Manual Implementador Tector PDF
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MODELOS E VERSES CONTEMPLADAS
Tector ATTACK
170E22 (218 cv)
170E22T (218 cv)
170E28 (280 cv)
240E22 (218 cv)
240E28 (280 cv)
Tector
260E28 (280 cv)
Tector PREMIUM
170E28 (280 cv)
170E28S (280 cv)
240E28 (280 cv)
240E28S (280 cv)
170E28T (280 cv)
170E28TS (280 cv)
Manual do implementador
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ATUALIZAES
Data
Reviso
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Descrio da alterao Responsvel
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Manual do implementador
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NDICE
Modelos e verses contempladas .........................................................................................................................1
Atualizaes ...............................................................................................................................................................2
Introduo ..................................................................................................................................................................8
Generalidades ............................................................................................................................................................9
Captulo 1 - Informaes preliminares .............................................................................11
Itens que a IVECO entrega ao implementador ................................................................................... 13
Marcas e siglas ............................................................................................................................................. 13
Captulo 2 - Procedimento para entrega e recebimento dos veculos aos
implementadores ..................................................................................................................15
Entrega do chassi/cabine ........................................................................................................................... 17
Armazenamento do chassi/cabine .......................................................................................................... 17
Entrega direto no destino ......................................................................................................................... 18
Norma de ps-venda para implementadores ........................................................................................ 18
Aceitao do chassi/cabine ....................................................................................................................... 18
Teste e reviso de chassi/cabine sobre caminhes implementados ................................................. 18
P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) ................................................................................................................ 19
Manuteno do veculo armazenado (manuteno de veculos em estoque) .............................. 19
Captulo 3 - Normas e regulamentaes ..........................................................................21
Disposies regulamentares .................................................................................................................... 23
rgos regulamentadores ......................................................................................................................... 30
Lei da balana ............................................................................................................................................... 32
Licena de circulao .................................................................................................................................. 32
Captulo 4 - Identifcao do veculo .................................................................................33
Cdigo da verso ......................................................................................................................................... 35
Cdigo do chassi - Cdigo VIN ................................................................................................................ 35
Nmero do motor ...................................................................................................................................... 36
Cdigo VIS ..................................................................................................................................................... 36
Placa de identifcao do fabricante ....................................................................................................... 37
Ano de fabricao ........................................................................................................................................ 37
Pesos e cargas ............................................................................................................................................... 38
Opacidade ..................................................................................................................................................... 38
Placas de identifcao e etiquetas que devero equipar o veculo implementado ...................... 38
Captulo 5 - Especifcaes tcnicas dos modelos ..........................................................39
Motores - Controle das emisses dos poluentes .......................................................................................... 41
Motores - Dados tcnicos ......................................................................................................................... 42
Curva de torque e potncia dos motores ............................................................................................. 43
Caractersticas dos motores eletrnicos ............................................................................................... 44
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Especifcaes gerais ................................................................................................................................... 45
Motores com controle eletrnico Common rail ................................................................................. 50
Transmisso - embreagem, cmbio, eixos e diferencial ................................................................................. 51
Direo .................................................................................................................................................................... 52
Rodas e pneus ........................................................................................................................................................ 52
Presso de calibragem ................................................................................................................................ 53
Freios ........................................................................................................................................................................ 54
Sistema eltrico ...................................................................................................................................................... 54
Suspenses .............................................................................................................................................................. 55
Dimenses e pesos ............................................................................................................................................... 56
Captulo 6 - Especifcao de cargas e clculos ...............................................................61
Indicaes e dados sobre pesos .............................................................................................................. 63
Classifcao dos caminhes ..................................................................................................................... 63
Classifcao pela ANFAVEA - Associao Nacional dos Fabricantes de Veculos Automotores
(PBT e PBTC/CMT): .................................................................................................................................... 63
Dimenses - defnies .............................................................................................................................. 64
Pesos - defnies ........................................................................................................................................ 65
Clculo de carga do veculo ...................................................................................................................... 66
Determinao do centro de gravidade do corpo e da carga til ..................................................... 67
Captulo 7 - Instrues para o correto funcionamento dos componentes do veculo
e acessibilidade para a manuteno ..................................................................................73
Captulo 8 - Fixao da carroceria ao chassi ....................................................................77
Normas gerais para as modifcaes do chassi .................................................................................... 79
Furaes no chassi ................................................................................................................................................. 80
Posio e dimenses ................................................................................................................................... 81
Parafusos e porcas ................................................................................................................................................. 82
Soldas no chassi ........................................................................................................................................... 82
Operaes de preparao para a soldagem ......................................................................................... 83
Solda por pontos ........................................................................................................................................ 85
Material que dever ser utilizado nas modifcaes do chassi ......................................................... 85
Dimenso da seo e espessura do chassi............................................................................................. 86
Solicitaes no chassi ................................................................................................................................ 86
Tipos e caractersticas do sistema de fxao ................................................................................................. 86
Fixao com suportes ................................................................................................................................. 88
Fixao com parafusos em U (grampos) ................................................................................................ 89
Fixao mista ................................................................................................................................................ 91
Fixao com elementos de grande elasticidade .................................................................................... 91
Tipos de placas para fxao do chassi auxiliar ............................................................................................... 92
Pintura e proteo anticorrosiva........................................................................................................................ 95
Preparao da estrutura ........................................................................................................................... 95
Tratamento anticorrosivo no interior dos perfs ................................................................................ 95
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Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura .......................................................................... 95
Aplicao do tratamento anticorrosivo chapa ................................................................................. 96
Proteo anticorrosiva mediante o uso de outros materiais ........................................................... 96
Ensaios da proteo anticorrosiva .......................................................................................................... 96
Pintura da caixa de baterias ..................................................................................................................... 96
Manuteno da proteo anticorrosiva ................................................................................................. 96
Componentes originais do veculo ......................................................................................................... 97
Captulo 9 - Alteraes no chassi e conjuntos mecnicos .......................................... 101
Modifcao da distncia entre-eixos .............................................................................................................. 103
Autorizao ................................................................................................................................................. 103
Infuncia na direo e na frenagem ...................................................................................................... 103
Procedimentos recomendados ............................................................................................................... 104
Outras indicaes ...................................................................................................................................... 105
Verifcao dos esforos suportados pelo chassi ............................................................................... 105
Travessas ...................................................................................................................................................... 105
Aplicao de uma travessa suplementar ............................................................................................... 106
Deslocamento da suspenso traseira ................................................................................................... 107
Modifcao do card .......................................................................................................................................... 108
Comprimentos mximos ......................................................................................................................... 108
Determinao da posio do eixo motor ........................................................................................... 110
Modifcao do balano traseiro ...................................................................................................................... 113
Autorizao ................................................................................................................................................. 113
Encurtamento ............................................................................................................................................. 113
Alongamento .............................................................................................................................................. 113
Instalao do eixo suplementar .............................................................................................................. 115
Especifcaes gerais ................................................................................................................................. 115
Reforo no chassi ...................................................................................................................................... 116
Sistema de freios para eixo adicional .................................................................................................... 118
Dispositivo de elevao do terceiro eixo ............................................................................................ 119
Ensaios de recepo e responsabilidades ............................................................................................. 119
2 Eixo direcional ................................................................................................................................................. 120
Instalao do gancho de reboque .................................................................................................................... 122
Generalidades ............................................................................................................................................. 122
Escolha do gancho de reboque............................................................................................................... 122
Travessa traseira em posio rebaixada ............................................................................................... 124
Travessa de trao em posio baixa e avanada (engate curto) ................................................... 126
Reforos da travessa padro ................................................................................................................... 126
Instalao da 5 roda ........................................................................................................................................... 128
Elementos de fxao ................................................................................................................................ 128
Ligao entre a plataforma e os perfs .................................................................................................. 129
Intercambialidade ....................................................................................................................................... 131
Raio de giro do semirreboque ................................................................................................................ 131
Contorno da transio ............................................................................................................................. 132
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ngulo de giro e inclinao do semirreboque .................................................................................... 133
ngulo de articulao ............................................................................................................................... 134
ngulo de inclinao lateral .................................................................................................................... 136
Deslocamento da quinta-roda ................................................................................................................ 136
Modifcaes nas suspenses ............................................................................................................................ 137
Transformao de uma suspenso mecnica em pneumtica .......................................................... 137
Modifcaes nas instalaes de ar e escapamento do motor .................................................................. 137
Modifcaes na instalao de arrefecimento do motor, aquecimento e ar-condicionado ................. 139
Instalao de um sistema de aquecimento adicional ......................................................................... 140
Instalao de um sistema de ar-condicionado ..................................................................................... 141
Deslocamentos de rgos e fxao de grupos e equipamentos adicionais .......................................... 142
Tanque de combustvel ............................................................................................................................. 143
Utilizao do ar da instalao pneumtica ........................................................................................... 145
Modifcaes no sistema de frenagem ............................................................................................................ 147
Generalidades ............................................................................................................................................. 147
Tubulaes dos freios ............................................................................................................................... 148
Tubos metlicos ......................................................................................................................................... 148
Tubos de material plstico ....................................................................................................................... 148
Preparao e montagem (IVECO PREMIUM 17-2403) ................................................................... 149
Instalao de tubos no veculo ............................................................................................................... 150
Circuito pneumtico dos freios .............................................................................................................. 152
Modifcao das medidas - rodas e pneus ...................................................................................................... 157
Para-lamas/Vo de roda/para-barros ..................................................................................................... 158
Para-barros .................................................................................................................................................. 158
Estruturas laterais de proteo ........................................................................................................................ 159
Requisitos especfcos ............................................................................................................................... 165
Marcao...................................................................................................................................................... 165
Acessibilidade para manuteno ............................................................................................................ 165
Captulo 10 - Alteraes no chassi - componentes eletroeletrnicos ..................... 167
Generalidades ............................................................................................................................................. 169
Instalao eltrica - verso PREMIUM ............................................................................................................ 170
Caixa de fusveis e rels ........................................................................................................................... 170
Identifcao dos fusveis .......................................................................................................................... 170
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................ 174
Tomadas de corrente na cabine (conector A) ............................................................................... 177
Sinal de rotao do motor (rpm) ........................................................................................................... 179
Bloqueio - imobilizao do motor ......................................................................................................... 179
Instalao eltrica - verso ATTACK ............................................................................................................... 180
Caixa de fusveis e reles ........................................................................................................................... 180
Identifcao dos fusveis .......................................................................................................................... 180
Maxi fusvel .................................................................................................................................................. 184
Tomada de corrente no chassi................................................................................................................ 185
Tomadas de corrente na cabine ............................................................................................................. 188
Manual do implementador
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Predisposio para tomada de fora na cabine ................................................................................... 190
Outros sinais mais utilizados ................................................................................................................... 191
Modifcaes da instalao eltrica .................................................................................................................. 193
Normas de segurana para manuteno e intervenes no sistema eltrico ............................. 193
Chave de corte geral ................................................................................................................................ 194
Circuitos adicionais ................................................................................................................................... 194
Componentes eletroeletrnicos ............................................................................................................ 196
Alimentao de aparelhos suplementares ............................................................................................ 196
Baterias e alternadores suplementares ................................................................................................. 197
Desconectador de baterias ..................................................................................................................... 200
Alternadores para grupos de refrigerao........................................................................................... 202
Tomada de corrente com tenso diferente da tenso de instalao ............................................. 202
Conectores ................................................................................................................................................. 202
Precaues com centrais eletrnicas instaladas ........................................................................................... 204
Precaues operativas obrigatrias ....................................................................................................... 204
Instalao de luzes adicionais ........................................................................................................................... 205
Cavalo mecnico ........................................................................................................................................ 205
Reboque ....................................................................................................................................................... 205
Kit de conexo ao reboque .................................................................................................................... 206
Instalao de aparelhos eletrnicos suplementares ........................................................................... 206
Instalaes de antenas receptoras e transmissoras ........................................................................... 207
Aparelhos no profssionais para bandas CB e banda 2 m .............................................................. 208
Montagem de aparelhos transceptores para telefones celulares .................................................... 209
Montagem de cabos de antena GPS e equipamentos receptores de navegao......................... 210
Captulo 11 - Esquemas eltricos ................................................................................... 213
Esquemas eltricos e componentes tector ATTACK .............................................................................. 215
Lista de componentes ............................................................................................................................... 232
Esquemas eltricos e componentes Tector PREMIUM ............................................................................ 235
Lista de componentes ............................................................................................................................... 261
Captulo 12 - Aplicao de implementos segundo a verso do veculo ................... 265
Implementos/carrocerias ......................................................................................................................... 267
Containers ................................................................................................................................................... 269
Guindaste .................................................................................................................................................... 272
Veculos para combate a incndios e servios especiais ................................................................... 277
Instalao de guincho ................................................................................................................................ 278
Caminho Canavieiro................................................................................................................................ 279
Caminho de coleta de lixo .................................................................................................................... 280
Caminho Tanque ....................................................................................................................................... 281
Caminho Basculante ................................................................................................................................ 283
Caminho Betoneira ................................................................................................................................. 284
Instalao de tomada de fora ........................................................................................................... 287
Posio e sada da tomada de fora....................................................................................................... 295
Tomada de fora do motor ..................................................................................................................... 296
Manual do implementador
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INTRODUO
Este manual fornece importantes instrues tcnicas para o planejamento e fabricao de implementos
seguros quanto ao funcionamento, circulao, segurana e respeito s legislaes vigentes.
Os caminhes Tector - IVECO so fabricados e vendidos na confgurao chassi/cabine, cabendo aos
implementadores efetuarem as modifcaes estruturais ou as adaptaes dos mecanismos e sistemas dos
veculos para o consumidor fnal.
Diante da grande variedade de fabricantes e tipos de implementos, no possvel prever todas as modif-
caes que podem ser originadas pelos fabricantes.
As informaes contidas nesse manual no so exaustivas e simplesmente fxam regras mnimas e pre-
caues que podem ser utilizadas como base para a aplicao do seu prprio conhecimento tcnico. O
contedo descrito neste manual, no todo ou em partes, no estabelece qualquer relao contratual de
fornecimento entre o implementador e a IVECO, mas sim um material tcnico de orientao para a
montagem de equipamentos/implementos sobre o chassi/cabine IVECO.
Qualquer modifcao que no esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos nesse manual ou
alterao que no seja expressamente autorizada por escrito, isenta a IVECO de qualquer responsabili-
dade e torna a Garantia do veculo nula e sem efeito.
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GENERALIDADES
Os objetivos das instrues esto relacionados a seguir:
Garantir em todos os casos o correto funcionamento dos grupos mecnicos componentes do
chassi/cabine;
Servir como orientao para os estabelecimentos IVECO e para os implementadores externos
quando produzirem implementos para veculos IVECO;
Indicar aos implementadores externos que trabalham de forma autnoma chassis/cabine IVECO,
o nvel qualitativo a alcanar;
Defnir a relao padro IVECO - implementadores e subfornecedores para normas de controle
do processo produtivo e de conformidade tcnica do produto fnal;
Defnir as obrigaes do implementador no que diz respeito a intervenes ligadas a rgos de
segurana;
Esclarecer as responsabilidades do implementador antes e depois da autorizao da IVECO;
Concretizar os vnculos IVECO - implementador sobre a responsabilidade objetiva do produto;
Concretizar os vnculos do implementador sobre a gesto qualitativa do estoque e do veculo
transformado, bem como os procedimentos de garantia.
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CAPTULO 1
Informaes preliminares
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INFORMAES PRELIMINARES
Itens que a IVECO entrega ao implementador
Manual de uso e manuteno.
Especifcaes tcnicas do produto.
Manual de instrues para a transformao.
Instrues de implementao, com informaes necessrias para a construo da carroceria (toma-
das de aquecimento, pontos de apoio para nivelamento, etc.).
Esquemas dos sistemas eltrico, pneumtico e hidrulico, contendo os dados necessrios para o
implementador (tomadas autorizadas, potncias, etc.).
Marcas e siglas
A marca de fbrica, as siglas e denominaes no devero ser alteradas ou ter sua localizao modifcada
com respeito ao previsto originalmente. A validade da imagem do veculo dever ser protegida.
A aplicao das marcas dos implementadores ou do equipamento dever ser autorizada pela IVECO.
Essas marcas no devero fcar imediatamente prximas da marca ou das siglas IVECO (ver captulo
especfco).
A IVECO se reserva o direito de retirar marca e siglas nos casos em que o equipamento ou a transfor-
mao apresentem caractersticas de no-conformidade com os requisitos e, nesses casos, o implementa-
dor assumir a inteira responsabilidade relativa ao veculo em seu conjunto.
O implementador nico e exclusivamente responsvel pelo cumprimento da le-
gislao aplicvel ao seu negcio e, dessa forma, toda e qualquer industrializao,
bem como as modifcaes feitas no veculo so de responsabilidade deste.
A IVECO reserva-se ao direito de alterar o contedo tcnico do manual, caso haja
alguma alterao tecnolgica em seu processo produtivo.
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CAPTULO 2
Procedimento para entrega e
recebimento dos veculos aos
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PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA DOS VECULOS AOS
IMPLEMENTADORES
O procedimento se baseia no emprego de uma fcha de registro dos danos e amassados que acompanha
o veculo desde a sada de fbrica at a chegada ao destino.
Os veculos so providos da fcha ao sair de fbrica. indispensvel que o encarregado do transporte do
veculo comprove sua existncia ou solicite uma cpia em caso de carncia da referida fcha.
Os veculos, ao sarem dos estacionamentos de apoio (ex. BSM), levam a bordo a fcha que acompanhou
o veculo desde a fbrica at o estacionamento.
Entrega do chassi/cabine
Antes da entrega do chassi/cabine por parte da IVECO, o mesmo passa por minuciosos controles de
qualidade.
Na recepo do chassi/cabine por parte do implementador preciso efetuar uma reviso a fm de loca-
lizar as anomalias que possam ter sido produzidas no transporte. A IVECO no admitir reclamaes
de falta de materiais ou anomalias no transporte, posteriores entrega e no refetidas nos impressos
destinados a esse fm, com a assinatura de conformidade do transportador.
Para qualquer reclamao deve ser mencionado o nmero de identifcao do veculo, que est marcado
na parte dianteira da longarina direita do chassi.
Tector - ATTACK Tector - PREMIUM
Armazenamento do chassi/cabine
Uma vez efetuada a reviso de entrega, se o veculo deve permanecer imobilizado necessrio proteg-lo
adequadamente, considerando o tempo de imobilizao e as caractersticas ambientais da regio.
responsabilidade do Implementador a proteo dos componentes delicados, tais como quadro de ins-
trumentos, baterias, caixa de rels e fusveis, etc. a fm de no prejudicar sua durabilidade e confabilidade.
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Entrega direto no destino
Na chegada do veculo, o encarregado do estacionamento do implementador verifcar e conferir com o
motorista do transportador a eventual existncia de danos ou amassados.
Em presena de danos ou amassados, os mesmos sero anotados no formulrio Scheda Danni. O con-
cessionrio e o recebedor devero assinar nos espaos previstos.
O encarregado do implementador dever destacar o canhoto correspondente e entreg-lo ao motorista
do transportador.
Norma de ps-venda para implementadores
Defne as competncias das intervenes a efetuar sobre os chassis/cabine de caminhes IVECO, de
acordo com as seguintes possibilidades:
vendas ao concessionrio;
vendas ao implementador;
em conta de depsito.
Tem o objetivo de responsabilizar nos devidos termos a todos aqueles que utilizem chassis/ cabine pro-
duzidos, controlados, despachados e entregues pela IVECO.
Aceitao do chassi/cabine
O implementador que recebe da IVECO ou de um concessionrio um chassi/cabine deve proceder a
uma reviso prvia aceitao do mesmo, notifcando as possveis carncias ou deterioraes ao trans-
portar o veculo.
Em tais comprovaes est compreendido o controle das eventuais caixas de dotao de materiais/dispo-
sitivos e ferramentas, que devem ser contrastadas com a relao adjunta s mesmas.
Eventuais carncias e/ou deterioraes encontrados depois da aceitao do chassi/cabine no sero reco-
nhecidas como responsabilidade da IVECO e, portanto, seu restabelecimento ser a cargo e a expensas
do implementador.
Teste e reviso de chassi/cabine sobre caminhes implementados
Na fase de entrega do caminho o implementador efetuar ou far efetuar na Rede de Assistncia
IVECO, a seu cargo e a suas expensas, uma comprovao funcional do chassi/cabine.
Os defeitos ou inconvenientes percebidos no chassi/cabine devero ser notifcados por escrito, de acordo
com o expediente de teste do implementador, ao encarregado de Ps-Venda da regio, que depois de vi-
sualizar o defeito, decidir sobre a interveno reparadora P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) em uma Rede
Assistencial da IVECO.
Os gastos relativos a uma interveno assistencial em garantia sero recuperados segundo os sistemas
vigentes da IVECO.
Depois das referidas operaes, o veculo ser considerado entregue para todos os efeitos, sem falhas e
disposto para seu traslado em estrada.
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P.D.I. (Pre-Delivery Inspection)
A Inspeo de Pr-Entrega ou P.D.I. (Pre-Delivery Inspection) efetuada somente antes da entrega ao
Cliente fnal (Usurio) e tem a fnalidade de realizar um ltimo controle: Lavar interna e externamente
- se est previsto - controlar os nveis de leo e outros fuidos/lquidos e controlar a funcionalidade do
conjunto do veculo.
Deve ser efetuada dentro de um limite mximo de percurso de 2.500 km. A IVECO poder mudar em
qualquer momento esse limite de percurso quilomtrico.
O cupom P.D.I. est unido ao Livro de Garantia e sua execuo est paga pela IVECO.
Est absolutamente proibida a execuo de P.D.I. nas ofcinas dos Implementadores antes da entrega do
veculo.
evidente que os implementadores devem entregar o veculo em funcionamento e conforme em todos
os seus componentes e equipamentos. Os gastos motivados por negligncia ou por falta de manuteno
dos veculos em estoque sero de responsabilidade econmica exclusiva dos Implementadores-Conces-
sionrios, inclusive os gastos acessrios, danos a outros componentes/equipamentos, etc.
Para cada modelo de veculo est previsto um tempo de mo-de-obra predeterminado para a execuo
do P.D.I.. Esse tempo, com as operaes a efetuar, inclusive a eventual lavagem, deve ser respeitado crite-
riosamente da forma que est indicado no Temprio, somente o tempo previsto ser pago pela IVECO.
O Concessionrio preencher uma Reclamao em Garantia para o reconhecimento da execuo do
P.D.I.
Manuteno do veculo armazenado (manuteno de veculos em
estoque)
A partir da fabricao do veculo, at sua entrega ao cliente, podem ser necessrias algumas operaes de
manuteno a intervalos de tempo predeterminados, para conservar o veculo em plena efcincia.
Os gastos pela execuo da manuteno programada e para a manuteno de veculos em estoque (arma-
zenados em espera) so a cargo do proprietrio do veculo naquele momento (IVECO, Implementador,
instalador, Concessionrio ou Cliente).
Os Concessionrios que possam ter veculos de sua propriedade armazenados em seus locais espera de
venda, esto obrigados a efetuar sua manuteno.
Para maior esclarecimento, informamos que o programa de manuteno se aplicar a todos os chassis,
portanto, tambm aos veculos vendidos ao Concessionrio ou ao Implementador, inclusive aos que esto
em processo de venda e em processo de trabalho.
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CAPTULO 3
Normas e regulamentaes
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NORMAS E REGULAMENTAES
Disposies regulamentares
O fabricante das carrocerias dever respeitar e comprovar que o produto fnal cumpre, sem exceo,
todas as disposies legais aplicveis a esse tipo de veculo, tanto as de ordem municipal/estadual/nacional
de cada pas nos quais sero emplacados ou iro circular (Cdigo de Circulao, Disposies Ofciais, etc.)
quanto as de ordem internacional, alm de todas aquelas prescries relativas preveno de acidentes,
instrues de servio, meio ambiente, etc.
Deve-se levar em considerao que as recomendaes de ordem legal, prescries relativas preveno
de acidentes, ou outras indicaes de ordem legislativa que aparecem nestas normas de implementao
so somente aquelas que, a nosso critrio, so consideradas as mais importantes, mas em nenhum caso
pretendem substituir ou eliminar a obrigao e responsabilidade que o fabricante da carroceria tem de
manter-se corretamente informado sobre atualizaes de leis, resolues, prescri-
es, recomendaes, etc. Por tudo isso a IVECO no se responsabiliza pelas conse-
quncias dos erros devidos aos desconhecimentos ou m interpretao das disposi-
es legais em vigor existentes.
Normas e resolues que regem os implementos no Brasil
A lista abaixo apresenta algumas resolues e normas que regem os implementos no Brasil.
Ateno s atualizaes realizadas pelo CONTRAN. Para sua segurana consulte sempre o site do DE-
NATRAN que dispe de todas as normas e resolues atualizadas pertinentes ao desenvolvimento de
implementos no Brasil.
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
- RESOLUO N 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispe sobre requisitos tcnicos mnimos do registrador instantneo e inaltervel de velocidade e tempo,
conforme o Cdigo de Trnsito Brasileiro.
- RESOLUO N 152, DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos tcnicos de fabricao e instalao de para-choque traseiro para veculos de
carga.
- RESOLUO N 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece os limites de peso e dimenses para veculos que transitem por vias terrestres e d outras
providncias.
Alterada pelas Resolues Contran n 284, 326 e Deliberao Contran 105/10.
- RESOLUO N 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Estabelece requisitos necessrios circulao de Combinaes de Veculos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
Em vigor a partir de 22/11/2006, produzindo efeito a partir de 01/01/2007
Alterada pela Resoluo Contran n 256, 381/11 e Deliberao Contran 108
- RESOLUO N 246, DE 27 DE JULHO DE 2007
Altera a Resoluo n 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que fxa requisitos tcnicos de segu-
rana para o transporte de toras de madeira bruta por veculo rodovirio de carga.
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- RESOLUO N 290, DE 29 DE AGOSTO DE 2008
Disciplina a inscrio de pesos e capacidade em veculos de trao, de carga e de transporte coletivo de
passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
- RESOLUO N 317, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece o uso de dispositivos retrorrefetivos de segurana nos veculos de transporte de cargas e de
transporte coletivo de passageiros em trnsito internacional no territrio nacional.
- RESOLUO N 318, DE 05 DE JUNHO DE 2009
Estabelece limites de pesos e dimenses para circulao de veculos de transporte de carga e de trans-
porte coletivo de passageiros em viagem internacional pelo territrio nacional.
- RESOLUO N 319 , DE 05 DE JUNHO DE 2009
Altera os artigos 8, 9 e o anexo da Resoluo CONTRAN n 292/2008, que dispe sobre modifcaes
de veculos previstas nos artigos 98 e 106, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997.
- RESOLUO N 323, DE 17 DE JULHO DE 2009
Estabelece os requisitos tcnicos de fabricao e instalao de protetor lateral para veculos de carga.
- DELIBERAO N 94 DE 11 DE MAIO DE 2010
Defne a cor predominante das unidades da combinao de veculos de carga.
- RESOLUO N 365 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resoluo CONTRAN n 258/2007, que regulamenta os artigos
231, X e 323 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, fxa metodologia de aferio de peso de veculos, estabele-
ce percentuais de tolerncia e d outras providncias.
- RESOLUO N 366 de 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera dispositivo do Anexo das Resolues ns 128/2001 e 132/2002, do Conselho Nacional de Trnsito
CONTRAN, que tratam do uso obrigatrio de pelcula refetiva.
- RESOLUO N 368, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Altera o anexo IV da Resoluo n 305, de 6 de maro de 2009, do CONTRAN que estabelece requisitos
de segurana necessrios circulao de Combinaes para Transporte de Veculos CTV e Combina-
es de Transporte de Veculos e Cargas Paletizadas CTVP.
- RESOLUO N 373, DE 18 DE MARO DE 2011
Referenda a Deliberao n 105, de 21 de dezembro de 2010 do Presidente do Conselho Nacional de
Trnsito CONTRAN, que altera o artigo 11 da Resoluo n 210, de 13 de novembro de 2006, do
CONTRAN, alterado pela Resoluo n 326, de 17 de julho de 2009.
- RESOLUO N 377, DE 06 DE ABRIL DE 2011
Referenda a Deliberao n 106, de 27 de dezembro de 2010 que d nova redao ao Art. 1 da Resolu-
o n 323, de 17 de julho de 2009, do CONTRAN, que estabelece os requisitos tcnicos de fabricao e
instalao de protetor lateral para veculos de carga.
- RESOLUO N 380, DE 28 DE ABRIL DE 2011
Dispe sobre a obrigatoriedade do uso do sistema antitravamento das rodas ABS.
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- RESOLUO N 387, DE 21 DE JUNHO DE 2011
Referendar a Deliberao n 110, de 12 de abril de 2011, que d nova redao aos artigos 1 e 4 da Re-
soluo CONTRAN n. 370/2010, que dispe sobre o Dispositivo Auxiliar de Identifcao Veicular.
- RESOLUO N 397 , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a Resoluo n 292, de 29 de agosto de 2008, do CONTRAN, que dispe sobre modifcaes de
veculos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei n 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo
de Trnsito Brasileiro e d outras providncias.
- RESOLUO N 400, DE 15 DE MARO DE 2012
Referenda a Deliberao 119, de 19 de dezembro de 2011, que defne a cor predominante dos caminhes,
caminhes tratores, reboques e semirreboques.
- DELIBERAO N 129 DE 27 DE SETEMBRO DE 2012
Acrescenta inciso VI ao artigo 8 da Resoluo CONTRAN n 292/2008, de forma a proibir a incluso de
terceiro eixo em semirreboque com comprimento inferior a 7,0 metros.
- ALGUMAS INFORMAES IMPORTANTES SOBRE AS RESOLUES 210 E 211
Resoluo 210 de 13 de novembro de 2006
As dimenses mximas
autorizadas (com ou sem
carga)
Altura: 4,40 m
Largura: 2,60 m
Balano traseiro: 3,50 m
Balano dianteiro: 1,60 m
Balano traseiro
O balano traseiro no poder ser superior a 3,50 metros.
Para os veculos registrados e licenciados at 13 de novembro de 1996,
com balano traseiro superior a 3,50 metros limitado a 4,20 metros,
respeitados os 60% da distncia entre os eixos, ser concedida autoriza-
o especfca para circunscrio sobre a via, com validade mxima de um
ano e renovada at o sucateamento.
Balano dianteiro
O balano dianteiro conforme NBR NM ISO 1726 determina que a dis-
tncia do pino-rei ao ponto mais externo da caixa de carga no poder
ser superior a 2.040 mm. Quando executado esse traado obtm-
-se uma medida de aproximadamente 1.600 mm. Qualquer implemento
rodovirio fabricado a partir de 01/01/2007 com balano dianteiro su-
perior a 1600 mm provavelmente estar fora da legislao e, portanto,
sujeito a penalidades.
Comprimentos mximos
Veculo Medida (em metros)
Veculos no articulados 14,0 m
Veculo articulado (caminho + semirreboque) 18,6 m
Veculo articulado (caminho + reboque) 19,8 m
Veculo articulado com mais de 2 unidades 19,8 m
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Peso Bruto por eixo ou
conjunto de eixos
Eixo Peso (em toneladas)
Eixo isolado c/ 2 rodas 6
Eixo isolado c/ 4 rodas 10
2 Eixos direcionais c/ 2 rodas 12
2 Eixos em tandem c/ 2 e 4 rodas 13,5
2 Eixos no em tandem c/ 4 rodas 15
2 Eixos em tandem c/ 4 rodas 17
3 Eixos em tandem c/ 4 rodas 25,5
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a
distncia entre os eixos
dever ser superior a 1,2 m
e inferior ou igual a 2,4 m.
17 t
> 1,2 m
2,4 m
Quando a distncia entre os
eixos for superior a 2,4 m, o
eixo considerado como se
fosse isolado.
10 t
> 2,4 m
10 t
> 2,4 m
No conjunto de eixos em
tandem duplo ou triplo, a di-
ferena de peso bruto total
entre os eixos mais prxi-
mos no dever exceder a
1700 Kg ou 1,7 t.
9,0 t 9,0 t 7,5 t
< 1700 kg
ou 1,7 t
Relao de tonelada por
metro
A relao de tonelada por metro linear sempre que possvel deve ser um
nmero inferior ou igual a 3 (trs). Esse foi o principal motivo pelo qual
algumas combinaes passaram a ter um comprimento mnimo exigido
por lei, ou uma limitao no PBTC caso essa combinao no atinja o
comprimento mnimo exigido.
Ex.: PBTC = 45 t para Romeu e Julieta com comprimento inferior a 17,5 m
ou comprimento mnimo de 25,0 m para CVC com PBTC superior a 57.
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PBTC autorizado
O Peso Bruto Total Combinado - PBTC ser o somatrio dos pesos
transmitidos por eixo, tendo como limite mximo os seguintes valores:
Veculo Peso (em toneladas)
Veculo no articulado 29,0 t
Veculo articulado com 2 unidades (caminho
+ semirreboque), com comprimento inferior a
16,0 m
45,0 t
Veculo articulado com 2 unidades (caminho +
semirreboque), com comprimento superior ou
igual a 16,0 m
53,0 t
Veculo articulado com 2 unidades (caminho +
reboque), com comprimento inferior a 17,5 m
45,0 t
Veculo articulado com 2 unidades e comprimen-
to superior a 16 m
46,0 t
Veculo articulado com 2 unidades (caminho +
reboque), com comprimento superior ou igual a
17,5 m
57,0 t
Veculo articulado com mais de 2 unidades e
comprimento inferior a 17,5 m
45,0 t
Veculo articulado com mais de 2 unidades,
(Atendido os demais requisitos da Resoluo)
57,0 t
Requisitos
(para PBTC de 57 t)
Para a combinao de veculos de carga - CVC, com mais de duas unida-
des, includa a unidade tratora, o peso bruto total poder ser de at 57
toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
1 - mximo de 7 (sete) eixos;
2 - comprimento mximo de 19,80 metros e mnimo de 17,50 metros;
3 - unidade tratora do tipo caminho trator (6 x 4);
4 - estar equipada com sistema de freios conjugados entre si e com a
unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;
5 - o acoplamento dos veculos rebocados dever ser do tipo automtico
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforados com correntes ou
cabos de ao de segurana;
6 - o acoplamento dos veculos articulados com pino-rei e quinta-roda
devero obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
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Eixos distanciados
A partir de 21 de maio de 2007, os semirreboques com um ou mais
eixos distanciados, devero estar equipados com suspenso pneumtica
e eixo autodirecional em pelo menos um dos eixos. A existncia da sus-
penso pneumtica e do eixo autodirecional dever constar no campo
das observaes do CRV e CRLV semirreboque. Ex. Semirreboques com
suspenses: (1+2) e (1+1+1).
Semirreboques com suspenses do tipo (1+1) ((Pela RESOLUO N
284, DE 01DE JULHO DE 2008, fcam dispensados do requisito do eixo
autodirecional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos distan-
ciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspenso pneu-
mtica)
Fica assegurado o direito de circulao dos semirreboques at o sucate-
amento, desde que registrados at o dia 21 de maio de 2007, mesmo que
no atendam as especifcaes anteriores.
Veculos c/ trao
6 x 2 e 6 x 4
At 31 dezembro de 2010 Caminho pode ser 6 x 2
Fica assegurado o direito de circulao das CVCs com PBTC de 57 t,
equipadas com unidade tratora de trao simples, dotado de 3 eixo, des-
de que os implementos sejam registrados e licenciados at 31/12/2010.
A partir de 31 dezembro de 2010, somente caminho 6 x 4
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Resoluo n 211 de 13 de novembro de 2006
AET - Autorizao
Especial de Trnsito
As Combinaes de Veculos de Carga CVCs, com mais de duas unidades, inclu-
da a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento
total acima de 19,80 m, s podero circular portando Autorizao Especial de
Trnsito - AET.
A Autorizao Especial de Trnsito - AET pode ser concedida pelo rgo
executivo rodovirio da unio, dos estados, dos municpios ou do distrito federal
Mediante atendimento aos seguintes requisitos:
a) Peso Bruto Total Combinado - PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 m e mximo de 30 m, quando o
PBTC for inferior ou igual a 57 t.
c) Comprimento mnimo de 25 m e mximo de 30 m, quando o
PBTC for superior a 57 t.
A unidade tratora dessas composies dever ser dotada de trao dupla, ser
capaz de vencer aclives de 6%, com coefciente de atrito pneu/solo de 0,45, uma
resistncia ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmisso de 90%.
Somente caminho 6 x 4
d) Limites legais de peso por eixo fxado pelo CONTRAN.
e) A compatibilidade da Capacidade Mxima de Trao - CMT da unidade tratora,
determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado PBTC.
f) Estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade
tratora, atendendo o disposto na Resoluo n. 777/93 CONTRAN.
g) O acoplamento dos veculos rebocados dever ser do tipo automtico confor-
me NBR 11410/11411 e estarem reforados com correntes ou cabos de ao de
segurana.
h) O acoplamento dos veculos articulados dever ser do tipo pino-rei e quinta -roda
e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337.
i) Possuir sinalizao especial na forma do Anexo II da resoluo e estar provida
de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no mximo 3 (trs) me-
tros entre si, que permitam a sinalizao do comprimento total do conjunto.
Veculos fora de
dimenses
Excepcionalmente ser concedida AET para as Combinaes de Veculos de Car-
ga - CVC com peso bruto total combinado de at 74 t e comprimento inferior a
25 (vinte e cinco) metros, desde que as suas unidades tenham sido registradas at
03 de fevereiro de 2006, respeitadas as restries impostas pelos rgos executi-
vos com circunscrio sobre a via.
Os Rodotrens de 19,80m (modelo curto) emplacados at 03/02/2006 podero
trafegar at o sucateamento, desde que portem AET.
- RESOLUO N 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999
Dispe sobre requisitos tcnicos mnimos do registrador instantneo e inaltervel de velocidade e tempo,
conforme o Cdigo de Trnsito Brasileiro.
- RESOLUO N 28, DE 21 DE MAIO DE 1998
Dispe sobre a circulao de veculos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante de chassi/plataforma,
montadora, encarroadora ou implementador fnal at o municpio de destino, a que se refere a Resoluo
14/98.
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- RESOLUO N 213 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006
Fixa requisitos para a circulao de veculos transportadores de containers.
rgos regulamentadores
rgos que realizam a regulamentao dos caminhes e seus implementos no Brasil:
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas
www.abnt.org.br
rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento
tecnolgico brasileiro.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
www.mma.gov.br/conama/
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA o rgo consultivo e deliberativo do Sistema
Nacional do Meio Ambiente que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente. Sua principal funo
criar legislaes destinadas a setores especfcos industriais quanto normalizao dos seus produtos,
para reduzir danos ambientais.
PROCONVE - Programa de Controle da Poluio do Ar por Veculos
Automotores
Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminao atmosfrica por fontes mveis (veculos automo-
tores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou os Programas de Controle da Poluio
do Ar por Veculos Automotores: PROCONVE (automveis) fxando prazos, limites mximos de emisso
e estabelecendo exigncias tecnolgicas para veculos automotores, nacionais e importados.
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e
Qualidade Industrial
www.inmetro.gov.br/inmetro/conmetro.asp
Rene-se com fns especfcos de legislaes e solicita aes operacionais pelo INMETRO.
CONTRAN - Conselho Nacional de Trnsito
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
Coordenador do Sistema Nacional de Trnsito e rgo normativo e consultivo mximo, responsvel pela
regulamentao do Cdigo e pela atualizao permanente das leis de trnsito.
DENATRAN - Departamento Nacional de Trnsito
www.denatran.gov.br/
rgo executivo da Unio que tem por obrigao supervisionar, coordenar, controlar e fscalizar a poltica
do Programa Nacional de Trnsito, esto sob seu controle os DETRANs estaduais. Nos casos em que
este apresentarem defcincias tcnicas ou qualquer tipo de difculdade operacional que impea a correta
prestao de seus servios, o DENATRAN atua como rgo corregedor.
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CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qua-
lidade Industrial
O Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial um colegiado interministerial
que exerce a funo de rgo normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva.
Compete ao Conmetro:
Formular, coordenar e supervisionar a poltica nacional de metrologia, normalizao industrial e
certifcao da qualidade de produtos, servios e pessoal, prevendo mecanismos de consulta que
harmonizem os interesses pblicos, das empresas industriais e dos consumidores.
Assegurar a uniformidade e a racionalizao das unidades de medida utilizadas em todo o territrio
nacional.
Estimular as atividades de normalizao voluntria no pas.
Estabelecer regulamentos tcnicos referentes a materiais e produtos industriais.
Fixar critrios e procedimentos para certifcao da qualidade de materiais e produtos industriais.
Fixar critrios e procedimentos para aplicao das penalidades nos casos de infrao a dispositivo
da legislao referente metrologia, normalizao industrial, certifcao da qualidade de produ-
tos industriais e aos atos normativos dela decorrentes.
Coordernar a participao nacional nas atividades internacionais de metrologia, normalizao e
certifcao da qualidade.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
www.inmetro.gov.br
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - uma autarquia federal, vinculada
ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, que atua como Secretaria Executiva
do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado in-
terministerial, que o rgo normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade
Industrial (Sinmetro).
Sua misso prover confana sociedade brasileira nas medies e nos produtos, atravs da metrologia
e da avaliao da conformidade, promovendo a harmonizao das relaes de consumo, a inovao e a
competitividade do Pas.
Ministrio dos transportes
rgo responsvel pelo assessoramento do Estado na execuo e formulao da poltica de transporte
do pas.
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Lei da balana
Conjunto de artigos extrados do Cdigo de Trnsito Brasileiro e de Resolues do CONTRAN que in-
fuenciam diretamente nos limites de peso e dimenses para os veculos de carga, objetivando segurana
no trfego de veculos e preservao de estradas e vias pblicas. Ateno s resolues normativas quanto
tolerncia ao excesso de peso.
Licena de circulao
A IVECO colocar sua disposio os documentos do chassi/cabine necessrios para obter o emplaca-
mento do veculo implementado e sua licena de circulao.
A legislao que trata do determinado assunto a RESOLUO N. 28, DE 21 DE MAIO DE
1998. Ela Dispe sobre a circulao de veculos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante do chassi/
cabine, montadora ou implementador fnal at o municpio de destino, a que se refere a Resoluo 28/98.
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CAPTULO 4
Identifcao do veculo
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IDENTIFICAO DO VECULO
Os nmeros de identifcao de veculos so sequncias exclusivas para todos os veculos fabricados no
Brasil e em muitos outros pases. Estes nmeros funcionam como se fossem a impresso digital de um
veculo.
O nmero de identifcao do veculo, suas etiquetas, plaquetas no podem ser modifcados ou instalados
em qualquer local.
As etiquetas identifcadoras do veculo, de seus componentes e sistemas esto distribudas conforme as
seguintes localizaes:
Cdigo da verso
Os nomes comerciais dos veculos IVECO no so os mesmos nomes utilizados para homologao. Segue
um exemplo de nome comercial com os signifcados das abreviaturas utilizadas:
170E28TS
Onde:
170: Modelo (GVW - Peso em toneladas)
E: Cabine (E - Cabine padro - curta/longa)
28: Potncia do motor - HP
T: Tipo de veculo: Tractor (cavalo mecnico)
S: Outras confguraes: (S: Stradale)
Cdigo do chassi - Cdigo VIN
Gravao na frente, na longarina direita do chassi.
VIN - Vehicle Identifcation Number
(Nmero de Identifcao do Veculo)
Cdigo composto por 17 caracteres.
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Nmero do motor
Gravado no lado direito do bloco.
Cdigo VIS
O cdigo VIS refere-se aos 8 ltimos dgitos do nmero do chassi e est indicado atravs de trs etiquetas
destrutveis colocadas nas seguintes posies:
Na parte externa traseira inferior da cabine, prximo
trava.
Na coluna traseira da porta direita, prximo fecha-
dura.
No pavimento, atrs do banco do motorista.
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Gravao qumica no para-brisa e nos vidros mveis e fxos das portas. Nos modelos dotados de janelas
traseiras, do lado direito.
Placa de identifcao do fabricante
No vo de porta inferior lado esquerdo (Mercado Brasil).
Ano de fabricao
Etiqueta na coluna anterior da porta direita (Mercado Brasil).
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Pesos e cargas
Etiqueta na coluna anterior da porta esquerda.
Opacidade
Etiqueta colada na parte superior da coluna posterior, porta direita. Indica o valor do ndice de fumaa
em acelerao livre.
Placas de identifcao e etiquetas que devero equipar o veculo
implementado
De acordo com a legislao atual, o produto fnal (veculo implementado) dever incorporar no mnimo
as seguintes placas de identifcao e/ou etiquetas:
Placa de identifcao do fabricante do chassi/cabine (IVECO), fornecida em dotao.
Placa indicativa de tara e lotao do veculo implementado, a ser instalada pelo implementador
conforme legislao em vigor.
Placa ou etiqueta correspondente limitao mxima da velocidade fxada do veculo, segundo a
legislao vigente de Limitadores de velocidade (recomendamos colar essa placa na parte central
superior do para-brisa), fornecida em dotao.
Placa de identifcao do construtor da carroceria. A ser instalada pelo implementador.
Placa relativa s dimenses do veculo segundo legislao vigente. A ser instalada pelo implemen-
tador.
Carto de regulagem dos faris (deve ser instalado pelo implementador).
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CAPTULO 5
Especifcaes tcnicas dos modelos
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MOTORES - Controle das emisses dos poluentes
Uma etiqueta autoadesiva de cor amarela, mostrando o valor de ndice de fumaa em acelerao livre,
colocada na parte superior da coluna traseira da porta, lado direito da cabine.
Modelo Verses Motor
rpm em
marcha
lenta
rpm em
marcha
livre
ndice de
opacidade
Alt < 350
m.n.m.
ndice de
opacidade
Alt > 350
m.n.m.
Tector
Attack 170E22
F4AE3681G
650
150
3025
150
1,10
m - 1
1,33
m - 1
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 170E28
F4AE3681E 2800
150
1,16
m - 1
1,39
m - 1
Attack 240E28
Attack 260E28
Premium 170E28
F4AE3681E 650
150
2800
150
1,16
m - 1
1,39
m - 1
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
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MOTORES - Dados tcnicos
Dados gerais
Modelos - verses
Tector
ATTACK
218 cv
Tector
ATTACK
280 cv
Tector
PREMIUM
280 cv
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Motor F4AE3681G F4AE3681E
Caractersticas principais
Nmero de cilindros 6 6
Dimetro 102 mm 102 mm
Curso do pisto 120 mm 120 mm
Cilindrada 5880 cm
3
5880 cm
3
Relao de compresso 17 0,5:1 17 0,5:1
Ciclo Diesel 4 tempos Diesel 4 tempos
Dados de potncia
Potncia til mxima kW 160 (218 cv) 206 kW (280 cv)
Ao regime correspondente de 2.700 rpm 2.500 rpm
Torque mximo 680 Nm (79 kgm) 950 Nm (97 kgm)
Ao regime correspondente de (rpm) 1.200 a 2100 1.250 a 1950
Sistema de injeo - direta Common Rail
Presso de injeo 250 a 1.450 bar 250 a 1.450 bar
Ordem de combusto 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4
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Curva de torque e potncia dos motores
Motor F4AE3681G (Modelo ATTACK)
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Rotao do Motor (rpm)
Potencia (kw) Torque
FPT NEF 4
Potncia Mxima 150 KW(206 cv) @ 2200 rpm
Torque Mximo 720 Nm @1350 - 2100 rpm
Faixa
Econmica
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Rotao do Motor (rpm)
Potencia (kw) Torque
FPT NEF 6
Potncia Mxima 160 KW(218 cv) @ 2700 rpm
Torque Mximo 680 Nm @1200 - 2100 rpm
Faixa
Econmica
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Motor F4AE3681E (Modelo PREMIUM)
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Rotao do Motor (rpm)
Potencia (kw) Torque
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Potncia Mxima 206 KW(280 cv) @ 2500 rpm
Torque Mximo 950 Nm @1250 rpm
Caractersticas dos motores eletrnicos
O CONTRAN estabeleceu requisitos de controle de emisso de poluentes, na Resoluo n 510/77, que
dispe sobre a circulao e fscalizao de veculos automotores diesel.
Mais tarde foi criado o Programa de Controle de Emisses Veiculares (PROCONVE), institudo em 1986
e o Programa de Inspeo Veicular (PIV), do Departamento Nacional de Trnsito (DENATRAN) de 2004
foram as primeiras medidas para o controle das emisses de poluentes.
A regulamentao brasileira segue o padro europeu, assim as etapas do plano de fscalizao e controle
das emisses fcaram conhecidas como EURO.
Euro so normas que surgiram na Europa em 1991, para o controle de emisses de gases txicos para a
atmosfera atravs dos escapamentos dos veculos.
Estas normas visam o controle da poluio emitida por veculos motores e so extremamente prejudiciais
ao meio ambiente.
Para controlar a emisso destes gases, em 1991 a Unio Europeia sugeriu vrias orientaes para o con-
trole destes gases nocivos na atmosfera.
Estes so os gases e partculas emitidos na atmosfera quando no h controle dos veculos:
xido de nitrognio (NOx).
Hidrocarbonetos totais (THC).
Hidrocarbonetos no metlicos (NMHC).
Monxido de carbono (CO).
Material particulado (PM).
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Para atingir os nveis desejados pelo CONAMA, foi necessria a adoo de motores com gerenciamento
eletrnico para garantir a diminuio das emisses de poluentes na atmosfera.
Entende-se como motor eletrnico, como aquele que tem como principais caractersticas o gerencia-
mento eletrnico de injeo de combustvel e o monitoramento da interao entre o motor e o veculo.
Nos motores eletrnicos o volume de combustvel injetado nos cilindros determinado por um mdulo
eletrnico, que leva em conta fatores como o curso do pedal do acelerador eletrnico, a presso atmos-
frica e a temperatura do lquido de arrefecimento. A injeo de combustvel ocorre atravs do Common
Rail.
Principais componentes do sistema para atender a norma Proconve P6 (Euro V).
Para atender aos novos limites de emisses, so utilizados sistemas de ps-tratamento sensveis ao enxo-
fre, sendo necessrio um diesel com menor teor de enxofre como o S50 (50 partes por milho ppm) e,
posteriormente, o S10. A principal mudana do S50 para S10 foi a reduo do teor de enxofre.
Os fabricantes de veculos com motores a diesel promoveram diversas melhorias para que os resultados
fnais fossem melhores para os clientes. Para isso, os veculos novos contam com transmisses, motores,
eixos motrizes, sistemas de refrigerao mais efcientes e mapas dos sistemas de regulagem eletrnica dos
motores adequadamente calibrados para a nova tecnologia.
Especifcaes gerais
A fm de atender as normas Proconve P6 (Euro V), a IVECO optou pelo sistema SCR (Reduo Cataltica
Seletiva) para reduzir as emisses de xido de nitrognio (NOx) produzidos pelos gases da descarga.
SCR um sistema de ps-tratamento de gases de descarga, que utiliza um catalisador que, por meio de
uma reao qumica, transforma xido de nitrognio (NOx) em Nitrognio e gua. Esta reao qumica
produzida por um aditivo chamado ARLA 32 (uma soluo de uria + gua)
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Localizao dos componentes do sistema SCR
1. Sensor de deteco da umidade do ar
2. Mdulo da bomba
3. Reservatrio (gua, ureia: ARLA 32)
4. Catalisador
5. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - entrada
6. Catalisador - sensor de temperatura dos gases de descarga - sada
7. Mdulo de mistura e injeo (mdulo de dosagem)
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Catalisador
Catalisador
Advertncia:
O implementador deve estar atento s limitaes para reposicionamento dos compo-
nentes do sistema, quando for instalar equipamentos ou dispositivos que interferem na
montagem do sistema SRC ex.: eixo direcional, guindaste ou tanque de combustvel adi-
cional.
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As instrues a seguir devem ser respeitadas, especialmente no caso de modifcaes realizadas no chassi
por implementadores.
Desmontagem: desligar os conectores hidrulicos primeiro e, em seguida, os conectores el-
tricos.
Montagem: ligar os conectores eltricos em primeiro lugar e, em seguida, os conectores hidru-
licos.
O cumprimento desta montagem/desmontagem procedimento ir garantir que ARLA 32 no entre em
contato com os conectores eltricos.
Operaes no tanque de ARLA 32
Assegurar que:
O tubo de ventilao do tanque nunca dever estar fechado;
Depois de cada operao, o reservatrio dever conter, pelo menos, 5 litros de ARLA 32, de modo
a garantir o arrefecimento do mdulo de dosagem;
Depois de cada operao, o reservatrio no dever conter mais de 85% de ARLA 32 (correspon-
dente leitura mxima do sensor de nvel) com respeito ao volume total do tanque, de modo a
garantir o espao sufciente para que o ARLA 32 expanda durante o congelamento a temperaturas
inferiores a -11 C;
O ponto de entrada no interior do tanque de ARLA 32 sempre abaixo do nvel mnimo;
O ponto de retorno no interior do tanque de ARLA 32 est sempre acima do nvel mximo;
Na montagem de equipamentos sobre o chassi haja espao sufciente para o reservatrio do ARLA
32 caber completamente e corretamente para o enchimento do reservatrio.
Operaes de posicionamento do tanque de ARLA 32
Os tubos originais ARLA 32 e aqueles para o aquecimento do sistema de recirculao H2O no pode ser
reduzido ou alongado.
Os sensores de temperatura e de nvel esto ligados DCU (Unidade de Dosagem de controle), o sensor
de nvel especfco para cada tipo de tanque, dessa forma, suas dimenses no podem ser modifcadas.
No que se refere tubulao que liga o tanque de ARLA 32, o mdulo de fornecimento e o mdulo de
dosagem:
A tubulao que liga o tanque de ARLA 32 e do mdulo de alimentao (linha de entrada e linha
de retorno) pode ter no mximo 5 m de comprimento e tem em todas as condies uma queda
mxima de presso de 100 hPa;
A tubulao que liga o mdulo de alimentao e o mdulo de dosagem (entrada ou linha de presso
e de retorno ou de arrefecimento) pode ter no mximo 3 m de comprimento e tem em todas as
condies uma queda mxima de presso de 100 hPa.
As operaes para posicionar o mdulo de dosagem
Se o mdulo de dosagem precisa ser reposicionado, devem ser tomadas algumas precaues importantes,
a fm de evitar temperaturas excessivas (se posicionados no topo) ou depsitos (se posicionado na parte
inferior).
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As posies dos principais componentes so mostradas a seguir:
ARLA 32
ARLA 32 ARLA 32
ARLA 32
Mdulo de
abastecimento
Mdulo de
abastecimento
Mdulo de
abastecimento
Mdulo de
abastecimento
Mdulo de
dosagem
Mdulo de
dosagem
Mdulo de
dosagem
Mdulo de
dosagem
ARLA 32 Mdulo de
abastecimento
Mdulo de
dosagem
Posio do reservatrio acima do mdulo de dosagem - altura mxima diferena de 1 m, a partir
do ponto mais alto da tubo que liga o tanque.
A posio do tanque abaixo do mdulo de dosagem - prever uma diferena de altura mxima de 1
m da entrada de tubulao dos lquidos.
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Motores com controle eletrnico Common rail
Motor eletrnico um motor que tem como principais caractersticas o gerenciamento eletrnico de
injeo de combustvel e o monitoramento da interao entre o motor e o veculo. O volume de combus-
tvel injetado nos cilindros determinado por um mdulo eletrnico, considerando o curso do pedal do
acelerador (eletrnico), a presso atmosfrica e a temperatura do lquido de arrefecimento, etc. A injeo
de combustvel ocorre atravs do sistema Common rail, que utiliza um duto nico, onde o combustvel
armazenado sob presso para ser distribudo s unidades injetoras.
A principal vantagem desse sistema em comparao com motores a diesel anteriores, que o sistema
Common rail de injeo de combustvel fornece alta presso, mesmo em baixas rotaes. a e a presso e
o volume de injeo podem ser determinados de forma independente para cada injetor, oferecendo maior
grau de liberdade para a formao da mistura.
A ECU detecta as condies de conduo atravs dos sinais de vrios sensores e calcula o volume de
injeo correto. Em seguida, a ECU envia um sinal para o injetor para entrar em operao.
Common rail
Reservatrio de
combustvel
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TRANSMISSO - embreagem, cmbio, eixos e diferencial
Dados gerais
Modelos - verses
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Embreagem
Monodisco a seco a diafragma. Rolamento a contato permanente.
Comando hidrulico servoassistido.
Dimetro da embreagem 14 15 15 15,5
Caixa de cmbio Manual
sincronizada
Eaton FS
5406A
Eaton FTS
16108LL
Eaton 6406 B
ZF 95 1110
- TD
Relaes de transmisso
1 9,01
2 5,27
3 3,22
4 2,04
5 1,36
6 1,00
R 8,63
Super red:
20,47
Red.: 13,24
1 8,67
2 6,23
3 4,56
4 3,41
5 2,55
6 1,83
7 1,34
8 1,00
R H: 3,89
R L: 13,24
R DP: 20,47
1 8,03
2 5,06
3 3,09
4 1,96
5 1,31
6 1,00
R 7,70
1 Red.:
12,73
1 8,83
2 6,28
3 4,64
4 3,48
5 2,54
6 1,81
7 1,34
8 1,00
R 12,04
Eixo dianteiro Viga rgida de ao forjada seo duplo T
Modelo 5872/1
Eixo traseiro - Modelos:
170E28T e 240E28S
Tipo portante - diferencial simples ou dupla reduo a par cnico
Modelos:170E22T, 170E28,
240E22 e 240E28
MS 23-245
Modelos: 170E28 e 240E28 MS 23-155
Modelo: 260E28 MT - 46-145
Relao fnal Ponte MS 23-245 4.56/6,21 (opcional 4.88/6.65:1; 5,57/7.60:1) (4,10/5,59:1)
Relao fnal Ponte MS 23-155 3,73: 1/4,10: 1/ 4,56: 1/ 4,88: 1/ 5,86:1
Relao fnal Ponte MT 46-145 4,88: 1 (opcional 5,29:1)
Terceiro eixo auxiliar 240E28 Tubos de ao - mangas com extremidades soldadas
Modelo Marca Suspensys - PN 81400611C
rvore de transmisso entre
pontes
Uma seo deslizante
Modelo Motores 218 cv (srie 1610) motores 280 cv (srie 1710)
Manual do implementador
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Direo Mecnica com servoassistncia hidrulica - varivel 23,8:1 - 20,1:1
Modelo da bomba de direo ZN4 integral
Modelo da caixa de direo 8097 Servocom
Relao 23,8: 1
RODAS E PNEUS
Dados gerais
Modelos - verses
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Rodas Disco de ao
De srie 7,5 X 22,5 pneu sem cmara
Opcional
8,25 X 22,5
(sem cmara)
7,5 X 20,0
(com cmara)
8,25 X 22,5 (sem cmara)
Pneus Radial sem cmara
De srie 275/80R22,5 (sem cmara)
Opcional
295/80R22,5
(sem cmara)
275/80R22,5 Misto
(sem cmara)
10,00R20
275/80R22
295/80R22,5 (com cmara)
275/80R22,5 Misto (sem cmara)
Manual do implementador
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Presso de calibragem
Medida
ndice de
carga
Presso de infao - lb/pol
2
(bar)
75
(5,2
80
(5,5)
85
(5,8)
90
(6,2)
95
(6,5)
100
(6,9)
105
(7,3)
110
(7,6)
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(8,0)
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(8,3)
125
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Carga por pneu em kg
10,00 R20
146/143
Dual 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -
Simples 2130 2245 2533 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -
147/143
Dual 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
Simples 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
Medida
ndice de
carga
Presso de infao - lb/pol
2
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75
(5,2)
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(5,5)
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(7,6)
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120
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Carga por pneu em kg
275/80
R22,5
149/146
Dual 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
Simples 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
Medida
ndice de
carga
Presso de infao - lb/pol
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(6,9)
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(7,3)
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(8,0)
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Carga por pneu em kg
295/80
R22,5
152/148
Dual 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
Simples 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
Observaes
1. Para efeito de presso de calibragem, considerar os valores da tabela acima, tomando como
referncia a medida do pneu, ndice de carga e a carga do pneu.
2. Em caso do veculo operar a maior parte do seu tempo em plena carga, deve ser considerado a
presso mxima correspondente a carga mxima operada pelo veculo.
3. Em caso do peso ficar entre dois valores de presses, considerar sempre a seguinte presso
maior.
4. O fabricante do pneu deve ser consultado para diferentes tipos de pavimentos e carga trans-
portada.
5. Os pneus devem ser calibrados aps um repouso em sombra de, no mnimo, 1 h.
Manual do implementador
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Freios
Tambor tipo S-Cam. Sistema pneumtico com dois circuitos independentes
(eixo dianteiro e traseiro com reboque). Freio de estacionamento e emer-
gncia com molas (tipo Spring brake) nas cmaras traseiras com comando
pneumtico manual. Freio independente do reboque com comando ma-
nual. Filtro secador de ar. Freio motor por meio de borboleta que obstrui
sada de gases do escapamento. Sistema de freios com ajuste automtico.
Freio de estacionamento
opcional para a verso
240E28 e 260E28
Traseiro a
pisto
SISTEMA ELTRICO
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Tenso 24 V
Baterias 2 X 12 V - 100 Ah ligadas em srie
Interruptor geral Mecnico sobre a caixa de bateria
Motor de partida 24 V - 4 kW
Alternador 28 V - 90 A 28 V - 70 A
Manual do implementador
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SUSPENSES
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S
Suspenso
dianteira
Com molas para-
blicas (4x2/6x2) e
semielpticas (6x4).
Batentes de bor-
racha, amortece-
dores hidrulicos
telescpicos de
dupla ao e barra
estabilizadora para
todas as verses.
Com molas
s e mi e l p t i -
cas. Batentes
de borracha,
amortecedo-
res hidrulicos
t el escpi cos
de dupla ao
e barra estabi-
lizadora.
Com molas parablicas. Batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos
de dupla ao e barra estabilizadora.
Suspenso traseira
Verso 170E28
Molas semielpticas de dupla fexibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos - barra estabilizadora opcional.
Suspenso traseira
Verso
170E28T
Molas semielpticas de dupla fexibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos de dupla ao e barra estabilizadora.
Suspenso traseira
Verso
170E28S
Molas semielpticas de dupla fexibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos.
Suspenso traseira
Verso
240E28S
Sistema balancim com molas semielpticas assimtricas de simples fexibilidade.
Com dispositivo pneumtico para elevao do terceiro eixo auxiliar.
Suspenso traseira
Verso 170E22
Molas semielpticas de dupla fexibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos - barra estabilizadora opcional.
Suspenso traseira
Verso
170E22T
Molas semielpticas de dupla fexibilidade com contrafeixe, com batentes de borra-
cha, amortecedores hidrulicos telescpicos de dupla ao e barra estabilizadora.
Alinhamento das rodas dianteiras
Convergncia 1 a 3 mm sob carga esttica medido no dimetro externo do aro
Cmber 1
Cster 3
Alinhamento do tandem traseiro
Ver manual do fabricante do tandem ou dirigir-se a uma ofcina autorizada da Rede de Assistncia
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DIMENSES E PESOS
Tector nef 6 tractor 4x2
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Tector nef 6-4x2
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Tector nef 6-6x4
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CAPTULO 6
Especifcao de cargas e clculos
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ESPECIFICAO DE CARGAS E CLCULOS
Indicaes e dados sobre pesos
As dimenses e as massas admitidas para os eixos esto referidas nos desenhos, nas descries tcni-
cas e em geral nos documentos ofciais IVECO. As taras se referem aos veculos em seu equipamento
PREMIUM; equipamentos especiais podem implicar variaes nas massas e em sua distribuio nos eixos.
Deve-se considerar que so admitidas variaes nas massas de 3%. Por essa razo, antes de aplicar equi-
pamentos bom determinar a massa e sua distribuio sobre os eixos.
Para os clculos da distribuio da carga til com carroceria entre os eixos dianteiro e traseiro(s) do
caminho deve-se considerar a carga como homognea, ou seja, uniformemente distribuda na carroceria.
O Centro de Gravidade est no centro do conjunto carroceria e carga. Nesse ponto, todas as foras de
atrao que atuam no conjunto se convergem e se anulam.
Classifcao dos caminhes
Os caminhes so classifcados como:
simples: que suporta o peso da carr oceria e da carga:
- 4x2: 4 pontos de apoio, sendo 2 pontos de trao.
- 4x4: 4 pontos de apoio e 4 pontos de trao.
- 6x2: 6 pontos de apoio, sendo 2 de trao.
- 6x4: 6 pontos de apoio, sendo 4 de trao.
- 8x2: 8 pontos de apoio, sendo 2 de trao.
- 8x4: 8 pontos de apoio, sendo 4 de trao.
Articulado: composto por dois veculos: um caminho trator conhecido como cavalo mecnico e
um semirreboque.
Conjugado: combinao de um caminho e um reboque de dois ou trs eixos, conhecido como
Romeu e Julieta.
Combinado (CVC): combinao de veculo de carga com duas unidades rebocadas do tipo bitrem,
rodotrem, etc.
Existem duas classifcaes de caminhes de acordo com sua capacidade de transportar carga:
Classifcao pela ANFAVEA - Associao Nacional dos Fabrican-
tes de Veculos Automotores (PBT e PBTC/CMT):
Caminhes semileves: PBT entre 3,5 toneladas e 6 toneladas;
Caminhes leves: PBT entre 6 toneladas e 10 toneladas;
Caminhes mdios: PBT entre 10 toneladas e 15 toneladas;
Tocos, trucados e traados: CMT menor que 45 toneladas;
Cavalo mecnico: CMT menor que 40 toneladas;
Caminhes pesados: PBT maior que 15 toneladas;
Tocos, trucados e traados: CMT maior que 45 toneladas;
Cavalo mecnico: CMT maior que 40 toneladas.
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Classifcao pelo mercado (PBT)
Caminhes leves: de 4 a 10 toneladas;
Caminhes mdios: de 11 a 16 toneladas;
Caminhes pesados: de 20 a 40 toneladas;
Caminhes pesados (6x4): de 20 a 30 toneladas;
Caminhes extrapesados: acima de 40 toneladas.
Dimenses - defnies
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Os dados a seguir so necessrios para o clculo de carga do veculo:
EE - Distncia entre-eixos
Distncia entre o centro do eixo dianteiro e o centro do eixo
traseiro. Nos caminhes com mais de dois eixos, considerar a
distncia entre o 1 (eixo dianteiro direcional) e o 2 eixo (1
eixo de trao).
BD - Balano dianteiro
Distncia entre o ponto extremo da dianteira e o centro da roda
dianteira.
BT - Balano traseiro
Distncia entre o centro da roda do ltimo eixo traseiro e o fm
do implemento.
BT - Balano traseiro do
chassi
Distncia do centro da roda do eixo traseiro extremo ao fnal
do chassi.
CT - Comprimento total do
chassi
Distncia do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do chassi.
CT - Comprimento total
Distncia do ponto extremo dianteiro ao ponto extremo trasei-
ro do caminho com o implemento.
CE - Cabine eixo traseiro Distncia entre a traseira da cabine e o centro do eixo traseiro.
C - Cabine eixo dianteiro Distncia entre o centro do eixo dianteiro e a traseira da cabine.
D - Folga entre a cabine e
a carroceria
Distncia entre a traseira da cabine e o incio do implemento.
L - Plataforma de carga
Espao til destinado ao implemento. Quanto maior for a plata-
forma de carga, maior ser a capacidade volumtrica.
I - Largura mxima.
H - Altura.
E - ngulo de entrada.
S - ngulo de sada.
Pesos - defnies
Os pesos defnidos de acordo com a legislao so:
Peso do Veculo em Ordem
de Marcha (PVOM):
o peso prprio do veculo, acrescido dos pesos do combust-
vel, das ferramentas e dos acessrios, da roda sobressalente, do
extintor de incndio e do lquido de arrefecimento.
Tara
o peso prprio do veculo, acrescido dos pesos da carroceria
e equipamento, do combustvel - pelo menos 90% da capacida-
de do(s) tanque(s), das ferramentas e dos acessrios, da roda
sobressalente, do extintor de incndio e do lquido de arrefeci-
mento, expresso em quilogramas.
Lotao
a carga til mxima expressa em quilogramas, incluindo o con-
dutor e os passageiros que o veculo pode transportar para os
veculos de carga e trao ou nmero de pessoas para os vecu-
los de transporte coletivo de passageiros.
o Peso Bruto Total menos a tara do caminho.
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Peso Bruto Total (PBT)
o peso mximo (autorizado) que o veculo pode transmitir ao
pavimento, constitudo da soma da tara mais a lotao.
Peso Bruto Total Homologa-
do (PBT Homologado)
Capacidade mxima homologada pelo fabricante.
a soma das capacidades de carga total dos eixos dianteiro e
traseiro(s).
Capacidade Total de Carga
a carga til que o veculo pode transportar acrescido do peso
da carroceria. Pode ser calculado pela subtrao do Peso Bruto
Total homologado pelo Peso em ordem de marcha.
Pesos e capacidades indica-
dos
Pesos mximos e capacidades mximas informados pelo fabri-
cante ou importador como limites tcnicos do veculo.
Pesos e capacidades autori-
zados
O menor valor entre os pesos e capacidades mximos estabe-
lecidos pelos regulamentos vigentes (valores legais) e os pesos
e capacidades indicados pelo fabricante ou importador (valores
tcnicos).
Peso Bruto Total Combinado
(PBTC)
Peso mximo que pode ser transmitido ao pavimento pela
combinao de um veculo de trao ou de carga, mais seu(s)
semirreboque(s), reboque(s), respeitada a relao potncia/peso,
estabelecida pelo INMETRO Instituto de Metrologia, Norma-
lizao e Qualidade Industrial, a Capacidade Mxima de Trao
da unidade de trao, conforme defnida no item 2.7 do anexo
dessa Resoluo e o limite mximo estabelecido na Resoluo
CONTRAN n 211/06, e suas sucedneas.
Capacidade Mxima de
Trao (CMT)
Mximo peso que a unidade de trao capaz de tracionar, in-
cludo o PBT da unidade de trao, limitado pelas suas condies
de gerao e multiplicao do momento de fora, resistncia dos
elementos que compem a transmisso.
PVOMD o peso do veculo no eixo dianteiro.
PVOMT o peso do veculo no eixo traseiro.
Clculo de carga do veculo
A carga til somada carroceria permitida sobre os eixos calculada atravs da diferena entre o peso
bruto total e o peso do veculo em ordem de marcha.
CED = PBTD - PVOMD / CET = PBTT - PVOMT / CT = CET + CED
Onde:
CED = Carga til + carroceria no eixo dianteiro
PBTD = o peso mximo que o veculo pode transmitir no eixo dianteiro, constitudo da soma da
tara mais a lotao.
PVOMD = peso do veculo no eixo dianteiro
CT = Capacidade total de carga
CET = Carga til + carroceria no eixo traseiro
PBTT = o peso mximo que o veculo pode transmitir no eixo traseiro, constitudo da soma da tara
mais a lotao.
PVOMT = peso do veculo no eixo traseiro
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Determinao do centro de gravidade do corpo e da carga til
Centro de Gravidade ou baricentro: o centro de um corpo para onde convergem todas as foras que
atuam sobre ele e onde elas se anulam.
Centro de gravidade, portanto, o ponto onde se podem equilibrar todas essas foras de atrao.
W = Equipamento + carga til
W
1
= Parte de W pesando sobre o eixo dianteiro
W
2
= Parte de W pesando sobre o eixo central traseiro ou para central do truck (kg)
L1 = Distncia do centro de gravidade para o eixo central traseiro ou para central do truck (mm)
L = Clculo da distncia entre-eixos (mm)
Exemplo computacional da posio do centro de gravidade da carga.
Considerar um veculo 170E22T (Tector ATTACK) com eixos de 4.185 milmetros:
PBT = 16.000 kg (6,000 kg mximos admissveis na frente e 10.000 kg no traseiro).
Tara = 5.371 kg (3,330 kg no eixo dianteiro e 2.041 kg no traseiro.
A carga mxima permitida (equipamento + carga til) W = 16.000-5.371 = 10.629 kg. Obtm-se a posi-
o do centro de gravidade onde a carga mxima admissvel no eixo dianteiro alcanada. A hiptese de
uma distribuio uniforme da carga.
Neste caso, de carga mxima permitida de 10.629 kg:
W
1
= 6.000-3.330 = 2.670 kg no eixo dianteiro e o restante W
2
= 10.629-2.670 = 7.959 kg no eixo tra-
seiro. Assim, teremos:
W
1
= 2.670 kg L = 4.185 milmetro W = 10.629 kg
L1 = W1 x L / W = 2.670 x 4.185 / 10.629 = 1.051 milmetros
O centro de gravidade da carga (equipamento + carga til) no pode ser maior que 1.051 milmetros a
partir do eixo traseiro, caso contrrio, haveria uma sobrecarga no eixo dianteiro.
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Verifcao do centro de gravidade com carga completa
Onde:
Wv = Tara do veculo chassi/cabine
Hv = Altura do centro de gravidade do chassi/cabine (condio de carga)
Ws = Corpo e carga
Hs = altura do centro de gravidade do corpo e da carga til em relao ao solo
Wt = peso do veculo quando totalmente carregado
Ht = altura do centro de gravidade do veculo totalmente carregado com peso bruto
A posio de Hv vai depender da carga e defexo da suspenso.
A altura do centro de gravidade (Hv) indicado na fgura acima representa valores que no devem ser
ultrapassados para cada equipamento. Estes valores foram calculados apenas em termos de estabilidade
transversal do veculo e so aplicveis a uma distncia entre-eixos mdia.
Os valores apresentados na fgura anterior referem-se a carroceria com carga fxa. Em verses em que
a carga tende a mover para o lado (por exemplo: cargas suspensas, cargas de fuidos, etc), especialmente
ao girar, maior estresse dinmico gerado, o que torna o veculo menos estvel. Isto deve ser levado em
considerao nas instrues fornecidas quanto ao funcionamento do veculo ou para a eventual reduo
da altura do centro de gravidade.
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Usando barras estabilizadoras
Barras estabilizadoras suplementares ou anti-roll, quando disponveis, reforos de mola ou a aplicao de
componentes de borracha podem aumentar a altura do centro de gravidade da carga, que deve ser def-
nida de acordo com o momento.
A modifcao deve ser efetuada aps cuidadoso estudo, levando em considerao as especifcaes da
verso, como a distncia entre-eixos para a distribuio das tenses transversais que atuam sobre a sus-
penso, tanto na parte da frente e na parte de trs do veculo.
Deve-se observar que muitas vezes aconselhvel modifcar somente o eixo traseiro, uma vez que modi-
fcar o eixo dianteiro daria ao condutor uma falsa sensao de estabilidade tornando mais difcil perceber
os limites de segurana. Modifcao para o eixo dianteiro pode ser efetuada quando a carga posicionada
atrs da cabine (por exemplo, gruas) ou em que as carrocerias so muito rgidas.
Observando os pesos permitidos
Todos os limites indicados na documentao IVECO devem ser respeitados. A carga do eixo dianteiro
de particular importncia em diferentes condies de carga e deve ser bem observada a fm de garantir
uma orientao correta sobre seu transporte nos diferentes tipos de estrada.
Uma ateno especial deve ser dada aos veculos com um peso que est concentrado no balano traseiro
(por exemplo, gruas, elevadores, cauda-centro de veculos reboques de eixo) e com uma distncia entre-
-eixos curta e um centro de gravidade alto (por exemplo, veculos de silos, misturadores de cimento).
No caso de veculos com um eixo de elevao traseiro agregado deve ser ressaltado que, com o eixo na
posio levantada, a distncia entre-eixos efcaz reduzida, enquanto que a salincia traseira aumentada.
Valores mnimos para o eixo dianteiro (observar especifcaes diferentes para cada veculo):
20% do peso total do veculo com as cargas uniformemente distribudas
25% do peso total do veculo para cargas que esto concentrados no balano traseiro.
Variaes no peso permitido
A alterao no peso mximo admissvel pode ser concedida para aplicaes especfcas, no entanto, tais
alteraes, caso ultrapassem os limites impostos por lei, devem ser autorizadas pela Autoridade compe-
tente.
A reduo da carga admissvel do veculo pode requerer modifcaes em alguns conjuntos, como a sus-
penso. Nestas circunstncias, a informao necessria ser fornecida.
O pedido de autorizao deve incluir:
Tipo de veculo, distncia entre-eixos, nmero de identifcao, o uso designado.
A distribuio de peso sobre os eixos (por exemplo, veculos equipados com grua), incluindo as
posies do centro de gravidade da carga til.
Propostas relativas ao reforo dos componentes quando necessrio.
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A reduo da carga admissvel do veculo pode requerer modifcaes em alguns conjuntos, como a sus-
penso. Nestas circunstncias, a informao necessria ser fornecida.
O pedido de autorizao deve incluir:
Tipo de veculo, distncia entre-eixos, nmero de identifcao, o uso designado.
A distribuio de peso sobre os eixos (por exemplo, veculos equipados com grua), incluindo as
posies do centro de gravidade da carga til.
Propostas relativas ao reforo dos componentes quando necessrio.
Clculo para Veculos 4x2/6x2/6x4
Para os veculos toco, trucado e traado, a distncia do Centro de Gravidade ao centro do eixo traseiro,
pode ser determinada da seguinte maneira:
D2 = CED x EE
CT
Onde,
EE = Distncia entre-eixos
O = Distncia mnima do eixo dianteiro ao incio da carroceria
D2 = Distncia entre o eixo traseiro e o centro de gravidade de CT (Centro de gravidade do
implemento)
CED = Carga til + Carroceria no eixo dianteiro
CT = Capacidade Total (Carga til + Carroceria)
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Na construo da carroceria, o implementador leva em conta o centro de gravidade de todo o conjunto
(caminho + carroceria) para garantir o equilbrio, a segurana do veculo ao trabalhar e a distribuio de
carga por eixo.
Dessa forma, se a carga est uniformemente distribuda e o centro de gravidade se encontra no centro do
conjunto carroceria e carga, ento o comprimento do implemento ser:
L = (EE - O - D2) X 2
Clculo para Veculo com 5 roda
Para os veculos chassi/cabine (articulado), o Centro de Gravidade do caminho se encontra na 5 roda, e
a distncia do centro da 5 roda at o centro do eixo traseiro defnida de fbrica.
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CAPTULO 7
Instrues para o correto
funcionamento dos componentes
do veculo e acessibilidade para a
manuteno
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INSTRUES PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DOS
COMPONENTES DO VECULO E ACESSIBILIDADE PARA
MANUTENO
Como regra geral, a modifcao ou a instalao de qualquer tipo de equipamento nunca dever alterar
ou impedir o correto funcionamento dos conjuntos e peas do veculo em todas as suas condies ope-
racionais.
Alguns procedimentos que devem ser seguidos para o correto funcionamento do veculo com o imple-
mento instalado:
Manter acesso fcil a todas as partes que requerem inspeo ou manuteno e reparao peridica.
No caso de conjuntos fechados, devem ser instalados tipos de portas adequadas que permitam o
fcil acesso.
Para cabines basculantes, um espao adequado deve ser assegurado. No caso de estruturas que
envolvem o espao acima da cabine do condutor, dever ser garantido espao sufciente para a
passagem do ar de admisso - ver fgura abaixo.
Respeitar as dimenses recomendadas para garantir o correto funcionamento e permitir a manu-
teno do caminho e seu implemento.
1 - Manter espao adequado para abertura da cabine basculante
2 - Manter o espao livre acima da caixa de velocidades (para tratores com reboques considerar o mo-
vimento entre trator e semirreboque)
3 - Ponto do piv da cabine
4 - Mnima distncia a satisfazer
Manter acesso aos componentes chassi/transmisso para permitir servios de manuteno. Por
exemplo, a manuteno da caixa de velocidades ou da embreagem deve ser possvel sem ser neces-
sria a remoo de componentes principais da estrutura adicionada.
A caixa de direo deve fcar acessvel para sua reparao, regulagem, enchimento, sangria e esvaziamento
de leo. Para isso importante que a caixa de rels e fusveis tenha uma posio que permita o acesso ou
que seja facilmente utilizvel. O depsito de lquido da direo assistida deve ser tambm acessvel para
seu enchimento, controle de nvel e troca do cartucho fltrante. Deve-se assegurar uma distncia mnima
de 30 mm entre os elementos da carroceria e as partes mveis da direo, em todas as posies de giro
direita e esquerda, levando em considerao as posies extremas da suspenso.
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proibido atuar sobre qualquer elemento que possa modifcar os esforos na coluna de direo ou que
produza qualquer efeito contrrio legislao atual em matria de sistemas de direo e/ou dispositi-
vos contra o uso no autorizado de veculos a motor (sistemas antifurto).
No alterar o sistema de arrefecimento (cobertura de radiador, o radiador, as passagens de ar, do
circuito de arrefecimento, etc), de alimentao de combustvel (posio da bomba, fltros, o dime-
tro do tubo, etc), e a entrada de ar do motor.
No alterar o painel antirrudo a fm de evitar alteraes nos nveis de rudo homologados para
o veculo. Se for necessrio, utilizar material com caractersticas similares aos originais utilizados.
Garantir a ventilao adequada dos freios e da bateria.
O posicionamento dos para-lamas deve permitir a livre circulao das rodas traseiras, mesmo se
forem utilizadas correntes. Tambm deve ser assegurado espao sufciente com o levantamento dos
eixos.
Ajustar e regular a posio dos faris de acordo com as instrues fornecidas no manual de uso e
manuteno do veculo.
No caso de peas que so fornecidas soltas (roda sobressalente, calos, etc), ser da responsabilida-
de do implementador proteg-los de uma forma acessvel e segura, em conformidade com possveis
regulamentaes.
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CAPTULO 8
Fixao da carroceria ao chassi
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FIXAO DA CARROCERIA AO CHASSI
Alm das intervenes admitidas, expressamente mencionadas na norma especfca, para aplicar qualquer
outra modifcao deve-se fazer com autorizao escrita da IVECO.
Para obter a aprovao por parte da IVECO das modifcaes do chassi/cabine, o implementador deve
apresentar uma documentao justifcativa do projeto de implementao que conste de:
Lista de todas as peas suprimidas.
Lista de todas as peas modifcadas e/ou acrescentadas, com especifcao de quantidade.
Planos de cada uma das peas modifcadas e/ou acrescentadas, especifcando forma, dimenses,
tolerncias, material, tratamento trmico, proteo superfcial, referncia das normas ou outras
especifcaes que deva cumprir.
Plano de conjunto com a posio de montagem de cada uma das peas.
Memria descritiva incluindo clculos de dimenso e eventuais resultados de ensaio.
Advertncia
Durante os trabalhos de furao, solda, chanfro e trabalhos de corte prximo de tubula-
es do sistema de freios, especialmente se so de material plstico e de cabos eltricos,
adotar as precaues adequadas para a proteo das mesmas, desmontando-as se neces-
srio.
Normas gerais para as modifcaes do chassi
-45 C
-50 F
+100 C
+210 F
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Concretamente, considere-se que:
Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas portantes do chassi (exceto em casos espec-
fcos citados neste manual).
No so admitidas perfuraes nas abas das longarinas (exceto em casos especfcos citados nesse
manual).
Nos casos nos quais forem admitidas modifcaes nas fxaes efetuadas com rebites, estes po-
dero ser substitudos por parafusos e porcas de cabea fangeada ou com parafusos de cabea
hexagonal do tipo 8.8 com um dimetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. No sero utilizados parafusos superiores a M14 (dimetro mximo do orifcio
15 mm), a menos que seja indicado.
Se forem manipuladas e restabelecidas unies que originalmente levavam parafusos, est proibido
reutilizar os mesmos parafusos. Ser necessrio voltar a inspecionar as unies entre 500 e 1.000
km.
Durante os trabalhos de solda, perfurao, chanfro e trabalhos de corte prximo de tubulaes
do sistema de freios (especialmente se so de material plstico) e de cabos eltricos, adotar as
precaues adequadas para a proteo das mesmas, desmontando-as se necessrio (respeitar as
prescries deste manual).
Preparao para a montagem
As peas do chassi que tenham sido desmontadas devem ser convenientemente armazenadas, protegidas
e identifcadas.
Antes de realizar a unio do chassi com a estrutura de carroceria, o mesmo deve ser nivelado, sobre um
piso plano. Deve-se aliviar o chassi do peso do motor at conseguir que as deformaes por fexo do
chassi sejam inferiores a 3 mm.
O chassi deve permanecer nessa posio at completar o processo de solda da unio entre chassi e es-
trutura da carroceria.
Deve-se prestar ateno especial unio dos elementos do chassi s laterais da carroceria. Essas unies
devem ser realizadas de modo a garantir a perfeita transmisso dos esforos.
So especialmente crticas as unies dos elementos anterior e posterior aos vos das rodas, j que os
esforos so transmitidos ao resto da estrutura, principalmente atravs de tais elementos.
Os esforos de fexo, toro e empuxo devem ser absorvidos pelo conjunto.
Advertncia
Esta disposio se faz necessria devido relativa fexibilidade do chassi. Qualquer dvida
sobre este ponto deve ser consultada IVECO.
A fxao da estrutura da carroceria pode ser efetuada mediante solda ou com fxao por meio de pa-
rafusos.
Em todo caso, a fxao dos elementos da carroceria ser realizada mediante placas intermedirias.
FURAES NO CHASSI
Quando se apliquem ao chassi ou rgos auxiliares, normalmente devero ser usados os furos j existen-
tes e realizados na fbrica.
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Advertncia
terminantemente proibido furar as abas das longarinas do veculo, exceo do indica-
do no pargrafo Unio entre chassi e chassi auxiliar.
Nos casos particulares (aplicao de cantoneiras, ngulos, etc.) quando for necessrio proceder execu-
o de novos furos, devero ser realizados sobre a lateral vertical da longarina e devero ser repassados
e polidos.
Posio e dimenses
Os furos no sero efetuados nas regies que estejam submetidas a maior esforo (por exemplo, os su-
portes das molas) e de variao da seo da longarina.
O dimetro dos furos dever ser adequado espessura da chapa; em nenhum caso poder superar os 15 mm.
A distncia que vai do eixo dos furos s bordas da longarina no poder ser inferior a 40 mm; em todos os
casos, os eixos dos furos no devero estar entre si, ou com relao aos j existentes, a uma distncia infe-
rior a 45 mm. Respeitar os esquemas de furao originais para deslocar os suportes das molas das travessas.
mn. 40 mm
mn. 40 mm
mn. 45 mm
15 mx.
mn. 45 mm
Na realizao de novos furos, no caso de proximidade excessiva com os j existentes, podem-se fechar
esses ltimos mediante solda. Para que a operao tenha sucesso, chanfrar a borda exterior do furo e
utilizar para a parte interior uma placa de cobre.
Advertncia
Esta operao deve ser efetuada somente para situaes que no podem ser evitadas,
pois a solda modifca a estrutura do material.
Para os furos com dimetro superior a 20 mm, podem ser utilizadas arruelas chanfradas, efetuando a solda
em ambos os lados.
Advertncia
Na face lateral de cada estrutura podem ser efetuados no mximo dois furos sobre uma
linha vertical ideal.
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PARAFUSOS E PORCAS
Em geral, utilizar fxaes similares por tipo e classe s previstas no veculo original. aconselhado usar
material de classe 8.8. Os parafusos de classe 8.8 e 10.9 devem ser temperados. Para aplicaes com di-
metro 6 mm aconselhado usar peas de ao inoxidvel. Os revestimentos aconselhados so o Geomet
e a zincagem de acordo com o que est previsto neste captulo. Se for necessrio soldar os parafusos, no
se aconselha o revestimento com Geomet. Se o espao permitir, aconselhado usar parafusos e porcas
com arruelas. Utilizar porcas com sistemas de bloqueio. Ressalta-se que o torque de aperto correto deve
ser aplicado porca.
Classes de resistncia dos parafusos
Classe de resistncia Uso
Carga de ruptura
(N/mm
2
)
Carga de deformao
(N/mm
2
)
4 Parafusos secundrios 400 320
5,8 Parafusos de baixa resistncia 500 400
8,8
Parafusos de mdia resistn-
cia (travessas, placas resisten-
tes ao corte, cintas de ao)
800 640
10,9
Parafusos de alta resistncia
(suporte dos feixes de molas,
barras estabilizadoras e
amortecedores)
1.000 900
SOLDAS NO CHASSI
As soldas devem ser realizadas pelo pessoal especializado, que utilize ferramentas e dis-
positivos adequados (Norma EN287).
A soldagem pode ser efetuada para unir as longarinas quando necessrio alongar ou encurtar a distncia
entre-eixos e o balano traseiro. Pode tambm ser efetuada ao aplicar reforos e cantoneiras na regio
afetada pela modifcao da longarina, como especifcado a seguir:
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Se forem efetuadas soldas eltricas no veculo, necessrio isolar a instalao, desconectar os co-
nectores das centrais eletrnicas, desconectar o cabo de potncia do terminal positivo da bateria
e conect-lo massa do chassi.
No tocar os pinos dos conectores das centrais eletrnicas.
Se for necessrio efetuar soldas a pouca distncia da central eletrnica, desmontar a mesma.
Durante a operao de soldagem e com a fnalidade de proteger os rgos eltricos (alternador,
baterias), conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente pea a soldar e desconec-
tar o borne negativo da bateria.
Aplicar internamente reforos angulares de ao das mesmas caractersticas dos utilizados no chassi.
Sua fxao dever afetar unicamente na lateral vertical da longarina e podero ser utilizados cor-
des ou pontos de soldagem, parafusos ou rebites (tambm podero ser utilizados rebites tipo
Huck).
A seo e o comprimento do cordo de solda, assim como o nmero e distribuio dos pontos,
parafusos e rebites, devero ser as adequadas para transmitir os momentos de fexo e de corte
da seo.
Operaes de preparao para a soldagem
A seguir so dadas algumas instrues operativas para executar corretamente a modifcao:
Durante a operao, dever ser eliminada totalmente a pintura e devero ser desoxidadas perfeitamen-
te tanto as partes do chassi sujeitas soldagem como as que devero ser cobertas mediante eventuais
reforos. Ao acabar a operao, a parte modifcada dever ser protegida efcazmente com antioxidante.
Para cortar as longarinas com um corte inclinado ou vertical, aconselhado o corte inclinado especial-
mente no trecho compreendido entre os eixos. No so permitidos cortes nas regies de variao de
perfl da longarina e de largura do chassi, assim como nos pontos submetidos a maior esforo (por exem-
plo, os suportes das molas). A linha de separao no dever passar pelos furos existentes na longarina.
SIM
SIM
NO
NO
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Nas partes que devam ser unidas, efetuar um chanfro em V de 60 no lado interior da longarina ao longo
de toda a regio que se deve soldar.
60
2 mm
.
1 mm
No caso de solda eltrica a arco, obrigatrio seguir as instrues seguintes para proteger os elementos
eltricos e as centrais eletrnicas:
Antes de desconectar os cabos eltricos, comprovar que no hajam componentes ligados.
Se houver um disjuntor eltrico (rel geral) ser necessrio esperar que o ciclo termine.
Desconectar o polo negativo da bateria.
Desconectar o polo positivo da corrente sem conect-lo massa e NO provocar fascas com o
ponto negativo.
Desconectar os conectores das centrais eletrnicas, procedendo com cuidado para no tocar os
terminais dos mesmos.
No caso de soldas prximas central eletrnica, retir-la do veculo.
Conectar a massa do equipamento de soldagem diretamente na pea a ser soldada.
Proteger as tubulaes de material plstico das fontes de calor e, se necessrio, desmont-las.
Em caso de soldas prximo de molas, amortecedores, feixes de molas ou pneus, deve-se proteger
oportunamente as superfcies contra salpicos de solda. Evitar o contato dos eletrodos ou do alicate
de solda com as lminas do feixe de molas.
Efetuar a soldagem ao arco em vrios passos utilizando eletrodos bsicos cuidadosamente secos.
Dimetro do eletrodo dever ser de 2,5 mm, intensidade da corrente de aproximadamente 90 A
(mximo 40 A por cada milmetro de dimetro do eletrodo). Se a solda do tipo MIG-MAG, utilizar
arame de solda que tenha as mesmas caractersticas do material a ser soldado (dimetro 1 + 1,2
mm).
Evitar sobrecargas de corrente. A solda no dever apresentar incises marginais nem escrias.
De forma inversa, realizar a soldagem tal como descrito acima.
Deixar esfriar as longarinas lenta e uniformemente. No aconselhado o esfriamento com o jato
de ar, gua ou outros meios.
Eliminar a parte de material excedente, retirando as rebarbas.
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Advertncia
Qualquer interveno no sistema que no seguir as instrues proporcionadas pela IVE-
CO ou que for realizada por pessoal no qualifcado, pode danifcar gravemente os sis-
temas de bordo e diminuir a segurana e a efcincia de funcionamento do veculo; pode
tambm provocar danos no cobertos pelo contrato de garantia.
Solda por pontos
A execuo dos pontos de solda deve assegurar uma unio resistente entre as peas. Sua dimenso e
distribuio sero de acordo com o nvel dos esforos a transmitir.
Antes de efetuar a soldagem devem ser limpas cuidadosamente as regies afetadas, e depois de soldar
sero protegidas com antioxidante de base epxi bicomponente ou outro produto similar, terminando
com uma camada de esmalte mono ou bicomponente.
Consideraes importantes:
Ficam totalmente proibidas as soldas nas estruturas do chassi (ver excees neste captulo).
No so admitidas perfuraes nas abas das longarinas (ver excees neste captulo).
Nos casos nos quais forem admitidas modifcaes nas fxaes efetuadas com rebites, estes po-
dero ser substitudos por parafusos e porcas de cabea fangeada ou com parafusos de cabea
hexagonal do tipo 8.8 com um dimetro imediatamente superior e porcas dotadas de sistema anti-
desenroscamento. No sero utilizados parafusos superiores a M14 (dimetro mximo do orifcio
15 mm), a menos que seja indicado.
Se forem manipuladas e restabelecidas unies que originalmente levavam parafusos, estes esto
proibidos de serem reutilizados. Ser necessrio voltar a inspecionar as unies entre 500 e 1.000 km.
Nas modifcaes do chassi do veculo (todos os modelos e todos os pases) e na aplicao de
reforos diretamente nas longarinas, o material empregado deve ser, de qualidade e espessura igual
ao do chassi original.
Se no for possvel utilizar material com a espessura indicada, pode-se utilizar a espessura PRE-
MIUM imediatamente superior.
Material que dever ser utilizado nas modifcaes do chassi
Denominao do ao
Carga de
ruptura
(N/mm
2
)
Carga de
deformao
(N/mm
2
)
Alongamento
IVECO FeE420
530 420 21%
Europa S420MC
Alemanha QStE420TM
Reino Unido 50F45
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Dimenso da seo e espessura do chassi
Modelo/Verso
Perfl em U
Dimenses em mm
Tector A B C
Attack 170E22 274,5 80 6
Attack 170E22T 274,5 80 6
Attack 240E22 276,5 80 6
Attack 240E28 276,5 80 6
Attack 260E28 276,5 80 6
Attack 170E28 274,5 80 6
Premium 170E28 274,5 80 6
Premium 170E28T 274,5 80 6
Premium 240E28 276,5 80 6
Premium 170E28S 274,5 80 6
Premium 170E28TS 274,5 80 6
Premium 240E28S 276,5 80 6
A
B
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Solicitaes no chassi
Por nenhum motivo permitido superar os seguintes valores de solicitao em condies estticas:
Gama Solicitao esttica admitida no chassi (N/mm
2
) amm Material
Tector
Uso em estrada
Utilizao em condies severas (exem-
plo: basculante em todo terreno)
FeE 420
IS-2812
295 235
TIPOS E CARACTERSTICAS DO SISTEMA DE FIXAO
A escolha do tipo de fxao a adotar, quando no for previsto pela IVECO originalmente, muito impor-
tante para a instalao do chassi auxiliar em termos de resistncia e rigidez. A escolha dever ser realizada
em funo do tipo de superestrutura a aplicar, avaliando os esforos que o equipamento acrescentado
transmite ao chassi do veculo tanto em condies estticas quanto dinmicas.
O chassi pode ser de tipo elstico (cantoneiras ou braadeiras) ou rgido, resistente aos esforos de corte
(placas de fxao longitudinais e transversais);
O nmero, as dimenses e a realizao dos elementos de fxao, distribudos adequadamente ao longo
do chassi auxiliar, devem garantir uma boa fxao entre o chassi do veculo e o chassi auxiliar.
Os parafusos e os fanges devem ser de material com uma classe de resistncia no inferior a 8.8.
As porcas devem estar dotadas de sistemas de antidesenroscamento.
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O primeiro elemento de fxao deve ser colocado a uma distncia de aproximadamente 250 a 350 mm
do extremo dianteiro do chassi auxiliar.
Devem ser utilizados, preferencialmente, os elementos de fxao j existentes no chassi do veculo.
Advertncia
Depois de fxar a estrutura ao chassi no podem ser efetuadas soldas nem furos no chassi
do veculo.
Com o objetivo de melhorar a fxao longitudinal e transversal dos elementos de fxao, sero admiti-
dos furos somente no extremo traseiro da aba das longarinas, em um intervalo mximo de 150 mm de
comprimento e sem debilitar a ancoragem de eventuais travessas.
Os elementos elsticos de unio permitem movimentos limitados entre o chassi e o chassi auxiliar e
induzem a considerar para as longarinas do chassi e da estrutura suplementar, duas sees resistentes
que trabalhem paralelamente. Cada uma assume uma cota do movimento de fexo proporcional a seu
momento de inrcia.
Nos elementos de unio rgidos poder ser considerada uma seo nica resistente para os dois perfs,
com a condio de que o nmero e a distribuio dos elementos de unio sejam capazes de suportar os
consequentes esforos de corte.
Nota: os esforos devem ser absorvidos pelo conjunto chassi e carroceria.
A possibilidade de realizar uma nica seo resistente entre chassi e chassi auxiliar consistir em acres-
centar uma maior capacidade de resistncia com relao a que se teria se fossem utilizadas conexes
entre cantoneiras ou fanges, obtendo as seguintes vantagens:
Menor altura do perfl do chassi auxiliar com igual momento de fexo que atua sobre a seo.
Maior momento de fexo consentido, com iguais dimenses do perfl do chassi auxiliar.
Posterior incremento da capacidade resistente, quando forem adotados para a contra-estrutura
materiais com elevadas caractersticas mecnicas.
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Fixao com suportes
Alguns exemplos desse tipo de fxao podem ser vistos nas seguintes fguras.
1
2
A
3
3
1
2
3
A
1 - Chassi auxiliar
2 - Chassi
3 - Espaadores
Com a fnalidade de fxar melhor as cargas no sentido transversal, normalmente os suportes so aplicados
de forma que exista uma pequena salincia com relao borda superior do chassi.
Quando, em determinados casos, os suportes forem montados rente aba posterior da longarina, a guia
lateral para a superestrutura dever ser assegurada com outros meios (por exemplo, utilizando placas de
guia fxadas somente ao chassi auxiliar ou somente ao chassi do veculo). Quando a montagem anterior
for do tipo elstico, a fxao lateral dever estar garantida inclusive em condies de mxima toro do
chassi (por exemplo, uso em vias no pavimentadas ou qualquer tipo de terreno).
Caso o chassi do veculo j possua suportes para fxar componentes previstos pela IVECO, eles devero
ser utilizados para fxar a estrutura. Para os suportes aplicados ao chassi auxiliar ou superestrutura,
necessrio prever caractersticas de resistncia que no sejam inferiores s que tenham sido consideradas
originalmente no veculo.
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Fixao com parafusos em U (grampos)
Neste tipo de construo devem-se colocar espaadores de metal, entre os fanges dos dois membros la-
terais e no chassi auxiliar no ponto em que os grampos esto localizados, de modo a evitar que os fanges
se dobrem quando os grampos forem apertados.
A fm de guiar e conter o movimento transversal da estrutura ligada ao chassi do veculo, este tipo de
ligao tambm tem placas de guia que esto ligadas apenas estrutura, como mostrado na fgura abaixo.
A fm de manter a estrutura adicional de deslizamento e para aumentar a rigidez, necessria uma fxao
com placas para conter os movimentos longitudinal e transversal.
1 - Chassi
2 - Chassi auxiliar
3 - Parafusos U
4 - Bloqueio com uma porca
5 - Espaadores
6 - Placas de guia (onde necessrio)
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Tambm possvel a utilizao de parafuso do tipo de ligaes na parte traseira do chassi, como ilustrado
abaixo.
1 - Chassi auxiliar
2 - Chassi
3 - Parafuso U
4 - Fixao
5 - Fixao com placas de reteno dos movimentos longitudinal e transversal
O tipo de fxao que aparece na fgura a seguir, realizado com placas soldadas ao chassi auxiliar e fxadas
com parafusos ou rebites ao chassi do veculo, garante uma boa capacidade de reao ao empuxo longi-
tudinal e transversal contribuindo para uma maior rigidez do conjunto.
Para utiliz-las necessrio levar em considerao o seguinte:
A fxao lateral vertical das longarinas do chassi principal deve ser efetuada depois de ter verif-
cado se o chassi auxiliar est perfeitamente aderido superfcie inferior do chassi do veculo.
Seu uso deve limitar-se regio central e traseira do veculo.
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O nmero das chapas, a espessura e o nmero dos parafusos para a fxao devero ser adequados
para transmitir os movimentos de fexo e de corte da seo. Caso queira determinar com pre-
ciso tais valores dever ser efetuada uma verifcao de clculo dispondo de todos os elementos
necessrios.
Nos casos em que a superestrutura produza elevados momentos de fexo e toro no chassi e
sua capacidade de resistncia deva ser aumentada, instalando uma fxao entre o chassi e o chassi
auxiliar resistente ao corte, ou se queira limitar o mximo possvel a altura do chassi auxiliar (por
exemplo, reboques com eixo central, guindaste no balano traseiro, etc.).
O nmero de parafusos por placa permite um aumento proporcional distncia entre as placas
(um nmero duplo de parafusos permite uma maior distncia entre as placas). Nas reas de suporte
do chassi (por exemplo, suporte da mola traseira da mola de eixo em tandem e das molas de ar
traseiras) placas espaadas mais perto devem ser consideradas.
No caso de espessura limitada de ambos os pratos e a subestrutura, a ligao deve ser feita por meio de
espaadores, de modo que os parafusos mais longos possam ser utilizados.
Fixao mista
A montagem entre o chassi do veculo e chassi auxiliar pode ser de tipo misto, isto , pode ser obtida
atravs da utilizao de conexes fexveis (suportes, braadeiras) e conexes rgidas (placas para anco-
ragem longitudinal e transversal).
aconselhvel ter conexes elsticas na seo dianteira do chassi auxiliar (pelo menos duas de cada lado)
enquanto as placas so recomendadas para a parte traseira do veculo, onde a estrutura rgida necessria
para todo o conjunto.
Fixao com elementos de grande elasticidade
Quando a conexo precisa ter maior elasticidade em veculos utilizados em estradas sinuosas ou em
condies severas de uso, (veculos especiais, fora da estrada, etc) devem ser utilizados fxadores do tipo
mostrado nas fguras a seguir.
Quando h corpos que geram altas fexes e tores (por exemplo, guindaste atrs da cabine), o chassi
auxiliar deve ser adequadamente dimensionado para resistir a eles.
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As caractersticas do elemento fexvel devem ser adequadas para a rigidez do corpo, a distncia entre-
-eixos e do tipo de utilizao do veculo (condies severas).
Com a ajuda de tampes de borracha, utilizar material que assegure boas caractersticas de elasticidade ao
longo do tempo. Prever instrues adequadas para verifcaes peridicas e conferir o torque de aperto
dos elementos de fxao quando necessrio.
Em verses em que h veculos de elevao com estabilizadores hidrulicos (por exemplo, guindastes, pla-
taformas areas), limitam o rendimento do elemento fexvel (30 a 40 mm) para assegurar a cooperao
sufciente do chassi auxiliar e evitar excessivos momentos fetores no chassi original.
TIPOS DE PLACAS PARA FIXAO DO CHASSI AUXILIAR
Tipo Imagem
Fixao com conexo de cantoneiras
Fixao com suportes de conexo
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Tipo Imagem
Fixao com conexo em grampo U
Fixao com parafusos
Fixao com conexo mista - Parafuso e solda
Fixao com conexo - parafuso
Fixao com conexo de grande elasticidade
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Tipo Imagem
Fixao com conexo mista - Parafuso e furos
com solda
Fixao com conexo de grande elasticidade
Fixao com conexo dupla
Fixao com conexo mista - Parafuso e furos
com solda
Fixao com conexo mista
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PINTURA E PROTEO ANTICORROSIVA
Para garantir uma prolongada durao da carroceria, o tratamento anticorrosivo tem uma importncia
fundamental, pois deve ser evitada a diminuio das sees dos tubos estruturais de parede fna, perfs,
chapas, etc.
A defnio do tratamento anticorrosivo deve levar em considerao que sua aplicao no prejudique
elementos do chassi/cabine, tais como tubulaes de poliamida, chicotes eltricos, vlvulas, etc.
Preparao da estrutura
A defnio do tratamento anticorrosivo deve levar em considerao que sua aplicao no prejudique
elementos do chassi/cabine.
importante observar o seguinte:
Evitar os pontos de acmulo e depsito de gua, poeira e sujeira.
Os tubos devem estar tampados em suas extremidades.
Nos perfs abertos, a abertura estar orientada para baixo.
Nos perfs fechados e em todas as partes ocas da carroceria nos quais a gua poderia condensar-se,
sero realizados furos de escoamento de gua de dimetro 8 mm aproximadamente, orientados
para baixo. Ao efetuar a pintura ou aplicao anticorrosiva deve-se evitar sua obstruo.
A execuo dos reforos nas bordas, abas com dobras, rebordos, cantos, etc. das peas exteriores da
construo deve ser realizada de maneira a permitir que a gua fua sem obstculos. Naquelas regies nas
quais o desenho torne imprescindvel, sero aplicados seladores adequados.
Tratamento anticorrosivo no interior dos perfs
obrigatrio o uso de um produto anticorrosivo ceroso, para aplicar no interior dos tubos de estrutura,
nos casos seguintes:
Das janelas para baixo.
Nos montantes das portas.
Nos tubos horizontais da estrutura.
Nas regies do chassi em contato com intemprie.
Opcionalmente, nos mesmos pontos, poder ser utilizada espuma de material plstico, produto
cujas especifcaes devem estar em conformidade com as normas vigentes.
necessrio cobrir com tampes de material plstico os furos utilizados para a introduo dos produtos
cerosos.
Tratamento anticorrosivo no exterior da estrutura
Os tubos devero estar protegidos exteriormente com uma camada de primer.
As regies soldadas com as chapas laterais devem ser protegidas com um produto soldvel.
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Aplicao do tratamento anticorrosivo chapa
Para proteger contra a corroso e isolar as regies interiores da carroceria, devem ser utilizados materiais
que tornem a parte interior da carroceria insensvel aos ataques qumicos e mecnicos. Por exemplo:
Tetos:
1. Aplicao de primer seco de 20 a 30
m
, verificar periodicamente a aderncia.
2. Aplicao de espuma de poliuretano expandido ou placas de borracha espuma.
Para proteger de projees de pedras e elementos estranhos e vedar as caixas de rodas nas regies sub-
metidas a salpicos de gua, ser utilizado um produto protetor da parte inferior anticorrosivo.
Para a proteo da parte inferior ser aplicado um tratamento anticorrosivo base de um produto tixo-
trpico (Fenmeno que apresentam certos lquidos cuja viscosidade diminui quando so agitados) de elevada
viscosidade, com uma espessura de pelcula de 300 a 800
m
.
Deve-se dedicar ateno especial s zonas de unio das peas estruturais, as unies dobradas e soldas, nas
quais ser aplicada pasta selante no secvel com boa capacidade de aderncia.
Para uma perfeita aplicao dos produtos anticorrosivos, seguir exatamente as instrues fornecidas pelos
fabricantes. O Implementador dever fornecer amostras dos produtos utilizados IVECO.
Proteo anticorrosiva mediante o uso de outros materiais
Uma forma de assegurar a proteo anticorrosiva o uso de materiais que ofeream uma boa resistncia
corroso, tais como o ao inoxidvel, materiais plsticos, fbra de vidro estratifcada com resina, etc. O
uso de tais materiais deve ser sempre compatvel com a resistncia exigida em cada pea.
Ensaios da proteo anticorrosiva
A proteo anticorrosiva dever superar o ensaio de resistncia na cmara de nvoa salina de durao de
acordo com o tipo de material e tratamento.
Pintura da caixa de baterias
A base do compartimento onde so alojadas as baterias dever estar pintada com um processo de eleva-
da resistncia corroso, aplicando sobre a mesma uma proteo cerosa de espessura 100
m
, e levando
em considerao que esse procedimento requer uma manuteno peridica que o implementador deve
prever.
Manuteno da proteo anticorrosiva
Para que um tratamento anticorrosivo seja efcaz, dever receber uma manuteno peridica. O imple-
mentador deve entregar, junto com o veculo, as instrues necessrias para a manuteno adaptadas
carroceria em questo.
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Componentes originais do veculo
No quadro so ilustradas as classes de proteo e pintura requeridas nos componentes originais do ve-
culo.
Classes de proteo
Classe Exigncias especiais Exemplos de componentes afetados
A
Componentes em contato direto com os
agentes atmosfricos
Carroceria, retrovisores e elementos de
fxao da carroceira
B
Componentes em contato direto com os
agentes atmosfricos com caractersticas
principalmente estruturais, que fcam vista
Chassi e seus componentes, includos os
elementos de fxao sob o radiador
B1 Eixos em geral
C
Componentes em contato direto com os
agentes atmosfricos que no fcam vista
Motor e seus componentes
D
Componentes que no esto em contato
direto com os agentes atmosfricos
Pedais, armaes dos assentos, elementos de
fxao e montantes do interior da cabine
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Componentes pintados
Descrio da fase do ciclo
Classes
A B (5) B1 C D
Limpeza mecnica
superfcial (includa a
eliminao de rebarbas/
oxidaes e limpezas de
partes cortadas)
Jato de areia - sim * - sim * sim *
Escovao sim *
Lixamento
Pr-tratamento
Desengraxamento - - - sim * sim *
Fosfodesengraxamento
Fosfatizao com ferro pesado sim *
Fosfatizao com zinco sim
Cataforese
Alta espessura (30~40
m
)
sim
(1)
sim
(4) *
-
sim
(6) *
sim *
Baixa espessura (15~25
m
)
sim
(2)
Acrlica por terminar (>35
m
) - - -
Antioxidante
Bicomponente (30~40
m
) -
sim
(7) *
Monocomponente (30~40
m
) - sim
Fundo antipedra
Mono (130 C) ou
bicomponente (30~40
m
)
sim
(2)
- - - -
Esmalte
Mono (130 C) ou
bicomponente (30~40
m
)
sim sim * - sim * sim *
P (50~60
m
)
sim
(3)
sim
Monocomponente de baixa
temperatura (30~40
m
)
- - sim
(1) = Ciclo da carroceria com duas camadas
(2) = Ciclo da carroceria com trs camadas
(3) = Em alternativa ao esmalte mono ou bicomponente, somente para componentes da carroceria (lim-
pador de para-brisa, retrovisores, etc.)
(4) = Salvo os componentes que no podem submergir em banhos de pr-tratamento e pintura devido
a sua forma (depsitos do ar), de seu peso elevado (fundio) ou porque pode prejudicar-se seu
funcionamento (componentes mecnicos)
(5) = Para depsitos de combustvel de chapa ferrosa ou pr-revestida
(6) = Somente componentes montados no motor
(7) = Componentes que no podem ser tratados por cataforese
* = Produtos e ciclos alternativos para a mesma classe com a condio de que sejam compatveis com
o componente a ser tratado
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Peas e componentes vrios sem pintar e de alumnio
Tipo de proteo
Classe
A B-B1 C D
Ao Inoxidvel - - -
Dacromet
DAC 320/8/PL
DAC 500/8/PL
DAC 320/5 - -
Zincagem
Fe/Zn 12 III - - sim sim
Fe/Zn 12 V - sim - -
Fe/Zn 25 V - - -
Alumnio
Oxidao
andica
sim sim sim sim
Pintura sim
Componentes pintados acrescentados ou modifcados
Descrio da fase do ciclo
Classe
A - B - D (1)
Limpeza mecnica superfcial (includa a eliminao de
rebarbas/oxidaes e limpeza de partes cortadas
Escovao/lixamento/jato de areia
Pr-tratamento Desengraxamento
Antioxidante Bicomponente (30~40
m
) (2)
Esmalte Bicomponente (30~40
m
) (3)
(1) = Modifcaes nos eixos e motor (classes B1 e C) no admitidas
(2) = Epxido preferivelmente
(3) = Poliuretano preferivelmente
Componentes sem pintar ou de alumnio acrescentados ou
modifcados
Tipo de proteo
Classe
A - B (1) D
Ao inoxidvel
sim
-
Dacromet -
Zincagem - sim
(1) = Modifcaes em eixos e motor (classes B1 e C) no admitidas
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Precaues
Sero tomadas as devidas precaues para proteger as peas que o verniz poderia afetar no que se refere
sua conservao e a seu funcionamento, como:
Tubos fexveis para instalaes pneumticas e hidrulicas, de borracha ou plstico.
Juntas, peas de borracha ou plstico.
Flanges das rvores de transmisso e das tomadas de fora.
Radiadores.
Hastes dos amortecedores e dos cilindros hidrulicos ou pneumticos.
Vlvulas de sangria do ar (grupos mecnicos, tanques do ar, tanques de pr-aquecimento da partida
trmica, etc.).
Filtro sedimentador do combustvel.
Placas e siglas.
Ao trabalhar com os componentes eletroeletrnicos dos motores ser necessrio tomar as seguintes
precaues para proteg-los:
Em todos os chicotes do motor e do veculo, includos os contatos de terra.
Em todos os conectores (lado do sensor/acionador e chicotes).
Em todos os sensores/acionadores, o volante e o suporte do sensor de giros do volante.
Nos tubos de plstico e de metal de todo o circuito de combustvel.
Na base completa do fltro de combustvel.
Na central eletrnica e na base da mesma.
Em todo o interior da tampa insonorizadora (injetores, linhas, tubos).
Na bomba do common rail com regulador.
Na bomba eltrica do veculo.
No tanque de combustvel.
Nas polias e correias.
Na bomba e o circuito da direo hidrulica.
Se as rodas so desmontadas, proteger as superfcies de acoplamento com as buchas, evitar incrementos
da espessura e, principalmente, que se acumule pintura nos fanges de acoplamento dos discos das rodas
e nas zonas de apoio das porcas de fxao. Assegurar a adequada proteo aos freios a disco.
necessrio retirar os componentes e os mdulos eletrnicos.
Advertncia
Quando a operao de pintura termina com uma fase de secagem em forno (temperatura
Max. 80 C) preciso desmontar ou proteger todas as peas que podem ser danifcadas
com o calor, como por exemplo, as centrais eletrnicas.
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CAPTULO 9
Alteraes no chassi e
conjuntos mecnicos
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MODIFICAO DA DISTNCIA ENTRE-EIXOS
Em geral, para cada modelo de veculo a modifcao da distncia entre-eixos ser efetuada a partir da-
quela prevista pela IVECO imediatamente prxima da que se deseja realizar.
O corte do chassi realizado seguindo as indicaes includas no captulo Fixao da carroceria ao chas-
si. Nos casos em que as dimenses da superestrutura permitirem, aconselhado realizar modifcaes
nas distncias entre-eixos iguais s previstas em nossa produo, o que permite usar rvores de transmis-
so originais e posies das travessas j defnidas.
Quando na ampliao da distncia entre-eixos se usarem valores superiores aos previstos pela IVECO,
deve-se prestar especial ateno ao cumprimento dos limites impostos pelas normas nacionais, em espe-
cial no que se refere a sua classifcao na faixa de dimenses exteriores.
Autorizao
A variao da distncia entre-eixos pode ser realizada sem a aprovao especfca da IVECO, nos seguin-
tes casos:
Na ampliao da distncia entre-eixos, quando o novo valor desejado tiver um cumprimento com-
preendido entre os previstos de srie que possuem a mesma seo da longarina.
Na reduo da distncia entre-eixos, realizada at o valor mais curto previsto de srie para cada
modelo.
Essas alteraes sero possveis sempre que a ofcina oferea sufcientes garantias sob os aspectos
tecnolgicos e de controle (pessoal qualifcado, processos operativos adequados, etc.).
As intervenes devem ser realizadas respeitando as presentes diretrizes e planejando, quando for neces-
srio, como podem ser as regulagens e adaptaes correspondentes, bem como tomando as precaues
oportunas (por exemplo, colocao dos tubos de escapamento, respeito da tara mnima no eixo traseiro,
etc.) prevista nos entre-eixos originais.
Infuncia na direo e na frenagem
Em geral, o alongamento da distncia entre-eixos infuencia negativamente na direo. Quando as normas
vigentes requererem o alongamento, alm de respeitar os limites das dimenses exteriores, no devero
ser superados os limites estabelecidos no que se refere aos esforos sobre o volante com os correspon-
dentes tempos de classifcao.
Se forem requeridas distncias entre-eixos superiores, devido a equipamentos especiais, necessrio pe-
dir a aprovao da IVECO e tomar as medidas necessrias para melhorar a direo, como, por exemplo,
reduzir a carga mxima permitida no eixo dianteiro ou utilizar pneus e rodas com menor distncia entre
a ponta do eixo e o plano mdio das rodas, medida no solo. Para poder utilizar uma bomba de direo
suplementar necessrio obter a autorizao da IVECO e a instalao dever ser efetuada por uma
empresa especializada.
Verifcar junto IVECO os limites para modifcar a distncia entre-eixos. Verifcar nos distribuidores
IVECO em quais condies so permitidos as alteraes (cilindros de freio, taras mnimas, massas tecni-
camente admissveis, pneus, altura do centro de gravidade).
Se forem requeridas distncias entre-eixos superiores ou inferiores, devido a equipamentos especiais,
necessrio pedir a aprovao da IVECO e tomar as medidas necessrias para re-homologar o sistema
de freios.
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Procedimentos recomendados
Para obter um bom resultado, atuar da seguinte forma:
Colocar o veculo de maneira que o chassi esteja perfeitamente nivelado, utilizando cavaletes apro-
priados.
Desmontar as rvores de transmisso, a tubulao do sistema de freios, os chicotes e qualquer
outro aparelho que possa impedir a correta execuo do trabalho.
Identifcar no chassi os pontos de referncia (por exemplo, furos-piloto e suportes da suspenso).
Marcar os pontos de referncia com um leve sinal de puno nas abas superiores de ambas as
longarinas, depois de certifcar-se de que sua conjuno seja perfeitamente ortogonal ao eixo lon-
gitudinal do veculo.
Em caso de deslocar os suportes da suspenso, localizar a nova posio, utilizando as referncias
previamente determinadas.
Verifcar se as novas cotas so idnticas entre o lado esquerdo e o direito. A comprovao em
diagonal para os comprimentos no inferiores a 1.500 mm no dever apresentar diferenas supe-
riores a 2 mm.
Realizar as novas furaes utilizando os suportes e as cantoneiras das travessas como molde, em
caso de no ter outro tipo de ferramental.
Fixar os suportes e as travessas com rebites ou parafusos. Utilizando parafusos para fxar os supor-
tes, calibrar os furos e utilizar parafusos de classe 10.9 (ver captulo anterior) com porcas dotadas
de sistemas antidesenroscamento. Se as dimenses permitirem, podero ser utilizados parafusos e
porcas com cabea com fange.
Em caso de cortar o chassi, determinar uma segunda linha de pontos de referncia, de maneira que
entre estes e os anteriores fque compreendida a regio afetada pela modifcao (de todo modo,
contar sempre com uma distncia no inferior a 1.500 mm, considerada quando a modifcao
tenha sido efetuada).
Marcar dentro das duas linhas de referncia os pontos relativos regio de corte, seguindo as in-
dicaes do captulo anterior.
Antes de efetuar a solda, certifcar-se de que as longarinas, includa a parte acrescentada, estejam
perfeitamente alinhadas e efetuar a medio de controle nos dois lados e em diagonal, como se
indicou anteriormente.
Efetuar a aplicao dos reforos segundo as indicaes do captulo anterior.
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Outras indicaes
Proteger as superfcies contra a oxidao segundo o indicado no captulo anterior.
Restabelecer o funcionamento dos sistemas de frenagem e da instalao eltrica.
Para as modifcaes da transmisso, seguir as indicaes do item Modifcao do card neste
captulo.
Verifcao dos esforos suportados pelo chassi
Em caso de alargamento da distncia entre-eixos, junto ao reforo local em correspondncia com a unio
da longarina, o implementador preparar eventuais reforos para realizar todo o comprimento dos mdu-
los de resistncia da seo no inferiores aos previstos pela IVECO para a mesma distncia entre-eixos
ou para a imediatamente superior. Como alternativa, nos casos em que as normas locais permitirem, po-
dero ser adotados perfs do chassi auxiliar de maiores dimenses.
O implementador dever certifcar-se de que sejam respeitados os limites de esforos prescritos pelas
normas nacionais. Em qualquer caso tais esforos no podero ser superiores aos do chassi no entre-ei-
xos original em caso de carga distribuda uniformemente e com o chassi considerado como uma travessa
apoiada em correspondncia com os suportes das suspenses.
Quando a ampliao efetuada a partir do entre-eixos original mais largo, os reforos sero utilizados
no apenas em funo da importncia da ampliao, mas tambm em funo do tipo de carroceria aplicada
ao chassi e do uso do veculo.
Travessas
A necessidade de aplicar uma ou vrias travessas fca condicionada dimenso da ampliao do entre-
-eixos, colocao do suporte da transmisso, regio de soldagem, aos pontos de aplicao das foras
que derivarem das superestruturas e s condies de uso do veculo.
A travessa suplementar dever apresentar as mesmas caractersticas das j existentes no chassi (resistn-
cia fexo e toro, qualidade do material, unio das longarinas, etc.). Na fgura abaixo est ilustrado um
exemplo. Em qualquer caso, uma travessa adicional dever estar prevista para alongamentos superiores a
600 mm.
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Em geral, a distncia entre as duas travessas no deve ser superior a 1.000 1.200 mm.
A distncia mnima entre duas travessas no deve ser inferior a 600 mm para veculos destinados a servi-
os pesados; fca excluda dessa prescrio a travessa leve de suporte da transmisso.
Aplicao de uma travessa suplementar
Quando uma travessa adicional for instalada, uma placa central de juno com uma espessura proporcio-
nal das travessas deve ser empregada.
a) Verso para chassi com balano longo
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b) Verso para chassi com balano curto
1. Travessa traseira transversal original
2. Chapa de conexo com ngulo
3. Chapa de conexo
4. Chapa de reforo
5. Perfil de ao (mesma dimenso do chassi)
6. Espao para apoio
A travessa suplementar adotada para veculo com balano traseiro curto. As chapas utilizadas para fazer
a conexo devem ser de acordo com a soluo na fgura anterior.
A pea utilizada para o rebaixamento da travessa traseira deve ser equivalente ao original em termos de
fora de fxao, rigidez e posicionamento das luzes traseiras.
Deslocamento da suspenso traseira
Quando necessrio alongar o entre-eixos e preciso deslocar a suspenso traseira, observa-se um
novo posicionamento de importantes anexos e dispositivos. Na possibilidade de modifcar a posio da
suspenso, nova furao dever ser efetuada na longarina do chassi.
Esses novos furos devem ser efetuados de forma muito precisa em termos da sua localizao e dimetro.
Antes da desmontagem de todos os componentes que constituem a suspenso traseira, os membros
laterais devem estar preparados, o que signifca que a marcao deve ser efetuada perfurando todos os
novos furos. A furao s deve comear aps este procedimento. A distncia entre as novas marcas deve
ser idntica nas travessas e longarinas do chassi.
A furao deve seguir rigorosamente a tabela de velocidade de furao por dimetro da broca
O alongamento deve seguir a tabela de dimenses mxima e mnima de entre-eixos divulgada pela IVE-
CO e deve ser preferida aquela medida que se aproximar da medida padro.
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MODIFICAO DO CARD
Depois de ter modifcado a distncia entre-eixos, tambm dever ser modifcada a transmisso, utilizando
de maneira geral o esquema da transmisso de um veculo similar com uma distncia entre-eixos parecida.
Sero respeitados os valores mximos da inclinao das rvores de transmisso previstos nos veculos pa-
dro; isso tambm vale para os casos de modifcaes das suspenses e dos eixos posteriores do motor.
Em casos especialmente difceis, a IVECO dever ser consultada para adquirir o esquema com o compri-
mento e a inclinao da nova transmisso proposta.
Para substituir e colocar corretamente as semirvores, consultar as indicaes tcnicas ilustradas nos
manuais dos fabricantes das transmisses.
As indicaes formuladas tm por objetivo salvaguardar o correto funcionamento da transmisso, limitar
seu rudo e evitar que sejam criadas vibraes transmitidas pelo grupo motopropulsor. No obstante, isso
no exime o implementador da responsabilidade pelos trabalhos efetuados.
Comprimentos mximos
Os comprimentos mximos, tanto das semirvores intermedirias (LZ) quanto das deslizantes (LG), de-
pendem do dimetro externo do eixo de transmisso do veculo e das rotaes (rpm) mximas de ser-
vio. Esses comprimentos so indicados na tabela Caractersticas das transmisses na pgina seguinte.
Caso o comprimento da rvore em funo do dimetro do eixo no seja sufciente, ser introduzida uma
nova semirvore com as mesmas caractersticas das existentes. Como alternativa, em alguns casos, poder
ser utilizada uma rvore de transmisso com um dimetro maior do eixo. As dimenses necessrias do
eixo podero ser determinadas em funo do comprimento necessrio e do nmero mximo de giros,
conforme indicado na tabela Nmero mximo de giros na pgina seguinte.
Eixo intermedirio
C C
LZ LG
Eixo deslizante
Eixo de nica seo
O comprimento (LG) dos eixos deslizantes deve ser medido entre os centros de acoplamento quando o
segmento deslizante estiver na posio intermediria.
Nas rvores com um tronco necessrio medir os dois segmentos LG e LZ.
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O nmero de giros deve ser calculado com esta frmula:
n
G
= n
max
i
G
. i
V
n
max
= Nmero mximo de giros do motor (rpm) para calcular a transmisso, ver tabela de Nmero
mximo de giros a seguir.
i
G
= Relao do cmbio na marcha mais veloz, ver tabela a seguir.
i
V
= Relao mnima do cmbio.
Nmero mximo de giros do motor
Modelo Verses Motor
N
nom
(rpm)
N
max
(rpm)
Cmbio I
G
Tector
Attack 170E22
F4AE3681G 1200 2100
Eaton FS
5406A
6
1,00
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 260E28 F4AE3681E 1250 1950
Eaton FTS
16108LL
8
1,00
Attack 170E28
F4AE3681E 1250 1950
Eaton
6406 B
6
1,00
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
ZF 95 1110
- TD
8
1,00
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
Caractersticas das transmisses
Dimetro do
tubo X
espessura
Nmero mximo de giros
2.500 2.700 2.900 3.300 3.800
Comprimentos mximos
90 x 3 2.060 1.960 1.900 1.760 1.635
100 x 3 2.170 2.100 2.000 1.850 1.710
120 x 3 2.420 2.350 2.220 2.070 1.850
120 x 4 2.420 2.360 2.220 2.070 1.900
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Advertncia
Os comprimentos mximos anteriormente indicados, que podem ser alcanados, se refe-
rem aos eixos originais. Prever comprimentos inferiores (-10%) para os eixos obtidos por
transformao.
A espessura maior do eixo depende da classe e, portanto, do torque que o eixo original deve transmitir,
alm do enfoque construtivo da linha de transmisso (torque, relaes na cadeia cinemtica, carga sobre
o eixo ou eixos motores).
A espessura do tubo dever ser defnida em cada uma das ocasies, em funo do tamanho do eixo de
transmisso (por exemplo, as dimenses do card), com as ofcinas autorizadas pelos fabricantes das r-
vores de transmisso.
O comprimento mnimo de funcionamento (entre um fange e outro) no poder ser inferior a 800 mm
para os eixos deslizantes e a 700 mm para os intermedirios.
Determinao da posio do eixo motor
Nas transmisses que constam de vrios eixos, cada um dos eixos deve ter o mesmo tamanho. De manei-
ra geral, entre um eixo intermedirio e um deslizante no dever existir uma diferena de comprimento
superior a 600 mm, enquanto que entre as rvores intermedirias a diferena no dever ser superior a
400 mm. Nos eixos deslizantes dever haver uma margem de no mnimo 25 mm entre o comprimento
mnimo de funcionamento e o de fechamento mximo. Durante a abertura dever ser garantido um reco-
brimento entre eixo e acoplamento de aproximadamente duas vezes o dimetro do eixo estriado.
Quando a transmisso exigir comprimentos superiores aos admitidos, dever ser aplicada uma rvore
intermediria, como se indica na fgura abaixo.
6
5
7
X
.
De 0 a+1
,
Y
(Mx. 530)
2 3 4
1 8
8
1. Eixo motor, embreagem, cmbio
2. Eixo intermedirio
3. Suporte do eixo intermedirio
4. Eixo deslizante
5. Inclinao do eixo traseiro (carga esttica)
6. Inclinao do eixo traseiro (carga dinmica)
7. Inclinao do eixo traseiro (sem carga)
8. A rvore intermediria e o eixo traseiro devem
ter a mesma inclinao.
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A rvore intermediria e a inclinao da carcaa do eixo traseiro tero que estar alinhados; sua inclinao
poder variar no mximo at 1 com relao do eixo motor-embreagem-cmbio. O alinhamento pode
ser obtido interpondo uma cunha entre a caixa do eixo traseiro e a mola ou mediante a regulagem das
barras de reao do eixo traseiro. A inclinao do eixo traseiro no deve ser superior a 5 30.
Se em condies de veculo carregado o fange do eixo traseiro se encontra a um nvel mais baixo que o
fange da caixa de cmbio, ser necessrio fazer que a inclinao da carcaa do eixo traseiro e da rvore
intermediria seja maior que a do eixo motor-cmbio. Ao contrrio, se com o veculo carregado o fange
do eixo traseiro est a um nvel mais alto que o fange do cmbio, necessrio que a inclinao da carcaa
do eixo traseiro e da rvore intermediria seja menor que a do eixo motor-cmbio.
Quando se aumenta muito a distncia entre-eixos, poder ser necessrio aplicar um eixo suplementar
intermedirio, como se indica na fgura a seguir. Nesse caso, ser necessrio comprovar que a inclinao
entre o eixo motor-cmbio, o segundo eixo intermedirio e o eixo da caixa do eixo traseiro, quando o
veculo se encontra em estado de carga esttica, seja a mesma.
7
6
8
,
(Mx.530 )
5 3 4 3 2 1
9 9 9
.
.
X
X
X
1. Eixo motor, embreagem, cmbio
2. rvore intermediria
3. Suporte da rvore intermediria
4. rvore deslizante
5. Inclinao do eixo traseiro (carga esttica)
6. Inclinao do eixo traseiro (carga dinmica)
7. Inclinao do eixo traseiro (sem carga)
8. A rvore intermediria e o eixo traseiro devem ter a mesma inclinao.
9. O cmbio, a segunda rvore intermediria e eixo da carcaa do eixo traseiro devem ter a mes-
ma inclinao.
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Para a aplicao dos suportes elsticos, necessrio utilizar chapas de suporte com uma espessura mnima
de 5 mm (ver fgura a seguir), acopladas a travessas com caractersticas anlogas s previstas pela IVECO.
Quando a distncia entre-eixos for encurtada, ser oportuno desmontar as rvores intermedirias caso
o comprimento da rvore deslizante seja inferior a aproximadamente 800 mm.
1
2
3 4
1. rvore intermediria
2. Placa de fixao
3. Placa de apoio
4. Suporte da rvore intermediria
Quando a transmisso constituda de um nico eixo (articulado), a inclinao do eixo traseiro dever
ser igual do eixo motor-cmbio.
Advertncia
Para realizar qualquer alterao nas transmisses aconselhado utilizar transmisses
originais IVECO ou dos fabricantes que equipam originalmente o veculo.
proibido alterar os cards.
Para qualquer transformao da transmisso, ou de uma parte da mesma, ser necessrio
proceder a um perfeito equilbrio dinmico de cada um de seus eixos modifcados.
Como a transmisso um rgo importante para a segurana de marcha do veculo, res-
salta-se que necessrio que qualquer modifcao efetuada na mesma garanta compor-
tamento seguro. Portanto, oportuno que as modifcaes sejam realizadas somente por
ofcinas altamente especializadas e recomendadas pelo fabricante da transmisso.
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MODIFICAO DO BALANO TRASEIRO
Ao modifcar o balano traseiro, necessrio levar em considerao as variaes que tal modifcao
comporta em relao distribuio da carga til sobre os eixos, respeitando os valores indicados pela
IVECO. Devero ser respeitados tambm os limites estabelecidos pelas normas nacionais, bem como as
distncias mximas a partir da borda traseira da estrutura e as alturas do solo, defnidas para o gancho do
reboque e para-choque traseiro. A distncia desde o extremo do chassi at a borda traseira da superes-
trutura em geral no dever superar os 350 a 400 mm.
Se for necessrio deslocar a travessa traseira fxada com parafusos, manter o mesmo tipo de fxao pre-
vista de srie (nmero de parafusos, dimenses e classe de resistncia).
Nos veculos nos quais a travessa traseira fxada originalmente com rebites, para a nova colocao os
rebites podero ser substitudos por parafusos e porcas de cabea com fange e com dimetro equivalen-
te, ou com parafusos de cabea hexagonal de classe 8.8 mas de dimetro imediatamente superior. Utilizar
porcas com sistemas antidesenroscamento (no utilizar parafusos de dimetro superior a M14).
Se for necessrio instalar o gancho de reboque, deve-se deixar uma distncia sufciente (aproximadamen-
te 350 mm) a partir da travessa traseira at a travessa mais prxima, para as operaes de montagem e
desmontagem do gancho em questo.
Se essas modifcaes forem realizadas segundo as instrues aqui fornecidas, poder ser mantido o peso
rebocvel original. A responsabilidade na execuo das modifcaes ser sempre de quem os tenha exe-
cutado.
Autorizao
As ampliaes de chassi com valores do balano traseiro de at 60% da distncia entre-eixos, assim com
as redues at o valor mais curto de srie previstas para cada modelo, realizadas segundo as indicaes
aqui fornecidas, no necessitam de nenhuma aprovao por parte da IVECO.
Encurtamento
Ao reduzir o balano traseiro do chassi (por exemplo, caminho basculante) deve-se deslocar a ltima
travessa para frente.
Quando a travessa traseira tiver sido colocada muito prxima de outra j existente, esta ltima poder
ser eliminada sempre que no for afetar os suportes da suspenso.
Alongamento
As solues possveis, em funo da importncia do alongamento, so indicadas nas fguras a seguir.
O acoplamento da parte acrescentada ser realizado segundo as instrues de Soldas no chassi - Cap-
tulo anterior.
Para o chassi tambm se admite o corte reto.
A fgura a seguir indica a soluo prevista para aumentos que no superarem os 300 ~ 350 mm; nesse caso
as cantoneiras de reforo, que tambm desempenham a funo de unir a travessa ao chassi, devero ter a
mesma espessura e largura da cantoneira original.
A unio entre travessas e placas, efetuada originalmente com rebites, poder ser realizada com parafusos
de classe 8.8, mas de um dimetro imediatamente superior e porcas com sistema antidesenroscamento.
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Quando a unio entre travessa e cantoneira realizada mediante soldagem, permitido fxar a cantoneira
tambm por meio de solda.
1
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1. Parte acrescentada
2. Perfilado de reforo
3. Perfil de reforo (soluo alternativa)
4. Travessa traseira original
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1
1. Parte acrescentada
2. Perfil de reforo
3. Travessa traseira original
4. Travessa suplementar (se for necessrio)
Quando o alongamento do balano traseiro for importante, estudar para cada caso a necessidade de
aplicar outra travessa suplementar para obter uma adequada rigidez de toro do chassi. A adoo de
uma travessa suplementar, com as caractersticas das de srie, ser necessria quando a distncia das duas
travessas for superior a 1.200 mm.
INSTALAO DO EIXO SUPLEMENTAR
A instalao de um eixo suplementar tem repercusses pesadas sobre os sistemas do veculo, em particu-
lar, sobre o sistema de freios, o sistema pneumtico, chicotes eltricos e o sistema de interconexo. Desta
forma, a instalao de um eixo suplementar dever ser sempre aprovada pela IVECO. Deve tambm,
obrigatoriamente, ser aprovada pelo INMETRO. Seguir rigorosamente o estabelecido na legislao vigente.
(Ver Resolues 418 de 12 Setembro de 2012 e Resoluo 419 de 17 de Outubro de 2012)
Especifcaes gerais
Em alguns modelos, a IVECO pode autorizar a instalao de um eixo suplementar e, consequentemente,
um aumento em relao ao peso total do veculo.
A modifcao deve respeitar as limitaes de peso e as condies impostas pela IVECO, bem como
todas as outras condies estabelecidas pela legislao que so necessrias para garantir a segurana e o
bom funcionamento do veculo.
O planejamento do procedimento de instalao deve ser apresentado para inspeo. Essas propostas de-
vem indicar as peas necessrias para conectar o eixo ao chassi, bem como reforos e modifcaes a se-
rem efetuadas tambm nos sistemas do veculo. Tendo em vista as tenses crescentes devido ao aumento
da carga admissvel e tendo em considerao as diferentes fases da dinmica, quando o eixo adicionado,
necessrio instalar reforos apropriados no chassi.
Estes reforos devem satisfazer todas as disposies aplicveis da legislao. O chassi que foi modifcado
no deve estar sujeito a tenses de fexo maiores do que as do chassi original.
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Reforo no chassi
A fgura a seguir ilustra as formas possveis de modifcar o chassi. Os reforos precisam ser contnuos em
todo o comprimento do chassi at a cabine do motorista.
Onde o chassi auxiliar exige reforo, o suporte de montagem no chassi (se houver) deve ser utilizado para
a fxao. Recomendamos utilizar uma conexo resistente na rea do balano traseiro at aproximada-
mente a metade da distncia entre-eixos (ou a um ponto aproximado de 2 m do eixo dianteiro).
A montagem de placas de reforo dos elementos laterais, utilizando furos preenchidos com solda no
permitida, a fm de evitar que afetem a resistncia das sees iniciais causadas pela soldagem pobre.
Esse procedimento s permitido em casos especiais, com autorizao especfca da IVECO. possvel
fazer a alterao sem reforos na armao, se os valores de tenso esttica no forem excedidos.
Quaisquer limitaes impostas pelas regulamentaes legislativas devem ser respeitadas.
Se a instalao inevitvel, ento aconselhvel assumir uma reduo de 15% na resistncia do material
ao verifcar os efeitos de carga agindo sobre as vrias sees do chassi, devido deteriorao das proprie-
dades do material durante o processo de solda.
Como regra geral, a espessura da placa de reforo no dever exceder a do fange do chassi original. A
montagem deve ser realizada por pessoal qualifcado e o implementador ser responsvel por qualquer
dano estrutura resultante da interveno.
Na instalao do 3 eixo, recomenda-se fazer a reviso da quantidade e localizao das travessas.
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Devem-se seguir rigorosamente todas as recomendaes expostas no item Travessas, neste captulo.
Muita ateno s travessas entre suportes dianteiros das molas do eixo motriz, suportes dos balancins e
suportes traseiros das molas do eixo auxiliar.
tambm necessria uma travessa entre as extenses inferiores dos suportes dos balancins, logo abaixo
das longarinas.
As seguintes modifcaes so obrigatrias quando da aplicao de um terceiro eixo traseiro:
Estender a ligao pneumtica do ABS do eixo traseiro para o 3 eixo.
Utilizar cilindros de freio adequados no eixo traseiro para correta frenagem.
Ajustar o sistema de freios.
Ajustar o comprimento dos chicotes das luzes traseiras.
No caso de veculos em que o chassi tenha o balano traseiro com uma seo de menor altura do que
a parte da distncia entre-eixos, a aplicao de um eixo adicional e o ajustamento da seo para o maior
valor pode ser uma soluo til para a limitao das tenses devidas converso.
A fgura a seguir apresenta um exemplo de aplicao de um eixo traseiro com extenso do balano.
1. Eixo adicional acrescentado
2. Extenso do balano
3. Reforos para a mudana na estrutura do chassi
4. Conexes
5. Reforo
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A aplicao do eixo adicional numa posio avanada (intermedirio) em relao ao eixo do motor pode
requerer encurtamento do balano traseiro (ver pargrafo especfco), a fm de dividir as massas de forma
adequada.
1. Eixo adicional acrescentado
2. Reforo
3. Conexes
4. Balano traseiro de encurtamento (se necessrio)
Sistema de freios para eixo adicional
O sistema de frenagem, considerando a sua importncia relativa para a segurana ativa do veculo, deve
ser extremamente bem desenvolvido e construdo com ateno especial s mangueiras, tubos, conexes
e vlvulas do mesmo tipo das originais.
Advertncia
O eixo auxiliar deve ser equipado com componentes de freio idnticos aos previstos para
o eixo dianteiro. Utilizar tubos fexveis para formar a ligao entre as partes fxas (chas-
si) e peas em movimento (eixos).
O torque dos freios deve ser proporcional s cargas estticas e dinmicas, a fm de proporcionar uma
distribuio uniforme da frenagem em todos os eixos do veculo.
A capacidade total de frenagem do veculo modifcado deve, como regra geral, ser proporcional ao do ve-
culo original. O desempenho do sistema de frenagem (servio de emergncia e estacionamento) deve, em
todos os casos, satisfazer as normas especfcas vigentes em termos de desacelerao, comportamento
em altas temperaturas, tempo de resposta, efcincia de frenagem do motor e assim por diante.
Se os rgos de Controle Tcnico exigirem a documentao tcnica relativa ao sistema de frenagem (por
exemplo, a adeso em curvas, diagrama de compatibilidade), esta dever ser fornecida pela empresa res-
ponsvel pela converso ou o fabricante do eixo auxiliar.
Para a construo do circuito de frenagem para o eixo adicional aconselhvel empregar equipamentos e
circuitos especialmente previstos para cada modelo pelo fabricante do equipamento em uso nos veculos
originais.
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Certifcar que a capacidade do reservatrio de ar sufciente para o tamanho dos novos cilindros de freio
adicionais. Se necessrio, instale um reservatrio de ar suplementar.
Para as indicaes gerais sobre o sistema de frenagem, consulte as instrues no pargrafo especfco.
Nota:
necessrio atender legislao e normas tcnicas sobre Veculos rodovirios - Distri-
buio de frenagem e requisitos para compatibilidade entre veculos rebocadores e re-
boques, para garantir a correta distribuio de frenagem entre o eixo dianteiro e traseiro,
evitando o travamento do freio traseiro.
Dispositivo de elevao do terceiro eixo
O eixo adicionado pode ser equipado com dispositivo de elevao que pode ser utilizado, em determina-
dos casos, dentro da legislao especfca, de modo a aumentar a aderncia do eixo motor em determina-
das situaes (terreno escorregadio, estrada com neve ou gelo), sob as seguintes condies:
A construo deve ser submetida IVECO que aprovar a carga mxima permitida no eixo adi-
cional.
A utilizao do dispositivo limitada s pequenas distncias, nos usos acima mencionados e no
limite de velocidade estabelecido segundo a legislao.
Algumas regulamentaes nacionais permitem utilizar o dispositivo de elevao ao dirigir o veculo nor-
malmente, desde que a carga mxima homologada para o eixo motor e o limite de velocidade permitida
no seja excedida.
Nestes casos, prudente lembrar as instrues de posicionar o centro de gravidade do corpo, mais a
carga til.
Ensaios de recepo e responsabilidades
Advertncia
A concesso da autorizao pela IVECO para aplicar um eixo adicional e passar nos testes
de homologao no isenta o implementador da total responsabilidade da converso.
Aps a converso, o veculo deve ser submetido aos testes de homologao com as autoridades locais
competentes.
Para o trabalho de assistncia e manuteno nos eixos adicionados, o planejamento das operaes e o
tempo de trabalho so anlogos ao que est estabelecido para o veculo original e indicado na documen-
tao especfca.
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2 EIXO DIRECIONAL
O segundo eixo direcional recomendado para instalao em veculos 6x2 e/ou 6x4, tornando-os aptos
ao carregamento de 29 t de PBT, conforme portaria Denatran 63/2009.
A instalao do 2 eixo afeta a originalidade do veculo impossibilitando a reversibilidade para as condi-
es originais por ocasio da troca do veculo.
O 2 eixo montado de acordo com as especifcaes de cada implementador.
Advertncia
Observar junto IVECO sobre a garantia do veculo ao instalar o 2 eixo direcional.
As rodas e pneus devem obedecer a geometria de Ackerman, fazendo com que o esteramento seja con-
forme a necessidade da curva, proporcionando uma conduo segura.
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INSTALAO DO GANCHO DE REBOQUE
Generalidades
possvel aplicar, sem autorizao, o gancho de reboque apenas nas travessas previstas e nos veculos para
os quais a IVECO prev a utilizao de um reboque. A instalao do gancho de reboque nos veculos
para os quais no foi previsto dever ser autorizada pela IVECO.
Advertncia
O gancho de reboque dever ser adequado para as cargas permitidas e aprovado pelas
normas nacionais.
Para fxar o gancho de reboque travessa, alm de ater-se ao preestabelecido pelo fabricante do gancho,
devero ser respeitadas as limitaes impostas pelas normas vigentes. Tambm sero acatadas as exign-
cias sobre espaos mnimos para a cabea de acoplamento dos freios e da instalao eltrica, a distncia
mxima entre o eixo do pino do gancho e a borda posterior da superestrutura.
Nos casos em que a dimenso do fange de conexo do gancho no coincidir com os existentes na tra-
vessa traseira do veculo, e outros casos pontuais, poder ser autorizada a modifcao dos furos sobre tal
travessa, aps prvia aplicao dos reforos adequados.
Escolha do gancho de reboque
O gancho deve ser escolhido em funo dos seguintes valores caractersticos:
Nos dispositivos de engate mecnico inadequados para transmitir cargas de apoio verticais, o valor
D ser defnido pela seguinte frmula:
D = g
.
T . R
= (kN)
(T + R)
Para os dispositivos de engate mecnico adequados a reboques com eixo central, os valores Dc, S
e V so defnidos pela seguinte frmula:
Dc = g
.
(T + S) . C
= (kN)
(T + S) + C
V = a
.
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Onde:
D = valor representativo da classe do gancho (kN). defnido como a fora terica de referncia para
a fora horizontal entre o veculo de trao e o de reboque.
g = acelerao da gravidade (m/s
2
).
T = peso mximo (t) do veculo de trao.
T+S = peso mximo (t) do veculo de trao que inclui, se for necessrio, a carga vertical de um reboque
de eixo central.
R = peso mximo (t) do reboque.
S = valor da carga vertical esttica (em toneladas) que, em condies estticas, transmitida ao ponto
de engate.
S deve ser 0,1 e 1.000 kg.
C = soma das cargas axiais mximas (em toneladas) do reboque de eixo central com carga mxima.
igual ao peso mximo do reboque de eixo central menos a carga esttica vertical (C = R - S).
V = valor V da intensidade da fora terica dinmica.
a = acelerao equivalente no ponto de engate; em funo da suspenso traseira da motriz, utilizar os
valores seguintes:
a = 1.8 m/s
2
para suspenso pneumtica.
a = 2.4 m/s
2
para outros tipos de suspenso.
X = comprimento da superfcie de carga (m).
L = comprimento terico da barra de trao (distncia entre o centro do olhal da barra de tra-
o e da linha central dos eixos do reboque (m)).
X
2
/ L
2
1 = se o resultado for inferior unidade, utilizar o valor 1.
Advertncia
Por se tratar de um elemento importante para o funcionamento seguro do veculo, os
engates esto sujeitos em muitos pases a normas regulamentadoras que devero ser
respeitadas.
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Travessa traseira em posio rebaixada
Quando, pelo tipo de reboque utilizado, for requerida para o gancho uma posio mais baixa que a previs-
ta na verso original, a IVECO pode conceder uma autorizao para rebaixar o acoplamento da travessa
original ou para aplicar uma travessa suplementar com posio mais baixa. A travessa dever ser do tipo
da original. Nas fguras a seguir so indicados alguns tipos de travessas.
A conexo da nova travessa em sua nova posio dever ser realizada com o mesmo mtodo e utilizando
parafusos do mesmo tipo (dimetro e classe de resistncia) previsto originalmente.
S1
1
3
4
1
2
4
S S1
2,5 H
(mx. 600 mm)
H
1. Travessa traseira original
2. Cantoneira
3. Cantoneira virada para cima
4. Perfilado de fixao
Os perflados externos devem ter uma espessura no inferior s longarinas do veculo, estendendo seu
comprimento em um segmento de 2,5 vezes no mnimo a altura da longarina (mx. 600 mm) e devem
ser de material com as caractersticas mnimas indicadas no captulo anterior. Sua fxao ao costado ver-
tical das longarinas ser efetuada usando todos os parafusos de fxao da travessa ao chassi do veculo,
integrando-os com outros cujo nmero e colocao levaro em conta o maior momento transmitido.
De modo geral, para rebaixamentos equivalentes a uma altura da longarina, calcular para o nmero de
parafusos um incremento da ordem de 40%.
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Quando for aplicada uma travessa suplementar (ver fguras a seguir), dever ser prevista a disposio de
uma placa central de unio de uma espessura adequada das travessas.
Nas unies devero ser utilizados parafusos e porcas com sistemas antidesenroscamento.
Soluo para chassi com balano longo
S S1
S1
1
(mx. 8 mm)
2
5
6
4
3
Soluo para chassi com balano curto
2
S S1
2,5 H
(mx. 600 mm)
H
S1
3
1
1. Travessa traseira original
2. Perfilado para placa de fixao
3. Placa de unio
4. Placa de fixao
5. Perfil em forma de C (do mesmo tamanho do chassi)
6. Espao para suporte da mola traseira
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Nos casos em que se tenha adotado essa modalidade em veculos com balanos traseiros curtos, ser
necessrio realizar os acoplamentos angulares externos (ver Reforo no chassi neste captulo). Se, como
consequncia do rebaixamento da travessa traseira, for necessrio modifcar as cantoneiras de fxao do
para-choque, dever ser prevista uma verso equivalente original quanto resistncia e rigidez, contro-
lando de maneira que a posio das luzes seja a estabelecida pelas normas vigentes.
Travessa de trao em posio baixa e avanada (engate curto)
Nos veculos que tracionam reboques com eixo central e adotam para a travessa de trao a soluo que
contempla sua colocao em posio mais baixa e avanada (prxima dos suportes traseiros da suspenso
traseira), no so necessrios reforos especiais para o chassi. So sufcientes para o chassi auxiliar as di-
menses dos perflados prescritas para as superestruturas. O implementador ter que efetuar cuidadosa-
mente o dimensionamento e a colocao da estrutura de acoplamento ao chassi, utilizando uma travessa
de trao adequada e um gancho adequado.
A colocao do gancho de reboque dever ser efetuada de maneira que permita todos os movimentos
correspondentes entre o veculo de trao e da barra de trao do reboque nas diferentes condies de
uso, garantindo as margens de segurana necessrias e respeitando eventuais disposies legais ou nor-
mativas. Dado que nesses casos a verso normal do para-choque no pode ser utilizada, o implementador
dever se informar sobre eventuais solues especfcas a adotar e suas disposies legais e normativas
pelos rgos especializados (por exemplo, para-choque posterior do tipo dobrvel).
Reforos da travessa padro
Naqueles casos em que for necessria a aplicao de reforos travessa padro e quando no houver
travessas originais reforadas disponveis, o implementador dever desenvolver os reforos necessrios.
Esses reforos podero ser desenvolvidos aplicando perfs em forma de C dentro da travessa (cuidando
em reforar adequadamente tambm sua fxao s longarinas do veculo) ou bem com uma das solues
que aconselhamos a seguir, nos casos em que forem necessrios reforos de maior consistncia:
1. Montagem de perfis em forma de C dentro da travessa fixada ao costado vertical da longarina
ou da travessa sucessiva do chassi se estiver em uma posio mais prxima, segundo a realizao
representada na fgura a seguir:
3
1
3
3
2
1
1. Travessa traseira original
2. Perfil de reforo
3. Perfilados ou chapas de unio
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2. Montagem de um perfil quadrado adequadamente dimensionado embaixo da travessa, ancorado
nos extremos do costado vertical das longarinas e fixado travessa em sua parte central, tal
como indicado na figura a seguir.
Nos veculos com balano traseiro curto e com contrachassi, o perflado pode ser introduzido
dentro dos perfs do contrachassi, por cima da travessa e unido a esta ltima mediante uma
chapa frontal. Se durante a montagem do perflado quadrado forem necessrias intervenes
nas cantoneiras de fxao do para-choque, ser desenvolvida uma verso equivalente original
quanto resistncia e rigidez, respeitando as eventuais normas e disposies legais vigentes.
3
4 2
1
1. Travessa traseira original
2. Perfil quadrado
3. Placa de fixao
4. Placa de unio
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INSTALAO DA 5 RODA
O caminho equipado com a quinta-roda (placa plana com funo de receber a conexo de carga, tem
o objetivo de proporcionar liberdade de giro e tracionar) defnido como duas unidades, formando um
veculo articulado por acoplamento mecnico. A quinta-roda instalada no caminho trator e um pino-rei
instalado na face inferior do semirreboque.
Advertncia
A transformao do caminho para caminho trator exige uma nova homologao para o
veculo nos rgos especfcos.
Elementos de fxao
Ligao entre o prato de engate e a plataforma
Descrio Quantidade Dimenso
Parafuso hexagonal 12 parafusos M16x55x50
Porca 12 porcas M16 x 1,5
Arruela - lado de baixo 12 arruelas 16x38x6
Arruela - lado de cima 12 arruelas 16x34x4,5
Classe de resistncia do parafuso: 10,9
Arruela: mnimo HB 250
Torque de aperto: 280 30 Nm
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Ligao entre a plataforma e os perfs
Descrio Quantidade Dimenso
Parafuso hexagonal 4 M20x50x2,5
Porca de bloqueio 4 M20x2,5
Arruela 4 20x38x4,6
Classe de resistncia do parafuso: 10,9
Arruelas: mnimo HB 400
Torque de aperto: 360 55 Nm
Nota: os perflados da quinta-roda so rebitados ao chassi.
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A altura h da quinta-roda de um caminho carregado acima do plano de referncia do piso deve fcar no
limite de 1.150 a 1.300 mm.
Para caminhes tratores projetados para tracionar semirreboque com carga volumosa, adaptado a con-
teiners ISO com altura externa de 2,9 m, a altura h de um caminho trator com carga, deve estar entre
1.025 a 1.100 mm.
Para caminho descarregado no deve exceder 1.400 mm.
Para caminhes projetados para tracionar semirreboque com alta cubagem, adaptado a conteiners ISO
com altura externa de 2,9 m sem carga, a altura h no deve exceder 1.150 mm.
O posicionamento da quinta-roda determinado pelos seguintes fatores:
A carga permitida nos eixos dianteiro e traseiro.
O comprimento total permitido do veculo.
A intercambialidade de acordo com a legislao vigente.
possvel escolher para posicionar a quinta-roda em intervalos de 100 mm, as confguraes so todas
para frente do eixo traseiro.
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Intercambialidade
Intercambialidade signifca que qualquer veculo trator deve ser capaz de conectar e puxar, qualquer
semirreboque. A Norma ISO 1726 especifca caractersticas dimensionais no sentido de garantir inter-
cambiabilidade entre um caminho trator e um semirreboque acoplado, ambos constituindo um veculo
articulado.
A norma exige que:
A altura da quinta roda acima do solo seja padro.
A dimenso da frente do reboque seja padro.
Comprimento do semirreboque seja padro.
Requisitos para manobrabilidade seja padro.
Espao livre para manobrar seja padro.
Nota: necessrio adaptar a posio da quinta-roda para cumprir os requisitos de inter-
cambiabilidade de acordo com a legislao vigente.
Raio de giro do semirreboque
O raio de giro frontal do semirreboque, d, no deve exceder a 2.040 mm.
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Contorno da transio
A intercambiabilidade entre o caminho e um semirreboque acoplado garantida a partir das dimenses
especifcadas de intercambiabilidade, incluindo o contorno da transio, assim como dimenses relativas
a valores de ngulos. Essas especifcaes permitem que o caminho trator de dois ou trs eixos possa
ser tracionado.
Os valores adotados so:
L
2
= 750 mm
y = 4
r
2
= 450 mm
r
3
= 2.300 mm
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ngulo de giro e inclinao do semirreboque
Os componentes, exceto os elementos que constituem a articulao, no podem ter contato com o
semirreboque quando o veculo estiver trafegando em linha reta e quando o ngulo de inclinao do se-
mirreboque relativo ao caminho no exceder os seguintes valores:
w
1
= 6 inclinao para frente;
w
2
= 7 inclinao para trs.
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ngulo de articulao
A articulao do veculo no deve ter nenhum contato entre o semirreboque e os pneus, ou entre o para-
-choque e o para-barro do caminho, levando-se em conta o valor mximo w
2
= 7 para todos os ngulos
de articulao acima de 25, para caminhes de dois ou trs eixos.
Requisitos para manobra (ver imagens a seguir)
O ngulo de manobra ( ) o ngulo horizontal entre o veculo trator e o semirreboque, quando ocor-
rem mudanas de direo do veculo. Haver espao livre para manobras entre o semirreboque e o trator
se a distncia entre eles for:
Folga de pelo menos 100 mm a partir da traseira do semirreboque para a traseira do veculo trator. Se
o reboque tem uma folga que est em conformidade com a norma ISO (comprimento = 2300 mm),
signifca que a distncia mxima entre o pino rei e a parte traseira do veculo trator deve ser de
2.200 mm.
Deve haver pelo menos 80 mm entre a cabine e o semirreboque e at 250 mm de espao acima do
pino-rei de acoplamento ao longo da linha central do veculo. Se estes valores forem ultrapassados,
o espao livre necessrio pelo veculo ir aumentar em 6, ou 105 mm. Por exemplo, o espao livre
necessrio entre a cabine e a frente do semirreboque, a uma altura de 2,0 metros acima do pino
principal de acoplamento o seguinte: 80 + (2,0 - 0,25) x 105 mm = 264 mm.
Deve haver pelo menos 80 mm, a mais de distncia da traseira da cabine at o raio de giro, a uma
altura de 250 mm acima do pino rei no centro do veculo. Aps este 250 mm, o espao livre neces-
srio aumenta em 6 de inclinao em relao cabine. O raio de giro de um semirreboque (D) em
acordo com a norma ISO de 2040 mm. O espao livre necessrio a 0,5 m a partir do centro do
veculo a uma altura de 2,0 m acima do pino-rei de acoplamento portanto:
80 + (2040 - 2040
2
- 500
2
) + 1.75 x 105
= 80 + 62 + 184 = 326 mm
Folga em manobras (ver imagens a seguir)
Quando o veculo trafegar em uma superfcie irregular contendo depresses, os ngulos entre o veculo
trator e o semirreboque variam. O ngulo medido longitudinalmente e chamado (
1
) para a frente
do semirreboque ou (
2
) para traseira. O ngulo ( ) medido lateralmente e chamado de inclinao
lateral.
O espao livre entre o veculo trator e o semirreboque de acordo com as especifcaes dadas a seguir:
Quando trafegar para frente, o reboque deve ser capaz de se inclinar 6 (
1
) ou 7 quando trafegar
para trs (
2
).
Quando trafegar para frente, o reboque deve ser capaz de inclinar-se para o lado 3 ( ).
Ao virar entre 0 e 25, o reboque deve ser capaz de inclinar-se para trs (
2
).
De uma inclinao para trs de 7 (
2
), a um giro de um 25 a demanda do semirreboque de
inclinar-se cai progressivamente a 3 de inclinao para trs (
2
) em um giro de 90.
Para curvas a partir de 25 at 90 de inclinao (
2
) para trs a partir de 7 diminui a 3, o que
signifca, por exemplo, que pode haver 5 inclinao para trs com uma volta de 57,5.
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ngulo de inclinao lateral
Se o reboque se encontrar com inclinao lateral, , com ngulo mximo de 3 com relao ao eixo ver-
tical do implemento no poder ocorrer nenhum contato entre o chassi e o semirreboque.
= 3 (mximo)
Deslocamento da quinta-roda
A quinta roda poder ser deslocada de sua posio original, soltando-se os parafusos de fxao e deslo-
cando-a para frente ou para trs at coincidir com a furao correspondente.
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MODIFICAES NAS SUSPENSES
Advertncia
As modifcaes nas suspenses, por se tratarem de componentes vinculados segurana
de marcha do veculo, s podero ser efetuadas depois de obtida a aprovao da IVECO.
Transformao de uma suspenso mecnica em pneumtica
Este tipo de transformao autorizada, de maneira geral, no eixo traseiro. Podero ser examinadas situ-
aes propostas pelos implementadores.
Para tudo o que se refere ao dimensionamento das molas parablicas, aos elementos de fxao, s bar-
ras de trao, funcionalidade da suspenso e do conjunto pneumtico, bem como ao comportamento
do veculo, a empresa encarregada de efetuar a transformao sempre responsvel. Os componentes
da suspenso e os elementos de ancoragem garantem a segurana e o bom comportamento do veculo,
portanto muito importante que a empresa encarregada da transformao adote as medidas necessrias.
O tanque de ar e as vlvulas controladoras da suspenso devero conectar-se ao circuito especialmente
previsto para isso, alimentado pelo compressor de ar correspondente.
MODIFICAES NAS INSTALAES DE AR E ESCAPAMENTO
DO MOTOR
Advertncia
As caractersticas dos sistemas de aspirao de ar do motor e de escapamento no devem
ser modifcadas sem autorizao da IVECO.
Nenhuma operao deve modifcar a depresso da admisso e a contrapresso do escapamento que so
indicados na tabela.
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Contrapresso mxima admissvel a regime nominal e a plena carga
Modelo Verso Motor
Contrapresso
mxima no
escapamento
(kPa)
Contrapresso
mxima em
admisso
(kPa)
Tector
Attack 170E22
F4AE3681G
25,0 6,5
Attack 170E22T
Attack 240E22
Attack 260E28 F4AE3681E
Attack 170E28
F4AE3681E
Attack 240E28
Premium 170E28
Premium 170E28T
Premium 240E28
Premium 170E28S
Premium 170E28TS
Premium 240E28S
As tubulaes devero ser colocadas o mais retas possvel e as curvas devero ter ngulos no superiores
a 90 e raios no inferiores a 2,5 vezes o dimetro externo. Evitar os estrangulamentos e adotar sees
teis iguais ou maiores que as originais, pelas conexes do tubo de admisso (em cuja superfcie interior
no deve haver rebarbas de solda nem arestas). No deve entrar nem gua nem poeira.
Manter distncias adequadas entre a tubulao de escapamento e a instalao eltrica, as tubulaes de
plstico do combustvel (mn. 100 mm), a roda sobressalente (mn. 150 mm), etc. Se as distncias forem
inferiores (por exemplo, 80 mm), devero ser instaladas protees especiais de chapa. Posteriores redu-
es requerem a utilizao de isolantes trmicos ou a substituio das tubulaes de plstico por outras
de ao.
Dever ser verifcada a eventual necessidade de uma nova homologao do sistema se a norma nacional
exigir (rudos, fumaas).
A tomada de ar dever estar colocada de maneira que se evite a aspirao do ar quente do motor e/ou
de ar com poeira, ou infltraes de chuva ou neve. A superfcie das aberturas para as tomadas de ar no
deve ser menor que o dobro da seo mestra da tubulao situada mais acima do fltro nem menor que
a original. Tais aberturas (por exemplo, furos de grade) devero ter as dimenses mnimas adequadas para
que no possam ser obstrudas (ver fgura a seguir).
Advertncia
No permitido alterar ou substituir o fltro de ar original. No so admitidas modifca-
es no corpo do silenciador. Tambm no so admitidas intervenes sobre dispositivos
(injetores, central eletrnica do motor, etc.) que podem alterar o bom funcionamento do
motor e infuenciar nas emisses dos gases do escapamento.
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VLVULAS
DE GUA
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H
2
/
3
H
H
H
H
H
2
/
3
H
H
H
2
DESCARGA
DE GUA
IDEM NO FILTRO
1
1
1. Seo de passagem de ar = rea de entrada de ar no filtro.
2. Tomada de ar = 2 reas de entrada de ar no filtro. A tomada de ar dever ter uma seo equi-
valente a 2 vezes a rea de entrada de ar no filtro.
H. Dimetro da boca por onde ingressa o ar no fltro.
MODIFICAES NA INSTALAO DE ARREFECIMENTO DO
MOTOR, AQUECIMENTO E AR-CONDICIONADO
No devero ser alteradas as condies de bom funcionamento da instalao original, sobretudo no que
se refere ao radiador, a superfcie livre do radiador e as tubulaes (dimenso e percurso). De qualquer
modo, quando for necessrio realizar transformaes que exigirem intervenes na instalao de arrefe-
cimento do motor, levar em considerao:
Dever ser garantida a mxima sada de ar a partir do alojamento do motor mediante protees e
defetores, certifcando-se que no permanea ou recircule ar quente. No dever ser alterado o
desempenho do ventilador.
A eventual instalao das tubulaes de gua no dever criar obstculos ao enchimento completo
do circuito (que deve ser realizado com um jato contnuo, sem que transborde pelo bocal de en-
chimento) e o fuxo regular de gua e no dever alterar a temperatura mxima de estabilizao da
gua, inclusive nas condies de utilizao mais severas.
O percurso das tubulaes dever ser realizado de maneira que seja evitada a formao de bolhas
de ar (por exemplo, eliminando curvas de sifo e efetuando as sangrias necessrias) que possam
criar obstculos circulao da gua. Por esse motivo necessrio controlar que o enchimento
da bomba dgua, no momento da partida do motor e seu funcionamento em regime mnimo, seja
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imediato (efetuar eventualmente algumas aceleraes), inclusive com o circuito no pressurizado.
Durante o controle, comprovar que a presso de abastecimento da bomba dgua, com o motor
em regime mximo a vazio, no seja inferior a 1 bar.
Se for necessrio modifcar a instalao de arrefecimento do motor, restabelecer as protees do
radiador.
A abertura sobre a grade dianteira para
a passagem de ar para o arrefecimento
do motor deve ter uma superfcie livre
mnima de 40 dm
2
com largura no infe-
rior do radiador (700 mm).
Instalao de um sistema de aquecimento adicional
Quando for necessrio dispor de uma instalao suplementar de aquecimento, aconselhvel utilizar os
tipos previstos pela IVECO.
Nos veculos nos quais a IVECO no previu aquecedores suplementares, a instalao ser realizada
seguindo as indicaes fornecidas pelo fabricante dos aparelhos (por exemplo, colocao da caldeira, tu-
bulaes, instalao eltrica, etc.) e segundo as indicaes que fornecemos a seguir.
Devero ser respeitadas todas as disposies legais concernentes ao tema (por exemplo, testes, equipa-
mentos especiais para o transporte de mercadorias perigosas, etc.), e os desempenhos de aparelhos do
veculo que estejam sujeito a homologao no podero ser alterados.
Notas importantes:
Assegurar o correto funcionamento dos rgos e instalaes do veculo (por exemplo, a refrigera-
o do motor).
Na instalao eltrica, comprovar que a capacidade das baterias e a potncia do alternador sejam
sufcientes para absorver uma maior quantidade de corrente.
Colocar um fusvel de proteo no novo circuito.
Para extrair o combustvel, conectar a instalao de alimentao de um tanque suplementar, situado
na tubulao de retorno do combustvel ao motor. A instalao poder ser conectada diretamente
ao tanque do veculo apenas na condio de que seja produzida com independncia da alimentao
do motor e de que o novo circuito tenha uma estanqueidade perfeita.
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Defnir o percurso das tubulaes e dos cabos eltricos, a colocao das braadeiras e dos aco-
plamentos fexveis, levando em considerao as dimenses e a infuncia do calor nos diversos
rgos do chassi. Evitar instalaes cuja disposio possa ser perigosa durante a marcha, e utilizar
protees adequadas quando for necessrio.
Quando a instalao dos aquecedores de gua afetar os circuitos originais do aquecimento do veculo
e da refrigerao do motor, para obter um bom funcionamento da instalao e garantir a segurana do
original, ser necessrio:
Defnir, com especial ateno, os pontos de conexo da instalao suplementar com a original de
acordo com o preestabelecido pela IVECO.
Proceder a uma colocao racional das tubulaes, evitando estrangulamentos e percursos de sifo
(curvas excessivas).
Aplicar as vlvulas de sangria necessrias (pontos de sangria) para garantir um enchimento correto
da instalao.
Garantir a possibilidade do esvaziamento completo do circuito, prevendo eventuais tampes suple-
mentares.
Adotar, onde forem necessrias, as adequadas protees para limitar as perdas de calor.
Quando for instalado um aquecedor na cabine, ser necessrio instalar o escapamento em um ponto
adequado para evitar que os produtos gasosos da combusto fquem encerrados no interior do veculo e
para que o ar quente seja distribudo de maneira uniforme sem gerar fuxos diretos.
A disposio da instalao dever permitir um bom acesso e garantir uma rpida manuteno.
Instalao de um sistema de ar-condicionado
Se for necessrio dispor de um sistema de ar-condicionado, aconselhvel adotar, quando disponveis, os
originais previstos pela IVECO.
Quando isso no for possvel, alm de respeitar as indicaes fornecidas pelo fabricante da instalao,
deve-se levar em considerao o seguinte:
A instalao no dever alterar o bom funcionamento dos rgos do veculo que podem ser afeta-
dos pela modifcao.
Para a instalao eltrica, comprovar que a capacidade das baterias e a potncia do alternador sejam
capazes de absorver uma maior quantidade de corrente (ver captulo - Especifcaes tcnicas dos
modelos).
Colocar um fusvel de proteo no novo circuito.
Em acordo com a IVECO, estabelecer as modalidades de instalao do compressor, se for aplicado
ao motor.
Defnir o percurso das tubulaes e dos cabos eltricos, a colocao das braadeiras e dos acopla-
mentos fexveis, levando em considerao as dimenses e a infuncia do calor nos diversos rgos
do chassi. Evitar instalaes cuja disposio possa ser perigosa durante a marcha, usando protees
adequadas quando for necessrio.
Cuidar de toda a montagem da instalao a fm de permitir um bom acesso e garantir uma manu-
teno rpida. O implementador dever encarregar-se de fornecer, na entrega do veculo, as instru-
es necessrias de servio e manuteno.
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Recomendaes em funo do tipo de instalao:
a) Instalao situada no interior da cabine
A colocao do condensador no deve infuenciar negativamente nas caractersticas de arrefecimento
originais do motor do veculo, nem provocar uma reduo da rea exposta do radiador.
A melhor soluo prev a colocao do condensador combinado com o radiador do motor, mas em
um alojamento especfco, devidamente ventilado.
A colocao do grupo evaporador e ventilador na cabine (nos casos em que no tenha sido prevista
diretamente pela IVECO) dever ser desenvolvida de maneira que no infuencie negativamente na
funcionalidade dos comandos e na acessibilidade dos aparelhos.
b) Instalao de ar-condicionado colocado sobre o teto da cabine.
Ao colocar componentes (condensador, evaporador e ventilador) diretamente sobre o teto da cabine,
ser necessrio comprovar que o peso dos aparelhos no supere o peso permitido sobre a cabine.
O implementador tambm montar os reforos necessrios a aplicar no teto, em funo do peso do
grupo e da importncia da interveno efetuada.
Para aplicaes especiais com compressor de origem no IVECO (por exemplo, box refrigerador)
necessrio contatar as ofcinas IVECO correspondentes.
DESLOCAMENTOS DE RGOS E FIXAO DE GRUPOS E
EQUIPAMENTOS ADICIONAIS
Quando, ao aplicar os equipamentos, for necessrio deslocar alguns grupos (componentes, tanque de
combustvel, baterias, roda sobressalente, etc.), o deslocamento ser possvel desde que no seja afetado
o bom funcionamento dos grupos, que seja restabelecido o mesmo tipo de acoplamento original e no
seja alterada basicamente sua posio em sentido transversal sobre o chassi do veculo quando seu peso
o requerer.
Para os veculos que no tiverem suporte para roda sobressalente e para os veculos nos quais for ne-
cessrio trocar o suporte da roda sobressalente, esta dever ser colocada com o objetivo de facilitar as
manobras de desmontagem.
Para fxar a roda sobressalente aplicando um suporte ao costado da longarina, aconselhamos fxar uma
placa de reforo local colocada dentro ou fora da prpria longarina, dimensionada adequadamente em
funo do peso da roda e da existncia ou no de outros reforos na longarina.
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Para limitar os esforos torcionais sobre o chassi do veculo, aconselhamos efetuar a instalao do su-
porte da roda sobressalente contando com uma travessa, especialmente quando se tratar de grupos de
peso elevado. Da mesma maneira deve-se atuar na instalao de grupos suplementares como tanques,
compressores, etc.
Ser necessrio levar em considerao sua colocao no momento de dividir os pesos. Em todas essas
aplicaes dever sempre estar garantida uma margem sufciente no que diz respeito a sua altura do solo,
em funo do uso do veculo.
Os furos a realizar para os novos arranjos devero estar situados na alma da longarina, procurando utilizar
na medida do possvel os furos j existentes.
Tanque de combustvel
Quando for difcil acessar o tanque de combustvel devido superestrutura, possvel colocar as cintas
de sustentao do tanque mais abaixo da furao (45 mm), controlando para que seja respeitada a altura
mnima do solo.
Se a capacidade do tanque no for sufciente, possvel:
1. Adotar um tanque original IVECO maior.
A tabela seguinte apresenta os tipos disponveis com suas dimenses mximas, sendo impor-
tante certifcar-se de que a instalao do mesmo seja compatvel com a confgurao original
do veculo.
Tanques disponveis
Modelo Verso
Tanques de combustveis
400 litros 400 + 300 litros
Tector
Attack 170E22 Srie Opcional
Attack 170E22T Srie Opcional
Attack 240E22 Srie Opcional
Attack 240E28 Srie Opcional
Attack 260E28 Srie Opcional
Attack 170E28 Srie Opcional
Premium 170E28 Srie Opcional
Premium 170E28T Srie Opcional
Premium 240E28 Srie Opcional
Premium 170E28S Srie Opcional
Premium 170E28TS Srie Opcional
Premium 240E28S Srie Opcional
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Dimenses mximas do tanque de combustvel B X H X L
H
B
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2. Instalar um tanque adicional.
A soluo mais completa adotar para o tanque adicional o mesmo esquema do circuito origi-
nal e utilizar os componentes originais, principalmente o indicador de nvel de combustvel. Se
for instalado um comutador podero ser utilizados alternativamente ambos os tanques.
aconselhvel aplicar o esquema anterior quando o tanque acrescentado se encontra do lado oposto
do chassi em relao ao original. Quando, ao contrrio, os tanques esto no mesmo lado, possvel a
soluo que prev abastecer o tanque original conectando os tanques com um tubo fexvel (pelo menos
em parte). Os tubos acrescentados devero garantir uma perfeita estanqueidade, ter dimenses internas
no inferiores s originais e caractersticas tcnicas homogneas s previstas na instalao original e estar
adequadamente fxadas.
Advertncia
A aplicao dever ser submetida ao INMETRO e dever tambm ser realizada em pleno
respeito s disposies das normas vigentes. (Ver Resoluo 181 de 01 de Setembro de
2005 e Resoluo 194 de 26 de Maio de 2006).
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Aplicao de um freio retardador
possvel instalar um freio suplementar, sob prvia autorizao da IVECO, (por exemplo, eltrico com
correntes parasitrias ou hidrulico) na transmisso (montagem separada).
A aplicao ser realizada pelo fabricante do freio atravs de suas ofcinas autorizadas, cumprindo o espe-
cifcado na legislao vigente. A ofcina autorizada para a aplicao do freio ser responsvel pelo correto
funcionamento, pelo dimensionamento dos elementos de ancoragem e pela boa execuo do trabalho.
A documentao tcnica necessria para efetuar a instalao poder ser solicitada IVECO. As informa-
es sobre a instalao eltrica de cada modelo constam dos manuais de reparao, disponveis na Rede
de Assistncia IVECO. Quando for requerida a aplicao de isolantes trmicos, sua colocao dever
ser efetuada utilizando materiais adequados segundo o estabelecido pelas normas vigentes e garantindo
sua efccia.
Para o arrefecimento dos retardadores hidrulicos, permitido conectar os mesmos com o circuito de
arrefecimento do motor, com a condio de que isso no comporte em nenhum caso a superao da
temperatura mxima admitida do lquido na instalao original. Em caso contrrio, dever ser instalado um
circuito de arrefecimento separado.
Se for necessria a instalao de trocadores de calor suplementares, suas dimenses devero ser defnidas
pelo fabricante do retardador. Sua posio no dever alterar a funcionalidade do sistema de arrefecimen-
to original do veculo.
Entrar em contato com a IVECO para otimizar a aplicao.
Utilizao do ar da instalao pneumtica
permitida a utilizao de pequenas quantidades de ar do tanque dos servios auxiliares para o aciona-
mento dos dispositivos acrescentados (por exemplo, acionamento da tomada de fora), com a condio
de que esteja intercalada na nova derivao uma vlvula com retorno limitado, com presso controlada de
8,5 bar que impea a tomada de ar abaixo do referido valor.
A tomada de ar pode ser realizada inclusive diretamente na APU (Unidade de Processamento de Ar).
Se forem instalados equipamentos pneumticos adicionais, o uso da carga do compressor no dever ser
superior em 35% do tempo de funcionamento do mesmo.
Se for necessrio mais ar, dever ser previsto um tanque de ar suplementar. Neste caso dever ser com-
provado se com o compressor de ar de srie sero respeitados os tempos de enchimento dispostos pelas
normas para o sistema de frenagem.
Se for necessrio, dever ser montado um compressor de ar de maior capacidade.
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12 A - Vlvula do freio dianteiro
8 A - Tanque
de servios
auxiliares
8 A - Tanque estacionamento
Norma para produo.
Instalao de freio segundo IVECO Std. 17-2004
Montagem de tubulaes com abraadeiras e
acoplamentos rpidos segundo
IVECO Std. 17-2403
Torque para unies roscadas sem indicao,
segundo IVECO Std. 17-0912
16 A - Vlvula rel do freio traseiro
12 A - Duplex freio traseiro
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MODIFICAES NO SISTEMA DE FRENAGEM
Generalidades
O sistema de freios, com seus componentes, representa um elemento de grande importncia para a se-
gurana do veculo.
Advertncia
No so admitidas modifcaes em aparelhos de regulagem, distribuidor, cilindro de
freio, vlvulas, etc. considerados componentes de segurana.
Qualquer modifcao da instalao de freios (modifcao dos tubos, montagem de cilin-
dros de servio adicionais, etc.) dever ser autorizada pela IVECO.
Aconselhamos para os novos aparelhos as mesmas marcas que equipam o veculo original.
Se as normas legais vigentes preveem, o veculo dever ser apresentado autoridade competente para o
teste de funcionamento.
Ao deslocar vlvulas de regulagem, fltro evaporador, etc., restabelecer o mesmo tipo de instalao previs-
ta originalmente, assegurando seu correto funcionamento.
Em caso de realocar a APU (Unidade de Processamento de Ar) ou de uma instalao que reduza sua
ventilao ou seu tubo de alimentao (procedente do compressor), ser necessrio assegurar que a tem-
peratura de entrada ao mesmo no seja nunca superior a 65 C em todas as condies de uso do veculo
(ser efetuada a medio no tubo de alimentao prximo ao secador).
Em caso de mudana de posio da APU (Unidade de Processamento de Ar), o prolongamento dos tubos
no deve ser efetuado com sifo e, alm disso, o tubo de descarga da APU (Unidade de Processamento
de Ar) no deve ter sifes. O comprimento original do tubo de alimentao deve ser considerado como
o mnimo.
Advertncia
No situar sobre a estrutura elementos que impeam a substituio do cartucho da
APU (Unidade de Processamento de Ar).
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Tubulaes dos freios
Advertncia
absolutamente proibida a soldagem das tubulaes.
Em caso de modifcaes na distncia entre-eixos ou no balano traseiro do chassi, os tubos dos freios
afetados sero substitudos preferencialmente com tubos novos de uma s pea. Nos casos em que no
for possvel, sero adotadas conexes do mesmo tipo que as usadas originalmente no veculo. Nesse caso,
respeitar as dimenses mnimas interiores dos tubos existentes.
As caractersticas e o material das novas tubulaes devem corresponder aos utilizados originalmente no
veculo. A montagem ser efetuada de forma que a instalao fque convenientemente protegida.
Para o fornecimento dos materiais e sua montagem, aconselhamos dirigir-se a Rede de Assistncia IVE-
CO ou a ofcinas especializadas.
Tubos metlicos
Para os tubos da instalao hidrulica e os que esto situados entre o compressor de ar e o grupo de
regulagem, os acrscimos e as substituies devero contemplar:
Para os tubos de freio (materiais, dimenses, conexes): Norma ISO 4038
Para os tubos do compressor (materiais, dimenses, conexes): Norma DIN 390 1
Raios de curvatura (referidos linha mdia do tubo): mnimo de 2 de exterior
Torques de toro:
Tubos do freio 6x4 (conexes M 12 x 1): 20 Nm
Tubos do compressor 19 x 15 (conexes M 26 x 1,5): 90 Nm
Tubos de material plstico
Na montagem dos novos tubos e na substituio de outros dever ser levado em considerao que no
est autorizado material plstico nas seguintes condies:
Na linha do compressor.
Nas regies onde a temperatura poderia superar os 80 C (por exemplo, a 100 mm do sistema de
escapamento do motor).
Entre o chassi e os rgos mveis, onde sero utilizados tubos fexveis especfcos.
Nas linhas hidrulicas.
As intervenes devem considerar:
Materiais e dimenses: Norma DIN 74324 (IVECO PREMIUM 18-0400) (presso mx. de servio
11 bar)
Raios de curvatura(com referncia ao ponto mdio do tubo): mnimo 6 (mm) exterior
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Preparao e montagem (IVECO PREMIUM 17-2403)
Cortar o tubo em ngulo reto (erro mximo possvel 15), utilizando uma ferramenta especfca a fm de
impedir imperfeies que reduzam a estanqueidade.
Marcar no tubo de maneira indelvel (com fta ou tinta) o segmento de comprimento L (ver fgura a se-
guir) que ser introduzido na conexo garantindo uma estanqueidade segura. Marcar o tubo para evitar
erros de montagem em intervenes sucessivas.
1
5
m
x
.
L
0,5
L
0
+0,5
Identificao de fim
de curso do tubo
Marcao
(mm) L (mm)
6 19,8
8 20,5
10 24
12 25
16 27,1
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Antes de introduzir o tubo na conexo, enroscar a conexo no alojamento roscado do componente (por
exemplo, vlvula pneumtica), utilizando os seguintes valores de torque:
Rosca Torque de aperto (Nm 10%)
M 12 x 1,5 mm 24
M 14 x 1,5 mm 28
M 16 x 1,5 mm 35
M 22 x 1,5 mm 40
Introduzir o tubo em uma conexo para o segmento de comprimento L previamente marcado, utilizan-
do uma fora entre 30 e 120 N, em funo do tamanho do tubo.
A substituio dos componentes (vlvulas, etc.) possvel quando o acoplamento e a conexo permitem
uma rotao interior durante a operao de desenroscamento e enroscamento.
Instalao de tubos no veculo
Os novos tubos devero estar com o interior perfeitamente limpo antes de serem utilizados (por exem-
plo, injetando ar por meio de um compressor).
Os tubos devero estar fxados em sua posio correta. Os elementos de fxao devero envolver com-
pletamente o tubo; podero ser metlicos, com proteo de borracha/plstico ou de material plstico.
Determinar distncias adequadas entre um elemento de fxao e outro; em geral podero ser considera-
dos 500 mm no mximo para tubos de plstico e 600 mm no mximo para tubos metlicos.
Para os tubos de material plstico, com a fnalidade de evitar deformaes e tenses ao apertar as cone-
xes, tomar as precaues necessrias ao traar o percurso e a colocao dos elementos de fxao ao
chassi. A colocao correta dos elementos de fxao evitar frices dos tubos com as partes fxas do
chassi.
Advertncias
Respeitar as distncias de segurana necessrias entre os rgos mveis e as fontes de
calor.
Nas passagens das tubulaes atravs do chassi (longarinas ou travessas), adotar as pre-
caues necessrias para evitar que se danifquem.
As tubulaes do sistema de frenagem devem estar distantes e separadas dos cabos el-
tricos.
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Uma soluo utilizvel em caso de unio ou atravessar paredes, tanto para um percurso reto quanto em
forma de ngulo, est representada na fgura a seguir:
1
1
3
3
2
2
1. Tubo
2. Conexo passante
3. Chassi
Advertncia
Depois de cada interveno, tanto na instalao quanto nos aparelhos, dever ser com-
provada a correta efcincia do sistema de frenagem.
Para as instalaes de ar, levar a presso a seu nvel mximo. Controlar eventuais perdas
nas regies interessadas pela interveno.
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Circuito pneumtico dos freios
Cabinado sem reboque
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MODIFICAO DAS MEDIDAS - RODAS E PNEUS
A substituio dos pneus por outros de medida ou capacidade de carga diferente em relao aos previstos
requer a autorizao da IVECO para homologao do veculo.
Normalmente, a modifcao de tamanho do pneu implica na substituio da roda por outras com tama-
nho e capacidade de carga adequados; nesses casos, necessrio comprovar se necessrio adequar o
suporte do estepe.
Advertncia
proibido montar pneus de tamanhos e tipos de construo diferentes em um mesmo
eixo.
A modifcao da medida dos pneus pode afetar a distncia existente entre o solo e os para-choques
traseiro e dianteiro; portanto, devero ser respeitados os requisitos estabelecidos pela legislao.
Ao montar pneus de maior tamanho, deve-se comprovar que no veculo sejam respeitadas as distncias
de segurana com os rgos mecnicos, vos de rodas, etc. em diferentes condies dinmicas, de giro e
de vai-e-vem do eixo. Em alguns casos a adoo de pneus mais largos pode requerer certas intervenes
sobre os eixos, como o controle das dimenses exteriores dos rgos de suspenso, o comprimento dos
parafusos de fxao, etc.
A substituio de pneus com dimetro externo diferente infuencia o desempenho do veculo (por exem-
plo, velocidade, rampa mxima supervel, fora de trao, capacidade frenante, etc.). Nesse caso dever ser
realizada nova calibrao do hodmetro e do tacgrafo em uma ofcina autorizada.
A capacidade de carga dos pneus e sua velocidade de referncia devem ser sempre adequadas ao desem-
penho dos veculos.
Se forem adotados pneus com capacidade de carga ou velocidade de referncia mais baixa, as cargas
admitidas no veculo ou o desempenho devero ser reduzidos de modo adequado. Da mesma maneira,
a adoo de pneus de maior capacidade no comporta automaticamente no veculo um incremento dos
pesos admitidos sobre os eixos.
As dimenses e a capacidade de carga dos pneus so estabelecidas a nvel nacional e internacional (Nor-
mas ALAPA, ETRTO, DIN, CUNA, etc.) e so indicadas nos manuais dos respectivos fabricantes dos pneus.
As normas legais vigentes podem prever certos valores de desempenho para usos especfcos de veculos
contra incndios, servios de inverno, caminhes tanque aeroporturios, nibus, etc. Quando a legislao
nacional dispuser, o veculo pode ser apresentado ao rgo competente para o controle da substituio e
a oportuna atualizao dos documentos de circulao.
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Para-lamas/Vos de rodas/para-barros
A instalao dos para-lamas nos veculos dever ser a cargo do instalador, realizando solues equivalen-
tes s previstas pela IVECO para veculos anlogos. Para a instalao dos para-lamas, dos vos de rodas,
assim como para a conformao da superestrutura, necessrio:
Garantir o livre movimento das rodas nas condies de uso com corrente, observando os limites
fxados na documentao fornecida pela IVECO.
Proteger a largura mxima dos pneus observando os limites legais previstos para o veculo.
Instalar a estrutura de suporte com a robustez apropriada, evitando as variaes bruscas nas sees
e a presena de vibraes.
A unio pode ser efetuada na parte vertical das longarinas do veculo ou nos perfs longitudinais do
chassi auxiliar. No primeiro caso, a unio dever ser realizada exclusivamente mediante parafusos
ou diretamente sob a superestrutura.
Para evitar a eventual interferncia entre as rodas e seu alojamento e para assegurar a correta ventilao
dos freios, os vos de rodas devem manter uma distncia mnima de 50 mm em relao posio de des-
locamento mximo da roda.
Para evitar o excesso de temperatura das rodas traseiras, necessrio que os vos de rodas estejam
perfeitamente ventilados. Para isso, deve haver um espao sufciente entre a roda e o prprio vo de roda.
Ao montar as rodas, deve-se assegurar que as superfcies de contato estejam limpas e livres de corroso.
Quando for necessrio repintar as rodas ou os tambores de freio, deve-se tomar a precauo de proteger
as superfcies de contato entre elas, assim como as superfcies de contato entre rodas e porcas de roda.
Antes da entrega ao cliente, deve-se controlar o torque das porcas/parafusos das rodas (caso tenham sido
desmontadas); para isso, consultar o Manual de Uso e Manuteno para ver o procedimento e torques
de aperto corretos a aplicar.
Para-barros
Se a legislao previr a instalao do para-barros, o implementador dever assegurar que o veculo com-
pleto esteja equipado com para-barros.
Ao mont-los, assegurar que as distncias regulamentadas sejam sempre respeitadas.
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ESTRUTURAS LATERAIS DE PROTEO
Em alguns pases, a legislao local exige que o veculo esteja equipado com protees laterais. O imple-
mentador deve garantir a conformidade com as caractersticas necessrias. As protees sero instala-
dos diretamente em sua estrutura bsica (Nervuras as travessas do pavimento), considerando que, em
estruturas mveis (como caminhes basculantes, equipamentos intercambiveis, recipientes removveis),
as protees laterais esto ligadas armao auxiliar por meio de suportes adequados ou instaladas dire-
tamente sobre o chassi. Neste ltimo caso, sugere-se que o implementador faa uso, tanto quanto possvel,
dos furos existentes no chassi.
O elemento de proteo externa pode consistir de uma ou vrias sees longitudinais com dimenses
predefnidas pela legislao (consultar a resoluo do Conselho Nacional de trnsito).
A proteo lateral deve ser conectada com as suas prprias estruturas de apoio, a fm de permitir a re-
moo rpida para sua manuteno ou de elementos prxima a ela.
A operao e acesso s seguintes partes devem ser assegurados:
Equipamento do sistema de freio
Sistema de ar
Fornecimento de combustvel
Baterias
Suspenso
Roda sobressalente
Escapamento do motor.
As protees devem ser feitas de materiais adequados (por exemplo, FeE420).
Um cuidado especial que deve ser tomado com as distncias para os vrios elementos prximos pro-
teo para garantir o exigido pela regulamentao.
A fgura abaixo mostra um tipo de proteo lateral projetado em conformidade com a legislao. O im-
plementador deve cuidar da preparao e da disposio da proteo lateral, uma vez que no possvel
fornecer instrues de carcter geral aplicveis a todas as verses do equipamento.
(*) Com a parte inferior do corpo ao longo dos 1300 mm do cho ou com a largura do corpo a menos
do que a dimenso externa dos pneus.
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A legislao estabelece os requisitos para o protetor lateral de caminhes e rebocados, com peso bruto
total (PBT) acima de 3 500 kg.
Este Anexo no se aplica a:
a) Caminhes-tratores.
b) Carrocerias ou plataformas de carga que estejam a uma altura em relao ao solo de at 550 mm.
c) Veculos concebidos e construdos para fns especfcos e onde, por razes tcnicas, no for possvel
prever em projeto a instalao de protetores laterais.
A Finalidade evitar ou minimizar colises, impedindo que motos, bicicletas ou veculos de pequeno porte
penetrem na parte inferior e sejam esmagados pelas rodas do caminho ou do implemento.
O protetor lateral no deve ultrapassar o plano correspondente largura do veculo. A parte principal da
superfcie exterior do protetor lateral no deve estar a mais de 120 mm para dentro do plano correspon-
dente largura do veculo.
A extremidade frontal deve ser dobrada para dentro, entre 50 mm e 100 mm, nos primeiros 100 mm.
As extremidades do protetor lateral, nos ltimos 250 mm prximos aos pneus, devem estar no mximo
a 30 mm para dentro em relao ao plano correspondente a largura do veculo ou, quando no houver
esta referncia, 30 mm face externa do pneu medido na altura do protetor lateral. Quando a cabine do
veculo for mais larga que a carroceria, deve prevalecer a largura da mesma.
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A superfcie externa do protetor lateral deve ser lisa. Descontinuidades no protetor lateral devem ser
aceitas, desde que devidas a componentes do prprio veculo. As partes adjacentes podem sobrepor-se,
desde que a superfcie de sobreposio esteja voltada para a parte traseira ou para baixo. A folga mxima
longitudinal permitida deve ser de 25 mm.
25
Parafusos e rebites com cabea, sem arestas cortantes, podem sobressair da superfcie externa do prote-
tor lateral em dimenso no superior a 10 mm. Esta tolerncia vlida tambm para outras peas, desde
que lisas ou arredondadas. Todas as arestas ou cantos externos devem ter raio de acabamento no inferior
a 2,5 mm.
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Havendo a presena de caixa de acessrios (ferramentas, macaco etc.) e se sua face externa no estiver
no mesmo plano do protetor, deve ser necessria uma concordncia entre as superfcies.
No local do pneu sobressalente, quando for necessria a colocao do protetor lateral e no for possvel
o modelo fxo, deve ser colocado o protetor lateral basculante. Os demais requisitos devem ser atendidos.
O protetor lateral pode ser constitudo por uma superfcie contnua, por barras horizontais ou por uma
combinao de superfcies e barras. Caso o protetor seja constitudo por barras, estas podem ter qual-
quer forma de seo transversal com altura no inferior a 100 mm, e no devem estar separadas por mais
de 300 mm.
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250 MX.
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A posio da aresta frontal deve ser:
a) Em um caminho, no mais do que 300 mm para trs de um plano vertical que seja perpendicular ao
plano longitudinal do veculo e tangencie a superfcie externa do pneu localizado imediatamente frente
do protetor lateral (ver fgura abaixo).
300 MX.
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b) Em um reboque com barra de trao ou semirreboque e sistema autodirecional, no mais do que 500
mm para trs do plano defnido em a);
500 MX.
c) Em um semirreboque, no mais do que 250 mm para trs do plano transversal mdio do suporte ver-
tical, se ele estiver presente, mas em nenhum caso a distncia entre a aresta frontal do protetor lateral e
um plano transversal que passe pelo centro do pino-rei, quando este estiver em sua posio mais traseira,
deve ser maior do que 2 700 mm
2700 MX.
250 MX.
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A aresta frontal deve consistir em um elemento vertical contnuo que se estenda por toda a altura do
protetor. A face externa desse elemento deve ter uma largura mnima de 100 mm.
Em um caminho no qual a dimenso de 300 mm interfra na cabine, o protetor lateral deve ser cons-
trudo de forma que a folga entre a sua aresta frontal e os painis da cabine no exceda 100 mm e, se
necessrio, deve ser voltada para dentro com um ngulo que no exceda 45. Neste caso, o estabelecido
anteriormente no aplicvel.
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Em um caminho no qual a dimenso de 300 mm interferir na cabine e a folga entre a aresta frontal do
protetor lateral e os painis da cabine for menor do que 100 mm por opo do fabricante, os requisitos
anteriores devero ser atendidos.
A distncia entre a aresta traseira do protetor lateral e o plano vertical transversal que tangencia a parte
mais saliente do pneu da roda imediatamente atrs da referida aresta no deve exceder 300 mm. No
necessrio um elemento vertical contnuo.
O protetor lateral, na regio do balano traseiro, em sua tera parte fnal, pode admitir alturas em relao
ao plano de apoio das rodas maiores que 550 mm para adequar o ngulo de sada.
A altura da borda inferior do protetor lateral, medida com o veculo com sua massa em ordem de marcha,
no deve, em nenhum ponto, ser superior a 550 mm em relao ao plano de apoio das rodas.
A distncia da borda superior do protetor lateral face inferior da base do assoalho, medida no plano ver-
tical tangente superfcie externa dos pneus ou em um plano paralelo a este, no deve exceder 350 mm.
Quando o plano vertical tangente superfcie externa do protetor lateral no interceptar a estrutura do
veculo, a borda superior deve estar ao nvel da superfcie de carga ou a 950 mm de altura em relao ao
solo, prevalecendo a dimenso menor, medido com o veculo com sua massa em ordem de marcha (ver
fgura abaixo).
Plataforma
de carga
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Quando o plano vertical tangente superfcie externa do protetor lateral interceptar a estrutura do ve-
culo a uma altura maior do que 1.300 mm acima do solo, a borda superior do protetor lateral no deve
fcar a menos de 950 mm de altura em relao ao solo (ver fgura abaixo).
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X
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Plataforma
de carga
Em um veculo especialmente projetado e construdo e no meramente adaptado para o transporte de
contineres ou tanques, ou ento de caixa desmontvel, a superfcie superior do protetor lateral deve
ser determinada conforme anteriormente, sendo estes equipamentos considerados parte integrante do
veculo.
Para realizao do ensaio, o veculo deve ser posicionado:
a) Sobre uma superfcie horizontal e plana.
b) Sem carga.
c) Com o semirreboque apoiado sobre o suporte vertical, com a superfcie de carga na horizontal. Se ne-
cessrio, pode ser utilizado um apoio lateral para estabilizar o semirreboque durante a aplicao da carga.
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Requisitos especfcos
Os protetores laterais devem ser rgidos e suas fxaes no devem se soltar durante a utilizao normal
do veculo. Os protetores laterais podem ser fabricados com qualquer material, desde que atendam aos
requisitos anteriores.
O protetor lateral deve suportar uma fora esttica horizontal de 5 kN, aplicada perpendicularmente em
pontos de sua superfcie exterior atravs do centro de um dispositivo cuja face seja circular e plana, com
220 mm mais ou menos 10 mm de dimetro. A deformao do protetor durante a aplicao da fora no
pode ser maior que:
a) 30 mm nos 250 mm de comprimento nas extremidades traseira e dianteira do protetor.
b) 150 mm nas partes restantes do protetor.
Os resultados podem ser defnidos por intermdio de clculos de projeto (Deve haver um responsvel
tcnico pelo projeto) ou simulaes. Este procedimento deve ser comprovado por pelo menos um ensaio
prtico.
Advertncia
Os protetores laterais no podem ser utilizados como base para fxao de condutores
eltricos (chicotes) e tubulaes pneumticas ou de freios.
Podem estar incorporados no protetor lateral, desde que sejam atendidas as dimenses prescritas neste
anexo, os componentes fxados permanentemente ao veculo, como caixas de ferramentas, suporte para
rodas sobressalentes, reservatrios de gua, equipamentos especfcos para fns diversos.
Veculos tanques rodovirios, com tubulao lateral para carga e descarga, devem ser equipados com
protetores laterais. Somente devem ser permitidas modifcaes devidas a requisitos operacionais, aps
avaliao do projeto especfco pelo agente de inspeo.
Nos veculos rodovirios equipados com apoios extensveis destinados a garantir estabilidade lateral em
operaes de carga e descarga ou outras para as quais foi concebido, os protetores laterais podem ser
instalados com folgas adicionais, a fm de permitir a extenso dos apoios, desde que estes fquem prote-
gidos quando recolhidos.
Podem ser admitidas folgas no protetor lateral para permitir a passagem e o tensionamento dos cabos de
fxao nos veculos equipados com pontos de ancoragem destinados a transportes do tipo roll on - roll off.
Se as laterais do veculo no seu projeto, pela forma e caractersticas dos seus componentes em conjunto,
atenderem aos requisitos da resoluo, devem ser consideradas como uma substituio aos protetores
laterais.
Marcao
Pelo menos uma seo do protetor lateral deve ter a marcao referente ao conjunto do protetor lateral
com as seguintes informaes:
a) Nome de fabricante.
b) CNPJ do fabricante.
Acessibilidade para manuteno
A disposio da carroceria dever facilitar a inspeo, manuteno e reparao ou substituio dos rgos
mecnicos, pneumticos, hidrulicos e eltricos do veculo. Para esse fm, indispensvel ater-se ao pre-
visto no captulo Manuteno do Manual de Uso e Manuteno que fornecido com o chassi/cabine.
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CAPTULO 10
Alteraes no chassi
- componentes eletroeletrnicos
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ALTERAES NO CHASSI
- COMPONENTES ELETROELETRNICOS
Generalidades
Os veculos esto previstos para o funcionamento com instalao eltrica de 24 V para as exigncias
normais de utilizao.
O chassi representa a massa (serve, efetivamente, de condutor de retorno de corrente entre os compo-
nentes nele montados e a fonte de energia baterias/alternador). Ao chassi est conectado o polo negativo
das baterias e do conjunto de componentes, quando para ele no tenha sido previsto um retorno inde-
pendente.
A instalao de aparelhos auxiliares ou de circuitos adicionais por parte do implementador dever levar
em considerao as indicaes que so detalhadas a seguir. Em funo da complexidade da interveno,
dever ser prevista uma documentao especial (por exemplo, o esquema eltrico) a incluir junto do
veculo.
Para uma correta instalao que facilite suas futuras intervenes de reparao, recomenda-se utilizar
cabos e conexes segundo a classifcao das cores e cdigos utilizados no veculo original.
A imagem a seguir mostra a localizao das unidades de controle eletrnico e conectores que podem ser
instalados no veculo.
1. Corpo Controlador IBC3
2. VCM, 21 pinos e 9 pinos conectores, ABS, ASR, ECAS, ESP, EM, fechamento centralizado
3. Conector para luzes de presena laterais
4. ISO acoplamentos de reboque
5. TEM
6. EM conexes
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INSTALAO ELTRICA - VERSO PREMIUM
Caixa de fusveis e rels
Localizada em frente ao acompanhante.
Para acessar a mesma remova o corpo da porta-documentos girando levemente os parafusos indicados
para a esquerda. Colada na parede interior do porta-documentos h uma etiqueta que ilustra, para cada
fusvel, a funo protegida e a relativa corrente.
O signifcado de cada ideograma descrito nas pginas seguintes.
Nota: podem-se observar ideogramas de fusveis para dispositivos que no esto presen-
tes no veculo, e correspondem a verses especfcas.
Ateno!
Antes de efetuar qualquer interveno na instalao eltrica, desligue os cabos das baterias.
Evite manipular a instalao eltrica, dirija-se Rede de Assistncia IVECO.
S utilize fusveis da amperagem prescrita, perigo de incndio.
S substitua os fusveis depois de ter eliminado a causa do inconveniente.
No intervenha nos rels. Dirija-se Rede de Assistncia IVECO.
Modifcaes ou reparaes do equipamento eltrico executadas de modo no correto, sem levar
em conta as caractersticas tcnicas da instalao, podem causar anomalias de funcionamento com
risco de incndio.
Identifcao dos fusveis
Cor Capacidade de corrente (A)
Violeta 3
Bronze 5
Marrom 7,5
Vermelho 10
Azul 15
Amarelo 20
Transparente 25
Verde 30
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3 2
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1. Fusveis - Central Interconexo
2. Fusveis 70000/1
3. Fusveis 70000/2
Mdulo (1)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
1 5 Painel de intrumentos / Tacgrafo / IBC
2 5 Abertura eltrica da cabine
3 10 Central IVECO Body Control
4 10
Redutor de tenso de 24 V a 12 V / Rdio /
Predisposio encarroador
5 5 EDC
6 5 Reastreador + 15
7 10 Predisposio encarroador
8 10
IVECO Body Control / Luzes de profundidade /
Faris principais
9 5 Predisposio implementador
10 10 IVECO Body Control / Lanterna esquerda / Luzes de freio
11 10 IBC / Luz de seta / Emergncia
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Mdulo (1)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
12 10 Buzina
13 20 Vidros eltricos
14 20 Ar-condicionado / Ventilao
15 10 IBC / Limpador de para-brisa / Lavador do para-brisa
16 5 Centralina APU
17 5 Diagnose
18 5 Painel de instrumentos
19 20 EDC
20 10 IBC / Lanterna direita
21 5 Reserva
22 5 Reserva
23 10 Reserva
24 10 Reserva
25 10 Reserva
26 20 Reserva
Mdulo (2)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
1 20 Aquecedor fltro combustvel
2 10 Isqueiro / Escotilha eltrica
3 10 Tacgrafo / Rastreador
4 10 Faris antineblina
5 10 Luz de marcha a r
6 10 Mdulo de Expanso
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Mdulo (2)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
1 20 Ar-condicionado
2 10 Tampa porta-ferramentas
3 20 Mdulo de Expanso
4 20 Central SCR (+30)
5 20 Alternador
6 10 Central SCR / Nox (+15)
Atribuio de rels e componentes
Pos. Funo
A Anti-neblina
B Partida
C Aquecimento combustvel
D Alojamento diodo 3 A
E Marcha a r engatada
F Marcha a r engatada
G Grupo resistncia PTO
H Escotilha eltrica
I Escotilha eltrica
J Livre
L Livre
M Livre
N Livre
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Tomada de corrente no chassi
Polo positivo - bateria
Caso seja necessrio uma alimentao que ultrapasse a carga de 10 A, poder ser utilizado o para-
fuso do borne positivo localizado no polo positivo da bateria. Deve ser utilizado para este fm um
cabo cuja seco suporte a corrente necessria. O dimetro do furo que o terminal olhal deve ter
de 8 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais, o implementador ter que garantir um
torque de 9 N/m.
Com o motor parado extrair at 10% da capacidade nominal das baterias.
Com o motor em funcionamento possvel extrair at 20% da capacidade das baterias dependendo
do nmero de revolues do motor.
Borne (+) - Predisposio para implementadores
Precaues:
Para a proteo eltrica do circuito acrescentado, adotar fusveis adequados e localiz-los
prximo ao local de extrao de corrente.
Proteger os cabos acrescentados utilizando tubos corrugados.
Ateno: todo consumo ligado ao borne positivo (+) dever possuir sua adequada pro-
teo dado que qualquer defeito nestes componentes adicionados causaro danos aos
componentes originais do veculo. Proteger os cabos acrescentados utilizando tubos cor-
rugados. Este tipo de inconveniente e suas consequncias sero de inteira responsabili-
dade do implementador.
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Alimentao geral (ps chave geral)
Caso seja necessrio uma alimentao que ultrapasse a carga de 10 A, poder ser utilizado o borne
positivo localizado no lado passageiro atrs do Body Computer. Deve ser utilizado, para este fm,
um cabo cuja seco suporte a corrente necessria. O dimetro do furo que o terminal olhal deve
ter de 9 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais, o implementador ter que garantir um
torque de 15 N/m.
Borne positivo
Ateno: todo consumo ligado ao borne positivo (+) dever possuir sua adequada pro-
teo dado que qualquer defeito nestes componentes adicionados causaro danos aos
componentes originais do veculo. Este tipo de inconveniente e suas consequncias sero
de inteira responsabilidade do implementador.
Predisposio para instalaes de luzes
Na regio da transmisso, esto disponveis sinais para as luzes de posio lateral alm de um sinal sob-
-chave (+15) e massa. Esta conexo encontra-se fxada na travessa da transmisso ou na lateral esquerda
da estrutura do chassi.
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A composio da conexo tem a seguinte disposio:
Pino 1: circuito identifcado como 3330 Luz de posio para lado direito
Pino 2: circuito identifcado como 3332 Luz de posio para lado esquerdo
Pino 3: circuito identifcado como 0000 Ponto de massa
Pino 4: circuito identifcado como 8879 Alimentao sob Chave (+15)
Obs.: os circuitos +15 predispostos nesta conexo esto dimensionados para uso de at 5 A a 24 V. No
recomendado utilizar mais que dez lmpadas de posio (5 W) de cada lado ou passar a potncia de
50 W nesta instalao.
Aterramento Geral
Poder ser utilizado caso seja necessrio realizar um aterramento que ultrapasse a carga de 5 A;
O borne negativo localizado no lado do passageiro atrs do Body Computer;
Deve ser utilizado, para este fm, um cabo cuja seo suporte o aterramento necessrio com um terminal
olhal com o furo de dimetro de 9 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais, o implementador ter que garantir um torque
de 25 N/m
Borne negativo
Nota: no necessrio aplicar verniz condutor nessa tomada.
Polo negativo - chassi
Em geral no se alteram as conexes de massa do veculo. Quando necessrio acrescentar uma nova
massa ou remover alguma massa presente no veculo importante, sempre que possvel, aproveitar os
furos existentes no chassi com ateno especial para os seguintes aspectos:
Remover por meio de lixas a pintura existente tanto do lado do chassi quanto do lado do terminal.
A remoo dever ser completa e dever ser criada uma superfcie de apoio totalmente lisa, sem
rugosidades ou asperezas.
Preencher a regio compreendida entre o terminal do cabo e a superfcie metlica com um verniz
especial de alta condutibilidade eltrica.
Conectar a massa antes que sejam transcorridos 5 minutos da aplicao do verniz.
Conectar as massas de sinais em lugares diferentes de onde so conectadas as massas de potncia
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Tomadas de corrente na cabine (conector A)
Esta disponvel na cabine, atrs da caixa porta fusveis, um conector azul com identifcao A neste co-
nector encontra-se os sinais disponveis para o implementador.
Predisposio A
Sinais disponveis no conector A
Pino 1: Circuito 5540: Sinal de velocidade (Tacgrafo);
Pino 2: Circuito 7780: Sinal de alerta de funcionamento do alternador;
Pino 3: Circuito 7172: Limitador de velocidade (2nd speed limiter);
Pino 4: Circuito 9907: Sinal de freio de estacionamento acionado (massa);
Pino 5: Circuito 8710: Alimentao sob chave (+15 Fusvel 9 5 A);
Pino 6: Circuito 7772: Alimentao (+30 Fusvel 4 10 A);
Pino 7: Circuito 8892: Sinal para partida de fora da cabine (Start);
Pino 8: Circuito 9906: Sinal para parada de motor de fora da cabine (Stop);
Pino 9: Circuito 0000: Massa (para uso at 5 A);
Pino 11: Circuito 8154: Desativao de Cruise Control (Off);
Pino 13: Circuito 8156: Cruise Control +;
Pino 14: Circuito 8157: Cruise Control ;
Pino 16: Circuito 0169: Entrada Resistncia 1 PTO
3,9 K + 1,1 K + 510 + 300 1/4 W = Desativao PTO;
Pino 17: Circuito 0166: Entrada Resistncia 2 PTO
1,1 K + 510 + 300 1/4W = 900 rpm;
Pino 18: Circuito 0167: Entrada Resistncia 3 PTO
510 + 300 1/4 W = 1100 rpm;
Pino 19: Circuito 0168: Entrada Resistncia 4 PTO
300 1/4 W = 1300 rpm.
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Observaes
O aterramento do equipamento deve ser feito no pino 09. Este pino possui um cabo para aterra-
mento de 0,5 mm e o mesmo suporta at 5 A;
Os pinos 16, 17, 18 e 19 quando utilizados devem ser alimentados com sinal negativo (massa). A
ativao da funo PTO se d atravs de dispositivo de chaveamento (no includo no veculo) que
fornece sinal negativo alternando entre os pinos relacionados funo PTO, a medida que haja a
necessidade da respectiva rotao representada por cada pino.
A alimentao +30 V do pino 06 protegida pelo fusvel F4 localizado no Body Computer. Este
pino suporta uma carga de at 10 A;
O Sinal de ignio ligada (+15 V) pode ser obtido atravs do pino 05. Este circuito est
protegido pelo fusvel F9 de 5 A do Body Computer. Caso seja necessria a utilizao deste sinal
para alimentar algum equipamento, dever ser inserido um rel conforme indicado no esquema
seguinte:
FUSVEL ADEQUADO PARA
O CABO ESPECIFICADO
ALIMENTAO + 30 V
Conector A Pino 05
Rel 24 V
BODY COMPUTER
EQUIPAMENTO
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O sinal de velocidade do Tector PREMIUM est disponibilizado no pino 1. Este sinal fornecido
pelo tacgrafo do veiculo;
O sinal de limitao de velocidade de um Tector PREMIUM est disponibilizado no pino 3
do conector A (mesmo conector da retirada da alimentao recomendada). O valor de velocida-
de com o limitador ativo 30 km/h.
Sinal de rotao do motor (rpm)
O sinal de rpm ser disponibilizado diretamente do conector que est ligado no alternador (pino 5),
conforme abaixo:
Pino 5 - Rotao do motor
Pino 5 - Rotao do motor
necessrio desmontar o conector, remover o tampo da cavidade 5 e conectar o cabo adequado fxado
no terminal (PN 500363580).
Tambm necessrio o selo de vedao (PN 500363737) que dever ser grimpado juntamente com o
novo terminal.
Bloqueio - imobilizao do motor
Para a instalao dos sistemas de terceiros em veculos IVECO no ser aceita a implementao da imo-
bilizao do motor em nenhuma condio. Caso seja detectado que o veculo em questo possua ligaes
eltricas para corte de alimentao da ECM, VCM, IBC, pedal do acelerador ou ainda, vlvula solenide,
atuando na imobilizao do motor, a rede de concessionrios dever encaminhar o veculo para a em-
presa que efetuou a instalao do equipamento, solicitando as adequaes necessrias para respeitar as
recomendaes IVECO.
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INSTALAO ELTRICA - VERSO ATTACK
Caixa de fusveis e reles
Localizada em frente ao passageiro.
Para acessar a mesma, remova o corpo do porta-documentos girando levemente os parafusos indicados
para a esquerda.
Colada na parede interior do porta-documentos h uma etiqueta que ilustra, para cada fusvel, a funo
protegida e a relativa corrente.
O signifcado de cada ideograma descrito nas pginas seguintes.
Nota: podem-se observar ideogramas de fusveis para dispositivos que no esto presen-
tes no veculo, e correspondem a verses especfcas.
Ateno!
Antes de efetuar qualquer interveno na instalao eltrica, desligue os cabos das baterias.
Evite manipular a instalao eltrica, dirija-se Rede de Assistncia IVECO.
S utilize fusveis da amperagem prescrita, perigo de incndio.
S substitua os fusveis depois de ter eliminado a causa do inconveniente.
No intervenha sobre os rels. Dirija-se Rede de Assistncia IVECO.
Modifcaes ou reparaes do equipamento eltrico executadas de modo no correto, sem levar
em conta as caractersticas tcnicas da instalao, podem causar anomalias de funcionamento com
risco de incndio.
Identifcao dos fusveis
Cor Capacidade de corrente (A)
Violeta 3
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Marrom 7,5
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5
Nota: Estos rels estn ubicados detrs
de la fusiblera./ Estes rels esto
localizados dentro da caixa de
fusveis.
6
7
Mdulo (1)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
1 20 Aquecedor fltro combustvel / OBD
2 20 OBD
3 10 Redutor de tenso / Climatizador
4 5
5 20 Eletronic Diesel Control
6 10 Alimentao geral / Luzes externas / Tampa porta ferramentas
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Central de interconexo (2)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
1 5 Livre
2 5
Instrumentos do painel / Sensor de cabine destravada /
bateria
3 5 Tacgrafo / Rastreador
4 10 Diagnstico / Luzes de emergncia
5 5 Electronic Diesel Control
6 5 Livre
7 10 Luzes de seta
8 10 Iluminao interior
9 10 Luz de marcha a r
10 10 Luz alta direita / luz baixa esquerda
11 10 Luz alta esquerda / luz baixa direita
12 10 Buzina
13 10 Limpador lavador do para-brisa
14 20 Aquecedor
15 10 Luz de freio
16 20 Livre
17 10 Livre
18 10 Livre
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Central de interconexo (2)
Ref. Amp. Smbolo Funo protegida
19 10 Lanternas
20 10 Lanternas
21 5 Reserva
22 5 Reserva
23 10 Reserva
24 10 Reserva
25 10 Reserva
26 20 Reserva
Atribuio de rels e componentes
Mdulo Ref. Funo
2
E1 Rel de excluso em fase de partida
E3 Buzina
3
R1-R8 Microrrels 24V
R9 Minirrel 24V
4
R10 Rel aquecimento combustvel
R11 Freio reboque
R12 Freio reboque
R13 Rel de carga de potncia (+15)
5 - Conetor OBD
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Atribuio de rels e componentes
Mdulo Ref. Funo
6
A tico freio motor
B Aplicao luzes baixas
C Aplicao luzes baixas
D Resistncia PTO
E Alojamento diodo
F tico rebatimento da cabine
7
A1 Partida
A2 Partida
A3 Partida
A4 Sinal sonoro
A5 Nvel de ureia
A6 Sensor No
x
Maxi fusvel
Se necessrio acrescentar caixas de fusveis Maxifuse, o implementador dever estar atento s normas
tcnicas e o seu posicionamento (sempre o mais prximo possvel das baterias) ser feito pelo implemen-
tador segundo o espao disponvel no veculo.
MAXIFUSE MEGAFUSE
Caixa de bateria
Capacidade Ref. IVECO N Sesso do cabo
40 A 41040110 KZ 10 mm
2
60 A 41040111 KZ 10 mm
2
100 A 41040112 KZ 25 mm
2
125 A 41040113 KZ 35 mm
2
150 A 41040114 KZ 50 mm
2
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A caixa disponvel pela IVECO protege a central eletrnica DCU. Sua capacidade de 20 A, est locali-
zado na caixa de baterias. Para acess-lo retirar a tampa.
Tomada de corrente no chassi
Polo positivo - bateria
Caso seja necessrio uma alimentao que ultrapasse a carga de 10 A, poder ser utilizado o para-
fuso do borne positivo localizado no polo positivo da bateria. Deve ser utilizado, para este fm, um
cabo cuja seco suporte a corrente necessria. O dimetro do furo que o terminal olhal deve ter
de 8 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais o implementador ter que garantir um
torque de 9 N/m
Com o motor parado extrair at 10% da capacidade nominal das baterias.
Com o motor em funcionamento possvel extrair at 20% da capacidade das baterias dependendo
do nmero de revolues do motor.
Borne (+) - Predisposio para implementadores
Precaues:
Para a proteo eltrica do circuito acres-
centado, adotar fusveis adequados e locali-
z-los prximo ao local de extrao de cor-
rente.
Proteger os cabos acrescentados utilizando
tubos corrugados.
Ateno: todo consumo ligado ao borne positivo (+) dever possuir sua adequada pro-
teo dado que qualquer defeito nestes componentes adicionados causaro danos aos
componentes originais do veculo. Proteger os cabos acrescentados utilizando tubos cor-
rugados. Este tipo de inconveniente e suas consequncias sero de inteira responsabili-
dade do implementador.
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Alimentao geral (ps chave geral)
Caso seja necessrio uma alimentao que ultrapasse a carga de 10 A, poder ser utilizado o borne
positivo localizado no lado passageiro atrs do Body Computer. Deve ser utilizado, para este fm,
um cabo cuja seo suporte a corrente necessria. O dimetro do furo que o terminal olhal deve
ter de 9 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais, o implementador ter que garantir um
torque de 15 N/m.
Borne positivo
Ateno: todo consumo ligado ao borne positivo (+) dever possuir sua adequada pro-
teo dado que qualquer defeito nestes componentes adicionados causaro danos aos
componentes originais do veculo. Este tipo de inconveniente e suas consequncias sero
de inteira responsabilidade do implementador.
Predisposio para instalaes de luzes
Na regio da transmisso, esto disponveis sinais para as luzes de posio lateral alm de um sinal sob-
-chave (+15) e massa. Esta conexo encontra-se fxada na travessa da transmisso ou na lateral esquerda
da estrutura do chassi.
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A composio da conexo tem a seguinte disposio:
Pino 1: circuito identifcado como 3330 Luz de posio para lado direito
Pino 2: circuito identifcado como 3332 Luz de posio para lado esquerdo
Pino 3: circuito identifcado como 0000 Ponto de massa
Pino 4: circuito identifcado como 8879 Alimentao sob Chave (+15)
Obs.: os circuitos +15 predispostos nesta conexo esto dimensionados para uso de at 5 A a 24 V. No
recomendado utilizar mais que dez lmpadas de posio (5 W) de cada lado ou ultrapassar a potncia
de 50 W nesta instalao.
Aterramento Geral
Poder ser utilizado caso seja necessrio realizar um aterramento que ultrapasse a carga de 5 A;
O borne negativo est localizado no lado do passageiro atrs do Body Computer;
Deve ser utilizado, para este fm, um cabo cuja seco suporte o aterramento necessrio com um terminal
olhal com o furo de dimetro de 9 mm.
Aps a retirada da porca que faz a fxao dos terminais, o implementador ter que garantir um torque
de 25 N/m.
Borne negativo
Nota: no necessrio aplicar verniz condutor nessa tomada.
Polo negativo - chassi
Em geral no se alteram as conexes de massa do veculo. Quando necessrio acrescentar uma nova
massa ou remover alguma massa presente no veculo importante, sempre que possvel, aproveitar os
furos existentes no chassi com ateno especial para os seguintes aspectos:
Remover por meio de lixas a pintura existente tanto do lado do chassi quanto do lado do terminal.
A remoo dever ser completa e dever ser criada uma superfcie de apoio totalmente lisa, sem
rugosidades ou asperezas.
Preencher a regio compreendida entre o terminal do cabo e a superfcie metlica com um verniz
especial de alta condutibilidade eltrica.
Conectar a massa antes que sejam transcorridos 5 minutos da aplicao do verniz.
Conectar as massas de sinais em lugares diferentes de onde so conectadas as massas de potncia.
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Tomadas de corrente na cabine
Tomada de positivo do ps-chave (+15)
Na caixa de fusveis existem predisposies para a tomada de corrente positiva:
No fusvel auxiliar n 4 pode-se tomar positivo bateria ps-chave (+15)
Corrente mxima 5 A.
Caixa de fusveis auxiliares - vista de frente:
FUS. +15
Caixa de fusveis auxiliares - vista posterior:
+15
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Tomada de positivo direto da bateria (+30)
Na central de interconexo existem predisposies para a tomada de corrente positiva:
Fusvel 18 de 10 A positivo direto da bateria (+30).
Caixa de fusveis auxiliares - vista de frente:
Fusvel +30
Caixa de fusveis auxiliares - vista posterior:
Conector F - Pino 18
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Caso seja necessria a utilizao de sinal +15 V (ps chave) para alimentar algum equipamento, dever
ser inserido um rel conforme indicado no esquema seguinte:
FUSVEL ADEQUADO PARA
O CABO ESPECIFICADO
ALIMENTAO + 30 V
Rel 24 V
F
A
4
BODY COMPUTER
EQUIPAMENTO
Predisposio para tomada de fora na cabine
Est disponvel na cabine, lado direito na parte inferior, um conector de cor mbar com os circuitos ne-
cessrios para fazer o controle de velocidade do motor aplicado funo tomada de fora.
Parafusos de fxao da tampa. Regio onde se encontra o conector
da predisposio PTO
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Conector predisposio PTO (ST44). Vista da entrada de cabos no conector das
resistncias para adequao de velocidade do
motor funo PTO
Pino 5
Pino 1
No conector esto disponveis os seguintes sinais:
Pino 5: Circuito 0169 Entrada Resistncia 1 PTO (3,9 K + 1,1 K + 510 + 300 1/4 W =
Desativao PTO);
Pino 1: Circuito 0166 Entrada Resistncia 2 PTO (1,1 K + 510 + 300 1/4 W = 900 rpm);
Pino 2: Circuito 0167 Entrada Resistncia 3 PTO (510 + 300 1/4 W = 1100 rpm)
Pino 3: Circuito 0168 Entrada Resistncia 4 PTO (300 1/4 W = 1300 rpm)
Obs.: os pinos 1, 2, 3 ou 5 do conector apresentado acima fazem a ativao da variao de giro do motor
para utilizao da funo PTO. Esta se faz atravs de dispositivo de chaveamento (no includo
no veculo) que faz fechamento/ligao dos pinos 1,2,3 ou 5 (um de cada vez) com um sinal de massa
(-), controlando assim a rotao do implemento acoplado ao caminho.
Outros sinais mais utilizados
Limitao de velocidade
O sinal de limitao de velocidade do um Tector ATTACK est disponibilizado na entrada 12 do conector
passa parede marrom, localizado no painel inferior do lado do passageiro conforme a foto:
Pino 12
O conector deve ser desmontado e o cabo conectado com o novo terminal inserido e travado correta-
mente. O valor de velocidade com o limitador ativo 30 km/h.
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Sinal de velocidade
O sinal de velocidade de um Tector Attack est disponibilizado na entrada 11 do conector ST94 Loca-
lizado atrs da caixa porta-fusveis, no lado passageiro parte superior do painel. Conector verde como
mostra a fgura. Este sinal fornecido pelo tacgrafo do veculo.
Entrada 11
Fig. 1
Fig. 2
O sinal deve ser retirado no conector fmea indicado na fgura 2 (desconectando e isolando corretamen-
te o cabo laranja). Caso o conector fmea no esteja disponvel, o sinal pode ser retirado do conector
macho, cabo laranja, indicado na fgura 1.
Sinal de rotao do motor (rpm)
O sinal de rpm ser disponibilizado diretamente do conector que est ligado no alternador (pino 5),
conforme abaixo:
Pino 5 - Rotao do motor
Pino 5 - Rotao do motor
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necessrio desmontar o conector, remover o tampo da cavidade 5 e conectar o cabo adequado fxado
no terminal (PN 500363580).
Tambm necessrio o selo de vedao (PN 500363737) que dever ser grimpado juntamente com o
novo terminal.
Bloqueio - imobilizao do motor
Para a instalao dos sistemas de terceiros em veculos iveco no ser aceita a implementao da imobi-
lizao do motor em nenhuma condio. Caso seja detectado que o veculo em questo possua ligaes
eltricas para corte de alimentao da ECM, VCM, IBC, pedal do acelerador ou ainda, vlvula solenide,
atuando na imobilizao do motor, a rede de concessionrios dever encaminhar o veculo para a em-
presa que efetuou a instalao do equipamento, solicitando as adequaes necessrias para respeitar as
recomendaes iveco.
MODIFICAES DA INSTALAO ELTRICA
Normas de segurana para manuteno e intervenes no siste-
ma eltrico
necessrio isolar sempre as baterias antes de efetuar qualquer tipo de interveno na instalao
eltrica, desconectando os cabos de potncia, primeiro o polo negativo e em seguida o polo posi-
tivo.
Utilizar fusveis com a capacidade prevista para cada funo; em nenhum caso usar fusveis de capa-
cidade superior. Efetuar a substituio com chaves e utilizadores desconectados e somente depois
de haver eliminado o inconveniente.
Restabelecer as condies originais do chicote (trajetos, protees, abraadeiras; evitando rigoro-
samente que o cabo entre em contato com superfcies metlicas da estrutura que possam danifc-
-lo) no caso de terem sido efetuadas intervenes na instalao.
Nunca realizar derivaes (compartilhamento de circuitos) nos chicotes ou instalao de chicotes
eltricos adicionais, exceto quando autorizado pela IVECO. Para intervenes nos chicotes eltri-
cos, utilizar sempre cabos conforme especifcao IVECO.
Centrais eletrnicas que esto na cabine podem sofrer danos, se no forem desconectados quando
submetidas excessiva temperatura. Nestes casos, necessria a retirada da central e seu correto
armazenamento, podendo acarretar em perda da garantia do componente, devido ao seu mau uso.
Nunca realizar trabalhos de soldas eltricas prximo a sensores, atuadores, centrais, chicotes el-
tricos, aparelhos eletrnicos, etc. sem desconectar os cabos de bateria e do alternador.
Os conectores das centrais eletrnicas no devem ser conectados ou desconectados com a bate-
ria conectada, tampouco devem ser utilizadas quaisquer tipos de ferramentas para a remoo dos
mesmos.
No aplicar jatos de gua pressurizados sobre as centrais eletrnicas.
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Chave de corte geral
A chave de corte geral uma exigncia legal para ser utilizada em casos de emergncia.
A mesma interrompe a energia eltrica do veculo exceto o tacgrafo.
Nota: Para mais informao sobre o sistema eltrico do veculo, ver o manual de reparao
especfco.
Os veculos esto dotados de sofsticados sistemas eletroeletrnicos de controle de funcionamento.
Advertncia
Intervenes no sistema (por exemplo, modifcao de cabos, realizao de circuitos adi-
cionais, substituio de aparelhos, fusveis, etc.) realizadas em desconformidade com as
indicaes da IVECO ou efetuadas por pessoal no qualifcado, podem provocar graves
danos s instalaes do veculo (centrais, chicotes, sensores, etc.). Tais imprudncias
comprometero a segurana de marcha, o correto funcionamento e provocaro danos
(por exemplo, curtos-circuitos com possibilidade de incndio e destruio do veculo) no
cobertos pela garantia contratual.
Est absolutamente proibido efetuar modifcaes ou conexes na linha de interconexo
de dados entre centrais eletrnicas (linha CAN), a qual se deve considerar inviolvel. Os
controles de diagnstico e a manuteno somente podem ser efetuados por pessoal au-
torizado, utilizando aparelhos homologados pela IVECO.
Circuitos adicionais
O tubo corrugado dever proteger completamente todo o cabo e dever ser conectado (com termorre-
trteis ou ftas) aos protetores de borracha dos bornes. Alm disso, as abraadeiras de fxao do corru-
gado (cortado longitudinalmente) no podero deform-lo, para evitar que os cabos possam sair e tocar
a borda afada do tubo.
Todos os bornes (+) de conexo dos referidos cabos e seus terminais devero ser protegidos com pro-
tetores de borracha (hermticos para as regies expostas aos agentes atmosfricos ou onde possa ter
acmulo de gua). Os terminais devem ser fxados frmemente aos bornes (inclusive negativos) mediante
um torque de aperto adequado para evitar que se afrouxem ou, se possvel, colocando os terminais ra-
dialmente em caso de conexes mltiplas, ainda que elas no sejam aconselhveis.
oportuno prever, onde for possvel, um percurso diferente na passagem dos cabos entre sinais interfe-
rentes com alta intensidade absorvida (por exemplo, sensores) mantendo de todos os modos para ambos,
um posicionamento o mais prximo possvel estrutura metlica do veculo.
Em caso de conexo chassi-cabine basculante, a posio do feixe de cabos deve ser controlada com a
cabine abaixada e levantada para verifcar se h defeitos que devem ser corrigidos.
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Utilizar fusveis e cabos de seo adequada, como ilustrado na tabela a seguir.
O fusvel deve ser conectado o mais prximo possvel do ponto de tomada da corrente.
Os circuitos adicionais devem ser separados e protegidos com o fusvel independentemente do circuito
principal do veculo.
Os cabos eltricos adicionais devem ser conectados instalao eltrica original mediante conexes
hermticas equivalentes s originais. Os cabos adicionais devem ser protegidos com bainhas (no de PVC)
ou tubos corrugados, devidamente fxados mediante fanges e protegidos contra golpes e fontes de calor.
Os cabos devem respeitar as seguintes distncias mnimas:
150 mm de fontes de calor elevado (turbina, motor, coletor de escapamento, etc.).
50 mm de recipientes com agentes qumicos (por exemplo: baterias).
20 mm de rgos em movimento.
Evitar rigorosamente que os cabos fquem encostados em outros componentes, principalmente bordas
afadas da carroceria.
Os cabos devem ser fxados com fanges e abraadeiras colocadas prximo (350 mm aproximadamente)
para evitar trechos soltos e facilitar a montagem em caso de desmontagem para efetuar reparaes ou
montagem de equipamentos.
Quando os cabos passarem por orifcios ou bordas de chapa devem ser protegidos com passa-cabos
(alm do revestimento corrugado).
Advertncia
proibido perfurar o chassi para passagem de cabos.
Corrente mxima contnua (A) Seo do cabo (mm
2
)
4 0,5
10 1
20 2,5
25 4
35 6
50 10
70 16
90 25
120 35
150 50
Em funo da posio e, portanto, da temperatura que possa ser atingida no compartimento de alojamen-
to, escolher fusveis que possam carregar at 70% - 80% de sua capacidade mxima.
Quando so agrupados vrios cabos, deve-se prever uma reduo da intensidade de corrente em relao
ao valor nominal de um s cabo para compensar a menor disperso do calor.
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Nos veculos onde o motor ligado com frequncia, na presena de extraes de corrente e com tempos
limitados de rotao do motor (por exemplo, veculos com cmaras frigorfcas), prever recargas peridi-
cas da bateria para manter sua efccia.
As conexes de pinos e os bornes devem ser do tipo protegidas e resistentes aos agentes atmosfricos
e devero ser utilizadas do mesmo tipo que as usadas originalmente no veculo.
Componentes eletroeletrnicos
Advertncia
Para no danifcar os componentes do veculo, nunca desconectar as baterias da instala-
o nem abrir o interruptor geral de corrente quando o motor estiver em marcha.
Informaes importantes:
Nunca desconectar os conectores das centrais com o motor em funcionamento ou as centrais
alimentadas.
No alimentar mediante cabos soltos os componentes servidos por mdulos eletrnicos com a
tenso nominal do veculo.
As centrais que esto providas de um envoltrio metlico devero estar conectadas massa da
instalao por meio de parafusos ou pinos, exceto nos casos onde seja especifcado literalmente
de maneira diferente.
No colocar o veculo em marcha rebocando-o.
No colocar o veculo em marcha se as baterias no foram conectadas de forma permanente.
Se for necessrio carregar as baterias, desconect-las do circuito do veculo. A colocao em mar-
cha deve ser realizada somente por meio de um carrinho de baterias externo, prestando ateno
polaridade.
Alimentao de aparelhos suplementares
O veculo est preparado para fornecer a potncia necessria aos aparelhos e, para cada um dos quais,
no mbito de sua respectiva funo, est assegurada a proteo especfca e o correto dimensionamento
dos cabos.
A aplicao de aparelhos suplementares dever prever protees adequadas e no devero sobrecarregar
a instalao do veculo.
A conexo massa dos aparelhos suplementares dever ser efetuada com um cabo de seo adequada, o
mais curto possvel e colocado de maneira que permita os eventuais movimentos do aparelho adicional
em relao ao chassi do veculo.
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Havendo necessidade de baterias de maior capacidade, por exigncias de cargas adicionais, oportuno
solicitar a opo com baterias e alternadores aumentados.
Em todo caso, aconselha-se no exceder no incremento da capacidade das baterias alm de 20 - 30% de
valores mximos fornecidos como opo pela IVECO, com a fnalidade de no causar danos a alguns
componentes da instalao (por exemplo, motor de partida). Quando forem requeridas capacidades su-
periores, utilizar baterias suplementares, adotando as medidas necessrias para sua recarga.
Prefra sempre acessrios especifcados pela IVECO. Tanto o veculo como os equipamentos nele ins-
talados consomem energia da bateria quando desligados, denominado consumo em Stand by. Como a
bateria possui um limite mximo de consumo para garantir a partida do motor, deve-se dimensionar o
consumo dos equipamentos ao limite de consumo da bateria.
Advertncia!
Para assegurar a qualidade e o perfeito funcionamento do veculo, recomendamos ins-
talar somente acessrios especifcados pelo IVECO, disposio na Rede de Assistencia
IVECO. A instalao de rdios, alarmes, rastreadores ou qualquer outro acessrio eletr-
nico no especifcado poder ocasionar consumo excessivo de carga da bateria, podendo
provocar o mau funcionamento do veculo e a perda da garantia.
Baterias e alternadores suplementares
A instalao de aparelhos eltricos de alta absoro (por ex., motores eltricos acionados com frequncia
ou durante longos perodos e sem a utilizao do motor do veculo, como as estruturas mveis para car-
roceria com acionamento eltrico); ou de um grande nmero de aparelhos eltricos suplementares, pode
requerer potncias que a instalao normal do veculo no est em condies de fornecer. Nesses casos
devero ser instaladas baterias suplementares de capacidade adequada.
A insero de baterias suplementares no veculo dever prever um sistema de recarga separado (ver Fi-
gura abaixo) integrado com o do veculo. Nesse caso, conveniente instalar baterias suplementares que
tenham capacidade igual s originais, a fm de obter uma correta recarga de todas as baterias.
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Instalao de baterias suplementares
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12V 12V
12V 12V
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87 86
6
30 85
87 86
6
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D
3
1 2
M
30 50
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4
1. Baterias de srie
2. Baterias suplementares
3. Alternador com regulador incorporado
4. Motor de partida
5. Chave de ignio
6. Rels
7. Luz-espia de carga insuficiente das baterias
A instalao de baterias suplementares comporta a comprovao da capacidade do alternador para efe-
tuar a recarga. Se for necessrio, ser utilizado um alternador de maior potncia ou outro suplementar.
Nesse caso, efetuar a conexo conforme indicado na fgura anterior.
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Capacidade e dimensionamento das baterias
Modelos - verses
Capacidade
Tector
Dimenses:
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*As dimenses de cada bateria variam de acordo com a disponibilidade de cada fornecedor.
"
L
"
H
B
A tomada de corrente na bateria poder ser realizada tal como mostra a seguinte fgura.
Com o motor parado At 10% da capacidade nominal das baterias
Com o motor funcionando
possvel a tomada de outros 20% da capacidade nominal das baterias
em funo da potncia do alternador e do nmero de giros do motor.
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A. Motor de partida
B. Possvel uso da IVECO
C. Reservado para uso do implementador
Para absores superiores necessrio dispor de baterias e alternadores de maior capacidade.
A alimentao de cargas elevadas (por exemplo, plataformas elevadoras) com uso frequente requer o
uso de baterias de capacidade adequada (no mnimo 110 Ah) e alternadores de potncia sufciente (no
inferior a 90 A).
Advertncia
Para separar e proteger o circuito acrescentado ao original, utilizar fusveis adequados
localizados perto da tomada. Proteger os cabos suplementares usando coifas ou elemen-
tos semelhantes.
Desconectador de baterias
Se o veculo possuir o desconectador de baterias, possvel tomar corrente do pino roscado (polo ne-
gativo) do componente.
Capa protetora isolante
para os cabos
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O chassi constitui o retorno.
Para conectar-se ao ponto de tomada importante realizar superfcies de contato sufcientemente am-
plas e adequadas para a quantidade de corrente que ser tomada. Para isso, usar porcas e arruelas para
bloquear os pontos de tomada no pino roscado (borne) do desconectador de bateria.
necessrio montar um fusvel e usar cabos de seo adequada segundo as especifcaes anteriores.
Advertncia
Isolar o pino roscado do desconectador de bateria (polo positivo) se no h tomada de
corrente.
Utilizando motores eltricos que so acionados apenas com o motor do veculo em funcionamento, em
lugar das baterias suplementares pode ser sufciente utilizar um alternador mais potente ou ento um
alternador suplementar.
Tais alternadores devero ser do tipo com retifcadores por diodos Zener, para evitar a possibilidade de
danifcar os aparelhos eletroeletrnicos instalados, devido a desconexes acidentais das baterias.
Alm disso, para cada alternador necessrio haver uma luz-espia ou um LED de carga insufciente da
bateria.
Para as baterias
Para as baterias
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+
+
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Alternadores para grupos de refrigerao
Deve-se prestar ateno especial quando forem instalados grupos de refrigerao que adotem como fon-
tes de alimentao um segundo alternador montado no motor (gerador suplementar).
Tais geradores fornecem, em funo do nmero de giros, uma tenso da ordem de 270 - 540 V, que chega
por meio de chicote ao grupo refrigerador instalado no veculo.
evidente o perigo de eventuais diafonias (interferncias eletromagnticas entre cabos vizinhos) que
podem ser geradas entre o chicote acrescentado e o j presente no veculo.
Nesses casos necessrio utilizar cabos de isolamento reforado, adotando um percurso preferencial,
porm no prximo do chicote de srie do veculo.
No caso desses grupos, respeitar os nveis de emisso eletromagntica indicados anteriormente.
Em caso de funcionamento incorreto do alternador de srie (ex. tenso baixa, falta de sinal), exibida no
quadro de instrumentos uma mensagem de erro.
Tomada de corrente com tenso diferente da tenso de instala-
o
Com a instalao de 24 V, se for necessria uma alimentao de 12 V, preciso instalar um redutor de
tenso derivado do circuito normal.
A tomada de corrente por parte de uma nica bateria no est permitida devido aos efeitos negativos que
seriam produzidos nas baterias em fase de carga.
Precaues:
Quando for necessrio, instalar fusveis de proteo o mais prximo possvel do ponto de tomada.
Proteger os cabos acrescentados mediante protees ou tubos corrugados e instal-los em confor-
midade com as indicaes dadas.
Pode-se realizar a tomada de corrente:
1. Das baterias.
2. Do interruptor geral de corrente.
3. Do conector de 17 pinos, disponvel em alguns veculos.
Conectores
Sua funo identifcao para seu uso correto por parte dos implementadores.
Em alguns pases as normas requerem que o veculo equipado esteja provido de luzes laterais de posio,
em funo de seu comprimento total.
Advertncia
Para conservar inalteradas as caractersticas eltricas dos contatos do conector impor-
tante deixar montada a tampa de proteo fornecida pela IVECO.
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Conector para luzes de presena laterais
Em alguns pases, a legislao exige que o veculo seja equipado para ser fornecido com luzes de direo
laterais, dependendo de seu comprimento total.
Esto disponveis em algumas verses, um conector tipo fmea especfco para fazer a conexo para as
luzes laterais.
O implementador poder fazer as conexes e instalar as luzes externas sobre as estruturas.
Advertncia
De forma a manter as caractersticas eltricas dos contatos do conector inalteradas,
importante manter o tampo fornecido pela IVECO anexado.
Conexes de massa
Em geral, no sero alteradas as conexes de massa originais do veculo.
Caso seja necessrio deslocar tais conexes ou determinar pontos de massa posteriores, utilizar, na me-
dida do possvel, os furos j existentes no chassi, prestando uma especial ateno em:
Retirar mecanicamente, mediante lixamento e/ou um produto qumico adequado, a pintura zincante
tanto no lado do chassi quanto no lado do borne at elimina-l completamente e criar uma super-
fcie de apoio sem rugosidades nem asperezas.
Colocar, entre o terminal do cabo e a superfcie metlica, um verniz especial de alta condutibilidade
eltrica.
Conectar a massa antes que tenham transcorrido 5 minutos da aplicao do verniz.
Para conectar os sinais (por exemplo, sensores ou dispositivos com baixa absoro) massa, no devem
ser utilizados os pontos padronizados que servem para conectar o motor ou o chassi massa. Observe
abaixo como fazer a conexo:
A
B
A
C
B
C
D
1. Conexes de massa:
A. Ponto de massa efcaz
B. Ponto de massa inefcaz
2. Fixao do cabo:
A. Parafuso
B. Terminal
C. Arruela
D. Porca
3. Cabo conectado massa
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PRECAUES COM CENTRAIS ELETRNICAS INSTALADAS
Com a fnalidade de no efetuar operaes que possam danifcar permanentemente ou prejudicar o
funcionamento das centrais instaladas a bordo do veculo, necessrio ater-se s seguintes prescries:
No caso de intervenes no chassi que necessitem de soldagem por arco eltrico, preciso desli-
gar os conectores das centrais eletrnicas.
Quando efetuar soldagens perto da central, desmonte-a do chassi.
No desligue nem ligue os conectores das centrais com o motor funcionando ou com as centrais
alimentadas.
Depois de cada operao de manuteno em que as baterias tenham sido removidas, verifque se
os bornes esto bem conectados aos polos.
No desligue as baterias com o motor em funcionamento.
No utilize recarregadores de baterias para dar partida no motor.
Desligue as baterias da rede no caso de recarreg-las.
Extraia as centrais eletrnicas quando realizar operaes que exijam temperaturas superiores a
80C.
Precaues operativas obrigatrias
Antes de efetuar reparaes na central eltrica, e a fm de eliminar um perigo de curto-circuito, adotar
obrigatoriamente as seguintes precaues:
Antes de extrair o rel da central, indispensvel desligar os bornes das baterias.
Deve-se montar um rel novo, se ao desmont-lo da central, estiver solta a carcaa de plstico ou
se o rel tiver sido aberto por qualquer outro motivo.
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INSTALAO DE LUZES ADICIONAIS
Cavalo mecnico
Para instalao de luzes adicionais, dever solicitar o kit correspondente na Rede de Assistncia
IVECO.
O conector do kit deve ser ligado no conector de quatro terminais localizado no chassi do lado esquerdo,
na altura da caixa de cmbio.
A distribuio dos cabos terminais e as potncias disponveis so:
1. Luz de posio direita.
2. Luz de posio esquerda.
3. Massa.
4. Alimentao + 15.
Reboque
1. Massa (disponvel apenas para as funes e cargas mximas indicadas para cada terminal).
A distribuio dos cabos terminais e as potncias disponveis so:
2. Lanterna esquerda (mximo 50 W).
3. Luz de seta esquerda (mximo 42 W).
4. Luz de freio (mximo 84 W).
5. Luz de seta direita (mximo 42 W).
6. Lanterna direita (mximo 50 W).
7. Luz de marcha a r (mximo 126 W).
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Kit de conexo ao reboque
Algumas verses possuem kit de conexo eltrica e pneumtica, veja fgura a seguir.
Pneumtica
Instalao de aparelhos eletrnicos suplementares
Naqueles casos em que a aplicao de aparelhos suplementares for requerida, dever estar prevista a
instalao de diodos de proteo para eventuais picos indutivos de corrente.
O sinal de massa proveniente dos sensores analgicos dever estar cabeado exclusivamente sobre o
receptor especfco; posteriores conexes de massa poderiam falsear o sinal de sada proveniente de tais
sensores.
O feixe de cabos para os componentes eletrnicos com baixa intensidade de sinal dever estar disposto
paralelamente ao plano metlico de referncia, isto , aderido estrutura chassi/cabine, com a fnalidade
de reduzir ao mnimo as capacidades parasitas. Distanciar na medida do possvel o percurso do feixe de
cabos adicional ao j existente.
As instalaes adicionais devero estar conectadas massa do sistema com o mximo cuidado; os res-
pectivos cabos no devero estar colocados junto a circuitos eletrnicos j existentes no veculo, com a
fnalidade de evitar interferncias eletromagnticas.
Assegurar-se de que os chicotes dos dispositivos eletrnicos (comprimento, tipo de condutor, deslo-
camento, conjunto de abraadeiras, conexo da rede de blindagem, etc.), cumpram com o estabelecido
originalmente pela IVECO. Restabelecer cuidadosamente a instalao original depois de eventuais inter-
venes.
Advertncia
Recomenda-se a utilizao de aparelhos eltricos, eletromecnicos e eletrnicos que res-
pondam aos requisitos de imunidade emisso eletromagntica, tanto a nvel irradiado
como conduzido, indicados a seguir:
Imunidade de 50 V/m para os dispositivos secundrios, para frequncias variveis de 20 Mhz a 1
GHz.
Imunidade de 100 V/m para os dispositivos primrios, para frequncias variveis de 20 Mhz a 1 GHz.
O trajeto mximo admitido da tenso transitria para aparelhos alimentados a 24 V de 80 V medidos
nos bornes da rede L.I.S.N. se for medida no banco. Se pelo contrrio for medida no veculo deve ser
defnida no ponto mais acessvel prximo ao dispositivo perturbador.
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Os nveis mximos de emisses irradiadas e conduzidas so:
Tipo de
transfe-
rncia
Tipo de
transdutor
Tipo de
banda
Tipo de
detector
Limites aceitveis de interferncia em dbV
(unidades de medida normalizada pelo CISPR
para medidas de emisses)
150
KHz
300
KHz
530
KHz
2
MHz
5.9
MHz
6.2
MHz
30
MHz
54
MHz
70 - 108 MHz,
144 - 172 MHz
420 - 512 MHz,
820 - 960 MHz
Irradiada
Antena
colocada a 1
metro
Pico
Quase -
pico
63 54 35 35 24
Irradiada Pico Pico 76 67 48 48 37
Irradiada Pico Pico 41 34 34 34 24
Conduzida
LISN de 50
ohm / 5
H/0,1 F
Pico
Quase -
pico
80 66 52 52 36
Conduzida Pico Pico 90 76 62 62 46
Conduzida
Quase-
-pico
Pico 70 50 45 40 30
Recomenda-se utilizar aparelhos eletroeletrnicos que renam os requisitos sobre compatibilidade ele-
tromagntica. Isto , utilizar componentes adequados para veculos e que apresentem a marca e (a mar-
ca CE no sufciente). Em caso de dvida, consultar a Rede de Assistncia IVECO.
Tais nveis esto garantidos se o dispositivo provm da IVECO ou ento se est certifcado conforme as
respectivas normas internacionais.
Se forem utilizados aparelhos que utilizam a rede eltrica (220 V CC) como fonte de alimentao primria
ou secundria, os mesmos devero apresentar caractersticas em linha com as Normas especfcas.
Instalaes de antenas receptoras e transmissoras
A montagem de aparelhos no profssionais para bandas CB - Banda do cidado 927 MHz), e bandas de 2
m (144 MHz), telefones celulares (GSM), e navegadores (GPS), devem utilizar a instalao de alimentao
j pr-instalada no veculo realizando a conexo diretamente ao borne 30 (e ao 15 se for necessrio),
mediante um fusvel auxiliar.
Estes aparelhos devem estar homologados segundo as normas legais e ser do tipo fxo (no portteis).
A utilizao de transceptores no homologados ou a utilizao de amplifcadores suplementares poderia
prejudicar seriamente o funcionamento dos dispositivos eletroeletrnicos com efeitos negativos sobre a
segurana do veculo ou do condutor.
As modifcaes mais frequentes se referem a:
Aparelhos transceptores no profssionais para bandas CB e bandas de 2 metros.
Aparelhos transceptores para telefonia mvel.
Aparelhos de recepo e de navegao (GPS).
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Aparelhos no profssionais para bandas CB e banda 2 m
Na instalao de aparelhos CB - banda do cidado (927 Mhz), 2 m (144 Mhz), os mesmos devem utilizar
a instalao de alimentao j existente no veculo, realizando a conexo diretamente ao borne 30, me-
diante um fusvel auxiliar.
Esses aparelhos devem estar homologados segundo a norma legal e ser do tipo fxo (no portteis). Mon-
tar a parte transmissora em uma regio plana e seca, separada do resto dos componentes eletrnicos do
veculo, protegendo-os contra a umidade e as vibraes.
A antena deve ser instalada na parte externa do veculo, preferencialmente sobre uma base metlica de
superfcie ampla, montada o mais verticalmente possvel e com o cabo de conexo direcionado para a
parte inferior, observando as prescries de montagem e as advertncias do fabricante.
A escolha e a instalao da antena so de grande importncia para garantir o mximo desempenho do
aparelho, sendo necessrio prestar a mxima ateno em sua instalao e localizao j que tem uma im-
portncia fundamental para o rendimento e, portanto, para o alcance do rdio.
A primeira escolha a realizar o tipo de instalao: fxa, com montagem permanente, ou bem com suporte
de canaleta - ou com outros suportes; o segundo sistema mais prtico e evita perfurar a carroceria do
veculo.
A instalao a uma distncia de outras antenas no inferior a lambda e no centro do teto a opo mais
recomendvel j que o plano de massa proporcional em todas as direes, enquanto que a montagem
em um lado ou em qualquer outra parte do veculo faz com que a massa seja proporcional massa do
plano.
A conexo e a colocao dos cabos inerentes s instalaes devem ser efetuadas da seguinte maneira:
Utilizar um cabo coaxial de antena de tima qualidade com baixas perdas e com a mesma impedn-
cia do transmissor e da antena.
Realizar para o referido cabo coaxial um percurso que preveja, para evitar interferncias e funcio-
namentos incorretos, uma distncia adequada (mn. 50 mm) do chicote existente e de outros cabos
(TV, rdio, telefone, amplifcadores e outros aparelhos eletrnicos). Respeitar a distncia mnima
a partir da estrutura metlica da cabine. prefervel a colocao no lado esquerdo ou direito do
veculo.
Na instalao da antena fxa necessrio limpar a parte inferior do furo realizado na carroceria, de
forma que o suporte da antena esteja perfeitamente conectado massa do veculo.
O cabo coaxial que liga a antena ao rdio deve ser montado com muito cuidado, evitando curvas
ou dobras que possam amass-lo ou deform-lo. Caso o cabo seja muito longo, encurt-lo o mxi-
mo possvel. Deve-se recordar que qualquer imperfeio no cabo coaxial determina sempre srios
inconvenientes para o aparelho transceptor.
Para a passagem do cabo, utilizar os furos j existentes. Se for absolutamente necessrio fazer um
furo adicional, tomar as precaues oportunas para preservar a carroceria (antiferrugem, coifa, etc.).
Assegurar uma boa conexo com a estrutura do veculo (massa), tanto da antena quanto das car-
caas dos aparelhos, para obter a mxima transferncia de potncia.
As posies mais comuns de instalao dos aparelhos transceptores so: painel de instrumentos, regio
do cmbio ou teto do posto do condutor.
A alimentao dos aparelhos, caso seja necessria uma tenso diferente da instalao, deve ser obtida
mediante um conversor DC/DC 24-12 V. Os cabos de alimentao devem ter o menor comprimento
possvel, evitando dobras e mantendo a distncia mnima a partir do plano de referncia.
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Notas para a montagem de fxaes
Para a montagem em veculos de fxaes para antenas no so prescritos procedimentos particulares,
entretanto, aconselhvel seguir as instrues para a fxao antena.
Uma vez fnalizada a montagem, comprovar que haja uma boa conexo entre a massa do veculo e o
suporte metlico. O controle realizado com o aparelho de rdio desconectado do cabo da antena, com-
provando que a conexo entre o suporte e a carroceria seja real e efcaz.
No caso de montagem em canaleta ou nos casos em que for necessrio fazer passar o cabo entre a folha
e o marco da porta, melhor proteg-lo com os meios adequados para evitar que se deteriore.
A IVECO recomenda a instalao fxa em relao instalao com fxaes na canaleta.
Montagem de aparelhos transceptores para telefones celulares
Os transceptores para telefones celulares devem utilizar a alimentao j instalada no veculo, efetuando
a conexo diretamente no borne 30 mediante um fusvel auxiliar.
Esses aparelhos devem estar homologados segundo as normas legais e ser do tipo fxo (no porttil).
Montar a parte transmissora em uma regio plana e seca separada do restante de componentes eletrni-
cos do veculo e protegendo-os contra a umidade e as vibraes.
A antena deve ser instalada na parte externa do veculo, possivelmente sobre uma base metlica de su-
perfcie ampla, montada o mais verticalmente possvel e com o cabo de conexo direcionado para a parte
inferior, observando as prescries de montagem e as advertncias do fabricante.
Uma das melhores posies para a localizao das antenas no teto da cabine, na parte frontal, a uma
distncia no inferior a 30 cm de outras antenas.
A conexo e colocao dos cabos inerentes s instalaes deve ser efetuada da seguinte maneira:
Utilizando um cabo coaxial de antena de boa qualidade, particularmente em referncia ao revesti-
mento visual da blindagem de proteo.
Realizando para o referido cabo coaxial um percurso, mantendo a distncia adequada (mn. 50 mm)
do chicote existente, respeitando a distncia mnima a partir da estrutura metlica da cabine e con-
trolando para que o cabo no fque muito tenso, dobrado ou amassado. aconselhvel realizar o
procedimento na parte esquerda ou direita da cabine.
No alongar ou encurtar o cabo de antena coaxial.
Utilizar os furos j existentes para a passagem do cabo. Se for absolutamente necessrio fazer um
furo adicional, utilizar todas as precaues necessrias para proteger a carroceria (antiferrugem,
coifa, etc.).
Assegurar uma boa conexo com a estrutura do veculo (massa), tanto da base interna da antena
quanto das carcaas dos aparelhos, para obter a mxima transferncia de potncia.
As posies mais comuns de instalao dos aparelhos so: painel de instrumentos, regio do cmbio ou
teto do posto do condutor.
A alimentao dos aparelhos, caso seja necessria uma tenso diferente da instalao, deve ser obtida
mediante um conversor DC/DC 24-12 V. Os cabos de alimentao devem ter o menor comprimento
possvel, evitando que fquem torcidos e mantendo a distncia mnima do plano de referncia.
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Montagem de cabos de antena GPS e equipamentos receptores
de navegao
Para obter um funcionamento correto e o mximo desempenho, muito importante realizar corretamen-
te a montagem das antenas GPS no veculo.
As antenas so montadas, se possvel, em lugares no visveis.
A colocao da antena GPS uma operao delicada. Os nveis de sinal recebidos mediante o satlite
possuem uma potncia muito baixa (136 dBm aproximadamente), portanto qualquer obstculo que se
interpuser diante da antena pode interferir na qualidade e o desempenho do receptor.
A antena GPS deve ser montada de forma que obtenha a maior visibilidade do cu.
Recomenda-se obter 90 como ngulo mnimo absoluto de alcance. Esta viso do cu no deve ser obs-
taculizada por nenhum objeto ou estrutura metlica. A posio deve ser horizontal.
Uma localizao ideal para a antena GPS debaixo do painel de instrumentos, no centro e na base do
para-brisa do veculo.
A antena no deve ser montada debaixo de nenhuma estrutura de metal da cabine.
Instalar a antena GPS a uma distncia no inferior a 30 cm de qualquer outra antena.
A conexo ou localizao dos cabos inerentes s instalaes deve ser realizada da seguinte maneira:
Utilizando um cabo de antena de boa qualidade, particularmente em referncia ao revestimento
visual da blindagem de proteo.
Realizando para o referido chicote um percurso mantendo a distncia adequada (mn. 50 mm) do
chicote existente, respeitando a distncia mnima a partir da estrutura metlica da cabine e con-
trolando para que o cabo no fque muito tenso, dobrado ou amassado. aconselhvel realizar o
procedimento na parte esquerda ou direita da cabine.
No alongar ou encurtar o cabo de antena coaxial.
Para a passagem do cabo, utilizar os furos j existentes. Se for absolutamente necessrio fazer um
furo adicional, utilizar todas as precaues necessrias para proteger a carroceria (antiferrugem,
coifa, etc.).
Assegurar uma boa conexo com a estrutura do veculo (massa), tanto da base interna da antena
quanto das carcaas dos aparelhos, para obter a mxima transferncia de potncia.
Os aparelhos navegadores necessitam utilizar a instalao de alimentao j predisposta no veculo, efetu-
ando a conexo direta ao borne 30, mediante um fusvel auxiliar.
Esses aparelhos navegadores devem estar homologados segundo as normas legais e ser do tipo fxo (no
porttil).
Montar a parte transmissora em uma regio plana e seca, separada do restante dos componentes eletr-
nicos do veculo e protegendo-a da umidade e das vibraes.
A alimentao dos aparelhos, caso seja necessria uma tenso diferente da de instalao, deve ser obtida
mediante um conversor DC/DC 24-12 V. Os cabos de alimentao devem ter o menor comprimento
possvel, evitando que fquem torcidos e mantendo a distncia mnima do plano de referncia.
Advertncias
Para instalao de alguns dispositivos, devido ao fato de poderem interagir com outros
dispositivos eletrnicos previamente instalados no seu veculo (como ABS, EDC, etc.)
fundamental entrar em contato com a IVECO.
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A fm de facilitar sua montagem, entre em contato com a IVECO para comunicar a instalao de qual-
quer um dos seguintes aparelhos:
Redutores de velocidade
Aquecedores suplementares
Tomadas de fora
Ar-condicionado
Cmbios automticos
Limitadores de velocidade
Antifurto
Telefones celulares, etc.
Compressores para refrigeradores
Nota:
Para todas aquelas intervenes que possam provocar interaes com a instalao de
base, necessrio que sejam realizados controles diagnsticos para comprovar a correta
realizao da instalao.
Esses controles podem ser realizados utilizando o sistema de autodiagnstico de cada central eletrnica
de bordo (Blink code), ou ento se dirigindo Rede de Assistncia IVECO.
A IVECO se reserva o direito de cancelar a garantia sobre o veculo, caso tenham sido efetuadas inter-
venes que no respeitem as indicaes do fabricante.
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CAPTULO 11
Esquemas eltricos
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ESQUEMAS ELTRICOS E COMPONENTES
TECTOR ATTACK
1. Partida e recarga
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2. Rastreador e tomada para diagnstico
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3. Autorrdio
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4. Painel de instrumentos principal
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5. Painel de instrumentos secundrio
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6. EDC - Conector B
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7. Aquecedor eltrico
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8. Limpador do para-brisa e lavador do para-brisa
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9. Alerta acstico
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10. Lanternas, luzes baixas e de posio
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11. Luzes de direo e luzes de emergncia
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12. Luzes de freio, r e placa
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13. Iluminao interna
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14. Reboque e tomada para implementadores
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15. Tomada TDF
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16. Abertura compartimento ferramentas
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17. Mdulo SCR
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Lista de componentes
03000 Alternador-retifcador com regulador de tenso incorporado
08000 Motor de partida
1000 Mdulo rastreador
12034 Motor abertura compartimento ferramentas
20000 Bateria
22xxx Sinalizao acstica para insufciente ar freios
25119 Interruptor remoto para sinalizao freio motor ativado
25222 Interruptor remoto para habilitao ativao termo-partida
25618 Interruptor remoto descarga de potncia
25810 Interruptor comando aquecimento leo diesel
25847 Interruptor comando motor basculamento cabine
25893 Interruptor remoto para insero TDF (Power Take-Off) total
25915 Interruptor remoto para consenso sinalizao cabine desengatada
30001 Farol de luzes baixas e de posio com lanterna
32005 Luz de cauda dianteira
33001 Luzes de direo
32002 Luzes de direo dianteira
34000 Farol traseiro multifuno
35000 Iluminao placa
39009 Luzes de leitura
39020 Lmpadas iluminao cinzeiro
40011 Tacgrafo eletrnico
40032 Transmissor para tacgrafo eletrnico
42030 Caixa de distribuio acstica para sinalizao insufciente ar freios
42100 Interruptor para sinalizao presso ar dianteiro
42101 Interruptor para sinalizao presso ar traseiro
42102 Interruptor para sinalizao do freio de mo ativado
42351 Interruptor para indicao fltro de ar obstrudo
42374 Interruptor na embreagem para EDC
44001 Indicador nvel combustvel c/luz de aviso incorporada
44031 Transmissor indicador nvel combustvel com contato para luz de alarme reserva
47011 Termmetro gua motor c/luz de aviso incorporada
47030 Transmissor para termmetro sinalizao temperatura gua motor
47042 Sensor da temperatura combustvel
48001 Conta-giros eletrnico
48035 Sensor rotaes do motor
48042 Sensor rotaes do motor em distribuio
49002 Contador horas
52000 Aquecedor eltrico
52018 Interruptor para luzes de leitura
52021 Interruptor para luzes internas
52218 Desviador para servio cruise control da cabine ou da parte externa da cabine
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52302 Comutador com luz de aviso incorporada para comando luzes de emergncia
52307 Comutador de luzes externas
52324 Comutador espera motor
52502 Comutador com chave para servios com partida
52600 Interruptor geral de corrente
53000 Teste lmpadas
53075 Interruptor instvel de abertura do compartimento de ferramentas
53501 Interruptor luzes de freio
53503 Interruptor ligao luzes r traseiras
53508 Interruptor anti-partida com marchas engatadas
53509 Interruptor ligao luzes internas
53511 Interruptor sinalizao cabine desengatada
53512 Interruptor para anti-partida motor com freio de mo desativado
53604 Interruptor freio cabine
54031 Comutador sinaleiras
58903 Quadro dez sinalizaes ticas
58904 Quadro dez sinalizaes ticas
61005 Retentor porta 1 diodo 1A
61069 Conector chassi 4 pinos para equipamentos (luzes)
61101 Resistncia aquecimento diesel
61125 Retentor porta resistncias para sistema Economy-Power e TDF (Power Take-Off)
61xxx Resistncia conector de 16 pinos para OBD (On Board Diagnose)
64000 Eletrobomba para lavador de para-brisa
65000 Conjunto limpador do para-brisa
68000 Aparelho radiorreceptor
68001 Alto-falante
68002 Antena
68005 Climatizador
70000 Suporte fusvel auxiliar
72000 Conector de 7 pinos normal para conexo eltrica ao reboque
72069 Conector de 16 pinos para OBD (On Board Diagnose)
72xxx Espera TDF
75000 Central de interconexo
78013 Eletrovlvula para pr-aquecimento motor
78050 Eletrovlvula para motor
78247 Eletrovlvula para injeo eletrnica
78266 Eletrovlvula dosador mdulo com SCR (Selective Catalytic Reduction)
82000 Aquecedor eltrico
85000 Acendedor
85031 Redutor de tenso
85140 Central eletrnica para gesto do mdulo de bombeamento SCR (Selective Catalytic Reduction)
85141 Sensor de temperatura sada catalisador com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85142 Sensor de nvel e temperatura depsito ureia com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85143 Sensor de temperatura entrada catalisador com SCR (Selective Catalytic Reduction)
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85144 Detector de xido de nitrognio NOx com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85149 Rel para insero SCR (Selective Catalytic Reduction)
85150 Caixa de distribuio e gerenciamento motor EDC
85152 Sensor pedal acelerador
85153 Sensor da temperatura lquido refrigerante para EDC (Engine Diesel Control Unit)
85156 Sensor da temperatura e presso de ar turbocompressor para EDC
(Engine Diesel Control Unit)
85157 Sensor para regulao da presso
85161 Sensores de ar de combusto, umidade relativa e temperatura com EDC
(Engine Diesel Control Unit)
86116 Caixa distribuio multiplex Body Computer
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2. Rastreador
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3. Tacgrafo
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4. Painel de instrumentos
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5. EDC - Conector B
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6. Climatizao
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7. Limpador de para-brisa e lavador de para-brisa
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8. Alarme acstico e acendedor
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9. Lanternas, luzes curtas e de posio
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10. Luz de direo e luzes de emergncia
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11. Luzes de freio e r
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12. Lmpadas antineblina
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13. Iluminao interna
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14. Espelhos eltricos e trmicos
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15. Fechamento centralizado das portas - bloqueio porta
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16. Fechamento do compartimento - ferramentas
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17. Vidro eltrico
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18. Para-brisas trmico
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19. Expansion module
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20. ABS
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21. Cruise Control
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22. Linhas CAN
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23. Tomada de diagnstico e Tomada implementadores
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24. Radiorreceptor e tomada eltrica 12V
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25. Teto retrtil
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26. Mdulo de bombeamento SCR (Selective Catalytic Reduction)
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Lista de componentes
03000 Alternador/retifcador com regulador de tenso incorporado
08000 Motor de partida
1000-1 Mdulo rastreador
1000-2 Mdulo rastreador
10xx Antifurto
10xy Antifurto
12034 Abertura do compartimento de ferramentas
20000 Bateria
22000 Alerta acstico
25003 Interruptor remoto para insero antineblina
25200 Interruptor remoto de partida
25222 Interruptor remoto para habilitao da termo-partida
25351 Interruptor remoto para abertura trava eltrica
25352 Interruptor remoto para fechamento trava eltrica
25705 Interruptor remoto para diagnstico
25810 Interruptor do comando do aquecimento do diesel
25894 Interruptor para ativao das cargas com chave inserida
25xxx Interruptor remoto para luzes de teto
30001 Luzes baixas e de posio com lanterna
30011 Luz antineblina
32002 Luzes de direo dianteira
32005 Luzes traseiras
33001 Luzes de direo lateral
34000 Farol traseiro multifuno
35000 Iluminao da placa
39000 Iluminao interior da cabine
39003 Iluminao dos degraus
39027 Iluminao dos beliches
39xxx Luz interna da cabine
40011 Tacgrafo eletrnico
40032 Transmissor para tacmetro e tacgrafo
42102 Interruptor para sinalizao do freio de mo ativado
42351 Interruptor para sinalizao do fltro de ar obstrudo
42374 Interruptor de embreagem para EDC
44031 Transmissor indicador do nvel de combustvel com conto luz de alarme reserva
50003 Painel eletrnico com microprocessador para visualizao de instrumentos
52004 Interruptor para retrovisores trmicos
52122 Interruptor de funo dupla no painel para comando ENTER e ESC
52123 Interruptor para funo dupla de luz antineblina e iluminao interna
52021 Interruptor para luzes interna
52125 Interruptor de funo dupla no painel para comando UP e DOWN
52302 Comutador de luz de aviso incorporada para comando de luz de emergncia
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52307 Comutador de luzes externas
52502 Comutador com chave para servios de partida
52600 Interruptor geral de corrente
53006 Interruptor de partida no compartimento do motor
53007 Interruptor de partida no compartimento do motor
53075 Interruptor instvel para abertura do compartimento de ferramentas
53300 Comutador para vidro eltrico porta do motorista
53302 Comutador para vidro eltrico porta do passageiro
53306 Comutador de comando motor para teto retrtil
53501 Interruptor de luzes de freio
53503 Interruptor de ligao das luzes de r
53508 Interruptor anti-partida com marchas engatadas
53511 Interruptor de sinalizao de cabine desengatada
53512 Interruptor para anti-partida do motor com freio de mo desativado
53584 Interruptor para insero do climatizador
53604 Interruptor de freio - cabine
53xxx Interruptor pedal de freio ativao em duplex
54033 Bloco da direo de seis funes
61002 Retentor porta 3 diodos
61069 Conector suporte de 4 pinos para implementador
61071 Conector cabine de 20 pinos para implementador
61104 Resistncia para secador de ar do sistema de freios
64000 Eletrobomba para lavador do para-brisa
65000 Conjunto limpador do para-brisas
68000 Aparelho rdio-receptor
68001 Alto-falante
70000 Suporte fusvel auxiliar
72000 Conector de 7 pinos normal para conexo de reboque
72025 Conector de 2 polos para alimentao geral
72045 Conector de 16 polos para teto retrtil
72069 Conector de 16 pinos para OBD
72xxx Conector para CB
75000 Central de interconexo
78050 Eletrovlvula para motor
78187 Eletrovlvula Gate Interlock
78266 Eletrovlvula dosador para SCR
80000 Motor para vidro eltrico porta lado oposto ao do motorista
80001 Motor para vidro eltrico porta lado do motorista
82000 Aquecedor eltrico
85000 Acendedor
85006 Espelho retrovisor trmico e regulagem eltrica (principal)
85008 Espelho retrovisor trmico e regulagem eltrica (grande angular)
85023 Trava eltrica
85140 Central eletrnica para gesto do mdulo de bombeamento SCR (Selective Catalytic Reduction)
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85141 Sensor de temperatura sada do catalizador com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85142 Sensor do nvel e temperatura do depsito de ureia com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85143 Sensor de temperatura entrada do catalizador com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85144 Detector de xido de Nitrognio NOx com SCR (Selective Catalytic Reduction)
85152 Sensor de pedal do acelerador
85161 Sensores de combusto Umidade relativa e temperatura com EDC
86002 Sensores para circuito indicao para de sapatas das rodas traseiras
86029 Central eletrnica para fechamento centralizado das portas
86051 Redutor de tenso
86116 Caixa de distribuio multifex Body Computer
86126 Central eletrnica para EM (Expansion Module)
88xxx DMUXI
88xxy DMUX2
88xxz Espera de mais fechamento
J.C.1 Joint conector 1
J.C.2 Joint conector 2
J.C.4 Joint conector 3
J.C.6 Joint conector 4
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CAPTULO 12
Aplicao de implementos
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APLICAO DE IMPLEMENTOS
Implementos/carrocerias
Particularidades tcnicas e legais para implementos usuais
Nem todos os veculos prestam-se igualmente bem a ser usados para determinados servios. Os veculos
pesados so certamente mais adequados para determinados usos e para outros o mais recomendado se-
ria um veculo leve. Para saber qual o veculo mais adequado para o tipo de servio que planeja executar,
consulte a IVECO sobre a adequabilidade dos vrios modelos relacionados com a utilizao do veculo
(alguns exemplos esto listados na tabela anterior).
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Exemplo de alguns implementos usuais para o Tector
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Containers
Este tipo de operao est sujeita a tenses adicionais em comparao com as dos normais de estrada
em veculos de plataforma fxa, em particular no que diz respeito a carga/descarga.
Em veculos com distncias entre-eixos ou balano traseiro longas, pode ser necessrio o uso de corre-
dores de maiores dimenses para o Chassi.
O corpo deve assentar sobre a chassi auxiliar do veculo ao longo de todo o seu comprimento ou pelo
menos estar em contato com uma rea extensa dos pontos de fxao da suspenso.
Os dispositivos de iamento devem ser fxados ao chassi auxiliar, como indicado na fgura seguinte.
A estabilidade do veculo deve ser sempre garantida durante a operao de carga e descarga e deve
cumprir com a norma especfca. Recomendamos encaixar as extremidades traseiras com suportes (es-
tabilizadores). Estes apoios tambm so recomendados em eixos traseiros com suspenses pneumticas.
Como alternativa, fazer a sangria do ar durante a operao.
muito importante que este tipo de veculo esteja em acordo com as especifcaes relativas altura do
centro de gravidade, quando o container for utilizado.
Instalao de tanques e recipientes para materiais a granel
A instalao de tanques e recipientes sobre o chassi deve ser feita ajustando um chassi auxiliar adequada-
mente. As dimenses aproximadas da seo a ser usada para o chassi auxiliar so dadas na tabela a seguir.
Tanque
As conexes rgidas posicionadas sobre os suportes da suspenso traseira so as mais adequadas para a
transmisso das foras diretamente para os elementos de suspenso. As ligaes fexveis so posiciona-
das sob o suporte traseiro da parte dianteira da suspenso.
Se isto no for feito, pode ser necessrio dispor de sees longitudinais de reforo de dimenses supe-
riores s indicadas na tabela abaixo.
Outros tipos de conexes podem ser autorizados pela IVECO. Para defnir as conexes fexveis, ne-
cessrio observar as caractersticas de rigidez da estrutura do chassi do veculo, a zona de aplicao e as
conexes do tipo de uso pretendido.
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Modelo/Verso Trao
Perfl mnimo do chassi auxiliar
Mdulo de resistncia W
x
(cm
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) Dimenses (mm)
Attack 170E22 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Attack 170E22T 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Attack 240E22 6x2 223,5 "U" 276,5x80x6
Attack 240E28 6x2 223,5 U 276,5x80x6
Attack 260E28 6x4 223,5 "U" 276,5x80x6
Attack 170E28 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Premium 170E28 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Premium 170E28T 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Premium 240E28 6x2 223,5 "U" 276,5x80x6
Premium 170E28S 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Premium 170E28TS 4x2 192,0 "U" 274,5x80x6
Premium 240E28S 6x2 223,5 "U" 276,5x80x6
Em veculos com estruturas muito rgidas toro, o quadro do chassi deve ser construdo de maneira
que tenha fexibilidade sufciente e toro gradual, evitando as zonas altamente tensionadas.
Para as conexes entre o tanque e chassi auxiliar, recomendamos a utilizao de elementos fexveis na
frente e rgida no suporte resistente s foras longitudinais e transversais em relao parte traseira.
Para veculos rodovirios, podemos considerar que a primeira conexo fexvel dianteira pode, durante
a fase de toro do chassi do veculo, permitir a separao de aproximadamente 10 mm entre chassi e
chassi auxiliar.
Os tanques podem ser montados diretamente sobre o chassi do veculo sem adaptao de um chassi
auxiliar sob as seguintes condies:
A distncia entre as travessas deve ser determinada em funo da carga a transportar e no deve
ser superior a 1 metro.
As travessas devem ser montadas de modo a permitir uma distribuio uniforme das cargas ao
longo de uma grande superfcie. Suportes apropriados devem ser fornecidos entre as travessas para
limitar as presses longitudinais e transversais.
Outras solues de ancoragem podem ser autorizadas pela IVECO.
O tanque pode ser posicionado diretamente no chassi por meio de suportes adequados localizados
logo atrs da cabine e na rea do eixo traseiro (s). O nmero e a distribuio dependem do nmero
de eixos e a distncia entre-eixos.
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Os suportes devem ser dimensionados (600 mm aproximadamente) e estarem posicionados ao
lado dos suportes de suspenso (distncia mxima de 400 mm). Para permitir os movimentos tor-
cionais do chassi, a montagem elstica frontal deve ser utilizada sempre que possvel. Veja imagem
a seguir.
Outras solues so possveis, dependendo do tipo de construo.
A instalao de dois ou mais containers ou tanques no veculo requer a utilizao de chassi auxiliar, que
permita uma boa distribuio da carga e uma rigidez torcional adequada para o chassi/chassi auxiliar utili-
zando conexes resistentes. Uma boa soluo constituda por meio de uma conexo rgida que liga os
containers juntos.
A fm de atender aos limites mximos admissveis de carga sobre os eixos, necessrio para estabelecer
o volume mximo, o grau de enchimento dos containers e a densidade dos tanques. Quando tanques
individuais com compartimentos separados so usados, garantir que a cada grau de enchimento a carga
mxima admissvel sobre os eixos seja respeitada, bem como a relao entre a carga mnima no eixo da
frente e o peso do veculo completamente carregado.
Em considerao a natureza deste material, ateno especial para limitar a altura do centro de gravidade
para garantir boa movimentao. Recomendamos a utilizao de veculos com barras estabilizadoras.
necessrio prestar especial ateno aos separadores transversais e longitudinais no interior dos tanques
e containers para lquidos, a fm de reduzir as cargas dinmicas que o lquido transmite quando o veculo
est em movimento e os tanques no esto cheios. O mesmo vlido para os reboques e semirreboques,
a fm de evitar uma carga dinmica sobre os dispositivos de acoplamento.
Quanto instalao de containers para lquidos combustveis ou infamveis, todas as normas de seguran-
a vigentes devem ser respeitados.
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Guindaste
A seleo da grua deve ser feita tendo em considerao as suas caractersticas (peso, o torque mximo)
em relao aos o desempenho do veculo.
O posicionamento da grua e da carga deve ser feito dentro dos limites de carga admissveis para o vecu-
lo. A instalao da grua deve ser realizada em conformidade com os requisitos legais, normas nacionais
vigentes e as normas internacionais, dependendo de qual destas pertinente para o veculo especfco.
Enquanto a grua estiver em operao, os estabilizadores (hidrulico, se possvel) devem ser utilizados e es-
tar em contato com o solo. Como regra geral, a instalao de um guindaste requer a utilizao de um chassi
auxiliar adequado, cuja construo deve considerar todas as especifcaes gerais com ele relacionadas. No
que diz respeito s dimenses das guias para o chassi auxiliar, consulte a tabela especfca neste captulo.
Naqueles casos em que um chassi auxiliar especfco no seja requerido (reas indicadas com um A),
ainda necessrio, para proporcionar uma montagem adequada do guindaste no chassi, usar um chassi
auxiliar padro (o comprimento dos membros da seo deve ser pelo menos 2,5 vezes a largura da estru-
tura de base do guindaste), a fm de distribuir a carga e a tenso desenvolvida durante a operao da grua.
Se o veculo requer a utilizao do seu prprio chassi, o mesmo pode tambm ser usado para o guindaste
desde que as suas dimenses sejam adequadas.
Casos especiais, cujo valor M
gmax
esteja dentro das reas designadas pela letra E (ou, para valores maio-
res) devem ser verifcados individualmente.
M
gmax
= (F L + P l)
max
As dimenses do chassi auxiliar referem-se ao momento mximo esttico total da grua (M
gmax
), que
calculado com base da equao dada na fgura acima.
A deciso sobre o nmero de estabilizadores e do tipo de chassi auxiliar a ser utilizado, em particular em
termos de rigidez de toro (perfs, travessas etc.) determinada pelo momento mximo da grua e da sua
posio para a qual o fabricante do guindaste e implementador so responsveis.
A verifcao da estabilidade do veculo quando o guindaste est operando deve ser feita em acordo com
as normas aplicveis.
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Guindaste atrs da cabine do motorista
A montagem do chassi auxiliar deve ser feita utilizando os suportes para os quais so adicionados e, se
necessrio, outras fxaes fexveis (suportes ou grampos) de modo que as caractersticas de fexibilidade
e de toro do chassi mantenham-se inalteradas.
Para veculos rodovirios, apenas se a altura do perfl do corredor do chassi auxiliar for reduzida (por
exemplo, para reduzir a altura total do veculo), a montagem do chassi auxiliar pode ser realizada com
conexes de cisalhamento (ver fgura a seguir). Em todo o caso, o movimento e o mximo curso da roda
traseira devem ser garantidos.
A utilizao de corredores com uma seo transversal recomendada para todo o comprimento til do
veculo. Qualquer possvel reduo da seo transversal dos corredores admissvel em reas em que o mo-
mento fexional assume valores que correspondem s reas marcadas com a letra A nas tabelas especfcas.
O chassi auxiliar para o guindaste pode ser integrado com o chassi, como mostrado na fgura abaixo. O
comprimento Lv no deve ser menor que 35% da distncia entre-eixos para veculos com corredor de
pequena seo transversal.
1. Chassi auxiliar
2. Conexes
3. Articulaes
4. Estabilizadores
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Ao instalar guindastes em veculos de cabine longa, com impossibilidade de estender o chassi auxiliar at
o suporte traseiro da mola, pode ser necessrio conter a rotao do guindaste de acordo com sua capa-
cidade, de modo a no exceder o momento fetor para o chassi.
Guindaste montado atrs da cabine (fxao do chassi auxiliar com su-
portes ou braadeiras)
A instalao de guindastes em veculos fora de estrada pode exigir montagens de fxaes elsticas entre
o chassi e o chassi auxiliar na frente e nas reas centrais de modo a no restringir o chassi em seu movi-
mento de toro. Uma vez que em tais casos o guindaste ser ligado apenas ao chassi auxiliar, o tamanho
dos corredores longitudinais deve ser adequado para resistir operacionalidade do guindaste.
O funcionamento do equipamento quando instalado atrs da cabine no deve interferir no funcionamento
dos dispositivos de travamento e basculamento da cabine, alavancas de engrenagem, fltro de ar, etc. A
montagem de baterias, caixa de cmbio ou tanque de combustvel permitida desde que o tipo original
de conexes seja restabelecido.
Guindaste montado atrs da cabine (fxao do chassi auxiliar com
placas resistentes ao cisalhamento)
No caso de reduo da altura da seo do chassi auxiliar, utilizando placas resistentes ao cisalhamento
entre chassi e o chassi auxiliar possvel a utilizao de sees estruturais com elementos combinados,
desde que a largura do fange e a espessura no seja menor do que os valores correspondentes para o
elemento estrutural recomendado pela IVECO. A possibilidade de utilizao de materiais com caracte-
rsticas mecnicas superiores requer a verifcao do momento de resistncia da estrutura do chassi e do
chassi auxiliar. Uma vez que se reduza a altura do elemento estrutural do chassi auxiliar tambm reduz
a resistncia toro. No caso de guindaste com quatro estabilizadores, o implementador deve tomar
precaues especiais para criar rigidez torcional adequada ao chassi auxiliar no apoio do guindaste. Por
esta razo, recomenda-se no usar elementos estruturais de altura menor que 120 mm. Alm disso, uma
vez que estas solues limitam a capacidade de toro do chassi, elas s podem ser usadas em veculos
para utilizao exclusivamente em trechos rodovirios.
Guindaste no balano traseiro
aconselhvel para este tipo de aplicao, estender o chassi auxiliar sobre todo o comprimento do ve-
culo at a parte de trs da cabine, ou se isso no for possvel, at o suporte traseiro da mola dianteira.
Tendo em considerao o tipo de distribuio de carga sobre o veculo concentrada no balano traseiro,
a fm de assegurar a rigidez que necessria para um bom desempenho quando a grua estiver em funcio-
namento, o chassi auxiliar deve ser reforado em relao capacidade do guindaste. Os suportes sero
utilizados na rea da suspenso traseira e no balano traseiro.
Na rea que afetada pela seo, o quadro deve ser fxado ao chassi do veculo por meio de placas re-
sistentes ao cisalhamento (isto , um nmero adequado de placas espaadas, no mximo, 700 milmetros
uma do outra), enquanto suportes elsticos devem ser utilizados na parte da frente.
Devido cuidado deve ser tomado para assegurar que, em quaisquer condies de carga, a proporo entre
o peso sobre o eixo frontal para o eixo ou eixos de trs, seja respeitado os limites estabelecidos para o
veculo.
A rigidez necessria do chassi auxiliar depende de vrios fatores (por exemplo, capacidade de grua, o
tamanho da base do suporte), dessa forma no podemos dar informaes vlidas para todas as condies
possveis. Por essa razo, o implementador dever avaliar a estabilidade do veculo, tambm por meio de
testes prticos.
Se, em consequncia de tais testes, a rigidez do chassi auxiliar se revelar insufciente, o implementador ter
de atingir esse objetivo por meio de mtodos alternativos.
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O balano traseiro deve ser limitado tanto quanto possvel, a fm de preservar a boa conduo do veculo
e das condies de stress aceitveis. Este valor no deve ultrapassar 50% da distncia entre-eixos.
No caso de veculos com elevao do eixo traseiro, a verifcao da carga mnima sobre o eixo dianteiro
deve ser feita com ao eixo traseiro na posio elevada (verifcar legislao sobre conduzir o veculo nestas
condies). Se o valor mnimo previsto no for atingido, o veculo deve ser conduzido apenas com o eixo
na posio baixada.
Grua montada no balano traseiro
(Chassi auxiliar fxado com placas resistentes ao cisalhamento)
No caso de reduo da altura da seo do chassi auxiliar, utilizando conexes resistentes ao cisalhamento
entre o chassi e o chassi auxiliar possvel a utilizao de sees estruturais com elementos combinados,
desde que a largura do fange e a espessura no seja menor do que os valores correspondentes para o
elemento estrutural recomendado pela IVECO. A possibilidade de utilizao de materiais com caracte-
rsticas mecnicas superiores requer a verifcao do momento de resistncia da estrutura do chassi e do
chassi auxiliar. Uma vez que se reduza a altura do elemento estrutural do chassi auxiliar, tambm se reduz
a resistncia toro. No caso de guindaste com quatro estabilizadores, o implementador deve tomar
precaues especiais para criar rigidez torcional adequada ao chassi auxiliar no apoio do guindaste. Por
essa razo, recomenda-se no usar elementos estruturais de altura menor que 120 mm.
1 - Chassi auxiliar
2 - Placas
3 - Suportes
4 - Fixao do guindaste
5 - Estabilizadores
6 - Pea de ligao angular
Guindastes removveis
A instalao de guindaste removvel no balano traseiro pode ser realizada de acordo com as especif-
caes a seguir desde que o tipo de fxao usada entre o guindaste e o chassi auxiliar no cause fadiga
adicional ao chassi do veculo.
Tendo em considerao que o veculo pode ser usado com ou sem guindaste, recomendamos a marcao
consistente da posio da carga til para os dois tipos de condies de operao.
Se o veculo mantm a capacidade de reboque, toda a regulamentao sobre o acoplamento adequado do
veculo deve ser observada.
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Instalao de plataformas elevatrias
As dimenses dos corredores longitudinais a serem usados para a instalao de plataformas elevatrias
pode ser avaliada como a seguir:
Atravs de uma tabela com balano traseiro padro e os momentos de fexo provocados por platafor-
mas elevatrias. Na tabela, os valores mnimos de capacidade so especifcados acima do qual os estabili-
zadores adequados devem ser usados.
A plataforma de elevao com diferentes comprimentos do balano traseiro ou com plataformas elevat-
rias especiais (por exemplo, alumnio), os momentos de fexo provocados na estrutura do chassi podem
ser determinados por intermdio da fgura abaixo.
O implementador ou o fabricante da plataforma elevatria deve ter o cuidado de verifcar a segurana e
estabilidade operacional.
Em todo o caso, particularmente nos casos especfcos onde no existe um chassi auxiliar adequado, a
fxao da plataforma de elevao deve ser fornecida por uma estrutura que permita tal instalao para
proporcionar a resistncia necessria e rigidez parte traseira do chassi. A conexo entre o chassi e o
chassi auxiliar deve (especialmente em balanos superiores a 1500 mm) ser feita usando placas de resis-
tncia contra o cisalhamento. Estes devem ser instalados na zona da suspenso traseira no mais de 700
mm uma da outra, como mostrado na fgura que segue.
Procedimento para o clculo do momento no chassi durante a carga de uma plataforma de elevao.
Soluo
de seo
combinada
Posio do
suporte traseiro
da suspenso
traseira
Peso do eleva-
dor de cauda
para a operao
pretendida
Capacidade de
elevao da
cauda
Centro do
eixo
traseiro (s)
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WTL = Peso da plataforma elevatria.
WL = Capacidade de elevao da cauda
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Durante o levantamento, o momento de fexo no chassi produzido pelo elevador e por sua carga pode
ser obtido usando a seguinte proporo:
Para plataformas elevatrias sem estabilizadores:
M [Nm] = WL x E +WTL x F
Para elevadores cauda com estabilizadores:
M [Nm] = WL x A +WTL x B
NOTA: C, D, WTL, WL: de acordo com dados do fabricante da plataforma elevatria.
O implementador deve sempre considerar a necessidade do uso de estabilizadores mesmo que sua
utilizao no parea necessria. Ao avaliar a necessidade de estabilizadores em relao capacidade da
plataforma, a estabilidade e a atitude do veculo a partir da defexo resultante da suspenso durante as
operaes de carga devem ser consideradas.
Os estabilizadores, que devem ser conectados estrutura de suporte da plataforma devem, de prefern-
cia, ser operados hidraulicamente durante todos os procedimentos de carregamento com a plataforma.
A estabilidade do veculo deve ser verifcada segundo as normas vigentes em todas as fases de operao.
Para compensar a elasticidade do chassi, o que inevitvel quando o elevador traseiro est em funciona-
mento, o implementador deve fazer a utilizao de perfs de reforo de tamanhos maiores nos corredores.
As dimenses do perfl representado de momento mximo admissvel de fexo aplicam-se ao balano
traseiro. Se este for de grandes dimenses, ento pode ser necessrio considerar a possibilidade de ins-
talao de estabilizadores ou perfs maiores. A instalao de plataformas elevatrias deve ser realizada
tendo em conta os pesos mximos admissveis sobre o eixo ou eixos traseiros e da carga mnima estabe-
lecida para o eixo dianteiro.
Quando os elevadores eletro-hidrulicos estiverem instalados, necessrio verifcar se a capacidade das
baterias e do alternador est adequada.
Nos veculos com terceiro eixo elevvel, a utilizao de uma plataforma de elevao quando o terceiro
eixo estiver levantado s permitida se forem utilizados estabilizadores.
O implementador ser responsvel por qualquer modifcao ou instalao de dispositivos, devendo sem-
pre preservar a visibilidade das luzes traseiras, para os ngulos do balano e para o posicionamento do
gancho de reboque, tal como previsto pela legislao especfca.
No caso de uma reduo da altura da seo do chassi auxiliar, utilizar conexes resistentes entre o chassi
e chassi auxiliar. possvel a utilizao de elementos estruturais com as sees combinadas desde que a
largura do fange e a espessura no sejam menores do que os valores correspondentes para o elemento
estrutural. A possibilidade de utilizao de materiais com caractersticas mecnicas superiores requer a
verifcao do momento total de resistncia da estrutura do chassi e chassi auxiliar.
Veculos para combate a incndios e servios especiais
A gama de veculos produzidos pela IVECO inclui verses especiais com caractersticas que os tornam
adequados para a montagem de dispositivos e componentes muito especfcos. Se esses veculos so utili-
zados para qualquer outro fm que no o uso pretendido, a IVECO dever ser consultada para as devidas
providncias e autorizaes.
Na preparao dos veculos, tais como compactadores, compressores, aspersores de estrada, em muitos
casos, necessrio:
A construo de um chassi auxiliar que seja forte nos suportes traseiros ou elstico na parte da
frente do veculo.
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Encurtar o balano traseiro do chassi. O chassi pode ser reduzido imediatamente atrs do suporte
da mola traseira (ou aps a ligao da barra antirrolamento, no caso de suspenso pneumtica),
mantendo-se a travessa de ligao ao chassi intacta.
A colocao do escapamento do motor na posio vertical, por trs da cabine. Em tais casos, adotar
solues semelhantes s adotadas pela IVECO.
Reorganizar as luzes traseiras.
Advertncia
No utilize o interruptor de luz reversa instalados em caixas de velocidades IVECO para
funes que exigem um alto grau de confabilidade e segurana (por exemplo, parar mo-
tor em marcha a r, em veculos equipados para a coleta de lixo domstico, com o pessoal
em p sobre as placas traseiras).
Instalao de guincho
A instalao de guincho sobre o veculo deve ser posicionada em um dos seguintes pontos:
Na extremidade dianteira do chassi (instalao da frente).
No chassi do veculo, atrs da cabine.
No componente lateral do chassi, centrado ou deslocado de um lado.
Na extremidade traseira do chassi.
A instalao deve ser realizada de modo a no interferir na operao das unidades e componentes do
veculo, no que diz respeito aos limites mximos de carga permitidos em eixos e seguindo as orientaes
da legislao especfca.
A fxao da unidade de guincho e os componentes relevantes do conversor devem estar em conformi-
dade com as instrues deste manual, levando em considerao tambm as operaes de corda e, em
particular, quando a ao de puxar ocorre obliquamente.
Para a instalao do guincho atrs da cabine, um chassi auxiliar adequado dever ter dimenses e estru-
tura em conformidade com a capacidade de guincho.
Sugerimos escolher aqueles equipados com sistemas hidrulicos que podem ser operados atravs das
bombas hidrulicas j utilizados para equipamentos anteriormente instalados no veculo (corpo de carga
basculante, guindaste, etc.).
Para montagem de guinchos mecnicos, a unidade de transmisso dever estar de acordo com as indica-
es dadas em Instalao de tomada de fora.
Para guinchos tipo parafuso sem-fm, o poder de disposio do sistema deve levar em conta o baixo de-
sempenho de tal unidade do sistema.
Guinchos eltricos devem ser usados para servios de baixa potncia e por curtos perodos de uso por
causa das capacidades limitadas de bateria e alternador. Siga rigorosamente as regras de segurana.
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Caminho Canavieiro
As conexes utilizadas na estrutura do chassi e do chassi auxiliar devem ser escolhidas de acordo com as
condies das estradas em que o veculo ir operar.
Para veculos de transporte de cana-de-acar com um comprimento mximo de 8000 mm, recomenda-
-se que as dimenses da seco em U do chassi auxiliar seja de 200 x 80 x 6 mm.
O implemento para transporte de cana-de-acar deve ter um comprimento mximo de 8700 mm. Chas-
si com medida acima disso pode exigir esforos excessivos e, dessa forma, no so recomendados pela
IVECO.
Ateno
A placa de proteo deve ser instalada na armao do chassi auxiliar, acima dos eixos
traseiros, o que ir impedir de danifcar as vlvulas, buchas de borracha e tubos fexveis
instalados no veculo. A placa protetora deve cobrir pelo menos 1000 mm de cada lado do
centro de um dos eixos traseiros.
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A parte da frente do veculo deve ser protegida com conexes. Em estradas com superfcies irregulares,
so recomendadas conexes fexveis ou molas com diafragmas sob as cabeas dos parafusos, ou ainda
com conexes elsticas com molas espirais sob as cabeas dos parafusos. Use duas conexes entre a
conexo fexvel e a placa de fxao.
Utilizar na parte traseira do veculo conexes com placas de fxao. Em estradas com superfcies irregu-
lares recomendado o uso de placa robusta, contendo furos a serem preenchidos por soldas. As placas
de fxao na parte traseira so para segurana do componente de extremidade (conforme mostrado na
fgura abaixo), ou, se for o caso, utilizar um elemento de conexo especfca montado no centro.
Caminho de coleta de lixo
As conexes utilizadas na estrutura do chassi e do chassi auxiliar devem ser escolhidas de acordo com as
condies das estradas em que o veculo ir operar.
A fxao do chassi e do chassi auxiliar no deve limitar os movimentos verticais do veculo ou a toro
do chassi. Por outro lado, os movimentos laterais devem ser limitados.
A parte da frente deve ser fxada com duas conexes elsticas com amortecimento acima e abaixo. A tra-
seira deve ser fxada com placas de fxao. As ltimas ligaes rgidas devem ser ligadas ao elemento de
extremidade. Em estradas com superfcies irregulares so recomendadas conexes elsticas de duas vias.
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Caminho Tanque
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Advertncia
O centro de gravidade deste tipo de implemento deve ser to baixo quanto possvel para
evitar o tombamento do veculo.
Alm disso, a necessidade de divises internas dentro do tanque deve ser considerada,
uma vez que pode prevenir a agitao do lquido transportado dentro do tanque.
Advertncia
Os veculos equipados com tanques devem viajar com o tanque totalmente cheio ou va-
zio. Nunca viaje com meia carga.
Uma caracterstica comum de veculos equipados com tanques o assentamento do tanque em pontos
de apoio ou conexes.
A localizao dos pontos de apoio importante. O primeiro deve ser to prximo da frente do veculo
quanto possvel.
Advertncia
Devem ser instaladas trs conexes em cada lado do veculo com 2 eixos e 4 em cada lado
do veculo com 3 eixos.
As duas conexes da frente devem ser de duas vias elsticas com amortecimento acima e abaixo.
Advertncia
As conexes da frente devem suportar uma maior carga do que os outros anexos. Se ne-
cessrio, utilizar calos de ajuste.
A IVECO recomenda que cada conexo permita que o chassi se mova para cima e para baixo por, pelo
menos, 5 mm para cima com dureza adequada da borracha EPDM (Etileno Propileno Dieno) Shore 70
e 15 mm para baixo, com dureza adequada de borracha EPDM Shore 45
Conexes na parte traseira do veculo devem tambm ser de duas vias elsticas. No necessario o mes-
mo grau de elasticidade para as peas da frente.
Quando a distncia entre-eixos de veculos de trs eixos considervel, uma quinta conexo pode por
vezes ser instalada.
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Caminho Basculante
As conexes utilizadas na estrutura do chassi e do chassi auxiliar devem ser escolhidas de acordo com as
condies das estradas em que o veculo ir operar.
O eixo de inclinao frontal deve ser posicionado o mais frente quanto possvel e no mais do que 1500
mm do furo de referncia frontal da lateral do chassi.
O eixo traseiro basculante deve estar localizado o mais prximo possvel do eixo traseiro.
Advertncia
O basculamento de veculos com eixos longos deve ser verifcado pelo implementador por
meio de testes ou clculos. Tal procedimento necessrio devido s grandes foras de
ruptura que atuam no balano traseiro.
Nota: veculos basculantes com eixos curtos podem proporcionar maior estabilidade.
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O estabilizador de inclinao melhora a estabilidade do veculo no momento de basculamento. O tipo do
estabilizador e a sua conexo ao chassi e ao chassi auxiliar cumprem papel muito importante na otimiza-
o das condies de operao porque as cargas esto mais bem distribudas, h uma maior estabilidade
na suspenso e o chassi do veculo reforado no balano traseiro.
A distncia entre o chassi auxiliar para a conexo estabilizador deve ser to pequena quanto possvel para
aumentar a efcincia do estabilizador.
Caminho Betoneira
A instalao de betoneiras indicada apenas em veculos adequados para este tipo de utilizao, onde as
caractersticas mnimas do elemento de reforo estrutural e a capacidade til do tambor so apropriadas.
Os limites das massas mximas admitidas para os veculos devem ser respeitados.
Ao instalar, alm de respeitar as condies impostas pelas regulamentaes especfcas, deve ser observado:
O misturador de cimento deve ser instalado no chassi auxiliar de modo a dividir as cargas con-
centradas no chassi, tanto quanto possvel. Para o elemento estrutural do chassi auxiliar, possvel
utilizar sees que, para o mesmo mdulo de resistncia (Wx) e do momento de inrcia (Jx) no
inferior, permitem redues na altura do centro de gravidade da estrutura de agregado.
Deve haver contraventamentos adequados que forneam a rigidez necessria na ligao entre o
equipamento de mistura de concreto e a estrutura do chassi auxiliar padro, de modo a proteger o
chassi das foras decorrentes da geometria particular e da confgurao do misturador de cimento.
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O chassi auxiliar deve ser devidamente reforado para a parte traseira, com elementos transversais ou
diagonais cruzados adequados.
1 - Chassi
2 - Reforo elemento estrutural com normal C - seo
3 - Reforo elemento estrutural com fange superior arrebitado
4 - Posies relacionadas tambor
A montagem deve afetar apenas o chassi e o chassi auxiliar e deve ser construda de tal maneira a propor-
cionar uma ancoragem segura. Para os veculos que ainda no esto equipados, ns recomendamos o uso
de placas de grampo para evitar o deslizamento longitudinal ou para o lado, limitar a utilizao de juntas
fexveis para a extremidade dianteira do chassi auxiliar (ver fgura abaixo).
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2 - Suportes
3 - Placas
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Durante a instalao do conjunto do misturador de cimento, deve-se tomar cuidado para posicionar o
centro de gravidade mais prximo possvel do eixo da frente, considerando o peso mximo admissvel
sobre o prprio eixo.
Para obter a necessria estabilidade do veculo e a sua segurana em funcionamento, particularmente
nas curvas ou em terreno acidentado, aclives e/ou declives, considerar o efeito de oscilao da carga no
interior do tambor, uma vez que resulta num deslocamento do centro dinmico de gravidade da carga e,
consequentemente, afeta o comportamento do veculo. As diferenas na carga devem ser mantidas den-
tro de limites aceitveis.
As conexes utilizadas na estrutura do chassi e do chassi auxiliar devem ser escolhidas de acordo com as
condies das estradas em que o veculo ir operar.
Em estradas com superfcies irregulares, so recomendados conexes fexveis.
Utilizar na parte traseira do veculo conexes com placas de fxao. Em estradas com superfcies irregu-
lares recomendado o uso de placa robusta, contendo furos a serem preenchidos por soldas. A conexo
deve ser sempre instalada em conjunto com um elemento posterior com, pelo menos, 5 furos.
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Instalao de tomada de fora
Tomada de fora, tambm conhecida pela sigla PTO (do termo na lngua inglesa power take-off)
um eixo propulsor, disponvel em maquinrio pesado, usado para transferir fora mecnica do motor a
um implemento instalado. Diferentes tipos de PTO podem ser usados dependendo do tipo de uso e os
desempenhos requeridos.
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A tomada de fora pode ser montada:
Na caixa de velocidades.
No sistema de transmisso.
Na parte da frente do motor.
Na parte traseira do motor.
Para a defnio da potncia necessria para o equipamento a ser controlado, em particular quando os
valores solicitados so elevados, considerar tambm a potncia absorvida durante a fase de transmisso
(5 a 10% para as transmisses mecnicas, correias e engrenagens, e valores maiores para os controles
hidrulicos).
A escolha da relao de transmisso para a tomada de fora deve ser feita de maneira que a absoro de
energia ocorra numa faixa fexvel de operao. Deve-se evitar rpm baixa (inferior a 1000 rpm) para evitar
funcionamento irregular.
Clculo da potncia em relao ao nmero de rpm da tomada de fora e torque necessrio.
M . n
P(cv) =
7023
M . n
P(kW) =
9550
P = Potncia utilizvel
M = Torque permitido para a tomada de fora
n = rpm da tomada de fora
Tipos de utilizao da tomada de fora
Uma distino deve ser feita entre usos ocasionais e uso contnuo.
Em utilizaes ocasionais, a durao da transferncia do torque no deve exceder a 30 minutos. Utili-
zaes contnuas so aquelas que contemplam duraes de transferncia mais longas, no entanto, se a
utilizao comparvel com a de um motor estacionrio, deve-se considerar a possibilidade de reduzir os
valores do torque a ser transferido, dependendo tambm das condies de uso (arrefecimento do motor,
caixa de velocidades, etc.).
Os valores tambm so aplicveis para as utilizaes que no envolvem grandes variaes de torque ou
na frequncia ou magnitude.
Para evitar a sobrecarga, em alguns casos (por exemplo, bombas hidrulicas, compressores), pode ser
necessrio incluir a aplicao de dispositivos como embreagens ou vlvulas de segurana.
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Transmisses - Tomada de fora
Para respeitar as instrues do fabricante da transmisso, tomar cuidado especial com o mecanismo na
fase de projeto (ngulos, n de rotaes, momento) a partir da tomada de fora para o aparelho e com o
uso do comportamento dinmico na fase de realizao.
Isto signifca que:
As dimenses devem levar em considerao as foras que podem ocorrer sob potncia mxima e
condies de torque.
A obteno de bons resultados nas homocinticas, os ngulos devem ser com o mesmo valor que
as extremidades dos eixos (ver fgura abaixo) e o valor mximo pode ser de 7.
A soluo A ser prefervel, como cargas menores so exercidas sobre os rolamentos da tomada
de fora e da unidade a ser controlada, em particular, quando necessria a criao de uma linha
de transmisso com as sees inclinadas a um ngulo . Ressalta-se que o resultado homocintico
do conjunto s pode ser garantido se a seo intermediria estiver equipada com garfos no mesmo
ngulo e se a condio de igualdade for respeitada entre os ngulos de extremidade
1
e
2
.
Soluo A
Soluo B
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Tomada de fora da caixa de velocidades
Dependendo do tipo da caixa de velocidades, a potncia pode ser tomada a partir do eixo secundrio por
meio do fange ou ranhura localizada na parte lateral traseira ou parte inferior da caixa de velocidades.
Os tipos de tomada de fora e os valores de torque obtidos com a razo entre o nmero de rotaes do
motor e de sada so apresentados na tabela que segue.
Avaliar o veculo para determinar se possvel encaixar uma tomada de fora adequada ao seu tama-
nho. A tomada de fora aplicada caixa de velocidades deve ser usada apenas quando o veculo estiver
parado e deve ser engatada e desengatada quando a embreagem desacoplada para evitar estresse exces-
sivo sobre os sincronizadores durante a mudana de marcha. Para situaes especiais, quando a tomada
de fora utilizada com o veculo em movimento, a marcha no deve ser mudada.
Para caixas de velocidades equipadas com um conversor de torque, utilizar o mesmo PTO usado para
caixas de velocidades normais. Deve ser cuidadosamente observado que, quando a rotao do motor
inferior a 60% do mximo, o valor do conversor ser na fase de rpm hidrulico; nesta fase, dependendo
da potncia absorvida, a rpm da tomada de fora estar sujeita a oscilao, apesar do fato da rotao do
motor ser constante.
Aplicao direta de bombas
Quando a aplicao de bombas de outros equipamentos (por exemplo, para caminhes basculantes ou
guindastes) instalada diretamente a partir da tomada de fora, sem a utilizao de eixos intermedirios,
verifcar os torques de foras estticas e dinmicas exercidas pela massa da bomba e pela tomada de fora
para que seja compatvel com a resistncia das paredes da caixa de velocidades. A ttulo de exemplo, o
momento devido s massas suplementares no deve ter valores maiores que 3% do torque mximo do
motor.
Nos casos em que a caixa de velocidades aplicada em uma nica unidade com o motor, o valor das
massas adicionais deve ser verifcado no que se refere aos efeitos de inrcia, de modo a evitar a induo
de condies de ressonncia na unidade de motor dentro do campo operacional de rotao do motor.
Advertncia
A temperatura do leo da transmisso no deve exceder 120 C durante o uso prolonga-
do.
A temperatura do lquido refrigerante no deve exceder 100 C.
Nem todos os tipos de tomada de fora disponveis no mercado so adequados para uti-
lizao em uso contnuo. Respeitar as especifcaes (perodos de trabalho, pausa, etc.)
para a tomada de fora.
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Dados da tomada de fora da caixa de velocidades
A tabela a seguir apresenta os tipos de tomada de fora testados pela IVECO.
A aplicao de uma tomada de fora depois da produo do veculo signifca que necessrio reprogra-
mar o BC (Body Controller), bem como a necessidade de vrias modifcaes eltricas e sistemas pneu-
mticos. Por essa razo, antes de aplicar uma tomada de fora deve-se ler criteriosamente este manual.
As unidades de controle eletrnico devem ser reprogramadas seguindo as instrues dadas nos manuais
IVECO, somente atravs das Estaes de diagnose (disponvel nas Concessionrias e ofcinas IVECO
Autorizados), fornecendo a informao relacionada com a tomada de fora utilizada.
Tomada de fora testada por IVECO na caixa de velocidades
Cmbio
Direo
de
rotao
Tipo
tomada
de fora
Verso
Instalao
de
posio
Relao de
transmisso
Torque
(Nm)
ZFSS-42 Horrio NS42/2C Bomba Lateral Lenta 0.93 270
ZF 6S700
ZF6AS700
Anti-horrio NL/4C Bomba Traseira Lenta 0,73 430
Anti-horrio 88Z1 Bomba Traseira Lenta 0,962 430
ZF 6S800
ZF 6AS800
Anti-horrio NH/4C Bomba Traseira Lenta 0,67 350
Anti-horrio 88Z1 Bomba Traseira Lenta 0,962 450
ZF 6S1000
ZF 6AS1000
Anti-horrio NH/4C Bomba Traseira Lenta 0,67 350
Anti-horrio 88Z1 Bomba Traseira Lenta 0,962 450
ZF 6S1000
+
Tomada de
fora (2)
Anti-horrio NL/10 Flange Traseira Rpida 1,70 320
Anti-horrio NL/10 Flange Traseira Rpida 1,19 480
ZF 9S-75 TD
Horrio NH/4C Bomba Traseira Lenta 0,79 330
Anti-horrio N75/10C Bomba Traseira Lenta 0,92 410
Anti-horrio NH/1C Bomba Traseira Lenta 0,62 600
ZF 9S-75 TO
Horrio NH/4C Bomba Traseira Rpida 1,08 350
Anti-horrio N75/10C Bomba Traseira Rpida 1,27 410
Anti-horrio NH/1C Bomba Traseira Lenta 0,85 500
ZF 9S-1110
Horrio NH/4C Bomba Traseira Rpida 1,24 350
Anti-horrio N109/10 Bomba Traseira Rpida 1,45 530
Anti-horrio NH/1C Bomba Traseira Lenta 0,97 990
ALLISON
S1000
Anti-horrio 06A2 Bomba Traseira Lenta 0,82 400
ALLISON
S2500
Anti-horrio 06A2 Bomba Traseira Lenta 0,82 400
ALLISON
S3000
Anti-horrio 17A1 Bomba Traseira Lenta 0,93 600
Quando qualquer tomada de fora requisitada, os opcionais Cruise Control e Mdulo de expanso
devem ser sempre fornecidos.
(2) disponvel nos modelos 4x4.
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Modelos de caixas de cmbio: FS 5106A/FS 5306A/FS 5406A//
FS6206A/FS6306A/FS6306B/FS6406A
Opes de tomadas de fora com engrenagem Simples
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de
acionamento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao
em relao
ao motor
Torque
mx. (N.m)
942
3003743
Direito
A cabo x
Anti-hor-
rio
339
3003679 Pneumtico x
Opes de tomada de fora com engrenagem Dupla
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de
acionamento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao em
relao ao
motor
Torque
mx. (N.m)
710 3003717 Esquerdo Pneumtico x Horrio 305
820
3003727
Direito
Pneumtico
x
Horrio 305
3003762 x
3003677
Esquerdo
x
3003734 x
1170
3003721
Direito
Pneumtico
x
Horrio 264
3003739 x
3003676
Esquerdo
x
3003742 x
1380
3003725
Direito
Pneumtico
x
Horrio 237
3003738 x
3003728
Esquerdo
x
3003761 x
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Opes de tomadas de fora com engrenagem Dupla - Heavy Duty
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de acio-
namento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao
em relao
ao motor
Torque
mx. (N.m)
1170
3003755
Direito
Pneumtico
x
Horrio 346
3003716 x
1170
3003756
Esquerdo
x
3003674 x
Opes de tomadas de fora com engrenagem Dupla - Hot Shift
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de acio-
namento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao
em relao
ao motor
Torque
mx. (N.m)
1060
3003785
Direito
Eletro
Pneumtico
12 volts
x
Horrio 305
3003786 x
3003787
Esquerdo
x
3003788 x
1060
3003789
Direito
Eletro
Pneumtico
24 volts
x
Horrio 305
3003790 x
3003791
Esquerdo
x
3003792 x
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Modelos de caixas de cmbio: FTS 16108LL
Opes de tomadas de fora com engrenagem Dupla
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de acio-
namento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao
em relao
ao motor
Torque
mx. (N.m)
840
3003527
Inferior Pneumtico
x
Horrio 305
3003528 x
Opes de tomadas de fora com engrenagem Dupla - Heavy Duty
Caractersticas tcnicas
Tipo de sada
Rotao
de sada a
cada 1000
rpm do
motor
Cdigo
Eaton
Tomada de
fora
Lado de
montagem
na caixa de
cmbio
Tipo de acio-
namento
P/ eixo
card
1
c/ chav.
P/ eixo
card
1-1/4
c/ chav.
P/ bomba
Flange SAE
B 2 ou 4
furos luva
7/8 13
estrias
Sentido de
rotao
em relao
ao motor
Torque
mx. (N.m)
840
3003489
Inferior Pneumtico
x
Horrio 400
3003526 x
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Posio e sada da tomada de fora
Exemplo de posicionamento de montagem da tomada de fora (ver tomada de fora utilizada pela IVECO
nas pginas anteriores).
Direo do movimento
Montagem lateral
Sada frontal
Sada traseira
Montagem
traseira
Direo do movimento
Direo do movimento
Tomada de fora da transmisso
A autorizao para instalao de uma tomada de fora na transmisso junto caixa de velocidades ser
emitida aps a anlise de toda a documentao enviada pelo implementador IVECO.
A potncia e os valores de torque sero avaliados em funo das condies de utilizao.
Em geral, o implementador dever observar:
A unidade de tomada de fora dever ser operada apenas quando o veculo estiver parado.
A rpm da tomada de fora est relacionada marcha selecionada.
A tomada de fora deve ser localizada imediatamente junto da caixa de velocidades. Para os vecu-
los com a transmisso em duas ou mais sees, a tomada de fora pode tambm ser aplicada no
local de apoio fexvel compreendido entre a primeira e segunda seo.
Os ngulos de transmisso em relao ao plano horizontal e ao plano vertical devem ser mantidos
to prximos quanto possvel dos valores originais.
Massas e rigidez adicionais transmisso no devem provocar perda de equilbrio ou vibraes
anormais ou danos nos rgos de transmisso do acionamento durante o movimento do veculo ou
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com o motor em funcionamento - a tomada de fora deve ser ancorada ao chassi com sua prpria
suspenso.
Advertncia
A transmisso um rgo importante para a segurana do veculo. Modifcaes s podem
ser realizadas por empresas especializadas e autorizadas pelo fornecedor da transmisso.
Tomada de fora do motor
Em geral, o uso destas tomadas de fora est previsto para os dispositivos que exigem uma fonte de ali-
mentao contnua.
Tomada de fora do lado da frente do motor
A tomada de fora a partir da parte frontal do virabrequim obtida, para os valores de potncia limitados
(por exemplo, comandos de grupo condicionado), pela utilizao de correia de transmisso. O uso de
eixos card normalmente reservado para tomadas de fora de maiores dimenses.
Esses usos, quando no expressamente previstos, exigem intervenes complexas para a parte da frente
do veculo, por exemplo, modifcaes no radiador, cabine, para-choques, etc. Observar com ateno:
Para o sistema composto de massas e rigidez adicionais que devem ser relativamente fexveis de-
sengatados do virabrequim em relao aos efeitos de toro e fexional.
Para os valores de massa adicionais, os momentos relativos de inrcia e para a distncia a partir do
centro de gravidade da massa do eixo do primeiro rolamento principal que deve ser contida, tanto
quanto possvel.
Para evitar uma reduo na capacidade de arrefecimento do radiador.
Para restaurar as caractersticas de rigidez e resistncia dos elementos modifcados (travessa, para-
-choques, etc).
Para evitar ultrapassar, durante uma utilizao prolongada, a temperatura do lquido de arrefeci-
mento do motor acima de 100 C e a temperatura do leo do motor (medida no duto principal da
rea do interruptor de presso) de 120 C. A margem de aproximadamente 10% deve, porm, ser
deixada. Em outros casos, incluem trocadores de calor suplementares.
A tabela abaixo mostra os valores a serem previstos para a tomada de fora.
Na parte dianteira do motor, uma polia posicionada com duas pistas a partir da qual possvel extrair
energia.
Motor
Cdigo do
motor
n
max
Mximo
torque
proporcionado
(Nm)
Momento
mximo de
inrcia
(kgm
2
) (1)
Momento
mximo de
fexo
(Nm) (2)
Tector
F4AE3681G 2700 680 0,015 100
F4AE3681E 2500 950 0,015 100
(1) = o momento mximo de inrcia das massas adicionadas rigidamente.
(2) = o momento de fexo mximo devido s foras radiais em relao ao eixo do primeiro suporte.
Dependendo da posio angular que o agregado resultante foras radiais formar com o eixo dos
cilindros (zero est na posio de ponto morto superior e na rotao no sentido horrio).
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Tomada de fora a partir da parte traseira do motor - lado do volante
Alguns modelos com torque de 280 a 300 cv so projetados para tomadas de fora com torques mais
elevados. Este dispositivo montado na parte traseira do motor (Figura abaixo). Ele independente do
acionamento da embreagem dos veculos e adequado para uso com o veculo funcionando e/ou parado
(por exemplo: aplicaes municipais, betoneiras, etc.)
Direo do movimento
Montagem lateral
Sada frontal
Sada traseira
Montagem
traseira
Direo do movimento
Direo do movimento
Algumas precaues:
A tomada de fora deve ser acionada apenas com o motor parado (um dispositivo de segurana
impede o acionamento com o motor em funcionamento).
A unidade pode ser desativada com o motor ligado, mas apenas se a potncia no est sendo utilizada.
O motor deve ser iniciado quando nenhum torque estiver sendo utilizado da tomada de fora.
Advertncia
Para modifcao no sistema de mudana de marchas (shift gear) do veculo necessria
consulta/aprovao Iveco.
Advertncia
Para garantir engate correto, o momento esttico de unidades conectadas no deve ex-
ceder 35 Nm. De acordo com a verso das unidades conectadas, pode ser necessrio con-
siderar uma embreagem engatada por carga (peso) na transmisso.
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feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por razes de natureza tcnica, ou comercial, porm sem prejudicar as caractersticas
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