que passou pela turbina.
Alguns dos principais componentes podem ser observados na figura abaixo, que
representa o esquema de operao de uma PCH.
(LI) e de operao (LO), alm da outorga da utilizao da gua com a finalidade especfica para
gerao de energia, (ELETROBRS, 1998).
As etapas e procedimentos necessrios para a instalao de uma pequena central
hidreltrica so apresentados no fluxograma abaixo:
15
16
central
hidreltrica,
contudo,
dentro
das
especificidades
17
5.3.1 LEIS
18
5.3.2 DECRETOS
21
384
229.049
0,19
76
1.543.042
1,30
431
4.017.841
3,39
1.494
185
78.685.534
66,49
1.559
31.862.198
26,92
2.007.000
1,70
2.645
118.346.158
100
Empreendimentos em Construo
Tipo
Quantidade
Potncia
(em %)
848
63
1.570.694
5,63
53
588.827
2,11
12
18.282.400
65,57
44
6.090.419
21,84
Usina Termonuclear
1.350.000
4,84
174
27.883.188
100
Total
Quantidade
Potncia
(em %)
57
37.514
0,19
50
202
5.688.207
28,12
132
1.826.532
9,03
11
2.179.042
10,77
147
10.497.311
51,89
Total
550
20.228.656
100
22
23
24
6. USINAS HIDRELTRICAS
Conforme a terceira edio do Atlas de Energia Eltrica do Brasil, desenvolvido pela
ANEEL em 2008, a gua o recurso natural mais abundante no planeta e tambm uma das mais
eficazes fontes capazes de gerar energia eltrica. Alm disso, uma fonte renovvel, j que os
efeitos da energia solar e da fora da gravidade fazem com que o lquido se transforme em
vapor e se condensa em nuvens, retornando superfcie terrestre sob a forma de chuvas.
A energia hidreltrica gerada pelo aproveitamento do fluxo das guas em uma usina
de energia na qual as obras civis, que envolvem tanto a construo quanto o desvio do rio e a
formao do reservatrio, possuem igual ou maior importncia que os equipamentos instalados.
Na produo da mesma necessrio integrar a vazo do rio, a quantidade de gua disponvel em
determinado perodo de tempo e os desnveis do relevo, sejam eles naturais, como as quedas
dgua, ou criados artificialmente.
A usina composta pelos seguintes itens essenciais: barragem, reservatrio, sistema de
captao e aduo de gua, casa de fora e vertedouro, que funcionam em conjunto. A gua do
reservatrio (ou lago) formada pelo fechamento da barragem, que interrompe o curso normal
do rio e permite a formao do mesmo. O sistema de captao e aduo de gua constitudo
por tneis, canais e/ou condutos metlicos que a conduzem at a casa de fora, onde se passar
por turbinas hidrulicas que esto acopladas a geradores, nos quais a potncia mecnica
transformada em potncia eltrica; aps passar pela turbina, a gua retorna ao leito natural do
rio. O vertedouro responsvel por permitir a sada de gua sempre que os nveis do
reservatrio ultrapassarem os limites recomendados, seja por excesso de chuvas ou pela
existncia de gua em quantidade maior do que a necessria para a gerao. A energia
conduzida por cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador at o transformador
elevador, onde a tenso ter seu valor elevado para permitir a conduo, pelas linhas de
transmisso, at os centros consumidores. Neles, por meio de transformadores abaixadores, o
nvel da tenso ter seu valor reduzido para a utilizao da energia em residncias, comrcios e
indstrias.
A figura abaixo (Figura 5) apresenta os principais componentes presentes em uma
usina hidreltrica.
25
28
29
8. CONCLUSO
O desenvolvimento socioeconmico de um pas no seria possvel, entre outros fatores,
sem a utilizao da energia eltrica. O Brasil, assim como os outros pases, necessita de mais e
melhor energia para atender suas necessidades de crescimento e melhoria da qualidade de vida
de sua populao. Para isso necessrio o melhor aproveitamento de seu potencial hidrulico e
a diversificao de sua matriz energtica, alm de utilizar-se de fontes geradoras alternativas e
desenvolver novas tecnologias para obteno de energia eltrica a menor custo e maior
preservao do meio ambiente. fundamental para o crescimento nacional que a energia
produzida seja universalizada e que tenha qualidade em seu fornecimento. Para tanto a gerao
distribuda, que engloba as pequenas centrais hidreltricas, entre outras fontes geradoras, uma
interessante alternativa para o cenrio energtico nacional, pois causa impactos ambientais de
intensidade menor que aqueles oriundos da implantao de usinas hidreltricas e outras fontes
no-renovveis, e promovem a descentralizao da energia, j que permitem o melhor
atendimento s necessidades de carga de pequenos centros urbanos, regies rurais e localidades
remotas.
Embora a disseminao de fontes renovveis alternativas na gerao de energia eltrica
tenha como obstculos, o elevado custo tecnolgico de alguns equipamentos e o aprimoramento
de algumas tecnologias empregadas, inegvel que a sua maior participao na matriz
energtica brasileira trar resultados socioeconmicos positivos e maior ateno com o meio
ambiente.
30
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA (ANEEL). Legislao. BIG. Disponvel
em: <http://www.aneel.gov.br>. Acesso em: 03 jul. 2012.
31
32