Apostila SENAI Eletricista Predial Residencial Industrial
Apostila SENAI Eletricista Predial Residencial Industrial
Apostila SENAI Eletricista Predial Residencial Industrial
PROFISSIONAL
ELETRICISTA INSTALADOR
PREDIAL, RESIDENCIAL E
INDUSTRIAL
1.7.3.Potência Aparente................................................................................................................ 14
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 96
1 ELETRICIDADE BÁSICA
O carvão mineral, óleo combustível ou gás aquecem água e o vapor sob pressão
gerado movimenta uma turbina que acoplada a um gerador transforma a energia cinética em
energia elétrica.
Figura 1.4-Usina Termoelétrica Figura 1.5-Usina Jorge Lacerda-SC
A energia elétrica gerada nos geradores, são produzidas em corrente alternada (CA),
onde a amplitude da onda, alterna no decorrer do tempo, conforme Figura 1.9, estabelecendo
uma forma de onda senoidal, que no nosso caso é estabelecida uma frequência de 60 Hz
(ciclos por segundo). A energia que recebemos em nossa residência, comércio ou industriais,
tem este formato em corrente alternada.
A energia elétrica gerada por uma bateria é denominada em corrente contínua (CC), ou
seja, não se alterna no decorrer do tempo. Todo equipamento eletrônico, converte a corrente
alternada da rede para corrente contínua, através de suas fontes de alimentação, para poder ser
utilizada em seus circuitos eletrônicos.
Figura 1.9-Formas de Onda CC e CA
Fonte: (NAGEL,2008)
c) 88 MΩ = 88.000.000 ( Ω ) d) 5.000 mA = 5 ( A )
e) 1.000 MW = 1 ( GW ) f) 2.000 μA = 2 ( mA )
Fonte: (NAGEL,2008)
É aquela onde os terminais iniciais de cada resistor estão ligados juntos, bem como os
terminais finais dos mesmos, conforme Fig. 9.11.
Fonte: (NAGEL,2008)
R1.R2
R AB Equação 1.3 – Associação Paralela dois
R1 R 2
Fonte: (NAGEL,2008)
Nas Figs. 1.13 e 1.14, temos a, simplificação para o entendimento das derivações das
fórmulas:
–
Figura 1.13Derivações de V=R.I Figura 1.14 - Derivações de P=V.I
a) Um forno elétrico possui uma potência de 1800 W quando ligado em 220 V. Calcule a
resistência e a corrente consumida deste forno.
c) Calcule a potência consumida por um ferro elétrico que, quando ligado em 220 V,
consome uma corrente de 6 A .
Observando com atenção a equação podemos perceber que quanto maior for o
comprimento do condutor, maior será a sua resistência, ao passo que quanto maior a área da
seção transversal, menor será a sua resistência.
Pelo fato de cada material que existe na natureza ter um átomo diferente dos demais
materiais, é fácil compreender que cada um se comporta de maneira única em relação à
passagem da corrente elétrica devido à sua estrutura atômica. Isso implica em diferentes
valores de resistência específica para diferentes materiais, confira na tabela a seguir.
1.7POTÊNCIA ELÉTRICA
1.7.1.Potência Ativa
Quando a carga alimentada é uma carga puramente resistiva, (ferro de passar roupas,
chuveiro, etc.) dizemos que a potência é uma potência ativa, ou seja, toda a energia elétrica é
convertida em trabalho. O símbolo da potência ativa é o P e sua unidade é o Watt (W). Cos Ø
é o fator de potência da carga.
1.7.2.Potência Reativa
Existem cargas que não são puramente resistivas tais como motores, transformadores,
etc. Estas
reativa, cargas são
necessária chamadas
para cargas
estabelecer reativas
o campo e necessitam
magnético além
que faz da potência
o motor ativaAa potência
funcionar.
reativa é simbolizada pela letra Q e sua unidade é o Volt-ampere reativo (VAr).
Q = V . I . sen Ø (VAr)
Equação 1. 8 – Potência Reativa
1.7.3.Potência Aparente
Em instalações que contenham diversas cargas (ativas e reativas) a potência total deve
ser especificada pela potência aparente que é o produto da tensão pela corrente do circuito, ou
como sendo a soma vetorial das potencias ativa e reativa, o símbolo da potência aparente é o
S e sua unidade é o Volt-ampere (VA).
Nas cargas reativas teremos sempre especificado o fator de potência, que relaciona a
potência aparente com a potência ativa, ou seja, qual o percentual da energia elétrica
consumida que efetivamente é transformada em trabalho.
O símbolo do fator de potência é: FP ou cos Ø
Para cargas puramente resistivas o cos Ø é igual a 1, nas cargas reativas ele será
sempre menor que 1. (NAGEL,2008).
1.8MEDIDAS ELÉTRICAS
Todas as grandezas elétricas estudadas até o momento podem ser mensuradas, ou seja,
medidas. Para cada grandeza elétrica existe um instrumento de medição, conforme descrições
abaixo.
medidasExistem
de váriasinstrumentos
grandezas. que são chamados de multímetros ou multitestes, que realizam
O instrumento utilizado para medir a corrente elétrica é o amperímetro, este deve ser
ligado em série com o componente do circuito que desejo conhecer a corrente elétrica
circulante. Também podemos efetuar a leitura de corrente através de um alicate amperímetro,
mostrado na figura 1.17, sem a necessidade de interromper o circuito para a medição.
O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o voltímetro, este deve ser
ligado em paralelo ao componente do circuito que desejo conhecer a tensão elétrica.
Figura 1.18 – Leitura Tensão Elétrica
Fonte: (NAGEL,2008)
O instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o ohmímetro, este deve ser
ligado em paralelo ao componente do circuito que desejo conhecer a resistência elétrica, mas
este componente deve estar isolado do circuito e desenergizado.
1.8.4. Medição de Potência Elétrica
O instrumento utilizado para medir a potência elétrica é o watímetro, este deve ser
ligado em paralelo e em série ao componente do circuito que desejo conhecer a potência, pois
sabemos que potência é o produto da corrente e tensão elétrica.
Figura 1.19 – Leitura Potência
2.1EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
São equipamentos instalados pelo empregador, nos locais de trabalho, para dar
proteção a todos os que ali executam suas tarefas, preservando a integridade física do
empregado no exercício das suas funções. Podemos citar entre eles:
· Fusíveis e disjuntores;
· Andaimes;
· Corrimão;
· Placas e avisos;
· Aspiradores de pó e gases;
· Ventiladores e exaustores;
· Tampas;
· Extintores de incêndio;
· Mangueira;
· Hidrantes;
· Guarda-corpos;
· Barreira de proteção contra luminosidade e radiação;
· Telas, etc.
• óculos, de vários tipos, contra a ação de impacto e radiação luminosa, para proteção dos
olhos;
• Viseira ou protetor facial, para proteção da face contra a ação de impacto e radiação
luminosa;
• Avental, contra a umidade, calor, cores, respingos, etc. para proteção do tronco;
• Braçadeiras ou luva de cano, usadas contra a ação de umidade, calor, corte, respingos,
eletricidade, etc.;
• Luva de cano curto, médio ou longo, utilizada contra a ação de umidade, calor, corte,
respingos, eletricidade, etc.;
• Sapato, botina, bota de PVC, perneira (polainas) e calça-bota para proteção das pernas e pés
contra a ação de umidade, calor, perfuração, respingos, etc.;
• Cinto de segurança (comum ou tipo alpinista), usado como proteção contra queda de altura.
Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado (EPI defeituoso torna-se uma
condição insegura).
Para cada tipo de serviço existe um EPI apropriado.
Se uma pessoa toca um equipamento aterrado ou o próprio condutor, pode ser que se
estabeleça – dependendo das condições de isolamento – uma diferença de potencial entre a
mão e os pés. Consequentemente, teremos a passagem de uma corrente pelo braço, tronco e
pernas; dependendo da duração e intensidade da corrente, pode ocorrer fibrilação no coração,
com graves riscos.
Mesmo não estando encostado em nada, a pessoa estiver colocada lateralmente ao
gradiente de potencial, estará sujeita a um diferencial de tensão de uma corrente através das
duas pernas, que geralmente é de menor valor e não é tão perigosa quanto a tensão de toque,
porém ainda pode causar problemas, dependendo do local e da intensidade.
Fonte: (NAGEL,2008)
Como é fácil perceber, o PVC tem aplicação em baixa tensão (< 1000V), enquanto o
EPR pode ser utilizado em baixa tensão, média tensão(1 kV a 35 kV) ou alta tensão (> 35
kV).
Em instalações elétricas prediais, o condutor com camada isolante de PVC é o mais
utilizado.
Os fios e cabos isolados são caracterizados por três temperaturas:
Neutro(N): azul-claro
Fase(F): preto, branco, vermelho, cinza, etc. (menos amarela)
Proteção(PE): verde-amarelo
Proteção + neutro: azul-claro
Os condutores são especificados pela seção nominal em mm2 conforme a tabela 3.2.
Tabela 3.2 – Bitola comercial de condutores mm2
0,5
70 0,75
95 1,0
120 1,5
150 2,5
185 4,0
240 6,0
300 10
400 16
500 25
630 35
800 50
1000
Fonte: NBR 5410 (2004)
400 185
Fonte: NBR 5410 (2004)
Obs: nos circuitos trifásicos quando for prevista a presença de harmônicos o neutro também
deverá ser de mesma seção que o fase, qualquer que seja a bitola do mesmo.
A norma ainda enfatiza que em instalações residenciais só podem ser utilizados
condutores de cobre, exceto para aterramento e proteção, cuja seção mínima obedece a tabela
3.4.
Tabela 3.4 – Seção condutor de proteção
Seção do condutor fase Seção condutor de proteção (S´)
2 2
S ≤mm
16 mm mmS
16 S ≤ 35 16
S > 35 S´ - S/2
Fonte: NBR 5410 (2004)
LUZ VISÍVEL: È uma radiação eletromagnética compreendida entre 380 e 780 ηm.
CORES: São porções do espectro visível que são refletidas pelos objetos, a luz é composta
por três cores primárias: o verde, o vermelho e o azul, o restante das outras cores são
combinações destas.
ILUMINÂNCIA: quantidade de luz que incide sobre uma superfície situada a uma certa
distância desta.
Unidade: lux (lx) Símbolo: (E)
Obs: Do ponto de vista psicológico dizemos que uma luz é “quente” quanto apresenta uma
tonalidade mais amarelada e “fria” quanto mais branca for a iluminação, isto está
relacionado a sensação de aconchego de um ambiente iluminado por uma luz “quente” em
relação a uma luz “fria”.
Aplicação: iluminação geral onde se deseja luz dirigida e de facho intenso com
diversos ângulos de abertura, tem grande aplicação em iluminação de pequenos ambientes,
principalmente residenciais. São encontradas nas potências de 25W, 40W, 60W, 100W, 150W
e 200W.
Aplicação: tipo lapiseira são usadas em refletores para iluminar fachadas e outdoors.
São encontradas nas potências de 100W, 150W, 300W, 500W e 1000W. Halógenas Dicróicas
SENAI / BLUMENAU-SC Eng. Rogério Luiz Nascimento – Fevereiro/2013
31
Também com dimensões reduzidas, difere das outras lâmpadas fluorescentes por
possuir um reator eletrônico integrado ao seu corpo. Encontradas nas temperaturas de cor de
2700k até 6400k, sua vida média fica em torno das 6000h, o IRC na faixa de 80 a 89 e o fluxo
luminoso em torno de 1500 lm (26W).
Figura 3.18 – Lâmpada Fluorescente Compacta com Reator Integrado
São lâmpadas de descarga com alta intensidade, e formato ovóide, composta por um
tubo de descarga de quartzo preenchido por vapor de mercúrio , conectado em série com um
filamento de tungstênio. Podem ser ligadas diretamente a rede sem a necessidade da utilização
de reatores e são uma alternativa para a substituição de lâmpadas incandescentes de alta
potência. Sua vida útil é de aproximadamente 8.000 horas, sua temperatura de cor situa-se
entre 3600k, o IRC está entre 60 e 69 e seu fluxo luminoso é de aproximadamente 3100 lm
(160W). É necessário ter atenção com sua posição de funcionamento, pois ela não pode ser
instalada na posição horizontal. Seu ângulo máximo em relação a vertical é de 45º.
Aplicação: quando se deseja uma maior iluminação que a lâmpada incandescente sem
que se faça uso do reator, a lâmpada de luz mista é utilizada. Geralmente é usada na
iluminação externa ou em galpões e interiores de indústrias. È encontrada nas potências de
160W, 250W e 500W.
É uma lâmpada de descarga com aparência branco azulada, com eficiência energética
de até 55 lm/W. Necessitam de reatores para sua ligação. Seu tempo de vida útil é de
aproximadamente 24.000 horas, seu fluxo luminoso de 3800 lm (80W), o IRC fica entre 40 e
59 e a temperatura de cor situa-se na faixa de 4100k, funcionam em qualquer posição .
direito Aplicação:
é alto e a èsubstituição
utilizada nadas
iluminação
lâmpadasdeé interiores
de elevadode custo,
grandestambém
proporções onde o em
é utilizada pé
iluminação de vias públicas e áreas externas. Encontramos a vapor de mercúrio nas seguintes
potências: 80W, 125W, 250W e 400W.
A lâmpada vapor de sódio oferece luz amarela e monocromática que distorce as cores
- seu IRC é de no máximo 30. É uma lâmpada que oferece grande fluxo luminoso com baixo
consumo. Seu funcionamento é parecido com o das fluorescentes, exceto pela presença do
sódio no lugar do mercúrio.
A partida requer reator específico e ignitor (espécie de starter que eleva a tensão na
hora da partida).
As lâmpadas de vapor de sódio representam as mais econômicas e práticas alternativas
para a iluminação de exteriores e interiores, onde não se faz necessária uma excelente
reprodução de cores.
Seu tempo de vida útil varia entre 16.000 e 32.000 horas, podem ser instaladas em
qualquer posição, o IRC fica entre 20 e 39, a temperatura de cor é de 2000k e o fluxo
luminoso fica na faixa de 10200 lm (100W).
Existem ainda as lâmpadas de vapor de sódio brancas, uma combinação do vapor de
sódio com o gás xenon resultando numa luz brilhante como as halógenas e com excelentes
índices de reprodução de cores.
Aplicação: tem a mesma aplicação que a vapor de mercúrio e vapor de sódio com a
vantagem de uma maior eficiência energética e uma reprodução de cores maior, são
encontradas nas potências de: 70W, 100W, 150W, 250W, 400W, 600W e 1000W (vapor de
sódio) e 70W, 150W, 250W, 400W, 500W, 1000W e 2000W.
Segue abaixo um figura que resume os dados referente a eficiência de cada tipo de
lâmpada.
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de forma
clara e acessível.
Este sistema é utilizado para comandar uma lâmpada incandescente de um único ponto
e uma tomada baixa.
Este sistema é utilizado para comandar uma lâmpadas incandescentes de dois pontos
distintos. O interruptor utilizado neste circuito é denominado de interruptor paralelo ou
“three-way”.
Figura 3.29 – Diagrama Funcional e Unifilar (respectivamente)
Este sistema é utilizado para comandar uma lâmpada incandescente de três ou mais
pontos distintos. Os interruptores utilizados neste circuito são dois paralelos e um
intermediário ou “four-way”, sendo que sempre nas extremidades estarão dois interruptores
paralelos e no centro do circuito um ou vários interruptores intermediários, dependendo da
necessidade.
Este sistema é utilizado para comandar uma lâmpada incandescente de vários pontos,
utilizando vários botões de impulso com auxílio de um relé de impulso, diminuindo a
quantidade de fios, consequentemente a bitola de eletrodutos para passagem destes. Este
sistema substitui o uso de interruptores paralelos e intermediários.
Figura 3.31 –
Diagrama Ligação Relé Impulso Figura 3.32 – Ligação Relé Impulso
Este sistema além de comandar uma lâmpada incandescente, também serve para
aumentar ou diminuir o nível de iluminação da mesma, variando a tensão aplicada sobre a
lâmpada, consequentemente variando sua luminosidade. Só podemos instalar dimmer em
lâmpadas incandescentes, lâmpadas de descargas não permitem o uso.
Figura 3.35 –
Dimmer Figura 3.36 – Instalação Dimmer
Figura 3.37 –
Fotocélula Figura 3.38 – Instalação de Fotocélula
O sensor de presença vem tendo uma alta aceitação no mercado, pois o mesmo aciona
lâmpadas através de movimento no ambiente em que o ele está instalado. Utiliza um sensor
infravermelho, que detecta o calor de algo que se movimenta no ambiente, este possui um
circuito secundário que interpreta o sinal proveniente deste sensor, acionando geralmente um
relé, onde será acionado a carga (lâmpada). Existe sensor de presença também com sensor de
luminosidade, ou seja, quando o ambiente não necessita de iluminação, este sensor não faz o
acionamento da lâmpada, melhorando ainda mais a performance do sistema, economizando
energia. Este equipamento também é provido de um sistema de minuteria, ou seja, após a
acionamento da lâmpada, esta permanecerá ligada por um determinado tempo pré-definido.
Figura 3.39 –Esquema Ligação S. Presença Figura 3.40 –Sensor de Presença Figura 3.41 – Sensor de Presença
Figura 3.44 –
Campainha Figura 3.45 – Esquema de Ligação
–
Figura 3.46Programador Horário Figura 3.47 –Programador Horário Figura 3.48 – Esquema de Ligação
de Painel de Tomada
3.10.1 Disjuntores
A norma prevê que os dispositivos de proteção devam atuar em até uma hora (ou em
até duas horas para dispositivos maiores) quando houver uma sobrecarga de 45%, protegendo
desta forma os condutores da instalação contra excessivo aquecimento.
Nas curvas da fig. 3.53, na linha horizontal temos a sobrecarga de corrente, a linha
sombreada nas curvas anteriores mostra o limite de atuação do dispositivo (13% de
sobrecarga) e a atuação garantida (45%), para correntes maiores o tempo de atuação será
menor e vice versa, note que em caso de curto circuito a atuação é quase instantânea com
correntes em torno de 6 vezes a corrente nominal.
No escolha do disjuntor, devemos satisfazer as seguintes condições:
Ip ≤ IN ≤ Iz
I2 ≤ 1,45 x Iz
Ou seja, a norma diz que a corrente nominal do disjuntor deve ser maior que a corrente
do projeto (das cargas) para que não tenhamos o disparo do aleatório do disjuntor, mas que a
mesma seja suficiente para proteger o condutor. (NAGEL,2008).
A corrente nominal dos disjuntores diminui com o acréscimo da temperatura ambiente,
conforme tabela 3.10, que mostra esta influência:
Tabela 3.10 – Variação Corrente com Temperatura
Temp.ºC 20 30 40 50
U M U M U M U M
10 9,5 9,6 9,0 9,2 8,5 8,8
15 14,3 14,4 13,5 13,8 12,8 13,2
20 19,0 19,2 18,0 18,4 17,0 17,6
25 23,8 24,0 22,5 23,0 21,3 22,0
IN (A)
30 28,5 28,8 27,0 27,6 25,5 26,4
35 33,3 33,6 31,5 32,2 29,8 30,8
40 38,0 38,4 36,0 36,8 34,0 35,2
50 47,5 48,0 45,0 46,0 42,5 44,0
60 57,0 57,6 54,0 55,2 51,0 52,8
Fonte: SIEMENS (2012)
U
M == disjuntor
disjuntor unipolar
multipolar
A NBR 5410/2004 estabelece que se deva prever pelo menos um ponto de luz no teto
em cada cômodo ou dependência comandado por interruptor de parede. As arandelas de
banheiros
As devem estar
potências no mínimo
mínimas a 60
devem cm doaslimite
atender do Box.
condições:
Por exemplo, se tivermos um cômodo de 4,5m x 5m, a área total será de 22,5m 2 logo
teremos: para os primeiros 6m2, 100 VA, como restam 16,5m 2, dividindo por 4 teremos como
resultado 4,125, utilizando os inteiros, ou seja, 4, acrescentamos mais 240 VA de iluminação
totalizando 340 VA.
A distribuição desta iluminação deve ser a mais uniforme possível, para evitar espaços
iluminados demais e outros com pouca iluminação. Para utilizarmos lâmpadas iguais,
podemos arredondar para cima a potência necessária.
Podemos utilizar lâmpadas fluorescentes em vez das incandescentes desde que elas
tenham equivalência de fluxo luminoso. A norma não estabelece critérios para a iluminação
exterior, ficando esta a cargo do cliente ou do projetista.
Após saber a maneira como o condutor é instalado, devo calcular a corrente nominal
do circuito, aplicar os fatores de correção de temperatura ou agrupamento conforme tabelas
3.14 e 3.15.
Tabela 3.14 Fator de Correção de Temperatura
A queda de tensão não deve ser superior aos limites estabelecidos pela
NBR-5410, cuja finalidade é não prejudicar o funcionamento dos equipamentos
de utilizaçào conectados aos circuitos da instalação.
A queda de tensão, desde a srcem até o ponto mais afastado de qualquer
circuito de utilização não deve ser superior aos estabelecidos confome figuras
3.62 e 3.63.
Em qualquer um dos dois casos, a queda de tensão máxima entre dois pontos é de 2%.
O motor universal pode operar tanto com corrente alternada quanto contínua, daí sua
denominação. É utilizado em pequenos eletrodomésticos tais como furadeiras,
liquidificadores, aspiradores de pó, etc.
Em baixas velocidades possui grande torque e em altas velocidades sua aplicação é
para pequenas cargas. Normalmente são fabricados para potências de até 3/4 de CV.
Fabricados normalmente em potências de até 2 CV, podem ser construídos com dois,
quatro ou seis terminais de ligação. Os motores com dois terminais funcionam em apenas uma
tensão, 110V ou 220V e em apenas um sentido de rotação, os de quatro terminais possuem
duas tensões de trabalho sem inversão (existem motores com quatro terminais e uma tensão
de trabalho que permitem inversão no sentido de rotação) e os de seis terminais possuem dois
enrolamentos principais ou de trabalho e um enrolamento auxiliar ou de partida e podem ser
ligados nas duas tensões permitindo inversão no sentido de rotação.
–
Figura 4.2Ligação Motor 1Ø em 110V Figura 4.3 – Ligação Motor 1Ø em 220V
Fonte: (NAGEL,2008)
Fonte: (NAGEL,2008)
As barras condutoras do rotor são colocadas com certa inclinação, isto é feito para
reduzir as trepidações e o ruído gerados pelo campo eletromagnético entre o rotor e o estator.
O estator do motor também é constituído por um núcleo ferromagnético laminado e os
enrolamentos colocados nas cavas deste. Abaixo a vista do motor de indução trifásico.
O motor assíncrono CA, é o mais utilizado por ser de construção simples, resistente e
de baixo custo. O rotor deste tipo de motor possui uma parte auto-suficiente que não necessita
de ligações externas.
Este motor também é conhecido como motor de indução, porque as corrente alternadas
(CA) são induzidas no circuito do rotor, pelo campo magnético rotativo do estator, ou campo
girante.
No estator do motor são enrolados três bobinas, defasadas fisicamente de 120º cada.
Temos nos motores trifásicos dois tipos de conexões: ligação em estrela (Y) e ligação
em triângulo ou delta (Δ).
Figura 4.10 –Y
Ligação Figura 4.11 – Ligação Δ
Observe que a relação das tensões e linha e de fase tem relação de √3. A corrente que circula
por cada enrolamento é igual a corrente de linha ou seja, IL = IF.
Na conexão triângulo as tensões de linha e de fase são iguais e as correntes mantém
relação de √3 ou seja IL = IF. √3.
A ligação triângulo sempre terá menor tensão do que a ligação estrela, nos motores
trifásicos mais comuns, quando conectamos o motor em triângulo teremos a numeração dos
terminais conforme a figura anterior, ou seja, 1-6; 2-4 e 3-5. Na ligação estrela, basta ligarmos
juntos 1-2-3 ou 4-5-6 e conectarmos a rede os demais terminais, um em cada fase.
Para invertermos a rotação do motor basta inverter duas das fases que alimentam os
enrolamentos, ou seja, numa ligação estrela com a fase R em 1, S-2 e T-3, basta fazermos, S-
1, R2 e T3 que o motor terá seu sentido de giro invertido.
Existem outros tipos de motores cuja conexão é diferente das mencionadas acima.
Motores com doze terminais, por sua vez, tem a possibilidade de ligação em quatro tensões:
220V, 380V, 440V e 760V.
A ligação à rede elétrica é feita da seguinte maneira: ΔΔ para 220VCA, YY para
380VCA, Δ para 440VCA e Y para 760V.
É importante verificar a sequência correta das fases no motor para que nas duas
velocidades o sentido de giro seja o mesmo.
As botoeiras são chaves manuais que tem a função tanto de acionar quanto de
interromper o circuito de comando quando desejado. Apresentam um contato normalmente
aberto (3 e 4), e outro fechado (1 e 2).
Elas possuem os contatos fechado e/ou aberto. Ao ser acionado o botão, os contatos
abertos fecham, e os contatos fechados abrem, ou seja, comutam seus contatos. Após este
pulso, devido a ação de uma mola, os contatos voltam as suas posições de srcem. Deste tipo
de botoeira existem a simples, saliente, e a cogumelo.
As botoeiras possuem cores definidas por norma, de acordo com a sua função:
Esta botoeira serve para desativar todo o circuito caso haja alguma irregularidade que
esteja acontecendo no processo.
Existem botoeiras de emergência c/ chave, girar p/ soltar, e puxar p/ soltar.
AC1: aplica-se para manobra de aparelhos com fator de potência maior ou igual a
0,95, ou seja, para cargas ôhmicas ou pouco indutivas, utiliza-se para manobras leves.
Exemplos: aquecedores, lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes com reator
de alto fator.
AC2: destina-se a partidas leves de motores, no acionamento pode manusear correntes
de até 2,5 vezes a corrente nominal do motor, no desligamento suporta a corrente
nominal do mesmo. Exemplo: bombas, compressores, guinchos.
AC3: aplica-se a manobra dos motores de indução tipo gaiola de esquilo, no
acionamento pode manusear a corrente de partida do motor, é o tipo mais usado de contator.
Exemplo: bombas, ventiladores, etc.
AC4: sua utilização é adequada às manobras pesadas tais como: partida à plena carga,
acionamento intermitente, reversão à plena carga e parada por contra corrente.
Exemplo: esteiras rolantes, bobinadeiras.
DC1: também usados para acionamento de cargas ôhmicas ou pouco indutivas.
DC2/DC3: utilizados para acionamento de motores de corrente contínua tipo shunt,
com corrente de até duas vezes e meia a corrente nominal.
DC4/DC5: utilizados para motores de corrente contínua tipo série com corrente de até
duas vezes e meia a corrente nominal.
As vantagens no uso dos contatores são:
Ligação rápida e segura
Controle de alta corrente por acionamento de baixa corrente
Comando manual ou à distância
Efetiva proteção do operador
Simplificação do sistema de operação
correnteNadaescolha
carga, adotensão
contator devemos do
e frequência levar em consideração
comando, o número adecategoria
manobrasdepor
emprego,
hora e oa
número de contatos auxiliares.
A bobina do contator é uma carga indutiva e no desligamento gera uma elevação de
tensão (característica inerente aos indutores) bem como sinais eletromagnéticos que podem
interferir em outros equipamentos.
Em função destas características usamos filtros RC denominados de Blocos
Antiparasitas, que reduzem estes efeitos; os mesmos são ligados em paralelo com a bobina do
contator e seus valores ficam na faixa de 100Ω a 220Ω e 100ηF a 220ηF.
As Figuras 4.26 e 4.27 mostram catálogo de contatores do fabricante WEG.
São utilizadas para indicar algo que está ocorrendo no circuito. Eles também tem um
padrão de cores, para a identificação das mesmas, como na Figura 4.29.
Figura 4.29 – Padrão de Cores
4.6.1 Fusíveis
São elementos do circuito de alimentação que atuam na proteção contra curto circuito,
sua classificação se dá segundo alguns critérios dos quais os mais importantes são:
Nas instalações elétricas em geral usamos fusíveis para baixa tensão e de efeito
retardado. Isto se deve principalmente a corrente de partida dos motores elétricos que pode
alcançar de oito a dez vezes a corrente nominal do motor.
Caso utilizássemos um fusível ultra-rápido este abriria na partida do motor que é uma
condição normal do mesmo. Na condição de curto circuito, a ação do fusível retardado e do
ultra-rápido é muito semelhante haja vista a intensidade de corrente envolvida, que causa uma
dissipação térmica muito elevada, fundindo o fusível.
Os fusíveis são constituídos por um material com baixo ponto de fusão, é basicamente
um fio ou lâmina de cobre, prata, estanho ou outra liga, alocado em um corpo (geralmente
cerâmica) preenchido por um material extintor (areia de quartzo) e hermeticamente fechado.
Em relação ao material extintor, este é necessário, pois uma vez que o fusível se funda,
sob a ação de um curto circuito, a corrente não é interrompida plenamente pois se estabelece
um arco elétrico, o material extintor envolve o arco elétrico e o extingue. O corpo do fusível
deve permanecer isolante após a fusão, caso contrário se estabeleceria uma nova corrente.
As correntes dos fusíveis são padronizadas nos seguintes valores, conforme Tab. 4.1.
Os fusíveis são escolhidos por sua tensão de trabalho, pela corrente nominal e além
destes, especificados pela classe de serviço que engloba as classes de função e de objeto
protegido, conforme as tabelas 4.2 à 4.4.
Classes de função
Tabela 4.2 – Classes de Função
Fusíveis que suportam indefinidamente sua corrente nominal.
Atuam na menor intensidade de sobrecorrente até a corrente
g nominal de desligamento. São chamados de fusíveis de faixa
completa.
Fusíveis que suportam indefinidamente sua corrente nominal.
Atuam a partir de um determinado múltiplo da corrente nominal
a até a corrente de desligamento. São chamados de fusíveis de faixa
parcial.
Fonte: WEG (2012)
Portanto as classes de serviço são compostas por duas letras:
Tabela 4.4 – Classes de Função
gL Proteção total de cabos e linhas
gG Proteção total geral
aM Proteção parcial de equipamentos eletromecânicos
aR Proteção parcial de equipamentos eletrônicos
gR Proteção total de equipamentos eletrônicos
gB Proteção total de equipamentos em minas
Fonte: WEG (2012)
Fusíveis tipo NH
Usualmente utiliza-se fusíveis Diazed para instalações até 63 A, acima desta corrente
usa-se fusíveis NH.
Na montagem ou substituição dos fusíveis NH utiliza-se o punho saca fusível e
dispõe-se de placa divisória para aumentar a segurança na instalação. O fusível NH é montado
sobre uma base, parafusada sobre a superfície da instalação.
Tanto o fusível Diazed quanto o NH possuem um dispositivo sinalizador de queima do elo
fusível, no diazed o indicador é ejetado quando o fusível abre e no NH a espoleta se
desprende.
A Figura 4.34, mostra o símbolo do fusível:
Emabrir,
um deles sistemas de proteção
em função de umtrifásicos recomenda-se
curto circuito, pois os substituir
demais comos demais
certezafusíveis quando
terão alteradas
suas características, sofrendo envelhecimento precoce.
Além dos fusíveis tipo D e NH existem outros tipos para a proteção dos mais diversos
tipos de cargas, são eles: Fusível Ultra Rápido, Fusíveis miniatura (NEOZED), Fusíveis ultra
rápidos(SITOR), Fusíveis cilíndricos (retardados e rápidos).
Existem também no mercado os seccionadores- fusível que efetuam a conexão e o
desligamento dos circuitos, eles tem a vantagem de conectarem ou desconectarem os fusíveis
ao mesmo tempo nas manobras sob carga, diminuindo o faiscamento e o mal contato.
Seccionadores – Fusível
A Figura 4.36 mostra o símbolo da chave seccionadora com fusível tripolar bem como
somente da chave seccionadora.
Figura 4.36 – Simbologia Chave Seccionadora com Fusível
Fonte: (NAGEL,2008)
Figura 4.38 Curva característica fusíveis tipo NH, Curva Tempo x Corrente
A ação do relé térmico ocorre pela deformação dos dois metais que compõe os
bimetálicos, deformação esta que atua sobre um contato auxiliar e este no circuito de
comando, desligando o mesmo e protegendo o motor.
Figura 4.39 Relé Térmico Figura 4.40 Simbologia Contatos de Força e Comando Relé Térmico
Os relés térmicos devem suportar o pico da corrente de partida dos motores sem
disparar o contato auxiliar de proteção, atuando apenas se o tempo da partida for prolongado,
por isso os relés além da corrente nominal devem ser escolhidos pelas classes de disparo,
(NAGEL,2008:
Os relés devem conter em sua faixa de ajuste a corrente nominal do motor ao qual irão
proteger, esta corrente não deve estar na faixa inferior ou superior de atuação pois assim, no
caso de desarme durante a partida ou na utilização do motor com fator de serviço acima da
nominal não teríamos como ajustar a corrente do relé. O ajuste de corrente nos relas deve
seguir a relação:
Ir = 1,15 até 1,25 . I N
Onde Ir = corrente do relé e I N = corrente nominal do motor.
Tem a função de proteção de sistemas trifásicos contra queda de uma fase (sem
neutro). Para a proteção do neutro deve-se executar uma ponte entre os terminais A e B, o rele
ira realizarN).a mesma proteção para falta da fase e também ira monitorar a tensão no neutro
(terminal
Figura 4.43 - Relé Falta de Fase Figura 4.44 Simbologia Relé Falta de Fase
Figura 4.45 Relé Sequencia de Fase Figura 4.46 Simbologia Relé Sequencia de Fase
Destina-se para monitorar as variações máximas e mínimas de tensão nas quais uma
alimentação trifásica pode operar.
Sempre que houver uma condição de subtensão ou sobretensão, o relé comutara sua
saída para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido. Protege o circuito
elétrico contra assimetria (20% ou maior entre as fases).
Figura 4.47 Relé Sub e Sobretensão Figura 4.48 Simbologia Relé Sub e Sobretensão
Figura 4.49 Relé Proteção Térmica Figura 4.50 Simbologia Relé Proteção Térmica
A chave de partida direta é a mais comum e simples que existe, consiste em ligar o
motor diretamente as três fases da rede, tendo este uma corrente de partida de acordo com a
placa de identificação do motor (IP/IN), geralmente variando de 5 a 9 vezes a corrente
nominal (IN).
Esta chave é destinada a motores de até 7,5 CV e que não necessite de inversão do
sentido de giro do motor.
A Fig. 4.68 mostra diagramas de força ou potência e diagrama de comando desta
chave.
Fonte: (NAGEL,2008).
Fonte: (NAGEL,2008)
A chave de partida estrela triângulo foi concebida para melhorar o problema que
temos devido a alta corrente de partida em uma chave de partida direta. Indicada para motores
acima de 7,5CV. Possui as seguintes características:
Reduz a corrente de partida em 1/3;
Reduz o conjugado de partida em 1/3;
SENAI / BLUMENAU-SC Eng. Rogério Luiz Nascimento – Fevereiro/2013
90
Fonte: (NAGEL,2008)
Fonte: (NAGEL,2008)
Fonte: (NAGEL,2008)
Fonte: (NAGEL,2008)
SENAI / BLUMENAU-SC Eng. Rogério Luiz Nascimento – Fevereiro/2013
92
Figura 4.74 - Circuito de Comando Chave Partida Estrela Triângulo Com Reversão
Fonte: (NAGEL,2008).
Pico da corrente quando ocorre a comutação do motor para tensão nominal menor que
o da estrela-triângulo.
Ajuste do tap de acordo com a necessidade de partida (conjugado)
A tensãoserdaligados
Podem rede pode coincidir
motores com com a conexão
apenas 3 bornesestrela ou triângulo do motor.
de conexão.
Desvantagens:
Fonte: (NAGEL,2008)
A chave
no sentido dedo
de giro partida
motor.compensadora com reversão é utilizada onde necessito de reversão
A figura 4.76 mostra o diagrama de força ou potência e diagrama de comando desta
chave.
Figura 4.76 Circuito de Força e Comando Chave Partida Compensadora Com Reversão
Fonte: (NAGEL,2008).
Fonte: (NAGEL,2008)
Fonte: (NAGEL,2008)
Figura 4.79 Circuito de Comando Chave Partida Para Motor Dahlander com Revesão
Fonte: (NAGEL,2008)
REFERÊNCIAS
▪▪ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Eletrical Installation. NBR
5444 - Sí mbolos gráficos para instalações elétricas prediais: simbologia. Rio de Janeiro,
RJ: ABNT, 1989. 9 p.
▪▪ CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 15. ed. São
Paulo: Editora Érica, 2006.
▪Energia
▪ CENTRAIS
ElétricaELÉTRICAS
a Edifícios deSANTA CATARINA
Uso Coletivo. S.A. NT03
Florianópolis - BT
– SC: : Fornecimento
CELESC, 1997. de
▪▪ CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14. ED. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e
Científicos. Editora S.A., 2000.