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Regulamento
de Instalaes
Consumidoras
Mdia Tenso - At 25 kV
Setembro 2008

AES Sul Distribuidora Gacha de Energia S/A


Companhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica
Rio Grande Energia S/A

REGULAMENTO DE INSTALAES CONSUMIDORAS


FORNECIMENTO EM MDIA TENSO
REDE DE DISTRIBUIO AREA

3 Edio
Verso 1.0
Setembro/2008

Regulamento de Instalaes Consumidoras

SUMRIO
1.

OBJETIVO ............................................................................................................................................ 7

2.

REFERNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................................ 7

3.

TERMINOLOGIAS E DEFINIES ...................................................................................................... 8


3.1.

Abreviaturas utilizadas ............................................................................................................... 8

3.2.

Caixa de entrada e distribuio (CED) ...................................................................................... 9

3.3.

Caixa de passagem ................................................................................................................... 9

3.4.

Caixa de proteo (CP) ............................................................................................................. 9

3.5.

Caixa para medidor ................................................................................................................... 9

3.6.

Carga instalada .......................................................................................................................... 9

3.7.

Concessionria .......................................................................................................................... 9

3.8.

Condutor de aterramento .......................................................................................................... 9

3.9.

Condutor de proteo ................................................................................................................ 9

3.10. Consumidor ............................................................................................................................... 9


3.11. Consumidor livre ........................................................................................................................ 9
3.12. Contrato de adeso ................................................................................................................... 9
3.13. Contrato de fornecimento .......................................................................................................... 9
3.14. Contrato de uso e de conexo .................................................................................................. 9
3.15. Demanda .................................................................................................................................. 10
3.16. Energia eltrica ativa ................................................................................................................ 10
3.17. Energia eltrica reativa ............................................................................................................. 10
3.18. Entrada de servio .................................................................................................................... 10
3.19. Fator de carga .......................................................................................................................... 10
3.20. Fator de demanda .................................................................................................................... 10
3.21. Fator de potncia ..................................................................................................................... 10
3.22. Horrio de ponta ....................................................................................................................... 10
3.23. Horrio fora de ponta ................................................................................................................ 10
3.24. Limite de propriedade ............................................................................................................... 10
3.25. Livre e fcil acesso ................................................................................................................... 10
3.26. Ponto de entrega ...................................................................................................................... 10
3.27. Prdio de mltiplas unidades consumidoras ............................................................................ 10
3.28. Ramal de entrada ..................................................................................................................... 11
3.29. Ramal de ligao ...................................................................................................................... 11
3.30. Subestao de controle e manobra ......................................................................................... 11
3.31. Subestao de entrada de energia da unidade consumidora .................................................. 11
3.32. Subestao de entrada de energia em prdio de mltiplas unidades consumidoras .............. 11
3.33. Subestao de entrada de energia compartilhada ................................................................... 11
3.34. Subestao em mdia tenso .................................................................................................. 11
3.35. Subestao transformadora ..................................................................................................... 11
3.36. Subestao transformadora compartilhada .............................................................................. 11
3.37. Tenso de fornecimento ........................................................................................................... 11
3.38. Unidade consumidora ............................................................................................................... 11

Regulamento de Instalaes Consumidoras

4
4.

5.

6.

7.

CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO ..................................................................................... 11


4.1.

Limites de fornecimento ........................................................................................................... 11

4.2.

Consulta prvia ......................................................................................................................... 12

4.3.

Ponto de entrega ...................................................................................................................... 12

PEDIDO DE LIGAO ........................................................................................................................ 12


5.1.

Ligao provisria (temporria) ................................................................................................ 12

5.2.

Ligao definitiva ...................................................................................................................... 13

PROJETO ........................................................................................................................................... 13
6.1.

Apresentao ........................................................................................................................... 13

6.2.

Clculo da demanda (kVA) ....................................................................................................... 14

6.3.

Fator de potncia ...................................................................................................................... 14

6.4.

Ramal de ligao ...................................................................................................................... 15

6.5.

Ramal de entrada ..................................................................................................................... 15

6.6.

Propriedade dos materiais da entrada de servio .................................................................... 17

CARACTERSTICAS GERAIS DAS SUBESTAES DE ENTRADA DE ENERGIA .......................... 17


7.1.

Localizao ............................................................................................................................... 17

7.2.

Instalaes ao tempo ............................................................................................................... 17

7.3.

Instalao abrigada .................................................................................................................. 17

7.4.

Cubculo compacto blindado para uso interno ......................................................................... 19

7.5.

Cubculo compacto blindado de medio para uso interno ...................................................... 19

7.6.

Subestao blindada mvel para uso externo ......................................................................... 19

7.7.

Subestao de entrada de energia compartilhada ................................................................... 19

7.8.

Disjuntor de MT ........................................................................................................................ 20

7.9.

Gerao prpria ........................................................................................................................ 20

7.10. Generalidades .......................................................................................................................... 20


8.

ATERRAMENTO ................................................................................................................................. 21
8.1.

As caractersticas e a eficcia dos aterramentos ..................................................................... 21

8.2.

O valor da resistncia de aterramento ..................................................................................... 21

8.3.

O dispositivo de aterramento .................................................................................................... 21

8.4.

A distncia mnima entre hastes ............................................................................................... 21

8.5.

Os condutores de aterramento devem ser contnuos .............................................................. 21

8.6.

Os condutores de aterramento devem ser protegidos ............................................................ 21

8.7.

Conexes mecnicas ............................................................................................................... 21

8.8.

O neutro do transformador ....................................................................................................... 21

8.9.

As partes metlicas dos transformadores ................................................................................ 21

8.10. A ligao entre os pra-raios .................................................................................................... 21


8.11. Recomenda-se interligar as malhas de terra ............................................................................ 21
8.12. Os eletrodos de aterramento .................................................................................................... 21
9.

PRDIOS DE MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS ................................................................ 21


9.1.

Condies gerais de fornecimento ........................................................................................... 21

9.2.

Projeto ...................................................................................................................................... 22

9.3.

Clculo da demanda ................................................................................................................. 22

9.4.

Ramal de ligao ...................................................................................................................... 22

9.5.

Localizao e dimenses internas mnimas das subestaes ................................................. 22

Regulamento de Instalaes Consumidoras

10.

PROTEO ELTRICA DAS SUBESTAES ................................................................................. 23


10.1. Generalidades ......................................................................................................................... 23
10.2. Instalao ao tempo ................................................................................................................ 23
10.3. Instalao abrigada ................................................................................................................. 23
10.4. Proteo contra descargas atmosfricas ................................................................................ 24

11.

MEDIO .......................................................................................................................................... 24
11.1. Medio em tenso secundria .............................................................................................. 24
11.2. Medio na mdia tenso ....................................................................................................... 24
11.3. Medio com caractersticas especiais ................................................................................... 25
11.4. Fornecimento a trs fases com transformador abaixador ou elevador ................................... 25
11.5. Medio provisria (temporria) ............................................................................................. 25
11.6. Disposies gerais .................................................................................................................. 25

12.

ESPECIFICAO TCNICA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EM PROJETOS ELTRICOS . 26


12.1. Barramentos ............................................................................................................................ 26
12.2. Conexes ................................................................................................................................ 26
12.3. Transformadores ..................................................................................................................... 26
12.4. Chaves fusveis ....................................................................................................................... 26
12.5. Chaves seccionadoras tripolares ............................................................................................ 27
12.6. Disjuntores .............................................................................................................................. 27
12.7. Pra-raios ................................................................................................................................ 27

13.

ENERGIZAO DAS SUBESTAES .............................................................................................. 27


ANEXOS

ANEXO A .................................................................................................................................................... 29
ANEXO B .................................................................................................................................................... 30
ANEXO C ................................................................................................................................................... 31
ANEXO D ................................................................................................................................................... 32
ANEXO E .................................................................................................................................................... 37
ANEXO F .................................................................................................................................................... 46
ANEXO G ................................................................................................................................................... 46
ANEXO H ................................................................................................................................................... 47
ANEXO I .................................................................................................................................................... 47
ANEXO J .................................................................................................................................................... 48
ANEXO K .................................................................................................................................................... 48
FIGURAS
FIGURA 1

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 50

FIGURA 2

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 51

FIGURA 3

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 52

FIGURA 4

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 53

FIGURA 5 (A) ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 54


FIGURA 5 (B) ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO ...................................... 55
FIGURA 6

DERIVAO EM ESTRUTURA TIPO N OU M ............................................................... 56

Regulamento de Instalaes Consumidoras

FIGURA 7

DERIVAO DUPLA EM ESTRUTURA TIPO N OU M .................................................. 57

FIGURA 8

DERIVAO NORMAL EM ESTRUTURA TIPO B ......................................................... 58

FIGURA 9

DERIVAO PARALELA EM ESTRUTURA TIPO B ...................................................... 59

FIGURA 10

DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................................................................ 60

FIGURA 11

SUBESTAO EM POSTE SIMPLES ............................................................................ 61

FIGURA 12

SUBESTAO EM PLATAFORMA EXCLUSIVA PARA LIGAO PROVISRIA

(TEMPORRIO) .............................................................................................................. 62
FIGURA 13

SUBESTAO EM PLATAFORMA COM MEDIO ...................................................... 63

FIGURA 14

CABINA PARA MEDIO DIRETA OU INDIRETA EM BT .............................................. 64

FIGURA 15

SUBESTAO AO TEMPO EM ALVENARIA COM MEDIO ABRIGADA ................... 65

FIGURA 16

SUBESTAO ABRIGADA COM MEDIO .................................................................. 66

FIGURA 17

SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA PARA PRDIO DE MLTIPLAS UNIDADES . 67

FIGURA 18

SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA COM MAIS DE UM TRANSFORMADOR ..... 68

FIGURA 19

SUBESTAO DE ENTRADA DE ENERGIA ABRIGADA COM POTNCIA AT 300 kVA . 69

FIGURA 20

SUBESTAO ABRIGADA SUPERIOR A 300 kVA COM MEDIO ............................. 70

FIGURA 21

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 71

FIGURA 22

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 72

FIGURA 23

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 73

FIGURA 24

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 74

FIGURA 25

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 75

FIGURA 26

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 76

FIGURA 27

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 77

FIGURA 28

FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO ................................................... 78

FIGURA 29

LOCALIZAO POSSVEL DAS ABERTURAS DA SUBESTAO .............................. 79

FIGURA 30

DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO .................................. 80

FIGURA 31

DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO INDIRETA EM BT .... 81

FIGURA 32

DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO EM MT ..................... 82

FIGURA 33

CAIXA METLICA PARA MEDIO INDIRETA DE BT .................................................. 83

FIGURA 34

CAIXA METLICA PARA MEDIO EM MT .................................................................. 84

FIGURA 35

MODELO DE PLACA DE ADVERTNCIA ...................................................................... 85

Regulamento de Instalaes Consumidoras

1. OBJETIVO
Este Regulamento tem por objetivo estabelecer as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltrica
em mdia tenso at 25 kV, atravs da rede de distribuio area s unidades consumidoras, bem como fixar
os requisitos mnimos para as entradas de servio das instalaes consumidoras com carga instalada superior a 75 kW na rea de concesso das empresas AES Sul Distribuidora Gacha de Energia S.A., CEEE
Distribuio Companhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica e RGE Rio Grande Energia S.A., no
estado do Rio Grande do Sul. As disposies deste Regulamento visam a:
-

atender a novas instalaes, reformas ou ampliaes de instalaes existentes, permanentes ou em


carter provisrio (temporrio), pblicas ou particulares;
atender s consultas dos interessados no fornecimento de energia eltrica, quanto maneira de
obterem ligaes;
estabelecer as condies gerais de utilizao de energia eltrica;
dar orientao tcnica para o projeto e execuo de entradas de servio de unidades consumidoras,
obedecendo s recomendaes da ABRADEE Associao Brasileira de Empresas Distribuidoras
de Energia Eltrica, s Normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, bem como a
legislao em vigor.

As recomendaes contidas neste Regulamento no implicam qualquer responsabilidade das concessionrias


com relao qualidade de materiais, proteo contra riscos e danos propriedade, ou ainda, segurana de
terceiros.
Os casos omissos ou aqueles que, pelas caractersticas excepcionais, exijam estudos especiais sero objeto de
anlise e deciso por parte da concessionria.
Este Regulamento poder, em qualquer tempo, sofrer alteraes por razes de ordem tcnica ou legal, motivo
pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a concessionria quanto a eventuais modificaes.

2. REFERNCIAS NORMATIVAS
As Normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao e ficam sujeitas
s suas atualizaes.
NBR 5381
NBR 5410

Disjuntor de baixa tenso Especificaes


Instalaes eltricas de baixa tenso

NBR 5413

Iluminncia de interiores Procedimento

NBR 5419

Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas

NBR 5433

Redes de distribuio area rural de energia eltrica Padronizao

NBR 5434

Redes de distribuio area urbana de energia eltrica Padronizao

NBR 5460

Sistemas eltricos de potncia Terminologia

NBR 5463

Tarifas e mercado de energia eltrica Terminologia

NBR 5597
NBR 5598

Eletroduto rgido de ao-carbono e acessrios com revestimento protetor, com rosca ANSI/
ASME B1.20.1
Eletroduto rgido de ao-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR 6414

NBR 6146

Invlucros de equipamentos eltricos Proteo Especificao

NBR 6150

Eletroduto de PVC rgido Especificaes

NBR 6251

Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 kV a 35 kV Requisitos


construtivos

NBR 6979

Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at


36,2 kV Especificao

NBR 7282

Dispositivos fusveis tipo expulso Especificao

NBR 7286

Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tenses de 1 kV a 35 kV.

NBR 8451

Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

Regulamento de Instalaes Consumidoras

8
NBR 8453

Cruzeta de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

NBR 8456

Postes de eucalipto preservado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

NBR 8458

Cruzetas de madeira para redes de distribuio de energia eltrica Especificao

NBR 8669

Dispositivos fusveis limitadores de corrente Especificao

NBR 9511

Cabos eltricos Raios mnimos de curvatura para instalao e dimetros mnimos de


ncleos de carretis para acondicionamento

NBR 10478

Clusulas comuns a equipamentos eltricos de manobra de tenso nominal acima de 1 kV


Especificao

NBR 11301

Clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) Procedimento

NBR 14039

Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV

NBR IEC 60050

Vocabulrio eletrotcnico internacional Captulo 826 : Instalaes eltricas em edificaes

IEC-CISPR 18-1

Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment


Part 1: Description of phenomena

IEC-CISPR 18-2

Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment


Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits

IEC-CISPR 18-3

Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment


Part 3: Code of practice for minimizing the generation of radio noise

IEC 60038

International Electrotechnical Vocabulary Electrical installations of buildings

IEC 60909-0

Short-circuit currents in three-phase a.c. Systems Part 0: Calculation of currents

IEC 60949

Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-diabatic


Heating

Resoluo 456 de 2000 da ANEEL


Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.
3. TERMINOLOGIAS E DEFINIES
3.1. Abreviaturas utilizadas
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
MT Mdia Tenso
BT Baixa Tenso
CREA/RS Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul
NT Normas Tcnicas
NI Nvel de Isolamento
TC Transformador de Corrente
TP Transformador de Potencial
FP Fator de Potncia
NBR Norma Brasileira
ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica
COGE Comit de Gesto Empresarial
RIC/BT Regulamento de Instalaes Consumidoras - Fornecimento em Tenso Secundria Rede de
Distribuio Area
ABRADEE Associao Brasileira de Empresas Distribuidoras de Energia Eltrica
CA Cabo de Alumnio
CAA Cabo de Alumnio com Alma de Ao
CC Condutor de Cobre
TMR Trao Mecnica Reduzida

Regulamento de Instalaes Consumidoras

3.2. Caixa de entrada e distribuio (CED)


Caixa metlica com dispositivo para lacre, destinada a receber o ramal de entrada e as protees, podendo
ainda conter o barramento e os transformadores de corrente para medio.
3.3. Caixa de passagem
Caixa destinada a possibilitar mudanas de direo e facilitar a enfiao dos condutores.
3.4. Caixa de proteo (CP)
Caixa metlica destinada a garantir a inviolabilidade das ligaes aos terminais de cada medidor.
3.5. Caixa para medidor
Caixa destinada instalao de um ou mais medidores, seus acessrios e dispositivos de proteo.
3.6. Carga instalada
Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies
de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
3.7. Concessionria
Agente titular de concesso federal para prestar o servio pblico de energia eltrica, referenciada, doravante,
apenas pelo termo concessionria.
3.8. Condutor de aterramento
Condutor que interliga a haste ou malha de aterramento s partes de uma instalao que necessariamente
devem ser aterradas.
3.9. Condutor de proteo
Condutor que interliga as massas e os elementos condutores no destinados a conduzir corrente a um terminal de aterramento principal.
3.10. Consumidor
Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar concessionria o fornecimento de energia eltrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das
faturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos
contratos de fornecimento, de uso e de conexo ou de adeso, conforme cada caso.
3.11. Consumidor livre
Consumidor que pode optar pela compra de energia eltrica junto a qualquer fornecedor, conforme legislao
e regulamentos especficos.
3.12. Contrato de adeso
Instrumento contratual com clusulas vinculadas s normas e aos regulamentos aprovados pela ANEEL, no
podendo o contedo das mesmas ser modificado pela concessionria ou pelo consumidor, a ser aceito ou
rejeitado de forma integral.

3.13. Contrato de fornecimento


Instrumento contratual em que a concessionria e o consumidor responsvel por unidade consumidora do
Grupo "A" ajustam as caractersticas tcnicas e as condies comerciais do fornecimento de energia eltrica.
3.14. Contrato de uso e de conexo
Instrumento contratual em que o consumidor livre ajusta com a concessionria as caractersticas tcnicas e
as condies de utilizao do sistema eltrico local, conforme regulamentao especfica.

10

Regulamento de Instalaes Consumidoras

3.15. Demanda
Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
3.16. Energia eltrica ativa
Energia eltrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
3.17. Energia eltrica reativa
Energia eltrica que circula continuamente entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de
corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kVArh).
3.18. Entrada de servio
Conjunto de materiais, equipamentos e acessrios necessrios s instalaes eltricas para o atendimento
unidade consumidora, situado entre o ponto de derivao da rede de distribuio da concessionria e a
proteo, medio ou transformao, inclusive.
3.19. Fator de carga
Razo entre a demanda mdia e a demanda mxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo
de tempo especificado.
3.20. Fator de demanda
Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.
3.21. Fator de potncia
Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa e
reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.
3.22. Horrio de ponta
Perodo definido pela concessionria e composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas, exceo feita aos
sbados, domingos e feriados nacionais, considerando as caractersticas do seu sistema eltrico (consultar a
concessionria).
3.23. Horrio fora de ponta
Perodo composto pelo conjunto das horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no
horrio de ponta.
3.24. Limite de propriedade
Demarcaes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelo poder pblico.
3.25. Livre e fcil acesso
Acesso de empregados e prepostos da concessionria no local da subestao e/ou medio, sem qualquer
tipo de interferncia e/ou impedimento fsico, a qualquer tempo.
3.26. Ponto de entrega
Ponto de conexo do sistema eltrico da concessionria com as instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
3.27. Prdio de mltiplas unidades consumidoras
Edificao que possua mais de uma unidade consumidora, como salas, apartamentos, lojas, e/ou dependncias semelhantes, e que disponha de rea de uso comum com utilizao de energia eltrica.

Regulamento de Instalaes Consumidoras

11

3.28. Ramal de entrada


Condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de entrega e a medio e/ou proteo, inclusive.
3.29. Ramal de ligao
Condutores e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede area da concessionria e o
ponto de entrega de energia eltrica.
3.30. Subestao de controle e manobra
Subestao destinada a controlar qualquer das grandezas da energia eltrica, ligar ou desligar circuitos eltricos ou, ainda, prover meios de proteo para esses circuitos.
3.31. Subestao de entrada de energia da unidade consumidora
Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a medio de energia e a
interrupo (ou proteo) geral, podendo conter outros componentes como equipamentos de manobra, equipamentos de controle e o(s) transformador(es) de potncia.
3.32. Subestao de entrada de energia em prdio de mltiplas unidades consumidoras
Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a interrupo (ou proteo)
geral, podendo conter outros componentes, como equipamentos de manobra, equipamentos de controle, o(s)
transformador(es) de potncia e o ponto de entrega.
3.33. Subestao de entrada de energia Compartilhada
Subestao alimentada pela rede de distribuio da concessionria, contendo a interrupo (ou proteo)
geral e o transformador compartilhado, podendo conter outros componentes, como a medio de energia,
equipamentos de manobra e equipamentos de controle.
3.34. Subestao em mdia tenso
Parte das instalaes eltricas da unidade consumidora atendida em mdia tenso que agrupa os equipamentos, condutores e acessrios destinados a proteo, medio, manobra e transformao de grandezas
eltricas.
3.35. Subestao transformadora
Subestao que alimenta um ou mais transformadores conectados a equipamentos diversos.
3.36. Subestao transformadora compartilhada
Subestao particular utilizada para fornecimento de energia eltrica simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras.
3.37. Tenso de fornecimento
Tenso nominal disponibilizada no ponto de entrega de energia.
3.38. Unidade consumidora
Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizados pelo recebimento de energia eltrica em um
s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.
4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO
4.1. Limites de fornecimento
O fornecimento de energia eltrica deve ser em mdia tenso, quando a carga instalada da unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada for igual ou inferior a 2.500 kW, ou quando a
unidade consumidora possuir cargas e/ou equipamentos cujo funcionamento cause perturbaes na rede, se
alimentados em tenso secundria de distribuio.

Regulamento de Instalaes Consumidoras

12

A concessionria pode, excepcionalmente e de acordo com a legislao, alimentar em tenses diferentes,


potncias superiores ou inferiores aos respectivos limites fixados, quando as condies tcnico-econmicas
do seu sistema o exigirem.
Nota:
A unidade consumidora com carga instalada acima de 75 kW e integrante de prdio de mltiplas unidades pode ter o fornecimento em tenso secundria de distribuio, desde que existam condies tcnicas para isto.
4.2. Consulta prvia
O consumidor pode consultar a concessionria previamente, utilizando o formulrio modelo ANEXO A,
objetivando obter informaes e elementos tcnicos necessrios para a elaborao do projeto. Nas reas
sujeitas a alto nvel de poluio qumica, regies litorneas e carbonferas, o projetista deve informar-se a
respeito de exigncias adicionais, alm das que constam deste Regulamento.
4.3. Ponto de entrega
O ponto de entrega de energia em mdia tenso ser no limite da via pblica com o imvel em que se localizar
a unidade consumidora, ressalvados os seguintes casos:
a) em rea servida por rede area, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal subterrneo, o ponto de entrega situar-se- na conexo deste ramal com a rede area (ver figura 3);
b) nos casos de prdios de mltiplas unidades supridas por transformador(es) exclusivo(s), desde que o
fornecimento para as unidades consumidoras seja em baixa tenso, o ponto de entrega situar-se-
na entrada do barramento geral (ver figura 4);
c) quando se tratar de rede de propriedade do consumidor, o ponto de entrega situar-se- na estrutura
inicial desta linha;
d) havendo convenincia tcnica e observados os padres da concessionria, o ponto de entrega pode
situar-se dentro do imvel em que se localizar a unidade consumidora (ver figuras 1, 2 e 4);
e) tratando-se de condomnio horizontal, o ponto de entrega deve situar-se no ponto de conexo da
unidade consumidora (ramal de entrada) com a rede area da via interna do condomnio. Aplica-se,
tambm, as unidades consumidoras em redes de loteamentos particulares e nas de condomnios
fechados.
5. PEDIDO DE LIGAO
5.1. Ligao provisria (temporria)
a) a ligao, em carter temporrio, de uma unidade consumidora rede de distribuio da concessionria. Enquadram-se como ligaes provisrias aquelas que se destinam, de modo geral, s seguintes
finalidades:
construes de casas, prdios ou similares;
canteiros de obras pblicas ou particulares;
exposies agropecurias, comerciais ou industriais;
parques de diverses, circos, festividades, etc.
b) correro por conta do consumidor as despesas com instalao e retirada de rede e ramais de carter
provisrio, bem como as relativas aos servios de ligao e desligamento, do mesmo;
c) para o atendimento a ligaes em carter provisrio, dever ser encaminhado projeto para anlise da
concessionria.
Notas:
1. Ligaes provisrias (temporrias) so consideradas especiais e esto sujeitas a tratamento diferenciado, a critrio da concessionria.
2. O projeto da entrada de servio para prdios de mltiplas unidades consumidoras deve ser apresentado no prazo mximo de 90 (noventa) dias aps efetivada a ligao provisria.

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5.2. Ligao definitiva


A solicitao da ligao definitiva est condicionada prvia liberao do projeto e da carga, a qual deve ser
solicitada com antecedncia mnima de 90 dias da data provvel da ligao, acompanhada da Anotao de
Responsabilidade Tcnica (CREA/RS) de execuo da parte eltrica e da obra civil que contemple a cabina
(subestao e/ou medio), devidamente preenchida e quitada.
6. PROJETO
6.1. Apresentao
O projeto deve ser apresentado em trs vias (padro ABNT, dobradas em formato A4), com a rea acima do selo
reservada para utilizao da concessionria, acompanhado da ART Anotao de Responsabilidade Tcnica
original, devidamente quitada, assinada por profissional habilitado junto ao CREA/RS e pelo proprietrio.
O projeto deve conter os seguintes documentos:
a) memorial tcnico descritivo com os elementos necessrios completa interpretao do projeto, contendo no mnimo:
-

nome do interessado;
endereo da obra;
finalidade do projeto;
ramo de atividade;
previso de data da ligao;
2
descrio da entrada de servio de energia eltrica, seo dos condutores (mm ), caixas de passagem, etc;
especificao da tenso de operao e isolao;
especificao do sistema de aterramento, conforme item 8;
especificao discriminada da carga total instalada;
especificao de materiais e equipamentos utilizados na entrada de servio, conforme item 12;
clculo de demanda provvel nos diferentes segmentos horrios (ponta e fora de ponta) e previso
de futuros aumentos, exceto para prdio de mltiplas unidades consumidoras;
clculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalao da proteo geral de BT e de MT, se
houver (no mnimo mtodo simplificado);
estudo de coordenao e seletividade entre os dispositivos de proteo de MT e a proteo do sistema eltrico da concessionria, quando a capacidade de transformao for superior a 300 kVA, com
coordenograma, considerando para o clculo as correntes de curto-circuito, as impedncias equivalentes de seqncia positiva e zero no ponto de derivao, os critrios de seletividade e os ajustes de
proteo a montante, fornecidos pela concessionria. Nesse caso, deve ser anexada memria de
clculo, contendo os valores de curto-circuito utilizados no estudo.

b) nome, nmero de registro no CREA/RS, assinatura do responsvel tcnico pelo projeto da instalao
eltrica, bem como assinatura do proprietrio, em todas as pranchas que compem o projeto eltrico
e memorial descritivo;
c) planta de situao da edificao e do lote, em relao aos quarteires e ruas adjacentes, com indicao da rea de construo e indicao do norte geogrfico, em escala 1:1000;
d) localizao com planta baixa e corte com detalhes completos da entrada de energia com todas as
cotas, dimenses e os detalhes necessrios do local da instalao da subestao e medio de
energia eltrica, condies de acesso de equipamento e pessoal, em escala 1:100 ou 1:50;
e) planta baixa e corte da subestao e da medio em escala 1:25;
f) diagrama unifilar sem escala;
g) em caso de compartilhamento de subestaes, deve ser apresentado o detalhamento das medies;
h) em caso de reforma ou ampliao, devem constar os detalhes das instalaes existentes at o(s)
medidor(es) ramal de entrada, subestao, painel de medidor(es) , bem como diagrama unifilar. A
concessionria poder solicitar outros detalhes especficos que julgar necessrio;

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i)

Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto eltrico, bem como do projeto da obra civil da
cabina (subestao e/ou medio), devidamente preenchida(s) e quitada(s), com:

Cdigos de atividade tcnica: 12 (projeto) ou 20 (projeto e execuo);


Cdigos de descrio de trabalho conforme tabela do CREA.

Nota:
Para subestao em poste simples ou plataforma, dispensa-se o detalhamento do item 6.1.e, desde
que esteja de acordo com o item 7.2.c e seja igual ao padro construtivo descrito nas figuras 11, 12 e
13. O memorial pode ser apresentado de acordo com o modelo do ANEXO B.
6.1.1. Anlise
O projeto deve ser encaminhado concessionria para anlise e estando o mesmo de acordo com este
Regulamento, Normas (ABNT) e Legislao vigentes, uma via devolvida ao interessado com ou sem ressalvas. As eventuais ressalvas devem ter a anuncia do responsvel tcnico pelo projeto, o qual deve assinar as
cpias que ficam em poder da concessionria. ESTA ANLISE NO IMPLICA POR PARTE DA CONCESSIONRIA NA RESERVA DE CARGA DO VALOR CONSTANTE NO PROJETO.
6.1.2. Validade da anlise
A anlise tem validade de 2 (dois) anos. Caso o projeto no tenha sido executado dentro deste prazo, o
interessado deve retornar a concessionria e solicitar a revalidao do projeto de acordo com os padres
tcnicos em vigor.
6.1.3. Execuo da obra
A execuo da entrada de servio, a partir do ponto de entrega, de responsabilidade do interessado. Se
durante a execuo da obra houver necessidade de modificaes no projeto eltrico analisado, deve-se proceder novamente conforme item 6.1.1..
Nota:
Recomenda-se que a aquisio de materiais e a execuo da instalao eltrica somente ocorram
aps a liberao do projeto eltrico e da carga por parte da concessionria.
6.2. Clculo da demanda (kVA)
O dimensionamento da capacidade instalada da subestao deve ser feito de acordo com a demanda provvel,
calculada conforme o ramo de atividade e o regime de funcionamento, sendo esse clculo prprio para cada caso
e de inteira responsabilidade do projetista. Na ausncia de dados para a elaborao do projeto de uma unidade
consumidora industrial, o clculo da demanda pode ser obtido atravs das seguintes expresses:

P = Fd Ci

D=

Sendo:

P
cos f

P = Potncia ativa (kW);


Fd = Fator de demanda em funo do ramo de atividade. Ver ANEXO E;
Ci = Carga instalada (kW);
D = Demanda provvel (kVA);
cos f = Fator de potncia mnimo da legislao vigente.
Notas:
1. No deve ser computada a potncia dos aparelhos de reserva no clculo da demanda provvel.
2. As ampliaes de carga previstas devem ser consideradas no clculo de demanda, devendo ainda,
ser informada a data a partir da qual esta carga entrar em operao.

6.3. Fator de potncia


6.3.1. O fator de potncia da unidade consumidora deve atender ao valor mnimo estabelecido na legislao
vigente.

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6.3.2. Quando o transformador for dimensionado prevendo futuros aumentos de carga, de tal ordem que torne
o fator de potncia abaixo do mnimo estabelecido at a referida ampliao, a correo do FP do referido
transformador deve estar prevista em projeto.
6.4. Ramal de ligao
6.4.1. Os condutores areos, quando nus, devem ter um afastamento mnimo de 0,60 m entre fases.
6.4.2. Os condutores areos de circuitos em tenso primria no devem passar sobre rea construda nem
sobre terrenos de terceiros. No permitida a utilizao da rea sob o ramal de ligao para qualquer finalidade
que venha pr em risco a segurana. Passando sobre cercas, estas devem ser seccionadas e aterradas.
6.4.3. O ramal de ligao no deve ser acessvel a partir de janelas, sacadas, telhados, escadas, reas
adjacentes, etc., devendo seus condutores ou suas projees distar, horizontalmente, no mnimo, 1,50 m para
classe 15 kV e 1,70 m para classe 25 kV, de qualquer desses elementos.
6.4.4. Os condutores do ramal de ligao devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias
mnimas em relao ao solo, a 50C, medidas na vertical, observadas as exigncias dos poderes pblicos,
para travessias sobre:
a) ruas, avenidas e entradas para veculos: 6,0 m;
b) ruas e vias exclusivas a pedestres: 5,50 m.
Nota:
Nos casos de estradas de ferro e rodovias estaduais ou federais, aeroportos e vias fluviais, devem ser
observadas as prescries das Normas Brasileiras, normas especficas das concessionrias e dos
rgos responsveis.
6.4.5. Os condutores do ramal de ligao devem ser cabos, observando-se as seguintes bitolas mnimas:
a)
b)
c)
d)

2 AWG (33,6 mm) para o condutor CA (rea urbana);


4 AWG (21,1 mm) para o condutor CAA (rea rural);
50 mm para o condutor protegido de alumnio;
4 AWG (21,1 mm) para o condutor CC. O uso deste condutor fica restrito a rea da concesso da
CEEE Distribuio ou regies com acentuado ndice de corroso (carbonferas ou litorneas), onde as
r e d e s
d e
distribuio so de cobre, a critrio da concessionria.

6.4.6. No so permitidas emendas nos condutores do ramal de ligao.


6.4.7. O comprimento do ramal de ligao no deve exceder a 50 m, exceto nos casos de travessias de faixas
de domnio em que as condies topogrficas e as exigncias das Normas Brasileiras, normas especficas
das concessionrias e dos rgos responsveis assim o determinarem.
6.4.8. Os condutores devem ser montados de acordo com as tabelas de traes e flechas constantes no
padro de rede area de distribuio da concessionria.
6.5. Ramal de entrada
6.5.1. Ramal de entrada areo
Devem ser atendidas as disposies contidas no item 6.4.. Nas subestaes abrigadas, a distncia mnima da
bucha de passagem ao solo deve ser de 5,50 m.
O consumidor deve manter em bom estado de conservao os componentes do ramal de entrada. O consumidor responsvel pelos danos causados por ao ou omisso aos materiais e equipamentos de propriedade da concessionria.
Nota:

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6.5.2. Ramal de entrada subterrneo


a) os condutores do ramal de entrada subterrneo devem ser de cobre, unipolares, com nvel de isolamento 12/20 ou 15/25 kV, conforme a tenso de fornecimento, prprios para a instalao em locais
no abrigados e sujeitos umidade;
Nota:
Por razo de ordem tcnica, pode ser exigido outro nvel de isolamento. Alm disso, observar o atendimento das caractersticas construtivas indicadas nas figuras 3, 5A, 5B, 6, 7, 8 e 9.
b) a bitola mnima do cabo de cobre deve ser de 35 mm2. Para o dimensionamento do condutor, devem
ser observados os valores de corrente de curto-circuito, compatibilizados com o tempo de atuao do
dispositivo de proteo a montante;
c) no so permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada;
d) recomenda-se a instalao de eletroduto e cabo reserva, com as mesmas caractersticas;
e) as extremidades dos cabos devem ser protegidas com terminaes contrteis. Internamente, pode-se
optar pelo uso de terminaes enfitadas, exceto nos equipamentos de medio em MT;
f) aps a passagem dos cabos de MT, os eletrodutos devem ser vedados, com massa de vedao, nas
caixas de passagem e nas extremidades, com exceo da curva de PVC junto base do poste;
g) os cabos de MT devem estar devidamente identificados, conforme NBR 14039, nas extremidades e
nas caixas de inspeo;
h) a blindagem metlica dos cabos deve ser ligada individualmente, em seus extremos, ao sistema de
aterramento;
i) os cabos devem ser protegidos ao longo de paredes, quando em instalaes abrigadas aparentes,
por meio de eletroduto rgido de ao-carbono, zincado, com espessura de parede classe "mdia",
"pesada" ou "extra, com acabamento nas extremidades ou eletrocalha fechada com material de
mesma caracterstica do eletroduto. Nos pavimentos em que os eletrodutos forem instalados paralelos s vigas, apoiados e protegidos pelas mesmas, pode ser utilizado eletroduto de PVC rgido;
j) nas instalaes ao tempo, inclusive junto ao poste, o eletroduto deve ser rgido de ao-carbono,
galvanizado a fogo, classe "mdia", "pesada" ou "extra" com dimetro mnimo de 100 mm e espessura mnima da parede de 4,25 mm, conforme NBR 5597 e 5598 e junto ao poste deve ter uma altura de
3 m. Nas regies carbonferas e litorneas, deve ser utilizado eletroduto de alumnio-liga tipo pesado;
k) o eletroduto junto ao poste deve ser identificado com o nmero do prdio a ser ligado, mediante a
utilizao de material no-corrosivo, fixado na extremidade superior do mesmo;
l) nas travessias de pistas de rolamento e entrada de veculos pesados, devem ser utilizados eletrodutos
rgidos de ao-carbono galvanizado a fogo. Podem ser utilizados eletrodutos de PVC rgido ou flexvel, ou Polietileno de Alta Densidade (PEAD), envelopados em concreto com dimenses mnimas de
200x200 mm, exceto nos casos com cabo reserva classe de isolao 15/25 kV em que as dimenses
mnimas do envelope devem ser de 250x250 mm. Toda mudana de direo em via pblica deve ser
o
feita em caixa de passagem, observando o ngulo de 90 , sendo que na travessia de pista de rolamento devem ser previstos 2(dois) eletrodutos, sendo 1(um) de reserva;
m) o dimetro nominal dos eletrodutos deve ser no mnimo 100 mm, exceto nos casos com cabo reserva
classe de isolao 15/25 kV em que a dimenso mnima deve ser de 125 mm;
n) a profundidade mnima da parte superior do eletroduto em relao ao nvel do solo de 0,60 m;
o) no passeio pblico e nas travessias de pista de rolamento, a existncia dos eletrodutos deve ser
sinalizada com uma fita indicativa de "condutor de energia eltrica". No passeio pblico a 0,15 m e
nas travessias de pista de rolamento a 0,30 m acima do eletroduto, em toda a sua extenso;
p) no so permitidas curvas com raio menor do que quinze vezes o dimetro externo dos cabos. As
curvas somente devem ser realizadas dentro das caixas de passagem, com dimenses mnimas internas de 0,80x0,80x0,80 m. Na caixa junto ao poste, deve ser prevista uma reserva mnima de 2,50 m por
cabo. Essa caixa deve ficar a uma distncia de 0,25 a 0,50 m do poste;
q) quando for prevista a utilizao de caixas metlicas em paredes ou suspensas na laje do teto, as
mesmas devem possuir tampas em mdulos, com dobradias, dispositivo para lacre e placa de advertncia Perigo de Morte;

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r) a distncia mxima entre caixas de passagem de 30 m;


s) os eletrodutos devem ter declividade adequada de no mnimo 1%, para facilitar o escoamento das
guas de infiltrao.
6.6. Propriedade dos materiais da entrada de servio
O ramal de ligao, conforme item 6.4.7., incluindo os equipamentos de derivao e os equipamentos de
medio (medidores, acessrios, condutores dos secundrios, transformadores de corrente, transformadores
de potencial e chaves de aferio) so de propriedade da concessionria. Os demais materiais e equipamentos da entrada de servio, embora de propriedade do consumidor, devem atender s especificaes das
normas vigentes, sujeitos inspeo e aceitao pela concessionria.
7. CARACTERSTICAS GERAIS DAS SUBESTAES DE ENTRADA DE ENERGIA
7.1. Localizao
A subestao de entrada de energia deve ser construda sempre que possvel tecnicamente, no limite da
propriedade com a via pblica, admitido um recuo de at 2 m, com acesso independente, o mais prximo
possvel da entrada principal.
admitido recuo maior por exigncia dos poderes pblicos. Neste caso, a construo deve ser feita at, no
mximo, o alinhamento da primeira edificao, sendo que a rea compreendida entre a via pblica e a
subestao no pode ser utilizada para qualquer tipo de construo ou depsito de qualquer espcie. Nestes
casos, o ramal de entrada deve ser obrigatoriamente subterrneo.
A subestao de entrada de energia deve:
a) estar situada nas dependncias do consumidor;
b) apresentar facilidade de instalao e remoo dos equipamentos;
A subestao de entrada de energia no deve:
a) estar situada em reas previstas para alargamento de ruas e ajardinamentos, exceto com autorizao do Poder Pblico Municipal;
b) ser instalada em telhados, terraos ou marquises;
c) ficar sujeita a inundaes ou infiltraes d'gua.
7.2. Instalaes ao tempo
Para a instalao o projetista deve observar os seguintes limites de potncia nominal e massa do transformador:
a) transformadores at 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V, inclusive, em poste simples de
madeira ou de concreto, conforme figura 11;
b) transformadores acima de 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V at 150 kVA, inclusive,
desde que a massa no ultrapasse 800 kg, podem ser instalados em postes simples de madeira ou
concreto, conforme figura 11. Neste caso, a medio deve ser indireta e abrigada, conforme figura 14;
c) transformadores at 225 kVA em 220/127V ou at 300 kVA em 380/220 V, inclusive, podem ser
instalados em postes simples de concreto, observando o esforo disponvel do poste em relao
massa do transformador, conforme figura 11. Neste caso, a medio deve ser indireta e abrigada,
conforme figura 14;
d) transformadores at 225 kVA em 220/127 V ou at 300 kVA em 380/220 V, inclusive, em estrutura de
alvenaria, desde que a massa no ultrapasse 2.500 kg ou em plataforma at 1.500 kg, conforme
figuras 12, 13 e 15.
7.3. Instalao abrigada
a) as subestaes abrigadas so aquelas nas quais os seus componentes esto ao abrigo das intempries;
b) os corredores de controle e manobra e os locais de acesso devem ter dimenses suficientes para que
haja espao livre mnimo de circulao de 0,80 m, com todas as portas abertas, na pior condio, ou
equipamentos extrados em manuteno;
c) havendo equipamentos de manobra, deve ser mantido o espao livre em frente aos volantes e ala-

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d)

e)

f)
g)

h)

i)
j)

k)
l)

m)
n)

o)
p)
q)

r)
s)

vancas, conforme NBR vigente. Em nenhuma hiptese, esse espao livre pode ser utilizado para
outras finalidades;
a subestao deve possuir no mnimo dois pontos de iluminao artificial de 100 W cada, incandescente
ou equivalente, comandados por interruptores individuais. Os pontos de luz devem ser instalados em
locais de fcil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessrios do transformador no caso de
eventual manuteno no sistema de iluminao; A subestao deve ser provida de iluminao de
segurana (emergncia), com autonomia mnima de 2 horas;
o compartimento deve possuir porta e janelas metlicas para ventilao e expanso dos gases. Em
nenhuma hiptese, a rea bruta de ventilao pode ser menor que 1 m2 para cada 6 m3 de volume do
2
3
compartimento com paredes de tijolo macio de 25 cm de espessura ou 1 m para cada 10 m de
volume de compartimento com paredes de concreto armado de 15 cm espessura. Ver ANEXO C;
as aberturas para ventilao natural devem ser convenientemente dispostas, de modo a promover
circulao do ar;
as portas e janelas devem possuir venezianas fixas e situarem-se, no mnimo, 20 cm acima do piso
exterior e terem fixada placa com a indicao: "Perigo de Morte - Alta Tenso (ver figura 35). As que
no estiverem na rea de circulao da subestao devem possuir venezianas fixas do tipo V invertido (chapu chins). As janelas devem ser fixas. Ver ANEXO C;
as subestaes devem ser providas de portas metlicas abrindo para fora, ter fixada placa com a
indicao: "Perigo de Morte - Alta Tenso (ver figura 35). As dimenses mnimas das portas devem
ser de 0,80 m x 2,10 m para acesso de pessoal e 1,40 x 2,10 m quando para acesso comum a
pessoas e equipamentos, possuir dispositivo para cadeado ou fechadura padro da concessionria e
apresentar facilidade de abertura pelo lado interno;
a subestao destinada a atender prdios de mltiplas unidades consumidoras deve ser instalada em
local isolado e os demais casos devem atender o previsto na NBR 14039;
as paredes da subestao devem ser de tijolo macio com espessura mnima de 25 cm ou com outro
material de resistncia equivalente, teto de concreto armado, com 12 cm de espessura. A laje do piso
deve ter uma espessura mnima de 10 cm quando em contato com o solo e 15 cm quando em
pavimento superior e paredes rebocadas, exceo a concreto e tijolo vista. As paredes internas e o
teto devem ser pintados de branco e o piso deve ser de cimento alisado ou cermico de alta resistncia mecnica e abraso;
a tela de proteo deve ser do tipo OTIS, construda com arame 14 BWG e malha de no mximo
15x15 mm;
o acesso ao compartimento dos TC's e TP's deve estar protegido por estrutura metlica com tela tipo
OTIS at o teto (ver figuras 18 e 20) e porta com dispositivo para cadeado ou fechadura padro da
concessionria e dispositivo para lacre;
todas as paredes do compartimento dos TC's e TP's devem ser edificadas at o teto, a nica abertura
permitida para a passagem dos cabos (ver figuras 18 e 20);
os cabos do ramal de entrada devem ser conectados diretamente aos equipamentos de medio e a
interligao do compartimento dos TP's e TC's com a interrupo ou proteo geral deve ser feita
utilizando cabos isolados das mesmas caractersticas do ramal de entrada;
as conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteis
com conectores de compresso, bimetlicos, com dupla compresso;
a cobertura deve ser impermeabilizada e possuir desnvel conforme indicado nos padres construtivos;
as subestaes devem possuir drenagem adequada para escoar o leo em caso de vazamento e ter
caixa de captao especfica para este fim, sendo vedada a interligao da mesma com qualquer tipo
de rede;
a pintura dos barramentos deve obedecer codificao de cores determinada pela NBR 14039;
a subestao deve estar provida de extintor de incndio junto porta de acesso adequado para o uso
em eletricidade (CO2, p qumico ou areia seca), conforme norma especfica do Corpo de Bombeiros
da localidade;

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t) no pode haver dutos aparentes de gua, esgoto ou outros, dentro da subestao;


u) as ferragens devem ter tratamento anticorrosivo. Quando forem utilizadas portas e janelas de alumnio, devem ser observadas a resistncia mecnica e as conexes de aterramento adequadas;
v) o transformador deve ser instalado de maneira que os bornes do secundrio fiquem visveis da rea
de circulao;
w) deve ser afixado o diagrama unifilar completo e com legenda (emoldurado), em local visvel na
subestao, o mais prximo possvel do(s) equipamento(s) de manobra;
x) ver figuras 16 a 20.
7.4. Cubculo compacto blindado para uso interno
a) os equipamentos de medio, seccionamento, proteo e manobra, utilizando cubculos compactos
blindados, devem ser projetados, construdos e ensaiados de acordo com as normas da ABNT e,
quando estas forem omissas, de acordo com normas internacionais;
b) o projeto deve especificar as caractersticas tcnicas e construtivas dos cubculos;
c) a concessionria examina, para fins de liberao da ligao, apenas o cubculo que contiver a medio, devendo ser observados os requisitos constantes no item 7.5..
7.5. Cubculo compacto blindado de medio para uso interno
a) pode ser utilizado cubculo compacto para uso interno com as dimenses mnimas de:
- 0,80 m de largura na tenso de 13,8 kV;
- 1,20 m de largura na tenso de 23 kV.
b) cada fabricante deve apresentar o projeto com a descrio e as caractersticas do seu produto para
homologao e liberao pela concessionria;
c) os cubculos devem ser construdos de acordo com as normas da ABNT e, quando estas forem
omissas, de acordo com normas internacionais;
d) os cubculos devem ser instalados em recintos restritos com acesso somente a pessoas credenciadas
e habilitadas;
e) devem ser inviolveis e dotados de dispositivos para lacre;
f) devem conter quadro sinptico na parte frontal;
g) o cubculo deve ter placa de identificao, contendo os seguintes dados:
- nome do fabricante;
- nmero de srie e designao de tipo;
- tenso nominal;
- nvel de isolamento.
h) a disposio dos equipamentos deve, obrigatoriamente, obedecer aos diagramas unifilares adotados
nos padres da concessionria;
i) todas as partes metlicas do cubculo blindado, bem como suportes e carcaas dos equipamentos,
devem ser interligadas e devidamente aterradas.
7.6. Subestao blindada mvel para uso externo
Podem ser usadas nos casos em que haja necessidade de deslocamentos peridicos do posto de transformao. Para tanto, deve ser apresentado projeto especifico observando as NBR 6979 e 14039.
7.7. Subestao de entrada de energia compartilhada
Uma subestao de entrada de energia particular pode ser compartilhada conforme legislao vigente, entre
consumidores do Grupo A ou entre um consumidor do Grupo A e a concessionria, para que esta atenda
clientes do Grupo B. Desde que observadas as seguintes premissas:
a) atendimento exclusivo de consumidores do Grupo A;
b) entre consumidor do Grupo A e concessionria;
c) o disjuntor geral deve ser instalado na CED, antes do barramento, e ter dispositivo com acionamento
externo. Aps o barramento, deve ser instalada uma chave seccionadora com operao sob carga e
dispositivo de acionamento interno a CED, para cada medio. Para os casos de medio direta,
dispensa-se a chave seccionadora, conforme o diagrama unifilar (ANEXO D);

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d) alm do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referidos na letra c, cada medio deve possuir
seu respectivo disjuntor;
e) a CED e as medies devem situar-se no mesmo recinto;
f) a demanda mxima individual para cada consumidor participante do compartilhamento fica limitada
a 225 kVA para tenso de 220/127 V e 300 kVA para tenso de 380/220 V;
g) para compartilhamento de subestao, deve ser apresentado projeto.
As configuraes bsicas para a instalao de subestaes compartilhadas encontram-se no ANEXO D.
Nota:
Casos de compartilhamento no previstos, consultar concessionria.
7.8. Disjuntor de MT
Deve ser instalado disjuntor geral de MT dotado de rel secundrio para subestaes com capacidade de
transformao superior a 300 kVA. Em prdios de mltiplas unidades consumidoras, no permitido a utilizao de disjuntor MT com lquido isolante.
7.8.1. Caractersticas do rel secundrio
Rel eletrnico microprocessado, com funes de sobrecorrente de fase e neutro, 50/51 e 50/51N, com possibilidade de escolha de curvas inversa, muito inversa e extremamente inversa, conforme as normas ANSI ou IEC.
Recomenda-se que este rel seja alimentado por fonte auxiliar cuja tomada de energia provenha de TP
dedicado para este fim, instalado antes do disjuntor de MT. O secundrio do TP deve ser protegido por fusvel
de baixa tenso adequado.
Para subestaes em prdios de mltiplas unidades consumidoras, a tenso de alimentao e comando deve
ser de 48 VDC, alimentado por duas baterias de 24 V, dotadas de carregador com alarme visual e sonoro, para
indicao de falta de corrente contnua, salvo em caso de conjuntos integrados de disjuntor, transformador de
corrente, e rels de proteo auto-alimentados. Casos especiais sero analisados pela concessionria.
7.9. Gerao prpria
7.9.1. Gerao de emergncia
No permitido paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema da concessionria.
Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo, os projetos das instalaes eltricas devem especificar
as caractersticas dos equipamentos e apresentar uma das solues abaixo:
a) instalao de uma chave reversora de acionamento manual ou eltrico, com intertravamento
eletromecnico, separando os circuitos alimentadores do sistema da concessionria e do gerador
particular;
b) construo de um circuito de emergncia, independente do circuito de instalao normal, alimentado
por gerador particular. vedada a interligao do circuito de emergncia com o circuito alimentado
pela rede da concessionria.
7.9.2. Paralelismo momentneo com transferncia de carga em rampa
O paralelismo momentneo permitido por um perodo mximo de 15 segundos. Deve ser previsto
intertravamento entre o gerador e a proteo geral (mdia ou baixa tenso) no caso de falta de tenso da
concessionria. A tenso de referncia deve ser adquirida na entrada do referido dispositivo de proteo.
O sistema de paralelismo momentneo com transferncia de carga em rampa deve ser homologado previamente pela concessionria atravs de projeto especifico.
7.9.3. Autoprodutores e produtores independentes
A conexo permanente ao sistema eltrico da concessionria deve atender norma especifica de cada
concessionria, bem como s exigncias da ANEEL.
7.10. Generalidades
a) As subestaes no enquadradas como de entrada de energia devem seguir as prescries contidas
na NBR 14039;

Regulamento de Instalaes Consumidoras

21

b) A disposio dos equipamentos deve oferecer condies adequadas de operao, manuteno e


segurana;
c) Todas as ferragens destinadas utilizao na montagem das entradas de servio de unidades consumidoras devem ser zincadas a quente;
d) O dispositivo de interrupo geral (seccionadora ou disjuntor) deve estar localizado no recinto da
subestao de entrada de energia, junto ao compartimento da medio.
8. ATERRAMENTO
8.1. As caractersticas e a eficcia dos aterramentos devem satisfazer as prescries de segurana das pessoas e funcionais da instalao.
8.2. O valor da resistncia de aterramento no pode ultrapassar a 10 ohms em qualquer poca do ano.
8.3. O dispositivo de aterramento das subestaes em poste deve ficar afastado, horizontalmente, da base do
poste, no mnimo 1 metro.
8.4. A distncia mnima entre hastes, quando necessrio utilizar mais de uma, de 3 metros. As mesmas
devem ser interligadas por meio de condutores de cobre nu com seco mnima igual ao condutor de aterramento
de maior bitola.
8.5. Os condutores de aterramento devem ser contnuos, isto , no devem ter em srie nenhuma parte
metlica da instalao.
8.6. Os condutores de aterramento devem ser protegidos, em sua descida ao longo das paredes ou postes de
concreto, somente por eletrodutos de PVC rgido rosquevel. Em postes de madeira, devem ser protegidos
atravs de canaleta de madeira.
8.7. Conexes mecnicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corroso, atravs de caixa de
inspeo com dimetro mnimo de 250 mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigncia no se
aplica a conexes entre peas de cobre ou cobreadas, com solda exotrmica.
8.8. O neutro do transformador deve ser aterrado, solidamente, o mais prximo possvel. A ligao do mesmo
ao sistema de aterramento deve ser atravs de condutor de cobre, dimensionado de acordo com o ANEXO F.
Quando forem utilizados condutores de bitolas diferentes para aterramento, a interligao deve ser feita com
o condutor de maior bitola.
8.9. As partes metlicas dos transformadores, disjuntores, chaves e quaisquer outras partes metlicas sujeitas a energizao, que no so destinadas conduo de corrente, devem ser aterradas. A ligao entre cada
uma delas e o sistema de aterramento deve ser atravs de um nico condutor de cobre nu e bitola mnima de
25 mm.
8.10. A ligao entre os pra-raios e o sistema de aterramento deve ser atravs de condutor de cobre nu
independente e bitola mnima de 25 mm. Este condutor deve ser to curto quanto possvel e sem emendas.
8.11. Recomenda-se interligar as malhas de terra de diferentes subestaes de uma mesma edificao, visando a obter a eqipotencialidade de toda a instalao, conforme normas NBR5410 e NBR5419.
8.12. Os eletrodos de aterramento devem estar de acordo com o ANEXO G.
9. PRDIOS DE MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS
9.1. Condies gerais de fornecimento
Deve ser prevista a construo de subestao nas seguintes condies:
a) unidade consumidora com carga instalada superior a 75 kW;
b) demanda total calculada superior a 115 kVA;
c) por razes de ordem tcnica, esttica, de segurana ou a critrio da concessionria, independentemente das condies acima, podem ser estabelecidos valores diferentes aos limites mencionados. O
prdio deve ser alimentado por um nico ramal de ligao;

22

Regulamento de Instalaes Consumidoras

d) A subestao deve ser conforme padro da concessionria (ver figuras 17 e 19).


Notas:
1. Em casos de reforma, este Regulamento pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo
das condies tcnicas e/ou de segurana.
2. No permitido paralelismo de transformadores em prdios de mltiplas unidades consumidoras.
9.2. Projeto
Para o projeto da entrada de energia em mdia tenso e da subestao, devem ser observadas as condies
estabelecidas no item 6.. Para as instalaes em baixa tenso, deve ser observada a documentao estabelecida
no Regulamento de Instalaes Consumidoras Baixa Tenso (RIC/BT).
9.3. Clculo da demanda
O clculo da demanda deve seguir os critrios estabelecidos no Regulamento de Instalaes Consumidoras
Baixa Tenso (RIC/BT). O valor obtido deve servir de referncia para dimensionamento da entrada de
servio.
9.4. Ramal de ligao
Deve ser subterrneo e constitudo de pra-raios, chaves de derivao, cabos isolados incluindo o de reserva,
acessrios, chave e/ou proteo de MT da subestao e transformador(es). Os condutores devem observar
as demais especificaes do ramal de entrada subterrneo para unidade consumidora em MT, conforme item
6.5.2. deste Regulamento. Alm disso, paralelamente ao eletroduto do ramal subterrneo, deve ser instalado
outro eletroduto de mesmo dimetro (mnimo 100 mm), como reserva tcnica, vedado nas extremidades.
9.4.1. Materiais e equipamentos de responsabilidade da concessionria
O poste, cruzetas, chaves fusveis, terminais, pra-raios, os condutores at o ponto de entrega, o(s)
equipamento(s) de transformao, proteo de MT, medio (medidores, transformadores de corrente) e
seus acessrios so de responsabilidade da concessionria.
9.4.2. Materiais e equipamentos de responsabilidade do cliente
Os demais materiais da entrada de servio (quadro ou painel de medidores, eletrodutos, suportes para chaves, chaves seccionadoras e disjuntores de BT, condutores a partir do ponto de entrega, telas de proteo e
iluminao interna da subestao, etc.) so responsabilidade do cliente, conforme padronizao contida neste Regulamento e sujeita a aprovao pela concessionria.
9.4.3. Construo civil
Toda a parte referente s obras civis (instalao dos dutos, eletrodutos, caixas de passagem, construo da
cabina, etc) so de responsabilidade do cliente.
9.4.4. Aterramento
Os materiais e a execuo do sistema de aterramento so de responsabilidade do cliente.
9.5. Localizao e dimenses internas mnimas das subestaes
1.4.1. Localizao
Alm das condies estabelecidas no item 7.1., deve ser observado o seguinte:
a) a subestao no deve ser parte integrante da edificao;
b) a subestao deve ser do tipo abrigada e estar localizada em rea do condomnio com livre e fcil
acesso. A distncia mxima da subestao ao alinhamento da via pblica 20 m, exceo feita a
conjuntos de blocos, nos quais a aceitao fica a critrio da concessionria;
c) o acesso subestao deve ter, em toda a sua extenso, no mnimo, 1,20 m de largura por 2,10 m de
altura, sem obstculos de qualquer natureza que impeam ou dificultem a translao dos equipamentos e o trnsito de pessoas. A critrio da concessionria, estas dimenses podem ser diferentes
destes valores.
9.5.2. Dimenses internas mnimas
Para subestao de um nico transformador de potncia nominal at 300 kVA, conforme figura 17, devem ser
observadas as medidas na pgina ao lado:

Regulamento de Instalaes Consumidoras

a)
b)
c)
d)
e)

23

largura: 2,50 m;
comprimento: 3,20 m;
p-direito: 2,80 m;
porta de acesso: 1,40 x 2,10 m;
ventilao: 3,70 m2.

Notas:
1. A critrio da concessionria, as dimenses acima podem ser diferentes destes valores, desde que
observadas as Normas Brasileiras.
2. A medio de energia eltrica deve ser feita segundo os padres descritos no Regulamento de
Instalaes Consumidoras Baixa Tenso (RIC/BT).
3. O p-direito das subestaes pode ser inferior a 2,80 m quando for utilizado cabo isolado em substituio aos vergalhes ou barramentos, desde que mantidas as distncias mnimas de norma e
devidamente comprovado pelo responsvel tcnico do projeto, mediante estudo de viabilidade.
10. PROTEO ELTRICA DAS SUBESTAES
10.1. Generalidades
10.1.1. Toda instalao deve ter proteo geral contra curto-circuito e sobrecarga.
10.1.2. Os equipamentos do ramal de entrada devem ser dimensionados para suportar a mxima corrente de
curto-circuito no local, cujos parmetros para o clculo devem ser fornecidos pela concessionria.
10.1.3. Para o fornecimento de energia eltrica a subestaes com capacidade instalada igual ou inferior a
1.000 kVA em 13,8 kV e 1.500 kVA em 23 kV, a derivao da rede em tenso primria de distribuio deve ser
protegida por chaves e elos fusveis dimensionados pela concessionria. Para a capacidade instalada superior aos limites referidos, deve ser prevista a instalao de chaves seccionadoras de faca.
10.1.4. A instalao de chaves seccionadoras e chaves fusveis devem ser feitas de forma que seu fechamento no ocorra pela ao da gravidade e, quando abertas, as partes mveis no fiquem energizadas.
10.1.5. No caso de cargas sensveis, recomenda-se a adoo de proteo contra a falta de fase (27), inverso
de fases (47), sub ou sobretenso (27/59) adicionalmente aos demais requisitos deste Regulamento.
10.1.6. No permitido que o disjuntor de MT seja equipado com bobina de mnima tenso. Recomenda-se
a utilizao de proteo de mnima tenso na BT.
10.1.7. No permitida a utilizao dos transformadores de medio de energia para o acionamento dos
dispositivos de proteo ou para outros fins.
10.1.8. No lado secundrio, o transformador deve ter um disjuntor para proteo contra sobrecargas e curtoscircuitos. Quando a medio for feita nesse lado, o disjuntor deve situar-se aps a mesma, exceto para
subestaes de prdios de mltiplas unidades consumidoras.
10.1.9. O dimensionamento da capacidade de interrupo em curto-circuito do disjuntor de BT deve ser feito
a partir do maior valor encontrado no clculo das correntes de curto-circuito. Neste caso, pode ser assumido,
para fins de clculo, que as impedncias equivalentes de seqncias positivas e zero at a MT do transformador sejam nulas (barra infinita). Ver ANEXO D - Diagramas Unifilares.
10.2. Instalao ao tempo
A proteo contra curto-circuito e sobrecarga deve ser efetuada atravs de chaves fusveis, com elos
dimensionados conforme ANEXO H, instaladas na estrutura da subestao. No caso de transformador nico,
quando as chaves fusveis da derivao forem visveis da subestao e estiverem distantes de no mximo
100 m da mesma, so dispensadas as chaves fusveis na estrutura da subestao.
10.3. Instalao abrigada

10.3.1. Devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares, de uso interno, com ou sem fusveis, de operao manual, dotadas de alavanca de manobra, com caractersticas conforme o item 12 deste Regulamento.

Regulamento de Instalaes Consumidoras

24

No caso de utilizao de fusveis, estes devem ser instalados em base apropriada, no incorporados parte
mvel da chave.
10.3.2. As chaves seccionadoras que no possuem caractersticas adequadas para a operao em carga
devem ter o seguinte aviso colocado de modo bem visvel e prximo do dispositivo de operao: "Esta chave
no deve ser manobrada em carga".
10.3.3. Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impea a sua abertura ou fechamento acidental
(travamento mecnico).
10.3.4. Todas as chaves seccionadoras devem estar intertravadas eletricamente com o disjuntor geral de BT
ou MT.
10.3.5. Quando houver mais de um transformador, devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares
com fusveis, antes dos mesmos.
10.3.6. Em subestao abrigada no permitida a utilizao de fusveis tipo expulso de gases (cartucho de
fenolite). Somente devem ser usados fusveis de alta capacidade de ruptura (tipo HH).
10.3.7. No caso de paralelismo de transformadores, as chaves seccionadoras tripolares com fusveis devem
ser dotadas de dispositivo de abertura simultnea por queima de fusvel de qualquer uma das fases e
intertravadas eletricamente com os disjuntores de BT.
10.3.8. Para fornecimento com capacidade instalada superior a 300 kVA, alm do disposto nos itens anteriores, deve ser observado:
a) a proteo geral contra curto-circuito e sobrecarga deve ser atravs de instalao de disjuntor automtico de MT, dotado de rels secundrios;
Nota:
Para fornecimento Cooperativa de Eletrificao Rural, quando o alimentador no for exclusivo a partir
da subestao da concessionria, deve ser instalado religador automtico de MT logo aps a medio.
b) antes do disjuntor de MT, deve ser instalada uma chave seccionadora tripolar de operao manual,
exceto quando o disjuntor for extravel ou no caso de utilizao de cubculo compacto blindado.
10.4. Proteo contra descargas atmosfricas
10.4.1. Para a proteo dos equipamentos eltricos contra descargas atmosfricas, devem ser utilizados
pra-raios de caractersticas conforme item 12.7..
10.4.2. Nas instalaes ao tempo, os pra-raios devem ser instalados de acordo com as figuras 11, 12, 13 e 15.
10.4.3. Na entrada das instalaes abrigadas, alimentadas atravs de ramal subterrneo, os pra-raios devem ser instalados na estrutura de derivao (ver figuras 3 a 9).
11. MEDIO
11.1. Medio em tenso secundria
a) Medio direta
Para um nico transformador com potncia nominal igual ou inferior a 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA
em 380/220 V e que a bitola dos condutores do secundrio seja igual ou inferior a 35 mm;
b) Medio indireta
Para um nico transformador com potncia nominal superior aos limites citados no item 11.1.a e igual
ou inferior a 225 kVA com tenso secundria de 220/127 V ou 300 kVA com tenso secundria de 380/
220 V.
11.2. Medio na mdia tenso
A medio deve ser indireta em mdia tenso, para um transformador com potncia nominal superior aos
limites citados no item 11.1.b ou quando houver mais de um transformador.

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11.3. Medio com caractersticas especiais


A medio para unidades consumidoras com correo do fator de potncia em MT, concessionrias e
permissionrias (cooperativas de eletrificao), deve ser indireta em mdia tenso, a trs elementos, em local
de fcil acesso (ver figura 5B).
11.4. Fornecimento a trs fases com transformador abaixador ou elevador
A medio pode ser a dois ou a trs elementos, antes do transformador, no importando a existncia de
transformadores monobucha aps o transformador (ver figuras 5A e 5B).
11.5. Medio provisria (temporria)
Para fornecimento temporrio com prazo de at 45 dias, a medio pode ser conforme item 11.1. e 11.2.. Para
prazo superior a 45 dias, deve atender s especificaes de uma medio permanente.
11.5.1. Medio direta em BT
A medio deve ser feita conforme a figura 11 nota 3.
11.5.2. Medio indireta em BT
A medio pode ser feita conforme a figura 12.
11.5.3. Medio indireta em MT
O padro deve ser estabelecido de comum acordo com a concessionria.
Nota:
indispensvel a apresentao de projeto especfico para qualquer dos casos acima.
11.6. Disposies gerais
11.6.1. Na hiptese de modificao na construo, tornando o local da medio insatisfatrio, o consumidor
deve providenciar uma nova instalao, em local previamente aprovado pela concessionria.
11.6.2. A edificao pertencente a um nico consumidor, que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou
transformada em prdio de mltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalaes internas adaptadas
pelos interessados com vistas adequao do ramal de ligao, medio e proteo de cada unidade consumidora que resultar da subdiviso.
11.6.3. Os equipamentos de medio so fornecidos e instalados pela concessionria, podendo ser antecipados ao interessado para a montagem.
11.6.4. Quando a medio for feita em BT, os condutores desde a sada do transformador at a mesma no
podem ter emendas.
11.6.5. Deve ser aplicada vedao adequada nas junes e curvas dos eletrodutos externos, destinados a
proteo do ramal de entrada.
11.6.6. Para medio direta, a parte superior da face frontal da caixa para os medidores deve ficar a uma
altura de 1,60 0,15m. Em locais sujeitos a alagamentos, esses limites podem ser modificados.
11.6.7. Para medio indireta, a parte superior da face frontal da caixa para os medidores deve ficar a uma
altura de 1,80m. Em locais sujeitos a alagamentos, esses limites podem ser modificados.
11.6.8. Quando a medio for indireta em MT, os condutores do secundrio dos TC's e TP's devem medir, no
mximo, 5 m.
11.6.9. Quando existirem caixas de passagem nos eletrodutos do secundrio dos TC's e TP's nas medies
de MT, as mesmas devem possuir dispositivos para lacre.
11.6.10. As caixas de medio padronizadas constam nas figuras 33 a 34 e a disposio dos medidores deve
observar as figuras 30, 31 e 32.
11.6.11. As medies indiretas de BT e MT, quando utilizando invlucros metlicos, devem ser de uso interno
e em ambiente abrigado.

Regulamento de Instalaes Consumidoras

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11.6.12. Para o secundrio de medio indireta em MT, devem ser usados dois eletrodutos de ao, tipo
pesado, zincado, com dimetro nominal de 40 mm (1.1/2") ou de PVC rgido, classe A, com dimetro nominal
de 50 mm (1.1/2"), desde os transformadores de medida at a caixa de medio.
11.6.13. O circuito secundrio de cada transformador de medida em MT deve ser constitudo de cabo bipolar,
antichama, com seo de 2x4 mm2 flexvel (encordoamento classes 4 ou 5), tmpera mole, isolao para
0,6/1 kV, suportar temperaturas de at 70 C. No deve possuir rguas de conexo, nem emendas, desde o
secundrio dos transformadores de medida at os medidores, ou at a chave de bloqueio e aferio quando
houver.
12. ESPECIFICAO TCNICA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS EM PROJETOS ELTRICOS
Os materiais e equipamentos a serem utilizados nas instalaes eltricas devem observar as normas expedidas
pelos rgos oficiais competentes, pela ABNT ou por outra organizao credenciada pelo Conselho Nacional
de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial CONMETRO.
Os materiais e equipamentos a serem apropriados devem atender s especificaes do padro da concessionria, alm das estabelecidas a seguir, sendo que os fabricantes devem ter seus produtos cadastrados e
homologados junto concessionria.
A disposio dos equipamentos deve oferecer condies adequadas de operao, manuteno e segurana.
12.1. Barramentos
Os barramentos devem ser de cobre nu, tubo, vergalho, barra ou cabo de cobre isolado. No dimensionamento
dos barramentos, devem ser considerados a tenso do sistema, a capacidade de corrente e a potncia de
curto-circuito, com a finalidade de se determinar as sees condutoras, o afastamento e a distncia entre
suportes (isoladores). As tabelas dos ANEXOS J e K indicam dimensionamento dos barramentos nas tenses
primria e secundria. Quando se elevar a capacidade de transformao (aumento de carga), os barramentos
devem ser redimensionados.
12.2. Conexes
Devem ser usados conectores apropriados ou solda do tipo exotrmica. No permitido o uso de solda
estanho.
12.3. Transformadores
O transformador a ser instalado deve ter suas caractersticas indicadas na placa de identificao:
a)
b)
c)
d)
e)

identificao do fabricante;
potncia nominal (kVA);
tenses primria e secundria;
freqncia (Hz);
impedncia percentual Z% (podem ser utilizados dados de catlogo para o projeto, exceo aos
transformadores ligados em paralelo);
f) ligao tringulo-estrela aterrada;
g) massa (kg);
h) nvel de isolamento.
Notas:
1. A tenso secundria dos transformadores ser a tenso secundria de distribuio da concessionria
na localidade. Tenses diferentes devem ser submetidas consulta prvia da concessionria.
2. No caso de prdios de mltiplas unidades consumidoras, o transformador deve ter as seguintes
potncias: 75, 112.5, 150, 225, 300 e 500 kVA.
12.4. Chaves fusveis
Devem ter as seguintes caractersticas indicadas na placa de identificao:
a) identificao do fabricante;
b) tenso nominal;
c) corrente nominal da base da chave e do porta-fusvel;

Regulamento de Instalaes Consumidoras

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d) capacidade de interrupo;
e) tipo de fusvel e corrente nominal;
f) nvel de isolamento.
12.5. Chaves seccionadoras tripolares
Devem ter as seguintes caractersticas indicadas na placa de identificao:
a)
b)
c)
d)

identificao do fabricante;
tenso nominal;
corrente nominal;
nvel de isolamento.

12.6. Disjuntores
Devem ter as seguintes caractersticas indicadas na placa de identificao:
a)
b)
c)
d)
e)
f)

Identificao do fabricante;
tenso nominal;
corrente nominal;
capacidade de interrupo;
nvel de isolamento (somente para mdia tenso);
tipo e modelo do disjuntor (somente para mdia tenso).

12.7. Pra-raios
Os pra-raios devem ser em corpo polimrico, com resistores no-lineares de xido de zinco (ZnO), com
desligador automtico, corrente de descarga nominal de 10 kA e tenso nominal em conformidade com o
padro de materiais da concessionria, conforme a tenso de operao na localidade.
13. ENERGIZAO DAS SUBESTAES
As instalaes eltricas sero energizadas aps vistoria se estiverem:
a) executadas de acordo com o projeto liberado;
b) de acordo com as normas e os padres da concessionria;
c) legitimadas pela respectiva ART do responsvel pela execuo.
O consumidor deve permitir o livre e fcil acesso dos representantes da concessionria, devidamente
credenciados, s instalaes eltricas de sua propriedade em qualquer tempo e lhes fornecer os dados e
informaes solicitados, referentes ao funcionamento dos equipamentos ligados na unidade consumidora.
14. VIGNCIA
Este regulamento anula a edio de 1992 e passa a vigorar a partir desta data.
21 de julho de 2004

AES Sul Distribuidora Gacha de Energia S/A AES SUL

Companhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica CEEE Distribuio

Rio Grande Energia S/A RGE

A NEXOS

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

29

ANEXO A
Consulta Prvia N __________
___________________________________________________________________________________
Solicito, para fins de elaborao de projeto de subestao transformadora, informaes referentes ao fornecimento de energia eltrica.
Dados da Obra:
Denominao: _________________________________________________________________________
Endereo: _____________________________________________________________________________
Municpio: _________________________________________

Zona:

Urbana

Rural

Ponto de referncia (n chave, TR, etc) e distncia ao ponto de conexo _________________________


Tipo:

Residencial

rea Total (m)

Comercial

Demanda (kVA)

Industrial

Carga Instalada (kW)

Mltiplas Unidades

N de Pavimentos

N de Unidades
Consumidoras

Dados do Proprietrio:
Nome:_____________________________________________________________________________
Endereo:__________________________________________________Telefone:_________________
Municpio:__________________________________________________________________________
Dados do Projetista:
Nome:______________________________________________________ CREA:________________
Endereo:__________________________________________________ Telefone:________________
e-mail:_________@_______________
Informaes da Concessionria
Tenso de operao: Primria:__________________________

Secundria: ____________________

Nvel de isolamento dos materiais e equipamentos: _________________________________________


Impedncias equivalentes de seqncias positiva e zero no ponto de derivao:
r1 = ________ ohms, r0 = _______ ohms,

x1 = ______ ohms, x0 = _______ ohms.

Observaes:
Local e data:
Concessionria

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

30

ANEXO B
Memorial Descritivo Simplificado
Interessado:___________________________________________________________________________
Finalidade da instalao: __________________________________________________________________
Localidade: ____________________________________________________________________________
Carga instalada:__________ kW. Demanda prevista - Ponta: ________ kVA Fora de Ponta: ________kVA
Data prevista para a ligao: ____________________________________________________________
Proteo de MT: Chaves fusveis tenso nominal _________ kV, corrente nominal _________ A, com elos na
derivao ________ H (K), com elos na subestao ________ H (K).
Condutores de MT da entrada de servio (tipo e bitola) ___________________________________________
Poste do transformador (tipo, dimenses, capacidade nominal (daN) e estruturas de MT) _______________
0

Transformador n de fases ___ , ________kVA, ______ kV, tenso secundria _____________V, 60Hz, tipo
______, massa _________ kg, Z% ____________ TAP's________
Aterramento: dos pra-raios com bitola _____mm, neutro e partes metlicas do transformador com
bitola____mm e da medio com bitola ________ mm. Sendo estes aterramentos com caminhos eltricos
independentes, porm, referenciados ao mesmo sistema de aterramento.
Eletroduto de aterramento (tipo e bitola) ______________________________________________________
Eletroduto de sada do transformador (tipo e bitola) ______________________________________________
o

Caixa de medio conforme figura n ___________


o

Subestao de acordo com a figura n __________


Proteo geral de BT: disjuntor termomagntico, corrente nominal ______A, capacidade de interrupo em
curto-circuito _______ kA.
Caracterstica dos condutores de BT (tipo, bitola, classe de isolao e encordoamento) _________________
Localidade: __________________________, _________ de_____________________ de _____________
Proprietrio:____________________________________________________________________________
Nome: ____________________________________ CPF/CGC: ___________________________________
Responsvel Tcnico:
Nome: _____________________________________________ CREA: _____________________________
Telefone:___________________________________________________ E-mail: _________@__________

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

31

ANEXO C
Clculo da rea de Aberturas em Subestaes

1. rea mnima para ventilao e expanso dos gases


Volume da subestao (m)
1.1 Subestao em alvenaria 25 cm de parede. rea bruta (m)
6

Volume da subestao (m)


1.2 Subestao em concreto armado 15 cm de parede. rea bruta (m)
10

2. Venezianas de ventilao e expanso dos gases


2.1 Portas e/ou janelas no compartimento de mdia tenso.
5 cm (mn)

d/5

a
b

= 1,5 no mximo

rea bruta = x.y

2.2 Portas e/ou janelas na rea de circulao.

d/5

5cm

a
b

= 1,5 no mximo

rea bruta = x.y

Nota:
A chapa metlica para confeco de portas e janelas deve ser no mnimo de 14 USG (1,98 mm). A critrio
da concessionria, poder ser exigida tela de proteo.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

32

ANEXO D
Diagramas Unifilares
1. SUBESTAO PARA UMA UNIDADE CONSUMIDORA
1.1. Instalao com um s transformador
1.1.1. Potncia nominal igual ou inferior a 225 kVA (127/220V) ou 300 kVA (220/380V)

entrada area
subestao ao tempo

MEDIO

entrada subterrnea
subestao abrigada

MEDIO

carga

carga

1.1.2. Potncia nominal superior a 225 kVA at 300 kVA (127/220V)

entrada subterrnea
subestao ao tempo

carga

MEDIO

entrada subterrnea
subestao abrigada

MEDIO

carga

1.1.3. Potncia instalada superior a 300 kVA

entrada subterrnea
subestao ao tempo

entrada subterrnea
subestao abrigada

carga

MEDIO

MEDIO

carga

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

33

1.2. Instalao com mais de um transformador


1.2.1. Potncia instalada at 300 kVA
(2)
carga

entrada subterrnea
subestao ao tempo

MEDIO

(2)
carga

carga

entrada subterrnea
subestao abrigada

MEDIO

carga

1.2.2. Potncia instalada superior a 300 kVA

carga

entrada subterrnea
subestao ao tempo

MEDIO

entrada subterrnea
subestao abrigada

entrada subterrnea
Subestaes
abrigadas

rede primaria
de distribuio

carga

(2)

carga

(2)

carga

(3)

(4)
MEDIO

(3)

(4)

carga

MEDIO

(8)

carga

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

34

2. SUBESTAO PARA PRDIO DE MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS


2.1. Instalao at 300 kVA
2.1.1. Subestao nica

subestao
nica

rede primria
de distribuio

(7)

PAINEL
(INST. BT)

2.1.2. Mais de uma subestao


(7)
(7)

mais de uma
subestao

PAINEL A

(8)

(7)
(7)

PAINEL B
(7)

2.2. Instalao acima de 300 kVA

subestao
nica

rede primria
de distribuio

2.2.1. Instalao com um transformador de 500 kVA


(7)
carga

2.2.2. Subestao nica com mais de um transformador

rede primria
de distribuio

(7)
(4)

PAINEL A

(3)

(7)

PAINEL B

(7)

PAINEL C

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

35

2.2.3. Mais de uma subestao

(4)

(3)

(7)

(8)
(8)

(7)
(7)

PAINEL C

(7)

3. SUBESTAO COMPARTILHADA
A figura abaixo ilustra um exemplo de compartilhamento de transformador a partir do seu secundrio.

CED

MEDIO
INDIRETA

CARGA

MEDIO
INDIRETA

CARGA

MEDIO
DIRETA

CARGA

MEDIO
DIRETA

CARGA

Para utilizao de subestaes compartilhadas, devem ser obedecidas as seguintes premissas:


As medies devem localizar-se no mesmo local.
Deve ser utilizado disjuntor geral para proteo das instalaes e tambm disjuntor individual para cada
unidade consumidora.
Para cada medio indireta, instalar na CED seccionadora tripolar de BT para abertura sob carga, com
capacidade de interrupo mnima igual do disjuntor da unidade consumidora.
O intertravamento das seccionadoras de MT com os disjuntores de MT ou BT devem observar os diagramas
unifilares dos itens anteriores.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

36

Notas:
1. No caso de proteo dos transformadores por chaves fusveis unipolares, os barramentos de BT
devem ser independentes, face a impossibilidade de intertravamento do disjuntor de BT com as chaves.
2. No caso de transformadores em paralelo, os secundrios devem ser interligados aps os disjuntores
de BT.
3. O intertravamento eltrico entre a chave seccionadora geral e o disjuntor de MT deve ser alimentado
pela mesma fonte do rele secundrio de proteo.
4. Ver item 10.1.3..
5. Para prdio de mltiplas unidades consumidoras a potncia de cada transformador deve ser no mximo 500 kVA.
6. O intertravamento deve ser do tipo acionado por presena de tenso disjuntor de tenso.
7. Disjuntor geral de BT.
8. Ver item 10.3.8. B.

SIMBOLOGIA:

Chave seccionadora fusvel


Chave seccionadora tripolar com fusvel
Chave seccionadora tripolar MT
Chave seccionadora tripolar BT
Disjuntor
Terminal de MT

Pra-raios

Transformador

Aterramento

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

37

ANEXO E
Fatores de Demanda para Consumidores Industriais

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

CARGA LIGADA

FD

FC

0,64

0,16

0,43
0,57

0,17
0,33

01 - Britamento de pedra (britamento de granito; britamento de


pedras; pedreira e britador associados) ............................. At 500 kW

0,55

0,15

02 - Aparelhamento de pedras, mrmore, granito, serraria de


granito ..................................................................................

0,51

0,39

At 500 kW
03 - Fabricao de cal ................................................................ Acima de 500 kW

0,47
0,62

0,17
0,74

At 150 kW
04 - Cermica (sem especificao) ............................................ Acima de 150 kW

0,79
0,62

0,22
0,38

At 75 kW
05 - Cermica de tijolo, telhas e telhes .................................... Acima de 75 kW

0,82
0,68

0,24
0,22

06 - Cermica de manilhas, associada ou no a telhas, lajotas, At 140 kW


tubos, conexes .................................................................. Acima de 140 kW

0,57
0,69

0,21
0,29

0,51

0,24

0,48

0,27

08 - Cermica de refratrios ....................................................... At 250 kW


Acima de 250 kW
09 - Pisos cermicos, vitrificados, esmaltados, ladrilhos,
pastilhas ...............................................................................

0,62
0,56

0,39
0,64

0,62

0,48

10 - Louas e porcelanas ...........................................................

0,65

0,24

11 - Cermica de material vazado associado ou no outras


cermicas............................................................................

0,28

0,36

12 - Artefatos de cimento (de cimento amianto; chapa de


cimento; telhas; caixa d'gua) ............................................

0,67

0,61

At 100 kW
13 - Fabricao e elaborao de vidro (de fibras de vidro;
fbrica de garrafas; vidraria) ............................................... Acima de 100 kW

0,75

0,15

14 - Moagem de p calcrio (minerao e moagem de


calcrio; p de calcrio .......................................................

0,65

0,30

EXTRAO DE MINERAIS
01- Pedreira ..............................................................................
02- Extrao de minerais metlicos e no metlicos (extrao
de minerais; extrao de areia; extrao e beneficiamento
de minerais; minerao de argila, talco e xisto) ................

At 200 kW
Acima de 200 kW

PRODUTO DE MINERAIS NO METLICOS

07 - Cermica de lajotas associada ou no a tijolos, telhas,


tubos, guias..........................................................................

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

38
RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

CARGA LIGADA

FD

FC

At 300 kW
01 - Metalurgia (metalurgia; reduo e refino de cobre;
fundio; recuperao de metais) ..................................... Acima de 300 kW

0,28
0,37

0,22
0,43

02 - Laminao de metais ........................................................

0,42

0,22

At 150 kW
Acima de 150 kW

0,28
0,25

0,16
0,31

01 - Fabricao de mquinas operatrizes (indstria de


mquinas pesadas; fundio de mquinas; indstria de
At 500 kW
Acima de 500 kW
mquinas e equipamentos; indstria de mquinas ferramentas) .....................................................................

0,25
0,25

0,23
0,37

02 - Fabricao de mquinas agrcolas (fabricao de arados;


peas de tratores e mquinas; implementos e
ferramentas agrcolas) ......................................................

0,35

0,25

03 - Indstria de ferramentas agrcolas e indstrias mecnicas


diversas (pregos; correntes; panelas; caldeires;
frigideiras; enxadas; enxades; peneiras; adubadeiras).....

0,48

0,19

MATERIAL ELTRICO E DE COMUNICAES


01 - Indstria de transformadores e equipamentos eltricos ....

0,34

0,33

02 - Fabricao de material eltrico e de comunicaes diversos (indstria de eletrofones; geradores;


equipamento elevador de carga; controles eltricos;
chaves eltricas; vlvulas; instalaes termeltricas
industriais) .........................................................................

0,44

0,29

01 - Estaleiro (oficina mecnica para reparao de barcos;


instalaes navais) ............................................................

0,26

0,32

02 - Indstria de rodas ..............................................................

0,35

0,25

03 - Indstria de escapamentos - silenciosos de autos .............

0,48

0,28

04 - Indstria de freios para veculos - auto peas - lanternas..

0,23

0,34

05 - Indstria de tanques (tanques; basculantes; reboques;


carretas)............................................................................

0,22

0,19

06 - Indstria de carrocerias .....................................................

0,47

0,20

07 - Indstria de carrinhos de bebs ........................................

0,41

0,23

08 - Indstria de mancais e buchas ..........................................

0,44

0,25

01 - Serraria - carpintaria ..........................................................

0,41

0,18

02 - Fabricao de material de embalagem (fbrica de caixas


de madeira; de embalagem de madeira; palha de madeira
para embalagem) ..............................................................

0,35

0,24

03 - Fabricao de artigos de madeira e laminao de


At 100 kW
madeira (cabides; cruzetas de madeira; artefatos de
madeira; portas; janelas; tacos; dormentes; tanoaria) ........ Acima de 100 kW

0,59
0,25

0,19
0,23

METALRGICA

03 - Metalurgia - diversos (fbrica de arames; esquadrias


metlicas; artefatos de metais; armao e estruturas
metlicas; serralharia; cutelaria)
MECNICA

MATERIAL DE TRANSPORTE

MADEIRA

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

39

CARGA LIGADA

FD

FC

01 - Fabricao de mveis (mveis de madeira; de frmica;


At 120 kW
estilo colonial; mveis para escritrio) ............................... Acima de 120 kW

0,40
0,30

0,19
0,28

02 - Fbrica de mveis e cofres de ao .....................................

0,24

0,28

03 - Fbrica de mveis estofados ..............................................

0,62

0,23

0,31

0,31

0,54

0,56

0,62

0,66

At 300 kW
01 - Indstria de asfalto - usina de asfalto ................................. Acima de 300 kW

0,66
0,37

0,13
0,20

02 - Diversos (indstria de adubos; produtos farmacuticos;


qumicos; veterinrios; pirotcnicos; inseticida; p e talco
para inseticida; pneus e ressolagem; artefatos de
borracha; tinta para madeira; cera para assoalho;
tinturaria txtil; extrao de tanino; leo lubrificante;
derivados de petrleo; indstria de sintticos; resinas
artificiais).............................................................................

0,40

0,37

0,43

0,27

Acima de 100 kW
e at 300 kW

0,29

0,21

Acima de 300 kW

0,45

0,43

01 - Indstria de plstico (beneficiamento de plstico; plstico At 150 kW


e espuma)........................................................................... Acima de 150 kW

0,54
0,40

0,23
0,55

0,61

0,38

0,52

0,35

MOBILIRIO

CELULOSE, PAPEL E PAPELO


01 - Fbrica de papel e papelo (indstria de celulose; papel;
At 100 kW
cartolina; papelo; papel higinico; papel miolo; papelo
ondulado; saco de papel) ................................................... Acima de 100 kW
e at 1000 kW
Acima de 1000 kW
BORRACHA-QUMICA-PRODUTOS FARMACUTICOS E
VETERINRIOS

COUROS E PELES
01 - Indstria de peles - curtume - indstria de couro ............... At 100 kW

PRODUTOS DE MATRIA PLSTICA

02 - Recuperao de plstico ....................................................


03 - Indstria de embalagem de plsticos (sacos plsticos;
cordas e fios plsticos) .......................................................

40

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

CARGA LIGADA

FD

FC

01 - Beneficiamento de algodo - industrializao de algodo..

0,25

0,31

02 - Fiao (sem especificao) ...............................................

0,57

0,58

03 - Toro e retoro de fios - indstrias de linhas para coser.

0,48

0,68

04 - Indstria txtil - tecelagem - fbrica de tecidos ..................

0,58

0,40

05 - Fiao e tecelagem associados .........................................

0,47

0,45

06 - Fbrica de tecidos de tergal, de tecidos de fios plsticos,


de tecidos de algodo ........................................................

0,47

0,34

07 - Fbrica de meias, rendas, malharia, chenilhas e pelcia ..

0,46

0,45

08 - Tecelagem de secos ..........................................................

0,60

0,29

01 - Indstria de chapus associados ou no a de calados ou


confeces txteis ..............................................................

0,46

0,24

02 - Indstria de calados - calados plsticos ......................... At 150 kW


Acima de 150 kW

0,33
0,59

0,27
0,26

0,43

0,38

At 100 kW
Acima de 100 kW

0,60
0,26

0,17
0,18

At 90 kW
Acima de 90 kW

0,50
0,45

0,09
0,15

0,26

0,18

0,45

0,13

0,64

0,23

0,39

0,43

0,59

0,25

09 - Indstria de gelo .................................................................

0,64
0,62
0,37

0,53
0,71
0,47

10 - Indstria de leo vegetal - extrao de leo vegetal ..........

0,33

0,16

11 - Fecularia (sem especificao) - fbrica de farinha ............

0,54

0,22

TXTIL

VESTURIO, CALADOS E ARTEFATOS DE TECIDO

PRODUTOS ALIMENTARES
01 - Fbrica de ch - beneficiamento de ch .............................
02 - Beneficiamento de caf e arroz, associados ou no ao......
amendoim...........................................................................
03 - Beneficiamento de caf, associado ao algodo, rao,
ao cereal - beneficiamento, torrefao e moagem de caf...
04 - Beneficiamento de amendoim, associados ou no de caf.
05 - Beneficiamento de caf ......................................................
06 - Beneficiamento de arroz - mquina de arroz ......................
07 - Climatizao de banana - industrializao de banana ........
08 - Industrializao de laranja (barraco de laranja;
beneficiamento de laranja, comrcio e embalagem de
laranja)...............................................................................

At 500 kW
Acima de 500 kW

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

41

CARGA LIGADA

FD

FC

12 - Fecularia de milho ...............................................................

0,36

0,25

13 - Produtos derivados da mandioca (fecularia; rao de


mandioca; industrializao de mandioca; indstria de
farinha e raspa de mandioca) .............................................

0,38

0,39

14 - Abate de animais (indstria e comrcio de frangos;


matadouro; abate de aves; fbrica de conserva de carne)..

0,46

0,40

15 - Industrializao de pescado ................................................

0,41

0,42

16 - Frigorfico ............................................................................ At 60 kW
Acima de 60 kW
17 - Resfriamento de leite - posto de recebimento de leite ........ e at 100 kW

0,71

0,30

0,63

0,37

0,44

0,38

18 - Pasteurizao de leite e/ou manteiga .................................

0,57

0,29

At 50 kW
19 - Industrializao de leite (sem especificar a operao;
laticnios; usina de leite; cooperativa de leite) ....................
Acima de 50 kW
e at 100 kW

0,78

0,33

0,63

0,39

0,56

0,48

20 - Derivados do leite (fbrica de leite em p; queijo;


manteiga) ............................................................................

0,33

0,38

21 - Fabricao e refino de acar; associado ou no


fabricao de lcool; melao ou moagem de caf ..............

0,28

0,39

22 - Fabricao de massas alimentcias - pastifcio ...................

0,50

0,35

23 - Produtos alimentares diversos (fbrica de rao; farinha


de osso; moagem de rao; farelo; gelia; conserva de
vegetais industrializados) ....................................................

0,50

0,26

PRODUTOS ALIMENTARES (Cont.)

Acima de 100 kW

Acima de 150 kW

BEBIDAS
01 - Indstria de bebidas (cerveja; refrigerantes) .......................

At 80 kW
Acima de 80 kW

0,72
0,49

0,16
0,40

02 - Indstria de aguardente (destilaria; alambique; engenho)...

At 140 kW
Acima de 140 kW

0,38
0,28

0,27
0,42

03 - Engarrafamento de gua - de aguardente ..........................

0,55

0,34

04 - Extrao de suco ctrico e derivados (indstria de sucos;


indstria de sucos de laranja) .............................................

0,73

0,58

INDSTRIA DE TRANSFORMAO DIVERSA


01 - Diversos (fbrica de enfeites metlicos; instrumentos
musicais; jias; indstria grfica; armaes de culos;
perucas; escovas; cadernos) ..............................................

0,36

0,24

42

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

CARGA LIGADA

FD

FC

0,45

0,29

0,38

0,31

At 80 kW

0,25

0,30

Acima de 80 kW
e at 150 kW

0,38

0,37

Acima de 150 kW

0,18

0,36

At 150 kW
Acima de 150 kW

0,30
0,19

0,31
0,34

0,36

0,40

0,74
0,45

0,40
0,47

05 - Avicultura (granja avcola; agricultura e avicultura;


agropecuria e avicultura) ..................................................

0,33

0,43

06 - Incubao de ovos ..............................................................

0,32

0,47

07 - Floricultura e fruticultura (granja e cultivo de flores;


irrigao de flores) ..............................................................

0,45

0,30

08 - Posto de sementes (classificao; secagem; tratamento


de sementes) ......................................................................

0,23

0,23

0,27

0,36

0,28

0,40

At 80 kW

0,56

0,30

Acima de 80 kW
e at 200 kW

0,19

0,27

Acima de 200 kW

0,26

0,51

02 - Hotel e restaurante - refeitrio e alojamento .......................

0,31

0,34

03 - Restaurante (cantina; bar e restaurante; escritrio e


refeitrio) .............................................................................

0,77

0,50

INDSTRIA DE CONSTRUO
01 - Construo civil (engenharia de construo; canteiro
de obras; construtora)..........................................................
02 - Pavimentao - terraplenagem - construo de estradas
(construo e/ou pavimentao e/ou conservao de
estradas) .............................................................................
AGRICULTURA E CRIAO DE ANIMAIS
01 - Agricultura (estao experimental de agricultura; pesquisa
de agricultura) .....................................................................

02 - Agropecuria .......................................................................
03 - Criao de eqinos .............................................................
04 - Granja (sem especificao) ................................................

At 70 kW
Acima de 70 kW

09 - Atividades agrcolas diversas (atividade rural sem


especificao; cultivo de cogumelo; reflorestamento;
cooperativa agrcola; horto florestal; produo de mudas;
piscicultura; prestao de servios e agricultura)................
SERVIO DE TRANSPORTE
01 - Ferrovia ...............................................................................
SERVIO DE ALOJAMENTO E ALIMENTAO
01 - Hotel e motel .......................................................................

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

43
CARGA LIGADA

FD

FC

0,35

0,31

0,37

0,28

0,31

0,38

0,18

0,46

02 - Hospital psiquitrico ............................................................

0,43

0,49

03 - Ambulatrio - centro de sade ............................................

0,22

0,23

04 - Maternidade - hospital e maternidade .................................

0,24

0,37

05 - Sanatrio ............................................................................ At 100 kW


Acima de 100 kW
06 - Estabelecimento de ensino de 1 e 2 graus - tradicional
(estabelecimento de ensino tcnico-educacional;
educandrio; ginsio pluricurricular, escola normal;
colgio; ginsio; escola; centro educacional; instituto de
educao) ...........................................................................

0,40
0,27

0,22
0,39

0,36

0,17

0,35

0,33

0,29

0,23

0,44
0,24

0,34
0,33

0,44

0,45

0,59
0,61

0,32
0,25

0,52
0,28
0,67

0,23
0,24
0,43

SERVIO DE MANUTENO, REPARAO E


CONSERVAO
01 - Oficina mecnica (oficina de locomotivas; manuteno de
locomotivas; retifica de mquinas de terraplenagem;
garagem e oficina; recondicionamento de mquinas;
escritrio e oficinas) ............................................................
SERVIOS PESSOAIS
01 - Hospitais (assistncia hospitalar; Santa Casa; hospital
At 80 kW
com pronto socorro) ............................................................
Acima de 80 kW
e at 200 kW
Acima de 200 kW

07 - Estabelecimento de ensino superior - faculdade ...............


08 - Escola profissionalizante (estabelecimento de ensino
industrial; escola do SENAI; ginsio industrial; ginsio
vocacional; escola profissionalizante; colgio tcnico
agrcola; ginsio orientacional)............................................
SERVIOS COMERCIAIS
01 - Armazns gerais (silo e armazm; depsito de
mercadorias; depsito de gneros alimentcios; armazm
de caf e cereais; depsito e distribuio de petrleo e
At 40 kW
derivados) ........................................................................... Acima de 40 kW
ESCRITRIOS
01 - Escritrios ...........................................................................
ENTIDADES FINANCEIRAS
01 - Estabelecimento de crdito (banco; estabelecimento
At 80 kW
bancrio; casa bancria; centro de computao de dados Acima de 80 kW
de banco) ............................................................................
COMRCIO VAREJISTA
01 - Comrcio varejista de veculos (agncia de veculos;
agncia de tratores; concessionria de veculos,
At 60 kW
associada ou no a posto de gasolina e oficina; comrcio Acima de 60 kW
de mquinas e implementos agrcolas)............................... At 40 kW

44

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

CARGA LIGADA

FD

FC

02 - Posto de gasolina associado ou no lubrificao ............ Acima de 40 kW

0,41

0,53

At 90 kW
03 - Posto e restaurante ............................................................. Acima de 90 kW

0,58
0,46

0,49
0,53

04 - Posto de gasolina associados a outras formas de


comrcio (exceto restaurantes e lubrificao) ....................

0,41

0,22

At 80 kW
05 - Supermercados associados ou no panificao .............. Acima de 80 kW

0,62
0,49

0,59
0,51

0,16
0,26

0,20
0,43

0,52
0,31

0,23
0,39

0,47
0,23

0,34
0,25

0,62
0,41

0,24
0,27

0,58
0,13

0,50
0,35

0,67
0,53

0,53
0,58

01 - Administrao pblica municipal, federal ou estadual.........


(cadeia; delegacia de polcia; frum; auditrio;................... At 70 kW
departamento de estradas de rodagem).............................. Acima de 70 kW

0,31
0,14

0,29
0,35

02 - Quartel .................................................................................

0,29

0,39

01 - Administrao de prdios de apartamentos......................... At 100 kW


Acima de 100 kW

0,35
0,13

0,41
0,29

At 200 kW
02 - Residencial (residncia; colnia residencial; ncleo
residencial)........................................................................... Acima de 200 kW

0,39
0,20

0,33
0,33

COMRCIO VAREJISTA (Cont.)

FUNDAES, ENTIDADES E ASSOCIAES DE FINS


LUCRATIVOS
01 - Entidades beneficentes, religiosas e assistenciais (instituto At 130 kW
Acima de 130 kW
bblico; assistncia social; promoo social; mosteiro;
instituto beneficente; previdncia social; asilo de velhos)....
At 150 kW
02 - Organizaes para a prtica de esporte (praa de
Acima de 150 kW
esportes; clube de campo; clube nutico; campo de
futebol; clube esportivo e recreativo; ginsio de esportes;
sociedade esportiva) ........................................................... At 70 kW
Acima de 70 kW
03 - Colnia de frias - balnerios ..............................................
At 80 kW
Acima de 80 kW
04 - Clube social (clube; clube recreativo; centro recreativo).....
SERVIO DE COMUNICAES
01 - Telecomunicaes ............................................................... At 75 kW
Acima de 75 kW
INDSTRIA DE UTILIDADE PBLICA
At 150 kW
01 - Tratamento e distribuio de gua (abastecimento de
Acima de 150 kW
gua; bomba; poo; tratamento; captao; servio de
gua e esgoto) ....................................................................
ADMINISTRAO PBLICA DIRETA E AUTRQUICA

RESIDENCIAL

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

SETOR INDUSTRIAL
Extrao de minerais ..................................................................................................
Produtos de minerais no metlicos ...........................................................................
Metalurgia ...................................................................................................................
Mecnica .....................................................................................................................
Material eltrico e de comunicao ............................................................................
Material de transporte .................................................................................................
Madeira .......................................................................................................................
Mobilirio .....................................................................................................................
Celulose, papel e papelo ..........................................................................................
Borracha, qumica, produtos farmacuticos e veterinrios .........................................
Couros e peles ............................................................................................................
Produtos de matria plstica ......................................................................................
Txtil ...........................................................................................................................
Vesturios, calados e artefatos de tecidos ...............................................................
Produtos alimentares ..................................................................................................
Bebidas .......................................................................................................................
Indstria de transformaes diversas .........................................................................
Indstria de construes .............................................................................................
ATIVIDADE COMERCIAL
Comrcio varejista ......................................................................................................
Servio de transporte ..................................................................................................
Servio de alojamento e alimentao .........................................................................
Servio de reparao, manuteno e conservao ....................................................
Servios pessoais .......................................................................................................
Servios comerciais ....................................................................................................
Escritrios ...................................................................................................................
Entidades financeiras ..................................................................................................
Fundaes; entidades no lucrativas .........................................................................
Servio de comunicaes ...........................................................................................
CLASSE DE RENDA
Residencial .................................................................................................................
Industrial .....................................................................................................................
Comrcio, servios e outras atividades ......................................................................
Rural ...........................................................................................................................
Poderes pblicos ........................................................................................................
Servios pblicos ........................................................................................................

45

FD

FC

0,58
0,63
0,30
0,31
0,42
0,33
0,37
0,37
0,52
0,44
0,38
0,51
0,45
0,46
0,57
0,48
0,36
0,43

0,19
0,30
0,26
0,25
0,30
0,27
0,20
0,24
0,53
0,32
0,54
0,38
0,39
0,26
0,30
0,30
0,24
0,30

FD

FC

0,53
0,28
0,37
0,35
0,32
0,34
0,44
0,60
0,41
0,25

0,45
0,40
0,37
0,31
0,28
0,33
0,45
0,29
0,28
0,40

FD

FC

0,31
0,50
0,38
0,33
0,26
0,63

0,34
0,31
0,33
0,36
0,34
0,54

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

46

ANEXO F
Condutores de Aterramento do Circuito Secundrio
Bitola dos condutores de sada do secundrio do TR de
distribuio por fase
AWG/MCM
mm
at 120
at 4/0
Acima de 4/0 at 350
acima de 120 at 185
Acima de 350 at 500
acima de 185 at 300
Acima de 500 at 1.000
acima de 300 at 500
acima de 1.000
acima de 500

Bitola mnima do condutor do aterramento

AWG
4
2
1/0
2/0
3/0

mm
25
35
50
70
95

ANEXO G
Eltrodos de Aterramento

Tipo de eletrodo
Perfil de ao zincado
Perfil de ao zincado
Haste de ao revestida de
cobre
Haste de cobre
Cabo de cobre

Dimenses mnimas
Cantoneira de 25x25x5 mm com 2,00 m
de comprimento
Cantoneira de 20x20x3 mm com 2,40 m
de comprimento
Dimetro de 15 mm com 2,40 m de
comprimento
Dimetro de 15 mm com 2,40 m de
comprimento
Seo de 50 mm e 10 m de
comprimento

Nota:
Para outras alternativas, consultar NBR 14039.

Observaes
Enterramento total vertical
Enterramento total vertical
Enterramento total vertical
Enterramento total vertical
Profundidade mnima de 0,60 m.
Posio horizontal (malha)

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

47

ANEXO H
Elos Fusveis de Distribuio Tipo H e K
Capacidade do(s)
transformador(es)
(kVA)
15
30
45
75
112,5
150
225
300
500
750
1.000
1.500

Transformadores trifsicos
13.800V
Ampres
0,63
1,26
1,88
3,14
4,71
6,28
9,42
12,55
20,92
34,10
45,47
-

23.100V
Fusvel
1H
2H
2H
5H
6K
8K
10K
15K
25K
35K
40K
-

Ampres
0,38
0,75
1,13
1,88
2,82
3,76
5,65
7,53
12,55
20,46
27,28
37,4

Fusvel
0,5H
1H
2H
2H
3H
5H
6K
10K
15K
25K
30K
40K

ANEXO I
Fusveis HH (Alta Capacidade de Ruptura)
Capacidade
do transformador
(kVA)
30
45
75
112,5
150
225
300
500
750
1.000

Transformadores trifsicos
Fusvel HH
13.800V
2,5
4
6 a 10
8 a 16
10 a 25
16 a 32
20 a 40
32 a 63
50 a 75
63 a 100

23.100V
2,5
2,5
4a6
6 a 10
8 a 16
10 a 25
16 a 32
25 a 50
32 a 63
50 a 75

Nota:
O valor do fusvel HH deve ser determinado por estudo de coordenao de proteo, levando em
considerao a corrente de inrush do transformador bem como a curva tempo x corrente do disjuntor
de BT.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - ANEXOS

48

ANEXO J
Corrente Admissvel em Barramento de Tubo de Cobre
Dimetro Espessura
externo
da parede

Seo

Peso

Corrente permanente em A
Corrente alternada em at 60 Hz
Internas
Externas

Material

Valores estticos

d
mm

s
mm

mm

kg/m

com
pintura

sem
pintura

com
pintura

sem
pintura

20

2
3
4
2
3
4
2
3
4
5
3
4
5
6
8
3
4
5
6
8

113
160
201
189
273
352
239
349
452
550
443
578
707
829
1.060
566
741
911
1.070
1.380

1,01
1,43
1,79
1,68
2,43
3,13
2,12
3,10
4,03
4,89
3,94
5,15
6,29
7,38
9,40
5,03
6,6
8,11
9,56
12,3

360
430
480
610
740
840
750
910
1.030
1.140
1.130
1.290
1.420
1.530
1.720
1.410
1.610
1.780
1.930
2.170

325
400
430
540
640
730
660
790
900
1.000
980
1.120
1.240
1.340
1.490
1.220
1.400
1.540
1.670
1.880

450
530
600
710
830
950
820
990
1.130
1.250
1.210
1.380
1.520
1.650
1.840
1.490
1.700
1.880
2.040
2.300

400
500
550
670
800
910
780
950
1.080
1.190
1.140
1.310
1.450
1.560
1.740
1.400
1.610
1.780
1.930
2.170

32

40

50

63

E-CuF/30

E-CuF/25
E-CuF/30
E-CuF/25

W
cm

J
cm

0,463
0,597
0,684
1,33
1,82
2,20
2,16
3,00
3,71
4,29
4,91
6,16
7,24
8,16
9,65
8,10
10,3
12,3
14,0
16,9

0,463
0,597
0,684
2,13
2,90
3,52
4,32
6,00
7,42
8,58
12,3
15,4
18,1
20,4
24,1
25,5
32,4
38,6
44,1
53,4

Notas:
1. Conforme a Norma DIN 1754, sem dimenso normalizada;
2. Velocidade do vento 0,6m/s;
3. Radiao solar cerca de 0,6kW/m - condutor pintado;
4. Cerca de 0,45 kW/m - condutor nu;
5. Em barramentos para mais de 10 kA, os valores devem ser multiplicados por 0,8;
6. Para comprimento maior do que 3 m, os valores devem ser multiplicados por 0,85.

ANEXO K
Corrente Admissvel em Barramento Retangular de Cobre
Largura
x
Espessura

Seo

mm

mm

Kg/m

12x2
15x2
15x3
20x2
20x3
20x5
25x3
25x5
30x3
30x5
40x3
40x5
40x10
50x5
50x10
60x5
60x10
80x5
80x10
100x5
100x10

24
30
45
40
60
100
75
125
90
150
120
200
400
250
500
300
600
400
800
500
1.000

0,21
0,27
0,40
0,36
0,53
0,89
0,67
1,11
0,80
1,34
1,07
1,78
3,56
2,23
4,45
2,67
5,34
3,56
7,12
4,45
8,90

Carga contnua em A
Corrente alternada de 40 a 60 Hz

Peso

Valores estticos
para uma barra

Com pintura

Sem pintura

Nmero de barras

Nmero de barras

125
155
185
205
245
325
300
385
350
450
460
600
835
700
1.025
825
1.200
1.060
1.540
1.310
1.888

225
220
330
350
425
550
510
670
600
780
780
1.000
1.500
1.200
1.800
1.400
2.100
1.800
2.600
2.200
3.100

3
2.060
1.750
2.450
1.980
2.800
2.450
3.450
2.950
4.000

2.800
2.310
3.330
2.650
3.800
3.300
4.600
3.800
5.400

110
140
170
185
220
290
270
350
315
400
420
520
750
630
920
750
1.100
950
1.400
1.200
1.700

200
240
300
315
380
495
460
600
540
700
710
900
1.350
1.100
1.620
1.300
1.860
1.650
2.300
2.000
2.700

3
1.850
1.550
2.200
1.800
2.500
2.200
3.100
2.600
3.600

4
2.500
2.100
3.000
2.400
3.400
2.900
4.200
3.400
4.800

Notas:
1. Em barramento para mais de 10 kA, os valores devem ser multiplicados por 0,8.
2. Para comprimento maior que 3 m, os valores devem ser multiplicados por 0,85.

X - - - - -X

Y------Y

Wx
cm3

Jx
cm4

Wy
cm 3

Jy
cm4

0,028
0,056
0,084
0,133
0,200
0,333
0,390
0,661
0,675
1,125
1,600
2,666
5,333
5,200
10,400
9,000
18,000
21,330
42,600
41,660
83,300

0,008
0,010
0,022
0,013
0,030
0,083
0,037
0,104
0,045
0,125
0,060
0,166
0,666
0,208
0,833
0,250
1,000
0,333
1,333
0,416
1,666

0,0008
0,0010
0,0030
0,0013
0,0045
0,208
0,005
0,026
0,007
0,031
0,009
0,042
0,333
0,052
0,416
0,063
0,500
0,083
0,666
0,104
0,833

0,048
0,075
0,112
0,133
0,200
0,333
0,312
0,521
0,450
0,750
0,800
1,333
2,666
2,080
4,160
3,000
6,000
5,333
10,660
8,333
16,660

F IGURAS

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

50

FIGURAS DE MT

FIGURA 1 - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO

ENTRADA AREA

rede mdia tenso

condutor do ramal de ligao

ponto de entrega

ch. fusvel

pra-raios
subestao do
consumidor

limite da
propriedade

circulao de pedestres
(mnimo 5,50m)

poste de derivao

entrada de veculos (mn. 6,00m)


circulao de pedestres (mn. 5,50m)

distncia mxima 2m
A

C - ENTRADA DE SERVIO

B - RAMAL DE LIGAO

C - RAMAL DE ENTRADA

medio

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 2 - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO

ENTRADA AREA

51

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

52

FIGURA 3 - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO

ENTRADA SUBTERRNEA
COM MEDIO EM MT

rede mdia tenso


A

ponto de
entrega

limite da
propriedade

Medio

0,6m

max. 2m

C - ENTRADA DE SERVIO

B - RAMAL DE LIGAO

C - RAMAL DE ENTRADA

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

53

FIGURA 4 - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO

ENTRADA SUBTERRNEA
PARA PRDIOS DE MLTIPLAS UNIDADES

rede mdia tenso

chave seccionadora
tripolar

limite da
propriedade

0,6m

B
ponto de
entrega

vai aos
medidores

A
B

B - RAMAL DE LIGAO
- PONTO DE ENTREGA

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

54

FIGURA 5 (A) - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO


rede mdia tenso
A

ponto de
entrega

Corte A

*
* ver Nota 2

A
medio

Planta Baixa
Notas:
1. Quando os postes, anterior e posterior cabina de medio, estiverem afastados no mximo 2 m da
mesma, pode ser utilizada curva de raio longo em substituio s caixas de passagem junto cabina
de medio.
2. As conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteis
com conectores de compresso, bimetlicos, com dupla compresso.
3. As dimenses mnimas para cubculos de medio e proteo, quando houver, devem ser as previstas nas figuras 18 e 20.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

55

FIGURA 5 (B) - ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIO

Corte A A'

Planta Baixa

A
* ver Nota 2
*

A'
Notas:
1. Quando os postes, anterior e posterior cabina de medio, estiverem afastados no mximo 2 m da
mesma, pode ser utilizada curva de raio longo em substituio s caixas de passagem junto cabina
de medio.
2. As conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteis
com conectores de compresso, bimetlicos, com dupla compresso.
3. As dimenses mnimas para cubculos de medio e proteo, quando houver, devem ser as previstas nas figuras 18 e 20.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

56

FIGURA 6 - DERIVAO EM ESTRUTURA TIPO N OU M

0,20
0,25
0,20

mn. 11,00

1,00

0,80

0,20

Mn.2,70/Max.3,00

cinta dupla
ver detalhe Figura 10

0,25 a 0,50

0,80x0,80x0,80

Nota:
1. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

57

FIGURA 7 - DERIVAO DUPLA EM ESTRUTURA TIPO N OU M

0,20

0,80

0,20

0,25

1,00

0,20

Mn.2,70/Max.3,00

mn. 11,00

cinta dupla
ver detalhe Figura 13

0,25 a 0,50

0,80x0,80x0,80

0,25 a 0,50

0,80x0,80x0,80

Notas:
1. Devem ser identificados os consumidores junto s chaves fusveis.
2. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

58

FIGURA 8 - DERIVAO NORMAL EM ESTRUTURA TIPO B

0,25 0,20

Mn.2,70/Max.3,00

11,00 mn.

1,00

0,80

0,20

0,25 a 0,50

0,80x0,80x0,80

Nota:
1. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

59

Mn.2,70/Max.3,00

11,00 mn.

0,80

FIGURA 9 - DERIVAO PARALELA EM ESTRUTURA TIPO B

0,25 a 0,50

0,80x0,80x0,80

Nota:
1. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

60

FIGURA 10 - DETALHES CONSTRUTIVOS

DETALHE FIXAO DO CABO RESERVA


DETALHE CINTA DUPLA
Terminal contrtil

Abraadeira de ao com uma camada


de zinco resistente intemprie para
fixao de cabos eltricos de potncia,
isolados para tenses at 25kV.
Suporte "L"

DETALHE DA TAMPA DA CAIXA DE PASSAGEM


cantoneira bitola
mnima 50x50x6mm

0,40

orifcio cano de ao
25mm (achatado)

chumbador

resistncia da tampa
1000 kg

folga de 3mm
0,80
piso conforme calada

Notas:
1. Na tampa, deve ter a identificao: Mdia Tenso.
2. Medidas em metros.

0,40

folga de 5mm

concreto

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

61

FIGURA 11 - SUBESTAO EM POSTE SIMPLES

Notas:
1. Os condutores de sada, aps o disjuntor, podem ser areos ou subterrneos.
2. A medio deve ser indireta em BT nos seguintes casos:
- rede 220/127V com transformador de 45 a 225 kVA;
- rede 380/220V com transformador de 75 a 300 kVA.
3. At 30 kVA (220/127 V) ou 45 kVA (380/220 V), a medio deve ser direta em BT. Quando o cliente
optar por tarifa do grupo B ou o fornecimento for em carter provisrio, a medio pode ser instalada
no poste, muro e mureta.
4. Medidas em metros.

62

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 12 - SUBESTAO EM PLATAFORMA EXCLUSIVA PARA LIGAO PROVISRIA


(TEMPORRIO)

Notas:
1. Atendidos os limites do item 7.2., esta subestao pode ser em poste simples.
2. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 13 - SUBESTAO EM PLATAFORMA COM MEDIO

Notas:
1. Os condutores de sada, aps o disjuntor, podem ser areos ou subterrneos.
2. A medio deve ser indireta em BT nos seguintes casos:
- rede 220/127V com transformador de 45 a 225 kVA;
- rede 380/220V com transformador de 75 a 300 kVA.
3. Medidas em metros.

63

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

64

FIGURA 14 - CABINA PARA MEDIO DIRETA OU INDIRETA EM BT

FACHADA

PLANTA BAIXA
1,60
0,20

1,20

0,20

0,80x0,60/1,40

0,80x0,60/1,40

1,60

0,15

0,8

0
2,1
0x

CORTE AA

0,30

CORTE AA

0,60

1,40

2,30

somente para medio


indireta em BT

1,6015

0,60

medio
direta em BT

Medio indireta em BT

Medio direta em BT

Notas:
1. As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas.
2. A rea de ventilao deve atender especificao do item 7.3.e.
3. A medio deve ser indireta em BT nos seguintes casos:
- rede 220/127 V com transformador de 45 a 225 kVA;
- rede 380/220 V com transformador de 75 a 300 kVA.
4. At 30 kVA (220/127 V) ou 45 kVA (380/220 V), a medio deve ser direta em BT. Quando o cliente
optar por tarifa do grupo B ou o fornecimento for em carter provisrio, a medio pode ser instalada
no poste, muro e mureta.
5. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

65

FIGURA 15 - SUBESTAO AO TEMPO EM ALVENARIA COM MEDIO ABRIGADA

PLANTA BAIXA
CORTE AA

PAVIMENTO SUPERIOR
tela lateral
removvel

2,10

Eletroduto de PVC rgido - 2,70

0,60

1,80

porta de acesso
subestao deve ser
de correr e possuir
dispositivo para cadeado
ou fechadura padro
da concessionria

2,80

mn. 0,50

0,60

0,40

mn. 5,50

declive 2%
impermeabilizada

PLANTA BAIXA
PAVIMENTO INFERIOR
A
2,40

DETALHE

0,18

0,30

0,30

,10
0x2

0,8

2,50

0,12

0,18

0,80x0,60/1,80

0,80x0,60/1,80

0,20

escada de acesso
subestao, conforme
Norma Brasileira

0,50

Notas:
1. As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas.
2. A porta de acesso medio deve possuir dispositivo para cadeado ou fechadura padro da concessionria.
3. A laje do 1 pavimento deve suportar no mnimo 2.500 kg.
4. A tela de proteo deve ter 2,10 m de altura, ser de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x 0,015 do
tipo OTIS.
5. As cantoneiras para fixao das telas devem ter dimenses mnimas de 50x50x6 mm.
6. A resistncia mxima da terra deve observar a NBR 14039.
7. A medio deve ser indireta em BT nos seguintes casos:
- rede 220/127 V com transformador de 45 a 225 kVA;
- rede 380/220 V com transformador de 75 a 300 kVA.
8. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

66

FIGURA 16 - SUBESTAO ABRIGADA COM MEDIO

Notas:
1.
2.
3.
4.
5.

As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas e observar item 7.3.e.
A porta deve possuir dispositivo para cadeado ou fechadura padro da concessionria.
A tela de proteo deve ser at o teto de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x 0,015 do tipo OTIS.
A resistncia mxima de terra deve observar a NBR 14039.
A medio deve ser indireta em BT nos seguintes casos:
- rede 220/127 V com transformador de 45 a 225 kVA;
- rede 380/220 V com transformador de 75 a 300 kVA.
6. O tapete de borracha deve ter 0,50 x 0,50 e ser isolado para 15 ou 25 KV.
7. A chave seccionadora deve permitir, quando de sua abertura, uma excurso mnima de 0,18 para
13,8 kV 0,22 para 23,1 kV entre a parte mvel e o borne energizado.
8. O terminal reserva deve ficar do lado oposto ao da entrada de energia.
9. O punho de acionamento da seccionadora deve ficar a 1,20 m de altura do piso e diretamente aterrado.
10. O microinterruptor deve ser instalado junto ao punho de acionamento da chave seccionadora.
11. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

67

FIGURA 17 - SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA PARA PRDIO DE MLTIPLAS UNIDADES

Notas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.

As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas e observar item 7.3.e.
A tela de proteo deve ser at o teto de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x 0,015 do tipo OTIS.
O tapete de borracha deve ter 0,50 x 0,50 e ser isolado para 15 ou 25 KV.
A chave seccionadora deve permitir, quando de sua abertura, uma excurso mnima de 0,18 para
13,8 kV 0,22 para 23,1 kV entre a parte mvel e o borne energizado.
O terminal de reserva deve ficar do lado oposto ao da entrada de energia.
A laje do piso deve ter uma espessura mnima de 0,10 quando em contato com o solo e 0,15 quando
em pavimento superior.
As portas e janelas devem ser confeccionadas em chapa metlica n 14 USG (1,98 mm).
O punho de acionamento da seccionadora deve ficar a 1,20 m de altura do piso e diretamente aterrado.
O microinterruptor deve ser instalado junto ao punho de acionamento da chave seccionadora.
Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

68

0,80

mn. 2,80

mn.
0,80

mn.
0,80

2,10

0,10

0,12

FIGURA 18 - SUBESTAO ABRIGADA AT 300 kVA COM MAIS DE UM TRANSFORMADOR

CORTE AA
0,15
0,25

0,60

0,80

0,60

0,15

0,15

1,20

0,25

mn. 2,00

mn. 2,00

ralo com tampa

mn. 2,00

1,60

0,25

0,25

ralo com tampa

in

0,25

2%

2%

o
a

o
a

in

in

cl

cl

in

A
tapete
de
borracha

0,70x2,10
porta

porta

porta

1,60x2,10

1,60x2,10

tapete
de
borracha

tapete
de
borracha

mn. 2,00

0,05

medio

0,70x2,10
porta

luminria de 100W

tomada
janela a 0,20
do piso

luminria de 100W

luminria de 100W

mnimo

1,40x2,10
interruptor

porta metlica
com venezianas

PLANTA BAIXA

Notas:
1. As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas e observar item 7.3.e.
2. A tela de proteo deve ter 2,10 m de altura, exceto no compartimento destinado aos equipamentos de
medio (TC/TP), onde a mesma deve ser at o teto, de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x 0,015 do
tipo OTIS.
3. Os tapetes de borracha devem ter 0,50 x 0,50 e serem isolados para 15 ou 25 kV.
4. A chave seccionadora deve permitir, quando de sua abertura, uma excurso mnima de 0,18 para
13,8 kV 0,22 para 23,1 kV entre a parte mvel e o borne energizado.
5. O terminal reserva deve ficar do lado oposto ao da entrada de energia.
6. A laje do piso deve ter uma espessura mnima de 0,10 quando em contato com o solo e 0,15 quando
em pavimento superior.
7. As portas e janelas devem ser confeccionadas em chapa metlica n 14 USG (1,98 mm).
8. Os punhos de acionamento das seccionadoras devem ficar a 1,20 m de altura do piso e diretamente
aterrados.
9. O microinterruptor deve ser instalado junto ao punho de acionamento da chave seccionadora.
10. As conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteis
com conectores de compresso, bimetlicos, com dupla compresso.
11. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

69

FIGURA 19 - SUBESTAO DE ENTRADA DE ENERGIA ABRIGADA COM POTNCIA AT 300 kVA

Notas:
1. As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas e observar item 7.3.e.
2. A tela de proteo deve ter 2,10 m de altura, exceto no compartimento destinado aos equipamentos
de medio (TC/TP), onde a mesma deve ser at o teto, de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x
0,015 do tipo OTIS.
3. Os tapetes de borracha devem ter 0,50 x 0,50 e serem isolados para 15 ou 25 kV.
4. A chave seccionadora deve permitir, quando de sua abertura, uma excurso mnima de 0,18 para
13,8 kV 0,22 para 23,1 kV entre a parte mvel e o borne energizado.
5. O terminal reserva deve ficar do lado oposto ao da entrada de energia.
6. A laje do piso deve ter uma espessura mnima de 0,10 quando em contato com o solo e 0,15 quando
em pavimento superior.
7. As portas e janelas devem ser confeccionadas em chapa metlica n 14 USG (1,98 mm).
8. Os punhos de acionamento das seccionadoras devem ficar a 1,20 m de altura do piso e diretamente
aterrados.
9. O microinterruptor deve ser instalado junto ao punho de acionamento da chave seccionadora.
10. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

70

mn.0,80
2,10

TC

mn. 2,80

0,12

FIGURA 20 - SUBESTAO ABRIGADA SUPERIOR A 300 kVA COM MEDIO

0,80

derivao
para cmara
n2

CORTE AA
0,15
0,15

0,60

0,80

0,15

0,60

0,15

1,20

1,00

mn. 2,00

0,25

1,60

mn. 2,00

0,25

ralo com tampa

in
cl
in
2%

0,25

o
a

0,05

tapete
de
borracha

0,70x2,10

luminria 100W

porta

1,60x2,10

tapete
de
borracha

tapete
de
borracha
tomada

luminria 100W

1,20

medio

0,70x2,10

mnimo
janela a 0,20
do piso

painel de rel
secundrio

interruptor

1,40x2,10
porta metlica
com venezianas

PLANTA BAIXA

Notas:
1. As janelas e a porta devem ser metlicas com venezianas fixas e observar item 7.3.e.
2. A tela de proteo deve ter 2,10 m de altura, exceto no compartimento destinado aos equipamentos
de medio (TC/TP), onde a mesma deve ser at o teto, de arame n 14 BWG e de malha 0,015 x
0,015 do tipo OTIS.
3. Os tapetes de borracha devem ter 0,50 x 0,50 e serem isolados para 15 ou 25 kV.
4. A chave seccionadora deve permitir, quando de sua abertura, uma excurso mnima de 0,18 para
13,8 kV 0,22 para 23,1 kV entre a parte mvel e o borne energizado.
5. O terminal reserva deve ficar do lado oposto ao da entrada de energia.
6. A laje do piso deve ter uma espessura mnima de 0,10 quando em contato com o solo e 0,15 quando
em pavimento superior.
7. As portas e janelas devem ser confeccionadas em chapa metlica n 14 USG (1,98 mm).
8. Os punhos de acionamento das seccionadoras devem ficar a 1,20 m de altura do piso e diretamente
aterrados.
9. O microinterruptor deve ser instalado junto ao punho de acionamento da chave seccionadora.
10. As conexes dentro do compartimento de medio devem ser feitas atravs de terminais contrteis
com conectores de compresso, bimetlicos, com dupla compresso.
11. Medidas em metros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

71

FIGURA 21 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Notas:
1. Abraadeira metlica tipo sobenial com parafuso de lato.
2. Abraadeira metlica tipo mega, somente para cabos em triflio.
3. O comprimento do cabo reserva no interior da cmara transformadora deve ter condies de substituir qualquer um dos trs cabos instalados sem alterar a configurao da instalao original.
4. Medidas em milmetros.

72

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 22 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Notas:
1. Abraadeira metlica tipo sobenial com parafuso de lato.
2. Abraadeira metlica tipo mega, somente para cabos em triflio.
3. O comprimento do cabo reserva no interior da cmara transformadora deve ter condies de substituir qualquer um dos trs cabos instalados sem alterar a configurao da instalao original.
4. Medidas em milmetros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 23 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Nota:
1. Medidas em milmetros.

73

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

74

FIGURA 24 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Nota:
1. Medidas em milmetros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 25 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Nota:
1. Medidas em metros.

75

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

76

FIGURA 26 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Nota:
1. Medidas em milmetros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 27 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Nota:
1. Medidas em milmetros.

77

78

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 28 - FERRAGENS DE USO INTERNO DA SUBESTAO

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

FIGURA 29 - LOCALIZAO POSSVEL DAS ABERTURAS DA SUBESTAO

79

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

80

FIGURA 30 - DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO

USO EXCLUSIVO EM LIGAES PROVISRIAS


disjuntor

CP-4

kWh

kVArh

kWh

CP-4

folga de 50cm nos condut.

O n de condutores ser
conforme a medio

neutro
5

entrada

kVArh

Caixa 80x60x24 para consumidores comerciais,


industriais e outros, nas medies diretas at
30 kVA nas tenses de 220/127V ou 45 kVA nas
tenses de 380/220V.

Caixa 60x60x24 para


medio indireta em MT,
em ligaes provisrias.

USO EXCLUSIVO EM LIGAES PROVISRIAS

kWh

kVArh

CP-4

CED (60x90)

Folga de 80cm nos condutores

neutro

entrada

condutor
de proteo
10

10

Nota:
1. Detalhes construtivos, observar RIC/BT.

Caixa 150x130x24 para uso exclusivo em


ligaes provisrias nas medies indiretas em
BT acima 30 kVA nas tenses de 220/127V ou
acima de 45 kVA at 300 kVA nas tenses de
380/220V. (ver figura 12)

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

81

FIGURA 31 - DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO INDIRETA EM BT

MDULO

MDULO

disposio opcional
quando a entrada
for pela direita

1 - CONDUTOR DE PROTEO

Notas:
1. Quando for utilizado TC de janela, a derivao da tenso para os medidores deve ser feito atravs de
conector tipo parafuso-fendido adequado ao cabo ou abraadeira zincada, isolada com fita autofuso
e estar situada antes do TC, observando-se o sentido da entrada de corrente.
2. O mdulo de disjuntor pode ser acoplado caixa de medio ou situar-se no mximo a 10 m do
transformador, no mesmo recinto da medio.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

82

FIGURA 32 - DISPOSIO DOS EQUIPAMENTOS EM CAIXA DE MEDIO EM MT

Notas:
1. Eletroduto, ver item 11.6.12..
2. Condutores, ver item 11.6.13..

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

83

FIGURA 33 - CAIXA METLICA PARA MEDIO INDIRETA DE BT

CAIXA DE MEDIO

120

mn 60 max120

60

MDULO DISJUNTOR

60

40

mn 35

40

40

85

DETALHES INTERNOS

painel superior

painel inferior

Notas:
1. A caixa de medio deve ser metlica, pintada com tinta antiferruginosa e ter uma profundidade de
40 cm, dotada de fecho trinco e dispositivo para lacre.
2. O tamanho do mdulo do disjuntor deve ser proporcional ao tamanho do mesmo, conforme dimenso
acima.
3. Detalhes construtivos encontram-se disposio dos fabricantes junto concessionria.
4. Medidas em centmetros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

84

FIGURA 34 - CAIXA METLICA PARA MEDIO EM MT

60

60

CAIXA DE MEDIO

40

40

85

DETALHES INTERNOS

painel superior

painel inferior

Notas:
1. A caixa de medio deve ser metlica, pintada com tinta antiferruginosa e ter uma profundidade de
40 cm, dotada de fecho trinco e dispositivo para lacre.
2. Detalhes construtivos encontram-se disposio dos fabricantes junto concessionria.
3. Medidas em centmetros.

Instalaes consumidoras em mdia tenso - FIGURAS

85

FIGURA 35 - MODELO DE PLACA DE ADVERTNCIA

37
4
41

PERIGO DE MORTE

168
240

Branco
Vermelho
Branco
Preto

37
41

4
258
340

37
41

4
4

29
4
33

ALTA TENSO

Furo 5

Notas:
1. Material alumnio, leve e altamente resistente s intempries e corroso.
2. Caractersticas gerais: todas as placas devem ter o aspecto geral do desenho com os dizeres PERIGO DE MORTE - ALTA TENSO, sendo letras brancas em fundo vermelho e, caveira e raio, brancas
em fundo preto. Medidas da caveira: 91 x 128 mm.
3. Espessura da placa 1,0 mm.
4. Medidas em milmetros.

ANOTAES

CIDADES ATENDIDAS
PELA CEEE Distribuio:
Alvorada

Cidreira

Pedras Altas

Amaral Ferrador

Cristal

Pedro Osrio

Arambar

Dom Feliciano

Pelotas

Arroio do Padre

Dom Pedrito

Pinheiro Machado

Arroio do Sal

Dom Pedro de Alcntara

Piratini

Arroio dos Ratos

Eldorado do Sul

Porto Alegre

Arroio Grande

Encruzilhada do Sul

Rio Grande

Bag

Guaba

Santa Vitria do Palmar

Balnerio Pinhal

Herval

Santo Antnio da Patrulha

Baro do Triunfo

Hulha Negra (Parcial)

So Jernimo

Barra do Ribeiro

Imb

So Jos do Norte

Buti

Itati

So Loureno do Sul

Camaqu

Jaguaro

Sentinela do Sul

Candiota

Lavras do Sul

Serto Santana

Canguu

Mampituba

Tapes

Capo da Canoa

Maquin

Tavares

Capo do Leo

Mariana Pimentel

Terra de Areia

Capivari do Sul

Minas do Leo

Torres

Cara

Morrinhos do Sul

Tramanda

Cerrito

Morro Redondo

Trs Cachoeiras

Cerro Grande do Sul

Mostardas

Trs Forquilhas

Charqueadas

Osrio

Turuu

Chu

Palmares do Sul

Viamo

Chuvisca

Pantano Grande

Xangri-La

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