Plano Diretor Eusébio
Plano Diretor Eusébio
Plano Diretor Eusébio
SUMRIO
T TULO I .....................................................................................................................................10
DOS PRINCPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO E GESTO
DO TERRI TRIO .........................................................................................................................10
CAPTULO I................................................................................................................... 10
DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DA POLTICA URBANA .......................................... 10
CAPTULO II.................................................................................................................. 12
DOS OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR........................................................................ 12
CAPTULO III................................................................................................................. 13
DAS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO E GESTO DO TERRITRIO........................... 13
T TULO II.....................................................................................................................................15
DAS POLTICAS SETORIAIS.......................................................................................................15
CAPTULO I................................................................................................................... 15
DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO SCIO-ECONMICO SUSTENTVEL.............. 15
CAPTULO II.................................................................................................................. 20
DA POLTICA DE MEIO AMBIENTE................................................................................ 20
CAPTULO III................................................................................................................. 22
DA POLTICA DE ESTRUTURAO URBANA................................................................ 22
Seo I...................................................................................................................... 22
Do sistema de mobilidade urbana................................................................................ 22
Seo II..................................................................................................................... 27
Da poltica das redes de equipamentos comunitrios.................................................... 27
Seo III .................................................................................................................... 28
Da rede de saneamento ambiental .............................................................................. 28
CAPTULO IV................................................................................................................. 33
DA POLTICA DE INDUO DE USO E OCUPAO DO SOLO...................................... 33
CAPTULO V.................................................................................................................. 36
DO USO DO SOLO........................................................................................................ 65
CAPTULO II................................................................................................................................70
DA OCUPAO DO SOLO..........................................................................................................70
CAPTULO III...............................................................................................................................73
DO PARCELAMENTO DO SOLO.................................................................................................73
Seo I...................................................................................................................... 73
Das disposies gerais............................................................................................... 73
Seo II..................................................................................................................... 75
Dos Loteamentos ....................................................................................................... 75
Seo III .................................................................................................................... 77
Dos Condomnios Urbansticos ................................................................................... 77
Seo III .................................................................................................................... 78
Da regularizao dos loteamentos fechados ................................................................ 78
Seo IV.................................................................................................................... 80
Do parcelamentos do solo para fins de habitao de interesse social ............................ 80
Seo V..................................................................................................................... 82
Do licenciamento urbanstico....................................................................................... 82
T TULO V ....................................................................................................................................84
DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA URBANA ...........................................................................84
CAPTULO I................................................................................................................... 84
INSTRUMENTOS DE INDUO DO USO SOCIAL DA PROPRIEDADE........................... 84
Seo I...................................................................................................................... 84
Do parcelamento, edificao e utilizao compulsrios................................................. 84
Seo II..................................................................................................................... 86
Do IPTU progressivo no tempo.................................................................................... 86
Seo III .................................................................................................................... 87
Da desapropriao com pagamento em ttulos............................................................. 87
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Acilon Gonalves Pinto Junior, Prefeito M unicipal de Eusbio, Estado do Cear, usando
de suas atribuies legais, Sanciona e Promulga a seguinte Lei:
TTULO I
DOS PRINCPIOS, DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES DE PLANEJAM ENTO
E GESTO DO TERRITRIO
CAPTULO I
DOS PRINCPIOS FUNDAM ENTAIS DA POLTICA URBANA
Art. 4 So princpios da Poltica Urbana:
I - funo social da cidade;
II - funo social da propriedade;
III - sustentabilidade ambiental;
IV - desenvolvimento econmico sustentvel;
V - gesto democrtica e participao.
1 Entende-se como funo social a utilizao da cidade e da propriedade em prol do
bem coletivo e do equilbrio socioambiental.
2 As funes sociais da cidade no M unicpio de Eusbio correspondem ao direito
cidade para todos, compreendendo o direito terra urbanizada e legalizada, moradia,
ao saneamento ambiental, infra-estrutura urbana, ao transporte, aos servios pblicos,
ao trabalho, mobilidade e acessibilidade urbanas e ao lazer, para as presentes e futuras
geraes.
3 A propriedade cumpre sua funo social quando se subordina aos interesses da
coletividade, quando compatvel com a capacidade de atendimento dos servios
pblicos e infra-estrutura disponvel e quando o uso e a ocupao do solo dessa
propriedade sejam adequados a sua vizinhana e com a qualidade do meio ambiente.
4 A propriedade deve atender prioritariamente as necessidades dos cidados quanto
qualidade de vida coletiva, justia social e ao desenvolvimento das atividades
econmicas sustentveis.
5 So atividades compatveis com a funo social da propriedade no M unicpio de
Eusbio:
I - reas voltadas equipamentos comunitrios e servios pblicos;
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II - reas que viabilizam o acesso gua potvel, aos servios de es gotamento sanitrio,
a coleta e disposio de resduos slidos e ao manejo sustentvel das guas pluviais;
III - reas voltadas habitao, principalmente visando proteo do direito moradia
da populao de baixa renda e das populaes locais;
IV - reas voltadas proteo, preservao, recuperao e conservao do meio
ambiente natural e paisagstico;
V - reas voltadas proteo, preservao, recuperao e conservao do patrimnio
cultural, histrico, artstico e arquitetnico;
VI - reas voltadas acessibilidade e mobilidade de todos os cidados;
VII - reas voltadas s atividades econmicas socialmente e ambientalmente
sustentveis, especialmente para os pequenos empreendimentos comerciais, industriais,
de servio e agricultura urbana.
6 Nos casos de uso agrcola adequado ao meio urbano, a funo social da propriedade
cumprida quando atende, simultaneamente, segundo critrios e graus de exigncia
estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado da terra urbana;
II - utilizao adequada dos recursos naturais disponveis e preservao do meio
ambiente;
III - observncia das disposies que regulam as relaes de trabalho;
IV - explorao que favorea o bem-estar dos proprietrios e dos trabalhadores;
V manuteno de nveis satisfatrios de produtividade vinculados ao Conselho
Nacional de Segurana Alimentar;
7 O desenvolvimento sustentvel entendido como desenvolvimento socialmente
justo, economicamente vivel e ambientalmente equilibrado.
8 O municpio se desenvolver de forma sustentvel quando os agentes pblicos e
privados adotarem:
I - princpios ticos para explorao dos recursos existentes;
II - mudanas de valores e atitudes visando uma conscincia coletiva, um novo processo
de desenvolvimento com responsabilidade, inclusive para com as geraes futuras;
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CAPTULO III
DAS DIRETRIZES DE PLANEJAM ENTO E GESTO DO TERRITRIO
Art. 7 So diretrizes do planejamento e gesto do territrio municipal de Eusbio, sem
prejuzo das trazidas no art. 2 da Lei Federal 10.257/2001:
I - garantia do direito cidade sustentvel, entendido como o direito terra urbana,
moradia, ao saneamento ambiental, infra-estrutura urbana, ao transporte e aos servios
pblicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras geraes;
II - gesto democrtica por meio da participao da sociedade na formulao e execuo
de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano por meio do
estabelecimento de mecanismos de participao da comunidade no planejamento e
gesto, de forma integrada, descentralizada e participativa do territrio municipal e na
fiscalizao de sua execuo;
III - definio de instrumentos e mecanismos para atuao conjunta de governo e
iniciativa privada, visando s melhorias urbansticas necessrias ao desenvolvimento do
municpio, prioritariamente s reas mais carentes;
IV - definio de instrumentos e mecanismos de gesto consorciada com municpios
que compem a regio metropolitana e outros entes federados, visando o
desenvolvimento scio-econmico e a melhoria do saneamento ambiental;
V - planejamento do crescimento da cidade, da distribuio espacial da populao e das
atividades econmicas do M unicpio e da regio sob sua influncia, de modo a evitar e
corrigir as distores do crescimento urbano desordenado e seus efeitos negativos sobre
o meio ambiente;
VI - promoo da distribuio dos servios pblicos e dos equipamentos urbanos e
comunitrios de forma socialmente justa e espacialmente equilibrada, gerando reservas
suficientes de terras pblicas municipais adequadas para implantao de equipamentos
urbanos e comunitrios, de reas verdes e de programas habitacionais.
VII - compatibilizao dos padres de produo e consumo de bens e servios e da
expanso urbana com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econmica do
M unicpio e do territrio sob sua rea de influncia;
VIII - compatibilizar a estrutura urbana da cidade ao crescimento demogrfico previsto
considerando a projeo da populao migrante;
IX - ordenao e controle do parcelamento, do uso e ocupao do solo, de forma a
evitar:
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com observncia das peculiaridades locais, bem como a criao de oportunidades para
melhoria das condies econmicas e sociais da populao local;
XVIII - promoo da acessibilidade dos portadores de necessidades especiais aos
espaos pblicos, equipamentos comunitrios e edifcios pblicos e privados;
XIX - organizao da expanso das atividades produtivas no territrio municipal,
compatibilizando a infra-estrutura instalada, sua demanda e a perspectiva de expanso
das redes, de forma a estimular uma economia de incluso, buscando o
desenvolvimento local;
XX - incentivo economia do M unicpio com estmulo s aptides locais, observados
os interesses gerais da populao e as condies do meio;
XXI - garantia de fixao e de desenvolvimento das populaes locais mediante acesso
das mesmas explorao sustentada dos recursos naturais e assessoria tcnica para a
implantao de novas atividades econmicas ou para o aprimoramento das atividades j
desenvolvidas, observando-se as limitaes ambientais da regio;
TTULO II
DAS POLTICAS S ETORIAIS
CAPTULO I
DA POLTICA DE DESENVOLVIM ENTO SCIO-ECONM ICO SUSTENTVEL
Art. 8 A Poltica de Desenvolvimento Scio-econmico Sustentvel, articulada com o
desenvolvimento scio-espacial e com a proteo o meio ambiente natural, objetiva a reduo
das desigualdades sociais e a melhoria da qualidade de vida da populao.
Pargrafo nico. Esse desenvolvimento dever considerar a dinmica local no contexto regional.
X - favorecer os meios necessrios, inclusive com iseno fiscal e doao de terrenos, atrao
e instalao de indstrias limpas que possam estar integradas com as reas habitacionais e
comerciais principalmente nos Ncleos de Bairros;
XI - inibir a expanso das plantas industriais na Zona de Preservao Permanente ZPP e
Zona Ambiental Paisagstica ZAP do Rio Coau por meio do fortalecimento da fiscalizao
e aperfeioando do processo de licenciamento ambiental visando a garantia da preservao e o
uso adequa do;
XII - incentivar iniciativas de comrcio de base local, familiar, por meio de apoio tcnico e com
facilitao de linhas de financiamento;
XIII - diferenciar pela tipologia da indstria o nvel de incompatibilidade incmodo com as
demais funes urbanas;
XIV - definir que tipos de indstrias podem estar prximas das zonas com ocupao
predominantemente residencial;
XV - estimular a implantao de comrcio de base regional em vias de ligao regional por
meio da divulgao do potencial de consumo do municpio;
XVI - incentivar a implantao de comrcios e servios nas reas Especiais de Ncleos de
Bairro AENB;
XVII - incentivar a implantao de comrcios e servios nos Ncleos de Bairro:
a)Centro;
b)Jabuti;
c)Santo Antnio;
d)Mangabeira;
XVIII - incentivar a implantao do uso misto no bairro centro atravs de maiores potenciais
construtivos;
XIX - negociar com empresas concessionrias de servios pblicos para que instalem agncias
de atendimento nas reas Especiais de Ncleos de Bairro AENB;
XX - incentivar o consumo interno no municpio;
XXI - modernizar a infra-estrutura do setor comercial e fortalecer, economicamente, os setores
de servios presentes no Municpio;
XXII - modificar a base tributria municipal, atravs de uma reforma fiscal, visando favorecer e
fortalecer o consumo dentro das fronteiras do Municpio;
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XXIII - criar programa de reduo fiscal em impostos municipais por meio de cadastro de
servio no municpio atravs de um sistema de registro de cupons fiscais municipais em um
intervalo de 2 anos da aprovao do PDDIE;
XXIV - incentivar e dinamizar a utilizao do potencial de atividades de entretenimento, lazer e
cultura temtica atravs de operaes consorciadas ou parcerias entre a Prefeitura Municipal, a
iniciativa privada e sociedade organizada em localizaes adequadas de acordo com os nveis de
incmodo;
XXV - realizar cadastro dos interessados em exercer atividade ambulante e estabelecer espaos
pblicos adequados a estas atividades, de acordo com os produtos comercializados e com as
caractersticas dos espaos do entorno;
XXVI - implantao do Projeto Informal Legal que visa organizar, regulamentar e apoiar
atividades ambulantes vinculadas aos equipamentos de entretenimento em um intervalo de 2
anos da aprovao do PDDIE.
XXVII - estabelecer atividades e servios complementares s atividades de entretenimento nas
proximidades desses equipamentos nas localizaes adequadas;
XXVIII - potencializar espaos de lazer do municpio, aproveitando a situao de retaguarda das
praias e a expanso do mercado imobilirio, para o desenvolvimento de atividades distintas e
complementares ao turismo de lazer tendo como opo o turismo de eventos;
XXIX - elaborar e implantar o Projeto Ruas T emticas visando a modernizao dos pequenos
comrcios e a melhoria dos espaos pblicos circundantes em um intervalo de 2 anos da
aprovao do PDDIE;
XXX - incentivar o desenvolvimento de um plo gastronmico;
XXXI - incentivar e estabelecer critrios especficos para implantao, localizao de novos
empreendimentos imobilirios e mecanismos de ajustamento para empreendimentos
imobilirios j existentes que apresentam desconformidades com as novas diretrizes
estabelecidas.
XXXII - estimular o desenvolvimento da agricultura urbana estabelecendo estmulos fiscais de
acordo com as caractersticas da propriedade e da produo;
XXXIII - proibir atividades pecurias de comprovado impacto de vizinhana e ambiental tendo
como prazo mximo de adaptao das propriedades 2 (dois) anos a partir da data de aprovao
desta lei;
XXXIV - regulamentar os usos agrcolas ade quados ao meio urbano que podero ser exercidos
nas diferentes reas da cidade, definindo seus parmetros de ocupao;
XXXV - criar programas municipais para estimular o aprimoramento de tcnicas de produo e
agregao de valor, como o desenvolvimento dos produtos orgnicos e tendo como base os
preceitos da economia solidria;
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CAPTULO II
DA POLTICA DE M EIO AM BIENTE
Art. 11. A Poltica de Meio Ambiente tem como objetivo harmonizar de forma ambientalmente
eficiente as necessidades de desenvolvimento econmico e de uso e ocupao do solo, a partir
das caractersticas geoambientais do espao natural do municpio.
Art. 12. A poltica de meio ambiente tem como diretriz o estmulo ao planejamento e gesto do
territrio do municpio de forma ambientalmente vivel dentro da capacidade ecodinmica dos
Sistemas Ambientais presentes na Paisagem do Municpio do Eusbio.
Art. 13. So aes estratgicas prioritrias da poltica de meio ambiente:
I - criar instrumentos normativos, administrativos e financeiros para viabilizar a gesto
municipal do meio ambiente;
II - criao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Controle e Planejamento Urbano;
III - integrar os procedimentos legais e administrativos de licenciamentos e das aes de
fiscalizao do Municpio com as aes dos rgos ambientais do Estado e da Unio;
IV - implementar mecanismos de controle e licenciamento ambiental no mbito municipal
mediante convnio de cooperao tcnica e administrativa atravs da Superintendncia Estadual
do Meio Ambiente SEMACE nos termos da Resoluo COEMA N 20, de 10 de dezembro de
1998;
V - investir na ampliao a capacidade de pessoal, operacional, instrumental e tcnica do setor
de fiscalizao, tornando-a compatvel com a rea e populao do Municpio;
VI - incorporar o gerenciamento dos recursos hdricos s tarefas da gesto do meio ambiente do
Municpio, de forma integrada aos rgos do Estado e da Unio, para que possibilitem uma
melhoria da qualidade da gua;
VII - instituir a Poltica Municipal de Educao Ambiental, articulada Agenda 21 como
estratgias de mobilizao social;
VIII - elaborar e implantar a Agenda 21 local em um intervalo de 1 ano da aprovao do
PDDIE;
IX - implantar programas contnuos de educao ambiental;
X - promover a definio do calendrio anual de campanhas, reunies, seminrios para que a
populao se aproprie da legislao ambiental;
XI - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino e o engajamento da sociedade
na conservao, recuperao e melhoria do meio ambiente;
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XII - inserir no calendrio regular escolar campanhas em defesa do meio ambiente a partir do
projeto poltico pedaggico das escolas de acordo com a Lei Federal N 9.795 que institui a
Poltica Nacional de Educao Ambiental;
XIII - promover a recuperao de reas degradadas pelos impactos de atividades poluidoras e
desconformes, identificando os agentes causadores da degradao;
XIV - obrigar os agentes poluidores, por meio de Termos de Compromisso Ambiental, a sanar
os problemas ocasionados tendo o compromisso de compensao ambiental por danos e pela
utilizao de recursos ambientais conforme Resoluo N 09, de 29 de maio de 2003 do
COEMA;
XV - garantir a preservao das reas de Preservao Permanente APP conforme Art. 3 da
resoluo N 303, de 20 de maro de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente,
CONAMA;
XVI - fixar normas e padres ambientais municipais que assegurem a melhoria de qualidade do
meio ambiente alm de estabelecer as respectivas penalidades e infraes;
XVII - criar e ampliar continuamente as reas de preservao, de proteo e recuperao
ambiental a partir de estudos especficos de avaliao do risco ambiental dentro das Unidades
de Conservao, compatibilizando-as com o Sistema Nacional de Unidades de Conservao,
SNUC;
XVIII - promover o inventrio da flora e da fauna das Unidades de Conservao criadas;
XIX - incentivar a criao de Reservas Particulares do Patrimnio Natural - RPPN;
XX - promover aes conjuntas entre o rgo ambiental do municpio e a Vigilncia Sanitria
Municipal:
XXI - proibio, mediante punio, dos usos inadequados dos recursos hdricos utilizados para
consumo, tais como criao de animais e despejo direto de efluentes domiciliares, comerciais e
industriais;
XXII - criar um sistema de reas verdes pblicas com urbanizao para caminhadas e ciclovias,
que tambm possam amenizar o clima local;
XXIII - promover a recuperao das reas degradadas por meio do reflorestamento com
espcies nativas, resguardando ambientes frgeis de ocupaes inadequadas, urbanizando os
ambientes j ocupados e provendo a acessibilidade pblica e a se gurana para desfrute da
populao;
XXIV - ampliar o incentivo e proteger a arborizao pblica urbana;
XXV - garantir a participao da populao municipal nas discusses de viabilidade
socioambiental dos empreendimentos a serem instalados em mediante realizao de Audincias
Pblicas;
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XXVI - divulgar informaes nos meios de comunicao mais adequados s populaes locais
sobre lixo, preservao do patrimnio natural e legislao ambiental;
XXVII - controlar atividades poluidoras de relevante impacto ambiental;
XXVIII - promover a utilizao racional dos recursos naturais;
XXIX - definir parmetros de poluio sonora, hdrica e atmosfrica;
XXX - criar plano de gerenciamento de resduos slidos, com a definio de coleta seletiva,
reciclagem, reutilizao e reduo de resduos em um intervalo de 1 (um) ano da aprovao do
PDDIE, possuindo reviso peridica a cada 2 (dois) anos;
XXXI - proteger e recuperar ecossistemas essenciais compreendidos nas ZPP e ZAP;
XXXII - direcionar a expanso urbana visando o uso sustentvel do ambiente natural;
XXXIII - formular e executar programas e projetos de recuperao e recomposio de
ecossistemas degradados, diretamente ou mediante convnios e parcerias;
XXXIV - elaborar programas de recuperao das reas degradada s em um intervalo de 2 (dois)
anos da aprovao do PDDIE;
XXXV - buscar atravs de convnios e consrcios intermunicipais de solues a mdio e longo
prazo para a destinao final de resduos slidos;
XXXVI - universalizar o abastecimento d'gua e o saneamento bsico;
CAPTULO III
DA POLTICA DE ESTRUTURAO URBANA
Art. 14. A poltica de estruturao urbana compreende diretrizes e aes estratgicas prioritrias
voltadas mobilidade e s infra-estruturas bsicas.
Art. 15. A poltica de estruturao urbana objetiva fornecer elementos para que o municpio
avance no processo de desenvolvimento local e regional
Seo I
Do sistema de mobilidade urbana
Art. 16. O sistema de mobilidade urbana representa a unio e articulao entre as polticas de
transporte, sistema de circulao, acessibilidade e sua relao com o uso do solo e necessidades
de deslocamento.
Art. 17. O sistema de mobilidade urbana objetiva proporcionar o acesso amplo e democrtico ao
espao urbano atravs da priorizao dos modos no motorizados e coletivos de transporte.
Art. 18. O sistema virio bsico classifica-se em:
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III - priorizar investimentos nas ligaes inter-bairros e dos bairros Mangabeira, Santo Antnio
e Jabuti ao Centro;
IV - promover e apoiar a implementao de sistema ciclovirio nos principais eixos de ligao
intra-municipal;
V - integrar o sistema ciclovirio e de pedestre rede de transporte pblico a ser implementada;
VI - priorizar a continuidade viria pela reabertura de vias fechadas por propriedades privadas
irregularmente;
VII - priorizar a permeabilidade do solo na pavimentao das vias;
VIII - qualificar os servios complementares rede viria municipal, a partir da reforma de
passeios e canteiros, regularizando desnveis e alinhando meios-fios;
IX - minimizar o conflito existente entre os modos de circulao, priorizando o pedestre, o
ciclista e o transporte pblico em detrimento do automvel;
X - requisitar junto s instituies competentes a garantia da segurana na passagem da rodovia
CE-040 e da BR 116, com alargamento de pontes, construo de passarelas para pedestres,
acostamentos para veculos, ciclovias, alm de promover adequada sinalizao para orientao
de motoristas e transeuntes;
XI - disciplinar a ocupao das reas lindeiras s rodovias de fluxo intenso;
XII - criar mecanismos que permitam a convivncia entre o trfego rodovirio nos trechos mais
urbanizados do municpio;
XIII - urbanizar as entradas e sadas do Eusbio
XIV - planejar, regulamentar e instalar o transporte coletivo urbano universalizado de
competncia municipal;
XV - negociar a integrao do Sistema Municipal com o Sistema Intermunicipal de T ransportes
Coletivos;
XVI - regulamentar e implantar o Sistema Municipal de Transportes Coletivos com prioridade
para linhas interligando os bairros de Santo Antnio, Jabuti e Mangabeira ao Centro;
XVII - valorizar o transporte coletivo e no-motorizado no sentido de contribuir com o meio
ambiente natural e a sustentabilidade urbana;
XVIII - promover a capacitao dos agentes pblicos e desenvolvimento institucional dos
setores ligados aos transportes pblicos;
XIX - normatizar e fiscalizar os sistemas de transporte pblico e a sua concesso no mbito
municipal e intermunicipal nas suas vrias modalidades, visando integrar, adequar e melhorar o
nvel do servio envolvendo:
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a) opes de destino;
b) freqncia;
c) material rodante;
d) determinao das paradas adequadas aos usurios;
e) tarifas compatveis;
f) segurana do servio;
XX - desenvolver modelos alternativos de financiamento para implementao de projetos de
transporte pblico;
XXI - planejar de forma integrada o sistema de transporte pblico e usos do solo urbano;
XXII - criao de espaos para estacionamentos na rea central, em reas de paradas de txis e
terminais e interfaces de transporte coletivo;
XXIII - dotar de pontos estratgicos de paradas de nibus vinculadas localizao de
equipamentos, reas voltadas ao adensamento habitacional e habitao de interesse social;
XXIV - fiscalizar os transportes alternativos buscando alcanar qualidade nos servios prestados
e adequao tarifria.
XXV - desestimular a circulao de caminhes pesados nas vias do Centro do municpio,
facilitando assim a passagem de ciclistas pedestres e automveis e diminuindo os estragos na
pavimentao das vias;
XXVI - estabelecer rotas especiais para veculos de carga, de produtos perigosos ou no, e para
veculos tursticos e de fretamento;
XXVII - estabelecer os locais e horrios adequados e exclusivos para carga e descarga e
estacionamento de veculos;
XXVIII - garantir o espao para arborizao de vias, realizando obrigatoriamente esta
arborizao;
XXIX - exigir do particular a pavimentao obrigatria dos passeios;
XXX - elaborar e implementar projeto de sinalizao e readequao das entradas e sadas dos
bairros principalmente ao longo da BR-116 e CE-040;
XXXI - ampliar e melhorar a rede pblica promovendo solues de acessibilida de s pessoas
com deficincia fsica e pessoas com mobilidade reduzida;
XXXII - abrir vias interligando o bairro Urucunema com a BR-116 favorecendo s localidades
do Jabuti e Santo Antnio quanto aos deslocamentos em direo sede do municpio;
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Seo II
Da poltica das redes de equipamentos comunitrios
Art. 21. A poltica das redes de equipamentos comunitrios consiste em atividades e
investimentos no campo da educao, da sade e da cultura para a promoo de bens e servios
pblicos com ao direta sobre a qualida de de vida das pessoas, alm de contribuir
indiretamente para o desenvolvimento econmico por melhorar a atratividade do Municpio
para novos investimentos e empresas e elevar a produtividade da mo-de-obra.
Art. 22. Na implantao dos equipamentos comunitrios, devero ser observadas as seguintes
condicionantes:
I - disponibilidade de infra-estrutura;
II - localizao adequada;
III - proximidade de equipamentos existentes;
IV - possibilidade de integrar diferentes equipamentos;
V - medidas que garantam a manuteno e utilizao racional desses equipamentos.
Art. 23. A localizao dos equipamentos comunitrios deve ser orientada pela dissipao e
regularidade por todo o territrio urbano, situados em reas predominantemente residenciais.
Art. 24. So investimentos estratgicos prioritrios:
I - localizar, dimensionar e requalificar, quando necessrio, os equipamentos de educao,
sade, assistncia social, cultura, lazer, esportes, bem como cemitrios, mercado pblico e
aterro sanitrio, executando a construo, reforma e conservao de vias, praas e parques, com
base no adensamento populacional existente e projetado;
II - ampliar a cobertura de aes de educao, preveno e fiscalizao relativas : vigilncia
sanitria, vigilncia epidemiolgica, assistncia odontolgica e assistncia sade;
27
Seo III
Da rede de saneamento ambiental
Art. 25. Os servios de saneamento ambiental so essenciais ao pleno exerccio da funo social
da cidade.
Art. 26. So diretrizes para a implementao da rede de saneamento ambiental:
I - fornecimento de servios de qualidade, objetivando o atendimento integral da populao
residente, compatibilizando as densidades projetadas do sistema de abastecimento com o
zoneamento do solo;
II - instalao e manuteno de tratamento de gua, objetivando a eliminao de doenas
transmitidas pela inadequabilida de ou inexistncia de tratamento;
III - justa distribuio e tarifao de servios;
IV - educao ambiental para a populao quanto ao controle na utilizao da gua, evitando
desperdcios e poluio dos mananciais;
V - estabelecimento de mecanismos de controle e preservao de mananciais.
28
31
CAPTULO IV
DA POLTICA DE INDUO DE USO E OCUPAO DO SOLO
Art. 29. A poltica de induo de uso e ocupao do solo visa promover uma ocupao
equilibrada do territrio do municpio, de modo a garantir uma adequada distribuio da
populao, compatvel com as condies fsico-ambientais e de infra-estrutura, garantindo uma
expanso controlada e pautada na constante melhoria da estrutura urbana do municpio.
Art. 30. So diretrizes da poltica de induo de uso e ocupao do solo:
I - desestmulo ao espraiamento da ocupao urbana, controle das novas formas de expanso e
priorizao da qualificao urbana das reas mais adensadas;
II - controlar e regulamentar a expanso dos Condomnios Urbansticos;
III - criar mecanismo para facilitar o acesso a terra para as famlias de mais baixa renda;
IV - ordenamento e controle do uso do solo, de forma a evitar:
a) a utilizao inadequada dos imveis urbanos;
b) a proximidade de usos incompatveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificao ou o uso excessivos ou inadequados em relao infraestrutura urbana;
d) a instalao de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como plos geradores
de trfego, sem a previso da infra-estrutura correspondente;
V - incentivo ao desenvolvimento da centralidade urbana do Eusbio;
VI - ordenar as novas ocupaes das margens das rodovias.
Art. 31. So aes estratgicas da poltica de induo de uso e ocupao do solo:
33
IV -
V - estimular as atividades de comrcio e servios na rea Especial Central (AEC) e nas reas
Especiais de Ncleos de Bairros (AENB);
VI -
VII -
34
XV - criar um fundo de terra definindo critrios especficos para a sua utilizao priorizando
a implantao de Habitao de Interesse Social;
XVI - desenvolver programas de regularizao fundiria;
XVII - prever a localizao adequada dos Equipamentos de lazer de grande porte, de acordo
com seus impactos no entorno, pactuando com a populao sua adequao atravs dos
Estudos de Impacto de Vizinhana (EIV);
XVIII definir reas consolidadas que prioritrias para o desenvolvimento de projetos
de infra-estrutura bsica e qualificao do sistema virio;
XIX - reestruturar o zoneamento de uso do solo por meio do incentivo da coexistncia de
atividades de moradia, trabalho, comrcio, lazer, e a acessibilidade aos servios pblicos,
alm dos equipamentos de segurana, sade, educao e incremento de densidade;
XX - incentivar o desenvolvimento de indstrias prximas s moradias (indstrias leves e
pequenas indstrias artesanais);
XXI - permitir o adensamento das edificaes na rea central favorecendo a urbanizao
compacta combinada com o uso misto, preenchimento de vazios urbanos e incrementos de
densidades;
XXII - incentivar a permanncia e o incremento da moradia na rea central;
XXIII garantir a utilizao significativa do conjunto de equipamentos, qualificando
progressivamente as reas de lazer e as reas verdes do centro;
XXIV incentivar a permanncia de uso agrcola adequado ao meio urbano adequadas
ao meio urbano;
XXV - haver incentivo pelo poder pblico municipal para construo de grandes
empreendimentos comerciais s margens da CE-040, Av. Eusbio de Queiroz e demais vias
principais dos bairros, priorizando a rea central do municpio:
XXVI proibir qualquer tipo de construo nas margens do Rio Coau na localidade do
Autdromo, definindo esta rea como de preservao permanente;
Art. 32. So investimentos prioritrios da poltica de induo de uso e ocupao do solo:
I - implantar as obras de infra-estrutura e equipamentos em reas consolidadas e densas,
principalmente nos bairros Jabuti e Santo Antnio;
II - qualificao dos espaos pblicos da rea central;
III - investimento em infra-estrutura, espaos pblicos e ampliao das condies de
acessibilida des;
35
CAPTULO V
DA POLTICA DE HABITAO E REGULARIZAO FUNDIRIA
Seo I
Das diretrizes gerais da poltica habitacional
Art. 33. A poltica habitacional do municpio tem por objetivo a democratizao do acesso
terra urbana e moradia digna a todos os habitantes da cidade e, em especial, populao de
baixa renda, com melhoria das condies de habitabilidade, com programas de produo de
habitao e de regularizao fundiria.
1 A poltica urbana atingir seus objetivos mediante as seguintes diretrizes gerais:
I intensificao da densidade das reas urbanas infra-estruturadas do municpio, contendo
assim a segregao scio-espacial;
II produo de habitao de interesse social atravs da captao de recursos junto a setores
pblico e privado e de estmulo iniciativa privada para a produo de habitao voltada para o
mercado popular prioritariamente em rea de infra-estrutura ou passvel de sua implementao;
III urbanizao de reas caracterizadas de interesse social travs da implantao de
saneamento bsico, infra-estrutura e equipamentos urbanos, alm da regularizao fundiria e
urbanstica;
IV implementao de alternativas de financiamento e subsdio direto, para aquisio ou
locao social, bem como criao de instrumentos que possibilitem a insero de todos os
segmentos da populao no mercado imobilirio;
V implantao, em mbito municipal, a poltica habitacional por meio do Fundo Nacional de
Habitao de Interesse Social - FNHIS e investimento de recursos pblicos para subsidiar a
populao de baixa renda na aquisio de habitao social, em um processo permanente e
contnuo de financiamento;
VI estmulo fiscalizao no sistema habitacional em parceria com os prprios beneficirios;
36
Seo II
Da regularizao fundiria
Art. 34. A regularizao fundiria compreendida como processo de interveno pblica, sob
os aspectos jurdico, urbanstico, territorial, cultural, econmico e scio-ambiental, com o
objetivo de legalizar as ocupaes de reas urbanas constitudas em desconformidade com a lei,
implicando na segurana jurdica da posse da populao ocupante, melhorias no ambiente
urbano do assentamento, promoo do desenvolvimento humano e resgate da cidadania.
37
Art. 35. O Poder Executivo Municipal promover a articulao entre os diversos agentes sociais
e polticos, direta ou indiretamente, envolvidos no processo de regularizao fundiria, visando
agilizao desses processos.
Art. 36. O registro de ttulos decorrentes de regularizao fundiria de interesse social a cargo
da Administrao Pblica gratuito, conforme estabelece o art. 213, 15, da Lei Federal 6.015
de 1973.
Art. 37. Para fins de executar aes de identificao, demarcao, cadastramento, registro,
fiscalizao, regularizao das ocupaes, inclusive de assentamentos informais de baixa renda,
o Municpio poder firmar convnios com a Unio e o Estado para promover a utilizao
ordenada dos bens imveis de domnio da Unio e do Estado.
Pargrafo nico: Para os termos dessa lei, compreende-se baixa renda famlia cuja renda total
compreenda at 3 salrios mnimos.
Art. 38. So instrumentos de regularizao fundiria:
I - concesso de uso especial para fins de moradia;
II - usucapio especial de imvel urbano;
III - concesso de direito real de uso;
IV - autorizao de uso;
V - cesso de posse;
VI - zonas especiais de interesse social ZEIS;
VII - assistncia tcnica e jurdica gratuita;
VIII - direito de superfcie;
IX - direito de preempo.
Pargrafo nico. O direito de superfcie no poder ser utilizado para regularizao fundiria de
interesse social.
CAPTULO VI
DA POLTICA DE INTEGRAO M ETROPOLITANA
Art. 39. A Poltica de Integrao Metropolitana visa a ampliar a integrao entre as instncias
do Poder Executivo Municipal com representantes da Administrao Direta e da Administrao
Indireta dos demais municpios da Regio Metropolitana de Fortaleza, bem como do Governo
Estadual e Federal, a fim de consolidar a articulao de planos programas e projetos como
forma de aumentar sua eficincia.
38
40
TTULO III
DO ORDENAM ENTO TERRITORIAL
CAPTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 45. O ordenamento territorial a diviso do territrio em partes que possuem
caractersticas similares, para as quais so estabelecidos instrumentos especficos.
Art. 46. O ordenamento territorial a base fsica para orientar e coordenar as polticas
pblicas de planejamento e gesto do territrio.
Art. 47. So objetivos do ordenamento territorial de Eusbio:
I - o planejamento do desenvolvimento urbano a partir da distribuio espacial da
populao e das atividades econmicas do M unicpio de forma a evitar e corrigir as
distores e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
II - a proteo, preservao e recuperao do meio ambiente;
III - a integrao sustentvel entre a rea urbanizada do territrio e as reas naturais;
IV - o controle do uso e ocupao do solo, de forma a combater e evitar:
a) a utilizao inadequada dos imveis urbanos;
b) a proximidade entre usos ou atividades conflitantes;
c) a reteno especulativa de imvel urbano, que resulte na sua subutilizao ou no
utilizao;
d) a degradao do patrimnio, seja histrico, paisagstico, natural, arquitetnico ou
cultural
e) o uso inadequado dos espaos pblicos;
f) o desrespeito do uso e ocupaes do solo tradicionais;
g) o crescimento urbano incompatvel com a infra-estrutura instalada.
Art. 48. Sero considerados para o planejamento, controle, fiscalizao e
monitoramento do desenvolvimento urbano e ambiental, a diviso do M unicpio em 23
bairros:
I - Precabura;
41
II - Cararu;
III - M angabeira;
IV - Encantada;
V - Timb;
VI - Olho dagua;
VII - Novo Portugal;
VIII - Pires Faanha;
IX - Guaribas;
X - Amador;
XI - Santa Clara;
XII - Coau;
XIII - Tamatanduba;
XIV - Coit;
XV - Autdromo;
XVI - Lagoinha;
XVII - Parque Hava;
XVIII - Urucumena;
XIX - Vereda Tropical;
XX - Cidade Nova;
XXI - Santo Antnio;
XXII - Jabuti;
XXIII - Centro.
1 As delimitaes dos bairros esto representadas graficamente no M apa 2, Anexo 2,
desta lei.
Art. 49. Devero ser elaborados planos especficos de desenvolvimento de bairros a
partir das diretrizes do PDDIE.
42
CAPTULO II
DO M ACROZONEAM ENTO
Art. 50. As macrozonas do Municpio de Eusbio foram delimitadas considerando suas
peculiaridades scio-espaciais, geoambientais e atividades econmicas.
Art. 51. So objetivos do macrozoneamento:
I - ordenar as funes da cidade atravs da utilizao racional do territrio, dos recursos
naturais, do uso do sistema virio;
II - ordenar o parcelamento do solo, a implantao e o funcionamento das atividades
industriais, comerciais, residenciais e de servios;
III - assegurar a preservao e a proteo do ambiente natural e construdo;
IV - compatibilizar a densidade das atividades urbanas com as condies naturais, bem
como com a infra-estrutura instalada e projetada;
V - intensificar o processo de ocupao do solo, medida que houver ampliao da
capacidade da infra-estrutura, preservando a qualidade de vida da coletividade;
VI - assegurar o atendimento funo social da propriedade, preconizado nas
Constituies Federal e Estadual e na Lei Orgnica do M unicpio;
VII - definir zonas com diferentes possibilidades de adensamento;
VIII - definir parmetros de controle de adensamento construtivo;
IX - delimitar reas prioritrias para investimentos pblicos de qualificao urbanstica
e ambiental;
X - instituir o nvel de incmodo e sua respectiva compatibilidade por zonas e por usos;
XI - delimitar reas onde as uso agrcola adequado ao meio urbano sejam estimuladas;
Art. 52. O macrozoneamento subdivide o territrio do M unicpio na macrozona urbana
e na macrozona ambiental, considerando os seguintes elementos:
I - da formulao de princpios definidores de cada classificao;
II - do desenvolvimento de mapas de zoneamento;
III - da rea urbanizada a ser acomodada, distribuindo entre as classificaes de uso do
solo;
IV - da anlise da capacidade de suporte para cada rea dentro de uma determinada
classificao;
43
V - da medida em que reas podem ser urbanizadas e onde os ambientes naturais devem
ser preservados;
Pargrafo nico. As macrozonas esto delimitadas no M apa 3, Anexo 2, desta lei.
CAPTULO III
DA M ACROZONA AM BIENTAL
Seo I
Das disposies gerais da macrozona ambiental
Seo II
Da Zona de Preservao Permanente ZPP
44
Art. 58. A Zona de Preservao Permanente ZPP caracterizada pela proteo dos
ecossistemas e dos recursos naturais, representando o mais alto grau de preservao das
reas abrangidas pelo PDDIE.
Art. 59. A Zona de Preservao Permanente ZPP caracterizada pela predominncia
de ambientes naturais frgeis, pouco ou muito alterados, constituindo remanescentes de
importncia ecolgica regional e/ou municipal.
Art. 60. A Zona de Preservao Permanente ZPP conformada pelas reas de
Preservao Permanente APP, em suas vrias modalidades incidentes no territrio do
M unicpio.
Art. 61. So objetivos da Zonas de Preservao Permanente - ZPP :
I - coibir a destruio do meio ambiente natural;
II - fazer valer as legislaes dos mbitos federal e estadual vigentes;
III - propiciar segurana para a fauna e de pleno desenvolvimento da flora;
IV - res guardar as reas de amortecimento de cheias.
V - viabilizar reas de lazer e contemplao dentro da capacidade de suporte dos
ecossistemas associados.
Art. 62. A Zona de Preservao Permanente se subdivide em:
I - faixas marginais municipais, Zonas de Preservao Permanente 1 ZPP 1;
II - faixas marginais estaduais, Zonas de Preservao Permanente ZPP 2.
1 A Zona de Preservao Permanente 1 ZPP 1 constituda de faixas marginais de
rios, lagos, lagoas e audes que requerem o estabelecimento de medidas disciplinares do
uso do solo e a obedincia legislao vigente, Lei N 4.771/65 e resolues do
CONAMA n 302 e 303, de 20 de maro de 2002, evitando assim o processo de
degradao atravs da erradicao de suas matas ciliares e do desenvolvimento de
atividades incompatveis com a preservao desses recursos.
2 A Zona de Preservao Permanente 2 ZPP 2 constituda de reas de
preservao permanente demarcadas em legislao estadual, sendo elas:
I - Rio Pacoti, as reas de proteo so delimitadas pelo Decreto Estadual n
25.778/2000;
45
46
Art. 68. Todos os usos permitidos devero ter solues de esgotamento sanitrio
ambientalmente sustentveis conforme resolues do CONAM A N 357/2005;
369/2006; 377/2006.
Art. 69. So Instrumentos aplicveis nas Zonas de Preservao Permanente ZPP:
I - consrcio intermunicipal;
II - direito de preempo;
III - fiscalizao e controle ambiental;
IV - transferncia do direito de construir;
V - estudo de impacto de ambiental - EIA;
VI - termo de compromisso ambiental.
Art. 70. Os indicadores urbansticos da Zona de Preservao Permanente ZPP esto
disciplinados no Quadro 02, Anexo 3, desta Lei.
Seo III
Da Zona Ambiental Paisagstica ZAP
Art. 71 - A Zona Ambiental Paisagstica ZAP corresponde s faixas de 2 categoria
da Zona de Preservao Permanente 2 - ZPP2 e reas de amortecimento ambiental
circundantes Zona de Preservao Permanente 1 - ZPP1, so elas:
I - Lagoa da Precabura: correspondendo a faixa de segunda categoria do Decreto
Estadual n 15.274/82.
II - Riacho Coau: corresponde faixa de segunda categoria dos Decretos Estaduais n
15.274/82 e 21.431/91.
III - Riacho Jacund: 200m a partir da ZPP de 15m de cada margem.
IV - Lagoas urbanas: 25m a partir da ZPP de 30m.
V - Audes: 25m a partir da ZPP de 50m.
1 So instrumentos aplicveis na Zona Ambiental:
I - zoneamento ecolgico e econmico;
II - estudo de impacto ambiental;
III - termo de compromisso ambiental;
IV - usucapio especial de imvel urbano;
47
CAPTULO III
DA M ACROZONA URBANA
Seo I
Das disposies gerais da macrozona urbana
Art. 72. A macrozona urbana corresponde s pores do territrio passveis de
urbanizao.
Art. 73. A macrozona urbana se destina a incentivar ou desmotivar a intensificao do
uso e ocupao do solo de acordo com a infra-estrutura instalada quanto mobilidade,
ao saneamento ambiental, oferta de equipamentos comunitrios e servios e aos nveis
de fragilidade ambiental.
Art. 74. A macrozona urbana est subdividida de acordo com suas caractersticas fsicoambientais, identificando zonas com diferentes propostas de uso e ocupao, sendo elas:
I - Zona de Urbanizao Central ZUC;
II - Zona de Urbanizao Prioritria ZUP;
III - Zona de Urbanizao M oderada ZUM ;
IV - Zona de Urbanizao Restrita ZUR;
V - Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO.
Pargrafo nico. A localizao e limites das zonas de que trata este artigo so os
constantes do M apa 5, anexo 2, desta Lei.
48
Seo II
Da Zona de Urbanizao Central ZUC
Art. 75. A Zona de Urbanizao Central ZUC caracteriza-se pela disponibilidade de
infra-estrutura e servios urbanos e pela presena de imveis no utilizados e
subutilizados; destinando-se intensificao e dinamizao do uso e ocupao do solo.
Art. 76. So objetivos da Zona de Urbanizao Central ZUC:
I - possibilitar a intensificao da ocupao do solo e a ampliao dos nveis de
adensamento construtivo;
II - fortalecer as reas urbanas do municpio e evitar a perda de fluxos econmicos para
municpios vizinhos;
III - implementar instrumentos de induo do uso e ocupao do solo, para o
cumprimento da funo social da propriedade;
IV - prever a ampliao da disponibilidade e recuperao de equipamentos e espaos
pblicos;
V - prever a elaborao e a implementao de planos especficos visando a dinamizao
scio-econmica das reas que concentram atividades de comrcio e servios;
VI - promover e incentivar a construo de novas habitaes de interesse social e do
mercado popular nas reas com infra-estrutura urbana, servios e equipamentos
pblicos disponveis ou que estejam recebendo investimentos urbanos para adequao
das condies de habitabilidade;
VII - promover a integrao e a regularizao urbanstica e fundiria dos ncleos
habitacionais de interesse social existentes;
VIII - recuperar, para a coletividade, a valorizao imobiliria decorrente de
investimentos pblicos;
IX - permitir a verticalizao das edificaes favorecendo a urbanizao compacta
combinada com o uso misto, como forma de conter a expanso urbana e favorecer boa
acessibilidade;
X - conter o espraiamento da rea urbana, evitando que a cidade dilate o seu raio. Esse
propsito visa racionalizar os custos infra-estruturais, preservar as reas naturais
periurbanas, aumentar o grau de acessibilidade da populao ao trabalho, ao lazer e aos
servios;
Art. 77. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Central ZUC:
I - parcelamento, edificao e utilizao compulsrios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU progressivo no
tempo;
49
Seo III
Da Zona de Urbanizao Prioritria ZUP
50
Seo III
Da Zona de Urbanizao M oderada ZUM
urbanstica
entre
grandes
53
Seo IV
Da Zona de Urbanizao Restrita ZUR
Art. 91. A Zona de Urbanizao Restrita ZUR caracteriza-se pela ocupao esparsa,
inexistncia de infra-estrutura e carncia de equipamentos pblicos.
Art. 92. So objetivos da Zona de Urbanizao Restrita ZUR:
I - inibir e controlar os processos de transformaes e ocupaes urbanas de modo a
evitar inadequaes urbansticas e ambientais e conter a expanso e ocupao urbana;
II - proporcionar crescimento moderado conforme implantao das infra-estruturas;
III - viabilizar a sustentabilidade de famlias que necessitam de uso agrcola adequado
ao meio urbano para subsistncia;
IV - conter a expanso e a ocupao urbanas em reas ambientalmente sensveis e de
interesse ambiental e direcion-la para reas ambientalmente mais apropriadas.
Art. 93. So instrumentos aplicveis na Zona de Urbanizao Restrita ZUR:
I - direito de preempo;
II - transferncia do direito de construir;
III - estudo de impacto vizinhana;
54
Seo V
Da Zona de Urbanizao Condicionada ZUCO
55
CAPTULO IV
DAS REAS ESPECIAIS
Seo I
Das disposies gerais das reas especiais
Art. 99. As reas especiais zonas da cidade onde se faz necessrio formas particulares
de uso e ocupao do solo, tendo indicadores especficos.
Art. 100. As reas especiais localizam-se dentro das zonas do macrozoneamento
ambiental e urbano.
Art. 101. So reas especiais do PDDIE:
I - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI;
II - rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel de Transio UrbanoRural AETUR;
III - rea Especial do Centro AEC;
IV - rea Especial de Ncleo de Bairro AENB;
V - rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP.
Pargrafo nico. A localizao e limites das zonas de que trata este artigo so os
constantes do M apa 6, anexo 3, desta Lei.
Seo II
Da rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
Art. 102. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
destina-se implantao de indstrias de acordo com o nvel de incmodo por elas
causado.
Art. 103. As reas Especiais de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial
AEI so setores com ambientes estveis propcios ao desenvolvimento sustentvel
com prioridade de uso para a atividade industrial pela maior proximidade em relao
disponibilidade de servios de logstica de comrcio, transporte, mo-de-obra, assim
como fcil acesso a rodovias estaduais e federal de ligao aos demais municpios da
regio metropolitana e da capital Fortaleza.
Art. 104. A rea Especial de Desenvolvimento Econmico Sustentvel Industrial AEI
tem como objetivo estabelecer reas adequadas para a expanso e consolidao das
indstrias no municpio.
56
57
Seo IV
Da rea Especial do Centro AEC
60
Seo V
Da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB
Art. 126. Os ncleos de bairro sero articulados entre si e por um circuito de mobilidade
formado por ligaes fsicas adequadas, sistema virio bsico e transportes.
Art. 127. So reas Especias de Ncleo de Bairro AENB:
I - rea Especial de Ncleo de Bairro 1 AENB 1 Precabura/Cararu;
II - rea Especial de Ncleo de Bairro 2 AENB 2 M angabeira;
III - rea Especial de Ncleo de Bairro 3 AENB 3 Encantada;
IV - rea Especial de Ncleo de Bairro 4 AENB 4 Timb;
V - rea Especial de Ncleo de Bairro 5 AENB 5 Coau/Amador;
VI - rea Especial de Ncleo de Bairro 6 AENB 6 Guaribas;
VII - rea Especial de Ncleo de Bairro 7 AENB 7 Tamatanduba;
VIII - rea Especial de Ncleo de Bairro 8 AENB 8 Autdromo;
IX - rea Especial de Ncleo de Bairro 9 AENB 9 Lagoinha;
X - rea Especial de Ncleo de Bairro 10 AENB 10 Parque Hava;
XI - rea Especial de Ncleo de Bairro 11 AENB 11 Urucunema/Vereda Tropical;
XII - rea Especial de Ncleo de Bairro 12 AENB 12 Santo Antnio;
XIII - rea Especial de Ncleo de Bairro 13 AENB 13 Jabuti;
Art. 128. So objetivos da rea Especial de Ncleo de Bairro AENB:
I - delimitar reas especficas para o desenvolvimento dos bairros e de suas atividades
comerciais e de servios potencializando dinmicas j existentes;
II - favorecer a melhoria e o conforto da vida comunitria;
III - reduzir a presso feita pelos fluxos de solicitao das comunidades sobre as infraestruturas, o comrcio e os servios, pblicos e privados no ncleo urbano
metropolitano, Fortaleza;
IV - consolidar o ncleo de bairro como ponto focal da convergncia da comunidade e o
elemento de conexo com o circuito de transporte e acessibilidade ao Centro do Eusbio
e aos demais Ncleos de Bairro do M unicpio;
V - adaptar a escala do espao pblico e a locao dos equipamentos a cada situao
concreta j existente. Essas condies decorrem das facilidades de remanejamento
espacial, desapropriaes, renovao urbana, relocao de populaes, de acordo com
cada caso. Isso significa que os projetos tero feio diversificada em termos de
desenho urbano, estratgia de implantao, sustentabilidade e modelo de operao
urbana;
62
Seo V
Da rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP
Art. 131. As reas Especiais de Proteo Paisagstica AEPP so reas que mantm
os ecossistemas em pleno equilbrio ambiental, ocorrendo uma diversificada
composio de espcies e uma organizao funcional capazes de manter, de forma
sustentada uma comunidade de organismos balanceada, integrada e adaptada, podendo
ocorrer atividades humanas apenas de contemplao, lazer, educacional e de pesquisa.
Art. 132. So reas Especiais de Proteo Paisagstica AEPP:
I - APA do Rio Pacoti dentro dos limites do M unicpio de Eusbio;
II Parque Urbano das Trs Lagoas:
a)
Lagoa Parnamirim;
b)
Lagoa Eusbio;
c)
Pargrafo nico. Tambm fazem da AEPP as reas pblicas ou privadas com pores de
ecossistemas naturais com significativo interesse ambiental por meio da Lei N 9.985
que institui Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza (SNUC), onde
so estabelecidos os critrios de implantao e gesto das unidades de conservao.
Art. 133. A rea Especial de Proteo Paisagstica AEPP tem por objetivo a
conservao do patrimnio ambiental do municpio.
Art. 134. So instrumentos aplicveis na rea Especial de Proteo Paisagstica
AEPP:
I - plano de gesto e de manejo de acordo com os parmetros estabelecidos pelo
Sistema Nacional de Unidades de Conservao SNUC, Lei Federal n 9.985, de
18 de julho de 2000.
II - zoneamento ecolgico e econmico;
III -
IV -
V-
64
VI -
TTULO IV
DO USO, OCUPAO E PARCELAM ENTO DO SOLO
CAPTULO I
DO USO DO SOLO
Art. 136. No Municpio de Eusbio, as atividades sero classificadas conforme os
seguintes usos urbanos:
I-
residencial;
II -
misto;
III -
no-residencial;
IV -
65
a)
hortalias;
b)
c)
frutferas;
d)
ornamentais.
Art. 141. Os usos e atividades podero se instalar nas zonas e reas especiais desde que
obedeam s condies estabelecidas no PDDIE, de acordo com os quadros 2 a 13,
desta lei.
Pargrafo nico. Os usos e atividades so determinados em funo das caractersticas
das zonas e reas especiais e dos objetivos do planejamento.
Art. 142. Os usos e atividades devero atender aos requisitos de instalao definidos em
funo do nvel de incmodo decorrentes de sua potencialidade como geradores de
impactos urbansticos e impactos scio-ambientais.
1 Para todas os usos e atividades situadas no nvel de incmodo 4 ser obrigatrio a
realizao do EIV.
2 Tambm devero realizar Estudo de Impacto de Vizinhana, independente de porte
e localizao, as seguintes atividades:
I - templos religiosos;
II - postos de servios com venda de combustveis;
III - cemitrios;
IV - hotis;
V - supermercados e hipermercados;
VI - centro comercial;
VII - terminais de transportes de passageiros;
VIII - garagens de veculos de carga;
IX - garagens de veculos de transportes de passageiros;
66
67
II -
III - quando existir circulao interna, as vias devero ter as seguintes larguras
mnimas:
a)
via;
6,00m (seis metros) para vias com veculos estacionados em ambos os lados da
b)
3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) quando houver estacionamento em
apenas um dos lados da via interna de circulao, com os veculos estacionados de
modo a ocorrer um ngulo de 45 (quarenta e cinco graus) com a via;
c)
5,50 (cinco vrgula cinco metros) quando o estacionamento ocorrer em apenas
um lado da via e os veculos estejam estacionados de modo a ocorrer um ngulo de 90
(noventa graus) com a via.
Art. 149. obrigatria a reserva de vaga de estacionamento para portadores de
deficincia fsica, de acordo com norma da ABNT Associao Brasileira de Normas
Tcnicas, NBR 9050.
69
Art. 150. Os acessos ao estacionamento devero distar, no mnimo, 8,00m (oito metros),
de qualquer esquina, medidos a partir do alinhamento do terreno.
Art. 151. Para cada trs vagas de automvel, dever ser destinada uma vaga para motos
e bicicletas.
CAPTULO II
DA OCUPAO DO SOLO
lote mnimo LM ;
II -
testada mnima TM ;
III -
IV -
V-
VI -
VII -
X-
XI -
XII - recuos R;
Art. 153. O lote mnimo LM o tamanho mnimo do terreno ou lote de um
parcelamento.
1 O lote mnimo LM muda conforme as caractersticas das diversas zonas ou as
densidades previstas para as mesmas.
2 Nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 ZEIS 1 ou quando se tratar de
edificao de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos
70
71
72
73
74
Seo II
Dos Loteamentos
Subseo I
Dos Parmetros Urbansticos
Art. 167. No sero permitidos lotes com fundo para as faixas de drenagem dos fundos
de vale.
Art. 168. Nenhum curso dgua e/ou fundo de vale poder ser retificado, aterrado ou
tubulado, sem prvia autorizao do rgo municipal da Prefeitura M unicipal e quando
necessrio dos rgos estaduais e federais competentes.
Art. 169. Todo cruzamento de transposio de fundo de vale no poder acarretar em
aumento de vazo e velocidade da gua nos leitos de rio.
Art. 170. Em toda nova rea loteada em que houver corpo dgua dever ser respeitada
a rea de Preservao Permanente.
Art. 171. A quadra mxima ser de 2.500 (dois mil e quinhentos metros quadrados),
salvo para os Empreendimentos Geradores de Impacto Urbano, indicados nesta lei.
1 A largura mnima da quadra ser de 50m.
75
Art. 173. As reas institucionais, reas verdes e fundos de terra devero apresentar
testada mnima de 15m (quinze metros) e ter acesso por via de circulao pblica
oficial.
Art. 174. O rgo licenciador municipal definir as diretrizes para a implantao das
reas institucionais, reas verdes e para o fundo de terras.
Art. 175. As reas verdes deveram possibilitar a implantao de pelo menos uma praa
e/ou equipamento esportivo, recreativo ou cultural ao ar livre.
Art. 176. Nas reas institucionais, verdes e no fundo de terras no podero ser
computadas no percentual mnimo exigido reas com declividade superior a 20% (vinte
por cento).
Art. 177. Para as reas verdes no podero ser computadas no percentual mnimo
exigido as:
I - faixas no edificveis ao longo de dutos, rodovias, ferrovias e linhas de transmisso;
76
Seo III
Da regularizao dos loteamentos fechados
loteamento, sendo 5% (cinco por cento) relativos rea institucional e 10% (dez por
cento) relacionados a rea verde e 5% (cinco por cento) de fundo de terras, fora dos
limites, nas proximidades deste ou em outro local indicado pelo Poder Pblico
M unicipal e referendado pelo Conselho M unicipal de Poltica Urbana CM PU;
III - pagamento em pecnia:
a) reas Verdes:
1. pagamento ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano da importncia apurada
para as referidas reas de sistema de lazer/reas verdes em avaliao, da qual
participem, necessariamente, o representante legal do loteamento, outros eventuais
responsveis e o Poder Pblico M unicipal;
2. no caso das reas verdes coincidirem com as APPs, estas sero avaliadas de acordo
com suas caractersticas fsicas e legais;
3. realizada a compensao as reas verdes/sistema de lazer sero desafetadas passando
a incorporar o loteamento como rea verde/sistema lazer com clusula de
inalienabilidade e de proibio de construo habitacional, permitida edificaes
pertinentes a sistema de lazer com destinao especfica de preservao ambiental e
recreativa, ficando isentas de tributao dado a sua funo social.
b) reas Institucionais: pagamento ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento
Territorial do valor de mercado da referida rea institucional, que dever sempre ser
apurado em avaliao da qual participem, necessariamente, o Poder Pblico M unicipal,
o representante legal do loteamento e outros eventuais responsveis.
Art. 190. Fica autorizada a desafetao das reas institucionais objeto de compensao
para fins de alienao pelo Poder Pblico M unicipal, por processo licitatrio, devendo o
recurso auferido ser utilizado na aquisio de outras reas com a mesma destinao ou
construo de equipamentos pblicos.
Art. 191. Realizada a compensao das reas institucionais, via doao ou pagamento
em pecnia, sero elas desafetadas passando a incorporar o loteamento como rea
particular de uso coletivo com clusula de inalienabilidade e de proibio de construo
habitacional, ficando isentas de tributao se dada sua funo social.
Art. 192. Efetivada a compensao, o sistema virio, aps regular Termo de Concesso
de Direito Real de Uso, ter acesso controlado, podendo o representante legal ou outros
responsveis edificar portarias, ficando em contrapartida responsvel pela manuteno
do sistema virio interno.
79
Seo IV
Do parcelamentos do solo para fins de habitao de interesse social
I - os que beneficiam famlias sem renda fixa ou com renda igual ou inferior ao salrio
mnimo vigente;
II - os que atingem famlias com renda superior a 1 (um) e igual ou inferior a 3 (trs)
salrios mnimos vigente.
Art. 198. As habitaes de interesse social enquadram-se na categoria de uso res idencial
devendo obedecer os parmetros urbansticos de cada zona.
1. Sero admitidas para habitaes de interesse social o lote mnimo ou unidade
autnoma de 125m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e testada mnima de 5m
(cinco metros).
2. A Taxa de Ocupao para habitao de interesse social pode chegar 80% do lote.
3. Nas Zonas Especiais de Interesse Social sero admitidas para habitaes de
interesse social o lote mnimo ou unidade autnoma de 80m (oitenta metros quadrados)
e testada mnima de 4m (quatro metros).
4. No caso disciplinado no pargrafo anterior, nas unidades habitacionais s poder
ser dispensado o recuo de apenas um dos lados, sendo o recuo lateral de no mnimo
0,75m (zero vrgula setenta e cinco metros).
Art. 199. Consideram-se habitaes de interesse social, sejam unifamiliares ou
multifamiliares, quando possurem rea mnima construda de 28,00 m (vinte oito
metros quadrados) e mxima de 50,00 m (cinquenta metros quadrados) contendo no
mnimo os ambientes sala, quarto, banheiro e cozinha individualizados e que possuam a
rede de infra-estrutura bsica instalada.
Pargrafo nico. As edificaes unifamiliares podero ser executadas em etapas, desde
que o primeiro ncleo tenha rea mnima de 18,00m (dezoito metros quadrados) e o
projeto integral atenda ao parmetro acima mencionado.
Art. 200. As reas e dimenses mnimas dos compartimentos das unidades
habitacionais de interesse social, o p-direito, as dimenses e reas mnimas para os
vos destinados iluminao, ventilao e insolao dos compartimentos, so os
constantes do Cdigo de Obras e Posturas em vigor.
Art. 201. Os projetos para construo de conjuntos habitacionais de interesse social
devero ser submetidos Prefeitura, sendo permitida a sua aprovao somente em
bloco, compreendendo o parcelamento do solo, edificaes e infra-estrutura, cabendo ao
rgo municipal competente acompanhar sua implantao.
81
Art. 210. Os casos omissos da presente Lei sero dirimidos pelo Conselho M unicipal de
Poltica Urbana.
Art. 211. Caber ao Executivo M unicipal normatizar o procedimento administrativo da
Anlise de Orientao Prvia AOP, anlise de projeto e licenciamento ambiental, no
que couber, previsto na presente lei, fixando, prazos de tramitao de processo e de
validade das licenas.
1 - O licenciamento ambiental se dar fundamentado na Resoluo 237/97 Conselho
Nacional de M eio Ambiente CONAMA- e convnio a ser firmado com rgo estadual
de meio ambiente ou rgo municipal equivalente.
2 - Lei municipal fixar as taxas de expediente relativas a questes urbansticas e
ambientais.
Art. 212. O Poder Executivo divulgar, de forma ampla e didtica o contedo desta Lei
visando o acesso da populao aos instrumentos de poltica urbana que orientam a
produo e organizao do espao habitado.
TTULO V
DOS INSTRUM ENTOS DA POLTICA URBANA
CAPTULO I
INSTRUM ENTOS DE INDUO DO USO SOCIAL DA PROPRIEDADE
Seo I
Do parcelamento, edificao e utilizao compulsrios
84
85
Art. 222. A transmisso do imvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior data
da notificao, transfere as obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao
previstas nesta seo desta Lei, sem interrupo de quaisquer prazos.
Art. 223. Os proprietrios dos imveis notificados podem, nos termos acima descritos,
propor ao Poder Executivo M unicipal o estabelecimento do Consrcio Imobilirio,
conforme disposies do artigo 46 do Estatuto da Cidade.
Art. 224. Ficam excludos da obrigao estabelecida pelo instrumento somente os
imveis:
Ique exercem funo ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo rgo
municipal competente;
II -
V-
86
Art. 229. Para fins de cobrana do IPTU progressivo no tempo, so fixadas as seguintes
alquotas:
I-
II -
III -
IV -
V-
Pargrafo nico. Vale ressaltar que a aplicao deste instrumento est sujeita a
atualizao peridica da planta genrica de valores imobilirios, a partir da qual se
possa aplicar o imposto e sua progressividade.
Seo III
Da desapropriao com pagamento em ttulos
87
Seo III
Do direito de preempo
Art. 234. O direito de preempo confere ao Poder Pblico municipal preferncia para
aquisio de imvel urbano objeto de alienao onerosa entre particulares.
Art. 235. O direito de preempo ser exercido sempre que o Poder Pblico necessitar
de reas para:
I regularizao fundiria;
II execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III constituio de reserva fundiria;
IV ordenamento e direcionamento da expanso urbana;
V implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;
VI criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;
VII criao de unidades de conservao ou proteo de outras reas de interesse
ambiental;
VIII proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico;
Art. 236. Os imveis colocados venda nas reas de incidncia do direito de preempo
devero ser necessariamente oferecidos ao M unicpio.
Pargrafo nico. Lei municipal especfica dever estabelecer os procedimentos
administrativos aplicveis para o exerccio do direito de preempo e os imveis nos
quais dever recair o instrumento, observada a legislao federal aplicvel.
Art. 237. Para exerccio do Direito de Preempo, o Poder Executivo M unicipal dever
notificar o proprietrio do imvel no prazo de 30 (trinta) dias a partir da vigncia da lei
municipal especfica que deve identificar as reas onde ser aplicado este instrumento.
Art. 238. O proprietrio dever notificar sua inteno de alienar o imvel para que o
Poder Executivo M unicipal, no prazo mximo de 30 (trinta) dias manifeste por escrito
seu interesse em compr-lo.
Art. 239. Transcorrido o prazo mencionado sem manifestao por parte do Poder
Executivo M unicipal, fica o proprietrio autorizado a realizar a alienao para terceiros,
nas condies da proposta apresentada.
88
CAPTULO II
INSTRUM ENTOS DE INDUO DO DESENVOLVIM ENTO URBANO
Seo I
Do direito de superfcie
Art. 241. O proprietrio urbano poder conceder a outrem o direito de superfcie do seu
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pblica registrada
no cartrio de registro de imveis.
1 O direito de superfcie abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espao
areo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a
legislao urbanstica.
2 O Direito de Superfcie gratuito para populao de baixa renda e oneroso para
populao de mdia e alta renda.
3 O superficirio responder integralmente pelos encargos e tributos que incidirem
sobre a propriedade superficiria, arcando, ainda, proporcionalmente sua parcela de
ocupao efetiva, com os encargos e tributos sobre a rea objeto da concesso do direito
de superfcie, salvo disposio em contrrio do contrato respectivo.
4 O direito de superfcie pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do
contrato respectivo.
5 Por morte do superficirio, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.
89
90
regularizao fundiria;
II -
III -
IV -
V-
VI -
Seo III
Da outorga onerosa de mudana de uso
Art. 253. A Outorga Onerosa de M udana de Uso o instrumento que permite que o
proprietrio pague ao municpio pela alterao de uso do solo, desde que essa seja
permitida pelo poder pblico atravs da demarcao de reas no PDDIE onde essa
mudana de uso pode ocorrer.
Art. 254. A outorga onerosa de mudana de uso a permisso onerosa do Poder Pblico
ao empreendedor para fins de mudana de uso de rural para urbano desde que o
interessado oferecer contrapartida pelo benefcio recebido.
Art. 255. A contrapartida financeira, que corresponde outorga onerosa de mudana de
uso, dever ter sua forma de calculo disciplinada por lei especfica.
Art. 256. So isentos de pagamento do valor da outorga onerosa de mudana de uso:
I - equipamentos comunitrios de interesse pblico;
II - para produo de habitao de interesse social.
Art. 257. Os recursos auferidos com a adoo da Outorga Onerosa de M udana de Uso
sero destinados ao Fundo M unicipal de Desenvolvimento Urbano de que trata o
PDDIE, somente podendo ser utilizado para fins de:
I-
regularizao fundiria;
II -
III -
IV -
V-
VI -
VII -
92
X-
Art. 258. O proprietrio poder optar pelo pagamento da outorga onerosa de mudana
de uso, em espcie, ou mediante:
I - doao de bens imveis;
II - execuo de obras e servios relevantes para o desenvolvimento urbano municipal.
Seo IV
Da transferncia do direito de construir
Art. 259. O proprietrio de imvel urbano, privado ou pblico, poder exercer em outro
local, ou alienar, mediante escritura pblica, o direito de construir previsto no plano
diretor, quando o referido imvel for considerado necessrio para fins de:
I implantao de equipamentos urbanos e comunitrios;
II preservao, quando o imvel for considerado de interesse histrico, ambiental,
paisagstico, social ou cultural;
III implementao de programas de regularizao fundiria, urbanizao de
assentamentos precrios ou promoo da habitao de interesse social.
1 A mesma faculdade poder ser concedida ao proprietrio que doar ao Poder Pblico
seu imvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.
2 No caso do 1, ser considerado, para fins da transferncia, todo o potencial
construtivo incidente sobre o imvel, independentemente de haver edificao.
Art. 260. O M unicpio dever estabelecer cadastro pblico dos potenciais construtivos
transferidos, tanto do imvel que realizou a transferncia, como do potencial do imvel
receptor.
Art. 261. O proprietrio receber o certificado de potencial construtivo que poder ser
utilizado diretamente por ele ou alienado a terceiros, parcial ou totalmente, mediante
escritura pblica.
Art. 262. So requisitos para a transferncia do direito de construir:
I - O proprietrio deve informar prefeitura a inteno de utilizar o instrumento, mesmo
quando for feita entre particulares.
93
94
Seo V
Do consrcio imobilirio
Seo VI
Da operao urbana consorciada
IV -
V-
VI -
II -
finalidade da operao;
III -
IV -
obrigatoriamente compartilhado
com
III -
CAPTULO III
DOS INSTRUM ENTOS DE REGULARIZAO FUNDIRIA
97
Seo I
Das disposies gerais
Seo II
Das zonas especiais de interesse social ZEIS
II -
a integrao do traado virio das ZEIS com o sistema virio do seu entorno;
III -
IV -
V-
VI -
VII -
IX -
X-
diretamente beneficiria;
IV -
100
concedida,
103
Seo IV
Da usucapio especial de imvel urbano
104
VII -
V-
VI -
VII -
II -
III -
IV -
V-
saneamento ambiental;
VI -
transporte e trfego;
108
VII -
administrao municipal;
X-
110
CAPTULO IV
DOS INSTRUM ENTOS DE PARTICIPAO
Seo I
Das disposies gerais
Art. 329. Alm do Conselho M unicipal de Poltica Urbana, devero ser utilizados os
seguintes instrumentos para assegurar a participao da populao no processo contnuo
de implementao, monitoramento, avaliao e reviso das polticas contidas no Plano
Diretor:
Iconferncias distritais e municipais sobre assuntos de interesse urbano, rural e
ambiental;
II -
111
sistema de informaes;
V-
VI -
oramento participativo;
Seo II
Das conferncias distritais e municipais
CAPTULO VI
DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIM ENTO URBANO
113
II -
transferncias inter-governamentais;
III -
IV -
transferncias do exterior;
V-
X-
XI -
doaes;
II -
III -
IV -
V-
114
VIII - criao de espao pblico de lazer e reas verdes nas reas Especiais de Ncleos
de Bairros.
TTULO VII
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 343. O Fundo Municipal de Habitao reger-se- pela Lei M unicipal 576 de 19 de
setembro de 2005.
Art. 344. Ficam revogadas em seu inteiro teor as leis municipais 438 de 18 de junho de
2001, 439 de 18 de junho de 2001, 440 de 18 de junho de 2001, 441 de 18 de junho de
2001, 442 de 18 de junho de 2001, 542 de 04 de abril de 2005, e 752 de 03 de maro de
2008.
Art. 345. Esta lei revoga todas as disposies em contrrio.
Pao da Prefeitura M unicipal de Eusbio, aos ___ do ms de _______ de 2008.
115
ANEXOS
ANEXO 01 GLOSSRIO DE TERMOS
unidades
imobilirias devidamente
urbanizadas ou edificadas.
CONURBAO URBANA Processo de juno de reas urbanas de municpios vizinhos,
nesse processo h a constituio de rea urbana contnua, embora possuam sistema polticoadministrativo isolados.
CICLOFAIXA - a faixa exclusiva para bicicletas nas caladas, passeios e calades ou
contguas s vias de circulao;
CICLOVIA - a via destinada. nica e exclusivamente, circulao de biciclos ou seus
equivalentes, no motorizados;
CLASSE DA VIA - a identificao da via pela sua funo no sistema virio urbano do
municpio, caixa carrovel e capacidade de fluxo de veculos;
COTA - a indicao ou registro numrico de dimenses;
DELIMITAO - o processo atravs do qual o Executivo Municipal estabelece o permetro de
reas do territrio (para fins administrativos, de planejamento ou estabelecimento de normas);
DESMEMBRAMENTO: diviso de imvel em lotes destinados edificao, que no implique
na abertura de novas vias pblicas ou logradouros pblicos, ou no prolongamento, modificao
ou ampliao dos j existentes;
DIVISA - a linha limtrofe de um terreno;
EDIFICAO - a construo acima, no nvel ou abaixo da superfcie de um terreno com
estruturas fsicas que possibilitem a instalao e o exerccio de atividades;
EIXO DA VIA - a linha imaginria que, passando pelo centro da via, eqidistante aos
alinhamentos;
EQUIPAMENTO de USO INSTITUCIONAL - so estabelecimentos ou instalaes destinados
aos usos dos setores de assistncia social, atividade religiosa, cultura, lazer, esporte,
transporte, segurana, quer do domnio pblico ou privado, alm dos equipamentos para a
administrao governamental;
EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS - so espaos destinados a:
a) Campos de esporte e "play-grounds" abertos utilizao pblica gratuita ou restrita;
b) Edificaes e instalaes destinadas a atividades de assistncia mdica e sanitria,
promoo de assistncia social, educao, abastecimento, cultura, segurana, esporte e lazer
da administrao direta do poder pblico ou com ela conveniada;
EQUIPAMENTO DE IMPACTO - so empreendimentos pblicos ou privados que representem
uma excepcional sobrecarga na capacidade da infra-estrutura urbana ou ainda que provoquem
dano ao meio ambiente natural ou construdo;
EQUIPAMENTOS URBANOS - so aqueles destinados prestao dos servios de
abastecimento d'gua, esgotamento sanitrio e pluvial, energia eltrica, rede telefnica e gs
canalizado;
ESCALA - a relao entre as dimenses do desenho e o que ele representa;
segurana e urbanidade populao usuria, tais como: abrigos e paradas de nibus, lixeiras,
bancos, cabines telefnicas e policiais, caixas de coletas de correspondncia, equipamentos de
fisicultura e de lazer, hidrantes, etc;
MUDANA DE USO - a alterao de uso dado a um imvel incorrendo ou no em alterao
fsica do mesmo;
ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPAO DO SOLO - o processo de interveno do
Poder Pblico visando orientar e disciplinar a implantao de atividades e empreendimentos no
territrio do municpio, com vistas a objetivos de natureza scio-econmica, cultural,
administrativa;
PASSEIO - a parte do logradouro destinada ao trnsito de pedestres e de bicicletas quando
este for dotado de ciclofaixa, segregada e em nvel diferente via, dotada quando possvel de
mobilirio urbano, sinalizao e vegetao;
PAVIMENTO - o espao da edificao, fechado ou vazado, compreendido entre dois pisos
sucessivos ou entre um piso e a cobertura;
PAVIMENTO TRREO - o pavimento definido pelo projeto, cujo piso no fique acima de
1,00m (um metro) em relao ao ponto mdio do(s) passeio(s) do(s) logradouro(s) que Ihe(s)
sejam lindeiro(s);
PAVIMENTO TIPO - so pavimentos com a mesma planta que se repetem na edificao;
P-DIREITO - a distncia vertical entre o piso e teto de um compartimento;
PLAY-GROUND - a rea destinada para fins recreacionais, no podendo estar localizada em
subsolo;
PLANO
INTEGRADO
DE
PARCELAMENTO
DO
SOLO
(LOTEAMENTO
OU
0,5%
DECLIVIDADE MNIMA
0,5%
6%
4,00(2)
3,00
2 x 7,20(3)
24,40
0,5%
8%
4,00(2)
3,00
2 x 7,20(3)
24,40
NORMAL
SEO
0,5%
10%
1,00
2,00
2 x 7,20(3)
19,40
REDUZIDA
SEO
ARTERIAL II
0,5%
10%
1,00
2,00
2 x 7,00(3)
19,00
NORMAL
SEO
0,5%
10%
2,00
9,00(3)
14,00
REDUZIDA
SEO
COLETORA
SEO
0,5%
15%
2,00
9,00(3)
14,00
NORMAL
SEO
5 Nas vias expressas, o Municpio dever garantir faixa de 10,50m medida a partir do alinhamento definido no projeto do Estado ou da Unio para a implantao de via local, quando esta no estiver prevista no projeto.
0,5%
15%
1,50
7,00
11,00
REDUZIDA
LOCAL
4 - As vias paisagsticas devero ser de acordo com o projeto devendo no entanto observar as dimenses mnimas de caixa carrovel mnima de 7,00m, passeio lateral de 3,50m e canteiro central de 4,00m.
2 Com ciclovia
6%
8,00(1)
3,50
2 x 10,80(3)
36,60
SEO
REDUZIDA
SEO
NORMAL
ARTERIAL I
DECLIVIDADE MXIMA
MNIMO
CANTEIRO CENTRAL
MNIMA
CAIXA CARROVEL
LARGURA MNIMA
CARACTERSTICAS
ANEXO 03 QUADROS
VIAS PARA
0,5%
ESCADA
15% OU
6,00
DE PEDETRES
CIRCULAO
IAbas
USO PROBIDO
500 m2
500 m
500 m
10
10
10
do lote (m)
(LM)
1,2,3
Testada mnima
Lote Mnimo m
edificao (m)
9
Altura mxima da
0,5
IAbas
0,5
9
0,5
USO PROBIDO
-----
-----
-----
IAmin
-----
-----
-----
IAmax
Parmetros Urbansticos
USO PROBIDO
aceito
incmodo
Nvel de
Condomnios Urbansticos
solo
subsolo
% (TP)
20
30
30
solo
-----
-----
-----
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
mnima % (TP)
80
60
60
Taxa de Permeabilidade
turismo de lazer e ecolgico; atividades de pesquisa cientfica relacionadas principalmente com a fruticultura e a preservao ambiental; Trilhas de equipamentos de apoio a excursionistas para a prtica do turismo
USO PROBIDO
Unifamiliar
IAmax
mxima % (TO)
telefonia e similares; farmcias vivas; herbrios; hortas comunitrias; quiosques de comrcio, servios de apoio ao lazer e servios locais; trilhas e equipamentos de apoio a excursionistas para a prtica do
Multifamiliar
No residencial
Misto
Residencial
Usos
IAmin
Taxa de
Permeabilidade mnima
Taxa de Ocupao
Podero ser aceitos usos no residenciais como Barracas para venda de alimentos, bebidas e artesanato (at 10m2), equipamentos de apoio ao campismo; equipamentos pblicos de informaes, segurana,
USO PROBIDO
No residencial
USO PROBIDO
USO PROBIDO
Urbansticos
Condomnios
USO PROBIDO
edificao (m)
Multifamiliar
do lote (m)
Altura mxima da
Misto
Residencial
(LM)
incmodo aceito
Testada mnima
USO PROBIDO
Lote Mnimo m
Nvel de
Unifamiliar
Usos
Parmetros Urbansticos
Urbansticos
Condomnios
150m
0,1
0,5
0,2
-----
0,2
4.
aceito
incmodo
Nvel de
150m
150m
0,1,2
0,1
2,5*
-----
2,5*
1,5
1,5
IAbas
15
15
0,5
1,5
1,5
-----
0,1
0,1
0,1
0,1
IAmin
20
60
60
60
60
solo
20
60
60
60
60
subsolo
20
60
60
60
70
solo
20
60
60
60
60
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
80
30
30
30
30
mnima % (TP)
80
30
30
30
30
Taxa de Permeabilidade
mnima % (TP)
Taxa de Permeabilidade
Podero ser implementados comrcios/servios de nvel 3 e 4 apenas nos lotes lindeiros a BR 116 e do anel virio. No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas
-----
2,0*
2,0*
-----
-----
IAmax
USO PROBIDO
15
12
edificao (m)
Altura mxima da
*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a BR-116.
150m
0,1,2
250m
do lote (m)
(LM)
150 m
Testada mnima
Lote Mnimo m
Parmetros Urbansticos
No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas reas especiais industriais 1.
No sero permitidos os usos industriais de nvel 4, exceto nos limites das REAS ESPECIAIS INDUSTRIAIS
3.
No residencial
2,0
2,0
-----
-----
IAmax
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
Caso existam na quadra de implantao do empreendimento 50% dos lotes ou mais com edificaes sem recuo, pode se projetar sem recuos, observando os demais ndices.
0,1,2
18
18
0,2
0,2
IAmin
2.
0,1,2
Urbansticos
1,5
1,5
USO PROBIDO
15
12
IAbas
1.
Multifamiliar
Condomnios
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a CE-040.
150m
150m
0,1,2,3
0,1,2,3,4
250m
do lote (m)
(LM)
150 m
Testada mnima
Lote Mnimo m
Misto
Residencial
0,1
0,1,2,3
aceito
incmodo
Unifamiliar
Usos
No residencial
Misto
Residencial
Multifamiliar
Unifamiliar
Usos
Nvel de
Urbansticos
Condomnios
0,1,2
150m
250m
250 m2
0,1,2,3,4
0,1,2,3
0,1,2,3,4
------
0,1
0,1,2,3,4
0,1
No residencial
250m
500m
250m
500m
10
10
do lote (m)
(LM)
aceito
250m
Testada mnima
Lote Mnimo m
incmodo
0,1
15
15
1,0
0,5
1,0
1,5
1,0
1,0
___
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
IAmin
-----
2,0*
2,0*
-----
-----
-----
IAmax
1,0
1,0
IAbas
9
9
1,0
0,5
1,0
-----
------
------
------
-----
IAmin
-----
-----
------
-----
-----
IAmax
USO PROBIDO
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
0,1,2
Urbansticos
9
9
IAbas
Nvel de
1.
Multifamiliar
Condomnios
50
10
edificao (m)
Altura mxima da
10
50
50
50
50
50
solo
10
50
50
50
50
solo
-----
-----
-----
------
-----
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
10
50
50
50
50
50
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
No sero permitidos usos indstrias de nvel 3. Podero ser implementados comrcios/servios de nvel 4 apenas nos lotes lindeiros a CE 040.
12.500 m
500m
do lote (m)
(LM)
150 m
Testada mnima
Lote Mnimo m
0,1,2,3,4
aceito
Misto
Residencial
Nvel de
incmodo
Parmetros Urbansticos
Unifamiliar
Usos
No residencial
Misto
Residencial
Multifamiliar
Unifamiliar
Usos
reas especiais industriais 1. Usos industriais de nvel 4 s sero permitidos nas reas especiais industriais 2.
40
90
40
40
40
40
mnima % (TP)
90
40
40
40
40
Taxa de Permeabilidade
mnima % (TP)
Taxa de Permeabilidade
2.
1.000m2
250m
150m
250m
150 m
20
6
9
9
1,0
1,0
IAbas
9
0,5
1,5
1,5
-----
------
------
-----
-----
IAmin
-----
2,0*
2,0*
-----
-----
IAmax
USO PROBIDO
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
20
50
50
50
50
solo
-----
----
----
----
---
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
mnima % (TP)
Desenvolvimento Urbano. Os nveis permitidos esto condicionados a implantao de infra-estrutura viria, abastecimento de gua e tratamento de esgoto.
No sero permitidos uso industriais de nvel 3, exceto nas reas especiais industriais 1.
80
40
40
40
40
Taxa de Permeabilidade
Como trata-se de uma grande gleba no parcelada, seu parcelamento deve ser objeto de estudos, que passem pela anuncia do Conselho Municipal de
0,1,2,3
0,1,2,3
0,1,2,3
No residencial
Urbansticos
Condomnios
0,1
do lote (m)
(LM)
aceito
0,1,2,3
Testada mnima
Lote Mnimo m
incmodo
Misto
Residencial
Multifamiliar
Unifamiliar
Usos
Nvel de
0,1,2
Misto
9
1,5
1,5
1,5
1,5
USO PROBIDO
12
12
USO PROBIDO
12
IAbas
(LM)
aceito
do lote (m)
Testada mnima
edificao (m)
Altura mxima da
IAbas
1,5
USO PROBIDO
_____
12
40
USO PROBIDO
1000m
3,4
USO PROBIDO
0,2
IAmin
2,0
IAmax
Parmetros Urbansticos
USO PROBIDO
Lote Mnimo m
incmodo
Nvel de
USO PROBIDO
Urbansticos
2,0*
2,0*
-----
-----
IAmax
Unifamiliar
Condomnios
0,1
0,1
0,1
0,1
IAmin
*O ndice mximo poder se alcanado mediante o pagamento de outorga onerosa apenas nos lotes lindeiros a BR-116.
250m
150m
250m
150 m
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
Multifamiliar
No residencial
Residencial
Usos
0,1,2
0,1,2,3
Misto
Urbansticos
Condomnios
0,1,2
Unifamiliar
do lote (m)
(LM)
aceito
Multifamiliar
Testada mnima
Lote Mnimo m
incmodo
Nvel de
No residencial
Residencial
Usos
60
60
60
60
subsolo
70
solo
20
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
70
60
60
70
solo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
30
30
30
30
30
mnima % (TP)
Taxa de Permeabilidade
mnima % (TP)
Taxa de Permeabilidade
Urbansticos
Condomnios
No residencial
Misto
RESIDENCIAL
Multifamiliar
Unifamiliar
Usos
0,1,2,3
8
8
10
150m
150m
150m
do lote (m)
Testada mnima
1,0
1,0
9
-----
------
------
------
-----
IAmin
18
9
18
-----
-----
------
-----
-----
IAmax
1,5
1,5
IAbas
2,0
0,5
2,0
-----
0,2
0,2
0,2
0,2
IAmin
------
3,0
3,0
3,0
-----
IAmax
USO PROBIDO
18
12
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
0,5
1,0
1,0
USO PROBIDO
IAbas
-----
-----
-----
------
-----
subsolo
20
60
60
60
60
solo
20
60
60
60
60
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
10
50
50
50
50
solo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
90
40
40
40
40
mnima % (TP)
80
30
30
30
30
Taxa de Permeabilidade
mnima % (TP)
Taxa de Permeabilidade
Caso existam na quadra de implantao do empreendimento 50% dos lotes ou mais com edificaes sem recuo, pode se projetar sem recuos, observando os demais ndices.
0,1
0,1,2,3,4
250m
150 m
(LM)
aceito
0,1
Lote Mnimo m
0,1,2,3
8
10
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
250m
500m
250m
500m
250m
incmodo
Nvel de
0,1,2,3,4
0,1
0,1
No residencial
Urbansticos
Condomnios
Misto
RESIDENCIAL
0,1
0,1,2
do lote (m)
(LM)
aceito
Multifamiliar
Testada mnima
Lote Mnimo m
incmodo
Nvel de
Unifamiliar
Usos
-----
0,1,2
0,1,2
No residencial
Urbansticos
Condomnios
250m2
150m
150m
250m
150 m
do lote (m)
(LM)
aceito
0,1,2
Testada mnima
Lote Mnimo m
incmodo
Nvel de
Misto
RESIDENCIAL
Multifamiliar
Unifamiliar
Usos
1,5
1,5
IAbas
15
15
0,5
2,0
1,5
------
0,2
0,1
0,2
0,2
IAmin
-----
-----
-----
-----
-----
IAmax
USO PROBIDO
15
12
edificao (m)
Altura mxima da
Parmetros Urbansticos
20
60
60
60
70
solo
------
------
------
60
60
subsolo
mxima % (TO)
Taxa de Ocupao
mnima % (TP)
80
30
30
30
30
Taxa de Permeabilidade
At 12.500m
Mais de 12.500
m
At 5
at 20
at 40
Mais de 40
unidades
At 5.000m de
construo (no
residencial)
Mais de 5.000m de
construo (no
residencial)
At 2.500m de
construo (no
residencial)
At 200m de
construo (no
residencial)
At 500m de
construo (no
residencial)
rea construda
Mais de 100
vagas
De 31 a 100
vagas
De 11 a 30
vagas
De 05 a 10
vagas
At 04 vagas
Gerao de
Trfego
70 dB(A)
50 dB(A) diurno/45dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
55 dB(A) diurno/50dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
60 dB(A) diurno/55dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente) com
restries e
monitoramento
65 dB(A) diurno/60dB(A)
noturno(critrio de fundo
do ambiente)
Classes I e II
Classes I e II
At Classe III
At Classe III
At Classe III
M
M
M
M
M
M
- fabricao de artefatos de cimento e de cimento armado (caixas dgua, caixas de gordura, fossas spticas, tanques, manilhas, tubos, conexes, estacas, postes, vigas de concreto, lajotas e tijolos de cimento e semelhantes)
- fabricao de peas, ornatos, imagens, estatuetas e objetos de adorno de gesso e estuque (calhas, cantoneiras, sancas, e outros).
Os parmetros estabelecidos so de acordo com a Classificao Nacional de Ati vidades Econmicas - CNAE.
Obs.: Os empreendimentos de nvel 4 devero apresentar Estudo de Impacto de Vizinhana como condio previa para a aprovao de projetos.
At 5.000m
At 1.000 m
At 300 m
At 2
rea do
Lote/Gleba
Nmero de
unidades
residenciais
Nveis de
incmodo
A
A
M
- fabricao de materiais de fibrocimento: chapas, telhas, cascos, manilhas, tubos, conexes, caixas dgua, caixas de gordura e semelhantes.
P
M
M
M
- fabricao de aparelhos telefnicos, centrais telefnicas, mesas telefnicas, inclusive peas e acessrios.
- fabricao de aparelhos e equipamentos para telegrafia sem fio, transmisso e recepo, inclusive peas e acessrios.
P
M
- fabricao de palha preparada para garrafas, vara para pesca e outros artigos.
- fabricao de artefatos de papel, papelo, cartolina, carto, fichas, bandejas, pratos e fibra prensada.
P
P
- fabricao de cestos, esteiras e outros artefatos de bambu, junco, ou palha tranados (inclusive mveis e chapus).
Indstria de Madeira
fabricao de aparelhos de sinalizao para aerdromos, ferrovias, sinais de trnsito e semelhantes, inclusive peas e acessrios.
- Montagem de mquinas, aparelhos, peas, utenslios e acessrios sem tratamento trmico e/ou de superfcie.
Indstria Mecnica
M
M
- fabricao de artefatos de ferro/ao e de metais no ferrosos com ou sem tratamento de superfcie, sem galvanoplastia.
Indstria Metalrgica
A
de material cermico, cimento, gesso e vidro, entre outros.
A
M
- mistura de fertilizantes.
M
M
M
M
M
M
M
M
P
- padarias e panificadoras.
- fabricao de conservas.
Indstrias Diversas
M
M
- fabricao de velas.
Indstria Qumica
Nvel 3
Nvel 2
Nvel 1
Nvel 0
NVEL DE INCMODO
-----
Vertical
-----5
7
Horizontal
Vertical
Unifamiliar
Multi-familiar
No residencial
Residencial
Urbansticos
Misto
-----
Vertical
Condomnios
5
5
Horizontal
Unifamiliar
Multi-familiar
No residencial
Residencial
Misto
Urbansticos
-----
Vertical
Condomnios
5
5
Horizontal
Unifamiliar
Multi-familiar
Residencial
No residencial
Urbansticos
-----
Horizontal
Multi-familiar
Condomnios
Unifamiliar
Misto
Residencial
USOS
FRENTE
4,0
1,5
-----
5,0
5,0
------
3,0
1,5
1,5
3,0
3,0
------
3,0
1,5
1,5
1,5
1,5
------
------
1,5
1,5
LATERAL
5,0
4,0
------
5,0
5,0
------
4,0
4,0
4,0
4,0
4,0
------
4,0
4,0
4,0
3,0
3,0
------
-------
3,0
3,0
FUNDOS
(1)
(1)
OBSERVAES
7
10
No residencial
Urbansticos
-----
Vertical
Condomnios
-----5
Horizontal
Unifamiliar
Multi-familiar
Misto
Residencial
10
(1) Permitido encostar nas divisas laterais no 1o pavimento at o limite de 40% da profundidade do lote.
Se existir dentro dos uso agrcolas, outro uso, este deve seguir os recuos de acordo com sua natureza e porte.
Obs.:
Nvel 4
No residencial
-----
Misto
Urbansticos
Condomnios
7,0
5,0
------
5,0
1,5
-----
5,0
4,0
------
7,0
5,0
------
5,0
4,0
------
7,0
5,0
------
ESPECIFICAO
Unifamiliar
RESIDENCIAL
Multifamiliar
TIPO
N. VAGAS
Casa Isolada
Casa Geminada
Vilas
Condomnios Horizontais
Edifcios de Apartamentos
unidades
01 vaga por unidade
Condomnio
Urbanstico
MISTO
Local
COMERCIAL
Regional
Mercadinho / Mercearia
01 vaga para 25 m
Shopping Center
Salas / Escritrios
Prestao de
Conjunto de Salas
servios
Lan House
Motis
Parque Temtico
Lazer
01 vaga para 25 m
01 vaga para 25 m
Educao
NO RESIDENCIAL
Sade
(II)
(II)
01 vaga para 25 m
01 vaga para 50 m
Correio
01 vaga para 50 m
Velrio
01 vaga para 50 m
01 vaga para 50 m
01 vaga para 50 m
01 vaga para 50 m
Oficina Mecnica
01 vaga para 50 m
(II)
Oficinas e
(II)
Especiais
Matadouros
(II)
(II)
Sub-estaes
(II)
Defesa e
Posto Policial
Segurana
Delegacia
Quartel
(II)
Penitenciria
Corpo de Bombeiros
INSTITUCIO
Atividades
Prefeitura / Secretarias
(II)
Administrativas
Cmara Municipal
(II)
Frum
(II)
(II)
Esporte, Cultura e
Cinema, Teatro
lazer
(II)
Parque Urbano
(II)
Estdio / Ginsio
(II)
NO RESIDENCIAL
NAL
INDUSTRIAL
(II)
01 vaga para 100 m
01 vaga para 25 m
Atividades
Religiosas
Atividades
Aterro Sanitrio
Insalubres
Cemitrio
(II)
Atividades de
Estaes Rodoviria
(II)
Transporte
Terminais de carga
(II)
Abastecimento
Mercado Pblico
(II)
Urbano
Feiras e exposies
(II)
Central de Abastecimento
(II)
Pequeno Porte
Mdio Porte
Grande Porte
Atividades
Inadequadas
Atividades Nocivas
Extrativista
ADEQUADO AO
MEIO URBANO
Agropecurio
Extrao Vegetal
Pesca e Piscicultura