Livro de Utilidades 20110310
Livro de Utilidades 20110310
Livro de Utilidades 20110310
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA
TPICOS
EM
UTILIDADES
PREFCIO
AGRADECIMENTOS
Snia
pela digitao.
Leda
pelas crticas.
pela confiana.
pelo aconselhamento.
INTRODUO
O Autor
Jos Flvio Marques Fonseca
Engenheiro Mecnico
Professor da UFMG
Professor Aposentado da PUC Minas
Diretor Tcnico da AMF Engenheiros Asssociados
CAPTULO I
AR COMPRIMIDO
Painel Pneumtico
1.1
CONSIDERAES
1.2
COMPRESSORES
Classificao de Compressores
A presso de ar comprimido gerada por moto compressores alternativos ou rotativos.
Nos compressores alternativos de mbolo ou de membrana de simples ou duplo estgio, o ar
admitido em uma cmara de compresso. A compresso se faz por meio da reduo do volume
til dessa cmara, processada pelo deslocamento da pea mvel, no caso o mbolo ou a
membrana.
Compresso Adiabtica do Ar
Os compressores realizam a compresso do ar de forma rpida tal que possa ser considerada
aproximadamente adiabtica. O sistema de refrigerao do compressor faz com que a curva de
compresso fique um pouco abaixo da curva de compresso adiabtica, mas por outro lado, o
aumento da presso necessria para forar o ar atravs das vlvulas, faz com que o trabalho
realizado na compresso e na descarga do ar seja muito prximo daquele calculado, quando se
assume ser a compresso adiabtica.
O diagrama abaixo corresponde compresso adiabtica em um compressor de um estgio.
A rea (ABV2V1A) sob a curva PV1,4 = K corresponde ao trabalho de compresso. A rea BCOV2B
corresponde ao trabalho de descarga do ar e ao produto P2V2.
P 0,285
P2 1,4
1,4
0,285
1 = 3,5 P1 r
Pm =
P1
1 = 3,5 P1 2
1 ,
1,4 - 1
P1
P1
Vejamos o que acontece quando a compresso for em mltiplos estgios. Considerando que
entre cada um ocorra um resfriamento, teremos:
- temperaturas finais mais baixas;
- potncia necessria para comprimir menores;
- parte da umidade contida no ar eliminada;
- eficincia volumtrica aumentada pela diminuio das perdas de expanso do ar residual.
5
A condio tima para se obter o consumo mnimo de energia de compresso consiste em dividir
o Trabalho de Compresso igualmente entre os vrios estgios e procurar obter um
resfriamento at a temperatura inicial do estgio anterior.
O diagrama usado para indicar uma compresso adiabtica em dois estgios combinado a um
resfriamento intermedirio perfeito inter cooling tem a forma indicada na figura abaixo:
1,41
2 1,4
Pm =
P1 r 2 1,4 1 x Q ou
1,4 - 1
1,41
3 1,4
Pm =
P1 r 3 1,4 1 x Q ou 10,5 P1 r 0,0952 1 x Q em kgf x m/s (equao 4 c)
1,4 - 1
1,41
4 1,4
Pm =
P r 4 1,4 1 x Q ou 14 P1 r 0,0714 1 x Q em kgf x m/s (equao 4 d)
1,4 - 1 1
1.3
POTNCIA DE COMPRESSORES
Compressores Alternativos
Considerando:
vazo do ar comprimido:
presso baromtrica local:
presso do ar comprimido:
razo de compresso P2/P1:
0,00833 m3 / s
1,00 kgf / cm2
7,00 kgf / cm2 manomtrica ou 8,0 kgf/cm2 absoluta
8,0
235,79 kgf.m / s
3,1 Hp
N: 3,1 x 0,746 =
2,3 kW
201,93 kgf.m / s
-2
N: 201,93 x 1,3404 x 10 =
2,70 Hp
N: 2,70 x 0,746=
2,01 kW
Notas:
1 - As potncias calculadas devero ser corrigidas em funo do rendimento do compressor na
faixa de 75 a 85% para compressores alternativos.
2 - O ndice 104 est aplicado para transformar a presso expressa em kgf/cm2 para kgf/m2.
Compressores Rotativos
A potncia dos compressores rotativos poder ser estimada considerando-se que, para se
comprimir 1,0 m3/min de ar atmosfrico at a presso de 7,0 bar sero necessrios 7,46 kw.
Custo Operacional
Na hiptese do compressor recalcar 15 m3/min a 7,0 bar operarando 24 horas durante 30 dias e
supondo o custo do kWh equivalente a R$ 0,12, ter-se-:
Custo mensal: 15 x 24 x 30 x 7,46 x R$ 0,12=
R$ 9 668,16
R$ 116 017,92
1.4
RESFRIAMENTO DE COMPRESSORES
Considerando:
vazo de ar comprimido:
temperatura do ar comprimido quente (t q a r ):
temperatura do ar livre frio (t f a r ):
temperatura de entrada da gua no after cooler (t f g u a ):
temperatura de sada da gua do after cooler (t q g u a ):
vazo estimada de gua de resfriamento:
T da gua de resfriamento:
1,065 m3 / min
70C
35C
25C
30C
2,50x10 3 m3/ min
5C
52,5 C
3
1,0877 kg / m
1,040 kj / kg x oC
27,5 oC
997,3 kg / m3
4,179 kj / kg x oC
1,158 kg/min
2,49 kg/min
Balano trmico
.
29,0 oC
Concluso
Como o valor calculado da temperatura da gua quente na sada do after cooler (tq gua) determina
o
um valor de T de 4,0 C prximo ao estimado, podemos manter a vazo.
1.5
UMIDADE DO AR - CONDENSADO
Para se obter a masa de vapor de gua condensada no processo de compresso, calcula-se a massa
de vapor no ar nas condies de admisso e a massa de vapor no ar nas condies de descarga. A
diferena entre a massa de vapor no ar de admisso e a massa de vapor no ar nas condies da
descarga, ser a massa de vapor de gua condensada.
na descarga
vazo aspirada:
umidade relativa:
temperatura do ar:
presso baromtrica
temperatura do ar
presso manomtrica de descarga do ar
70 Nm3/ h
60%
34C
0,960 kgf / cm2
50C
8,5 kgf / cm2 g
Pela tabela de vapor saturado Pg a 34C = 0,05423 kgf / cm . Logo na aspirao teremos,
Pv: 0,6 x 0,05423=
0,0324 kgf / cm2
Pa: 0,960 - 0,0324=
0,9276 kgf / cm2
W: 0,622 x (0,0324 / 0,9276)=
0,0217 kggua / kgar seco
A massa de ar seco aspirada pelo compressor ser determinada aplicando a expresso:
ar Pa x V / Ra xT m
ar Pa x Po x Vo / Ra x To x P em kg/h,
m
onde:
Pa
Po
Vo
Ra
T
To
P
ar
m
(equao 5)
0,9276 1,033 70 10
29,27 273 0,960
4
87,42kgar/h. O ndice 104 corrige a presso para kgf/m2.
Aps a compresso, o ar est saturado a 50C e 8,5 kgf / cm2. Nessas condies, teremos:
Pg = Pv =
Pt: 8,5 + 0,960 kgf / cm2=
Pa: 9,46 - 0,12578 =
W: 0,622 x ( 0,1258 / 9,3342 ) =
Sero condensados: 0,0217 - 0,0084=
1,155 kggua / h
86,69 Kgar / h.
0,84%, logo a massa de ar
88,15 kg / h
1.5.1
Purgador de Bia
Descrio Funcional
A gua entra no purgador pela passagem A. A tela B protege o mecanismo
do dreno automtico contra partculas em suspenso. A gua, acumulada no
reservatrio, aciona a bia C que comanda a abertura do dreno, permitindo
que a presso do ar comprimido expulse a gua do reservatrio. Eliminada a
gua, a bia desce e a vlvula se fecha.
Separadores de Umidade
al
Especificao
ASTM-A 106 gr. B sch.80
ASTM-A 285 gr. C
ASTM-A 181 gr. I
ASTM-A 53 sch. 80
ASTM-A 105
ASTM-A 285 gr. C
De
scri
o
Fu
nci
on
Legenda:
1234-
separador de umidade
vlvula de esfera
filtro Y
purgador
10
1.6
1.6.1
SECADORES DE AR
Secadores de Ar Tipo Frigorfico
01 - compressor frigorfico
02 - separador de leo
03 condensador
04 - tanque de lquido
05 - vlvula.solenide
06 - vlvula de expanso termosttica
07 - trocador ar / refrigerante
08 - trocador ar / ar
09 - purgador
10 - descarga de condensado
11 - manmetro de alta presso
12 - pressostato diferencial
13 - manmetro de baixa presso
14 - termmetro
15 - termostato
11
A seleo se faz encontrando um valor de vazo expresso em normais metros cbicos por hora
com o qual ser especificado o modelo do fabricante escolhido.
Exemplificaremos para o caso da Dominick Hunter, considerando as condies:
4700 Nm3/h
8,0 kgf/cm2g
35C
Ar comprimido mido
Vazo de ar mido
Presso do ar mido
Temperatura do ar mido
Ar livre
Umidade relativa
1.1.1 Freon-12
Temperatura de bulbo mido
Temperatura de bulbo seco
60%
22C
28C
10
1,15
1,08
1,04
1,00
0,97
0,93
30
35
38
40
45
50
0,90
0,96
1,00
1,08
1,28
1,52
25
28
30
35
38
40
0,88
0,92
0,94
1,00
1,04
1,06
Para as condies citadas e aplicando os fatores de correo, ser especificado o modelo 1150,
da Dominick Hunter com 12 HP e P = 0,71 bar, conforme tabela abaixo:
Modelo
3
005
009
012
021
035
045
060
080
115
140
190
260
380
470
570
750
1150
Capacidade
m /h
20
30
40
75
125
160
215
290
410
500
680
950
1370
1700
2000
2740
4150
bar
0,11
0.11
0.11
0.11
0.21
0.20
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
0.21
Potncia
HP
0.17
0.50
0.50
0.75
0.75
0.75
1.00
1.00
1.50
2.50
2.50
2.50
5.00
6.00
6.00
10.00
12.00
Isto porque C = 0,97 x 0,96 x 0,92 x 4700 = 4026 Nm3 / h, sugerindo a vazo de 4150 Nm3/h.
Clculo da vazo mssica de condensado gerado nesse secador frigorfico
A massa de gua condensada nesse secador, admitindo o fluxo de ar comprimido nas condies
citadas no exemplo da pgina 9, ser calulada como a seguir:
Considerando o ar saturado a +2C e 8,5 kgf / cm2, teremos:
Pg = Pv=
Pt: 8,5 + 0,960 kgf / cm2=
Pa: 9,46 - 0,007193=
W: 0,622 x ( 0,007193 / 9,4528 )=
sero condensados: 0,0084 - 0,0004732=
12
1.6.2
Normalmente constitudo por duas colunas de secagem uma em stand-by, filtros para reteno
de partculas e leo e um aquecedor de ar, como indicado no fluxograma, figura 3 abaixo:
Legenda:
FE
filtro de entrada
CS
coluna de secagem
FS
filtro de sada
AQ
aquecedor eltrico
P
purgador automtico
TI
indicador de temperatura
PI
indicador de presso
TSH
controlador de temperatura
Descrio funcional:
Secagem e purificao do ar
13
Arranjos construtivos
1 - Sem aquecedor
Utiliza apenas o calor gerado na adsoro, processo exotrmico, para aquecer e regenerar o
material adsorvedor do leito saturado. Esse processo promove consumo elevado do prprio ar
comprimido, cerca de 15%.
2 - Com bomba de vcuo
similar ao sem aquecedor, mas possui uma bomba de vcuo que reduz a contra-presso
exercida pela atmosfera, neutralizando as foras de atrao / adeso do material adsorvedor.
Assim, possvel reduzir at 2% do consumo de ar comprimido para a regenerao, porm
demanda um adicional de energia eltrica para gerao do vcuo.
3 - Com aquecimento interno
Possui resistncia interna eltrica ou a vapor que aquece o leito saturado at a temperatura de
regenerao, quando um pequeno fluxo de ar encarrega-se da purga. Se a resistncia for usada
apenas para aquecer o ar de regenerao, haver a necessidade de maior consumo de ar, cerca
de 8%.
4 - Com aquecimento externo
O fluxo de ar de regenerao aquecido por resistncia externa aos leitos. Nesse caso ocorrem
perdas significativas de calor para o meio-ambiente, e consumo de at 8% de ar de regenerao.
5 - Com soprador
similar ao tipo com aquecimento externo, mas possui um soprador que capta o ar ambiente,
aquecendo-o e direcionando-o para o leito a ser regenerado.
Dessa forma o consumo de ar comprimido para fins de regenerao eliminado.
Ciclos operacionais dos secadores de ar por adsoro por coluna
Ciclo completo de funcionamento:
Operao contnua at a saturao:
Reativao (aquecimento):
Resfriamento:
Pressurizao:
1.7
16,00 horas
8,00 horas.
6,50 horas.
1,00 hora.
0,5 hora.
RESERVATRIOS DE AR
14
15
V 3 Q , em m3
(equao 6 b)
20 C
5,41 Nm3 / ciclo
9,0 kgf / cm2g
7,0 kgf / cm2g
2
Sequencia de clculo
arbitrar o volume geomtrico do acumulador;
calcular o volume normal correspondente presso mxima;
deduzir o volume do primeiro ciclo;
calcular a presso residual e compar-la com a condio requerida.
7,5 m3
1,03 V
(273 + 20)
(9 + 1,03) 7,5
(273 + 20)
V=
73,03 Nm3
67,62 Nm3.
P 7,5
1,03 67,62
2
2
= 1
P1 = 9,28 kgf/cm a 8,25 kgf/cm g
(273 + 20) (273 + 20)
Este valor maior que o mnimo operacional com o que se conclui ser o volume arbitrado
suficiente para um ciclo.
Repete-se a mesma seqncia para verificar o atendimento ao 2o ciclo.
62,21 Nm3.
7,51 kgf/cm2g
Esta presso sendo maior que a mnima operacional, demonstra que o volume arbitrado atender
aos dois ciclos.
Notas: 1 - Para o dimensionamento estrutural do reservatrio, ver pgina 195.
2 - Para o dimensionamento da vlvula de segurana, ver pgina 161.
16
1.8
TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO
A qualidade do ar comprimido definida pela norma ISO 8573 nas classes: 1.1.1, 1.2.1, 1.4.1,
1.7.1, 2.1.1, 2.2.1. A qualidade de cada classe e os componentes necessrios esto indicados no
esquema abaixo.
1) Classe ISO 8573 1.7.1, Reteno 0,01 m
Ponto de Orvalho 30 a 45oC Residual de leo 0,01
mg/m3
1 - Recomendado para uso geral, proteo localizada de vlvulas, cilindros, sopragem, pintura,
ferramentas pneumticas, automao e jateamento.
2 - Recomendado para utilizao nos setores automobilsticos, mecnicos, metalrgicos,
plsticos, txteis, papisl e celulose.
3 - Recomendado para garantir a eliminao de odores e menor teor residual de leo. sugerido
nas indstrias alimentcias, qumicas e farmacuticas.
4 - Recomendado quando o ar comprimido entrar em contato com produtos higroscpicos:
cimento, leite em p, resinas, liofilizados e pastilhas efervescentes, devido ao risco de absoro
do vapor de gua ou quando o ar comprimido for submetido a baixas temperaturas devido ao
risco de congelamento do vapor de gua.
5 - Recomendado quando houver necessidade de baixssimo ponto de orvalho com reteno
mxima de particulados, como na fabricao de fibras ticas, circuitos integrados, compact discs,
semicondutores e na instrumentao.
17
1.9
FILTROS DE AR
Os filtros convencionais trabalham com telas de nylon ou bronze sinterizado, semelhantes a uma
peneira, sendo sucetveis aos seguintes problemas:
- rpida obstruo;
- granulometria de 5, 10, 25, 50 e 100 mcrons;
- impossibilidade de reteno de partculas menores que a malha;
- ineficiente para eliminao de condensado e aerossis de gua e leo.
Os filtros coalescentes apresentam um proceso de filtragem utilizando elementos de microfibra de
boro silicato de densidade graduada, dispostas aleatoriamente formando um labirinto, permitindo
porm, a permanncia de vazios, que tem a funo de garantir baixa resistncia ao fluxo e
impedir a rpida obstruo do elemento. A palavra coalescente aplicada para filtragem de ar se
refere a um processo em regime permanente de aerossis de lquidos de dimenses
submicrmicas e, que so aglomeradas em gotas maiores, atravs de coliso e aderncia com a
microfibra de boro silicato. Alm destes filtros permitirem a reteno de partculas muito menores,
da ordem de 0,01 mcron, pelo mesmo mtodo conseguem reter condensado e aerossis de gua
e leo.
Componentes do filtro coalescente
Invlucro
Em ao inoxidvel com mostrador para verificao de saturao.
Temperatura limite de 70oC e presso classe 16.
Conexes flangeadas ou roscadas, segundo a norma ANSI.
Elemento filtrante
- dois revestimentos em ao inoxidvel prova de choque mantm o prfiltro e o meio filtrante em posio;
- a cobertura de espuma elimina a possibilidade de passagem de lquidos
para o ar filtrado;
- os tampos das extremidades encontram-se firmemente fixos ao
revestimento interno, por meio de resina epxi;
- cada tampo incorpora dois anis O ring.
Identificao dos componentes:
1.
camada externa do filtro;
2.
revestimento em ao inoxidvel;
3.
primeira camada: pr-filtro;
4.
segunda camada: meio filtrante em rede de microfibras sem
aglutinantes.
18
Capacidade de filtragem
Nm3 / h
SCFM
0009
90
54
3/8
275
70
180
150
1,5
Elemento
Filtrante
Qte
Tipo
.
03/10
1
0012
120
72
335
80
235
200
1,6
04/20
0027
270
162
415
105
295
255
2,2
05/25
0048
480
288
580
150
405
345
07/30
0072
720
432
580
150
405
345
10/30
0108
1080
648
1016
200
901
450
28
15/30
0144
1440
864
1016
200
901
580
33
20/30
0192
1920
1152
1316
200
1191
850
40
30/30
0288
2880
1728
1351
260
1206
850
54
30/50
Carcaa
tamanho
Capacidade a 7
Kgf /cm2
Conexes
rosca BSP
Dimenses em mm
Peso
Kg
Notas:
- filtros tamanhos 0009 0072 carcaa em alumnio contendo purgador automtico tipo bia e
manmetro diferencial;
- filtros tamanhos 0108 0288 carcaa em ao carbono contendo purgador automtico tipo
termodinmico e manmetro diferencial;
- disponveis para presses at 16 bar e temperatura at 70C.
Filtros esterilizantes
Carcaa
tamanho
Capacidade a 7
kgf /cm2
3/8
216
110
55
80
1,8
Elemento
Filtrante
Qte
Tipo
.
03/10
1
244
180
55
110
2,2
04/20
162
297
125
74
135
3,0
05/25
288
370
160
81
185
4,9
07/30
720
432
452
160
81
260
5,8
10/30
1080
648
579
170
81
390
6,7
15/30
1440
864
752
200
110
515
18
20/30
1920
1152
1005
200
110
770
20
30/30
2880
1728
1034
240
125
770
21
30/50
Nm3 / h
SCFM
0009
90
54
0012
120
72
0027
270
0048
480
0072
0108
0144
0192
0288
Conexes
rosca BSP
Peso
kg
Dimenses em mm
Notas:
- carcaa: totalmente em ao inox;
- disponvel para presses at 16 bar.
19
1.10
PROJETO
Generalidades
O projeto de um sistema de ar comprimido engloba duas reas: a de produo e a de distribuio
do ar. Em ambas, h de se definir os equipamentos componentes, a partir do que, ser possvel
especificar os materiais aplicveis, de forma que o usurio do ar comprimido possa ser
plenamente atendido, de acordo com suas necessidades
Na produo de ar comprimido consideram-se os equipamentos:
- moto-compressores, reservatrios, filtros de admisso, secadores de ar e purgadores.
Na distribuio do ar comprimido considera-se:
- tubos, conexes, filtros, vlvulas, mangueiras, lubrificadores / reguladores, cilindros,
instrumentos, purgadores e painis pneumticos.
Traado de redes de distribuio
Para um bom projeto de sistema de distribuio, o traado das redes dever obedecer o
planejamento mostrado a seguir:
- marcar em planta os pontos de utilizao, indicando o consumo, presso, temperatura, natureza
do ar requerido e simultaneidade de operao;
- escolher o local da casa de compressores que, na medida do possvel, dever ficar no centro
geomtrico dos consumos. Contudo, na maioria dos casos esta centralizao no vivel por
interferncias diversas;
- implantar a rede de distribuio.
- marcar em planta as posies das vlvulas de shut-off de linha, manmetros, lubrificadores e
acessrios em geral;
- prever declividade na linha de forma a permitir o escoamento do condensado; no caso de redes
niveladas, prever dispositivos de drenagem que iro coletar o fluxo condensado.
- implantar purgadores nos pontos baixos, e instalar dispositivos de drenagem nos trechos de
transio de elevaes e nos trechos horizontais, a cada 40 metros;
- implantar a instrumentao de indicao e de controle de acordo com as necessidades
processuais;
- projetar a tomada de ar para o consumo pela parte superior da rede de alimentao;
- verificar a necessidade ou no de se instalar junto ao ponto de consumo, filtros lubrificadores e
reguladores de presso;
- verificar a necessidade de amortecedores de vibraes e conexes rotativas;
- identificar as redes e cada componente em conformidade com o programa;
- identificar os suportes e indicar os espaamentos entre os suportes;
- concentrar os bocais dos reservatrios de ar em setores angulares para viabilizar a instalao
de escada e bocas de visita.
Simbologia
Na elaborao do projeto h de se considerar uma simbologia que represente os componentes
envolvidos na gerao, distribuio, armazenagem e distribuio do ar comprimido, bem como
equipamentos, vlvulas direcionais, vlvulas de bloqueio, vlvulas de regulagem, cilindros e
reservatrios.
Essa simbologia para uso em fluxogramas est indicada a seguir.
20
21
Fluxograma de engenharia
Centrais de Gerao
Fluxograma de engenharia
Sistema usurio
23
24
25
Spools de fabricao
26
Vlvula Gaveta indicada para condies operacionais ON-OFF. No tem restrio diametral.
Permite uma passagem do fluxo totalmente livre.
Vlvula Esfera indicada em alternativa vlvula gaveta, porm limitada a 4.
Vlvula Globo indicada para controle de vazo do fluido.
Vlvula de Reteno indicada para reter o refluxo do ar comprimido.
Vlvula de Segurana um dispositivo de alvio de presso caracterizado pela abertura total e
imediata.
Vlvula de Alvio idntica de segurana, porm a abertura proporcional presso.
Vlvula Direcional de Duas Vias: indicada para acionamento de cilindros pneumticos. Possui duas
posies, permitindo ou no a passagem de ar.
Vlvula Direcional de Trs Vias: indicada para acionamento de cilindros pneumticos. Possui uma
entrada de ar, uma sada e um escape para a atmosfera.
Estas vlvulas direcionais para serem acionadas requerem um atuador mecnico, eltrico ou
pneumtico.
Purgadores: previstos para drenagem do condensado formado. O condensado admitido no
corpo do purgador pela conexo de entrada e acumula no fundo forando a bia no sentido
ascendente com o que ocorre a abertura de descarga. Uma vez descarregado o condensado, o
purgador tende a ficar pressurizado bloqueando o fluxo do condensado. Para eliminar tal bloqueio
previsto uma conexo de equilbrio que deve ser ligada rede, ver pgina 10.
Lubrificadores: previstos para ajustar a vazo de leo lubrificante conforme requerido pelo
equipamento a ser lubrificado, possibilitando ainda suspender momentaneamente o fluxo
lubrificante para recarga de leo, sem interrupo do fluxo de ar.
Cilindros: podem ser de simples ao quando a fora desenvolvida for apenas em uma direo.
Quando esta for desenvolvida tanto no avano como no retorno do cilindro este dito de dupla
ao. Podem ser de eixo simples ou passante com ou sem regulagem de curso e com ou sem
tubo de parada, ver pgina 29.
Filtros: previstos para processar a separao das impurezas pela ao de fora centrfuga,
partculas maiores e pela passagem do ar em um elemento filtrante. Podem ainda ser usados
para remoo de leo, vapores ou odores de hidrocarbonetos do ar comprimido, ver pgina 18.
Mangueiras: podem ser de dois tipos: borracha sinttica com reforo de tranado txtil e
cobertura de borracha sinttica ou borracha sinttica com tranado interno de fio txtil, reforo
com tranado de ao e cobertura txtil impregnado com borracha sinttica. Em ambos os casos
os terminais das mangueiras podero ser fixos ou giratrios, reusveis ou no.
Tubos e conexes: conforme especificao apresentada a seguir.
27
TEMPERATURA (C): 65
CLASSE: 150
CORROSO: 1.27mm
AQUECIMENTO: NO
ISOLAMENTO:NO
DIMETRO NOMINAL - mm
ITEM
CARACTERSTICA
15 a 50
65 a 250
DIMENSIONAL
ESPESSURA
ACABAMENTO
EXTREMIDADES
ESPESSURA
CONEXES
PRETO OU GALV.
NBR 5590 GR A ou B
PLANA
BISELADA
COM COSTURA
NBR 6943
ABNT PB 157
CLASSE 10
IGUAL A DO TUBO
ACABAMENTO
MATERIAL
EXTREMIDADES
PRETO
NBR 6590
DIMENSIONAL
CL 150
SOBREPOSTO COM RESSALTO
MATERIAL
ASTM A 105 GR B
NBR 6314
INTERNOS
GERAL
V
E
S
V
B
L
CONTR.
L
V
U
L
A
V
G
L
V
R
E
CLASSE
PN 16
CL 150
CASTELO
CPPU
PARAFUSADO AO CORPO
HASTE
DIMENSIONAL
TIPO DE CORPO
DIMENSIONAL
HARI
HARE
NBR 8465
ABNT EB 141 / I
TRIPARTIDO
BIPARTIDO
NBR 10284
ABNT EB 141 / II
VEDAO
PTFE
DIMENSIONAL
VEDAO
CASTELO
CPPU
PARAFUSADO AO CORPO
HASTE
HARI
HARE
NBR 8466
ABNT EB 141 / V
DIMENSIONAL
TIPO
PORTINHOLA
DIMENSIONAL
TAMPA
TIPO
PARAFUSOS
E
PORCAS
AO INOX
ROSCA NBR
6414
EXTREMIDADES
B
L
O
Q
U
E
I
O
BISELADA
TIPO/FACE
CORPO
V
G
A
CLASSE
FLANGE
> 1200
CLASSE N
FABRICAO
DIMENSIONAL
650 a 1200
NBR 5587
CLASSE R
MATERIAL
TUBO
300 a 600
MATERIAL
ASTM A 307 GR B
ROSCA
ANSI B 1.1
ACABAMENTO
TIPO
GALVANIZADO
PR CORTADA PARA FLANGE COM RESSALTO
JUNTA
MATERIAL
ESPESSURA: 1,6 mm
NOTAS 1 - CONEXES GOMADAS FABRICADAS DE TUBO OU CHAPA SOLDADOS, VER PGINA 14.8.
2 FLANGES DN<65 SO USADOS S EM CASOS ONDE A ROSCA NO INDICADA; NESTE CASO USAR FLANGES DE
ENCAIXE.
28
Consumo Mnimo
Consumo Mximo
0,65
0,30
0,37
0,50
0,50
0,30
0,90
0,34
0,25
0,50
1,55
1,95
0,60
0,74
0,50
0,50
0,40
1,10
1,30
0,34
1,55
1,55
soprador
secador
rebarbador
bico de limpeza
esmerilhadeira
furadeira
rosqueadeira
rebitador
chave de impacto
pistola de pintura
jato de areia
haste
5/8
5/8
5/8'
1
1 3/8
1
1 3/8
1
1 3/8
1 3/8
1
1 3/8
1
1
2
2
2
Consumo de ar em dm3 por ciclo Avano e Retorno por milmetro de curso sob vrias presses em kgf/cm
1.5
4.0
7.0
10.0
12.0
15.0
18.0
21.0
0,005
0,010
0,016
0,022
0,026
0,032
0,038
0,044
0,009
0,019
0,030
0,041
0,049
0,060
0,071
0,082
0,015
0,031
0,049
0,067
0,080
0,098
0,116
0,135
0,025
0,050
0,081
0,111
0,132
0,162
0,192
0,223
0,024
0,048
0,077
0,105
0,125
0,154
0,193
0,212
0,039
0,078
0,125
0,172
0,203
0,250
0,297
0.344
0,039
0,078
0,125
0,172
0,203
0,250
0,297
0.332
0,062
0,124
0,198
0,272
0,322
0,396
0,470
0.544
0,061
0,121
0,194
0,267
0,315
0,388
0,461
0,533
0,089
0.177
0,284
0,390
0,461
0.568
0,674
0.781
0,087
0,174
0,279
0,384
0,453
0,558
0,562
0,767
0,159
0,318
0,510
0,701
0,829
1,020
1,211
1,402
0,158
0,316
0,506
0,696
0,822
1,012
1,201
1,391
0,249
0,498
0,797
1,096
1,295
1,594
0,248
0,496
0,794
1,092
1,290
1,588
0,359
0,719
1,150
1,581
1,869
2,300
0,359
0,719
1,150
1,581
1,869
2,300
kgf/cm
Psi
Fora
em kgf
1.4
20
16
255
28
454
44
709
75
1021
113
179
255
454
709
1021
2.8
40
32
56
88
150
226
358
510
1908
1418
2042
4.2
60
48
84
132
225
339
537
765
1362
2127
3063
5.6
80
64
112
176
300
452
716
1020
1816
2836
4084
7.0
100
80
140
220
375
565
895
1275
2270
3545
5105
8.4
120
96
166
264
450
678
1074
1530
2724
4254
6126
9.8
140
112
196
308
525
791
1253
1785
3178
4963
7147
29
11.2
160
128
224
352
600
904
1432
2040
3632
5672
8168
12.6
180
144
252
396
675
1017
1611
2295
4086
6381
9189
14.0
15.4
16.8
200
220
240
160
176
192
280
308
336
440
484
528
750
825
900
1130 1243 1356
1790 1969 2148
2550 2805 3060
4540 4994 5448
7090 7799 8508
10210 11231 12252
18.2
260
208
364
572
975
1469
2327
3315
5902
19.6
280
224
392
616
1050
1582
2506
3570
6356
21.0
300
240
420
660
1125
1695
2685
3825
6810
1.12
CIRCUITOS PNEUMTICOS
Fluxograma Pneumtico
0,031 x 100=
3,1 3600
=
30 1000
- vazo
30
3,1 litros
0,372 m3/h a 4,0 bar
CONDIA DE
OPERAO
CARATERISTICAS CONSTRUTIVAS
ACESSORIOS
CONEXES
6
7
DESCRIO
Cilindro pneumtico:
8
Fabricante de Referncia : Parker
Cdigo de referncia: 3520M0510-137-0450
Local: Silo de Bolas SI-144A-9507
Servio: Acionamento da comporta
Modelo: Informar
Item: Informar
TAG: CP-144A-9507
Quantidade: 1 pea
Perodo de trabalho
Ciclo de trabalho:
Servio (pesado; mdio; leve):
Ambiente (poeirento; mido; corrosivo):
Fluido
Temperatura ambiente:
Temperatura de trabalho:
Altitude:
Fora desenvolvida (avano/retorno):
Presso de servio:
Presso de projeto:
Curso:
Tipo de cilindro:
Dimetro do cilindro:
Extremidade da haste:
Dimetro da haste:
Curso mximo :
Tipo de fixao:
Conexes :
Materiais: camisa
cabeote
haste
mancal da haste
mbolo
guarnies
Proteo para a haste (sanfona):
Material da sanfona :
Cdigo da sanfona:
fabricante:
Ao:
Posio de Falha eltrica:
Posio de Falta de Ar:
Vlvula direcionadora com Solenide simples:
Tipo :
Alimentao eltrica:
Conexo eltrica :
Invlucro ( IEC / 44 ) :
Conexo pneumtica :
Presso do ar de suprimento:
Filtro regulador e lubrificador de linha
Sensores magntico para indicao do posicionamento:
Placa de identificao:
Material da placa:
Caracteres:
Espiges serrilhados roscado :
quantidade
Niples duplos roscado:
Quantidade:
Mangueira de borracha com uma trama de rayon:
Quantidade:
Braadeira em Ao inox:
Quantidade: :
Vlvulas reguladoras de vazo - ref. 3250: corpo
Quantidade :
Silenciadores : tipo / material
Dimetro:
Quantidade:
ARTICULAO
DESCRIO
ITEM
1
31
1.13
DIMENSIONAMENTO DE REDES
0,5
x (100 / 2,54),
vazo de projeto
velocidade
dimetro nominal
velocidade
vazo de projeto
dimetro interno
(equao 7)
2
dimetro interno
coeficiente
(equao 8)
3
em m / h
em m / s
em polegada
(equao 9)
em m/s
3
em m /h
em m
(equao 10)
em m
em m
ar = N x P xTN / Z x PN x T
(equao 11)
em kgf/ m3
em kgf / Nm3 .
em kgf / cm2
em kgf / cm2.
em K
em K
32
33
Considerando:
vazo de ar :
210 Nm3 / h
presso no incio do trecho:
7,0 kgf /cm2
velocidade de escoamento:
8,0 m / s
temperatura de escoamento:20C 68F 293 K
comprimento:
100 m, vide nota 1
presso baromtrica
1,03 kgf/cm2 760 mmHg
temperatura normal
15oC 298 K
peso especfico do ar
1,243 kg/Nm3
Nota
Correo da vazo
Q:
d:
4 27,3
8 3600
100
2,54
27,3 m3/ h
1,3"
Como o valor nominal 1,3 no comercial, adotar 1 1/2 e recalcular a velocidade em funo do
novo dimetro interno, neste caso 0,0381 m, considerando a parede do tubo Sch 80.
Clculo da velocidade real de escoamento V :
4 27,3
3600 0,03812
6,69 m / s
9,39 kg / m3
Clculo do coeficiente a.
a : 0,000507 +
0,00001294
0,0381
0,0008464 m
0,1867kgf / cm2
34
CAPTULO II
BOMBEAMENTO DE FLUIDOS
Central de Bombeamento
2.1
CONCEITUAO INTRODUTRIA
37
2.2
CASA DE BOMBAS
38
39
2.3
40
2.4
TIPOS DE BOMBA
- de diafragma
- de engrenagem
- de parafuso ou fuso
- de rolo
- peristltica
alternativa
rotativa
rotativa
rotativa
rotativa
- turbo bombas:
- centrfuga
- axial
rotativa
rotativa
Tipo
Parmetro
Altura de
suco
em metros
Fluidos
bombeados
Presso
de recalque
Vazo de
recalque
Se a presso
demandada
aumentar, a vazo
Se a presso
demandada
aumentar,
a potncia
Turbo Bombas
Bombas Volumtricas
Centrifuga
Axial
Rotativa
Alternativa
4,50
4,50
6,50
6,50
limpos ou
abrasivos
limpos ou
abrasivos
viscosos
e no abrasivos
limpos
e puros
baixa a alta
baixa a alta
mdia
muito alta
alta
muito alta
mdia
pequena
decrescer
decrescer
no se altera
no se altera
decrescer
decrescer
crescer
crescer
41
Bombas Volumtricas
42
Turbo Bombas
Bomba centrfuga figura 6
Horizontal
43
Vertical
2.5
2.6
FOLHA DE DADOS
Identificao (TAG) :
Fabricante :
Tipo/Modelo :
Aplicao : Circuito
Servio :
Local :
Bomba (kgf):
Desenho n.:
Normas aplicveis :
Lquido :
13
Acionador
Quantidade :
PH
Diferencial:
Vazo TB (m3/h) Normal:
Forma construtiva.:
Rotao (rpm) :
NPSH req.(mca)
Corrigido :
B.H.P. Hidrulico :
Proj.:
Local da instalao
Servio :
15
Rotor:
Centerline
Eixo:
Horizontal
Bipartida :
Radialmente
Sim
Flanges :
Rotor :
Dupla
Dimetro (mm):
Rosca
Flange
Rosca
Aberto
Vortex
Montagem do rotor :
Dim. (mm):
NPT
16
BSP
Contnuo
Radial
max.
Intermitente
Protetor :
Bucha do eixo
Anis de desgaste:
Junta da carcaa:
Flangeadas
Roscadas
Axial
leo
Aberta
Polias (correias)
Modelo:
Sim
No
D.E.(mm):
Comp.(mm):
Tipo:
Eixo da coluna :
Cabeote tipo :
Para baixo :
Sim
Fabricante:
Placa de fundao :
Sim
No
No
Tipo :
Ajuste (m) :
Coluna/eixo :
Materiais
Tamanho / n de anis:
Tipo / cdigo:
Fabricante:
Modelo:
Fonte externa
gua (m3/h)
Performance
entrada
sada
Motor Eltrico:
.
45
No
Sim
NPSH requerido
Tampa traseira
Caixa dos mancais
Sim
Sim
Testemunhado
No
Carcaa
Notas:
Ralo :
Bomba
Hidrosttico
Bomba : Coluna :
Tanque :
Cabeote :
17
Liquido prprio
Mancal :
Cdigo API:
Sede tipo:
Lubrificao :
proj.:
Carcaa/Tampa:
Entre rolamento
Marca:
Selo mecnico
Externa
min.:
Base bomba/motor:
Fechado
Ponta do eixo
Direto
Gaxeta
Anti-Horrio.
Dim. (mm):
Flange
RF Roscas :
Acoplamento
Inline
Axialmente
No
FF
Interna
Axiais
Simples
Vertical
Materiais
Montagem:
Dreno :
Horrio.
Corroso/eroso por :
Voluta :
Prova de exploso
Curva proposta
Carcaa.:
Fator de Servio :
Tipo de rolamento :
12
Volts/ciclos/fases:
Viscosidade TB (cp) :
Conexo recalque :
11
Rotao (rpm):
Conexo suco :
Construo
Projeto:
Tipo/modelo :
Potncia.(HP):
Bombas
10
Descarga:
Testes
Condio de Operao
Vapor TB :
Performance
Suco:
Fabricante:.
Proteo IP :
14
Presso (kgf/cm2)
Motor eltrico
Testemunhado
Sim
No
No
Testemunhado
AFOGADA
NO AFOGADA
suco (_)
3.2) Tee
suco (_)
descarga (_)
3.3) Filtros
suco (_)
descarga (_)
3.4) Vlvulas
suco (_)
tipos: _________________________________________
3.5) Vlvulas
4) Fluido: _____________densidade:_____________Kg/m3
4.1) Caractersticas do fluido:
abrasivo
corrosivo
suco (_)
descarga (_)
viscosidade:__________Cp
pastoso / gelatinoso
intermitente
para transferncia
para dosagem
8) Acionamento:
motoredutor
monofsico
9) Acionamento:
10) Tenso:
11) Freqncia :
50 Hz
12) Motor
proteo IP
46
trifsico
2.7
Partida
- Verificar se a bomba est escorvada.
- Fechar o registro de recalque (no caso da bomba ser do tipo centrfuga) at que a rotao
nominal seja alcanada. Ao abri-lo, faa-o lenta e gradualmente.
- Verificar a intensidade do gotejamento do fluido pelo preme-gaxeta, quando aplicvel.
- Proceder a leitura do manmetro, do vacumetro, do ampermetro, e do voltmetro, verificando
os parmetros de conformidade, nos termos da norma API 10.
Parada
- Fechar lenta e gradualmente o registro de recalque, no caso de bomba centrfuga.
2.8
PROBLEMAS OPERACIONAIS
causas
causas
causas
causas
nota:
47
2.9
Estas curvas representam as condies operacionais das bombas em pares de eixos cartesianos.
A mais importante a curva H x Q (presso x vazo) obtida a partir do lanamento no eixo das
ordenadas os valores das vazes e no eixo das abscissas os valores das presses. As demais
curvas so as de potncia x vazo e as de rendimento x vazo.
Curva H x Q das bombas volumtricas e turbo bombas
volumtricas
turbo bombas
Como a vazo
teoricamente
independe
da
presso, a curva
se resume numa
reta paralela ao
eixo das presses:
Neste
caso
a
funo matemtica
geradora da curva
a Equao de
Euler, que resulta
na forma seguinte:
-3
48
Notas:
Dados vlidos para massa especfica de 1 kg/ dm3 e viscosidade cinemtica at 20 mm2/s.
Tolerncia de performance conforme ISO 9906.
Os parmetros vazo, presso e potncia so caractersticas para uma determinada
rotao do motor (n). Caso esta rotao passe a um outro valor (n1), estes parmetros iro
variar segundo as equaes de Rateaux, ou seja,
correo da vazo
Q / Q 1 = n / n1
H/ H1 = n / n1
correo da potncia
N / N1 = n / n1
49
2.10
(equao 13)
(equao 14)
2.11
(equao 15)
potncia em Hp
peso especfico do fludo, em Kg / m3
3
Q
vazo em m /s
rendimento
2.12
3 x cos x ), em A
(equao 16)
Exemplo: considerando uma bomba acionada por um motor eltrico de induo trifsico de 20 Hp,
220V, 60Hz, cos = 0,80, cdigo F, calcular a corrente nominal In, assumindo o rendimento do
motor de 96%.
Substituindo vem :
In = (20 x 746) (220 x 3 x 0,80 x 0,96) = 50,9 A
50
2.13
CORRENTE DE PARTIDA DO MOTOR (Ip)
obtida pela expresso:
Ip = [(kVA/cv) x N x 1000] (V x 3 ), em A (equao 17)
Para este clculo dever ser considerada a letra-cdigo do
motor, conforme tabela ao lado, o respectivo valor numrico
do kVA /cv.
Substituindo, vem:
Ip = (5 x 20 x 1000) ( 220 x 3 ) = 262,4 A
Nota: nesse exemplo o valor 5 do kVA /Cv foi escolhido na
faixa de 5 a 5,99 correspondente letra-cdigo F.
2.14
SELEAO DE BOMBAS
Bombas peristlticas
1 - Vazo necessria, em l / s
2 - Presso de descarga, em bar.
3 - Potncia do motor, em KW
o
4 -Temperatura do produto, em C
5 - Limites para operao contnua
6 - Rotao mxima recomendada
Bombas centrfugas
1 Escolher a rotao 3500 ou 1750 rpm
2 Selecionar a vazo
3 Selecionar a Hman
4 Determinar a interseo das coordenadas
5 Ler o modelo
51
LETRA-CDIGO
A
B
C
D
E
F
G
H
J
K
L
M
N
P
R
KVA
/cv
(com
rotor
bloqueado
0,00 a 3,14
3,15 a 3,54
3,55 a 3,99
4,00 a 4,49
4,50 a 4,99
5,00 a 5,99
5,60 a 6,29
,30 a 7,09
7,10 a 7,99
8,00 a 8,99
9,00 a 9,99
10,00 a 11,19
11,20 a 12,49
12,50 a 13,99
14,00 e maiores
2.15
ASSOCIAO DE BOMBAS
Em paralelo
Em instalaes de bombeamento
promove-se a associao em
paralelo de duas ou mais bombas,
para se obter um incremento de
vazo,
correspondente
somatria
das
vazes
das
bombas associadas. Para se
traar a curva correspondente
associao de duas ou mais
bombas em paralelo, basta
marcar o valor do somatrio das
vazes das bombas para cada
altura. As duas bombas funcionando em paralelo, reproduziro o ponto P2, interseo da curva
caracterstica das bombas com a curva caracterstica do sistema, fornecendo a altura
manomtrica total H2 e vazo Q2. A bomba isolada trabalhar com a altura manomtrica H1 e
vazo Q1. Como Q1> Q2 e H1<H2, conclui-se que na seleo de bombas para operao em
paralelo, deve-se tomar cuidado quando do funcionamento de uma s bomba, pois neste caso a
potncia consumida e o NPSH requerido sero maiores.
Em srie
Esta associao indicada para atender alturas manomtricas
elevadas. Para se obter a curva caracterstica resultante de duas
bombas em srie, basta somar as alturas manomtricas,
correspondentes aos mesmos valores de vazo, em cada bomba.
Quando da associao em srie torna-se necessrio verificar se o
flange de suco da segunda bomba capaz de suportar a presso
de descarga da primeira, e, se a carcaa da segunda suporta a
presso total da descarga.
Em paralelo:
Vlvulas
Posio
3, 4, 9, 10
1,2, 5,6,7,8,11,12,13
14
fechada
aberta
regulada para o P
52
2.16
GRANDEZAS CARACTERSTICAS
Ao se projetar o sistema de
bombeamento h de se
considerar
grandezas
de
caractersticas
geomtricas
identificadas pela letra h e
as dinmicas pela letra H.
Conforme mostrado na figura
10 ao lado.
Figura 10 Grandezas Caractersticas
Grandezas estticas
Altura Geomtrica de Aspirao, ha a diferena entre o nvel do eixo da bomba e o nvel da
superfcie livre fluido no tanque de acumulao. Este valor deve ser comparado com o da Altura
Esttica Mxima de Aspirao, AMS, suportado pelo conjunto moto bomba.
Altura Geomtrica de Recalque, hr a diferena entre o nvel onde o fluido liberado pela rede
de recalque, e o nvel do eixo da bomba. Aqui tambm convm sugerir que esta rede de recalque
em sua extremidade de transbordo, fique sempre protegida pelo fluido recalcado. Com isto fica
assegurada a no entrada de ar nesta tubulao.
Altura Geomtrica de Elevao, he a diferena de cotas entre o nvel do fluido no tanque de
acumulao e o nvel em que o fluido descarregado, he = ha + hr.
Grandezas dinmicas
Altura Total de Aspirao, Ha a diferena da presso atmosfrica local e a presso na suco
2
da bomba
Ha = ha + (v 2g) + Ja.
Altura Total de Recalque, Hr a diferena entre a presso na sada da bomba e a atmosfrica
Hr = hr + Jr.
Altura Manomtrica, Hman a soma das alturas totais de aspirao e recalque.
Hman = Ha + Hr = he + Ja + Jr +(v2 2g).
Nestas equaes:
ha
Ja
V22g
V
g
hr
Jr
he
em m
em mca
em mca
em m/s
em m2/s
em m
em mca
em m
2.17
CAVITAO
A cavitao um fenmeno hidrulico que ocorre quando a presso absoluta do fluido no rotor da
bomba atinge um valor que coincide com a presso de vapor do lquido na temperatura, iniciando
o processo de vaporizao do mesmo. importante conhecer a diferena entre o valor da
presso de estagnao e da presso de vapor do lquido na temperatura em que o mesmo estiver
sendo bombeado. Esse parmetro que representa a disponibilidade energtica com a qual o fluido
chega ao rotor, chama-se Net Positive Suction Head, NPSH.
A energia hidrulica caracterstica do arranjo construtivo da suco designada por NPSH
disponvel. Aquela com a qual o fluido admitido no rotor da bomba designada por NPSH
requerido. Para no ocorrer cavitao o NPSH disponvel deve ser maior que o NPSH requerido
Clculo do NPSHd, NPSHr, AMS
Exemplo numrico, considerando:
vazo
altura manomtrica
temperatura do fluido
presso de vapor a 60 C
peso especifico do fluido
rotao da bomba
perda de carga na suco
velocidade de escoamento
presso atmosfrica local
altura esttica de aspirao
acelerao da gravidade
montagem da bomba
tipo da bomba
fator de cavitao
Converses
0,04 m3 / s
20 mca
60 C
0,2031 kgf / cm2
3
983 kgf / m
1150 rpm
1,30 mca (assumido)
1,50 m / s (recomendado)
2
0,980 kgf / cm
0,70 mcf (referente ao nvel mximo)
2
9,81 m/s
no escorvada
centrfuga
0,0011 para bombas centrfugas
0,0013 para bombas helicoidais
0,0014 para bombas axiais
Q
Hman
T
hv
v
Pb
ha
g
H3 ) 4/3 x H
(equao 19)
0,04
(equao 20)
Nota: conforme as condies do fluxo de make-up, o nvel da superfcie livre do fluido pode variar
em relao linha de centro da bomba.
Nesse contexto definem-se os nveis: muito alto, alto, baixo e muito baixo.
54
2.18
COMPONENTES DA REDE
Todo sistema de bombeamento, conforme visto na figura 11 abaixo, contempla uma rede de
suco e outra de recalque do fluido, com os seguintes componentes principais:
TUBOS
CONEXES curvas
tes
redues
niples
flanges
luvas
VLVULAS
ACESSRIOS
55
TEMPERATURA(C): 65
CLASSE: 150
AQUECIMENTO: NO
CORROSO:1.27mm
ISOLAMENTO: NO
DIMETRO NOMINAL - mm
ITEM
CARACTERSTICA
15 a 50
65 a 250
DIMENSIONAL
ESPESSURA
ACABAMENTO
EXTREMIDADES
ESPESSURA
CONEXES
ACABAMENTO
MATERIAL
EXTREMIDADES
CLASSE R
CLASSE N
(1)
NBR 5590 GR A ou B
ASTM A 134
BISELADA
COM COSTURA
NBR 6943
ABNT PB 157
CLASSE 10
AWWA C 208
IGUAL A DO TUBO
GALVANIZADO
PRETO
ASTM A 234
WPB
NBR 6590
MATERIAL
BISELADA
AWWA C 207
CL 150
CLASSE D
CLASSE
CORPO
9.5 mm
PRETO
DIMENSIONAL
FLANGE
> 1200
AWWA C 201
PRETO OU GALV.
FABRICAO
DIMENSIONAL
650 a 1200
NBR 5587
MATERIAL
TUBO
300 a 600
ASTM A 105 GR II
ASTM A 283 GR C
NBR 6314
INTERNOS
AO INOX
GERAL
EXTREMIDADES
V
E
S
V
B
O
CONTROLE
B
L
O
Q
U
E
I
O
V
G
L
RETEN
O
L
V
U
L
A
V
G
A
V
R
E
CLASSE
PN 16
CL 150
CLASSE D
CASTELO
CPPU
PARAFUSADO AO CORPO
HASTE
HARI
HARE
NBR 8465
ABNT EB 141 / I
TRIPARTIDO
BIPARTIDO
NBR 10284
ABNT EB 141 / II
DIMENSIONAL
TIPO DE CORPO
DIMENSIONAL
VEDAO
VEDAO
BUNA N
CASTELO
CPPU
PARAFUSADO AO CORPO
HASTE
DIMENSIONAL
TIPO
DIMENSIONAL
TAMPA
HARI
HARE
NBR 8466
ABNT EB 141 / V
PORTINHOLA
PARAFUSADA
MQUINA ANSI B 18.2.1/2 SEXTAVADA SRIE PESADA
MATERIAL
ASTM A 307 GR B
ROSCA
TIPO
ABNT EB 141 / IV
ANSI B 1.1
ACABAMENTO
JUNTA
TIPO
PARAFUSOS
E
PORCAS
PTFE
DIMENSIONAL
GALVANIZADO
PR CORTADA PARA FLANGE COM RESSALTO
MATERIAL
ESPESSURA
1,6 mm
NOTAS: 1) CALCULADA CONFORME ANSI B 31.3. - 2) CONEXES GOMADAS FABRICADAS DE TUBO OU CHAPA SOLDADOS. 3) FLANGES DN<65 SO USADOS S EM CASOS ONDE A ROSCA NO INDICADA; NESTE CASO USAR FLANGE C/ ENCAIXE.
4) TIPO WAFER (SEM FLANGES). 5) HARI HASTE ASCENDENTE ROSCA INTERNA, HARE HASTE ASCENDENTE ROSCA
EXTERNA.
56
2.19
(equao 22)
(equao 23)
(equao 24)
O comprimento virtual L equivale soma do comprimento real com o equivalente das conexes
indicado na tabela pgina 59. Se o dimetro ultrapassar 14, a perda de carga nas conexes ser
obtida pelo fator K, indicado na pgina 59,
aplicando-se a expresso: K x v2 x 2g
(equao 88), ver pgina 269.
57
material
ao, revestimento asfalto quente
ao, revestimento esmalte centrifugado
ao enferrujado ligeiramente
ao muito enferrujado
ao comercial
cobre
ferro galvanizado novo
ferro fundido revestido com asfalto
ferro fundido com crostas
tubo plstico
Fator de frico f: obtido pelo diagrama de Moody abaixo, procedendo como indicado.
- selecionar o nmero de Reynolds e o grau de rugosidade;
- seguir a curva de rugosidade relativa at encontrar a reta que passa pelo nmero de Reynolds
selecionado;
- ler a partir deste ponto, seguindo a horizontal o valor de f.
58
Dimetro
Curva 90
Curva 90
Curva 90
Raio longo
Raio mdio
Raio curto
Flangeado
Flangeado
Flangeado
Curva
Curva 90
Curva
Te
Te sada
Te sada
90
R/D=1
45
passagem
de lado
bilateral
Soldada
direta
Soldado
Soldado
1,0
1,4
1,7
2,3
2,8
3,5
4,3
5,2
6,7
8,4
10,0
13,0
16,0
19,0
22,0
1,0
1,4
1,7
2,3
2,8
3,5
4,3
5,2
6,7
8,4
10,0
13,0
16,0
19,0
22,0
Curva 45
Flangeado
R/D=1
Soldada
Soldada
mm
Soldado
Pol
13
19
25
32
38
50
63
75
100
125
150
200
250
300
350
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
5
6
8
10
12
14
Dimetro
mm
0,3
0,4
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
1,6
2,1
2,7
3,4
4,3
5,5
6,1
7,3
0,4
0,6
0,7
0,9
1,1
1,4
1,7
2,1
2,8
3,7
4,3
5,5
6,7
7,9
9,5
0,5
0,7
0,8
1,1
1,3
1,7
2,0
2,5
3,4
4,2
4,9
6,4
7,9
9,5
10,5
Entrada
Entrada de
Sada da
normal
borda
canalizao
0,2
0,2
0,3
0,4
0,5
0,7
0,9
1,1
1,6
2,0
2,5
3,5
4,5
5,5
6,2
0,4
0,5
0,7
0,9
1,0
1,5
1,9
2,2
3,2
4,0
5,0
6,0
7,5
9,0
11,0
0,4
0,5
0,7
0,9
1,0
1,5
1,9
2,2
3,2
4,0
5,0
6,0
7,5
9,0
11,0
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,8
0,9
1,2
1,5
1,9
2,3
3,0
3,8
4,6
5,3
0,2
0,3
0,3
0,4
0,5
0,6
0,8
1,0
1,3
1,6
1,9
2,4
3,0
3,6
4,4
Vlvula
gaveta
aberto
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,9
1,0
1,3
1,6
2,1
2,5
3,3
4,1
4,6
5,4
0,2
0,2
0,2
0,3
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,9
1,1
1,5
1,8
2,2
2,5
0,3
0,4
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
1,6
2,1
2,7
3,4
4,3
5,5
6,1
7,3
Vlvula
Vlvula angular
Vlvula de
globo aberta
aberto
p e crivo
4,9
6,7
8,2
11,3
13,4
17,4
21,0
26,0
34,0
43,0
51,0
67,0
85,0
102,0
120,0
2,6
3,6
4,6
5,6
6,7
8,5
10,0
13,0
17,0
21,0
26,0
34,0
43,0
51,0
60,0
3,6
5,6
7,3
10,0
11,6
14,0
14,0
20,0
23,0
30,0
39,0
52,0
65,0
78,0
90,0
Vlvula de Reteno
leve
Pesado
1,1
1,6
2,1
2,7
3,2
4,2
5,2
6,3
8,4
10,4
12,5
16,0
20,0
24,0
28,0
1,6
2,4
3,2
4,0
4,5
6,4
8,1
9,7
12,9
16,1
19,3
25,0
32,0
38,0
45,0
pol
13
19
25
32
38
50
63
75
100
125
150
200
250
300
350
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
5
6
8
10
12
14
0,1
0,1
0,2
0,2
0,3
0,4
0,4
0,5
0,7
0,9
1,1
1,4
1,7
2,1
2,4
Componentes
Valores de K
Componentes
0,25 a 0,40
0,90 a 1,5
0,20
0,40
0,10
0,75
0,30, ver nota
2,50
1,75
reduo gradual
vlvula gaveta aberta
vlvula globo aberta
vlvula angular aberta
juno 45o
te, passagem
te, sada lateral
te, sada bilateral
Valores de K
0,15
0,20
10.00
5,00
0,40
0,60
1,30
1,80
2.20
CLCULOS DIMENSIONAIS
Exemplo numrico
Considerando,
Calcular:
1320 m3 / h
2,0 m / s
1125 kgf / cm2
20 kgf / cm2, com FS=1,5
1,50
20oC
1,007 x 10-6 m2 / s
1000 kg / m3
50 m
01 vlvula gaveta / 02 Tees
92%
0,2 mm
1750 rpm
2,00mm
vazo
velocidade
tenso admissvel
presso requerida
fator de segurana
temperatura do fluido
viscosidade cinemtica
peso especifico do fluido
comprimento linear
singularidades
rendimento da bomba
rugosidade equivalente
rotao
sobre espessura decorroso
Soluo:
Dimetro nominal :
dimetro
velocidade real
espessura da parede
nmero de Reynolds
fator de frico
perdas de carga
altura manomtrica
potncia requerida
torque
4x1320
100
= 2,43 m / s
-6
=1,057 x 10
Rugosidade Relativa:
Eq di = 0,30 438,1
=0,00068
Fator de frico:
por Colebrook
=0,02
=201,107 mca
=1073 Hp
=453,87 Kgf x m
GOLPE DE ARIETE
60
+ 2%
+ 3%
+ 2%
+ 3%
+ 1%
+ 10%
+ 5%
+ 3%
para o ao Kr =0,5
em m/s
em mm
em mm
61
(equao 25)
(equao 26)
em s
em m
em m/s
Constante da Linha
o numero de Perodos de Linha que ocorre desde o instante do desligamento da energia, at
o instante que a vazo se anular, sendo definido pela equao:
a= C x v / (2 x g x Hman),
onde:
a
constante de linha
C
celeridade ou velocidade da onda
v
velocidade de escoamento
Hman
altura manomtrica
g
acelerao da gravidade
(equao 27)
em m/s
em m/s
em mca
em m/s2
(equao 28)
em s
em kg x m2
em hp
em min.
Este estudo contempla a avaliao numrica dos valores da sobrepresso e subpresso, aos
quais a rede ser submetida quando do desligamento do conjunto moto bomba.
Para estes clculos o fluido lquido ser considerado homogneo e elstico, as parede do tubo
homogneas elsticas e isotrpicas, a velocidade e a presso de escoamento uniformemente
distribudas ao longo de qualquer seco transversal da tubulao.
O valor da sobrepresso h admitido equivalente ao da subpresso ser suposto constante ao
longo do trecho de comprimento L= C x T / 2 a partir da bomba, decrescendo a zero junto
descarga no reservatrio. Para o clculo de h necessrio conhecer a relao entre o tempo de
fechamento da vlvula de reteno t e o perodo da linha T.
A sobrepresso ser calculada como a seguir.
No caso de t < T, pela expresso: h= C x v / g.
No caso de t > T, pela expresso: h= 2 x L x v / g x t
Para ambos os casos a subpresso ser calculada pela expresso:
hmin = h-he
onde he a altura esttica de elevao
Exemplo numrico
62
(equao 29a)
(equao 29b)
(equao 30)
Considerando:
material do tubo
comprimento da linha de recalque
dimetro externo do tubo
espessura do tubo
seo de escoamento
presso mxima na rede
momento de inrcia da bomba
momento de inrcia do motor da bomba
momento de inrcia do conjunto moto bomba
altura manomtrica da bomba
potncia do motor
velocidade de escoamento
altura esttica de elevao
nmero de rotaes
acelerao da gravidade
presso baromtrica local
calcular:
ao ASTM A 36
L = 950 m
d = 590 mm
e = 4,76 mm
S = 0,2742 m2
Pmax=120mca
I = 2,84 kg x m2
I = 6,66 kg x m2
I = 9,50 kg x m2
Hman = 100 mca
N = 250 Hp
v=2m/s
he = 80 m
rpm = 1750
2
g = 9,81 m/s
Pb = 10 mca,
0,5 590
=
4,76
celeridade da onda
C: 9900 / 48,3
perodo de linha
T: 2 x 950 / 942,8=
942,80 m/s
2,0 s
tempo de parada do conjunto moto-bomba Tp: ( 9,5 x 17502 ) 67500 x 250= 1,72 s
No caso de: t = 1,00 s 1 < 1,72 h = C x v / g.
Logo a sobrepresso ser: 942,8 x 2,0 / 9,81=
sendo he=80m, a subpresso ser: (h he): 192,21 80=
192,21 m
112,21 m
129,12 m
49,12 m
A subpresso que ocorre na fase inicial do golpe de ariete pode provocar o esmagamento do
tubo, se este no possuir espessura suficiente.
Uma regra prtica indica que o esmagamento no se produzir em tubo de ao se a espessura,
expressa em mm, for igual ou superior a 8 vezes o dimetro do tubo expresso em metros.
Assim, para um tubo de 1,20m de dimetro, a espessura mnima dever ser de 9,6 mm 3/8
sem considerar a margem para atender aos efeitos da corroso.
No possvel suprimir totalmente os efeitos do golpe de ariete; para reduzi-los a limites
aceitveis, sugere-se:
63
DIMENSIONAMENTO DO TAU
64
2.26
2,0 m/s
450 m
942,8 m/s
260 m
500 m
9,81 m/s2
C V
2 g Hman
CAPTULO III
CALDEIRAS
DISTRIBUIO DE VAPOR
3.1
INTRODUO
3.1.1
Casas de Caldeira
69
70
3.2
REQUISITOS OPERACIONAIS
Toda caldeira deve possuir Manual de Operao atualizado, contendo os procedimentos para
situao de emergncia e parmetros operacionais de rotina para partidas e paradas da caldeira.
3.3
Os instrumentos de controle das caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condies
operacionais, constituindo condio de risco grave e iminente, o emprego de artifcios que
neutralizem os sistemas de controle e segurana da caldeira.
3.4
INSPEO DE SEGURANA
71
3.5
O gerador de vapor mostrado na figura 3 abaixo um vaso fechado com tubos em seu interior,
onde os gases quentes da combusto escoam dentro destes tubos, cedendo calor gua em seu
entorno externo. So as caldeiras flamo-tubulares. Essas caldeiras sero fornecidas com uma
placa de identificao e documentao, conforme a seguir.
Placa de Identificao
Dever conter os informes referentes a:
fabricante;
nmero de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
ano de fabricao;
presso mxima de trabalho admissvel;
presso de teste hidrosttico;
capacidade de produo de vapor;
area da superfcie de aquecimento;
cdigo de projeto e ano de edio.
Documentao
Dever conter os informes referentes a:
registro de segurana;
relatrios de inspeo;
projetos de instalao e projetos de alteraes ou reparos;
manual da caldeira, incluindo:
- procedimentos utilizados na fabricao;
- montagem, inspeo final e determinao da PMTA;
- caractersticas funcionais;
- dados dos dispositivos de segurana
- ano de fabricao;
- categoria da caldeira;
- cdigo de projeto e ano de edio;
- especificao dos materiais.
Caldeiras
Costado:
dimetro externo
material
Espelhos do costado:
dimetro
material
a ser informado
ASTM A 516/70
a ser informado
ASTM A 516/70
Fornalha:
tipo
dimetro externo
material
Lisa
a ser informado
ASTM A 516/70
dimetro interno
material
a ser informado
ASTM A 516/70
dimetro
material
a ser informado
ASTM A 516/70
Tubos de gases:
tipo
dimetro
quantidade
material
Espiralados
a ser informado
ser informado
ASTM A 178 A
Costado
Tubos de Gs
Anel de
reverso
Fornalha
Conexes principais
Dimetro
Qtd.
Tipo
- sada de vapor
- entrada de gua
- vlvula de segurana
- descarga de fundo
- coluna de nvel
3
1
1 1/2
2
1 1/2
01
01
02
02
02
73
3.5.1
Componentes Construtivos
Discriminao
Item
Discriminao
corpo
volante regulador
corpo intermedirio
placa de reteno
atomizador
tubo de leo
encosto
luva guia
10
parafuso borboleta
1.2
BICO
ATOMIZAD
OR
Figura 5 - Queimador
74
1.3
QUEI
MAD
OR
75
Sistema de Atomizao
Esse sistema responsvel pelo fornecimento de ar comprimido ou vapor para atomizao do
leo no combustor. Na partida a frio, utilizado ar comprimido da rede local, at a formao do
vapor na presso necessria atomizao, permanecendo a atomizao a vapor durante a
operao normal.
Componentes
- pulmo para remoo de condensado, com purgador
- vlvula reguladora de presso auto-operada para vapor
- vlvula solenide para bloqueio automtico do vapor/ar comprimido
- manmetro
- vlvulas para bloqueio manual necessrias
Sistema Automtico de Segurana e Controle
Componentes
- foto-clula para superviso de chama
- pressostato para segurana de presso mxima do vapor na caldeira
- manmetro para indicao da presso na caldeira
- eletrodo de segurana suplementar de nvel d'gua no corpo da caldeira
- visor de nvel de gua, instalado na coluna de nvel
- vlvula de alvio montada na cmara de gases
- vlvulas de segurana instaladas no corpo para alvio de presso.
Sistema Eltrico de Comando
Componentes
- fusveis e disjuntores para o motor da bomba de olo diesel
- fusveis e disjuntores para o motor da bomba de leo pesado
- fusveis e disjuntores para as resistncias do aquecedor de leo
- fusveis e disjuntores para o motor da bomba de gua
- fusveis e disjuntores para o motor do ventilador
- controle de nvel d'gua eletrnico
- programador de combusto eletrnico
- alarme sonoro
Acessrios
Componentes
- vlvula para tomada de vapor
- vlvulas de bloqueio manual da descarga de fundo,
- visor de chama montado na traseira para a visualizao da qualidade da chama
- boca de visita no costado
- fanges de inspeo no costado
- flange de inspeo no espelho dianteiro
- filtros verticais para suco das bombas d'gua
- filtros verticais para suco das bombas de leo
- coluna de nvel para alojar os eletrodos de nvel
- termmetro para sada dos gases de combusto
- escada / plataforma superior de acesso s vlvulas de segurana e vapor.
76
3.5.2
Instalao da Caldeira
A caldeira deve ser colocada nivelada sobre base a 25 cm do piso, a fim de permitir o fcil acesso
aos tampes de limpeza.
O espaamento entre a caldeira e a parede mais prxima deve obedecer s prescries da NR 13
de modo a permitir a limpeza dos tubos na parte traseira.
A bomba de gua deve sempre estar escorvada.
Quando a alimentao de gua para caldeira for por meio do tanque de condensado, este dever
estar localizado 4 metros acima da caldeira no mnimo. O tubo alimentador de gua dever ter um
dimetro 1,5 vezes aquele dimensionado para alimentao com gua fria.
O fluxo de suprimento de gua ao tanque de condensado deve ser dimensionado para o valor
equivalente a 150% do consumo horrio da caldeira.
O volume geomtrico desse tanque de condensado deve corresponder vazo horria de vapor
produzida.
3.5.3
O tanque de leo pesado dirio deve ser instalado o mais prximo da bomba de leo.
A bomba de leo deve pressurizar esse tanque; nunca succionar o leo.
3.5.4
As ligaes de dreno da coluna de nvel devem ser independentes das demais; porm podero
ser interligadas com a da descarga da vlvula de fundo da caldeira.
Estes drenos devero ser lanados para fora da casa de caldeira.
As ligaes de descarga das torneiras de prova da coluna de nvel podem ser interligadas.
Os purgadores devem ter as descargas visveis lanadas no dreno atravs de funis.
O dreno do aquecedor de leo deve ser descarregado em um recipiente separado para no
entupir a rede de esgoto.
3.5.5
Dever ser feita com tubo de dimetro igual ou maior que o de sada de vapor da caldeira, com
inclinao no sentido da caldeira.
3.5.6
Deve-se proceder a ligao do fio terra no chassi da caldeira, a fim de proteg-la contra as
descargas eltricas.
77
3.5.7
Consideraes Tcnicas
3.6
Capacidade
com gua de
alimentao
a 20 oC kg/h
2000
Eficincia
%
nota 1
Consumo
leo 1A
kg/h
86,6
152
Consumo
de gs
natural
Nm3kg/h
158
2500
89,9
189
197
162
179
5847
2660
2629
340
9,5
16
3200
90,2
241
252
207
228
6044
2860
2834
340
10,5
18,4
4000
90,4
300
314
258
285
6412
2920
3099
500
12,5
11
5000
89,9
378
395
325
378
6962
2970
3052
500
14,5
26
6500
89,9
491
512
421
466
7130
3260
3380
500
16,5
30,2
8000
89,7
606
632
520
575
7389
3340
3430
600
21
38,1
10000
89,9
755
789
648
716
7594
3510
3645
600
26
46,9
12000
90,1
905
944
776
857
8052
3850
3865
600
31
56,7
15000
90,5
1.126
1.175
967
1.066
8780
1390
4010
750
33,6
66,2
17000
90,9
1.270
1.326
1.090
1.202
9350
4370
4290
750
42
82,2
20000
90,5
1.500
1.567
1.288
1.421
8090
5580
4610
1.160
50
97
24000
90,5
1.801
1.880
1.546
1.706
8400
5780
4820
1.160
53
106
30000
90,7
2.246
2.345
1.928
2.127
8900
6020
5140
1.500
66
128
34000
91,1
2.534
2.646
2.175
2.397
9400
6260
5380
1.500
77
154
Consumo
de GLP
kg/h
Consumo
de diesel
kg/h
130
Dimenses (mm)
Peso (ton)
144
Comp.
mm
5655
Larg.
mm
2540
Alt
mm
2523
Dimetro
chamin
340
Vazia
9
Opera
o
14,4
Nota 1 - Eficincia conforme DIN 1942, usando leo combustvel 1 A com PCI = 9.750 kcal/ kg.
78
3.7
COMBUSTVEIS
3.7.1
Conceituao
Combustveis so todas substncias capazes de reagir com o Oxignio do ar, liberando calor.
De seus componentes, o Carbono e o Hidrognio fornecem a maior parcela de calor.O Enxofre
contribui com uma pequena parcela. Tem-se para cada kg de massa,
- de carbono:
- de hidrognio
- de enxofre
3.7.2
C+ 02
H2 + 02
S + 02
CO2
H2O
S02
8 100 kcal / kg
33 900 kcal / kg
2 210 kcal / kg
Classificao
Slido
- carvo
C 47,50%
H 6,00%
O2 44,00%
N21,50%
cinzas 1,50%
Lquido
- leo diesel
- leo tipo A
- leo tipo B
C 81,60%
C 86,85%
C 85,89%
H 12,70%
H 12,69%
H 11,66%
S 1,07%
S 0,41%
S 2,40%
Gasoso
- gs natural
- gs liquefeito de petrleo
Metano 80%
Metano 40%
Etano 7%
Etano 30%
N2 13%
N2 9%
3.7.3
Poder Calorfico
Poder Calorfico a quantidade de calor liberada pela unidade de massa (ou de volume) de um
combustvel submetido combusto completa, expresso em kcal / kg.
No caso dessa quantidade de calor incluir a transformao da gua presente no combustvel em
vapor, o poder calorfico ser identificado como superior - PCS.
Caso contrrio, se no incluir ser desgnado como inferior - PCI.
No caso dos leos combustveis ter-se-o os valores:
leo diesel
leo tipo A
leo tipo B
3.7.4
gua
79
3.7.5
Combusto
O inicio de uma combusto sempre ocorre mediante a introduo de uma mecha piloto. No caso
de combustveis gasosos, desde que se proporcione uma mistura adequada entre o gs e o ar,
uma simples fasca capaz de ignitar a combusto que se manter pelo prprio calor gerado na
queima, mediante as reaes:
CO + 1/2 O2
CO2
H2 + 1/2 O2
H2O
CH4 + 2 O2
CO2 + H2O
combustvel lquido
vapores do combustvel
forte calor
O2
compostos hidroxilados
aldedos
CO2 + H2O
combustvel
O2
CO2
vapores do combustvel
C + O2
forte calor
H2 + 1/2 O2
80
H2O
3.7.5.1
Ar para Combusto:
Peso Molecular
12,01 kg/kmol
02,16 kg/kmol
32,06 kg/kmol
32,00 kg/kmol
Volume Molar
22,43 Nm3 / kmol
22,39 Nm3 / kmol
A combusto ser considerada completa quando toda a massa de carbono, hidrognio e enfofre
reagirem com o ar, formando CO2, H2O e SO2.
A combusto ser considrada incompleta quando ocorrer a presena de CO.
O carbono dos combustveis queima completamente sem ionizao segundo a reao:
C+O2
12,01 + 32,00
00,00 + 28,39
CO2
44,01 kg
3
22,26 Nm
em peso:
1 kg de C
1 kg de C
exige
produz
32 / 12,01= 2,664 kg de O2
44 / 12,01= 3,664 kg de CO2
em volume
1 kg de C
1 kg de C
exige
produz
H2O
18,016 kg
22,4 Nm3
em peso:
1 kg de H2
exige
produz
16 / 2,016= 7,94 kg de O2
18,016 / 2,016= 8,94 kg de H2O
em volume:
1 kg de H2
exige
produz
SO2
64,06 kg
21,89 Nm3
em peso:
1 kg de S
em volume:
1 kg de S
exige
produz
32 / 32,06= 0,998 kg de O2
64,06 / 32,06= 1,996 kg de SO2
3
exige
22,39 / 32,06= 0,697 Nm de O2
produz
21,89 / 32,06= 0,683 Nm3 de SO2
Considerando ser resultante das reaes que, para queimar:
81
(equao 33)
Tecnicamente impossvel assegurar uma combusto completa apenas com o suprimento terico
de ar, sendo requerido um percentual adicional de ar.
3.7.5.2
Consumo de Ar
O consumo de ar necessrio combusto corresponder ao volume terico de ar corrigido por
um fator de excesso de ar (Fe). O valor desse fator para o leo combustvel deve estar na faixa
abaixo relacionada e em conformidade com o tipo do queimador.
1,05 1,15
1,20 1,25
1,30 1,40
De acordo com as mesmas reaes, o volume terico de gases para cada quilo de combustvel
ser dado pela expresso:
3
(equao 34)
3.7.5.4
Volume de Gs Gerado
82
(equao 34 a)
3.7.5.5
(equao 33)
(equao 34b)
(equao 33b)
(equao 34c)
(equao 33c)
(equao 34d)
3.7.5.6
Soluo:
O consumo de combustvel ser calculado fazendo o calor requerido para produzir 1600 kg / h de
vapor (Qr) igual ao calor produzido (Qp) pela queima de uma massa de combustvel (mc).
Qr= mv x (Iv Ia) 1600 x (664,5-20) 0,66 =
Qp= mc x PCI + mar x cpar x Tar ou mc (PCI + mar x cpar x tar). Fazendo Qr = Qp, vem:
c
5
mc=15,62 x 10 (10.200 +15 x 0,13 x 20) =
152,5 kg / h
As vazes de ar e gs podero agora ser obtidas por trs critrios:
Utilizando o diagrama
Volume terico de ar:
Vazo de ar requerida:
Volume terico de gs:
Gs gerado:
11 x 152,5 =
1 677,5 x 1,2 =
14,2 x 152,5 =
2 165,5 + (1,2 1) x 1677,5 =
1 677,5 Nm /h
3
2 013,0 Nm /h
3
2 165,5 Nm /h
3
2 500,9 Nm /h
1 627,17 Nm3/h
1952,61 Nm3/h
1 726,6 Nm3/h
2 050,03 Nm3/h
84
Conceituao
O lanamento direto desta emisso gasosa na atmosfera regulamentada por lei; no sendo
possvel faz-lo, se no for assegurado o grau de opacidade padro dois, na escala Ringelman.
tolerada a emisso gasosa no padro trs da escala Ringelman por um perodo mximo de seis
minutos, em qualquer intervalo de uma hora e que assumido como correspondente s
operaes de partida ou de limpeza das caldeiras.
3.8.2
Escala Ringelman
A escala Ringelman constituda de seis padres com variaes uniformes de tonalidade entre o
branco e o preto. Os padres so apresentados por meio de quadros retangulares, com redes de
linhas de espessura e espaamentos definidos, sobre um fundo branco.
Os padres da Escala de Ringelman so numerados de zero a cinco assim definidos:
- Inteiramente branco
3.8.3
Inteiramente preto.
Opacmetros
O controle da emisso gasosa na atmosfera deve ser monitorado por meio de opacmetros
instalados junto ao topo da chamin, ver pgina 278.
85
3.8.4
Lavadores de Gs
1 a 5 micra
38 a 90 mmca
0,30 a 0,50 m/s
3
3
1,85 m / min por 28,3 m / min de gs a 20 C
Arranjo construtivo
Figura 6 Lavador de Gs
Legenda:
1 - tubo de admisso
2 - mesa de apoio
3 - moto bomba
4 - reservatrio de reagente
86
3.9 TIRAGEM
Uma vez processada a limpeza dos gases de combusto ser necessrio lan-los atmosfera.
Isto se faz por meio de chamins. No caso de se usar o prprio ventilador da caldeira para
movimentar o fluxo de gs, a chamin ser designada com tiragem forada. Caso contrrio,
quando o movimento dos gases for conseqente da diferena de temperatura entre o gas e o ar
atmosfrico local, ser designada com tiragem natural.
3.9.1
Tiragem Natural
Figura 7 Chamin
onde:
H altura da chamin, acima da zona de combusto
P presso atmosfrica
S seo interna da chamin
t
temperatura do ar exterior
t1 temperatura dos gases da combusto
peso especfico do ar, na temperatura t e presso P
0 peso especfico do ar, nas condies normais
1 peso especfico dos gases na temperatura e presso da descarga
em m;
em mm Hg;
em m2;
em oC;
em C;
em kg / m3;
em kg / Nm3;
em kg / m3.
Pode-se admitir que o peso especfico dos gases de combusto e do ar atmosfrico, nas mesmas
condies de presso e temperatura sejam iguais.
Com efeito, se o CO2 mais denso que o ar, h compensao pela presena de hidrocarbonetos
e vapor de gua menos densos que o ar.
A fora motriz f que produzir o movimento ascensional da coluna de gases definida
pela expresso:
f = H x S x ( - 1 ), em Kgf
(equao 35)
Designando por Z o fator de compressibilidade dos gases da combusto, a tiragem causada
ser definida pela expresso:
ho H 1
Z t 1 t
, em mmca
1 Z t
(equao 36)
temperatura dos
gases
25
50
75
100
100 oC
200 oC
400 oC
o
600 C
infinito
7
12
17,5
20,5
30,7
14
24
35
41
61,5
21
36
52,5
61,5
92,5
28
48
70
82
123
v 2 g
vazo escoada
Q0 S
3.9.2
ho
2 g
ho
em m/s
(equao 37)
, em m3/s
(equao 38)
- Umidade do ar: influi indiretamente, pela diminuio do peso especfico do ar. A tiragem ser
tanto menor quanto maior for essa umidade.
- Umidade no combustvel: causa o abaixamento da temperatura de regime na base da chamin e
diminui a densidade dos gases da combusto por conterem vapor de gua; geralmente se
compensam.
- Direo e velocidade dos ventos: quando o vento na chamin soprar de baixo para cima,
aumenta a tiragem, quando de cima para baixo diminue, podendo anul-la no caso de grande
velocidade.
- Torres de resfriamento; a presena de torres de resfriamento nas vizinhanas das chamins
afeta a tiragem natural de modo similar umidade do ar.
88
Qualidade
muito branda
branda
pouco dura
semi dura
dura
muito dura
Exemplo numrico
Se um litro de gua contiver 90mg de CaO e 43mg de MgO a dureza total ser 15o dHG, pois:
90 10 = 9o dHG
43 7,14 = 6o dHG
15o dHG
dureza de clcio
dureza de magnsio
dureza total
Alcalinidade
Exprime a presena de ons dos sais de carbonato, bicarbonato, hidrxidos, fosfatos, silicatos; sendo os
carbonatos, os bicarbonatos e os hidrxidos os mais relevantes. A alcalinidade detectada pelos
indicadores de dimetil orange (AM) e de fenolftalena (AF).
Cloretos
Estes sais permitem estabelecer a percentagem de descarga da gua da caldeira, aconselhandose no exceder a faixa de 10 a 12 vezes a concentrao dos cloretos da gua da caldeira em
relao aos da gua de alimentao,
tem-se:
Ph
Indica a acidez ou a alcalinidade da gua. Se o Ph for maior que sete a gua estar cida;
Se menor que sete a gua estar bsica ou alcalina.
89
limpa, incolor
< 50 s / cm
>9
< 0.02 mg / kg
< 0.02 mg / kg
< 0.003 mg / kg
< 0.03 mg / kg
< 5.0 mg / kg
< 0.5 mg / kg
etapas
90
operao
retrolavagem
regenerao catinica
regenerao aninica
enxague
drenagem
mistura
refil
enxague
3.11
DISTRIBUIO DE VAPOR
91
92
d:
5,1
(equao 39)
onde:
em kgf / cm2 por 100 m
em kg / h
em m3 / kg
em cm
P: perda de carga
Q: vazo mssica
ve: volume especfico
d: dimetro nominal
Exemplo numrico considerando:
vazo
comprimento da rede
conexes
presso manomtrica no inicio do trecho
presso manomtrica no fim do trecho
diferencial de presso no trecho
470 kg / h
150 m
7 C 90 + 1 te de derivao
2
7,0 kgf / cm
2
6,5 kgf / cm
2
0,5 kgf/cm
Calcular o dimetro
Soluo: arbitrar o dimetro e estimar um acrscimo de 15 a 20% no comprimento da rede para
cobrir os comprimentos equivalentes das conexes.
172,5 m
0,29 kg / cm2
0,2448 m3 / kg
Clculo do dimetro
5,1
5,25 cm
O valor do dimetro calculado deve ser tal que a velocidade de escoamento no ultrapasse o
limite de 15 m / s.
Verificao da velocidade
Adotando o dimetro comercial de 2, di = 5,25 cm, a velocidade ser:
2
14,76 m/sok
93
3.12
(equao 40)
em kcal
em kcal / kg x oC
em kg
em oC
em oC
em m
(equao 41)
57,7 kg / h
2
11 kgf / cm
0,35 kgf / cm2
10 m / s
ii(na presso absoluta de 11,0 kgf / cm2)= 663,9 kcal / kg
if(na presso absoluta de 0,35 kgf / cm2)= 628,2 kcal / kg
2
3
ve( a 0,35 kgf / cm ) = 4,614 m / kg
2
c ( a 0,35 kgf / cm ) = 556 kcal / kg
Clculo do dimetro
d:
1640 kg / h
5,20 bar manomtrica
9,20 m
1,70 bar manomtrica
0,60 m
Soluo:
Clculo da sobre presso: 9,20 x 0,0981 + 1,7 = 2,6 bar
Clculo do consumo de vapor:
Assumindo a relao de 3,0 kg de vapor consumidos para 1000 kg de condensado bombeado,
vem: 3 x 1640 / 1000 = 4,92 Kg /h.
3.13
So previstas para adequar a presso de vapor produzida pelo gerador presso requerida pelo
usurio, contemplando doze componentes arranjados conforme figura 9 abaixo:
- separador de umidade
Item 1
- vlvulas esfricas
Item 2
- purgador termodinmico
Item 3
- visor do fluxo
Item 4
Item 5
- filtro Y
Item 6
-vlvula de bloqueio
Item 7
Item 8
Item 9
Item 10
Item 11
Item 12
96
Se P for menor que 0,5 x Cf x P1, o fluxo ser sub crtico e o CV ser calculado pelas
expresses:
no caso de vapor saturado CV = 72,4 x W /
no caso de vapor super aquecido CV =
1 2
(equao 42)
(equao 43)
Se P for igual ou maior que 0,5 x Cf x P1, o fluxo ser crtico e o CV ser calculado pelas
expresses:
vapor saturado CV = 83,7 x W / Cf x P1
vapor superaquecido CV =
(equao 44)
Nessas equaes:
CV: coeficiente de vazo de vlvula
P1: presso absoluta montante de vlvula
P2: presso absoluta jusante de vlvula
Tsh: temperatura do vapor superaquecido
W: fluxo de vapor
C f : fator de fluxo crtico
TIPO DE VLVULA
TAMANHO
OBTURADOR
(equao 45)
em bar
em bar
o
em C
em 1000 kg / h
conforme tabela abaixo
Cf
KC
Cfr
d / D > 1,5
XT
abrir
0,85
0,90
0,58
0,65
0,81
0,86
0,61
0,68
abrir
0,85
0,90
0,52
0,65
0,80
0,90
0,54
0,68
0,68
0,85
0,35
0,60
0,65
0,80
0,39
0,61
abrir
0,70
0,88
0,39
0,62
0,70
0,87
0,41
0,65
Sede dupla em
V
0,90
0,98
0,70
0,80
0,86
0,94
0,68
0,81
Sede dupla em
V
0,80
0,95
0,31
0,73
0,80
0,94
0,54
0,76
0,80
0,75
0,51
0,46
0,77
0,72
0,54
0,47
0,80
0,90
0,52
0,65
0,80
0,89
0,54
0,68
A
Srie
2000
B
FLUXO PARA
fechar
fechar
A
Vlvula
Camflex
B
Srie
1000
A
Globo
B
fechar
fechar
abrir
Fechar
abrir
Fechar
abrir
97
1x2
BITOLA
ORIFCI
1 1/2
1 1/2
1 1/2
2 1/2
2 1/2
2x3
3x4
4x6
6x8
6x10
8x10
0,110
0,196
0,307
0,503
0,785
1,287
1,838
0,71
1,76
1,98
3,24
5,06
8,30
11,0
2,853
3,60
4,34
6,38
11,05
16,0
26,0
18,41
23,23
28,00
41,16
71,29
103,23
167,74
O
REA
em pol2
REA
em cm2
No caso de vapor saturado, sobre presso de 10% e estando a vlvula instalada em redes, o
orifcio calculado pela expresso: A= W / 50 x P1
(equao 46)
onde:
2
A: rea do orifcio em pol ;
W: vazo em lb / hora;
P1: presso de alvio (presso de ajuste+sobre-presso + 14,7), em psi.
Nota: quando a sobre presso for 3%, substituir o valor 50 por 45.
Exemplo numrico, considerando:
- vazo de vapor
- presso de entrada
- presso de sada
- presso de alvio
- fator Cf da vlvula redutora
184 kg / h
10,9 kgf / cm2
4,0 kgf / cm2
5,0 kgf / cm2
0,85
405 lb / h
154,78 psi
56,80 psi
71,00 psi
3.14
ISOLAMENTOS TRMICOS
Isolamento interno
Figura 10
Isolamento Externo
Material
Limite de
temp. oC
Resistncia
gua ou
Umidade
Fogo
Danos
Mecnicos
Obs
at 1000
Boa
Boa
At 320
Fraca
Boa
at 900
Boa
Excelente
at 1000
Fraca
L de vidro
-180 a
540
Espuma de plstico
(poliestireno expan.)
Cortia
Composio de Mg
85%
L mineral
(L de rocha)
Slica diatomcea
(Terra diatomcea)
Fraco
trao
Fraco
trao
0,38
0,40
0,47
0,57
1e2
0,40
0,43
0,51
0,59
3e4
Fraca
0,32
0,37
0,50
0,64
0,77
5,6 e 7
Regular
Fraca
0,58
0,60
0,68
0,78
0,86
7e8
Excelente
Excelente
Fraca
0,25
0,28
0,30
-50 a 80
Excelente
No resiste
Regular
0,40
-50 a 80
Boa
No resiste
Regular
0,25
9
10 e 11
0,26
11,12 e 13
at 400
Boa
Excelente
Regular
L de vidro
0,47
0,50
0,57
0,65
14
Idem acima
L mineral
-240 a
100
Boa
No resiste
Regular
0,14
11
2 K c L ( Ts Ta )
r
kc
2,3log e
ri re h 0,9hr
(equao 48)
onde:
Qt = quantidade de calor trocada na unidade de tempo em BTU / hora
L = comprimento do tubo
em ps
Ts = temperatura do tubo
em oF
Ta = temperatura ambiente
em oF
re = raio externo do isolamento
em ps
ri = raio interno do isolamento
em ps
h = coeficiente de conveco
em BTU / pe2 x hora x oF
hr = coeficiente de radiao
em BTU / pe2 x hora x oF
Kc = coeficiente de condutividade trmica na temperatura em BTU / p x hora x oF
o
Temperatura da tubulao
40 C
100 C
200 C
300 C
L de vidro
0,47
0,50
0,57
0,69
L de rocha
0,32
0,37
0,50
0,64
Na maioria dos casos, utilizam-se espessuras j consagradas pelo uso, conforme tabela:
Espessura do isolamento trmico da tubulao (mm) Hidrossilicato de Clcio
Dimetro
Nominal
(pol)
75
100
125
150
175
200
250
300
350
400
450
500
550
600
3/4
25
25
38
38
51
51
63
63
63
63
63
63
63
63
25
25
38
38
51
51
63
63
63
63
63
63
63
63
25
25
38
38
51
51
63
63
63
63
63
63
76
76
25
25
38
38
51
51
63
63
63
63
63
76
76
89
25
25
38
38
51
51
63
63
63
63
76
76
89
89
25
25
38
38
51
51
63
63
76
76
89
102
102
114
25
25
38
38
51
51
63
76
76
89
102
114
114
126
10
25
38
38
51
51
63
63
76
89
102
102
114
126
126
12
25
38
38
51
63
63
76
76
89
102
114
126
126
126
14
25
38
38
51
63
63
76
89
89
102
114
126
126
126
16
25
38
51
51
63
63
76
89
102
102
114
126
126
126
20
25
38
51
51
63
63
76
89
102
114
126
126
126
126
24
25
38
51
51
63
63
76
89
102
114
126
126
126
126
Exemplo Numrico
Verificar se a espessura do isolamento de 2 de l de vidro, previsto para uma rede de vapor de 4
com extenso de 33m (100 ps) ou no adequada.
Considerar
temperatura de superfcie Ts
temperatura ambiente Ta
carga trmica dissipada pelo vapor Q
180C (356F)
20C (68F)
55000 kcal/h
Soluo:
Qt :
101
CAPTULO IV
RESFRIAMENTO DE GUA
4.1
INTRODUO
1 - escada
2 - base do motor
10 - entrada de ar
3 - motor do ventilador
11 - enchimento
4 - eixo de acionamento
12 - canal secundrio
5 - ventilador axial
13 - eliminador de gotas
6 - redutor
14 - bico aspersor
7 - corrimo
15 - canal principal
8 - cilindro de descarga
Conexo de Entrada - Inlet Connection : flange ao qual se ligar o tubo de alimentao de gua quente.
Largura das Clulas: dimenso perpendicular ao eixo longitudinal da torre e normalmente em
ngulo reto com o lado das venezianas.
Comprimento das clulas: dimenso paralela ao eixo longitudinal da torre no plano em que as
venezianas se situam.
Altura das clulas: distncia medida da borda da bacia ao topo da plataforma do ventilador porm
no incluindo o cilindro do ventilador. As medidas nominais so medidas entre as linhas de centro
das colunas.
Eliminador de gotas: dispositivo destinado a promover as gotculas de gua contida no fluxo de ar.
Redutor de Velocidade - Speed Reducer: equipamento que permite variar a velocidade do eixo de
acoplamento para a velocidade definida para o ventilador.
Resfriamento-Range: diferena entre as temperaturas de gua quente e gua fria.
Sangria - Blow-Down: descarga de gua do sistema, a fim de controlar o nvel de sais ou
impurezas na gua de circulao.
Temperatura de gua Fria - Cold Water Temperature: temperatura de gua em circulao saindo
da torre.
Temperatura de gua Quente Hot Water Temperature: temperatura da gua em circulao
entrando no sistema de distribuio
Temperatura do Bulbo mido - Wet Bulb Temperature: temperatura indicada pelo psicrmetro.
Tambm conhecida como a temperatura de bulbo mido termodinmico ou temperatura de
saturao adiabtica.
Temperatura de Bulbo mido Ambiente - Ambient Wet Bulb Temperature: temperatura de bulbo
mido barlavento (do lado onde sopram os ventos) em relao torre e livre de interferncia da
mesma.
Temperatura de Bulbo mido de Entrada - Entering Wet Bulb Temperature: mdia das
temperaturas de bulbo mido do ar de entrada; incluindo a parcela relativa ao efeito da
recirculao.
Torre de Resfriamento de gua de Tiragem Mecnica - Mechanical Draft Water-Cooling Tower: torre na
qual a movimentao do ar processada por ventiladores. Podem ser de dois tipos:
- com tiragem forada, quando os ventiladores do tipo centrfugos forem montados na zona de
entrada do ar;
- com tiragem induzida, quando os ventiladores do tipo axiais forem montados na zona de
descarga do ar.
Venezianas Louvers: componentes instalados horizontalmente na torre a fim de dar passagem
ao ar de entrada; usualmente instalados inclinados a fim de direcionar o ar que entra na torre.
107
4.3
4.3.1 Ventiladores
Neste caso os ventiladores so do tipo centrifugo, com simples ou dupla aspirao, equipados
com flanges circulares nas conexes de entrada, permitindo ligao com os filtros de ar.
O acoplamento do ventilador com o motor eltrico deve ser feito por meio de conjuntos polia /
correia ou redutores engrenados.
108
4.3.2 Enchimento
Objetivo: possibilitar as trocas de massa e calor entre a gua e o ar, conforme figura 3.
Figura 3
Arranjo horizontal
Figura 4
Arranjo vertical
109
4.4
TIPOS DE TORRE
Nestas
torres
atravs
de
bicos
borrifadores produz-se uma grande
quantidade de minsculas gotculas. O
movimento do ar para o necessrio
resfriamento da gua depende das
condies atmosfricas e do efeito de
aspirao dos bicos borrifadores.
110
111
4.5
IMPLANTAO DE TORRES
Fator F1 - Correo do Bulbo mido devido aproximao (A), e ao resfriamento (R) em oF.
R
A
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0.29
0.31
0.33
0.35
0.37
0.39
0.41
0.43
0.45
0.46
0.47
0.49
0.51
0.52
0.53
0.54
0.55
0.56
0.57
0.58
0.58
0.47
0.49
0.51
0.53
0.55
0.57
0.59
0.61
0.63
0.65
0.67
0.69
0.70
0.72
0.74
0.75
0.77
0.79
0.80
0.81
0.82
0.64
0.68
0.71
0.74
0.76
0.78
0.81
0.84
0.86
0.88
0.90
0.93
0.95
0.97
0.99
1.00
1.02
1.04
1.05
1.06
1.07
0.80
0.85
0.89
0.93
0.97
1.00
1.04
1.07
1.10
1.13
1.15
1.18
1.20
1.22
1.24
1.26
1.28
1.30
1.31
1.32
1.33
0.97
1.03
1.08
1.12
1.16
1.20
1.24
1.27
1.30
1.33
1.36
1.39
1.42
1.44
1.46
1.48
1.50
1.52
1.54
1.56
1.57
1.14
1.20
1.25
1.30
1.35
1.40
1.45
1.49
1.52
1.55
1.57
1.61
1.64
1.66
1.68
1.70
1.73
1.76
1.78
1.80
1.82
1.30
1.37
1.44
1.50
1.56
1.62
1.66
1.70
1.74
1.77
1.80
1.83
1.86
1.89
1.92
1.95
1.98
2.00
2.02
2.04
2.06
1.47
1.56
1.63
1.70
1.77
1.83
1.88
1.92
1.96
1.99
2.02
2.06
2.10
2.13
2.16
2.19
2.22
2.25
2.27
2.29
2.31
1.63
1.73
1.83
1.91
1.97
2.04
2.09
2.13
2.17
2.21
2.25
2.29
2.33
2.37
2.40
2.43
2.46
2.49
2.52
2.54
2.56
1.80
1.91
2.01
2.10
2.18
2.25
2.31
2.36
2.40
2.44
2.47
2.52
2.57
2.61
2.64
2.67
2.70
2.73
2.76
2.79
2.81
113
4.6
A bacia de gua fria das torres tem como objetivo garantir a drenagem e a imediata reposio de
um fluxo de ar, a fim de que o teor de slidos em suspenso na gua fria circulada fique mantido
em concentrao pr-determinada.
Isto porque quando o fluxo de gua quente for lanado em gotculas sobre o enchimento, uma
parte se vaporiza e outra ser recolhida na bacia de gua fria da torre, tornando crescente a
concentrao de slidos neste volume, exceto se, parte deste volume for ciclicamente drenado e
reposto pela gua de make-up.
Este procedimento dever ser adotado toda vez que o ciclo de concentrao, relao entre o
teor de slidos (cloretos) existente na gua fria contida na bacia da torre e na gua de make-up
for igual a 5.
Em funo do exposto conclue-se que o fundo da bacia de gua fria dever ser projetado com
inclinao, dirigindo o contedo de slidos sedimentados a um poo de decantao, de onde ser
drenado destinao final, conforme figura 8.
Figura 8 - Corte AA
Planta
A qualidade fsico qumica da gua neste circuito dever ser
pH
Slica
Cloretos
Sulfatos
Salinidade
4.7
7a8
40 mg / l
50 mg / l (mximo)
150 mg / l
400 mg / l
ARRANJO CONSTRUTIVO
O arranjo construtivo desses sistemas deve ser estudado com base no fluxograma que se segue
contemplando os tpicos referentes:
- s condies operacionais dos trocadores de calor em emergncia quando da parada no programada
das bombas de circulao de gua;
- simultaneidade de operao dos trocadores de calor;
- elevao das torres em relao aos trocadores de calor;
- possibilidade de mistura dos fluxos de retorno de gua quente.
114
FLUXOGRAMA BSICO
115
4.8
PARMETROS DIMENSIONAIS
v 1 t q1 v 2 t q2 v n t qn
v1 v 2 v n
onde:
v1 a vn vazo de gua
tq1a tqn temperatura da gua quente
(equao 50)
em m / h
em C
(equao 51)
onde:
Q
carga trmica
m
vazo mssica de gua
cp
calor especfico de gua
diferencial de temperatura
T
em kcal / h
em kg / h
em kcal/C x kg
em C
VAZO DE AR DO VENTILADOR.
(equao 52)
em kg / h
em kg / h
em kcal / kg x C
em C
em C
em kcal / kg
em kcal / kg
(equao 53)
em kcal / h
em kcal / kg
em kg / m
em m /h
116
4.9
DIMENSIONAMENTO TERMO-HIDRULICO
TC-1
TC-1
TC-2
TC-2
PARMETRO
ENTRADA
SADA
ENTRADA
SADA
45
45
150
150
2,2
2,0
10,0
10,0
35
40
35
55
vazo m /h
presso kgf/cm
temperatura C
nvel
+ 08.000
+ 32.000
volume hidrulico
simultnea
Calcular:
- temperatura mdia
- carga trmica
- vazo vaporizada
- vazo de arraste
- vazo de blow down
- vazo de make-up
Soluo
Temperatura mdia: (45 x 40 +150 x 55) (45 +150)=
51,53 C
Carga trmica:
sendo:
peso especifico da gua na temperatura 51,53C:
calor especifico da gua na temperatura 51,53C:
calor latente de vaporizao da gua na temperatura 51,53oC
987 kg/m3
1,0 kcal / oC x Kg
568,4 kcal / kg, teremos:
5,67 m3 / h
1,41m3/h
1,26 m3/h
A vazo de 1,26 m3/h foi obtida pelo diagrama da Drew, tabela 3, pgina 118, considerando:
ciclo de concentrao (CC)
temperatura de gua quente
temperatura de gua fria
T
vazo
5,
51,53C (124,7 F),
35C (95F),
29,7F
195m3/h (858,5 gpm),
Exemplo:
Sendo
determinar
Procedimento
Alinhar o diferencial de temperatura 29,7 F com CC 5.
Ler o valor de B= 0,65 e o valor de M= 3,75 e calcular:
blow down
858,5 x 0,0065=
5,58 gpm ou 1,26 m3/h
3
make-up
858 x 0,0375= 31,76 gpm ou 7,2 m /h.
Lembrar que: OC X 1,8 + 32 = OF
118
4.10
DIMENSIONAMENTO DO VENTILADOR
195 m / h
35C
51,53C
o
1,00 kcal / kg x C
32C (89,6F)
51,53C (124,7F)
3
987 kg / m
H= cp x t + W x hg, vem:
na entrada
na sada
74194 kg / h.
Potncia do Ventilador
A potncia do ventilador definida pela expresso: N = Gar x P x 74,6
onde:
N: potncia,
Gar vazo msica de ar,
P: presso diferencial,
A presso P funo da
se forada ou induzida.
em Hp
em kg/s
em mca
tiragem da torre,
119
(equao 54)
4.11
35,5Hp ou 26,6 kw
Exemplo numrico, calcular a altura h entre o tanque coletor e a torre, de modo a assegurar no
3
ponto 2 a vazo de 195 m / h a 5 mca, conforme fluxograma (Item 7).
Soluo:
Aplicando Bernoulli
( P1 / g )
v 12
v2
Z1 (P2 / g) 2 Z 2 J ,
2g
2g
tem-se:
v1=
0
h=
Z1 - Z2
Q=
195 m3 / h = 0,05417 m3 / s
J=
0 (suposto no ter perda de carga)
P1=
atmosfrica ( zero manomtrica)
P2 / g = 5,0 mca (manomtrica)
P
patm
v2
h 2
g
g
2g
h P2 / g v 2 / 2g ,
22
5,2 m
2 9,81
120
4.12
30c
100c
12000 litros
11 489,85 kg
11489,85 x 0,0010001=
11489,85 x 0,0010453=
12,01 - 11,49=
11,49 m3
12,01 m3
0, 52 m3
1,56 m3
0,52 x 3=
1,56 x 7 / 3 =
121
4.13
SELEO DE TORRES
A escolha de torres de arrefecimento poder ser feita por meio do Diagrama de Seleo do
fabricante. Nesse diagrama existem trs famlias de curvas:
- primeira com as temperaturas de gua fria,
- segunda com as diferenas de temperatura entre gua quente e fria e
- terceira com os modelos codificados de acordo com o fabricante.
Para a seleo do modelo da torre, proceder como indicado:
- primeiro: marcar a temperatura de bulbo mido local.
- segundo: a partir da temperatura de bulbo mido traar reta paralela ao eixo das abscissas at a
interseo com a curva de temperatura de gua fria ( ponto 1 ).
- terceiro: a partir do ponto 1 paralelamente ao eixo das ordenadas, traar uma reta at a
interseo com a curva ( ponto 2 ) com o diferencial de temperatura.
- quarto: marcar a vazo de gua a ser resfriada; por este ponto traar uma reta paralela ao eixo
das ordenadas.
- quinto: traar uma reta a partir do ponto 2 paralelamente ao eixo das abscissas. A interseo no
ponto 3, determinar o modelo da torre .
Nota: o uso desse diagrama no possibilita avaliar os impactos na performance da torre quando
desvios ocorrerem nos parmetros indutores, como tambm no determina o fluxo de ar
envolvido.
122
Identificao:
Quantidade:
Fabricante:
Aplicao:
Modelo:
Fabricante
Carcaa:
Dados de Projeto
Rotao
3
Potncia
m /h
Tenso
Fases:
Freqncia:
Proteo IP:
kcal/h
Fator servio:
m /h
Vazo de Make Up
Carga trmica
Perdas por respingo
Perdas por evaporao
Presso no
quente
Ambiente
flange
de
gua
Classe isolamento:
Sobre-elevao de temperatura:
mca
Salino
no salino
Materiais
Dados da torre:
Ps ventilador:
Presso do ventilador:
Cubo do ventilador:
Vazo do ventilador:
Eliminador de respingos:
Tipo:
Forada
induzida
Venezianas:
Modelo:
C. corrente
C.cruzada
Enchimento:
Entrada de ar:
Venezianas
Sim
No
10
Corrimo de proteo
Sim
No
11
Acessrios
Chumbadores
Manmetro
Termmetro
Dimenses da torre
12
Nota 1
Performance
Altura
mm
Largura
mm
Compriment
o
Dimenso da pea maior: nota 1
Ensaios
Balanceamento
Motor
mm
Rotina
mm
Transporte
Peso total:: nota 1
7
Kg
13
Notas
Acionamento motor-ventilador
Redutor (de engrenagens)
Tipo
Fabricante redutor
Fator servio redutor
Dimetro polia
Quantidade de correias
123
1) pelo fabricante
Esttico
Dinmico
4.14
PR - OPERAO
LIMPEZA INICIAL
Proceder completa limpeza da torre e da bacia de gua fria.
Inspeo
Verificar:
- se os redutores esto cheios de leo de lubrificao at a marca de nvel do visor;
- se os parafusos de fixao do suporte, do motor, do redutor e do ventilador esto devidamente
apertados;
- o aperto dos parafusos das ps dos ventiladores nos cubos, utilizando torqumetro com
indicador de torque;
- a ligao dos cubos com o eixo do redutor;
- a possvel existncia de gua de condensao no leo do redutor e drenar se necessrio, pela
marca feita no visor.
Inspecionar
- o tubo de alimentao de gua quente;
- as ligaes de fora e de controle dos motores, o isolamento e a lubrificao dos mesmos,
segundo as instrues do fabricante.
Movimentar
- o ventilador, observando o sentido de rotao indicado a fim de possibilitar uma prvia
lubrificao das engrenagens superiores do redutor.
CIRCULAR
- a gua atravs da torre continuamente por um dia no mnimo, clula por clula, eliminando-se o
volume de gua fria circulado. Esta circulao de gua permitir a limpeza final das bacias de
gua fria e dos enchimentos, removendo pequenos detritos restantes. Em seguida e aps a
paralisao da torre, drenar o sistema e repor o volume de gua na bacia.
OPERAO
Abrir totalmente as vlvulas de entrada de gua.
Partir as bombas de circulaoe os ventiladores observando as condies de controle.
124
4.15
TESTES EM TORRES
125
As leituras instantneas da temperatura de bulbo mido podero flutuar, porm as variaes das
mdias no podero exceder 2oF por hora. As temperaturas devero ser arredondadas ao 0,1oF
mais prximo.
As leituras devero ser processadas em intervalos regulares conforme tabela abaixo.
PARMETRO A SER MEDIDO
temperatura de bulbo mido
temperatura de gua fria
temperatura de gua quente
vazo de gua em circulao
altura manomtrica da torre
potncia do motor
velocidade do vento
teperatura da gua de reposio
vazo da gua de reposio
temperatura da gua de sangria
vazo da gua de sangria
UNIDADE
o
F
o
F
o
F
gpm
ps
hp
mph
o
F
gpm
o
F
gpm
NMERO DE LEITURAS
6
6
6
3
3
1
registro grfico
2
2
2
2
QUALIDADE DA GUA
- A qualidade da gua dever ser obtida por uma amostra coletada durante o teste. Caso haja
dvidas quanto contaminao da gua, a amostra dever ser enviada para exames
laboratoriais.
- O ciclo de concentrao considerado no projeto no poder ser alterado durante os testes.
127
4.16
CURVAS
KaV
tq
tf
dt
Hh
(equao 55)
dt
KaV t q t f
, teremos:
4
L
Hh
1
1
1
1
h 1 h 2 h 3 h 4
onde:
h1: valor de (H1 h1) na temperatura tf + 0,1 (tq tf)
h2: valor de (H2 h2) na temperatura tf + 0,4 (tq tf)
h3: valor de (H3 h3) na temperatura tq - 0,4 (tq tf)
h4: valor de (H4 h4) na temperatura tq - 0,1 (tq tf)
128
4.16.1.1
(equao 56)
em BTU / lb x oF
em oF
em (lb / lb), ver tabela 4
em BTU / lb, ver tabela 5
Temperatura F
H-h
39,57
tf + 0,1(tq - tf )
= 89,0
54,56
tf + 0,4(tq - tf)
= 98,0
68,23
tq - 0,4(tq - tf )
= 104,0
79,32
tq - 0,1(tq - tf )
= 113,0
99,71
12,59
19,06
25,35
38,54
TABELA 4
Propriedades termodinmicas do ar saturado na presso atmosfrica de 101.325 kPa
t C
-40
-35
-30
-25
-20
-18
-16
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
-0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Presso de
vapor kPa
0.01283
0.02233
0.03798
0.06324
0.10318
0.12482
0.15056
0.18107
0.21716
0.25971
0.30975
0.36848
0.43716
0.51735
0.61072
0.6566
0.7055
0.7575
0.8130
0.8719
0.9347
1.0013
1.0722
1.1474
1.2272
1.3119
1.4017
1.4969
1.5977
1.7044
1.8173
1.9367
2.0630
2.1964
2.3373
2.4861
2.6431
2.8086
2.9832
3.1671
3.3609
3.5649
3.7797
4.0055
Umidade absoluta
kg / kg
0.000079
0.000138
0.000234
0.000390
0.000637
0.000771
0.000930
0.001119
0.001342
0.001606
0.001916
0.002280
0.002707
0.003206
0.003788
0.00407
0.00438
0.00471
0.00505
0.00542
0.00582
0.00624
0.00668
0.00716
0.00766
0.00820
0.00876
0.00937
0.01001
0.01069
0.01141
0.01218
0.01299
0.01384
0.1475
0.01572
0.01674
0.01781
0.01896
0.02016
0.02144
0.02279
0.02422
0.02572
130
Volume especfico
3
m / kg
0.6597
0.6740
0.6884
0.7028
0.7173
0.7231
0.7290
0.7349
0.7409
0.7469
0.7529
0.7591
0.7653
0.7716
0.7781
0.7813
0.7845
0.7878
0.7911
0.7944
0.7978
0.8012
0.8046
0.8081
0.8116
0.8152
0.8188
0.8225
0.8262
0.8300
0.8338
0.8377
0.8417
0.8457
0.8498
0.8540
0.8583
0.8626
0.8671
0.8716
0.8763
0.8811
0.8860
0.8910
Entalpia
kJ / kg
-40,041
-34,868
-29,600
-24,187
-18,546
-16,203
-13,795
-11,314
-8,745
-6,073
-3,285
-0,369
2,724
5,991
9,470
11.200
12.978
14.807
16.692
18.634
20.639
22.708
24.848
27.059
29.348
31.716
34.172
36.719
39.362
42.105
44.955
47.918
50.998
54.205
57.544
61.021
64.646
68.425
72.366
76.481
80.777
85.263
89.952
94.851
(Tabela 4 continuao )
Volume
Presso de
Umidade absoluta
vapor kPa
kg / kg
30
4.2431
0.02732
0.8961
99.977
31
4.4928
0.02900
0.9014
105.337
32
4.7552
0.03078
0.9068
110.946
33
5.0308
0.03266
0.9124
116.819
34
5.3201
0.03464
0.9182
122.968
35
5.6237
0.03674
0.9241
129.411
36
5.9423
0.03895
0.9302
136.161
37
6.2764
0.04129
0.9365
143.239
38
6.6265
0.04376
0.9430
150.660
39
6.9935
0,04636
0.9497
158.445
40
7.3778
0.04911
0.9567
166.615
41
7.7803
0.05202
0.9639
175.192
42
8.2016
0.05509
0.9713
184.200
43
8.6424
0.05833
0.9790
193.662
44
9.1036
0.06176
0.9891
203.610
45
9.5856
0.06537
0.9954
214.067
46
10.0896
0.06920
1.0040
225.068
47
10.6161
0.07324
1.0130
236.643
48
11.1659
0.07751
1.0224
248.828
49
11.7402
0.08202
1.0322
261.667
50
12.3397
0.08680
1.0424
275.198
52
13.6176
0.09720
1.0641
304.512
54
15.0072
0.10887
1.0879
337.182
56
16.5163
012198
1.1141
373.679
58
18.1531
0.13674
1.1429
414.572
60
19.9263
0.15341
1.1749
460.536
62
21.8447
0.17228
1.2105
512.391
64
23.9184
0.19375
1.2504
571.144
66
26.1565
0.21825
1.2953
638.003
68
28.5701
0.24638
1.3462
714.531
70
31.1693
0.27884
1.4043
802.643
75
38.5562
0.38587
1.5925
1092.010
80
47.3670
0.55201
1.8792
1539.414
85
57.8096
0.83634
2.3633
2302.878
90
70.1140
1.41604
3.3412
3856.547
t C
131
especfico
3
m / kg
Entalpia
kJ / kg
TABELA 5
Temperatura oF
Entalpia
Entropia
BTU / lb
BTU / lb
BTU / lb oR
ft / lb
Presso
2
Energia Interna
Lbf/in
Lquido
vf
saturado
Vapor
Lquido
Vapor
Lquido
vf
vg
ut
ug
hf
Evap.
htg
Vapor
Lquido
Vapor
saturado
saturado
saturado
hg
sf
sg
32
0,0886
0,01602
3305
-0,01
1021,2
-0,01
1075,4
1075,4
-0,00003
2,1870
35
0,0999
0,01602
2948
2,99
1022,2
3,00
1073,7
1076,7
0,00607
2,1764
40
0,1217
0,01602
2445
8,02
1023,9
8,02
1070,9
1078,9
0,01617
2,1592
45
0,1475
0,01602
2037
13,04
1025,5
13,04
1068,1
1081,1
0,02618
2,1423
50
0,1780
0,01602
1704
18,06
1027,2
18,06
1065,2
1083,3
0,03607
2,1259
52
0,1917
0,01603
1589
20,06
1027,8
20,07
1064,1
1084,2
0,04000
2,1195
54
0,2064
0,01603
1482
22,07
1028,5
22,07
1063,0
1085,1
0,04391
2,1131
56
0,2219
0,01603
1383
24,08
1029,1
24,08
1061,9
1085,9
0,04781
2,1068
58
0,2386
0,01603
1292
26,08
1029,8
26,08
1060,7
1086,8
0,05159
2,1005
60
0,2563
0,01604
1207
28,08
1030,4
28,08
1059,6
1087,7
0,05555
2,0943
62
0,2751
0,01604
1129
30,09
1031,1
30,09
1058,5
1088,6
0,05940
2,0882
64
0,2952
0,01604
1056
32,09
1031,8
32,09
1057,3
1089,4
0,06323
2,0821
66
0,3165
0,01604
988,4
34,09
1032,4
34,09
1056,2
1090,3
0,06704
2,0761
68
0,3391
0,01605
925,8
36,09
1033,1
36,09
1055,1
1091,2
0,07084
2,0701
70
0,3632
0,01605
867,7
38,09
1033,7
38,09
1054,0
1092,0
0,07463
2,0642
72
0,3887
0,01606
813,7
40,09
1034,4
40,09
1052,8
1092,9
0,07839
2,0584
74
0,4158
0,01606
763,5
42,09
1035,0
42,09
1051,7
1093,8
0,08215
2,0526
76
0,4446
0,01606
716,8
44,09
1035,7
44,09
1050,6
1094,7
0,08589
2,0469
78
0,4750
0,01607
673,3
46,09
1036,3
46,09
1049,4
1095,5
0,08961
2,0412
80
0,5073
0,01607
632,8
48,08
1037,0
48,09
1048,3
1096,4
0,09332
2,0356
82
0,5414
0,01608
595,0
50,08
1037,6
50,08
1047,2
1097,3
0,09701
2,0300
84
0,5776
0,01608
559,8
52,08
1038,3
52,08
1046,0
1098,1
0,1007
2,0245
86
0,6158
0,01609
527,0
54,08
1038,9
54,08
1044,9
1099,0
0,1044
2,0190
88
0,6562
0,01609
496,3
56,07
1039,6
56,07
1043,8
1099,9
0,1080
2,0136
90
0,6988
0,01610
467,7
58,07
1040,2
58,07
1042,7
1100,7
0,1117
2,0083
92
0,7439
0,01611
440,9
60,06
1040,9
60,06
1041,5
1101,6
0,1153
2,0030
94
0,7914
0,01611
415,9
62,06
1041,5
62,02
1040,4
1102,4
0,1189
1,9977
96
0,8416
0,01612
392,4
64,05
1041,2
64,06
1039,2
1103,3
0,1225
1,9925
98
0,8945
0,01612
370,5
66,05
1042,8
66,05
1038,1
1104,2
0,1261
1,9874
100
0,9503
0,01613
350,0
68,04
1043,5
68,05
1037,0
1105,0
0,1296
1,9822
110
1,276
0,01617
265,1
78,02
1046,7
78,02
1031,3
1109,3
0,1473
1,9574
120
1,695
0,01621
203,0
87,99
1049,9
88,00
1025,5
1113,5
0,1647
1,9336
130
2,225
0,01625
157,2
97,97
1053,0
97,98
1019,8
1117,8
0,1817
1,9109
140
2,892
0,01629
122,9
107,95
1056,2
107,96
1014,0
1121,9
0,1985
1,8892
150
3,722
0,01634
97,0
117,95
1059,3
117,96
1008,1
1126,1
0,2150
1,8684
160
4,745
0,01640
77,2
127,94
1062,3
127,96
1002,2
1130,1
0,2313
1,8484
170
5,996
0,01645
62,0
137,95
1065,4
137,97
996,2
1134,2
0,2473
1,8293
180
7,515
0,01651
50,2
147,97
1068,3
147,99
990,2
1138,2
0,2631
1,8109
190
9,343
0,01657
41,0
158,00
1071,3
158,03
984,1
1142,1
0,2787
1,7932
200
11,529
0,01663
33,6
168,04
1074,2
168,07
977,9
1145,9
0,2940
1,7762
132
KaV / L
L/G
133
4.17
Neste caso a condio de aceitao passa por um processo de interpolao, a fim de permitir a
comparao entre a capacidade efetiva da torre e a capacidade prevista nas curvas de
performance. A soluo das equaes 57 e 58 citadas abaixo e a construo de dois grficos iro
determinar a capacidade da torre.
Vazo de teste ajustada = vazo teste x (potncia de projeto / potncia teste)1/3 (equao 57)
Esta equao determina a vazo de gua que a torre poderia resfriar com as temperaturas
medidas quando da realizao do teste se, o ventilador fosse ajustado para a potncia
especificada em projeto.
Esta equao 57 baseada em duas hipteses:
Primeira
- a capacidade de vazo de gua da torre diretamente proporcional vazo de ar;
Segunda
- a vazo de ar proporcional raiz cbica da potncia consumida pelo ventilador.
Ambas hipteses no so totalmente vlidas, porm como as condies operacionais de teste
limitam faixas de desvios pequenas em relao aos dados de projeto, pode-se assumi-las como
precisas.
(equao 58)
Esta equao determinar um valor percentual em funo do qual a performance da torre ser
avaliada. Se maior do que 100% a performance das torres estar conforme.
Na hiptese desse percentual ser menor que 100%, tal fato caracterizar situaes que
necessariamente devero ter sido previstas no contexto documental do Pedido de Compra dessa
torre. Isto significa que este valor inferior a 100% dever estar pr-fixado e os parmetros termo
fluidos dinmicos que o determinaram, destacados como condicionantes de no conformidade
sazonal.
134
Exerccio demonstrativo
Relacionar os valores de projeto e os de teste em um quadro conforme abaixo:
PARMETRO
vazo da gua
temperatura de gua quente
temperatura de gua fria
resfriamento
temperatura de bulbo mido
aproximao
potncia
PROJETO
14000
116,0
86,0
30,0
76,0
10,0
230
em gpm
em oF
em oF
em oF
o
em F
em oF
em Hp
TESTE
13100
114,2
82,7
31,5
71,4
11,3
218
1
3
13.336 gpm
2 - gerar tabela com valores de temperatura de gua fria referente ao Tbu de teste 71,4 F;
Resfriamento F
20
25
30
35
40
12600 gpm
79,90
80,96
81,90
82,74
83,50
14000 gpm
80,87
82,05
83,10
83,93
84,70
135
15400 gpm
81,82
83,12
84,20
85,10
85,92
3 - lanar os valores no par de eixos Resfriamento / Temperatura de gua fria e traar as curvas;
4 - gerar tabela com valores de temperatura de gua fria para o resfriamento do teste(31,5 C.);
o
Vazo gpm
12600
14000
15400
5 - lanar os valores no par de eixos Vazo de gua / Temperatura de gua fria e obter a vazo
pr-ditada;
136
4.17.2
A avaliao das torres pela curva caracterstica efetuada por meio de uma curva efetiva,
paralela curva caracterstica, passando por um ponto definido pelas coordenadas de teste L/G
e Kav/L. A interseo desta curva efetiva com a curva de projeto determinar o ponto de
trabalho da torre.
Considerar as exprees :
1/3
L/G teste = L/G projeto x (vazo teste / vazo projeto) x (potncia projeto / potncia teste)
(equao 59)
(equao 60)
O exemplo numrico para este caso ser feito aplicando os mesmo valores de projeto e de teste
considerados anteriormente para a Curva de Performance, relacinados abaixo.
PARMETRO
vazo da gua
em gpm
em F
PROJETO
TESTE
14000
13100
116,0
114,2
86,0
82,7
30,0
31,5
em F
76,0
71,4
em F
em F
aproximao
em F
10,0
11,3
potncia
em hp
230
218
1/ 3
0,945 ;
3 - elaborar o quadro de entalpias para L/G 0,945 conforme seqncia indicada no Item 4.16.1.1;
o
Temperatura F
de bulbo mido
71,40
de gua fria
82,70
tf + 0,1 (Tq -Tf)
85,85
tf + 0,4 (Tq -Tf)
95,30
tq 0,4 (Tq -Tf)
101,60
tq 0,1 (Tq -Tf)
111,05
de gua quente
114,20
114,20
H
35,32
H-h
50,53
63,79
74,67
94,72
12,234
16,563
21,490
32,610
137
1,013
100 102,1%.
0,992
138
1,727
CAPTULO V
5.1
CONCEITUAO INTRODUTRIA
As tubulaes devem ser projetadas como um conjunto formado por tubos, conexes e
acessrios para aplicao em sistemas de distribuio de:
- vapor para fora ou para aquecimento;
- gua ou fluidos industriais;
- leos combustveis ou lubrificantes;
- ar comprimido;
- gases.
5.2
141
5.3
Schedule 80
Schedule 40
9,52 mm
ANSI B.36.10
ANSI B.36.19.
142
Dimetro
nominal
(pol)
Dimetro
externo
(mm)
1/4
13,7
3/8
17,1
1/2
21
3/4
27
1
33
1
42
1 1/2
48
2
60
2 1/2
73
3
89
Designao
de espessura
Espessura
de parede
(v. Nota 2)
(v. Nota 3)
Std
XS,
Std
XS,
Std
XS,
XXS
Std
XS,
XXS
Std
XS,
XXS
Std
XS,
XXS
Std
XS,
XXS
Std
XS,
XXS
Std
XS,
10S
40, 40S
80, 80S
10S
40, 40S
80, 80S
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
40, 40S
80, 80S
160
XXS
Std
XS,
10S
40, 40S
80, 80S
160
XXS
4
114
Std
XS,
10S
40, 40S
80, 80S
160
XXS
6
168
Std
XS,
10S
40, 40S
80, 80S
120
160
XXS
Std
8
219
XS,
10S
40, 40S
60
80, 80S
120
XXS
10
273
Std
XS,
12
324
Std
XS
Std,
14
356
160
5S
10S
40, 40S
60, 80S
80
120
160
5S
10S
20
30
40
40s
80S
60
80
120
10
30
40
XS
60
80
100
1,65
2,23
3,02
1,65
2,31
3,20
2,77
3,73
4,75
7,47
2,87
3,91
5,54
7,82
2,87
4,55
6,35
9,09
3,56
4,85
6,35
9,70
3,68
5,08
7,14
10,16
3,91
5,54
8,71
11,07
5,16
7,01
9,52
14,0
3,05
5,48
7,62
11,1
15,2
3,05
6,02
8,56
13,5
17,1
3,40
7,11
10,97
14,3
18,2
21,9
3,76
8,18
10,3
12,7
18,2
22,2
23,0
3,40
4,19
9,27
12,7
15,1
21,4
28,6
4,19
4,57
6,35
9,52
10,3
12,7
14,3
17,4
25,4
6,35
9,52
11,1
12,7
15,1
19,0
23,8
Dimetro
interno
(mm)
10,4
9,2
7,7
13,8
12,5
10,7
15,8
13,8
11,8
6,4
20,9
18,8
15,6
11,0
26,6
24,3
20,7
15,2
35,0
32,5
29,4
22,7
40,8
38,1
33,9
27,9
52,5
49,2
42,9
38,2
62,7
59,0
54,0
44,9
82,8
77,9
73,6
66,7
58,4
108,2
102,3
97,2
87,3
80,1
161,4
154,0
146,3
139,7
131,8
124,4
211,5
202,7
198,4
193,7
182,6
174,6
173,1
266,2
264,7
254,5
247,6
242,9
230,2
215,9
315,5
314,7
311,1
304,8
303,2
298,4
295,3
288,9
273,0
342,9
336,5
333,4
330,2
325,5
317,5
308,0
rea
de
seco
livre
(cm2)
rea
de
seco
de
metal
(cm2)
0,85
0,67
0,46
1,50
1,23
0,91
1,96
1,51
1,10
0,32
3,44
2,79
1,91
0,95
5,57
4,64
3,37
1,82
9,65
8,28
6,82
4,07
13,1
11,4
9,07
6,13
21,7
19,0
14,4
11,4
30,9
27,3
22,9
15,9
53,9
47,7
42,6
34,9
26,8
91,9
82,1
74,2
59,9
50,3
204,5
186,4
168,2
153,4
136,4
121,5
351,6
322,6
309,1
294,8
261,9
239,4
235,5
556,8
550,3
509,1
481,9
463,2
416,1
365,8
782,0
778,1
760,7
729,6
722,0
699,4
685,2
655,5
585,8
923,3
889,7
872,9
856,2
832,3
791,7
745,2
0,62
0,81
1,01
0,81
1,08
1,40
1,61
2,06
2,47
3,52
2,15
2,80
3,68
4,63
3,19
4,12
5,39
6,94
4,32
5,68
7,14
9,90
5,15
6,89
9,22
12,2
6,93
9,53
14,1
17,1
11,0
14,5
19,0
26,0
8,22
14,4
19,5
27,2
35,3
10,6
20,4
28,4
42,7
52,3
17,6
36,0
54,2
69,0
86,0
100,9
25,4
54,2
67,6
82,3
115,1
137,4
141,7
29,2
35,4
76,8
103,9
122,1
169,3
219,4
42,1
45,9
63,5
94,1
101,5
124,1
138,8
168,0
238,1
69,7
103,5
120,1
136,8
161,2
201,3
248,4
143
Superfc
ie
externa
(m2/m)
0,043
0,054
0,071
0,083
0,105
0,132
0,151
0,196
0,235
0,282
0,361
0,535
0,692
0,858
1,018
1,118
Peso aprox.
(kg / m)
Tubo
vazio
Contedo
de gua
(v Nota 5)
(v. Nota 6)
0,49
0,62
0,79
0,63
0,84
1,10
0,42
1,62
1,94
2,55
1,68
2,19
2,88
3,63
2,50
3,23
4,23
5,44
3,38
4,46
5,60
7,76
4,04
5,40
7,23
9,53
5,44
7,47
11,08
13,44
8,62
11,40
14,89
20,39
6,44
11,28
15,25
21,31
27,65
8,35
16,06
22,29
33,49
40,98
13,82
28,23
42,51
54,15
67,41
79,10
19,93
42,48
53,03
64,56
90,22
107,8
111,1
22,54
27,83
60,23
81,45
95,72
132,7
172,1
29,11
36,00
49,70
73,74
79,65
97,34
108,8
131,7
186,7
54,62
81,20
94,29
107,3
126,3
157,9
194,5
0,085
0,067
0,046
0,150
0,123
0,090
0,20
0,15
0,11
0,03
0,34
0,28
0,19
0,10
0,56
0,46
0,34
0,18
0,96
0,83
0,68
0,41
1,31
1,14
0,91
0,61
2,17
1,90
1,44
1,14
3,09
2,73
2,29
1,59
5,39
4,77
4,26
3,49
2,68
9,19
8,21
7,42
5,99
5,03
20,45
18,64
16,82
15,34
13,64
12,15
35,16
32,26
30,91
29,48
26,19
23,94
23,55
55,68
55,03
50,91
48,19
46,32
41,61
36,58
78,20
77,81
76,07
72,96
72,20
69,94
68,52
65,55
58,58
92,33
88,97
87,29
85,62
83,23
79,17
74,52
Seo transversal
Momento
de
inrcia
(cm4)
Momento
resistente
(cm3)
Raio
de
gira
o
0,116
0,138
0,157
0,236
0,304
0,359
0,71
0,84
0,92
1,01
1,54
1,86
2,19
2,41
2,64
4,40
5,21
5,85
8,11
10,06
11,82
14,19
12,90
16,27
20,10
23,64
27,72
36,13
48,41
54,61
63,68
80,12
97,94
119,5
75,84
125,70
162,33
209,36
249,32
164,83
300,93
399,99
552,34
636,42
599,37
1.171,3
1.685,7
2.064,5
2.455,8
2.759,6
1.473,4
3.017,7
3.696,1
4.399,5
5.852,2
6.742,9
6.905,3
2.651,4
3.200,8
6.692,9
8.824,1
10.193
13.486
16.607
5.377,7
5.848,0
7.987,5
11.675
12.487
15.067
16.691
19.771
26.722
10.630
15.525
17.856
20.145
23.392
28.595
34.339
0,169
0,202
0,229
0,285
0,354
0,419
0,67
0,78
0,86
0,95
1,16
1,40
1,65
1,81
2,18
2,63
3,12
3,50
3,85
4,77
5,61
6,74
5,34
6,75
8,33
9,80
9,20
11,98
16,05
18,10
17,44
21,95
26,83
32,75
17,06
28,26
36,48
47,14
56,22
28,88
52,61
69,99
96,70
111,29
71,30
139,32
200,45
245,52
291,91
328,29
134,56
275,52
337,31
401,88
534,31
616,26
631,02
194,22
234,38
490,06
645,77
747,38
988,32
1.217,8
332,23
361,07
493,34
717,88
771,97
929,31
1.029,3
1.221,1
1.650,5
598,24
873,59
1.003,1
1.132,5
1.316,1
1.609,5
1.930,7
0,430
0,413
0,393
0,551
0,531
0,506
0,66
0,64
0,61
0,56
0,85
0,82
0,77
0,72
1,07
1,03
0,98
0,92
1,37
1,33
1,29
1,20
1,58
1,54
1,48
1,39
2,00
1,95
1,85
1,79
2,41
2,35
2,27
2,14
3,04
2,96
2,89
2,78
2,66
3,93
3,84
3,75
3,60
3,49
5,83
5,70
5,58
5,47
5,34
5,23
7,62
7,46
7,39
7,31
7,13
7,00
6,98
9,53
9,50
9,32
9,22
9,14
8,94
8,71
11,30
11,28
11,23
11,13
11,10
11,00
10,95
10,85
10,59
12,34
12,24
12,19
12,14
12,04
11,91
11,76
(continuao)
Dimetro
nominal
(pol)
Dimetro
externo
(mm)
16
406
18
457
20
508
24
610
30
762
Designao
de espessura
Espessura de
parede
(v. Nota 2)
(v. Nota 3)
Std,
XS,
Std,
XS
10
30
40
60
80
100
10
20
40
60
80
100
Std,
XS,
Std,
XS
10
20
30
40
60
80
100
10
20
40
60
80
100
10
20
30
Dimetro
interno
(mm)
rea
de
seco
livre
(cm2)
rea
de
seco
de
metal
(cm2)
1.217,5
1.178,1
1.140,1
1.093,0
1.038,1
984,6
1.551,7
1.507,8
1.464,6
1.443,3
1.379.4
1.317,5
1.247,2
79,8
118,8
157,1
203,9
258,7
312,9
89,9
133,9
177,4
198,7
261,9
323,9
394,8
6,35
9,52
12,7
16,6
21,4
26,2
393,7
387,3
381,0
373,1
363,6
354,0
6,35
9,52
12,7
14,3
19,0
23,8
29,4
444,5
438,1
431,8
428,6
419,1
409,6
398,5
6,35
9,52
12,7
15,1
20,6
26,2
32,5
495,3
488,8
482,6
477,9
466,7
455,6
442,9
1.926,6
1.877,5
1.829,1
1.793,6
1.711,1
1.630,4
1.540,7
100,1
149,2
197,4
233,5
315,5
396,1
485,8
6,35
9,52
12,7
17,4
24,6
30,9
38,9
596,9
590,5
584,2
574,7
560,4
547,7
531,8
2.800,2
2.742,1
2.677.6
2.593,7
2.464,6
2.355,0
2.219,5
7,92
12,7
15,9
746,1
736,6
730,2
4.374,4
4.264,8
4.187,3
Peso aprox.
(kg / m)
Superfcie
externa
(m2/m)
Tubo
vazio
(v Nota 5)
Contedo de
gua
(v. Nota 6)
Seo transversal
Momento
de inrcia
(cm4)
Momento
resistente
(cm3)
Raio de
girao
1,277
62,57
93,12
123,2
159,9
203,0
245,3
121,7
117,8
114,0
109,3
103,8
98,46
15.983
23.392
30.468
38.834
48.158
56.815
786,72
1.152,2
1.499,7
1.911,1
2.370,0
2.796,1
14,15
14,05
13,92
13,79
13,64
13,46
1,436
70,52
105,0
139,0
155,9
205,6
254,1
309,4
155,2
150,8
146,5
144,3
137,9
131,7
124,7
22.851
33.589
43.829
48.782
63.059
76.337
90.738
999,79
1.468,5
1.917,6
2.133,9
2.758.4
3.340,3
3.969,7
15,95
15,82
15,72
15,67
15,49
15,34
15,16
1,597
78,46
116,9
154,9
182,9
247,6
310,8
381,1
192,7
187,7
182,9
179,4
171,1
163,0
154,1
31.509
46.368
60.645
70.926
93.943
115.379
138.188
1.240,7
1.825,8
2.388,0
2.792.9
3.699,2
4.543,3
5.441,5
17,73
17,63
17,53
17,42
17,25
17,07
16,84
120,3
179,5
238,1
324,5
451,6
562,6
697,5
1,914
94,35
140,8
186,7
254,7
354,3
440,9
546,7
280,0
274,2
267,8
259,4
246,5
235,5
221,9
54.776
80.873
106.139
142.351
193.547
236.002
285.118
1.796,3
2.482,8
2.653,5
4.674,4
6.359,3
7.752,5
9.358,7
21,34
21,21
21,11
20,96
20,70
20,50
20,22
187,7
298,7
371,6
2,393
147,2
234,4
291,8
437,4
426,5
418,7
133.609
209.779
258.895
3.507,5
5.507,0
6.801,8
26,67
26,49
26,39
Notas:
1 - A norma ANSI B.36.19 s abrange tubos at o dimetro nominal de 12.
2 - As designaes Std, XS e XXS correspondem s espessuras denominadas normal, extra forte, e duplo extra forte da norma ANSI
B.36.10. As designaes 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 e 160 so os nmeros de srie (Schedule Number) dessa mesma norma. As
designaes 5S, 10S, 20S, 40S e 80S so da norma ANSI B.36.19.
3 - As espessuras em mm indicadas na tabela so os valores nominais; as espessuras mnimas correspondentes dependero das tolerncias de
fabricao, que variam com o processo de fabricao do tubo. Para tubos sem costura a tolerncia usual + 12,5% do valor nominal.
4 - Nesta tabela esto omitidos alguns dimetros e espessuras no usuais na prtica. Para a tabela completa, contendo todos os dimetros e
espessuras, consulte as normas ANSI B.36.10 e B.36.19.
5 - Os pesos indicados nesta tabela correspondem aos tubos de ao carbono ou de aos de baixa liga. Os tubos de aos inoxidveis ferticos pesam
cerca de 5% menos, e os de inoxidveis austenticos cerca de 2% mais.
6 - Esses mesmos nmeros representam tambm a vazo em I/seg. para a velocidade de 1 m/seg.
P- No 4
P- No 5
Aos e suas ligas
P- No 6
P- No 7
P- No 8
P- No 9 A
P- No 9 B
P- No 10 A at 10I
P- No 11 A
P- No 11 B
P- Nos 21,22,23 e 25
P- Nos 31,32,33,34,35
P- Nos 41,42,43,44,45,46
P- Nos 51 e 52
P- No 61
144
5.4
Conexes indicadas
2 - MUDANAS DE DIREO
3 - DERIVAES
Ts normais 90o
Ts de 45o
Ts de reduo
Peas em Y
Cruzetas
Cruzetas de reduo
Selas
Colares
Derivaes soldadas
4 - FECHAMENTO DE REDES
Tampes
Bujes
Flange cego
5 - DERIVAES ESPECIAIS
6 - MUDANAS DE DIAMETROS
Redues concntricas.
Redues excntricas.
Buchas de reduo (para tubos de dimetros
pequenos com extremidades roscadas).
Observaes:
1 quanto s conexes para mudana de dimetro, considerar as indicaes apresentadas no
item 5.4.5 pgina 152.
2 quanto s conexes roscadas, considerar as roscas padro NPT, norma ANSI B 2.1 indicada
na pgina 207.
145
Com luva
Com unio
Com Niple
LIGAES SOLDADAS
LIGAES FLANGEADAS
146
CONEXES ROSCADAS
147
Pm
Pm
S h E x t c
t c
R2
t c 0,643 xt g R 2 t c
Pm
S h E x t c
t c
R2
t c 1,250 xt g R 2 t c
S h E x t c
R1 R 2
(equao 61 b)
R2
R 1 0,5xR 2
onde:
Pm: presso interna mxima em kgf / cm2.
Sh: tenso admissvel do material em kgf / cm2, conforme tabela abaixo.
E = 1,0 para tubos sem costura e tubos com costura totalmente radiografada.
E = 0,9 para tubos com costura parcialmente radiografada
E = 0,8 para tubos com costura sem radiografia
Em qualquer caso deve-se ter R1 < (A / tg ) x (R2-c).
O coeficiente emprico A tem os seguintes valores:
(t c) polegadas
< 0,5
1,0
2 x (t-c)
> 0,88
2x{(t-c)/3}+1,17
Tipo de
material
A - 53 Gr A
A - 106 Gr A
API - 5L Gr A
A - 135 Gr A
A - 53 Gr A
A - 106 Gr B
API - 5L Gr B
A - 135 Gr B
A 333 Gr 6
API 5L x 42
API 5L x 42
API 5L x 42
A 134 (285 C)
A 134 (283 B)
A 120
A 671 CA 55
A 672 A 55,C 55
A 671 CB 60,CC 60
A 672 B 60, C 60
A 671 CB 70, CC 70
A 672 B 70, C 70
Temperatura do metal oC
1.125
1.125
1.125
1.125
1.406
1.406
1.406
1.406
1.406
1.406
1.476
1.547
1.153
914
801
1.286
1.286
1.371
1.371
1.624
1.624
93
1.125
1.125
1.125
1.125
1.406
1.406
1.406
1.406
1.406
1.406
1.476
1.547
1.125
1.125
1.125
1.125
1.406
1.406
1.406
1.406
1.406
1.125
1.125
1.125
1.125
1.329
1.329
1.329
1.329
1.329
1.125
1.083 1.026
872
1.244
1.244
1.329
1.329
1.582
1.582
149
1.209
1.209
1.286
1.286
1.525
1.525
204
1.139
1.139
1.216
1.216
1.441
1.441
260
148
1.040
1.040
1.040
1.040
1.216
1.216
1.216
1.216
1.216
1.019
1.019
1.019
1.019
1.195
1.195
1.195
1.195
1.195
1.012
1.012
1.012
1.012
1.160
1.160
1.160
1.160
1.160
935
921
914
1.040
1.040
1.111
1.111
1.314
1.314
316
1.019
1.019
1.090
1.090
1.294
1.294
343
1.012
1.012
1.083
1.08
1.286
1.286
371
752
752
752
752
914
914
914
914
914
654
654
654
654
759
759
759
759
759
555
555
555
555
611
611
611
611
611
457
457
457
457
457
457
457
457
457
316
316
316
316
316
316
316
316
316
176
176
176
176
176
176
176
176
176
112
112
112
112
112
112
112
112
112
70
70
70
70
70
70
70
70
70
316
316
316
316
316
316
510
176
176
176
176
176
176
538
112
112
112
112
112
112
566
70
70
70
70
70
70
593
717
717
759
759
844
844
427
590
590
611
611
654
654
454
457
457
457
457
457
457
482
5.4.4
So fabricadas nas opes: tubo contra tubo, com anel de reforo e com ou sem nervuras
(equao 62)
Para o reforo consulte o normograma e a tabela indicados nas pginas 150 e 151.
Para soldagem do anel de reforo considerar as restries indicadas na pgina 225.
149
150
COEFICIENTE R
MATERIAIS
ASTM A-312 Gr TP 304L
ASTM A-335 Gr P1
VALORES DO COEFICIENTE C
AO CARBONO
TEMP.
(C)
AOS-LIGA FERRTICOS
AOS AUSTENTICOS
ASTM A-335
ASTM A-312
ASTMA-53 GrA
A-106 GrA
API-5L GrA
ASTM
A-53 GrB
A-106 GrB
API-5L GrB
50
1,000
1,000
1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
100
0,959
0,959
0,965 0,958 0,959 0,975 0,975 0,975 0,998 0,988 0,899 0,967 0,995 0,991
150
0,913
0,916
0,931 0,917 0,920 0,946 0,943 0,946 0,986 0,905 0,818 0,840 0,954 0,926
200
0,874
0,875
0,899 0,877 0,879 0,922 0,917 0,922 0,972 0,848 0,751 0,718 0,935 0,782
250
0,834
0,834
0,865 0,835 0,840 0,896 0,888 0,895 0,949 0,816 0,694 0,639 0,920 0,716
300
0,793
0,794
0,829 0,794 0,799 0,889 0,861 0,869 0,925 0,799 0,647 0,592 0,913 0,665
350
0,752
0,750
0,795 0,754 0,759 0,844 0,836 0,846 0,897 0,791 0,607 0,559 0,909 0,623
400
0,675
0,654
0,761 0,713 0,718 0,821 0,807 0,821 0,866 0,784 0,567 0,533 0,901 0,582
P1
P5
P9
P11
P12
P22
TP
310
TP
TP
321
304
& 347
TP
304L
TP
316
450
0,882
500
0,822
550
0,705
600
0530
151
TP
316L
5.4.5
DN
15
20
25
32
40
50
65
80 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 800 900 1000 1050
1050
1000
900
800
700
650
600
550
500
450
400
350
300
250
200
150
100
80
65
50
40
32
25
8/9 8/9
20
8/9
15
1
2
3
4
5
6
7
8
9
152
5.4.6 Flanges
TIPOS DE FLANGES
Plana
Com ressalto
Junta de anel
Macho e fmea
Para materiais, dimenses, quantidade de porcas e parafusos, ver pginas 212 e 213.
153
1) RANHURA STANDARD - Espiral contnua com passo de 0,8 mm e raio de 1,6mm na ponta da
ferramenta para os flanges at 12 de dimetro nominal. Acima de 12 com passo de 1,2 mm e
raio de 3,2 mm.
2) RANHURA ESPIRAL - Espiral contnua em V de 90 com passo de 0,8 mm e profundidade de
0,4 mm.
3) RANHURA ESPIRAL - Conforme MSS-SP 6.
4) LISO - Acabamento liso na superfcie da juno.
5) RANHURA CONCNTRICA - Ranhura concntrica em V de 90 com a profundidade de
0,4 mm e distncia de 0,8 mm.
6) RANHURA CONCNTRICA - conforme MSS-SP 6.
154
Notas:
1 - A norma ANSI B.16.5 define sete classes de presso para os flanges designadas pelos
valores 150 PSI, 300 PSI, 400 PSI, 600 PSI, 900 PSI, 1500 PSI e 2500 PSI.
Para cada uma dessas classes de presso, tem-se uma curva de interdependncia entre a
presso admissvel e a temperatura de cada material, conforme Normograma indicado na pgina
150.
2 - A norma dimensional para os flanges de dimetros < 24 de uso mais comum no Brasil a
ANSI B.16.5.
3 A norma AWWA a especificada para flanges com dimetros maiores que 24.
4 - A espessura da parede do tubo deve ser especificada quando o flange utilizado for do tipo de
pescoo ou de encaixe.
5 A rosca de flanges roscados deve ser especificada conforme um dos padres BSP ou NPT.
6 - O dimetro nominal do tubo e a classe de presso selecionada definem as dimenses dos
flanges.
7 O material dos flanges soldados deve ter soldabilidade adequada ao P Number do tubo.
8 Cordoalhas de cobre devem ser previstas para garantir a continuidade do potencial eltrico
em junes flangeadas, quando a junta de vedao dessas junes no for metlica.
ASTM A-105-73T;
- temperatura ambiente
- temperatura elevada
- temperatura baixa
155
Presso
/cm2
admissvel
Kg
Temperatura C
APERTO DOS PARAFUSOS NAS JUNES FLANGEADAS
na faixa de 25 a 40 bar
na faixa de 80 a 120 bar
na faixa de 200 a 400 bar
Aperto Residual - Visa combater o efeito da presso interna Pi na tubulao tendendo a separar
os flanges.
Valor do aperto residual:
na faixa de 1,5 a 2 x Pi.
Aperto Final Visa compensar os efeitos de dilatao devido aos gradientes trmicos.
Valor do aperto final:
ajustado na montagem.
156
5.4.7
JUNTAS NO METLICAS
Borracha Natural usada para gua, ar e
condensado at 60 C.
Borracha Sinttica usada para leos at
80 oC.
Materiais Plsticos usados para fluidos
corrosivos em baixas presses e
temperatura ambiente.
Papelo Hidrulico - juntas de amianto
comprimido, grafitado e com aglutinante
Existem vrios tipos normatizados para
trabalhar em temperaturas at 500oC, e
resistentes
a
cidos,
lcalis
e
hidrocarbonetos.
5.4.8
As vlvulas culo tem emprego equivalente aos da figura 8, porm so aplicadas para dimetro
de rede maiores que 750 mm.
157
5.4.9
Juntas de Expanso
Tipo Axial
1-Flange de chapa
2-Tubo terminal
ASTM A 36
ASTM A 36
Tipo Universal
3-Fole
AISI 316 L
4-Luva interna AISI 316 L
(equao 63)
kgf
cm2
cm
cm
kgf/cm2
Exemplo: considerando uma junta de expanso axial de 20, com fole de 2066 cm 2 de
rea, sujeita a presso interna de 1,5 kgf/cm2, pede-se calcular a fora de reao F.
Soluo F 1,5 x 2066 = 3099 kgf
Esta fora poder ser anulada caso se substitua a junta axial por uma junta do tipo axial
auto compensada.
158
5.5 VLVULAS
CONCEITUAO
As vlvulas usadas para bloqueio, reteno, alivio ou controle de fluidos, so fabricadas com um corpo
abrigando um dispositivo de atuao no fluido circulante, e um castelo contendo o mecanismo de atuao
deste dispositivo. Esse castelo pode ser roscado diretamente ao corpo ou preso a ele por porcas de
unio ou ainda aparafusado. As extemidades do corpo podem ser flangeadas, roscadas oupar asolda de
encaixe ou de topo.
A atuao das vlvulas se faz por comando manual atrvs do uso de volantes ou alavancas, por uso de
fora motriz externa por meio de cilindros pneumticos ou motores eltricos, ou ainda utilizando a fora
hidrulica do prprio fluido, como o caso das vlvulas de reteno.
CARACTERIZAO DAS VLVULAS
De bloqueio: a carcterizao feita em funo do dispositivo de atuao no fluido:
- vlvula Gaveta
disco que se movimenta segundo o plano do castelo
- vlvula Macho
tronco de cone vazado com eixo de giro segundo a linha de centro do castelo
- vlvula Esferavariante da macho onde o tronco de cone foi substitudo por esfera vazada
- vlvula Globo
cone que se movimenta segundo o plano do castelo
o
- vlvula Angular
variante da globo considerando castelo girado a 45
- vlvula Agulha
variante da globo limitada ao dimetro de 2
- vlvula Borboleta
disco com eixo de giro segundo a linha de centro do castelo
De reteno: estas vlvulas permitem a passagem do fluxo em um s sentido.
Podem ser do tipo: portinhola, bipartida ou de pisto indicado para fluidos pulsantes e redes sujeitas
vibrao.
De alvio: estas vlvulas so angulares e usadas em sistemas de fluidos gasosos para alvio de presso.
So acionadas pela presso montante, que ao alcanar um valor ajustado, ultrapassa o valor da fora
calibrado por meio de uma mola de ajuste, descarregando o fluxo de gs, proporcionalmente aoaumento
da presso. A bitola de conexo de entrada do fluido sempre menor que a de sada e so fabricadas na
faixa de1 x 2 a 8 x 10. O orifcio de passagem do gs a ser descarregado padronizado segundo a
norma API RP 526, conforme indicado na pgina 98.
De segurana: idnticas s vvulas de alvio, porm usadas em sistemas de fluidos lquidos e de vapor.
As vlvulas de alvio ou de segurana podem ser instaladas em tubulaes ou em vasos de presso.
De controle: vide pgina 164.
REFERENCIAIS NORMATIVOS DE MATERIAIS USADOS NA FABRICAO DE VLVULAS
Para o corpo das vlvulas
Ao carbono fundido ASTM A 216
Ao carbono forjado ASTM A 105, ASTM A 181
Ao inoxidvel AISI 304, AISI 316, AISI 410
Ao laminado SAE 1020
Ferro fundido ASTM A 126
Ferro malevel ASTM A 197
Bronze ASTM B 61
Para o dispositivo de atuao.
Ao inoxidvel AISI 304, AISI 316, AISI 410
Bronze ASTM B 62
159
160
No
Sim
Elevada
Todos os valores
Mdios e
grandes
No
Geral
mente
Mdia
Todos os valores
Pequenos
e mdios
Pode
ser
Sim
Baixa
Moderada
Borboleta
Lquido
ou gases
Pode
ser
Sim
Baixa
Moderada
Todos os
valores
sim
Sim
Em
geral
no
Diafragma
Lquido
ou gases
Sim
Sim
Baixa
Moderada
Pequenos
e mdios
No
No
No
Espao
ocupado
Todos os valores
Custo
No
Pequenos
Dimetro
Permite
comando
remoto?
Pode
ser
Muito
elevada
Temperatura
Mdio
Mdio
Baixo
Mdio
dificil
mente
Mdio
Mdio
Muito
elevada
dificil
mente
Alto
Pequeno
Muito
baixa
Sim
Baixo
Pequeno
Mdia
Sim
Alto
pequeno
Permite
comando
remoto?
Pode ser
Perda de carga
causada
No
Pode ser
No
Presso
Agulha
No
No
Faixa de
Perda de carga
causada
Globo em
y
no
Destina-se a
operao
freqente?
Gaveta
fecho rpido
No
Tem
fechamento de
estanque?
Lquidos
em geral
Lquidos
em geral
Lquidos
espesso
s ou
sujos e
pastas
Gases
em geral
Gaveta
Fluidos com
sedimentao
ou com slidos
Tipo de
Vlvula
Fluidos muito
corrosivos ou
muito txico
Fluidos a que se
destina
VLVULA DE BLOQUEIO
dificil
mente
dificil
mente
5.5.2
No
Pode ser
Pode ser
Pode ser
No
Sim
Baixa
Moderada
Todos os valores
Todos os valores
Baixa
Moderada
Sim
No
No
No
Sim
No
Pequeno
e mdio
Pequeno
e mdio
Pequeno
e mdio
Pequeno
Todos os
valores
Sim
No
No
Sim
Muito
elevada
Elevada
Mdia
Muito
elevada
Em
geral
no
Muito
baixa
dificil
mente
dificil
mente
dificil
mente
dificil
mente
Sim
Espao
ocupado
Pode ser
Todos os valores
Dimetro
Custo
Borboleta
No
Temperatura
Depende dos
materiais
Esfera
no
Presso
Destina-se a
operao
freqente?
Lquidos e gases
Globo
angular
Globo em
y
No
Faixa de
Tem
fechamento de
estanque?
Globo
Fluidos com
sedimentao
ou com slidos
Tipo de
Vlvula
Fluidos muito
corrosivos ou
muito txico
Fluidos a que se
destina
Mdio
Mdio
Baixo
Mdio
Mdio
Mdio
Alto
Pequeno
Baixo
Pequeno
v 2 , (equao 64)
onde:
Vlvula
Borboleta
Esfera
Gaveta
perda em N/m2
velocidade em m/s
peso especfico em kg/m3, na condio do escoamento
fator de perda, conforme tabela abaixo
Figura
10
20
30
Fator de Perda
40
50
60
0,52
1,54
3,91
10,8
32,6
10
20
30
40
50
0,31
1,84
6,15
20,7
95,3
h/d
0,125
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
97,8
35
10
4,6
2,06
0,98
0,44
0,17
0,06
161
70
118
251
5.5.3
(equao 65)
Para este caso adotar o procedimento indicado no Item C.3 da norma API-RP520 que define a
rea do orifcio A pela expresso A = F1 A S / P1 ,
(equao 67)
onde:
rea do orifcio A:
rea exposta da superfcie do vaso AS:
presso do alvio P1: presso de ajuste + sobre-presso + 14,7,
Nota: valor mnimo recomendado pela API-RP 520 par o fator F1 =
Exemplo numrico considerando:
Vaso:
Dimetro externo do vaso = eixo maior do tampo:
Comprimento do vaso:
Presso de ajuste:
em pol2
em pe2
em psia
0,01.
Calcular o orifcio
rea exposta das calotas: 2,61 x DE2 = 2,61 x 5,9422 =
rea exposta do cilindro: x DE x L = x 5,942 x 21,981=
rea exposta total: 92,138 + 410,126 =
Orifcio: 0,01 502,264 638 63,8 14,7 =0,187 pol2
162
92,138 pe2
410,426 pe2
502,264 pe2.
orifcio E, vlvula 1x 2.
C
323
324
334
347
339
369
321
321
317
320
337
330
347
343
326
332
322
328
323
323
317
368
313
314
348
348
340
339
329
316
329
335
347
313
347
315
338
322
324
337
315
317
K
1,14
1,15
1,26
1,40
1,31
1,67
1,12
1,12
1,09
1,11
1,29
1,21
1,40
1,36
1,19
1,24
1,13
1,19
1,14
1,14
1,09
1,66
1,05
1,06
1,41
1,41
1,32
1,31
1,20
1,08
1,20
1,27
1,40
1,05
1,40
1,07
1,30
1,13
1,15
1,29
1,07
1,09
163
M
44,05
60,05
26,04
28,97
17,03
39,94
78,11
54,09
58,12
58,12
44,01
76,13
28,00
70,91
30,07
28,05
46,07
64,50
137,37
120,92
170,93
4,00
100,00
86,17
2,02
36,47
34,08
16,04
32,04
72,15
50,48
19,00*
28,02
114,22
32,00
72,15
94,00
44,09
42,08
64,06
104,14
92,13
5.5.4
Vlvulas de Controle
Funcionamento
O controle de presso pela vlvula baseia-se no
equilbrio entre duas foras atuantes em sentidos
opostos no eixo que sustenta o obturador.
Uma delas exercida por uma mola calibrada
localmente e que tende a abrir a vlvula.
A segunda gerada por um fluxo de ar comprimido
ou nitrognio ou do prprio fluido cuja a presso se
deseja controlar, atuando sobre um diafragma
flexvel solidrio ao eixo e que tende a fechar a
vlvula.
Conforme regulagem da mola ajusta-se
resultante ideal para o controle desejado.
Notas:
1 O projeto de instalo da vlvula dever ser feito, conforme figura 9 na pgina 96.
2 - O nvel de rudo da vlvula dever ser verificado segundo as normas:
Norma ISA 75.17;
Norma IEC-60534-8-4.
3 - A classe de vedao da vlvula dever ser definida conforme norma ANSI / FCI 70-2.
164
G f P
CV = 1,16 x q x
CV = (1,16 x q Cf) x
s = 1 - 0,96 0,28 v x Pv
c
(equao 68)
Gf
(equao 68a)
(equao 69)
onde:
Cf fator de fluxo crtico
em bar
em bar absoluto
em bar absoluto
cpresso crtica
v presso de vapor do lquido na temperatura em bar absoluto, conforme tabela 5, pg. 132
Gfgravidade especfica do lquido na temperatura do escoamento
q vazo do liquido
em m3/h
0,5 Cf 1
CV=
Q
G T
295
1 2
(equao 68b)
se
0,5 Cf 1
CV=
Q G T
257 Cf 1
(equao 68c)
onde:
Cf
gravidade especfica do gs
em bar absoluto
em bar absoluto
em bar
vazo do gs
em Nm3/h
temperatura do fluxo
em K (273 + oC)
165
TABELA 2
Tipo de
Vlvula
Fluxo
Cf
KC
Cfr
d / D > 1,5
XT
Para abrir
Para fechar
0,85
0,90
0,58
0,65
0,81
0,86
0,61
0,68
Para abrir
Para fechar
0,80
0,90
0,52
0,65
0,80
0,90
0,54
0,68
Para abrir
Para fechar
0,68
0,85
0,35
0,60
0,65
0,80
0,39
0,61
Para abrir
Para fechar
0,70
0,88
0,39
0,62
0,70
0,87
0,41
0,65
Sede dupla em V
0,90
0,98
0,70
0,80
0,86
0,94
0,68
0,81
Sede dupla em V
0,80
0,95
0,31
0,73
0,80
0,94
0,54
0,76
Para Fechar
Para abrir
0,80
0,75
0,51
0,46
0,77
0,72
0,54
0,47
Para Fechar
Para abrir
0,80
0,90
0,52
0,65
0,80
0,89
0,54
0,68
Srie
2000
B
Vlvula
Camflex
B
Srie
1000
Globo
B
TABELA 3
Elemento ou Composto
Acetileno C2H2
Ar, O2 +N2
Amnia, NH3
Argnio, A
Benzeno, C6H6
Butano, C4H10
Dixido de Carbono, CO2
Monxido de Carbono, CO
Tetracloreto de carbono
Cloro, CI2
Etano, C2H6
Etileno, CH2 - CH2
Eter Etil, C2H5- O-C2H5
Flor, F2
Helio, He
Heptano, C7H16
Hidrognio, H2
Isob, CH3) 2 CH-CH3
Metano, CH4
Nitrognio, N2
Oxignio, O2
Propano, C3H8
gua, H2O
Presso Crtica Pc
psi a
bar a
911
547
1638
705
701
529
1072
514
661
1118
717
742
522
367
33.2
394
188
544
673
492
739
617
3206
62,9
37,8
113,0
48,6
48,4
36,5
74,0
35,5
45,6
77,0
49,5
51,2
36
25,3
2,29
27,2
13,0
37,5
46,4
34,0
50,4
42,6
221,0
166
Temperatura Crtica - Tc
o
97
-222
270
-188
552
307
88
-218
541
291
90
50
383
-*247
-450
513
-400
273
-117
-233
-182
207
705
36
-141
132
-122
289
153
31
-139
283
144
32
10
195
-155
-268
267
-240
134
-83
-147
-119
97
374
Densidade
3
o
Ib/ft 60 F
0.069
0,0764
0,045
0,105
54,6
0,154
0,117
0,074
99,5
0,190
0,080
0,074
44,9
0,097
0,011
42,6
0,005
0,154
0,042
0,074
0,084
0,117
62,34
96.000
295
313 1,105
683,
2,28 18,35 16,07
(equao 70)
onde:
CVi
Exemplo numrico
Uma vlvula de controle de dimetro 10 com CV 581 instalada em rede de 16 e outra de
dimetro 4 com CV 195 instalada em rede de 8, podem substituir uma vlvula de 12 om CV
683, instalada em rede de16?
1a. verificao:
Quanto ao CV =
2a. verificao:
Quanto instalao da vlvula de 10
Cd: 581 102=
K1: 0,5 x [1- (10 /16)2]2=
K2: 1,0 x [1- (10 /16)2]2=
Fp: [( 0,186 + 0,371) x (5,812 / 890) + 1]-0,5=
CVi : CV x Fp = 581 x 0,989 =
5,81
0,186
0,371
0,989
574,9
12,19
0,281
0,563
0,936
182,5
OK.
167
Dimetro
Externo
(mm)
Espessura
e
(mm)
R
(mm)
L
(mm)
A
(mm)
B
(mm)
E
(mm)
d1
(pol)
d2
(pol)
508,0
609,6
711,2
812,8
914,4
1.016,0
1.220,0
1.420,0
1.524,0
1.620,0
1.828,8
2.032,0
2.235,2
2.438,4
2.620,0
2.820,0
3.020,0
3.220,0
3.420,0
3.620,0
3.820,0
4.020,0
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
8
8
8
8
8
8
8
8
750
900
700
800
900
1.000
1.200
1.400
1.500
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
2.600
2.800
3.000
3.200
3.400
3.600
3.800
4.000
2.300
2.400
2.500
2.600
2.700
2.800
3.000
3.200
3.300
3.400
3.600
3.800
4.000
4.200
4.400
4.600
4.800
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
2.194
2.425
2.252
2.425
2.598
2.771
3.118
3.464
3.637
3.811
4.157
4.503
4.850
5.196
5.543
5.889
6.235
6.582
6.928
7.275
7.621
7.967
1.147
1.209
1.065
1.094
1.122
1.150
1.207
1.265
1.292
1.3.22
1.378
1.434
1.491
1.548
1.611
1.669
1.726
1.784
1.842
1.900
1.958
2.015
400
500
550
600
650
750
850
950
1.000
1.050
1.150
1.350
1.450
1.550
1.650
1.750
1.900
2.000
2.100
2.200
2.300
2.400
2
3
3
3
3
4
4
4
4
4
4
6
6
6
6
6
8
8
8
8
8
8
3
4
4
4
4
6
6
6
6
6
6
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
10
5.5.6
Como j citado os atuadores das vlvulas remoto operadas podem ser cilindros pneumticos ou
motores eltricos, ambos atuando nas vlvulas por meio de posicionadores engrenados ou no,
previstos para processar movimentos rotativos de at 90 ou retilneos correspondentes ao curso
total entre as posies de abertura total e fechamento pleno. Isto resulta nas posies
operacionais de vlvula aberta, vlvula fechada ou regulao contnua.
169
5.6 PURGADORES
PURGADORES MECNICOS
So do tipo de bia e de panela invertida e operam por diferena de densidade.
PURGADOR DE BIA
Descrio funcional
O volume do liquido acumulado fora um movimento ascendente da bia; atingido o nvel de
descarga; a sada liberada, e o volume do liquido condensado lanado ao exterior.
170
PURGADORES TERMOSTTICOS
So do tipo de expanso metlica e de fole e operam por diferena de temperatura.
PURGADOR DE EXPANSO METLICA
Descrio funcional
Funcionam pela diferena de temperatura que existe na mesma presso, entre o vapor e o
condensado.
171
PURGADORES TERMODINMICOS
Descrio funcional
O fluxo de vapor chegando ao purgador, no primeiro momento levanta o disco e liberado para o
exterior. A seguir este fluxo provoca na parte inferior do disco baixa presso, segundo Bernouilli
causando o fechamento. Esta condio permanecer at que o vapor se condense por
resfriamento, quando ento o fluxo de condensado ser liberado.
Purgador fechadondo
Chegada de vapor
Purgador aberto
Descarga de condensado
Tipo
Presso
mxima do
vapor
2
kgf/cm
Capacidade
mxima
kg/h
Permite
descarga
continua
Eliminao
do ar
Resistncia a
golpes de
arete
Perda de
vapor
Necessidade
de
manuteno
Bia
35
50.000
Sim
Pode ser
No
Pouca
Regular
Panela invertida
180
15.000
No
Sim
Sim
Pouca
Bastante
Expanso metlica
50
4.000
Pode ser
Sim
Sim
Bastante
Regular
Termodinmico
100
3.000
No
Sim
Sim
Regular
Quase
nenhuma
Tipos
recomendados
Coeficiente de segurana
BC
CB
BC
CB
CB
Altas vazes
4.000 kg / h
Vazo constante
A B
Vazo varivel
AB
Mdias e baixas
vazes < 4000 kg / h
Vazo constante
AB
Vazo varivel
CA
Servio
Condies de trabalho
Vapor saturado
Drenagem de
tubulao de vapor
com retorno de
condensado
Vapor
superaquecido
Drenagem de
tubulao de vapor
com descarga
aberta
Aquecimento de
tubulaes
Serpentinas de
tanques
Vapor
superaquecido ou
saturado
Alta presso
> 2Mpa
Mdia presso = 2
Mpa
Baixa presso
< 0,2 Mpa
Alta presso
> 2Mpa
Mdia presso
= 2 Mpa
Baixa presso
< 0,2 Mpa
Presses 0,1 MPa
A
B
C
D
173
5.7
SUPORTES DE TUBULAO
174
APLICAES:
- grandes deslocamentos 150 mm;
- quando a carga suportada for muito grande;
- quando a colocao de um suporte de carga
varivel resultar em variao de carga
superior a 12%, conforme indicado na
anlise funcional.
Suportes de mola com carga varivel dispositivos em que a fora de compresso da mola
aumenta medida que aumenta o deslocamento, o que acarreta alteraoes no caregamento de
suportes vizinhos. Esta alterao deve ser limitada conforme discutido na anlise funcional que se
segue.
176
5.8
DIMENSIONAMENTO DE TUBULAES
CLCULO DE DIMETROS
REDES CONDUTORAS DE FLUIDOS LQUIDOS
Aplicar a equao 8, pgina 57. onde:
REDES CONDUTORAS DE FLUIDOS GASOSOS
Neste caso, aplica-se a mesma expresso para fluidos lquidos, equao 8 porm a vazo dever ser
previamente corrigida para as condies de presso e temperatura do escoamento, aplicando a
expresso:
P x V /T = Pn x Vn / Tn,
(equao 71)
onde:
P: presso de escoamento absoluta
Pn: presso normal
V: vazo escoada
Vn: vazo normal
T: temperatura de escoamento
Tn: temperatura normal
em kgf / cm2
em kgf / cm2
em m3 / s
3
em Nm / s
em K
em K
Velocidade recomendada
177
2,0 a 3,0 m / s
4,0 a 8,0 m / s
1,5 m / s mximo
15 a 20 m / s
20 a 25 m / s
1,5 a 2,0 m / s
15 a 20 m / s
2,0 m / s
1,0 a 2,0 m / s
1,5 a 2,5 m / s
25 a 30 m / s
15 a 20 m /s
2,0 m / s
1,5 m / s
1,2 m / s
20 a 40 m / s
40 a 80 m / s
60 a 100 m / s
gua potvel
500 l / min (0,0083 m3 / s)
2,0 m / s
Calcular o dimetro
dn =
4 0,0083 100
Correo da velocidade:
4 0,0083
0,05922
v 3,03 m / s
Como o valor calculado 3,03 m/s ultrapassa os 3,00 m/s sugerido como teto superior. o dimetro
comercial adotado dever ser reconsiderado para 3 com di= 77,9 mm.
EXEMPLO NUMRICO PAR AO CLCULO DE DIMETROS DE TUBULAES DE GASES
Considerando:
fluido
presso do escoamento
temperatura de escoamento
vazo
temperatura normal
presso baromtrica local
presso normal
velocidade
Oxignio
7,00 kgf / cm2
30 C
3
10000 Nm / h
20 C
1,00 kgf / cm2
1,03 kgf / cm2
15,0 m / s
Calcular o dimetro
Correo da vazo
1326,4 m3 / h
273 20
273 30
Clculo do dimetro:
dn :
4 1326,4
100
Correo da velocidade:
4 1326,4
v 19,78 m/s
0,15422 3600
Como o valor 19,78 m/s inferior aos 20 m/s sugerido como teto superior, o dimetro comercial adotado
de 6 fica aceito.
178
8
21,9 cm
ASTM A 106 Gr. A
1125 kgf / cm2
56 kgf / cm2
1,0
0,4
0,12 cm
179
E = E q / di ,
onde:
(equao 72)
E / d 3,7 2,51/ R
L V2
,
di 2g
Resalvas
O clculo que define a perda de carga considera que:
- o escoamento se processe em regime permanente;
- o fluido seja homogneo;
- a seo transversal da tubulao seja constante e perfeitamente circular.
- as perdas de cargas nas conexes e nos acessrios sejam fornecidas em comprimentos equivalentes
de tubo reto no mesmo dimetro
- no caso do dimetro da tubulao ser maior que 14, a perda de carga nas conexes e nos
acessrios ser definida em funo da constante do acessrio.
Notas:
- paraos valores da rugosidade relativa E, ver pgina 58.
- par aos valores da constante K, ver pgina 59.
- para os valores dos comprimentos equivalentes, ver pgina 59.
180
N P TN
Z PN T
(equao 73 )
em kgf/ m3
em kgf/ m3
em m
em kgf / m2
em kgf / m2
em m
em m
em m/s
(equao 74)
Observaes:
1 Lembrar que no caso de escoamento de fluidos gasosos as propriedades termodinmicas do
gs variam em funo da presso e da temperatura.
Isto cria um problema para o clculo da perda de carga. Para respeitar essa propriedade dos
gases e ao mesmo tempo viabilizar o clculo, assume-se como constante estas proprieddades
na faixa de variao de presso de at 0,30 kgf/cm2.
Assim toda vez que a perda de carga calculada ultrapassar esse limite, refaa o clculo dividindo
2
o trecho em mdulos de equivalentes a 0,30 kgf/cm .
2 Sobre a viscosidade, lembrar que:
= viscosidade dinmica ou absoluta expressa em kg/m x s
= viscosidade cinemtica expressa em m2 / s
181
- comprimento da tubulao
50m
- comprimento da tubulao
50m
1,007 x 10 6 m2 / s
- viscosidade dinmica
- rugosidade equivalente
0,36mm
14
- dimetro nominal
- dimetro interno
0,3334m
- schedule
40
- conexes
2 tee de passagem
- vlvula
- velocidade de escoamento
2,43 m / s
1000 kgf / m3
-6
8,05 x 10
0,0010
0,0010
2,51
8,05 105 f
3,7
= 0,02
50 17 2,43 2
Nota: o fator de frico poder tambm ser obtido atravs do baco de Moody, indicado na
pgina 58 procedendo conforme indicado.
182
oxignio
100.000 Nm3 / h
18,0 kgf / cm2 manomtrico
40 C
2,16 x 10 6 m2 / s
1,05
1,429 kg / Nm3
400m
381mm
40m
9,81 m / s2
ASTM A 106 Gr B
1,036 kgf /cm2
0,40 mm
1,243 kg / m3
20 C
15,1 m / s
trecho retilneo
23,40kgf / m3
6,23 x 10
0,0010
0,0010
2,51
=
7
6,23 10 x f
3,7
0,0198
1903602 r 2
400
15,12
0,0198
189795,23 kgf / m2 =
18,97-1,036 =
18,00 - 17,934 =
183
5.9
No ponto de vista estrutural cada trecho das tubulaes dever ser analisado como vigas
submetidas a vrios carregamentos, a saber:
CARGAS PREDOMINANTES
Aquelas que decorem de:
- presses internas ou externas s quais a tubulao est submetida;
- peso do tubo, do fluido, dos acessrios e dos materiais isolantes, quando aplicvel;
- dilataes trmicas devido s variaes de temperatura.
CARGAS DIVERSAS
Aquelas que tem origem em:
- sobrecargas evetuais;
- movimentos nos pontos extremos do trecho analisado;
- atrito nos suportes;
- reaes hidrulicas decorrentes da movimentao dos fluidos nas conexes;
- reaes de juntas de expanso;
- tenses decorrentes da montagem;
- desnivelamento entre suportes;
- desnivelamento entre flanges de vasos ou equipamentos e os flanges nas tubulaes.
Observaes:
Nas tubulaes projetadas com dimetros at 30 prevalecem as cargas decorrentes das
presses internas e das dilataes.
No caso de dimetros superiores geralmente conduzindo fluidos gasosos em baixa presso,
prevalecem as cargas decorrentes dos pesos prprios e das dilataes.
184
5.10
VO ENTRE SUPORTES
O vo entre dois suportes estar adequado quando a tenso mxima de flexo no ponto de maior
momento fletor, for inferior tenso admissvel do material da tubulao, conforme indicado na
tabela da pgina 148, e a flecha mxima no meio desse vo for inferior :
5 mm:
10mm:
Sv
10 L
q L 2Q W (equao 75)
ZR
10 q L
,
Sv
ZR
2
(equao 75a)
onde:
Sv = tenso mxima de flexo
em kgf/cm2
L = vo entre os suportes
q = soma das cargas distribudas
Q = soma das cargas concentradas
W = sobrecarga aplicada no meio do vo
ZR = momento resistente da seo transversal do tubo
em m
em kg/m
em kg
em kg
em cm3
usual considerar Sv igual ou meor que a relao LR /10, onde LR o valor limite de resistncia
o
EI
3
4
6000 q L
- quando s existirem cargas distribudas Fm
,
E I
(equao 76a)
onde:
Fm: flecha mxima
em cm
em kgf / cm2
em cm4
Lembrar:
- momento de inrcia
- momento resistente:
I = x (re4 ri4) / 4
ZR= I / re.
185
(equao 77)
(equao 78)
q = 111 kgf/m
zr = 490,6 cm3
i = 6692,9 cm4
q = 9,4 kgf/m
q = 53 kg
w =100 kg
2
p = 48 kgf / cm
l = 10,5 m
t = 9,3 mm
de = 273 mm
t = 200 oC
sh = 868 kgf/cm2
e = 1,86 x 106 kgf/cm2
API-5L Gr. A,
10 10,5
120,4 10,5 253 100 = 323 kgf / cm2.
490
Como Sv < 350 kgf/cm2 o valor de 10,5m para o vo est adequado, apesar do carregamento
adicional gerado pelo tubo de 2.
Para a tenso combinada deveremos ter Sv + Sl < Sh, onde: SI
Logo: SI
P de
kgf / cm2.
4t
48 27,3
352 kgf / cm2 S v SI 323 352 675 kgf / cm2.
4 0,93
Clculo da flecha
24.000 10,5
53 100 120,4 10,5
F
0,186cm .
m 1,86 10 6 6692,9
3
4
Segunda verificao: como 1,86 < 10mm, a flecha est satisfatria e o vo adotado, aceito.
186
5.11
REAES HIDRULICAS
A fora F exercida pelo fluido sobre uma curva a resultante da soma vetorial das foras
decorrentes da presso e da velocidade do fluido em escoamento. calculada pela expresso
F = P1 S1 + P2 S2 + v1 + v 2 ,
onde
P1 / P2, presses na entrada e na sada da curva
em kgf /cm2
S1 / S2 rea na entrada e na sada da curva
em cm2
v1 / v2, velocidade na entrada e na sada da curva
em m/s
em kg x s /m
, unidade tcnica de massa
Considerando os dados abaixo e a figura 7, calcular a reao hidrulica.
(equao 79)
20
1,20m
0,203 m3/s
0,85
0,60 mca
leo
vertical
2,1 kgf /cm2
xd
4
3,14 50,8 2
2026 cm
4255 kgf
v
P v12
h2
2 h1 1
P ,
2g
2g
P2
h2
P2
P1
J1 ou
2
P2
P1
P h 2 .
2,110
4
10
1
24,7 mca, teremos:
0,85
22,90 0,85 10
1,94 kgf / cm2.
104
3
3930 kgf.
v1 v 2
Q
0,203
2
d
3,14 0,508 2
4
4
1,01 m / s
0,203
1,01
9,81
17,6 kgf
F1
F2
cujo ponto de origem corresponde com o centro do raio da curva indicado na figura 7, a resultante
das foras:
F1 = P1 x S1+ x v1 que ocorre na seo 1 na entrada da curva
F2 = P2 x S2+ x v2 que ocorre na seo 2 na sada da curva
ser:
F1,
4.255 + 17,6 =
4272,6 kgf
F2,
3.930 +17,6 =
3947,6 kgf
Resultante F:
4272,6 2 3947,6 2 =
5817 kgf
4272,6
1,08 47o16`
3947,6
Concluso: a resultante hidrulica atuando sobre a curva de 90 tem o valor de 5817 kg com o
ngulo de incidncia anti horrio de 47 16.
188
5.12
DILATAO TRMICA
(equao 80)
onde :
P = empuxo sobre os pontos de fixao;
(equao 81)
(equao 82)
2166 kg / cm2
CLCULO DO EMPUXO
P: 76,8 x 2166 =
166348 kg
189
Nota: esses referenciais so aplicveis para aos com limite de resistncia at 35 kgf/mm2.
190
5.13
A flexibilidade das tubulaes definida em funo da capacidade de absorso das dilataes trmicas,
as quais estaro submetiidas, por meio de deformaes dos trechos que a compem.
As tubulaes sero ditas flexveis, quando as tenses resultantes das dilataes trmicas forem
inferiores tenso admissvel do material especificado para atubulao.
Considerando o isomtrico da figura 8 e os dados abaxo, calcular as tenses nos trechos L1, L2, L3 e L4.,
tubo:
material ao-carbono
norma:
temperatura de projeto t:
dilatao unitria e:
dimetro externo D:
mdulo de elasticidade, temperatura ambiente Ec:
tenso admissvel a 700F Sh:
10srie 40;
ASTM A-106 Gr. A;
ANSI B.31.3;
700 oF;
0,056 pol/p;
10,75;
29 x 106 psi;
22915 psi.
Figura 8 - Isomtrico
Proceder conforme a seqncia indicada
Elaborar quadro das dilataes
Lado
Direo
Sentido
Comprimento
L (em ps)
Dilatao
=exL
L1
L2
L3
L4
X
Y
Z
X
+
+
+
15
10
20
18
3375
1000
8000
5832
0,84
0,56
1,12
1,008
Calcular as somatrias
Calcular os pares
x (0,84 + 1,008)
y
z
Calcular as constantes
Kx
Ky
Kz
= 1,848
= 0,56
= 1,12
Ec D x
29 106 10,75 1,848 = 1335,0
48L3y L3z
48 9000
Ec D y
48L3x L3z
Ec D z
29 10 6 10,75 1,12
48 10207
48 L3x L3y
191
= 712,6.
3165 psi
10680 psi
Trecho L2:
13330 psi
7210 psi
Trecho L3:
26660 psi
4220 psi
Trecho L4:
3798 psi
12816 psi
Comparando os valores das tenses com o valor da tenso admissvel 22955 psi, v-se que a
tenso S3x no trecho L3 superior a 22955, significando que este trecho est submetido a um
esforo acima do admissvel.
Este fato impe seja reprojetada a rota da tubulao e recalculada as tenses.
No novo arranjo indicado na figura 9, o comprimento total entre os extremos foi ampliado de 19,20
m para 22,20 m. Verificar o impacto nas tenses.
Figura 9 Isomtrico
Quadro das dilataes com a nova configurao
Lado
Direo
Sentido
Comprimento
L (em ps)
Dilatao
=exL
L1
L2
L3
L4
L5
x
z
y
z
x
+
+
+
+
15
5
10
25
18
3375
125
1000
15625
5832
0,84
0,28
0,56
1,40
1,008
L3y 1000
192
y 0,56"
29 10 6 10,75 1,84
716 ;
48 10750
Ky
29 10 6 10,75 0,56
145 ;
48 24967
Kz
29 10 6 10,75 1,12
712,6
48 10207
= 10680 psi
trecho L2
= 3580 psi
trecho L3
= 7160 psi
trecho L4
trecho L5
Nesta nova configurao todas as tenses mximas so menores que a tenso admissvel, de
onde se conclui que esta configurao est com flexibilidade adequada.
Notas:
1 - Na prtica, no h necessidade de se calcular todas as tenses mximas; bastar calcular,
para cada lado, a maior tenso, que ser a correspondente ao maior dos dois valores de K
relativos ao lado em questo, por exemplo para o lado L1 bastaria calcular S1z, porque se sabe
antecipadamente que Kz > Ky.
2 - Observar que, apesar de ter sido alterada a configurao, as dilataes totais permaneceram
as mesmas. fcil de comprovar que os valores das dilataes totais permanecem sempre os
mesmos desde que no sejam alterados os pontos extremos de ancoragem, porque as dilataes
dos diversos lados se compensam.
3 - Para evitar engano nos sinais + ou - indicados no quadro das dilataes e necessrios para os
clculos de x , y e z convenciona-se um sentido geral para percurso dos trechos indicado
pelas setas na figura 9. Sero positivas as dilataes dos lados cujos sentidos de percurso
coincidirem com a orientao dos eixos coordenados e vice-versa. Na figura 9, so positivas as
dilataes 1, 2, 3, e 5, negativa a dilatao 4,.
Como s interessam os valores absolutos das dilataes totais, pouco importa se o resultado da
soma algbrica for positivo ou negativo.
193
5.14
I
6D
Eh
Ec
6
21,5 10
1,85
6x10,75 29 10 6
161
L
15
1
2634 lb
A reao RAX, na direo do prprio trecho L1, ser calculada pela tenso mxima S2x, do trecho
adjacente L2. Essa tenso corresponde ao momento M 2 y , no plano zx, teremos ento:
2M
RAX =
2y
2 6623
L2
= 2649 lb
2 M 5z
L5
2 4828
=536 lb
2 M 5y
L5
18
2 23709
=2634 lb
18
Da mesma forma a reao RFX na direo de L5, ser calculada em funo da tenso mxima S4Z
do trecho L4, teremos:
M4Y = C x S4X = 1,85 x 17.900 = 33115 pol.x lb
RFX=
2 M 4y
L4
2 33.115
= 2649 lb
25
194
5.15
TANCAGEM
REFERENCIAIS NORMATIVOS
Os vasos de presso devero ser projetados em conformidade com as prescies da norma
ASME e da norma regulamentadora NR 13 quanto aos procedimentos de segurana requeridos
na instalao, operao, manuteno e inspeo. Esta norma deve ser aplicada quando:
- o produto P x V for maior que 8, considerando P presso mxima de operao expressa
3
em KPa e V volume geomtrico interno expresso em m .
- o fluido contido for Classe A, mesmo que P x V seja igual ou menor que 8.
- o dimetro interno for inferior a 150mm e este contiver fluidos classe B, C e D.
CLASSIFICAO DOS VASOS DE PRESSO SEGUNDO NR 13
So cinco grupos determinados em funo do produto P x V, onde
3
P deve ser empresso em MPa e V deve ser expresso em m .
Grupo 1 - quando
Grupo 2 - quando
Grupo 3 - quando
Grupo 4 - quando
Grupo 5 - quando
PV 100
100 > PV 30
30 > PV 2,5
2,5 > PV 1
1 > PV
Soluo:
Dimenso construtiva do Costado:
- dimetro interno D:
- altura H1:
2500 mm
3450 mm
2500 mm
980 mm
2500 mm
250 mm
525 mm
Detalhe 1 pgina 197
e < 4,76 mm
15
25
35
e > 12,7 mm
50
16,93 m
3,20 m3
- tampo:
Observaes:
1 - Considerou-se o fator de forma M= 1,54 calculado segundo a ASME, aplicando a expresso
M= 0,25 (3+(R/r)0.5}. Para calculo dos raios R e r,ver projeto do tampo na pagina 199
3 Lembrar que no caso de tanques no pressurisados, a presso interna obtida multiplicandose o peso especifico do fluido pela altura do fluido no tanque.
CLCULO DA METRAGEM DAS CHAPAS
- do costado: 3450 x ( x 2500 )
-do tampo: Deq =
- do tampo:
3624,5 kg
362 kg, ver Nota 1
3986,5 kg
4000 kg
9,53mm
1350 mm
987,50 mm
625 mm
2,1x106x kgf/cm2
2470 kgf x cm
w
M
2
2 Rm e
Rm
e
4000
2470
2
2
= 6,84 kgf / cm << 1230 kgf/cm ok
2
2 98,75 0,953 98,75 x0,953
Clculo da flambagem
0,0625 E e
0,0625 2,1 106 0,953
= 926,5kgf / cm2 < 1230 kgf/cm2 ok
Re
135
DIMENSES DA BASE
saia da base
altura:
870 mm
dimetro:
1250 mm
x 1,250 x 0,870 = 3,416 m
permetro:
chapa:
870 x 3416mm, # 9,53mm, com 74,48 kg / m2
peso:
0,87 x 3,416 x 74,48 = 221,24 kg
Nota 1: como 221,24 kg menor que 362 kg OK
anel da base
dimetro externo:
2700 mm
dimetro interno:
1250 mm
chapa:
2700 x 2700mm # 9,53mm, com 74,48 kgf / m2
peso:
( x 2,702 4 ) ( x 1,252 4 ) x 74,48 = 335 kg
VERIFICAO QUANTO AO ARRANCAMENTO
Mo = 0 F1 x 1,975 = 10 x 2,470 F1 = 12,5 kgf
F2 = 4000 / 2 = 2000 kgf
Como F2 >> F1 no haver arrancamento.
197
Detalhe 1
V = r 2 L L = 10 x 1,252
2,037 m
V = ( 4 / 3 ) x a2 x b b = 5 x 3 (4 x x 1,252)
0,763m
tem-se a relao:
15m 100
10m3 - X %
X = 66,6 % .
Analisando a geometria
r 2
2
r2
teremos:
2
r 2sen cos r 2
0,985
. Como sen x cos =sen 2 2,
( sen cos ) =
2
2
2
sen2 0,985
sen2
2
2
2
198
eixo maior AB
eixo menor CD
=2500 mm
=1526 mm,
Detalhe 2
2 - calcular AB CD 2
3 - determinar o ponto E tal que AE AD ( AB CD) 2
4 - determinar o ponto M tal que AM ME
5 - por M traar perpendicular reta AD
(esta reta vai interceptar o eixo AB em C1, e o eixo CD em F)
6 - FD ser o raio maior
7 - C1 A ser o raio menor.
Soluo:
Calcular AD 1250 2 7632
1464 mm.
Calcular ED = AB CD / 2
487 mm.
977 mm.
= 58,6.
1872mm.
572mm.
Nota: geratriz AB dever ser acoplado o anel indicado no detalhe 2 com a dimenso h,
mencionada na pgina 196.
199
CAPTULO VI
202
6.1
GERAL
0,21
0,24
0,4
1
0,24
0,27
0,5
1
0,30
0,38
1,1
1,3
1,5
1,7
0,5
0,7
0,8
2
0,39
0,45
1,3
1,5
1,7
2,0
0,6
0,8
1,2
3
0,61
0,75
2,0
2,2
2,0
2,3
0,8
1,0
4
0,81
0,99
2,5
2,8
2,2
2,6
1,0
1,3
6
1,17
1,56
3,3
4,0
2,5
3,0
1,5
2,0
8
1,56
2,04
4,0
5,0
2,7
3,2
2,0
2,5
10
1,98
2,54
5,0
6,0
3,0
3,5
2,5
3,3
12
2,28
2,70
6,5
7,8
3,2
3,7
3,0
4,0
14
2,40
3,00
7,2
8,5
3,3
4,0
3,6
4,9
16
2,70
3,30
7,8
9,0
3,5
4,2
4,3
6,0
18
3,00
3,55
9,0
10,2
3,7
4,4
5,0
7,2
20
3,25
3,75
10,0
12,0
4,0
4,6
5,8
8,4
24
3,60
4,10
12,0
14,5
4,2
4,8
7,0
9,6
-
6.4
FATORES QUE INTERFEREM NO TEMPO E NO CUSTO DA MONTAGEM
- trabalho nico ou feito em srie.
- trabalho na oficina ou no campo.
- competncia dos profissionais e qualidade da superviso.
- ferramentas e equipamentos adequados em qualidade e em quantidade.
- facilidade de obteno dos materiais e de transporte.
- servio feito de dia ou noite, em horrio normal ou em horas extras.
- servio feito em local abrigado ou sujeito a sol, chuva e vento.
- instalao nova ou em operao.
- local de fcil ou de difcil acesso.
203
6.5
TERMOS TCNICOS
- Diligenciadora: firma contratada pelo cliente para gerenciar compras e inspecionar materiais na
fbrica do fornecedor.
- Fbrica: oficina ou fbrica do fornecedor.
- Fornecedor: fabricante e/ou fornecedor de materiais ou servio de mo de obra.
- Inspetora: firma contratada pelo cliente com intuito de exercer fiscalizao e inspeo na obra.
- Cliente: firma responsvel pela contratao da montagem.
- Montadora: firma responsvel pela fabricao, pr-fabricao e montagem.
- Sistema de Utilidades: tubulaes de gua, gases, ar comprimido, e incndio.
- Almoxarifado do Cliente: local de guarda de materiais sob a responsabilidade do cliente.
- Almoxarifado da Montadora: idem, porm sob a responsabilidade da montadora.
- Certificado de Qualidade de Material: registro dos resultados de ensaios, testes e exames,
exigidos pelas normas e realizados pelo fabricante do material.
- Chapas de Bloqueio: chapa de ao com a mesma especificao do material da tubulao,
soldada na extremidade da tubulao, usada para bloquear o fluido no teste de presso.
- Contaminao: o fato de deixar em contato com as partes internas e faces dos flanges,
poeiras, partculas, pingos de solda, marcas digitais, oleosidades, graxas, partculas de tinta, etc.
- Cachorro: dispositivos soldados ou no tubulao, usados temporariamente para se
conseguir a ajustagem entre as diversas partes a serem soldadas, e fixao desta, durante a
soldagem.
- Grauteamento: enchimento do espao entre as bases do suporte metlico e a de concreto aps
nivelamento da base dos suportes metlicos, com mistura de cimento, areia e aditivos.
- Inspeo no Fabricante: realizada para verificao dimensional e de materiais dos componentes.
- Inspeo de Embalagem: realizada para verificao dos quantitativos, conformidade de
materiais e estado geral.
- Inspeo de Recebimento: realizada segundo amostragem pr-estabelecida, para verificao
das caractersticas principais dos diversos materiais de tubulao.
- Spool: o subconjunto de uma linha, formado pelo menos por uma conexo e um tubo, que
pr-montado em oficina de campo (pipe shop).
- Pipe-Shop: oficina de campo da montadora nas instalaes do cliente.
- Pr-Montagem: montagem de subconjuntos (spools) do sistema de tubulaes no pipe-shop.
- Montagem: executada no local definitivo da tubulao.
- Procedimentos da Executante: documentos emitidos pela montadora dos servios definindo os
parmetros e as condies de execuo de determinado servio de construo, pr-montagem ou
montagem.
- Sobre-Comprimento: comprimento adicional deixado nas peas pr-fabricadas, visando
permitir eventuais ajustes no campo.
- Temperatura de Teste: temperatura do lquido de teste, obtida atravs da mdia de uma srie
de medies efetuadas no reservatrio. Para teste pneumtico, a temperatura do metal da
tubulao durante o teste.
204
6.6
FLUXOGRAMA DE MONTAGEM
205
6.7
INSPEES DE RECEBIMENTO
6.7.1 Tubos
A aceitao dos tubos passa pelas certificaes de material e dimensional.
CERTIFICAO DE MATERIAL
- devem ser informados os teores de carbono, mangans, silcio, molibidnio e cromo;
- deve ser adotado um cdigo de cores para distinguir cada tipo de material, sendo a
faixa-identificadora pintada ao longo do comprimento de cada tubo;
- devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todos os tubos, inclusive o
laudo-radiogrfico de tubos com costura, quando exigido, em confronto com a especificao
ASTM ou API, aplicvel.
Deve ser informado o P Number do material, consultartabela pgina 144.
Lembrar que o P Number da norma ANSI B 31 refere soldabilidade do material.
Exemplo:
Grau
Mangans
Silcio
P Number
% mxima
faixa %
% mnima
0,25
0,27 a 0,93
0,10
0,30
0,29 a 1,06
0,10
0,35
0,29 a 1,06
0,10
CERTIFICAO DIMENSIONAL
As dimenses devem estar conformes normas ANSI B 36.10 / B 36.19 ou API.
As seguintes caractersticas verificadas por amostragem, segundo Norma ABNT 309 devem estar
conforme as especificaes indicadas no projeto:
- dimetro;
- circularidade em ambas as extremidades;
- chanfro;
- extremidades roscadas;
- estado da superfcie;
- empenamento;
- estado do revestimento;
- perpendicularidade do plano de boca.
206
6.7.1.1
Roscas
Verificar o dimensional conforme o padro. No caso da rosca NPT Norma ANSI B 2.1.
CONDIO DE ACEITAO
Eo = D - ( 0,05 D +1,1 ) P
L2 = ( 0,80 D + 6,8 ) P
t = 0,80 P
onde: D - dimetro externo do tubo em polegadas.
P - passo da rosca em polegadas
Conicidade da rosca = 1:16
1,21363
0,6828
0,06957
Passo
(P)
(pol.)
Altura do
filete ( t )
(pol.)
Dimetro
mdio da
rosca (E0)
(pol.)
Comprimento
de aperto
manual ( L1 )
Comprimento til
da rosca ( L2 )
(pol.)
fios
(pol.)
fios
1/4
3/8
1/2
3/4
1
0,540
0,675
0,840
1,050
1,315
18
18
14
14
11 1/2
0,05556
0,05556
0,07143
0,07143
0,08696
0,04444
0,04444
0,05714
0,05714
0,06957
0,47739
0,61201
0,75843
0,96768
1,21363
0,228
0,240
0,320
0,339
0,400
4,10
4,32
4,48
4,75
4,60
0,4018
0,4078
0,5337
0,5457
0,6828
7,23
7,34
7,47
7,64
7,85
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
1,660
1,900
2,375
2,875
3,500
4,500
11 1/2
11 1/2
11 1/2
8
8
8
0,08696
0,08696
0,08696
0,12500
0,12500
0,12500
0,06957
0,06957
0,06957
0,10000
0,10000
0,10000
1,55713
1,79609
2,26902
2,71953
3,34062
4,33438
0,420
0,420
0,436
0,682
0,766
0,844
4,83
4,83
5,01
5,46
6,13
6,75
0,7068
0,7235
0,7565
1,1375
1,2000
1,3000
8,13
8,32
8,70
9,10
9,60
10,40
207
6.7.2 Conexes
A aceitao das conexes passa pela certificao de material e dimensional.
CERTIFICAO DE MATERIAL
- deve ser informado o teor de carbono, mangans, silcio, molibidnIo e cromo;
- deve ser adotado um cdigo de cores para distinguir cada tipo de material, sendo a faixaidentificadora pintada ao longo do comprimento de cada tubo;
- deve ser informado o P Number do material. Lembrar que o P Number da Norma ANSI B 31
refere-se soldabilidade do material;
Verificar os certificados de qualidade do material, inclusive o laudo radiogrfico, quando exigido,
de todas as conexes, em confronto com as especificaes ASTM ou ANSI aplicveis.
CERTIFICAO DIMENSIONAL
As seguintes caractersticas devem estar conforme as especificaes indicadas no projeto
verificadas por amostragem segundo Norma ABNT 309:
- dimetro nas extremidades;
- circularidade;
- distncia centro-face;
- chanfro encaixe para solda, ou rosca (tipo e passo);
- espessura;
- angularidade das curvas 450 e 900;
- estado da superfcie quanto a amassamentos, corroso e trincas;
- estado geral da galvanizao ou revestimento quanto falhas ou falta de aderncia.
Verificar se todas as conexes esto identificadas com seguintes dados: tipo, especificao e
grau do material, dimetro, classe de presso ou espessura.
6.7.3 Flanges
A aceitao dos flanges passa pela certificao de material e dimensional.
CERTIFICAO DE MATERIAIS
- verificar se todos os flanges tm identificao estampada informando: tipo de flange, tipo de
face, especificao do material, grau, dimetro nominal, classe de presso, espessura e placa
(TAG) do instrumento (para flanges de orifcio);
- verificar se todos os flanges esto embalados e acondicionados.
- verificar os certificados de qualidade de material de todos os flanges, em confronto com a norma
ASTM aplicvel;
CERTIFICAO DIMENSIONAL
Verificar:
- o dimetro interno;
- a espessura do pescoo;
- a altura e dimetro externo do ressalto;
- a profundidade, tipo e passo da ranhura;
- a espessura da aba;
- o chanfro ou encaixe para solda, ou o tipo e o passo da rosca;
- o rebaixo para junta de anel.
Esta verificao dever estar de acordo com as tolerncias conforme tabelas 3 e 4. pginas 210 e 211.
Verificar o estado das roscas quanto a amassamentos, corroso, rebarbas e proteo,o estado
dos revestimentos quanto falhas ou falta de aderncia, e a existncia de trincas, dobras,
amassamentos bem como o estado geral da face quanto ao estado do ranhuramento, sem
mossas, e proteo.
208
6.7.3.1
Lotes de Flanges
Os flanges a serem submetidos inspeo devem ser agrupados em lotes com o mesmo
dimetro nominal e a mesma presso. O tamanho do lote (quantidade de flanges) deve ser
definido pelo inspetor.
IDENTIFICAO DO CDIGO DA AMOSTRA
Para se inspecionar um lote de flanges, seguir o roteiro:
- identificar o cdigo da amostra pelo tamanho do lote, ver tabela 1;
- conhecendo-se o cdigo da mostra, determinar os nmeros de Ac e Re, ver tabela 2 em
funo do tamanho da amostra.
ACEITAO E REJEIO
- se o nmero de unidades defeituosas encontradas na amostra for igual ou menor do que o
nmero de aceitao Ac, o lote deve ser aceito;
- se o nmero de unidades defeituosas encontradas na amostra for igual ou maior do que o
nmero de rejeio Re, o lote deve ser rejeitado.
Tabela 1 - Cdigo da Amostra
Tamanho do
lote
2a8
9 a 15
16 a 25
26 a 50
51 a 90
91 a 150
151 a 280
521 a 500
501 a 1200
Cdigo de
Amostras
A
B
C
D
E
F
G
H
J
Exemplo numrico:
Tamanho Aceitao
da Amostra
Ac
*2
0
3
0
5
0
8
1
13
1
20
2
32
3
50
5
80
7
Procedimento
- definir cdigo do lote
conforme Tabela1.
conforme Tabela 2.
conforme Tabela 2.
Exemplo numrico:
209
Rejeio
Re
1
1
1
2
2
3
4
6
8
Esses referenciais de tolerncia so aplicveis aos flanges dos tipos: sobrepostos, roscados,
soltos e cegos.
Dimetro externo
Dimetro interno
24 ou menor
+ 1,6 mm
26ou maior
+ 3,2 mm
10ou menor
Ressalto = 1,60 mm
+ 0,8 mm
- 0 mm
+ 1,6 mm
- 0 mm
Tolerncia conforme
calibre para roscas
+ 0,8 mm
- 0 mm
+ 1,6 mm
- 0 mm
+ 0,8 mm
Ressalto = 6,35 mm
+ 0,4 mm
+ 0,4 mm
+ 0,4 mm
12 ou maior
Flanges Roscados
10 ou menor
12ou mais
Dimetro do ressalto
Macho e fmea
Dimetro externo do pescoo
Furao
14 ou maior
+ 2,4 mm
- 1,6 mm
+ 3.2 mm
Crculo
+ 1,6 mm
+ 0,4 mm mximo
0,4 mm mximo
+ 3.2 mm
- 0,8 mm
+ 4,8 mm
- 1,6 mm
+ 3,2 mm
- 0 mm
+ 4,8 mm
- 0 mm
+ 0,8 mm
- 0 mm
+ 1,2 mm
- 0 mm
12 ou menor
18 ou menor
Altura total
20ou maior
18 ou menor
Espessura
20 ou maior
< 10
Dimetro dos furos
> 10
210
24 ou menor
+ 1,6 mm
26ou maior
+ 3,2 mm
10ou menor
+ 0,8 mm
12 a 18
+ 1,6 mm
20 ou maior
+ 3,2 mm
- 1,6 mm
Ressalto = 1,60 mm
+ 0,8 mm
Ressalto = 6,35 mm
+ 0,4 mm
+ 0,4 mm
Macho e fmea
+ 0,4 mm
5 ou menor
+ 2,4 mm
- 0,8 mm
6 ou maior
+ 4,0 mm
- 0,8 mm
+ 1,6 mm
+ 3,2 mm
Crculo
+ 1,6 mm
+ 0,4 mm
Excentricidade do crculo e do
ressalto
0,4 mm mximo
Todos os tamanhos
+ 0,8 mm
ngulo do biselamento
Todos os tamanhos
+2
Dimetro externo
Dimetro interno
Dimetro do ressalto
Furao
Altura total
30
10 ou menor
+ 1,6 mm
12ou maior
+ 3,2 mm
18 ou menor
+ 3,2 mm
- 0 mm
20 ou maior
+ 4,8 mm
- 0 mm
< 10
+ 0,8 mm
- 0 mm
> 10
+ 1,2 mm
- 0 mm
Espessura
211
CERTIFICAO DIMENSIONAL
Verificar se todos os lotes esto identificados com as seguintes caractersticas: especificao, tipo
de rosca, tipo de porca, tipo de parafuso e dimenses conforme ANSI B 18.2.1.
Verificar o estado geral quanto ao amassamento, trincas, corroso e proteo.
Verificar, por amostragem conforme Norma ABNT 309, em cada lote, se as seguintes
caractersticas esto de acordo com as referncias da Norma ANSI B 18.2.1:
- smbolo ASTM estampado no parafuso e na porca, ver figura abaixo;
- comprimento do estojo
L
- comprimento do parafuso
L
- dimetro do parafuso, estojo e porca
Dn
- altura da porca do parafuso
AeD
- altura entre faces e arestas da porca
BeE
- distncia entre faces e arestas da porca
CeF
- altura da porca
G
- tipo e passo da rosca.
Parafuso Quadrado
Parafuso Sextavado
Porca Sextavada
Estojo
212
1/2
5/8
3/4
8,3
10,7
12,7
19,0
23,8
28,6
25,8
33,7
40,4
8,7
10,7
12,1
22,2
26,9
31,8
25,6
31,2
36,3
12,3
15,5
18,6
7/8
1
1 1/8
1 1/4
15,0
16,6
19,0
21,4
33,3
38,1
42,9
47,6
47,1
53,9
60,6
67,4
14,7
17,1
19,0
21,4
36,5
41,3
46,0
50,8
42,2
47,2
53,2
58,6
21,8
25,0
28,2
30,9
1 3/8
1 1/2
1 5/8
1 3/4
23,0
25,4
52,4
57,1
74,1
80,8
23,0
25,4
29,4
55,6
60,3
65,1
69,8
64,2
69,6
75,1
80,6
34,1
37,3
40,5
43,6
34,1
38,1
42,1
74,6
79,4
88,9
98,4
86,1
91,6
102,6
113,6
46,8
50,0
55,9
62,3
107,9
117,5
127,0
136,5
124,6
135,6
146,6
157,6
68,6
75,0
80,9
87,3
1 7/8
2
2 1/4
2 1/2
2 3/4
3
3 1/4
3 1/2
46,0
50,8
150#
300#
Dimetro do
flange (pol)
Quant.
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/2
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
1/2
3/4
1
1 1/4
1 1/2
2
2 1/3
3
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
4
4
4
4
4
4
4
4
8
8
8
12
12
12
16
16
20
20
4
4
4
4
4
8
8
8
8
12
12
16
16
20
20
24
24
24
Dimetro
Nominal
(pol)
1/2
1/2
1/2
1/2
1/2
5/8
5/8
5/8
5/8
3/4
3/4
7/8
7/8
1
1
1 1/8
1 1/8
1 1/4
1/2
5/8
5/8
5/8
3/4
5/8
3/4
3/4
3/4
7/8
1
1 1/8
1 1/8
1 1/4
1 1/4
1 1/4
1 1/2
213
Parafusos
flange RF
L
2
2 1/4
2 1/4
2 1/2
2 1/2
2 3/4
3
3 1/4
3 1/4
3 1/2
3 3/4
4
4 1/4
4 1/2
4 3/4
5
5 1/2
6
2 1/4
2 1/2
2 3/4
2 3/4
3
3
3 1/2
3 3/4
4
4 1/4
4 3/4
5 1/2
6
6 1/4
6 1/2
6 3/4
7 1/4
8
Estojos
flange RF
L
2 1/2
2 1/2
2 3/4
2 3/4
3
3 1/4
3 1/3
3 3/4
3 3/4
4
4 1/4
4 3/4
4 3/4
5 1/4
5 1/2
6
6 1/4
7
2 3/4
3
3 1/4
3 1/4
3 1/2
3 3/4
4
4 1/4
4 1/2
5
5 1/2
6 1/4
6 3/4
7
7 1/2
7 3/4
8 1/4
9 1/4
Estojos
flange OR
L
3 1/4
3 1/4
3 1/2
3 3/4
4
4 1/4
4 1/4
4 1/2
4 3/4
5 1/4
5 1/4
5 3/4
6
6 1/2
6 3/4
7 1/2
3
3 1/2
3 3/4
3 3/4
4 1/4
4 1/4
4 3/4
5
5 1/4
5 3/4
6 1/4
7
7 1/2
7 1/2
8 1/4
8 1/2
9
10 1/4
6.7.5 Filtros
Verificar se todos os filtros esto identificados por plaqueta de acordo com a codificao do
projeto.
Verificar, por amostragem conforme Norma ABNT 301, se as seguintes caractersticas esto de
acordo com as normas adotadas pelo projeto:
Verificar o estado geral da superfcie principalmente das ranhuras, quanto existncia de mossa,
corroso e se esto devidamente protegidas.
Verificar, por amostragem conforme Norma ABNT 301, as seguintes caractersticas de acordo
com as especificaes adotadas pelo projeto:
214
215
6.7.9
Vlvulas
- gaveta e macho;
- globo, agulha, borboleta e diafragma;
- reteno e de p.
2.
inspeo de quantidade;
3.
marcas de identificao;
4.
relatrio dimensional;
5.
6.
relatrio de testes;
7.
relatrio de pintura.
2.
inspeo de quantidade;
3.
marcas de identificao;
4.
defeitos de fundio;
5.
acabamento;
6.
relatrio dimensional;
7.
inspeo de reparos;
8.
9.
relatrio de testes;
10.
relatrio de pintura.
216
217
Paralelismo ( )
90o + 30
90 + 20
90o +15
Paralelismo
E PARA O NGULO DE
Tolerncias
Perpendicularismo ( )
90o + 30
90 + 20
90o +15
Perpendicularismo
REPAROS SUPERFICIAIS
So aqueles que podem ser eliminados por esmerilhamento, sem necessidade de reparo por
solda, desde que seja mantida a espessura mnima especificada, conforme norma de fabricao
e que o fundo da cavidade tenha um raio trs vezes maior que sua profundidade.
REPAROS MDIOS
So aqueles em que aps a remoo da parte defeituosa resulte numa espessura de parede no
mnimo de 80% da espessura mnima especificada.
Esses defeitos devem ser reparados por solda.
REPAROS GRANDES
So aqueles em que aps a remoo da parte defeituosa resulte numa espessura inferior a 80%
e superior a 20% da espessura mnima especificada.
Esses defeitos devem ser reparados por solda sendo as vlvulas tratadas termicamente para
alvio de tenses.
RESALVAS
- Os reparos de aos austenticos na clsse de presso de 300 a 600 lbs, cujo tamanho ou
localizao possam afetar a resistncia e a corroso, devem ser reaustenizados aps a solda.
- No devem ser aceitos reparos por martelamento.
- No so permitidos reparos com soldas em vlvulas forjadas
219
Aps a presso atingir o valor indicado nesta tabela, manter por tempo suficiente para se
proceder inspeo de toda a superfcie do corpo e da tampa castelo. O tempo mnimo de
permanncia da vlvula sob a presso de teste ser de:
- 5 minutos para vlvulas com dimetros menores ou iguais a 8
- 10 minutos para vlvulas com dimetros maiores ou iguais a 10.
6.7.9.6 Teste de vedao
O teste deve ser feito com a vlvula totalmente fechada e com uma das extremidades livre, para
que se possa fazer a inspeo. O teste deve ser feito com ar ou gs inerte e com a presso de 5
2
kgf/cm conforme norma ABNT P-NB-230. Deve ser observado o lado correto em que se aplicar
a presso. Para vlvulas com duas superfcies de vedao, ambas devem ser ensaiadas
separadamente. As superfcies de assentamento devem estar limpas e isentas de leo. Aps
atingir o valor indicado, manter a presso por um tempo suficiente para se fazer a inspeo de
toda a superfcie de vedao. So tolerados os vazamentos, conforme indicado:
milmetro
2
40
50
65
80
100
150
200
250
Vazamento permissvel
ml /minuto
bolhas/minuto
0,15
1
0,30
2
0,45
3
0,60
4
0,90
5
1,70
11
4,00
27
6,75
45
7,50
50
Nota: esses testes e o tempo de durao podem tambm ser executados em conformidade com
os referencias da norma API, especificao 6D, pgina 27 ano 2002.
6.7.9.7 Teste de faiscamento
Fazer o teste de faiscamento nas vlvulas com revestimento interno de elastmeros ebonite,
vidro, teflon, epxi, borracha a fim de detectar trincas, bolhas, arranhes ou descontinuidade.
Qualquer falha detectada deve ser reparada e aps o reparo, executar novamente o teste.
220
6.8
PR-MONTAGEM
6.8.1
Condies Gerais
6.8.2
Condies Especficas
- as dimenses e os pesos das peas (spools) devem ser funo da capacidade dos
equipamentos de transporte e, de elevao de carga;
RESSALVAS
- na armazenagem e manuseio de tubos e peas, cuidar para que no haja entrada de terra nos
tubos, e leso nos revestimentos;
221
222
Chanfro Tipo V
Chanfro Tipo V
Chanfro Tipo U ou V
(com arestas internas)
( sem escala )
6.10
CORTE DE TUBOS
So efetuados, mecanicamente ou por maarico, passando por um acabamento por esmeril. No
caso de corte por maarico deve ser assegurada a remoo completa das carepas de solda da
face dos chanfros e proximidades at que se perceba a exposio normal da superfcie metlica
do tubo.
223
FOLGAS
DOBRAMENTO DE TUBOS
: raio mnimo de dobramento igual a 2,5 x dimetro nominal do tubo.
Tolerncias: relativa reduo de espessura: { ( t tO ) / t } x 100
Tolerncias: relativa mudana de seo: { ( D DO ) / D } x 100
Nestas expresses
t espessura nominal do tubo
em mm
to espessura do tubo depois de dobrado
em mm
D dimetro interno do tubo antes de dobrado
em mm
D0 dimetro interno do tubo depois de dobrado
em mm
224
< 8%
< 5%,
6.11
MONTAGEM
225
6.11.2 Flanges
Os flanges disponibilizados para montagem, devem ter suas faces protegidas contra choques
mecnicos e corroso. Aps a remoo desta proteo, devem ser examinadas criteriosamente e
s ento liberados para montagem.
Salvo indicao em contrrio, os flanges devero ser montados no tubo, de maneira que os
planos vertical e horizontal que contm a linha de centro da tubulao dividam igualmente a
distncia entre os furos dos parafusos do flange.
Quando usados flanges sobrepostos, devem ser soldados interna e externamente na tubulao,
de maneira que a extremidade do tubo fique afastada da face do flange de uma distncia igual
parede do tubo mais 3mm. A solda interna deve ser executada de maneira que a face do flange
no exija re-usinagem. No caso de uso de flanges de encaixe, a folga entre o extremo do tubo e a
face do encaixe deve ser de 1,5mm.
Os flanges de orifcio devem ser montados com as tomadas posicionadas na tubulao, conforme
definido em projeto.
A solda interna dos tubos com flanges de orifcio deve ter o reforo interno esmerilhado rente ao
tubo.
Flanges de ao acoplados com flanges de ferro fundido, devem ser montados com cuidado para
evitar que se danifique o flange de ferro fundido.
No permitido o acoplamento de flange de ressalto com flange de face lisa. Caso haja esta
necessidade, o ressalto deve ser removido por usinagem, e usada junta de face.
Os furos dos parafusos devem estar alinhados, independente de qualquer esforo e sem que
tenha sido inserido entre os flanges qualquer material que no seja a junta especificada; os
parafusos devem passar pelos furos livremente, aps a linha estar totalmente soldada.
Os flanges devem ser apertados pelos parafusos de maneira uniforme e dentro dos limites
especificados. O aperto deve ser feito gradativamente e numa seqncia em que sejam
apertados parafusos diametralmente opostos. No permitido o uso de extenses nas chaves
para aperto dos parafusos dos flanges. No aperto, as porcas devem ficar completamente
roscadas no corpo do parafuso ou estojo. Quando se tratar de estojo, as porcas devem ficar a
igual distncia das extremidades. Em nenhuma hiptese permitido o ponteamento com solda
das porcas nos parafusos ou peas.
A tenso de aperto do flange, deve ser processada por igual pelos parafusos diametralmente
opostos, conforme indicado na figura, utilizando-se torqumetro ou medindo-se a extenso da
rosca do parafuso. Os parafusos e as porcas devem ser grafitados quando do aperto.
TENSES RECOMENDADAS PARA OS APERTOS DOS PARAFUSOS DOS FLANGES
- inicial (PI) de 25 a 40 bar
- inicial (PI) de 80 a 120 bar
- inicial (PI) de 200 a 400 bar
- residual (PR)
- final (PF)
226
Largura do Calo
50 mm
75 mm
100 mm
227
6.12
obrigatrio;
obrigatrio;
obrigatrio;
obrigatrio;
obrigatrio;
obrigatrio;
obrigatrio;
no obrigatrio;
obrigatrio.
228
230
6.12.2
Defeitos de Solda
6.13
Solda TIG
Proteo de raiz
6.14
Material
Gs
Argnio S
AGAMIX SH 02
Argnio S
Argnio S
Argnio S
Titnio
Argnio SR
AGAMIX SK 20
AGAMIX SK 02
Argnio S
Argnio S
Titnio
Argnio SR
Argnio S
Argnio S
Argnio S
Argnio S
Argnio S
Argnio SR
CARACTERSTICAS ELTRICAS:
Corrente CC ou CA:
Polaridade:
Faixa de corrente:
Tenso:
METAIS DE ADIO E FLUXOS
TCNICA:
Classificao AWS:
Dimenso do bocal:
Marca comercial:
Distncia Bico de contato-pea:
Dimenses:
Limpeza inicial escovamento ou esmerilhamento
Limpeza entre passes escovamento ou esmerilhamento:
GS:
Cordo reto ou tranado:
Gs de proteo:
Oscilao:
Composio das misturas:
Mtodo de goivagem:
Vazo:
Nmero de passes por lado
PR-AQUECIMENTO:
Eletrodo simples ou mltiplo:
Temperatura:
Faixa de velocidade de soldagem:
Temperatura entre passes:
Posio:
DETALHES DA JUNTA
Passe
Metal de Adio
Corrente
Faixa de
Velocidade
Processo
(mm/s)
Nmero
Classe
Dimetro
Polaridade Faixa(A) Tenso (V)
232
6.15
CONDIES GERAIS
O local para execuo dos servios de limpeza dever ser limpo, ventilado, com boa iluminao,
protegido contra intemprie e entrada de estranhos.
Dever possuir tomadas de energia eltrica, vapor, nitrognio, ar comprimido, gua potvel,
bancadas apropriadas para limpeza dos tubos, tanques com dimenses suficientes para a
completa imerso dos tubos e dos spools, instalaes para higiene do pessoal e lava olhos para
eventual emergncia.
Devero estar disponveis: equipamentos de segurana, ferramental, acessrios, plstico
transparente com espessura mnima de 0,3mm, adesivo transparente e cordo de algodo.
ETAPAS PROCESSUAIS
Faz-se necessria execuo das etapas de 1 a 8 na seqncia apresentada, para se obter
eficincia no processo de limpeza das redes de utilidades.
Etapa 1 - Recebimento: consiste em receber os tubos em barras ou spools, vindos do pipe
shop com todos os detalhes de fabricao j realizados.
Etapa 2 - Inspeo e seleo: verificao da conformidade dos spools com os desenhos de
fabricao, e seleo do processo de limpeza adequado.
Etapa 3 - Limpeza inicial: efetuada por meio de processo qumico ou simplesmente lavagem por
meio de jato de gua. Neste caso a limpeza ser executada do ponto mais alto para o mais baixo,
a fim de que o fluxo de gua carregue todos os corpos estranhos existentes no interior das
tubulaes.
Etapa 4 - Limpeza primria
PARA TUBULAES GALVANIZADAS E ACESSRIOS
Tubulao:
Acessrios:
Acessrios:
233
234
g) Fosfatizao
Imergir as peas, por um perodo de 30 minutos, em soluo de cido fosfrico - H3PO4 na
concentrao de 5% em volume, temperatura ambiente.
Retirar as peas e deixar que estas se sequem naturalmente.
h) Limpeza com solvente clorado
A limpeza com solvente clorado dever ser realizada em todos os componentes das tubulaes,
mesmos aqueles que tenham sido recebidos limpos e selados do fabricante. A limpeza com
solvente clorado dever ser realizada com 1,1/1 tricloroetano (metil clorofrmio).
Observaes Antes da limpeza dever ser feita a anlise do solvente utilizado para imerso dos componentes,
quanto quantidade de hidrocarbonetos dissolvidos.
Para tal, utilizar instrumento aferido e calibrado e selecionar a amostra representativa do solvente.
Se a quantidade de hidrocarbonetos dissolvidos for maior ou igual a 20 ppm, o solvente ser
considerado inadequado e substitudo totalmente por solvente novo.
235
236
Etapa 5 - Selagem
A selagem dos tubos, peas e acessrios deve ser efetuada imediatamente aps a limpeza,
porm s depois da autorizao do inspetor credenciado ao cliente responsvel pela limpeza. As
peas grandes tero suas extremidades vedadas por caps plsticos.
As peas pequenas e acessrios sero condicionadas em sacos de polietileno novos e limpos,
isentos de graxas e leo.
Etapa 6 - Sopro com Nitrognio
Aps a montagem dos spools e acessrios e antes da montagem das vlvulas, filtros e
instrumentos, a tubulao deve ser soprada de modo a retirar as partculas de solda e qualquer
impureza depositada no interior da tubulao durante a montagem dos spools.
O sopro deve ser feito com nitrognio puro, a velocidade de 30 m / s, de forma intermitente e
acompanhados por martelamento em toda extenso da tubulao, principalmente nas juntas
soldadas.
Observao:
No caso da fonte de nitrognio ser uma tubulao existente, deve ser instalado um filtro de 80
micrmetros na tubulao de injeo de nitrognio. No caso da fonte ser um caminho tanque ou
garrafas, deve ser instalada na tubulao de injeo uma vlvula controladora de presso. Em
qualquer dos casos, a tubulao de injeo de nitrognio deve estar devidamente limpa, sendo
necessrio, portanto, que esta tenha sido desengraxada, decapada e lavada.
Etapa 7 - Montagem dos tubos
Aps a aprovao da limpeza primria pela fiscalizao, os tubos com as extremidades
tamponadas esto liberados para montagem.
Ateno deva ser dada a proteo das extremidades dos tubos, para que frestas no ocorram
permitindo a penetrao de partculas ou corpos estranhos nos mesmos.
Etapa 8 - Limpeza final
Antes do incio dessa limpeza, que tem por objetivo eliminar quaisquer sujeiras que porventura
tenham penetrado no interior dos tubos na montagem, deve ser assegurado a abertura total das
vlvulas e a ausncia das placas de orifcio, purgadores e filtros, de modo a evitar
estrangulamentos que impeam o escoamento normal das sujeiras. Precaues devem ser
tomadas para que as presses do fluxo de limpeza sejam superiores s presses de servio da
linha.
Observaes:
Para as redes de gua, esta circulao levar o tempo necessrio para ser obtido na sada, gua
completamente limpa, garantida pela verificao de um filtro ou tela de 60 mesh colocada na
sada da linha.
Para as redes de ar comprimido e nitrognio, esta circulao ser feita por meio de sopro de ar
comprimido seco, o tempo necessrio para que no sejam detectadas impurezas no filtro ou na tela de
60 mesh colocada na sada da linha.
237
6.16
TESTES
CONSIDERAES
O teste de presso deve ser executado preferencialmente por sistemas de tubulaes, ao invs
de tubulaes individuais. A quebra de continuidade, atravs da instalao de raquetes para o
teste hidrosttico, deve ser minimizada, juntando-se as tubulaes e equipamentos passveis de
se submeterem mesma presso de teste. Os equipamentos j testados e que no causem
dificuldades ao teste, podem ser re-testados simultaneamente com o sistema de tubulaes
conectados aos mesmos. Os que ainda no foram testados, devem ser perfeitamente isolados do
sistema em teste.
A presso de teste no deve exceder em nenhum ponto a presso de teste permitida para tais
equipamentos.
Antes do teste, devem ser removidos todos os dispositivos que causem restrio ao fluxo, discos
de ruptura, vlvulas de segurana e de alvio. Estes devem ser substitudos por peas provisrias.
Filtros provisrios devem ser instalados na entrada dos vasos, compressores, bombas e outros
equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e devem ficar no sistema durante o teste
de presso, limpeza, pr-operao e incio da operao. Fica dispensada a instalao desses
filtros quando j constar do projeto instalao de filtros permanentes.
Todas as vlvulas devem ser sujeitas ao teste de presso, inclusive as de bloqueio situadas nos
limites do sistema, que devem ser raqueteadas no flange a jusante do sistema.
As vlvulas de bloqueio e de controle que tenham presso de teste diferente de um lado e de
outro, devem ser testadas com o sistema de maior presso, limitando-se o sistema com uma
raquete no flange da vlvula.
As vlvulas de reteno devem ser pressurizadas no sentido da abertura. Se isto no for possvel,
travar a parte mvel na posio aberta. Todas as outras vlvulas devem ser mantidas na posio
totalmente aberta.
As juntas de expanso, devem ser isoladas ou substitudas por carretel temporrio. Quando
submetidas ao teste, devem ser protegidas por tirantes e suportes temporrios.
Todos os suportes, pendurais, guias, batentes, devem ser ligados ao sistema de tubulaes antes do
teste de presso. Os suportes de mola devem ser travados durante o teste.
Deve ser instalado no mnimo um manmetro no ponto do sistema de maior elevao. Os
manmetros devem ser adequados presso de teste, de tal forma que, a leitura da presso
esteja entre 1/3 e 2/3 da escala, e que as divises sejam no mximo de 5% da presso de teste,
com mostrador de dimetro mnimo de 75 mm.
Todas as ligaes devem ser deixadas expostas, sem isolamento, revestimento ou pintura, para
exame durante o teste. As tubulaes enterradas adequadamente suportadas, devem ficar com
as ligaes expostas, exceto as ligaes enclausuradas em concreto que j tiverem sido testadas
previamente.
FATORES CONDICIONANTES
Nos pontos altos do sistema de tubulaes e nos equipamentos, as vlvulas de respiro devem
estar completamente abertas, para que o ar seja expulso, quando se encher os mesmos com
lquido de teste.
No permitido o martelamento das tubulaes durante o teste de presso.
O re-aterro de ruas, abertos para passagem de tubulaes, somente poder ser iniciado aps o
teste de presso e revestimento da tubulao.
238
TEMPERATURA DE TESTE
Mnima de 10oC. Se inferior, o fluido de teste deve ser aquecido a 40oC .
FLUIDO DE TESTE
Ar, gs inerte ou gua doce, no agressiva, isenta de hidrocarbonetos.
PRESSO DO TESTE
Hidrosttico com temperatura maior que 340C
Pteste = 1,5 x P x (ST Sh )
Hidrosttico com temperatura menor ou igual a 340C Pteste = 1,5 x P
Pneumtico em qualquer temperatura:
Pteste = 1,5 x P, onde:
P: presso de projeto;
ST: tenso admissvel do material na temperatura do teste;
Sh: tenso admissvel do material na temperatura de projeto.
EXECUO DO TESTE HIDROSTTICO - CONFORME ANSI B.31.3 PARGRAFO 337.4.3
Elevar a presso gradualmente ao valor do teste a taxa mxima de Pt / 16 por minuto.
Manter a presso por tempo necessrio a verificao do sistema, porm no inferior a 15 min. Se
durante a pressurizao o fluido de teste expandir (devido a insolao) a sobre-presso ocorrida
deve ser aliviada por meio de respiros.
Realizar o teste de vedao de todas as vlvulas de bloqueio e de reteno, (aps o teste de
presso) do sistema, fechando completamente a vlvula e drenando o lado do sistema de maior
presso, em relao a vlvula de bloqueio, ou o lado que provoca a abertura da vlvula de
reteno. Inspecionar o corpo a contra-vedao e ligao da vlvula com o tubo.
Ajustar a presso de teste, quando devido coluna hidrosttica, a presso for ultrapassada em
algum componente.
Inspecionar os suportes das tubulaes verificando seu comportamento conforme projeto.
EXECUO DO TESTE PNEUMTICO - CONFORME ANSI B.31.3 PARGRAFO 337.4.4
Pressurizar o sistema a 1,0 Kgf/cm2 e verificar os componentes com soluo formadora de
bolhas. Subir vagarosamente a presso at 50% e verificar os componentes com soluo
formadora de bolhas, repetir o procedimento para 75% e 100% de presso de teste.
CONSTATAO DE VAZAMENTOS
Despressurizar o sistema, abrir o suspiro e drenar as redes.
Nas tubulaes verticais recomendvel reduzir o nvel at 2 metros abaixo do local do reparo.
Secar o local do vazamento e proceder ao reparo. Toda a tubulao reparada deve ser retestada.
6.17 CONDIO DE ACEITAO DO TESTE
A estanqueidade do sistema ser verificada pela expresso:
E = Pf x Tf x 100 / Pi x Ti , onde:
em kgf/cm2
em kgf/cm2
em K
em K
Aps o teste, remoo dos bloqueios e reinstalao dos acessrios removidos, a tubulao deve
ser identificada como Testada.
Sero Aceitas como CONFORMES se construdas, verificadas e testadas com resultados
satisfatrios.
239
CAPTULO VII
VENTILAO INDUSTRIAL
7.1
CONCEITUAO INTRODUTRIA
LIMITES DE TOLERNCIA
A fixao dos limites de tolerncia TLV, para os poluentes do ar atmosfrico na faixa desde
influncia nula at nvel de distrbio no organismo humano funo de trs fatores:
Primeiro reao do organismo a ser restringida.
Segundo concentrao suportada pelo organismo
Terceiro consequncia no organismo se a concentrao ultrapassar o limite permitido.
No Brasil esses limites so aqueles referenciados pelo AMERICAN CONFERENCE OF
GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS ACGIH, complementado pelas normas
regulamentadoras do Ministrio do Trabalho NR. So eles:
TLVTWA - fixa a concentrao tolervel ao organismo para uma jornada de trabalho de oito
horas por dia e cinco dias por semana.
TLVSTEL - fixa a concentrao tolervel ao organismo quando o trabalhador seja a ela
submetido por um perodo no excedente a quinze minutos, no intervalo no inferior a sessenta
minutos e no mximo a quatro exposio dirias, e que no restante da jornada de trabalho
prevalea o TLV-TWA.
TLVCEILING - fixa o valor mximo que no dever ser alcanado em qualquer tempo da jornada
de trabalho.
243
SISNAMA
SLAP
CONAMA
SEMA
FEEMA
CECA
LP
LI
LO
TRABALHISTAS
Normas Regulamentadoras NR do Ministrio do Trabalho, onde aplicvel.
244
7.4
CONFORME PRESSO
- ventiladores de baixa presso
- ventiladores de mdia presso
- ventiladores de alta presso
- ventiladores de muito alta presso
CONFORME PS DO ROTOR
- radial reta,
- inclinado para trs;
- inclinado para frente;
- curva de sada radial.
CONFORME NMERO DE ENTRADAS DE AR
.......
Simples Aspirao
Dupla Aspirao
7.5
ARRANJOS CONSTRUTIVOS
So possveis trs arranjos para cada tipo de aspirao.
245
PEAS DE TRANSIO
Projetar as peas de transio para garantir as velocidades requeridas nas conexes de descarga
e de admisso de ar no ventilador, bem como nos respectivos dutos.
246
7.6
So
mquinas
previstas
para
promover a elevao
da presso em redes
de
gs,
instaladas
conforme mostrado no
fluxograma ao lado.
Estes
ventiladores
devem possuir selos
mecnicos de anel de
carbono com injeo
de
nitrognio,
e
mancais anterior e
posterior,
com
resfriamento a leo,
transmissor
de
vibrao,
junta
de
expanso na suco e
descarga, e damper de
controle na suco.
PARTIDA
BOOSTER
DO
Seqencial de Partida
- selecionar bomba de leo BO1 ou BO2
- acionar a bomba selecionada
- pressostato de leo indicando presso CONFORME
- abrir gradualmente a vlvula shut off do by-pass
- acionar o booster (rotao nominal atingida em 5 s )
- presso no pressostato do by-pass elevando
- transmissor de vibrao
- abrir gradualmente a vlvula shut off do recalque
- pressostato do recalque habilitado
- pressostato do recalque indicando presso CONFORME
- fechar gradualmente a vlvula shut off do by-pass
tempo t = 0
tempo t1 = t + 15 s
tempo t2 = t1 + 15 s
tempo t3 = t2 + 5 s
tempo t4 = t3 + 60 s
no atuante
tempo t5 = t4 + 15 s
tempo t5
tempo t5
tempo t6 = t5 + 15 s
7.7
Para garantir a estabilidade do sistema em funo das variaes de vazo e das condies de
energia eltrica demandadas na partida e em regime, deve ser instalado um damper de
regulagem na conexo de suco do ventilador, verificando se as palhetas do registro dirigem o
fluxo do ar no mesmo sentido de rotao do rotor.
Se o ventilador for de dupla entrada, os dampers devero ser sincronizados de maneira a estarem
sempre em posies relativas equivalentes. Qualquer diferena de posio entre estes registros
resultar em fluxos de ar desbalanceados, desempenho deficiente do ventilador e carga
desbalanceada nos mancais.
Analisando as figuras 3 e 4 abaixo podemos ver o damper e a influencia de sua instalao na
suco dos ventiladores.
Figura 3 - Damper
248
7.8
Q / 4 P3 ,
onde:
Q: vazo de ar
P: presso diferencial
ns: rotao especfica
n: rotao do ventilador
em l / s
em mmca
em rpm
em rpm
EXEMPLO NUMRICO
Considerando:Q = 1200 l/s, P = 80 mmca, n = 750 rpm,
determinar a velocidade especfica, o tipo do ventilador e o tipo do rotor.
Soluo
Velocidade especfica ns: 16,6 x 750 x 1200/ 4 803 16123 rpm.
De acordo com a tabela da figura 5, teremos:
- tipo do ventilador: centrifugo;
- tipo do rotor: ps para frente com rotao anti horria.
249
(equao 83)
7.9
DIMENSIONAMENTO DE VENTILADORES
Uma vez especificado o tipo do ventilador necessrio definir os valores dos parmetros,
potncia e velocidade de sada que so calculados aplicando-se as expresses:
Potncia: N= Q x P x ar / x 74,6,
onde:
Q:
P:
(equao 84)
em m3 / s
em mca
em kg / m3
vazo
presso diferencial
peso especfico do ar na temperatura
ar :
(equao 85)
EXEMPLO NUMRICO
Considerando um ventilador do tipo Simples Aspirao, com vazo de
3,5 m / s, presso dinmica de 7,5 mmca, presso diferencial de 80 mmca, de 85%,
3
3
calcular a potncia e a velocidade de sada do ar, admitindo ar 1,1 kg/m .
Soluo:
Sendo 80 mmca 80 / 1,1 = 72,72 mca, vem:
potncia N: 3,5 x 72,72 x 1,1 / 0,85 x 74,6 = 4,44 Hp ou
velocidade de sada vS:
7,5 4,044 =
3,30 kw
11,07 m/s
7.10
Quando houver demanda de presses elevadas pelo sistema usurio, faz-se a interligao de um
ventilador insuflando ar na suco do outro, caracterizando montagem em srie.
A presso resultante ser inferior a duas vezes a presso unitria de cada ventilador, se
consideradas as perdas de carga.
Quando houver demanda de vazes elevadas utiliza-se a associao de ventiladores em
paralelo. A vazo resultante ser inferior somatria das vazes unitrias de cada ventilador, se
consideradas as perdas de carga.
250
7.11
251
7.12
TESTE DE ESTANQUEIDADE
OBJETIVO
Orientar e documentar o teste pneumtico conforme norma API Standard 673 SE - 2002, Item
4.3.4.3.1 e onde aplicvel, complementado pela norma Petrobrs N-1593, onde aplicvel.
CAMPO DE APLICAO
Ventiladores que exijirem estanqueidade operacional, ou nos casos de solicitao contratual.
DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO
A carcaa deve ser pressurizada, com ou sem fechamento da passagem do selo, com a mxima
presso de trabalho operacional - PMTA e mantida nessa condio pelo menos durante 30
minutos, quando ser submetida ao teste com bolhas de sabo, para verificao de vazamentos.
CONDIO PR-DETERMINANTE
O ventilador dever estar fixado em superfcie plana e horizontal, por meio de parafusos alojados
nos furos existentes em sua base.
CONDIO DE CONFORMIDADE
O teste ser considerado satisfatrio quando nenhum vazamento for observado na carcaa ou
nas unies.
CONDIES OPERACIONAIS PARA EXECUO DO TESTE
As cinco etapas do teste descritas a seguir devero ser processadas com base nos pontos
indicados nas figuras 6 e 7, podendo os ventiladores estarem em qualquer arranjo ou posio
construtiva.
Figura 6
252
Figura 7
Etapa 1 - tamponar com chapa metlica os bocais de entrada, de sada e de selo do ventilador,
pontos A, B, e C das figuras 6 e 7.
Etapa 2 - vedar estes bocais com massa de vedao.
Etapa 3 - aplicar a presso mxima de trabalho operacional, utilizando ar comprimido na
temperatura ambiente conectado na tampa que apresentar maior facilidade para ligao dos
tubetes de entrada do ar comprimido e do tubo de sada para o manmetro, figura 8, para
verificao da presso.
Pressurizador
Tamponamento
Tubete
Analisador de
presso
Figura 8
Etapa 4 - observar visualmente a formao de bolhas, no mnimo por 30 minutos, nos pontos:
I
II
III
nos drenos;
IV
nos bi-partidos;
VI
Nota: nos ventiladores axiais, somente a Porta de Visita e as soldas intermedirias do tubo
externo sero testadas.
253
7.13
FILTRAGEM DE AR
Os filtros de ar so meios porosos construdos com material fibroso na forma de tecido, ou por
compactao, formando placas ou painis, atuando por conseqncia da impactao direta,
inercial das partculas ou ainda pelo movimento browniano.
Aplicaes recomendadas pela NB-10 para uso dos filtros Grosso G, Fino F e Absoluto A.
Classe / Eficincia
Recomendao
GO 30-59%
G1 60-74%
G2 75-84%
G3 > 85%
F1 40-69%
F2 70-89%
F3 > 90%
A1 85-97,9%
A2 98 99,96%
A3 > 99,97%
plen - inseto
poeira grossa
poeira> 5 micra
poeira > 5 micra
poeira 1 - 5 micra
poeira 1 - 5 micra
poeira 1 - 5 micra
poeira <1 micra
poeira < 1 micra
poeira < 1 micra
filtro G:
filtro F:
filtro A.
254
7.14
LAVADORES DE GS
Normograma de Consumo
Vazo em CFM
255
Poluente
Gs carbnico
Monxido de carbono
Etileno
Formaldedo
Acetaldeido
Amnia
Aminas
Butano
Propano
Acetona
Acrolena
Anestsicos
Fumaa de leo diesel
Odores animais
Gs sulfdrico
Cloro
Solvente
cido actico
lcool
ndice
a
a
a
b
b
b
b
b
b
c
c
c
c
c
c
c
c
d
d
Poluente
Benzeno
Tolueno
cido butlico
cido butrico
Ozona
Tolueno
Odores corporais
Tetracloreto de carbono
Fumaa de cigarro
Cresol
Desinfetantes
Gasolina
Fenol
Odores hospitalares
Terebentina
Perfumes, cosmticos
Cheiro caseiro
Smog
lcool isoproplico
ndice
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
d
desaconselhado
aceitvel
regular
muito bom
FORMA CONSTRUTIVA
Os equipamentos de filtragem com carvo ativado, chamados de torres de enchimento constam
de colunas no interior das quais so colocadas camadas de carvo ativado com 15 a 90 cm de
espessura. O gs carreando o poluente, atravessa as camadas de adsoro numa velocidade de
10m/min para o caso de odores e 20 m/min para solventes e outras substancias.
Antes de ser admitido no filtro de carvo ativado, o fluido deve sofrer um tratamento preliminar
para reteno de partculas suspensas, reduo da umidade relativa abaixo de 50% e
temperatura abaixo de 50 C.
Com o uso, o carvo ativado fica saturado, tornando-se necessrio regener-lo, o que se
consegue submetendo-o passagem de um fluxo de vapor de gua.
Dever haver dois leitos de carvo ativado, de modo que um fique operando enquanto o outro
estiver sendo regenerado.
APLICAES
- torres de lavagem indstrias de vidro.
Para o polimento cido do vidro utilizada uma mistura de cido sulfrico (H2SO4), gua (H2O),
cido fluordrico (HF) e cido flor silcio (H2SiF6), provocando a oxidao da camada superficial
do vidro e formando fluoreto de silcio (SiF4) que se evapora na presena do cido fluordrico a
55 C.
- torres de enchimento indstrias de revestimento.
No revestimento a vcuo de metais duros para ferramentas de corte, utilizado o tetracloreto de
titnio (TiCl4) que liberado na forma gasosa e convertido em cido clordrico em uma cmera
com enchimento adequado.
256
7.15
V=CxLxH
em m3
2) Carga trmica
Q=JV
em kj / m3 x h
3) Nmero de renovaes
r = Q T x cp
por hora
As = rph x V ( x v x 3600)
em m2.
257
Soluo:
3
163170 m
577,38 kj / m3 x h
22,2rph
Clculo da velocidade v:
2,84 m/s
Clculo da rea de sada do ar quente As: 22,2 x 163170 ( 0,75 x 3600 x 2,84) = 472,40 m
236,20 m
Relaes Construtivas:
Relaes Construtivas:
cota A = C x 1,170
cota B = (2 x D) 1,42
cota B = C 2,000
cota C referencial
cota C referencial
cota D = (C x 1,7) 2
cota D = C x 1,200
raio R = C 2
cota E = C 3,870
cota F = C x 1,464, demais cotas por
triangulao.
258
7.16
Como ventilao geral diluidora entendemos aquela que promove uma movimentao do fluxo de
ar interno a um ambiente, visando o conforto trmico de seus ocupantes ou a manuteno das
condies de integridade da propriedade e seus inclusos.
A ventilao geral diluidora, pode ser projetada em trs sistemas operacionais, conforme o
posicionamento do conjunto moto ventilador em relao ao ambiente.
Por
insuflamento:
quando
o
ventilador fora o ar externo a
penetrar no ambiente. A presso
dinmica do ar insuflado impede a
entrada de ar externo neste
ambiente.
Misto:
combinao
dos
casos
anteriores, contemplando as opes
da presso de sada ser menor, igual
ou maior que a presso de entrada.
H casos em que o sistema por exausto se impe, por exemplo na operao de sanitrios e
cozinhas. Sendo negativa a presso, haver menor possibilidade dos gases se espalharem
desses recintos para os ambientes vizinhos.
Em outras situaes, se impe o sistema por insuflamento, por exemplo, no caso de recintos que
no podem ser contaminados pelo ar de ambientes adjacentes.A presso positiva faz com que o
fluxo de ar seja sempre no sentido desse recinto para os adjacentes.
Neste contexto importante determinar a vazo destes fluxos de ar que iro promover o conforto
trmico, a diluio ou a reteno de poluentes, conforme mostrado nos exemplos seguintes.
259
Para fins de controle trmico, considerando os valores limitantes t < 3 C e TE < 28 graus.
EXEMPLO 1 Calcular o fluxo de ar necessrio para garantir um T= 3C em ambiente onde
ocorre dissipao trmica de 10 548 Kcal/h.
Soluo:
- aplicar a relao vazo = DT / 0,288 x t ou 10.548 / 0,288 x 3 =
onde DT significa dissipao trmica.
2208 m3 / h,
12000 m3 / h
EXEMPLO 3 Calcular a vazo de ar a 25oC necessria para manter um T= 10C em uma Casa
de Mquina com dois grupos diesel geradores de 450 KVa cada. O rendimento do gerador de
92% e o do diesel 35%. Determinar tambm a vazo de ar a ser liberada do ambiente.
Soluo:
- calcular a potncia motriz: 450 x 0,850 / 0,92 =
415,7 Kw
- calcular o calor Q1 irradiado pelo gerador: Q1=415,7 x 860 x 0,08= 28600 Kcal/h
- calcular o calor Q2 irradiado pelo diesel: Q2= 0,03 x (415,7 / 0,35) x 860=
30643Kcal/h
- calcular a carga trmica dissipada: 28600 +30643=
59243Kcal/h
3
- calcular a vazo de ar insuflada: 59243 / (0,288 x 10)=
20571m /h
3
- calcular a vazo de ar de combusto 415,7 x 0,25 x 20 x 1,14=
2369 m /h
3
- calcular a vazo de ar a ser liberada do ambiente: 20571 2369 =
18202 m /h
Notas:
- considerou-se 1KW/h 860 kcal/h;
- considerou-se as perdas por radiao e conveco no gerador de 8% e de 3% no diesel;
- coniderou-se de 0,850 o fator que converge KVa em KW;
3
- considerou-se o peso especfico do ar a 25 C no valor de 1,14 kg/m ;
- considerou-se o consumo de leo no diesel de 0,25 kg/KW;
- considerou-se que cada kg de leo requer 20 kg de ar para queima.
Para fins de diluio de poluentes gasosos, considerando os valores limitantes t < 3oC e
TE < 28 graus.
EXEMPLO 4 - Calcular o fluxo de ar necessrio para assegurar o valor limite de tolerncia de 150
PPM, em um processo que libera 0,0204 Kg / min (0,045 lb / min) de acetona com peso molecular
3
de 58,4 lb e volume molecular de 387 pe / lb.
Soluo:
6
- aplicar a relao: vazo = (Q x 387 x 10 )(Pmol x TLV).
6
Aplicando 0,045 x 387 x 10 / 58,4x150 = 1988cfm ou
56,2 m /min
3
260
1500 m / h,
q QC
o
,onde:
- o tempo de saturao ser calculado pela expresso: t =( V / Q ) x In
q QC
em m3
em m3 /h
em m3 /h
em ppm
em ppm
V: volume da sala
q: vazo de contaminante
Q: vazo de ar
Co: concentrao inicial
C: concentrao aps o tempo t
17 minutos.
Concluso
O tempo de saturao de 17 minutos, pequeno para a jornada de trabalho de oito horas sugere a
instalao de um Sistema Local Exaustor ao invs do Sistema Geral Diluidor.
261
7.17
Designao
tomada de ar
descarga do ventilador
duto principal
ramal horizontal
ramal vertical
6,0
14,0
9,0
9,0
8,0
2,40
5,0
3,5
3,0
3,0
Temperatura C
0
10
20
30
40
50
v di
esto indicados na tabela abaixo.
( kgf / m3)
(kgf / m x s)
1,2922
1,2467
1,2041
1,1644
1,1272
1,0924
1,7780 x 10
-5
1,7708 x 10
-5
1,8178 x 10
-5
1,8648 x 10
-5
1,9118 x 10
-5
1,9588 x 10
-5
262
EXEMPLO
Dimensionar um duto de ar com 25 metros de comprimento, fabricado em chapa de ao
galvanizada ( = 0,00015 m), capaz de escoar 1,1 m3/s de ar a 30 C a 7,0 m/ s, indicado na
figura 12, na dimenso de 720 x 440 mm.
dimetro:
d 4 Q / v 4 1.1 / 7
0,447 m
/di:
v di
0,00015/0,447 =
0,0003355
7 0,447 1,1644
0,000018648
fator de frico f :
195882
0,0185
L v2
25
72
0,0185
263
Como corresponder o dimetro calculado para o duto a uma seo retangular (ou quadrangular)
hidraulicamente equivalente?
Esta equivalncia ser obtida pela equao d = 1,265 8 (ab)5 /(a b) 2 , ou pelo uso do diagrama
abaixo, onde com base no d calculado, fixamos uma das dimenses a, por exemplo e temos a
outra.
264
265
7.18
Estes sistemas se enquadram nos processos de exausto de gases onde o fluxo gasoso provoca
um carregamento de massas de ar frio. Abordaremos os critrios de dimensionamento pelo
mtodo do balanceamento esttico.
DISTRIBUIO DAS PRESSES EM UM SISTEMA EXAUSTOR
A instalao local exaustora deve ser
projetada considerando os componentes
construtivos:
- captor, dispositivo de captao do ar que
contm o contaminante, colocado no local
onde este se origina;
- ventilador, capaz de produzir presso
negativa, em funo da qual o ar
contaminado se desloca do captor at a
entrada do ventilador, e presso positiva
garantido que esse fluxo de ar seja
descarregado pelo ventilador e liberado
na atmosfera passando por dispositivos
de filtragem;
- rede de dutos exaustores, para escoar o
fluxo de ar contaminado do captor ao
ventilador e deste aos equipamentos ou
sistemas de tratamento e a atmosfera;
- coletores de partculas, filtros, lavadores
de gases e vapores, precipitadores
eletrostticos ou outros dispositivos que
retenham as partculas ou dissolvam os
gases, impedindo que sejam lanados
livremente na atmosfera. Alguns tipos so
instalados montante e outros juzante
do ventilador.
Figura 13 Sistema Exaustor
A figura 13 mostra como variam as parcelas de energia em uma instalao local exaustora.
Vemos representado um captor ao qual o ar contendo vapores se dirige para o ponto A, entrada
do captor, em virtude da presso negativa nele existente.
Receptora
que capta a emisso
poluente lanada.
De Fenda
que suga a emisso
poluente gerada.
(equao 86)
Nessas condies o sistema poder ser hidraulicamente otimizado reduzindo o diferencial das
presses estticas nas junes ao valor de 3% da maior presso.
267
Elaborar o balanceamento calculando as perdas de carga nas coifas e nos dutos, considerando
os valores da perda de carga nas coifas e das velocidades recomendadas, conforme prescrito no
A.C.G.I.H.
Lembrar que no incio da operao a massa de ar est em repouso, sendo necessrio fornecerlhe uma energia para traz-la da condio de repouso condio de escoamento.
Essa energia chamada Presso de Velocidade definida pela expresso:
Vp = v2 x / 2g.
(equao 87).
Admitindo os valores do peso especfico do ar a 20oC = 1,20 Kg, da gravidade = 9,81m/s2 e
lembrando que 1 kgf/m2 corresponde a 1mmca, podemos escrever:
Presso de velocidade Vp = v2 x 1,2 / 2 x 9,81 v2 x 0,0619 ou = v2/16,34.
Como a energia de velocidade cedida massa de ar em repouso ser constante durante o
processo, soma-se um no clculo da presso junto coifa, ver Item 15 pgina 270.
No clculo do fator de frico, considerar o uso de chapas de ao ASTM-A 36 preta, com
rugosidade equivalente de 0,15 a 0,30 mm, espessura 1/8 (3,15mm), peso 25,20 kg/m 2, e os
valores da viscosidade dinmica e o peso especfico do ar atmosfrico determinantes do
nmero de Reynolds (Re = v x di x / ) esto indicados na tabela abaixo.
Temperatura C
0
10
20
30
40
50
( kg / m )
(kg / m x s)
1,7780 x 10-5
1,7708 x 10-5
1,8178 x 10-5
1,8648 x 10-5
1,9118 x 10-5
1,9588 x 10-5
1,2922
1,2467
1,2041
1,1644
1,1272
1,0924
268
K v 2 / 2 g .
(equao 88).
(equao 89)
em m3/s, onde:
em metros;
em metros;
na faixa de 0,25 a 0,50 m/s.
S: superfcie quente
em m2;
H: elevao da superfcie quente acima do piso local
em m;
t: diferencial de temperatura entre a superfcie quente e o ar ambiente em oC.
Coluna 2
Coluna 3
Coluna 4
Vazo no ramal.
Coluna 5
Coluna 6
Velocidade de transporte.
Coluna 7
Coluna 8
Coluna 9
Coluna 10
Coluna 11
Coluna 12
Coluna 13
Coluna 14
Coluna 15
Coluna 16
Coluna 17
Cliente:
Projeto:
Local :
Calculado por:
Verificado por:
Folha:
Altitude:
Temperatura:
Peso Especfico do ar:
11
12
13
14
15
16
17
Presso de
velocidade
Coeficiente
de perda
Perda na
coifa (1+N)
VP
Perda total
Presso
Bsica
Duto
Principal
Vazo m /min
10
Perda de
carga na
rede
TRECHO
Perda de
carga no
duto
Perda de
carga nas
conexes
Fator K das
conexes
COIFA
Tipo e
nmero de
conexes
Compriment
o linear do
Trecho
Ramal
3
rea em cm2
em metros
Trecho
Velocidade
m/min.
DUTO
1
270
EXEMPLO NUMRICO
Balancear estaticamente os ramais A1U1 e A2U1, dimensionar o trecho U1U2, e calcular a presso
na entrada do filtro manga de um sistema de despoeiramento, previsto para operar nas condies
que se seguem:
captor A1:
coeficiente N = 1,37, vazo de captura 7,45 m3 / min.
captor A2:
coeficiente N = 0,49 vazo de captura 9,95 m3 / min.
raio das curvas:
ver nota pgina 272
trecho U1U2:
50,0 m com uma curva de 90 e uma juno 45
trecho A1U1:
6,80 m com uma curva de 90
trecho A2U1:
4,80 m com duas curvas de 90 e uma curva 45
velocidade de transporte
900 m/min
presso baromtrica
1,00 kgf / cm2
temperatura de bulbo seco
25C
3
3
peso especfico
1,2041 kg / m a 20C (1,14 kg / m a 25C)
-5
viscosidade dinmica
1,8178 x 10 kgf / m x s
CLCULO DA REDE A1U1
Passo 1
lanar na coluna 4
lanar na coluna 6
lanar na coluna 7
lanar na coluna 8
lanar na coluna 14
Passo 2
7,45 m /min
900 m / min
6,80 m
1 curva 90
1,37 m
(4 7,45) / 900 =
0,102 m
0,102 m
10,2 2 / 4 =
81,7 cm
81,7 cm2
Passo 3
Passo 4
1,14 =
0,028 x
24,40 mmca
0,102 2 9,81
24,40 mmca
(26,77 + 24,40) =
51,17mmca
51,17 mmca
Passo 5
Passo 6
calcular
lanar na coluna 16
51,17 + 30,97 =
82,15
CONCLUSO
A presso no ponto U1 pelo circuito A1U1 de 82,15mmca.
271
82,15
Passo 1
lanar na coluna 4
lanar na coluna 6
lanar na coluna 7
lanar na coluna 8
lanar na coluna 14
Passo 2
Passo 3
Passo 4
1,14 =
calcular P no duto
0,026 x
13,82 mmca
0,118 2 9,81
lanar na coluna 11
13,82 mmca
calcular
46,80 + 13,82 =
60,62mmca
lanar na coluna 12
60,62 mmca
Passo 5
13,07
calcular
lanar na coluna 16
80,09
Passo 6
9,95 m /min
900 m / min
4,80 m
2 curvas 90 e 1 curva 45
0,49 m
0,118 m
60,62 + 19,47 =
80,09 mmca
19,47
CONCLUSO
A presso no ponto U1 pelo circuito A2U1 de 80,09mmca. Como a diferena entre as presses
dos ramais de 2,50 % (< 3%), considera-se a juno equilibrada.
Nota: o raio de curvatura das curvas, definidor do fator Kde perda, deve ser selecionado de
modo a assegurar um valor de perda de carga na conexo maior ou menor, compatvel com a
necessidade de ajuste nos valores da presso de equilbrio na juno.
O passo seguinte ser calcular a perda de carga no trecho condutor U1U2, cujo valor ser
adicionado ao valor da presso equalizada definida como BSICA, na juno U1.
272
Passo 1
lanar na coluna 5
lanar na coluna 6
lanar na coluna 7
lanar na coluna 8
Passo 2
0,156 m
191,13 cm2
Passo 3
Passo 4
1,14 =
0,156 2 9,81
lanar na coluna 11
104,73 mmca
calcular
82,15 + 104,73 + 73,02 =
259,47 mmca
lanar na coluna 12
259,47 mmca
lanar na coluna 16
259,47 mmca
CONCLUSO
A presso no ponto U2 junto entrada do filtro manga de 259,47mmca.
A esse valor de presso deve-se adicionar a perda de carga do filtro manga e do duto de
descarga para a atmosfera.
O valor da presso diferencial a ser assegurada pelo conjunto moto exaustor coresponder a
essa somatria mencionada.
273
7.19
Estes coletores agregam baterias de Mangas em seu interior de modo tal que o fluxo de ar
poludo forado a escoar atravs destas mangas no sentido de fora para dentro, ficando o
particulado poluente retido no exterior da manga, figura 15.
A limpeza do particulado agregado na superfcie externa da manga processada pela injeo de
fluxo pulsante de ar comprimido em seu interior. Durante a injeo deste fluxo, a sada do ar limpo
dessas mangas em limpeza bloqueada por uma vlvula denominada Popete.
O residual de p descarregado ao receptculo externo atravs de uma vlvula rotativa.
Temperatura
contnua
instantnea
o
o
135 C
149 C
o
204 C
260oC
o
66 C
93oC
trao
MB
MB
MB
Resistncia
abrasivos cidos
lcalis
MB
B
R
MB
P
B
MB
MB
MB
combusto
Sim
No
Sim
RELAES DIMENSIONAIS
06
05
452
3
272 550 m / h
30 C
ar + material particulado
minrio, snter e finos
3
700 mg / m
3
50 mg / m
2
4240 m rea filtrante til
3
1,25 m / m x min
150 mmca
650 mmca
jato pulsante
pelo topo
2.260
feltro agulhado e chamuscado
lavvel e reutilizvel
150mm
4000 mm
DIMENSO DO FILTRO
comprimento
largura
altura
13620 mm
11000 mm
10000 mm
280 SCFM
2
6 a 7 kg / cm
108
275
corpo
moega com inclinao de60
plenum
estrutura
escada
espelho
gaiolas e venturis
sistema de sopragem
carcaa e bocais
eixos
tamanho
capacidade da vlvula
aplicao
material transportado
temperatura de operao
altura total
bocal de entrada
bocal de sada
rotao
quantidade de vlvulas
moto redutor
SEW, reduo 1:80
1 CV, IV plos, 4 tenses, 60 Hz, classe F,
IPW-55, TFVE, alto rendimento
aps filtro
simples
3
272550 m /h
50 metros
26 C
756 mmHG
3
1,095 kg / m
600 mmca
80%
890 rpm
850 HP, 8 plos 60 Hz
276
277
278
7.20
DESCRITIVO OPERACIONAL
A separao da partcula em suspenso no fluxo de ar, realizada pela ao de uma fora
centrifuga Fc, necessariamente superior ao peso P da partcula.
Sendo Fc = m x (v2 r) e P = m x g, define-se como coeficiente de separao CS a relao
2
v (g x r), onde r a distancia da partcula ao eixo de rotao.
Existem dois tipos de ciclones:
Tipo A de alta eficincia para partculas menores ou iguais a:
Tipo B de baixa eficincia para partculas maiores que:
60 micra.
60 micra.
P=(12 x L1 x h)
onde:
( K d2d
expresso:
3 L 2 d 3 L 3 d ) em pol de gua
(equao 92)
0,5
1,0
2,0
Exemplo
Dimensionar um ciclone do tipo B para 10000 cfm com entrada de guias retas.
d 10000/ 800 = 3,53 ps = 1,017m
h 1,017 x 0,750 = 0,762 m 2,500 ft
L1 1,017 x 0,375 = 0,381 m 1,250 ft
S 1,017 x 0,875 = 0,889 m 2,916 ft
dd 1,017 x 0,750 = 0,762 m 2,500 ft
L2 1,017 x 1,500 = 1,525 m 5,002 ft
L3 1,017 x 2,500 = 2,542 m 8,338 ft
dimetro:
dimenses
Perda de carga
P:
12 1,250 2,500
279
280
CAPTULO VIII
SISTEMAS DE VCUO
BOMBAS DE ANEL LQUIDO
281
282
8.1
VCUO
A presso atmosfrica foi descoberta por Evangelista Torricelli (1608-1647) e na mesma poca
Otto Von Guericke (1602-1686) inventou a Bomba de Vcuo, quando juntou duas calotas
esfricas, das quais havia retirado grande parte do ar do interior do vaso assim formado, e a cada
calota atrelou 30 cavalos que no conseguiram quebrar o vcuo formado.
Hoje a utilizao dos sistemas de vcuo passa da indstria alimentcia, siderrgica e de
minerao.
No que diz respeito s unidades de medio de vcuo, preferimos express-las em mm de Hg de
presso absoluta, indicao essa que apresenta, entre outras, a vantagem de ser independente
da presso baromtrica. Utiliza-se igualmente a expresso Torr em homenagem ao fsico italiano
Torricelli, equivalente presso absoluta de 1 mm Hg.
A presso absoluta mais baixa que possvel conseguir teoricamente com uma bomba de vcuo
de anel lquido igual tenso de vapor do lquido auxiliar utilizado, chamado lquido de selagem.
Para valores mais elevados, ejetores devero ser previstos.
MEDIO DE VCUO
A medio de vcuo dever ser feita com instrumentos calibrados. Geralmente interessa a
presso absoluta e no o vcuo que a diferena entre a presso atmosfrica local e a presso
absoluta. Entretanto, como os vacumetros mais comuns medem justamente vcuo, impe-se
seja conhecida a presso atmosfrica local registrada por meio de barmetro.
Exemplos de vacumetros
TIPO
LEITURA
Tubo em U com hg
(o mais comum e dispensa aferio)
Vcuo
Bourdon
(no recomendado para o uso)
Vcuo
Membrana
(tomar cuidado com a compatibilidade do
gs com o material da membrana)
Presso
absoluta
Pirani
(eltrico)
Presso
absoluta
-3
DETEO DE VAZAMENTOS
As principais fontes de vazamentos (entrada de ar) em sistemas de vcuo so as conexes
rosqueadas, a s juntas dos flanges, as hastes das vlvulas, as gaxetas das bombas de anel
liquido e os visores.
Os vazamentos devem ser pesquisados em duas etapas:
Primeira - Verificao do volume de ar admitido no vazamento.
Proceder na seqncia apresentada. de um a seis.
283
1 - Isolar o sistema usurio do vcuo com o sistema gerador de vcuo, conforme indicado abaixo.
(equao 93)
Se o valor calculado for maior que a vazo de no condensveis de projeto, h excesso de fluzo
de ar no vazamento sendo necessrio a localizao das fontes causadoras.
Segunda - Identificao de vazamentos
Vazamentos grandes e localizados tendem a esfriar o local devido expanso do ar da presso
atmosfrica externa para presso de vcuo interna ao do sistema. Uma regio com temperatura
abaixo da vizinhana do entorno no equipamento, caracterizar o local onde se encontra o
vazamento.
Vazamentos pequenos so mais difceis de localizar e requerem recursos especiais. Pode-se
aplicar espuma nos locais suspeitos e ver se as bolhas encolhem.
s vezes em locais sem correntes de ar pode-se aplicar uma chama de vela prximo ao local
suspeito e verificar se ocorre deflexo da mesma.
Cuidados especiais devem ser tomados nos ambientes sujeitos gases explosivos.
Em instalaes de alto vcuo os equipamentos usurios devem ser pressurizado com Hlio e com
o uso de um detector de gs, o vazamento ser identificado ainda que muito pequeno.
284
8.2
CARACTERIZAO FUNCIONAL
A bomba de vcuo de anel lquido, figura 1 constituda de um corpo cilndrico, no qual esto
montados um ou dois rotores de palhetas radiais em um eixo excntrico em relao ao corpo.
Bombas de mdio vcuo de simples estgio possuem um rotor e bombas de alto vcuo de dois
estgios possuem dois rotores.
O lquido auxiliar geralmente gua movido pelos rotores formando um anel que gira
concentricamente ao corpo. Devido excentricidade existente entre o corpo e os rotores, formamse clulas com volumes progressivamente crescentes e decrescentes, originando depresses e
presses. O ar ou gs assim aspirado e expelido pela bomba.
Torna-se necessrio que durante o funcionamento da bomba, o lquido auxiliar venha a fluir
constantemente na entrada da bomba e descarregado junto com o ar ou gs aspirado.
285
REFERENTE TUBULAO
A tubulao no deve exercer esforo algum sobre a bomba nem ser apoiada sobre a mesma.
Entre os flanges das tubulaes e os da bomba, devem ser aplicadas juntas adequadas para
evitar vazamentos. Instalar na tubulao de aspirao, um filtro para reteno de particulados e
uma vlvula de reteno, para evitar que, em caso de uma parada acidental da bomba, o lquido
auxiliar venha a ser aspirado pelo sistema, onde est sendo efetuado o vcuo.
O dimetro nominal dos flanges de suco e recalque da bomba no determina o dimetro das
respectivas tubulaes. As mesmas devero ser dimensionadas visando reduzir ao mnimo as
perdas de carga. Contudo, as tubulaes nunca podero ter dimetros inferiores ao das
respectivas conexes.
Cuidado deve ser tomado para evitar a ocorrncia e contrapresso no interior da bomba,
limitando a coluna de lquido no lado da descarga a 600 mm acima do flange de sada, e o trecho
horizontal a 3 m entre a linha de centro da bomba e a do separador de lquido, figura 2
Ressalva: se a bomba de vcuo operar com gases, dever ser equipada com dispositivos de
vedao do tipo selo mecnico.
286
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PARA A PARTIDA DA BOMBA
Proceder conforme citado.
- encher a bomba com o lquido auxiliar (normalmente gua) at o nvel do eixo. Deve-se evitar
rodar a bomba a seco, mesmo por alguns segundos.
- movimentar o eixo com a mo para certificar-se de que no est preso. Se a bomba estiver
presa, tentar virar o eixo, aplicando uma chave de grifo no cubo da luva elstica ou encher a
bomba com solvente para remover as incrustaes que dificultam o livre movimento dos rotores.
- verificar se o sentido de rotao seja o indicado pela seta: a rotao do eixo visto do lado do
motor, normalmente no sentido horrio.
- abrir a vlvula situada na linha de aspirao.
- ligar o motor e abrir logo em seguida a vlvula do lquido auxiliar. Ajustar a alimentao para
conseguir a melhor performance (ver item 7).
Tratando-se da primeira partida verificar: a rotao, a potncia consumida e os pontos de
aquecimento. A temperatura nos mancais no pode ultrapassar 80C. Nas preme-gaxetas no
podem ultrapassar 20C acima da temperatura ambiente.
PARA A PARADA DA BOMBA
Fechar a vlvula da linha do lquido auxiliar e em seguida, desligar imediatamente o motor eltrico
de acionamento.
FALHAS OPERACIONAIS
Considerar o quadro referencial abaixo:
VERIFICAR
Problemas
Rotao
Baixa
Vazamento
na Linha de
Suco
Falta
de
Capacidade
Rudo
Excessivo
Potncia
Absorvida
Excessiva
Super
Aquecimento
Vibrao
Vazamento
da Gaxeta
Lquido de
Selagem Muito
Quente
Excesso Lquido
de Selagem
Insuficincia
de Lquido de
Selagem
Gaxeta
Desgastada
Acoplamento
Desalinhado
+
+
+
+
+
+
+
287
8.3
CONSIDERAES OPERACIONAIS
ASPIRAO DE LQUIDO E GS
A bomba de vcuo apta e deslocar qualquer gs e vapor compatvel com o material de
construo e com o lquido de selagem. Dependendo do tipo, a bomba pode aspirar junto com o
ar ou gs, pequenas quantidades de lquido, de 1 a 2% da quantidade do gs aspirado. Contudo,
quando isso ocorre, de se esperar uma reduo na capacidade e um aumento da potncia
consumida. Quando a aspirao do lquido com o gs for contnua, aconselha-se reduzir a
quantidade do lquido de selagem.
Se a quantidade de lquido aspirado for maior que 2%, aconselha-se instalar um separador na
linha de suco e extrair o lquido por meio de moto bomba adicional.
ASPIRAO DE AR (OU GS) COM SLIDOS
Quando partculas slidas (poeira) entram na bomba em suspenso no gs aspirado ou no lquido
auxiliar, devem ser igualmente drenados durante o funcionamento, por meio de conexes
apropriadas existentes no corpo da bomba, reduzindo desta forma, o efeito abrasivo dos slidos.
Na eventualidade de ser elevada a quantidade do material contaminante aspirado aconselha-se
instalar um filtro na linha de aspirao.
ASPIRAO DE GASES QUENTES OU VAPOR SATURADO
Quando o ar (ou gs) aspirado for saturado e encontrar-se a uma temperatura mais elevada do
que a do lquido auxiliar, poder ocorrer uma condensao parcial, resultando em um aumento de
capacidade da bomba. Este aumento de capacidade funo da diferena de temperatura entre
o anel lquido e o gs aspirado. O mesmo ocorre, mas em escala menor, quando so aspirados
gases em alta temperatura. O gs aspirado, assim como o vapor, no devem ultrapassar a
temperatura de 100C.
8.4
LQUIDO DE SELAGEM
O liquido de selagem que ir formar o anel liquido no interior da bomba, normalmente gua, e
quando fornecida bomba a uma temperatura de 15C, permite-lhe alcanar um vcuo mximo
de 30 Torr ao nvel do mar e com presso baromtrica de 760 mmHg.
A gua de selagem deve ser limpa e livre de corpos estranhos em suspenso. Recomenda-se a
aplicao de um filtro tipo Y ou equivalente na tubulao de entrada da gua de selagem na
bomba.
Pode ocorrer, que os gases aspirados sejam corrosivos, ou que estes, reagindo com o lquido de
selagem, tornem-se corrosivos. Em tais situaes, deve ser sempre verificada a compatibilidade
dos materiais de construo, com estes gases ou lquidos de selagem.
Parte do lquido de selagem descarregado no bocal de descarga da bomba, juntamente com o
ar ou gs aspirado, tornado-se necessria uma alimentao contnua do mesmo.
Esta alimentao deve ser feita com o liquido o mais frio possvel, pois, a temperatura do mesmo
afeta a performance da bomba, diminuindo-lhe proporcionalmente a capacidade e o vcuo
alcanado, quanto mais elevada ela for.
A bomba pode aspirar a sua prpria gua de selagem, caso a altura de suco no exceda 1
metro, embora seja boa prtica aliment-la com uma coluna positiva de 3 a 4 metros.
288
289
8.5
Vlvula de bloqueio
Filtro Y
Vlvula de bloqueio do by-pass
Vlvula de bloqueio da solenide
Vlvula solenide - normalmente fechada
Vlvula de bloqueio da solenide
Vlvula globo para regulagem do fluxo
Mano vacumetro
Vlvula de reteno
Notas:
1 - Este sistema se aplica quando a presso da linha de alimentao for constante.
2 - O mano-vacumetro tem por finalidade assegurar a adequada alimentao de lquido auxiliar,
a qual ocorre quando da marcao zero. Deve-se lembrar que quando o ponteiro se encontrar no
quadrante de vcuo indcio de insuficincia de alimentao do lquido selante; quando se
encontrar no quadrante de presso, indcio de excesso.
3 - A vlvula solenide abre a alimentao do lquido auxiliar na partida da bomba e a fecha na
parada, evitando de tal forma que haja desperdcio.
4 - A vlvula de reteno tem por finalidade garantir que nas partidas da bomba o nvel no esteja
acima do plano do eixo.
290
Vlvula de bloqueio
Filtro Y
Vlvula reguladora de fluxo
Vlvula de bloqueio
Termmetro
Mano vacumetro
Indicador de nvel
Vlvula de reteno
Notas:
1 - O liquido auxiliar passa atravs da bomba e descarregado no tanque separador, junto ao
gs aspirado. Parte desse lquido drenado pelo overflow, cujo volume dever ser reposto com a
adio de lquido frio (make up), mantendo-se dessa forma, inalterada a vazo do lquido auxiliar
que atravessa a bomba.
2 - O overflow dever ser localizado de tal forma a impedir que o lquido esteja acima do nvel do
eixo, quando a bomba estiver parada.
3 - O mano-vacumetro tem por finalidade assegurar a adequada alimentao do lquido auxiliar,
a qual ocorre quando da marcao zero. Deve-se lembrar que quando o ponteiro se encontrar no
quadrante de vcuo indcio de insuficincia de alimentao do lquido selante, quando se
encontrar no quadrante de presso, indcio de excesso.
291
292
Vlvula de bloqueio
Vlvula reguladora de fluxo
Manmetro
Termmetro
Vlvula de bloqueio
Termmetro
Mano-vacumetro
Vlvula de reteno
Indicador de nvel
Vlvula de bloqueio
Notas:
1 - Esta soluo adotada quando o trocador de calor aplicado no circuito oferece uma perda de
carga superior a 0,2 kg/cm2.
2 - O mano-vacumetro tem por finalidade assegurar uma adequada alimentao do lquido
auxiliar, a qual ocorre quando da marcao zero. Deve-se lembrar que quando o ponteiro se
encontrar no quadrante do vcuo, indcio de que a alimentao do lquido selante insuficiente,
ao se encontrar no quadrante de presso, o indcio de que h excesso.
3 - O overflow dever ser localizado de tal forma a impedir que o lquido esteja acima do nvel do
eixo, quando a bomba de vcuo estiver parada.
293
Figura 8 Bomba de Vcuo gua de Selagem Suprida por Tanque de Nvel Constante
Legenda:
1)
2)
3)
4)
Vlvula de bloqueio
Filtro Y
Mano-vacumetro
Vlvula de reteno
Notas:
1.
2.
Essa soluo adotada quando a presso da rede de alimentao varivel o que
provoca irregularidade no funcionamento da bomba. Com a queda da presso, a vazo da gua
tambm diminui provocando uma queda do vcuo. Por outro lado, com um aumento da presso a
bomba recebe mais gua do que o necessrio, tendo como resultado uma reduo da
capacidade e um aumento da potncia consumida, com a possibilidade de sobrecarregar o motor.
3.
A vlvula de reteno tem por finalidade garantir que nas partidas o lquido no esteja
acima do plano do eixo.
4.
A vlvula de bia instalada no tanque tem por finalidade assegurar a alimentao do fludo
auxiliar, mantendo o nvel pr-estabelecido constante.
5.
O nvel do lquido auxiliar no tanque de alimentao no dever exceder do plano do eixo
da bomba.
294
Vlvula de bloqueio
Filtro Y
Vlvula reguladora de fluxo
Termmetro
Mano-vacumetro
Vlvula de bloqueio
Vlvula de reteno
Notas:
1.
2.
3.
Esta soluo aplica-se quando h pouco espao disponvel para a disposio do conjunto.
O lquido de selagem passa atravs da bomba e recalcado no separador junto com o
gs aspirado. Uma parte desse lquido drenado pelo overflow, cuja quantidade dever
ser reintegrada com a adio de lquido frio (make up), sendo mantida dessa forma,
inalterado o volume do lquido que flui pela bomba.
O mano-vacumetro tem por finalidade assegurar uma adequada alimentao do lquido
auxiliar, a qual ocorre quando da marcao zero. bom aqui lembrar que quando o
ponteiro se encontrar no quadrante do vcuo, haver deficincia de alimentao, quando
estiver no quadrante da presso, haver excesso.
295
8.6
CONSIDERAES DIMENSIONAIS
Capacidade da bomba =
97,5 Nm /h
(equao 95)
em Nm3/h
em Nm3/h
em pol de Hg
em pol de Hg
296
Soluo:
1)
Aplicar a expresso
onde:
Wv
Pv
Mwv
MWg
Wg
(equao 96)
vazo
massica de condensado
presso de vapor do condensado na temperatura de saturao (Tg)
peso molecular do condensado
peso molecular do gs
vazo mssica do gs
Substituindo vem:
2)
em lb/h
em pol/Hg
em lb/h
em Nm3/h
em pol de Hg
em lb/h
225,7 pe3
Substituindo vem:
89,4 Nm3/h
Sv = 225,7 x 14 x 0,0283 =
Dimensione uma bomba de anel lquido para produzir o vcuo 3 pol de Hg a partir da presso
3
atmosfrica no prazo de 7 minutos, em uma cmara com o volume de 500 pe .
Soluo:
Aplicar a expresso S = (2,3 x V t) x log (Patm P1) x 60 x 0,0283,
(equao 97)
onde:
S vazo da bomba
em Nm3/h
V volume do sistema
em pe3
t tempo
em minutos
Patm presso atmosfrica inicial
em pol de Hg
P1 presso de suco
em pol de Hg
Aplicando, vem:
8.8
278,6 Nm3/h
50,94 Nm3/h.
297
8.9
em m3/h
P1 presso de suco
em mmHg absoluto
Pd presso de descarga
em mmHg absoluto
A potncia eltrica de acionamento ser maior, em torno de 50%, para compensao das perdas
hidrulicas na carcaa da bomba, na caixa cilndrica da bomba, entre o fluxo de entrada e de
sada no rotor.
Assim potncia de acionamento ser: N= Pis 0,50
(equao 99)
Exemplo
Calcular a potncia do motor eltrico deacionamento de uma bomba de vcuo com capacidade de
278 Nm3/h presso de suco de 76,2 mmHg, presso de descarga 760 mmHg.
Soluo
Clculo da potncia isotrmica
Pis (10-3 / 27 x 76,2 x 278 x ln (760 / 76,2) = 1,8 KW
Clculo da potncia eltrica
N= (1,8 / 0,5) x 0,75 = 4,8 Hp
298
GLOSSRIO DE FRMULAS
Referente ao Captulo I - Ar Comprimido
Pb = Pv + Pa.
(equao 1)
(equao 2)
UR = Pv / Pg
(equao 3)
Pm = 3,5 x P1 x [r
0,285
- 1] x Q,
(equao 4 a)
Pm = 7 P1 r 0,143 1 x Q
(equao 4 b)
Pm = 10,5 P1 r 0,0952 1 x Q
(equao 4 c)
Pm = 14 P1 r 0,0714 1 x Q
(equao 4 d)
ar Pa x Po x Vo / Ra x To x P kg/h,
m
(equao 5)
V = 5 Q ,
(equao 6 a)
V3 Q,
(equao 6 b)
P x Q / T= Pn x Qn / Tn,
(equao 7)
d= [(4 x Q) / ( x v x 3600)]
0,5
x (100 / 2,54),
(equao 8)
v= (4 x Q) / (3600 x x di2),
(equao 9)
(equao 10)
ar = N x P xTN / Z x PN x T
(equao 11)
(equao 12)
(equao 13)
Ki = (450 x g x HR x Q) (I x MR x rpm2),
(equao 14)
N = ( x Q x Hman) ( x 74,6),
(equao 15)
3 x cos x ),
(equao 16)
3 ),
(equao 17)
(equao 18)
In = (N x 746)(V x
Ip = [(kVA/cv) x N x 1000] (V x
2
299
NPSHr = x ( n x
H3 ) 4/3 x H
(equao 19)
(equao 20)
t = (P x de) / 2 x [( Sh x E) + (P x Y)]+C,
(equao 21)
Re = v x d i / ,
(equao 22)
1/
f )]
(equao 23)
P (f x L x v2 x ) / (di x 2 x g),
(equao 24)
(equao 25)
T= 2 x L / C,
(equao 26)
a= C x v / (2 x g x Hman),
(equao 27)
Tp = I x rpm2 / 67500 x N,
(equao 28)
h= C x v / g.
(equao 29a)
h= 2 x L x v / g x t
(equao 29b)
hmin = h-he
(equao 30)
(equao 31)
(equao 32)
(equao 33)
(equao 33)
(equao 33b)
(equao 33c)
(equao 34)
(equao 34a)
(equao 34b)
(equao 34d)
(equao 34d)
f = H x S x ( - 1 ),
(equao 35)
300
ho H 1
v 2 g
Q0 S
d:
5,1
ho
Z t 1 t
,
1 Z t
(equao 36)
(equao 37)
2 g
ho
(equao 38)
(equao 39)
Q = Cp ao x m x L ( tf ti )
(equao 40)
1 2
(equao 41)
(equao 42)
(equao 43)
CV = 83,7 x W / Cf x P1
CV =
(equao 44)
(equao 45)
A= W / 50 x P1
(equao 46)
Q = m x cp x t
(equao 47)
Qt =
2 K c L ( Ts Ta )
r
kc
2,3log e
ri re h 0,9hr
(equao 48)
tm
(equao 49)
v 1 t q1 v 2 t q2 v n t qn
(equao 50)
v1 v 2 v n
Q = m x cp x T ,
(equao 51)
(equao 52)
Vv = Q / (h x gua )
(equao 53)
N = Gar x P x 74,6
(equao 54)
301
KaV
tq
tf
dt
Hh
(equao 55)
H= cp x t + W x hg
(equao 56)
1/3
(equao 57)
(equao 58)
(equao 59)
(equao 60)
Pm
S h E x t c
t c
R2
t c 0,643 xt g R 2 t c
(equao 61)
Pm
S h E x t c
t c
R2
t c 1,250 xt g R 2 t c
(equao 61a)
Pm
S h E x t c
R1 R 2
R2
R 1 0,5xR 2
(equao 61b)
t 1 = P x D / 2 x Sh
(equao 62)
F = (d + h) x x P,
2
(equao 63)
v2
(equao 64)
A = V x
G/
P d x 16,32,
(equao 65)
A = Vg G T / 1,175 x C x P,
(equao 66)
A = F1 A S / P1 ,
(equao 67)
CV = 1,16 x q x
G f P
CV = (1,16 x q Cf) x
(equao 68)
Gf
(equao 68a)
CV=
Q
G T
295
1 2
(equao 68b)
CV=
Q G T
257 Cf 1
(equao 68c)
302
s = 1 - 0,96 0,28 v x Pv
(equao 69)
CVi CV Fp
(equao 70)
P x V /T = Pn x Vn / Tn,
(equao 71)
E = E q / di ,
(equao 72)
Pi Pr
L v2
f
gas H gas ar
Pi
d i 2g
(equao 73)
= Pi Pr em kgf / cm2
(equao 74)
Sv
10 L
q L 2Q W
ZR
(equao 75)
10 q L
,
Sv
ZR
2
(equao 75a)
Fm 24000 L (Q W) q L
EI
3
4
(equao 76)
6000 q L
Fm
,
E I
(equao 76a)
I = x (re4 ri4) / 4
(equao 77)
ZR= I / re.
(equao 78)
F = P1 S1 + P2 S2 + v1 + v 2 ,
(equao 79)
(P / A) / ( / L) = E,
(equao 80)
S=Exe
(equao 81)
P=AxS
(equao 82)
Q / 4 P3 ,
(equao 83)
N= Q x P x ar / x 74,6,
(equao 84)
Pdinmica 4,044 ,
(equao 85)
vS =
303
vcorrigida = vinicial
(equao 86)
Vp = v2 x / 2g.
(equao 87).
K v 2 / 2 g .
(equao 88)
(equao 89)
d=
Q 300
(equao 90)
d=
Q 800
(equao 91)
P=(12 x L1 x h) ( K d2d 3 L 2 d 3 L 3 d )
(equao 92)
mvaz= 0,96 x V / t
(equao 93)
(equao 95)
(equao 96)
(equao 97)
-3
(equao 98)
N= Pis 0,50
(equao 99)
304
CONVERSORES DE UNIDADES
PRESSO
2
kgf /cm
2
kgf / cm
2
kgf / cm
kPa (kilopascal)
2
2
N/mm (Newton por mm )
2
N/mm ou MPa (megapascal)
POTNCIA
x
x
x
x
x
x
0,9806
0,09806
14,7
0,01
1
10,2
=
=
=
=
=
=
bar
2
N/mm ou MPa
psi
bar
MPa
2
kgf/cm
N/mm ou MPa
bar
bar
bar
bar
bar
ftWC (p de coluna de gua)
ftWC
mCA (metro de coluna de
gua )
mCA
psi
psi
mmHg (mm de coluna de
mercrio ou torr)
InHg (pol. de coluna de
mercrio )
atm (atmosfera )
atm
x
x
x
x
x
x
x
x
x
145
1,0198
0,1
10,20
33,46
14,5
0,030
0,434
0,098
=
=
=
=
=
=
=
=
=
psi
2
kgf/cm
2
MPa ou N/mm
mCA
ftWC
psi
bar
psi
bar
x
x
x
x
3,28
0,0689
0,00689
1,33
=
=
=
=
ftWC
2
kgf/cm
2
N/mm ou MPa
mbar (milibar)
33,86
x
x
1,013
1,033
atm
atm
x
x
760
29,92
x
x
x
x
x
x
0,264
3,785
4,4
0,227
28,32
3,467
=
=
=
=
=
=
x
x
x
x
0,736
1,341
0,746
1,014
=
=
=
=
kW
hp
kW
cv
TORQUE
kgf m (kilograma-fora x 9,81
metro)
lbf ft (libra-fora p)
x 1,36
Nm (Newton
metro)
Nm
VELOCIDADE
m/s
x 199,8
= ft / min
TEMPERATURA
O
C (grau Celsius)
F (grau Fahrenheit)
K (Kelvin)
x
-
1,8 ]
32 ]
273,2
+ 32
= F
o
x 0,555 = C
o
= C
CALOR
kcal / kg
1,799
= BTU / lb
kJ / kg
4,187
= kcal / kg
VOLUME
3
x
x
1.000
1
=
=
mbar
m (metro cbico)
3
dm
(decmetrocbico)
(litro)
0,26
= gal
=
=
bar
2
kgf/cm
x
x
3,78
128
=
=
mmHg
inHg
X
x
x
x
1,2
28,32
2,54
12
=
= oz.fl
fluida)
= gal
=
= cm
= in
VAZO
/ min (litro por minuto)
gpm (galo por minuto)
3
m /h (metro cbico por hora)
gpm
3
ft / min ou cfm
3
m / kg
Cv (cavalo-vapor)
kW (kilowatt)
hp (cv americano)
hp
gpm
/ min
gpm
3
m /h
/ min
3
ft / lb
(ona
VISCOSIDADE
cSt (centistokes)
x densidade = cP (centipoises)
Poise
x 100
= cP
mPas (milipascal segundo ) x 1
= cP
2
m /s (metro quadrado por x 1.000.000 = cSt
segundo )
SSU
(second
Saybolt x 0,216
= cSt (*)
Universal)
SSF (second Saybolt Furol ) x 2,16
= cSt
Segundo Redwood 1
x 0,237
cSt
(standard )
o
E (grau Engler)
x 7,45
cSt
Segundo copo Ford 4
x 3,76
cSt
(*) vlido para viscosidade maiores que 260 SSU
MASSA
kg (kilograma)
lb
oz (ona)
lb
x
x
x
x
2,2
0,454
28,35
16
lb (libra)
kg
g (grama)
oz
PREFIXOS MTRICOS
M (mega)
da (deca)
d ( deci)
c (centi)
m (mili)
(micro)
=
=
=
=
=
=
1.000.000
10
1/10
1/100
1/1.000
1/1.000.000
BIBLIOGRAFIA
Ar Comprimido
Instalaes Hidrulicas Captulo 10
Archibald Joseph Macintyre, 1982
Editora Guanabara
Bombeamento
Bombas e Instalaes de Bombeamento
Macintyre, Archibal Joseph, 1980
Ed. Guanabara
Geradores de Vapor
Instalaes Hidrulicas Captulo 9
Archibald Joseph Macintyre, 1982
Editora Guanabara
Curso Sobre Distribuio de Vapor
Instituto Brasileiro de Petrleo, 1975
Masoneilan Handbook for Control Valve Sizing Fifth Edicion
W.BURGER Dimensionamento e Seleo para Vlvulas de Segurana e Alvio
Resfriamento de gua
Instalaes Hidrulicas Captulo 6
Archibald Joseph Macintyre, 1982
Editora Guanabara
Tubulaes Industriais
Silva Teles, Pedro Carlos
Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1982
Tabelas e Grficos
Silva Teles Editora Intercincia,1991
Technische Strmungslehre
VOGEL-BUCHVERLAG
WRZBURG, 1984
NDICE ALFABTICO
A
Aceitao de Torres de Arrefecimento,
gua para Caldeiras,
89
Anis de Reforo,
149
Ar de Combusto,
81
135 e 137
B
Bombas de Condensado de Vapor,
95
37
Bombas Volumtricas,
41
65
C
Caldeiras,
73
Calor Especfico, 3
Capacidade de Compressores,
Cavitao,
54
Ciclones,
279
Circuito Pneumticos
30
245
151
79
Compresso do Ar,
Compressores,
195
27
55
105
94
265
84
163
166
51
50
48
50
164
133
129
59
D
Damper de Controle de Vazo,
248
50
Dilatao Trmica,
189
153
143
Dimensional de Reservatrios,
15
57
93
Dimensionamento de Tubulaes,,,
177
32
98/162
195
16
Distribuio de Vapor,
91
E
Eficincia Volumtrica dos Compressores, 3
Eliminadoresde Gotas,
109
109
85
179
148
96
F
Fator de Fluxo Crtico,
160
Fator de Forma M,
196
59
275
191
277
92
45
308
117
123
G
Gases de Combusto,
82
Golpe de Arete, 61
Grandezas Caractersticas em Sistemas de Bombeamento,
53
I
Inspees de Recebimento de Conexes,
208
214
208
215
206
216
Inspees de Solda,
229
99
L
Lanternim,
258
Lavadores de Gs,
86 /255
Limites de Tolerncia,
243
M
Materiais para Redes de gua,
56
142
159
28
N
Nvel de Fludos em Tanques Horizontais,
Norma Regulamentadora NR 13,
198
69
160
264
150
P
309
156
P. Numbers
144
269
180
161
Potncia de Bombas,
51
Potncia de Compressores,
Presso Absoluta,
29
132
130
10 / 170
Q
Qualidade de gua para Caldeira 90
Qualidade do Ar 17
R
Reaes Hidrulicas,
187
194
60
112
Reservatrios de Ar Comprimido, 14
Resfriamento de Compressores,
58
S
Secadores Frigorficos,
11
122
175
T
Tabela para Seleo de Derivao entre Tubos,
152
64
Tanques de Expanso,
121
Temperatura Absoluta,
Temperatura Efetiva,
244
226
148
310
116
106
204
220
Testes de Vedao,
220
111
239
87 /257
20
41
U
Umidade Absoluta,
Umidade do Ar, 8
Umidade Relativa,
V
Valores H/H para Montagem de Tubulaes ,
Vlvulas Tipo Selo Dgua,
Vos entre Suporte,s
203
168
185
269
249
247
311
NDICE
CAPTULO I - AR COMPRIMIDO
1.1
CONSIDERAES TCNICAS, 3
1.2
COMPRESSO ADIABTICA, 5
1.3
1.4
RESFRIAMENTO DE COMPRESSORES, 8
1.5
1.7
RESERVATRIOS DE AR, 14
1.8
TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO, 17
1.9
FILTROS DE AR, 18
1.10 PROJETO, 20
SIMBOLOGIA, 21
FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA, 22
CASA DE MQUINAS, 24
ISOMTRICO GERAL, 26
COMPONENTES DAS REDES DE DISTRIBUIO, 27
ESPECIFICAO DE MARETIRAIS DOS COMPONENRES, 28
1.11
PARMETROS DIMENSIONAIS, 29
1.12
CIRCUITOS PNEUMTICOS, 30
1.13
DIMENSIONAMENTO DE REDES, 32
SEQNCIA DE CLCULOS, 32
COMPRIMENTOS EQUIVALENTES DAS CONEXES, 33
1.14
CONCEITUAO INTRODUTRIA, 37
2.2
CASA DE BOMBAS, 39
2.3
FLUXOGRAMA, 40
2.4
TIPOS DE BOMBA, 41
2.5
2.6
FOLHAS DE DADOS, 45
2.7
2.8
PROBLEMAS OPERACIONAIS, 47
2.9
2.10
2.11
POTNCIA REQUERIDA, 50
2.12
2.13
2.14
SELEO DE BOMBAS, 51
2.15
ASSOCIAO DE BOMBAS, 52
2.16
GRANDEZAS CARACTERSTICAS, 53
312
2.17
CAVITAO, 54
2.18
COMPONENTES DA REDE, 55
2.19
PERDA DE CARGA, 57
2.20
CLCULOS DIMENSIONAIS, 60
2.21
2.22
GOLPE DE ARIETE, 61
2.23
2.24
2.25
2.26
INTRODUO, 69
CASA DE CALDEIRA, 70
3.2
REQUISITOS OPERACIONAIS, 71
3.3
3.4
INSPEO DE SEGURANA, 71
3.5
GERADORES DE VAPOR, 72
COMPONENTES CONSTRUTIVOS, 74
INSTALAO DA CALDEIRA, 77
3.6
3.7
COMBUSTVEIS, 79
COMBUSTO, 80
AR PARA COMBUSTO, 81
GS GERADO, 82
EXEMPLO NUMRICO. 84
3.8
ESCALA RINGELMAN, 85
OPACMETRO, 85
LAVADORES DE GS, 86
3.9
TIRAGEM, 87
3.10
3.11
DISTRIBUIO DE VAPOR, 91
FLUXOGRAMA ENGENHARIA, 92
DIMENSIONAMENTO DE REDES, 93
3.12
CONDENSADO, 94
BOMBAS DE CONDENSADO, 95
3.13
3.14
ISOLAMENTOS TRMICOS, 99
INTRODUO, 105
4.2
TERMINOLOGIA, 106
313
4.3
VENTILADORES, 108
ENCHIMENTO, 109
ELIMINADOR DE GOTAS, 109
DISTRIBUIDOR DE GUA, 109
4.4
4.5
4.6
4.7
4.8
4.9
4.10
4.11
4.12
4.13
4.14
4.15
4.16
CURVAS, 128
4.17
5.2
5.3
5.4
314
5.5
VLVULAS, 159
5.6
5.7
5.8
5.9
5.10
5.11
5.12
5.13
5.14
5.15
TANCAGEM, 195
GERAL, 203
6.2
6.3
315
6.4
6.5
6.6
6.7
TUBOS, 206
ROSCAS, 207
CONEXES, 208
FLANGES, 208
PARAFUSOS E PORCAS, 212
FILTROS, 214
RAQUETES E FIGURA 8, 214
JUNTAS DE VEDAO, 215
JUNTAS DE EXPANSO, 215
VLVULAS, 216
6.8
PR MONTAGEM, 221
6.9
6.10
6.11
MONTAGEM, 225
6.12
SOLDAS, 228
6.13
6.14
6.15
6.16
TESTES, 238
6.17
7.2
7.3
7.4
7.5
7.6
7.7
7.8
7.9
7.10
7.11
316
7.12
7.13
7.14
7.15
7.16
7.17
7.18
7.19
7.20
VCUO, 283
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.
8.8
8.9