Plano Diretor Eusébio

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Prefeitura Mun icip al de Eus bi o

Revis o do Pla no Dir etor do Mun icpio d e Eusb io


Produto VII Plano Dir etor de Des envo lvime nto Integrad o de Eus bio

PREFEITURA MUNICIPAL DE EUSBIO


REVISO DO PLANO DIRETOR DO MUNICPIO DE
EUSBIO
ETAPA 3. SISTEMA DE GESTO E PROJ ETO DE
LEI DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL
PARTICIPATIVO DE EUSBIO.
AO 3.1. ELABORAO DO SISTEMA DE
GESTO E DO PROJETO DE LEI DO PLANO
DIRETOR DO EUSBIO
PRODUTO VII. PROJETO D E LEI DO PLANO
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE
EUSBIO

EQUIPE T CNICA MUNICIPAL:


Glacia F erreira Sal danha - Assess ora tcnica de
habitao/a o s ocial
Mara Caroline Ribeiro Gomes - Ass essora tc nica de
habitao/a o s ocial
Micheline Vi era Said Br avo Coordenadora do Plano
Miguel Cristiano Al ves Brito Coordenao Execu o
de Obras Pblicas
Mirton Pai va C oord. do Meio Ambiente e
Desenvolvi mento Urbano
Tarcsio Gomes Sil va Coordena o de C ultura
Gustavo Costa Arquiteto
EQUIPE D E CONSULTORIA:
Carla Camila Giro Albuquerque Arquiteta e
Urbanista
Francisco Filomeno de Abreu Neto Advogado Msc.
em D esenvol vimento Urbano
Lus Belino Ferreira Sales Gegrafo - Msc. em
Meio-ambiente
Maria Beatriz Cruz Rufino - Arquiteta e Urbanista
Msc. Planejamento Urbano
Armando Elsio Silveira Estagirio de Arquitetura

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SUMRIO
T TULO I .....................................................................................................................................10
DOS PRINCPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO E GESTO
DO TERRI TRIO .........................................................................................................................10
CAPTULO I................................................................................................................... 10
DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA POLTICA URBANA .......................................... 10
CAPTULO II.................................................................................................................. 12
DOS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR........................................................................ 12
CAPTULO III................................................................................................................. 13
DAS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO E GESTO DO TERRITRIO........................... 13
T TULO II.....................................................................................................................................15
DAS POLTICAS SETORIAIS.......................................................................................................15
CAPTULO I................................................................................................................... 15
DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO SCIO-ECONMICO SUSTENTVEL.............. 15
CAPTULO II.................................................................................................................. 20
DA POLTICA DE MEIO AMBIENTE................................................................................ 20
CAPTULO III................................................................................................................. 22
DA POLTICA DE ESTRUTURAO URBANA................................................................ 22
Seo I...................................................................................................................... 22
Do sistema de mobilidade urbana................................................................................ 22
Seo II..................................................................................................................... 27
Da poltica das redes de equipamentos comunitrios.................................................... 27
Seo III .................................................................................................................... 28
Da rede de saneamento ambiental .............................................................................. 28
CAPTULO IV................................................................................................................. 33
DA POLTICA DE INDUO DE USO E OCUPAO DO SOLO...................................... 33
CAPTULO V.................................................................................................................. 36

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DA POLTICA DE HABITAO E REGULARIZAO FUNDIRIA ................................... 36


Seo I...................................................................................................................... 36
Das diretrizes gerais da poltica habitacional................................................................ 36
Seo II..................................................................................................................... 37
Da regularizao fundiria .......................................................................................... 37
CAPTULO VI................................................................................................................. 38
DA POLTICA DE INTEGRAO METROPOLITANA....................................................... 38
T TULO III....................................................................................................................................41
DO ORDENAMENTO TERRI TORIAL............................................................................................41
CAPTULO I................................................................................................................... 41
DAS DISPOSIES GERAIS......................................................................................... 41
CAPTULO II.................................................................................................................. 43
DO MACROZONEAMENTO ........................................................................................... 43
CAPTULO III................................................................................................................. 44
DA MACROZONA AMBIENTAL ...................................................................................... 44
Seo I...................................................................................................................... 44
Das disposies gerais da macrozona ambiental.......................................................... 44
Seo II..................................................................................................................... 44
Da Zona de Preservao Permanente ZPP............................................................... 44
Seo III .................................................................................................................... 47
Da Zona Ambiental Paisagstica ZAP........................................................................ 47
CAPTULO III...............................................................................................................................48
DA MACROZONA URBANA ........................................................................................................48
Seo I...................................................................................................................... 48
Das disposies gerais da macrozona urbana.............................................................. 48
Seo II..................................................................................................................... 49
Da Zona de Urbanizao Central ZUC...................................................................... 49
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Seo III .................................................................................................................... 50


Da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP................................................................... 50
Seo III .................................................................................................................... 52
Da Zona de Urbanizao Moderada ZUM ................................................................. 52
Seo IV.................................................................................................................... 54
Da Zona de Urbanizao Restrita ZUR..................................................................... 54
Seo V..................................................................................................................... 55
Da Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO.......................................................... 55
DAS REAS ESPECIAIS................................................................................................ 56
Seo I...................................................................................................................... 56
Das disposies gerais das reas especiais................................................................. 56
Seo II..................................................................................................................... 56
Da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI............. 56
Seo III .................................................................................................................... 58
Da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio UrbanoRural AETUR .......................................................................................................... 58
Seo IV.................................................................................................................... 60
Da rea Especial do Centro AEC ............................................................................. 60
Seo V..................................................................................................................... 61
Da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB ............................................................ 61
Seo V..................................................................................................................... 64
Da rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP ..................................................... 64
T TULO IV ...................................................................................................................................65
DO USO, OCUPAO E PARCELAMENTO DO SOLO ................................................................65
CAPTULO I................................................................................................................... 65

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DO USO DO SOLO........................................................................................................ 65
CAPTULO II................................................................................................................................70
DA OCUPAO DO SOLO..........................................................................................................70
CAPTULO III...............................................................................................................................73
DO PARCELAMENTO DO SOLO.................................................................................................73
Seo I...................................................................................................................... 73
Das disposies gerais............................................................................................... 73
Seo II..................................................................................................................... 75
Dos Loteamentos ....................................................................................................... 75
Seo III .................................................................................................................... 77
Dos Condomnios Urbansticos ................................................................................... 77
Seo III .................................................................................................................... 78
Da regularizao dos loteamentos fechados ................................................................ 78
Seo IV.................................................................................................................... 80
Do parcelamentos do solo para fins de habitao de interesse social ............................ 80
Seo V..................................................................................................................... 82
Do licenciamento urbanstico....................................................................................... 82
T TULO V ....................................................................................................................................84
DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA URBANA ...........................................................................84
CAPTULO I................................................................................................................... 84
INSTRUMENTOS DE INDUO DO USO SOCIAL DA PROPRIEDADE........................... 84
Seo I...................................................................................................................... 84
Do parcelamento, edificao e utilizao compulsrios................................................. 84
Seo II..................................................................................................................... 86
Do IPTU progressivo no tempo.................................................................................... 86
Seo III .................................................................................................................... 87
Da desapropriao com pagamento em ttulos............................................................. 87
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Seo III .................................................................................................................... 88


Do direito de preempo............................................................................................. 88
CAPTULO II................................................................................................................................89
INSTRUMENTOS DE INDUO DO DESENVOLVIMENTO URBANO ...........................................89
Seo I...................................................................................................................... 89
Do direito de superfcie............................................................................................... 89
Seo II..................................................................................................................... 90
Da outorga onerosa do direito de construir................................................................... 90
Seo III .................................................................................................................... 92
Da outorga onerosa de mudana de uso...................................................................... 92
Seo IV.................................................................................................................... 93
Da transferncia do direito de construir........................................................................ 93
Seo V..................................................................................................................... 95
Do consrcio imobilirio.............................................................................................. 95
Seo VI.................................................................................................................... 95
Da operao urbana consorciada................................................................................ 95
CAPTULO III................................................................................................................. 97
DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAO FUNDIRIA............................................. 97
Seo I...................................................................................................................... 98
Das disposies gerais............................................................................................... 98
Seo II..................................................................................................................... 98
Das zonas especiais de interesse social ZEIS........................................................... 98
Seo III .................................................................................................................. 101
Das concesso de uso especial para fins de moradia, concesso de direito real de uso e
autorizao de uso ................................................................................................... 101

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Seo IV.................................................................................................................. 104


Da usucapio especial de imvel urbano ................................................................... 104
Seo V................................................................................................................... 104
Da assistncia tcnica urbanstica, jurdica e social gratuita........................................ 104
CAPTULO IV............................................................................................................... 104
DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLTICA DE PLANEJAMENTO E
GESTO DO TERRITRIO MUNICIPAL....................................................................... 104
T TULO VI .................................................................................................................................105
Sistema municipal de planejamento e gesto das polticas urbanas e ambientais
municipais................................................................................................................................105
CAPTULO I................................................................................................................. 105
DAS DISPOSIES GERAIS....................................................................................... 105
CAPTULO II................................................................................................................ 108
DAS COMISSES DE IMPLANTAO E AVALIAO DO PDDIE................................. 108
CAPTULO III............................................................................................................... 109
DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLTICA URBANA................................................... 109
CAPTULO IV............................................................................................................... 111
DOS INSTRUMENTOS DE PARTICIPAO ................................................................. 111
T TULO VII ................................................................................................................................115
DAS DISPOSIES FINAIS.......................................................................................................115

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LEI N ____, DE ___ DE _________ DE 2008.

Dispe sobre Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do


M unicpio de Eusbio - PDDIE, e d outras providncias.

Acilon Gonalves Pinto Junior, Prefeito M unicipal de Eusbio, Estado do Cear, usando
de suas atribuies legais, Sanciona e Promulga a seguinte Lei:

Art. 1 Em atendimento s disposies do art. 182 da Constituio da Repblica


Federativa do Brasil, do Captulo III da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001
Estatuto da Cidade e da Seco II, Captulo VIII, Ttulo III da Lei Orgnica
M unicipal, esta Lei institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do
M unicpio de Eusbio - PDDIE, devendo o mesmo ser observado pelos agentes pblicos
e privados.
Art. 2 O Plano Diretor, aplicvel totalidade do territrio municipal, o instrumento
bsico da poltica urbana do M unicpio e integra o sistema de planejamento municipal,
devendo o plano plurianual, a lei de diretrizes oramentrias e a lei anual do oramento
municipal orientar-se pelos princpios fundamentais, objetivos gerais e aes
estratgicas prioritrias nele contidas.
Art. 3 O plano diretor abrange a totalidade do territrio do M unicpio, definindo:
I - a poltica de planejamento e gesto do territrio municipal;
II - as polticas setoriais do planejamento e gesto do territrio municipal;
III - o ordenamento territorial;
IV - uso, ocupao e parcelamento do solo;
V - o sistema municipal de planejamento e gesto territorial;

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TTULO I
DOS PRINCPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES DE PLANEJAM ENTO
E GESTO DO TERRITRIO

CAPTULO I
DOS PRINCPIOS FUNDAM ENTAIS DA POLTICA URBANA
Art. 4 So princpios da Poltica Urbana:
I - funo social da cidade;
II - funo social da propriedade;
III - sustentabilidade ambiental;
IV - desenvolvimento econmico sustentvel;
V - gesto democrtica e participao.
1 Entende-se como funo social a utilizao da cidade e da propriedade em prol do
bem coletivo e do equilbrio socioambiental.
2 As funes sociais da cidade no M unicpio de Eusbio correspondem ao direito
cidade para todos, compreendendo o direito terra urbanizada e legalizada, moradia,
ao saneamento ambiental, infra-estrutura urbana, ao transporte, aos servios pblicos,
ao trabalho, mobilidade e acessibilidade urbanas e ao lazer, para as presentes e futuras
geraes.
3 A propriedade cumpre sua funo social quando se subordina aos interesses da
coletividade, quando compatvel com a capacidade de atendimento dos servios
pblicos e infra-estrutura disponvel e quando o uso e a ocupao do solo dessa
propriedade sejam adequados a sua vizinhana e com a qualidade do meio ambiente.
4 A propriedade deve atender prioritariamente as necessidades dos cidados quanto
qualidade de vida coletiva, justia social e ao desenvolvimento das atividades
econmicas sustentveis.
5 So atividades compatveis com a funo social da propriedade no M unicpio de
Eusbio:
I - reas voltadas equipamentos comunitrios e servios pblicos;

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II - reas que viabilizam o acesso gua potvel, aos servios de es gotamento sanitrio,
a coleta e disposio de resduos slidos e ao manejo sustentvel das guas pluviais;
III - reas voltadas habitao, principalmente visando proteo do direito moradia
da populao de baixa renda e das populaes locais;
IV - reas voltadas proteo, preservao, recuperao e conservao do meio
ambiente natural e paisagstico;
V - reas voltadas proteo, preservao, recuperao e conservao do patrimnio
cultural, histrico, artstico e arquitetnico;
VI - reas voltadas acessibilidade e mobilidade de todos os cidados;
VII - reas voltadas s atividades econmicas socialmente e ambientalmente
sustentveis, especialmente para os pequenos empreendimentos comerciais, industriais,
de servio e agricultura urbana.
6 Nos casos de uso agrcola adequado ao meio urbano, a funo social da propriedade
cumprida quando atende, simultaneamente, segundo critrios e graus de exigncia
estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado da terra urbana;
II - utilizao adequada dos recursos naturais disponveis e preservao do meio
ambiente;
III - observncia das disposies que regulam as relaes de trabalho;
IV - explorao que favorea o bem-estar dos proprietrios e dos trabalhadores;
V manuteno de nveis satisfatrios de produtividade vinculados ao Conselho
Nacional de Segurana Alimentar;
7 O desenvolvimento sustentvel entendido como desenvolvimento socialmente
justo, economicamente vivel e ambientalmente equilibrado.
8 O municpio se desenvolver de forma sustentvel quando os agentes pblicos e
privados adotarem:
I - princpios ticos para explorao dos recursos existentes;
II - mudanas de valores e atitudes visando uma conscincia coletiva, um novo processo
de desenvolvimento com responsabilidade, inclusive para com as geraes futuras;

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III - instrumentos normativos capazes de promover e controlar a utilizao dos recursos


naturais e culturais, visando o desenvolvimento econmico sem depredao do
patrimnio urbano e ambiental e garantindo o desenvolvimento social.
9 Entende-se por gesto democrtica a participao da populao e de associaes
representativas dos vrios segmentos da comunidade na formulao, execuo e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
CAPTULO II
DOS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR
Art. 5 O Plano Diretor tem como objetivo geral orientar, promover e direcionar o
desenvolvimento do municpio, preservando as suas caractersticas naturais, dentro de
um desenvolvimento sustentvel, priorizando a funo social da cidade e da propriedade
urbana, seja ela urbanizada ou no-urbanizada, tanto pblica quanto privada.
Art. 6 So objetivos especficos do PDDIE:
I - relacionar os diversos instrumentos de gesto democrtica com a perspectiva de
ampliao do debate da gesto metropolitana;
II - delinear um sistema de planejamento e gesto do territrio envolvendo uma
estrutura compartilhada entre poder pblico e sociedade;
III - definir diretrizes para expanso e distribuio de equipamentos relacionando com
uma poltica de mobilidade clara, capaz de melhorar o acesso a estes equipamentos e a
circulao na cidade em geral;
IV - reforar os temas relativos s questes fundirias, seus instrumentos de restrio de
uso especulativo, direcionando o crescimento para reas equilibradas ambientalmente
com os instrumentos de regularizao fundiria e as polticas de habitao de interesse
social;
V - tratar do tema de desenvolvimento econmico pautado nas potencialidades do
municpio respeitando suas caractersticas e limitaes ambientais;
VI - preservar, proteger, recuperar e conservar o meio ambiente natural, arquitetnico,
paisagstico e cultural;
VII - implementar instrumentos que contemplem as parcerias da iniciativa privada e de
organizaes no governamentais em aes conjuntas com o Poder Pblico.

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CAPTULO III
DAS DIRETRIZES DE PLANEJAM ENTO E GESTO DO TERRITRIO
Art. 7 So diretrizes do planejamento e gesto do territrio municipal de Eusbio, sem
prejuzo das trazidas no art. 2 da Lei Federal 10.257/2001:
I - garantia do direito cidade sustentvel, entendido como o direito terra urbana,
moradia, ao saneamento ambiental, infra-estrutura urbana, ao transporte e aos servios
pblicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras geraes;
II - gesto democrtica por meio da participao da sociedade na formulao e execuo
de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano por meio do
estabelecimento de mecanismos de participao da comunidade no planejamento e
gesto, de forma integrada, descentralizada e participativa do territrio municipal e na
fiscalizao de sua execuo;
III - definio de instrumentos e mecanismos para atuao conjunta de governo e
iniciativa privada, visando s melhorias urbansticas necessrias ao desenvolvimento do
municpio, prioritariamente s reas mais carentes;
IV - definio de instrumentos e mecanismos de gesto consorciada com municpios
que compem a regio metropolitana e outros entes federados, visando o
desenvolvimento scio-econmico e a melhoria do saneamento ambiental;
V - planejamento do crescimento da cidade, da distribuio espacial da populao e das
atividades econmicas do M unicpio e da regio sob sua influncia, de modo a evitar e
corrigir as distores do crescimento urbano desordenado e seus efeitos negativos sobre
o meio ambiente;
VI - promoo da distribuio dos servios pblicos e dos equipamentos urbanos e
comunitrios de forma socialmente justa e espacialmente equilibrada, gerando reservas
suficientes de terras pblicas municipais adequadas para implantao de equipamentos
urbanos e comunitrios, de reas verdes e de programas habitacionais.
VII - compatibilizao dos padres de produo e consumo de bens e servios e da
expanso urbana com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econmica do
M unicpio e do territrio sob sua rea de influncia;
VIII - compatibilizar a estrutura urbana da cidade ao crescimento demogrfico previsto
considerando a projeo da populao migrante;
IX - ordenao e controle do parcelamento, do uso e ocupao do solo, de forma a
evitar:
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a) a utilizao inadequada dos imveis urbanos;


b) a proximidade de usos incompatveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, edificao e uso nocivo ou inadequado em relao infraestrutura urbana;
d) a instalao de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como plos
geradores de trfego ou de demandas, sem a previso da infra-estrutura correspondente;
e) a reteno especulativa de imvel urbano, que resulte na sua subutilizao ou no
utilizao;
f) a deteriorao das reas urbanizadas e a degradao dos sistemas ambientais.
X - recuperao de investimentos do Poder Pblico de que tenha resultado a valorizao
dos imveis urbanos, utilizando os instrumentos da poltica urbana;
XI - adequao dos instrumentos de poltica econmica, tributria e financeira e dos
gastos pblicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os
investimentos geradores de bem-estar geral e a fruio dos bens.
XII - distribuio das aes pblicas j realizadas ou a realizar de forma a beneficiar
prioritariamente as reas do municpio mais carentes e privilegiar os investimentos
geradores de bem-estar social;
XIII - oferta de equipamentos urbanos e comunitrios adequados s caractersticas
sociais, econmicas e culturais locais e aos interesses e necessidades de
desenvolvimento da populao;
XIV - integrao e complementao entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista
o desenvolvimento sustentvel do M unicpio e do territrio sob a rea de influncia;
XV - preservao, conservao e recuperao o patrimnio ambiental, da paisagem, da
biodiversidade, do patrimnio cultural, material e imaterial, do patrimmio histrico,
artstico e arqueolgico como direito fundamental das atuais e futuras geraes;
XVI - regularizao fundiria e urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa
renda, mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanizao: uso, ocupao e
edificao e as normas ambientais, consideradas a situao scio-econmica da
populao;
XVII - incentivo ao setor industrial, como forma de desenvolvimento econmico e
social, priorizando a proteo do meio ambiente e combate a qualquer tipo de poluio,

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com observncia das peculiaridades locais, bem como a criao de oportunidades para
melhoria das condies econmicas e sociais da populao local;
XVIII - promoo da acessibilidade dos portadores de necessidades especiais aos
espaos pblicos, equipamentos comunitrios e edifcios pblicos e privados;
XIX - organizao da expanso das atividades produtivas no territrio municipal,
compatibilizando a infra-estrutura instalada, sua demanda e a perspectiva de expanso
das redes, de forma a estimular uma economia de incluso, buscando o
desenvolvimento local;
XX - incentivo economia do M unicpio com estmulo s aptides locais, observados
os interesses gerais da populao e as condies do meio;
XXI - garantia de fixao e de desenvolvimento das populaes locais mediante acesso
das mesmas explorao sustentada dos recursos naturais e assessoria tcnica para a
implantao de novas atividades econmicas ou para o aprimoramento das atividades j
desenvolvidas, observando-se as limitaes ambientais da regio;

TTULO II
DAS POLTICAS S ETORIAIS

CAPTULO I
DA POLTICA DE DESENVOLVIM ENTO SCIO-ECONM ICO SUSTENTVEL
Art. 8 A Poltica de Desenvolvimento Scio-econmico Sustentvel, articulada com o
desenvolvimento scio-espacial e com a proteo o meio ambiente natural, objetiva a reduo
das desigualdades sociais e a melhoria da qualidade de vida da populao.
Pargrafo nico. Esse desenvolvimento dever considerar a dinmica local no contexto regional.

Art. 9 So diretrizes do desenvolvimento scio-econmico:


I - estmulo ao desenvolvimento do setor industrial pautado reduo dos custos e dos riscos
sade pblica;
II - induo do direcionamento dos efeitos do crescimento industrial para que venham a se
vincular mais fortemente uma dinmica interna ao municpio;
III - consolidao de centralidades nas reas Especiais de Ncleos de Bairros AENB e na
rea Especial do Centro AEC;
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IV - adequao da s atividades de entretenimento ao respeito das reas de tranqilidade do


municpio;
V - dinamizao das atividades de servios locais relacionadas aos equipamentos de
entretenimento;
VI - aproveitamento da dinmica de expanso do mercado imobilirio voltado alta renda
buscando dinamizar a economia local;
VII - resgate e fortalecimento do desenvolvimento da agricultura compatvel com o
desenvolvimento urbano.
VIII - estmulo ao comrcio de base local.
Art. 10 So aes estratgicas prioritrias do desenvolvimento scio-econmico:
I - estimular a implantao de indstrias em todo o territrio municipal de acordo com as
caractersticas de porte e impacto, observando a capacidade de suporte dos sistemas ambientais,
condies de mobilidade e de infra-estruturas urbanas;
II - diferenciar pelo nvel de incmodo da indstria o nvel de incompatibilidade com as demais
funes urbanas;
III - favorecer a consolidao das reas Especiais Industriais 02 - AEI02 - nos bairros Santo
Antnio, Jabuti e Autdromo, como forma de potencializar a dinmica j existente, na busca de
garantir sua expanso com equilbrio ambiental e social mediante qualificao dos sistemas de
espaos livres pblicos;
IV - reforar e melhorar a estrutura urbana de circulao, transportes, infra-estruturas e
equipamentos e servios pblicos comunitrios nas reas Especiais Industriais 02 - AEI02;
V - reforar e melhorar a estrutura urbana de circulao, sistema virio, transportes,
equipamentos urbanos e comunitrios envolvendo ainda habitao, infra-estrutura e de servios
naquelas reas vinculadas localizao dos estabelecimentos industriais do Municpio;
VI - ampliar o controle da implantao das empresas e indstrias que apresentem nveis de
incmodo condicionando sua aprovao elaborao e aprovao dos Estudos de Impacto de
Vizinhana e Impacto Ambiental pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana;
VII - desenvolver estudos de impacto de vizinhana e impacto ambiental para a implantao de
indstrias com elevado nvel de incmodo;
VIII - instrumentalizar as condies tcnicas da gesto local quanto ao aspecto fsico-ambiental,
para no comprometer a outra face importante da dinmica municipal que valoriza o espao de
moradia;
IX - viabilizar centros de capacitao profissional especializado nos bairros Santo Antnio,
Jabuti e Autdromo de acordo com a demanda das indstrias implantadas;
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X - favorecer os meios necessrios, inclusive com iseno fiscal e doao de terrenos, atrao
e instalao de indstrias limpas que possam estar integradas com as reas habitacionais e
comerciais principalmente nos Ncleos de Bairros;
XI - inibir a expanso das plantas industriais na Zona de Preservao Permanente ZPP e
Zona Ambiental Paisagstica ZAP do Rio Coau por meio do fortalecimento da fiscalizao
e aperfeioando do processo de licenciamento ambiental visando a garantia da preservao e o
uso adequa do;
XII - incentivar iniciativas de comrcio de base local, familiar, por meio de apoio tcnico e com
facilitao de linhas de financiamento;
XIII - diferenciar pela tipologia da indstria o nvel de incompatibilidade incmodo com as
demais funes urbanas;
XIV - definir que tipos de indstrias podem estar prximas das zonas com ocupao
predominantemente residencial;
XV - estimular a implantao de comrcio de base regional em vias de ligao regional por
meio da divulgao do potencial de consumo do municpio;
XVI - incentivar a implantao de comrcios e servios nas reas Especiais de Ncleos de
Bairro AENB;
XVII - incentivar a implantao de comrcios e servios nos Ncleos de Bairro:
a)Centro;
b)Jabuti;
c)Santo Antnio;
d)Mangabeira;
XVIII - incentivar a implantao do uso misto no bairro centro atravs de maiores potenciais
construtivos;
XIX - negociar com empresas concessionrias de servios pblicos para que instalem agncias
de atendimento nas reas Especiais de Ncleos de Bairro AENB;
XX - incentivar o consumo interno no municpio;
XXI - modernizar a infra-estrutura do setor comercial e fortalecer, economicamente, os setores
de servios presentes no Municpio;
XXII - modificar a base tributria municipal, atravs de uma reforma fiscal, visando favorecer e
fortalecer o consumo dentro das fronteiras do Municpio;

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XXIII - criar programa de reduo fiscal em impostos municipais por meio de cadastro de
servio no municpio atravs de um sistema de registro de cupons fiscais municipais em um
intervalo de 2 anos da aprovao do PDDIE;
XXIV - incentivar e dinamizar a utilizao do potencial de atividades de entretenimento, lazer e
cultura temtica atravs de operaes consorciadas ou parcerias entre a Prefeitura Municipal, a
iniciativa privada e sociedade organizada em localizaes adequadas de acordo com os nveis de
incmodo;
XXV - realizar cadastro dos interessados em exercer atividade ambulante e estabelecer espaos
pblicos adequados a estas atividades, de acordo com os produtos comercializados e com as
caractersticas dos espaos do entorno;
XXVI - implantao do Projeto Informal Legal que visa organizar, regulamentar e apoiar
atividades ambulantes vinculadas aos equipamentos de entretenimento em um intervalo de 2
anos da aprovao do PDDIE.
XXVII - estabelecer atividades e servios complementares s atividades de entretenimento nas
proximidades desses equipamentos nas localizaes adequadas;
XXVIII - potencializar espaos de lazer do municpio, aproveitando a situao de retaguarda das
praias e a expanso do mercado imobilirio, para o desenvolvimento de atividades distintas e
complementares ao turismo de lazer tendo como opo o turismo de eventos;
XXIX - elaborar e implantar o Projeto Ruas T emticas visando a modernizao dos pequenos
comrcios e a melhoria dos espaos pblicos circundantes em um intervalo de 2 anos da
aprovao do PDDIE;
XXX - incentivar o desenvolvimento de um plo gastronmico;
XXXI - incentivar e estabelecer critrios especficos para implantao, localizao de novos
empreendimentos imobilirios e mecanismos de ajustamento para empreendimentos
imobilirios j existentes que apresentam desconformidades com as novas diretrizes
estabelecidas.
XXXII - estimular o desenvolvimento da agricultura urbana estabelecendo estmulos fiscais de
acordo com as caractersticas da propriedade e da produo;
XXXIII - proibir atividades pecurias de comprovado impacto de vizinhana e ambiental tendo
como prazo mximo de adaptao das propriedades 2 (dois) anos a partir da data de aprovao
desta lei;
XXXIV - regulamentar os usos agrcolas ade quados ao meio urbano que podero ser exercidos
nas diferentes reas da cidade, definindo seus parmetros de ocupao;
XXXV - criar programas municipais para estimular o aprimoramento de tcnicas de produo e
agregao de valor, como o desenvolvimento dos produtos orgnicos e tendo como base os
preceitos da economia solidria;
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XXXVI - criar programas municipais para o apoio produo e comercializao de produtos de


consumo bsico dos pequenos produtores locais;
XXXVII - incentivar a produo de fruticultura irrigada;
XXXVIII - viabilizar recursos financeiros para desenvolvimento da agricultura urbana;
XXXIX - criar uma equipe tcnica dentro da secretaria municipal competente para cadastrar,
capacitar e instruir o pequeno produtor e vincular sua produo a convnios estabelecidos com o
poder local, tendo usos como merenda escolar e outros;
XL - estruturar o sistema produtivo agrcola inserido nos requisitos de consumo da Regio
Metropolitana, criando condies para a fixao da populao vinculada a reas com
caractersticas rurais, em atividades de agricultura moderna e no poluente;
XLI - ampliar a estrutura urbana de circulao, sistema virio, transportes, equipamentos
urbanos e comunitrios envolvendo ainda habitao, infra-estrutura
e de servios
prioritariamente nas Zonas de Urbanizao Prioritria e nos Ncleos de Bairro;
XLII - elaborao de projetos urbansticos visando a implementao do sistema de infraestruturas e de reas livres prioritariamente nas reas Especiais de Ncleo de Bairro AENB;
XLIII - implantar o Projeto do Espao do Cidado nos ncleos de bairro que consiste em criar
ncleos descentralizados de atendimento comunidade em um intervalo de 2 anos da aprovao
do PDDIE;
XLIV - viabilizar, por meio de consrcios intermunicipais, a instalao do Centro de
Convenes Metropolitano;
XLV - viabilizar, por meio de consrcios intermunicipais, a instalao do Parque de
Exposies do Eusbio;
XLVI - implantao do Parque Urbano das Lagoas do Centro do Eusbio;
XLVII - implantao da Feira Municipal no bairro Centro readequando espaos pblicos j
existentes e que hoje encontram-se subutilizados em um intervalo de 1 ano da aprovao do
PDDIE;
XLVIII - implantao do Projeto Feira Itinerante nas reas Especiais de Ncleos de Bairros
AENB em um intervalo de 1 ano da aprovao do PDDIE.

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CAPTULO II
DA POLTICA DE M EIO AM BIENTE
Art. 11. A Poltica de Meio Ambiente tem como objetivo harmonizar de forma ambientalmente
eficiente as necessidades de desenvolvimento econmico e de uso e ocupao do solo, a partir
das caractersticas geoambientais do espao natural do municpio.
Art. 12. A poltica de meio ambiente tem como diretriz o estmulo ao planejamento e gesto do
territrio do municpio de forma ambientalmente vivel dentro da capacidade ecodinmica dos
Sistemas Ambientais presentes na Paisagem do Municpio do Eusbio.
Art. 13. So aes estratgicas prioritrias da poltica de meio ambiente:
I - criar instrumentos normativos, administrativos e financeiros para viabilizar a gesto
municipal do meio ambiente;
II - criao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano;
III - integrar os procedimentos legais e administrativos de licenciamentos e das aes de
fiscalizao do Municpio com as aes dos rgos ambientais do Estado e da Unio;
IV - implementar mecanismos de controle e licenciamento ambiental no mbito municipal
mediante convnio de cooperao tcnica e administrativa atravs da Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente SEMACE nos termos da Resoluo COEMA N 20, de 10 de dezembro de
1998;
V - investir na ampliao a capacidade de pessoal, operacional, instrumental e tcnica do setor
de fiscalizao, tornando-a compatvel com a rea e populao do Municpio;
VI - incorporar o gerenciamento dos recursos hdricos s tarefas da gesto do meio ambiente do
Municpio, de forma integrada aos rgos do Estado e da Unio, para que possibilitem uma
melhoria da qualidade da gua;
VII - instituir a Poltica Municipal de Educao Ambiental, articulada Agenda 21 como
estratgias de mobilizao social;
VIII - elaborar e implantar a Agenda 21 local em um intervalo de 1 ano da aprovao do
PDDIE;
IX - implantar programas contnuos de educao ambiental;
X - promover a definio do calendrio anual de campanhas, reunies, seminrios para que a
populao se aproprie da legislao ambiental;
XI - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino e o engajamento da sociedade
na conservao, recuperao e melhoria do meio ambiente;

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XII - inserir no calendrio regular escolar campanhas em defesa do meio ambiente a partir do
projeto poltico pedaggico das escolas de acordo com a Lei Federal N 9.795 que institui a
Poltica Nacional de Educao Ambiental;
XIII - promover a recuperao de reas degradadas pelos impactos de atividades poluidoras e
desconformes, identificando os agentes causadores da degradao;
XIV - obrigar os agentes poluidores, por meio de Termos de Compromisso Ambiental, a sanar
os problemas ocasionados tendo o compromisso de compensao ambiental por danos e pela
utilizao de recursos ambientais conforme Resoluo N 09, de 29 de maio de 2003 do
COEMA;
XV - garantir a preservao das reas de Preservao Permanente APP conforme Art. 3 da
resoluo N 303, de 20 de maro de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente,
CONAMA;
XVI - fixar normas e padres ambientais municipais que assegurem a melhoria de qualidade do
meio ambiente alm de estabelecer as respectivas penalidades e infraes;
XVII - criar e ampliar continuamente as reas de preservao, de proteo e recuperao
ambiental a partir de estudos especficos de avaliao do risco ambiental dentro das Unidades
de Conservao, compatibilizando-as com o Sistema Nacional de Unidades de Conservao,
SNUC;
XVIII - promover o inventrio da flora e da fauna das Unidades de Conservao criadas;
XIX - incentivar a criao de Reservas Particulares do Patrimnio Natural - RPPN;
XX - promover aes conjuntas entre o rgo ambiental do municpio e a Vigilncia Sanitria
Municipal:
XXI - proibio, mediante punio, dos usos inadequados dos recursos hdricos utilizados para
consumo, tais como criao de animais e despejo direto de efluentes domiciliares, comerciais e
industriais;
XXII - criar um sistema de reas verdes pblicas com urbanizao para caminhadas e ciclovias,
que tambm possam amenizar o clima local;
XXIII - promover a recuperao das reas degradadas por meio do reflorestamento com
espcies nativas, resguardando ambientes frgeis de ocupaes inadequadas, urbanizando os
ambientes j ocupados e provendo a acessibilidade pblica e a se gurana para desfrute da
populao;
XXIV - ampliar o incentivo e proteger a arborizao pblica urbana;
XXV - garantir a participao da populao municipal nas discusses de viabilidade
socioambiental dos empreendimentos a serem instalados em mediante realizao de Audincias
Pblicas;
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XXVI - divulgar informaes nos meios de comunicao mais adequados s populaes locais
sobre lixo, preservao do patrimnio natural e legislao ambiental;
XXVII - controlar atividades poluidoras de relevante impacto ambiental;
XXVIII - promover a utilizao racional dos recursos naturais;
XXIX - definir parmetros de poluio sonora, hdrica e atmosfrica;
XXX - criar plano de gerenciamento de resduos slidos, com a definio de coleta seletiva,
reciclagem, reutilizao e reduo de resduos em um intervalo de 1 (um) ano da aprovao do
PDDIE, possuindo reviso peridica a cada 2 (dois) anos;
XXXI - proteger e recuperar ecossistemas essenciais compreendidos nas ZPP e ZAP;
XXXII - direcionar a expanso urbana visando o uso sustentvel do ambiente natural;
XXXIII - formular e executar programas e projetos de recuperao e recomposio de
ecossistemas degradados, diretamente ou mediante convnios e parcerias;
XXXIV - elaborar programas de recuperao das reas degradada s em um intervalo de 2 (dois)
anos da aprovao do PDDIE;
XXXV - buscar atravs de convnios e consrcios intermunicipais de solues a mdio e longo
prazo para a destinao final de resduos slidos;
XXXVI - universalizar o abastecimento d'gua e o saneamento bsico;

CAPTULO III
DA POLTICA DE ESTRUTURAO URBANA
Art. 14. A poltica de estruturao urbana compreende diretrizes e aes estratgicas prioritrias
voltadas mobilidade e s infra-estruturas bsicas.
Art. 15. A poltica de estruturao urbana objetiva fornecer elementos para que o municpio
avance no processo de desenvolvimento local e regional

Seo I
Do sistema de mobilidade urbana
Art. 16. O sistema de mobilidade urbana representa a unio e articulao entre as polticas de
transporte, sistema de circulao, acessibilidade e sua relao com o uso do solo e necessidades
de deslocamento.
Art. 17. O sistema de mobilidade urbana objetiva proporcionar o acesso amplo e democrtico ao
espao urbano atravs da priorizao dos modos no motorizados e coletivos de transporte.
Art. 18. O sistema virio bsico classifica-se em:
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I - vias de estruturao regional ou expressas: so rodovias que transpondo o Municpio


suportam e orientam o trfego de passagem e de interesse regional;
II - vias de estruturao intra-municipal I ou arteriais I: so as que, no interior da cidade,
estruturam o sistema de orientao dos principais fluxos de trfegos dentro do permetro urbano,
bem como do trfego de transposio cidade e de interesse regional;
III - vias de estruturao intra-municipal II ou arteriais II: so as que estruturam o sistema de
orientao de trfego, com a finalidade de canalizar o trfego de um ponto a outro da cidade,
ligando dois ou mais bairros, alimentando e coletando o trfego da Arterial I e distribuindo-o
nas Vias Coletoras;
IV - vias coletoras: so as que partem das vias arteriais e coletam o trfego, distribuindo-o nas
vias locais dos bairros;
V - vias paisagsticas ou panormicas: so aquelas que compondo um projeto urbanstico
conformam as zonas ou reas de interesse paisagstico;
VI - vias locais: caracteriza-se por baixo volume de veculos e de senvolvimento de baixas
velocidades em reas denominadas de trfego calmo, sendo usadas para acesso direto a reas
residenciais, comerciais e industriais;
VII - vias de pedestres: onde o uso de veculos motorizados restrito, conectando as
vizinhanas entre si e essas aos espaos centrais da cidade e seus equipamentos.
VIII - ciclovia: espaos designados para a circulao exclusiva de bicicletas, segregados de
automveis e pedestres, mediante a utilizao de obstculos fsicos como passeios, muretas ou
meio-fios.
Pargrafo nico. As vias que compem o Sistema Virio Bsico da Cidade de Eus bio constam
no Mapa 1 e as dimenses de cada tipo de via no quadro 1, anexos constantes nesta lei.
Art. 19. So diretrizes do sistema de mobilidade urbana:
I - consolidao do sistema virio municipal considerando no s o desenho das vias, mas a
priorizao do pedestre, a lgica de fluxos e demandas e os percursos viveis do futuro sistema
de transporte coletivo a ser implantado;
II - garantia de ir e vir com segurana;
III - implantao do transporte pblico municipal como pressuposto ao desenvolvimento urbano
visando contribuir para o desenvolvimento econmico do municpio.
Art. 20. So aes estratgicas:
I - implantar um Sistema Virio Bsico com a hierarquizao das vias municipais;
II - adaptar e qualificar a malha viria existente, inclusive as vias vicinais, s melhorias das
condies de circulao evitando grandes obras virias;
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III - priorizar investimentos nas ligaes inter-bairros e dos bairros Mangabeira, Santo Antnio
e Jabuti ao Centro;
IV - promover e apoiar a implementao de sistema ciclovirio nos principais eixos de ligao
intra-municipal;
V - integrar o sistema ciclovirio e de pedestre rede de transporte pblico a ser implementada;
VI - priorizar a continuidade viria pela reabertura de vias fechadas por propriedades privadas
irregularmente;
VII - priorizar a permeabilidade do solo na pavimentao das vias;
VIII - qualificar os servios complementares rede viria municipal, a partir da reforma de
passeios e canteiros, regularizando desnveis e alinhando meios-fios;
IX - minimizar o conflito existente entre os modos de circulao, priorizando o pedestre, o
ciclista e o transporte pblico em detrimento do automvel;
X - requisitar junto s instituies competentes a garantia da segurana na passagem da rodovia
CE-040 e da BR 116, com alargamento de pontes, construo de passarelas para pedestres,
acostamentos para veculos, ciclovias, alm de promover adequada sinalizao para orientao
de motoristas e transeuntes;
XI - disciplinar a ocupao das reas lindeiras s rodovias de fluxo intenso;
XII - criar mecanismos que permitam a convivncia entre o trfego rodovirio nos trechos mais
urbanizados do municpio;
XIII - urbanizar as entradas e sadas do Eusbio
XIV - planejar, regulamentar e instalar o transporte coletivo urbano universalizado de
competncia municipal;
XV - negociar a integrao do Sistema Municipal com o Sistema Intermunicipal de T ransportes
Coletivos;
XVI - regulamentar e implantar o Sistema Municipal de Transportes Coletivos com prioridade
para linhas interligando os bairros de Santo Antnio, Jabuti e Mangabeira ao Centro;
XVII - valorizar o transporte coletivo e no-motorizado no sentido de contribuir com o meio
ambiente natural e a sustentabilidade urbana;
XVIII - promover a capacitao dos agentes pblicos e desenvolvimento institucional dos
setores ligados aos transportes pblicos;
XIX - normatizar e fiscalizar os sistemas de transporte pblico e a sua concesso no mbito
municipal e intermunicipal nas suas vrias modalidades, visando integrar, adequar e melhorar o
nvel do servio envolvendo:
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a) opes de destino;
b) freqncia;
c) material rodante;
d) determinao das paradas adequadas aos usurios;
e) tarifas compatveis;
f) segurana do servio;
XX - desenvolver modelos alternativos de financiamento para implementao de projetos de
transporte pblico;
XXI - planejar de forma integrada o sistema de transporte pblico e usos do solo urbano;
XXII - criao de espaos para estacionamentos na rea central, em reas de paradas de txis e
terminais e interfaces de transporte coletivo;
XXIII - dotar de pontos estratgicos de paradas de nibus vinculadas localizao de
equipamentos, reas voltadas ao adensamento habitacional e habitao de interesse social;
XXIV - fiscalizar os transportes alternativos buscando alcanar qualidade nos servios prestados
e adequao tarifria.
XXV - desestimular a circulao de caminhes pesados nas vias do Centro do municpio,
facilitando assim a passagem de ciclistas pedestres e automveis e diminuindo os estragos na
pavimentao das vias;
XXVI - estabelecer rotas especiais para veculos de carga, de produtos perigosos ou no, e para
veculos tursticos e de fretamento;
XXVII - estabelecer os locais e horrios adequados e exclusivos para carga e descarga e
estacionamento de veculos;
XXVIII - garantir o espao para arborizao de vias, realizando obrigatoriamente esta
arborizao;
XXIX - exigir do particular a pavimentao obrigatria dos passeios;
XXX - elaborar e implementar projeto de sinalizao e readequao das entradas e sadas dos
bairros principalmente ao longo da BR-116 e CE-040;
XXXI - ampliar e melhorar a rede pblica promovendo solues de acessibilida de s pessoas
com deficincia fsica e pessoas com mobilidade reduzida;
XXXII - abrir vias interligando o bairro Urucunema com a BR-116 favorecendo s localidades
do Jabuti e Santo Antnio quanto aos deslocamentos em direo sede do municpio;
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XXXIII - criar via unindo Jabuti, Urucunema e Centro;


XXXIV - definir projeo em mapas e escritos para alargamento de vias existentes e abertura de
novas vias.
XXXV - adequao do sistema virio existente conforme parmetros das diferentes
classificaes;
XXXVI - elaborar projeto de sistema de circulao no motorizado que valorize os modos a p,
por bicicleta e acessibilidade de pessoas com restrio de mobilidade e deficincia;
XXXVII - continuar a duplicao da Estrada da Mangabeira com vistas a viabilizar um novo
acesso metropolitano ao litoral leste;
XXXVIII - instituir o Plano de Alargamento das vias que integram o Sistema Virio Bsico;
XXXIX - interligao da Avenida Airton Sena Avenida Ccero S;
XL - via paisagstica ligando Av. Braslia at Autdromo, margeando a via do Rio Coa;
XLI - nos terrenos lindeiros a BR-116, CE-025, CE-040, CE-251, alm do recuo estabelecido
para a zona, dever ser estabelecida uma faixa no edificada de 10,50m medida a partir do
alinhamento atual para implantao de via local como mecanismo de resguardo das reas mais
urbanizadas.
XLII - elaborar estudos visando a identificao dos modos de operao e concesses do servio
de transporte pblico;
XLIII - elaborao de projeto do Sistema Integrado de T ransportes Urbanos, levando em
considerao a integrao entre pedestres, ciclistas e transportes coletivos em um intervalo de 3
anos da aprovao do PDDIE;
XLIV - elaborar estudo para definir a localizao do Terminal Rodovirio Municipal que
estabelecer a conexo intermunicipal em um intervalo de 2 anos da aprovao do PDDIE;
XLV - o estudo de viabilidade do terminal de transporte dever priorizar terrenos vazios ou
subutilizados no Bairro Centro;
XLVI - implantao de um T erminal Rodovirio Municipal;
XLVII - projeto de Corredores Estruturais de T ransporte Pblico Coletivo;
XLVIII - construo de vias de circulao exclusiva para pedestres na rea Especial Centro
AEC;
XLIX - criao de reas de estacionamento ao longo das vias e de equipamentos de
entretenimento.
L - melhoria da identificao do Bairro Santo Antnio, no acesso atravs da BR 116;
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LI - melhoria da identificao do Bairro Jabuti, vinculando-o ao Municpio de Eusbio;


LII - melhoria da Estrada do Fio;
LIII - melhoria da Estrada do T apuio;
LIV - implantao de ligaes entre os bairros Santo Antnio e Jabuti ao centro da cidade;
LV - abertura e pavimentao estrada Jabuti-Camar.
LVI - projeto Cidade Acessvel pautado em incentivos para adequao de passeios e edifcios
pblicos e privados

Seo II
Da poltica das redes de equipamentos comunitrios
Art. 21. A poltica das redes de equipamentos comunitrios consiste em atividades e
investimentos no campo da educao, da sade e da cultura para a promoo de bens e servios
pblicos com ao direta sobre a qualida de de vida das pessoas, alm de contribuir
indiretamente para o desenvolvimento econmico por melhorar a atratividade do Municpio
para novos investimentos e empresas e elevar a produtividade da mo-de-obra.
Art. 22. Na implantao dos equipamentos comunitrios, devero ser observadas as seguintes
condicionantes:
I - disponibilidade de infra-estrutura;
II - localizao adequada;
III - proximidade de equipamentos existentes;
IV - possibilidade de integrar diferentes equipamentos;
V - medidas que garantam a manuteno e utilizao racional desses equipamentos.
Art. 23. A localizao dos equipamentos comunitrios deve ser orientada pela dissipao e
regularidade por todo o territrio urbano, situados em reas predominantemente residenciais.
Art. 24. So investimentos estratgicos prioritrios:
I - localizar, dimensionar e requalificar, quando necessrio, os equipamentos de educao,
sade, assistncia social, cultura, lazer, esportes, bem como cemitrios, mercado pblico e
aterro sanitrio, executando a construo, reforma e conservao de vias, praas e parques, com
base no adensamento populacional existente e projetado;
II - ampliar a cobertura de aes de educao, preveno e fiscalizao relativas : vigilncia
sanitria, vigilncia epidemiolgica, assistncia odontolgica e assistncia sade;

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III - fortalecer a capacidade operacional e resolutiva das unidades de sa de, garantindo


quantidade, qualidade, acesso e distribuio das mesmas, proporcionais demanda do
Municpio;
IV - estabelecer parcerias e incentivar a atuao de instituies existentes no Municpio com
projetos para crianas e adolescentes, inclusive entidades comunitrias;
V - ampliar e melhorar a rede fsica de assistncia social;
VI - implantao de equipamentos sociais nas Zonas de Urbanizao Prioritria (ZUP);
VII - partindo dessa premissa, devem-se destacar algumas aes, tais como:
a) definir reas nas localidades como reas especiais para implantao de equipamentos
comunitrios destinados ao lazer e prestao dos servios de sade, educao e assistncia
social;
b) propor normas de utilizao, manuteno e fiscalizao dos equipamentos sociais atravs da
limpeza e coleta de lixo, manuteno das edificaes como pintura, reparos, plantio de
vegetao etc., sensibilizando a populao de forma educativa para fiscalizar esses
equipamentos visando resguard-los de depredaes;
VIII - equipar a casa do Idoso e adolescente nos bairros;
IX - construir um posto policial no bairro Santo Antnio e ativar os outros postos desativados
do municpio;

Seo III
Da rede de saneamento ambiental
Art. 25. Os servios de saneamento ambiental so essenciais ao pleno exerccio da funo social
da cidade.
Art. 26. So diretrizes para a implementao da rede de saneamento ambiental:
I - fornecimento de servios de qualidade, objetivando o atendimento integral da populao
residente, compatibilizando as densidades projetadas do sistema de abastecimento com o
zoneamento do solo;
II - instalao e manuteno de tratamento de gua, objetivando a eliminao de doenas
transmitidas pela inadequabilida de ou inexistncia de tratamento;
III - justa distribuio e tarifao de servios;
IV - educao ambiental para a populao quanto ao controle na utilizao da gua, evitando
desperdcios e poluio dos mananciais;
V - estabelecimento de mecanismos de controle e preservao de mananciais.
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VI - implantao do sistema de coleta e tratamento de esgotos de modo a atender integralmente


a populao local, priorizando as reas mais adensadas e as reas especiais;
VII - proibio de lanamento de efluentes tratados em nvel primrio na rede de coleta de guas
pluviais ou diretamente nos mananciais;
VIII - exigncia de sistema prprio de tratamento de esgoto aos empreendimento a partir do
nvel 1 de impacto, a se instalar em reas desprovidas de sistema pblico de coleta, na cidade;
IX - implantao e constante manuteno de rede de macrodrenagem e microdrenagem,
priorizando reas ocupadas situadas em reas inundveis;
X - eliminao de todas as conexes de esgotos rede de drenagem;
XI - exigncia de rea livre nos lotes para infiltrao natural de parcela significativa das guas
pluviais;
XII - aes e projetos de urbanizao e despoluio dos recursos hdricos
XIII - modernizao e ampliao da oferta do sistema de coleta de lixo e racionalizao dos
roteiros de coleta, de modo a reduzir o impacto causado sobre o meio ambiente;
XIV - implantao progressiva do sistema de coleta seletiva;
XV - campanha de informao, conscientizao e mobilizao da populao quanto
necessidade de solucionar o problema do lixo, de modo a combater e erradicar os despejos
indevidos em terrenos baldios, logradouros pblicos, pontos tursticos, mananciais, canais e
outros locais;
XVI - soluo para coleta e destino final dos dejetos slidos do Municpio, podendo ser adotada
a construo de um aterro sanitrio para o Municpio em localizao adequada, em terreno alto e
distante de recursos hdricos ou uma soluo consorciada com outros Municpios da RMF
Regio Metropolitana de Fortaleza;
Art. 27. So aes estratgicas para a implementao da rede de saneamento ambiental:
I - garantir o acesso da populao aos servios de saneamento, universalizando o atendimento
de abastecimento d'gua de modo a:
a) coibir o lanamento de efluentes de esgoto nas lagoas e recursos hdricos municipais;
b) melhorar o padro sanitrio da sede;
c) atrair indstrias e outras modalidades de empreendimentos;
d) evitar os desperdcios e os altos custos com expanso de redes de abastecimento mediante
ocupao de vazios urbanos, incremento de densidade e conteno da expanso urbana;
e) controlar a potabilidade das guas distribudas por redes pblicas de abastecimento;
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f) reservar reas para a instalao dos equipamentos necessrios ao sistema de abastecimento de


gua de acordo com os projetos para instalaes da rede pblica;
g) proteger os recursos hdricos e os mananciais;
II - coordenar e executar, diretamente, ou atravs de gesto associada ou concesso, todos os
servios relativos implantao da rede coletora e tratamento do esgoto prioritariamente na
Zonas de Urbanizao Prioritria (ZPU);
III - assegurar o esgotamento sanitrio para toda a populao do Municpio priorizando a
implantao, ampliao ou adequao dos sistemas nos aglomerados urbanos de maior
densidade e considerar outros requisitos de ordem tcnica e de sade pblica que influenciam a
necessidade urgente do servio;
IV - evitar os desperdcios e os altos custos com expanso da rede de esgotamento sanitrio
mediante ocupao de vazios urbanos, incremento de densidade e conteno da expanso
urbana;
V - controlar e orientar a implantao de sistemas alternativos nos locais de populao de baixa
renda ou que, por motivos tcnicos, no seja possvel a implantao de sistemas tradicionais;
VI - assegurar a implantao de solues alternativas de tratamento e de destino final ao nvel
da sub- bacia;
VII - proibir o lanamento de efluentes no tratados na rede de drenagem;
VIII - considerar a possibilidade de implantao de unidades / estaes de tratamento e
disposio final na prpria sub-bacia, ou em agrupamentos;
IX - considerar os aspectos naturais do ambiente urbano, enquanto processo dinmico, como
parte integrante e de maior relevncia na definio do sistema de drenagem urbana;
X - priorizar as medidas naturais de drenagem tais como: intensificao da arborizao,
construo de pavimentos permeveis, utilizao dos canteiros centrais, praas e jardins,
canalizao e correo de crregos, como receptores dos escoamentos superficiais e reteno no
prprio lote das guas da chuva incidentes no mesmo;
XI - adotar na pavimentao das vias locais, passeios e espaos livres urbanizados, materiais
que facilitem a percolao e infiltrao das guas pluviais, ampliando a superfcie permevel na
rea urbana;
XII - manter a pavimentao das ruas em bom estado, propiciando a drenagem superficial das
guas, proporcionando melhor qualidade de vida aos seus habitantes;
XIII - implantar programas sistemticos de limpeza dos recursos hdricos;
XIV - a implantao de loteamentos ou abertura de vias por parte da municipalidade deve estar
associada soluo de drenagem para a rea.
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XV - os projetos novos de loteamentos, conjuntos habitacionais e condomnios s sero


aprovados pelo Municpio, mediante apresentao do projeto de drenagem, onde estejam
previstas solues, que no acarretem nus ou prejuzos ao meio ambiente, a terceiros ou ao
Poder Pblico municipal;
XVI - coordenar e executar, diretamente, ou atravs de gesto associada ou concesso, todos os
servios relativos limpeza, coleta e destino final adequado dos resduos slidos;
XVII - buscar solues para o tratamento do lixo que integrem o saneamento, a educao e a
gerao de emprego e renda;
XVIII - o Poder Pblico deve realizar a coleta, a remoo e destino final adequado de resduos
slidos urbanos, obedecendo critrios e controle da poluio e minimizando os custos
ambientais e de transporte.
XIX - dar destinao final dos resduos slidos de qualquer natureza sem causar a poluio do
solo e subsolo;
XX - proceder a remoo de resduos de estabelecimentos no residenciais, em horrios
apropriados e, mediante pagamento de preo pblico ou tributo para transporte de materiais ou
substncias perigosas ou que causem risco sade;
XXI - fiscalizar as empresas que executam servios de remoo de resduos slidos urbanos;
XXII - incentivar a comercializao dos produtos e subprodutos, compostos e reciclados
provenientes do tratamento dos resduos slidos.
XXIII - os resduos industriais, da construo civil, de grandes comrcios e de sade
decorrentes de prestadores privados estaro submetidos a normas especficas que estabeleam a
obrigao de forma diferenciada, isentando o Municpio do nus pela prestao do servio;
XXIV - promover a retirada dos obstculos que dificultam ou impedem a passagem dos canais e
galerias;
XXV - promover campanhas educativas conscientizando a populao, no sentido de no jogar
lixo e dejetos nas vias, nas canalizaes, nos crregos, riachos, rios, lagoas, e linhas de
drenagem natural, reconhecendo que a educao ambiental instrumento que leva diminuio
dos problemas de saneamento;
XXVI - incentivar a reciclagem do lixo dando apoio tcnico s associaes que tenham esse
objetivo;
XXVII - designar transportes adequados para a coleta do lixo, assim como equipamentos
adequa dos aos funcionrios encarregados, favorecendo o trabalho de reciclagem e de e ducao
ambiental;

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XXVIII - criar empresas ou contratar empresas capacitadas que tenham os equipamentos


necessrios e devidos para a segurana sanitria dos funcionrios e da populao, carros
apropriados fechados;
XXIX - incentivar empresas recicladoras de resduos slidos para combater e erradicar os
despejos indevidos em terrenos baldios e particulares;
XXX - sanear e alargar a rua Luiz Gonzaga, que vai de encontro a Rua No Leite de Freitas na
localidade Sucam;
Art. 28. So investimentos prioritrios para a implementao da rede de saneamento ambiental:
I - priorizar a implantao da rede de abastecimento de gua tratada nas Zonas de Urbanizao
Prioritria (ZPU);
II - implementar cisternas para armazenamento da gua das chuvas para programas alternativos
de abastecimento e reuso da gua;
III - incorporar o gerenciamento dos recursos hdricos s tarefas da gesto do meio ambiente do
Municpio, de forma integrada aos rgos do Estado e da Unio, para que possibilitem uma
melhoria da qualidade da gua dos corpos hdricos;
IV - promover aes conjuntas entre os rgos ambientais dos municpios da regio e as
Vigilncias Sanitrias Municipais;
V - identificar e retirar as fontes de poluio existentes nos recursos hdricos em parceria com a
Companhia de gua e Esgoto do Cear - CAGECE, mediante aplicao das Leis Federais n
9.605, de 12 de Fevereiro de 1998, e n 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, bem como nas
Resolues do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, Conselho Estadual do Meio
Ambiente COEMA;
VI - adotar gesto integrada, descentralizada e com efetiva participao comunitria no Comit
Municipal dos recursos hdricos;
VII - proibio, mediante punio, dos usos inadequados dos recursos hdricos utilizados para
consumo, tais como criao de animais, despejo direto de esgotos domiciliares e outros;
VIII - proibir a destinao final de efluentes tratados ou no nas lagoas e audes;
IX - obrigar que os imveis situados em reas em processo de implantao da rede de coleta de
resduos slidos executem a ligao rede de esgotamento sanitrio;
X - elaborar o Plano Integrado de Saneamento Ambiental englobando drenagem de guas
pluviais, esgotamento sanitrio, abastecimento d'gua e gerenciamento de resduos slidos junto
aos rgos estaduais e federais num prazo de dois anos;
XI - implantar redes de galerias pluviais e drenagens para as Zonas Urbanizao Prioritria
(ZUP);
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XII - providenciar o projeto e detalhamento do plano de macro-drenagem de toda a rea


urbanizada, definindo micro-bacias, agrupando-as em unidades maiores;
XIII - fazer levantamento das condies da urbanizao existente nas cotas de inundao ou de
desmoronamento, inserindo-as num plano municipal de conteno de reas e situaes de risco;
XIV - providenciar minucioso e preciso levantamento topogrfico com curvas de nvel de metro
em metro na escala 1:1.000;

CAPTULO IV
DA POLTICA DE INDUO DE USO E OCUPAO DO SOLO

Art. 29. A poltica de induo de uso e ocupao do solo visa promover uma ocupao
equilibrada do territrio do municpio, de modo a garantir uma adequada distribuio da
populao, compatvel com as condies fsico-ambientais e de infra-estrutura, garantindo uma
expanso controlada e pautada na constante melhoria da estrutura urbana do municpio.
Art. 30. So diretrizes da poltica de induo de uso e ocupao do solo:
I - desestmulo ao espraiamento da ocupao urbana, controle das novas formas de expanso e
priorizao da qualificao urbana das reas mais adensadas;
II - controlar e regulamentar a expanso dos Condomnios Urbansticos;
III - criar mecanismo para facilitar o acesso a terra para as famlias de mais baixa renda;
IV - ordenamento e controle do uso do solo, de forma a evitar:
a) a utilizao inadequada dos imveis urbanos;
b) a proximidade de usos incompatveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificao ou o uso excessivos ou inadequados em relao infraestrutura urbana;
d) a instalao de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como plos geradores
de trfego, sem a previso da infra-estrutura correspondente;
V - incentivo ao desenvolvimento da centralidade urbana do Eusbio;
VI - ordenar as novas ocupaes das margens das rodovias.
Art. 31. So aes estratgicas da poltica de induo de uso e ocupao do solo:

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I - definir critrios de ocupao diferenciados por macrozonas;


II - estimular maior adensamento nas reas j dotadas de infra-estrutura;
III -

atualizar o cadastro dos terrenos pblicos, identificando terrenos pblicos desocupados,


definindo atravs de planos a destinao para os mesmos;

IV -

responsabilizar o empreendedor pela realizao das medidas necessrias extenso e


instalao da infra-estrutura correspondente s redes de drenagem, gua, esgoto e energia
eltrica, redes fsicas de abastecimento de gua potvel, coleta e disposio de esgotos
sanitrios, distribuio de energia eltrica e sistema de manejo de guas pluviais,
eletrificao e iluminao pblica, pavimentao asfltica, guias, sarjetas, arborizao,
sinalizao viria conforme estabelecido no Cdigo Nacional de T rnsito e acesso virio
para a implantao de empreendimentos em imveis no integrados malha urbana ou que
no possuam estes melhoramentos no permetro do imvel a ser parcelado ou edificado;

V - estimular as atividades de comrcio e servios na rea Especial Central (AEC) e nas reas
Especiais de Ncleos de Bairros (AENB);
VI -

incentivar nas reas com melhor infra-estrutura edificaes multi-familiares no


fechadas na forma de condomnio, atravs de maiores potenciais construtivos;

VII -

definir e regulamentar a modalidade de Condomnios Urbansticos;

VIII - estabelecer rea mxima para implantao de empreendimentos com caractersticas de


loteamentos fechados, condomnios urbansticos;
IX - proibir a justaposio de condomnios urbansticos de grande porte dentro de uma
mesma gleba. Todo condomnio de grande porte deve consolidar no seu entorno o sistema
virio;
X - avaliar a quantidade e da localizao dos novos empreendimentos em processo de
aprovao, no sentido de adequ-los as situaes de ocupao do territrio que garantam a
sustentabilidade ambiental local.
XI - viabilizar T ermo de Compromisso Urbanstico junto aos empreendimentos j
implantados e que causem reconhecido impacto na cidade;
XII - garantir que se apliquem medidas compensatrias, nas quais os investidores venham a
contribuir com a implantao de melhorias infra-estruturais, alm da garantia da maioria
dos postos de trabalhos nos empreendimentos para moradores do municpio, aproveitando
assim a mo-de-obra local, gerando emprego e renda;
XIII - implementar medidas de controle de vazios urbanos e dos terrenos sub-utilizados;
XIV - estimular a ocupao dos terrenos no edificados, no utilizados ou sub-utilizados, em
reas dotadas de boas condies de infra-estrutura

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XV - criar um fundo de terra definindo critrios especficos para a sua utilizao priorizando
a implantao de Habitao de Interesse Social;
XVI - desenvolver programas de regularizao fundiria;
XVII - prever a localizao adequada dos Equipamentos de lazer de grande porte, de acordo
com seus impactos no entorno, pactuando com a populao sua adequao atravs dos
Estudos de Impacto de Vizinhana (EIV);
XVIII definir reas consolidadas que prioritrias para o desenvolvimento de projetos
de infra-estrutura bsica e qualificao do sistema virio;
XIX - reestruturar o zoneamento de uso do solo por meio do incentivo da coexistncia de
atividades de moradia, trabalho, comrcio, lazer, e a acessibilidade aos servios pblicos,
alm dos equipamentos de segurana, sade, educao e incremento de densidade;
XX - incentivar o desenvolvimento de indstrias prximas s moradias (indstrias leves e
pequenas indstrias artesanais);
XXI - permitir o adensamento das edificaes na rea central favorecendo a urbanizao
compacta combinada com o uso misto, preenchimento de vazios urbanos e incrementos de
densidades;
XXII - incentivar a permanncia e o incremento da moradia na rea central;
XXIII garantir a utilizao significativa do conjunto de equipamentos, qualificando
progressivamente as reas de lazer e as reas verdes do centro;
XXIV incentivar a permanncia de uso agrcola adequado ao meio urbano adequadas
ao meio urbano;
XXV - haver incentivo pelo poder pblico municipal para construo de grandes
empreendimentos comerciais s margens da CE-040, Av. Eusbio de Queiroz e demais vias
principais dos bairros, priorizando a rea central do municpio:
XXVI proibir qualquer tipo de construo nas margens do Rio Coau na localidade do
Autdromo, definindo esta rea como de preservao permanente;
Art. 32. So investimentos prioritrios da poltica de induo de uso e ocupao do solo:
I - implantar as obras de infra-estrutura e equipamentos em reas consolidadas e densas,
principalmente nos bairros Jabuti e Santo Antnio;
II - qualificao dos espaos pblicos da rea central;
III - investimento em infra-estrutura, espaos pblicos e ampliao das condies de
acessibilida des;

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IV - criao e implementao do cadastro tcnico multifinalitrio municipal, tendo sua


atualizao peridica a cada 3 anos;
V - ampliao dos investimentos nos sistemas de aprovao de projetos e na fiscalizao;
VI - proceder reviso da legislao urbanstica complementar ao PDDIE em um ano da data de
vigncia da lei do Plano Diretor.

CAPTULO V
DA POLTICA DE HABITAO E REGULARIZAO FUNDIRIA

Seo I
Das diretrizes gerais da poltica habitacional

Art. 33. A poltica habitacional do municpio tem por objetivo a democratizao do acesso
terra urbana e moradia digna a todos os habitantes da cidade e, em especial, populao de
baixa renda, com melhoria das condies de habitabilidade, com programas de produo de
habitao e de regularizao fundiria.
1 A poltica urbana atingir seus objetivos mediante as seguintes diretrizes gerais:
I intensificao da densidade das reas urbanas infra-estruturadas do municpio, contendo
assim a segregao scio-espacial;
II produo de habitao de interesse social atravs da captao de recursos junto a setores
pblico e privado e de estmulo iniciativa privada para a produo de habitao voltada para o
mercado popular prioritariamente em rea de infra-estrutura ou passvel de sua implementao;
III urbanizao de reas caracterizadas de interesse social travs da implantao de
saneamento bsico, infra-estrutura e equipamentos urbanos, alm da regularizao fundiria e
urbanstica;
IV implementao de alternativas de financiamento e subsdio direto, para aquisio ou
locao social, bem como criao de instrumentos que possibilitem a insero de todos os
segmentos da populao no mercado imobilirio;
V implantao, em mbito municipal, a poltica habitacional por meio do Fundo Nacional de
Habitao de Interesse Social - FNHIS e investimento de recursos pblicos para subsidiar a
populao de baixa renda na aquisio de habitao social, em um processo permanente e
contnuo de financiamento;
VI estmulo fiscalizao no sistema habitacional em parceria com os prprios beneficirios;

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VII articulao da poltica de requalificao habitacional, estimulando o desenvolvimento e


utilizao de processos tecnolgicos que garantam a melhoria da qualidade construtiva, a
adequao ambiental e a reduo dos custos da produo habitacional;
IX regularizao fundiria e urbanstica de reas ocupadas e no tituladas da populao de
baixa renda prioritariamente e de loteamentos em desacordo com as premissas do ordenamento
urbanstico;
X aplicao de normas especiais de urbanizao, edificao, uso e ocupao do solo para a
eficaz implementao dos programas de regularizao fundiria e urbanstica de assentamentos
constitudos por populao de baixa renda.
XI inibio de ocupaes irregulares nas reas de proteo e recuperao ambiental mediante
a aplicao de normas e de instrumentos urbansticos e de fiscalizao pblica e comunitria;
XII garantia de alternativas habitacionais para a populao removida das reas de risco ou
decorrentes de programas de recuperao ambiental e intervenes urbansticas prioritariamente
em locais prximos s reas de origem do assentamento, garantindo a participao da populao
nas tomadas dessas decises;
XIII desenvolvimento de estrutura administrativa e qualificao do corpo tcnico responsvel
pela poltica habitacional, a fim de garantir uma eficaz integrao com os instrumentos de
planejamento e gesto democrticos, visando a uma maior eficcia social dos programas e
projetos de proviso habitacional e regularizao fundiria;
XIV fortalecimento dos processos democrticos na formulao, implementao e controle dos
recursos pblicos destinados poltica habitacional e de regularizao fundiria, estabelecendo
canais permanentes de participao das comunidades e da sociedade civil organizada nos
processos de tomada de deciso.
2 A poltica habitacional dever ser articulada com as demais polticas setoriais na efetivao
de polticas pblicas inclusivas, com ateno especial aos grupos sociais vulnerveis.

Seo II
Da regularizao fundiria

Art. 34. A regularizao fundiria compreendida como processo de interveno pblica, sob
os aspectos jurdico, urbanstico, territorial, cultural, econmico e scio-ambiental, com o
objetivo de legalizar as ocupaes de reas urbanas constitudas em desconformidade com a lei,
implicando na segurana jurdica da posse da populao ocupante, melhorias no ambiente
urbano do assentamento, promoo do desenvolvimento humano e resgate da cidadania.

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Art. 35. O Poder Executivo Municipal promover a articulao entre os diversos agentes sociais
e polticos, direta ou indiretamente, envolvidos no processo de regularizao fundiria, visando
agilizao desses processos.
Art. 36. O registro de ttulos decorrentes de regularizao fundiria de interesse social a cargo
da Administrao Pblica gratuito, conforme estabelece o art. 213, 15, da Lei Federal 6.015
de 1973.
Art. 37. Para fins de executar aes de identificao, demarcao, cadastramento, registro,
fiscalizao, regularizao das ocupaes, inclusive de assentamentos informais de baixa renda,
o Municpio poder firmar convnios com a Unio e o Estado para promover a utilizao
ordenada dos bens imveis de domnio da Unio e do Estado.
Pargrafo nico: Para os termos dessa lei, compreende-se baixa renda famlia cuja renda total
compreenda at 3 salrios mnimos.
Art. 38. So instrumentos de regularizao fundiria:
I - concesso de uso especial para fins de moradia;
II - usucapio especial de imvel urbano;
III - concesso de direito real de uso;
IV - autorizao de uso;
V - cesso de posse;
VI - zonas especiais de interesse social ZEIS;
VII - assistncia tcnica e jurdica gratuita;
VIII - direito de superfcie;
IX - direito de preempo.
Pargrafo nico. O direito de superfcie no poder ser utilizado para regularizao fundiria de
interesse social.

CAPTULO VI
DA POLTICA DE INTEGRAO M ETROPOLITANA
Art. 39. A Poltica de Integrao Metropolitana visa a ampliar a integrao entre as instncias
do Poder Executivo Municipal com representantes da Administrao Direta e da Administrao
Indireta dos demais municpios da Regio Metropolitana de Fortaleza, bem como do Governo
Estadual e Federal, a fim de consolidar a articulao de planos programas e projetos como
forma de aumentar sua eficincia.

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Art. 40. So diretrizes da poltica de integrao metropolitana:


I - ampliao e consolidao de diferentes formas de cooperativismo e associativismo
metropolitano, a fim de promover o desenvolvimento da Regio Metropolitana de Fortaleza
II ampliao da escala das discusses sobre a mobilidade urbana no municpio, considerando
as necessidades de a dequao/criao do Sistema de transporte pblico e a qualificao do
sistema virio metropolitano, como as rodovias estaduais e federais;
III - promoo de integrao das polticas municipais de habitao do municpio com os demais
municpios da Regio Metropolitana de Fortaleza;
IV - articulao e integrao das estratgias ambientais no contexto da Regio Metropolitana de
Fortaleza;
V - articulao com os demais municpios da Regio Metropolitana de Fortaleza na construo
de uma agenda de promoo do turismo metropolitano, inserindo o Eusbio com suas atividades
complementares cadeia do turismo;
VI - promoo da integrao de servios de grande porte, principalmente em reas conurbadas,
com nfase na regio Eusbio/ Itaitinga.
Art. 41. So aes estratgicas para o cumprimento das diretrizes da poltica de integrao
metropolitana:
I favorecer a constituio de consrcios pblicos, cmaras regionais e agncias de
desenvolvimento regional para a implementao de aes de interesse comum dos municpios
consorciados;
II - criar um Grupo de Trabalho Metropolitano (GT M) com representantes de diversas
secretarias municipais que participe efetivamente das discusses/reunies de nvel
metropolitano, trazendo para o municpio o debate, fortalecendo e consolidando estratgias no
nvel municipal de integrao metropolitana;
III - promover e incentivar a capacitao de tcnicos e gestores nos temas relacionados s
polticas metropolitanas atravs participao de cursos/seminrios e congressos;
IV - promover a participao efetiva na formulao e implementao de planos, programas e
aes metropolitanas;
V - disc utir e viabilizar a integrao fsica e tarifria das modalidades do transporte pblico
coletivo que operam no Municpio em uma rede nica de alcance metropolitano, de forma a no
acarretar nus aos usurios;
VI ampliar a participao no planejamento do sistema de mobilidade urbana, em mbito da
Regio Metropolitana de Fortaleza, principalmente relacionados ao controle, ao ordenamento e
gerncia do transporte de baixa, mdia e alta capacidade do Estado ou Unio e ao sistema
virio;
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VII - realizar discusses de polticas de habitao de forma integrada com os demais


municpios;
VIII - promover reunies entre os municpios vizinhos de formar a promover aes articuladas,
programas e projetos, bem como capacitaes com a populao.
IX - discutir no municpio a importncia da formao de Consrcios Pblicos intermunicipal,
objetivando a proteo, preservao e conservao das bacias hidrogrficas que ultrapassem os
limites do Municpio, articulado com o Comit de Bacias da Regio Metropolitana de Fortaleza;
X - formular e implementar planos, programas e aes metropolitanas de saneamento ambiental,
de controle de poluio do ar e da gua, de preservao de ecossistemas protegidos e de
desenvolvimento econmico regional;
XI - identificar e negociar com os municpios vizinhos possveis parcerias em projetos de
modernizao de recolha e tratamento dos resduos slidos;
XII - incentivar a atuao metropolitana das empresas do ramo da reciclagem;
XIII - reforar e promover a imagem do Plo Gastronmico do Eusbio dentro das discusses
do turismo metropolitano;
XIV - promover de forma integrada os Equipamentos de Entretenimento do Eusbio,
incentivando a construo de uma agenda de eventos a serem divulgados em Escala
metropolitana;
XV - identificar e negociar com os municpios vizinhos, Governo do Estado e Governo Federal
possveis parcerias em projetos e programas para a prestao de servios pblicos, como
escolas, hospitais, centros de treinamentos profissionais, centros de incluso digital, entre
outros.
Art. 42. As diretrizes e aes da Poltica de Integrao Metropolitana esto voltadas ao reforo e
instituio de polticas de carter intermunicipal a partir do incentivo ao fortalecimento
institucional, apontando reas e regionais mais dinmicas para a efetivao da poltica.
Art. 43. Aps a criao de consrcios pblicos nas reas especficas, o governo municipal deve
favorecer seu funcionamento disponibilizando as contrapartidas acertadas entre os entes
participantes.
Art. 44. prioritrio o investimento na consolidao do sistema de transporte pblico municipal
local e em sua integrao com a rede metropolitana.

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TTULO III
DO ORDENAM ENTO TERRITORIAL

CAPTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 45. O ordenamento territorial a diviso do territrio em partes que possuem
caractersticas similares, para as quais so estabelecidos instrumentos especficos.
Art. 46. O ordenamento territorial a base fsica para orientar e coordenar as polticas
pblicas de planejamento e gesto do territrio.
Art. 47. So objetivos do ordenamento territorial de Eusbio:
I - o planejamento do desenvolvimento urbano a partir da distribuio espacial da
populao e das atividades econmicas do M unicpio de forma a evitar e corrigir as
distores e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
II - a proteo, preservao e recuperao do meio ambiente;
III - a integrao sustentvel entre a rea urbanizada do territrio e as reas naturais;
IV - o controle do uso e ocupao do solo, de forma a combater e evitar:
a) a utilizao inadequada dos imveis urbanos;
b) a proximidade entre usos ou atividades conflitantes;
c) a reteno especulativa de imvel urbano, que resulte na sua subutilizao ou no
utilizao;
d) a degradao do patrimnio, seja histrico, paisagstico, natural, arquitetnico ou
cultural
e) o uso inadequado dos espaos pblicos;
f) o desrespeito do uso e ocupaes do solo tradicionais;
g) o crescimento urbano incompatvel com a infra-estrutura instalada.
Art. 48. Sero considerados para o planejamento, controle, fiscalizao e
monitoramento do desenvolvimento urbano e ambiental, a diviso do M unicpio em 23
bairros:
I - Precabura;
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II - Cararu;
III - M angabeira;
IV - Encantada;
V - Timb;
VI - Olho dagua;
VII - Novo Portugal;
VIII - Pires Faanha;
IX - Guaribas;
X - Amador;
XI - Santa Clara;
XII - Coau;
XIII - Tamatanduba;
XIV - Coit;
XV - Autdromo;
XVI - Lagoinha;
XVII - Parque Hava;
XVIII - Urucumena;
XIX - Vereda Tropical;
XX - Cidade Nova;
XXI - Santo Antnio;
XXII - Jabuti;
XXIII - Centro.
1 As delimitaes dos bairros esto representadas graficamente no M apa 2, Anexo 2,
desta lei.
Art. 49. Devero ser elaborados planos especficos de desenvolvimento de bairros a
partir das diretrizes do PDDIE.

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CAPTULO II
DO M ACROZONEAM ENTO
Art. 50. As macrozonas do Municpio de Eusbio foram delimitadas considerando suas
peculiaridades scio-espaciais, geoambientais e atividades econmicas.
Art. 51. So objetivos do macrozoneamento:
I - ordenar as funes da cidade atravs da utilizao racional do territrio, dos recursos
naturais, do uso do sistema virio;
II - ordenar o parcelamento do solo, a implantao e o funcionamento das atividades
industriais, comerciais, residenciais e de servios;
III - assegurar a preservao e a proteo do ambiente natural e construdo;
IV - compatibilizar a densidade das atividades urbanas com as condies naturais, bem
como com a infra-estrutura instalada e projetada;
V - intensificar o processo de ocupao do solo, medida que houver ampliao da
capacidade da infra-estrutura, preservando a qualidade de vida da coletividade;
VI - assegurar o atendimento funo social da propriedade, preconizado nas
Constituies Federal e Estadual e na Lei Orgnica do M unicpio;
VII - definir zonas com diferentes possibilidades de adensamento;
VIII - definir parmetros de controle de adensamento construtivo;
IX - delimitar reas prioritrias para investimentos pblicos de qualificao urbanstica
e ambiental;
X - instituir o nvel de incmodo e sua respectiva compatibilidade por zonas e por usos;
XI - delimitar reas onde as uso agrcola adequado ao meio urbano sejam estimuladas;
Art. 52. O macrozoneamento subdivide o territrio do M unicpio na macrozona urbana
e na macrozona ambiental, considerando os seguintes elementos:
I - da formulao de princpios definidores de cada classificao;
II - do desenvolvimento de mapas de zoneamento;
III - da rea urbanizada a ser acomodada, distribuindo entre as classificaes de uso do
solo;
IV - da anlise da capacidade de suporte para cada rea dentro de uma determinada
classificao;

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V - da medida em que reas podem ser urbanizadas e onde os ambientes naturais devem
ser preservados;
Pargrafo nico. As macrozonas esto delimitadas no M apa 3, Anexo 2, desta lei.
CAPTULO III
DA M ACROZONA AM BIENTAL

Seo I
Das disposies gerais da macrozona ambiental

Art. 53. A macrozona ambiental um instrumento normativo formado a partir de


peculiaridades ambientais diante dos processos sociais, culturais, econmicos e polticos
vigentes e prognosticados.
Pargrafo nico. A macrozona ambiental est delimitada no M apa 4, Anexo 3, desta lei.
Art. 54. A macrozona ambiental espacializa o planejamento e gesto do uso do solo em
consonncia com a preservao e conservao ambiental, e com as caractersticas
naturais do local.
Art. 55. A macrozona se divide em zonas com especificidades de uso, de acordo com os
nveis de fragilidades ambiental dos geossistemas presentes na paisagem do M unicpio.
Art. 56. Atravs do macrozoneamento ambiental so identificadas a zonas de
preservao permanente (ZPP) e ambiental paisagstica (ZAP), sendo seus usos
compatibilizados com as caractersticas ecodinmicas da paisagem.
Art. 57. O zoneamento ambiental identifica duas zonas com diferentes propostas de uso
e ocupao, a saber:
I - Zona de Preservao Permanente ZPP;
II - Zona Ambiental Paisagstica ZAP;

Seo II
Da Zona de Preservao Permanente ZPP

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Art. 58. A Zona de Preservao Permanente ZPP caracterizada pela proteo dos
ecossistemas e dos recursos naturais, representando o mais alto grau de preservao das
reas abrangidas pelo PDDIE.
Art. 59. A Zona de Preservao Permanente ZPP caracterizada pela predominncia
de ambientes naturais frgeis, pouco ou muito alterados, constituindo remanescentes de
importncia ecolgica regional e/ou municipal.
Art. 60. A Zona de Preservao Permanente ZPP conformada pelas reas de
Preservao Permanente APP, em suas vrias modalidades incidentes no territrio do
M unicpio.
Art. 61. So objetivos da Zonas de Preservao Permanente - ZPP :
I - coibir a destruio do meio ambiente natural;
II - fazer valer as legislaes dos mbitos federal e estadual vigentes;
III - propiciar segurana para a fauna e de pleno desenvolvimento da flora;
IV - res guardar as reas de amortecimento de cheias.
V - viabilizar reas de lazer e contemplao dentro da capacidade de suporte dos
ecossistemas associados.
Art. 62. A Zona de Preservao Permanente se subdivide em:
I - faixas marginais municipais, Zonas de Preservao Permanente 1 ZPP 1;
II - faixas marginais estaduais, Zonas de Preservao Permanente ZPP 2.
1 A Zona de Preservao Permanente 1 ZPP 1 constituda de faixas marginais de
rios, lagos, lagoas e audes que requerem o estabelecimento de medidas disciplinares do
uso do solo e a obedincia legislao vigente, Lei N 4.771/65 e resolues do
CONAMA n 302 e 303, de 20 de maro de 2002, evitando assim o processo de
degradao atravs da erradicao de suas matas ciliares e do desenvolvimento de
atividades incompatveis com a preservao desses recursos.
2 A Zona de Preservao Permanente 2 ZPP 2 constituda de reas de
preservao permanente demarcadas em legislao estadual, sendo elas:
I - Rio Pacoti, as reas de proteo so delimitadas pelo Decreto Estadual n
25.778/2000;

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II - Lagoa da Precabura, delimitada pelo Decreto Estadual n 21.431/91 para a faixa de


primeira categoria APP e Decreto Estadual n 15.274/82 para a faixa de segunda
categoria, sendo uso restritivo;
III - Riacho Coau, quando o mesmo representa o limite do municpio, as reas de
Preservao Permanente APPs so determinadas pelos Decretos Estaduais n
15.274/82 e 21.431/91 na margem esquerda a montante da CE - 040 e entre a CE - 040
e a Lagoa da Precabura atendendo as prerrogativas da Lei Estadual n 10.147/77.
Art. 63. Ficam proibidas as ocupaes nas faixas de preservao permanente de 1
categoria, tanto da ZPP 1 como da ZPP 2:
I 30m (trinta metros) ao redor de lagoas em reas urbanas consolidadas;
II - 50m (cinqenta metros) ao redor de audes e lagoas em reas urbanas no
consolidadas;
III - 15m (quinze metros) a partir do eixo dos riachos para cada margem dos cursos
dguas que no esto incorporados na legislao estadual.
1 As funes destas reas de preservao permanente sero segundo a Lei Federal n.
4771 de 1965, Cdigo Florestal.
2 O uso destas reas delimitadas neste artigo regulado pelas Resolues do
CONAMA n. 302 de 2002, 303 de 2002, 369 de 2006.
Art. 64. As Zonas de Preservao Permanente 1 ZPP 01, depois de demarcadas pelo
Plano Diretor, devem ser alvo de legislao especfica de proteo, conservao,
controle e fiscalizao no sentido de avaliar cada caso a partir das suas especificidades.
Pargrafo nico. O prazo de elaborao da legislao especificada no caput de 1 ano
da data de aprovao da lei do PDDIE.
Art. 65. Na Zona de Preservao Permanente ZPP deve predominar o uso
contemplativo, lazer, educao ambiental e ecoturismo, dentro de critrios tcnicos,
predominando o principio da precauo, no tocante aos usos permitidos.
Art. 66. No sero permitidos parcelamentos do solo e o desenvolvimento de atividades
agrcola adequadas ao meio urbano na Zona de Preservao Permanente - ZPP.
Art. 67. Sero permitidas as atividades cientficas, educacionais, recreativas e de lazer
observadas as normas de ocupao do solo e as atividades que no provoquem danos a
fauna e flora remanescentes ou que no gerem perturbaes aos processos de
regenerao natural ou de recuperao ambiental com o emprego de tecnologias.

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Art. 68. Todos os usos permitidos devero ter solues de esgotamento sanitrio
ambientalmente sustentveis conforme resolues do CONAM A N 357/2005;
369/2006; 377/2006.
Art. 69. So Instrumentos aplicveis nas Zonas de Preservao Permanente ZPP:
I - consrcio intermunicipal;
II - direito de preempo;
III - fiscalizao e controle ambiental;
IV - transferncia do direito de construir;
V - estudo de impacto de ambiental - EIA;
VI - termo de compromisso ambiental.
Art. 70. Os indicadores urbansticos da Zona de Preservao Permanente ZPP esto
disciplinados no Quadro 02, Anexo 3, desta Lei.
Seo III
Da Zona Ambiental Paisagstica ZAP
Art. 71 - A Zona Ambiental Paisagstica ZAP corresponde s faixas de 2 categoria
da Zona de Preservao Permanente 2 - ZPP2 e reas de amortecimento ambiental
circundantes Zona de Preservao Permanente 1 - ZPP1, so elas:
I - Lagoa da Precabura: correspondendo a faixa de segunda categoria do Decreto
Estadual n 15.274/82.
II - Riacho Coau: corresponde faixa de segunda categoria dos Decretos Estaduais n
15.274/82 e 21.431/91.
III - Riacho Jacund: 200m a partir da ZPP de 15m de cada margem.
IV - Lagoas urbanas: 25m a partir da ZPP de 30m.
V - Audes: 25m a partir da ZPP de 50m.
1 So instrumentos aplicveis na Zona Ambiental:
I - zoneamento ecolgico e econmico;
II - estudo de impacto ambiental;
III - termo de compromisso ambiental;
IV - usucapio especial de imvel urbano;
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V - concesso de uso especial para fins de moradia;


VI - concesso de direito real de uso CDRU;
VII - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
VIII - zona especial de interesse social 2 ZEIS 2;
IX - transferncia do direito de construir.
2 Os indicadores urbansticos da Zona Ambiental Paisagstica - ZAP esto
disciplinados no Quadro 03, Anexo 3, desta Lei.

CAPTULO III
DA M ACROZONA URBANA
Seo I
Das disposies gerais da macrozona urbana
Art. 72. A macrozona urbana corresponde s pores do territrio passveis de
urbanizao.
Art. 73. A macrozona urbana se destina a incentivar ou desmotivar a intensificao do
uso e ocupao do solo de acordo com a infra-estrutura instalada quanto mobilidade,
ao saneamento ambiental, oferta de equipamentos comunitrios e servios e aos nveis
de fragilidade ambiental.
Art. 74. A macrozona urbana est subdividida de acordo com suas caractersticas fsicoambientais, identificando zonas com diferentes propostas de uso e ocupao, sendo elas:
I - Zona de Urbanizao Central ZUC;
II - Zona de Urbanizao Prioritria ZUP;
III - Zona de Urbanizao M oderada ZUM ;
IV - Zona de Urbanizao Restrita ZUR;
V - Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO.
Pargrafo nico. A localizao e limites das zonas de que trata este artigo so os
constantes do M apa 5, anexo 2, desta Lei.

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Seo II
Da Zona de Urbanizao Central ZUC
Art. 75. A Zona de Urbanizao Central ZUC caracteriza-se pela disponibilidade de
infra-estrutura e servios urbanos e pela presena de imveis no utilizados e
subutilizados; destinando-se intensificao e dinamizao do uso e ocupao do solo.
Art. 76. So objetivos da Zona de Urbanizao Central ZUC:
I - possibilitar a intensificao da ocupao do solo e a ampliao dos nveis de
adensamento construtivo;
II - fortalecer as reas urbanas do municpio e evitar a perda de fluxos econmicos para
municpios vizinhos;
III - implementar instrumentos de induo do uso e ocupao do solo, para o
cumprimento da funo social da propriedade;
IV - prever a ampliao da disponibilidade e recuperao de equipamentos e espaos
pblicos;
V - prever a elaborao e a implementao de planos especficos visando a dinamizao
scio-econmica das reas que concentram atividades de comrcio e servios;
VI - promover e incentivar a construo de novas habitaes de interesse social e do
mercado popular nas reas com infra-estrutura urbana, servios e equipamentos
pblicos disponveis ou que estejam recebendo investimentos urbanos para adequao
das condies de habitabilidade;
VII - promover a integrao e a regularizao urbanstica e fundiria dos ncleos
habitacionais de interesse social existentes;
VIII - recuperar, para a coletividade, a valorizao imobiliria decorrente de
investimentos pblicos;
IX - permitir a verticalizao das edificaes favorecendo a urbanizao compacta
combinada com o uso misto, como forma de conter a expanso urbana e favorecer boa
acessibilidade;
X - conter o espraiamento da rea urbana, evitando que a cidade dilate o seu raio. Esse
propsito visa racionalizar os custos infra-estruturais, preservar as reas naturais
periurbanas, aumentar o grau de acessibilidade da populao ao trabalho, ao lazer e aos
servios;
Art. 77. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Central ZUC:
I - parcelamento, edificao e utilizao compulsrios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU progressivo no
tempo;
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III - desapropriao mediante pagamento por ttulos da divida pblica;


IV - direito de preempo;
V - operao urbana consorciada;
VI - consrcio imobilirio;
VII - estudo de impacto vizinhana EIV;
VIII - estudo de impacto ambiental EIA;
IX - direito de superfcie;
X - usucapio especial de imvel urbano;
XI - concesso de uso especial para fins de moradia;
XII - concesso de direito real de uso CDRU;
XIII - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
XIV - zona especial de interesse social 2 ZEIS 2;
XV - outorga onerosa do direito de construir;
XVI - tombamento;
XVII - termo de compromisso urbanstico;
Pargrafo nico. A Outorga onerosa do direito de construir ser permitida apenas para
os lotes lindeiros s vias de Estruturao Regional ou vias expressas, no caso desta zona,
a CE 040.
Art. 78. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Central ZUC esto
disciplinados no Quadro 4, Anexo 3, desta Lei.
Pargrafo nico. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Central ZUC
possibilitam a intensificao do uso e ocupao do solo e a ampliao dos nveis de
adensamento construtivo em virtude da disponibilidade de infra-estrutura e servios e da
sustentabilidade urbanstica e ambiental;

Seo III
Da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP

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Art. 79. A Zona de Urbanizao Prioritria ZUP caracteriza-se pela falta ou


precariedade da infra-estrutura, dos servios urbanos, principalmente de saneamento
ambiental, e do significativo adensamento populacional.
Art. 80. A Zona de Urbanizao Prioritria ZUP destina-se requalificao
urbanstica e ambiental, adequao das condies de habitabilidade, acessibilidade e
mobilidade.
Art. 81. So objetivos da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP:
I - ordenar os processos de transformaes e ocupaes urbanas e a densidade
populacional de modo a evitar inadequaes urbansticas e ambientais;
II - promover a requalificao urbanstica e ambiental, com investimentos para
complementar a infra-estrutura, principalmente de saneamento ambiental, priorizando
as reas com precrias condies de habitabilidade e de riscos ambientais;
III - ampliar a disponibilidade e conservar espaos de uso coletivo, equipamentos
pblicos, reas verdes, espaos livres voltados incluso para o trabalho, esportes,
cultura e lazer;
IV - estimular a dinamizao urbanstica e scio-econmica das atividades de comrcio
e servios, considerando a diversidade de cada bairro;
V - promover a integrao e a regularizao urbanstica e fundiria dos ncleos
habitacionais de interesse social existentes;
Art. 82. A Zona de Urbanizao Prioritria ZUP subdivide-se nas seguintes zonas:
I - Zona de Urbanizao Prioritria 1 Santo Antnio / Jabuti;
II - Zona de Urbanizao Prioritria 2 Santa Clara;
III - Zona de Urbanizao Prioritria 3 Parque Hava.
Art. 83. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Prioritria ZUP:
I - direito de preempo;
II - direito de superfcie;
III - consrcio imobilirio;
IV - estudo de impacto vizinhana EIV;
V - estudo de impacto ambiental EIA;
VI - usucapio especial de imvel urbano;
VII - concesso de uso especial para fins de moradia;
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VIII - concesso de direito real de uso - CDRU;


IX - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
X - zona especial de interesse social 2 - ZEIS 2;
XI - outorga onerosa do direito de construir
Pargrafo nico. A outorga onerosa do direito de construir ser permitida apenas para os
lotes lindeiros s vias de Estruturao Regional ou vias expressas, no caso desta zona, a
BR 116 e Anel Virio.
Art. 84. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP esto
disciplinados no Quadro 5, Anexo 3, desta Lei.
Pargrafo nico. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP
tm por objetivo:
I - possibilitar a qualificao dos processos de transformaes e ocupaes urbanas de
modo a evitar inadequaes urbansticas e ambientais;
II - estimular a dinamizao urbanstica e scio-econmica das atividades de comrcio e
servios, considerando a deficincia de atendimento local destes servios;
III - possibilitar a integrao e a regularizao urbanstica e fundiria dos ncleos
habitacionais de interesse social existentes;
IV - possibilitar e incentivar a construo de novas habitaes de interesse social
condicionando a implementao e ou disponibilidade de servios e equipamentos
pblicos;

Seo III
Da Zona de Urbanizao M oderada ZUM

Art. 85. So caractersticas da Zona de Urbanizao M oderada ZUM :


I - insuficincia ou inadequao de infra-estrutura;
II - carncia de equipamentos pblicos;
III - presena de equipamentos privados comerciais e de servios de grande porte;
IV - tendncia intensificao da ocupao habitacional multifamiliar horizontal;
V - incidncia de glebas no parceladas e terrenos no utilizados.
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Art. 86. A Zona de Urbanizao M oderada ZUM destina-se ao ordenamento e


controle do uso e ocupao do solo, condicionados ampliao dos sistemas de
mobilidade e de implantao do sistema de coleta e tratamento de esgotamento
sanitrio.
Art. 87. As Zona de Urbanizao M oderada ZUM so reas para novos
parcelamentos e localizao preferencial de grandes empreendimentos imobilirios que,
a medida do retorno scio-econmico e contrapartidas acordadas, viabilizem o
desenvolvimento local.
Art. 88. So objetivos da Zona de Urbanizao M oderada ZUM :
I - proporcionar um adensamento moderado conforme implantao das infra-estruturas;
II - conter a expanso e a ocupao urbanas em reas ambientalmente sensveis e de
interesse ambiental e direcion-la para reas ambientalmente mais apropriadas;
III - prever a ampliao da disponibilidade de equipamentos e espaos pblicos;
IV - promover a integrao e a regularizao
empreendimentos imobilirios e a cidade;

urbanstica

entre

grandes

V - promover ajustamentos em empreendimentos que no atendem s premissas de


integrao urbanstica.
Art. 89. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao M oderada ZUM :
I - parcelamento, edificao e utilizao compulsrios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU progressivo no
tempo;
III - desapropriao mediante pagamento por ttulos da divida pblica;
IV - direito de preempo;
V - direito de superfcie;
VI - consrcio imobilirio;
VII - operao urbana consorciada;
VIII - estudo de impacto vizinhana EIV;
IX - estudo de impacto ambiental EIA;
X - termo de compromisso urbanstico;
XI - outorga onerosa de alterao de uso;

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XII - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;


XIII - Outorga Onerosa do Direito de Construir
Pargrafo nico. A Outorga onerosa do direito de construir ser permitida apenas para
os lotes lindeiros s vias de Estruturao Regional ou vias expressas, no caso desta zona, a
CE 040.
Art. 90. Os indicadores urbansticos da Zona de de Urbanizao M oderada ZUM
esto disciplinados no Quadro 6, Anexo 3, desta Lei.
Pargrafo nico. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao M oderada
ZUM tm por objetivo:
I - controlar e ordenar os processos de transformaes e ocupaes urbanas e a
densidade populacional de modo a evitar inadequaes urbansticas e ambientais;
II - permitir, mediante contrapartidas, a instalao de Condomnios Urbansticos.

Seo IV
Da Zona de Urbanizao Restrita ZUR

Art. 91. A Zona de Urbanizao Restrita ZUR caracteriza-se pela ocupao esparsa,
inexistncia de infra-estrutura e carncia de equipamentos pblicos.
Art. 92. So objetivos da Zona de Urbanizao Restrita ZUR:
I - inibir e controlar os processos de transformaes e ocupaes urbanas de modo a
evitar inadequaes urbansticas e ambientais e conter a expanso e ocupao urbana;
II - proporcionar crescimento moderado conforme implantao das infra-estruturas;
III - viabilizar a sustentabilidade de famlias que necessitam de uso agrcola adequado
ao meio urbano para subsistncia;
IV - conter a expanso e a ocupao urbanas em reas ambientalmente sensveis e de
interesse ambiental e direcion-la para reas ambientalmente mais apropriadas.
Art. 93. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Restrita ZUR:
I - direito de preempo;
II - transferncia do direito de construir;
III - estudo de impacto vizinhana;
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IV - estudo de impacto ambiental;


V - outorga onerosa de alterao de uso;
Art. 94. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Restrita ZUR esto
disciplinados no Quadro 7, Anexo 3, desta Lei.
Pargrafo nico. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Restrita ZUR
tm por objetivo restringir a expanso e o adensamento urbano;

Seo V
Da Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO

Art. 95. A Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO caracteriza-se como grande


gleba ainda no parcelada, sem infra-estrutura e equipamentos, que hoje funciona como
barreira na estruturao urbana do municpio.
Art. 96. A Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO objetiva condicionar os
processos de transformaes e ocupaes urbanas a implementao de infra-estruturas
adequadas, cesso de reas institucionais, pblicas e verdes compatveis com a
legislao Federal, garantindo a efetiva conexo dos bairros Santo Antnio e Jabuti com
o Centro Eusbio.
Art. 97. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO:
I - direito de preempo;
II - direito de superfcie;
III - operao urbana consorciada;
IV - consrcio imobilirio;
V - estudo de impacto vizinhana;
VI - estudo de impacto ambiental;
VII - transferncia do direito de construir;
VIII - zona especial de interesse social 02 (ZEIS 02 - vazio);
Art. 98. Os indicadores urbansticos da Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO
esto disciplinados no Quadro 8, Anexo 3, desta Lei.

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CAPTULO IV
DAS REAS ESPECIAIS
Seo I
Das disposies gerais das reas especiais
Art. 99. As reas especiais zonas da cidade onde se faz necessrio formas particulares
de uso e ocupao do solo, tendo indicadores especficos.
Art. 100. As reas especiais localizam-se dentro das zonas do macrozoneamento
ambiental e urbano.
Art. 101. So reas especiais do PDDIE:
I - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI;
II - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio UrbanoRural AETUR;
III - rea Especial do Centro AEC;
IV - rea Especial de Ncleo de Bairro AENB;
V - rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP.
Pargrafo nico. A localizao e limites das zonas de que trata este artigo so os
constantes do M apa 6, anexo 3, desta Lei.
Seo II
Da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
Art. 102. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
destina-se implantao de indstrias de acordo com o nvel de incmodo por elas
causado.
Art. 103. As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial
AEI so setores com ambientes estveis propcios ao desenvolvimento sustentvel
com prioridade de uso para a atividade industrial pela maior proximidade em relao
disponibilidade de servios de logstica de comrcio, transporte, mo-de-obra, assim
como fcil acesso a rodovias estaduais e federal de ligao aos demais municpios da
regio metropolitana e da capital Fortaleza.
Art. 104. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
tem como objetivo estabelecer reas adequadas para a expanso e consolidao das
indstrias no municpio.

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Art. 105. As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial


AEI variam de acordo com o nvel de incmodo e poluio das mesmas, sendo
subdivididas em:
I - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial de Uso
Diversificado AEI 1;
II - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Estritamente Industrial
AEI 2;
1 As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial de Uso
Diversificado AEI 1 so aquelas onde o processo produtivos dos estabelecimentos
industriais de mdio porte, independentemente do uso de mtodos especiais de controle
da poluio, no ocasione inconvenientes sade, ao bem-estar e segurana da
populao, desde que atendidas as exigncias de ordem ambiental. Nessa Zona sero
permitidos empreendimentos industriais at o Nvel de Incmodo 3.
2 As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Estritamente
Industrial AEI 2 so aquelas onde as indstrias de grande porte ou com
possibilidade, mesmo que acidentalmente, de emitir qualquer tipo de poluio, devem
se localizar. No sero permitidos usos residenciais nestas zonas, entretanto, podero
ser compatveis uso no residenciais de grande e mdio porte, como comrcios e
servios.
Art. 106. As indstrias ou grupos de indstrias j existentes, consideradas efetiva ou
potencialmente degradadoras do ambiente ou de grande porte, de acordo com a
classificao da SEM ACE, e que no estiverem localizadas nas reas Especiais
Industriais, devero, no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da
publicao do Plano Diretor, proceder a instalao de equipamentos antipoluentes e, nos
casos mais graves, a relocao sem prejuzo de outras medidas cabveis, a critrio do
rgo ambiental competente.
Art. 107. Todos os projetos para implantao de indstrias de qualquer porte devem ser
precedidos de licenciamento prvio pelo Poder Pblico M unicipal e pelo rgo
Estadual de M eio Ambiente, observado o disposto na Lei Estadual N 11.411, de 28 de
dezembro de 1987, e nas Resolues N 001/86 e 237/97 do Conselho Nacional do
M eio Ambiente, CONAMA.
Art. 108. As edificaes propostas para as AEI devem estar em consonncia com as
Normas Tcnicas para os Distritos e reas Industriais elaboradas pela CODECE,
atualmente sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econmico do
Estado do Cear, e nas demais normas federais e estaduais pertinentes.

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Art. 109. So instrumentos aplicveis na rea Especial de Desenvolvimento Econmico


Sustentvel Industrial AEI:
I - estudo de impacto vizinhana EIV;
II - estudo de impacto ambiental EIA;
III - termo de compromisso ambiental;
IV - termo de compromisso urbanstico;
V - operao urbana consorciada;
VI - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
VII - outorga onerosa do direito de construir.
Art. 110. Os indicadores urbansticos da rea Especial de Desenvolvimento Econmico
Sustentvel Industrial AEI esto disciplinados no Quadro 9, Anexo 3, desta Lei.
Seo III
Da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio UrbanoRural AETUR
Art. 111. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio
Urbano-Rural AETUR est localizada na Zona de Urbanizao Restrita (ZUR),
Art.112. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio
Urbano-Rural AETUR constituda de propriedades destinadas prioritariamente a
produo de monoculturas para abastecimento urbano e para subsistncia.
Art. 113. As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio
Urbano-Rural AETUR so caracterizadas como reas de expanso urbana sujeitas a
outorga onerosa de alterao de uso.
Art. 114. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio
Urbano-Rural AETUR tem como finalidade assegurar uso agrcola adequado ao
meio urbano tradicionais, desde que adequadas ao meio urbano.
Art. 115. As propriedades localizadas na rea Especial de Desenvolvimento Econmico
Sustentvel de Transio Urbano-Rural AETUR podero receber incentivos fiscais
para a manuteno da atividade agrcola, podendo ainda, ter em suas propriedades,
comrcio local com o intuito de apoiar a distribuio da produo.
Art. 116. Os proprietrios dos imveis localizados nas reas Especiais de
Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio Urbano-Rural AETUR, tero
o prazo de 12 (doze) meses, aps aprovao do PDDIE, para expressamente:
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I - confirmar interesse em t-las demarcadas como AETUR;


II - comprovar produtividade devendo apresentar:
a)cpia do cadastro como produtor rural, junto a Secretaria de Estado da Fazenda;
b)documentao relativa venda da produo.
Pargrafo nico. Renunciada a condio AETUR fica vedado o retorno condio
anterior.
Art. 117. So objetivos da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel
de Transio Urbano-Rural AETUR:
I - delimitar reas especficas onde devem ser incentivadas a manuteno das uso
agrcola adequado ao meio urbano adequadas ao meio urbano;
II - estimular a agricultura orgnica, por ser uma prtica de produo agrcola que
conserva o meio ambiente e promove o desenvolvimento sustentvel;
III - preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biolgicas do solo e a sua
fertilidade ao longo prazo;
IV - utilizar adubos naturais e desestimular o uso de adubos qumicos;
V - incentivar a rotao de culturas e a diversidade gentica;
VI - inibir a interveno mecanizada;
VII - difundir e incentivar a conservao do solo atravs de prticas edficas,
vegetativas e mecnicas;
VIII - utilizar gua para irrigao, processamento ou lavagem ps-colheita que
apresente resultados de anlises qumicas, biolgicas e de resduos dentro dos padres
exigidos pelos rgos competentes;
IX - proibir queimadas sistemticas e coibir as eventuais, pela aplicao de multas e
reparos ambientais;
X - coibir o uso de herbicidas e fertilizantes qumicos, derivados de petrleo, hormnios
sintticos, praguicidas, fungicidas e outros xenobiticos potencialmente txicos,
poluentes e contaminantes;
XI - estimular a horti-fruticultura, e a apicultura atravs de organizao de feiras
permanentes da produo local;
XII - avaliar e conscientizar os produtores rurais da rea, no tocante ao manejo das
terras cultivadas, agros qumicos e desmatamentos;
XIII - incentivar a cultura orgnica, alm de preservao e manuteno das nascentes e
canais de drenagem;
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Art. 118. So instrumentos aplicveis na rea Especial de Desenvolvimento Econmico


Sustentvel de Transio Urbano-Rural AETUR:
I - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
II - direito de preempo;
III - transferncia do direito de construir;
IV - consrcio imobilirio;
V - estudo de impacto vizinhana EIV;
VI - estudo de impacto ambiental EIA;
VII - usucapio especial de imvel urbano;
VIII - concesso de uso especial para fins de moradia;
IX - concesso de direito real de uso CDRU;
X - outorga onerosa de alterao de uso.
Art. 119. Os indicadores urbansticos da rea Especial de Desenvolvimento Econmico
Sustentvel de Transio Urbano-Rural AETUR esto disciplinados no Quadro 10,
Anexo 3, desta Lei.

Seo IV
Da rea Especial do Centro AEC

Art. 120- Na rea Especial do Centro - AEC - devero ser implantados


empreendimentos e atividades vinculadas ao desenvolvimento do comrcio, hotelaria,
centro de convenes, ruas temticas, centro cvico, dentre outros.
Art. 121 A rea Especial do Centro AEC funcionam como polarizadoras do
desenvolvimento urbano e econmico municipal.
Art. 122. So objetivos da rea Especial do Centro AEC:
I - facilitar o acesso s atraes por meio de acessos diretos a partir das principais
rodovias;
II - preparar rea de entorno dos equipamentos para receber adequadamente os
visitantes;

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III - estimular a iniciativa privada para investir na rea de entretenimento e gastronomia,


respeitando as exigncias ambientais.
IV - estimular a diversificao dos comrcios e servios de mdio e pequeno porte.
Art. 123. So instrumentos aplicveis na rea Especial do Centro AEC:
I - parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU progressivo no
tempo;
III - desapropriao mediante pagamento por ttulos da divida pblica;
IV - direito de preempo;
V - direito de superfcie;
VI - usucapio especial de imvel urbano;
VII - concesso de uso especial para fins de moradia;
VIII - concesso de direito real de uso CDRU;
IX - zona especial de interesse social 1 - ZEIS 1;
X - zona especial de interesse social 2 ZEIS 2;
XI - consrcio imobilirio;
XII - estudo de impacto de vizinhana EIV;
XIII - estudo de impacto ambiental - EIA;
XIV - tombamento;
XV - outorga onerosa do direito de construir
Art. 124. Os indicadores urbansticos da rea Especial do Centro AEC esto
disciplinados no Quadro 11, Anexo 3, desta Lei.

Seo V
Da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB

Art. 125. A rea Especial de Ncleo de Bairro AENB caracterizada pela


concentrao de equipamentos sociais, de lazer e de servios de suporte s comunidades
dos bairros.
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Art. 126. Os ncleos de bairro sero articulados entre si e por um circuito de mobilidade
formado por ligaes fsicas adequadas, sistema virio bsico e transportes.
Art. 127. So reas Especias de Ncleo de Bairro AENB:
I - rea Especial de Ncleo de Bairro 1 AENB 1 Precabura/Cararu;
II - rea Especial de Ncleo de Bairro 2 AENB 2 M angabeira;
III - rea Especial de Ncleo de Bairro 3 AENB 3 Encantada;
IV - rea Especial de Ncleo de Bairro 4 AENB 4 Timb;
V - rea Especial de Ncleo de Bairro 5 AENB 5 Coau/Amador;
VI - rea Especial de Ncleo de Bairro 6 AENB 6 Guaribas;
VII - rea Especial de Ncleo de Bairro 7 AENB 7 Tamatanduba;
VIII - rea Especial de Ncleo de Bairro 8 AENB 8 Autdromo;
IX - rea Especial de Ncleo de Bairro 9 AENB 9 Lagoinha;
X - rea Especial de Ncleo de Bairro 10 AENB 10 Parque Hava;
XI - rea Especial de Ncleo de Bairro 11 AENB 11 Urucunema/Vereda Tropical;
XII - rea Especial de Ncleo de Bairro 12 AENB 12 Santo Antnio;
XIII - rea Especial de Ncleo de Bairro 13 AENB 13 Jabuti;
Art. 128. So objetivos da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB:
I - delimitar reas especficas para o desenvolvimento dos bairros e de suas atividades
comerciais e de servios potencializando dinmicas j existentes;
II - favorecer a melhoria e o conforto da vida comunitria;
III - reduzir a presso feita pelos fluxos de solicitao das comunidades sobre as infraestruturas, o comrcio e os servios, pblicos e privados no ncleo urbano
metropolitano, Fortaleza;
IV - consolidar o ncleo de bairro como ponto focal da convergncia da comunidade e o
elemento de conexo com o circuito de transporte e acessibilidade ao Centro do Eusbio
e aos demais Ncleos de Bairro do M unicpio;
V - adaptar a escala do espao pblico e a locao dos equipamentos a cada situao
concreta j existente. Essas condies decorrem das facilidades de remanejamento
espacial, desapropriaes, renovao urbana, relocao de populaes, de acordo com
cada caso. Isso significa que os projetos tero feio diversificada em termos de
desenho urbano, estratgia de implantao, sustentabilidade e modelo de operao
urbana;
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VI - expandir as redes de infra-estrutura bsica, com nfase especial para os sistemas de


abastecimento dgua e es gotamento sanitrio (sistemas simplificados);
VII - proceder o ordenamento urbanstico bsico dos ncleos de bairro, objetivando sua
requalificao para futuras expanses;
VIII - garantir as condies para que dentro do ncleo de bairro possa ocorrer a
coexistncia de atividades de moradia, trabalho, comrcio, lazer e a acessibilidade aos
servios pblicos, alm dos equipamentos de segurana, sade e educao;
IX - implantar equipamentos comunitrios de carter multifuncional e estimuladores da
organizao comunitria;
X - estruturar, definitivamente, programas de atendimento sade, educao, prtica
de esportes e lazer comunitrio e preservao das razes populares das comunidades;
XI - incrementar a acessibilidade da populao em suas atividades cotidianas com
relao ao trabalho, aos servios sociais, s infra-estruturas, ao lazer e ao comrcio;
Art. 129. So instrumentos aplicveis na rea Especial de Ncleo de Bairro AENB:
I - parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU progressivo no
tempo;
III - desapropriao mediante pagamento por ttulos da divida pblica;
IV - direito de preempo;
V - direito de superfcie;
VI - usucapio especial de imvel urbano;
VII - concesso de uso especial para fins de moradia;
VIII - concesso de direito real de uso CDRU;
IX - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
X - zona especial de interesse social 2 ZEIS 2;
XI - consrcio imobilirio;
XII - estudo de impacto de vizinhana - EIV;
XIII - estudo de impacto ambiental EIA;
XIV - tombamento;
Art. 130. Os indicadores urbansticos da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB
esto disciplinados no Quadro 12, Anexo 3, desta Lei.
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Seo V
Da rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP

Art. 131. As reas Especiais de Proteo Paisagstica AEPP so reas que mantm
os ecossistemas em pleno equilbrio ambiental, ocorrendo uma diversificada
composio de espcies e uma organizao funcional capazes de manter, de forma
sustentada uma comunidade de organismos balanceada, integrada e adaptada, podendo
ocorrer atividades humanas apenas de contemplao, lazer, educacional e de pesquisa.
Art. 132. So reas Especiais de Proteo Paisagstica AEPP:
I - APA do Rio Pacoti dentro dos limites do M unicpio de Eusbio;
II Parque Urbano das Trs Lagoas:
a)

Lagoa Parnamirim;

b)

Lagoa Eusbio;

c)

Lagoa Aude Perigoso.

Pargrafo nico. Tambm fazem da AEPP as reas pblicas ou privadas com pores de
ecossistemas naturais com significativo interesse ambiental por meio da Lei N 9.985
que institui Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza (SNUC), onde
so estabelecidos os critrios de implantao e gesto das unidades de conservao.
Art. 133. A rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP tem por objetivo a
conservao do patrimnio ambiental do municpio.
Art. 134. So instrumentos aplicveis na rea Especial de Proteo Paisagstica
AEPP:
I - plano de gesto e de manejo de acordo com os parmetros estabelecidos pelo
Sistema Nacional de Unidades de Conservao SNUC, Lei Federal n 9.985, de
18 de julho de 2000.
II - zoneamento ecolgico e econmico;
III -

estudo de impacto ambiental;

IV -

termo de compromisso ambiental;

V-

usucapio especial de imvel urbano;

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VI -

concesso de uso especial para fins de moradia;

VII - concesso de direito real de uso CDRU;


VIII - zona especial de interesse social 1 ZEIS 1;
IX -

zona especial de interesse social 2 ZEIS 2;

Art. 135. Os indicadores urbansticos da rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP


sero disciplinados pelos planos de gesto e manejo especficos de cada AEPP.

TTULO IV
DO USO, OCUPAO E PARCELAM ENTO DO SOLO

CAPTULO I
DO USO DO SOLO
Art. 136. No Municpio de Eusbio, as atividades sero classificadas conforme os
seguintes usos urbanos:
I-

residencial;

II -

misto;

III -

no-residencial;

IV -

agrcolas adequadas ao meio urbano.

Art. 137. O uso residencial aquele destinado habitao permanente ou temporria,


unifamiliar ou multifamiliar.
1 O uso multifamiliar poder ser estabelecido atravs de unidades horizontais ou
verticais.
2 O multifamiliar horizontal poder acontecer na forma de condomnios urbansticos.
Art. 138. O uso misto constitudo por mais de um uso, residencial e no-res idencial,
ou por mais de uma atividade no residencial na mesma edificao.
Art. 139. O uso no-residencial aquele destinado ao exerccio das atividades
comercial, de prestao de servios, institucional e industrial.

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Art. 140. Os usos agrcolas adequados ao meio urbano constituem a produo de


alimentos de forma comunitria com uso de tecnologias de bases agroecolgicas, sendo
estas:
I-

agrcola, com culturas de:

a)

hortalias;

b)

ervas medicinais e aromticas;

c)

frutferas;

d)

ornamentais.

Art. 141. Os usos e atividades podero se instalar nas zonas e reas especiais desde que
obedeam s condies estabelecidas no PDDIE, de acordo com os quadros 2 a 13,
desta lei.
Pargrafo nico. Os usos e atividades so determinados em funo das caractersticas
das zonas e reas especiais e dos objetivos do planejamento.
Art. 142. Os usos e atividades devero atender aos requisitos de instalao definidos em
funo do nvel de incmodo decorrentes de sua potencialidade como geradores de
impactos urbansticos e impactos scio-ambientais.
1 Para todas os usos e atividades situadas no nvel de incmodo 4 ser obrigatrio a
realizao do EIV.
2 Tambm devero realizar Estudo de Impacto de Vizinhana, independente de porte
e localizao, as seguintes atividades:
I - templos religiosos;
II - postos de servios com venda de combustveis;
III - cemitrios;
IV - hotis;
V - supermercados e hipermercados;
VI - centro comercial;
VII - terminais de transportes de passageiros;
VIII - garagens de veculos de carga;
IX - garagens de veculos de transportes de passageiros;

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X - estaes de tratamento de gua, es goto, resduos e similares;


XI - transportadoras;
XII - presdios;
XIII - universidades e faculdades;
XIV - casas de entretenimento;
XV - centros culturais;
XVI - clnicas com mais de 20 leitos, clnicas mdicas, dentrias e laboratrios de
anlises clnicas com mais de 10 salas;
XVII - centrais de carga;
XVIII - centrais de abastecimento;
XIX - estaes de rdio-base;
XX - praas esportivas;
XXI - empreendimentos sujeitos apresentao de estudo prvio de impacto ambiental;
XXII - hospitais;
XXIII - escolas com mais de 200 alunos.
3 Para efeito de adequao s respectivas zonas e reas especiais de implantao,
estas atividades devero obedecer aos parmetros de Impactos Urbansticos e Impactos
Scio-ambientais estabelecidos no Anexo 03, Quadro 13, como parmetros de nvel de
inocmodo.
Art. 143. Para fins de avaliao do nvel dos impactos urbansticos gerados, devem ser
observados os seguintes fatores:
I - rea construda no residencial;
II - gerao de trfego;
III - rea do lote ou gleba para o caso dos Condomnios Urbansticos;
IV - nmero de unidades residenciais.
Art. 144. Para fins de avaliao do nvel de impactos scio-ambiental gerados, devem
ser observados os seguintes fatores:
I - poluio sonora: gerao de impacto causada pelo uso de mquinas, utenslios
ruidosos, aparelhos sonoros ou similares no entorno prximo;

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II - poluio hdrica: efluentes lquidos incompatveis ao lanamento na rede


hidrogrfica ou sistema coletor de esgotos ou poluio do lenol fretico;
III - gerao de resduos slidos: produo, manipulao ou estocagem de resduos
slidos, com riscos potenciais ao meio ambiente e sade pblica;
IV - processos industriais e poluio atmosfrica: lanamento na atmosfera de partculas
provenientes do uso de combustveis nos processos de produo ou lanamento de
material particulado inerte na atmosfera acima dos nveis admissveis.
V - periculosidade: atividades que apresentem risco ao meio ambiente e sade, em
funo da produo, comercializao, uso ou estocagem de materiais perigosos, como
explosivos, gs liquefeito de petrleo GLP, inflamveis, txicos e equiparveis,
conforme normas tcnicas e legislao especfica;
Pargrafo nico. Os nveis de incmodo sero medidos atravs de parmetros
estabelecidos por Normas Tcnicas Oficiais NBRs e Legislao Federal e Estadual;
Art. 145. O uso do solo se hierarquizar nos seguintes nveis de incmodo:
INvel 0 abrangendo o uso residencial e no residenciais com ele compatveis,
alm de uso agrcola adequado ao meio urbano, possuindo impacto urbanstico e scio
ambiental irrelevante;
II Nvel 1 abrangendo o uso residencial e no residenciais com ele compatveis,
alm de uso agrcola adequado ao meio urbano, possuindo impacto urbanstico e scio
ambiental muito baixo;
III - Nvel 2 - abrangendo o uso residencial e no residenciais com ele compatveis,
alm de uso agrcola adequado ao meio urbano, possuindo impacto urbanstico e scio
ambiental baixos;
IV - Nvel 3 abrangendo o uso residencial e no residenciais com ele compatveis,
alm de uso agrcola adequado ao meio urbano, possuindo impacto urbanstico e scio
ambiental mdio;
VNvel 4 usos residenciais de grande porte, incluindo os Condomnios
Urbansticos, e no residenciais de grande impacto urbanstico como grandes
empreendimentos de comrcio e servio, indstrias que apresentem nveis de incmodo
e nocividade incompatveis com o uso residencial, e propriedades agrcolas com
grandes reas.
1 Os parmetros de aferio dos nveis de incmodo esto estabelecidos no Quadro
14, Anexo 3 desta lei.
2 A anlise tcnica do nvel de incmodo no dispensa o Relatrio Final e o
licenciamento ambiental, nos casos que a Lei os exigir.
3 Para cada zona sero definidos a adequao dos nveis de acordo com as categorias
de uso.
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Art. 146. Os empreendimentos que causem Impacto de Vizinhana sero submetidos


anlise especial da Secretaria de M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano,
rgo municipal responsvel pelo licenciamento urbano e ambiental.
Pargrafo nico. Os empreendimentos dispostos no caput deste artigo s sero
aprovados mediante parecer favorvel da Cmara Temtica de Desenvolvimento
Urbano, pertencente ao Conselho M unicipal de Poltica Urbana, atravs dos Relatrios
Finais.
Art. 147. Os espaos destinados a estacionamento ou garagens de veculos, classificados
por categoria de uso, podem ser:
Iprivativos: quando se destinarem para o uso exclusivo dos usurios da
edificao;
II -

coletivos: quando se destinarem explorao comercial.

1 obrigatria a reserva de espaos destinados a estacionamentos ou garagens de


veculos vinculados s atividades da edificao.
2 O nmero mnimo de vagas para o estacionamento calculado conforme o disposto
no Quadro 15, anexo 03 desta lei.
Art. 148. As vagas para estacionamento sero fixadas de acordo com as seguintes
condies:
I-

largura mnima de 2,30m (dois metros e trinta centmetros);

II -

comprimento mnimo de 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros);

III - quando existir circulao interna, as vias devero ter as seguintes larguras
mnimas:
a)
via;

6,00m (seis metros) para vias com veculos estacionados em ambos os lados da

b)
3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) quando houver estacionamento em
apenas um dos lados da via interna de circulao, com os veculos estacionados de
modo a ocorrer um ngulo de 45 (quarenta e cinco graus) com a via;
c)
5,50 (cinco vrgula cinco metros) quando o estacionamento ocorrer em apenas
um lado da via e os veculos estejam estacionados de modo a ocorrer um ngulo de 90
(noventa graus) com a via.
Art. 149. obrigatria a reserva de vaga de estacionamento para portadores de
deficincia fsica, de acordo com norma da ABNT Associao Brasileira de Normas
Tcnicas, NBR 9050.

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Art. 150. Os acessos ao estacionamento devero distar, no mnimo, 8,00m (oito metros),
de qualquer esquina, medidos a partir do alinhamento do terreno.
Art. 151. Para cada trs vagas de automvel, dever ser destinada uma vaga para motos
e bicicletas.

CAPTULO II
DA OCUPAO DO SOLO

Art. 152. So parmetros urbansticos que regulam a ocupao do solo:


I-

lote mnimo LM ;

II -

testada mnima TM ;

III -

altura mxima da edificao Gabarito;

IV -

ndice de aproveitamento IA;

V-

ndice de aproveitamento mnimo IAmin;

VI -

ndice de aproveitamento bsico IAbas;

VII -

ndice de aproveitamento mximo IAmax;

VIII - ndice de aproveitamento de exportao IAexp;


IX -

ndice de aproveitamento de importao IAimp;

X-

taxa de ocupao TO;

XI -

taxa de permeabilidade do solo TP;

XII - recuos R;
Art. 153. O lote mnimo LM o tamanho mnimo do terreno ou lote de um
parcelamento.
1 O lote mnimo LM muda conforme as caractersticas das diversas zonas ou as
densidades previstas para as mesmas.
2 Nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 ZEIS 1 ou quando se tratar de
edificao de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos

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rgos pblicos competentes, poder haver variaes especficas no lote mnimo LM


buscando menores restries.
Art. 154. A testada mnima TM a distncia horizontal, medida no alinhamento,
entre as divisas laterais do lote.
Pargrafo nico. Nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 ZEIS 1 ou quando se
tratar de edificao de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente
aprovados pelos rgos pblicos competentes, poder haver variaes especficas no
testada mnima TM buscando menores restries.
Art. 155. A altura mxima da edificao Gabarito a altura mxima que as
edificaes podem ter acima do solo.
Pargrafo nico. a medida entre o nvel do ponto mdio da guia e o plano horizontal
que passa pelo ponto mais alto da edificao, incluindo elementos de composio de
fachada, como plantibandas ou frontes, caixa dagua, caixa de circulao e caixa de
mquinas.
Art. 156. O ndice de aproveitamento - IA - o ndice que, multiplicado pela rea do
terreno, resultar na mxima rea construda total possvel por lote para cada zona da
cidade, estabelecendo as condies de utilizao dos instrumentos urbansticos,
jurdicos e tributrios definidos nesta Lei.
Pargrafo nico a rea construda total a soma das reas construdas dos pavimentos
de todas as edificaes principais e edculas.
Art. 157 - Para efeito desta Lei, ficam estabelecidos os ndices de aproveitamento
segundo o que segue:
I - ndice de aproveitamento mnimo: determina a rea mnima de construo para se
estabelecerem as condies de aplicao dos instrumentos urbansticos do
parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios, do IPTU progressivo no
tempo e da desapropriao com pagamento em ttulos da dvida pblica.
II - ndice de aproveitamento bsico: o ndice que determina a rea de construo
permitida para cada zona da cidade, sem acrscimos decorrentes de importao de
potenciais atravs da Transferncia do Direito de Construir ou da Outorga Onerosa;
III - ndice de aproveitamento mximo: o ndice que determina a rea total de
construo permitida em cada zona da cidade, sendo o resultado do somatrio entre
o ndice de aproveitamento bsico e as reas de construo acrescidas a partir da
transferncia do direito de construir e e/ou da outorga onerosa.

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IV - ndice de aproveitamento de exportao: o ndice que determina a rea de


construo potencial que pode ser exportada mediante a transferncia do direito de
construir;
V-

ndice de aproveitamento de importao: o ndice que, acima do ndice de


aproveitamento bsico, determina a rea de construo potencial que pode ser
importada mediante a transferncia do direito de construir;

Art. 158. A taxa de ocupao TO a porcentagem da rea do terreno ocupada pela


projeo horizontal da edificao.
Pargrafo nico. No considerada nessa projeo elementos tais como: beirais,
marquises, jardineiras e outros.
Art. 159. A taxa de permeabilidade do solo TP o percentual da rea do terreno ou
lote a ser mantida nas suas condies naturais, tratada com vegetao ou solues de
drenagem.
1 A rea determinada pela taxa de permeabilidade TP necessita ser livre de
qualquer tipo de construo que impea a livre infiltrao de gua no solo.
2 Nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 ZEIS 1 ou quando se tratar de
edificao de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos
rgos pblicos competentes, poder haver variaes especficas na taxa de
permeabilidade TP buscando menores restries.
Art. 160. Os recuos R so as distncias medidas entre o limite externo da projeo
horizontal da edificao e a divisa do lote.
1 Os recuos so definidos em funo do uso do solo e pelo nvel de impacto. So
estabelecidos as definies dos recuos:
I - recuo de frente - RF - medido em relao ao alinhamento do logradouro pblico ou,
quando se tratar de lote lindeiro a mais de um logradouro, a todos os alinhamentos;
II - recuo lateral - RL - medido em relao divisa lateral do lote, desde que haja
abertura de janelas ou se faa eirado, terrao ou varanda, caso no haja aberturas o
recuo opcional;
III - recuo de fundo - RF - medido em relao divisa de fundo do lote.
Art. 161. Os usos diferenciados e de impacto que possam provocar incmodo ao seu
entorno devero apresentar recuos adicionais compatveis com o seu grau de incmodo,
conforme estudo de impacto de vizinhana.

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Pargrafo nico. Na rea Especial do Centro AEC, no interior do permetro descrito


no M apa 5 do PDDIE, as quadras onde j existirem mais de 50% (cinqenta por cento)
das construes sem recuos de frente e laterais a construo nova poder ser executada
sem esses recuos , observando apenas o recuo de fundo acordo com o Quadro 16,
Anexo 03.
CAPTULO III
DO PARCELAM ENTO DO SOLO
Seo I
Das disposies gerais
Art. 162. So modalidades de parcelamento do solo:
I - loteamento;
II - desmembramento
III - remembramento;
IV - condomnio urbanstico.
1 M ais de uma modalidade de parcelamento ou de suas variantes poder ser utilizada,
simultaneamente ou consecutivamente no mesmo imvel ou parte dele, atendidos os
requisitos da Lei.
2 Considera-se loteamento a diviso de gleba em lotes destinados edificao, com
abertura de novas vias pblicas ou logradouros pblicos, ou com prolongamento,
modificao ou ampliao das vias pblicas ou logradouros pblicos existentes;
3 Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba em lotes destinados
edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na
abertura de novas vias e logradouros pblicos, e nem no prolongamento, modificao
ou ampliao dos j existentes.
4 Considera-se remembramento a reunio de lotes urbanos em rea maior destinada
edificao, no sendo possvel a supresso de logradouro pblico.
5 Considera-se Condomnio urbanstico a diviso de imvel em fraes ideais dos
lotes ou glebas, sendo admitida a abertura de vias de domnio privado e vedada a de
logradouros pblicos internamente ao permetro do condomnio;

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6 Considera-se frao ideal o ndice da participao abstrata e indivisa de cada


condmino nas coisas comuns do condomnio urbanstico, expresso sob forma decimal,
ordinria ou percentual;
Art. 163. No ser admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em reas:
Ide baixa cota, alagadios ou sujeitos a inundaes ou acmulo de guas pluviais,
sem que antes sejam adotadas as medidas para escoamento e drenagem das guas;
II que tenham sido aterrados com material prejudicial sade ou com materiais
cujas caractersticas tcnicas sejam inadequadas a implantao de edificaes, sem que
sejam previamente saneados e/ou adotadas medidas de correo das caractersticas;
III - na faixa de preservao permanente, de acordo com as legislaes estaduais e
federais pertinente, a partir da cota de cheia de cursos de gua e das margens de lagoas,
medidas em seu nvel mximo normal, sem prejuzo da convenincia de maior
afastamento que venha a ser exigido em funo de estudos relativos a reas
determinadas;
IV - cujas condies geolgicas ou hidrolgicas no permitam ou no aconselhem a
edificao;
Vpreservao ecolgica ou onde a poluio impea condies sanitrias
suportveis, at que essas condies sejam corrigidas.
VI - de proteo ambiental, aps detalhamento que resulte em preservao
permanente;
VII - onde a poluio ambiental impea condies sanitrias, salvo se houver
correes de acordo com as normas oficiais;
VIII - situadas fora do alcance dos equipamentos urbanos, nomeadamente das redes
pblicas de abastecimento de gua potvel e de energia eltrica;
IX - das quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacordo com padres
estabelecidos no Plano Diretor;
Xcom declividade igual ou superior a 45% (quarenta e cinco), salvo se atendidas
exigncias especficas a serem estabelecidas por decreto.
Pargrafo nico. O M unicpio, a critrio do rgo competente, poder exigir avaliao
de impacto urbano e ambiental, levando em conta a disponibilidade da infra-estrutura
instalada;
Art. 164. O parcelamento do solo atividade pblica que pode ser delegada a particular
havendo interesse pblico devidamente comprovado em relao demanda e
urbanizao da rea considerando as disposies deste Plano Diretor com relao ao
ordenamento territorial, uso e ocupao do solo.

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Art. 165. Para o parcelamento do solo ser obrigada a destinao de percentuais de


reas pblicas dos quais integraro o sistema de vias, a rea institucional pblica, reas
verdes e reas para fundo de terras obedecendo ao traado e ao regime urbanstico
estabelecido pelo Plano Diretor.
1 Todo parcelamento, deve ser, obrigatoriamente, integrado estrutura urbana
existente, mediante a conexo do sistema virio e das redes dos servios pblicos
existentes e projetados, e submetido s diretrizes da municipalidade atravs dos seus
rgos competentes.
Pargrafo nico. As glebas que possuam reas inferiores a 10.000m ficam isentas de
doao de reas pblicas em todas as modalidades de parcelamento.
Art. 166. O remembramento de glebas para a execuo de parcelamento do solo no
desobrigar o proprietrio a obedecer as disposies incidentes sobre cada uma das
modalidades de parcelamento do solo estabelecidas por esta Lei.

Seo II
Dos Loteamentos

Subseo I
Dos Parmetros Urbansticos

Art. 167. No sero permitidos lotes com fundo para as faixas de drenagem dos fundos
de vale.
Art. 168. Nenhum curso dgua e/ou fundo de vale poder ser retificado, aterrado ou
tubulado, sem prvia autorizao do rgo municipal da Prefeitura M unicipal e quando
necessrio dos rgos estaduais e federais competentes.
Art. 169. Todo cruzamento de transposio de fundo de vale no poder acarretar em
aumento de vazo e velocidade da gua nos leitos de rio.
Art. 170. Em toda nova rea loteada em que houver corpo dgua dever ser respeitada
a rea de Preservao Permanente.
Art. 171. A quadra mxima ser de 2.500 (dois mil e quinhentos metros quadrados),
salvo para os Empreendimentos Geradores de Impacto Urbano, indicados nesta lei.
1 A largura mnima da quadra ser de 50m.
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2: A largura mxima da quadra ser de 250m.


Art. 172. O percentual de reas pblicas ser de 45% da rea total da gleba, destinado
nas seguintes propores mnimas:
I - 3% (trs por cento) para rea institucional ou equipamentos pblicos comunitrios,
12% (doze por cento) para reas verdes e 10% (dez por cento) para fundo de terras na
Zona de Urbanizao Central (ZUC);
II - 5% (cinco por cento) para rea institucional e 15% (quinze por cento) para rea
verde e 5% (cinco por cento) para fundo de terras.
1 Os condomnios urbansticos devero doar em rea externa ao empreendimento o
mnimo de 5% (cinco por cento) para rea institucional e 15% (quinze por cento) para
rea verde e 15% (quinze por cento) para fundo de terras.
2 A totalidade do percentual de reas pblicas referentes s reas institucionais, reas
verdes e fundo de terra exigidos para o empreendimento dever ser localizada fora do
permetro fechado ou em outro local externamente ao permetro do empreendimento,
com frente para via pblica oficial, respeitadas as exigncias quanto aos percentuais
mnimos estabelecidos;
Subseo II
Caractersticas das reas pblicas

Art. 173. As reas institucionais, reas verdes e fundos de terra devero apresentar
testada mnima de 15m (quinze metros) e ter acesso por via de circulao pblica
oficial.
Art. 174. O rgo licenciador municipal definir as diretrizes para a implantao das
reas institucionais, reas verdes e para o fundo de terras.
Art. 175. As reas verdes deveram possibilitar a implantao de pelo menos uma praa
e/ou equipamento esportivo, recreativo ou cultural ao ar livre.
Art. 176. Nas reas institucionais, verdes e no fundo de terras no podero ser
computadas no percentual mnimo exigido reas com declividade superior a 20% (vinte
por cento).
Art. 177. Para as reas verdes no podero ser computadas no percentual mnimo
exigido as:
I - faixas no edificveis ao longo de dutos, rodovias, ferrovias e linhas de transmisso;
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II- reas de Preservao Permanente.


Art. 178. O percentual da rea do loteamento destinado ao Fundo de Terras,
implantao de programas habitacionais de interesse social apenas poder, em carter
excepcional ser oferecido em outro local desde que atenda as seguintes exigncias :
I - a avaliao realizada pelo rgo competente da Prefeitura seja aprovada no CM PU Conselho M unicipal de Poltica Urbana.
II - situe-se no municpio do Eusbio;
III - permita implantar um programa habitacional considerando a equivalncia da infraestrutura instalada em relao ao terreno original.
IV exista equivalncia monetria entre a rea do loteamento e a rea da doao.
Seo III
Dos Condomnios Urbansticos

Art. 179. S sero permitidos Condomnios Urbansticos na Zona de Urbanizao


M oderada ZUM.
Art. 180. Os parmetros urbansticos de uso e ocupao do solo dos condomnios
urbansticos so os regulamentados para Zona de Urbanizao M oderada ZUM .
Art. 181. Feitas as doaes das reas pblicas, o Condomnio Urbanstico dever manter
o percentual de 35% de reas comuns intra-muros, sendo o mnimo de 15% para as
reas verdes.
Art. 182. O sistema de vias internas privadas de acesso aos lotes e as reas verdes
comuns internas estaro situadas no interior do fechamento e computaro no clculo de
frao ideal dos condminos.
Art. 183. Os Condomnios Urbansticos tero rea fechada mnima 12.500m (doze mil
e quinhentos metros quadrados) e rea fechada mxima de 125.000 (cento e vinte e
cinco mil metros quadrados), podendo delimitar uma das larguras de quadra mxima em
carter excepcional de 500m (quinhentos metros) lineares entre uma esquina, desde que
no interfira na conexo do sistema virio e das redes dos servios pblicos existentes e
projetadas.
Art. 184. As unidades autnomas lindeiras s vias arteriais I e II, definidas como tal
sistema virio bsico, no podero ser fechadas, devendo ser voltados s vias e serem
utilizadas, preferencialmente, para usos no-residenciais, como comrcios e servios
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Pargrafo nico - As unidades autnomas correspondem aos lotes internos aos


condomnios. Os parmetros de uso e ocupao do solo para construo nas unidades
autnomas devero estar de acordo com os estabelecidos para a Zona de Urbanizao
M oderada, variando de acordo com a atividade ou uso.
Art. 185. Dois Condomnios Urbansticos no podero ser justapostos.
Art. 186. Caso seja constatada uma concentrao excessiva de condomnios em
determinada rea da Zona, o rgo licenciador poder negar a licena ao
empreendimento, ainda que o mesmo atenda os requisitos desta legislao.
Art. 187. As reas de APPs, internas ao empreendimento, devero ser objeto de
preservao e ou recuperao pelo empreendedor at a entrega do empreendimento,
aps a responsabilidade ser dos condminos ou do proprietrio.

Seo III
Da regularizao dos loteamentos fechados

Art. 188. Com o objetivo de regularizar os loteamentos fechados poder o Poder


Pblico M unicipal, juntamente com o representante legal do parcelamento e outros
eventuais responsveis firmar Termo de Compromisso Urbanstico TCU em um
perodo de 2 (dois) anos da data da aprovao desta lei .
1. Os loteamentos fechados objeto desta seo so aqueles que foram implantados at
a data de publicao desta lei.
2. Consideram-se loteamentos implantados aqueles que tiverem executado uma das
infra-estruturas bsicas.
Art. 189. Nos casos em que a discusso versar sobre reas pblicas que estejam intramuros, nos loteamentos fechados existentes na data da publicao desta Lei, poder a
M unicipalidade valer-se do instrumento da compensao, que se dar por uma das
seguintes formas:
I - mudana do projeto urbanstico ou alterao das divisas de fechamento, de modo que
a rea institucional, a rea destinada a sistema de lazer/verde e fundo de terras
equivalentes a 25% (quinze por cento) da rea do loteamento, passem a se localizar fora
dos seus limites, fazendo frente para o sistema virio oficial;
II - doao pelo representante legal do parcelamento e outros eventuais responsveis, ao
M unicpio, de outra rea de tamanho equivalente, de 20% (vinte por cento) da rea do
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loteamento, sendo 5% (cinco por cento) relativos rea institucional e 10% (dez por
cento) relacionados a rea verde e 5% (cinco por cento) de fundo de terras, fora dos
limites, nas proximidades deste ou em outro local indicado pelo Poder Pblico
M unicipal e referendado pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana CM PU;
III - pagamento em pecnia:
a) reas Verdes:
1. pagamento ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano da importncia apurada
para as referidas reas de sistema de lazer/reas verdes em avaliao, da qual
participem, necessariamente, o representante legal do loteamento, outros eventuais
responsveis e o Poder Pblico M unicipal;
2. no caso das reas verdes coincidirem com as APPs, estas sero avaliadas de acordo
com suas caractersticas fsicas e legais;
3. realizada a compensao as reas verdes/sistema de lazer sero desafetadas passando
a incorporar o loteamento como rea verde/sistema lazer com clusula de
inalienabilidade e de proibio de construo habitacional, permitida edificaes
pertinentes a sistema de lazer com destinao especfica de preservao ambiental e
recreativa, ficando isentas de tributao dado a sua funo social.
b) reas Institucionais: pagamento ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento
Territorial do valor de mercado da referida rea institucional, que dever sempre ser
apurado em avaliao da qual participem, necessariamente, o Poder Pblico M unicipal,
o representante legal do loteamento e outros eventuais responsveis.
Art. 190. Fica autorizada a desafetao das reas institucionais objeto de compensao
para fins de alienao pelo Poder Pblico M unicipal, por processo licitatrio, devendo o
recurso auferido ser utilizado na aquisio de outras reas com a mesma destinao ou
construo de equipamentos pblicos.
Art. 191. Realizada a compensao das reas institucionais, via doao ou pagamento
em pecnia, sero elas desafetadas passando a incorporar o loteamento como rea
particular de uso coletivo com clusula de inalienabilidade e de proibio de construo
habitacional, ficando isentas de tributao se dada sua funo social.
Art. 192. Efetivada a compensao, o sistema virio, aps regular Termo de Concesso
de Direito Real de Uso, ter acesso controlado, podendo o representante legal ou outros
responsveis edificar portarias, ficando em contrapartida responsvel pela manuteno
do sistema virio interno.

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Art. 193. A manuteno da coleta de lixo, da rede eltrica de iluminao, da rede de


gua e es goto, permanecero de responsabilidade do condomnio urbanstico.
Art. 194. Os recursos em pecnia provenientes da compensao sero recolhidos ao
Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano e devero ser utilizados na compra de
reas com a mesma destinao ou em construes de obras de interesse social em reas
institucionais ou verdes/sistema de lazer j de propriedade da municipalidade.
1 O Conselho M unicipal de Poltica Urbana - CM PU dever aprovar a localizao
das reas a serem compradas e a execuo das obras citadas no caput deste artigo.
2 Para efeitos do pargrafo anterior, o Poder Pblico ter prazo mximo de 60
(sessenta) meses para apresentar os projetos sociedade, e 1 (um) ano para o trmino
das obras aps decorrido o prazo de 60 meses.
3 Ser facultado o pagamento do valor a ser compensado em at 60 (sessenta)
parcelas mensais, desde que o valor da parcela no seja inferior a R$ 30,00 (trinta reais)
por lote.
Art. 195. Sero consideradas, para fins de compensao das reas verdes/sistema de
lazer, as obras externas, de interesse pblico j executadas pelo condomnio
urbanstico.
1 Caber ao Poder Pblico e os representantes do empreendimento, mediante
consulta ao Conselho M unicipal de Poltica Urbana, definir se as obras externas
consideradas para fins de compensao, so de interesse pblico.
2 O valor das obras a ser computado na compensao nunca poder ultrapassar o
valor da rea verde/sistema de lazer a ser compensada.

Seo IV
Do parcelamentos do solo para fins de habitao de interesse social

Art. 196. As habitaes de interesse social so objeto de programas habitacionais de


interesse social realizados pelas entidades governamentais federais, estaduais e
municipal.
Pargrafo nico. O Poder Pblico M unicipal poder estabelecer consrcio com a
iniciativa privada para fins de promoo de programas de habitao de interesse social.
Art. 197. Os programas habitacionais classificam-se nas seguintes categorias:
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I - os que beneficiam famlias sem renda fixa ou com renda igual ou inferior ao salrio
mnimo vigente;
II - os que atingem famlias com renda superior a 1 (um) e igual ou inferior a 3 (trs)
salrios mnimos vigente.
Art. 198. As habitaes de interesse social enquadram-se na categoria de uso res idencial
devendo obedecer os parmetros urbansticos de cada zona.
1. Sero admitidas para habitaes de interesse social o lote mnimo ou unidade
autnoma de 125m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e testada mnima de 5m
(cinco metros).
2. A Taxa de Ocupao para habitao de interesse social pode chegar 80% do lote.
3. Nas Zonas Especiais de Interesse Social sero admitidas para habitaes de
interesse social o lote mnimo ou unidade autnoma de 80m (oitenta metros quadrados)
e testada mnima de 4m (quatro metros).
4. No caso disciplinado no pargrafo anterior, nas unidades habitacionais s poder
ser dispensado o recuo de apenas um dos lados, sendo o recuo lateral de no mnimo
0,75m (zero vrgula setenta e cinco metros).
Art. 199. Consideram-se habitaes de interesse social, sejam unifamiliares ou
multifamiliares, quando possurem rea mnima construda de 28,00 m (vinte oito
metros quadrados) e mxima de 50,00 m (cinquenta metros quadrados) contendo no
mnimo os ambientes sala, quarto, banheiro e cozinha individualizados e que possuam a
rede de infra-estrutura bsica instalada.
Pargrafo nico. As edificaes unifamiliares podero ser executadas em etapas, desde
que o primeiro ncleo tenha rea mnima de 18,00m (dezoito metros quadrados) e o
projeto integral atenda ao parmetro acima mencionado.
Art. 200. As reas e dimenses mnimas dos compartimentos das unidades
habitacionais de interesse social, o p-direito, as dimenses e reas mnimas para os
vos destinados iluminao, ventilao e insolao dos compartimentos, so os
constantes do Cdigo de Obras e Posturas em vigor.
Art. 201. Os projetos para construo de conjuntos habitacionais de interesse social
devero ser submetidos Prefeitura, sendo permitida a sua aprovao somente em
bloco, compreendendo o parcelamento do solo, edificaes e infra-estrutura, cabendo ao
rgo municipal competente acompanhar sua implantao.

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1 - Consideram-se obras de infra-estrutura, para os efeitos desta lei, a execuo da


pavimentao das vias, o sistema de drenagem de guas pluviais, o sistema de
abastecimento d'gua e o es gotamento sanitrio, iluminao pblica e arborizao;
2- As obras de infra-estrutura de que trata o 1 deste artigo, tero seu
dimensionamento compatvel com a densidade projetada para o conjunto habitacional.
Art. 202. Os Conjuntos Habitacionais de Interesse Social podem ser implantados em
quaisquer das zonas da macrozona urbana.
Art. 203. O parcelamento do solo para interesse social, executado pelo Poder Pblico ou
quando executado em parceria com a iniciativa privada seguir parmetros quanto
destinao de reas pblicas, sendo o mnimo de 5% para reas verdes, 5% para reas
institucionais e 10% para o sistema virio.
Art. 204. Quando da aprovao dos conjuntos habitacionais com mais de 200 unidades
dever ser exigida a implantao, concomitante ao conjunto, dos equipamentos
comunitrios necessrios.
Art. 205. No que se refere s Zonas Especiais de Interesse Social 01, a regularizao do
parcelamento do solo considerar, como padro, os parmetros identificados no
cadastro realizado no local, podendo ser determinado por Lei especfica para cada ZEIS.
Art. 206. Os espaos para estacionamento de veculos, nos Conjuntos Habitacionais de
Interesse Social obedecero o disposto no anexo 3, quadro 16 desta lei.
Seo V
Do licenciamento urbanstico

Art. 207. O processo administrativo referente a obras em geral, principalmente quanto


aprovao de projetos e licenciamento de construes ou atividades de qualquer
natureza, ser regulamentado pelo Executivo M unicipal, ouvido o Conselho M unicipal
de Poltica Urbana e observadas as seguintes normas gerais:
I - publicao e divulgao da legislao de parcelamento, uso e ocupao do solo e do
sistema virio vigorantes na data de sua expedio;
II - instituio de expediente administrativo para o procedimento, expedio e registro
dos seguintes atos:
a) anlise de viabilidade da implantao do empreendimento ou atividade em
consonncia com o estabelecido nesta Lei, vigente em cada zona ou rea, em especial
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quanto situao da gleba ou lote e do sistema virio lindeiro ao terreno onde se


pretenda construir;
b) aprovao do projeto e licenciamento da construo ou empreendimento;
c) vistoria da construo ou empreendimento e concesso do "habite-se".
d) vistoria da edificao ou equipamento quando se tratar de pedido de licena para
implantao de atividades de qualquer natureza urbana,
e) expedio do alvar de funcionamento para as atividades comerciais, industriais,
servios ou institucionais.
III - estabelecimento de prazos mximos de validade para os atos referidos no inciso II "a", "b", c e e o nmero mximo de prorrogaes de sua validade, quando for o
caso, bem como dos efeitos da caducidade dos mesmos atos.
1. Os prazos para as licenas de construo de obras ou servios equivalentes sero
de no mximo 24 (vinte e quatro) meses, podendo a mesma ser prorrogada, uma nica
vez, por igual perodo.
2. Os alvars para o funcionamento de atividades ou empreendimentos de qualquer
natureza sero expedidos anualmente, com validade no exerccio.
3. A licena de construo de obras ou servios poder ser prorrogada por mais dois
anos caso o empreendimento tenha 50% de sua rea construda til executada.
Art. 208. As obras, cujo licenciamento de construo haja sido concedido anteriormente
data da vigncia desta Lei, devero ser iniciadas no prazo de validade do
licenciamento, sob pena de caducidade.
Pargrafo nico. No se aplica o disposto neste artigo s obras cujo incio ficar,
comprovadamente, na dependncia de ao judicial para retomada do imvel ou para a
sua regularizao jurdica, desde que proposta no prazo, dentro do qual deveriam ser
iniciadas, podendo ser revalidado o licenciamento de construo tantas vezes quantas
forem necessrias.
Art. 209. Os empreendimentos regularmente instalados, que no se enquadrarem nas
classes adequadas nesta Lei, tero funcionamento considerado precrio.
Pargrafo nico. Os empreendimentos e atividades com uso inadequado tero novos
alvars expedidos a ttulo precrio, no sendo permitidas ampliaes, reparos gerais e
modificaes das edificaes, ressalvadas as reformas consideradas essenciais
segurana e higiene dos prdios, instalaes e equipamentos, de acordo com projeto
previamente aprovado pelo rgo competente do M unicpio.
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Art. 210. Os casos omissos da presente Lei sero dirimidos pelo Conselho M unicipal de
Poltica Urbana.
Art. 211. Caber ao Executivo M unicipal normatizar o procedimento administrativo da
Anlise de Orientao Prvia AOP, anlise de projeto e licenciamento ambiental, no
que couber, previsto na presente lei, fixando, prazos de tramitao de processo e de
validade das licenas.
1 - O licenciamento ambiental se dar fundamentado na Resoluo 237/97 Conselho
Nacional de M eio Ambiente CONAMA- e convnio a ser firmado com rgo estadual
de meio ambiente ou rgo municipal equivalente.
2 - Lei municipal fixar as taxas de expediente relativas a questes urbansticas e
ambientais.
Art. 212. O Poder Executivo divulgar, de forma ampla e didtica o contedo desta Lei
visando o acesso da populao aos instrumentos de poltica urbana que orientam a
produo e organizao do espao habitado.
TTULO V
DOS INSTRUM ENTOS DA POLTICA URBANA
CAPTULO I
INSTRUM ENTOS DE INDUO DO USO SOCIAL DA PROPRIEDADE
Seo I
Do parcelamento, edificao e utilizao compulsrios

Art. 213. Os proprietrios de solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado,


dotados de infra-estrutura, so abrigados a utilizar socialmente esses imveis, de acordo
com o disciplinado no ordenamento territorial do PDDIE.
Art. 214. Considera-se solo urbano no edificado rea construda menor que o ndice de
aproveitamento mnimo IAmn da zona.
Pargrafo nico. Considera-se solo urbano no edificado terrenos e lotes urbanos com
rea igual ou superior a:
I - 500m (quinhentos metros quadrados) na ZUC e na ZUP;
II 1000m (mil metros quadrados) na ZUM .

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Art. 215. Consideram-se imveis no utilizados ou subutilizados todo tipo de edificao


que tenha, no mnimo, 50% (cinquenta por cento) de sua rea construda sem utilizao
h mais de 5 (cinco) anos, ressalvados os casos em que a situao decorra de restries
jurdicas alheias vontade do proprietrio.
Art. 216. Os imveis que se enquadram como no edificado, subutilizado ou no
utilizado sero identificados e seus proprietrios notificados pelo poder pblico.
1 A notificao far-se-:
I por funcionrio do rgo competente do Poder Pblico municipal, ao proprietrio do
imvel ou, no caso de este ser pessoa jurdica, a quem tenha poderes de gerncia geral
ou administrao;
II por edital quando frustrada, por trs vezes, a tentativa de notificao na forma
prevista pelo inciso I.
2 A notificao dever ser averbada no cartrio de registro de imveis
Art. 217. Os proprietrios notificados devero, no prazo mximo de um ano a partir do
recebimento da notificao, protocolar o pedido de aprovao e execuo de
parcelamento ou edificao.
Art. 218. Os parcelamentos e edificaes devero ser iniciados no prazo mximo de
dois anos a contar da aprovao do projeto.
Art. 219. Os imveis no utilizados ou subutilizados devero ter seu uso adequado aos
parmetros estabelecidos nesta lei no prazo mximo de um ano a partir do recebimento
da notificao.
Art. 220. Os empreendimentos de grande porte localizados em lotes objeto da
notificao prevista acima, excepcionalmente, podero ser executados em etapas, em
prazo superior ao previsto, considerando o prazo mximo de quatro anos de acordo com
o artigo 9 da Lei Federal 6.766 de 19 de dezembro de 1979, desde que o projeto seja
aprovado na ntegra, juntamente com o cronograma de execuo de todas as etapas.
Art. 221. Lei municipal especfica dever estabelecer, entre outras regras:
I - prazo e a forma para apresentao de defesa por parte do proprietrio;
II - casos de suspenso do processo;
III - rgo competente para, aps apreciar a defesa e decidir pela aplicao do
parcelamento, ocupao ou utilizao compulsrios do imvel.

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Art. 222. A transmisso do imvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior data
da notificao, transfere as obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao
previstas nesta seo desta Lei, sem interrupo de quaisquer prazos.
Art. 223. Os proprietrios dos imveis notificados podem, nos termos acima descritos,
propor ao Poder Executivo M unicipal o estabelecimento do Consrcio Imobilirio,
conforme disposies do artigo 46 do Estatuto da Cidade.
Art. 224. Ficam excludos da obrigao estabelecida pelo instrumento somente os
imveis:
Ique exercem funo ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo rgo
municipal competente;
II -

que so de interesse histrico-cultural;

III - os imveis utilizados como instalaes de atividades econmicas que no


necessitam de edificaes para exercer suas finalidades, como uso agrcola adequado ao
meio urbano adequados ao meio urbano;
IV -

os imveis utilizados como postos de abastecimento de veculos;

V-

os imveis utilizados como reas verdes;

VI - os locais destinados: a drenagem de guas pluviais, clubes, lazer, parque


aqutico e estacionamento que visem cumprir os indicadores estabelecidos por lei.
Art. 225. Dever ser elaborado um sistema de cadastro tcnico dos imveis urbanos,
que deve ser atualizado em um intervalo mximo de 3 anos.
Seo II
Do IPTU progressivo no tempo
Art. 226. O proprietrio que no cumprir com os prazos estipulados no instrumento
Parcelamento, edificao e utilizao compulsrios, ser penalizado pela aplicao
progressiva do Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU, que dever ser aplicado
por um perodo de 5 anos consecutivamente at que o proprietrio cumpra com a
obrigao.
Art. 227. A progressividade das alquotas observa a alquota mxima de 5% (cinco por
cento) do valor do lanamento fiscal do imvel e no ultrapassando duas vezes o valor
referente ao ano anterior.
Art. 228. No podero ser concedidas isenes ou de anistias relativas ao IPTU
progressivo no tempo.

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Art. 229. Para fins de cobrana do IPTU progressivo no tempo, so fixadas as seguintes
alquotas:
I-

1 ano: alquota de 1% do valor venal do imvel;

II -

2 ano: alquota de 2% do valor venal do imvel;

III -

3 ano: alquota de 3% do valor venal do imvel;

IV -

4 ano: alquota de 4% do valor venal do imvel;

V-

5 ano em diante: alquota de 5% do valor venal do imvel.

Pargrafo nico. Vale ressaltar que a aplicao deste instrumento est sujeita a
atualizao peridica da planta genrica de valores imobilirios, a partir da qual se
possa aplicar o imposto e sua progressividade.

Seo III
Da desapropriao com pagamento em ttulos

Art. 230. Esgotado o prazo de 5 anos, se a propriedade no edificada, subutilizada ou


no utilizada permanecer incompatvel com os usos e densidades previstas, o imvel
poder ser desapropriado, com pagamentos em ttulos da dvida pblica.
Art. 231. At efetivar-se a desapropriao, o IPTU progressivo continuar sendo
lanado na alquota mxima atingida no quinto ano da progressividade.
Art. 232. Os ttulos da dvida pblica tero prvia aprovao pelo Senado Federal e
sero res gatados no prazo de at dez anos, em prestaes anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenizao e juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.
Pargrafo nico. O valor real da indenizao refletir o valor da base de clculo do
IPTU e no computar expectativas de ganhos, lucros cessantes, juros compensatrios e
sua progressividade.
Art. 233. O M unicpio proceder ao adequado aproveitamento do imvel no prazo
mximo de cinco anos, contado a partir de sua incorporao ao patrimnio pblico.
Pargrafo nico. O aproveitamento do imvel poder ser efetivado diretamente pelo
Poder Pblico ou por meio de alienao ou concesso a terceiros que ficam sujeitos as
mesmas obrigaes do parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios.

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Seo III
Do direito de preempo

Art. 234. O direito de preempo confere ao Poder Pblico municipal preferncia para
aquisio de imvel urbano objeto de alienao onerosa entre particulares.
Art. 235. O direito de preempo ser exercido sempre que o Poder Pblico necessitar
de reas para:
I regularizao fundiria;
II execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III constituio de reserva fundiria;
IV ordenamento e direcionamento da expanso urbana;
V implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;
VI criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;
VII criao de unidades de conservao ou proteo de outras reas de interesse
ambiental;
VIII proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico;
Art. 236. Os imveis colocados venda nas reas de incidncia do direito de preempo
devero ser necessariamente oferecidos ao M unicpio.
Pargrafo nico. Lei municipal especfica dever estabelecer os procedimentos
administrativos aplicveis para o exerccio do direito de preempo e os imveis nos
quais dever recair o instrumento, observada a legislao federal aplicvel.
Art. 237. Para exerccio do Direito de Preempo, o Poder Executivo M unicipal dever
notificar o proprietrio do imvel no prazo de 30 (trinta) dias a partir da vigncia da lei
municipal especfica que deve identificar as reas onde ser aplicado este instrumento.
Art. 238. O proprietrio dever notificar sua inteno de alienar o imvel para que o
Poder Executivo M unicipal, no prazo mximo de 30 (trinta) dias manifeste por escrito
seu interesse em compr-lo.
Art. 239. Transcorrido o prazo mencionado sem manifestao por parte do Poder
Executivo M unicipal, fica o proprietrio autorizado a realizar a alienao para terceiros,
nas condies da proposta apresentada.
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Art. 240. Concretizada a venda a terceiro, o proprietrio fica obrigado a apresentar ao


Poder Executivo M unicipal, no prazo de 30 (trinta) dias, cpia do instrumento pblico
de alienao do imvel.
1 Se a alienao processada acontecer em condies diferentes a proposta feita
Prefeitura, ela ser anulada.
2 Caso acontea o disposto no 1, O Poder Executivo M unicipal poder adquirir o
imvel pelo valor venal de referencia o clculo do IPTU ou pelo valor indicado na
proposta apresentada, se este for inferior quele.

CAPTULO II
INSTRUM ENTOS DE INDUO DO DESENVOLVIM ENTO URBANO

Seo I
Do direito de superfcie

Art. 241. O proprietrio urbano poder conceder a outrem o direito de superfcie do seu
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pblica registrada
no cartrio de registro de imveis.
1 O direito de superfcie abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espao
areo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a
legislao urbanstica.
2 O Direito de Superfcie gratuito para populao de baixa renda e oneroso para
populao de mdia e alta renda.
3 O superficirio responder integralmente pelos encargos e tributos que incidirem
sobre a propriedade superficiria, arcando, ainda, proporcionalmente sua parcela de
ocupao efetiva, com os encargos e tributos sobre a rea objeto da concesso do direito
de superfcie, salvo disposio em contrrio do contrato respectivo.
4 O direito de superfcie pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do
contrato respectivo.
5 Por morte do superficirio, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.

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Art. 242. Em caso de alienao do terreno, ou do direito de superfcie, o superficirio e


o proprietrio, respectivamente, tero direito de preferncia, em igualdade de condies
oferta de terceiros.
Art. 243. Extingue-se o direito de superfcie:
I pelo advento do termo;
II pelo descumprimento das obrigaes contratuais assumidas pelo superficirio.
Art. 244. Extinto o direito de superfcie, o proprietrio recuperar o pleno domnio do
terreno, bem como das acesses e benfeitorias introduzidas no imvel,
independentemente de indenizao, se as partes no houverem estipulado o contrrio no
respectivo contrato.
1 Antes do termo final do contrato, extinguir-se- o direito de superfcie se o
superficirio der ao terreno destinao diversa daquela para a qual for concedida.
2 A extino do direito de superfcie ser averbada no cartrio de registro de imveis.
Art. 245. O Poder Pblico poder receber e conceder diretamente ou por meio de suas
empresas ou autarquias, populao beneficiria da urbanizao e regularizao o
direito de superfcie para fins de moradia nos termos do art. N 21, 22, 23 e 24 do
Estatuto da Cidade, para viabilizar a implementao de diretrizes constantes no PDDIE.
Art. 246. O Direito de Superfcie poder ser utilizado para realizao de Consrcios
Imobilirios.
Seo II
Da outorga onerosa do direito de construir
Art. 247. A outorga onerosa do direito de construir consiste em uma outorga do
M unicpio para a construo acima do ndice de aproveitamento bsico at o ndice de
aproveitamento mximo da zona a qual o imvel esteja inserido, conforme ordenamento
territorial do PDDIE, sendo esta outorga condicionada a pagamento de contrapartida
pelo beneficirio.
Art. 248. A outorga onerosa do direito de construir de novos empreendimentos ser
concedida mediante os seguintes procedimentos:
I - apresentao do projeto pelo interessado;
II - recolhimento do valor da outorga de autorizao da construo como condio para
a concesso do alvar de aprovao do projeto.

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Art. 249. A contrapartida financeira da outorga onerosa do direito de construir tem


natureza de preo pblico e ser calculada atravs da seguinte frmula:

Contrapartida financeira em reais = (IApre Iab) x V Vp/m2 x AT m2


Iab
onde:
IApre ndice de Aproveitamento pretendido at o mximo permitido;
IAb ndice de Aproveitamento bsico;
V V p/m2 Valor Venal base para clculo do IPTU do imvel m;
AT rea Total do Lote em metros quadrados.
Art. 250. Os empreendimentos habitacionais de interesse social ficam isentos do
pagamento da contrapartida da outorga onerosa do direito de construir.
Art. 251. A contrapartida financeira da outorga onerosa do direito de construir poder
ser substituda pela doao de imveis ao M unicpio ou pela execuo de obras de infraestrutura urbana nas Zonas de Urbanizao Prioritrias desde que haja requerimento do
beneficirio e aprovao do Conselho M unicipal de Poltica Urbana.
Pargrafo nico. Os imveis doados e as obras de infra-estrutura urbana devem
corresponder ao valor da contrapartida financeira da outorga onerosa do direito de
construir.
Art. 252. Os recursos auferidos com a adoo da outorga onerosa do direito de construir
e de alterao de uso sero aplicados nas seguintes finalidades:
I-

regularizao fundiria;

II -

execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social;

III -

constituio de reserva fundiria;

IV -

ordenamento e direcionamento da expanso urbana;

V-

implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;

VI -

criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;

VII - criao de unidades de conservao ou proteo de outras reas de interesse


ambiental;
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VIII - proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico.

Seo III
Da outorga onerosa de mudana de uso

Art. 253. A Outorga Onerosa de M udana de Uso o instrumento que permite que o
proprietrio pague ao municpio pela alterao de uso do solo, desde que essa seja
permitida pelo poder pblico atravs da demarcao de reas no PDDIE onde essa
mudana de uso pode ocorrer.
Art. 254. A outorga onerosa de mudana de uso a permisso onerosa do Poder Pblico
ao empreendedor para fins de mudana de uso de rural para urbano desde que o
interessado oferecer contrapartida pelo benefcio recebido.
Art. 255. A contrapartida financeira, que corresponde outorga onerosa de mudana de
uso, dever ter sua forma de calculo disciplinada por lei especfica.
Art. 256. So isentos de pagamento do valor da outorga onerosa de mudana de uso:
I - equipamentos comunitrios de interesse pblico;
II - para produo de habitao de interesse social.
Art. 257. Os recursos auferidos com a adoo da Outorga Onerosa de M udana de Uso
sero destinados ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano de que trata o
PDDIE, somente podendo ser utilizado para fins de:
I-

regularizao fundiria;

II -

implantao de infra-estrutura bsica;

III -

execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social;

IV -

constituio de reserva fundiria;

V-

implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;

VI -

ordenamento e direcionamento da expanso urbana;

VII -

criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;

VIII - criao de unidades de conservao ou outras reas de interesse ambiental;


IX -

proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico;

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X-

intervenes no sistema de mobilidade conforme poltica setorial do PDDIE.

Art. 258. O proprietrio poder optar pelo pagamento da outorga onerosa de mudana
de uso, em espcie, ou mediante:
I - doao de bens imveis;
II - execuo de obras e servios relevantes para o desenvolvimento urbano municipal.

Seo IV
Da transferncia do direito de construir

Art. 259. O proprietrio de imvel urbano, privado ou pblico, poder exercer em outro
local, ou alienar, mediante escritura pblica, o direito de construir previsto no plano
diretor, quando o referido imvel for considerado necessrio para fins de:
I implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;
II preservao, quando o imvel for considerado de interesse histrico, ambiental,
paisagstico, social ou cultural;
III implementao de programas de regularizao fundiria, urbanizao de
assentamentos precrios ou promoo da habitao de interesse social.
1 A mesma faculdade poder ser concedida ao proprietrio que doar ao Poder Pblico
seu imvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.
2 No caso do 1, ser considerado, para fins da transferncia, todo o potencial
construtivo incidente sobre o imvel, independentemente de haver edificao.
Art. 260. O M unicpio dever estabelecer cadastro pblico dos potenciais construtivos
transferidos, tanto do imvel que realizou a transferncia, como do potencial do imvel
receptor.
Art. 261. O proprietrio receber o certificado de potencial construtivo que poder ser
utilizado diretamente por ele ou alienado a terceiros, parcial ou totalmente, mediante
escritura pblica.
Art. 262. So requisitos para a transferncia do direito de construir:
I - O proprietrio deve informar prefeitura a inteno de utilizar o instrumento, mesmo
quando for feita entre particulares.
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II - Autorizada a Transferncia do Direito de Construir, o proprietrio do imvel dever


averb-la junto ao Cartrio de Registro de Imveis, margem da matrcula do imvel
que cede e do que recebe o potencial construtivo transfervel;
III - A autorizao da Transferncia do Direito de Construir ser concedida uma nica
vez para cada imvel.
IV - O processo para emisso do Alvar de Aprovao de Projeto que utilizar potencial
construtivo transferido de outro imvel, dever ser instrudo com a autorizao da
transferncia para o lote pretendido.
V - O proprietrio do imvel sob o qual incidir a transferncia do potencial construtivo
tem a obrigao de comunicar formalmente ao Poder Executivo M unicipal toda e
qualquer transferncia efetuada em seu imvel, sob pena de indenizao prefeitura por
caracterizar crime de leso a ordem urbanstica;
VI - O ndice de Aproveitamento de Exportao ser calculado por meio da seguinte
forma: IAe = IAb Iar, onde IAe o ndice de Aproveitamento de Exportao, IAb
ndice de Aproveitamento Bsico e IAr ndice de Aproveitamento Real, utilizado na
rea.
VII - O potencial construtivo dever ser transferido obedecendo aos parmetros de uso e
ocupao previstos no PDDIE para a zona de sua implantao.
Art. 263. Os imveis receptores necessitam:
I - estar localizados em reas onde haja previso de coeficiente de aproveitamento
mximo do terreno;
II - ser providos por rede coletiva de abastecimento de gua e apresentarem condies
satisfatrias de esgotamento sanitrio;
III - no caracterizar concentrao de rea construda acima da capacidade da infraestrutura local, inclusive no sistema virio, e impactos negativos no meio ambiente e na
qualidade de vida da populao local;
IV - ser observada a legislao urbanstica;
V - o caso de acrscimo de rea total edificvel superior a 5.000m (cinco mil metros
quadrados), dever ser elaborado Estudo Prvio de Impacto de Vizinhana para
aplicao de transferncia do direito de construir.

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Seo V
Do consrcio imobilirio

Art. 264. Considera-se consrcio imobilirio a forma de viabilizao de planos de


urbanizao ou edificao por meio da qual o proprietrio transfere ao Poder Pblico
municipal seu imvel e, aps a realizao das obras, recebe, como pagamento, unidades
imobilirias devidamente urbanizadas ou edificadas.
Pargrafo nico. O valor das unidades imobilirias a serem entregues ao proprietrio
ser correspondente ao valor do imvel antes da execuo das obras e dever refletir o
valor da base de clculo do IPTU, descontado o montante incorporado em funo das
obras realizadas pelo Poder Pblico no local no computadas expectativas de ganhos,
lucros cessantes e juros compensatrios.
Art. 265. facultado ao Poder Executivo M unicipal a realizao de consrcios
imobilirios para viabilizar empreendimentos habitacionais de interesse social.

Seo VI
Da operao urbana consorciada

Art. 266. As operaes urbanas consorciadas so o conjunto de intervenes e medidas


coordenadas pelo poder pblico municipal, com a participao dos proprietrios,
moradores, usurios permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcanar
transformaes urbansticas estruturais, melhorias sociais e a valorizao ambiental,
ampliando os espaos pblicos, melhorias de infra-estrutura e sistema virio, num
determinado permetro.
Art. 267. As Operaes Urbanas Consorciadas tm como finalidades:
I-

implantao de equipamentos estratgicos para o desenvolvimento urbano;

II otimizao de reas envolvidas em intervenes urbansticas de porte e


reciclagem de reas consideradas subutilizadas;
III -

implantao de programas de habitao de interesse social;

IV -

ampliao e melhoria da rede estrutural de transporte pblico coletivo;

V-

melhoria e ampliao das infra-estruturas e da rede viria estrutural;


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VI -

implantao de espaos pblicos;

VII - valorizao e criao de patrimnio ambiental, histrico, arquitetnico, cultural


e paisagstico;
VIII - dinamizao de reas visando gerao de empregos.
Art. 268. Cada Operao Urbana Consorciada ser criada por lei especfica que, nos
termos dos artigos 32 e 33 da Lei Federal 10.257/2001, conter no mnimo:
I-

delimitao do permetro da rea de abrangncia;

II -

finalidade da operao;

III -

programa bsico de ocupao da rea e intervenes previstas;

IV -

estudo prvio de impacto ambiental e de vizinhana;

Vprograma de atendimento econmico e social para a populao diretamente


afetada pela operao;
VI - soluo habitacional dentro de seu permetro ou vizinhana prxima, no caso da
necessidade de remover os moradores de favelas;
VII - garantia de preservao dos imveis e espaos urbanos de especial valor
histrico, cultural, arquitetnico, paisagstico e ambiental, protegidos por tombamento
ou lei;
VIII - instrumentos urbansticos previstos na Operao;
IX - contrapartida a ser exigida dos proprietrios, usurios permanentes e
investidores privados em funo dos benefcios recebidos;
Xforma de controle da operao,
representao da sociedade civil;

obrigatoriamente compartilhado

com

XI - conta ou fundo especfico que dever receber os recursos de contrapartidas


financeiras decorrentes dos benefcios urbansticos concedidos.
Art. 269. Os recursos obtidos pelo Poder Pblico como contrapartida nas Operaes
Urbanas Consorciadas sero aplicados exclusivamente no programa de intervenes,
definido na lei de criao da Operao.
Art. 270. Os imveis localizados no interior dos permetros das operaes urbanas
consorciadas, no so passveis de receber potencial construtivo transferido de imveis
no inseridos no seu permetro.
Art. 271. A lei especfica que criar a Operao Urbana Consorciada poder prever a
emisso pelo M unicpio de quantidade determinada de Certificados de Potencial
Adicional de Construo CEPACs.
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1 Os CEPACs sero alienados em leilo ou utilizados diretamente no pagamento das


obras, desapropriaes necessrias prpria Operao, para aquisio de terreno para a
construo de HIS na rea de abrangncia da Operao, visando o barateamento do
custo da unidade para o usurio final e como garantia para obteno de financiamentos
para a sua implementao.
2 Os Certificados de Potencial Adicional de Construo CEPACs sero livremente
negociados, mas convertidos em direito de construir unicamente na rea objeto da
Operao.
3 A vinculao dos Certificados de Potencial Adicional de Construo CEPACs
poder ser realizada no ato da aprovao de projeto de edificao especfico para o
terreno, atravs de declarao da M unicipalidade.
4 Apresentado pedido de licena para construir, os Certificados de Potencial
Adicional de Construo CEPACs sero utilizados no pagamento da contrapartida
correspondente aos benefcios urbansticos concedidos, respeitados os limites
estabelecidos nas leis de cada operao urbana consorciada.
5 Em casos de previso de CEPACs, a lei especfica da Operao Urbana
Consorciada dever estabelecer:
Ia proporcionalidade entre a quantidade de Certificados de Potencial Construtivo
Adicional de Construo a ser emitida e o estoque de potencial construtivo adicional
previsto para a Operao;
II -

o valor mnimo do CEPAC;

III -

as formas de clculo das contrapartidas;

IV - as formas de converso e equivalncia dos CEPACs em metros quadrados de


potencial construtivo adicional e de metros quadrados de terreno de alterao de uso;
Vo limite do valor de subsidio previsto para aquisio de terreno para construo
de Habitao de Interesse Social - HIS.

CAPTULO III
DOS INSTRUM ENTOS DE REGULARIZAO FUNDIRIA

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Seo I
Das disposies gerais

Art. 272. A regularizao fundiria compreendida como processo de interveno


pblica, sob os aspectos jurdico, urbanstico, territorial, cultural, econmico e
socioambiental, com o objetivo de legalizar as ocupaes de reas urbanas constitudas
em desconformidade com a lei, implicando a segurana jurdica da posse da populao
ocupante, melhorias no ambiente urbano do assentamento, promoo do
desenvolvimento humano e res gate da cidadania.
Art. 273. O Poder Executivo M unicipal dever articular os diversos agentes envolvidos
no processo de regularizao, como representantes do M inistrio Pblico, do Poder
Judicirio, dos Cartrios de Registro de Imveis, dos Governos Estadual e M unicipal,
bem como dos grupos sociais envolvidos visando equacionar e agilizar os processos de
regularizao fundiria.

Seo II
Das zonas especiais de interesse social ZEIS

Art. 274. O M unicpio promover a regularizao fundiria nas Zonas Especiais de


Interesse Social 1 e 2 ZEIS 1 e 2.
1 As Zonas Especiais de Interesse Social 1 ZEIS 1 so compostas por loteamentos
clandestinos ou irregulares e conjuntos habitacionais, pblicos ou privados, que no
possuam infra-estrutura ou que estejam parcialmente urbanizados, ocupados por
populao de baixa renda, destinados regularizao fundiria e urbanstica.
2 So compostas de reas ou terrenos dotados de infra-estrutura no edificados ou por
imveis subutilizados ou no utilizados, devendo ser destinados implementao de
empreendimentos habitacionais de interesse social e de equipamentos urbanos e
comunitrios.
Art. 275. Nas ZEIS 1 devero ser elaborados os planos integrados:
I - plano de urbanizao;
II- plano de regularizao fundiria;
III - plano de gerao de trabalho e renda;e
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IV - plano de participao comunitria.


Art. 276. Planos de Urbanizao so entendidos como um conjunto de aes integradas
que visam o desenvolvimento global da rea, elaborado em parceria entre o poder
pblico e os ocupantes da rea, abrangendo aspectos urbansticos, socioeconmicos, de
regularizao fundiria, de infra-estrutura, jurdicos, ambientais e de mobilidade e
acessibilidade urbana.
Art. 277. Devero ser formados Conselhos Gestores compostos por representantes dos
atuais moradores e do Poder Executivo M unicipal, que devero participar de todas as
etapas de elaborao, implementao e monitoramento dos Planos de Urbanizao.
Art. 278. A normatizao especial de parcelamento, edificao, uso e ocupao do solo
constante do Plano de Urbanizao deve considerar a realidade de cada assentamento,
prevendo:
I - as diretrizes para a definio de ndices e parmetros urbansticos especficos para o
parcelamento, edificao, uso e ocupao do solo;
II a definio dos ndices de controle urbanstico para parcelamento, edificao, uso e
ocupao do solo, de acordo com as diretrizes previamente estabelecidas;
III - a definio do lote padro e, para os novos parcelamentos, as reas mnimas e
mximas dos lotes;
IV - as regras relativas ao remembramento de lote;
V - os tipos de uso compatveis com o residencial e os percentuais permitidos dentro da
ZEIS.
Art. 279. So diretrizes dos Planos de Urbanizao:
I-

a integrao dos assentamentos informais cidade formal;

II -

a integrao do traado virio das ZEIS com o sistema virio do seu entorno;

III -

a incluso social, com ateno especial aos grupos sociais vulnerveis;

IV -

a promoo do desenvolvimento humano e comunitrio, com a reduo das

V-

desigualdades de gnero, raa, renda, idade e condio fsica;

VI -

a articulao das polticas pblicas para a promoo humana;

VII -

a qualidade ambiental dos assentamentos;

VIII - o controle do uso e ocupao do solo;


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IX -

o planejamento e a gesto democrticos, com efetiva participao da populao

X-

diretamente beneficiria;

XI - o respeito cultura local e s caractersticas de cada assentamento na definio


das intervenes especficas.
Art. 280. O Plano de Regularizao Fundiria, compreendido como o conjunto de aes
integradas, abrangendo aspectos jurdicos, urbansticos e socioambientais, que visam
legalizar as ocupaes existentes em desconformidade com a lei, visando melhoria do
ambiente urbano e o res gate da cidadania da populao residente no assentamento.
Pargrafo nico. O Plano de Regularizao Fundiria deve possuir, no mnimo, os
procedimentos e instrumentos jurdicos aplicveis para a regularizao fundiria e as
aes de acompanhamento social durante o perodo de implantao das intervenes;
Art. 281. O plano de gerao de trabalho e renda, poder ser constitudo de:
I projetos de capacitao e aperfeioamento tcnico;
II aes de aproveitamento da mo-de-obra local nas intervenes previstas para a
ZEIS;
III fomento para o desenvolvimento de cooperativas, incluindo capacitaes de gesto
de empreendimentos e programas de crditos;
IV aes voltadas para a formao de redes e parcerias entre os atores pblicos e
privados que atuam na ZEIS.
Art. 282. O Plano de Participao Comunitria e desenvolvimento social ser elaborado
de forma a garantir a integrao com as intervenes previstas nos demais planos com o
fim de promover a eficaz participao popular em todas as etapas de desenvolvimento
da ZEIS.
Art. 283. So critrios para demarcao da ZEIS 02:
I-

ser rea dotada de infra-estrutura urbana;

II existncia de solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado que


permitam a implantao de empreendimentos habitacionais de interesse social e do
mercado popular;
III -

no se localizar em reas de risco e de proteo ambiental;

IV -

serem indicados pela demanda da populao.

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Art. 284. Os projetos de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social - EHIS,


implantados na ZEIS 02, devero ser elaborados a partir das diretrizes urbansticas
definidas por lei municipal especfica.
Seo III
Das concesso de uso especial para fins de moradia, concesso de direito real de uso e
autorizao de uso
Art. 285. Fica o M unicpio autorizado a outorgar, a quem, at 30 de junho de 2001,
residia em rea urbana de at 250m (duzentos e cinqenta metros quadrados), de
propriedade pblica, por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposio, o ttulo de
concesso de uso especial para fins de moradia em relao referida rea ou edificao,
desde que este no seja proprietrio ou concessionrio de outro imvel urbano ou rural,
sendo necessria autorizao legislativa.
1 A concesso especial para fins de moradia, individual ou coletiva, ser efetivada
em local diferente daquele que gerou esse direito na hiptese de ocupao do imvel,
nos casos em que a moradia seja:
I - localizada em rea de risco cuja condio no possa ser equacionada e resolvida por
obras e outras intervenes;
II em rea de uso comum do povo;
III - localizada em rea destinada a projeto de urbanizao;
IV - de comprovado interesse da defesa nacional, da preservao ambiental e da
proteo dos ecossistemas naturais;
V - situada em via de comunicao.
2 Nos casos do pargrafo anterior, a moradia dever ser
preferencialmente, em rea prxima.

concedida,

3 Extinta a concesso de uso especial para fins de moradia, o M unicpio recuperar o


domnio pleno do lote.
4 dever do M unicpio promover as obras de urbanizao nas reas onde foi
outorgado ttulo de concesso de uso especial para fins de moradia.
Art. 286. No caso do ocupante do imvel no preencher os requisitos de que trata o
artigo anterior, o M unicpio poder outorgar a concesso de direito real de uso.
Art. 287. Fica autorizado ao chefe do Poder Executivo conceder aos beneficirios de
imveis em conjuntos habitacionais construdos pela Prefeitura M unicipal do Eusbio,
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bem como em assentamentos irregulares em processo de regularizao, o Direito Real


de Uso de Bem Pblico M unicipal, sempre instrumentalizado por Termo administrativo
prprio.
1 a concesso de direito real de uso no ser concedida mais de uma vez a um mesmo
beneficirio em imveis diferentes.
2. No sero ainda beneficiadas pessoas j contempladas com moradias em programas
habitacionais do Governo do Estado do Cear, que sejam proprietrios de imvel
residencial urbano ou rural, ou detentores de financiamento ativo no SFH em qualquer
parte do pas.
3. O benefcio de que trata este artigo ser concedido preferencialmente a ncleos
familiares, sendo que a titularidade do Termo de Concesso ser preferencialmente
feminina.
4. O prazo da Concesso de Direito Real de Uso de Bem Pblico ser por tempo
indeterminado.
Art. 288. A concesso de direito real de uso ser concedida de forma individual, ou
coletiva quando no for possvel ou necessrio individualizar os lotes.
Pargrafo nico. A concesso de direito real de uso de imveis at 250m2 (duzentos e
cinqenta metros quadrados) ser gratuita para a populao com renda familiar at cinco
salrios mnimos e que no possuam outro imvel urbano ou rural, nos demais casos,
poder ser onerosa a critrio do Conselho M unicipal de Habitao.
Art. 289. O Termo Administrativo que firmar a Concesso de Direito Real de Uso ser
registrado em cartrio de registro de imveis.
Art. 290. A Concesso de Direito Real de Uso de que trata esta lei obedecer s
seguintes condies gerais e uniformes:
I utilizao do imvel prioritariamente para fins residenciais;
II concesso a beneficirios de baixa renda;
III impossibilidade de se onerar o imvel com quaisquer direitos reais de garantia tais
como penhor e hipoteca;
IV impossibilidade de transferncia dos direitos concedidos sem prvia autorizao da
administrao municipal, sob pena de nulidade do ato;
V - vedao de fracionamento ou remembramento das reas dadas em concesso de
direito real de uso sem prvia e expressa autorizao da concedente;
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1. O Termo Administrativo de Concesso dever necessariamente conter clusulas


que tratem do disposto nos incisos deste artigo, bem como do disposto no artigo
seguinte.
Art. 291. Resolver-se- a concesso de direito de uso, quando ocorrer uma das hipteses
seguintes:
I abandono do imvel por mais de trs meses ocorrido aps efetiva ocupao do
concessionrio, sem que seja comprovada a necessidade de tal ausncia;
II - nos casos de desvio de finalidade;
III por entrega do imvel a terceiros sem prvia autorizao do rgo pblico
competente;
IV - quando, em tempo obrigatoriamente fixado no Termo, o concessionrio no houver
dado rea a destinao prevista;
V quando ocorrer descumprimento de clusula prevista no Termo Administrativo de
Concesso.
Pargrafo nico. Nos casos previstos nesse artigo, a prefeitura poder
administrativamente retomar a posse direta do imvel abandonado, notificando o
proprietrio caso se conhea seu paradeiro e abrindo prazo no inferior a quinze dias
para apresentao de defesa a contar da retomada do imvel
Art. 292. facultada ao M unicpio, desde a imisso provisria na posse, a cesso de
posse dos bens desapropriados para fins de parcelamento popular.
Pargrafo nico. Com o registro da sentena no processo de desapropriao, a cesso
converter-se- em compromisso de compra e venda, valendo como ttulo para registro
da propriedade do lote adquirido, quando acompanhado da prova de quitao.
Art. 293. facultado ao M unicpio dar autorizao de uso quele que, at 30 de junho
de 2001, possuiu como seu, por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposio, at
250m (duzentos e cinqenta metros quadrados) de imvel pblico situado em rea
urbana, utilizando-o para fins comerciais.
Pargrafo nico. A utilizao deste instrumento, condicionada a autorizao legislativa,
deve respeitar, quando de interesse da comunidade, as atividades econmicas locais
promovidas pelo prprio morador, vinculadas moradia, como pequenas atividades
comerciais, indstria domstica, artesanato, oficinas de servios e outros.

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Seo IV
Da usucapio especial de imvel urbano

Art. 294. No caso de reas usucapidas coletivamente e habitadas por moradores de


baixa renda, o M unicpio dever promover planos de urbanizao, que necessariamente
contaro com a participao de seus moradores, para a melhoria das condies
habitacionais e de saneamento ambiental.
Pargrafo nico. As reas necessrias para implementao das vias e dos equipamentos
pblicos serem doadas ao M unicpio quando iniciada a execuo do Plano de
Regularizao Fundiria local.
Art. 295. Cabe ao M unicpio garantir assessoria tcnica urbanstico-arquitetnica,
jurdica e social gratuita s comunidades e grupos sociais menos favorecidos,
viabilizando o direito moradia digna, e a defesa de seus direitos, neste caso, em
convnio com a Defensoria Pblica.
Seo V
Da assistncia tcnica urbanstica, jurdica e social gratuita.
Art. 296. Cabe ao Poder Executivo garantir assessoria tcnica, urbanstica, jurdica e
social gratuita populao, indivduos, entidades, grupos comunitrios e movimentos
na rea de Habitao de Interesse Social.
Art. 297. O Poder Executivo dever viabilizar junto aos Cartrios de Registro de
Imveis a gratuidade do primeiro registro dos ttulos de concesso de direito real de uso
e concesso de uso especial para fins de moradia.
Pargrafo nico. Os registros do ttulo trazidos neste artigo so decorrentes de
regularizao fundiria de interesse social a cargo da administrao pblica.
CAPTULO IV
DOS INSTRUM ENTOS DE FINANCIAM ENTO DA POLTICA DE
PLANEJAM ENTO E GESTO DO TERRITRIO MUNICIPAL
Art. 298. So instrumentos de arrecadao do M unicpio:
I - imposto predial e territorial urbano IPTU;
II contribuio de melhoria.

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1 O IPTU um imposto cobrado sobre o valor da terra, ou seja, sobre a propriedade,


com objetivo de arrecadao municipal.
2 O municpio far uso do IPTU e da contribuio de melhoria de acordo com as
regras definidas no Cdigo Tributrio Nacional e na legislao municipal vigente.
Art. 299. O municpio poder conceder incentivos fiscais sob a forma de iseno ou
reduo de tributos municipais, com vistas proteo do ambiente natural, das
edificaes de interesse de preservao e dos programas de valorizao do ambiente
urbano e gerao de trabalho e renda a populao local.
Art. 300. Empreendimentos declarados pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana de
interesse social recebero do municpio de Eusbio incentivos fiscais.
Art. 301. Cada empreendimento dever elaborar projeto baseado nas contrapartidas
pblicas para o dimensionamento desses incentivos.
Art. 302. Parte-se do princpio de que deve haver equilbrio entre o volume, a qualidade
e a excepcionalidade do benefcio a ser concedido pelo Poder Pblico e a contrapartida
a ser exigida do empreendimento ou atividade.
Art. 303. A instalao de grandes empreendimentos, principalmente indstrias de mdio
e grande porte, grandes empreendimentos imobilirios e de atividades impactantes ao
meio scio-ambiental, tero como requisito para receber incentivos fiscais, depois de
apreciado pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana, elaborar um plano de ao com
as opes de contrapartidas scio-ambientais sugeridas pelo conselho.
TTULO VI
SISTEM A M UNICIPAL DE PLANEJAM ENTO E GESTO DAS POLTICAS
URBANAS E AM BIENTAIS M UNICIPAIS
CAPTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 304. O Sistema M unicipal de Planejamento e Gesto da Poltica Urbana e
Ambiental M unicipal o conjunto de instituies, normas e meios que organizam as
aes voltadas para o desenvolvimento e integrao das polticas setoriais do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado de Eusbio.
Art. 305. O Sistema M unicipal de Planejamento e Gesto SM PG tem como objetivo
geral implementar, atualizar e monitorar as aes da poltica de planejamento e gesto
do territrio municipal
Art. 306. So objetivos especficos do Sistema M unicipal de Planejamento e Gesto:
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Iinstituir canais de participao da sociedade na gesto municipal das polticas


urbanas;
II integrao dos rgos e entidades municipais afins ao desenvolvimento
territorial;
III - buscar a transparncia e democratizao dos processos de tomadas de deciso
sobre assuntos de interesse pblico;
IV - instituir mecanismos permanentes e sistemticos de discusses pblicas para o
detalhamento, implementao, reviso e atualizao dos rumos da poltica urbana
municipal e do seu instrumento bsico, o Plano Diretor;
Vinstituir processos de formulao, implementao e acompanhamento dos planos
e programas, anteprojetos de lei e projetos urbanos.
Art. 307. So diretrizes do Sistema M unicipal de Planejamento e Gesto das Polticas
Urbanas e Ambientais M unicipais:
Iampliao da rede institucional envolvida com o planejamento e a gesto da
poltica urbana para promover maior articulao e integrao entre as reas;
II clareza na definio das competncias de cada rgo envolvido com a poltica
urbana, bem como as regras de integrao da rede institucional, de modo a agilizar o
processo decisrio;
III -

compatibilizao da legislao municipal;

IV - fortalecimento dos canais de comunicao intersetorial, intergovernamental e


com os municpios vizinhos;
Vparcerias com entidades e associaes, pblicas e privadas, em programas e
projetos de interesse da poltica urbana;
VI -

interao com lideranas comunitrias;

VII -

otimizao dos recursos tcnicos, humanos e materiais disponveis;

VIII - estudo para ampliao do quadro de servidores da Prefeitura voltados para


atuao no planejamento e gesto do desenvolvimento territorial mediante concurso
pblico para o preenchimento de cargos de natureza tcnica ou administrativa;
IX - aprimoramento constante dos servidores responsveis pelo planejamento e
gesto do desenvolvimento territorial, com nfase na atualizao do conhecimento dos
contedos relativos gesto urbana e perspectiva de abordagem integrada do
ambiente urbano;
Art. 308. Fazem parte da estrutura bsica:
I Secretaria de M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano;
II Conselho M unicipal de Poltica Urbana;
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Art. 309. A Secretaria de M eio Ambiente, Controle e P lanejamento Urbano o rgo


central do sistema municipal de planejamento e gesto das polticas urbanas municipais,
responsvel por sua coordenao e implementao, com as seguintes funes:
Icoordenar a implantao, operacionalizao assim como a reviso,
acompanhamento e avaliao do PDDIE, e demais legislaes pertinentes: Cdigo de
Obras, Posturas e edificaes, Cdigo de M eio Ambiente e dos demais planos
urbansticos;
II elaborar, apreciar, analisar e encaminhar propostas de legislao urbanstica,
edilcia e ambiental;
III - implantar, coordenar e manter atualizado o cadastro tcnico municipal,
composto de um sistema de informaes sobre o municpio, que acompanhe o seu
desenvolvimento e transformaes;
IV -

promover o licenciamento ambiental;

V-

promover o licenciamento urbansticos;

VI -

planejar e executar a poltica habitacional do municpio;

VII -

planejar e executar a poltica de meio ambiente do municpio;

VIII - planejar e executar a poltica de desenvolvimento urbano.


1 A Secretaria de M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano dever instaurar
uma Comisso Permanente de Implementao e Avaliao do Plano Diretor e Cmaras
Temticas.
2 Anualmente, o Poder Executivo submeter ao Conselho M unicipal de Poltica
Urbana CM PU um relatrio de gesto do exerccio e plano de ao para o prximo
perodo.
3 Depois de o Conselho analisar o relatrio disciplinado no pargrafo anterior, o
Poder Executivo o enviar Cmara M unicipal e dar publicidade por meio de
publicao em jornal de grande circulao.
Art. 310. A estrutura organizacional bsica da Secretaria de M eio Ambiente, Controle e
Planejamento Urbano a seguinte:
I Coordenao de Desenvolvimento Urbano:
a) Departamento de Fiscalizao e Controle Urbano;
b) Departamento de Planejamento Territorial;
II Coordenao de Habitao de Interesse Social:
a) Departamento de Promoo Habitacional;
b) Departamento de Regularizao Fundiria;
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III Coordenao de M eio Ambiente:


a) Departamento de Fiscalizao e Controle Ambiental;
b) Departamento de Polticas Ambientais;
1 A Coordenao de Desenvolvimento Urbano promover suas polticas pblicas
atravs do Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano.
2 A Coordenao de Habitao promover suas polticas pblicas atravs do Fundo
M unicipal de Habitao de Interesse Social.
3 A Coordenao de Polticas Ambientais promover suas polticas pblicas atravs
do Fundo M unicipal de M eio Ambiente.
4 Decreto M unicipal do Prefeito ir regulamentar as competncias da Secretaria de
M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano e de suas coordenaes.
Art. 311. O Conselho M unicipal de Poltica Urbana CMPU o rgo colegiado,
paritrio e deliberativo que ir realizar o controle social das polticas de
desenvolvimento urbano, meio ambiente e habitao social, sendo uma instncia de cogesto da Secretaria de M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano.
Art. 312. O conselho dever instituir Cmaras Temticas especficas para
implementao e acompanhamento das polticas habitacional, ambiental e
desenvolvimento urbano.
CAPTULO II
DAS COM ISSES DE IM PLANTAO E AVALIAO DO PDDIE
Art. 313. O Chefe do Poder Executivo M unicipal dever criar e implantar na estrutura
organizacional da Secretaria de M eio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano, uma
unidade responsvel pelo acompanhamento e gerncia do PDDIE.
Art. 314. A Comisso Permanente de Implementao e Avaliao do Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado de Eusbio constituda por uma equipe tcnica local
formada por representantes dos rgos da administrao pblica diretamente
responsveis por:
I-

elaborar estratgias e polticas de desenvolvimento do territrio;

II -

instrumentos de planejamento urbano;

III -

proteo do meio ambiente e controle urbano;

IV -

habitao de interesse social;

V-

saneamento ambiental;

VI -

transporte e trfego;
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VII -

obras e infra-estrutura urbana;

VIII - finanas municipais;


IX -

administrao municipal;

X-

coordenao das Regies Administrativas e Procuradoria do M unicpio.

Pargrafo nico. Alm da Comisso Permanente, o executivo municipal, ou a pedido do


CMPU, poder constituir comisses temporrias, para acompanhar a execuo de aes
especficas do Plano Diretor.
Art. 315. O detalhamento da composio, estrutura e normas de funcionamento das
Comisses ser objeto de regulamentao no prazo de 30 (trinta) dias da aprovao do
PDDIE.
CAPTULO III
DO CONSELHO M UNICIPAL DE POLTICA URBANA
Art. 316. O Conselho M unicipal de Poltica Urbana tem por finalidade garantir a
participao de representantes da populao na proposio de diretrizes para a
formulao e implantao da poltica municipal de desenvolvimento territorial urbano e
rural, poltica de meio ambiente e poltica habitacional.
Art. 317. A regulamentao do CM PU segue as orientaes do Conselho Nacional das
Cidades, no sentido de compor o Sistema Nacional das Cidades, e da Lei Federal
11.124/2005.
Art. 318. O conselho ser presidido pelo Secretrio M unicipal de M eio Ambiente,
Controle e Planejamento Urbano, e possui composio em trs partes:
I entidades pblicas governamentais;
II entidades pblicas no-governamentais;
III entidades de representao territorial.
Pargrafo nico. A composio do conselho est disciplinada no Quadro 18, anexo a
esta lei.
Art. 319. O Conselho M unicipal de Poltica Urbana:
I - possui carter deliberativo quanto s decises referentes poltica municipal de
desenvolvimento urbano (institucionalizao das decises atravs de resolues);
II - possui fundo prprio de manuteno, especfico para seu funcionamento, garantido
pelo executivo municipal por meio da Secretaria responsvel visando promover o apoio
administrativo e os meios necessrios execuo dos trabalhos, exercendo as
atribuies da Secretaria do Executiva do Conselho e das Cmaras Temticas.
III - deve possuir uma estrutura mnima para o funcionamento;
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IV - deve executar um plano sistemtico de capacitao dos conselheiros;


Art. 320. O regimento interno do CM PU ser aprovado no prazo de 90 dias a contar da
data de sua instaurao pela lei do plano diretor e ser aprovado por resoluo.
Pargrafo nico. O regimento determinar a forma de convocao e indicao dos
Conselheiros a partir das prximas eleies quando da aprovao do mesmo.
Art. 321. Os representantes membros titulares do conselho, assim com seus suplentes,
sero indicados pelos dirigentes das organizaes que representam.
Pargrafo nico. Podero ainda, ser convidados a participar como observadores e
colaboradores, profissionais de reas especficas que possam contribuir tecnicamente
para esclarecimentos de assuntos tratados no Conselho.
Art. 322. Os representantes membros de segmentos sero eleitos em assemblias
especficas.
Art. 323. Os representantes membros por territrio sero eleitos nas conferncias
distritais.
Art. 324. Os membros do Conselho tero mandato de trs anos, podendo ser
reconduzido para mais um mandato.
Pargrafo nico. A eleio ser convocada pelo CM PU por meio de edital, publicado
sessenta dias antes do trmino do mandato de seus membros e o mesmo perodo para a
composio inicial.
Art. 325. As participaes no CMPU e nas Cmaras Temticas sero consideradas
funes no remuneradas.
Art. 326. O Conselho deliberar mediante resoluo, por 50% mais um dos presentes,
tendo seu presidente o voto de desempate.
Art. 327. O CMPU se reunir em cmaras temticas nos seguintes temas:
I Habitao de Interesse Social;
II M eio Ambiente;
III - Desenvolvimento Urbano;
Pargrafo nico. Cada membro do Conselho integrar uma cmara, onde poder
requisitar tcnicos da rea de abrangncia para discutir e exercer assuntos de sua cmara
especializada.
Art. 328. So competncias do Conselho, segundo as orientaes do Conselho Nacional
das Cidades:
Ipromover a aplicao e fiscalizar o cumprimento da legislao municipal
referente ao Plano Diretor;

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II opinar sobre os projetos de lei, decretos e demais atos regulamentares


necessrios atualizao e complementao do PDDIE;
III -

opinar sobre propostas de alteraes dos padres urbansticos;

IV - opinar sobre a programao de investimentos anual e plurianual dos


instrumentos de planejamento municipal;
Vpromover a integrao das atividades de planejamento urbano municipal ao
desenvolvimento estadual e regional;
VI - promover as atividades de planejamento urbano, acompanhando a sua execuo,
atualizao permanente e reviso peridica;
VII -

fiscalizar a ordenao do uso e ocupao do solo;

VIII - promover um canal de comunicao efetivo entre o Poder Executivo e os


cidados, no que tange execuo da poltica urbana;
IX - baixar normas de sua competncia, necessrias execuo e implementao da
poltica urbana do municpio;
Xsubmeter, por intermdio do Secretrio de Planejamento, M eio Ambiente e ,
apreciao do Chefe do Poder Executivo, as propostas referentes concesso de
incentivos e benefcios fiscais e financeiros, visando a melhoria da qualidade urbana;
XI - requisitar o Estudo de Impacto de Vizinhana de projetos de urbanizao e de
equipamentos urbanos que venham a causar significativo impacto, principalmente
quanto: preservao do meio-ambiente, paisagem, economia, em estreita
articulao com os outros conselhos existentes e respectivos.

CAPTULO IV
DOS INSTRUM ENTOS DE PARTICIPAO
Seo I
Das disposies gerais
Art. 329. Alm do Conselho M unicipal de Poltica Urbana, devero ser utilizados os
seguintes instrumentos para assegurar a participao da populao no processo contnuo
de implementao, monitoramento, avaliao e reviso das polticas contidas no Plano
Diretor:
Iconferncias distritais e municipais sobre assuntos de interesse urbano, rural e
ambiental;
II -

debates, audincias e consultas pblicas;

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III - iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de


desenvolvimento territorial;
IV -

sistema de informaes;

V-

plebiscito e referendo popular;

VI -

oramento participativo;
Seo II
Das conferncias distritais e municipais

Art. 330. As Conferncias M unicipais de Poltica Urbana, abertas participao de


qualquer cidado, ocorrero ordinariamente a cada dois anos, e extraordinariamente
quando convocadas pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana ou pelo chefe do Poder
Executivo.
Art. 331. As Conferncias Distritais se realizaro com o objetivo de consultar a
populao sobre as questes relacionadas a determinadas territorialidades, de forma a
ampliar o debate e dar suporte tomada de decises do Conselho M unicipal de Poltica
Urbana.
Pargrafo nico. As conferncias distritais sero convocadas pelo CM PU.
Art. 332. So objetivos das conferncias:
Ipromover debates sobre matrias da poltica de desenvolvimento urbano e
ambiental;
II sugerir ao Poder Executivo M unicipal adequaes em objetivos, diretrizes,
planos, programas e projetos urbanos;
III - sugerir propostas de alteraes do Plano Diretor e da legislao urbanstica, a
serem consideradas quando de sua reviso.
IV - eleger os membros da sociedade civil do Conselho M unicipal de Poltica
Urbana;
Vdebater os relatrios de avaliao da poltica urbana, apresentando criticas e
sugestes;
Seo III
Das audincias, debates e consultas pblicas

Art. 333. A audincia pblica uma instncia de discusso onde a Administrao


Pblica informa e esclarece dvidas sobre planos e projetos de interesse dos cidados
direta e indiretamente atingidos pelos mesmos, e so convidados a exercer o direito
informao e o direito de manifestao.
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1 As audincias pblicas devem ser convocadas com antecedncia de 15 dias por


meio de publicao no dirio oficial e a fixao de edital no fanelgrafo da Sede da
Prefeitura.
2 Os documentos a serem discutidos devero estar disponveis para consulta pblica.
3 As atas das audincias devem ser anexadas ao processo.
Art. 334. A audincia pode ser convocada pelo Executivo M unicipal, pelo Conselho
M unicipal de Poltica Urbana e/ou por 0,1% do eleitorado municipal.
Art. 335. Os Debates referentes consistem na exposio de razes, argumentos sobre um
determinado tema, possibilitando um exame conjunto e podero ser realizados para
esclarecimentos no esgotados na Audincia Pblica.
Art. 336. A consulta pblica uma instncia consultiva que poder ocorrer na forma de
Assemblias, nas quais a Administrao Pblica tomar decises baseadas no conjunto
de opinies expressas pela populao interessada.
Art. 337. A iniciativa popular de projeto de lei, o plebiscito e o referendo esto
regulamentados na Lei Orgnica do M unicpio.
CAPTULO V
DO SISTEM A DE INFORMAES
Art. 338. O Sistema de Informaes M unicipais tem como objetivo fornecer
informaes para o planejamento, o monitoramento, a implementao e a avaliao da
poltica urbana, subsidiando a tomada de decises ao longo do processo.
Art. 339. O Sistema de Informaes M unicipais dever conter e manter atualizados
dados, informaes e indicadores sociais, culturais, econmicos, financeiros,
patrimoniais, administrativos, fsico-territoriais, inclusive cartogrfico, ambientais,
imobilirios e outros de relevante interesse para o M unicpio.
Art. 340. O Sistema de Informaes M unicipais dever obedecer aos princpios:
I - da simplificao, economicidade, eficcia, clareza, preciso e segurana, evitando-se
a duplicao de meios e instrumentos para fins idnticos;
II - democratizao, publicidade e disponibilidade das informaes, em especial s
relativas ao processo de implementao, controle e avaliao do Plano Diretor.

CAPTULO VI
DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIM ENTO URBANO

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ART. 341. Administrado pela Secretaria de Finanas, o fundo municipal de


desenvolvimento urbano formado por recursos provindos das seguintes fontes:
I-

recursos prprios do M unicpio;

II -

transferncias inter-governamentais;

III -

transferncias de instituies privadas;

IV -

transferncias do exterior;

V-

transferncias de pessoa fsica;

VI - receitas provenientes da utilizao de Bens Pblicos: edificaes, solo, subsolo,


e espao areo, no afetados por Programas Habitacionais de Interesse Social;
VII - valores devidos das medidas mitigadoras determinadas pelos Estudos de Impacto
de Vizinhana;
VIII - contribuio de melhoria decorrente de obras pblicas realizadas com base neste
Plano Diretor;
IX -

rendas provenientes da aplicao financeira dos seus recursos prprios;

X-

multas provenientes de infraes edilcias e urbansticas;

XI -

doaes;

XII - outras receitas que lhe sejam destinadas por lei;


XIII - recursos provenientes da Outorga Onerosa de alterao de uso;
XIV - recursos provenientes da Outorga Onerosa do direito de construir;
XV - receitas provenientes da Concesso do Direito de Superfcie;
XVI - receitas provenientes da Concesso do Direito Real de Uso de reas pblicas,
exceto das ZEIS.
Art. 342. Os recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano devero ser aplicados na
consecuo dos investimentos prioritrios deste Plano Diretor, especialmente:
I-

implantao de infra-estrutura bsica;

II -

proteo e recuperao de reas de interesse ambiental;

III -

elaborao e implementao de projetos urbansticos;

IV -

implantao do plano de estruturao da mobilidade: sistema virio e transporte;

V-

avaliao sistemtica do mercado imobilirio;

114

Prefeitura Mun icip al de Eus bi o


Revis o do Pla no Dir etor do Mun icpio d e Eusb io
Produto VII Plano Dir etor de Des envo lvime nto Integrad o de Eus bio

VI - regularizao fundiria e polticas habitacionais no contempladas pelo Fundo


M unicipal de Habitao;
VII -

ordenamento e direcionamento da expanso urbana; e

VIII - criao de espao pblico de lazer e reas verdes nas reas Especiais de Ncleos
de Bairros.

TTULO VII
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 343. O Fundo Municipal de Habitao reger-se- pela Lei M unicipal 576 de 19 de
setembro de 2005.
Art. 344. Ficam revogadas em seu inteiro teor as leis municipais 438 de 18 de junho de
2001, 439 de 18 de junho de 2001, 440 de 18 de junho de 2001, 441 de 18 de junho de
2001, 442 de 18 de junho de 2001, 542 de 04 de abril de 2005, e 752 de 03 de maro de
2008.
Art. 345. Esta lei revoga todas as disposies em contrrio.
Pao da Prefeitura M unicipal de Eusbio, aos ___ do ms de _______ de 2008.

115

ANEXOS
ANEXO 01 GLOSSRIO DE TERMOS

Para os efeitos do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Eusbio, consideram-se:


ALTURA MXIMA DA EDIFICAO - a distncia vertical tomada em meio da fachada, e o
ponto mais alto da cobertura, incluindo as construes auxiliares, situadas acima do teto do
ltimo pavimento (caixa d'gua, casas de mquinas, halls de escadas) e os elementos de
composio da referida fachada (platibandas e frontes), observando-se:
a) relativamente ao afastamento das construes quanto ao alinhamento com o logradouro pblico, a altura ser contada a partir da cota altimtrica do passeio, no plano da fachada,
coincidindo com o centro da mesma;
b) relativamente ao afastamento das construes, quanto as divisas Iaterais e de fundos, a
altura ser contada a partir da cota altimtrica do terreno que coincidir com o centro da fachada
correspondente.
ALVAR - o documento que licencia a execuo de obras relativas a loteamentos,
urbanizao de reas, projetos de infra-estrutura, projetos de edificaes, bem como a
localizao e o funcionamento de atividades;
APROVAO DO PROJETO - o ato administrativo que precede ao licenciamento da
construo;
REA COMUM - a medida da superfcie constituda dos locais destinados a estacionamento
e lazer em qualquer pavimento, pilotis, rampas de acesso, elevadores, circulaes e depsitos
comunitrios, apartamento de zelador, depsito de lixo, casa de gs, guarita, e subsolo;
REA CONSTRUDA DO PAVIMENTO - a rea de construo do pavimento, inclusive as
ocupadas por paredes e pilares, incluindo-se as reas comuns e exclundo-se os vazios de
poos de ventilao, iluminao, caixas dagua e garagens;
REA CONSTRUDA TOTAL - a soma das reas construdas dos pavimentos de todas as
edificaes principais e edculas;
REA INSTITUCIONAL - rea pblica resultante dos processos de parcelamento do solo
destinada implantao de equipamentos sociais comunitrios;
REA LIVRE DO LOTE - a superfcie do lote no ocupada pela projeo da edificao;
REA "NON AEDIFICANDI" - a rea situada ao longo das guas correntes e dormentes, das
faixas de ferrovias, rodovias e dutos bem como ao longo de equipamentos urbanos, definidas
em leis federal, estadual ou municipal onde no permitido qualquer edificao;
REA OCUPADA - a superfcie do lote ocupada pela projeo da edificao em plano
horizontal, no sendo computados para o clculo dessa rea, elementos componentes das
fachadas, tais como: "brise-soleil", jardineiras, marquises, prgolas e beirais;
REAS PBLICAS - so reas de parcelamentos destinadas circulao, implantao de
equipamentos urbanos e comunitrios bem como espaos Iivres de uso pblico;

REA DE RECUO - a rea de terreno no edificvel, compreendida entre as divisas do


terreno e os alinhamentos dos recuos.
REA DE USO COMUM - a rea edificada ou no, que se destina ao uso comum dos
proprietrios ou ocupantes de uma gleba ou de uma edificao, constitudas de unidades
autnomas;
ATIVIDADES COMERCIAIS - so atividades econmicas que tm como funo especfica a
troca de bens;
ATIVIDADES INDUSTRIAIS - so atividades voltadas para a extrao, ou transformao de
substncias ou produtos, em novos bens ou produtos;
ATIVIDADES INSTITUCIONAIS - so atividades voltadas para o aspecto social, cultural,
artstico, lazer e governamental institudas por iniciativa do Poder Pblico;
BALANO - o avano da edificao ou de elementos da edificao sobre os recuos;
BICICLETRIO - o estacionamento dotado de equipamento mnimo para manter uma
bicicleta em posio vertical e acorrentada.
CALADO - a parte do logradouro pblico, destinado ao pedestre e equipado de forma a
impedir o estacionamento e o transito de veculos, exceto quando dotado de ciclofaixa, tendo
por propsito oferecer condies adequadas circulao e lazer da coletividade;
CAMPING - o empreendimento destinado atividade coletiva, turstico - esportiva, provido
dos equipamentos de apoio necessrios ao exerccio da atividade de acampamento;
CANTEIRO CENTRAL - o espao compreendido entre as bordas internas das pistas de
rolamento, objetivando separ-las fsica, operacional, psicolgica e esteticamente;
CASAS GEMINADAS - so edificaes destinadas a duas unidades domiciliares residenciais,
cada uma das quais dispondo de acessos exclusivos para o logradouro, constituindo-se, no
seu aspecto externo, uma unidade arquitetnica homognea, com pelo menos uma das
seguintes caractersticas:
a) parede divisria total ou parcialmente contguas ou comuns em um ou dois lotes;
b) superposio total ou parcial de pisos em um s lote.
CONDOMNIOS URBANSTICOS a diviso de imvel em unidades autnomas destinadas
edificao, s quais correspondem fraes ideais das reas de uso comum dos condminos,
admitida a abertura de vias de domnio privado e vedada a de logradouros pblicos
internamente ao seu permetro (de acordo com o projeto de lei 3.057/00).
CONSRCIOS PBLICOS - Associao de Municpios, Estados e a Unio para a realizao
da gesto dos servios pblicos de interesse comum. A Lei n 11.107 regulamentou e ampliou
as possibilidades de atuao integrada dos entes federados. O consrcio pblico municipal
permite por exemplo a realizao de servios comuns entre si, ou de forma conjunta com a
Unio e Estados. um instrumento que traz um ganho de eficincia na gesto e na execuo
das despesas pblicas. O consrcio, nos moldes como est posto, possibilita a criao de
aterros sanitrios em parceria consorciada, hospitais regionais, coleta de lixo, por exemplo,
entre outros servios pblicos, uma vez que, os objetivos dos consrcios sero determinados
pelos entes consorciados, observados os limites da Constituio Federal.

CONSRCIO IMOBILIRIO - Forma de viabilizao de planos de urbanizao ou edificao


por meio da qual o proprietrio transfere ao Poder Pblico municipal seu imvel e, aps a
realizao das obras, recebe, como pagamento,

unidades

imobilirias devidamente

urbanizadas ou edificadas.
CONURBAO URBANA Processo de juno de reas urbanas de municpios vizinhos,
nesse processo h a constituio de rea urbana contnua, embora possuam sistema polticoadministrativo isolados.
CICLOFAIXA - a faixa exclusiva para bicicletas nas caladas, passeios e calades ou
contguas s vias de circulao;
CICLOVIA - a via destinada. nica e exclusivamente, circulao de biciclos ou seus
equivalentes, no motorizados;
CLASSE DA VIA - a identificao da via pela sua funo no sistema virio urbano do
municpio, caixa carrovel e capacidade de fluxo de veculos;
COTA - a indicao ou registro numrico de dimenses;
DELIMITAO - o processo atravs do qual o Executivo Municipal estabelece o permetro de
reas do territrio (para fins administrativos, de planejamento ou estabelecimento de normas);
DESMEMBRAMENTO: diviso de imvel em lotes destinados edificao, que no implique
na abertura de novas vias pblicas ou logradouros pblicos, ou no prolongamento, modificao
ou ampliao dos j existentes;
DIVISA - a linha limtrofe de um terreno;
EDIFICAO - a construo acima, no nvel ou abaixo da superfcie de um terreno com
estruturas fsicas que possibilitem a instalao e o exerccio de atividades;
EIXO DA VIA - a linha imaginria que, passando pelo centro da via, eqidistante aos
alinhamentos;
EQUIPAMENTO de USO INSTITUCIONAL - so estabelecimentos ou instalaes destinados
aos usos dos setores de assistncia social, atividade religiosa, cultura, lazer, esporte,
transporte, segurana, quer do domnio pblico ou privado, alm dos equipamentos para a
administrao governamental;
EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS - so espaos destinados a:
a) Campos de esporte e "play-grounds" abertos utilizao pblica gratuita ou restrita;
b) Edificaes e instalaes destinadas a atividades de assistncia mdica e sanitria,
promoo de assistncia social, educao, abastecimento, cultura, segurana, esporte e lazer
da administrao direta do poder pblico ou com ela conveniada;
EQUIPAMENTO DE IMPACTO - so empreendimentos pblicos ou privados que representem
uma excepcional sobrecarga na capacidade da infra-estrutura urbana ou ainda que provoquem
dano ao meio ambiente natural ou construdo;
EQUIPAMENTOS URBANOS - so aqueles destinados prestao dos servios de
abastecimento d'gua, esgotamento sanitrio e pluvial, energia eltrica, rede telefnica e gs
canalizado;
ESCALA - a relao entre as dimenses do desenho e o que ele representa;

ESPAOS LIVRES DE USO PBLICO; rea resultante dos processos de parcelamento do


solo destinada ao sistema de lazer e/ou rea verde e/ou rea de preservao permanente
(APP) em conformidade com as disposies da Lei Federal n 4.771, de 15/09/1965 Cdigo
Florestal, ou qualquer outra que a substituir, ou a complementar;
ESTACIONAMENTO - o espao pblico ou privado destinado guarda ou estacionamento
de veculos, constitudo pelas reas de vagas e circulao;
FAIXA DE DOMNIO DE VIAS - a rea que compreende a largura ou caixa da via acrescida
da rea "non aedificandi";
FAIXA DE ROLAMENTO - a faixa da via destinada circulao de veculos, excludos os
passeios, os canteiros centrais e o acostamento;
FUNDO DE TERRENO - a divisa oposta frente do lote.
GLEBA - imvel que ainda no foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos;
HABITAO - a edificao destinada moradia;
HABITE-SE - o documento fornecido pela municipalidade autorizando a utilizao da
edificao;
INDICADORES URBANSTICOS - so taxas, quocientes, ndices e outros indicadores com o
objetivo de disciplinar a implantao de atividades e empreendimentos no municpio;
NDICE DE APROVEITAMENTO - o quociente entre o somatrio das reas parciais de todos
os pavimentos do edifcio e a rea total do terreno;
INFRA-ESTRUTURA BSICA: correspondente s redes fsicas de abastecimento de gua
potvel, coleta e disposio de esgotos sanitrios, distribuio de energia eltrica e sistema de
manejo de guas pluviais, eletrificao e iluminao pblica, pavimentao asfltica, guias e
sarjetas, arborizao e sinalizao viria, conforme estabelecido no Cdigo Nacional de
Trnsito;
INFRA-ESTRUTURA COMPLEMENTAR: rede de telefonia, fibra tica e outras redes de
comunicao, rede de gs canalizado e outros elementos no contemplados na infra-estrutura
bsica;
LARGURA DE UMA VIA - a distncia entre os alinhamentos da via;
LINDEIRO - o que se limita ou limtrofe;
LOGRADOURO PBLICO - o espao Iivre, reconhecido pela municipalidade, destinado ao
trnsito, trfego, comunicao ou lazer pblicos;
LOTE - a unidade imobiliria destinada edificao resultante de processo de parcelamento;
LOTEAMENTO - diviso da gleba em lotes destinados edificao, com abertura de novas
vias pblicas ou logradouros pblicos, ou com prolongamento, modificao ou ampliao das
vias pblicas ou logradouros pblicos existentes;
MARQUISE - a coberta em balano aplicada s fachadas de um edifcio;
MEIO FIO - a linha composta de blocos de cantaria ou concreto que separa o passeio da
faixa de rolamento ou do acostamento;
MOBILIRIO URBANO - o equipamento urbano, pblico, destinado ao uso da populao,
localizado em logradouros pblicos e que visem proporcionar um maior nvel de conforto, de

segurana e urbanidade populao usuria, tais como: abrigos e paradas de nibus, lixeiras,
bancos, cabines telefnicas e policiais, caixas de coletas de correspondncia, equipamentos de
fisicultura e de lazer, hidrantes, etc;
MUDANA DE USO - a alterao de uso dado a um imvel incorrendo ou no em alterao
fsica do mesmo;
ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPAO DO SOLO - o processo de interveno do
Poder Pblico visando orientar e disciplinar a implantao de atividades e empreendimentos no
territrio do municpio, com vistas a objetivos de natureza scio-econmica, cultural,
administrativa;
PASSEIO - a parte do logradouro destinada ao trnsito de pedestres e de bicicletas quando
este for dotado de ciclofaixa, segregada e em nvel diferente via, dotada quando possvel de
mobilirio urbano, sinalizao e vegetao;
PAVIMENTO - o espao da edificao, fechado ou vazado, compreendido entre dois pisos
sucessivos ou entre um piso e a cobertura;
PAVIMENTO TRREO - o pavimento definido pelo projeto, cujo piso no fique acima de
1,00m (um metro) em relao ao ponto mdio do(s) passeio(s) do(s) logradouro(s) que Ihe(s)
sejam lindeiro(s);
PAVIMENTO TIPO - so pavimentos com a mesma planta que se repetem na edificao;
P-DIREITO - a distncia vertical entre o piso e teto de um compartimento;
PLAY-GROUND - a rea destinada para fins recreacionais, no podendo estar localizada em
subsolo;
PLANO

INTEGRADO

DE

PARCELAMENTO

DO

SOLO

(LOTEAMENTO

OU

DESMEMBRAMENTO) OU CONDOMNIO URBANSTICO: modalidade em que a construo


das edificaes nos lotes realizada concomitantemente s obras de urbanizao do
parcelamento ou condomnio;
PORTE DA ATIVIDADE - a caracterstica da edificao ou terreno no qual a atividade est
implantada, considerando, cumulativa ou separadamente, sua rea construda, a dimenso do
lote, a capacidade ou a lotao;
PROFUNDIDADE DO LOTE - a distncia mdia entre a testada e o fundo do lote;
PROJETO - o plano geral de edificaes, de parcelamento ou de outras obras quaisquer;
PROJETO URBANSTICO - o projeto desenvolvido para determinada rea urbana, mediante
prvia aprovao do Municpio, considerando, entre outros os seguintes aspectos:
a) revitalizao do espao urbano;
b) criao de reas e equipamentos de uso pblico;
c) preservao de edificaes e espaos de valor histrico;
d) definies dos usos;
e) definio do sistema de circulao;
f) reserva de reas para alargamento do sistema virio;
g) reserva de rea para estacionamento e terminais de transporte pblico.

RECUO - a distncia medida entre o limite externo da projeo da edificao no plano


horizontal, e a divisa do lote. O recuo de frente medido com relao ao alinhamento ou,
quando se trata de lote lindeiro a mais de um logradouro pblico a todos os alinhamentos. Os
recuos so definidos por linhas paralelas s divisas do lote, ressalvada a execuo de balano,
marquises, beirais, e elementos componentes de fachada em edificaes;
REFORMA - so servios ou obras que impliquem em modificaes na estrutura da
construo, nos compartimentos ou no nmero de pavimentos da edificao, podendo haver ou
no alterao da rea edificada;
REMEMBRAMENTO: soma das reas de duas ou mais glebas ou lotes para a formao de
novas glebas ou lotes que constituam novas unidades independentes de propriedade
devidamente registradas;
REPAROS GERAIS - so obras destinadas, exclusivamente, a conservar e estabilizar a
edificao e que no impliquem em alterao nas dimenses dos espaos, admitida, com
responsabilidade tcnica, a execuo de laje at o limite de 40,00m2 (quarenta metros
quadrados);
REURBANIZAO - o processo pelo qual uma rea urbanizada sofre modificaes que
substituem, total ou parcialmente, suas primitivas estruturas fsicas e urbansticas;
SISTEMA VIRIO BSICO - conjunto de vias que, de forma hierarquizada e articuladas com as
vias locais, viabilizam a circulao de pessoas, veculos e cargas.
SUBSOLO - so pavimentos, enterrados ou semi-enterrados, situados abaixo de pavimento
trreo;
TAXA DE OCUPAO - a percentagem da rea do terreno ocupada pela projeo da
edificao no plano horizontal, no sendo computados nesta projeo os elementos
componentes das fachadas, tais como: brises, jardineiras, marquises, prgolas e beirais;
TAXA DE OCUPAO DO SUBSOLO: a percentagem da rea do terreno ocupada pela rea
de pavimento de subsolo;
TAXA DE PERMEABILIDADE - a relao entre a parte do lote ou gleba que permite a
infiltrao de gua, permanecendo totalmente livre de qualquer edificao e a rea total dos
mesmos;
TERRENO IRREGULAR - aquele cujas divisas no formam entre si quatro ngulos iguais de
90o graus.
TESTADA - a distncia horizontal, medida no alinhamento, entre as divisas laterais do lote,
lindeira com o(s) logradouro(s) pblico(s), ou reconhecido como tal.
TOMBAMENTO forma de acautelamento e preservao de bem cultural d e natureza
ambiental.
USO ADEQUADO - o uso compatvel s caractersticas estabelecidas em determinada zona;
USO INADEQUADO - o uso incompatvel s caractersticas estabelecidas em determinada
zona;
USO PERMITIDO o uso compatvel, porm com restries, s caractersticas estabelecidas
em determinada zona;

USO do SOLO - o resultado de toda e qualquer atividade, que implique em dominao ou


apropriao de um espao ou terreno;
VIA DE CIRCULAO - o espao organizado para a circulao de veculos, motorizados ou
no, pedestres e animais, compreendendo a pista de rolamento, o passeio, o acostamento e
canteiro central;
VISTORIA - a inspeo efetuada pelo Poder Pblico com objetivo de verificar as condies
exigidas em lei para uma obra, edificao, arruamento, ou atividade.

0,5%

DECLIVIDADE MNIMA

0,5%

6%

4,00(2)

3,00

2 x 7,20(3)

24,40

0,5%

8%

4,00(2)

3,00

2 x 7,20(3)

24,40

NORMAL

SEO

0,5%

10%

1,00

2,00

2 x 7,20(3)

19,40

REDUZIDA

SEO

ARTERIAL II

0,5%

10%

1,00

2,00

2 x 7,00(3)

19,00

NORMAL

SEO

0,5%

10%

2,00

9,00(3)

14,00

REDUZIDA

SEO

COLETORA

VIAS PARA CIRCULAO DE VECULOS

Quadro 1 - Caractersticas gerais das vias de circulao (m).

SEO

0,5%

15%

2,00

9,00(3)

14,00

NORMAL

SEO

5 Nas vias expressas, o Municpio dever garantir faixa de 10,50m medida a partir do alinhamento definido no projeto do Estado ou da Unio para a implantao de via local, quando esta no estiver prevista no projeto.

0,5%

15%

1,50

7,00

11,00

REDUZIDA

LOCAL

4 - As vias paisagsticas devero ser de acordo com o projeto devendo no entanto observar as dimenses mnimas de caixa carrovel mnima de 7,00m, passeio lateral de 3,50m e canteiro central de 4,00m.

3 Permitido embarque e desembarque eventual.

2 Com ciclovia

1 Canteiro central prevendo retorno e ciclovia.

6%

8,00(1)

3,50

2 x 10,80(3)

36,60

SEO
REDUZIDA

SEO

NORMAL

ARTERIAL I

DECLIVIDADE MXIMA

MNIMO

CANTEIRO CENTRAL

PASSEIO LATERAL MNIMO

MNIMA

CAIXA CARROVEL

LARGURA MNIMA

CARACTERSTICAS

ANEXO 03 QUADROS

VIAS PARA

0,5%

ESCADA

15% OU

6,00

DE PEDETRES

CIRCULAO

IAbas

USO PROBIDO

500 m2

500 m

500 m

10

10

10

do lote (m)

(LM)

Podero ser aceitos Haras.

1,2,3

Testada mnima

Lote Mnimo m

edificao (m)
9

Altura mxima da

0,5

IAbas

0,5
9

0,5

USO PROBIDO
-----

-----

-----

IAmin

-----

-----

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

Parmetros Urbansticos

USO PROBIDO

aceito

incmodo

Nvel de

QUADRO 3 - Indicadores urbansticos da ZONA AMBIENTAL PAISAGSTICA (ZAP)

ecolgico; Atividades de pesquisa cientfica relacionadas com a fruticultura e a preservao ambiental.

Condomnios Urbansticos

Especificao dos usos e atividades

solo

subsolo

% (TP)

20

30

30

solo

-----

-----

-----

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

mnima % (TP)

80

60

60

Taxa de Permeabilidade

turismo de lazer e ecolgico; atividades de pesquisa cientfica relacionadas principalmente com a fruticultura e a preservao ambiental; Trilhas de equipamentos de apoio a excursionistas para a prtica do turismo

USO PROBIDO

Unifamiliar

IAmax

mxima % (TO)

telefonia e similares; farmcias vivas; herbrios; hortas comunitrias; quiosques de comrcio, servios de apoio ao lazer e servios locais; trilhas e equipamentos de apoio a excursionistas para a prtica do

Multifamiliar

Agrcola adequado ao meio urbano

No residencial

Misto

Residencial

Usos

IAmin

Taxa de
Permeabilidade mnima

Taxa de Ocupao

Podero ser aceitos usos no residenciais como Barracas para venda de alimentos, bebidas e artesanato (at 10m2), equipamentos de apoio ao campismo; equipamentos pblicos de informaes, segurana,

Agrcola adequado ao meio urbano

Especificao dos usos e atividades

USO PROBIDO

No residencial

USO PROBIDO
USO PROBIDO

Urbansticos

Condomnios

USO PROBIDO

edificao (m)

ndice de Aproveitamento (IA)

Multifamiliar

do lote (m)

Altura mxima da

Misto

Residencial

(LM)

incmodo aceito

Testada mnima

USO PROBIDO

Lote Mnimo m

Nvel de

Unifamiliar

Usos

Parmetros Urbansticos

QUADRO 2 - Indicadores urbansticos da ZONA DE PRESERVAO PERMANENTE 01 E 02 (ZPP 01 e 02)

MACROZONEAMENTO ZONEAMENTO AMBIENTAL

Urbansticos

Condomnios

150m

0,1

0,5

0,2
-----

0,2

Para usos agrcolas o lote mximo ser 1000 m

4.

aceito

incmodo

Nvel de

150m
150m

0,1,2
0,1

2,5*
-----

2,5*

1,5

1,5

IAbas

15

15

0,5

1,5

1,5

-----

0,1

0,1

0,1

0,1

IAmin

20

60

60

60

60

solo

20

60

60

60

60

subsolo

20

60

60

60

70

solo

20

60

60

60

60

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

80

30

30

30

30

mnima % (TP)

80

30

30

30

30

Taxa de Permeabilidade

mnima % (TP)

Taxa de Permeabilidade

Podero ser implementados comrcios/servios de nvel 3 e 4 apenas nos lotes lindeiros a BR 116 e do anel virio. No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas

-----

2,0*

2,0*

-----

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

USO PROBIDO

15

12

edificao (m)

Altura mxima da

*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a BR-116.

150m

0,1,2

250m

do lote (m)

(LM)
150 m

Testada mnima

Lote Mnimo m

Parmetros Urbansticos

QUADRO 5 - Indicadores urbansticos da ZONA DE URBANIZAO PRIORITRIA (ZUP)

No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas reas especiais industriais 1.
No sero permitidos os usos industriais de nvel 4, exceto nos limites das REAS ESPECIAIS INDUSTRIAIS

3.

No residencial

Especificao dos usos e atividades

2,0
2,0

-----

-----

IAmax

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

Caso existam na quadra de implantao do empreendimento 50% dos lotes ou mais com edificaes sem recuo, pode se projetar sem recuos, observando os demais ndices.

0,1,2

Agrcola adequado ao meio urbano

18
18

0,2

0,2

IAmin

2.

0,1,2

Urbansticos

1,5

1,5

USO PROBIDO

15

12

IAbas

ndice de Aproveitamento (IA)

1.

Multifamiliar

Condomnios

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a CE-040.

150m
150m

0,1,2,3
0,1,2,3,4

250m

do lote (m)

(LM)
150 m

Testada mnima

Lote Mnimo m

Misto

Residencial

0,1
0,1,2,3

aceito

incmodo

Unifamiliar

Usos

Especificao dos usos e atividades

Agrcola adequado ao meio urbano

No residencial

Misto

Residencial

Multifamiliar

Unifamiliar

Usos

Nvel de

QUADRO 4 - Indicadores urbansticos da ZONA DE URBANIZAO CENTRAL (ZUC)

MACROZONEAMENTO ZONEAMENTO URBANO

Urbansticos

Condomnios

0,1,2

150m
250m
250 m2

0,1,2,3,4
0,1,2,3
0,1,2,3,4

------

0,1

Especificao dos usos e atividades

0,1,2,3,4

0,1

No residencial
250m

500m

250m

500m

10

10

do lote (m)

(LM)

aceito
250m

Testada mnima

Lote Mnimo m

incmodo

0,1

Agrcola adequado ao meio urbano

15

15

1,0

0,5

1,0

1,5

1,0

1,0

___

0,1

0,1

0,1

0,1

0,1

IAmin

-----

2,0*

2,0*

-----

-----

-----

IAmax

1,0

1,0

IAbas

9
9

1,0
0,5

1,0

-----

------

------

------

-----

IAmin

-----

-----

------

-----

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

USO PROBIDO

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

QUADRO 7 - Indicadores urbansticos da ZONA DE URBANIZAO RESTRITA (ZUR)

0,1,2

Urbansticos

9
9

IAbas

ndice de Aproveitamento (IA)

Para os condomnios urbansticos o unidade autnoma mnima ser de 125 m

Nvel de

1.

Multifamiliar

Condomnios

50

10

edificao (m)

Altura mxima da

10

50

50

50

50

50

solo

10

50

50

50

50

solo

-----

-----

-----

------

-----

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

10

50

50

50

50

50

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

No sero permitidos usos indstrias de nvel 3. Podero ser implementados comrcios/servios de nvel 4 apenas nos lotes lindeiros a CE 040.

12.500 m

500m

do lote (m)

(LM)
150 m

Testada mnima

Lote Mnimo m

0,1,2,3,4

aceito

Misto

Residencial

Nvel de

incmodo

Parmetros Urbansticos

QUADRO 6 - Indicadores urbansticos da ZONA DE URBANIZAO MODERADA (ZUM)

Unifamiliar

Usos

Especificao dos usos e atividades

Agrcola adequado ao meio urbano

No residencial

Misto

Residencial

Multifamiliar

Unifamiliar

Usos

reas especiais industriais 1. Usos industriais de nvel 4 s sero permitidos nas reas especiais industriais 2.

Para usos agrcolas o lote mximo ser 500 m

40

90

40

40

40

40

mnima % (TP)

90

40

40

40

40

Taxa de Permeabilidade

mnima % (TP)

Taxa de Permeabilidade

2.

1.000m2

250m

150m

250m

150 m

20

6
9

9
1,0

1,0

IAbas

9
0,5

1,5

1,5
-----

------

------

-----

-----

IAmin

-----

2,0*

2,0*

-----

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

USO PROBIDO

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

20

50

50

50

50

solo

-----

----

----

----

---

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao
mnima % (TP)

Desenvolvimento Urbano. Os nveis permitidos esto condicionados a implantao de infra-estrutura viria, abastecimento de gua e tratamento de esgoto.
No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas reas especiais industriais 1.

80

40

40

40

40

Taxa de Permeabilidade

Como trata-se de uma grande gleba no parcelada, seu parcelamento deve ser objeto de estudos, que passem pela anuncia do Conselho Municipal de

0,1,2,3

Agrcola adequado ao meio urbano


1.

0,1,2,3

Especificao dos usos e atividades

0,1,2,3

No residencial

Urbansticos

Condomnios

0,1

do lote (m)

(LM)

aceito

0,1,2,3

Testada mnima

Lote Mnimo m

incmodo

Misto

Residencial

Multifamiliar

Unifamiliar

Usos

Nvel de

QUADRO 8 - Indicadores urbansticos da ZONA DE URBANIZAO CONDICIONADA (ZUCO)

0,1,2

Misto

9
1,5

1,5

1,5

1,5

USO PROBIDO

12

12

USO PROBIDO

12

IAbas

(LM)

aceito

do lote (m)

Testada mnima
edificao (m)

Altura mxima da

IAbas

1,5

USO PROBIDO

_____

12

Especificao dos usos e atividades

40

USO PROBIDO

1000m

Agrcola adequado ao meio urbano

3,4

USO PROBIDO

0,2

IAmin

2,0

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

Parmetros Urbansticos

USO PROBIDO

Lote Mnimo m

incmodo

Nvel de

USO PROBIDO

Urbansticos

2,0*

2,0*

-----

-----

IAmax

QUADRO 10 - rea especial de desenvolvimento econmico sustentvel industrial 02 (AEI 02)

Unifamiliar

Condomnios

0,1

0,1

0,1

0,1

IAmin

ndice de Aproveitamento (IA)

*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a BR-116.

250m

150m

250m

150 m

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

Multifamiliar

No residencial

Residencial

Usos

Especificao dos usos e atividades

Agrcola adequado ao meio urbano

0,1,2
0,1,2,3

Misto

Urbansticos

Condomnios

0,1,2

Unifamiliar

do lote (m)

(LM)

aceito

Multifamiliar

Testada mnima

Lote Mnimo m

incmodo

Nvel de

No residencial

Residencial

Usos

QUADRO 9 - rea especial de desenvolvimento econmico sustentvel industrial 01 (AEI 01)

MACROZONEAMENTO REAS ESPECIAIS

60

60

60

60

subsolo

70

solo

20

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

70

60

60

70

solo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

30

30

30

30

30

mnima % (TP)

Taxa de Permeabilidade

mnima % (TP)

Taxa de Permeabilidade

Urbansticos

Condomnios

Especificao dos usos e atividades

Agrcola adequado ao meio urbano

No residencial

Misto

RESIDENCIAL

Multifamiliar

Unifamiliar

Usos

Especificao dos usos e atividades

0,1,2,3

8
8

10

150m
150m

150m

do lote (m)

Testada mnima

1,0

1,0

9
-----

------

------

------

-----

IAmin

18
9

18

-----

-----

------

-----

-----

IAmax

1,5

1,5

IAbas

2,0
0,5

2,0

-----

0,2

0,2

0,2

0,2

IAmin

------

3,0

3,0

3,0

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

USO PROBIDO

18

12

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

0,5

1,0

1,0

USO PROBIDO

IAbas

ndice de Aproveitamento (IA)

-----

-----

-----

------

-----

subsolo

20

60

60

60

60

solo

20

60

60

60

60

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

10

50

50

50

50

solo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao

90

40

40

40

40

mnima % (TP)

80

30

30

30

30

Taxa de Permeabilidade

mnima % (TP)

Taxa de Permeabilidade

No sero permitidos uso industriais de nvel 3 e 4.

Caso existam na quadra de implantao do empreendimento 50% dos lotes ou mais com edificaes sem recuo, pode se projetar sem recuos, observando os demais ndices.

0,1

0,1,2,3,4

250m

150 m

(LM)

aceito
0,1

Lote Mnimo m

0,1,2,3

8
10

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

QUADRO 12 - rea especial do centro (AEC)

250m

500m

250m

500m

250m

incmodo

Nvel de

Podero ser aceitos Haras.

0,1,2,3,4

0,1

Agrcola adequado ao meio urbano

0,1

No residencial

Urbansticos

Condomnios

Misto

RESIDENCIAL

0,1
0,1,2

do lote (m)

(LM)

aceito

Multifamiliar

Testada mnima

Lote Mnimo m

incmodo

Nvel de

Unifamiliar

Usos

QUADRO 11 - rea especial de desenvolvimento econmico sustentvel de transio urbano-rural (AETUR)

-----

Especificao dos usos e atividades

0,1,2

Agrcola adequado ao meio urbano

0,1,2

No residencial

Urbansticos

Condomnios

250m2

150m

150m

250m

150 m

do lote (m)

(LM)

aceito

0,1,2

Testada mnima

Lote Mnimo m

incmodo

Nvel de

Misto

RESIDENCIAL

Multifamiliar

Unifamiliar

Usos

1,5

1,5

IAbas

15

15
0,5

2,0

1,5
------

0,2

0,1

0,2

0,2

IAmin

-----

-----

-----

-----

-----

IAmax

ndice de Aproveitamento (IA)

USO PROBIDO

15

12

edificao (m)

Altura mxima da

Parmetros Urbansticos

QUADRO 13 - rea especial de ncleo de bairro (AENB)

20

60

60

60

70

solo

------

------

------

60

60

subsolo

mxima % (TO)

Taxa de Ocupao
mnima % (TP)

80

30

30

30

30

Taxa de Permeabilidade

At 12.500m

Mais de 12.500
m

At 5

at 20

at 40

Mais de 40
unidades

At 5.000m de
construo (no
residencial)
Mais de 5.000m de
construo (no
residencial)

At 2.500m de
construo (no
residencial)

At 200m de
construo (no
residencial)
At 500m de
construo (no
residencial)

rea construda

Mais de 100
vagas

De 31 a 100
vagas

De 11 a 30
vagas

De 05 a 10
vagas

At 04 vagas

Gerao de
Trfego

70 dB(A)

50 dB(A) diurno/45dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
55 dB(A) diurno/50dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
60 dB(A) diurno/55dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente) com
restries e
monitoramento
65 dB(A) diurno/60dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
Classes I e II

Classes I e II

At Classe III

At Classe III

At Classe III

Potencial Poluidor: mdio e alto (1)

Potencial poluidor: pequeno (1)

Sem fontes de emisso/processos


industriais domsticos

Sem fontes de emisso/processos


industriais domsticos

Sem fontes de emisso/sem processos


industriais

PARMETROS DE IMPACTO AMBIENTAL


Poluio por processos Industriais
Gerao de
Poluio Sonora (NBRs
Resduos (NBR
10.151/87 e 10.152/87)
CNAE Potencial Poluidor
10.004)

M
M
M
M
M
M

- fabricao de artefatos de cimento e de cimento armado (caixas dgua, caixas de gordura, fossas spticas, tanques, manilhas, tubos, conexes, estacas, postes, vigas de concreto, lajotas e tijolos de cimento e semelhantes)

- fabricao de ladrilhos e mosaicos de cimento.

- fabricao de artefatos de fibra.

- fabricao de gesso e estuque.

- fabricao de peas, ornatos, imagens, estatuetas e objetos de adorno de gesso e estuque (calhas, cantoneiras, sancas, e outros).

- fabricao de artigos de gesso e estruque, no especificados ou no classificados.

Indstria de Produtos Minerais no Metlicos

Os parmetros estabelecidos so de acordo com a Classificao Nacional de Ati vidades Econmicas - CNAE.

P = pequeno potencial poluidor.

M = mdio potencial poluidor.

A = alto potencial poluidor.

(1) CLASSIFICAAO DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS POR POTENCIAL POLUIDOR

Obs.: Os empreendimentos de nvel 4 devero apresentar Estudo de Impacto de Vizinhana como condio previa para a aprovao de projetos.

At 5.000m

At 1.000 m

At 300 m

At 2

rea do
Lote/Gleba

Nmero de
unidades
residenciais

Nveis de
incmodo

PARMETROS DE IMPACTOS URBANSTICOS

QUADRO 14 Parmetros de Nveis de incmodo

A
A
M

- fabricao e elaborao de produtos minerais no metlicos tais como produo

- fabricao de materiais de fibrocimento: chapas, telhas, cascos, manilhas, tubos, conexes, caixas dgua, caixas de gordura e semelhantes.

- beneficiamento de pedras sem tingimento.

P
M
M
M

- fabricao de material eltrico, eletrnico e equipamentos para telecomunicao e informtica.

- fabricao de aparelhos eltricos e eletrodomsticos.

- fabricao de aparelhos telefnicos, centrais telefnicas, mesas telefnicas, inclusive peas e acessrios.

- fabricao de aparelhos e equipamentos para telegrafia sem fio, transmisso e recepo, inclusive peas e acessrios.

- fabricao de estruturas de madeira e de mveis.

P
M

- fabricao de palha preparada para garrafas, vara para pesca e outros artigos.

- fabricao de artefatos de cortia.

- fabricao de artefatos de papel, papelo, cartolina, carto, fichas, bandejas, pratos e fibra prensada.

- fabricao de material de escritrio e escolar.

- secagem e salga de couros e peles

Indstria de Couros e Peles

Indstria de Papel e Celulose

P
P

- fabricao de cestos, esteiras e outros artefatos de bambu, junco, ou palha tranados (inclusive mveis e chapus).

Indstria de Madeira

fabricao de aparelhos de sinalizao para aerdromos, ferrovias, sinais de trnsito e semelhantes, inclusive peas e acessrios.

- fabricao de peas e acessrios para televises, rdios, fongrafos, inclusive antenas.

Indstria de Material Eltrico, Eletrnico e Comunicaes

- Montagem de mquinas, aparelhos, peas, utenslios e acessrios sem tratamento trmico e/ou de superfcie.

Indstria Mecnica

M
M

- fabricao de estruturas metlicas com ou sem tratamento de superfcie, sem galvanoplastia.

- fabricao de artefatos de ferro/ao e de metais no ferrosos com ou sem tratamento de superfcie, sem galvanoplastia.

Indstria Metalrgica

A
de material cermico, cimento, gesso e vidro, entre outros.

- beneficiamento de minerais no metlicos, no associados extrao.

A
M

- fabricao de sabes, detergentes.

- mistura de fertilizantes.

M
M
M

- confeco de roupas e assessrios de vesturio em geral.

- fabricao de chapus, guarda-chuvas, sombrinhas, bengalas, toldos, barracas.

- confeco de artefatos diversos de tecidos, roupas de cama e mesa.

M
M
M
M
M
P

- fabricao de produtos do milho.

- fabricao de raes balanceadas e de alimentos preparados para animais.

- fabricao de conservas de pescados.

- beneficiamento, moagem de cereais e produtos afins.

- beneficiamento, moagem, torrefao de ervas, gros e produtos afins.

- padarias e panificadoras.

- fabricao de aparelhos, utenslios, instrumentos e material cirrgico, dentrio e ortopdico.

- fabricao de conservas.

Indstrias Diversas

- fabricao de produtos alimentares.

Indstria de Produtos Alimentares e Bebidas

- fabricao de calados e componentes para calados.

Indstria txtil, de vesturio, calados e artefatos de tecidos

- fabricao de laminados plsticos.

- fabricao de artefatos de material plstico.

Indstria de Produtos de Matria Plstica

M
M

- fabricao de preparados para limpeza e polimento.

- fabricao de velas.

Indstria Qumica

- fabricao de artefatos diversos de couros e peles.

Nvel 3

Nvel 2

Nvel 1

Nvel 0

NVEL DE INCMODO

-----

Vertical

-----5
7

Horizontal
Vertical

Unifamiliar
Multi-familiar

No residencial

Residencial

Urbansticos

Misto

-----

Vertical
Condomnios

5
5

Horizontal

Unifamiliar
Multi-familiar

No residencial

Residencial

Misto

Urbansticos

-----

Vertical
Condomnios

5
5

Horizontal

Unifamiliar
Multi-familiar

Residencial

No residencial

Urbansticos

-----

Horizontal

Multi-familiar
Condomnios

Unifamiliar

Misto

Residencial

USOS

FRENTE

QUADRO 15 - Indicadores urbansticos dos recuos

4,0

1,5

-----

5,0

5,0

------

3,0

1,5

1,5

3,0

3,0

------

3,0

1,5

1,5

1,5

1,5

------

------

1,5

1,5

LATERAL

5,0

4,0

------

5,0

5,0

------

4,0

4,0

4,0

4,0

4,0

------

4,0

4,0

4,0

3,0

3,0

------

-------

3,0

3,0

FUNDOS

(1)

(1)

OBSERVAES

7
10

No residencial

Urbansticos

-----

Vertical
Condomnios

-----5

Horizontal

Unifamiliar
Multi-familiar

Misto

Residencial

10

(1) Permitido encostar nas divisas laterais no 1o pavimento at o limite de 40% da profundidade do lote.

Se existir dentro dos uso agrcolas, outro uso, este deve seguir os recuos de acordo com sua natureza e porte.

Obs.:

Nvel 4

No residencial

-----

Misto

Urbansticos

Condomnios

7,0

5,0

------

5,0

1,5

-----

5,0

4,0

------

7,0

5,0

------

5,0

4,0

------

7,0

5,0

------

QUADRO 16 - Tabela de nmero mnimo de vagas para estacionamento de veculos


USOS

ESPECIFICAO
Unifamiliar

RESIDENCIAL

Multifamiliar

TIPO

N. VAGAS

Casa Isolada

01 vaga por unidade

Casa Geminada

01 vaga por unidade

Vilas

01 vaga por unidade 01

Condomnios Horizontais

vaga por unidade

Habitao de Interesse Social

01 vaga para cada 3

Edifcios de Apartamentos

unidades
01 vaga por unidade

Condomnio
Urbanstico
MISTO
Local

COMERCIAL
Regional

01 vaga por unidade


Resid./Comrcio, Resid./Servio, Resid./Indstria peq.porte

01 vaga por unidade

Lojas e Conjunto de Lojas

01 vaga para 25 m (I)

Mercadinho / Mercearia

01 vaga para 25 m (I)

Galerias e Centros Comerciais

01 vaga para 25 m

Lojas de Departamentos, Supermercados, Hipermercados

01 vaga para 25m

Shopping Center

01 vaga para 25m

Depsitos / Comrcio Atacadista

01 vaga para 100 m

Depsitos de Material de Construo

01 vaga para 100 m

Inflamveis (posto de abastecimento, venda de gases

01 vaga para 100 m

industriais, de material para pintura, de fogos, etc)


Nocivos (venda de produtos veterinrios, agrotxicos, etc)

01 vaga para 100 m

Salas / Escritrios

01 vaga para 50 m (I)

Prestao de

Conjunto de Salas

01 vaga para 50 m (I)

servios

Lan House

01 vaga para 50 m (I)

Clnicas de beleza/ Cabelereiro


Hospedagem
Alimentao

Hotis, Pousadas, Albergues, Hospedarias

01 vaga para 5 quartos

Motis

01 vaga para 1 quarto

Bares / Restaurantes / Lanchonetes

01 vaga para 50 m (I)

Parque Temtico
Lazer

Casa de Espetculos, shows, forr, clubes e similares

01 vaga para 25 m

Danceterias / Boates / Salas de Jogos

01 vaga para 25 m

Atividades temporrias (circos, parques de diverses, feiras)


Bancos
SERVIOS
Utilidade Pblica

Educao

NO RESIDENCIAL

Sade

(II)

(II)

Posto Bancrio, Agncia Bancria, Instituies Financeiras

01 vaga para 25 m

Agncia de energia eltrica, de abast. dgua e esgoto

01 vaga para 50 m

Correio

01 vaga para 50 m

Velrio

01 vaga para 50 m

Creches, Escolas Primarias e secundrias

01 vaga para 50 m

Cursos/ Universidade / Faculdade

01 vaga para 25m

Posto, Laboratrio e Clnica Mdica e Veterinria

01 vaga para 50 m

Casa de Sade, Maternidade e Hospital

01 vaga para 50 m

Oficina Mecnica

01 vaga para 50 m

Limpeza Urbana (garagem e oficina)

(II)

Oficinas e

Garagens de nibus e demais veculos

(II)

Especiais

Matadouros

(II)

Depsitos de reciclagem de lixo

(II)

Sub-estaes

(II)

Defesa e

Posto Policial

01 vaga para 100 m

Segurana

Delegacia

01 vaga para 100 m

Quartel

(II)

Penitenciria
Corpo de Bombeiros

INSTITUCIO

Atividades

Prefeitura / Secretarias

(II)

Administrativas

Cmara Municipal

(II)

Frum

(II)

Escritrios de Representao Estatal / Federal

(II)

Esporte, Cultura e

Cinema, Teatro

lazer

Centro Cultural / Museu / Galeria de Arte

(II)

Parque Urbano

(II)

Estdio / Ginsio

(II)

NO RESIDENCIAL

NAL

INDUSTRIAL

(II)
01 vaga para 100 m

01 vaga para 25 m

Atividades

Igrejas, Santurios e similares

Religiosas

Conventos, Seminrios e Mosteiros

Atividades

Aterro Sanitrio

Insalubres

Cemitrio

(II)

Atividades de

Estaes Rodoviria

(II)

Transporte

Terminais de carga

(II)

Abastecimento

Mercado Pblico

(II)

Urbano

Feiras e exposies

(II)

Central de Abastecimento

(II)

Pequeno Porte

Fbrica / Oficina at 100m

01 vaga para 100 m


(II)
-

01 vaga para 100 m

Mdio Porte

Fbrica / Oficina de 101m at 1.500m

01 vaga para 100 m

Grande Porte

Fbrica / Oficina com mais de 1.500 m

01 vaga para 100 m

Atividades

01 vaga para 100 m

Inadequadas
Atividades Nocivas

Fabricao de materiais txteis de origem animal, de adubos

01 vaga para 100 m

e fertilizantes, de gases industriais, de defensivos agrcolas,


de artigos pirotcnicos, de corantes e pigmentos, de armas,
de gesso, cimento e cermica, beneficiamento de couro e
peles, destilao de lcool, etc.
AGRCOLAS

Extrativista

ADEQUADO AO
MEIO URBANO

Agropecurio

Pedreiras, Saibreiras e Areais, Rochas Ornamentais

Extrao Vegetal

Produo de hortifrutigranjeiros e agrcola

Pecuria e criao de pequeno porte

Pesca e Piscicultura

(I) Facultativo em vias locais (II) Ser objeto de estudo


Obs.:
1. As atividades no constantes neste quadro devero enquadrar-se nas categorias com atividades similares ou devero ser objeto de estudo.
2. Para cada 5 vagas de automvel ser necessrio 1 vaga para moto e 1 para bicicleta no caso de empreendimentos no residenciais . Estas vagas podem
ser agrupadas. Para empreendimentos no centro poder ser apontada a necessidade de um maior nmero de vagas para motos e bicicletas. Todos os
empreendimentos de nvel 3 e 4 esto sujeitos a uma maior demanda de vagas, vinculados a determinaes do estudo de impacto de vizinhana.
3. No caso dos Condomnios Urbansticos, para cada 10 unidades devem ser previstas 1 vaga para os visitantes. Estas vagas podem est no interior do
condomnio ou nas proximidades de seu acesso, inserido no terreno, garantido o espao dos passeios.
4. Para os casos de alterao de uso, a partir de reforma, o novo empreendimento dever tender requisitos de seu novo uso. Para o NCLEO DA REA
CENTRAL, uma vez pro vado a inviabilidade de atendimento do nmero de vagas solicitadas podero ser propostas outras formas de contrapartida, a ser
delineada pelo rgo responsvel pela aprovao de projetos.

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