Este documento fornece instruções sobre o uso seguro de andaimes, escadas e vibradores de concreto. Ele também discute os riscos de barulho excessivo e a importância de usar proteção auditiva.
Este documento fornece instruções sobre o uso seguro de andaimes, escadas e vibradores de concreto. Ele também discute os riscos de barulho excessivo e a importância de usar proteção auditiva.
Este documento fornece instruções sobre o uso seguro de andaimes, escadas e vibradores de concreto. Ele também discute os riscos de barulho excessivo e a importância de usar proteção auditiva.
Este documento fornece instruções sobre o uso seguro de andaimes, escadas e vibradores de concreto. Ele também discute os riscos de barulho excessivo e a importância de usar proteção auditiva.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 82
Elaborado com Material Reciclvel
Para cada 30 toneladas de papel reciclado, poupamos 30 rvores
OI PESSOAL!
Este Guia de Bolso foi elaborado com a finalidade de auxiliar a voc, na execuo das palestras do DSMA. Ele seu, por isto exercite sua criatividade, elabore outros assuntos, enviando-nos o material, para que possamos enriquecer este manual. SMS SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
2/82
SEGURANA DEVER DE TODOS MONTAGEM E USO DE ANDAIME TUBULAR APOIADO O andaime composto de sapata, estrutura tubular, plataforma de trabalho, guarda corpo e rodap. Ao executar tarefas em que haja a necessidade de montar andaime, siga os seguintes procedimentos: 1- Monte a sapata em superfcie nivelada, se necessrio utilize pranchas de madeira. 2- Instale o quadro tubular e diagonal (xis), at a altura necessria, colocando os contra pinos. 3- Instale o piso de trabalho executando-o em madeira sem rachaduras, de no mnimo 32 mm de espessura por 30 centmetros de largura. 4- proibido utilizar madeira compensada para executar o piso de trabalho. 5- No deixe buracos no piso de trabalho. 6- Instale o rodap em madeira, com altura de 20 centmetros. 7- Instale o guarda corpo, utilizando, quadro tubular, diagonais (xis) e se necessrio tubos com braadeiras. 8- Ao montar e desmontar andaime no atire as peas. 9- Utilize cinto de segurana preso em cabo guia devidamente fixado. Se necessrio solicite a instalao do mesmo ao encarregado. 10- Lembre-se a sua segurana depende de voc. TOPICOS IMPORTANTES NO USO DE ANDAIME 1- Verificar se a montagem do andaime esta correta e se o mesmo oferece segurana. 2- Na beira de laje amarre o andaime antes de subir. 3- Tenha o mximo de cuidado ao subir no andaime. 4- No sobrecarregue o piso de trabalho do andaime com materiais e no use caixas ou similar sobre o andaime para alcanar locais mais altos. 5- Coloque o cinto de segurana antes de subir no andaime. 6- Prenda o cinto de segurana em ponto fixo e independente do andaime. 7- No empurre o andaime, com trabalhador em cima dele. 8- Use o EPI necessrio a sua atividade. USO DE ESCADA DE MO SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
3/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Apesar do avano tcnico, em todos os ramos de atividade, a escada de mo continua sendo um equipamento til largamente utilizado, inclusive nos lares . O acidente com escada ocorre pelo uso incorreto e pela m conservao das mesmas. Pr isto: 1- Inspecione a escada antes de us-la. 2- Coloque em piso firme e com a inclinao correta. A distancia entre o p da escada e a vertical deve ser de do comprimento da escada, entre a horizontal e o ponto de apoio superior. 3- Amarre o topo e o p da escada ou pea a algum para segura-la para voc. 4- Suba e desa de frente para a escada segurando-se com ambas as mos. 5- No permanea sobre os ltimos trs degraus. 6- No incline ou estenda o corpo para fora da escada; mude-a de local. 7- No carregue ferramentas ou materiais nas mos, ao subir ou descer, faa uso do cinto de ferramentas ou caixa 8- No permita que mais de uma pessoa suba sobre a escada. 9- Nunca use escada metlica onde haja risco de contato com partes eltricas energizadas. 10- Montante quebrado deve ser substitudo, nunca emendado. Se no for possvel, desmonte a escada e a inutilize. 11- Ao final de seu uso armazene a escada corretamente, em local abrigado do sol e chuva. 12- Nunca apie a escada em mesa, cadeira ou janela ou porta, a menos que esta esteja trancada e bloqueada. 13- Nunca utilize escada em local prximo beira de laje.
No emendar escadas para aumentar seu comprimento, nem utiliz-la como andaime.
Mantenha a Escada 1- Em bom estado de conservao, providenciando a correo de avarias. 2- Em lugar seco, longe de fontes de calor e exposio ao tempo 3- Isento de leo, graxas ou outros produtos que possam afeta-la 4- Sem pintura que possa esconder trincas da madeira. O ouvido humano, riscos e danos SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
4/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
O ouvido humano o receptor das sensaes auditivas e compreende as seguintes partes: Ouvido externo, formado pelo pavilho auricular (orelha e conduto auditivo externo); Ouvido mdio, formado por uma cavidade dentro do osso temporal, alojando no seu interior os trs menores ossos do corpo humano (o martelo, a bigorna e o estribo), e comunica-se com o exterior atravs da trompa de Eustquio; Ouvido interno, formado pelo caracol, vestbulo e canais semicirculares. As ondas sonoras penetram pelo conduto auditivo externo, fazendo vibrar a membrana do tmpano. Em seguida e sucessivamente o martelo, a bigorna e o estribo vibram, produzindo as sensaes auditivas que penetram no caracol e so conduzidas ao crebro, pelo nervo acstico. OS DANOS DO BARULHO Os ouvidos podem apresentar leses graves e definitivas, aps alguns anos de exposio a nveis excessivos de barulho. Estas leses, que se caracterizam pela perda gradativa da audio, tornam o indivduo surdo. Quanto maior for o tempo de exposio ao barulho sem a devida proteo maior ser a possibilidade de perturbaes no funcionamento do aparelho auditivo. PERDA DE AUDIO A surdez no necessariamente um mal decorrente do trabalho, podendo ocorre tambm por vrios outros motivos, tais como:
Idade avanada,
Infeco
Drogas, remdios e traumatismos Estes ltimos podem ser causados por exposies a um barulho excessivamente forte (exploso) ou por grandes presses (mergulho profundo). Sempre que ocorrer uma alterao grave ou a destruio de uma das partes do ouvido humano, haver surdez permanente. Existe tambm a surdez temporria em que as pessoas deixam de ouvir , por um perodo. Neste caso a audio volta ao normal aps algumas horas.
A surdez provocada pela exposio ao barulho pode ser facilmente evitado com o uso consciente e correto da proteo auditiva.
OUTRAS CONSEQUNCIAS Quando a proteo auditiva no usada contra o barulho excessivo alm das conseqncias j citadas, podem ocorrer ainda:
Batedeiras no corao
Cansao
Nervosismo
Tonturas e ou sensao de embriagues SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
5/82
SEGURANA DEVER DE TODOS PROTEO AUDITIVA
A surdez provocada pela exposio ao barulho pode ser facilmente evitada com o uso consciente e correto da proteo auditiva.
PROTETOR AURICULAR Voc j deve ter sentido que, em nossos dias a proteo auditiva uma necessidade. A medida mais simples de proteger os ouvidos fazer uso dos protetores auriculares. E sobre eles que trataremos a seguir. Protetor Auricular Tipo Tampo ou Insero Especialmente desenhados para diminuir a quantidade de energia sonora que atinge o ouvido. So pequenos, leves confortveis e de fcil colocao, permitindo manter uma conversa normal. Como todo equipamento de uso pessoal, devem ser lavados com gua e sabo, manuseados com as mos limpas e guardados em lugar adequado. Para facilitar sua correta colocao e maior ndice de vedao deve-se proceder como na figura ao lado; como uma das mo abre-se o canal auditivo e com a outra se insere o protetor tipo plug no canal auditivo. Protetor Auricular Tipo Concha ou Fone Tipo especial de protetor a ser usado em reas especificas Faclimos de colocar no interferem na conversao e permitem maior margem de proteo. Deve-se cuidado especial quanto vedao das conchas. Assim, quando as mesmas se apresentarem ressecadas deve ser imediatamente substituda. Cuidados Especiais Os protetores auriculares de todos os tipos, devem ter ateno especial quanto a sua higiene, assim devemos mant-los limpos, evitando-se conseqncias danosa a nossa audio. USO DO VIBRADOR DE CONCRETO SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
6/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Em todo servio de concretagem com vibrador de concreto os trabalhadores devem utilizar-se de capacete, bota de PVC, culos de Segurana, luva de PVC, avental de PVC, cala de PVC e cinto de segurana, se houver risco de queda. O Tubo vibrador no deve ser utilizado para o transporte ou distribuio da massa de concreto. A superfcie de massa de concreto vibrada a cada aplicao de aproximadamente 10 vezes o dimetro do tubo vibrador utilizado. Por exemplo, um tubo vibrador de 45 mm vibra uma superfcie de massa de concreto igual a 45 cm. Portanto cada ponto de aplicao do tubo dever manter distncia de 45 cm. A parada do motor s poder ser feita quando o vibrador j estiver fora da superfcie da massa de concreto. A massa de concreto estar vibrada , quando a superfcie que rodeia o tubo vibrador ficar brilhante (nata) e no subirem mais bolhas de ar. Introduzir o tubo vibrador at 30 cm a 50 cm de profundidade na massa de concreto. Nunca lubrificar a ponta e tubo do vibrador. Deixar que o tubo vibrador penetre no concreto pelo prprio peso. Manter o tubo vibrador de 10 a 20 segundos em cada ponto de aplicao na massa de concreto. Observao: Cuidado para no exagerar no tempo de vibrao da massa de concreto, pois poder ocorrer a segregao de materiais e conseqente reduo na resistncia do concreto. Evitar que o vibrador permanea funcionando tempo prolongado
Locomover o motor do vibrador somente pela ala de transporte e nunca arrastando-o pelo mangote.
O mangote vibrador nunca deve ser dobrado quando em funcionamento. Quando se aplica uma nova camada de massa necessrio introduzir o tubo vibrador por volta de 10 a 15 cm na massa anterior, para se obter uma adeso adequada nas massas de concreto. Retirar o tubo vibrador lentamente da massa de concreto. (aproximadamente 2.5 cm por segundo) Observao: Aps a extrao do vibrador, bolhas de ar devem desaparecer por completo. Caso isto no ocorrer, sinal que a massa de concreto est muito seca, ou ento a freqncia do vibrador esta incorreta. Extrair o tubo vibrador a 5 cm de distancia da forma, para evitar marcas de concreto e conseqentes danos ao material ATENO Vibrar somente a massa de concreto e no as ferragens ou formas. ACOPLAMENTO MOTOR - VIBRADOR Girar o eixo do vibrador, para permitir a posio de encaixe das borboletas de acoplamento do motor e do vibrador. - Puxar a alavanca (A) para frente. - Empurrar o acoplamento do mangote para dentro da flange. - Puxar a alavanca (A) para frente. - Empurrar o acoplamento do mangote para dentro da flange. Obs.: Efetuado o engate, a alavanca (A) volta posio normal travando o mangote. ESCORREGES, TROPEES E QUEDAS SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
7/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Riscos que aparentemente so comuns e que damos pouco importncia podem resultar em serias leses. Escorreges, tropees e quedas so geralmente causados por:
Abas de tapetes ou carpetes em suspenso.
Caf ou outros lquidos derramados no cho.
Gelo ou neve nas passarela de pedreste.
Corredor de entrada escorregadios.
Extenso e fios enrolados.
Gavetas de arquivos abertas
Desnveis no piso. Sempre informe o seu supervisor sobre qualquer risco que voc encontrar. Crie um ambiente de trabalho seguro e mantenha sempre limpo e organizado seu local de trabalho Apesar do avano tcnico, em todos os ramos de atividade, a escada de mo continua sendo um equipamento til largamente utilizado, inclusive nos lares. Os acidentes com escada ocorrem pelo uso incorreto e pela m conservao das mesmas. Pr isto: 14- Inspecione a escada antes de us-la. 15- Mantenha o piso de seu local de trabalho sempre limpo. 16- No deixe material espalhado de forma que atrapalhe o transito de pessoas. 17- Mantenha os armrios e gavetas sempre fechados. TRANSPORTE E LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGA
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
8/82
SEGURANA DEVER DE TODOS A cada ano milhares de leses na coluna e costas so relatados. Tais leses poderiam ser evitadas se fossem seguidas certas tcnicas para levantamento e carregamento de peso e carga fossem seguidas.
Sempre levante o peso com a fora das pernas e no das costas.
Para levantar um peso do cho, dobre os joelhos e pegue a carga a ser levantada.
Deixe que suas pernas faam fora e mantenham a carga prxima ao seu corpo
Nunca abaixe-se com a coluna reta para levantar nenhum tipo de peso carga.
Se voc estiver sentindo dores lombares ao carregar peso, informe seu supervisor.
Nunca faa esforo com suas costas para mover objetos.
Nunca faa movimento brusco com as costas e mantenha sempre os seus ombros na mesma posio da sua cintura. Desloque suas pernas e todo o seu corpo ao invs de torcer as costas.
No tente carregar objetos pesados sozinho
importante que voc esteja aquecido antes de levantar peso.
Se voc precisar alcanar cargas em locais mais altos ou em prateleiras, use uma escada.
Sempre que possvel, use carrinhos de transporte para mover objetos demasiadamente pesados. Procure sempre empurrar o carrinho ao invs de pux-lo, a no ser que ele tenha um puxador.
Se voc estiver usando uma escada mvel, posicione a mesma paralelamente em relao fileira a ser descarregada e coloque-se de frente para as cargas . Tenha
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
9/82
SEGURANA DEVER DE TODOS sempre uma mo livre para que voc possa usar o corrimo e sempre desa a escada de costas. Outra ferramenta bastante til no transporte de carga pesadas, so os carrinhos de mo. Assim como as empilhadeiras este aparelho requer treinamento e prtica.
As pessoas que trabalham em reas de trafego de carrinho de mo devem ficar atentos e tomar cuidado com cruzamentos
Os operadores devem fazer o deslocamento com cautela e devagar.
Nunca pegue carona em um carrinho de mo.
Quando estacionar o carro, acione a trava manual COLETA SELETIVA
C CU UR RI IO OS SI ID DA AD DE ES S. .. .. .
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
10/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Ao: A reciclagem de latas de leo de cozinha economiza energia e recursos naturais, como o minrio de ferro, a madeira e o carvo vegetal. Para cada 75 latas de ao recicladas, preserva-se uma rvore que seria usada como carvo na produo.
Papel: para produzirmos uma tonelada de papel so consumidos 100 mil litros de gua, enquanto a reutilizao do papel reciclvel gasta somente 2 mil litros. A reciclagem poupa o corte de 20 rvores adultas por tonelada de papel produzido.
Alumnio: a produo de uma tonelada de alumnio requer 5 toneladas de bauxita. Produzir uma nova lata de alumnio, usando alumnio reciclado, gera uma economia de 95% em energia eltrica.
Plstico: na reciclagem de plstico so economizados cerca de 90% de todas as matrias-primas usadas em sua produo, como petrleo, gs natural, carvo mineral, etc.
Pneu: o pneu de borracha usado pode ser aproveitado na construo civil, na montagem de parques, em brinquedos no playground e nos obstculos de trnsito. Vidro: cada tonelada de vidro reutilizado economiza 290 quilos de petrleo gastos na fundio O que voc pode fazer para contribuir com a Coleta Seletiva?
Jornais velhos podem ser teis na limpeza de vidros e janelas, assim como para iniciar o fogo na churrasqueira;
Sacolas e sacos plsticos distribudos, nos supermercados, podem ser utilizados como sacos de lixo;
Coloque no prato a quantidade de comida suficiente para satisfaz-lo, pois havendo sobras, estas vo para o lixo;
No jogue lixo em terrenos baldios, em rios, crregos e bueiros. Muitas vezes, isso pode ser a causa de uma inundao, pois o lixo entope galerias, sadas de gua, solo e lenol fretico.
Separe o lixo na sua casa. Lixo limpo pode ser reaproveitado ou reciclado! Principais Cores Adotadas para Identificar a Coleta Seletiva AZUL Papel / Papelo: papel pardo, jornal, envelopes, folhas de ofcio; VERMELHO Plstico: copos plsticos sujos e limpos, embalagens plsticas em geral; AMARELO Metal: todo material metlico, latas; VERDE Vidro: todo tipo de vidro; MARROM Resduos no reciclveis: papel sujo, papel de bala, papel de biscoito, papel higinico; cascas de frutas, restos de alimentos. LARANJA Resduos perigosos: pilhas, baterias e lmpadas usadas. ACIDENTE DE TRABALHO
COMUNICAO
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
11/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Quando um empregado acidentado, responsabilidade de a empresa providenciar para que ele receba imediatamente o socorro de urgncia . A empresa comunica o acidente ao INSS por meio de um impresso comunicao de acidente do trabalho CAT .
Portando a empresa pede a colaborao de todos os funcionrios que quando sofrerem qualquer tipo de acidente que comuniquem o Departamento de Segurana, ou pedem para os engenhei ros ,encarregados nos comuni carem, para que possamos i ngressar com toda a documentao e assi stnci a adequada a todos os funci onri os . Vamos trabal har com produo, qual idade e seg urana e quem sabe no vamos preci sar comuni car o departamento de segurana. ACIDENTE NO TRABALHO E O ALCOOLISMO
Fatores diretos do alcoolismo para sofrer um acidente:
Falta de reflexo; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
12/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Falta de raciocnio;
Perda da coordenao motora;
Falta de firmeza na mo;
Perda do senso de responsabilidade;
Falta de equilbrio;
Perda do senso de perigo. Fatores indiretos:
Falta de recursos financeiros;
Irritao;
Nervosismo;
Problema de relacionamento chefia,colega, famlia
Personalidade (desleixo, machismo,exibicionismo, desateno, brincalho, agressivo). Estado de fadiga
Falta de recursos financeiros;no se alimenta adequadamente, dorme pouco. Algumas dificuldades do alcolatra no trabalho:
As dificuldades encontradas por um alcolico em seu ambiente de trabalho so diversas, qualquer que seja a funo.
Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doena seja por faltas, deixa o servio para outros, tem um grande nmero de faltas.
O alcolico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com mquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho.
O alcoolismo pode impedir a promoo. ACIDENTE FATAL
Em caso de acidente fatal, obrigatrio a adoo das seguintes medidas: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
13/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
AVISAR O SESMT IMEDIATAMENTE
Comunicar o acidente fatal, de imediato, autoridade policial competente e ao rgo regional do Ministrio do trabalho, que repassar imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra;
Isolar o local diretamente relacionado ao acidente mantendo suas caractersticas at sua liberao pela autoridade policial competente e pelo rgo regional do trabalho.
A liberao do local poder ser concedida aps a investigao pelo rgo regional competente do Ministrio do Trabalho, que ocorrer num prazo de 72h (setenta e duas horas), contado do protocolo de recebimento da comunicao escrita ao referido rgo. ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR, AT NO ESCRITRIO
1. Em casa 2. No trajeto de ida para o trabalho 3. No trabalho 4. No parque de diverses SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
14/82
SEGURANA DEVER DE TODOS 5. Voc acredita que escritrio um lugar totalmente seguro de trabalhar? No necessariamente, acidentes podem acontecer a qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente aquelas expostas a uma condio insegura. Abaixo esto relacionados acidentes reais que provocam ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritrio. EXEMPLOS
Um empregado de escritrio estava voltando do almoo e ao subir as escadas de acesso escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados.
Uma estagiria queimou seu brao esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira.
Uma empregada de escritrio tropeou num fio telefnico exposto e caiu ao solo tendo fraturas.
Uma secretria puxou uma cadeira que continha um prego exposto tendo em seu dedo um corte.
Um empregado do setor de servios gerais teve seu dedo indicador da mo direita dilacerado por uma guilhotina da xrox.
Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritrio, ele empurrava contra o vidro quando o mesmo quebrou, sofrendo cortes mltiplos nos punhos.
Uma recepcionista escorregou num salo de refeies que havia sido encerado recentemente e caiu, causando dores na coluna vertebral.
Um empregado estava correndo para um estacionamento da empresa na nsia de apanhar o nibus e ir para casa, escorregou-se sofrendo fratura do brao esquerdo.
Um empregado deixou um copo de caf sobre sua mesa. Quando virou-se para peg-lo no viu que havia uma abelha dentro da xcara. A abelha ferrou seu lbio superior.
Um empregado correndo no ptio aps o almoo para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num paraleleppedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo.
Uma secretria ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma no suportou o peso devido suas estruturas apodrecidas e desmanchou. A funcionria teve ferimentos e luxaes.
Um empregado quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas. Poderamos mencionar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que vocs mesmos tem conhecimento no mesmo dia-a-dia, seja ele no lar, na rua , no trabalho. Lembre-se que qualquer destes acidentes poderia ter acontecido com algum de ns. Assim se voc ver algum agindo de maneira insegura ou observar uma condio insegura, fale com as pessoas sobre isto ou procure eliminar esta condio insegura.
ACIDENTES NAS ESTRADAS
A sua contribuio poder fazer com que os altos ndices de acidentes reduzam bastante. Afinal, estima-se que 40 mil pessoas morrem todo ano em acidentes relacionados a SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
15/82
SEGURANA DEVER DE TODOS transporte. No deixe de colocar em prtica as regras bsicas de segurana no trnsito e aconselhe seus colegas a fazerem o mesmo:
Dirija com velocidade adequada ao local;
Ultrapasse com segurana;
Respeite a sinalizao;
Mantenha distncia adequada ao veculo frente;
Sinalize as intenes;
Utilize farol baixo noite;
Use o cinto de segurana;
Pare somente em locais permitidos;
Evite dirigir sozinho a longas distncias;
Leve somente pessoas autorizadas no veculo da empresa;
No dirija alcoolizado.
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros so, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto , aqueles que decorrem da execuo de tarefas de forma contrria s normas de segurana. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
16/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Dentre elas, alguns exemplos:
Falta de treinamento;
Falta de conscientizao;
Inadaptao entre o trabalhador e a mquina;
Desajustamento por parte do trabalhador;
Problemas de relacionamento com chefias e colegas;
Brincadeiras no local de trabalho;
Desobedincia s normas de segurana;
Deixar de usar o EPI;
Fazer manuteno de mquinas em operao;
Fazer reparos na rede eltrica energizada sem habilitao.
Operar mquinas ou outros equipamentos sem estar habilitado para o trabalho;
Usar ferramentas imprprias (gambiarra) para o trabalho ou em m condio de uso;
Manipular produtos qumicos de modo incorreto;
Brincar em servio;
Deixar de usar EPIs indicados para o trabalho que est sendo realizado;
Devemos estar sempre atentos prtica de atos inseguros e corrigi-los sem perda de tempo todos ns somos responsveis pela preveno de acidentes no trabalho.
CONDIES INSEGURAS
NO CONVIVA COM CONDIES INADEQUADAS DE TRABALHO, BUSQUE SEMPRE UMA SOLUO! Todos ns, todos os dias somos responsveis pela melhoria contnua de nossa qualidade de vida no trabalho. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
17/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Para conseguirmos um bom ambiente de trabalho, necessrio adotarmos aes que permita a antecipao aos riscos das nossas tarefas . A antecipao aos riscos, no nada complexo, basta enxergarmos uma melhor forma de fazer o nosso trabalho, identificando aqueles fatores que podem contribuir para um incidente,uma leso ou uma contaminao ambiental . Todo colaborador- CIDADO DE OBRA , deve comunicar as condies inseguras que identifique no seu local de trabalho. Quando a pessoa identificar qualquer anormalidade que possa gerar qualquer perda, deve procurar imediatamente solucionar e ou minimizar essa irregularidade . Todo o encarregado deve garantir o carter preventivo da comunicao das condies inseguras, promovendo as aes necessrias para que as mesmas sejam detectadas e devidamente tratadas . EVITE ATRIBUIR FALTA DE CUIDADO COMO CAUSA DE ACIDENTES
A falta de cuidados no mais uma causa direta de acidentes, uma atitude ou uma deficincia mental. Precisamos procurar as causas reais ou mais diretas que podem resultar em um ato arriscado. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
18/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Iniciamos nossa investigao pelas conseqncias de leso tais como cortes, queimaduras, escoriaes, choque etc. Estes so os resultados de acidentes no so as causas. A seguir passamos para o tipo de acidente. Procuramos quaisquer condies inseguras que possam ter sido inteira ou parcialmente responsveis pelo acidente, tais como: Equipamentos defeituosos, arranjo perigoso, iluminao deficiente, ventilao deficiente, manuteno falha, maquinrios desprotegidos etc. Tambm procuramos qualquer ato inseguro que possa ter precedido o acidente tais como: Falta de uso de EPI, uso do equipamento de modo arriscado, trabalho a uma velocidade insegura, conserto ou manuteno do maquinrio em movimento, dispositivos de segurana tornados inoperantes. FATOR PESSOAL DE INSEGURANA
O fator pessoal de Insegurana o nome tcnico dado s falhas humanas decorrentes, na maior parte das vezes, de problemas de ordem psicolgica (depresso, tenso, excitao, neurose, etc.), social (problemas de relacionamento, preocupaes com SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
19/82
SEGURANA DEVER DE TODOS necessidades sociais, educao, dependncias qumicas, etc.), congnitos ou de formao cultural que alteram o comportamento do trabalhador permitindo que cometa Atos Inseguros. Como por exemplo desse fator teremos o trabalhador que pode ter sido negligente em funo de encontrar-se deprimido. Essa depresso poder ter gerado desmotivao que trouxe, como resultado, essa atitude. O indivduo que distrado e absorto ter atitudes, predominantemente, desatentas. A falta de ateno um Ato Inseguro.
OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA
Os incidentes so uma advertncia de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condio que necessita ser corrigida. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
20/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Ainda que os incidentes no provoquem leses, so uma advertncia que devemos levar em conta porque indica que havia uma condio ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque leses ou que cause danos propriedade.
AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE
Aerodispersides, so partculas ou gotculas extremamente pequenas em suspenso na atmosfera ou ambiente de trabalho, que so transportados pela corrente de ar, estas so SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
21/82
SEGURANA DEVER DE TODOS geradas pela ruptura mecnica de slidos como minerais ou vegetais pulverizados a que chamamos de poeira, como tambm os materiais lquidos que originam os vapores decorrentes da evaporao de gua, combustveis e outras substncias volteis. E este so considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceo do vapor da gua pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersides so caracterizados poluentes devido a suas fsicas e qumicas, que os fazem nocivos sade e bem estar dos seres vivos e ecossistemas. A poeira por exemplo um poluente nocivo a sade, porque pode provocar doenas respiratrias e alrgicas, tanto nos homens quanto nos animais. Quanto aos gases, vapores, podem causar doenas , alergia e intoxicao, nos homens, animais e at plantas, que s vezes induzindo a morte precoce. Estes aerodispersides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera, atravs do cheiro, odor, perfume ou atravs de aparelhos que coletam amostra em suspenso. Nunca entre em um ambiente fechado, onde armazenado produtos qumicos, pois a concentrao de aerodispersides poder ser o suficiente letal. A I D S
Se o HIV (vrus da AIDS) est presente no sangue de um portador ou aidtico, fica lgico dizer que para que a doena seja transmitida outra pessoa necessrio o contato sangue a sangue. No existe nenhum risco de contaminao nos afazeres cotidianos. Todos os estudos na frica e nas famlias de hemoflicos aidticos confirmam: no h transmisso de vrus em vasos sanitrios, xcaras, copos, apertos de mo, etc. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
22/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Desta maneira, as principais formas de transmisso da doena so: Ato sexual (atravs do esperma, secreo vaginal e microferimentos). A sodomia htero como homossexual que leva a maior possibilidade de transmisso, embora tambm ocorra transmisso nas relaes sexuais clssicas. Agulhas e Instrumentos contaminados
Seringas, agulhas usadas e contaminadas tem levado o vrus a muitas pessoas. Existe suspeita de casos de contaminao via navalha de barbear e alicate de cutcula. Transfuso de sangue
A utilizao de sangue que seja infundido sem nenhum estudo sorolgico uma das grandes fontes de contaminao. Gravidez
A contaminao pode acontecer das mes para o beb na hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). A doena uma realidade, no h cura, portanto devemos prevenir para que no sejamos vtimas do vrus. Assim como no acidente de trabalho, o combate a AIDS tambm questo de preveno. AR COMPRIMIDO
O ar comprimido muito utilizado nas indstrias e pode ser considerado to importante como a energia eltrica ou a matria-prima. Entretanto por estarem comprimidos, o ar e outros gases de uso industrial, requerem manipulao delicada e precaues especiais para seu uso. Se for mal empregado ou estiver fora de controle ou com seus acessrios como: Conexes, manmetros, maaricos, mangueiras, chave de conexo, no esquecendo da vlvula corta-chamas, mantendo o conjunto durante ou aps uso, fixado para que no venha a sofrer quedas. Como de conhecimento da maioria dos que atuam na rea de Segurana e Sade do Trabalhador, o ar comprimido, muitas vezes usado de forma inadequada ou seja a pratica de atos inseguros pr parte de alguns funcionrios, comum em reas de muita poeira, funcionrios utilizam o ar comprimido para limpar a roupa, como tambm nas pocas quentes, SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
23/82
SEGURANA DEVER DE TODOS para se refrescarem. Atos desta natureza poder acarretar srias conseqncias a aquelas que pr desconhecimento ou ignorar os preceitos de segurana venha a cometer estas imprudncias. A fim de complementar a conscientizao dos trabalhos, deve-se fazer uma explanao sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido, para que estes fiquem cientes dos danos que podero sofrer, caso utilizem inadequadamente o ar comprimido.
No se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos, pois um jato de ar suficientemente forte de uma mangueira, poder arrancar um olho de sua rbita, romper um tmpano ou causar hemorragia, como pode tambm penetrar pr um corte ou escoriaes na pele e insuflar a carne, causando dor intensa ou uma leso mais grave. Se o ar chegar a penetrar em vaso sangneo, pode produzir bolhas de ar que ir interromper a circulao do sangue dentro dos vasos sangneo. Esta leso denomina-se embolia pr ar. Jato de ar comprimido, mesmo com presses baixas podem arremessar partculas de metais ou outros materiais slidos a velocidades to altas, que se convertem em perigo para os olhos e o rosto. O ar comprimido contm muitas impurezas, tais como, partculas de leo, e outras partculas pequenas. Um jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas atravs dos poros, podendo causar srias doenas de pele. Todos ns devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem tomados nos trabalhos com ar comprimido. PREPARAO DE REAS SEGURAS DE TRABALHO
impossvel eliminar todos os riscos nossa volta. O melhor que podemos fazer eliminar alguns e minimizar o mximo possvel outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, no pode eliminar os riscos devidos trao deficiente ou a m visibilidade, mas pode minimiz-los. Em primeiro lugar no deve usar pneus lisos, verificar os limpadores de pra-brisa se esto funcionando bem e outros acessrios para uma eficaz operao. Quando chegar estrada, a pessoa dever ser cautelosa, procurando uma velocidade compatvel com aquelas condies de trfego. Ela abaixar as janelas freqentemente para diminuir o embaamento. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
24/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Dever manter a distncia maior de outros veculos. No geral a pessoa dever intensificar sua tticas de direo defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que no ocorra acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparao de reas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. exatamente isto que a preparao de reas de trabalho, ou seja, a eliminao dos riscos. Na verdade o programa inteiro de preveno de acidentes apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residncia de dois andares essencial, por razes bvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada no pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimo na altura recomendada, pisos aderentes, inclinao, quantidade de degrau recomendado, espaamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminao apropriada. Alm disto, devemos treinar as crianas para usar escadas com segurana, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimo e no correr. Agora esta escada pode ser usada com segurana relativa. Suas condies de riscos foram minimizados e a conscientizao atravs do treinamento apropriados deve eliminar os atos inseguros. Porm, todo o aparato de proteo existente no impedir atos inseguros daqueles que querem desafiar a prpria segurana. Cada um de ns responsvel por seu prprio desempenho na segurana do trabalho.
ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Os materiais devem se armazenados e estocados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas e de trabalhadores, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incndio, no obstruir portas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estrutura de sustentao, alm do previsto em seu dimensionamento. As pilhas de materiais, em granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
25/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Em pisos elevados, os materiais no podem ser empilhados a uma distncia de suas bordas menor que a equivalente altura da pilha. Exceo feita quando da existncia de elementos protetores dimensionados para a tal fim. Tubos, vergalhes , perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimenso devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peas. O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados obedecendo seqncia de utilizao planejada, de forma a no prejudicar a estabilidade das pilhas. Os materiais no podem ser empilhados diretamente sobre o piso instvel, mido ou desnivelado. Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prvio do procedimento a ser adota caso de eventual acidente. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, frmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarrao. Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se s prescries quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamveis. Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, apropriados e sinalizados. ARRANJO FSICO
ORDEM, ARRUMAO E LIMPEZA FAZEM PARTE DE SUAS ATRIBUIES, SEJA QUAL FOR A SUA PROFISSO. Organize as peas e os materiais que voc vai utilizar para trabalhar . Evite deixar madeira com pregos espalhadas pelo cho, pois alm de causar quedas e tropees os pregos podem perfurar os ps .Arranque ou entorte os pregos das tbuas e guarde a madeira em local apropriado e de maneira adequada . SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
26/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Recolha diariamente os pedaos de chapa,tubos,cantoneiras para evitar que as pessoas tropecem neles. Deixe o local de trabalho organizado,para que os funcionrios possam transitar com segurana e facilite as aes de emergncia, pois voc passa a maior parte do seu dia aqui . Quando tiver algum resduo, utilize o lixo e no jogue no cho, de o exemplo de um bom educador.
ARRUMAO, LIMPEZA E ORGANIZAO SO BONS HBITOS
Todos os empregados tem suas tarefas para fazer. Os 5 s
senso de utilizao. Ordenao, limpeza, asseio e disciplina fazem parte de nossas obrigaes. Mas o que isto afinal? Arrumao, limpeza, ordenao, asseio e disciplina significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o cho limpo, sem papel, leo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. aquele empilhamento de material corretamente, mquinas de pequeno porte guardados nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumao significa ter livre acesso quando uma emergncia de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incndio. Significa muitas coisas, mas a definio mais curta : UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR . SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
27/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Todos empregados podem ajudar no esforo de arrumao, fazendo o seguinte:
Manter pisos, corredores e reas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessrios, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores;
Confinar resduos em locais apropriados;
Guardar todos os equipamentos de proteo individual em locais adequados; Nada indica mais uma rea desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo cho, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante. O bom resultado da arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina no obtida por mutires de limpeza. Ela resultado de um esforo dirio, Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, o resultado seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza toda hora. UM AMBIENTE LIMPO UM AMBIENTE SEGURO. Todos ns j ouvimos alguma vez que todo ambiente limpo um ambiente seguro. Mas como podemos manter nosso ambiente limpo e seguro? s uma questo de um pouco de ateno com arrumao, com cada um de ns fazendo a sua parte. Uma faxina geral uma boa idia. Todo o lugar ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entanto a arrumao, ordenao , limpeza , asseio e disciplina mais que isso. ORDEM, ARRUMAO E LIMPEZA FAZEM PARTE DE SUAS ATRIBUIES, SEJA QUAL FOR A SUA PROFISSO . Organize as peas e os materiais que voc vai utilizar para trabalhar . Evite deixar madeira com pregos espalhadas pelo cho, pois alm de causar quedas e tropees os pregos podem perfurar os ps .Arranque ou entorte os pregos das tbuas e guarde a madeira em local apropriado e de maneira adequada . Recolha diariamente os pedaos de chapa,tubos,cantoneiras para evitar que as pessoas tropecem neles. BETONEIRAS
As betoneiras so equipamentos projetados para serem utilizadas usualmente no interior dos canteiros de obras da construo civil, com finalidade bsica de produzir argamassa e concreto, misturando gua, agregados, cimento e areia. So construdas em estrutura de ao carbono com alguns componentes de ferro fundido e constitudas usualmente de trs partes essenciais: cuba de mistura ou tambor, motor e estrutura de sustentao. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
28/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Existem modelos de betoneiras que so equipadas com acessrios dos tipos, dosador de gua e caamba carregada, esta frequentemente utilizada em canteiros de maior parte. CAPACETE
TCH TODAS AS PRECAUES POSSVEIS CONTRA A QUEDA DE MATERIAIS . O Capacete tem a finalidade de proteger a cabea contra ferimentos causados pela queda de materiais. O capacete tem o objetivo ainda de proteger contra as leses das batidas da cabea contra objetos ,fixos.Como pranches de andaime por exemplo .
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
29/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
capacete constitudo de uma suspenso interna conhecida como carneira que deve ser usada bem ajustada cabea .Quando um objeto cai sobre o capacete carneira funciona como um amortecedor e diminui o impacto que seria totalmente absorvido pela cabea e pescoo . Nos locais elevados e sujeitos ao do vento dever ser usado o capacete que disponha de uma fita de fixao jugular
.Trata-se de uma fita que , passando por baixo do queixo evita que o capacete caia quando a pessoa estiver olhando para baixo, ou quando soprar um vento muito forte . O capacete dever ser usado com a aba frontal voltada para a frente .O objetivo desta aba o de proteger o nariz da pessoa contra a queda de objetos .
ATENO:
Nunca use o casco do capacete para beber gua .Na verdade voc estar bebendo um caldo de suor,caspa sujeira. No use gorros ou bons embaixo do capacete,pois alm de ficar ridculo, diminui a eficincia da fixao do mesmo na cabea .
PREVENO DE ACIDENTES COM CHAVE DE BOCA
Quando precisamos de uma chave de boca, no h absolutamente outra ferramenta que possa substitu-la. As chaves de boca so indispensveis em quase todas as indstrias, assim como em casa. Porm os acidentes com chave de boca vo de leses superficiais at fatalidades. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
30/82
SEGURANA DEVER DE TODOS A maioria dos ferimentos resulta da utilizao de chaves de tamanhos e de tipos incorretos. Quanto mais soubermos a respeito de chaves de boca e sobre como usa-las, mais aptos estaremos para evitar acidentes. 1- Usando uma que seja muito grande. Neste caso, muito provavelmente, ela vai escapar. Ela tambm vai arredondar os cantos da porca. 2- Atravs da utilizao de uma chave de boca de extremidade aberta com as garras trincadas ou danificadas. 3- Colocando um pedao de cano no cabo para aumentar a fora da alavanca. A chave no foi projetada para suportar esse esforo adicional. 4- Uso de cunha (como a ponta de uma da chave de fenda) para completar o encaixe da chave na porca ou cabea do parafuso. CHOQUE ELTRICO
A gravidade do acidente que a eletricidade pode causar depende: - da intensidade da corrente eltrica - do caminho que a corrente eltrica - do caminho que a corrente eltrica faz pelo corpo do trabalhador SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
31/82
SEGURANA DEVER DE TODOS - do tempo que o trabalhador fica em contato com a eletricidade No caso de acidente , preciso agir rpido, porque quanto mais tempo uma pessoa ficar sofrendo o choque eltrico, menos chance ela ter de sobreviver. Primeiramente , deve-se desligar a chave geral. Quando no for possvel desligar a chave geral, deve-se fazer o seguinte: - Usar luvas de borracha para soltar o trabalhador da rede eltrica; - Se no tiver luvas de borracha, usar madeira seca ou ficar em cima de um tapete de borracha.
CINTO DE SEGURANA
Use o cinto de segurana quando perto de aberturas que so perigosas em razo de sua profundidade ou para trabalhos em altura superior a dois metros em que haja riscos de quedas; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
32/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Antes de usar o cinto de segurana inspecione-o para assegurar que o mesmo esteja em boas condies. Quando houver qualquer dvida quanto s condies do cinto retorne-o ao almoxarifado de onde voc o retirou. Nenhum cinto deve ser descartado pelo usurio;
Ajuste o cinto confortavelmente na cintura e trave a ponta da correia na fivela, com segurana;
Nunca trabalhe com mais de dois metros de cabo no cinto de segurana;
No emende-os cabos para suportar qualquer peso. Ostenha um cabo de tamanho apropriado ;
Dependure o cinto de segurana em um local seco quando no estiver usando;
Amarre o cabo do cinto de segurana a um objeto slido passando o mesmo ao redor deste e colocando o cinto na trava;
Fixe o cinto de segurana de maneira que o mesmo no venha a se enredar com outros cabos ou outros objetos.
COLUNA VERTEBRAL
Provavelmente todos sabem que no se deve levantar peso de qualquer maneira . Se ns paramos a pensar por um momento nos daremos conta de que so os msculos das pernas os que devem fazer o trabalho. Mas por que no o fazemos sempre assim? A resposta a este problema simples. Ter que praticar-se a nova forma de faz-la at que se faa na forma correta. Quando se chegar a este ponto ainda haver de ter-se cuidado por um tempo e
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
33/82
SEGURANA DEVER DE TODOS assegurar-se de que o novo hbito est dominado. Os hbitos arraigados no se deixam modificar com facilidade. As colunas fracas so um dos problemas de sade mais comuns, principalmente quando os anos se acumulam . Nem todas as dores de coluna se devem ao fato de levantar incorretamente ou levantar peso demasiado, mas provavelmente a maioria o so. As dores de coluna do bastante trabalhos aos mdicos e so problemas difceis de solucionar. Uma coluna lesionada possvel que nunca volte a ser to boa como quando estava s. No difcil dar-se conta porque uma dor de coluna que apenas incomoda no princpio pode transformar-se em muito dolorosa. A medula espinhal est rodeada de ossos, as vrtebras que a protegem. Entre cada vrtebra tem um disco cartilaginoso muito pequeno que impede que as vrtebras se atritem uma com as outras. Ao largo da coluna, os nervos saem parecidos com as ramas de uma rvore. Ao se fazer muito esforo com a coluna os msculos e ligamentos cedero o suficiente como para que um dos discos saia de seu lugar ou ao mesmo comprima algum nervo. assim como se produz a inflamao. Ento sim h problemas. Esta explicao tem por objetivo fazer-lhe entender por que deve ser cuidadosos quando levantam coisas pesadas. Qualquer pessoa pode levantar com os msculos das pernas e evitar desta forma lesionar-se a coluna. A forma de faz-lo muito simples. Uma ltima recomendao, se devem mover algo que muito pesado para uma s pessoa, no vacilem em pedir ajuda.
COR NA SEGURANA DO TRABALHO
VERMELHO Dever ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteo contra incndio. Ex. : Extintores, hidrantes, caixa de alarme de incndio, bombas de incndio etc. AMARELO
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
34/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Deve-se utilizar o amarelo para identificar gases no liquefeitos. O amarelo dever ser empregado para indicar cuidado . Ex.: Corrimes, meio-fios, aberturas no solo, avisos de advertncia. BRANCO Ser empregado em l ocal i zao e col etores de res duos, l ocal i zao de bebedouros, reas desti nadas armazenagem e zonas de segurana. PRETO Ser empregado para i ndi car as canal i zaes de i nfl amvei s e combustvei s de al ta vi scosi dade (ex.: l eo l ubri fi cante, asfal to e l eo combust vel .) O Preto poder ser usado em substi tui o ao branco, ou combi nado a este quando condi es especi ai s o exi gi rem. AZUL Ser utilizado para indicar Cuidado , ficando ao seu emprego limitado a avisos contra o uso e movimentao de equipamentos, que devero permanecer fora de servio. VERDE a cor da segurana. Dever ser empregado para indicar:
Canalizaes de gua;
Caixas de equipamento de socorro de urgncia;
Caixas contendo mscara contra gases;
Chuveiro de segurana;
Macas
Fontes lavadoras de olhos;
Quadro para exposio de cartazes, boletins, avisos de segurana;
Emblemas de segurana;
Dispositivos de segurana; CORTINAS DE ESTACAS - PRANCHAS
As cortinas deste tipo so constitudas pela cravao no solo, antes da escavao, de peas que se encaixam uma na outra, formando uma superfcie de proteo SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
35/82
SEGURANA DEVER DE TODOS contnua. Quanto natureza dos materiais utilizados para a confeco das estacas
pranchas, os mais utilizados so:
Metlico
Concreto armado
Madeira
A cravao das estacas
pranchas no pode ser executada totalmente uma a uma e sem uma seqncia, onde vai-se cravando um conjunto de peas a uma determinada profundidade, dependendo do tipo da natureza do solo, com cuidados requeridos para se manter o perfeito encaixe entre as peas. Os apoios, escoras ou ancoragens s devem apoiar-se em vigas horizontais de solidarizaro das estacas pranchas. Se estas no ficarem em contato direto com toda a parede da cortina, o espao intermedirio entre a viga e a cortina deve ser preenchido, normalmente utilizada uma argamassa de cimento. O tipo de material e a forma do perfil da cortina so determinados pelo clculo estrutural em funo dos esforos atuantes na cortina. As cortinas deste tipo quanto a sua rigidez so consideradas flexveis e so contnuas tanto no trecho do empuxo ativo como no trecho do empuxo passivo.
EXECUO DE CORTINAS EM TRECHOS QUE NECESSITEM DE ATERRO Deve-se obedecer ao disposto a seguir: 1. Na regio onde deve ser lanado o aterro, o terreno deve encontrar-se limpo, isto , totalmente desprovido de mato, pedaos de madeira, etc.; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
36/82
SEGURANA DEVER DE TODOS 2. O lanamento de aterro deve ser sistemtico, de acordo com a programao estabelecida, permitindo a imediata compactao do solo, evitando-se acmulos de terra que, em perodos chuvosos, podem acarretar srios problemas; 3. Antes do incio do servio, deve-se observar se o perodo de cura do concreto foi obedecido, com tambm se todos os tirantes esto incorporados cortina, inclusive os dispositivos de axialidade (cunhas, arruelas, etc.); 4. Em hiptese alguma a terra deve ser lanada sobre os tirantes instalados e sim no sim nos intervalos correspondentes, sob o risco de dano aos tirantes; 5. Quando o aterro atingir o nvel dos tirantes, deve ser feita uma proteo adicional destes, atravs da argamassa. Na parte correspondente ao trecho livre podem ser usados tubos de plstico injetados com calda de cimento; 6. A programao de cargas deve ser obedecida rigorosamente, de acordo com as especificaes do projeto; 7. medida que o aterro executado, a drenagem deve ser feita, simultaneamente, com a colocao do material filtrante de acordo com o projeto.
CUIDADOS COM A PELE
Em um artigo numa revista especializada em pele, se dizia que as enfermidades da pele, as quais se conhecem pelo nome de Dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste sculo ao aumento to grande de produtos qumicos nas indstrias. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
37/82
SEGURANA DEVER DE TODOS A pele um tecido muito sensvel que cobre todo nosso corpo. Vivemos sem nenhum exagero, dentro de uma cpsula, nossa pele. A pele das pessoa adultas, como ns, tem extenso de mais de 3m(trs metros quadrados). Apesar de fina a pele muito resistente. Contm entre dois e trs milhes de glndulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca de um litro por dia durante os meses quentes. Se no tivssemos a pele, no poderamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele uma camada misteriosa entrelaada de delicados circuitos eltricos, antenas, cabos, interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe um tero do sangue do corpo. A pele um rgo vivo que, como a rvore, elimina as clulas (vermelhas) mortas e desenvolve outras novas que as substituem. Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um pouco em tudo isto que lhes disse, e se convencero que a pele protege o funcionamento interno dos rgos mais importantes de nosso corpo. Se a ferirmos, abrimos uma brecha por onde pode entrar toda espcie de germes e vrus que podem atacar nossos rgos internos. muito importante protegermos nossa pele para que esta possa proteger nosso corpo. No devemos exp-la a vapores irritantes e lquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. A melhor forma de conseguir isto usando a proteo individual de que melhor se ajuste ao trabalho especfico que realizemos. E no s devemos proteg-la aqui, dentro da fbrica, mas tambm fora. H pessoas que no se preocupam se queimam sua pele por exporem-se demasiadamente ao sol. S quando o mdico lhes diz que contraram cncer por terem exposto sua pele excessivamente aos raios ultravioletas do sol, quando comeam a valorizar sua pele mas j demasiado tarde. Outras pessoas no do nenhuma importncia aos arranhes, cortes ou picadas que sofrem em sua pele. No se preocupam em ir caixa de primeiros socorros e desinfectar essas leses. Qualquer leso, por menor que seja, pode causar inflamaes graves em nosso corpo.
DERMATOSES OCUPACIONAIS
Conceito: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
38/82
SEGURANA DEVER DE TODOS uma anormalidade cutnea e diz-se profissional, quando resulta ou agravada por algum agente que se encontra no local de trabalho. A freqncia de dermatose ocupacionais bastante grande apesar de no ser muito grave, provoca desconforto e sofrimento no trabalhador, ocasionando seu afastamento temporrio. Exemplos de substncias que podem causar dermatose:
Cal
Cimento
leos
Pixe, asfalto
Argamassa, concreto. PREVENO:
Instruo dos trabalhadores, visando o manuseio adequado dos agentes causadores de dermatose;
Uso de proteo individual, principalmente luvas (ltex), aventais e alguns casos cremes especiais protetores;
Rigorosa higiene pessoal e das roupas. As dermatites de contato so freqentes entre os trabalhadores e se localizam nas reas de maior exposio como palma das mos, punhos, antebraos e cotovelos. Estas leses podem ser identificadas por meio de exame cutneo. Fique atento para as atividades abaixo e seus respectivos agentes:
Pintura: Tintas, solventes e pigmentos.
Construo: Cimento, areia, frio e calor.
Metalurgia: Graxa, solventes, leos, cromo e cido sulfrico. Ateno: O teste cutneo deve ser realizado somente aps avaliao mdica. Atravs dele possvel diagnosticar as dermatites, orientando tanto para o tratamento como para as medidas preventivas. DIABETES
Conceito: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
39/82
SEGURANA DEVER DE TODOS uma doena causada pela ausncia ou diminuio da insulina o que acarreta o aumento a taxa de acar (glicose) no sangue. A diabete pode ser do tipo 1, mais freqente em crianas e jovens, ou do tipo 2 mais comum em adultos. Principais sintomas:
Muita fome
Urina em excesso
Tontura
Perda de peso
Sede intensa
Desnimo, fraqueza e sonolncia. Se voc tiver fatores de risco e alguns dos sintomas acima citados, procure um posto de sade, e faa o teste para saber se voc diabtico.
DIAS DE DESCANSO
Um acidente algo que seguramente no s arruinar nossa diverso como tambm a dos que se encontram ao nosso redor. Um acidente nos faz sentir miserveis no somente SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
40/82
SEGURANA DEVER DE TODOS porque possa ser doloroso como tambm porque nos coloca em uma situao que nos mantm alijados das coisas que teramos planejado e que gostamos de fazer. Uma coisa tm que recordar sempre
cada vez eu ou alguma outra pessoa lhes faa uma sugesto de como evitar acidentes quando esto se divertindo, no pensem que estamos tratando de arruinar a festa , seno que pelo contrrio, estamos nos preocupando para que possam desfrutar dela. Estamos tratando de que depois do fim de semana os vejamos chegar na segunda-feira pela manh dispostos a comear as tarefas com renovadas energias. No importam todos os esforos que se faam no departamento para pr em prtica a segurana, individualmente cada um poder encontrar uma forma de lesionar-se. Cada vez que se movem, cada vez que se recolhem algo, cada vez que pem em marcha uma mquina, quando caminham pelas instalaes, quando tm que fazer algum trabalho em eletricidade, vocs podem criar prprios problemas. Estes problemas podem muito facilmente arruinar-lhes todos os planos que tenham para divertir-se sada do trabalho, da mesma forma que podem terminar com todos as liberdades que tm. Uma das melhores formas de concordarmos com importncia que tem a segurana recordando sempre que os acidentes no so uma diverso e que uma leso no nos ajudar a fazer as coisas que nos do satisfao.
EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL E.P.I
Definio: todo dispositivo ou produto de uso individual, de fabricao nacional ou estrangeira, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
41/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Obrigaes do empregador: 1. Adquirir o tipo adequado atividade a que se destina; 2. Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministrio do Trabalho; 3. Tornar o seu uso obrigatrio; 4. Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; 5. Substitu-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado; 6. Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica; 7. Comunicar ao Ministrio do trabalho qualquer irregularidade observada no EPI. Obrigaes do empregado: 1. Us-lo apenas a finalidade a que se destina; 2. Responsabilizar-se por sua guarda e conservao do equipamento; 3. Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para o uso.
EFEITOS DO RUDO NO HOMEM E SOBRE O SISTEMA AUDITIVO
(A conseqncia mais evidente a SURDEZ, que depende de alguns fatores, como: Intensidade, tipo de rudo
contnuo, intermitente ou impacto, sua qualidade (sons agudos) so mais prejudiciais que os graves), susceptibilidade individual, tempo de exposio e a idade. A surdez pode ser dividida em trs grupos que so: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
42/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Temporria,
Permanente,
Trauma acstico. A surdez temporria: caracterizada pela dificuldade de audio, embora passageira, que notamos a exposio pr algum tempo a rudo intenso. A exposio prolongada repetida ao rudo capaz no s de causar a surdez temporria como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a exposio for repetida antes de uma completa recuperao, pode tornar-se em surdez permanente. Podendo ainda ocorrer fadiga dos msculos do ouvido mdio. A surdez permanente: a perda irreversvel da capacidade auditiva, devido exposio contnua, ou seja o trabalhador fica exposto ao rudo de intensidade excessiva, sem proteo auditiva. No princpio, ocorre a destruio das clulas no incio do caracol, sensvel a sons de 4.000Hz, e a alterao no percebida pr no atingir a freqncia da fala. As perdas progridem at atingir freqncias da comunicao oral, entre 250 e 2.000Hz, quando a vibrao chega ao ouvido, mas no consegue ser transmitida. O trauma acstico: de instalao repentina, aps a exposio a rudo intenso como de exploses e impactos, que podem causar perfuraes no tmpano e mesmo deslocamento dos ossculos, causando a surdez temporria ou permanente. Outros efeitos possveis: Alm destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas orgnicos, como aes no sistema cardiovascular, aumento da presso sangnea, acelerao da pulsao, aumento da liberao de hormnios, condies idnticas s situaes de medo ou stress, contrao dos vasos sangneos, dilatao das pupilas e msculos tensos, reduo da velocidade de digesto, irritabilidade, diminuio da eficincia do trabalho e prejuzo s atividades que dependam da comunicao oral, pois o rudo mascara a voz.
EMBARGO OU INTERDIO
Interdio, de acordo com a NR-3, determina a paralisao total ou parcial do estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento. Embargo, a paralisao total ou parcial da obra. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
43/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Nessa ocasio, em carter de maior brevidade possvel, dever ser determinada as providncias que devero ser adotadas para que se possa prevenir acidentes e doenas profissionais. Grave e iminente risco, toda condio existente no ambiente de trabalho que possa gerar acidentes ou doena do trabalho com leso grave integridade fsica do trabalhador. EQUIPAMENTO DE PROTEO
- USE SEMPRE CAPACETE E BOTAS. - SOLICITE A SUBSTITUIO DO EPI QUNADO NO ESTIVER EM CONDIES DE USO. - GUARDE E CONSERVE SEU EPI SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
44/82
SEGURANA DEVER DE TODOS - MANTENHA LIMPO SEU CALADO DE SEGURANA, SUAS LUVAS E SUA MSCARA. - LIMPE DIARIAMENTE SEU CAPACETE, PRINCIPALMENTE A CARNEIRA. - LAVE AS BOTAS DE BORRACHA AO TRMINO DO TRABALHO. ESCAVAES CU ABERTO
Toda vez que houver uma escavao superior a 1,25m deve ter sua estabilidade garantida por meio de estrutura dimensionadas para este fim, deve ser feito o escoramento antes do inicio do trabalho. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
45/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Os materiais retirados das escavaes (bota fora) ou que vo ser assentados na vala devem ficar distantes da borda, no mnimo, metade da profundidade da escavao.
As escavaes com mais de 1,50m de profundidade, deve haver escada de mo ou rampa para acesso sada do local de trabalho. RISCOS:
Soterramento de trabalhadores
Queda de materiais sobre trabalhadores
PROTEO INDIVIDUAL
obrigatrio o uso de equipamentos de proteo individual pelos operrios. Os equipamentos de proteo individual utilizados pelos operrios em uma obra de escavao so: Uniforme, todos os operrios; Capacete de segurana, todos os operrios; Cinto de segurana, nos trabalhos em que Cinto de segurana, nos trabalhos em que houver perigo de queda; Mscara de soldador, luvas, mangas, perneiras e avental de raspa de couro, nos trabalhos de solda; culos de segurana, nos trabalhos com ferramentas de apicoamento; Luva de couro ou lona plastificada, para proteo das mos no manuseio de materiais abrasivos ou cortantes; Luva de borracha, para trabalho em circuitos e equipamentos eltricos; Luva de PVC, para trabalhos em locais encharcados; Botas impermeveis, para trabalhos em terrenos encharcados; Botina de segurana, todos os operrios. ESTABILIDADE DAS ESCAVAES
As condies de estabilidade das paredes de escavaes devem ser garantidas em todas as fases de execuo e durante a sua existncia, devendo-se levar em considerao a perda parcial de coeso pela formao de fendas ou rachaduras por SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
46/82
SEGURANA DEVER DE TODOS ressecamento de solos argilosos, influncia de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade. A verificao de estabilidade deve atender aos seguintes casos:
Ruptura localizada do talude;
Ruptura geral do conjunto;
Ruptura de fundo;
Ruptura hidrulica. A verificao de estabilidade deve ser feita pelos mtodos de equilbrio , limites ou outros consagrados pela mecnica dos solos. As superfcies de ruptura podem ser consideradas como formas planas, curvas, ou poligonais. Nas escavaes em encostas, devem ser tomadas precaues especiais para evitar escorregamento ou movimentos de grande propores no macio adjacente, devendo merecer cuidados a remoo de blocos e pedras soltas. ESCAVADEIRAS
I) nunca guie um cabo de ao com a mo no tambor . j) locomova a mquina com segurana.Coloque o ajudante do lado de fora, para orientlo nas manobras . k) obedea aos sinais convencionais . l) se a mquina tocar em linha de alta tenso,permanea na cabine at que a linha seja desenergizada. No deixe ningum encostar na mquina . m) qualquer irregularidade no funcionamento da mquina deve ser comunicado o encarregado ou o setor de mecnica . SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
47/82
SEGURANA DEVER DE TODOS n) para locomoo do equipamento em declive, utilize equipamentos auxiliares como carregadeiras,tratores, etc. o) nunca passe a caamba da mquina sobre pessoas, equipamentos ou cabos eltricos . EXTINTORES PORTTEIS
Acidentes que iniciam com pequenos focos de incndio so mais comuns do que imaginamos. Sendo assim , medidas como seleo, instalao e manuteno de extintores devem ser adotadas, a utilizao correta destes equipamentos pode controlar o fogo at a SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
48/82
SEGURANA DEVER DE TODOS chegada dos bombeiros. Porm necessrio tomar alguns cuidados para que a situao no se agrave.
No h tempo de ler as instrues, por isso, a pessoa que for utilizar o extintor dever saber como manuse-lo.
O equipamento dever estar carregado e funcionando corretamente. A localizao adequada tambm um aspecto importante.
O extintor dever ser apropriado ao tipo de fogo que se quer combater. Extintores contendo gua no so indicados ao combate de fogo provocados por inflamveis e eletricidade.
O extintor dever ter capacidade suficiente para combater o fogo. Muitos extintores portteis se descarregam num curto prazo de tempo (de 8 a 10 segundos).
Fique atento antes de tentar apagar o fogo, certifique-se de que as sadas estejam desbloqueadas, que todos estejam fora do ambiente e se o corpo de bombeiros j foi acionado. Se o fogo se estender, saia da rea imediatamente e feche a porta.
FATOS SOBRE FERIMENTOS NOS OLHOS
Fique sabendo que a cada 30 segundos algum trabalhador sofre ferimentos nos olhos. * Que 36.680 trabalhadores afastam-se diariamente por causa de ferimentos nos olhos e os brasileiros ficam cegos ao ritmo de 60 por dia. * Que 80 % de seus atos deve-se ao fato de ver e 85 % de seu conhecimento. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
49/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Embora os ferimentos nos olhos custem indstria mais de 200 milhes de reais por ano, fazendo os trabalhadores perderem cerca de trs milhes de dias de trabalho anualmente, o maior custo ainda e a perca de viso da vtima. O conselho nacional de segurana do trabalho nos Estados Unidos classifica as causas de acidentes com a viso da seguinte maneira
80 % Partculas arremessadas
8 % Ferramentas de maquinrio
7 % Respingos de lquidos
2.5 % Exploses
2 % Quedas
0.5 % Infeco No h uma resposta nica com relao a equipamento de proteo existente na indstria, para todos os riscos relativos viso. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equipamento. Tenha o tipo certo de equipamento de proteo para seu trabalho e use- Voc no pode comprar um bom olho com todo o dinheiro do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provocar srios ferimentos em seus olhos, ento voc deve tomar todos os cuidados necessrios para sua viso, usando equipamento de proteo. Lembre-se de que um cego no deseja outra coisa no mundo a no ser sua viso. REGRAS DE SEGURANA PARA FERRAMENTAS FERRAMENTAS ELTRICAS
Aterre todas as ferramentas que no possui dupl o i sol amento. Se a ferramenta for equi pada com pl ugue de trs com pi nos, encai xe-o numa tomada de trs com entradas, fi xe o f i o adaptador num terra conheci do. Nunca remova o tercei ro pi no;
Mantenha todas as protees no lugar e em boas condies; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
50/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Mantenha a rea de trabalho limpa. reas e bancadas cheias de entulhos so um convite aos acidentes;
Evite ambientes perigosos. No use ferramentas eltricas em locais midos ou molhados. Mantenha reas bem iluminadas;
No force a ferramenta! Ela far melhor o trabalho de maneira mais segura se for usada sob condies para as quais foi projetada;
No separe as pernas de cabo eltrico. Se, acidentalmente, cortar o cabo ou danificar o isolamento de qualquer maneira, no tente repar-lo por sua conta e risco. Entregue-as para a manuteno. FERRAMENTAS MANUAIS
No improvise.
No use ferramentas em mau estado de conservao ou funcionamento .
Devolva ao almoxarifado as ferramentas que no estiverem em bom estado .
Compre uma ferramenta adequada para cada tipo de trabalho .
A utilizao incorreta de uma ferramenta pode quebr-la ou causar um ferimento .
Tome cuidado com suas ferramentas manuais, sabendo como us-las voc pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos. FIOS E CABOS
Os fios e cabos devem ser estendidos em lugares que no atrapalhem a passagem de pessoas , mquinas e materiais. Se os fios e cabos tiverem ser estendidos em locais de passagem , devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletroudos. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
51/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Para no estragar a isolao dos fios e cabos, preciso tomar o cuidado de :
No colocar os fios e cabos em lugares que possam desgastar ou cortar sua isolao;
No colocar os fios e cabos sem proteo em locais de passagem;
Para emendas que forem feitas nos fios e cabos devem ficar firmes e bem isoladas, no deixando partes descobertas.
Os fios e cabos com muitas emendas, mau isolamento ou fora de uso devem ser recolhido e substitudos por novos .
Quando os fios e cabos forem puxados para tomadas e interruptores ou quando atravessarem paredes , preciso proteg-los, por exemplos , com calhas ou eletroudos. GASES EM TOXICOLOGIA
Os resduos gasosos devero ser eliminados dos locais de trabalho atravs de mtodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lanamento ou a liberao de quaisquer contaminantes gasosos se ultrapassarem os limites de tolerncia estabelecidos pela Norma Regulamentadora. Quando os gases no so considerados resduos, ou seja, participam diretamente em algum processo, a toxidez est diretamente ligada quantidade de gs existente na atmosfera. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
52/82
SEGURANA DEVER DE TODOS H reteno de gs poder acarretar incndios, exploses e intoxicaes. A via preferencial de contaminao por gases a via respiratria e por isto sua ao no organismo muito rpida. Os gases quando liberados em um ambiente fechado tendem a ocupar todos os espaos. Quando executamos uma tarefa em que h liberao de gases, devemos usar sempre o tipo adequado de proteo para aquele tipo de gs. Os gases em combusto so tambm muito perigosos, principalmente quando provem da queima de inflamveis.
HIGIENE PESSOAL
- CONSERVE SUA ROUPA DE TRABALHO LIMPA. LAVE-A QUANDO NECESSRIO. - ESCOVE OS DENTES PELA MANH , NOITE E APS AS REFEIES. - ENXUGUE BEM OS PS, ENTRE OS DEDOS E USE MEIAS PARA TRABALHAR. - TOME BANHO APS O TRABALHO - MANTENHA OS CABELOS LIMPOS E PENTEADOS SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
53/82
SEGURANA DEVER DE TODOS - MANTENHA AS UNHAS APARADAS E LIMPAS. - EVITE O CONTATO DAS MOS COM A BOCA, OLHOS, NARIZ E OUVIDOS. - BEBA SOMENTE GUA POTVEL EM COPO INDIVIDUAL OU NO BEBEDOURO. - CONSERVE SEUS EPIS EM LOCAL LIMPO E SECO. HOJE NO O MESMO QUE ONTEM
Os trabalhos industriais so muito mais complexos cada dia, pelo que o conceito de preveno de acidentes se tem desenvolvido a tal ponto que necessitamos conhec-lo completamente para poder evitar acidentes. Talvez alguns de ns tenhamos trabalhado o tempo suficiente na indstria para dar-nos conta das mudanas que se tem experimentado. fcil ento hoje dar-se conta que levamos em considerao muitos aspectos que antes se passava por cima. A forma em que atuamos, em que reagimos ante determinadas situaes e problemas reflete em grande parte na forma em que pensamos e na forma em que concebemos a vida. Quero dizer, que se em nosso trabalho temos cuidado, interesse, preocupao e ateno, estamos SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
54/82
SEGURANA DEVER DE TODOS refletindo uma atitude segura que a se? Deve adotar, manter e desenvolver, no somente no trabalho mas em todas as atividades que realizamos. Isto muito importante porque a atitude de uma pessoa influi sobre a atitude de outras que a rodeiam e se essa atitude errada, ento a influncia ser negativa. A atitude positiva ante a preveno de acidentes pode comear por uma pessoa, mas pensem vocs quanto mais efetiva pode ser se o grupo inteiro se muda totalmente cerca da formao de atitude seguras e positivas. Todos ns devemos estar ciente dos perigos que nos rodeio, assim como de tudo o que podemos fazer para corrigir as condies inseguras. Devemos sempre seguir e obedecer s normas de preveno de acidentes, esteja ou no presente, o supervisor ou outra pessoa encarregada do grupo, j que por ltimo e ao trmino se suceder algo indesejvel o prejudicado ser o que cometer o erro. Tenha uma atitude que muito pessoal e ao mesmo tempo totalmente coletiva; a preocupao pela preveno de acidentes. Se todos adotarmos esta atitude e constantemente trabalharmos para melhor-la, poderemos estar seguros de que em anos vindouros se ver claramente o futuro da mesma . Talvez nossos filhos, no dia de manh, possam olhar atrs e dizer que nos preocupamos e interessamos por melhorar as coisas. Se algum de ns todavia no tenha comeado a interessar-se na causa da preveno de acidentes, hora de que olhe o passado, o compare com os esforos que se realizam em nossos dias, se convena de que j tempo de comear. . L.E.R
O que so? L.E.R.- Leses por esforos repetitivos
so inflamaes dos msculos, tendes e nervos dos membros superiores/inferiores, geralmente curveis, que causam dor, perda de fora, inchao e queda da performance de trabalho. Causas
Atividades do trabalho que exijam fora excessiva com as mos, posturas erradas com os membros superiores, repetitividade de um mesmo padro de movimento...
Atividades domsticas de maior exigncia com as mos.
Atividades esportivas que exijam grande esforo dos membros superiores. Como Evitar?
Faa revezamento nas tarefas; procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de movimento. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
55/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Identifique tarefas, ferramentas ou situaes que causam dolorimento e converse sobre elas com o mdico do trabalho.
Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice, faa movimentos contrrios aqueles da tarefa.
Agindo desta forma, voc estar contribuindo para a manuteno de sua sade.
Pequenas atitudes dirias acarretaro em grandes modificaes permanentes!
LEGISLAO AMBIENTAL
A partir da promulgao da Constituio em 1988, ocorreram mudanas profundas no sistema de competncias ambientais. A matria MEIO AMBIENTE passou a ser legislada nos planos federal, estadual e municipal, alguns setores, como, por exemplo, energias nuclear, plos petroqumicos e transporte, ainda so de competncia federal. Responsabilidades por danos ao meio ambiente: A lei federal 6.938/81 no seu artigo 14 estabelece a responsabilidade por danos ao meio ambiente, e tambm as punies a que os transgressores ou responsveis esto sujeitos. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
56/82
SEGURANA DEVER DE TODOS A mesma lei no artigo 15 estabelece o crime ambiental, que significa colocar em perigo a vida humana, vegetal ou animal ou tornando mais grave uma situao de perigo j existente. As penalidades para os crimes ambientais podem variar de 01 a 03 anos de recluso, alm do pagamento de uma multa , a ser estipulada pela justia. Alm disso, a pena ao infrator pode ser dobrada caso o crime ambiental resulte em dano irreversvel fauna, flora e ao meio ambiente , leso corporal grave, se a poluio foi provocada por atividade industrial ou de transporte e se o crime foi praticado durante a noite, em dia de domingo ou feriado. Tambm sero responsabilizadas as autoridades competentes que deixarem de promover as medidas necessrias para impedir a prtica de crimes ambientais.
COMO EVITAR LESES EM QUEDAS
Grande parte das leses causadas por quedas pode ser evitada atravs de medidas bsicas de preveno. Embora paream apenas pequenos acidentes de trabalho, as quedas podem causar danos de diversas propores. Medidas de Preveno: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
57/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Use sempre dois pontos de contato com uma superfcie a fim de evitar que um simples escorrego se converta em uma queda.
No caso de queda, no olhe para cima enquanto est caindo. Faa o corpo tomar um formato de bola para que a cabea no entre em contato com o solo.
Ao cair no tente levantar imediatamente, avalie sua situao e as possveis leses , contudo permanea no cho e espere por ajuda.
Lembre-se de que em certas doenas como a osteoporose por exemplo, uma simples queda pode resultar numa fratura. Portanto cuide tambm de sua sade! LEVANTAMENTO DE PESO
As recomendaes a seguir se aplicam aos empregados que necessitam levantar manualmente um peso, para tanto, antes de qualquer ao, devem verificar: - O tamanho, a forma e o volume da carga, para estudar a maneira mais segura de levant-la; - O peso da carga, para verificar se no ultrapassa sua capacidade individual de levantamento de peso; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
58/82
SEGURANA DEVER DE TODOS - A existncia de pontas ou rebarbas, para no se acidentar, a necessidade de utilizar equipamento de proteo individual, como luvas, mscaras, aventais, botinas de segurana com biqueira de ao; - O caminho a ser percorrido, observando se o mesmo est desimpedido, limpo, no escorregadio, e a distncia a ser transportada; - A capacidade individual para um trabalhador brasileiro, os limites de peso que podem ser levantados sem causar problemas sade so apresentados:
LIGAES ELTRICAS
A ligao dos equipamentos rede eltrica sempre deve ser feita atravs do conjunto plug
tomada. Nunca se deve ligar mais de um equipamento na mesma tomada, se ela foi feita para uma s ligao. Os equipamentos eltricos devem estar desligados da tomada, quando no estiverem sendo usados. Os equipamentos eltricos devem ter o dispositivo liga - desliga, sendo proibido fazer ligao direta. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
59/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Nunca se deve pendurar ou puxar os equipamentos eltricos pelo fio, para no estragar as ligaes.
LIMPEZA DAS MOS
Dermatite um terreno geral para descrever ou designar a inflamao da pele que pode resultar de uma exposio a gases ou vapores irritantes no local de trabalho. Pode-se dividir este termo geral em vrias classes especficas de dermatite . A Dermatite de leo causada pela obstruo e fechamento dos orifcios da pele devido ao leo e pastas. A dermatite de sensibilidade tipo alrgico de irritao da pele, devido a um contato com um produto qumico ou devido a um grande e repetido contato. A dermatite de contato causada por um irritante primrio e pode ser muito sria. Entre esses irritantes primrios se incluem: cidos, solventes, sabes. Colas, resinas, borracha, plstico e cimento. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
60/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as mos, que se bem eliminam a graxa, tambm irritam a pele e dissolvem os leos naturais que a protegem. Muito pouca gente se d conta do importante que a pele para sobreviver. Sua principal tarefa proteger o tecido que se encontra debaixo. a primeira defesa contra os germes. Em esta defesa os germes nos invadiriam e morreramos. Todavia os germes que penetram no corpo atravs de pequenos cortes ou raladuras, podem criar srios problemas muito srios, este o motivo pelo qual importante receber primeiros socorros quando se sofre uma leso na pele, no importa o quo pequena seja.
RECIPIENTE : LIQUIDOS INFLAMVEIS
Muitas instalaes industriais e estabelecimentos comerciais compram lquidos inflamveis em tambores de 150 litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes lquido para recipientes menores. Os tambores devem satisfazer os rgidos padres ICC para que possam estar qualificados com recipientes para transporte de lquidos inflamveis. Porm, estes padres no servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo. Muitos usurios assumem que seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para armazenamento deve ser protegido contra a exposio a riscos de incndio e exploso. O armazenamento externo deve ser preferido em relao ao interno . Porm, os tambores devem ser protegidos contra a luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampo deve ser substitudo por respiro de alvio vcuo- presso, to logo o tambor fechado seja aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
61/82
SEGURANA DEVER DE TODOS tambor de lquido inflamvel vedado se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto luz solar direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu contedo deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado em que seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo lquido anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaa as exigncias necessrias de segurana. Todo tambor deve ser verificado quanto presena do rtulo identificando seu contedo. importante que este rtulo permanea claramente visvel para evitar confuso com outro inflamvel e tambm facilitar o descarte seguro. Talvez o equipamento mais comum para armazenar pequenas quantidades de lquidos inflamvel sejam aqueles portteis variando de 1 a 15 litros. Os recipientes seguros so feitos de vrias formas. Recipientes especiais podem ser usados para lquidos viscosos como leos pesados. Os recipientes para o uso final tambm so fabricados de muitas formas, para diferentes aplicaes. Somente os recipientes de segurana reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitveis para o manuseio de lquidos inflamveis, seja para o armazenamento, transporte ou utilizao final. Os recipientes devem ser pintados de vermelho e ter rtulos claramente visveis e legveis que identifiquem os contedos e indiquem os riscos existentes. Nunca tente abrir um recipiente usando maarico ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificao. Procure orientao em caso de dvida com a segurana do trabalho. LIXADEIRAS MANUAIS
Verificar as condies dos equipamentos (discos, proteo, interruptores, tomadas, fios e aterramentos);
Escolher o local adequado para realizao do trabalho para evitar que as pessoas que no estejam participando do trabalho, sejam atingidas por agulhas, ou que os mesmo entrem em contato com material inflamvel;
Em caso de peas de pequeno porte, a mesma dever ser fixada, preferencialmente, em morsa;
Observar posicionamento do corpo, evitando ficar na direo da sada de fagulhas;
proibido usar camisa aberta, blusa com mangas folgadas e jias; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
62/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
No trmino de cada etapa, ao desligar o equipamento, esperar que o mesmo, pare totalmente de girar, antes de coloc-los sobre a banca, ou peas ou piso, guarde-a em local apropriado;
No improvisar a lixadeira como um esmeril de bancada;
No usar esmeril tipo ponta montada, evitar excesso de presso sobre a pea que est sendo trabalhada, pois, o esmeril pode quebrar;
Manter inclinao do disco de corte em relao pea, que estiver sendo trabalhada, para que somente a rea de uso toque a pea, (rea marcada nos discos);
Ao manusear o equipamento, usar as duas mos para maior segurana.
LUBRIFICAO E REPAROS
No existe mquina que no precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas mquinas precisam de uma limpeza regularmente e todas as mquinas de vez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas vezes, achamos que podemos lubrificar, limpar ou ajustar uma mquina em funcionamento. Porm uma mquina ligada pode cortar, esmagar, ferir ou matar. Pr isso importante desligar a mquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais que voc ganharia na produtividade com a mquina funcionando, no vale o risco que voc assume, pr se colocar prximo a engrenagens, correias e dentes que no esto protegidos. Um ferimento que exige atendimento no ambulatrio, consumir mais tempo do que aquele ganho pr manter a mquina em funcionamento. Um ferimento que leve um funcionrio a um hospital custar muito para ele mesmo e para a Empresa muitas vezes mais o que voc poderia ganhar numa vida inteira com pequenas paradas. Porm, no suficiente voc apenas desligar a mquina antes de comear o trabalho. Se voc SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
63/82
SEGURANA DEVER DE TODOS precisar fazer qualquer trabalho que o coloque parte de seu corpo prximo s peas energizadas, sua segurana exige que voc tome alguns cuidados especiais para assegurar o movimento repentino e ou religamento acidental. Algumas mquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se sua mquina no os possui, tenha em mente os seguintes pontos:
Tome as medidas especiais para manter a mquina desligada quando voc estiver trabalhando nela. Coloque uma etiqueta de advertncia na chave ou comando. Se necessrio mantenha um empregado prximo chave a fim de manter outras pessoas afastadas. Remova um fusvel que desligue completamente o circuito ou alerte aqueles que estejam prximo ou que possam se aproximar do que voc est para fazer;
Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre uma mquina, em que uma partida sbita possa arremess-la;
Se seu trabalho exigir que voc permanea dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde caminhes entram, coloque uma placa de advertncia ou barricada, ou coloque algum para alertar os motoristas sobre sua presena naquele local;
Nunca ligue qualquer mquina ou circuito eltrico, a menos que voc esteja absolutamente certo de que nenhum outro empregado est trabalhando nela. Nunca opere qualquer mquina a menos que voc esteja autorizado para oper-la;
Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma mquina, a menos que voc esteja autorizado a fazer este trabalho em particular. Muitos destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manuteno especialmente treinado para a tarefa. CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS
OXIGNIO um gs comburente, incolor e inspido, seu smbolo O2 e seu peso 32. Convm mencionar que, no ar, o oxignio entra na proporo de 21% e o nitrognio com 78%. Em pequenas quantidades , existem ainda , na composio do ar, os chamados gases raros, so eles: Hlio, Xennio, Argnio, e o Criptnio que representa 1%. PRECAUES GERAIS:
Nunca utilize oxignio em aparelhos para os quais seja necessrio o ar comprimido;
Evite qualquer contato de leo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou de seus acessrios. O leo ou a graxa pode formas compostos e queimar violentamente, na presena do oxignio.
Ao ligar diretamente o maarico e observar:
(a)- Se h qualquer vazamento de oxignio e acetileno, no maarico, reguladores, vlvula hidrulica, mangueira e vlvula de reteno;
(b)- Observar a tabela progressiva de regulagens como padro, pelas fbricas de maaricos;
(c)- Jamais utilizar o oxignio para refrigerar o ambiente de trabalho. Pr ser altamente comburente isto , pr ativar a combusto, altas concentraes podero ocasionar combusto, seguida de exploso. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
64/82
SEGURANA DEVER DE TODOS O RETROCESSO DA CHAMA: O manuseio incorreto do maarico pode causar o retrocesso de chama. Esta apaga-se com um estalo. Principais causas:
Toque do bico do maarico na pea;
O super aquecimento do bico do maarico;
Utilizao de presses inadequadas;
Bico mal apertado;
Sujeira na sede do bico do maarico;
Vazamento. ENGOLIMENTO DA CHAMA: O engolimento da chama ocorre, quando a chama queima de volta para dentro do maarico, comumente com um silvo agudo. No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:
Feche imediatamente a vlvula do acetileno;
Fechar a vlvula de oxignio de corte;
Se os engolimentos ocorrem, mesmo aps a verificao dos motivos provveis, j descritos, leve o maarico seo de recondicionamento para a eliminao do defeito ou descarte - o CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS
Antes demais nada, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nome maarico . Trata-se de um espelho no qual se processa a mistura sob determinada presso de um gs comburente com outro combustvel. Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximadamente de 3.200 graus centgrados, portando, capas de fundir os metais que no contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases. Acetileno
um gs incolor de cheiro caracterstico e altamente combustvel. Sua notao qumica C2H2. um composto instvel, sujeito a violentas exploses quando se decompe. Pr esse motivo, este gs no deve ser comprimido, quando puro, para suportar presses superiores . Em determinadas condies, quando em contato com a prata, mercrio e cobre, pode provocar exploses. PRECAUES NO MANUSEIO DOS CILINDROS:
Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;
Os cilindros devero ser armazenados em locais adequados e seguros; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
65/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de acetileno;
No utilizar qualquer pea ou tubo de cobre ou lato, para circulao do Acetileno;
Usar sempre um regulador de acetileno, ligado vlvula do cilindro, seja qual for aplicao dada ao gs. EFEITOS : O acetileno um gs anestsico, no venenoso. Suas concentraes muito altas em ambientes fechados sufocaro o ser humano, em virtude da excluso do oxignio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves conseqncias, deve-se ter cuidado de no respirar muito o acetileno.
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
Os acidentes em mquinas ou equipamentos, acionados durante trabalhos de interveno, so algumas das principais causas de acidentes srios ou fatais no Brasil. H somente uma frase para garantir a proteo adequada de todos os envolvidos no processo : energia zero! Mas, o que significa um trabalho protegido por energia zero? Quer dizer que todas as formas de energia (eltrica, hidrulica, pneumtica, mecnica, trmica) da mquina ou equipamento foram desativadas ou bloqueadas. Bloquear ou desativar significa; abrir, separar, desligar, trancar com cadeados, sinalizar, testar, etc. E no esquea: * Atuar com energia zero deve ser a nica forma aceitvel de trabalho de interveno em mquinas ou equipamentos. Proteja a vida! SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
66/82
SEGURANA DEVER DE TODOS MEIO AMBIENTE Meio ambiente conjunto de condies que regem a vida em todas as suas formas. Problemas Ambientais Em Futuro Prximo: Considerando os dados apresentados, os problemas ambientais a serem enfrentados em sua maioria nas primeiras dcadas deste sculo, caso persistirem as atuais condies de desenvolvimento, com os elevados ndices de degradao do equilbrio ambiental so: GUA, ENERGIA, PRESERVAO DO EQUILBRIO AMBIENTAL e PRESERVAO DA ESPCIE HUMANA. Problemas ambientais universais:
Proteo da atmosfera por meio do combate alterao do clima, a destruio da camada de oznio;
Proteo da qualidade e do suprimento de gua para consumo;
Proteo dos oceanos, mares e costeiras;
Conservao da diversidade biolgica;
Controle ambiental sadio da biotecnologia;
Controle de dejetos, principalmente qumicos e txicos;
Proteo das condies de sade. FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAO NATURAL DE PRESERVAO PERMANENTE: Foram fai xas de proteo ao l ongo de rodovi as e ferrovi as, auxi l i am a defesa do terri tri o naci onal , mantm o ambi ente das popul aes i ndgenas, asi l am exempl ares da fl ora e da fauna ameaados de exti no. REA DE PROTEO AMBIENTAL-AP: SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
67/82
SEGURANA DEVER DE TODOS Asseguram, mediante zoneamento, a proteo de uma determinada regio garantindo bem estar das populaes humanas e melhorando suas condies ecolgicas. Atividades proibidas : implantao e financiamento de indstria potencialmente poluidores, obras de terraplenagem e abertura de canais, atividades capazes de provocar eroso e ou assoreamento e atividades que ameacem extinguir espcies raras do ecossistema. ESTAES ECOLGICAS: Proteo do ambiente natural, possibilitando pesquisas bsicas e aplicadas de ecologia, para o desenvolvimento da educao ambiental. Na regio de Porto Trombetas existem dois exemplos de Unidade de Conservao, a Reserva Biolgica do Rio Trombetas criada em 1979 e a Floresta nacional Sarac - Taquera criada em 1989. Na pri mei ra, as ati vi dades so pesqui sas sobre o ecossi stema l ocal e a educao ambi ental , o acesso s permi ti do pel o IBAMA que responsvel pel a sua f i scal i zao. Na Fl oresta Naci onal permi ti do ati vi dades produti vas, desde que autori zadas pel o IBAMA e que sej am adotadas tcni cas de expl orao e recomposi o fl orestal compat vei s com os vari ados ecossi stemas al i exi stentes. MINI PERNEIRA As mini perneiras tem por finalidades proteger a parte inferior da perna, o tornozelo, e o dorso do p contra riscos de acidentes de origem mecnica ou trmica. Riscos de origem mecnica: batida contra, golpes por objetos em movimento, golpes por objetos cortantes, queda decorrente de entrelaamento. Riscos de origem trmica: exposio temperatura extremas, projees de partculas incandescentes, respingos de metais em fuso. A indicao da mini perneira feita por cargo/posto e encontra-se no manual de equipamento de proteo individual de cada unidade de trabalho, porm necessrio que todos tenham informaes adicionais das suas caractersticas tcnicas e de alguns cuidados na utilizao e conservao. So utilizadas dois tipos de mini perneiras, uma confeccionada em lona pesada e a outra em raspa de couro curtido ao cromo. Exceto pelo material com que so confeccionadas, as mini perneiras tem as seguintes caractersticas comuns:
Ajustagem feita por fechos tipo velcro com quatro partes para melhor fixao;
Passante de vaqueta com ajustagem feita em uma das extremidades com fecho tipo velcro, para manter a mini perneira na altura adequada da perna;
Costuras com linha de algodo reforada; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
68/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
Desenho anatmico; A indicao da mini perneira de lona ou raspa feita em funo do grau dos riscos existentes nos locais de trabalho:
A mini perneira de lona indicada para riscos de baixo grau tais como: batidas leves contra peas e objetos no perfurantes; contatos com arestas; superfcies speras ou abrasivas; exposio ou contato com projeo de respingos/partculas de metais a temperaturas baixas e mdias. Mini perneira de raspa tem sua indicao para riscos mais severos tais como: impactos provocados por objetos cortantes ou perfurantes; contato com peas, superfcies e / ou materiais abrasivos; exposio ou contato com projees de partculas/respingos incanescente; calor irradiante. Recomendaes sobre o uso e conservao:
Mantenha a mini perneira bem ajustada na perna, atravs dos fechos tipo velcro.
Evite umidade, se molhada, secar a sombra.
No altere a mini perneira cortando o passante.
No use mini perneira rasgada. MOVIMENTAO DE MATERIAIS
Jamais permanea em baixo de uma carga suspensa . Por mais segura que seja uma operao de levantamento de cargas existe sempre uma possibilidade de alguma falha . Verifique atentamente as condies de resistncia e segurana de cabos de ao, estropos,correntes e acessrios .Separe e refugue as peas (manilha,grampo,jacar etc.), cabos e correntes defeituosos .Prenda bem a carga e distribua o peso de maneira adequada . Durante o levantamento de cargas dever ser feito um isolamento da rea de ao da lana do guindaste e este isolamento dever ser respeitado obrigatoriamente .Ningum est autorizado a subir junto com a carga . SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
69/82
SEGURANA DEVER DE TODOS NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM
Tentamos fazer um bom trabalho de verificao nas inspees de risco e seguimos as recomendaes que saem destas inspees. Tentamos fazer um trabalho completo de investigao das causas de todos os acidentes. No fazemos isto para colocar algum na berlinda ou para culpar algum. Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novos acidentes ocorram. Provavelmente alguns de vocs estejam pensando: Nenhuma investigao impediu o acidente que est sendo investigado . Se isto que vocs esto pensando, vocs esto completamente certos. Porm, boas investigaes, criteriosas, no tendenciosas podem ajudar em muito na preveno do prximo acidente. Todos os acidentes so provocados
eles no acontecem por acaso. Se descobrimos a causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para elimin-la e impedir que outro acidente como aquele acontea. Mas se apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: Foi uma coisa desagradvel, que podemos fazer? Estas coisas acontecem. Foi um azar , ento podemos estar certos de que outros acidentes como aqueles acontecero. A maioria dos acidentes apresenta mais de que uma causa. Por exemplo: um homem perde o equilbrio e cai de uma escada. Se na investigao a concluso teve como causas: o funcionrio no teve cuidado ou a proteo no estava no lugar estamos parando a investigao sem termos esgotados todas as possibilidades. Peguemos o caso novamente. O homem que perdeu o equilbrio e caiu da escada. Pergunta-se : a escada estava com defeito? E se estava porque ela estava sendo usada? O homem sabia que a escada estava em boas condies de uso? Se no SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
70/82
SEGURANA DEVER DE TODOS INFLAMVEIS TONIOLO, BUSNELLO S.A CUIDADO sabia, ele foi instrudo corretamente sobre como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas condies mas foi usada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor onde uma pessoa poderia esbarrar? Se foi, porque no havia uma pessoa no p da escada para manter as outras pessoas afastadas? Ela poderia ter sido presa no topo? Ela tinha tamanho correto para o local? Ela foi posicionada com o ngulo certo em relao parede, ou foi o prprio trabalhador que fez algo inseguro? Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderia ter sido iado por uma corda? Se estava, foi dito a ele para usar uma corda? Ele segurava objetos com as mos soltas? Ele tentou virar-se para descer a escada de costa para ela? Ele tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o equilbrio? Estas so, acredite ou no, apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se investigamos a fundo em busca da causa ou causas fundamentais, ento estamos contribuindo para que possa evitar outros acidentes dessa natureza.
OBEDEA AOS AVISOS
De vez em quando voc ver uma placa, um cartaz,uma etiqueta informando ou alertando sobre um determinado risco de acidente e o que deve ser feito para a sua proteo . Nada disto feito por acaso, pois uma das ferramentas de preveno de acidentes a divulgao dos riscos e perigos existentes no local de trabalho.
Respeite as fitas de isolamento, placas e cartazes colocados na rea
Se voc ignorar, desprezar ou fizer pouco caso dos avisos de preveno de acidentes voc pode sofrer conseqncias desastrosas por isto.
Sinalize os riscos, obedea aos avisos, conserve as placas, cartazes e fitas de isolamento.
No retire as protees de maquinas e equipamentos.
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
71/82
SEGURANA DEVER DE TODOS CULOS DE SEGURANA
A proteo dos olhos um dos pontos importantes na preveno de acidentes e a finalidades dos culos de segurana proteg-los contra partculas slidas projetadas e/ou em suspenso . culos de segurana constitudo de armao em acetato de celulose cor preta, com protetores laterais em tela de ao inoxidvel, haste de acetato, lentes incolores de cristal de vidro tico corrigido e endurecido, resistente a altos impactos. O nome oficial do equipamento culos de segurana, haste convencional ou meia haste com elstico, e fornecido nos aros 46,48,50mm. As peas de reposio deste EPI so: haste, proteo lateral, lentes. As unidades de trabalho atravs de suas ferramentarias, esto recebendo treinamento e ferramentas para ajustes e reparos nos culos. Para ser aprovado em nossa empresa , o culos de segurana deve ser confeccionado segundo as normas da ABNT e possui o CA (certificado de aprovao).Praticamente em toda rea da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem ter como conseqncia a leso nos olhos. por isto, que o culos de segurana considerado EPI bsico, ou seja, indicado e de uso obrigatrio para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na rea da usina. Recomendaes sobre o uso e conservao:
O culos deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas; SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
72/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
A haste ou elstico deve manter o culos firme no rosto, porm sem incomodar ou machucar;
Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual for designado;
Ao colocar ou retirar no segure o culos apenas por uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;
Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;
No guarde-o ou carregue-o nos bolsos traseiros das calas;
No transporte-o junto de ferramentas;
No abandone-o junto a fontes de calor;
No deixe em local onde possa receber respingos de leo, graxa, cidos, corrosivos, solventes ou qualquer substncia que possa danific-lo;
No use culos com defeitos. UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA
Todos ns j ouvimos alguma vez que uma oficina limpa uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de ateno com a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entretanto a arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso. 5S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa tambm recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nvel mnimo, tomando um pouco mais cuidado. Lixo e leo incendeiam facilmente. Um incndio ruim para a empresa e para ns. Sujeira apenas material fora do lugar . O leo que derramou no cho tinha um papel a cumprir na mquina. O cho apenas mais uma fonte de risco. Cubra o leo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade derramamento para seu reaproveitamento. Com isto voc poder evitar que algum tenha um tombo. Observe onde voc deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de mquina ou numa pea da mquina. Nunca empilhe coisa em cima de armrios. Observe os espaos sob as bancas. No deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstruo para serem acessado em caso de emergncia. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura nunca deixar para depois o trabalho de limpeza, e arrumao, fazendo-o imediatamente enquanto h pouco SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
73/82
SEGURANA DEVER DE TODOS trabalho. V fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.
ESCAVADEIRAS
No caso de escavadeiras, nunca tente fazer reparos em suas partes. Chame um mecnico ou eletricista .
No abandone o posto de comando antes de :
Abaixar a caamba at o cho.
Cortar o suprimento de energia ou combustvel .
Certificar-se de que a mquina esteja estacionada em lugar seguro .
Observe as seguintes regras durante a operao da escavadeira .
Certifique-se de que a lana, a caamba e a traseira do equipamento no iro se chocar contra algum obstculo .
No movimente a caamba em posies que possam representar perigo para algum .
Durante a operao ou locomoo,nenhuma pessoa deve ficar no teto ou passarela da mquina .
Antes de dar r, verifique se h algum atrs .
No suba nem desa da escavadeira em movimento .
Conserve a mquina limpa e em boas condies operacionais .
Aps lubrificao e reparos, reponha os protetores e painis .
Inspecione semanalmente todos os cabos . SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
74/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
ORDEM E LIMPEZA
O Canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulao, passagens e escadarias. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos. proibido a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras. Ambiente sujo, grande possibilidade de acontecer acidentes.
SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
75/82
SEGURANA DEVER DE TODOS ORDENS DE SERVIO
No que se compreende pela determinao legal,. Ordens de servio so normas internas ou regulamentos da empresa que visam determinar os procedimentos seguros a que cada funcionrio deve ter conhecimento para seu fiel cumprimento. As Ordens de Servio objetivam prevenir atos inseguros no descumprimento do trabalho atravs de divulgao de prticas seguras para o exerccio do trabalho, proibies e obrigaes que os empregados devam conhecer como, por exemplo, o uso dos equipamentos de proteo individual (EPI); dar conhecimento aos empregados de que sero passveis de punio pelo descumprimento das Ordens de servio expedidas; determinar procedimentos que devero ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenas profissionais ou do trabalho, divulgar medidas determinadas pelo Ministrio do Trabalho que devero ser conhecidas e cumpridas e procedimentos que devam ser adotados como medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condies inseguras de trabalho. De conformidade com o que estabelece o Art. 159 da lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o Captulo V, ttulo II da Consolidao das leis do Trabalho (CLT), em seu pargrafo nico, alnea a , constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada observncia das instrues expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior . O artigo anterior que se refere esse captulo o de n. 157 que estabelece as competncias da empresa. Transcrevemos a seguir o item II desse artigo: Cabe as Empresas II
instruir os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais . O ato faltoso punido, em nossa legislao com justa causa quando perfeitamente caracterizado. Esse aspecto est elencado no artigo 482 e, dependendo do caso, poder enquadrar-se na alnea e (desdia no desempenho das atividades) ou mesmo na alnea h (ato de indisciplina ou de insubordinao). Recomenda-se, todavia , que todas as aes em matria de Segurana e Sade no Trabalho sejam oficializadas (por escrito) e protocolada pelas pessoas que as SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
76/82
SEGURANA DEVER DE TODOS receberem. No se entende, tecnicamente, a existncia de uma Ordem de Servio sem que seja acompanhada de uma instruo oficial. Essa instruo dever ter seu registro, no mnimo, em uma lista de presena. POEIRAS
A poeira definida como agente qumico formado de partculas slidas, produzidas por ruptura mecnica de slidos. Todo p est constitudo por partculas geradas momentaneamente, resultante de operaes tais como: perfuraes, exploses, manuseio de minrios, limpeza abrasiva, corte e polimento de granitos. De todas as partculas arrastadas pelo ar, as de maior importncia so aquelas cujo o tamanho inferior a 5 microns, pois so capazes de atingir o interior de nossos pulmes. As partculas superiores a 5 microns tendem a se sedimentar e desta maneira no so inaladas. O p inorgnico de maior importncia para sade do trabalhador a slica livre, a qual encontramos na crosta terrestre em torno de 60%. O nosso ambiente por ter umidade muito alta, a slica livre tende a se precipitar. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
77/82
SEGURANA DEVER DE TODOS POLTICA DE SEGURANA
Podemos definir a poltica como sendo um conjunto de princpios claramente definidos que objetivam estabelecer responsabilidades e atribuies em determinadas questes ou problemas, visando estabelecer decises padronizadas a todos os nveis hierrquicos. Assim sendo, a elaborao de uma poltica de segurana de responsabilidade total e integral da alta direo de uma empresa, no importando seu porte ou ramo de atividade. A poltica dever ser gerada no Departamento de Segurana e colocada em discusso pelas gerncias dos departamentos de uma empresa, para que dela tomem conhecimento, e mais, se transformem em co-autores da mesma. Nenhuma Poltica de Segurana dever ser divulgada sem antes possuir a assinatura de um membro da alta direo. A poltica dever definir, de forma sucinta, porm objetiva, as responsabilidades e atribuies inerentes a todos os nveis hierrquicos existentes e, sendo assim, no dever omitir, sob hiptese nenhuma: 1- Responsabilidade da empresa: -Legal -Social 2- Responsabilidade do Homem: -Pessoal: no lar, na sociedade, na empresa -Funcional: administrativas, econmicas, tcnicas, normativas e operacionais. 3- Responsabilidades das funes, cargos e departamentos: -Administrao: definio e apoio poltica. -Gerncia: adoo efetiva dos procedimentos exigidos. -Superviso: execuo dos programas determinados pelos procedimentos. -Departamento de Segurana: administrao da poltica e seus desdobramentos. -CIPA: atuao integrada poltica e ao programa de segurana. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
78/82
SEGURANA DEVER DE TODOS -Departamentos Tcnicos e Administrativos: aplicao de recursos indispensveis preveno de acidentes.
importante frisarmos que a Poltica de Segurana norteia os procedimentos , porm no os estabelece. O estabelecimento de procedimento fica a cargo do regulamento interno de segurana nem programa de segurana que sobreviva sem que haja uma poltica bem delineada e apoiada por todo staff de uma empresa. A poltica dever, portanto, ser como uma carta magna , no se preocupando com a legislao ordinria , pois sabido que esta gerada pela primeira.
O QUE O PPRA?
Programa de Preveno de Risco Ambientais, o PPRA uma atividade permanente que deve ser desenvolvida nas empresas.
O que so riscos ambientais? So os agentes qumicos, fsicos e biolgicos que podem existir nos locais de trabalho. So aqueles elementos indicados nos mapas de risco? Sim, mas o PPRA vai alm da indicao dos riscos. Seu objetivo controlar as exposies aos riscos ambientais existentes na empresa a fim de que no ocorram doenas ocupacionais. Quem o responsvel pelo PPRA? o dono da empresa, representado pelo diretor geral, ou quem por ele delegado. Quem desenvolve o PPRA? o pessoal especializado que atua na rea de higiene do trabalho, pois o PPRA um programa de higiene pessoal. O que higiene ocupacional? a cincia e a prtica de antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais nos locais de trabalho. Como os trabalhadores podem auxiliar no PPRA? Informando-se sobre os riscos ambientais de seu local de trabalho e informando o responsvel quando ocorrem novos riscos. Zelando pelos equipamentos de controle de riscos, como os sistemas de ventilao para captao de poeiras e gases. Sabendo usar e manter seus Equipamentos de Proteo Individual, como as mscaras de proteo e os abafadores de rudo. Discutindo, entendendo e seguindo as orientaes de preveno em procedimentos e operaes com riscos ambientais. SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
79/82
SEGURANA DEVER DE TODOS
PRESENTES DE NATAL ORIGINAIS E PRTICOS
O Natal tambm uma data dedicada a presentear. As crianas sonham j desde meses antes com os brinquedos ou jogos que desejam e sejam excessivamente caros, e os encontraro debaixo da rvore de natal. Mas no s as crianas recebem presentes. As Festas Natalinas so dias em que as pessoas adultas recebem presentes e presenteiam outras pessoas, parentes, amigos, mais que nenhuma outra poca do ano. Quero que me dem exemplos de presentes que tenham ganhado as pessoas adultas em anos anteriores.(O supervisor ouvir vrios exemplos) . No quero lhes dizer que tudo isto ruim, mas gostaria que este ano fizssemos uma exceo a este presentes tradicionais e presentessemos algo que verdadeiramente manifeste que a pessoa a que vamos dar o presente nos interessa realmente: nos interessa sua sade, sua integridade fsica. Tenho a completa segurana que presentes deste tipo so com freqncia muito mais preciosos que outros presentes que servem somente para satisfazer os sentidos. Vejo por a uns caras que parecem querer perguntar: A que presente est se referindo nosso supervisor? Estou me referindo a presentes que a gente, nossos familiares, amigos, necessitam mais que uma simples garrafa de whisky, um isqueiro de ouro, etc. H objetos como ferramentas, equipamentos de segurana que no devem faltar em nenhuma famlia, porque so de primeira necessidade, e que sem dvida muito poucas famlias os possuem. H muitas pessoas que morrem devido a no disporem desses equipamentos.
ESTOU ME REFERINDO EM CONCRETO A COISAS TAIS COMO: Caixa de primeiros socorros: Uma caixa de primeiros com artigos to bsicos como lcool, ataduras, xarope de ipecuana (planta rubicea prpria da Amrica do Sul, cuja raiz muito usada na medicina como emtica, tnica, purgante e sudorfera
para casos de envenenamento), algodo, mercrio cromo, acompanhamento de um bom manual de primeiros socorros, no dever faltar em nenhuma famlia . Para casos de queimaduras, partculas estranhas nos olhos, como desinfectar uma ferida, outros. Extintores: Quantas pessoas que tem perdidos membros da famlia ou que tenha tido que contemplar do jardim de sua casa em chamas, tenham desejado que algum lhes houvera SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
80/82
SEGURANA DEVER DE TODOS presenteado um extintor de incndio! Que este talvez lhe proporcionaria eliminar o princpio que se produziu ao pegar fogo na toalha da mesa e que se estendeu por toda a casa. Detector de fumaa: Aos detectores de fumaa que se encontram no mercado, so muito mais valiosos que co de guarda. E coma vantagem de que podem estar alerta, sem distrair-se 24 horas por dia, e funcionar com a mxima garantia. Com um bom detector de fumaa voc e seus familiares a quem vocs iro presentear o detector, podero dormir despreocupados com a segurana que ao menor fogo este ir soar o alarme.
PRESENTE DE NATAL
Aqueles que fazem os consertos necessrios em seus lares quando algo se quebra, recebero ferramentas eltricas como brocas, serras ou polidoras. E possivelmente alguns se lesionaro algum dia com essas ferramentas pr oper-las incorretamente, pr no seguir as instrues. Muito pouco dos que trabalham em casa com ferramentas eltricas se preocupam em ler detalhadamente as instrues que as acompanham. Se crem que porque aqui, no trabalho, manejam ferramentas similares, no necessitam de ler as instrues. Isto um erro, porque cada ferramenta fabricada de maneira diferente e necessita ser manuseada tendo-se em conta certas caractersticas particulares da mesma, como rotaes pr minuto resistncia ao calor, etc. Pr essas razes, antes de usar uma ferramentas nova deve-se ler o folheto de instrues, e depois de have-lo lido deve-se guard-lo em lugar adequado. Devido ao muito que custam hoje em dia as ferramentas eltricas, muitas pessoas as emprestam a vizinhos, amigos ou companheiros de trabalho, supondo que estes sabem como trabalhar com elas. Aconselho-lhes que sempre que emprestem as ferramentas a algum, dem ao mesmo tempo mesma pessoa o folheto de instrues. E quando vocs pedirem alguma ferramenta, peam tambm o folheto de instrues. Seguramente, alguns de vocs podero vir a comprar as ferramentas que lhes vo presentear suas esposas ou filhos. Neste caso, no se precipitem a comprar qualquer ferramenta, motivados um pouco pelo baixo custo ou por um desconto especial. Mas sim, antes de comprar qualquer ferramenta, consultem com uma pessoa profissional ou um amigo que entenda de ferramentas eltricas manuais. Esta pessoa poder lhes aconselhar sobre certas SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
81/82
SEGURANA DEVER DE TODOS caractersticas especiais que dever ter a ferramenta, para realizar um trabalho mais satisfatrio e para vocs no se lesionem. Procurem comprar sempre ferramentas com duplo isolamento. Este classe de ferramentas duram geralmente mais e so mais leves e mais seguras que as que no tem. Geralmente, as ferramentas com duplo isolamento que tem baixa potncia, tal como as furadeiras mecnicas manuais, vem recobertas com um material no condutor, prova de rupturas. O interruptor de liga/desliga, tambm no condutor, para evitar que o usurio se exponha s partes metlicas. Seria muito penoso que o presente de Natal que recebam de seus entes queridos se converta em uma arma de dois gumes que chegue a lesionar-lhes gravemente. Para evitar isto, tenham presente estas idias que apresentarmos hoje, e desejo a todos vocs um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo. RESPONSABILIDADE DA PREVENO DE PREVENA DE ACIDENTES.
Hoje quero falar-lhe sobre a responsabilidade e a preveno de acidentes. O fato de deixar a responsabilidade de prevenir ou de corrigir alguma situao insegura ao diretor, ao profissional de preveno de acidentes ou ao supervisor, significa que se ignora o fato de cada um de ns tem a oportunidade para fazer da empresa um lugar mais seguro. Assim, as inspees de preveno de acidentes especficas e gerais so obrigao deste departamento onde se usam um determinado equipamento ou mquinas, mas vocs so os que realmente usam esses equipamentos ou que vem outros trabalhadores us-los. Vocs mesmos, outros companheiros de trabalho ou at um visitante, podem ser a pessoa acidentada. obrigao de todos prevenir e tratar de reduzir ao mnimo o nmero de leses. Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existncia do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante. Ns somos os que esto familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa rea de trabalho, portanto depende de todos ns zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examin-lo com regularidade, j que essa a nica maneira em que podemos reduzir as leses causadas pelas condies inseguras. Qualquer um de ns que se encontre com uma condio perigosa deve corrigi-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos inform-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocs tiverem idias ou sugestes sobre certas situaes de equipamentos, normas ou algo similar devem comunicar-me para assim todos ns juntos podermos colaborar e tomar as medidas necessrias a fim de eliminar o problema. Pensem por um momento, como contribuiriam suas sugestes sobre preveno de acidentes s inspees de segurana da rea de trabalho de cada um de vocs. J falamos de quem tem a responsabilidade de realizar as inspees de segurana e dissemos que depende de SMS - TBSA
Guia de Bolso do DSMA
REVISO Jan/06 FOLHA N.
82/82
SEGURANA DEVER DE TODOS cada um de ns inspecionar detalhadamente nossa rea de trabalho. As leses so provocadas por distintas situaes ou condies perigosas, tais como a existncia de bordas cortantes, problemas eltricos, exposio a produtos qumicos, quedas, objetos etc. As condies de perigo em cada rea de trabalho so diferentes, por isso depende muito de vocs porque so os que tm maior conhecimento cerca de sua rea especfica de trabalho. Quem deve preocupar-se pela preveno de acidentes e de sentir a obrigao de reduzir a um mnimo as leses? responsabilidade minha e de cada uma de vocs, enfim de todos.