Apostila Armeiro
Apostila Armeiro
Apostila Armeiro
Uma das profissões mais antigas da humanidade é a de armeiro. Ela surge com o advento
das primeiras armas, antes mesmo das chamadas armas de fogo. Desde o momento em que o
homem começa a produzir armas ele também dá início a um conjunto de ações de limpeza,
manutenção, reparo, substituição de peças, e até mesmo estética. A arma deixa de ser um mero
instrumento de uso e passa efetivamente a ser um instrumento trabalhado por especialistas.
Ao longo dos séculos o ofício de armeiro ganha novos ares que seguem paralelamente a
evolução tecnológica das próprias armas. Na prática, o armeiro é inicialmente o próprio produtor
das armas; diferentemente de hoje que em sua maioria e essência são produzidas por máquinas
e engenheiros diversos. Mesmo assim os armeiros têm contribuído direta e indiretamente na
produção e melhoria de todo e qualquer equipamento bélico tratado como arma. O dia a dia e a
experiência do armeiro são elementos essenciais para repensar design, estrutura, materiais,
cores, tratamentos, etc.
Imagem 1The Gunsmith Shop art print by Edgar Melville Ward. Imagem 2 The Gunsmith workshop by David Fulton
O termo armeiro é, no senso comum coletivo e no imaginário humano, uma função que
tem sua lida diretamente relacionada à arma de fogo. O armeiro é o profissional que limpa, faz
manutenção, modifica, repara, projeta e desenvolve, estiliza e gera modificações e adaptações
para usos especiais de armas, dentre outras funções. Mas é importante salientar que o termo
armeiro não é especifico para aqueles que trabalham diretamente com armas de fogo, e sim
aquele que trabalha com armas, independentemente de seu uso, material, construção, etc. Na
Idade Média, por exemplo, os armeiros trabalhavam não apenas com armas, mas também
capacetes, escudos, armaduras, armaduras de cota de malha, etc. De modo geral também
trabalhavam diretamente com elementos químicos, como por exemplo a pólvora.
O EXERCÍCIO DO OFÍCIO
De modo geral o armeiro pode trabalhar em diversos segmentos, sejam eles físicos ou
mesmo de tendências de capacidade técnico-intelectual. Existem especializações dentro do
ofício. A mais comum no Brasil e no mundo é a de armeiro mecânico. Nessa especificação o
armeiro é literalmente um mecânico de armas. Ele entende de processos de montagem,
desmontagem, funcionamento, mecânica, reparos, troca e substituição de peças, etc. Mas essa
não é a única especificação do ofício. Existem muitas outras áreas de serviço para o armeiro,
como por exemplo o ramo da tornearia, do trabalho em madeira, tratamento químico, engraving,
estética, etc.
Alguns desses cursos, como mostrado na imagem abaixo, tem como meta a especialização
ou mesmo inicialização do armeiro no mundo técnico das armas. São oferecidos cursos de
parkerização, oxidação, cerakote, headspace, bolt action, modificações de canos e ferrolhos,
princípios de blowback, customização, balística, disparos e testes, metalurgia, solda cáustica,
etc.
SUCESSO NA PROFISSÃO
Um importante fato na profissão do armeiro é que para muitos ser armeiro é não apenas
um ofício, mas uma espécie de sacerdócio onde o profissional não pode apenas ter o desejo de
ser armeiro, precisa ser vocacionado. No entanto essa é uma visão romantizada da profissão. O
profissional armeiro é um profissional como qualquer outro, que busca conhecimento e
especialização em sua área. Alguns com mais facilidade que outros para absorver, empregar e
difundir conhecimento, mas acessível à todos que tenham o desejo real de procurar se
especializar no ofício. De modo geral poderíamos apontar os profissionais como um todo,
especialmente o armeiro, no quadro abaixo.
A meta de todo bom profissional no ramo da armaria deverá sempre a de ser um armeiro
CONSCIENTE E COMPETENTE. Não será o suficiente saber fazer sem saber por que se faz,
bem como será insuficiente da mesma forma saber por que fazer e não conseguir efetivamente
fazer. A junção desses dois elementos é o grande segredo para a excelência na armaria/armeria,
e tal junção somente se dará por meio de mais dois elementos: PRÁTICA E ACUMULO DE
CONHECIMENTO.
É importante perceber que o bom armeiro não será aquele que possui a habilidade de
montar e desmontar toda e qualquer arma, mas sim o que conseguiu criar, ao longo dos anos
de profissão e da experiência acumulada, uma capacidade técnica de entender os mecanismos
de funcionamento do armamento. E não apenas entende-los, mas sobretudo ser capaz de
identificar o seu correto ou incorreto funcionamento; o melhor modo ou meio de customizar; as
CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO
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melhores e mais apropriadas complementações da arma segundo a necessidade do operador
(seja um CAC, praticante de IPSC ou IDSC, um operador da área de segurança, um civil
possuidor de posse, etc), dentre outros pontos do segmento da profissão.
FERRAMENTAL
Assim como na maioria das profissões, o armeiro tem um conjunto ferramental mínimo e
necessário para trabalhar direta e indiretamente com as armas em si. A complexidade do
ferramental utilizado pelo armeiro dependerá diretamente da complexidade do serviço a ser
realizado em determinada arma ou peça. São ferramentas que saem do básico (como chave de
fenda e alicate) até elementos complexos computadorizados como máquinas de gravação a laser.
Mas ao fim, tudo seguirá um dueto de princípios: prática e busca de conhecimento para
ampliação de seu cabedal de conhecimento.
CREDENCIAMENTO NA PF
O presente curso tem como um de seus objetivos primários capacitar cada um dos alunos
para realizar o teste de credenciamento da Polícia Federal para a função de armeiro. A Polícia
Federal é o órgão responsável, em nosso país, pelo credenciamento de armeiros. Cabe ao futuro
armeiro determinar que vantagens e desvantagens existem em se credenciar como armeiro junto
à PF.
Aqui no RN por exemplo o aluno poderá se dirigir para página específica da PF para
credenciamento da PF: http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/armeiros. Em termos
gerais a PF possui em seu site um link de aviso do edital de credenciamento para licenciamento
de armeiros. A lei 10.826/2003 prevê a necessidade de obtenção de licença junto à PF para o
exercício da atividade (embora exista uma série de revogações). Mas é importante ressaltar que
existe um número enorme de profissionais que optam pelo não credenciamento, bem como outra
Art. 1o. O exercício da atividade de armeiro está condicionado à licença expedida pela Polícia Federal, que
procederá à vistoria das instalações da oficina para verificação da adequação dos locais de guarda do armamento,
dos equipamentos para conserto das armas e, se for o caso, do local designado para teste de disparo das armas
de fogo, sem prejuízo da realização de vistorias inopinadas no exercício da fiscalização.
§ 1o. As armas de fogo entregues ao armeiro para reparo não poderão ficar expostas no local de trabalho, devendo
ser guardadas em armário ou compartimento seguro, diverso daquele destinado à munição, e com dispositivos
que impeçam seu pronto uso, como correntes, trancas, cadeados de gatilho ou outros dispositivos assemelhados.
§ 2o. O local de trabalho deverá possuir acessos que impeçam ou dificultem a entrada indevida de pessoas e a
subtração de materiais, devendo ser protegido com grades metálicas extensíveis às portas, janelas e vigias, e
dispositivos de segurança tais como alarmes, câmeras, trancas eletrônicas ou outros assemelhados.
§ 3o. O depósito e armazenamento de munições e outros produtos controlados deve seguir as regras estabelecidas
no Decreto no. 3.665, de 2000.
§ 4o. As vistorias nas instalações serão realizadas seguindo os critérios estabelecidos no Anexo I.
§ 5o. Poderá ser concedido prazo de até 60 (sessenta) dias para adequação das irregularidades constatadas
durante a vistoria (Anexo II).
Art. 2o. O interessado em exercer a atividade de armeiro deverá solicitar o seu cadastramento junto a uma
unidade da Polícia Federal, mediante formulário próprio (Anexo III), devidamente preenchido, acompanhado dos
seguintes documentos:
IV – cópia autenticada do contrato social ou da ata da assembléia de criação da empresa, bem como da última
alteração do contrato social, todas acompanhadas de tradução oficial, quando for o caso, ou cópia autenticada do
comprovante de inscrição municipal, no caso de profissional autônomo;
V – comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo
fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; e
VI – comprovante de capacidade técnica para a montagem e desmontagem das seguintes espécies de arma de
fogo: revólver, pistola, carabina e espingarda.
§ 1o. O comprovante de capacitação técnica, de que trata o inciso VII do caput, deverá ser expedido por instrutor
de armamento e tiro da Polícia Federal, indicado pelo Serviço Nacional de Armas, e deverá atestar,
necessariamente:
a) conhecimento da conceituação e normas de segurança pertinentes às armas de fogo;
§ 2o. A Polícia Federal poderá disponibilizar acesso a sistema eletrônico para o requerimento do cadastramento de
que trata o caput deste artigo.
§ 3o. A licença para o exercício da atividade de armeiro será válida por 5 (cinco) anos, cabendo ao interessado
realizar o requerimento de renovação.
Art. 3o. No exercício de sua atividade o armeiro deverá relacionar, em livro próprio, com campo de entrada e saída,
os dados da arma de fogo, de seu proprietário e o tipo de serviço a ser realizado, devendo manter, inclusive no
interior de sua oficina, as Guias de Trânsito, emitidas pela Polícia Federal, ou Guias de Tráfego, emitidas pelo
Comando do Exército, que autorizaram o transporte da arma até o estabelecimento.
§ 1o. No caso de pessoa autorizada a portar arma de fogo, a Guia de Trânsito poderá ser substituída por cópia do
documento que autorize o porte.
§ 2o. O livro de controle da atividade do armeiro deverá ter suas folhas numeradas e rubricadas, contendo, no
mínimo, as seguintes informações: nome do proprietário, CPF, número de série da arma, calibre, serviço a ser
realizado, data de entrada e data de saída.
§ 3o. A Polícia Federal poderá disponibilizar aos armeiros licenciados acesso a sistema eletrônico para
preenchimento das informações de que trata o caput deste artigo.
Art. 4o. O armeiro não poderá prestar qualquer serviço aos possuidores de armas de fogo não registradas ou sem
os documentos de que trata o artigo anterior, devendo, nesse caso, informar imediatamente à Polícia Federal.
Art. 6o. É de responsabilidade dos armeiros licenciados o processo de aquisição de materiais e peças de reposição
para o conserto de armas de fogo, conforme Decreto no. 3.665, de 2000.
§ 1o. A aquisição de peças de reposição e demais produtos controlados de que trata o caput, diretamente no
fabricante ou por importação, dependerá de prévio registro do armeiro junto ao Comando do Exército e de
autorização específica para aquisição e manuseio de produtos controlados.
§ 2o. É vedada a modificação das características da arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo
de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito
ou juiz.
Art. 7o. A licença concedida ao armeiro não implica autorização para a fabricação artesanal de armas, armações,
canos, ferrolhos, e nem para a comercialização do material que tiver posse em razão de seu ofício.
Art. 8o. O descumprimento de quaisquer das cláusulas previstas nesta Portaria poderá resultar na cassação da
licença para o exercício da atividade de armeiro, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
Art. 9o. Esta Portaria entra em vigor da data de sua publicação no Boletim de Serviço.
De acordo com a R-105 Cap. II, art. 3, Inciso XIII arma de fogo é toda e qualquer
“arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela
combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um
cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e
estabilidade ao projétil”. Ou seja, a arma é essencialmente um elemento mecânico que necessita
de cuidados, limpeza e manutenção. Desse modo será comum na vida de um profissional armeiro
a realização dessas duas ações: LIMPEZA E MANUTENÇÃO.
Todo material bélico necessita de dois princípios básicos para seu bom funcionamento:
conhecimento do operador acerca do material, e manutenção adequada. Afinal, a arma é de fato
um mecanismo. Vale salientar que em geral os manuais aconselham a realizar manutenção em
períodos específicos:
1. QUANDO NOVA E FOR SER UTILIZADA PELA PRIMEIRA VEZ, RETIRANDO EXCESSOS.
2. UMA VEZ POR MÊS.
3. APÓS CADA UTILIZAÇÃO.
4. APÓS DETERMINADO NÚMERO DE DISPAROS (A DEPENDER DA ARMA E DETERMINAÇÃO DO MANUAL
DA ARMA)
5. MEDIANTE AÇÃO DE INTEMPERES
Devemos ser cientes que tais orientações são trilhas, e não trilhos onde ficamos presos
sem ter novas perspectivas. Em geral podemos acrescentar a isso um dos fatores determinantes:
a intempérie a qual a arma é exposta. Considerando que esse é um fator variável, devemos ter
a capacidade de analisar caso a caso quanto a necessidade de limpeza e manutenção.
7. Ferrolho: O ferrolho deve ser limpo de forma a retirar quaisquer partículas estranhas.
Para a limpeza do ferrolho deve-se utilizar uma escova apropriada. A face da culatra e a
área abaixo do dente do extrator devem ser cuidadosamente limpas com uma escova e
ficar completamente livres de partículas e detritos.
8. Armação: A armação deve ser limpa externamente com o uso de um pano macio. As
partes internas devem ser limpas utilizando uma escova macia. Solventes específicos para
armas de fogo podem ser utilizados. Os solventes devem ser retirados completamente e
a armação seca e limpa.
9. Carregador: Quando necessário, o carregador pode ser limpo com uma escova macia. A
mola e o transportador podem ser limpos com um pano macio. Caso sejam utilizados
solventes, eles devem ser completamente retirados das peças antes da montagem para
evitar a contaminação das munições.
De modo geral a lubrificação da arma, após sua limpeza, deve ser realizada por meio de
óleo apropriado para arma, com um auxílio de um pano macio. É importante que as guias dos
mecanismos sejam lubrificadas, bem como os mecanismos de gatilho e de percussão.
Limpar adequadamente uma arma é um passo óbvio para qualquer pessoa que porta
armas, e é absolutamente necessário para uma maior segurança e eficácia! Fazer a manutenção
é a melhor chance do armeiro ou operador inspecionar sua arma e componentes para identificar
desgaste excessivo ou danos internos. Uma arma com manutenção inapropriada ou sem
manutenção torna-se menos confiável. Numa arma de fogo será sujeira tudo aquilo que, ao
longo do tempo, poderá impedir o livre movimento de suas peças móveis, ou então que iniciar
ou agravar algum processo de corrosão, que tenha potencial de afetar a eficácia, segurança ou
mesmo a aparência da arma.
AÇÃO DUPLA: Sistema onde a arma é acionada sem engatilhar manualmente o cão. Nele o
gatilho interage entre mecanismos e engatilha e libera o mecanismo de disparo da arma.
DUPLA AÇÃO: Sistema que a arma possuir por ter a possibilidade de ser acionada por ação
simples e dupla.
AÇÃO HÍBRIDA: Corresponde ao sistema safety action da Glock. Nele existe aproximadamente
1/3 de armação e arrasto do gatilho.
Uma das plataformas mais conhecidas em nosso país é a plataforma Beretta, cuja
fábrica remonta em suas origens ao ano de 1526 na Itália. É hoje a fábrica de componentes
de arma de fogo mais antiga do mundo. Para mais informações acerca dessa impressionante
indústria o pesquisador poderá acessar os sites abaixo:
• https://www.beretta.com/en/
• https://www.berettausa.com/en-us/
• https://www.berettadefensetechnologies.com/
• https://estore.beretta.com/en-eu/store/spare-parts/handgun-spare-parts/90-series/
Da PT92 até os dias atuais a Taurus inovou e modificou o projeto por diversos calibres e
tamanhos de armas. A primeira delas foi a PT99, em seguida uma série de outras armas
nessa plataforma ganharam o mercado brasileiro: 7.65 (.32 AUTO), PT58 e PT59, PT92AF,
PT92AFS, PT92SS, PT92C, PT99AF, PT917C, PT917CS, PT100, PT101, etc.
As armas da Taurus oriundas da plataforma Beretta são respeitadas por todas as esferas
de personagens que possuem acesso à armas. Sua robustez, seu designe, sua origem, e
especialmente sua fama de boa arma, fazem com que a “Série Metálica” – correspondente
direta da plataforma Beretta na Taurus- seja respeitada e admirada por todos.
Desde sua produção original até os dias atuais incontáveis armas e plataformas foram
influenciadas, replicadas e até mesmo simplesmente copiadas da COLT 1911. Mas independente
da indústria que as fabrique o mais importante é a compreensão do seu funcionamento mecânico.
Seguem abaixo algumas imagens que poderão auxiliar sua compreensão do funcionamento
dessa plataforma clássica.
ESPINGARDAS
Uma das armas mais conhecidas e temidas da humanidade é a espingarda, seja ela de
um cano ou mais, de acionamento pump ou semi-automático, um ou mais tiros, de cano
curto ou longo, etc. No Brasil a espingarda mais conhecida pelo público geral é a “Espingarda
calibre 12”, chamada de “12 Gauge” nos EUA. É importante perceber que essa medida é feita
em libra e não em grama. Nesse modelo sistema métrico é substituído de cm por polegadas.
Quanto à refrigeração: a ar
ROSADA DA ESPINGARDA
A medição da dispersão para cartuchos de caça é chamada “Rosada” e é feita
disparando-se sobre um círculo de 76 centímetros de diâmetro, a 36 metros de distância e
medindo-se a porcentagem de bagos que atingiram o círculo. Alguns fatores que influem na
dispersão são: o cano da arma, as condições atmosféricas, os componentes usados no
carregamento de um cartucho e o tamanho e material de que são feitas as esferas. O cano da
arma pode ser dotado de “choke”, o que reduzirá a dispersão, pois ele forçará os bagos a ficarem
mais juntos. As condições atmosféricas, como a temperatura, a densidade do ar e a pressão
influenciarão na queima da pólvora e na maior ou menor resistência do ar à passagem dos
projéteis.
• INSTALAÇÃO DO CONECTOR
O revólver, de modo geral, possui um tambor giratório com várias câmaras que têm seu
mecanismo de funcionamento girando em torno de um eixo central que lhe permite os disparos.
Quando o tambor se encontra travado numa posição (função realizada pelo retém do tambor) a
arma está pronta para o disparo. O revólver pode disparar em ação simples (armar o cão e,
posteriormente, puxar o gatilho) ou em ação dupla (por apenas puxar o gatilho e este por meio
de mecanismos atrelados conduzirá o cão a retaguarda e o liberará em um segundo estágio para
percussão -direta ou indireta). E também por dupla ação (simples e dupla). A ação simples
ou dupla faz com que o tambor gire, alinhando e realinhando a câmara com o cano da arma. A
abertura do tambor se dá através do chamado dedal serrilhado. Nos modelos Taurus 30C, 218,
416, 454, 454H, 444 UL, 444, 45, 513 e 513UL deve-se empurrar o dedal serrilhado e a trava
frontal do suporte simultaneamente.
ELEMENTOS DO REVÓLVER
SISTEMA DE PERCUSSÃO
MODELOS TAURUS