Tecnologia Da Fabricação Do Álcool e Açúcar
Tecnologia Da Fabricação Do Álcool e Açúcar
Tecnologia Da Fabricação Do Álcool e Açúcar
TRINGULO MINEIRO
CAMPUS ITUIUTABA MG
PROF.: GISLAINE FERNANDES
QUMICA 3 PERODO
NOTURNO IFTM
ITUIUTABA MG
JUNHO JULHO DE 2011
CANA-DE-ACAR
Caldo e
Biomassa
Carboidrato lcool
(sacarose)
Acar
S ETANOL: 85 a 91 Litros.
Bagao
Energia (Bioeletricidade)
AQUECIMENTO GLOBAL
Para cada 3,8 litros de gasolina que um automvel queima, so liberados 10 Kg de CO 2 na
atmosfera.
EQUAO DA FOTOSSNTESE
CO2 + H2O + LUZ SOLAR C6H12O6 (Glicose ou frutose) + O2
CORTE DA CANA
Corte Manual
Vantagens
Melhor aproveitamento;
Mais gerao de emprego;
Desvantagens
Tempo maior para corte;
Prejuzo ambiental / liberao de CO23;
Condies de insalubridade ao trabalhador;
Maior gasto com a colheita;
Maior contaminao;
Poluio do ar / Sade;
Morte de animais;
Eliminao de matria orgnica da camada superficial do solo;
Dificuldade de respirao.
Corte Mecanizado
Vantagens
Maior rendimento operacional na colheita;
Menos gastos com a colheita;
Cana com menor teor de impurezas;
Menor poluio;
Maior conservao do solo.
Desvantagens
Reduo na gerao de empregos;
Menor aproveitamento da cana.
ETAPAS DE PRODUO
Transporte;
Recebimento;
Amostragens;
LAVAGEM DA CANA
ETAPAS DA MOAGEM
Picador;
Desfibrador;
Eletrom;
Moenda ou Difusor;
Embebio4: caldo adicionado a esteira entre uma moenda e outra, com o objetivo de aumentar a
eficincia de extrao.
Amostragem: efetuar o teor do grau brix, pagar a cana e calcular o rendimento da produo.
Fermentao:
Ocorre nas dornas de fermentao (tanques).
Temperatura tima de fermentao: 33 C.
Controle de temperatura: serpentinas que circulam gua fria para refrigerar o mosto para que as
leveduras no morram.
USINA PRODUZ
lcool Anidro: concentrao maior de 99,5% de , utilizado para misturar na gasolina, pois mais
lcool Hidratado: utilizado para abastecer os carros a lcool, com concentrao de no mnimo
PRODUO DE LCOOL
SACAROSE
AMIDO
Polissacardeo
FERMENTAO
Alcolica Levedura
Actica Bactria
Lctica Bactria
LEMBRE-SE:
A levedura ingere a glicose ou a frutose, gerando assim energia em forma de ATP (Adenosina Tri
Fosfato) e como consequncia deste metabolismo produzido LCOOL e CO2.
Portanto o lcool e o CO2 so subprodutos da reao de fermentao das leveduras, onde o produto
principal a gerao de ENERGIA.
* Bolores: so multicelulares.
As bactrias podem ser classificadas de acordo coma constituio da parede celular. Podem ser
divididas em:
Gram Positiva: aps a colorao de Gram a parede celular fica ou permanece roxa.
posteriormente faz-se a fixao utilizando calor (Bico de Bunsen). Borrifa-se com soluo de Lugol sobre a
placa. Em seguida, borrifa-se uma soluo de lcool / cetona, que ir dissolver a camada lipdica da membrana
externa das Grans Negativas, removendo o Lugol.
Portanto as grans positivas ficam roxas e as grans negativas ficam avermelhadas, pois sua camada
lipdica foi dissolvida.
FERMENTAO ACTICA
Primeiramente:
Durante esta reao necessrio fornecer grande quantidade de Oxignio (O 2), portanto, este
ACETOBACTER.
FERMENTAO LTICA
Lactose Glicose + Galactose
As bactrias hidrolisam a lactose em monossacardeos e as metabolizam excretando cido lctico.
O cido lctico se encontra no leite, quando este foi colonizado por bactrias que aproveitam seu
acar, a LACTOSE.
O cido lctico aumenta a acidez do leite e faz coagular, ou seja, pH < 7( desta que forma o
IOGURTE).
FERMENTAO BUTRICA
FERMENTAO DEXTRNICA
O principal agente a bactria Leuconostoc mesenteroides. So bactrias Gram (+). elas consomem e
metabolizam a sacarose, excretando uma massa gelatinosa transparente (um polmero), conhecida como
canjica. A temperatura tima de desenvolvimento 36 C.
* Absoro
utilizada pelas
* Excreo (lcool)
leveduras
* Manuteno da clula
* Crescimento
* Multiplicao
Fase Lag (adaptao): as clulas se adaptam ao novo meio. As clulas sintetizam as enzimas
a)
Volume constante.
Flexvel.
b)
Processo contnuo5: utiliza-se dornas de grandes dimenses, sendo que este processo
I.
II.
acares estar menor possvel, podendo assim considerar o processo de fermentao finalizado, o mosto
fermentado enviado para a centrfuga e posteriormente para a destilao.
III.
PRODUO DE ACAR
DESTILAO6
DESTILAGEM CABEA
1% do volume total do vinho introduzido no destilador. Essa frao que contm o teor alcolico mais elevado,
geralmente acima de 65 GL.
Destilado de Caldo: a frao inicial da destilao, tem em mdia entre 15 e 20% de lcool.
Destilao: processo de separao no qual as substncias contidas em uma mistura so separadas pela diferena de ebulio de
cada substncia.
Qualidade da Cana;
Variedade da Cana;
Condies climticas;
Pragas / doenas;
Deteriorao
- Fisiolgicas Corte
- Tecnologia Processamento
- Microbiolgicas Poluio de microrganismos
b) Composio do Caldo.
O caldo que chega para ser clarificado constitudo de:
Sacarose: pode sofrer descomposio em meio cido e bsico, juntamente com o efeito da
temperatura, enzimas e microrganismos.
Em meio cido (pH < 7) e com temperatura acima de 75 C, a sacarose se hidrolisa
Termlise: causa desidratao das molculas de acar, com a introduo de dupla (=)
ligao e formaes de anis anidros (absorvem luz e produzem cor). Os anis insaturados condensamse, formando polmeros de colorao escura, denominados caramelos.
Glicose e Frutose: so degradas com maior facilidade sobre condies alcalinas (meio
bsico, ou seja, pH > 7) e altas temperaturas ( > 85 C) formando compostos altamente coloridos e
cidos orgnicos.
cidos Orgnicos: a cana j possui alguns e outros compostos que podem ser
produzidos. Quanto maior a concentrao desses cidos maior a quantidade de cal para ajuste de pH do
caldo. Os cidos orgnicos so: cido ctrico, cido actico, cido oxlico, cido mesacnico, cido
fumrico, cido acontico (maior concentrao).
regio dos colmos. As ceras so incorporadas ao caldo durante o processo de extrao, em maior ou
menor quantidade dependendo da temperatura da gua. As ceras e gorduras, por serem produtos de
baixa densidade, tendem a acumular na parte superior do decantador.
do acar. Eles aumentam a viscosidade das solues de acar, reduzem a taxa de filtrao, retardam
o crescimento do cristal e causam a distoro do cristal de acar. Os principais polissacardeos
presentes no caldo so: as dextranas e o amido.
TRATAMENTO DO CALDO
Produo de SO2:
S + O2 Camada de Combusto.
Caleao: Em geral utiliza-se de 500 a 800 g de cal por tonelada de cana, de modo a obter
o pH entre 7,0 e 7,5 e em seguida o caldo aquecido de 90 a 105 C. A presena de cal hidratada e o
RESTRIO SULFITAO
Apesar da sulfitao ser o mtodo mais utilizado no tratamento do caldo, este processo
apresente alguns aspectos que tem restringido seu uso. Entre estes, as normas de segurana alimentar,
tecnolgico e ambiental. Observa-se uma reduo do uso de compostos base de enxofre. Na
produo de SO2, obtido pela queima do enxofre elementar, na prpria indstria pode lanar grandes
quantidades de SO2 ao meio ambiente, provocando problemas ambientais como chuvas cidas,
desconforto no ambiente de trabalho das fbricas e corroso em metais nas instalaes industriais.
Fosfatao: Adio de (H3PO4) em quantidades que variam entre 50 e 200 ppm expresso
em pentxido de fsforo (P2O5), dependendo do contedo de fosfato presente no caldo.
Ca(OH)2 Ca2+ + 2OHO gs carbnico ao ser borbulhado no meio alcalinizado absorvido havendo formao do on
bicarbonato.
caldo separada por evaporao. O caldo concentrado nesta etapa de 15 Brix at 55 70 Brix e
obtm-se um produto denominado XAROPE. Na evaporao a quantidade de gua a ser evaporada
cerca de 750 Kg de gua por 1000 Kg de caldo e no cozimento, 100 Kg de gua para 1000 Kg de caldo.
mi . Ci = mF . CF 1000 . 15 = mF . 60 mF = 250 Kg
Portanto, a massa final com 60 Brix de 250 KG.
1000 Kgi 250 KGF = 750 Kg de gua evaporada
Cozimento:
mi . Ci = mF . CF 250 . 60 = mF . 95 mF = 157,9 Kg
Portanto, tem-se 157,9 Kg de massa cozida com 95 Brix.
Ento: 250 KG 157,9 Kg = 92,1 de kg de gua evaporada
EXEMPLO
Qual a quantidade de gua a ser evaporada na etapa de cozimento e evaporao de 2500 Kg
de um caldo com 13,2 Brix. O caldo deve ir para a etapa de cozimento com 63 Brix e no final com 93
Brix.
Massa de H2O evaporada para elevar o Brix do caldo para 13,2 Brix para 93 Brix foi de
2145,2 Kg de H2O.
EVAPORADORES
So equipamentos que utilizam vapor para aquecer o caldo e evapora a gua presente neste
caldo.
A temperatura de ebulio de uma dada soluo de sacarose a ser concentrada a uma dada
presso aumenta com a concentrao da soluo ou Brix do caldo.
Na presso atmosfrica, a elevao deste ponto de ebulio a medida que o caldo
concentrado pode ser calculado da seguinte maneira:
e=
2B
(100 B)
EXEMPLO
A que temperatura um caldo com 60 Brix entrar em ebulio?
e=
2.60
100 60
= 120 = 3
40
e=3C
e = 100 + 3 = 103 C
Existem 2 tipos de evaporadores: O de simples efeito (no muito utilizado). E o de mltiplo efeito.
Nos de simples efeito, h apenas 1 estgio de evaporao onde o caldo entra neste estgio e sai somente
quando o caldo est no Brix desejado. Neste sistema no h aproveitamento do vapor liberado pelo prprio
caldo.
J nos evaporadores de mltiplos efeitos vrios estgios de evaporao so utilizados o vapor
proveniente do primeiro estgio e utilizado para aquecer o caldo dos estgios seguintes e desta forma o
processo se torna mas eficiente e econmica, pois a produo de vapor nas empresas tem um alto custo.
COZEDORES
So equipamentos semelhantes ao dos evaporadores que trabalham de forma contnua ou
descontnua. A evaporao da gua desta etapa d origem a uma mistura de cristais envolvidos em mel
(soluo aucarada) que recebe o nome d massa cozida. Dependendo da convenincia, pode-se trabalhar com
2 ou 3 massas cozidas.
A mediada que o xarope se concentra, ele se torna mas viscoso at se alcanar a saturao desejada.
O momento ideal para adicionar as sementes seria em aproximadamente 80 Brix, com esse Brix, adicionase as ementes de acar para induzir a cristalizao. Essas sementes so cristais de acar bem pequenos
(4,5 mcrons), que so produzidos em moinhos de bolas, com lcool isoproplico ou etanol (utiliza-se lcool
para moer acar, pois o acar no solvel no lcool).
AGRADECIMENTOS:
Atenciosamente,
Qumica 3 Perodo
ITUIUTABA MG
JUNHO JULHO DE 2011