Erro Medico
Erro Medico
Erro Medico
Recurso a que se nega seguimento, com fulcro no artigo 557, caput, do CPC.
INTEIRO TEOR
Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 24/06/2014 (*)
INTEIRO TEOR
ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 23/09/2014
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0361966-05.2008.8.19.0001 - APELACAO -1 Ementa
DES. TERESA CASTRO NEVES - Julgamento: 04/06/2014 - SEXTA CAMARA CIVEL
APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ALEGAO DE ERRO MDICO.
CIRURGIA DE LIPOASPIRAO NA REGIO DO PESCOO E PROCEDIMENTO DE
BIOPLASTIA NA FACE. PROCEDIMENTO ESTTICO EM AMBIENTE AMBULATORIAL.
USO
DE
SUBSTNCIA
POLIMETILMETACRILATO
PMMA.
ERRO
NO
PROCEDIMENTO. APLICAO EXCESSIVA DO MATERIAL. EDEMA PERMANENTE E
IRREVERSVEL NA FACE. IMPERICIA DO MDICO. DANO MORAL E ESTETICO,
CARACTERIZADOS. 1- A percia mdica mais adequada, no sentido de se buscar
a verdade e obter subsdios a comprovar os fatos alegados no processo. 2- Prova
oral que se mostraria irrelevante e no teria fora suficiente, para ilidir a prova
tcnica ou desqualific-la. 3Por se tratar de matria eminentemente tcnica, o
laudo pericial ganha importncia destacada, haja vista a impossibilidade de se
aferir, sem auxlio, a adequao da atuao tcnico-cientfica do mdico, afeta o
campo do saber completamente distinto da formao tcnico-jurdica do julgador.
4- O julgador no est vinculado ao laudo pericial, mas no se pode negar a
relevncia da percia em casos tais, podendo ser divisor de guas para efetividade
da tutela jurisdicional. 5Inocorrncia de cerceamento de defesa, a R no ficou
impedida de elucidar pontos controversos, sendo-lhe dada a chance de
acompanhar e intervir na produo de prova tcnica com a indicao de assistente
tcnico e formulao de quesitos. 6- O laudo pericial foi submetido ao crivo do
contraditrio, tendo o juiz concedido s partes oportunidade de se manifestarem
sobre o mesmo e apresentarem sua posio. 7- O juiz o destinatrio da prova,
somente a ele cumpre aferir acerca da necessidade, ou no, de sua realizao para
a formao do seu convencimento, conforme estabelece a regra do art. 130, do
CPC. 8- O principio o da livre apreciao das provas o juiz quem deve se
convencer da verdade dos fatos e decidir de acordo com o seu convencimento. 9A R profissional liberal, sua responsabilidade subjetiva, conforme estabelece o
4 do art. 14 do Cdigo de Defesa do Consumidor. 10- Compete parte Autora
comprovar que o mdico agiu com imprudncia, negligncia, ou impercia, ao
realizar o procedimento, provando a existncia do alegado erro mdico, bem como
as leses morais sofridas em decorrncia desse erro, nos termos do que dispe a
regra do art. 333, inciso I, do CPC. 11- O mdico especializado em cirurgia plstica
realmente possui uma obrigao de resultado, sendo a sua culpa por eventuais
danos presumida. 12- O Perito concluiu que: "Os procedimentos propostos pela R
no obtiveram os resultados esperados e provocaram insatisfao da Autora diante
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ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 23/09/2014 (*)
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0181011-04.2007.8.19.0004 - REEXAME NECESSARIO - 1 Ementa
DES. MARIA HENRIQUETA LOBO - Julgamento: 27/04/2012 - SETIMA CAMARA
CIVEL
REEXAME NECESSRIO - AO DE INDENIZAO DANO MORAL - ERRO MDICO HOSPITAL MUNICIPAL RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - INCIDNCIA DO 6
DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIO DA REPBLICA. A responsabilidade objetiva
decorrente de ato da Administrao Pblica exige a demonstrao do nexo causal
entre a conduta do seu agente e o resultado danoso da vtima, o que restou
configurado in casu. Taxista baleado que - ao procurar atendimento em hospital
pblico do municpio ru - recebeu alta na manh seguinte por no ter sido
encontrado sinal de perfurao na cavidade peritoneal. Erro de diagnstico que
culminou com quadro de hemorragia interna e coma profundo, quase levando o
autor a bito. Quantum indenizatrio que atende os princpios da razoabilidade e
proporcionalidade. Presentes o nexo causal entre a conduta dos prepostos do
Municpio e o dano sofrido pelo autor, exsurge o dever de indenizar. Sentena que
se mantm, em reexame necessrio, com base no artigo 557 do Cdigo de
Processo Civil.
Deciso Monocrtica: 27/04/2012
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0006211-08.2004.8.19.0002 - APELACAO / REEXAME NECESSARIO -1 Ementa
DES. MONICA COSTA DI PIERO - Julgamento: 10/04/2012 - OITAVA CAMARA
CIVEL
APELAO CVEL. REEXAME NECESSRIO. ERRO MDICO. HOSPITAL PBLICO.
RESPONSABILIDADE
CIVIL
OBJETIVA
DO
MUNICPIO.
REALIZAO
DE
inadequada de corte do freio do lbio superior, quando deveria ter sido feito a
retirada de gnglio na regio submandibular. Sentena de procedncia. 2.
Responsabilidade civil objetiva do Estado. Art. 37, 6 CF/88. Percia e declaraes
mdicas que demonstram a ocorrncia de nexo causal entre os fatos narrados na
inicial e o dano sofrido. Falha na prestao do servio. Dever de indenizar.
Precedentes desta Corte. 3. Dano moral evidente. Impe-se a manuteno do valor
fixado. 4. Honorrios advocatcios fixados em consonncia com o art.20, 4 do
CPC. 5. Nega-se provimento ao recurso, para manter a sentena, inclusive em sede
de reexame necessrio.
ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 10/04/2012
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0139144-74.2006.8.19.0001 - APELACAO / REEXAME NECESSARIO-1 Ementa
DES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 28/02/2012 - OITAVA CAMARA CIVEL
APELAO
REEXAME
CVEL.
NECESSRIO.
RITO
ORDINRIO.
RESPONSABILIDADE
CIVIL
DO
ATENDIMENTO
MDICO,
EM
DECORRNCIA
DE
MENINGITE
DE
EVIDENCIADO,
CULPA,
QUAL
ERRO
SEJA,
DE
DE
DIAGNSTICO
RESFRIADO.
EST
QUANTUM
CLARAMENTE
INDENIZATRIO
QUE
SEUS
AGENTES,
NESSA
CONDIO,
CAUSEM
TERCEIROS.
AGRAVO
RETIDO
DESPROVIDOS.
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0119861-02.2005.8.19.0001 - APELACAO - 1 Ementa
DES. ELTON LEME - Julgamento: 15/02/2012 - DECIMA SETIMA CAMARA CIVEL
APELAO CVEL.
AO DE INDENIZAO POR DANO MORAL. ERRO MDICO. HOSPITAL MUNICIPAL.
LESO DE PLEXO BRAQUIAL. DISTCIA DE OMBRO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO MUNICPIO. DANO MORAL CONFIGURADO. DANO MATERIAL INEXISTENTE.
PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. 1. Nos casos em que a conduta do agente
pblico constitui causa direta e imediata do evento danoso, responde o ente estatal
objetivamente pelos danos causados vtima, nos termos do artigo 37, 6, da
Constituio Federal, exigindo-se apenas a demonstrao do fato, do dano e do
nexo causal. 2. A autora sofreu leso de plexo braquial em decorrncia de distcia
de ombro durante a realizao de manobra em parto normal. 3. A percia apurou
clara e conclusivamente que havia indicao absoluta para a realizao de parto
cesariano, em razo do alto peso da criana e de sua posio (sentada), optando a
mdica
equivocadamente
pelo
parto
normal,
que
causou
danos
fsicos
tratamento
inicial
conseqente
demora
no
atendimento,
fatores
do
ru
certamente
repercutiu
de
forma
negativa
na
esfera
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0000451-69.2004.8.19.0005 - APELACAO 1 Ementa
DES. CONCEICAO MOUSNIER - Julgamento: 26/10/2011 - VIGESIMA CAMARA
CIVEL.
Ao de responsabilidade civil. Falecimento de nascituro, aps erro mdico.
Gestao normal, sobrevindo problemas decorrentes do parto. Sentena de
procedncia parcial do pedido, condenando a Municipalidade R ao pagamento de
indenizao por danos morais a repartidos em partes iguais aos genitores.
Inconformismo da Municipalidade R. Entendimento desta Relatora quanto a ser
aplicvel o disposto no art. 37, 6 da CR/88, havendo responsabilidade objetiva do
ente estatal, no caso sub judice, o Municpio de Arraial do Cabo. Nesta modalidade
de responsabilidade, cumpre to somente analisar a existncia do fato, do dano e
do nexo causal. A me do menor passou por uma gestao normal, no havendo
indcios de que a mesma ou o feto sofressem de qualquer patologia. No perodo o
qual a Autora permaneceu em trabalho de parto, no h na ficha clnica qualquer
anotao sobre evoluo mdica ou de enfermagem. Ou seja, o pronturio
deficiente nas informaes, demonstrando pouca diligncia em sua confeco.
Consta apenas a informao de que o feto nasceu vivo e teria chorado ao nascer,
no havendo qualquer outro relato a respeito de suas condies de sade.
Posteriormente, fornecido outo pronturio pelo Hospital Daniel Lipp, para o qual o
recm-nascido foi
RECURSOS
DESPROVIDOS.
de
sua
responsvel,
que,
por
sua
vez,
encontra-se
INOMINADO
EM
APELAO
CVEL.
AGRAVO
CONTRA
DECISO
CONSTITUIO
DA
REPBLICA
IMPUTOU
PESSOAS