Produção de Álcool Combustivel
Produção de Álcool Combustivel
Produção de Álcool Combustivel
Bioengenharia
Anamaria Castro
Núbia Ribeiro
Roberta Ranielle
Snard Mendonça
Montes Claros – MG
Novembro/2012
1. Introdução
O etanol, além de ser uma fonte de energia renovável, possui diferenças em relação
aos combustíveis fosseis que afirmam que o primeiro é uma energia mais limpa. A principal
delas é o alto teor de oxigênio, constituindo 35% de sua massa. E as características do etanol,
como um todo, possibilitam menor emissão de gases e o desempenho dos motores (ciclo
Otto), logo contribui para a redução de emissões de gases poluidores (BNDES, 2008).
Fonte: www.eq.ufrj.br/biose/nukleo/aulas/Microbiol/eqb353_aula_12.pdf
2. Processo de Produção do Álcool
O etanol pode ser obtido a partir de vegetais ricos em açúcar, como a cana-de-açúcar,
a beterraba e as frutas do amido, extrato da mandioca, do arroz e do milho, e da celulose
extraída da matéria, principalmente dos eucaliptos. A maior parte do álcool produzido é
obtida através da cana-de-açúcar. A mandioca também é utilizada em menor escala. Após a
preparação da fermentação de primeira e/ou secunda geração se destila o produzido a fim de
se purificar o álcool.
Estima-se que a demanda total de etanol, de 27,6 bilhões de litros em 2010, alcançará
73,3 bilhões em 2020 (crescimento de 10,3% a.a.) (Ministério de Minas e Energia, 2011), a
indústria brasileira de bioetanol produz muitos resíduos. Uma alternativa para aproveitar os
restos agrícolas e obter energia renovável, sem o aumento da área cultivada da cana-de-
açúcar, concretizando a sustentabilidade da matriz energética brasileira seria produzir
bioetanol, chamado de etanol de segunda geração, a partir do processamento da biomassa
lignocelulósica, que pode ser oriundo do bagaço da cana-de-açúcar, por exemplo.
Daí passa-se em uma segunda coluna, denominada de coluna dos aldeídos, a qual
separa os separa como impurezas voláteis. Finalmente ele passa por uma coluna de
retificação, em que o etanol é concentrado e purificado por meio da injeção de vapor, esse
passa por um deflegmador, fazendo com que o vapor condense e permita o refluxo nos pratos
superiores. Aqui se consegue uma pureza de 95 a 95,6 % do etanol. A retificação não pode
um álcool mais concentrado que 95,6%, pois, conforme se vê no gráfico 2, a água forma uma
mistura azeotrópica nessa composição, que tem ebulição ligeiramente menor que a do álcool
absoluto, ou anidro. Os princípios comentados constituem a base da concentração dos
constituintes mais voláteis de qualquer mistura líquida mediante a destilação fracionada.
(Shreve & Brink jr., 1997)
Para dar saída a este liquido o prato inferior de refervedores, que asseguram uma
quantidade mínima de líquido, por onde se realiza a revaporização. Da mesma forma no topo
há um refluxo condensado para mantê-la funcionando.
Na prática, as colunas podem ser divididas como colunas de baixo ou alto grau, essas
produzem respectivamente, valores de 40-65° G.L. e de 90-95° GL.
Outro método de obtenção é via Hidratação do etileno. A reação dessa via é muito
simples diferente do processo que é complexo. A reação é a seguinte:
CH2=CH2+H2O→C2H5OH
Esterificação
ou
ou
Durante esse processo, o etileno diluído é colocado em contato com o ácido sulfúrico
98% em contracorrente numa coluna de absorção à uma temperatura de 80°C e pressão de 1,3
à 1,5 bar. O etano é a principal impureza do etileno. É feito um controle de temperatura
através de um sistema exterior de arrefecimento onde é controlado o volume através de
medições, isso para a exotermicidade da reaçaõ. Os gases que não são absorvidos saem como
gases para combustão no topo. Os ésteres sulfúricos e o éter dielítico absorvidos são
hidrolisados e a concentração do ácido baixa para 50% devido a quantidade de água que entra.
Os produtos da hidrólise entram depois numa coluna de stripping direcionando o ácido
sulfúrico para um ciclo de recuperação, os componentes voláteis saem no topo da coluna e o
processo de scrubbing é feito com água ou soda cáustica diluída. O etanol é separado do éter
dielítico por fracionamento. Outra desvantagem nesse processo é o uso de ácido sulfúrico que
causa corrosão além da recuperação do ácido agregando maiores encargos financeiros.
Conclusão
Nos próximos anos, o Brasil que possui condições favoráveis que possibilitam a
transformação de seus recursos naturais em recursos energéticos, terá grandes oportunidades
econômicas. O etanol também representará um desafio pela grande demanda de energia,
exigindo segurança e maior sustentabilidade energética (Tolmasquim; Guerreiro; Gorini,
2007).
A crescente escassez e crescente elevação no preço dos combustíveis fósseis, teremos
cada vez mais investimentos na produção de etanol e também um grande incentivo em
pesquisa para tecnologia limpa e renovável. Diante dessa situação nacional e internacional,
justamente causada pelas altas e baixas do petróleo, grandes pesquisas aprofundaram-se, dessa
forma, lançaram uma tecnologia cada vez mais viáveis.
Bibliografia
Llames, H. P. (1956). Fabricacion del Alcohol (1ª ed.). Barcelona: Imprenta Hispano
Americana.
Shreve, R. N., & Brink jr., J. A. (1997). Industria de processos Químicos (4ª Edição ed.). Rio
de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan.
DU TOIT, P.J; OLIVIER, S.P; VAN BILJON, P. L. Sugar cane bagasse as a possible
source of fermentable carbohydrates. 1. Characterization of bagasse with regard to
monosaccharide. hemicellulose and amino acid composition. Biotechnology and
Bioengineering, New York, v. 26, p. 1071-1078, 1984 citado por Fasanella, C.C. Ação das
enzimas ligninolíticas produzidas por Aspergillus níger e Pernicillum sp. 2008