Apostila para Cuidador de Creche

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APOSTILA

RESUMO PARA CONCURSOS

Portugus e
Matemtica (v2010)
Contedo: Resumos bsicos de portugus e
matemtica para concursos
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Portugus
Novas regras ortogrficas
Emprego de letras
Acentuao bsica
Fonologia
Denotao Conotao / Sentido prprio x Sentida Figurado
Figuras de sintaxe e figuras de pensamento
Linguagem formal e informal
Diviso silbica
Semntica
Morfologia
Formao de palavras
Substantivos
Adjetivos
Artigo
Numeral
Pronomes
Verbos
Advrbio
Preposio
Conjuno
Interjeio
Frase, orao e perodo
Sujeito
Predicado
Complemento nominal / Complemento verbal
Coordenao
Oraes subordinadas
Adjunto adverbial / Adjunto nominal
Concordncia nominal
Concordncia verbal / Regncia
Textos e produo de textos

Novas Regras Ortogrficas


Ol estudante, iniciaremos nosso curso com um resumo das novas alteraes da lngua
portuguesa:
- O alfabeto agora ser formado por 26 letras, pois k, w e y agora foram integradas
ao alfabeto.
- No existir mais o trema na lngua portuguesa. Ser mantido apenas em casos de nomes
estrangeiros.
- Os ditongos abertos ei e oi no sero mais acentuados em palavras paroxtonas
- No se acentuaro mais i e u tnicos formando hiato quando vierem depois de
ditongo
- Os hiatos oo e ee no sero mais acentuados. Ex: Voo.
- No existir mais o acento diferencial em palavras homnimas (grafia igual, som e
sentido diferentes)
- O hfen no ser mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras
iniciadas com r ou s. Nesse caso, essas letras devero ser duplicadas.
- O hfen ser utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra
comear com a mesma vogal.
- O hfen no ser utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a
segunda palavra.

EMPREGO DE LETRAS
Segue abaixo alguns exemplos de empregos de letras, de dvidas mais comuns:

Usa-se X:
-Aps um ditongo: encaixar
- Aps inicial en: enxergar
- Aps inicial me: mexerica
- Nas palavras indgenas Xingu

Usa-se G:
- Nos substantivos terminados em: agem: - friagem / igem: origem / ugem: ferrugem
Excees: pajem - lambujem
- Nas palavras terminadas em: gio: pedgio / gio: colgio / gio: prestgio / gio: relgio / gio:
refgio

Emprego do J:
- Nas formas verbais terminadas em: jar Ex:
viajar (viajaram)
- Nas palavras de origem tupi, africana, rabe:
jibia
- Nas palavras derivadas de outras que se escrevem com j:
laranjeira (laranja).

Usa-se S:
- Nas palavras que derivam de outras que se escrevem com s:
casebre
- Nos sufixos
- s - esa: portugus - portuguesa
- Aps ditongo: coisa, lousa, pousar
- Nas formas do verbo pr (e seus derivados) e querer:
puseste, quis, quiseram

USA-SE Z:
- Nas palavras derivadas de outras que se escrevem com z:
razo
-Nos sufixos:
- ez, eza
AdjetivoSubstantivo abstrato
Surdo - surdez
izar (que formam verbos):
civilizar, humanizar, escravizar
civilizao, humanizao

Diferentes usos para o PORQUE


POR QUE:
Por que : tanto nas oraes interrogativas diretas quanto nas indiretas.
Exemplos:
Por que voc fez isso?
Quero saber por que voc fez isso.

PORQUE:
Porque: equivalente "PORQUANTO", "POR CAUSA DE".
Exemplos:
No fui ao baile ontem porque no consegui um vestido.
Ele saiu do baile, porque foi chamado pelo pai.

A/ H
A (preposio): "Ele chegar daqui a trinta minutos.
H (HAVER): "Ela saiu h trinta minutos."

A PAR / AO PAR
A par:
Significa "bem informado"
Exemplo:
Estou a par da situao.
Ao par:
Indica relao de equivalncia ou igualdade entre valores financeiros.
Exemplo:
Algumas moedas mantm o cmbio praticamente ao par.

AONDE / ONDE / DE ONDE


AONDE: com verbos que indicam movimento.
Exemplos:
Aonde voc vai?
ONDE: com verbos que indicam permanncia.
Exemplos:
A casa onde moro nova.
DE ONDE ou DONDE: com verbos que indicam procedncia.
Exemplos:
De onde voc veio?

MAS / MAIS
Mas: indica idia contrria.
Conjuno adversativa, equivalendo a "porm"
Ex.: Irei, mas contra a minha vontade.
Mais: indica acrscimo.
Exemplo:
H mais canetas do que cadernos.

MAL/ MAU
Mal: Usa-se quando na frase, o oposto do bem, ou indicando tempo.
Mau: Usa-se como adjetivo. Ex: Ele o lobo mau.

MEIO / MEIA
MEIO: equivale um pouco
Exemplo:
As crianas estavam meio cansadas.
MEIO: equivale metade
Exemplo:
Por favor, peque meio copo de refrigerante para mim?

ACENTUAO REGRAS BSICAS


Proparoxtonas (possuem acento tnico na antepenltima slaba): todas so
acentuadas.
Exemplos:
lmpada, mdico, matemtica.

Paroxtonas (com acento tnico na penltima slaba): so acentuadas as terminadas


em:
Ps:
L:
I (s)
X:
o (s)
Us:
(s):
R:
Um (uns)

Frceps
til
Txi (s)
Trax
rgo (s)
Bnus
Irm (s)
Carter
lbum (lbuns)

Oxtonas (acento tnico na ltima slaba) so acentuadas as terminadas em:


A (s):
E (s):
O (s):

Enclticas: no tm acento prprio, subordinam-se ao acento de outra palavra.


Proclticas:subordinadas ao acento da palavra seguinte.
esse carro
a casa
que lindo

Apoclticas:subordinadas ao acento da palavra anterior.


ensinei-vos
diz-me

Mesoclticas: subordinadas ao acento da palavra anterior ou seguinte.


digo-vo-lo
reparti-lo-emos

FONOLOGIA E FONEMAS
Fonologia a parte da gramtica que estuda as palavras sob o aspecto sonoro.
Fonemas so as unidades fnicas distintivas na palavra.

DITONGOS, TRITONGOS ou HIATOS.


Ditongo
Quando uma vogal e uma semivogal esto na mesma slaba.
Tritongo
Quando trs fonemas se encontram sem consoantes na mesma slaba
Hiato
Encontro de vogais em slabas diferentes:
ru-im , a-inda
Dgrafos
Quando duas letras formam apenas um fonema. Os principais dgrafos so rr, ss, sc, s,
xc, lh, nh, ch, qu, gu.

Denotao X Conotao
Denotao: o uso do significado em seu sentido real.

Conotao: o uso do significado em sentido figurado, simblico.

Sentido Prprio / Sentido Figurado


Sentido prprio O sentido que a palavra tem originalmente
Sentido Figurado ocorre quando a palavra est em analogia, em sentido diverso do
prprio.

Figuras de sintaxe
Elipse trata-se da omisso de algumas palavras, tornando o enunciado mais incisivo.
Exemplo:
Empreste-me essa caneta.

Zeugma Associao inesperada de realidades muito diferentes.


Exemplo:
Meus irmos aborreciam todos. Eu, no muitos.

Pleonasmo o reforo de uma idia j expressa por alguma palavra.


Exemplo:
Vou subir l em cima.

Inverso Trata-se de uma inverso na ordem dos termos em um enunciado.


Exemplo:
Esta msica eu nunca ouvi. (a ordem seria Eu nunca ouvi esta msica)

Hiprbato Consiste na separao de alguns termos que normalmente seriam unidos.


Exemplo:
Compraram as mulheres vrios presentes para os maridos (aqui houve a simples inverso
entre o verbo e o sujeito).

Anstrofe Onde um termo determinado passa a vir depois do determinante. Ex:


Exemplo:
Da casa estava ela na frente [no seria a ordem natural; Da casa o termo determinante,
que, na anstrofe, veio antes do determinado (frente)]

Sinquise Trata-se de uma inverso bruta na ordem dos termos, de modo que prejudica
a sua compreenso.
Exemplo:
"Ouviram do Ipiranga as margens plcidas de um povo herico o brado retumbante"
(ordem natural: As margens plcidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo
herico)

Prolepse Deslocamento de um termo para outra orao.


Exemplo:
Essas pras parecem que no prestam.

Assndeto Trata-se de ausncia de conjunes coordenativas.


Exemplo:
Eu nunca tive amor, carinho, paixo.

Polissndeto Repetio da conjuno e.


Exemplo:
Ela corria, e gritava, e chorava.

Anacoluto Freqente na linguagem falada, trata-se de alteraes sintticas na frase.


Exemplo:
O Mario parece que ele est ficando nervoso. (a ordem da frase parece invertida)

Silepse a concordncia ideolgica.


Exemplo:
A gente no quer s alimento. Queremos amor e paz.

Repetio Trata-se da repetio de palavras ,para intensificar uma idia.


Exemplo:
Aquele carro era muito, muito, muito rpido.

Onomatopia Imitao de sons.


Exemplo:
Slapt! tapa
Boom! - exploso

Figuras de Palavras

Comparao comparao direta entre sujeitos.


Exemplo:
O filhe age como o pai.

Metfora a substituio de uma palavra por outra baseada numa comparao.


Exemplo:
Aquela mulher uma baleia.

Metonmia Trata-se de atribuir a um objeto ao nome de outro, com certa relao.


Exemplo:
o autor pela obra
Comprou um Van Gogh por um milho de dlares.
o local de fabrico pelo produto
Bebemos um porto.

Sinestesia Associao de sensaes. Ex:


Consiste numa associao de sensaes diferentes na mesma expresso.
Exemplo:
- noite: e, sob o azul morno e calado,
Concebem os jasmins e os coraes.
Gomes Leal

Perfase Trata-se de dizer em muitas palavras o que poderia ser em poucas.


Exemplo:
- Aquele carro j rodou mais de mil quilmetros.

Figuras de Pensamentos

Anttese Trata-se da aproximao de palavras com sentidos opostos.


Exemplo:
E Carlos, jovem de idade e velho de esprito, aproximou-se.

Apstrofe - a interrupo surpresa de um ente real ou imaginrio.

Eufemismo Trata-se de suavizar uma informao desagradvel.


Exemplo:
- Infelizmente ele se foi (em vez de ele morreu).

Gradao Trata-se da maneira como as idias podem ser organizadas na frase.

Exemplo:
- Ela uma bandida, uma enganadora, uma sem-vergonha (gradao descendente, do
maior para o menor).

Ironia Intenes sarcsticas e zombadoras, do que se realmente poderia afirmar.


Exemplo:
- Meus parabns pelo seu servio (por um servio mal feito)

Hiprbole Trata-se de um exagero da realidade.


Exemplo:
Chorei um mar.

Prosopopia Atribuio de caractersticas humanas a seres no-humanos.


Exemplo:
Depois que o sol me cumprimentou, dirigi-me cozinha (cumprimentar uma atitude
humana atribuda a um astro).

Retificao Trata-se de consertar uma afirmao.


Exemplo:
Todos os deputados se reuniram para trabalhar. Ou melhor, para fazer-nos pensar que
iriam trabalhar.

Paronomsia Trata-se da aproximao de palavras com sons quase iguais, mas de


significados diferentes.
Exemplo:
- Era iminente o fim do eminente poltico.

Oxmoro Encontro de palavras contraditrias.


Exemplo:
- "inocente culpa".
Ambiguidade a duplicidade de sentido do verbo. Ex:
Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu lugar.
OBS.: lugar de quem, da senhora ou do garotinho?
Paradoxo Trata-se de uma informao verdadeira que leva a uma idia falsa.
O trnsito est parado.

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

Linguagem coloquial ( Informal )

a linguagem de uma conversa no dia-a-dia.

- GRIA linguagem que revela criatividade, porm no admitida na lngua escrita.

Linguagem formal

a linguagem culta, dita e escrita de forma correta.

Exemplos na modalidade escrita:

ultraformal textos jurdicos;


formal - um verbete de enciclopdia;
semiformal - uma crnica esportiva;
informal - um bilhete.

DIVISO SILBICA
Regras gerais:

Encontros consonantais inseparveis (formados, geralmente por L/R).


Exemplo:
re - pli - ca

No se separam ditongos.
Exemplo:
coitado(coi - ta - do)

No se separam tritongos.
Exemplo:
Paraguai(Pa- ra - guai)

Separam-se os hiatos:
Exemplo:
Saara(Sa - a - ra)

Dgrafos:Separam-se os RR / SS / S /XC / SC.


Exemplos:
carroa(car ro- a)
assassino(as - sas - si - no)

No se separam os LH/ NH/ CH/ GU/QU.


Exemplos:
palha(pa - lha)
unha(u - nha)

No se levam em conta os elementos mrficos das palavras.


(prefixos, radicais, etc)
Exemplos:
transatlntico (tran - sa - tln - ti - co)
bisav
(bi - sa v)

Semntica
o estudo do sentido das palavras de uma lngua.
Estuda-se basicamente os seguintes aspectos:

Famlia de idias - palavras que representam basicamente uma mesma idia.


Exemplos:
- computador,
- pc,
- desktop,

Sinonmia - Relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam
significados iguais ou semelhantes - SINNIMOS.
Exemplos:
Cmico - engraado
Dbil - fraco, frgil
Distante - afastado, remoto

Antonmia - Relao estabelecida entre duas palavras ou mais que apresentam


significados diferentes, contrrios - ANTNIMOS.
Exemplos:
Economizar - gastar
Bem - mal
Bom - ruim

Homonmia - Duas ou mais palavras que, apesar de possurem significados diferentes,


possuem a mesma estrutura fonolgica - HOMNIMOS.
As homnimas podem ser:
Homgrafas - Palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia.
Exemplo
gosto (substantivo) - gosto (1. pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)

Homfonas heterogrficas - Palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita.


Exemplos:
cela (substantivo) - sela (verbo)
Cesso (substantivo) - sesso (substantivo)

Homfonas homogrficas - Palavras iguais na pronncia e na escrita.


Exemplo:
Cedo (verbo) - cedo (advrbio)

Paronmia - Possuem significados diferentes, mas so muito parecidas na pronncia e


na escrita - PARNIMOS.
Exemplos:
cavaleiro - cavalheiro
Absolver - absorver
Comprimento - cumprimento

Polissemia - Palavra que tem de apresentar vrios significados.


Exemplos:
Ele ocupa um alto posto na empresa.
Abasteci meu carro no posto da esquina.

MORFOLOGIA
Classificao dos elementos mrficos
Observe as seguintes palavras

alun o
alun a
alun inhos
lun ato

pedr
pedr
pedr
pedr

a
as
eiras
ada

ferr
ferr
ferr
ferr

o
os
agens
inho

menin
menin
menin
menin

o
os
inhos
ice

lc
luc
luc
luc

ido
idez
ipotente
metro

No quadro acima, Cada famlia de palavras est contida num elemento comum. Nos
exemplos acima, esses elementos so: alun-, pedr-, ferr-, menin- e luc-. Estes pedaos
recebem o nome de radical. Para as palavras que possuem um mesmo radical damos o
nome de cognatas.

Desinncias
Indicam se a palavra masculina ou feminina, se esta no plural ou no.

Desinncias nominais: indicam as flexes gramaticais de gnero e nmero dos


nomes.

Desinncias verbais: indicam as flexes gramaticais de tempo, modo, nmero e


pessoa dos verbos.

Vogal temtica
Observe:
radical
am

desinncia
va

O radical do verbo amar am-. Tente acrescentar a esse radical a desinncia verbal -va.
Neste caso, impossvel acrescentarmos a desinncia diretamente ao radical, vamos
precisar colocar entre esses dois elementos mrficos uma vogal, a fim de preparar o
radical para receber a desinncia.
Dessa forma:
am
radical

va
desinncia

Essa vogal que, em alguns casos, acrescentamos ao radical chama-se vogal temtica.

TEMA
o radical acrescido da vogal temtica.

Prefixos e sufixos
Observe as seguintes palavras:
leal
feliz
camisola
desleal infeliz
camiseta
lealdade felizmente descamisado
Note que acrescentamos aos radicais (leal-, feliz- e camis-) elementos mrficos (des-, dade, in-, -mente,-ola, -eta, des-, -ado), que formaram palavras novas. Veja ainda, que
esses elementos podem ser colocados antes do radical (como em infeliz), quando so
chamados de prefixos, ou depois do radical (como em lealdade), quando so chamados
de sufixos. Sufixos aumentativos e sufixos diminutivos so elementos mrficos que se
colocam depois do radical para indicar flexes gramaticais.
Exemplos de Prefixos
Supermercado
pr-histria

Exemplos de Sufixos
amoroso
livraria
lapisinho

Vogais e consoantes de ligao


Vogais e consoantes que no possuem significado, apenas juntam os elementos
mrficos.

FORMAO DE PALAVRAS
Composio
Trata-se da unio de dois ou mais radicais formando uma nova palavra.
Ex: cachorro-quente, bem-te-vi.
Existem dois tipos de composio:
sufixal, quando o sufixo se junta ao radical:
arte + ista = artista
pedre + eiro = pedreiro.
parassinttica, quando o prefixo e o sufixo se juntam a um radical ao mesmo tempo:
en + duro + ecer = endurecer
sub + mar + ino = submarino

Derivao
Palavras que foram formadas a partir de outras palavras, atravpes de acrscimo de um
prefixo ou sufixo. Ex: reinao, enferrujar, invisvel

Tipos de derivao:
Derivao prfixal - Quando a palavra nova obtida pelo acrscimo de prefixo,.Ex:
desleal, pr-histria e super-homem.
Derivao sufixal - Quando a palavra nova obtida pelo acrscimo de sufixo. Ex:
historiador, homenzarro, borboletear e fuzilar.
Derivao parassinttica - Trata-se de uma palavra derivada de quente. Verifique que
nela ocorrem, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo, que se juntaram ao radical quent:
Ex: es+ quent + ar

Derivao regressiva - Em casos onde a palavra derivada menor do que a primitiva.


Por exemplo: caar (palavra primitiva) deu origem ao substantivo caa (palavra derivada).

Derivao imprpria Onde a palavra derivada possui a mesma estrutura da palavra


primitiva. Ex:
"Como ser o amanh ?"
(substantivo amanh, derivado do advrbio amanh)
Ela usava uma blusa laranja.
(adjetivo laranja, derivado do substantivo laranja)

Outros processos de formao de palavras


Alm dos processos citados, temos ainda:

Onomatopias Palavras criadas para tentar escrever um som.


Abreviao - Reduo de uma palavra longa at um limite que no prejudique o sentido.
Ex:
moto (em vez de motocicleta)
cine (em vez de cinema)

Siglas Ex:
PT (Partido dos Trabalhadores)
Aids (Acquired Immunodeficiency Syndrome = Sndrome da Deficincia Imunolgica
Adquirida)

Note que as siglas so formadas a partir das letras iniciais ou mesmo das slabas iniciais
das palavras que formam esses nomes.

SUBSTANTIVOS
Substantivo: Palavra com que designamos os seres em geral. Classificaes:

Substantivo Comum Nome objeto comum.


Exemplos: homem, rvore, animal, etc.
Substantivo Prprio Nomes
Exemplos : Brasil, Rio de Janeiro, Maria, Campinas, etc

Substantivo Simples - Formado por um s radical.


Exemplos: sol, amor, mo, gua, fogo etc

Substantivo Composto - formado por mais de um radical.


Exemplos : amor-perfeito, p-de-moleque, guarda-chuva, passatempo.

Substantivo Primitivo que no tem origem em alguma palavra da lngua portuguesa.


Exemplos: casa, pedra, jornal, relgio, motor, etc.

Substantivo Derivado tem origem de outra palavra.


Exemplos : florista, jornaleiro, motorista, caseiro.

Substantivo Concreto Define o que tem uma existncia real


Exemplos: casa, mesa, faca, bruxa, lobisomem, etc

Substantivo Abstrato- Define tudo que no real.


Exemplos: amor, tristeza, beleza, coragem, corrida, etc.

Substantivo Coletivo Define um conjunto de seres da mesma espcie.


Exemplos:
bosque
buqu
cfila
caravana
cardume
carrilho
colgio

de rvores
de flores
de camelos
de viajantes
de peixes
de sinos
de eleitores, de cardeais

Adjetivo
D uma caracterstica ao substantivo. Ex:
Menino estpido
Trnsito confuso

Classificao dos adjetivos


simples - formados por um s radical.
Exemplos: alegre, sincero, etc.

compostos - formado por mais de um radical.


Exemplos: franco-espanhol, verde-amarelo, azul-marinho.
primitivos no so derivados de outra palavra.
Exemplos: pequeno, triste, grande, etc.

derivados - so os que derivam de outra palavra. Exemplos: durvel (do verbo durar) ,
carnavalesco (do subst. Carnaval).

Adjetivos Ptrios Atribuem a nacionalidade ou lugar de origem de um substantivo.


Ex:
Rio de Janeiro fluminense
Amap amapaense
Esprito Santo capixaba

Locuo Adjetiva
a reunio de duas ou mais palavras com o significado de um nico objetivo.
Exemplos:
amor de me (amor materno),
gua do rio (gua fluvial)

FLEXO DO ADJETIVO:
Em gnero, nmero e Grau

GNERO:
quanto ao gnero, podem ser divididos em:

UNIFORMES - possuem apenas uma forma, que se aplica tanto a substantivos


masculinos como a substantivos femininos:
O homem feliz
A mulher feliz.

BIFORMES - possuem duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino:
O professor ingls

A professora inglesa

NMERO
Plural dos adjetivos simples:
O adjetivo simples varia em nmero para concordar com o substantivo a que se refere.
Ex: Leo feroz
Lees ferozes

Plural dos adjetivos compostos:


O ltimo elemento do adjetivo composto flexionado.
- Saias verde-escuras
- Relaes franco-espanholas

- Tratados anglo-frances
- Escolas mdico-cirrgicas
* So excees:
Casacos azul-marino
Blusas azul-celeste
Surdo-mudo: flexo nos dois elementos
Meninos surdos-mudos
* So invariveis os adjetivos compostos referentes a cores, quando o segundo elemento
da composio um substantivo:
Blusas amarelo-limo
Gravatas verde-garrafa
Saias verde-musgo
Esmaltes vermelho-sangue

GRAU DO ADJETIVO
So divididos em dois graus: comparativo e superlativo.

Grau comparativo quando se trata de uma comparao. Ex:


De uma mesma qualidade entre dois seres:
A moa era to esperta quanto a sua irm

De duas qualidades num mesmo ser:


A moa era to bonita quanto delicada

O grau comparativo pode ser de:


De igualdade To + adjetivo + quanto . Ex: O menino to inteligente quanto sua irm.
De superioridade Mais + adjetivo + do que Ex: O menino mais inteligente que sua
irm.
De inferioridade Menos + adjetivo + do que Ex: O menino menos forte que seu
irmo.

Grau superlativo

Pode ser dividido em:


Relativo: quando a qualidade de um ser intensificada em relao a um conjunto de
seres:
Era a mais alta das irms.

Essa relao pode ser de:


SUPERIORIDADE: o (a) mais + adjetivo + de (dentre)
Aquele aluno o mais inteligente da classe

INFERIORIDADE: o (a) menos + adjetivo + de (dentre)


Aquele aluno o menos inteligente da classe

Absoluto: quando a qualidade de um ser intensificada sem relao com outros seres:
altssima

O grau superlativo absoluto apresenta-se nas formas:


Analtica: intensificao atravs do uso de palavras que do idia de intensidade (muito,
extremamente, etc.)
O aluno muito inteligente
Sinttica: intensificao atravs de acrscimo de sufixos (ssimo, rimo, imo)
O aluno inteligentssimo.

ARTIGO
a palavra que determina o substantivo. Geralmente posta antes.

So classificados em definidos e indefinidos:

Definidos: o, a, os, as.


Indefinidos: um, uma, uns, umas.

Flexo do artigo
O artigo varia em gnero e nmero para concordar com o substantivo. Ex:
Gnero
O porco
A porca
Os porcos
As porcas
Nmero
Um menino
Uma menina
Uns meninos
Umas meninas

(masculino singular)
(feminino singular)
(masculino plural)
(feminino plural)

(masculino singular)
(feminino singular)
(masculino plural)
(feminino plural)

NUMERAL
Representa nmero de ordem, nmeros. O numeral varivel em gnero e nmero.So
classificados em:
Cardinais: um, dois, trs,...
Ordinais: primeiro, segundo, terceiro,...
Multiplicativos: dobro, triplo, sxtuplo...
Fracionrios: meio, tero, um quarto, um quinto...

PRONOMES
So Palavras que substituem um nome, ou acompanham um nome, indicando o indivduo.
Ex.:
Meu pai saiu cedo de casa.

Acompanha o nome pai
(, por isso, pronome adjetivo)

Divididos em : Pronomes pessoais , pronomes demonstrativos, indefinidos,


interrogativos, relativos,

PRONOMES PESSOAIS me,te,mim,comigo,contigo,se,lhe,o,a,si,consigo,ns,conosco,vs,convosco, se, lhes, os,


as

PRONOMES DEMOSTRATIVOS
Este,esta,esse,essa,aquele,aquela,isto,isso,aquilo

Pronomes indefinidos

referem-se a vago. Ex: algo, algum, fulano, beltrano,


sicrano, nada, ningum, outrem, quem, tudo, cada, certo(s), certa(s), algum(s), alguma(s),
bastante(s), demais, nenhum, nenhuma, qualquer, quaisquer, quanto, quantos, todo(s),
toda(s), etc.

Pronomes interrogativos: so usados em frases interrogativas. Ex: Quem chegou?

Pronomes relativos : representam nomes j mencionados. Ex:


O filme a
que
assistimos foi bom.



prep. pron.rel. v.assistir pede a prep. A

Pronomes de tratamento:
Meritssimo (a) .....................................................................juiz (a).
Vossa(s) Alteza (s) (V.V.A.A.)..............................................para prncipes, duques.
Vossa(s) Eminncia (s) (V.Ema., V.Emas.)........................para cardeais.
Vossa(s) Excelncia (s) (V.Exa., V.Exas.)...........................para altas autoridades.
Vossa Santidade (V.S.)........................................................ para papa.
Vossa(s) Majestade (s) (V.M., V.V.M.M.).............................para reis ou rainhas:
imperador.
Vossa(s)
Magnificncia(s)
(V.Mag.,
V.Magas.).................para
reitores
de
universidades.
Vossa(s) Reverendssima(s) (V.Revma., V.Revma.).......para sacerdotes e outras
autoridades religiosas do mesmo nvel.
Vossa(s) Senhoria(s) (V.Sa., V. Sas.) .................................para oficiais, funcionrios
graduados e principalmente na linguagem comercial.

VERBO
Define-se como verbo, a palavra que representa uma ao, fenmeno ou estado.

Elementos estruturais do verbo:


Radical a maior parte do verbo, quando retiramos as terminaes ar, er e ir
Sufixo temporal elemento que indica o tempo e modo Ex: cant-a-va
Desinncia pessoal indica a pessoa e nmero Ex: cant-o
Vogal temtica vem depois do radical Ex: and-a-r
Tema radical + vogal temtica.
Vogal temtica
A (1a
conjugao)
E (2a
conjugao)
I (3a conjugao)

Radical
Cant

Tema
Cant-a

Vend

Vend-e

Part

Part-i

Conjugaes:
Na lngua portuguesa existem trs tipos de conjugao:

1a conjugao - com a vogal temtica A: cant-a-r


2a conjugao - com a vogal temtica E: vend-e-r
3a conjugao - com a vogal temtica I: part-i-r

Locuo verbal
Constitui-se pelo verbo principal mais o verbo auxiliar. Possui apenas um sujeito para os
verbos, sendo o ltimo verbo o principal, pois o que prevalece.
Exemplos:
Acabar de ela acabou de sair
Comear a comeamos a ler faz duas horas

Formas:
Rizotnica tonicidade no radical Ex: canto, cantam
Arrizotnica tonicidade na desinncia Ex: cantamos, cantais

FLEXOES DO VERBO:
Pessoa e Nmero
1a pessoa do singular - EU
2a pessoa do singular- TU
3a pessoa do singular - ELE
1a pessoa do plural - NS
2a pessoa do plural - VS
3a pessoa do plural - ELES

Modos: indicativo, subjuntivo e imperativo.


Tempo: presente, passado e futuro
Flexo de voz: indica ao praticada ou recebida pelo sujeito.
So trs as vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva

Modo indicativo:
demonstra o fato Ex: Senti saudades.
Divide-se em 3 formas nominais:

Infinitivo:
Radical + ar, er ou ir
Ex.: am-ar, vend-er, part-ir

Gerndio:
Radical + ando, endo, indo
Ex.: am-ando, vend-endo, part-indo

Particpio:
Radical + ado ou ido
Ex.: am-ado, vend-ido, part-ido

Modo imperativo:
demonstra o fato como uma ordem.
Ex: volte agora!
No modo imperativo, o sujeito fica oculto.

Modo subjuntivo:
demonstra o fato como um desejo.
Ex: Se eu fizesse.

VOZES VERBAIS
Voz ativa onde o sujeito pratica a ao.
Ex: Ele fechou a janela.
Voz passiva onde o sujeito sofre a ao verbal.
Ex: A janela foi fechada por ele.
Voz reflexiva onde o sujeito pratica e recebe a ao do verbo.
Ex: Ele feriu-se com a faca.

Os verbos ainda so subclassificados em :


Regular radical no se altera.
Ex: Eu amo
Irregular radical sofre alterao.
Ex: Eu caibo, eu trago.

Anmalos apresentam profundas variaes em seus radicais.


Ex: Ser e Ir.
Abundante apresenta mais de uma forma de particpio.
Ex: Acendido aceso

Defectivo no possui modo, pessoa e tempo.


Ex: gerar, precaver-se.
Auxiliar auxilia na conjugao de um verbo principal.
Ex: tinham feito a lio.

Impessoal verbos sem sujeito.


Ex: chover,ser,ocorrer.

ADVRBIO
a palavra que modifica o verbo.

Classificao dos advrbios:


De lugar: aqui, c, l, acol, abaixo, acima, ali , aqum , alm ,algures ,alhures,
nenhures, aonde, de trs, de frente, dentro, perto, longe, etc.

De tempo: ontem, hoje, amanh, cedo, tarde, sempre, nunca, jamais, antes, depois,
breve, brevemente , outrora, presentemente, ainda, etc.
De negao: no.
De afirmao: realmente, efetivamente, sim, certamente, deveras, etc.
De modo : bem, mal, pior, melhor, depressa, devagar, debalde, alis, suavemente,
calmamente, propositadamente, assim, e quase todos terminados em ( mente ).

De intensidade: muito, pouco, mais, menos, bastante, demasiado, completamente ,


quase, apenas, todo, demais, quanto, profundamente, tanto, ligeiramente, etc.
De dvida: talvez, porventura, qui, provavelmente, decerto, oxal.
Advrbios Interrogativos: Por que ? , como ? , quando ? , onde ?, aonde ?,

Locues adverbiais
So duas ou mais palavras com funo de advrbio.

As locues adverbiais podem ser:


De lugar : direita , esquerda, ao lado, ao longo, de fora, de lado, etc.
De tempo: de manh , de tarde, de noite, ao entardecer, de repente, em breve, hoje em
dia, etc.

De modo : de mansinho, a rigor, em geral, ao invs, s claras, ao acaso, vontade ,


toa, de sbito, por um triz, etc.

De meio ou instrumento : a p, a cavalo, a mo, a pau, etc.


De afirmao : na verdade, de certo, de fato, etc.
De negao : em hiptese alguma, de maneira nenhuma, de modo algum, de modo
nenhum, etc.

De dvida : por certo, quem sabe, etc.

Flexo do verbo
O advrbio no varia em gnero e nmero.

Mas podem ser em dois graus:

Grau comparativo;
De igualdade:
To + advrbio + quanto (como)
Eu falo to alto quanto o professor.

advrbio de modo

De inferioridade:
Menos + advrbio + que (que)
Eu falo menos alto que o professor.

advrbio de modo

De superioridade:
Analtico:
Mais + advrbio + que (do que)
Eu falo mais alto que o professor.

advrbio de modo
Sinttico:
Melhor ou pior que (que)
O professor fala melhor que eu.

adjetivo funcionando
como advrbio

Grau superlativo:
Absoluto
Analtico: Acompanhado de outro advrbio
Eu falo muito alto.
Sinttico: Formado com sufixos
O professor fala altssimo.

advrbio de modo

PREPOSIO
Responsvel por fazer uma ligao entre dois termos de uma orao.
Ex: Venho de So Paulo. (origem)

As preposies so classificadas em:


Essenciais : a, ante, aps , at, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, sem,
sob, sobre., trs.
Proposies acidentais :afora, conforme, consoante, segundo, durante, exceto,
mediante, no obstante, salvo, seno, visto etc.

CONJUNO
Responsvel por ligar duas ou mais oraes.

Podem ser: coordenativas e subordinativas.


Conjunes Coordenativas - Ligam duas oraes da mesma natureza. Podem ser:
Aditivas: e, nem, mas tambm, mais ainda, seno, tambm, como tambm, bem como
(do idia de adio)
Adversativas: mas, porm, todavia, contudo, seno, ao passo que, no entanto, apesar
disso (exprimem contraste, oposio).
Exemplo: Falou bastante, mas no nos convenceu.
Alternativas: ou, ou... ou, ora... ora, j... j, seja... seja, quer... quer (exprimem
alternativa, alternncia).
Exemplo : Ou nos unimos, ou seremos derrotados.
Explicativas: que, porque, porquanto, pois (As conjunes explicativas aparecem
normalmente depois de oraes imperativas, exprimindo explicao, motivo).
Exemplo: Vamos, que j tarde !
Conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (depois do verbo),
expressando concluso.
Exemplo: O trabalho no est bom, portanto vamos refaz-lo.

Conjunes Subordinativas

Ligam oraes em que h uma relao de

dependncia . Podem ser:


Causais: porque, que, como, uma vez que, visto que, j que, etc.
Exemplo: No prolongamos a viagem, porque o dinheiro estava no fim.
Comparativas: como, tal qual, assim como, que nem, quanto, etc.
Exemplo: Ela mais corajosa que o irmo.
Concessivas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que,
se bem que, posto que, nem que, dado que, sem que, etc.
Exemplo: No me faro desistir, ainda que me criem grandes dificuldades.
Condicionais: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a no ser que, a menos que,
etc.
Exemplo: Terminaremos cedo o ensaio, caso todos sejam pontuais.

Conformativa: como, conforme, segundo, consoante, etc.


Exemplo: Fz a propaganda do produto conforme lhe pedimos.
Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, to, tanto, tamanho), de sorte
que, de modo que, de forma que, de maneira que, etc.
Exemplo: To comovente foi a cena que at ele chorou.
Finais: a fim de, para que, que, porque, etc.
Exemplo: Deixou o trabalho aqu para que eu o analisasse.
Proporcionais: proporo que, medida que, ao passo que, quanto mais, quanto
menos, etc.
Exemplo: Os desafios aumentam, medida que nosso projeto cresce.
Temporais: enquanto, quando, logo que, assim que, depois que, agora que, antes que,
desde que, at que, sempre que, etc.
Exemplo: Os trabalhadores conquistam seus direitos quando se organizam.
Integrantes : introduzem oraes que completam ou integram o sentido da orao
principal:
que e se.
Exemplo: Espero que voc consiga o emprego procurado.
Locuo Conjuntiva
um grupo de palavras que tem o valor de uma conjuno.

INTERJEIO
Relacionada a um estado emotivo.
Exemplos:
Viva!
Fora!
Oba!

FRASE, ORAO E PERODO


Frase - comunicao atravs de palavras. Ex:H um incndio na mata. (com verbo)
Orao formada com verbo. Ex: Os bombeiros ainda no dominaram o incndio.
Perodo - composta de duas ou mais oraes.

PERODOS SIMPLES E COMPOSTOS


Perodo simples perodo formado por duas ou mais oraes.
Perodo composto so divididas em:
Por coordenao composta por oraes independentes
Por subordinao composta por uma orao principal e por uma ou mais oraes
dependentes.

SUJEITO
Na orao, quem realiza ou sobre a ao chamado de SUJEITO.

TIPOS DE SUJEITO
Sujeito simples formado por um ser.
Ex.:

Ncleo
Os alunos

Estudaram muito para o concurso.

Suj. determinado simples

Sujeito composto - formado por 2 ou mais ncleos.


Ex. Os alunos e o professor ficaram felizes com o resultado do concurso.
Sujeito determinado composto

Sujeito oculto o sujeito no se encontra claramente na frase.


Ex. Ns estudamos para o concurso.
Quem estudou para o concurso?
Estudamos para o concurso
O ncleo est implcito na forma verbal "estudamos"

Sujeito indeterminado: ele existe, mas no se sabe de quem se trata.


Ex.: Esto pedindo dados sobre os alunos
Quem est pedindo dados sobre os alunos?
Resposta: existe algum pedindo esses dados, mas no se pode determinar, com
exatido, quem => sujeito indeterminado.

Orao sem sujeito ocorre quando a orao indica fenmeno da natureza. Ex:
Choveu muito.

PREDICADO
o termo da orao que contm o verbo.
Exemplo:
A todos foi entregue a folha do exame.
Sujeito: a folha do exame
Predicado:A todos foi entregue

Tipos de predicado
Predicado Nominal o ncleo um nome. Ex:
Todos eles | permaneceram quietos
sujeito
predicado nominal
Predicado Verbal o ncleo um verbo. Ex:
O bebe
sujeito

nasceu hoje cedo


predicado verbal

Predicado verbo-nominal o ncleo duplo, contm um verbo e um nome. Ex:


O recado | chegou atrasado tesouraria.
sujeito
predicado verbo-nominal

Tipo verbal quando aos predicados:


Verbo intransitivo expressa a idia de ao, sem necesitar de outro termo para
completar seu sentido.
Exemplo:
O menino brinca.

Verbo transitivo no expressa a idia completa da ao. Necessitra de outro termo


que o complete.
Exemplo:
O povo viu o ladro.
Sujeito simples: O povo
Verbo transitivo: viu
Complemento verbal ou objeto: o ladro.

Verbo de Ligao
Qualifica o sujeito no predicado. Os principais verbos de ligao so: ter, haver, ser, estar,
ficar, permanecer, parecer, andar.
Exemplo:
O Brasil um grande pas.
Sujeito: O Brasil
Predicado: um grande pas.
Verbo de ligao (estado permanente):
Caracterstica do sujeito ou sua qualificao: um grande pas.

Complemento Nominal
Termo da orao que completa a significao de um nome (adjetivo, substantivo
ou advrbio), atravs de uma preposio.
Ex.: Todos fizeram

o resumo
substantivo

do livro
C.N.

Complementos Verbais
Objeto direto e Objeto Indireto
Objeto Direto completa o sentido sem o auxlio de preposio.
Exemplo:
As meninas costuraram as roupas com jeito.
Objeto Indireto completa o sentido de um verbo por meio de uma preposio.
Exemplo:
Gosto muito de brincar.

COORDENAO
Quando termos da mesma funo sinttica so relacionados entre si, ocorre
coordenao.

Oraes Coordenadas Assindticas e Sindticas


Assindticas: Ligadas por uma pausa sem conjuno.
Ex. Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.
Sindticas: Introduzidas por uma conjuno. Divide-se em:
Aditiva: D idia de adio.
Conjunes: e, nem, mas tambm, mas ainda.
Adversativa: idia de oposio.
Conjunes: mas, porm, todavia, no entanto, entretanto, contudo.

Alternativa: idia de outra opo.


Conjunes: ou, ou...ou, ora... ora, quer... quer.
Explicativa: Uma explicao.
Conjunes: porque, que, pois - antes do verbo.

Conclusiva: Exprime uma concluso da idia contida na outra orao.


Conjunes: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois - aps o verbo ou entre
vrgulas.

Oraes Subordinadas Substantivas:


As oraes subordinadas substantivas so divididas em:

Subjetiva: equivale ao sujeito da orao principal


Ex. necessrio que faamos nossas obrigaes.
Objetiva Direta: funciona como o objeto direto da orao
Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da orao principal.
Ex: Lembro-me de que tu me amavas.

Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da orao


principal.
Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.
Apositiva: funciona como aposto da orao principal
Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligao da orao
principal.
Ex. A verdade que nunca nos satisfazemos com nossas posses.

Orao Subordinada Adjetiva


As oraes subordinadas adjetivas so divididas em:

Orao subordinada adjetiva restritiva restringe o sujeito de uma situao.


Orao subordinada adjetiva explicativa no limita o sujeito, aparece sempre
entre vrgulas.
Ex: O homem, que se considera racional, as vezes age como um animal.

Orao Subordinada Adverbial


As Oraes Subordinadas Adverbiais so divididas em:

Causais: expressam causa, motivo.


Ex: No poderei votar / uma vez que no transferi meu ttulo.
Comparativas: comprara fatos.
Ex: Receba os convidados / como um bom anfitrio (recebe).
Concessivas: expressa um fato que se admite.
Embora seja muito tarde / visitarei, ainda hoje, um amigo.
Condicionais: expressam uma condio.
Se voc no me encontrar em casa, / deixe um recado com a minha me.
Conformativas: expressam um fato com outro.
Prepare tudo / como lhe ensinei.
Consecutivas: expressam um resultado.
Ele to gordo, / que mal passa pela porta.
Finais: expressam um objetivo
Vou estudar / para que eu passe no exame.
Proporcionais: expressam proporo
Quanto mais eu o vejo, mais o desejo.
Temporais: expressam uma situao de tempo
Quando voc chegou, / eu sa.

Oraes reduzidas
Orao que possui verbo nas formas nominais (infinitivo, gerndio, particpio)
Ex.:
A reunio feita pelos professores durou toda a tarde.
Orao subordinada restritiva de particpio (= a reunio que os professores fizeram)

Agente da Passiva
Representa o ser que pratica a ao pelo verbo.

Adjunto Adverbial
Modifica o verbo dando idia de funo desempenhada por advrbios. (tempo,
modo, lugar,afirmao, negao, etc)
Ex.:
s 2 horas da tarde, todos chegaram.
Adj. adverbial de tempo
(modifica o verbo sair, dando idia de tempo)

ADJUNTO ADNOMINAL
Refere-se a um substantivo, com a funo de determin-lo.
Ex.:
Aquelas duas notcias trgicas no foram ao ar.
(adj. adn)(subst)(adj. adn.)

Aposto
Termo que explica, desenvolve ou resume um nome. Geralmente vem separado por
vrgulas, ou outro sinal de pontuao.
Exemplos:
Dr. Pablo, um famoso cirurgio, participar de um congresso nos
EUA.
Aposto (explica quem o Dr. Pablo)

VOCATIVO
Elemento empregado para chamar um ser.
Exemplo:
Deus! Oh meu Deus!

CONCORDNCIA NOMINAL
Regras gerais:
1 Os adjetivos concordam em gnero e nmero com o substantivo
2 Adjetivos pospostos a mais de um substantivo concordam com o substantivo mais
prximo ou com todos os substantivos.
3 Quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo, podem ocorrer
modificaes no artigo de ligao.
4 Os adjetivos prprio, anexo, incluso, quite e obrigado concordam em gnero e
nmero com os referidos substantivos e pronomes. Ex: Estamos quites.
5 So invariveis: meia e bastante, como advrbios.

CONCORDNCIA VERBAL
Regra geral: O verbo concorda com o sujeito em nmero e pessoa.

REGNCIA
Processo em que um termo depende gramaticalmente de outro.
A palavra que depende chamada de termo regido e a palavra da qual outra depende
chamada de termo regente.
Ex.: A menina no gosta de jil.
(regente) preposio
(regido)

A regncia pode ser dividida em: nominal ou verbal.


Regncia nominal Relao entre um nome (substantivo, adjetivo, ou advrbio) e os
termos regidos pelo mesmo.
Regncia verbal Relao estabelecida entre os verbos e seus complementos.

PRODUO DE TEXTOS
Ao produzir um texto, fique atento aos seguintes pontos:
1 Esttico: letras legveis,paragrafao e razuras.
2 gramatical: ortografia,acentuao, pontuao
3 - Estilstico: repetio de palavras,pronomes inadequados
4 estrutura seqncia de idias, coerncia, argumentos

Coeso e Coerncia
Antes de tudo preciso saber o que coeso e coerncia, pois sem essas duas chaves
principais de qualquer texto, voc no vai a lugar nenhum.

Coeso

- em nossa linguagem cotidiana procuramos executar manobras coesivas,


muitas vezes, com o intuito de melhorar a prpria expressividade do enunciado. Veja
alguns casos:
Em lugar de
- Comprei sorvetes. Dei os sorvetes a meus filhos.
usamos
-

Coerncia - A rigor, existem vrios nveis e planos de coerncia ou incoerncia.


Veja alguns casos:
- Um sujeito resolve contar a ltima piada de papagaio num velrio. Alm de impertinente,
a piada sofre de uma sndrome geral de incoerncia contextual. A situao lutuosa no
permite que o decoro seja quebrado e risos apaream em torno do defunto.

TIPOS DE TEXTO
Todo assunto deve ter comeo (prlogo), meio (trama) e fim (eplogo).

Veja alguns tipos de textos:


- NARRAO um relato de um fato, realizado na primeira ou terceira pessoa do
narrador. Caracteriza-se pelas falas dos personagens.
Dentro da narrao temos os discursos direto e indireto.
Discurso direto quando a fala do narrador transferida para a fala do personagem.
Ex:O menino disse: - Hoje no quero ir escola.
Discurso indireto somente o narrador fala pelos personagens.
Ex: O menino disse que no queria ir escola, a mo retrucou que no poderia aceitar
que ele no fosse.

-MONLOGO tem a forma de um acontecimento ou de anlise de um acontecimento,


podendo ser uma narrativa ou um relato.
- DESCRIO o detalhamento de uma determinada importncia. A descrio feita
tendo como base o estado do objeto mencionado.

- DISSERTAO a ordenao de idias de um determinado tema, desenvolvendo


argumentos, ou seja, um texto em que o autor mostra suas idias.
- RESUMO trata-se de diminuir um texto, destacando apenas suas bases importantes
e revelantes.

Como elaborar um bom resumo?


Fique atento aos seguintes itens ao fazer um resumo:
1
2
3
4
5
6
7
8

bibliografia
autor
editora
titulo
objetivo
assunto
critrios
concluso

MATEMTICA
Operaes com nmeros inteiros
Operaes com nmeros decimais
Operaes com frao
Potenciao
Radiao
Equaes numricas
Divisibilidade
Nmeros primos
Fatorao
MDC / MMC
Proporo
Mdia
Produtos notveis
Regra de trs simples e compostas
Porcentagem
Juros simples / juros compostos
reas
Volume

Adio e subtrao de nmeros inteiros:


Resolve-se normalmente, exceto quando h um sinal negativo antes do prximo
nmero. Este sinal negativo indica que o prximo parntese deve ter seu sinal
trocado.
Observe os exemplos:
a) (+3) + (+7) = +3 + 7 = +10
b) (-9) + (-8) = -9 -8 = -17
c) (+12)+ (-10) = +12 -10 = +2
d) (-18) - (-12) = - 18 + 12 = -6

Multiplicao e diviso de nmeros inteiros


Resolve-se normalmente, obedecendo a seguinte tabela de sinais, conforme exemplo:
Observe os exemplos:
a) (+5) x (+8) = +40
pois + x + = +
b)(-8) x (-7) = +56
pois - x - = +
c)(+18) : (-6) = -3
pois + : - = Multiplicao ou diviso de nmeros de mesmo sinal o resultado sempre positivo.
Nmeros com sinais diferentes o resultado sempre negativo.

Potenciao de nmeros inteiros:


Observe os exemplos:
a) (+3) =
(+3) x (+3) = +9
b) (-2)^5 =
(-2)x(-2)x(-2)x(-2)x(-2)= -32
c) (-8) = 1
(todo nmero elevado a 0 igual a 1)
d) (18) = 18
(todo nmero elevado a 1 igual a ele mesmo)

Radiao de nmeros inteiros:


Observe os exemplos:
raiz de 25 = 5
raiz de 49 = 7
raiz de -36 = ?

Resolvendo equaes numricas:


Observe o exemplo:
a) - [-3 +2 - (4 -5 -6)]
= - [-3 +2 -4 +5 +6]
= +3 -2 +4 -5 -6

pois 5 x 5 = 25
pois 7 x 7 = 49
no existe raiz quadrada de nmero
negativo

= +7 -13
= -6
b) {-5 +[-8 +3 x (-4 +9) -3]}
= {-5 +[-8 +3 x (+5) -3]}
= {-5 + -8 +15 -3]}
= {-5 -8 +15 -3
= -16 +5
= -1

Divisibilidades
Quando um nmero divisvel...?
por 2
quando ele termina em "nmero par".
quando a soma dos valores dos algaritmos for divisvel por 3. Ex: 870 -
por 3
divisvel por 3, pois 8+7+0 = 15. "15" divisvel por 3.

por 4

quando termina em "00" ou quando o nmero formado pelos dois


ltimos algaritmos da direita for divisvel por 4. Ex: 9500 - divisvel
por 4, pois termina em "00"
9870 - no divisvel por 4, pois no termina em "00" e "70" no
divisvel por 4.

por 5

quando termina em 5 ou 0. Ex: 425 - divisvel, pois termina em "5".


quando divisvel por 2 e 3 ao mesmo tempo. Ex: 942 - divisvel

por 6
357 - no divisvel
quando termina em "000", ou quando o nmero formado pelos trs
ltimos algoritmos da direita dor divisvel por 8. Ex: 2000 - divisvel,
pois termina em "000".
por 8
98120 - divisvel, pois "120" divisvel por 8
78341 - no , pois 341 no divisvel por 8.
por 9

quando a soma dos valores for divisvel por 9. Ex: 6192 - divisvel,
pois 6+1+9+2 = 18, e "18" divisvel por 9.
quando termina em "0". Ex: 8970 - divisvel, pois termina em "0"

por 10
951 - no divisvel.
quando a diferena entre as somas dos valores absolutos dos algoritmos
de ordem mpar e a de ordem par divisvel por 11. Ex:
por 11

87549
Si (soma das ordens impares)= 9+5+7 = 21
SP(soma das ordens pares)= 4+8 = 12

Si+Sp = 9
"9" no divisvel por 11, logo 87549 no divisvel por 11.
quando por 3 e por 4. Ex: 1200 - , pois divisvel por 3 e por 4.
por 12
870 - no , pois divisvel por "3", mas no por "4".
quando por 3 e 5 ao mesmo tempo. Ex:
por 15

9105 - , pois divisvel por 3 e 5 ao mesmo tempo.


680 - no , pois por 5, mas no por 3.

Nmeros Primos

So aqueles que so divisveis apenas por 1 e ele mesmo.

Decomposio em fatores primos

EX: Decomposio do nmero 36:


36 = 9x4
36 = 3x3x2x2
36 = 3x3x2x2 = 2 x 3
No produto 2x2x3x3 todos os fatores so primos.
Ento a fatorao de 36 2 x 3

Mtodo prtico de fatorar


Fatorando 120

Logo, a forma fatorada do nmero 120 2 x


3x5

Determinando os divisores de um nmero


Ex: Fatorando o 72 e obtendo seus divisores
Na prtica, utilizamos os seus fatores primos.
Ento o conjunto dos divisores de 72 :
72={1,2,3,4,6,8,9,12,18,36,72}

Mximo Divisor Comum (MDC)


Regra da decomposio simultnea. Ex:

- Como no existe um divisor primo


que seja divisor de 16 e 3 ao mesmo
tempo o MDC entre eles o produto de
2x2=4
Logo MDC (12 , 64) = 4

Mnimo Mltiplo Comum (MMC)


Ex: MMC (4,8,12,16)

obs.: Continuamos a diviso at obtermos o resultado "1"

Nmeros fracionrios
- Fraes prprias - so as que apresentam uma quantidade menor que o inteiro. Ex:
1/5 , 5/8 , 50/99
- Fraes imprprias - so as que apresentam uma quantidade maior que o inteiro.
Ex: 5/3 , 7/10 , 15/4.
- Fraes aparentes - o numerador sempre mltiplo do denominador. Ex: 5/5 , 8/4 ,

18/3.
- Fraes equivalentes - so duas ou mais fraes que representam a mesma
quantidade de unidades. Ex:
1/2 e 5/10, so equivalentes.

Simplificando fraes
Quando multiplicamos ou dividimos o numerador e o denominador de uma frao
pelo mesmo nmero, esta no se altera, encontramos fraes equivalentes a frao
dada. Ex:
3/4 = 6/8 observe que o numerador e o denominador foram multiplicados por 2.
12/18 = 4/6 numerador e denominador divididos por 3.

Reduzindo fraes ao mesmo denominador

Adio e Subtrao de fraes


- Denominadores iguais - soma-se (ou diminui-se) os numeradores e conserve os
denominadores. Ex:
4/5 + 3/5 = 7/5
8/15 - 7/15 = 1/15
- Denominadores diferentes - Ex:
Vamos somar 5/4 + 1/6 :
1 - tiramos o mmc(4,6) , obtendo a resposta "12". Ento faremos o procedimento
como no tpico anterior: 12:4=3 e 3x5=15 , 12:6 = 2 e 2x1=2
Logo:
15/12 + 2/12 = 17/12

Multiplicao e diviso de fraes


- Multiplicando nmero natural por frao - multiplicamos o numerador e
conservamos o denominador. Ex:
3 x 2/5 = 6/5
4/7 x 3 = 12/7
-Multiplicando frao por frao - multiplicamos numerador por numerador, e
denominador por denominador. Ex:
2/3 x 5/7 = 10/21
3/8 x 1/2 x 5/3 = 15/48 (:3 simplificamos) = 5/16
- Diviso de fraes - Multiplicamos a primeira frao pelo inverso da segunda. Ex:
2/5 : 3/7 = 2/5 x 7/3 = 14/15
4/3
___ = 4/3 x 7/5 = 28/15
5/7

Potenciao de frao
Quando elevamos um nmero fracionrio a um determinado expoente, estamos
elevando o numerador e o denominador a esse expoente. Ex:
(2/3) = 2/3 x 2/3 = 4/9
(3/4) = 3/4 x 3/4 x 3/4 = 27/64

Radiao de frao
Quando aplicamos a raiz a um nmero fracionrio, estamos aplicando essa raiz ao
numerador e ao denominador. Ex:
V9/16 = 3/4
V (raiz de ) 25/81 = 5/9

Frao Geratriz
- Dzima peridica simples - a parte decimal ser transformada em uma frao cujo
numerador o perodo da dzima e o denominador um nmero formado por tantos
noves quantos so os algaritmos do perodo. Ex:
0,222... = 0 + 2/9 = 0+2/9 = 2/9
1,444 = 1 + 4/9 = 9+4/9 = 13/9
Em uma dzima, a parte decimal que repete o perodo, a que no repete o anteperodo, e a parte no decimal a parte inteira.
Dzima peridica composta - devemos adicionar parte inteira uma frao cujo
numerador formado pelo ante-perodo, seguindo de um perodo, menos o anteperodo, e cujo denominador formado de tantos noves quantos so os algaritmos do
perodo seguidos de tantos zeros quanto so os algaritmos do ante-perodo. Ex:
Perodo = 47 (dois noves) Ante-perodo =1 (implica em um 0)
0,0777... = 0+ 09-0/90 = 0 + 7/90 = 7/90
perodo=7 ante-peodo=0

Nmeros decimais
- Frao decimal - O denominador uma potncia de 10. Ex:
3/10 trs dcimos

5/1000 = cinco milsimos


3/10000 = trs dcimo de milsimo
- Nmeros decimais - Ex:
3/10 = 0,3
3/1000 = 0,003
3/10000 = 0,0003
Lendo nmeros decimais
L-se:
0,25 = vinte e cinco centsimos;
2,24 = dois inteiros e vinte e quatro centsimos
12,002 = doze inteiros e dois milsimos
0,0002 = dois dcimos de milsimos

Transformando frao decimal em n decimal


Denominador 10 um nmero depois da vrgula, denominador 100 dois nmeros
depois da vrgula, e assim por diante. Ex:
25/100 = 0,25
13/10 = 1,3
0,2 = 2/10
2,313=2313/1000
45/1000 = 0,045
Obs.: Um nmero decimal no se altera ao acrescentar zeros a direita do seu ltimo
nmero. Ex:
0,4 = 0,400 = 0,40000 = etc
1,2 = 1,20 = 1,2000 = 1,2000000 = etc

Operaes com nmeros decimais


Adio - devemos somar os nmeros da mesma ordem de unidades, dcimo com
dcimo, ex:
0,3 + 0,81 = 0,30+0,81 = 1,11

7,4 + 1,23 + 3,122 = 7,400 + 1,230 + 3,122 = 11,742

Subtrao - efetuada da mesma forma que a adio.Ex:


4,4 - 1,21 = 4,40-1,21 = 3,19
9,1-4,323 = 9,100-4,323 = 4,777
Multiplicao - multiplicamos normalmente. Em seguida, contam-se as casas
decimais de cada nmero e o produto fica com o nmero de casas decimais igual
soma das casas decimais dos fatores. Ex:
4,21 x 2,1 = 8,841
0,23 x 1,42 = 0,3266
Diviso - o dividendo e o divisor devem ter o mesmo nmero de casas decimais.
Devemos igual-las antes de comear. Ex:
7,02 : 3,51 = 702 : 351 = 2
Potenciao - efetuamos da mesma forma que aprendemos com os nmeros
naturais.Ex:
(0,2) = 0,2 x 0,2 = 0,04
(1,23) = 1
1,2 x 1,2 = 1,44

Potenciao
- Multiplicao de potncia da mesma base - somamos os expoentes e conservamos a
base, observe:
2 x 2 = 2^5 = 32
- Diviso de potncia de mesma base - subtramos os expoentes e conservamos a
base, observe:
2 : 2 = 2 = 2
3^4 : 3 = 3 = 9
- Potncia de potncia - conservamos a base e multiplicamos os expoentes. Ex:
(3) = 3^2x2 = 3^4 = 81
- Potncia com expoente negativo - inverte-se a numero e troca-se o valor do

expoente para positivo,observe:


4^-2 = (1/4) = 1/16
3^-5 = (1/3)^5 = 1/243

Razo
Exemplo: Na sala da 6 B de um colgio h 20 rapazes e 25 moas. Encontre a razo
entre o nmero de rapazes e o nmero de moas. (Lembrando que razo diviso)
(homens) 20/25 (moas)
20/25 = 20/25 : 5(simplificando) = 4/5 , logo, indica 4 rapazes para 5 moas)
Lemos 4/5 assim: 4 est para 5, ou 4 para 5
- Termos de uma razo 6/7
6 - antecedente
7 - consequente

Grandezas especiais
- Escala - a razo entre a medida no desenho e ao correspondente na medida real.
Escala = medida desenho/medida real
Ex: Em um mapa, a distncia entre Montes Claros e Viosa representada por um
segmento de 7,2 cm. A distncia real entre essas cidades de 4.320 km. Vamos
calcular a escala deste mapa.
As medidas devem estar na mesma unidade, logo 4320km = 432000 000cm
Escala = 7,2cm/432000 000 = 1/60 000 000
- Velocidade mdia - velocidade = distncia/tempo . Ex:
Um carro percorre 320km em 4h. Determine a velocidade mdia deste carro.
Velocidade = 320/4 = 80km/h
- Densidade demogrfica - densidade demogrfica = n de habitantes/rea. Ex:
O estado do Cear tem uma rea de 148 016 km e uma populao de 6 471 800

habitantes. D a densidade demogrfica do estado do Cear.


Densidade = 6471800/148016 = 43,72 hab/km
- Razes inversas - quando temos fraes assim:
5/8 e 8/5 , 4/5 e 5/4 , 6/7 e 7/6 , etc , dizemos que as razes so inversas.

Proporo
uma igualdade entre duas razes. Em toda proporo, o produto dos meios igual
ao produto dos extremos. Ex:
2/5 = 4/10 , uma proporo, pois o produto dos meios igual ao produto dos
extremos - 2x10 = 5x4
Trabalhando com proporo
Ex: 15/3 = 10/x > 15.x = 3.10 = 5x = 30 = x=30/5 = x=2

Mdia
- Mdia aritmtica - Soma-se os nmeros e dividimos pela quantidade de nmeros.
Ex:
1)Calcule a mdia aritmtica dos nmeros 12,4,5 e 7
Ma = 12+4+5+7/4
Ma = 28/4
Ma = 7
2)O time do Flamengo fez 6 partidas, obtendo os seguintes resultados: 4x2 , 4x3,
2x5, 6x0, 5x3, 2x0. Qual a mdia de gols marcados?
Ma = 4+4+2+6+5+2/6 = 23/6
Ma = 3,8 gols
-Mdia aritmtica ponderada - Ex:
Um colgio resolveu inovar a forma de calcular a mdia final de seus alunos:
1 bi peso 2
2 bi peso 2

3 bi peso 3
4 bi peso 3
Vamos calcular a mdia anual de Ricardo que obteve as seguintes notas em
matemtica: 1bi - 3 , 2bi - 2,5 , 3bi - 3,5 , 4bi - 3
Mp - 2x3 + 2x2,5 + 3x3,5 + ,3x3 / 2+2+3+3 = 6+5+10,5+9/10 = 30,5/10 = 3,05

Produtos notveis
Frmula - (a+b) = a + b + 3ab (a+b)
Ex: A soma de dois nmeros igual a 10 e a soma dos seus cubos igual a 100. Qual
o valor do produto desses nmeros?
Soluo - temos a+b = 10 e a+b = 100. Substituindo diretamente na frmula
(a+b)=a+b+3ab(a+b) fica:
10=100 + 3ab(10) de onde tiramos 1000=100+3ab. Da vem 900=30ab, onde
conclumos finalmente que ab=30

Diviso proporcional
- Grandeza diretamente proporcional - Ex: Em um determinado ms do ano, o
litro da gasolina custava 0,50 . Tomando como base esse dado, podemos formar a
tabela:
Litros de gasolina / quantidade a pagar
1 / 0,50
2 / 1,00
3 / 1,50
Se a quantidade de gasolina dobra, o preo a ser pago tambm dobra.
Se a quantidade triplica, o preo tambm triplica.
Neste caso, as duas grandezas envolvidas (quantidade a ser paga e quantidade de
gasolina) so chamadas grandezas diretamente proporcionais.

- Grandeza inversamente proporcional - Ex: um professor tem 24 livros para


distribuir. Se escolher 2 alunos, cada um receber 10 livros. Se escolher 4 alunos,

cada um receber 6 livros. Se escolher 6 alunos, cada um receber 4 livros.


Se o nmero de alunos dobra, a quantidade de livros cai pela metade. Se o nmero de
alunos triplica, os livros caem para a tera parte.
Duas grandezas so inversamente proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra
reduz pela metade, e assim por diante.

Regra de trs: Simples e Composta


- Regra de trs simples - Ex:
a)Se 8m de tecido custam 156 reais, qual o preo de 12m ?

8x=12.156 > 8x=1872 > x=1872/8 > x= 234,00


R: A quantia a ser paga de 234,00.
Observe que so grandezas proporcionais, aumentando o metro, aumenta o preo.
b)Um carro, a 60km/h, faz certo percurso wm 4 horas. Se a velocidade fosse a
80km/h em quantas horas seria feito o percurso?

Observe que so grandezas inversamente proporcionais,


pois aumentando a velocidade, o tempo diminui.
80x=4.60 > 80x=240 > x=240/80 > x=3 horas.

- Regra de trs composta - Ex:


Em 8 horas, 20 caminhes descarregam 160m de areia. Em 5 horas, quantos
caminhes sero necessrios para descarregar 125m de areia?

obs: Aumentando o nmero de horas, podemos diminuir o nmero de caminhes.


Portanto inversamente proporcional (seta para cima na 1 coluna)
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o nmero de caminhes. Portanto
diretamente proporcional (seta para baixo na 3 coluna).
Devemos igualar a razo que contm x, com o produto das outras razes de acordo
com o sentido das setas.
20/x = 160/125 x 5/8
20/x = 800/1000
20/x = 8/10
8x = 10.20
8x = 200
x=200/8
x=25
R: Ser preciso 25 caminhes.

Porcentagens
- Trabalhando com porcentagens - Exemplos:
a) Uma televiso custa 300 reais. Pagando vista ganha um desconto de 10%.
Quanto pagarei?
1 representamos na forma de frao decimal 10/100
=10% de 100
=10/100 x 300
=30/1

=30, logo, pagarei 270 reais.


b) Comprei uma mercadoria por 2000 reais. Por quanto devo vende-la se quero obter
um lucro de 25% sobre o preo de custo?
25%=25/100
25% de 2000 = 25/100 x 2000
=500/1
=500 , Logo devo vender por 2500 reais.
c) Comprei um objeto por 20 000 reais e o vendi por 25 000. Quantos por cento eu
obtive de lucro?
Lucro = 25000-20000=5000
5/200 =
=1/4
=0,25
=25/100 = 25%

Juros Simples

Exemplos:
1) Quanto rende de juros um capital de 1500 reais, durante 3 anos taxa de 12% ao
ano?

Logo, render 540 reais.


2) Qual o capital que rende 2700 reais de juros, durante 2 anos taxa de 15% ao ano?

Logo, o capital era 9000 reais.


3) Por quanto tempo o capital de 6000 reais esteve emprestado taxa de 18% ao ano
para render 4320 de juros?

Logo, durante 4 anos.


4) A que taxa esteve emprestado o capital 10000 reais para render, em 3 anos, 14400
reais de juros?

Logo, a taxa 48%.


5) Vamos calcular os juros produzidos por 25000 reais taxa de 24% ao ano, durante
3 meses.

Logo, 1500 de juros.

Juros compostos

1) Aplicou-se a juros compostos um capital de 1.400.000 reais a 4% ao ms, por 3


meses. Qual o montante produzido?
M = 1400000 x (1 + 0,04)
M= 1400000 x (1,04)
M = 1400000 x 1,124864
M = 1.574.809,00

2) Qual o capital que aplicado a juros compostos a 8% ao ms, produz em 2 meses


em montante de 18.915 reais de juros?

18915 = C x (1 + 0,08)
18915 = C x (1,08)
18915 = C x 1,1664
C = 18915 : 1,1664
C = 16.216,56379

Volume

O volume a quantidade de espao ocupada por uma matria. Unidades: cm,


m, etc.
Principais frmulas:

Cubo:
(onde s o comprimento de um lado)
Paraleleppedo:
(largura, comprimento, altura)
Cilindro:
(r = raio de uma face circular, h = altura)
Esfera:
(r = raio da esfera)
Elipside:

(a, b, c = semi-eixos do elipsoide)


Pirmide:
(A = rea da base, h = altura)
Cone:
(r = raio do crculo na base, h = altura)
Prisma:
(A = rea da base, h = altura)

Esperamos que este material ajude-o a alcanar seu sucesso!


Com carinho,
Equipe MSC CONCURSOS

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