Saneamento Básico Trabalho Completo Com Capa
Saneamento Básico Trabalho Completo Com Capa
Saneamento Básico Trabalho Completo Com Capa
1. Saneamento bsico.................................................................................................4
2. Poltica e plano municipal de saneamento bsico...................................................4
LEI DE CONSRCIOS PBLICOS.............................................................................6
MANEJO DE RESDUOS SLIDOS............................................................................6
ESTATUTO DA CIDADE..............................................................................................7
CONSELHO DAS CIDADES........................................................................................8
3. Princpios De Uma Poltica De Saneamento...........................................................8
3.1. Termo de referncia para a contratao do PMSB e procedimentos relativos a
convnio a ser firmado com a Funasa.........................................................................8
3.2. Contedos mnimos para a elaborao do PMSB................................................9
4. Formao dos Grupos de Trabalho Comit de Coordenao e Comit Executivo
e Estudo da Necessidade de Assessoria Tcnica.....................................................10
4.1. Assessoria tcnica para a elaborao do PMSB................................................10
5. Plano de Mobilizao Social..................................................................................10
6. Diagnstico Tcnico-Participativo dos quatro setores do Saneamento:
Abastecimento de gua, Esgotamento Sanitrio, Manejo de Resduos Slidos e
Drenagem Urbana......................................................................................................11
6.1. Diagnstico tcnico-participativo dos quatro setores do saneamento bsico.....11
6.2. Informaes necessrias aos estudos................................................................11
7. Prospectiva e Planejamento Estratgico para o Setor de Saneamento no
Municpio....................................................................................................................12
7.1. Plano de execuo..............................................................................................12
72. Sistema de informaes para auxlio tomada de deciso.................................12
7.3. Indicadores de desempenho do PMSB...............................................................12
8. PMSB hoje.............................................................................................................13
9. Consideraes finais..............................................................................................15
10. Bibliografia............................................................................................................16
Saneamento bsico para todos os cidados. Esta era uma das metas a
serem cumpridas pelos municpios brasileiros at inicio de 2014. Os governos
municipais tinham um ano e meio para desenvolver e aprovar planos municipais de
saneamento bsico. Saneamento bsico constitui-se de quatro componentes, so
eles abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, manejo de resduos slidos e
manejo de guas pluviais.
Segundo o Ensp/ Fiocruz so 40 milhes de brasileiros sem acesso gua
potvel, 21 milhes desses em reas rurais; alm disso, apenas 46% dos domiclios
brasileiros tm coleta de esgoto. Devido h vrios anos sem investimentos na rea
de saneamento bsico o Brasil hoje tem um dficit muito grande a cumprir. Devido a
essa falta de investimentos no saneamento bsico elevou-se os gastos na rea da
sade. Estima-se que a cada 1 real gasto no saneamento, economiza-se 4 reais na
rea da sade.
Investindo no saneamento, na realidade lucra-se muito. E o Brasil acordou.
Depois de mais de vinte anos em debate aprovou-se a Lei 11.445/2007, um marco
no saneamento bsico. E recentemente foram assinadas novas leis que sinalizam
para um avano no servio.
Baseado nessas leis o ministrio da sade elaborou uma politica e plano de
saneamento bsico para os municpios em 2012 com previso para aprontar em
2014. A partir dessa politica s conseguiria ter acesso aos recursos financeiros do
governo federal os municpios com projetos aprovados. Para isso o Ministrio da
sade ofereceu treinamento e capacitao aos municpios com menos de 50 mil
habitantes.
Passaram-se trs anos e hoje veremos como ficou.
1. Saneamento bsico
3
Inicialmente
devemos
entender
que
saneamento
bsico
engloba
LEI 11.445/2007
Decreto 7.217/2010
LEI 11.107/2005
Decreto 6.107/2007
LEI 12.305/2010
Decreto 7.404/2010
LEI 10.257/2001
Resoluo recomendada n75/2009
LEI 11.445/2007
Decreto 7.217/2010
MARCO REGULATRIO DO SANEAMENTO BSICO NO PAS.
Consolidou princpios de controle social, integrao, planejamento e
regulao em arcabouo institucional estvel. Dentre seus artigos esto:
Contribuir para o desenvolvimento nacional, a reduo das desigualdades
regionais, a gerao de emprego e de renda e a incluso social; priorizar planos,
programas e projetos que visem implantao e ampliao dos servios e aes de
saneamento bsico nas reas ocupadas por populaes de baixa renda;
4
institucional
do
saneamento
bsico,
impactos
ambientais
relacionados
implantao
LEI 11.107/2005
Decreto 6.107/2007
LEI DE CONSRCIOS PBLICOS
O consorcio publico passou a ser tratado como espcie de contrato, bem
como passou a se admitir que a Unio estabelea normas gerais sobre o assunto.
Consorcio pblico com personalidade jurdica de direito pblico (tambm conhecido
como associao publica) - uma espcie de contrato, mas s pode fazer parte
desse contrato entes da federao (unio, estados, DF e municpios), esse contrato
tem personalidade jurdica, que pode ser de direito pblico (nesse caso passa a
fazer parte da administrao indireta dos entes consorciados) ou privado.
Autarquia pessoa jurdica de direito pblico, criada por lei especfica, para
desenvolver atividade tpica da administrao, os bens das autarquias so bens
pblicos
(sendo
publico
imprescritvel,
impenhorvel
inalienvel),
LEI 12.305/2010
Decreto 7.404/2010
MANEJO DE RESDUOS SLIDOS
A Poltica Nacional de Resduos Slidos estabelece princpios, objetivos,
instrumentos e diretrizes para a gesto e gerenciamento dos resduos slidos, as
responsabilidades dos geradores, do poder pblico, e dos consumidores, bem como
os instrumentos econmicos aplicveis. Ela consagra um longo processo de
amadurecimento de conceitos: princpios como o da preveno e precauo, do
poluidor-pagador, da eco eficincia, da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida do produto, do reconhecimento do resduo como bem econmico e de valor
social, do direito informao e ao controle social, entre outros.
A Lei estabelece uma diferenciao entre resduo e rejeito num claro
estmulo ao reaproveitamento e reciclagem dos materiais, admitindo a disposio
final apenas dos rejeitos. Inclui entre os instrumentos da Poltica as coletas seletivas,
os sistemas de logstica reversa, e o incentivo criao e ao desenvolvimento de
cooperativas e outras formas de associao dos catadores de materiais reciclveis.
A responsabilidade compartilhada faz dos fabricantes, importadores,
distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos servios pblicos de
limpeza urbana e de manejo de resduos slidos responsveis pelo ciclo de vida dos
produtos. A lei visa melhorar a gesto dos resduos slidos com base na diviso das
responsabilidades entre a sociedade, o poder pblico e a iniciativa privada.
LEI 10.257/2001
ESTATUTO DA CIDADE
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Diagnstico integrado
Objetivos
Metas de curto, mdio e longo prazo.
Programas
Aes de emergncia
4. Formao dos Grupos de Trabalho Comit de Coordenao e Comit
Executivo e Estudo da Necessidade de Assessoria Tcnica
Dois Grupos de Trabalho GT, assim compostos: o primeiro pelos titulares e
o segundo pelos suplentes dos rgos responsveis diretos e indiretos pela
prestao dos servios pblicos de saneamento bsico.
O GT, formado pelos titulares dos rgos, ser o Comit Coordenador,
enquanto que o formado pelos seus suplentes ser o Comit Executivo.
O Comit executivo formado por tcnicos dos rgos, entidades municipais,
secretarias de servios pblicos, e profissionais contratados, responsvel pela
elaborao e execuo do plano para a avaliao da coordenao.
O comit coordenador formado por representantes do poder pblico
municipal estadual e federal ligadas ao setor do saneamento, ONGs, representantes
da Funasa, responsvel por discutir, avaliar e aprovar o trabalho.
4.1. Assessoria tcnica para a elaborao do PMSB
Os gestores municipais, que podero contratar para a realizao dos
estudos e projetos que o compem consultorias individuais ou de empresa
especializada que conte em seus quadros com profissionais com formao nas
diferentes reas do conhecimento inerentes ao saneamento bsico.
5. Plano de Mobilizao Social
Dever ser elaborado e implantado um plano de mobilizao e participao
social que reflita este interesse e ainda atenda a obrigatoriedade prevista na Lei n.
11.445/2007.
9
Relevo
11
Estratificao populacional;
12
PLANOS ELABORADOS
66% TEM
PMSB
34% NO
TEM PMSB
Figura 1
Dentre os municpios com planos elaborados o instituto mostrou que a
cidade de Uberlndia/MG (figura 2) liderou o ranking por dois anos seguidos como a
cidade como melhor saneamento bsico. Com 100% de gua tratada e 99% de
tratamento de esgoto no permetro urbano.
Figura 2
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9. Consideraes finais
Com base no estudo realizado, possvel identificar que a Lei 11445/2007,
das Diretrizes Nacionais do Saneamento Bsico, promoveu avanos importantes no
setor, assim como mostrou que ainda h grandes desafios para sua efetividade,
mesmo entre os 100 maiores municpios brasileiros.
positivo o fato de 66 municpios terem feito discusses locais
considerando a Lei do saneamento, bem como terem apresentado algum plano para
avaliao. Considerando, no entanto, que muito preocupante, seis anos aps
sancionada a Lei, temos ainda 34 grandes cidades sem planos.
A Lei deixa claro que todos os 4 servios do saneamento bsico devem fazer
parte dos planos, mas somente 34 cidades cumpriram esse requisito formal.
Se considerarmos, no entanto, todos os requisitos da Lei necessrios para a
formulao dos planos e para a regulao dos servios, as respostas permitiram
concluir que houve o cumprimento total em apenas 12 municpios.
O estudo permite concluir que ainda falta muito!
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Mas tem jeito, assim como algumas cidades conseguiram, outras tambm
podem conseguir, temos que acreditar.
10. Bibliografia
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulomineiro/noticia/2013/10/uberlandia-e-eleita-cidade-com-melhor-saneamento-basicodo-pais.html
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/05/entre-100-maiores-cidades-dopais-34-nao-tem-plano-de-saneamento-basico.html
http://www.tratabrasil.org.br/
http://www.snis.gov.br/
http://www.assemaecursos.org.br/
http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2012/03/desafios-no-acesso-aagua-potavel-no-brasil-permanecem
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