Resumo Do Livro Imagens Da Organização

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FACEMG Faculdade de Ensino de Minas Gerais

Curso Superior de Tecnlogo em Gesto de Processos Gerenciais


1 Perodo.

RESUMO DO LIVRO
IMAGENS DA ORGANIZAO

Antnio Bernardino
Celia Pereira
Joel Barros
Natlia Pereira
Renata Ferreira
Smia Neves
Thalles Costa
Professor(a): Cludia Menezes

Belo Horizonte
Novembro de 2014

CAPTULO 1 A PROMESSA DE IMAGENS DA ORGANIZAO


Gareth Morgan, em seu livro Imagens da Organizao, relata as
diferentes vises das organizaes, apontando ideias convencionais da
administrao, apresentando tambm outras formas de organizaes. Toda a
fundamentao terica e explicaes do livro so baseadas em metforas que
nos levam a ver e compreender as diferentes faces das organizaes
entendendo o carter complexo e paradoxal da vida organizacional. Morgan
quer mostrar que somos capazes de administrar e planejar organizaes de
formas no pensadas como possveis anteriormente.
Inicialmente, o autor procura-se mostrar como muitas das ideias
convencionais sobre organizaes e administrao foram construdas sobre um
pequeno nmero de imagens tidas como certas, especialmente a mecnica e a
biolgica. Em seguida, explorando essas ideias e um conjunto alternativo de
imagens procura-se mostrar como possvel criar novas maneiras de pensar
sobre a organizao e como esse mtodo geral de anlise pode ser usado
como um instrumento prtico de diagnstico dos problemas organizacionais,
bem como de administrao e planejamento das organizaes de maneira
mais ampla. Por fim explora as implicaes levantadas por esse tipo de
anlise.
A respeito de metforas: existe crescente literatura demonstrando o
impacto da metfora em relao ao modo pelo qual se pensa, se fala em
relao aos sistemas de conhecimento cientfico e corriqueiro. Usar uma
metfora implica um modo de pensar e uma forma de ver que permeia a
maneira pela qual entendemos nosso mundo em geral.
CAPTULO 2 AS ORGANIZAES VISTAS COMO MQUINAS

Na concepo, a forma mecnica de pensar, arraigada nas nossas


mentes durante tantas dcadas, alicerou o estilo burocrtico criando
dificuldades para a entrada de novas percepes organizacionais.
Durante o sculo XIX houveram vrias tentativas foram feitas para
codificar e promover as ideias que poderiam levar as organizaes a uma
gesto eficiente no trabalho. Gareth Morgan justifica dizendo que, muitos
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tericos em cincia social observaram que vivemos em uma sociedade


tecnolgica, dominada pelas necessidades das mquinas e por modelos
mecnicos de raciocnio. Os elementos da teoria mecanicista apareceram pela
primeira vez nas ideias dos atomistas gregos, tais como Demcrito e Leucipo,
no perodo compreendido entre o sculo V e o III a.C.
Acreditavam que o mundo era composto de partculas indivisveis, em
movimento e dentro de um vcuo infinito e que todas as formas, movimentos e
mudana poderiam ser explicados em termos do tamanho, forma e movimento
dos tomos.
Esta viso mecnica influenciou o pensamento cientfico at o sculo XX
e tem a sua mais completa e extensiva compreenso nas contribuies do
fsico Sir Isaac Newton que desenvolveu uma teoria do universo enquanto
maquina celestial.
Dentro do campo da filosofia, as ideias mecanicistas tm exercido
influncia poderosa em relao s teorias da mente humana e a respeito da
natureza e do conhecimento e da realidade. O autor direciona-se ao filsofo
francs Ren Descartes dizendo que este, fixou importantes fundamentaes
para estes desenvolvimentos na sua famosa obra
Discurso sobre o mtodo, publicado e 1637 e na qual apresentava
argumentos justificando uma separao entre o corpo e mente e entre sujeito e
objeto, numa tentativa de colocar o processo de raciocnio humano dentro de
uma base to slida quanto possvel.
Em cincia social, a ideia de que o homem uma mquina exerceu forte
influncia sobre a psicologia do comportamento, especialmente atravs da
ideia de que os seres humanos so produtos de foras ambientais.
Em relao s ligaes entre a abordagem mecnica e a vida
quotidiana, interessante observar como as pessoas chegaram a tratar os
seus corpos como mquinas. Isto se torna mais evidente em muitas das
abordagens de condicionamento fsico nas quais o objetivo principal ficar em
forma, desenvolvendo o corpo via jogging, calistenia, musculao e ginstica.
O autor cita o socilogo Max Weber (1946, 1947) que discute os
paralelos entre mecanizao e organizao. Ao se tentar compreender o seu
trabalho, importante perceber que Weber no estava interessado em estudar
as organizaes formais enquanto fins em si mesmas. Ao contrrio, estava
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preocupado em compreender o processo de organizao, processo este que


assume diferentes formas em diferentes contextos e em diferentes pocas,
fazendo parte de um contexto social mais amplo. Assim, a forma burocrtica de
organizao foi vista como uma sociedade como um todo, enfatizando a
importncia das relaes meios fins.
As mudanas na estrutura organizacional visaram a uma operao to
precisa quanto possvel dentro dos padres de autoridade, como por exemplo,
em termos das responsabilidades nos cargos e o direito de dar ordens e exigir
obedincia.
Toda a crena, segundo o autor, da teoria da administrao clssica e a
sua aplicao moderna sugerir que as organizaes podem ou devem ser
sistemas racionais que operam de maneira to eficiente quanto possvel.
Os princpios da Administrao Cientfica foram estabelecidos por Taylor
que surge como um homem com viso obsessiva, sustentada por uma
determinao de implant-la a qualquer custo. Taylor defendeu o uso de
estudos de tempos e movimentos como meio de analisar e padronizar as
atividades de trabalho.
Algumas organizaes tem um sucesso espetacular usando o modelo
mecanista. O McDonald's mecanizou todos os seus pontos de franquia e
constitui um exemplo quanto adoo do taylorismo, recrutando mo de obra
com baixa escolaridade para suportar a rotinizao dos processos, que so
considerados alienantes. Vivemos num mundo que est tornando-se
crescentemente complexo. Infelizmente, os nossos estilos de pensamento
raramente acompanham essa complexidade. Isso fica muito evidente pelo
modo como modismos dominam as abordagens para a anlise organizacional
e resoluo de problemas. Percebemos que muitos planejadores continuam
com a mesma linha de pensamento e no enxergam que existe uma amplitude
maior do que o ambiente interno da empresa.
Quando se fala de organizao, habitualmente de pensa num estado de
relaes ordenadas entre partes claramente definidas que possuem alguma
ordem determinada.
Embora a imagem possa no ser explcita, fala-se de um conjunto de
relaes mecnicas. Raramente as organizaes so propostas como um fim
em si mesmas e sim como uma ferramenta. So instrumentos criados para se
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atingirem outros fins. Organograma Empresarial: um padro de cargos


precisamente definidos e organizados de maneira hierrquica atravs de linhas
de

comando

ou

de

comunicao

tambm

precisamente

definidas.

Nesses tempos modernos espera-se ter empresas que utilizem burocracias


para melhor controle das tarefas, porm no se esquecendo de ter sempre
uma viso holstica e humanstica de todo o processo.
Todo processo precisa ser adaptado realidade de cada organizao,
buscando sempre o melhor caminho, envolvendo empresa e empregados no
desenvolvimento racional das tarefas exigidas.

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