Guia Técnico MT

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Guia tcnico Melin Gerin

Media tenso
guia de concepo MT

Merln Gerin
Modcon
Square D
Telemecanque

Guia de concepo MT

Este guia um catlogo de


habilidade tcnica destinado de
quem concebe equipamentos
em Mdia Tenso

Finalidade
Apresentar, ajudar na escolha dos equipamentos MT de
acordo com as normas;
Indicar as regras de concepo para dimensionar ou calcular
um painel de MT.

Como ?
Propondo roteiros de clculos simples e claros para guiar
passo a passo o projetista;
Mostrando exemplos concretos de clculos;
Fornecendo informaes sobre as unidades de medio e as
normas internacionais.

Em resumo
O presente guia uma ajuda para efetuar os clculos necessrios
definio e ao dimensionamento dos componentes fornercendo
informaes teis para conceber o projeto de um painel de MT.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Sumrio geral
Guia de concepo MT

Apresentao
Equipamentos pr-fabricados em cubculos metlicos
Tenso
Corrente
Freqncia
Funes da equipamentos
Diferentes tipos de cubculos

5
6
8
9
9
10

Regras de concepo
Potncia de curto-circuito
Corrente de curto-circuito
Transformador
Geradores sncronos
Motor assncrono
Auxlio-memria
Exemplo de clculo em trifsico
Clculo de barramento
Resistncia trmica
Rigidez eletrodimnica
Exemplo de clculo de barramento
Rigidez dieltrica
Rigidez dieltrica do meio
Forma das peas
Distncia entre peas
Grau de proteo
Cdigo IP
Cdigo IK

11
11
12
13
14
14
15
17
21
24
27
31
38
38
39
39
41
41
43

Especificao de equipamento
Disjuntor Mdia Tenso
Transformador de corrente
Transformador de tenso
Desclassificao

45
45
54
61
64

Unidades de medidas

67
67
67
67
69

Nomes e smbolos das unidades de medio SI


Unidades de base
Grandezas e unidades correntes
Correspondncia entre unidades anglo-saxnicas e unidades do
Sistema Internacional (SI)

Schneider Electric

Normas
Normas citadas
Comparao normas CEI e ANSI

71
71
72

Referncias
Referncias documentao Schneider Electric

81
81

ndice

83

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos
Introduo

Para comear, algumas


informaes indispensveis
sobre painis MT !
Faz-se referncia Comisso
Eltrica Internacional (CEI)

Para conceber uma clula de Mdia Tenso, voc precisa


conhecer as seguintes grandezas de base:
< Tenso
< Corrente
< Freqncia
< Potncia de curto-circuito
A tenso, a corrente nominal e a freqncia de operao so muitas
vezes conhecidas ou podem ser determinadas facilmente, mas como
calcular a potncia ou a corrente de curto-circuito num ponto
determinado de uma instalao?
Conhecer a potncia de curto-circuito de uma rede permite escolher os
diferentes elementos do painel os quais devero resistir a
aquecimentos importantes e aos esforos eletrodinmicos. O
conhecimento da tenso (kV) permitir definir a rigidez dieltrica dos
elementos.
Exemplos: disjuntores, isoladores, TC.
O secionamento, o comando e a proteo das redes eltricas so
feitos atravs do equipamento.
< Os equipamentos contidos em um invlucro metlico so
subdivididas em trs tipos:
Blindados
Compartimentados
Em blocos.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos

Tenso
Tenso de servio U (kV)
aplicada nos bornes do equipamento

Tenso adotada Ur (kV)


Conhecida antigamente como tenso nominal, o valor eficaz mxima
da tenso que o equipamento pode suportar em uso normal. A tenso
adotada sempre superior tenso de servio e fica associada a um
nvel de isolao.

Nvel de isolao Ud (kV eff. 1 min)


e Up (kV crista)
Ele determina a resistncia dieltrica dos equipamentos s
sobretenses de manobra e aos impulsos atmosfricos.
< Ud : as sobretenses de origens internas acompanham todas as
modificaes que ocorrem no circuito: abertura ou fechamento de um
circuito, perfurao ou contornamento de um isolante, etc....
A mesma simulada no laboratrio pela tenso de suportvel na
freqncia industrial por um minuto.
< Up : as sobretenses de origens externas ou atmosfricas ocorrem
quando um raio cai na linha ou perto dela. A onda de tenso resultante
simulada no laboratrio e chamada onda de impulso atmosfrico.
Nota : a norma CEI 694 fixa no seu artigo 4 os diferentes valores da
tenso e no seu artigo 6 as condies de ensaios dieltricos.

Tenso de servio: 20kV


Tenso nominal: 24kV
Tenso de ensaio freqncia
industrial 60Hz 1 min: 50kV eficazes
Tenso de ensaio onda de impulso
padro 1,2/5 s: 125kV crista.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos
Normas
Salvo caso especial, os equipamentos MERLIN GERIN esto de acordo
com a lista 2 da tabela srie 1 das normas CEI 60 071 e 60 298.
Tenso
nominal

Ensaio com
Ensaio na freqncia
onda de impulso industrial
1,2/50 s 50 Hz
kV eficazes kV crista
1 min kV eficazes
7,2
12
17,5
24
36

lista 1
40
60
75
95
145

lista 2
60
75
95
125
170

20
28
38
50
70

Tenses de
servio
as mais usuais
kV eficazes
3,3 6,6
10 11
13,8 15
20 22
25,8 36

Os nveis de isolao so de aplicao para equipamentos contidos em


invlucros metlicos para uma altitude inferior a 1.000 metros, 20 C, 11
g/m3 de umidade e uma presso de 1013 mbar. Fora dessas condies,
uma desclassificao deve ser levada em considerao.
A cada nvel de isolao corresponde uma distncia no ar que garante o
desempenho do equipamento sem certificado de ensaio.
Tenso nominal
kV eficazes
7,2
12
17,5
24
36

Ensaio com onda de


impulso 1,2/50 s kV crista
60
75
95
125
170

Distncia / estrutura
no ar em cm
10
12
16
22
32

Tenses normalizadas CEI


U
Um
0,5 Um
t

Tenso nominal
Rigidez dieltrica
50 Hz 1 min

Ud

Guia de concepo MT Merlin Gerin

17,5
24
36
Ur

1,2 s

50 s

Rigidez dieltrica na
onda de impulso

20 7,2 60
28
12
75
38
50
70

Schneider Electric

95
125
170
Up

Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos
Corrente
Corrente nominal em servio contnuo : Ir (A)
o valor eficaz da corrente que um componente pode suportar no estado
fechado, sem ultrapassar o aquecimento permitido pelas normas.
A tabela a seguir lembra os aquecimentos autorizados pela CEI em funo
da natureza dos contatos.
Corrente nominal em servio contnuo :
Natureza do metal
do rgo

Valores mxima
Temper. mxima
do condutor (C)

Aquecimento max.
= temp. max. 40 C

contatos no ar
de cobre ou liga de cobre nu 75
35
prateados ou niquelados
105
65
estanhados
90
50
juntas com parafusos ou dispositivos equivalentes
cobre nu, liga de cobre nu ou
alumnio
prateados ou niquelados
estanhados

90
115
105

50
75
65

Nota : as correntes nominal geralmente utilizadas pela Merlin Gerin so :


400, 630, 1.250, 2.500 e 3.150 A .

Intensidade de servio : I (A)

Exemplos :
<Um painel com uma partida de motor
de 630 kW e uma alimentao de um
transformador de 1250 kVA sob 5,5 kV
de tenso de servio.

Ela calculada a partir do consumo dos aparelhos ligados ao circuito


considerado. a intensidade atravessando realmente o equipamento. Se
nos no dispomos dos elementos para o clculo, o utilizador deve
comunicar para ns o seu valor. A intensidade de servio pode ser
calculada quando se conhece a potncia dos receptores.

Clculo da intensidade de servio


da alimentao do transformador :
Potncia aparente :
S = UI 3
I=

S
1.250
=
= 130 A
UI 3
5,5 1,732

Clculo da intensidade de servio


da partida motor :
Cos = fator de potncia = 0,9
= rendimento do motor = 0,9
I=

P
630
=
= 82 A
U3 cos 5,51,7320,90,9

Schneider Electric

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Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos
Corrente de curto-circuito mnima : Icc (kA ef.)
(ver a explicao no captulo Correntes de curto-circuito).

Valor eficaz da corrente de curto-circuito mxima :


Iterm. (kA ef. 1 s ou 3 s)
(ver a explicao no captulo Correntes de curto-circuito).

Valor de crista da corrente de curto-circuito mxima:


Idin (kA crista)
(valor da primeira crista do perodo transitrio)
(ver a explicao no captulo Correntes de curto-circuito).

Freqncia fr (Hz)
< Duas freqncias so geralmente utilizadas no mundo :
50 Hz na Europa
60 Hz na Amrica
Alguns pases utilizam ambas as freqncias sem distino.

Funes da aparelhagem
Designao
e smbolo

Funo

Manobra das correntes


de servio
de defeito

Chave secionadora

isola
chave de aterramento

isola
poder de fechamento sobre c/c

interruptor

manobra
no isola

manobra
e isola

manobra
protege
no isola

manobra
protege, isola
se extrado

interruptor secionador

disjuntor fixo

disjuntor extravel

contator fixo

manobra
no isola

contator extravel

manobra isola
se extrado

fusvel.

protege
no isola

(1 vez)

= SIM
Schneider Electric

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Apresentao

Equipamentos pr-fabricados dentro


de cubculos metlicos
Tipos diferentes de invlucros

Caractersticas
Clulas

Schneider Electric

Blindado

Compartimentado

Parede externa
Nmero de
Compartimentos MT
Paredes internas

metlicas e sempre aterradas


3
metlicas
e sempre
aterradas

3
indiferentes
metlicas
ou no

Presena de sinos
de insero
Guilhotina impedindo
o acesso aos compartimentos
sob tenso
Flexibilidade no caso de
interveno sob tenso

possvel

Deslocamento do arco
dentro da clula

dificultado, porm
sempre possvel
=SIM

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Bloco

2
indiferentes
metlicas
ou no

10

Regras de concepo

Potncia de curto-circuito

Introduo
< A potncia de curto-circuito depende diretamente da configurao
da rede e da impedncia dos seus componentes : linhas, cabos,
transformadores, motores... percorridos pela corrente de curto-circuito.
< Ela a potncia mxima que uma rede capaz de proporcionar a
uma instalao com defeito, expressa em MVA ou kA eficazes para
uma determinada tenso de servio.
U
Icc

:
:

tenso de servio (kV)


corrente de curto-circuito (ka eficazes) cf : pginas a seguir

A potncia de curto-circuito assimilvel a uma potncia aparente.


< O utilizador nos impe geralmente o valor da potncia de curtocircuito pois raramente dispomos dos elementos de clculo. A
determinao da potncia de curto-circuito necessita uma anlise dos
fluxos de potncias que esto alimentando o curto-circuito no caso o
mais desfavorvel.

As fontes possveis so :
< Entrada da rede atravs do ou dos transformadores de potncia.
< Entrada de alternador
< Retorno de potncia devido s mquinas girantes (motores...); ou
atravs dos transformadores MT/BT.

Exemplo 2 :
< O retorno pela BT Icc5
possvel somente se o
trafo (T4) for alimentado
por uma outra fonte.
< Trs fontes esto
fornecendo corrente ao
painel (T1-A-T2)

disjuntor D1 (c/c em A)
Icc1+ Icc2+ Icc3+ Icc4+ Icc5
disjuntor D1 (c/c em B)
Icc1+ Icc2+ Icc3+ Icc4+ Icc5
disjuntor D1 (c/c em C)
Icc1+ Icc2+ Icc3+ Icc4+ Icc5

Devemos calcular cada uma das correntes Icc

Schneider Electric

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11

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Qualquer instalao eltrica deve ser protegida


contra os curtos-circuitos e isso, salvo excees,
cada vez que aparece uma descontinuidade
eltrica, corresponde geralmente a uma
mudana de seo dos condutores.
A intensidade da corrente de curto-circuito deve
ser calculada para cada nvel da instalao para
as diferentes configuraes possveis da rede,
para poder determinar as caractersticas dos
equipamentos que devem suportar ou que
devem interromper a corrente de defeito.

< Para escolher adequadamente os aparelhos de interrupo


(disjuntores ou fusveis) e ajustar as funes de proteo, trs valores
de corrente de curto-circuito devem ser conhecidos:

Corrente de curto-circuito mnima :

Icc = (kA eff)

(Exemplo : 25 kA eff)

Ele corresponde a um curto-circuito na extremidade da sada


protegida [defeito na extremidade de um alimentador (ver fig. 1) e no
logo a jusante do rgo de interrupo]. O seu valor permite escolher o
ajuste dos limiares de proteo de corrente mxima e os fusveis; em
particular quando o comprimento dos cabos estiver importante e/ou
quando a fonte possuir uma impedncia alta (gerador, inversor).

Valor eficaz da corrente de curto-circuito mxima :

Icc = (kA eff 1s ou 3s)

(Exemplo : 25 kA eff. 1s)

Ele corresponde a um curto-circuito na proximidade imediata dos


bornes de sada do aparelho de interrupo (ver fig.1). Ele est
definido em kA para 1 ou 3 segundos e serve para definir a resistncia
trmica que devem suportar os equipamentos.
Valor de crista da corrente de curto-circuito mxima :
(valor da primeira crista do perodo transitrio)

Idyn = (kA crte)


(exemplo: 2,5 25 kA = 63,75 kA crte CEI 60056 ou
2,7 25 kA = 63,5 kA crte ANSI)
Idin igual

2,5 Icc em 50 Hz (CEI) ou,


2,6 Icc em 50 Hz (CEI) ou,
2,7 Icc (ANSI) (Icc : corrente de curto-circuito
calculada num ponto determinado duma rede)

Ele determina a capacidade de interrupo e de fechamento dos


disjuntores e interruptores, e a rigidez eletrodinmica dos barramentos
e da aparelhagem.
- A CEI padroniza os seguintes valores :
8 12,5 16 20 25 31,5 40 kA Eficazes.
Os mesmos esto geralmente utilizados nas especificaes.

Corrente

I crte = Idyn

2 2 Icc

Componente contnuo

2 2 Icc

Nota :
< Pode acontecer que um caderno de encargos d um valor em kA
eficazes e um valor em MVA como aqui abaixo :
Icc = 19 kA eff. ou 350 MVA sob 10 kV.
Se ns calcularmos a corrente equivalente a 350 MVA achamos :

Tempo

Icc =

350

3 10

= 20,2 kA eff.

A diferena provm da maneira com o qual se arredonda e dos


costumes locais.
O valor de 19 ka provavelmente o mais realista.
Uma outra explicao possvel ; em mdia e alta tenso, a CEI 909
aplica um coeficiente de 1,1 para o clculo do Icc mxima.
Icc = 1,1

3 Zcc

E
Zcc

(cf : exemplo 1 pg.11 da introduo)


este coeficiente 1,1 leva em conta uma queda de tenso de 10 % na
instalao defeituosa (cabos...).
Schneider Electric

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12

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Transformador
Para determinar a intensidade da corrente de curto-circuito nos
bornes dum transformador, precisamos conhecer sua tenso de
curto-circuito :
< Ucc % definido da seguinte maneira :
A corrente de curto-circuito
funo do tipo de equipamento
instalado na rede
(transformadores, alternadores,
motores, linhas...).

Exemplo
Transformador 20MVA
Tenso 10 kV
Ucc = 10%
Potncia da fonte a montante:
infinita
Sr
20.000
Ir=
=
= 1.150 A
3Uvazio
3 10
1.150
Icc= Ir
Ucc

Schneider Electric

10 + 100

O regulador de tenso no est alimentado : U = 0


fechar um curto-circuito no secundrio
aumentar progressivamente a tenso U no primrio at obter a
intensidade nominal assinalada Ir no secundrio do transformador.
O valor U medido no primrio est ento igual Ucc
< A corrente de curto-circuito expressa em kA dada pela seguinte
relao :

= 11.500 A = 11,5kA

Ir

Icc = Ucc

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13

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Geradores sncronos
(alternadores e motores)
O clculo da intensidade do curto-circuito nos bornes de um
gerador sncrono muito complexo pois a impedncia interna
dele varia em funo do tempo.
< Quando a potncia crescer de maneira progressiva, a corrente
diminui passando por trs perodos caractersticas :
subtransitrio (permite determinar a capacidade de fechamento
dos disjuntores e os esforos eletrodinmicos), durao mdia 10 ms;
transitrio (fixa as solicitaes trmicas dos equipamentos),
durao mdia 250 ms;
permanente ( o valor da corrente de curto-circuito em regime
estabelecido).
< A intensidade do curto-circuito se calcula como para os
transformadores mas preciso levar em conta os diferentes regimes.
Corrente
Icc

In

Icc
Tempo

Antes Regime
Defeito Substransitrio

Regime
Transitrio

Regime
Permanente

Curto-circuito

< A corrente de curto-circuito dada pela seguinte frmula ;


Icc =
Xcc

Ir
Xcc

Reatncia de c/c

< Os valores as mais usuais para um gerador sncrono so:


Regime
Xcc

Subtransitrio Xd
10 20 %

Transitrio Xd
15 25 %

Permanente Xd
200 350 %

Motor assncrono
Para os motores assncronos
a corrente de curto-circuito nos bornes fica igual corrente de partida

Icc

5 Ir

a contribuio dos motores (retorno de corrente) para a corrente de


curto-circuito fica igual a :

Icc

Ir

O coeficiente 3 leva em conta eventuais motores parados e a


impedncia do percurso at o defeito.
Schneider Electric

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14

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Sumrio para o clculo das intensidades


de curto-circuito trifsico

Schneider Electric

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15

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Motores e compesadores
Xcc
Motores de grande velocidade
Motores de pequena velocidade
Compensadores

subtransitrio transitrio Permanente


15%
25%
35%
50%
25%
40%

80%
100%
160%

Motores assncronos: considerar apenas o subtransitrio


Z() =

Id

2U

Sr

Icc

5 8 Ir

Icc

r,

Contribuio a Icc por retorno


de corrente (com I assinalada = Ir)

Defeito com arco


Id =

cc I
1,3 2

Impedncia equivalente de um componetnte passado por um transformador


Por exemplo, para um defeito em BT, a contribuio

de um cabo de AT a montante do trafo AT/BT ser:

R2 = R1( U2 )2 e X2 = X1 (U2 )2
U1
U1

logo

Z2 = Z1 ( U2 )2
U1

Esta frmula fica vlida qualquer que seja o nvel de tenso do cabo,
Isto mesmo atravessando vrios transformadores em srie.

Fonte de alimentao
Ra, Xa

HT
cabo R1, X1

BT
cabo R2, X2

Transformador RT, XT
(impendncia no primrio)

Impendncia vista a partir do ponto defeituoso A:

R = R2 + RT+ R1 + Ra
n 2 n2 n2

X = X2 + XT+ X1 + Xa
n2 n2 n2

n: relao de transformao

Tringulo de Impendncias

Z=

(R2 + X2 )
Z
X

Schneider Electric

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16

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Exemplo de clculo em trifsico


A complexidade do clculo da
corrente de um curto-circuito
trifsico est essencialmente
na determinao do valor da
impedncia da rede a montante
do ponto com defeito.

Mtodo das impedncias


Qualquer componente de uma rede (rede de alimentao,
transformador, motores, cabos, barramentos...) caracterizado por
uma impedncia (Z) composta de um elemento resistivo (R) e de um
elemento indutivo (X) chamado reatncia. X, R e Z esto se
expressando em ohm ().
< A relao entre esses diferentes valores dada por :

Z = (R + x)
(cf. exemplo 1 aqui ao lado)

Exemplo 1

< mtodo consiste em :


decompor a rede em trechos;
calcular para cada componente os valores R e X;
calcular para a rede :
- o valor de R ou de X equivalente;
- o valor da impedncia equivalente;
- a corrente de curto-circuito.
< A corrente de curto-circuito trifsico :

Icc =
Icc
U

:
:

Zcc

U
3 Zcc

Corrente de curto-circuito (em kA)


Tenso composta entre fases no ponto considerado
antes da ocorrncia do defeito, em kV
Impedncia de curto-circuito (em ohms)

(cf. exemplo 2 aqui ao lado)

Schneider Electric

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17

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

Dados de exerccio proposto


Alimentao em 63 kV
Potncia de curto-circuito da fonte: 2.000 MVA

Configuraes da Rede
dois transformadores em paralelo e um alternador.
Caractersticas dos equipamentos:
Transformadores:
- tenso: 63 kV / 10 kV
- potncia aparente: 1 de 15 MVA, 1 de 20 MVA
- tenso de curto-circuito: Ucc = 10%

Alternador:
- Tenso: 10 kV
- Potncia aparente: 15 MVA
- Xd transitrio: 20%
- X`d subtransitrio: 15%

Pergunta:
Determinar o valor da corrente de curto-circuito no nvel
do barramento;
Os poderes de interrupo e de fechamento dos
disjuntores D1 a D7.

Esquema Unifilar
63 kV

15 MVA
X'd = 20 %
X''d = 15 %

TRansformador
15 MVA
Ucc = 10 %

T1

G1

D3

T2

D1

D2
10 kV

D4

Schneider Electric

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Transformador
20 MVA
Ucc = 10 %

D5

Barramento

D6

D7

18

Regras de concepo

Eis aqui a resoluo


do problema com o
mtodo !

Corrente de curto-circuito

Resoluo do exerccio

Determinao das diferentes correntes de curto-circuito. As


trs fontes que podem alimentar o curto-circuito so os dois
transformadores e o alternador.
Estamos supondo que no pode haver retorno de potncia por
D4, D5, D6 e D7.
Em caso de curto-circuito o montante de um disjuntor
(D1 a D7), o mesmo fica percorrido pela corrente de
curto-circuito fornecida por T1, T2 e G1.

Esquema equivalente
Cada elemento do circuito composto de um resistor e de uma
indutncia.
preciso calcular esses valores para cada elemento.
A rede pode ser representada como segue:

A experincia mostra que a resistncia geralmente pequena


em relao reatncia; pode se deduzir disso que a reatncia
igual impedncia (X = Z).

Para determinar a potncia de curto-circuito, preciso


calcular os diferentes valores das resistncias e das indutncias,
e em seguida fazer as somas aritmticas separadamente:
Rt = R
Xt = X

Conhecendo Rt e Xt, deduz-se o valor Zt aplicando a frmula:


Z=

R2 +

X 2)

Nota: R sendo despresvel em relao a X, pode dizer-se que


Z = X.

Schneider Electric

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19

Regras de concepo

Corrente de curto-circuito

E agora os
resultados !

Disjuntor

Circuito equivalente
Z (ohm)

Nota : um disjuntor
definido para um poder de
interrupo de um valor
eficaz em regime
estabelecido, e uma
porcentagem de
componente peridica que
depende do tempo de
abertura do disjuntor e do
R/X da rede (aprox. 30 %).
Para os alternadores a
componente aperidica
muita elevada; preciso
fazer validar os clculos
por ensaios em laboratrio.

Capacidade de
interrupo
em kA eff.
2
U
10
1
Icc =
=

e Zcc e
Zcc

Capacidade de
fechamento
2,5 Icc (em kA crte)

21,40

21,40 2,5 = 53,15

D4 D7
Regime transitrio
Z = 0,27

Zr
Za

Z15

Z20

Regime subtransitrio
Z = 0,25

Zt = Zr + (Z15//Z20) // Za
D3 alternador
17

Zr
Z15

Z20

Z = 0,34

17 2,5 = 42,5

Zt = Zr + (Z15//Z20)
D1 transformador 15 MVA
Zr
Za

17,9

14,9 2,5 = 37,25

12,4

12,4 2,5 = 31

Regine transitrio
Z = 0,39

Z20

Regime subtransitrio
Z = 0,35

Zt = (Zr + Z20)//Za
D2 transformador 20 MVA
Zr
Za

Z15

Zt = (Zr + Z15)//Za
Schneider Electric

Regime transitrio
Z = 0,47
Regime subtransitrio
Z = 0,42
Guia de concepo MT Merlin Gerin

20

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


Introduo
< As dimenses do barramento so determinadas levando em conta as
condies normais de operao.
A tenso (kV) na qual levada a instalao fixa a distncia entre fases
e entre fases-estrutura e determina a altura e a forma dos suportes.
A intensidade nominal da corrente atravessando o barramento serve
para determinarmos a seo e a natureza dos condutores.
< Assegura-se em seguida que os suportes (isoladores) resistem aos
efeitos mecnicos e que as barras resistem aos efeitos ecnicos e
trmicos devidos s correntes de curto-circuito.
preciso verificar tambm que o perodo de vibrao prprio das barras
no entra em ressonncia com o perodo da corrente.
< Para calcular um barramento preciso partir de hipteses de
caractersticas eltricas e fsicas seguintes:
Caractersticas eltricas do barramento

Calcular um barramento consiste na


realidade em verificar que o mesmo
oferece os requisitos trmicos,
eletrodinmicos e de noressonncia suficientes.

Scc

: Potncia de curto-circuito da rede*

MVA

Ur

: Tenso nominal

kV

: Teso de servio

KV

Ir

: Corrente nominal

*Nota: Ela geralmente fornecida pelo cliente nesta forma ou pode ser
calculada tendo a corrente de curto-circuito Icc e a tenso de servio
U: 3 Icc U (ver o captulo sobre as correntes de curto-circuito).
Caractersticas fsicas do barramento
S

: seo de uma barra

cm

: distncia entre fases

cm

: distncia entre isoladores de uma


mesma fase

cm

: temperatura ambiente (n 40 C)

perfil
:
matria prima
disposio

:
:

barrachata
cobre
deitada

alumnio
de cutelo

n de barras por fase :

*Nota: ver tabela V da norma CEI 60 694 das 2 pginas seguintes.


Em resumo:
barra(s) de

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

cm por fase

21

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

Aquecimento
extrado da tabela V da norma CEI 60 694
Natureza do rgo, da matria-prima e do dieltrico
(Cf: 1,2 at 3)
Juntas por parafusos ou dispositivos equivalentes (Cf: 7)
Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumnio, no:
Ar
SF6*
leo
Prateadas ou niqueladas, no:
Ar
SF6
leo
Estanhadas, no:
ar
SF5
leo

Temperatura
( C)

( n)
Com n = 40 C

90
105
100

50
65
60

115
115
100

75
75
60

105
105
100

65
65
60

*SF6: (hexafluoreto de enxofre)

1 Segundo a sua funo, o mesmo rgo pode permanecer a vrias das


categorias enumeradas na tabela V. Neste caso, os valores admissveis
para a temperatura e o aquecimento a serem levados em considerao
so os mais fracos nas categorias interessadas.
2 Para os aparelhos com conexes no vcuo, os valores limites de
temperatura e aquecimento no se aplicam aos rgos que esto no
vcuo. Os demais no devem ultrapassar os valores de temperatura e de
aquecimento indicados na tabela V.
3 Todas as precaues necessrias devem ser tomadas para que nenhum
dano seja causado aos materiais circunvizinhos.
4 Quando os elementos de contato estiverem protegidos de maneiras
diferentes, as temperaturas e aquecimentos admissveis so aqueles do
elemento para o qual a tabela V autoriza os mais elevados

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

22

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

Aquecimento
extrado da tabela V da norma CEI 60 694
Natureza do rgo, da matria-prima e do
dieltrico
(Cf: 1,2 at 3)

Temperatura

( n)

( C)

Com n = 40 C

90
105
100

50
65
60

115
115
100

75
75
60

105
105
100

65
65
60

Contatos (cf : 4)
Cobre ou liga de cobre nu no:
Ar
SF6*
leo
Prateadas ou niqueladas (Cf: 5), no:
Ar
SF6
leo
Estanhadas (Cf: 5 at 6), no:
ar
SF5
leo
*SF6: (hexafluoreto de enxofre)

1 Segundo a sua funo, o mesmo rgo pode permanecer a vrias das


categorias enumeradas na tabela V. Neste caso, os valores admissveis
para a temperatura e o aquecimento a serem levados em considerao
so os mais fracos nas categorias interessadas.
2 Para os aparelhos com conexes no vcuo, os valores limites de
temperatura e aquecimento no se aplicam aos rgos que esto no
vcuo. Os demais no devem ultrapassar os valores de temperatura e de
aquecimento indicados na tabela V.
3 Todas as precaues necessrias devem ser tomadas para que nenhum
dano seja causado aos materiais circunvizinhos.
4 Quando os elementos de contato estiverem protegidos de maneiras
diferentes, as temperaturas e aquecimentos admissveis so aqueles do
elemento para o qual a tabela V autoriza os mais elevados
5 A qualidade do tratamento deve ser de modo que uma camada de

proteo subsista na rea de contato :


-aps o ensaio de energizao e interrupo (se existir),
-aps o ensaio na corrente de curta durao admissvel,
-aps o ensaio de resistncia mecnica,
segundo as especificaes prprias a cada equipamento. No caso
contrrio, os contatos devem ser considerados como nus.
6 Para os contatos dos fusveis, o aquecimento deve ser conforme
as publicaes dizendo respeito aos fusveis de alta tenso.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

23

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


O comportamento trmico...
Na passagem da corrente nominal (Ir)

onde :
I

Intensidade admissvel expressa em Ampres (A);


a desclassificao em intensidade est sendo
prevista:
- para uma temperatura ambiente superior a 40 C
- para um grau de proteo superior a IP5
C
temperatura ambiente (n 40 C)

(
n)

aquecimento admissvel*

seo de uma barra

cm

permetro de uma barra


(desenho ao lado)

cm

20

resistividade do condutor em 20 C
cobre :
1,83 cm
alumnio :
2,90 cm

coeficiente em temperatura da resistividade : 0,004

coeficiente das condies,


produto de 6 coeficientes (k1, k2, k3, k4, k5, k6)
descritos a seguir
*(ver a tabela V da norma CEI 60 694 pginas anteriores)

Definio dos coeficientes k1, 2, 3, 4, 5, 6:


< Coeficiente k1 funo do nmero de barras chatas por fase
para :
1 barra
2 ou 3 barras, ver a tabela aqui abaixo:

Schneider Electric

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24

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


< O coeficiente k2 funo do estado de superfcie das barras :
nuas
K2 = 1
pintadas
K2 = 1,15
<

O coeficiente k3 funo da posio das barras :


barras de cutelo
1 barra deitada
vrias barras deitadas

K3 = 1
K3 = 0,95
K3 = 0,75

< O coeficiente k4 funo do local onde esto instaladas as


barras:
atmosfera calma dentro do cubculo
K4 = 1
atmosfera calma fora do cubculo
K4 = 0,2
barras montadas num duto no ventilado
K4 = 0,80
< O coeficiente k5 funo da ventilao forada:
sem ventilao forada
K5 = 5
o caso com ventilao forada dever ser tratado caso a caso e,
em seguida, validado por ensaios.
< O coeficiente k6 funo da natureza da corrente:
para uma corrente alternada de freqncia 60 Hz, k6 funo
do nmero de barras n por fase e da distncia entre si.
Valor de k6 para uma distncia igual espessura das barras:
n
K6

1
1

n=

2
1

3
0,98

Logo k6=

Definitivamente
k=

I=

24,9 (

) 0,61

0,5

[1+ 0,004 (

I=K

0,39

- 20)]

24,9 ( - n)0,61 S 0,5 p 0,39

20 [1+ ( - 20)]

I=

A soluo escolhida
de

barra(s)

cm por fase

Convm se Ir do barramento cogitado I

Schneider Electric

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25

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


Na passagem da corrente de curto-circuito
de curta durao (Iterm.)
< Assume-se que, durante toda a durao (1 ou 3 segundos) :
Todas as calorias geradas todas servem para elevar a temperatura
do condutor;
Os efeitos da irradiao so desprezveis
A frmula a seguir pode ser utilizada para calcular o aquecimento
devido ao curto-circuito:

cc =
Onde:
cc

Exemplo
Como acha o valor de Itarm para
Uma durao diferente?
Sabendo que (Itarm)2t = constante
< Se Ith2 = 26,16 kA eff, 2s.
corresponde a qual valor
padronizado de Itarm para t= 1s?
(th2)2 t = constante
(26,16 109)2 2 = 137 107

onde Ith 1 =

(constante ) =
t

:
:

Aquecimento devido ao curto-circuito


Calor especfico do metal
cobre
0,091 kcal/daNC
alumnio
0,23 kcal/daNC
Seo de uma barra
cm

Nmero de barras por fase

Ith

:
a corrente de curto-circuito de curta durao:
(valor eficaz da corrente de ct/cto mxima)
A eff

tx

durao do curto-circuito de curta durao (1 a 3s)


em s

p20

densidade do metal
cobre
8,9 g/cm
alumnio
2,7 g/cm
resistividade do condutor em 20 C
cobre
1,83 cm
alumnio
2,90 cm

(
n)

aquecimento admissvel

cc =

Ith1 = 37 Ka em 1s

26,16 kA eff. 1s que


corresponde
a 37 kA em eff em 1s

37 kA eff. 1s que corresponde


a 26,16 kA eff 2s em 2s

(n S) 2 c

( 137 107)

Em resumo:

0,24 20 I th2 tk

cc =

0,24
(

10-6 (
)2

)2

A temperatura t do condutor aps o curto-circuito ser:

t = n + (- n) + cc
t =

Verificar :
t temperatura mxima suportvel pelas peas em contato com o
barramento.
Verificar que essa temperatura t esteja compatvel com a temperatura
mxima das peas em contato com o barramento.
(isolante em particular).

Schneider Electric

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26

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


Firmeza eletrodinmica

Verifiquemos se as barras
escolhidas agentam os
esforos eletrodinmico.

Esforos entre condutores ligados em paralelo


Os esforos eletrodinmicos consecutivos corrente de curto-circuito
esto dados pela frmula:

F1 = 2 l I dyn2 10 -8
d
Onde:
F1
Idyn

:
:

Esforo expresso em N
o valor crista da corrente de curto-circuito
expresso em A, a ser calculado com a seguinte
frmula:
cc
Idyn = k S = k Ith
Ue

F1

Idyn

F1
Idyn

Scc
Ith
U
I
d
k

Logo:

:
:
:
:
:
:

potncia de curto-circuito
corrente de curto-circuito de curta durao
tenso de servio
distncia entre isoladores de uma mesma fase
distncia entre fases
2,5 para 50 Hz; 2,6 para 60 Hz segundo e 2,7, segundo ANSI

Idyn =

A at F1 =

daN

Esforo no topo dos suportes ou transversais


Frmula de clculo do esforo em um suporte

F = F1 H + h
H

Onde:
F
:
H
:
h
:

Esforo aplicado
Altura do isolador
Distncia entre o topo do isolador e o centro de
Gravidade do barramento

daN
cm
cm

Clculo de um esforo se N suportes


< O esforo F aplicado a cada suporte no mximo igual ao esforo
calculado F1 (ver o captulo anterior) multiplicado por um coeficiente kn
o qual varia segundo o nmero total N de suportes eqidistantes
instalados.
Nmero de suportes
=N
Conhecemos N, definimos kn com ajuda da tabela a seguir:
Logo F=

(F1)*
N
kn

(kn)=

daN

2
3
4
5
0,5 1,25 1,10 1,14

O esforo calculado aps aplicao do coeficiente K para ser


comparado rigidez mecnica do suporte na qual aplicar-se- um
coeficiente de segurana:
Os suportes utilizados tm uma resistncia flexo
F =
daN
Temos um coeficiente de segurana de
F'
Veificar F > F
=

Schneider Electric

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27

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


Rigidez mecnica das barras
< Na hiptese admissvel que as extremidades das barras
esto encaixadas, elas esto submetidas a um momento fletor
cuja tenso resultante fica igual a :

F 1 l v

12
I

onde

a tenso resultante; ela deve ser inferior tenso


admissvel para as barras, ou seja :
cobre 1/4 dureza : 1200 daN/cm
cobre 1/2 dureza : 2300 daN/cm
cobre 4/4 dureza : 3000 daN/cm
alumnio estanhado : 1200 daN/cm

F1

esforo entre condutores

daN

distncia entre isoladores


de uma mesma fase

cm

o mdulo de inrcia de uma


barra ou dum conjunto de barras

cm

I/v

(escolher o valor na tabela da prxima pgina)

fase 1

fase 2

distncia entre a fibra neutra e a fibra a mais


tensa (a mais afastada)

< Uma barra por fase :


3

I= bh
12

v
h

x'
fase 1
v

fase 2

I
bh
=
v
6
< Duas barras por fase

2
I = 2 ( bh + S d )
12

I
=
v

h
x'

Verificar

Schneider Electric

2(

2
b h
+Sd )
12
1,5 h

Seo da barra (em cm2)

< Baras Cu ou Al

Guia de concepo MT Merlin Gerin

(em daN/ cm )

28

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

Escolha a sua seo S, peso por metro m, mdulo de inrcia I/v,


momento de inrcia I para as barras definidas abaixo :

*disposio : corte num plano normal em relao ao barramento (2


fases esto representadas)
Freqncia prpria de ressonncia
As freqncias prprias de vibrao a serem evitadas para as barras
submetidas a uma corrente de 60 Hz so as freqncias prximas de
60 e 120 Hz, e 50 e 100 Hz para uma corrente de 50 Hz.
Esta freqncia prpria de vibrao dada pela frmula :

Verifiquemos que as
barras escolhidas no
entrem em
ressonncia !

Freqncia prpria em Hz

Mdulo de elasticidade :
do cobre = 1,3 106 daN/cm
6
do alumnio A5 / L = 0,67 10 daN/cm

Massa peso linear da barra


(escolher o valor na tabela acima)

Distncia entre 2 suportes


ou bucha de separao

cm

Momento de inrcia da seo da barra


em relao ao eixo xx normal em
relao ao plano de vibrao

cm

daN

(ver as frmulas explicitadas anteriormente ou escolher o valor na


tabela acima)

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

29

Regras de concepo

Clculo dos barramentos


Exemplo de clculo de barramentos

Eis ali um
barramento a ser
verificado !

Dados do exerccio proposto


< Consideremos um painel constitudo de pelo menos 5
cubculos MT. Cada coluna contm 3 isoladores (1 por fase).
Um barramento composto de 2 barras por fase ligada
eletricamente as colunas entre si.
Caractersticas do barramento a ser verificado:

Vue de dessus
Clula 1

Clula 2

Clula 3

Clula 4

Clula 5

: Seo da barra

10 cm2

: Distncia entre fases

18 cm

: Distncia entre isoladores de


uma mesma fase

70 cm

: Temperatura ambiente

40 C

( n)

: Aquecimento admissvel

50 C

perfil

: Barra chata

Matria Prima

: barras de cobre dureza, com tenso


admissvel = 1.200 daN/cm2

Disposio

: de cutelo

Nmero de barra(s) por fases

Vuo de ct
1 cm

1 cm

10 cm
5 cm

12 cm

Schneider Electric

< O barramento dever poder suportar uma corrente


nominal Ir = 2.500 A em permanncia e uma corrente de
curto-circuito de curta durao Ith = 31.500 A eff. durante
tk = 3 segundos.
< Freqncia nominal fr = 50 Hz
< Demais caractersticas:
As peas em contato com o barramento podem suportar
uma temperatura mxima de max = 100C
Os suportes utilizados possuem uma resistncia flexo
F = 1.000 daN

Guia de concepo MT Merlin Gerin

30

Regras de concepo

Verifiquemos o
comportamento trmico
do barramento !

Clculo dos barramentos

Na passagem da corrente nominal (Ir)


A frmula de MELSON & BOTH permite definir
A intensidade admissvel em um condutor

I=K

24,9 ( - n )0,61 S 0,5 p 0,39

20 [1+ ( - 20)]

onde:
I

: intensidade admissvel expressa em Ampres

: temperatura ambiente

40

(
- n)

: aquecimento admissvel*

50

: seo de uma barra

10

cm2

: permetro de uma barra

22

cm

P20

: resistividade do condutor a 20 C
cobre:

1,83 cm

: coeficiente de temperatura da
resistividade:

0,004

: coeficiente das condies,


produto dos 6 coeficientes (k1, k2, k3, k4, k5, k6)
descritos a seguir

*(ver tabela V da norma CEI 60 694 pginas 22 e 23)

Definio dos coeficientes k1,2,3,4,5,6:


< O coeficiente K1 funo do nmero de barras chatas
por fase, para:
1 barra (k1 = 1)
2 ou 3 barras, ver a tabela abaixo:
e/a
0,05 0,06 0,08 0,10 0,12
Nmero de barras por fase
2 1,63 1,73 1,76 1,80 1,83
3 2,40 2,45 2,50 2,55 2,60

0,14

0,16

0,18 0,20

1,85
2,63

1,87
2,65

1,89 1,91
2,68 2,70

No nosso caso:

Schneider Electric

e/a

0,1

Nmero de barras por fase

Logo k1 =

1,80

Guia de concepo MT Merlin Gerin

31

Regras de concepo

Schneider Electric

Clculo dos barramentos

Guia de concepo MT Merlin Gerin

32

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

O clculo de t deve ser


refinado, pois o barramento
projetado deve suportar
Ir = 2500 A no mximo
e no 2689 A.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

33

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

< Refinemos o clculo de t para Ir = 2.500 A


(corrente nominal do barramento)

Da frmula de MELSON & BOTH (CF: pg. 31),


podemos deduzir que:
0,61
I = constante (- n)
et
Ir = constante ( ) 0,61
I
=
Ir

Logo

50

0,61

( ( 50) )

2 689
2 500

50

( ( ( -n)) )

0,61

2 689
2 500

1
0,61

= 1,126

= 44,3 C

A temperatura t do condutor aps o curto-circuito,


para uma corrente nominal de 2500 A vale:
t = n + + c c
=

40

= 88,3

+ 44,3

C pour Ir = 2 500A

O barramento escolhido convm, pois:


t = 88,3 C inferior max = 100 C
(max = temperatura mxima suportvel pelas peas em
contato com o barramento)

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

34

Regras de concepo

Verifiquemos a
esforos
eletrodinmico do
barramento!

Clculo dos barramentos

Esforos entre condutores ligados em paralelo


Os esforos eletrodinmicos em conseqncia da
corrente de curto-circuito esto dados pela frmula:

F1 = 2 l I dy n 2 10 -8
d
(ver desenho 1 no incio do exemplo de clculo)
I

: Distncia entre isoladores de uma mesma fase

70

cm

: Distncia entre fases

18

cm

: 2,5

Idym

: Valor de crista da corrente de curto-circuito


= k Ith
= 2,5 31 500
= 78 750

Para 50 Hz segundo CEI

F1

-8

= 2 (70/18) 78 750 10 =

482,3

daN

Esforo no topo dos suportes ou transfersais


Frmula para o clculo do esforo sobre um suporte

F = F1 H + h
H
onde:
F
:

esforo expreso em daN

altura do suporte

12

cm

distncia entre o topo do isolador


e o centro de gravidade
do barramento

cm

Clculo de um esforo distribudo entre N suportes:


< O esforo F sofrido por cada suporte no mximo
igual ao esforo calculado F1 multiplicado por um
coeficiente kn variando segundo o nmero total N de
suportes eqidistantes instalados.
Nmero de suportes
5
=N
Conhecemos N, definamos kn com ajuda da
Tabela abaixo:

Logo F= 683

N 2
kn 0,5

3
1,25

(F1)

1,14

4
1,10

5
1,14

(kn) =

778

daN

Os suportes utilizados possuem uma resistncia a flexo


F = 1000 daN superior ao esforo calculado F = 778 daN
A suloo conveniente

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

35

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

Rigidez mecnica das barras


Fazendo a hiptese admissvel que as extremidades
das barras esto encaixadas, elas esto submetidas a
um momento fletor cuja tenso
resultante vale:
= F1 v l

12

onde:
:

I
I/v

:
:

a tenso resultante em daN/cm2


Distncia entre isoladores
De uma mesma fase

70

cm

o mdulo de inrcia de uma barra


Ou de um conjunto de barras
14,45 cm3

482,3 70
1
=
12
14,45
= 195 daN / c m 2

A tenso resultante calculada (


= 195 daN/cm2)
inferior tenso admissvel pelas barras de cobre
dureza (1200 daN/cm2):
A soluo conveniente
Dimenses das barras (mm)
100 x 10

Disposio

S
m

daN/cm
x

x'

cm2
Cu
A5/L

10
0,089

0,027

cm

0,83

I/v

cm3

1,66

x'

cm

83,33

I/v

cm3

16,66

cm4

21,66

x'

I/v

cm

14,45

cm4

166,66

I/v

cm3

33,33

cm4

82,5

I/v

cm3

33

x'
x

x'
x

x'

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

cm

250

I/v

cm3

50

36

Regras de concepo

Clculo dos barramentos

Verifiquemos
que as barras
escolhidas no entrem
em ressonncia !

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

37

Guia de concepo MT

Algumas ordens de grandeza:


Rigidez dieltrica
Limiar de ionizao:
(20 C, 1 bar absoluto): 2,6 kv/m

Rigidez dieltrica
< A rigidez dieltrica depende dos 3 parmetros principais abaixo indicados:
Rigidez dieltrica do meio
Forma das peas
Distncia:
do ar ambiente entre as peas sob tenso
da interface ar isolante entre as peas sob tenso.

Rigidez dieltrica do meio


uma das caractersticas do fluido (gs ou lquido) que compe o meio. Para
o ar ambiente essa caracterstica depende das condies atmosfricas e da
poluio.

A rigidez dieltrica do ar depende das


seguintes condies ambientais abaixo:
< Poluio
As poeiras condutoras podem estar presente em um gs, lquido, ou se
depositar na superfcie em um isolante. O seu efeito sempre o mesmo:
reduzindo o desempenho da isolao por um fator que pode chegar at 10!
< Condensao
Fenmeno de depsito de gotculas de gua na superfcie dos isolantes, que
tem por efeito de reduzir localmente o desempenho da isolao por um fator
3.
< Presso
O desempenho de uma isolao gasosa aumenta com a presso. Para um
equipamento isolado no ar ambiente, a altitude pode causar uma queda de
desempenho da isolao pelo fato da baixa presso. Muitas vezes,
obrigatria a desclassificao do equipamento.
< Umidade
Nos gases e lquidos isolantes, a presena de umidade pode causar uma
modificao da qualidade da isolao. No caso dos lquidos, sempre uma
queda do desempenho. No caso dos gases, geralmente uma queda (SF6,
N2,...) salvo para o ar no qual, para uma concentrao baixa (umidade < 70
%) h uma ligeira melhora do desempenho gs pleno da isolao.
< Temperatura
Os desempenhos de uma isolao gasosa, lquida ou slida diminuem
quando h o aumento da temperatura. Para os isolantes slidos, os impulsos
trmicos podem fazer aparecer micro-fissuras que levaram muito
rapidamente a uma ruptura. preciso ento dispensar muita ateno nos
fenmenos de dilatao; um isolante slido se dilata 5 a 15 vezes mais que
um condutor.

Nvel de poluio
A poluio pode ter como origem, o meio gasoso externo (poeiras), uma
sujeira inicial, eventualmente a interrupo em superfcie interna. A poluio
combinada com a umidade desenvolve uma conduo eletroqumica que vai
agravar os fenmenos de descargas.
A radiao pode ser uma solicitao do meio externo (exposio no exterior).

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38

Guia de concepo MT

Rigidez dieltrica

Forma das peas

Ionizao do ar
isolantes

Ela representa um papel essencial na rigidez dieltrica do equipamento.


preciso eliminar por completo qualquer efeito de ponta o qual teria um efeito
particularmente desastroso na resistncia onda de impulso em particular para
o envelhecimento superficial dos isolantes:
Produo de oznio
Degradao da pelcula de moldagem dos

Distncia entre as peas


Ar ambiente entre peas sob tenso
< Para as instalaes que, por diverso razes, no podem ser
submetidas aos ensaios de onda de impulso, a tabela da publicao
CEI 71-2 fornece, em funo da tenso de ensaio nominal aos impulsos
atmosfricos, as distncias mnimas a serem respeitadas no ar entre
fase e terra ou entre fases.
< Essas distncias garantem um comportamento correto para configuraes
desfavorveis: altitude < 1.000 m.
< Distncias no ar(1) entre as partes condutoras sob tenso e as estruturas
aterradas dando uma tenso especificada de resistncia aos impulsos com
tempo seco:

Tenso de ensaio
nominal ao impulso
atmosfrico
Up (kV)
40
60
75
95
12

Distncia mnima no ar entre


a terra e entre fases
d (mm)
60
90
120
160
220

Os valores das distncias no ar dados na tabela acima so os valores mnimos


determinados pela considerao das propriedades dieltricas, e no incluem
nenhuns dos acrescimos que poderiam se tornar necessrios para levar em
conta as tolerncias de construo, os efeitos dos curtos-circuitos, os efeitos do
vento, a segurana do pessoal, etc...
(1)

Essas indicaes so relativas a uma distncia atravessando um intervalo de ar nico,


sem levar em considerao a tenso de ruptura por caminhamento ao longo das
superfcies, ligados a problemas de poluio.

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39

Guia de concepo MT

Rigidez dieltrica

Interface ar isolante entre peas sob tenso


< Existem 4 nveis de grau de poluio, dados na tabela abaixo,
segundo CEI 60 815: (*)
Nveis de poluio

Tabela de escolha de nvel de poluio


Exemplo das caractersticas de meio ambiente

I fraco

II mdio

III forte

zona sem indstrias e com baixa densidade de moradias equipadas


com sistema de aquecimento
zonas com baixa densidade de indstrias ou de moradias, porm
submetidas freqentemente aos ventos e/ou s chuvas.
regies agrcolas1
regies montanhosas
todas essas zonas devem estar situadas a distncias de pelo menos
2
10 km do mar e no devem ficar expostas aos ventos vindo do mar

zonas com indstrias que no produzem fumaas particularmente


poluidoras e / ou com densidade mdia de moradias equipadas com
instalaes de aquecimento
zonas com grande densidade de moradias e / ou de indstrias,
porm submetidas freqentemente aos ventos e / ou a pancadas de
chuva.
zonas expostas ao vento do mar, mas no prximas demais da costa
(distante de, pelo menos, alguns quilmetros) 2

IIII muito forte

zonas com forte concentrao de indstrias e subrbios de cidades


grandes com densidade importante de instalaes de aquecimento
poluidoras
zonas situadas perto do mar ou, em todos os casos, expostas a
ventos relativamente fortes oriundos do mar 2
zonas, geralmente poucas extensas, submetidas a poeiras
condutoras e fumaas industriais produzindo depsitos condutores
particularmente espessos
zonas, geralmente poucas extensas, beirando a costa e expostas s
nebulosidades ou aos ventos muito fortes e aos poluentes vindo do
mar 2
zonas desrticas caracterizadas por perodos longos sem chuva,
expostas aos ventos fortes carregando areia e sal e submetidas a
uma condensao regular.

Nota
(*)

A norma CEI815 guia para a escolha de isoladores sob poluio.


A utilizao de adubo permidos para a pulverizao ou a queima da terra
podem conduzir a um nvel mais elevado de poluio causado pela
disperso pelos ventos.
2
As distncias s margens dependem da topografia da zona costeira e
das condies externas do vento.
1

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40

Guia de concepo MT

Cuidado !
Uma desclassificao
em temperatura pode
ser cogitada.

Grau de proteo
O cdigo IP
Introduo
A proteo das pessoas contra contatos diretos e a proteo dos
equipamentos contra certas influncias externas esto sendo exigidas
pelas normas internacionais de instalao eltrica e produtos (...).
Conhecer o grau de proteo indispensvel para a prescrio, a
instalao a operao e o controle de qualidade dos equipamentos.

Definies
O grau de proteo o nvel de proteo criado por um invlucro contra
o acesso s partes perigosas, a penetrao de corpos slidos estranhos
e da gua. O cdigo IP o sistema de codificao para indicar os graus
de proteo.

Domnio de aplicao
aplicvel aos cubculos para os equipamentos eltricos de tenso
assinalada 72,5 KV. No diz respeito ao disjuntor sozinho mas, apesar
disso, a placa frontal deve ser adaptada quando ele for instalado dentro
em uma clula (por exemplo: malhas mais finas para as venezianas).

Diferentes graus IP e seu significado


Uma descrio abreviada dos elementos do cdigo IP dada na tabela
da prxima pgina.

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41

Guia de concepo MT
Elemento

Algarismo
ou letra

Grau de proteo

Significado para a proteo dos


equipamentos

Sinalizao
das pessoas

Letra do cdigo IP
Primeiro algarismo
caracterstico

contra a penetrao de corpos


estranhos slidos

contra o acesso s
partes perigosas

0
1

(desprotegido)
de dimetro 50 mm

(desprotegido)
palma da mo

de dimetro 12,5 mm

dedo

de dimetro 2,5 mm

ferramenta

de dimetro 1 mm

arame

protegido contra o p

arame

estanque ao p

arame

segundo algarismo
caracterstico

contra a penetrao da gua


com efeitos prejudiciais

0
1

(desprotegido)
gotas dgua caindo na vertical

gotas dgua (15 de inclinao)

Chuva

projees de gua

projeo com agulheta

projeo com agulheta possante

imerso temporria

imerso prolongada

letra adicional (opcional)


A
B
C
D

letra suplementar (opcional)


H
M
S
W

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contra o acesso s partes perigosas com:


a palma da mo
um dedo
uma ferramenta
um arame

informao suplementar especfica de:


Material de Alta Tenso
Movimento durante o ensaio com gua
Parada durante o ensaio com gua
Intempries

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42

Guia de concepo MT

Grau de proteo
O cdigo IK
Introduo
< Alguns pases tinham ressentido a necessidade de codificar tambm
a proteo dispensada pelos invlucros contra os impactos mecnicos.
Para isso eles acrescentavam um terceiro algarismo caracterstico ao
cdigo IP (caso da Blgica, Espanha, Frana e Portugal). Mas desde a
adoo da norma CEI 529 como norma europia, nenhum pas europeu
pode ter um cdigo diferente.
< A CEI tendo recusado at de acrescentar este terceiro algarismo ao
cdigo IP, a nica soluo para se manter uma classificao neste
domnio era de criar um cdigo diferente.
o objeto do projeto de norma europia EM 50102: cdigo IK.
< Como os terceiros algarismos dos diferentes pases poderiam ter
significados diferentes, foi preciso introduzir nveis suplementares para
cobrir as principais necessidades das normas de produto, os graus do
cdigo IK tm um significado diferente daqueles dos terceiros algarismo
antigos (ver a tabela abaixo).

Antigo terceiro algarismo do cdigo


IK
IP XX1
IP XX3
IP XX5
IP XX7
IP XX9

Cdigo
IK 02
IK 04
IK 07
IK 08
IK 10

Nota: para limitar as confuses, cada grau novo est indicado por um nmero de
dois algarismos.

Definies
< Os graus de proteo correspondem a nveis de energia de impacto
expressos em Joules:
Pancada de um martelo aplicado diretamente sobre um equipamento
Impulsos transmitidos pelos suportes, expressos em termo de
vibrao, e ento em freqncia e acelerao.
Os graus de proteo contra os impactos mecnicos podem ser
verificados por tipos diferentes de martelo: martelo pendular, martelo de
mola ou martelo em queda livre vertical (croqui abaixo).

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43

Guia de concepo MT

Grau de proteo

Diferentes graus IK e seu significado


IK 01
Energia (Joules) 0,15
10
Raio mm1
P
Matria-prima1
Ao = A
Poliamide = P
Martelo
pendular

de mola

vertical
Cdigo IK

IK 02
0,2
10
P

IK 03
0,35
10
P

IK 04
0,5
10
P

IK 05
0,7
10
P

IK 06
1
10
P

IK 07
2
25
A

IK 08 IK 09
5
10
25
50
A
A

IK 10
20
50
A

Nota
1 Cabea de impresso
2 Fe 490-2 conforme ISO1052 de durao 50hrs 58hrs conforme ISO6508
3 Durao 150hrs conforme ISO2039-2

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44

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

Introduo
As normas CEI 60 056 e ANSI C37-06
definem de um lado as condies de
operao, as caractersticas nominais, a
concepo e a construo; e por outro lado os
ensaios, a escolha dos comandos e a
instalao.

< Disjuntor um equipamento que assegura o comando e a proteo de uma


rede. capaz de estabelecer, suportar e interromper as correntes de operao
bem com as de curto-circuito.
< circuito principal deve suportar sem danos:
A corrente trmica = corrente de curto-circuito durante 1 ou 3 s
A corrente eletrodinmica:
2,5 Icc para 50 Hz (CEI)
2,6 Icc para 60 Hz (CEI)
2,5 Icc (ANSI), para constante de tempo partcula (CEI)
a corrente de carga permanente

< Um disjuntor ficando na maior parte do tempo na posio fechado, a


corrente da carga deve circular sem causar efeito trmico indesejveis durante
a durao toda da vida do equipamento.

Caractersticas
Caractersticas nominais obrigatrias
< Tenso nominal
< Nvel de isolamento nominal
< Corrente nominal em regime contnuo
< Corrente suportvel nominal de curta durao
< Valor de crista sustentvel da corrente nominal
< Durao nominal do curto-circuito
< Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento / abertura e
dos circuitos auxiliares
< Freqncia nominal
< Capacidade de interrupo nominal em curto-circuito
< Tenso transitria de restabelecimento nominal
< Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito
< Seqncia nominal de manobras
< Tempo de interrupo nominal

Caractersticas nominais particulares


< Essas caractersticas no so obrigatrias mas, podem ser exigidas para
aplicaes especficas:
Capacidade de interrupo nominal com inverso de fases
Capacidade de interrupo nominal dos cabos a vazio
Capacidade de interrupo nominal das linhas a vazio
Capacidade de interrupo nominal de banco nico de capacitores
Capacidade de interrupo nominal de bancos de capacitores com Degraus
Capacidade de fechamento nominal de bancos de capacitor
Capacidade de interrupo nominal de correntes indutivas fracas

Tenso nominal (cf. 4.1 CEI 60 694)


A tenso nominal o valor eficaz mximo da tenso que o equipamento pode
suportar em operao normal. sempre superior tenso de utilizao.
Valores normalizados para Ur (kV): 3,6 7,2 12 17,5 24 36 kV.
Valores normalizados de NBR 7118: 7,2 15 24,2 36,2 kV

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45

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

Nvel de isolao nominal


(cf. 4.2 CEI 60 056 et 60 694)
< Nvel de isolao caracterizado por dois valores:
Ensaio com onda de impulso (1,2/50 s)
Ensaio freqncia industrial por um minuto.

Tenso nominal

Ensaio com ensaio


onda de impulso

(Ur em kV)
7,2
12
17,5
24
36

(Up em kV)
60
75
95
125
170

freqncia
industrial
(Ud em kV)
20
28
38
50
70

Corrente nominal em regime contnuo


(cf. 4.4 CEI 60 694)
Um disjuntor estando sempre fechado, a corrente da carga deve circular
respeitando um valor mximo de temperatura em funo das matrias-primas e
do tipo de ligaes.
A CEI fixa o aquecimento mximo admissvel para as diferentes matriasprimas para uma temperatura do ar ambiente que no ultrapassa 40 C
(cf. 4.4.2 tableau 3 CEI 60 694).

Corrente suportvel de curta durao admissvel


(cf. 4.5 CEI 60 694)
Icc =

Scc

3 . U
Scc
U
Icc

:
:
:

Potncia de curto-circuito
Tenso de operao
Corrente de curto-circuito

(em MVA)
(em kV)
(em kA)

o valor eficaz padronizado da corrente de curto-circuito mxima admissvel


numa rede durante 1 ou 3 s.
< Valor mximo do poder de interrupo nominal em curto-circuito (kA):
6,3 8 10 12,5 16 20 25 31,5 40 50 kA.

Valor suportvel de crista da corrente (cf. 4.6 CEI 60 694)


e capacidade de estabelecimento (cf. 4.103 CEI 60 056)
A capacidade de estabelecimento o valor mximo que um disjuntor capaz
de estabelecer e manter em uma instalao apresentando um curto-circuito. Ele
deve ser ao valor de crista nominal de curta durao.
Icc sendo o valor mximo nominal da corrente de curto-circuito para a tenso
nominal do disjuntor, o valor de crista suportvel da corrente de curto-circuito de
curta durao igual a:
2,5 Icc para 50 Hz
2,6 Icc para 60 Hz
2,7 Icc para as aplicaes peculiares.

Durao nominal do curto-circuito (cf. 4.7 CEI 60 694)


A durao nominal do curto-circuito igual a 1 ou 3 segundos.

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46

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de


fechamento, abertura e dos circuitos auxiliares
(cf. 4.8 CEI 60 694)
< Valores padronizados da tenso de alimentao dos circuitos auxiliares:
Em corrente contnua (CC): 24 48 60 110 ou 125 220 ou 250 volts
Em corrente alternada (CA): 120 220 230 240 volts.
< As tenses de operao devem situar se nas seguintes faixas:
Motores e bobinas de fechamento:
-15 % +10 % de Ur em cc e ca
bobinas de abertura:
-30 % +10 % de Ur em cc
-15 % +10 % de Ur em ca
bobinas de abertura com mnima de tenso.
a bobina de mnima d
a ordem de abertura e
impede o fechamento

0%

35%

a bobina de mnima
deve sem ao.

U
70%

100%

(em 85 % de U a bobina deve permitir o


fechamento do equipamento)

Freqncia nominal (cf. 4.9 CEI 60 694)


Duas freqncias esto sendo utilizadas atualmente no mundo:
50 Hz na Europa e 60 Hz na Amrica; alguns pases utilizam ambas as
freqncias. A freqncia nominal de 50 Hz ou de 60 Hz.

Seqncia de manobras nominal


(cf. 4.104 CEI 60 056)
< Seqncia nominal de manobras segundo CEI, O t CO t CO.
(ver o grfico ao lado).
O
CO

<

:
:

representa uma manobra de abertura


representa uma manobra de fechamento seguida
imediatamente em uma manobra de abertura

Trs seqncias de manobra nomina:


lenta : O 3 min CO 3 min CO
rpida 1: O 0,3 s CO 3 min CO
rpida 2: O 0,3 s CO 15 s CO

nota: outras seqncias podem ser solicitadas.

Ciclo de Fechamento / Abertura


Hiptese: ordem de abertura assim que for fechado o disjuntor.

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47

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

< Ciclo de fechamento posterior automtico


Hiptese: ordem fechamento assim que ficar aberto o disjuntor, (com
temporizao para obter 0,3 s ou 15 s ou 3 min).

Exemplo 1:
< Para um disjuntor de durao de
abertura mnima 45 ms (Top) ao qual
acrescenta-se 10 ms (Tr) devido aos
rels, o grfico d uma porcentagem de
componente aperidica de uns 30 %
para uma constante de tempo 1 = 45
ms:

Capacidade de interrupo nominal em curto-circuito


(cf. 4.104 CEI 60 056)
A capaciade de interrupo nominal em curto-circuito o valor o mais elevado
da corrente que o disjuntor deve ser capaz de interromper sob a tenso
nominal.
< Ele caracterizado por dois valores:
valor eficaz da componente peridica, chamado pela abreviatura:
capacidade de interrupo nominal em curto-circuito
A porcentagem da componente aperidica correspondendo durao de
abertura do disjuntor qual acrescenta-se um meio-perodo da freqncia
nominal. O meio-perodo (isto ,alternncia) corresponde ao tempo mnimo de
atuao de uma proteo de mxima de corrente, ou seja 8,3ms em 60Hz, de
10ms ou em 50Hz.
< Segundo a CEI, o disjuntor deve interromper o valor eficaz da componente
peridica do curto-circuito (= capacidade de interrupo nominal) com a
porcentagem de assimetria definida na tabela abaixo.

Exemplo 2:
Supomos que a % DC de um disjuntor
MT seja igual a 65 % e que a corrente
de curto-circuito simtrica calculada
(Isim) seja igual a 27 kA.
Quanto vale o Iassim ?

< Baseando-se sobre a frmula


[A], isso equivale a uma corrente de
curto-circuito simtrica de valor:

< calibre do disjuntor dever


ento ficar superior a 33,8 kA. Segundo
a CEI, o calibre padronizado o mais
prximo 40 kA.

Schneider Electric

Porcentagem da componente aperidica (% DC) em funo do intervalo de tempo ()

: durao de abertura do disjuntor (Top), acrescida de um meio-perodo


freqncia industrial (Tr)
< Como padro, a CEI define os equipamentos MT para uma %DC de 30 %,
para um valor de crista da corrente mxima igual a 2,5 Icc em 50 Hz OU 2,6
Icc em 60 Hz. Neste caso utilizar a curva 1.

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48

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

< Para os circuitos fracamente resistivos tais como entradas de geradores,


%DC pode ser maior, com um valor de crista da corrente mxima igual a
2,7Icc. Neste caso, utilizar a curva 4.
Para todas as constantes de tempo contidas entre 1 e 4, utilizar a frmula:
-(Top + Tr)
% DC = 100 e 1, ..., 4
< Valores de capacidade de interrupo nominal em curto-circuito:
6,3 8 10 12,5 16 20 25 31,6 40 50 100 kA
< Os ensaios de interrupo de um curto-circuito devem obedecer as
seguintes seqncias de ensaio:
Seqncia
1
2
3
4
5*

% simtrica

% componente
aperidica %DC
20
20
20
20
conforme frmula

10
20
60
100
100

*para disjuntores abrindo em menos de 80 ms.

IMC
IAC
IDC
%DC

:
:
:
:

corrente estabelecida
valor de crista da componente peridica (Icc crista)
valor da componente aperidica:
% assimtrica da componente aperidica:
-(Top + Tr)
IDC
(1, ..., 4)
100 = 100 e
IAC

< corrente de curto-circuito simtrica (em kA):

Isim =

IAC

< corrente de curto-circuito assimtrica (em kA):

Iassim = I AC + I DC

Iassim = Isim

)
1 + 2(%DC
100

Tenso transitria ao restabelecimento nominal


(TTR) (cf. 4.102 CEI 60 056)
a tenso que aparece entre os bornes de um plo do disjuntor aps a
interrupo da corrente. A forma de onda da tenso de restabelecimento
varivel conforme a configurao efetiva dos circuitos. Um disjuntor deve ser
capaz de interromper uma corrente determinada para qualquer tenso de
restabelecimento cujo valor permanece inferior TTR assinalada.
< Fator de primeiro plo
Para os circuitos trifsicos, a TTR est se referindo ao plo que abre em
primeiro lugar, isto tenso do plo aberto. A relao entre essa tenso e a
tenso simples chamada de fator de primeiro plo, e igual a 1,5 para as
tenses at 72,5 KV.

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49

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

< Valor da TTR nominal


A TTR funo da assimetria e dada para uma assimetria de 0 %.
Seqncia
Tenso
Nominal

Valor da TTR
% simtrica
Tempo

(Ur em kV)

(Uc em kV)

(t3 em s)

(td em s)

(Uc/td em kV/
s)

7,2
12
17,5
24
36

12,3
20,6
30
41
62

52
60
72
88
108

8
9
11
13
16

0,24
0,34
0,42
0,47
0,57

Uc = 1,4 1,5

2
3

Atraso

% componente
Taxa de
aperidica
crescimento
%DC

Ur = 1,715 Ur

td = 0,15 t3

Representao de uma TTR especificada por um traado de referncia


com dois parmetros e por um segmento de reta definindo um atraso.

Td
:
t3
:
Uc
:
taxa de crescimento da TTR:

durao do atraso
tempo gasto par alcanar Uc
tenso de crista da TTR em kV
Uc/t3 em kV/s

Capacidade de interrupo nominal com discordncia de


fases (cf. 4.106 CEI 60 056)
Quando um disjuntor estiver aberto e que os condutores a montante e a jusante
no esto sncronos, a tenso entre bornes pode crescer at a soma das
tenses dos condutores (oposio de fases).
< Na prtica, a norma requer do disjuntor que o mesmo interrompa uma
corrente igual a 25 % da corrente de defeito nos bornes, sob uma tenso
igual ao dobro da tenso em relao com a terra.
< Se Ur for a tenso nominal do disjuntor, a tenso de restabelecimento
(TTR) freqncia industrial igual a:
2 3 para as redes cujo neutro solidamente aterrado
2.5 3 para as demais redes.
UA UB = U1 (-U2) = U1 + U2
se U1 = U2 ento UA UB = 2U

< Valor de crista da TTR para as redes outras que aquelas com neutro
aterrado:
Uc = 1,5 2,5
2

Ur

Tenso
Nominal

Valor da TTR

Tempo

(Ur em kV)

(Uc em kV)

(t3 em s)

7,2
12
17,5
24
36

Schneider Electric

18,4
30,6
45
61
92

Guia de concepo MT Merlin Gerin

104
120
144
176
216

Taxa de
crescimento
(Uc/td em kV/
s)
0,18
0,26
0,31
0,35
0,43

50

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso


Capacidade de interrupo nominal dos cabos a vazio
(cf. 4.108 CEI 60 056)
A especificao de uma capacidade de interrupo nominal para um disjuntor
situado a montante de cabos a vazio no obrigatria e considerada como
desnecessria para as tenses 24 kV.
< Valores normais de capacidade nominal de interrupo para um disjuntor
protegendo cabos a vazio:
Tenso nominal

Capacidade nominal de interrupo


de cabos a vazio

(Ur em kV)

(Ic em kA)

7,2
12
17,5
24
36

10
25
31,5
31,5
50

Capacidade de interrupo nominal das linhas a vazio


(cf. 4.107 CEI 60 056)
A especificao de um capacidade de interrupo nominal para um disjuntor de
manobra situado a montante de linhas a vazio fica limitada s linhas areas
trifsicas e de tenses nominais 72 kV.

Capacidade de interrupo nominal de banco nico de


capacitores (cf. 4.109 CEI 60 056)
A especificao de uma capacidade de interrupo nominal para um disjuntor
de manobra situado a montante de capacitores no obrigatria. Por causa da
presena de harmnicas, a capacidade de interrupo de capacitores igual a
0,7 vez o valor da corrente nominal do equipamento.
Corrente nominal

Poder de interrupo de correntes capacitivas

(A)

(A)

400
630
1250
2500
3150

280
440
875
1750
2200

Por definio
pu = Ur

2
3

< Valor normal da sobretenso obtida igual a 2,5 pu , ou seja:


2,5 Ur

2
3

Capacidade de interrupo nominal de bancos mltiplos de


capacitores (cf. 4.110 CEI 60 056)
A especificao de uma capacidade de interrupo nominal para um disjuntor
de manobra de banco mltiplo de capacitores no obrigatria.
< Se n for igual ao nmero de estgios, ento a sobretenso fica igual a:

2n
2
2n + 1

Schneider Electric

pu cm

Guia de concepo MT Merlin Gerin

pu = Ur

2
3

51

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

Capacidade de fechamento nominal de bancos de


capacitores (cf. 4.111 CEI 60 056)
A capacidade de fechamento nominal de bancos de capacitores o valor de
crista da corrente que o disjuntor deve ser capaz de estabelecer sob a tenso
assinalada. A capacidade nominal de fechamento do disjuntor deve ser superior
ao valor da corrente de energizao dos capacitores. Em operao, a
freqncia da corrente de chamada fica normalmente na faixa de 2 a 5 kHz.

Capacidade de interrupo nominal de pequenas correntes


indutivas (cf. 4.112 CEI 60 056)
A interrupo de uma corrente fracamente indutiva (de alguns Ampres at
algumas dezenas de Ampres) provoca sobretenses. O tipo de disjuntor ser
escolhido de modo que as sobretenses que apaream no prejudiquem a
isolao dos receptores (transformadores, motores).
< A figura ao lado representa as diferentes tenses vistas pela carga
Uf
Uc
Um

:
:
:

Uif
Up
Ud

:
:
:

valor instantneo da tenso da rede


tenso da rede no instante da interrupo
ponto de apagamento
sobretenso em relao com a terra
sobretenso mxima em relao com a terra
amplitude mxima de crista-para-crista da
sobretenso devida re-ignio

< Nvel de isolao dos motores


A norma CEI 60 034 estipula os nveis de isolao dos motores. Valores para
ensaios de resistncia freqncia industrial e onda de impulso esto dados
na tabela abaixo (nveis nominais de isolao para mquinas giratrias).
Isolao

Ensaio com 50 (60) Hz


valor eficaz

Entre espiras

Em relao
terra

(2 Ur + 5) kV
2 Ur + 1 2(2 Ur + 1) 0
14 kV 28 kV 0

Ensaio de impulso
(4 Ur + 5) kV
4,9 pu + 5 = 31 kV 6,6 kV
(50 % sobre uma amostra)
Tempo de subida 0,5 s
(4 uR + 5) kV
4,9 pu + 5 = 31 kV 6,6 kV
Tempo de subida 1,2 s

Condies normais de operao (cf. CEI 60 694)


Para qualquer equipamento operando noutras condies que aquelas descritas
acima, uma desclassificao deve ser prevista (ver o captulo sobre
desclassificao). Os equipamentos esto concebidos para uma operao
normal nas seguintes condies:
< Temperatura
0 C
Ambiente instantnea
mnima
mxima
valor mximo dirio

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Instalao
Interna
-5 C
+40 C
35 C

Externa
-25 C
+40
35 C

52

Definio
dos Equipamentos

Disjuntor de Mdia Tenso

< Umidade
Valor mdio da umidade
relativa para um perodo

Equipamentos de
uso interno

24 horas
1 ms

95 %
95 %

< Altitude
A altitude no deve ultrapassar 1.000 metros.

Desempenho eltrico
O desempenho eltrico requerido pela recomendao de 3 interrupes do Icc
Os disjuntores Merlin Gerin asseguram no mnimo 15 vezes a interrupo do Icc

Resistncia mecnica
A resistncia mecnica estipulada pela recomendao de 2.000 manobras.
Os disjuntores Merlin Gerin asseguram 10.000 manobras.

Coordenao dos valores nominais


(cf. CEI 60 056)
Tenso
Nominal

Capacidade de interrupo
nominal em curto-circuito

Ur (kV)

Icc (kV)

Ir (A)

10
16
25
40
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40
50
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40

400

3,6

7,2

12

17,5

24

36

Schneider Electric

Corrente nominal em operao contnua

630

400
400

630
630
630

400
400
630
630
630

400

630
630
630

400

630
630
630

630
630
630

Guia de concepo MT Merlin Gerin

1250
1250
1250

1600
1600

2500
2500

3150

1250
1250
1250
1250

1600
1600
1600

2500
2500

3150

1600
1600
1600
1600

2500
2500
2500

3150
3150

1600

2500

3150

1600
1600

2500
2500

3150

1600
1600
1600

2500
2500

3150

1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250

53

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

Ele destinado a fornecer no secundrio uma corrente proporcional


corrente primrio.
Cuidado !
Nunca deixar um
TC alimentar
um circuito aberto.

Relao de transformao (Kn)


Kn =

Ipr

Isr

N2
N1

Nota: Os transformadores de corrente devem estar em conformidade norma


CEI 185 mas, podem ser tambm definidos pelas normas BS 3938 e ANSI.
< Um TC constitudo por um ou vrios enrolamentos secundrios bobinados
em volta de um ou vrios enrolamentos primrios possuindo cada um o seu
circuito magntico; e todo o conjunto sendo encapsulado em uma resina
isolante.
< perigoso deixar um TC com seu circuito secundrio aberto, pois tenses
perigosas para o pessoal e os equipamentos podem aparecer nos seus bornes.

Caractersticas do circuito primrio


segundo as normas CEI
Freqncia nominal (fr)
Um TC definido em 50 Hz poder ser instalado numa rede 60 Hz. Sua preciso
fica resguardada. O inverso no funciona.

Tenso nominal do circuito primrio (Upr)


< Caso geral:
Tenso nominal do TC tenso nominal da instalao
A tenso nominal fixa o nvel de isolao dos equipamentos (ver o captulo
introduo desse guia). Geralmente, escolheremos a tenso nominal do TC a
partir da tenso de operao U da instalao, seguindo a tabela abaixo:
U

Upr

3,3

5,5

6,6

10

11

13,8

15

20

22

30

33

7,2 kV
12 kV
17,5 kV
24 kV
36 kV

< Caso particular:


O TC tem a forma de um toride BT instalado em uma burra ou envolvendo um
cabo. A isolao dieltrica assegurada pelo isolante do cabo ou da burra e o
ar existindo entre eles. O TC toroidal ele mesmo isolado.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

54

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

Corrente primria de utilizao (Ips)


A corrente primria de utilizao I (kA) de uma instalao (uma sada para
transformador por exemplo) igual corrente primria de utilizao do TC
(Ips), levando em conta eventuais desclassificaes.
< Assim:
S
U
P
Q
Ips

:
:
:
:
:

potncia aparente em kVA


tenso primria de utilizao em kV
potncia ativa do motor em kW
potncia reativa dos capacitores em kVAr
corrente primria de utilizao em A

< Teremos:
Clula de entrada
Ips =

Entrada de alternador
Ips =

3 U

Sada para transformador


Ips =

S
3 U

S
3 U

Partida de motor
Ips =

3 U cos

: rendimento do motor
Se voc no conhece os valores exatos de e , pode adotar em primeira
aproximao: cos = 0,8 ; = 0,8.
Exemplo:
Uma proteo trmica de motor tem
uma faixa de ajuste entre 0,6 e
1,2IrTC. Para uma proteo
adequada desse motor, o ajuste
desejado deve corresponder
corrente assinalada do motor.
< Supomos um Ir motor = 45 A
o ajuste desejado fica ento em 45 A
Se utilizarmos um TC 100/5,
o rel nunca enxergar 45 A pois ;
100 0,6 = 60 > 45 A.
Se, ao contrrio, escolhemos
um TC 75/5, ento:

Sada para capacitores


1,3 o coeficiente de desclassificao de 30 % para levar em conta os
aquecimentos devidos aos harmnicos nos condensadores.
Ips =

1,3 Q
3 U

Chave de transferncia (tie )


A corrente Ips do TC o valor da maior corrente permanente que pode
atravessar a chave.

Corrente nominal primria (Ipr)


A corrente assinalada (Ipr) ser sempre superior ou igual corrente de utilizao
(I) da instalao
< Valores padronizados:
10 12,5 15 20 25 30 40 50 60 75 e seus mltiplos e
submltiplos

poderemos ajustar nosso rel: este


TC atende.

< Para as medies e as protees amperimtricas usuais, a corrente primria


nominal no deve ultrapassar 1,5 vez a corrente de utilizao.
No caso de proteo, preciso verificar que a corrente nominal escolhida
permite, em caso de defeito, atingir o limiar de ajuste do rel.
Nota: os transformadores de corrente devem suportar em regime 1,2 vez a
corrente nominal e isso conforme a norma.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

55

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

No caso de uma temperatura ambiente superior a 40 C ao redor do TC, a


corrente nominal do TC (Ipn) dever ser superior ao Ips multiplicado pelo fator
de desclassificao correspondendo da clula. De uma maneira geral, a
desclassificao fica em 1 % de Ipn por grau alm de 40 C. (ver o captulo
Desclassificao deste guia).

Corrente nominal de curto-circuito trmica (Iterm)


A corrente nominal de curto-circuito trmica em geral o valor eficaz da
corrente de curto-circuito mxima da instalao e a durao da mesma
fica geralmente considerada de 1 s.
< Cada TC deve poder suportar trmica e dinamicamente a corrente de curtocircuito estabelecida que pode atravessar o seu primrio at interrupo efetiva
do defeito.
< Se Scc for a potncia de curto-circuito da rede expressa em MVA, ento:
Iterm =

Scc
U 3

< Quando o TC estiver instalado numa clula protegida por fusveis, o


Iterm a ser levado em conta igual a 80 Ir.
< Se 80 Ir > Iterm 1 s do equipamento da chave secionadora,
ento Iterm1s do TC = Iterm 1 s do equipamento.

Coeficiente de sobrecarga (Ksi)


O conhecimento dele permite saber se um TC ser mais ou menos fcil de
fabricar.
< igual a:
Ksi =

Iterm 1 s
Ipr

< Quanto mais fraco o Ksi, mais fcil fica a construo do TC.
Um Ksi elevado acarreta um sobredimensionamento da seo dos
enrolamentos primrios. O nmero de espiras ser limitado bem como a fora
eletromotriz induzida; o TC ser tanto mais difcil de se realizar.
Ordem de grandeza

Fabricao

Ksi
Ksi < 100
100 < Ksi < 300
100 < Ksi < 400
400 < Ksi < 500
Ksi > 500

Padro
s vezes difcil para certas caractersticas
secundrias
difcil
limitada a certas caractersticas secundrias
quase sempre impossvel

os circuitos secundrios em um TC devem estar adaptados s solicitaes


vinculadas a sua utilizao ora para medio ora para proteo.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

56

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

Caractersticas do circuito secundrio


segundo as normas CEI
Corrente secundrio nominal (Isr) 5 ou 1 A ?
< Caso geral:
para utilizao local Isr = 5 A
para utilizao remota: Isr = 1 A
< Caso particular:
para utilizao local Isr = 1 A
Nota: o uso de 5 A para uma utilizao remota no proibido mas acarreta um
aumento das dimenses do TC e da seo da linha, (perdas na linha: P = RI2).

Classe de preciso (cl)


<
<
<
<
<

Para medio de kWh: classe 0,5


Medio no painel: classe 1
Proteo amperimtrica: classe 10P e s vezes 5P
Proteo diferencial: classe X
Proteo homopolar: classe 5P

Potncia efetiva em VA que dever fornecer o TC


o somatrio do consumo da fiao e de cada equipamento alimentados pelo
secundrio do TC .
< Seo da fiao:

2,5 mm

< Consumo da fiao de cobre (perdas de linha da fiao), sabendo que:


P = R.I e R = .L/S alors:

< Comprimento da Fiao


(ida e volta):
5,8 m
< Potncia consumida
pela fiao:

1 VA

(VA) = k.
k = 0,44
k = 0,0176
L

:
:
:

L
S

se Isr = 5 A
se Isr = 1 A
comprimento em metros dos condutores da ligao
(ida e volta)
seo do fio em mm2

< Consumo dos equipamentos de medio e proteo


O consumo dos diferentes equipamentos est indicado nas fichas tcnicas do
fabricante.

Potncia de preciso
Adotar o valor normalizado imediatamente superior potncia efetiva que
dever fornecer o TC.
< Os valores normalizados da potncia de preciso so:
2,5 5 10 15 30 VA.

Fator de segurana para medio (FS)


A proteo dos equipamentos de medio no caso de defeito definida pelo
fator de segurana FS. O valor de FS ser escolhido em funo da resistncia
corrente de curta durao dos receptores: 5 FS 10.
FS a relao entre a corrente limite primria nominal (Ipl) e a corrente primria
nominal (Ipr).
FS =

Ipl
Ipr

Ipl o valor da corrente primria para o qual o erro de corrente secundria


= 10 %.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

57

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

< Um ampermetro geralmente garantido para suportar uma corrente de


curta durao de 10 Ir, ou seja 50 A para um equipamento de 5 A . Para ter
segurana que este equipamento no esteja destrudo no caso de defeito do
lado primrio, o transformador de corrente dever saturar aqum de 10 Ir no
secundrio. Um FS de 5 conveniente.
< Conforme a norma, os TC Schneider Electric tm um FS 10. Todavia, em
funo das caractersticas do receptor, um FS inferior pode ser solicitado.

Fator limite de preciso para uso em proteo (FLP)


Para proteo, temos dois requisitos: ter um fator limite de preciso e tambm
uma classe de preciso adaptada utilizao. O FLP necessrio para nossa
aplicao ser determinado com segue:
Proteo ao mximo de I com tempo constante
< O rel funcionar perfeitamente se:
FLP real de TC > 2
Ire
Isr

:
:

Ire
Isr

limiar de ajuste do rel


corrente secundria nominal do TC.

< Para um rel com dois limiares de ajuste, utilizaremos o limiar o mais alto.
Para o alimentador de um transformador, teremos em geral um limiar alto
instantneo ajustado em, no mximo, 14 Ir, da um FLP efetivo necessrio > 28.
Para uma partida de motor, teremos em geral um limiar alto ajustado em, no
mximo, 8 Ir, ou seja o FLP efetivamente necessrio > 16.

Proteo a mximo de I, com tempo inverso


< Em todos os casos, referir-se ficha tcnica do fabricante do rel. Para
essas protees, o TC deve garantir a preciso para a curva toda de desarme
do rel at 10 vezes a corrente ajustada.
FLP real > 20 Ire
< Casos particulares:
Se a corrente de curto-circuito mxima for superior ou igual a 10 Ire:
FLP real > 20
Ire

Ire
Isr

limiar de ajuste do rel

Se a corrente de curto-circuito mxima for inferior a 10 Ire:


FLP real > 2

Icc secundrio
Isr

Se a proteo possui um limiar instantneo alto utilizado (nunca o caso


para alimentadores de outros painis e disjuntores de entradas):
FLP real > 2

Ir2

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Ir2
Isr

limiar de ajuste do mdulo instantneo alto

58

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

Proteo diferencial
Numerosos fabricantes de rels de proteo diferencial preconizam o uso de TC
de classe X.
< A classe X geralmente requisitada na forma:
Vk a . If (Rcl + Rb + Rr)
A frmula exata dada pelo fabricante do rel.
Valores caracterizando o TC
Vk
a
Rct
Rb
Rr

:
:
:
:
:

If

Icc
Kn

:
:

Tenso de joelho ou Knee-point Voltage em volts


coeficiente levando em conta a assimetria
resistncia mxima do enrolamento secundrio em Ohms
resistncia do circuito (linha ida e volta) em Ohms
resistncia dos rels no situados na parte diferencial do
circuito em Ohms
valor mximo da corrente de defeito visto pelo secundrio
do TC para uma defeito externo zona a ser protegida
Ir2
If = Isr
corrente de curto-circuito primrio
relao de transformao do TC

Quais valores de Ir na determinao do Vk ?


<

A corrente de curto-circuito est escolhida em funo da aplicao:


Diferencial de grupo
Diferencial motor
Diferencial transformador
Diferencial barramento.

< Para uma proteo diferencial de um grupo:


Se Icc ter conhecida: Icc a corrente de curto-circuito de um nico grupo

Icc

If = kn

Se Ir grupo ter conhecido: adotar-se- por excesso:


If =

7 Ir Grupo
kn

Se Ir grupo no ter conhecido: adotar-se-


If = 7 Isr (TC)
Isr(TC) = 1 ou 5

< Para uma proteo diferencial de um motor:


Se a corrente de partida ter conhecida: adotar-se-:

Icc = I partida
If =

Se Ir motor ter conhecido: adotar-se- por excesso:


If =

Icc
kn
7 Ir
kn

Se Ir motor no ter conhecido: adotar-se- por excesso:

If = 7 Isr (TC)
Isr(TC) = 1 ou 5 A
Lembrete:
Ir
:
Schneider Electric

corrente nominal

Guia de concepo MT Merlin Gerin

59

Definio
dos Equipamentos

Transformador de corrente

< Para uma proteo diferencial de um transformador:


O Icc a ser considerado aquele atravessando os TC no caso de defeito do
lado das cargas. Em todos casos, o valor da corrente de defeito Ir fica inferior a
20 Isr (TC).
Se no for conhecido o valor exato, adotar-se-:

If = 20 Isr(TC)
< Para uma proteo diferencial de um barramento:
Icc a levar em conta o Iterm da tabela
If =

Iterm
kn

< Para uma proteo diferencial de uma linha:


O Icc a ser considerado o Icc calculado na outra extremidade da linha, ento
limitado pela impedncia do cabo. Se a impedncia do cabo no ter conhecida,
adotar-se- por excesso o Iterm da tabela.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

60

Definio
dos Equipamentos

Pode-se deixar sem perigo um


transformador de tenso com
circuito secundrio aberto mas o
mesmo nunca poder ficar em
curto-circuito.

Transformador de Tenso

O transformador de tenso destinado a fornecer no secundrio uma


tenso proporcional quela que est sendo aplicada no primrio.
Nota: a norma CEI 60 186 define as condies nas quais respondem os
transformadores de tenso.
O TP constitudo por um enrolamento primrio, um circuito magntico e de um
ou vrios enrolamentos secundrios, e todo o conjunto encapsulado em uma
resina isolante.

Caractersticas
Fator de tenso nominal (KT)
O fator de tenso nominal o fator pelo qual preciso multiplicar a tenso
primria nominal para determinar a tenso mxima para a qual o transformador
deve responder s prescries de aquecimento e de preciso especificadas.
Conforme as condies de aterramento da rede, o transformador deve poder
suportar essa tenso mxima durante o tempo necessrio eliminao do
defeito.
Valores normais do fator de tenso nominal
Fator de tenso
Nominal

Durao
nominal

Grupo de ligao do enrolamento primrio


e condies de aterramento da rede

1,2

contnua

entre fases de qualquer rede entre neutro de trafos


em estrela e terra em qualquer rede

1,2

contnua

1,5
1,2

30 s
contnua

entre fase e terra em uma rede efetivamente


aterrada entre fase e terra em uma rede no
efetivamente
aterrada com eliminao automtica da falta
terra

1,9
1,2

30 s
contnua

1,9

8h

entre fase e terra em uma rede com neutro isolado


sem eliminao automtica da falta terra, ou
em uma rede compensada por uma bobina de
extino sem eliminao automtica da falta terra

Nota: duraes nominal reduzidas so admissveis com acordo entre fabricante e


utilizador.

Geralmente, os fabricantes de transformadores de tenso respeitam para os TP


fase/terra um fator 1,9 durante 8 h e para os TP fase/fase um fator 1,2 em
contnuo.

Tenso primria nominal (Upr)


< De acordo com a sua concepo, os transformadores de tenso estaro
ligados:

Ora entre fase e terra


3000 V

100V

Upr =

Ora entre fases


3000 V

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

100V

Upr = U

61

Definio
dos Equipamentos

Transformador de Tenso

Tenso secundria nominal (Usr)


< Para os TP fase/fase a tenso secundria nominal de 100 ou 110 V.
< Para os transformadores monofsicos destinados a estarem ligados entre
fase e terra, a tenso secundria nominal deve ser divida por
.

Exemplo:

Potncia de preciso
Expressa em VA, a potncia aparente que o transformador de tenso pode
fornecer no secundrio quando alimentado sob sua tenso primria nominal e
ligada com sua carga nominal.
Essa potncia no deve introduzir um erro ultrapassando os valores garantidos
pela classe de preciso. (S =
U I em trifsico)
< Os valores normalizados so:
10 15 25 30 50 75 100 150 200 300 400 500 VA.

Classe de preciso
Ela define os limites garantidos de erro na relao de transformao e de fase
em condies especificadas de potncia e tenso.
Medio segundo norma CEI 60 186
As classes 0,5 e 1 respondem maioria dos casos; a classe 3 muito pouco
usual.
Aplicao

Classe de preciso

No utilizada industrialmente
Medidas precisa
Medidas de corrente
Medidas para estatstica
Medidas sem necessidade de grande preciso

0,1
0,2
0,5
1
3

Proteo segundo CEI 60 186


As classes 3P e 6P existem porm, na prtica, somente a classe 3P est
sendo utilizada.
< A classe de preciso est garantida para os valores de:
Tenses inclusas entre 5 % da tenso primria e o valor mximo
dessa tenso que o produto da tenso primria pelo fator de tenso nominal
(kT x Upr).
Carga no secundrio inclusa entre 25 % e 100 % da potncia de preciso
com um Cos = 0,8 indutivo.
Classe de preciso

3P
6P

Schneider Electric

Erro de tenso em %

Defasagem em minutos

Entre 5 % de Upr
e kT Upr

Entre 5 % de Upr
e kT Upr

Entre 2 % e
5 % de Upr

120
24

240
480

Entre 2 % e
5 % de Upr

3
6
6
12
Upr = tenso primria nominal
KT = fator de tenso
Defasagem: ver a explicao a seguir

Guia de concepo MT Merlin Gerin

62

Definio
dos Equipamentos

Transformador de Tenso

Relao de transformao (Kn)


Kn =

Upr
N1
Usr = N2

Por um TT

Erro na relao de tenso


o erro que o transformador introduz na medio da tenso:
Erro de tenso (%) =

(kn Usr Upr) 100


Upr

Kn = relao de transformao

Erro de fase ou defasagem


a diferena de fase entre a tenso primria Upr e secundria Usr. expresso
em minutos de ngulo.

Limite de potncia trmica ou potncia de aquecimento


a potncia aparente que o transformador pode fornecer em regime contnuo
na sua tenso secundria nominal sem ultrapassar os limites de aquecimento
fixados pelas normas.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

63

Definio
dos Equipamentos

Desclassificaes

Introduo
As diferentes normas ou recomendaes impem limites de validade das
caractersticas dos equipamentos. As condies normais de utilizao esto
descritas no captulo Disjuntor de Mdia Tenso.
Alm desses limites, preciso reduzir certos valores, isto , desclassifica-los.
< As desclassificaes so a previstos para:
Para o nvel de isolao, para altitudes superiores a 1.000 m
Para a corrente nominal, quando a temperatura ambiente ultrapassar 40C e
para um grau de proteo alm de IP3X, (ver o captulo Graus de proteo).
Essas diferentes desclassificaes podem ser cumulativas se necessrio.
Nota: no existe norma que trata especificamente da desclassificao. Todavia, a tabela
trata dos aquecimentos e fornece valores limites de temperatura a no ser ultrapassados
em funo do rgo, da matria-prima e do dieltrico.

Desclassificao do nvel de isolao em


funo da altitude.
Exemplo de aplicao:
Um equipamento de tenso nominal
24kV pode ser instalado em 2.500 m ?
A resistncia requerida onda de impulso
de 125 kV.
A resistncia freqncia industrial 50 Hz
de 50 kV 1 min.
< Para 2.500 m :
K igual a 0,85
O valor onda de impulso
deve ser de 125/0,85 = 147,05 kV
O valor freqncia industrial
50 Hz deve ser de: 50/0,85 = 58,8 kV
< No, o equipamento a ser instalado
deve ter:
Tenso assinalada = 36 kV
O valor onda de impulso = 170 kV
O valor a 50 Hz = 70 kV

As normas prevem uma desclassificao para qualquer equipamento


instalado numa altitude superior a 1.000 m.
Em regra geral, preciso desclassificar de 1,25 % U de crista a cada 100
metros alm de 1.000 m.
A desclassificao aplicvel resistncia tenso de impulso atmosfrico e
de freqncia industrial 50 Hz 1 min. A altitude no tem nenhuma incidncia
sobre a rigidez dieltrica dos disjuntores no SF6 ou no vcuo, pois eles
funcionam dentro de invlucro estanque. Em compensao, essa
desclassificao deve ser levada em considerao quando o disjuntor for
instalado dentro de clulas. Neste caso, a isolao se realiza no ar.
< Merlin Gerin utiliza os coeficientes de correo:
Para disjuntores fora de clulas, utilizar a curva abaixo
Para disjuntores montados em clulas, se referir tabela de escolha da
clula (a desclassificao depende da concepo da clula).
Exceo no mercado mexicano: a desclassificao comea desde zero metro
(cf. curva tracejada abaixo).
Coeficiente de correo k

Nota: se no quisermos fornecer


equipamento de classe 36 kV, devemos
estar em posse dos certificados de ensaios
comprovando que nosso equipamento
atende ao pedido.

Altitude em m

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

64

Definio
dos Equipamentos

Desclassificaes

Desclassificao da corrente nominal em


funo da temperatura
Em regra geral, a desclassificao de 1 % de Ir por grau alm de 40 C. A
norma CEI 60 694 442 tabela 5 define um aquecimento mximo admissvel
para cada rgo, matria-prima ou dieltrico, com uma temperatura ambiente
de referncia de 40 C.
< De fato, este aquecimento depende de trs parmetros:
Corrente nominal
Temperatura ambiente
O tipo de clula e seu IP (grau de proteo)
A desclassificao se far segundo as tabelas de escolha de clulas pois os
condutores externos aos disjuntores servem de dissipadores de calorias.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

65

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

66

Unidades
de medio

Nomes e smbolos das unidades


de medio SI (Sistema Internacional)
Unidades
de base
1

Grandeza

Smbolo da grandeza

Unidades de base
comprimento
cassa
tempo
intensidade de corrente eltrica
temperatura termodinmica
quantidade de matria
intensidade luminosa
Unidades suplementares
ngulo (ngulo plano)
ngulo slido

Unidade

Smbolo da unidade

Dimenso

I, (L)
m
t
I
T
n
I, (lv)

metro
quilograma
segundo
ampre
kelvin
mole
candela

m
kg
s
A
K
mol
cd

L
M
T
I

N
J

, , ...
, ()

radiano
esterorradiano

rad
sr

sem
sem

Grandezas e unidades usuais


Nome

Smbolo

Dimenso

Unidade SI:
nome (smbolo)

Observaes
e demais unidades
centmetro (cm): 1cm = 10- m
(o mcron no deve mais ser utilizado, mas
o micrmetro (m))
rea (a): 1a = 10 m
Hectare (h): 1ha = 104 m (medidas agrrias)

Grandeza: espao e tempo


Comprimento
I, (L)

metro (m)

Superfcie de rea

A, (S)

metro quadrado (m2)

Volume
ngulo plano

V
, , ...

L
sem

metro cbico (m3)


radiano (rad)

ngulo slido
Tempo

, ()
t

sem
T

esterorradiano (sr)
segundo (s)

Velocidade
Acelerao

v
a

LT-1
LT-2

metro por segundo (m/s)


metro por seg2 (m/seg2)

Velocidade angular
Acelerao angular
Grandeza: massa
Massa

T-1
T-2

rotao por segundo (rps)


radiano por segundo (rad/Seg)

quilograma (kg)

Massa linear
Massa superficial
Massa volumtrica
Volume mssico
Concentrao
Densidade

mL-3

quilograma por metro (kg/m)


quilograma por metro2 (kg/m2)
quilograma por metro3 (kg/m3)
3
3
metro por quilograma (m /kg)
quilograma por metro
cbico (kg/m3)
quilograma por metro
3
cbico (kg/m )

Grandeza: fenmenos peridicos


Perodo
T
T
Freqncia
f
T-1
Defasagem
sem

comprimento de
L

onda

segundo
hertz (Hz)
radiano (rad)
metro (m)

nvel de potncia

decibel (db)

Lp

sem

grado (gr): 1gr = 2 rad/400


rotao (tr): 1tr = 2 rad
grau (): 1 = 2 rad/360 = 0,017 453 3 rad
minuto (): 1 = 2 rad/21 600
= 2,908 882 10-4 rad
segundo (): 1 = 2 rad/1 296 000
= 4,848 137 10-6 rad
minuto (min)
hora (h)
dia (d)
radiano por seg2 (rad/seg2)
acelerao devida gravidade:
g = 9,80665 m/s2

-3

grama (g): 1 g = 10 kg
Tonelada (t): 1 t = 10 kg

concentrao em massa da constante B


(conforme NF x 02-208)

1 Hz = 1s-1 , f = 1/T
o uso do angtrm (10-10 m) proibido.
A utilizao do Submltiplo nanmetro
(109 m) recomendada = c/f = cT
(c = celeridade da luz)

1: o smbolo entre parnteses pode ser utilizado tambm


2: a temperatura Celsius t fica ligada temperatura termodinmica T pela relao: t = T 273,15 K
Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

67

Unidades
de medio

Nome

Nomes e smbolos das unidades


de medio SI (Sistema Internacional)

Smbolo

Dimenso

Unidade SI:
nome (smbolo)

Observaes
e demais unidades

Grandeza: mecnica
Fora
Peso
Conjugado

F
L M T-2 V
G, (P, W)
M, T
L M T-2 V

newton

1 N = 1 m.kg/s

newton-metro (N.m)

Tenso superficial
Trabalho
Energia

,
W
E

M T-2 V
L M T-2 V
L M T-2 V

newton por metro (N/m)


joule (J)
joule (J)

potncia
solicitao
presso

P
,
p

L M T-3 V
L-1 M T-2 V

watt (W)
pascal (Pa)

Nm e no mN para evitar qualquer


confuso com o milinewton.
1 N/m = 1 J/m
1 J: 1 N.m = 1 W.s
watt-hora (Wh): 1 Wh = 3,6 10 J
(utilizado no domnio do consumo de
energia eltrica)
1 W = 1J/s
1 Pa = 1N/m
para a presso nos fluidos utiliza-se o
bar (bar): 1 bar = 105 Pa
1P=10-1 Pa.s (P = poise, unidade CGS)
1St=10-4 m/s (St=stokes, unidade CGS)
p = mv

viscosidade dinmica
L-1 M T-1
,
viscosidade cinemtica
L T-1
quantidade de
p
L M T-1 V
movimento
Grandeza: eletricidade
Intensidade de corrente I
IV
Carga eltrica
Q
TI V
Potencial eltrico
V
L M T-3 I-1 V
Campo eltrico
E
L M T-3 I-1 V
Resistncia eltrica
R
L M T-3 I-2 V
Condutncia eltrica
G
L-2 M-1 T-3 I-2 V
Capacitncia eltrica
C
L-2 M-1 T4 I2 V
Indutncia eltrica
L
L2 M T-2 I-2 V
Grandeza: eletricidade, magnetismo
Induo magntica
B
M T-2 I-1 V
Fluxo de induo
L2 M T-2 I-1 V

magntica
Imantao
H,M
L1 I
Campo magntico
H
L1 I
Fora magnetomotriz
F,Fm
I
Resistividade
L3 M T-3 I-2 V
Condutividade
L-3 M-1 T3 I2 V
Perminividade
L-3 M-1 T-4 I2
2
-3
Potncia ativa
P
L MT
2
-3
Potncia aparente
S
L MT
2
-3
Potncia reativa
Q
L MT
Grandeza: trmica
Temperatura
T

termodinmica
Temperatura Celsius
t,

2
-2
Energia
E
L MT
2
Capacidade trmica
C
L M T-2 -1
Entropia
S
L2 M T-2 -1
2 -2 -1
Capacidade trmica
c
L T
mssica
Condutividade trmica
Quantidade de calor
Fluxo trmico
Potncia trmica
Coeficiente de radiao
trmica

Schneider Electric

P
hr

LMT
2
-2
L MT
2
-3
L MT
2
L M T-3
M T-3 -1
-3

-1

pascal-segundo
metro2 por seg (m/s)
quilograma-metro por seg
(kg.m/s)
ampre (A)
coulomb (C)
volt (V)
volt por metro (V/m)
ohm ()
siemens (S)
farad (F)
henry (H)
tesla (T)
weber (Wb)
ampre por metro (A/m)
ampre por metro (A/m)
ampre (A)
ohm metro (.m)
siemens por metro (S/m)
farad por metro (F/m)
watt (W)
voltampre (VA)
Var (var)

1 C = 1 A.s
1 V = 1 W/A
1 = 1V/A
1 S = 1 A/V = 1 -1
1 F = 1 C/V
1 H = 1 Wb/A
1 T = 1 Wb/m
1 Wb = 1 V.s

1 .cm/cm = 10-8 .m

1 W = 1 J/s
1 Var = 1 W

kelvin (K)

kelvin e no grau kelvin ou kelvin

grau Celsius (C)


joule (J)
joule por kelvin (J/K)
joule por kelvin (J/K)
watt por quilograma-kelvin
(J/(Kg.K))

t = T 273,15 K

watt por metro-kelvin

(W/(m.K))
joule (J)
watt (W)
watt (W)
watt por metro quadradokelvin (W/(m.K))

Guia de concepo MT Merlin Gerin

1 W = 1 J/s

68

Unidades
de medio

Nomes e smbolos das unidades


de medio SI (Sistema Internacional)
Correspondncia entre unidades anglosaxnias e unidades do Sistema
Internacional (SI)

Grandeza
acelerao
Capacidade calorfica
Capacidade trmica

Unidade
Smbolo
Converso
Ps por segundo quadrado
ft / s
1 ft / s = 0,304 8 m / s
Btu por libra
Btu / Ib
1 Btu / lb = 2,326 10 J / Kg
Btu por ps cbico grau Fahrenheit
Btu / ft . F
1 Btu / ft . F = 67,066 1 10 J / m . C
Btu por libra grau Fahrenheit
Btu / Ib F
1 Btu / lb . F = 4,186 8 10 J (Kg . C)
Campo magntico
Oersted
Oe
1 Oe = 79,577 47 A / m
Condutividade trmica Btu por p quadrado hora grau Fahrenheit Btu / ft . h . F 1 Btu / ft . h . F = 5,678 26 W / (m . C)
Energia
Btu unidade trmica Britnica
Btu
1 Btu = 1,055 056 10 J
Energia (couple)
Libra fora por p
Ibf / ft
1 lbf . ft = 1,355 818 J
Libra fora por polegada
Ibf . in
1 lbf . in = 0,112 985 J
Fluxo trmico
Btu por p quadrado hora
Btu / ft . h
1 Btu / ft . h = 3,154 6 W / m
Btu por segundo
Btu / s
1 Btu / s = 1,055 06 10 W
Fora
Libra fora
Ibf
1 lbf = 4,448 222 N
Comprimento
P
ft,
1 ft = 0,304 8 m
Polegada (1 )
in,
1 in = 25,4 mm
Milha (Inglaterra)
mile
1 mile = 1,609 344 Km
Milha martima
1 852 m
Jardas (2)
yd
1 yd = 0,914 4 m
Massa
Ona
oz
1 oz = 28,349 5 g (6)
Libra
Ib
1 lb = 0,453 592 37 Kg
Massa linear
Libra por p
Ib / ft
1 lb / ft = 1,488 16 Kg / m
Libra por polegada
Ib / in
1 lb / in = 17,858 Kg / m
Massa superficial
Libra por p quadrado
Ib / ft
1 lb / ft = 4,882 43 Kg / m
Libra por polegada quadrada
Ib / in
1 lb / in = 703,069 6 Kg / m
Massa volumtrica
Libra por p cbico
Ib / ft
1 lb / ft = 16,018 48 Kg / m
Libra por polegada cbica
Ib / in
1 lb / in = 27,679 9 10 Kg / m
Momento de inrcia
Libra por polegada quadrada
Ib . ft
1 lb . ft = 42,140 g . m
Presso
P de coluna de gua
ft H2O
1 ft H2O = 2,989 07 10 Pa
Polegada de coluna de gua
in H2O
1 in H2O = 2,490 89 10 Pa
Presso solicitao Libra fora por p quadrado
lbf / ft
1 lbf / ft = 47,880 26 Pa
Libra fora por polegada quadrada (3 )
lbf / in (psi)
1 lbf / in = 6,894 76 10 Pa
Potncia calorfica
Btu por hora
Btu / h
1 Btu / h = 0,293 071 W
Superfcie
P quadrado
sq . ft, ft
1 sq . ft = 9,290 3 10- m
Polegada quadrada
sq . in, in
1 sq . in = 6,451 6 10-4 m
(4)
Temperatura
Grau Fahrenheit
F
Tk = 5 / 9 (q F + 459, 67)
Grau Rankine (5)
R
Tk = 5 / 9 q R
Viscosidade
Libra fora segundo por p quadrado
lbf . s / ft
1 lbf . s / ft = 47,880 26 Pa . s
Libra por p segundo
lb / ft . s
1 lb / ft . s = 1,488 164 Pa . s
Volume
P cbico
cu . ft
1 cu . ft = 1 ft =28,316 dm
Polegada cbica
cu . in, in
1 in = 1,638 71 10-5 m
Ona fluida (Inglaterra)
fl oz (UK)
fl oz (UK) = 28,413 0 cm
Ona fluida (EUA)
fl oz (US)
fl oz (US) = 29,573 5 cm
Galo (Inglaterra)
gal (UK)
1 gaz (UK) = 4,546 09 dm
Galo (EUA)
gal (US)
1 gaz (US) = 3,785 41 dm
(1)

12 in = 1 ft 12 polegadas = 1 p
1 yd = 36 in = 3 ft 1 jarda = 36 polegadas = 3 ps
(3)
Ou p.s.i.: pound force per square inch = libra fora por polegada quadrada
(4)
T = temperatura kelvin com q C = 5 / 9 (q F 32)
(5)
R = 5 / 9 K
(2)

(6)

Schneider Electric

Salvo a massa dos metais preciosos (prata, ouro, por exemplo) para os quais a ona dos
-2
boticrios est sendo utilizada (1 oz ap = 3,110 35 10 Kg)

Guia de concepo MT Merlin Gerin

69

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

70

Normas

Onde encomendar
as publicaes da CEI ?
Bureau Central da Commission
lectrotecnique Internationale
1, rue de Varemb Genve Suisse
O Servce Documentation (Fbrica A2)
da Merlin Gerin lhe fornecer
informaes sobre as normas

Normas citadas

< Vocabulrio Eletrotcnico Internacional


< Disjuntores de corrente alternada
em Alta Tenso
< Transformadores de corrente
< Transformadores de tenso
< Chave secionadoras de corrente
Alternada e facas de aterramento
< Interruptores de Alta Tenso

< Equipamento em invlucros metlicos


para corrente alternada de tenso assinalada
superior a 1 kV e inferior ou igual a 72,5 kV
< Chaves combinadas interruptores fusveis
e disjuntores-fusveis para corrente alternada de
alta tenso
< Contatores de alta tenso de corrente
alternada

< Especificaes comuns s normas de equipamentos


de alta tenso
< Regras de clculos nas instalaes
industriais
< Desclassificaes

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

71

Normas

Comparao CEI x

ANSI

A comparao a seguir ficou


baseada sobre as diferentes
caractersticas dos disjuntores

Sntese das principais diferenas


Tpico
Capacidade de interrupo
assimtrico sobre
defeito nos bornes
Nvel de isolao :
onda de impulso

ANSI
CEI
50 % com
30 % sem
desclassificao
desclassificao
de corrente
impe ondas truncadas para os
equipamentos para uso ao tempo
115% Uw/3 s
129% Uw/2 s
Valor de crista da corrente de 2,7 Icc
2,5 Icc em 50 Hz
Curta durao
2,6 Icc em 60 Hz
admissvel
2,7 Icc em caso particular
Tenso transitria de
aproximadamente 2 vezes
Restabelecimento (1)
mais severo
Robustez eltrica
4 vezes K.S.Icc
3 vezes Icc
Robustez mecnica
1500 a 10000
2000
segundo Ua e Icc
Sobretenses motores
nenhum texto a respeito
circuito de ensaios tpicos
(1)

a tenso de crista ANSI fica 10 % acima da tenso definida pela CEI


A derivada E2/T2 fica 50 % mais forte que a derivada Uc/t3.
Em compensao, a parte mais importante da curva a parte inicial onde o SF6 est se
reconstituindo. Ambas as normas permitem que o SF6 se reconstitua.

Tenses nominais
Segundo a CEI
< Valores normalizados Ur (kV: 3,6 7,2 12 17,5 24 36 kV)

Segundo a ANSI
< A norma ANSI define uma classe e um fator de tenso voltage range factor K o
qual define uma faixa de tenso nominal com potncia constante.
Valores normalizados para Ur (kv)
Classe (kV)
Equipamentos para
4,16
uso em salas eltricas
7,2
13,8
38
Equipamentos para
15,5
uso ao tempo
25
38

Umax (kV)
4,76
8,25
15
38

Umin (kV)
3,85
6,6 1,25
11,5 1,3
23 1,65

K
1,24

1
1
1

Nvel de isolao nominal


Segundo a CEI

Onda normalizada 1,2/50 s

Schneider Electric

Tenso
Nominal

Resistncia
onda de impulso

freqncia industrial

(kV)

(kV)

(kV)

60
75
95
125
170

20
28
38
50
70

7,2
12
17,5
24
36

Guia de concepo MT Merlin Gerin

72

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Segundo a ANSI
Tenso
Nominal

Resistncia
onda de impulso

(kV)

(kV)

freqncia industrial

(kV)

Equipamentos para uso em salas eltricas


4,16
60
7,2
95
13,8
95
38
150
Equipamentos para uso ao tempo
15,5
110
25,8
125
150
38
150
200

19
36
36
80
50
60
80

Nota
< Basic Insulation Level (BIL) Nvel Bsico de Impulso - NBI
Os equipamentos para o uso ao tempo esto ensaiados com ondas truncadas.
< A resistncia da onda de impulso igual a
1,29 para uma durao de tc = 2 s
1,15 para uma durao de tc = 3 s

Corrente nominal em uso contnuo


Segundo a CEI
< Valores das correntes nominal: 400 630 1250 1600 2500 3150 A

Segundo a ANSI
< Valores das correntes nominal: 1200 2000 3000 A

Corrente de curta durao


Segundo a CEI
< Valores do poder de interrupo assinalado em curto-circuito
6,3 8 10 12,5 16 20 25 31,5 40 50 63 kA

Segundo a ANSI
< Valores da capacidade de interrupo nominal em curto-circuito:
Equipamentos para uso em salas eltricas: 12,5 20 25 31,5 40 kA
Equipamentos para uso ao tempo:
Classe (MVA)
250
350
500
750
1000
1500
2750

Schneider Electric

Capacidade de interrupo
I para Umx
29
41
18
28
37
21
40

Guia de concepo MT Merlin Gerin

I para Umn
36
49
23
36
46
35
40

73

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Valor de crista admissvel da corrente e capacidade


de estabelecimento
Segundo a CEI
<

valor de crista admissvel para corrente de curta durao igual a:


2,5Icc em 50 Hz
2,6Icc em 60 Hz
2,7Icc caso especfico

Segundo a ANSI
< valor de crista admissvel para corrente de curta durao igual a:
2,7KIcc de valor de crista
1,6KIcc de valor eficaz
(K: fator de tenso)

Durao de curto-circuito nominal


Segundo a CEI
< A durao de curto-circuito nominal igual a 1 ou 3 segundos.

Segundo a ANSI
< A durao de curto-circuito nominal igual a 3 segundos.

Tenso nominal de alimentao dos dispositivos


de fechamento, de abertura e dos circuitos
auxiliares
Segundo a CEI
< Valor da tenso de alimentao dos circuitos auxiliares:
Em corrente contnua (cc): 24 48 60 110 ou 125 220 ou 250 volts.
Em corrente alternada (ca): 120 220 230 240 volts.
< As tenses de funcionamento devem estar inclusas nas faixas a seguir:
Motor e bobinas de fechamento :
- 15% +10% de Ur em cc e ca
Bobinas de abertura :
- 15% +10% de Ur em ca ; - 30% +10% de Ur em cc
Bobinas de abertura a mnimo de tenso
A bobina d a ordem
de abertura e impede o
fechamento

A bobina de abertura
no deve atuar

0%

70%

U
35%

100%

Segundo a ANSI
< Valores para a tenso de alimentao dos circuitos auxiliares :
Em corrente contnua (cc) : 24 48 125 250 volts
Em corrente alternada (ca) : 120 240 volts

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

74

Normas

Comparao CEI x

ANSI

< As tenses de funcionamento devem estar inclusas nas faixas a seguir :


Tenso
Motor e bobinas de fechamento
48 Vcc
125 Vcc
250 Vcc
120 Vca
240 Vca
bobina de abertura
24 Vcc
48 Vcc
125 Vcc
250 Vcc
120 Vca
240 Vca

Faixa de tenso
36 56
90 140
180 280
104 127
208 254
14 28
28 56
70 140
140 220
104 127
208 254

Freqncia nominal
Segundo a CEI
< Freqncia nominal: 50 Hz

Segundo a ANSI
< Freqncia nominal: 60 Hz

Capacidade de interrupo em curto-circuito na


seqncia de manobra nominal
< A ANSI especifica 50 % de assimetria e a CEI 30 %. Em 95 % das aplicaes,
30 % bastam. Quando 30 % estiver pouco, trata-se de casos especficos (proximidade
de geradores) nos quais a assimetria pode ultrapassar 50 %.
< Para ambos os sistemas de normas, o projetista deve verificar a capacidade de
interrupo do disjuntor. A diferena no importante pois, se no levado em conta o
fator de assimetria S, ela fica igual a 10 %.

ANSI : Iasym = Isym (1 + 2 A) = 1,22 Isym (A = 50 %)


CEI : Iasym = Isym (1 + 2 A) = 1,08 (A = 30 %)

Segundo a CEI
< Os ensaios de interrupo em curto-circuito devem atender s 5 seqncias de
ensaios a seguir :
Seqncia n
% Isim
% componente aperidica
1
10
20
2
20
20
3
60
20
4
100
20
*5
100
30
*para os disjuntores interrompendo em menos que 80 ms

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

75

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Segundo a ANSI
< disjuntor deve ser capaz de interromper :
A corrente de curto-circuito (rated short circuit current) na tenso mxima de
operao (rated maxi voltage) K vezes a corrente de curto-circuito (maxi symetrical
interrupting capability with K : voltage range factor) na tenso de operao (tenso
mxima/K)
Entre as duas correntes obtidas pela relao:
Corrente simtrica maxima
= tenso mxima de servio = K
Corrente de curto-circuito
tenso de operao
Temos ento uma potncia de interrupo constante (em MVA) numa faixa
determinada de tenso. Alm disso, a corrente assimtrica ser funo da tabela
abaixo, considerando S = 1,1 para os disjuntores Merlin Gerin.

< Valor especificao nominal de interrupo em curto-circuito (ka)


Seqncia n
Corrente interrompida
% componente aperidica
1
2
3
4
5
6
7
8
9/10
11
12
13/14

10
50 100
30
< 20
60
50 100
100
< 20
KI V/k
< 20
SI V
50 100
KSI V/K
50 100
robustez eltrica
ciclo de novo fechamento com ASI e AKSI
C 2 s O KI
durao nominal de Icc = KI durante 3s
ensaios em monofsico para KI e KSI(0,58 V)

Os ensaios de interrupo em curto-circuito devem obedecer s 14 seqncias de


ensaios seguintes, nas quais :
I
R

:
:

poder de interrupo simtrica na tenso mxima


coeficiente para o ciclo de fechamento repetido (reclosing factor)

voltage range factor: K =

fator de assimetria :

Vmax
Vmin

Iasym
= 1,1
Isym

para os disjuntores Merlin Gerin


V

Schneider Electric

tenso mxima nominal

Guia de concepo MT Merlin Gerin

76

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Coordenao dos valores nominal


Segundo a CEI
Tenso
Nominal

Capacidade Nominal de
interrupo em curto-circuito

Corrente nominal em servio contnuo

Ur (kV)

Icc (kA)

Ir (A)

3,6

10
16
25
40
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40
50
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40
8
12,5
16
25
40

400

7,2

12

17,5

24

36

630

400
400

400
400

630
630
630

630
630
630

400

630
630
630

400

630
630
630

1250
1250
1250

1600
1600

2500
2500

3150

1250
1250
1250
1250

1600
1600
1600

2500
2500

3150

1600
1600
1600
1600

2500
2500
2500

3150
3150

1600

2500

3150

1600
1600

2500
2500

3150

1600
1600
1600

2500
2500

3150

1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250
1250

630
630
630

1250
1250
1250
1250

Segundo a ANSI
Tenso
mxima
nominal

Capacidade Nominal Tenso


de interrupo em
mnima
curto-circuito Umax nominal

Umax (kV)

Icc (kA)

(kV)

4,76

18
29
41
7
17
33
9,3
9,8
18
19
28
37
8,9
18
35
56
5,4
11
22
36

3,5
3,85
4
2,3
4,6
6,6
6,6
4
11,5
6,6
11,5
11,5
5,8
12
12
12
12
12
23
24

8,25

15

15,5

25,8
38

Schneider Electric

Capacidade Nominal Corrente assinalada


de interrupo em
em servio contnuo
curto-circuito
Umin

Icc(kA)
24
36
49
25
30
41
21
37
23
43
36
48
24
23
45
73
12
24
36
57

Ir (A)

600

1200
1200
1200
1200
1200
1200
1200
1200
1200
1200
1200

2000
3000
2000
2000

2000
2000
2000
3000

600

1200
1200

600

1200
1200
1200

2000

600

Guia de concepo MT Merlin Gerin

3000

4000

3000

77

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Desclassificaes
Segundo a CEI
< Ver o captulo definio das equipamentos / desclassificao

Segundo a ANSI
< A norma ANSI C37 04 prev para altitudes superiores a 1.000 metros :
Um fator de correo, para a tenso aplicvel, sobre o nvel nominal de
isolao e sobre a tenso mxima nominal.
Um fator de correo para a corrente assinalada em servio contnuo.
A tabela dos fatores de correo em funo da altitude (Altitude Corrections Factors :
ACF).

Altitude
(ft)

(m)

ACF para
tenso

corrente contnua

3 300
5 000
10 000

1 000
1 500
3 000

1,00
0,95
0,8

1,00
0,99
0,96

Nota : para os disjuntores do tipo com sistema lacrado , no necessrio aplicar o ACF
voltage na tenso mxima assinalada.

Robustez eltrica
Os disjuntores Merlin Gerin agentam no mnimo 15 vezes Icc.
As normas CEI e ANSI impem valores demasiadamente baixos pois esto levando
em conta disjuntores no leo. Esses valores no tm importncia e preciso, no caso
de pedido do cliente, fornecer aqueles do equipamentos considerado.

Segundo a CEI
< A robustez eltrica igual a 3 vezes Icc = 3.Icc

Segundo a ANSI
< A robustez eltrica igual a 4 vezes K.S.Icc = 4.K.S.Icc
Icc
S
K

:
:
:

Capacidade de interrupo simtrica com tenso mxima


fator de assimetria
voltage range factor

Robustez mecnica
Segundo a CEI
< A robustez mecnica de 2.000 ciclos de manobras

Segundo a ANSI
< A robustez mecnica varia entre 1.500 e 10.000 ciclos de manobras, de acordo
com a tenso e o poder de interrupo.

Construo
Segundo a CEI
< A CEI no impe exigncias particulares; todavia o fabricante tem a
responsabilidade de determinar o que precisa como matria-prima (espessura, etc...)
para atender a uma prova de rigidez.

Segundo a ANSI
< A ANSI impe uma espessura de 3 mm para as chapas.

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

78

Normas

Comparao CEI x

ANSI

Condies normais de operao


Os equipamentos esto
projetados para um
funcionamento normal nas
seguintes condies

Temperatura
Normas
Segundo a CEI

Segundo a ANSI

0
Ambiente instantnea
mnima
mxima
mdia diria
mnima
mxima

Instalao
interna
- 5 C
+ 40C
35 C
- 30 C
+ 40 C

ao tempo
- 25 C
+ 40 C
35 C

Nota : para qualquer equipamento funcionando em outras condies que aquelas descritas
acima, uma desclassificao deve ser prevista (ver o captulo sobre desclassificao)

Altitude
Segundo a CEI
< A altitude no deve ultrapassar 1.000 m, caso contrrio haver desclassificao.

Segundo a ANSI
< A altitude no deve ultrapassar 3.300 ps (1.000 m), caso contrrio haver
desclassificao.

Umidade
Segundo a CEI
Valor mdio da umidade
relativa para um perodo de:
24 horas
1 ms

Equipamento usado em salas


95 %
90 %

Segundo a ANSI
< Nenhumas exigncias especficas

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

79

Referncias

Schneider Electric

Referncias documentao
Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

80

ndice

ndice alfabtico
Denominaes
A

Pginas
Disjuntor
Disjuntor extravel
Disjuntor fixo
Disposio
Distncias
Distncias mnimas
Documentao (referncia)

Acelerao
Acelerao angular
Magnetizao
rea
Altitude
ngulo
ngulo plano
ngulo slido
Arcos em defeito

B
Banco
Blindado
Bloco
British thermal unit

C
Cabos
Clculo dum esforo
Clculo das intensidades
Clculo dos barramentos
Clculo em trifsico
Capacitor
Capacidade calorfica
Capacidade trmica
Clulas
Celsius
Campo
Campo magntico
Carga
Choque atmosfrico
Classe de preciso
Cdigo IK
Cdigo IP
Coeficiente de radiao
Coeficiente de sobrecarga
Comparao
Compartimentado
Compensadores sncronos
Componente aperidica
Componente peridica
Concentrao
Capacitores
Condensao
Condies
Condutncia
Condutividade
Condutividade trmica
Construo
Contator extravel
Contator fixo
Coordenao
Corrente
Corrente assinalada
Corrente de curto-circuito
Corrente de curto-circuito de curta durao
Corrente de curta durao admissvel
Corrente de curto-circuito trmica
Corrente de operao
Corrente primria
Curto-circuito assinalado
Crista
Cubic foot
Cubic inch

D
Desclassificao
Densidade
Defasagem
Diferencial
Diferencial transformador
Discordncia
Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

Efeitos mecnicos
Efeitos trmicos
Esforos
Esforos entre condutores
Energia
Entre fases
Entre fase e terra
Entropia
Equipamentos
Erro de fase
Erro na relao
Ensaios de choque
Exemplo de clculo em trifsico

F
Fator
Fator de preciso
Fator de segurana
Fechamento
Fechamento - abertura
Fluid ounce (UK)
Fluxo
Fluxo trmico
Foot
Fora
Forma das peas
Freqncia
Freqncia assinalada

G
Gallon
Geradores sncronos
Grandezas

I
Impedncia equivalente
Inch
Indutncia
Induo
Intensidade de operao
Interruptor
Interruptor secionador

L
Linhas
Luminosa

M
Massa
Massa linear
Massa superficial
Massa volumtrica
Mssico
Matria-prima
Mtodo das impedncias
Metro
Mile
Mdulo de elasticidade
Mdulo de inrcia
Momento de uma fora
Momento fletor
Motor assncrono
Motores

81

Denominaes

Pginas

Movimento

N
Nvel de isolao
Nvel assinalado de isolao
Nvel de poluio
Nvel de potncia
Normas

O
Oersted
Ona

P
Perodo
Permitividade
Peso
Poluio
Potencial
Pound
Poder de interrupo
Poder de fechamento
Preciso
Presso
Presso tenso
Potncia
Potncia ativa
Potncia aparente
Potncia calorfica
Potncia de curto-circuito
Potncia de preciso
Potncia reativa
Potncia trmica

Temperatura
Temperatura termodinmica
Tempo
Tenso
Tenso assinalada
Tenso de operao
Tenso primria
Trmica
Termodinmica
Transformador de corrente
Transformador de tenso
Transformador(es)
Transitrios
Trabalho

U
Unidades
Unidades de medio

V
Valor de crista
Valor eficaz
Valor assinalado
Vibrao
Viscosidade
Velocidade
Velocidade angular
Volume
Volume mssico

Y
Yard

Q
Quantidade

R
Relao de transformao
Regime
Rede
Resistncia
Resistividade
Ressonncia
Restabelecimento
Rigidez dieltrica

S
Seo de uma barra
Secionadora
Secionadora de terra
Seqncia de manobras
Square
Superfcie
Suportes
Sobretenses
Smbolos
Sntese

Schneider Electric

Guia de concepo MT Merlin Gerin

82

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