1) Existem duas rotas para produzir pistões: fundição e forjamento, sendo a fundição mais comum devido à geometria complexa do pistão.
2) O processo de fundição mais utilizado é a fundição em coquilha, que produz grãos refinados para melhores propriedades mecânicas.
3) Após a solidificação, o pistão passa por tratamento térmico para melhorar usinabilidade através de solubilização, resfriamento rápido e envelhecimento.
1) Existem duas rotas para produzir pistões: fundição e forjamento, sendo a fundição mais comum devido à geometria complexa do pistão.
2) O processo de fundição mais utilizado é a fundição em coquilha, que produz grãos refinados para melhores propriedades mecânicas.
3) Após a solidificação, o pistão passa por tratamento térmico para melhorar usinabilidade através de solubilização, resfriamento rápido e envelhecimento.
1) Existem duas rotas para produzir pistões: fundição e forjamento, sendo a fundição mais comum devido à geometria complexa do pistão.
2) O processo de fundição mais utilizado é a fundição em coquilha, que produz grãos refinados para melhores propriedades mecânicas.
3) Após a solidificação, o pistão passa por tratamento térmico para melhorar usinabilidade através de solubilização, resfriamento rápido e envelhecimento.
1) Existem duas rotas para produzir pistões: fundição e forjamento, sendo a fundição mais comum devido à geometria complexa do pistão.
2) O processo de fundição mais utilizado é a fundição em coquilha, que produz grãos refinados para melhores propriedades mecânicas.
3) Após a solidificação, o pistão passa por tratamento térmico para melhorar usinabilidade através de solubilização, resfriamento rápido e envelhecimento.
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Processamento
Existem basicamente duas rotas de produo do pisto automotivo: fundio e
forjamento. Cada uma das rotas de processamento leva a diferentes propriedades e por isso necessria uma anlise de qual a melhor rota a ser seguida. O silcio necessrio para melhorar a fluidez da liga e por isso adicionado em maior quantidade para as ligas fundidas, logo, as propriedades mecnicas so melhores nos pistes totalmente forjados. Porm, a rota mais comum de fabricao a fundio devido a geometria relativamente complexa do pisto e alta necessidade de preciso dimensional. O processo de forjamento no garante essa alta preciso e nem os detalhes complexos que o produto final exige e por isso esse processo menos utilizado. O processo de fundio mais comumente utilizado, representado atravs de um fluxograma na figura 2, a fundio em coquilha, uma vez que a solidificao rpida no molde metlico garante ao produto final melhores propriedades mecnicas devido a obteno de gros refinados. Alm de que atravs do processo de fundio, possvel ter uma produo em larga escala, o que torna o processo mais economicamente vivel. Para o processo de fundio, necessria a utilizao de diferentes tipos de machos e coquilhas, a fim de se obter os detalhes do pisto.
Figura 2: Fluxograma do processo de produo de pistes automotivos
A preparao das ligas normalmente dada em fornos de induo com uma temperatura entre 790o e 820o, muito acima da temperatura liquidus da liga, devido a etapa de desgaseificao, pois esta reduz a temperatura do metal lquido. Para garantir homogeneidade qumica ao fundido, o banho mantido sob agitao por cerca de 20 minutos. Em seguida, o banho recebe uma adio de sal para retirada de impurezas em sua superfcie. Para que o fundido fique isento de porosidades devido liberao do hidrognio absorvido pelo metal lquido em contato com a gua presente na atmosfera, muito
importante que o processo de desgaseificao seja feito corretamente. Normalmente a
desgaseificao feita atravs de uma lana cermica, que tem em sua ponta um material poroso para que as bolhas de gs sejam dispersas de forma homognea. Tambm pode-se utilizar um rotor que ir ajudar nessa disperso. Essa lana introduzida no fundo da panela do fundido e injeta gases que iro capturar o hidrognio dissolvido no fundido. Gases comumente utilizados nesse processo so argnio, nitrognio, freon e cloro. Como o cloro reduz o teor de hidrognio presente no fundido em um tempo menor, mais utilizado que os outros gases. Aps a retirada de todas as impurezas da liga, o metal vazado por gravidade e de maneira suave para dentro do molde, evitando um aprisionamento de bolhas de ar no fundido que poderia causar uma diminuio da resistncia mecnica. Aps a solidificao do fundido, o pisto segue para o tratamento trmico. Essa etapa muito importante para melhorar a usinabilidade do material e consiste basicamente na solubilizao, resfriamento rpido e envelhecimento artificial do pisto. Essas etapas ocorrem com o um aumento da temperatura do material at que ele ultrapasse a linha Solvus, assim os precipitados sero completamente dissolvidos. Em seguida, o material submetido a um resfriamento rpido (tmpera), onde o soluto fica em excesso na soluo, formando uma microestrutura metaestvel. Por fim, a precipitao ocorre quando aumenta-se a temperatura e parte do soluto precipita na forma de partculas extremamente pequenas e uniformemente distribudas, assim, enrijecendo a liga e garantindo melhor dureza e resistncia. A ltima etapa do processamento do pisto automotivo a usinagem, que pode ser dividida em trs operaes: usinagem da saia, usinagem das canaletas e usinagem do furo cubo. A primeira operao a usinagem da saia, onde utilizam-se tornos de controle numrico (CNC) ou copiadores. Nessa operao deve-se garantir que as especificaes de tolerncia dimensional, de rugosidade e de forma sejam atingidas. Nas outras duas operaes importante garantir que as canaletas sejam paralelas e circulares e que o furo do cubo seja circular e alinhado com a pea. Para que essas especificaes do furo do cubo sejam garantidas, utiliza-se a operao de mandrilamento. Por ltimo, necessrio um tratamento superficial do pisto para garantir que ele tenha coeficiente de atrito adequado para sua aplicao e tambm a fim de proporcionar melhor proteo trmica e mecnica em algumas partes do produto.
Referncias bibliogrficas KIMINAMI, C. S.; DE CASTRO, W. B.; DE OLIVEIRA, M. F. Introduco aos processos de fabricao de produtos metlicos. So Paulo: Blucher, 2013. Slides do Spinelli.