Roteiro para Cálculo de Galpão Industrial - Revisão 17 FINAL
Roteiro para Cálculo de Galpão Industrial - Revisão 17 FINAL
Roteiro para Cálculo de Galpão Industrial - Revisão 17 FINAL
ndice
1. Partes Componentes dos Galpes Metlicos ......................................4
2. Comentrios sobre a Tipologia dos Galpes Metlicos .....................00
3. Projetos de Galpes ...........................................................................00
3.1 Documentos do projeto ....................................................................00
3.2 Materiais comumente utilizados no projeto de galpes....................00
3.3 Galpo a ser projetado .....................................................................00
3.4 Aberturas laterais e de lanternim .....................................................00
3.5 Calhas e tubos de descida de gua..................................................00
3.6 Aes atuantes na estrutura do galpo ............................................00
3.7 Dimensionamento das teras e vigas do tapamento lateral .............00
3.8 Clculo do Prtico.............................................................................00
3.9 Combinao de aes ......................................................................00
3.10 Dimensionamento da coluna ..........................................................00
3.11 Dimensionamento da viga...............................................................00
3.12 Verificao do deslocamento lateral ..............................................00
3.13 Placas de base, chumbadores e barras de cisalhamento..............00
3.14 Dimensionamento dos elementos do tapamento frontal ................00
3.15 Contraventamento da cobertura......................................................00
3.16 Contraventamentovertical .............................................................00
4. Bibliografia ..........................................................................................00
5. Anexo I - Figuras
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Resumo
Este trabalho apresenta um roteiro bsico de dimensionamento de
galpes para usos gerais servindo de modelo de clculo para as instalaes
que a eles sejam similares.
Devido sua caracterstica didtica, apresenta longas rotinas de clculo,
que no cotidiano do projetista, so simplificadas atravs de sua experincia
anterior ou de processos automatizados empregveis em microcomputadores
ou mquinas programveis, que tambm fazem parte deste trabalho.
Foi escolhido como modelo computadorizado para clculo, o programa
em planilha eletrnica EXCEL, da Multiplus Softwares Tcnicos, denominado
Metlicas 3D- Anlise Estrutural, dimensionamento e otimizao de estruturas
metlicas. Tambm descrito em anexo todo o processo de lanamento dos
dados de entrada e sada dos resultados obtidos, para que o engenheiro
calculista possa analisar os mesmos.
Abstract
Introduo
Este trabalho apresenta um roteiro bsico de dimensionamento de
galpes para usos gerais servindo de modelo de clculo para as instalaes
que a eles sejam similares.
Devido sua caracterstica didtica, apresenta longas rotinas de clculo,
que no cotidiano do projetista, so simplificadas atravs de sua experincia
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anterior ou de processos automatizados empregveis em microcomputadores
ou mquinas programveis, que tambm fazem parte deste trabalho.
Como este trabalho foi calcado na norma NBR 8800:2008, torna-se
imprescindvel consulta-la durante a leitura deste, a NBR 8800:2008 segue
inserida no anexo I.
Para o dimensionamento em situao de incndio de elementos
estruturais de ao, deve-se consultar a norma NBR 14323:2013 (anexo I), bem
como a norma NBR 14432:2001(anexo I), que estabelece as exigncias de
resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes.
Todo o trabalho baseou-se no Sistema Internacional de Unidades (SI),
que utiliza: Newton(N) para foras, o milmetro (mm) para medidas lineares e o
Pascal (Pa) para tenses.
Para maior comodidade do usurio e em funo das grandezas
envolvidas nos procedimentos de clculo, foram empregados mltiplos das
unidades citadas, ficando assim:
caractersticas geomtricas das sees expressas em centmetros;
foras em quilonewtons (kN);
momentos fletores em quilonewtons x metro (kN x m);
tenses em quilonewtons/centmetros quadrados (kN/cm2)
Vale observar que as ligaes dos prticos (vigas-colunas, vigas-vigas)
no sero aqui apresentadas.
Abstract
Este trabalho apresenta um roteiro bsico de dimensionamento de
galpes para usos gerais servindo de modelo de clculo para as instalaes
que a eles sejam similares.
Devido sua caracterstica didtica, apresenta longas rotinas de clculo,
que no cotidiano do projetista, so simplificadas atravs de sua experincia
anterior ou de processos automatizados empregveis em microcomputadores
ou mquinas programveis, que tambm fazem parte deste trabalho.
Como este trabalho foi calcado na norma NBR 8800:2008, torna-se
imprescindvel consulta-ladurante a leitura deste, a NBR 8800:2008 segue
inserida no anexo I.
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Para o dimensionamento em situao de incndio de elementos
estruturais de ao, deve-seconsultar a norma NBR 14323:2013 (anexo I), bem
como a norma NBR 14432:2001(anexo I), que estabelece asexigncias de
resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes.
Todo o trabalho baseou-se no Sistema Internacional de Unidades (SI),
que utiliza: Newton(N) para foras, o milmetro (mm) para medidas lineares e o
Pascal (Pa) para tenses.
Para maior comodidade do usurio e em funo das grandezas
envolvidas nosprocedimentos de clculo, foram empregados mltiplos das
unidades citadas, ficando assim:
caractersticas geomtricas das sees expressas em centmetros;
foras em quilonewtons (kN);
momentos fletores em quilonewtons x metro (kN x m);
tenses em quilonewtons/centmetros quadrados (kN/cm2)
Vale observar que as ligaes dos prticos (vigas-colunas, vigas-vigas)
no sero aqui apresentadas.
1. Partes Componentes dos Galpes Metlicos
Os galpes so construes geralmente de um pavimento, constitudos
de colunas regularmente espaadas com cobertura na parte superior e, s
vezes, tambm nas laterais,se estendendo por grandes reas e destinados
utilizao comercial, industrial, agrcola ou mesmo civil.
As partes principais do tipo mais comum de galpo metlico, vo comum
transversal apenas, cobertura com duas meia-guas e estrutura dotada de viga
de rolamento para receber ponte rolante, anexo I - Figura 1: Partes
Componentes do Galpo Metlico
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2. Tipologia dos Galpes Metlicos
A pergunta fundamental que ocorre ao engenheiro estrutural como
deve ser o galpo metlico que est sendo projetado.
Para se responder a esta pergunta deve-se analisar os seguintes
aspectos.
A - Finalidade ou Processo Industrial a que o galpo se destina:
dimenses do p direito;
dimenses dos vos longitudinais e transversais;
locao e dimenses de aberturas;
necessidade de lanternim;
necessidade de ventilao lateral;
necessidade de calha, etc.
B Ordem Econmica:
base da coluna: rotulada ou engastada;
perfis disponveis: soldados ou laminados;
tipo da estrutura: alma cheia ou treliada.
C Arquitetura do Galpo (que esto tambm ligados finalidade
ou processo a que a estrutura se destina):
disposio dos tapamentos laterais e frontais ao longo das filas e eixos;
posio relativa dos tapamentos laterais e frontais e as colunas: mais
afastados ou menos afastados;
tipos de revestimento dos tapamentos laterais e frontais e cobertura;
D Aes Atuantes:
magnitude das cargas permanentes;
sobrecarga na cobertura;
cargas de vento;
deformaes e deslocamentos permitidos;
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magnitude e tipo (esttico ou dinmico)das cargas de equipamentos.
Os galpes podem ser classificados emtrs tipos bsicos:
de vos simples;
de vos mltiplos;
de tipo shed.
Devido diversidade de alternativas de configuraes que eles podem
apresentar, so indicados apenas os tipos considerados mais comuns, anexo
Fig.2 Galpes de vos simples, Fig.3 Galpes com pontes rolantes e Fig.4
Galpes em vos mltiplos
Para os galpes com ponte rolante, valem as seguintes observaes:
o caso a, da Fig. 3, coluna com console, usual para pontes rolantes leves,
com capacidade de iamento de cargas de at100 kN.
os casos b, coluna inferior treliada e c,coluna inferior em alma cheia, so
usuais para pontes rolantes mdias, com capacidade de iamento de cargas de
100a 600 kN ,o caso d, colunas independentes para o prtico e para a viga de
rolamento usual para pontes rolantes pesadas com capacidade de iamento
acima de 600 kN.
Os galpes em shed possuem vossimples ou mltiplos. Alm de
vencer grandes vos no sentido longitudinal e transversal,proporcionam ainda
bons nveis de ventilao e iluminao natural, anexo I - Fig.5 Galpes em
Shed
3. Projetos de Galpes
3.1 Documentos do projeto
Os documentos do projeto devem fornecer informaes completas
sobre:
- concepo do galpo;
- especificao dos materiais utilizados;
- fabricao e montagem das partes componentes.
So os seguintes os documentos do projeto:
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A Memria de clculo:
Elaborada pelo engenheiro estrutural responsvel pelo clculo, dever
conter todas as informaes necessrias elaborao dos desenhos de
projeto:
dimenses do galpo;
sistema estrutural claramente explicitado;
normas e critrios adotados;
cargas atuantes no galpo;
dimensionamento e especificao de todos os elementos componentes;
croquis explicativos dos detalhes especificados;
consideraes importantes sobre a utilizao da estrutura, cargas,
fabricao das peas e montagem.
Quando no desenvolvimento dos desenhos de projeto houver
modificao nas informaes ou detalhes contidos na Memria de Clculo,esta
dever ser adequada nova situao, de modo a refletir o projeto na sua forma
final.
Em acrscimo, na elaborao da Memria de Clculo os seguintes
fatores devem ser considerados:
economia na concepo estrutural;
cuidadosa avaliao das aes atuantes;
histrico das aes atuantes em todas as partes da estrutura, de forma
a facilitar modificaes e ampliaes que se faam necessrias.
B - Desenhos de Projeto
De maneira geral, os desenhos de projeto de estrutura metlica so
divididos em trs grupos:
1 - DESENHOS DE PROJETO propriamente dito:
contm as informaes necessrias para a execuo dos desenhos de
DETALHE ou FABRICAO:
concepo estrutural;
indicao de materiais;
cargas nas fundaes;
detalhes de conexes;
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notas gerais de projeto.
2 - DESENHOS DE DETALHE ou FABRICAO
contm as informaes necessrias fabricao das peas da estrutura:
dimenses das peas e conjuntos;
especificaes de materiais;
operaes necessrias na oficina;
operaes de soldas;
cuidados especiais na fabricao;
seqncia de operaes;
instrues para inspeo fabricao.
3 - DESENHOS DE MONTAGEM:
contm as informaes necessrias montagem da estrutura:
marcao das peas;
notas gerais de montagem;
cuidados especiais durante a montagem.
C Lista de Materiais
Contm informaes necessrias ao aprovisionamento, compra,
fabricao e montagem dos materiais especificados no projeto.
Normalmente so as seguintes as Listas de Materiais elaboradas:
Lista Resumo de Materiais;
Lista de Telhas para Tapamentos e Cobertura;
Lista de Parafusos para Compra e para Montagem;
Lista de Parafusos Auto-roscadores para Montagem das Telhas.
3.2 Materiais comumente utilizados no projeto de galpes
O item 4.6 e o ANEXO A da NBR 8800especificam os materiais aceitos
pela norma para o projeto de estruturas em ao.
Dentre esses materiais, os mais comumente utilizados so:
A Aos Estruturais
perfis laminados, perfis soldados e chapas estruturais de modo geral:
ao ASTM A-36;
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perfis da chapa dobrada: ASTM A-570 grau C ou SAE 1010/1020;
barras redondas rosqueadas: ASTM A-36e SAE 1010/1020;
A NBR 8800 no prev a utilizao dos aos SAE 1010/1020 como barra
redonda,apesar de serem os mesmos utilizados como tirantes para travamento
lateral de teras e/ou vigas de tapamento e chumbadores.
B - Parafusos Comuns: ASTM A-307
C - Parafusos de Alta Resistncia: ASTM A-235
D Eletrodo para Solda: E70XX da AWS
E Telhas para Tapamentos Laterais e Frontais e Cobertura:
de modo geral so utilizadas telhas constitudas dos seguintes materiais:
ao galvanizado, com ou sem pintura;
alumnio, com ou sem pintura;
fibrocimento
translcida (plstica ou fibra de vidro)
Atualmente as telhas podem ser fabricadas com grandes alturas de onda
(100mmoumais) de forma a apresentarem grande rigidez flexo, vencendo
vos livres entre teras de cobertura ou vigas de tapamento de 7m ou mais,
anexo I Fig.6 Telhas para tapamento laterais e coberturas.
3.3 Galpo a ser projetado
Ser projetado, como exemplo ilustrativo,um galpo para almoxarifado
de materiais leves com as seguintes caractersticas:
galpo com duas meia-guas, inclinao do telhado 10;
prtico com vigas e colunas em alma cheia, colunas com as bases
rotuladas nas fundaes;
vo transversal de 15 m;
vo longitudinal de 6 m;
p-direito 6 m;
galpo sem ponte rolante;
tapamentos laterais e frontais conforme Fig.7;
comprimento total do edifcio 54 m;
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materiais utilizados:
- ao estrutural ASTM A-36;
- telhas para tapamentos frontais, laterais e cobertura: trapezoidal,
espessura 0,35mm, altura da onda 40 mm;
- tirantes de barra redonda ASTM A-36;
sistema estrutural do galpo conforme Fig. 7 Anexo I.
Dentre os vrios exemplos de galpes disponveis para anlise, foi
escolhido um bem simples, com o propsito de cobrir o dimensionamento, com
alternativas, de suas partes.
As colunas do galpo foram consideradas rotuladas nas bases, com o
intuito de originar fundaes menores e de execuo mais simples, uma vez
que elas no tero que absorver o efeito de momento fletor.
Para simplificar, foi considerado um galpo sem lanternim, sem
aberturas laterais para ventilao e sem calhas nos beirais.
Em seqncia sero apresentadas algumas consideraes sobre o
dimensionamento das aberturas laterais para ventilao e aberturas para
lanternins em galpes, alm de algumas notas sobre dimensionamento de
calhas.
3.4 Aberturas laterais e de lanternim
Nos galpes que no possuem internamente equipamentos que gerem
calor, a ventilao ou renovao interna do ar deve ser feita de forma natural
pelo chamado efeito lareira. O ar de renovao penetra pelas aberturas
colocadas nas partes inferiores dostapamentos laterais e frontais ao mesmo
tempo que o ar viciado sai pela abertura superior,atravs do lanternim.
As aberturas laterais h1 e a abertura do lanternim h2 podem ser
calculadas de acordo com as seguintes consideraes simplificadas:
V = volume interno do galpo em m3;
velocidade do vento no exterior do galpo considerada nula;
v = velocidade de sada do ar atravs da abertura do lanternim,
considerada entre 1e 1,5 m/s;
L = comprimento total do galpo em m;
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n = nmero de vezes que o ar interno do galpo vai ser renovado por
hora,considerado de 15 a 30 renovaes por hora;
h1 = altura da abertura lateral
h2 = largura da abertura do lanternim em m
h
2
= ..n.Vem m
L.v.3600
h
1
= .1,5.h2 .em m levando-se em conta que so duas as aberturas la-
2teraise que a soma delas deve ser uma veze meia a
abertura do lanternim.
3.5 Calhas e tubos de descida de gua
As calhas so colocadas ao longo dos beirais e nos locais apropriados
para receber a gua que corre no telhado.
Usualmente so fabricadas com chapa galvanizada dobrada e soldada.
Seu formato depende da necessidade do projeto.
Devem ser apoiadas de espao em espao,dependendo da resistncia
de sua seo transversal.
O fundo da calha deve ter uma inclinao mnima de 0,5% para
favorecer a limpeza interna e o escoamento da gua at as caixas que
alimentam os tubos de descida. A sua seo transversal til, deve ter
aproximadamente 1cm2 para cada m2 de rea de telhado.
No caso de grandes coberturas, onde o volume de gua a ser escoado
atravs da calha significativo, sua seo transversal pode serto grande que
deva ser projetada com chapas mais espessas (5mm ou mais).
Nesse caso, ela geralmente auto-portante,no necessitando de apoios
intermedirios.
Eventualmente, sua largura pode ser aumentada para servir tambm do
passadio para manuteno do telhado.
Independente do caso considerado, as cargas provenientes das calhas
(peso prprio,carga devido gua, carga de passadio)devem ser levadas em
conta no clculo da estrutura e de seus apoios, anexo I Fig. 9 Calha e tubo
de descida de gua.
3.6 Aes atuantes na estrutura do galpo
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De acordo com ao NBR 8800, Anexo B, as aes atuantes no galpo a
ser projetado so as seguintes:
A - Carga permanente
formada pelo peso prprio de todos os elementos constituintes da
estrutura,incluindo os pesos de equipamentos e instalaes permanentemente
suportados na estrutura.
Os pesos dos materiais de construo, na ausncia de informaes,
devem ser calculados atravs da NBR 6120.
No nosso exemplo no existem equipamentos suportados pela estrutura
e o peso prprio ser avaliado na medida em que o clculo for desenvolvido.
B Cargas Variveis
As cargas variveis so aquelas que resultam do uso ou ocupao do
edifcio.
No caso sero considerados o vento (item C) e a sobrecarga.
Esta considerada como uma carga uniformemente distribuda atuando
sobre a projeo horizontal do telhado, para fazer face ao acmulo de p ou
outros materiais a que o galpo fica sujeito anexo I Fig. 10 Sobrecarga no
telhado.
Seu valor funo da finalidade e da rea em que a estrutura for
construda, podendo atingir valores de 10 kN/m
2
ou mais.
De acordo com o item B-3.6.1 do Anexo B,da NBR 8800 nas coberturas
comuns, no sujeitas a acmulos de quaisquer materiais, e na ausncia de
especificao em contrrio,deve ser prevista uma sobrecarga nominal mnima
de 0,25 kN/m
2
....
Considerando que exista especificao particular para o galpo, ser
permitida uma sobrecarga mnima de 0,15 kN/m2.
C - Ao do Vento
A ao do vento sobre a estrutura ser calculada de acordo com a NBR
6123, de onde foram retirados os conceitos que se seguem:
velocidade bsica do vento: V0 = 40m/s(este valor alto, acima da
mdia brasileira, correspondente a parte do estado de So Paulo e ao Mato
Grosso do Sul).
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fator topogrfico S
1
= 1
fator de rugosidade S
2
:
classe da estrutura: C
rugosidade: 3
altura acima do terreno fator S
2
3m 0,55
5m 0,60
10m 0,69
fator estatstico S
3
= 0,95 para o edifcio;para elementos de vedao
ser usado simplificadamente o mesmo valor.
velocidade caracterstica do vento Vk e presso de obstruo p:
V
k
= V
o
x S
1
x S
2
x S
3
altura acima do terreno Velocidade Presso de
Caracterstica Obstruo
V
k
(m/s) p(N/m
2
)
3m 20,9 273
5m 22,8 325
10m 26,2 429
coeficientes de presso Cpe e de forma externos Ce para as paredes
(tabela 4NBR 6123), anexo I Fig. 11Coeficiente de presso e de
forma externos para as paredes.
coeficientes de presso Cpe e de forma Ce externos para o telhado,
tabela 5 NBR6123, anexo I Fig. 12 - : Coeficientes de presso e de forma
externos para o telhado.
coeficientes de presso Cpi e de forma internos para o galpo item 6.2
NBR 6123, anexo I Fig.13: Coeficientes de presso e forma internos.
Os tapamentos laterais, frontais e a cobertura do galpo sero em chapa
trapezoidal, portanto permeveis, de acordo com a NBR 6123.
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Para simplificar a anlise, desprezar-se- a possibilidade de abertura
dominante em qualquer face do galpo quando ocorrer vento forte, apesar da
previso de portes nos tapamentos frontais (item 6.24 da NBR 6123):
Cpi = 0,2 ou Cpi = - 0,3
Os valores resultantes dos coeficientes depresso, para o clculo esto
na fig. 14.
para clculo das telhas e vigas do tapamento e cobertura, (efeitos
localizados na extremidade do galpo).
Temos:
tapamentos laterais e frontais:
Cpe = 1,0 Cpe= 0,7
Cpi = 0,2 Cpi= 0,3
Soma= 1,2 Soma = 1,0
cobertura:
Cpe= 1,4
Cpi= 0,2
Soma = 1,6
Esforos finais de vento no prtico do galpo, fig. 15.
a carga de vento para cada trecho ser dada por:
q = p x C x v, com:
q = carga em cada trecho, N/m
p = presso de obstruo em kN/m2, funo da altura, calculado
anteriormente.
v = espaamento longitudinal entre prticos,6m
C = coeficientes das hipteses 1 e 2, anexo I Fig. 14: Coeficientes finais
para o galpo e Fig. 15: Hipteses 1 e 2 de vento
ONDE:
- Hiptese 1 a soma do efeito do vento lateral ( = 90) com Cpi = -0,3
(suco interna)
- Hiptese 2 a soma do efeito do vento lateral ( = 90) com Cpi =
+0,2 (presso interna)
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- As hipteses com vento frontal ( = 0) conduzem a esforos finais
inferiores aos das hipteses acima.
- simplificao das hipteses de vento:
as cargas de vento nas colunas do edifcio podero ser simplificadas,
para facilitar o clculo, a critrio do engenheiro de estruturas.
No exemplo sero adotadas cargas mdias ponderadas, como se segue:
Hiptese 1:
Fila A: q = 1638x3+1950x2+2574x1=1898KN/m
6
Fila B: q = 328x3+390x2+515x1=380 KN/m
6
Hiptese 2:
Fila A: q = 819x3+975x2+1287x1=949 KN/m
6
Fila B: q = 1147x3+1365x2+1802x1=1329 KN/m
6
Na figura 16 temos os carregamentos finais.
3.7 Dimensionamento das teras e vigas do tapamento lateral
A - Caractersticas da Telha a ser Usada:
trapezoidal
altura da onda: 40mm
espessura da telha: 0,35mm
peso da telha: aproximadamente 40 N/m2.
OBS.: Em ambientes com atmosfera agressiva e tambm dependendo
das condies de manuseio deve-se empregar telhas com maior espessura.
B - Aes Atuantes nas Telhas da Cobertura:
peso prprio, pp = 40 N/m2
sobrecarga,sc = 150 N/m2
= 190 N/m2
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vento, v: -1,6 x 429 = -686 N/m2 (suco)
C - Combinao de Aes:
pp + sc : 190 N/m2
pp + v : -646 N/m2
D - Espaamento Mximo entre as Teras e as Vigas do Tapamento
Lateral.
Escolhida a telha da cobertura, o espaamento entre as teras obtido
atravs de bacos ou tabelas dos catlogos dos fabricantes que levam em
conta os seguintes fatores:
tipo e espessura da telha
condio de continuidade da telha:
biapoiada, sobre 3 apoios ou sobre 4apoios
carga atuante sobre a telha, descontando o peso prprio
flecha mxima admissvel para a telha,com a carga considerada: 1/180
ou 1/120do vo.
No nosso caso, temos:
telha trapezoidal
altura 40 mm, espessura 0,35mm
telha contnua sobre 4 apoios
carga na telha: 646 N/m2 65Kg/m
2
flecha admissvel 1/180 do vo
Ver Fig. 17: Caractersticas de telha a ser usada e Fig.18: Ao atuante
nas telhas da cobertura, anexo I.
Atravs da baco similar ao da figura 19, o espaamento mximo entre
as teras 3,0m.
Em cada meia gua da cobertura ser usada telha contnua sobre 4
apoios de teras com o seguinte espaamento entre elas, por disposio
construtiva:
7,765m= 2,588m
3
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valor menor que o mximo de 3,0 m.
E - Aes atuantes nas telhas do tapamento lateral:
vento, v: 1,2 x 429 = 515 N/m2, sendo 1,2 o coeficiente para tapamento
lateral.
Espaamento mximo entre as vigas do tapamento lateral:
de acordo com o catlogo do fabricante temos:
para telha trapezoidal com h = 40 mm
espessura da telha 0,35mm.
flecha admissvel 1/180 do vo
carga na telha: 515 N/m2 52 Kg/m2
telha contnua sobre 3 apoios
O espaamento mximo entre as vigas do tapamento lateral 3,1 m. Por
questes construtivas ser adotado espaamento de.6 .=3 0m.
2
A distribuio das teras e vigas do tapamento lateral permanece como
na figura21 no anexo I.
Considerando a seo da coluna de300mm, o espao para distribuio
das teras fica aproximadamente:
.7500 .+ .300. = 7766mm
cos10 2
F Dimensionamento das Teras
Consideraes
- por economia, adota-se perfil dobrado a frio, com seo do tipo U;
- a norma brasileira NBR 8800 no cobre o dimensionamento de perfis
metlicos de chapa fina dobrados a frio;
Indicamos abaixo o dimensionamento usual pelo mtodo das tenses
admissveis:
.f
bx
. + .f
bx
. < 1 para carregamentos
0,6F
y
0,6F
y
sem o vento
.f
bx
.+ .f
bx
. < 1para carregamentos
0,6F
y
0,6F
y
com o vento
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onde:
fbx a tenso atuante de compresso outra ao, devido flexo
segundo x;
fbx =.M
x
.
W
x
fbx idem, segundo y;fbx=.M
y
.
W
y
0,6Fy a tenso admissvel flexo igual
a60
% da tenso de
escoamento do ao.
Considerando ao A570 grau C para as teras, com Fy = 23kN/cm2,
0,6Fy 14kN/cm2.
- considera-se ainda que as fixaes das telhas sobre as teras evitaro
problemas de flambagem lateral e toro.
Aes atuantes:
Ser considerado um valor mdio para peso prprio de teras e tirantes
de 40N/m2; o vo entre as teras de 2,588m.
pp. teras + tirantes40N/m2 x 2,588 = 104,0
p.p. telha: 40N/m2 x 2,588 = .104,0 .
208,0
= 208,0 N/m
sobrecarga : 150N/m2 x 2,588= 388N/m
vento: -686 x 2,588= -1775 N/m
Combinaes de aes:
O peso prprio e a sobrecarga so verticais tero que ser decompostos
nas direes X e Y,paralela e perpendicular ao plano da cobertura;
o vento perpendicular ao plano da cobertura,
{
( )
( )
{
Considerao estrutural:
A tera ser considerada biapoiada sobre as vigas do prtico;
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A tera poderia tambm ser considerada contnua, apoiada em trs
vigas de prticos adjacentes;
nesse caso a tera teria 6 x 2 = 12m de comprimento, o que tornaria o
seu transporte difcil devido pouca rigidez do perfil tipo U. Esforos nas teras
conforme fig. 22 anexo I
A tera ser travada lateralmente, no sentido XX, por um tirante de barra
redonda colocado no meio do vo. Nesse sentido, ento,a tera ser contnua
com dois vos iguais a 3m:
Momentos fletores nas teras conforme Fig.23 anexo I.
{
Perfil da Tera
As caractersticas da seo da tera so retiradas de catalogo de
fabricante de perfis dobrados a frio. De um modo geral as teras so
escolhidas de forma que a altura da seo varie de 1/40 a 1/60 do vo; no
nosso caso, a seo da tera deve variar entre6000= 150mm e 6000 =
100mm ; ser esco-
40 60
lhido o perfil U 150 x 60 x 20 x 3,42, com as seguintes caractersticas:
Wx= 43,4 cm3
Wy= 11,1 cm3
Jx= 325,6 cm4
p = 76 N/m
Conforme as figuras 24:Seo da tera e Fig.25: Tenses na tera
- Tenses atuantes
As teras sero posicionadas na cobertura de tal forma que a parte
aberta da seo fique voltada para o lado da cumeeira. Esta posio gera
maior estabilidade porque as cargas verticais, nesse caso, se aproximam do
centro de cisalhamento do perfil.
As tenses mximas ocorrem na seo central.
Verificao:
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Verificao da flecha:
De acordo com o Anexo C da NBR-8800,tabela 26, para efeito de
sobrecarga, a flecha admissvel para vigas biapoiadas suportando elementos
de cobertura elsticos 1/180 do vo.
J = momento de inrcia da seo
q = sobrecarga na tera = 388 x cos10 =
= 382 N/m = 0,00382 kN/cm
E = mdulo de elasticidade do ao =
= 205000 MPa = 20500 kN/cm2
L = 600 cm
Consideraes de peso:
o peso da tera 76 N/m; o peso mdio da tera na cobertura :
o valor estimado para peso da cobertura foi de 40N/m2, a diferena 40
29,4 11,0N/m2 ser coberta pelo peso prprio das diagonais e tirantes.
Tirantes da cobertura:
- Critrio para dimensionamento:O tirante ser dimensionado pela NBR
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8800, conforme o fluxograma BARRAS ROSQUEADAS TRAO, em
anexo.
Solicitao de Clculo:
A combinao crtica (ver item 11:COMBINAO DE AES)
pp x 1,3 + sc x 1,4
componentes do PP e SC segundo o
plano das teras
Tirante T1 (fig.26 em anexo)
Nd1
(
Tirante T2
Resistncia de Clculo:
Dimetro d = 12m, ao A36
fy = 250 MPa = 25 kN/cm2
fu = 400 MPa = 40 kN/cm2
resistncia de clculo ao escoamento da seo bruta:
resistncia de clculo ruptura da seo rosqueada:
resistncia de clculo:
t Rnt = 22 kN = 22000 N <tNn
verificao (para o tirante T2)
N2d = 971N 22000N, ok.
Normalmente nesses casos a verificao desnecessria em virtude da
baixa solicitao de clculo; foi feita apenas como exemplo de utilizao do
fluxograma BARRAS ROSQUEADAS TRAO (item 20 FLUXOGRAMAS).
G - Dimensionamento das Vigas do
Tapamento Lateral:
Consideraes Gerais
As vigas do tapamento lateral tambm sero em seo U dobrada a frio,
conforme as teras da cobertura.
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Sero tambm previstos tirantes para travamento das vigas no sentido
menos resistente.
Aes atuantes (vo entre vigas = 3 m)
p.p.vigas + tirantes40N/m2 x 3 =120 N/m
p.p. telha: 40N/m2 x 3= 120 N/m
240N/m
vento: 1,2 x 429N/m2 x 3 = 1544N/m
(1,2: coeficiente de presso para clculo do tapamento lateral; 429N/m2
a presso de obstruo nas alturas entre 5 e 10 m), conforme fig.27: Aes nas
teras do tapamento lateral
Assim: qx = 1544 N/m
qy = 240 N/m
Esforos solicitantes:
Perfil da viga, conforme fig.28:Momentos fletores nas vigas do
tapamento lateral:
ser usado o mesmo perfil da tera da cobertura:
U 150 x 60 x 20 x 3,42
Wx=43,3 cm3 Jx=325,6 cm4
Wy = 11,1 cm3
Verificao:
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Tirantes do tapamento lateral, conforme esquema do tapamento lateral
da fig.29, anexo I.
sero usados tirantes d = 12 de ao A 36.
(Verificao desnecessria sub item Tirantes da Cobertura).
3.8 Clculo do Prtico
Determinao dos esforos solicitantes
O prtico do galpo ser calculado atravs de formulrios usualmente
encontrados em manuais de engenharia. Este processo demorado,
consumindo tempo considervel do engenheiro estrutural.
O uso de computadores ou microcomputadores deixar tempo livre ao
engenheiro para anlise e tomada de decises relativas economia,
performance e adequao dos edifcios.
Para o perfil da coluna e da viga do prtico,em considerao ao peso
prprio da estrutura, foi estimado o perfil soldado de340N/m; o peso prprio do
tapamento lateral, bem como o peso prprio da coluna sero considerados
como carga concentrada no topo da coluna:
p.p. da coluna: 0,34 x 6 = 2,04
p.p. tapam.lateral: 0,12 x 6 x 6 = 4,32
= 6,4kN
A sobrecarga ser considerada sobre a rea projetada da cobertura;
sc: 0,15 x 6 = 0,9 kN/m
Os carregamentos de vento na estrutura do galpo so os calculados
anteriormente(hipteses 1 e 2 de vento).
A carga distribuda devida ao peso prprio material ser dada por:
perfil da viga: = 0,34
p.p. da cobertura: 0,12 x 6 = 0,72
= 1,06 kN/m
O peso prprio das telhas, bem como a sobrecarga na cobertura so
transmitidas aos prticos atravs dos apoios das teras.
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Para simplificar, estas cargas so consideradas distribudas ao longo
das vigas dos prticos, em vez de concentrados naqueles apoios, conforme
fig.31, anexo I.
Coeficientes para soluo do prtico
m = 1 + = 1,22
= 2(k + 1) + m = 4,796
C = 1 + 2m = 3,44
N = + mC = 8,993
W = 1,06 kN/m para peso prprio
W = 0,9 kN/m para sobrecarga
Soluo para o peso prprio:
( )
Soluo para vento hipteses 1 e 2:
Os manuais de clculo no apresentam carregamentos com a mesma
configurao do carregamento de vento, fazendo com que os esforos sejam
obtidos de maneira indireta, pela combinao adequada de trs
carregamentos, levando em conta os sinais das cargas,Fig. 33 anexo I.
Os clculos no foram aqui reproduzidos, porm os valores finais dos esforos
esto mostrados na figura 34.
3.9 Combinao de aes
As consideraes so de acordo com aNBR 8800, seo 4.8:
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ao permanente G: pp (peso prprio)
{
(
()
Combinaes de aes{
onde os coeficientes so os coeficientes de ponderao(G) pp: ao
de pequena variabilidade
g = 1,3 ou 1,0
(Q1) sc: q1 = 1,4
(Q2) v: q2 = 1,4
e os coeficientes so os fatores de combinao
(Q1) sc: 1 = 1
(Q2) v: 2 = 0,6
As combinaes ficam ento:
pp + sc : pp x 1,3 + 1,4 sc
pp+ v : pp x 1,0 + 1,4 v
pp x 1,3 + 1,4 v
pp + sc + v: pp x 1,3 + 1,4 sc + 0,6 x 1,4 x v
pp x 1,3 + 1,4 v + 1,0 x 1,4 x sc
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Aes nas Barras da Estrutura
A hiptese de vento 1 foi desprezada em funo da hiptese 2 que
apresentou maiores esforos solicitantes;
As foras esto em kN e os momentos em kN x m.
3.10 Dimensionamento da coluna
A Consideraes Gerais:
O dimensionamento das colunas e vigas do prtico e de seus demais
elementos,obedecero aos fluxogramas em anexo,baseados na NBR 8800.
Ser tambm mostrado o dimensionamento feito atravs das tabelas do
volume III do Manual Brasileiro da Construo Metlica, o que simplificar o
clculo.
B Solicitaes de Clculo:
De acordo com a tabela das combinaesde aes, as solicitaes
mximas declculo sero para coluna 1-2 n 2:
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{
(
{
( )
C Seo da Coluna:
No caso de galpo sem ponte rolante, a altura da seo da coluna varia
de 1/20 a1/30 da altura do prtico. Ento 6/20 = 0,3me 6/30 = 0,2m. Ser
escolhido o perfil soldado IS 300 x 33,4, tabelado no Manual Brasileiro da
Construo Metlica, vol. III.
As caractersticas da seo da coluna so retiradas do Manual, fig.35 anexo
I:
A
g
= 42,6 cm2 I
t
= 9,74 cm4
J
x
= 6939 cm4 J
y
= 535 cm4
r
x
= 12,8 cm r
y
= 3,5 cm
W
x
= 463 cm3
1
= 8133 kNm
Z
x
= 513 cm3
1
= 23639
D Verificao para a Hiptese 1:
M
d
= -37,6 kNm
N
d
= 28,2 kN (compresso)
Ser usado o fluxograma COMPRESSO COM FLEXO SEGUNDO X Clculo
de Nn resistncia nominal fora normal.
esbeltez compresso dos elementos da coluna escolhida:
a alma esbelta, estando sujeita a flambagem local. Assim a reduo
necessria na rea da alma feita atravs do fator Q
a
calculado pelo anexo E
e pela nota C do anexo D da NBR 8800.
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A altura efetiva da alma h
ef
ser menor que h = 28,1 cm; o valor de h
ef
seria
calculado pela frmula:
+
com fy=250MPa, tw=0,5cm
]
a rea efetiva da coluna , conforme item 3.2 do anexo E, NBR-8800.
A
ef
= A
g
(h-h
ef
) t
w
= 42,6 (28,1 22,6)0,5=39,9 cm2
o valor de Qa para a seo da coluna :
Flange:
O flange no esbelto compresso e Qs = 1(Anexo E NBR 8800)
valor de Q:
Q = Q
s
x Q
a
= 1 x 0,94 = 0,94
Escolha das curvas de flambagem: pela tabela 3 da NBR 8800, com tf <
40mm,ser usada a curva b para flambagem segundo X e a curva C para
flambagem segundo Y.
Clculo da esbeltez segundo X e Y:
no plano do prtico, a coluna ser rotulada na base e engastada na viga do
prtico:
K
X
ser considerado 2;
no plano longitudinal a coluna ser rotulada na base e ao nvel de escora do
beiral; K
y
ser considerado 1, conforme fig.36, anexo I.
esbeltez no sentido X:
(
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esbeltez no sentido Y:
(
Parmetros de esbeltez para barras comprimidas:
Coeficientes para clculo da resistncia flambagem:
So determinados diretamente pela tabela 4(ou figura 4) da NBR 8800,
conforme acurva de flambagem:
flambagem segundo X:
curva b, com
X
= 1,01
X
= 0,592
flambagem segundo Y:
curva c, com
Y
= 1,84
Y
= 0,232
o menor valor
Y
= 0,232 determina a flambagem:
Resistncia nominal compresso:
N
n
=
y
x Q
x
A
g
x F
y
=
= 0,232 x 0,94 x 42,6 x 25 =
= 232,3 kN
Assim
c
N
n
= 0,9 x 232,3 = 209 >
>N
d
= 28,2, onde
c
= coef. De reduo das resistncias.
Clculo de Mn, resistncia nominal flexo.
Sero analisados, sucessivamente, os trs estados limites ltimos FLA, FLM e
FLT, de acordo com o Anexo D da NBR 8800:
Estado limite FLA: (Flambagem local da alma)
Logo a coluna no esbelta flexo.
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( )
Estado limite FLM: (Flambagem local da mesa)
Estado limite FLT: (flambagem lateral com toro).
Lb = 600cm distncia entre duas sees contidas lateralmente, igual
altura da coluna. (No foi considerado aqui que as vigas do tapamento travam
as colunas)
Conforme anexo D, tabela 27 da NBR 8800:
Cb = 1 conforme item 5.6.1.3.1 da NBR 8800
Mr = (fy fr)Wx = 6251 kNcm,com a tenso residual, fr = 115 MPa
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( )
a resistncia flexo ser o menor dos 3valores de Mn devidos a FLA,
FLM e FLT,ou seja:
Mn= 6373 kNcm
A norma ainda exige que a resistncia flexo seja menor que 1,25 Wfy:
1,25Wfy = 1,25 x 463 x 25 = 14469 kNcm
Mn = 6373 kNcm< 1,25Wfy, ok.
Assim bMn = 0,9 x 6373 = 5736 >
>Md = 3760
Efeito combinado fora normal e momento fletor.
Verificao pela 1 frmula: (Item 5.6.1.3 daNBR 8800)
Verificao pela 2 frmula (Item 5.6.1.3 da NBR 8800)
Fazendo-se Q = 1 conforme item 5.6.1.3.2da NBR 8800;
)
com C 0,85 mx = para estrutura deslocvel.
NOTA
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A resistncia compresso pura para o perfil IS 300 x 33,4 pode ser
obtida diretamente das tabelas do Manual Brasileiro da Construo Metlica,
Vol. III.
Para o IS 300 x 33,4 e comprimento destravado de 6,0m temos:
cN
n
= 296 kN
Este valor difere do calculado acima(209kN) porque no caso de flexo-
compresso,devido ao efeito de flambagem local da alma, os valores dados
pelo manual (Anexo E da NBR8800) so superiores aos calculados
(Item5.6.1.3.1 da NBR 8800).
A utilizao das tabelas para compresso pura, no caso de flexo-
compresso, entretanto vlida para um pr-dimensionamento ou uma
primeira escolha do perfil.
Do manual podemos obter tambm a resistncia flexo pura para o IS
300 x 33,4.
Com o comprimento destravado de 6,0 m temos:
kNcm = 5842kNcm
A pequena diferena encontrada no valor calculado (5736 kNcm)
devida maior preciso do clculo automtico.
E Verificao para Hiptese 2
M
d
= 52,5 KNm
N
d
= - 20,5 kN (trao na coluna)
Consideraes:
Ser utilizado o FLUXOGRAMA DETRAO COM FLEXO SEGUNDO
X.
No necessria a verificao da esbeltez da coluna trao uma vez
que ela j foi verificada quando da anlise da compresso; a resistncia de
clculo flexo j foi calculada anteriormente:
M
n
= 6374 kNcm
Verificao do efeito combinado
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onde: Nn = Ag fy e t = 0,9
3.11 Dimensionamento da viga
A Solicitaes de Clculo:
de acordo com as tabelas de combinao de aes as solicitaes
mximas de clculo sero, para a viga 2-3 n 2:
{
(
)
,
(
)
B Seo da Viga:
Ser usada a mesma seo da coluna;
valem as mesmas caractersticas anteriores.
C Verificao para Hiptese , conforme fig. 37, Anexo I.
M
d
= -37,6 kNm
N
d
= 9,7 kN
Verificao da efetividade compressodos elementos da viga:
Q
a
< 1
Q
a
= 1
como anteriormente calculado para a coluna
Q
a
= 0,94 e Q = Q
s
x Q
a
= 0,94.
Clculo da esbeltez segundo X e Y:
ser considerado KX = KY = 1
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esbeltez no sentido X:
(
esbeltez no sentido Y:
(
Como a esbeltez segundo y maior,somente ela ser analisada.
Coeficiente para clculo da resistncia flambagem:
ser utilizada a tabela 4 da NBR 8800para clculo de .
Conforme visto anteriormente, pela tabela 4,curva c:
y= 1,17 = 0,452
Resistncia nominal compresso:
Nn = x Q x Ag Fy =
= 0,452 x 0,94 x 42,6 x 25 = 452,5 kN
ANLISE DE FLEXO
Estado limite FLA
( )
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Estado limite FLM
conforme anteriormente,
M
nA
= 12825 kNcm
Estado limite FLT:
L
b
= 380,8cm:
distncia entre duas sees contidas lateralmente, no caso a distncia
entre a escorado beiral e a escora intermediria. No foi considerado aqui que as
teras da cobertura travam lateralmente a viga do prtico.
os valores de
p
e
r
so os anteriormente calculados para a coluna:
p = 50,1
r = 173,71
Nesse caso se situa entre p e r:
p
= 50,1 < = 109 <
r
= 173,7;
ento
M
nT
= Z
fy
(Z
fy
-M
r
).
p
p
com
Mr = Wx (fy fr) =
M
nT
= 513x25-(513x25-6251) 109-50,1
173,7-50,1
M
nT
= 9692 kNcm
Mn = 9692 kNcm o menor dos 3 valores entre M
nA
, M
nF
e M
nT
alm de
ser menor que 1,25 W
fy
= 1,25 x 463 x 25 =14469kNcm. Assim M
n
= 9692kNcm
Verificao pela 1 frmula:
Verificao pela 2 frmula:
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)
Pelo Manual Brasileiro a resistncia flexo pura para perfil IS 300 x
33,4 e:
Para Lb = 380 cm
b
M
n
9000 kNcm
valor prximo do calculado;
D Verificao para Hiptese 2
M
d
= 52,5 kNm
N
d
= -9,3 kN (trao na viga)
Consideraes:
a resistncia flexo j foi calculada anteriormente:
M
n
= 9692 kNcm
efeito combinado:
Observaes sobre a folga no dimensionamento das vigas e colunas.
Os valores obtidos nas frmulas de interao 1 e 2, na verificao de
colunas e vigas submetidas a fora normal e momento fletor, devem ser
prximos de 1.
Dependendo do julgamento do engenheiro de estruturas com relao ao
conhecimento das cargas atuantes e ao comportamento da estrutura, esse
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valor pode se afastar mais ou menos do valor 1. Normalmente ele mantido
em torno de 0,9.
No exemplo foram obtidos os valores
para a coluna: 0,94
para a viga do prtico: 0,61
A seo da viga poderia ser melhorada pela escolha de um perfil mais
leve, com menos rea e inrcia de forma a se obter dimensionamento mais
econmico.
Ao mesmo tempo deve ser verificado o Estado Limite de Utilizao
referente ao deslocamento horizontal do prtico, que funo das inrcias das
vigas e colunas, no sentido de se decidir sobre esta alterao.
3.12 Verificao do deslocamento lateral
O estado limite de deformao horizontal para edifcio industrial,
ocasionado pela ao nominal de vento de 1/400 a 1/200 da altura do edifcio
ver anexo C da NBR 8800, tabela26.
O deslocamento lateral do prtico no n 2,para a hiptese 2 de vento,
que a mais significativa, pode ser calculado pelo mtodo dos esforos,
atravs de tabela de integrais de produtos, fig. 38 Anexo I.
O valor do deslocamento horizontal no n 2ser dado por (fig. 38)
com a somatria dos produtos das funes momento, estendida a todas
as barras da estrutura e levando-se em conta os seus sinais.
O deslocamento horizontal calculado dessa forma ou obtido atravs de
computador
h = 2,4 cm
valor prximo de .. 1. , o limite mximo.
200
Nesse caso, as inrcias do prtico no sero alteradas, em atendimento
ao estado limite de utilizao.
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3.13 Placas de base, chumbadores e barras de cisalhamento
A- Solicitaes de Clculo
De acordo com os esforos atuantes nas bases das colunas, so as
seguintes as solicitaes de clculo:
{
( )
( )
{
( )
( )
B Consideraes:
A placa de base do tipo rotulado, de modo a transmitir apenas
esforos verticais de compresso ou arrancamento e esforos horizontais.
Os esforos verticais de compresso so absorvidos atravs de
compresso direta da placa sobre o concreto.
Os esforos verticais de arrancamento so absorvidos atravs da trao
nos chumbadores solidrios placa de base.
Os esforos horizontais podem ser resistidos apenas pelo atrito entre a
placa de base e o concreto de enchimento, desde que os esforos na coluna
sejam somente de compresso. Nesse caso o coeficiente de atrito pode ser
considerado at 0,4 para clculo da fora resistente. A alternativa mais comum
projetar-se barra de cisalhamento para absoro destes esforos, conforme
fig. 39.
Finalmente, para que a placa de base, fig. 40 Anexo I, possa ser
considerada como rotulada, os chumbadores devero ser posicionados o mais
prximo possvel entre si, de forma ano impedir de maneira aprecivel, a
rotao da coluna com relao ao topo da fundao.
Entre o topo da fundao e o fundo da placa de base deixado um
espao mnimo de25mm para enchimento com argamassa.
A sua funo transmitir para as fundaes os esforos de compresso
da placa de base; por este motivo a abertura para enchimento deve ser tal que
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permita o completo preenchimento do espao com argamassa, sem vazios ou
falhas.
C Clculo da Placa de Base
Disposies construtivas:
Distncia entre centros de furos (NBR 8800,item 7.3.6) considerando
chumbadores com
d = 19mm, 3 x d = 3 x 19 = 57mm < 100mm, ok
Distncia entre o centro do furo borda da placa: (NBR, item 7.3.7)
Distncia mnima, considerando a placa cortada com serra ou tesoura:
32mm.
Distncia real conforme o croqui:
50mm> 32mm, ok.
Verificao de presso da placa de base sobre o concreto
Consideraes:
fck do concreto: 18MPa = 1,8 kN/cm
2
dimenses do bloco de concreto:500mm x 500mm
presso de clculo da placa de base:
Resistncia de clculo do concreto sob aplaca (NBR 8800, item 7.6.1.4,
fig. 41 Anexo I.
A
2
= rea efetiva da superfcie de concreto =50 x 38
A
1
= rea da placa de base = 20 x 32
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a presso de clculo, p = 0,04 kN/cm
2
, muito menor que a resistncia
de clculo,Rn = 1,52 kN/cm
2
Flexo da placa de base devido compresso no concreto, conforme
fig. 42 Anexo I.
A espessura da placa de base ser considerada 12mm;
Ela ser considerada engastada sob o apoio da alma e simplesmente
suportada sob os flanges; o bordo livre no apoiado(frmulas por Stress And
Strain, 4 Edio,pg. 227).
.a.=281 = 2,8
B100
Momento fletor de clculo
para faixa de 1 cm de chapa.
A
1 1,5 2 3
B
0,714 1,362 1,914 2,568 3,00
momento fletor resistente:
o menor dos dois valores:
no caso o ltimo valor:
M
n
= 1,25 x 1,2
2
x 25 = 7,5KN/cm
6
M
d
<
o momento fletor de clculo muito menor que o momento fletor
resistente.
Flexo da placa de base devido trao no chumbador.
Esforo de arrancamento no chumbador:
Para se obter um modelo mais simples de verificao de placa,
desconsiderar-se- o apoio da placa sob os flanges, levando-se em conta
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apenas o engaste sob a alma. (Formulas for Stress And Strain, 4 Edio, pg.
135.)
Momento fletor de clculo:
Km = coeficiente tirado da tabela por interpolao:
c/a
z/a 0 0,25 0,50
1 K
m
0,509 0,474 0,390
0,75 K
m
0,428 0,387 0,284
0,5 K
m
0,370 0,302 0,196
0,25 K
m
0,332 0,172 0,073
Momento fletor resistente: o menor dos dois valores:
no caso o ltimo valor:
o momento fletor de clculo muito menor que o momento fletor
resistente.
Flexo da placa de base devido trao no chumbador.
Km = 0,37
Md= 10,3 x 0,37 = 3,81 kN/cm
Verificao:
Md = 3,81kN/cm <Mn = 6,75kN/cm; ok
A espessura da placa est folgada quanto aos esforos solicitantes.
A espessura escolhida no caso, 12mm, no ocorreu em funo dos
esforos solicitantes,mas de uma espessura mnima, que a julgamento do
engenheiro estrutural ser adotada, conforme fig. 43, 44 e 45 Anexo I.
D Clculo dos Chumbadores
Consideraes:
Ser especificado chumbador de 19 mm deao ASTM A-36
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Conforme visto anteriormente, para os tirantes da cobertura temos:
f
y
= 250 MPa = 25 kN/cm2
f
u
= 400 MPa = 40 kN/cm2
Resistncia de clculo ao escoamento da seo bruta:
N
nt
= 64,1 kN
Resistncia de clculo ruptura da seo rosqueada:
t
R
nt
= 55,6 kN
Solicitao de clculo do chumbador:
T
d
= 10,3 kN
Verificao:
T
d
= 10,3 kN<
t
R
nt
= 55,6 kN, ok
O chumbador possui folga em seu dimensionamento conforme
verificao anterior. A existncia desta folga ficar a critrio do engenheiro
estrutural e sua ocorrncia ser funo:
- da incerteza das cargas atuantes;
- do ambiente de montagem da estrutura;
- dos esforos atuantes durante a montagem.
Ancoragem do chumbador no bloco de Concreto
Normalmente os detalhes da ancoragem do chumbador no bloco de
concreto so padronizados em funo do dimetro.
A figura 45 mostra um detalhe tpico de ancoragem, como chumbador
dobrado em forma de gancho.
Em geral so levados em conta no clculo da ancoragem do chumbador
a aderncia entre a sua superfcie e a massa de concreto envolvente e a
resistncia adicional provocada pelo gancho na extremidade do mesmo.
No caso de dvida quanto efetividade da aderncia, seja pelo
envolvimento deficiente do concreto ao chumbador ou pelo mau estado das
superfcies de contato, a aderncia deve ser desprezada, levando-se em conta
apenas o gancho na extremidade.
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E Clculo de Barra de Cisalhamento
Devido geometria da placa de base, a barra de cisalhamento ter que
se localizar fora do centro da placa.
O enchimento da argamassa para assentamento da placa foi
considerado de 30mm: espessuras maiores de enchimento devero ser
utilizadas para placas de base maiores.
No clculo da barra de cisalhamento a espessura devida ao enchimento
no considerada como efetiva para resistir ao esforo horizontal.
O efeito de flexo na placa de base, devido resistncia excntrica ao
esforo horizontal, foi desprezado no dimensionamento da mesma.
Esforo de clculo:
Hd= 12,8 kN
Presso de clculo da barra sobre o concreto:
com A1 = A2 e para = 0,7
Rn= 0,88 kN/cm2
Pd= 0,128 <Rn= 0,88kN/cm2, ok
Cisalhamento da barra, considerando a sua espessura de 12 mm:
Fv = 0,53 <13,5, OK
Resistncia ao cisalhamento:
vx 0,6 fy= 0,9 x 0,6 x 25 = 13,5 kN/cm2
Fv= 0,53 < 13,5, ok
Flexo da barra de cisalhamento:
Md = Hd x 5,5 = 12,8 x 5,5 = 70,4 kNcm
Resistncia de clculo ao momento fletor ser o menor dos dois valores:
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Solda da barra de cisalhamento na placa de base:
O eletrodo usado ser o E 70 XX, que compatvel com ASTM A-36
(tabela 7 NBR 8800) e a espessura mnima do cordo de solda a ser usado
5mm, conforme a tabela 11 NBR 8800 e em funo das chapas a serem
soldadas.
placa de base e barra de cisalhamento: espessura mn. 5 mm
sero especificados cordes com espessura 5mm.
garganta efetiva:
0,707 x 0,5 = 0,35cm
rea da solda:
0,35 x 20 x 2 = 14,1 cm2
mdulo resistente da solda:
20 x 0,35 x 1,2 = 8,4 cm3
Tenso na solda devido Hd: (horizontal)
Tenso na solda devido a Md: (vertical)
Tenso resultante na solda devido aos dois efeitos:
Resistncia de clculo da solda:
Conforme NBR 8800 tabela 8, os dois casos devem ser analisados:
resistncia da solda (tenso)
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Rs= x 0,6fw = 0,75 x 0,6 x 485
= 218 MPa = 21,8kN/cm2
com: = 0,75
fw= resistncia mnima trao do
metal da solda = 485 MPa para o E 70 XX.
Resistncia do metal base
com: = 0,90
fy= tenso de escoamento do metal base,
25 kN/cm2 para o A-36
fator para fazer referncia rea do metal base em contato com a solda;
nesse caso a resistncia de clculo da solda(Fig.48, Anexo I) de 19,1
kN/cm2;
Verificao:
Rd = 6,3kN/cm2 < 19,1 kN/cm2, ok.
Consideraes finais:
Como os esforos solicitantes so pequenos, a soldas mnimas
compatveis com as espessuras dos materiais, (conf. tabela 11 da NBR 8800),
so suficientes para resistir aos esforos.
De qualquer forma os clculos da solda foram apresentados para se ter
idia da marcha de clculo.
Solda da coluna na placa de base
Ser usada a solda mnima (5 mm) compatvel com a espessura das
chapas de flange.
3.14 Dimensionamento dos elementos do tapamento frontal
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A Consideraes
As vigas do tapamento frontal sero consideradas iguais s vigas do
tapamento lateral (perfil U de chapa dobrada de 150 x 60 x 20 x 3,42), como
usual adotar-se.
Como o vo das vigas do tapamento frontal menor, 3750mm, a
escolha poderia ser mais econmica se se tentasse por exemplo, um perfil
dobrado de 150 x 60 x 2,66 ou mesmo menor, seguindo a mesma marcha de
clculo utilizada para as vigas do tapamento lateral.
B Clculo das Colunas do Tapamento Frontal
O dimensionamento ser feito para a coluna C1; as colunas C2 sero
consideradas iguais s colunas C1, embora o comprimento delas seja menor
(6661 mm).
As presses de vento so as anteriores (273 N/m2, 325 N/m2 e 429
N/m2) determinadas respectivamente para as alturas 3, 5 e 10m; o coeficiente
de presso 1,0, resultante das aes de presso interna e externa, conforme
indicado anteriormente; o vo de influncia 3,75m.
Aes atuantes na coluna C1:
- esforo vertical
(
Para simplificar, desprezou-se o efeito da excentricidade devido ao peso
prprio das vigas, tirantes e telhas dos tapamentos, conforme fig. 50, Anexo I).
Esquema da coluna, conforme fig. 51, Anexo I:
q1 = 1 x 0,273 x 3,75 = 1,02 kN/m
q2 = 1 x 0,325 x 3,75 = 1,22 kN/m
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q3= 1 x 0,429 x 3,75 = 1,61 kN/m
Usualmente, trabalha-se com presso cuja mdia esteja entre q1, q2 e
q3:
momento mximo na coluna:
Seo da coluna
Ser considerado o perfil laminado: I 152 x 18,5 kg/m padro americano,
por ser perfil leve, conforme fig. 52, Anexo I:
As caractersticas da seo so retiradas de catlogo.
Ag = 23,6 cm2
Jx= 919 cm4 Jy= 76 cm4
Wx= 121 cm3 ry= 1,79 cm
Zx= 139 cm3 It = 7,0 cm4
rx= 6,24 cm
Solicitao de clculo
Em funo dos esforos nominais calculados anteriormente:
Nd= 1,3 x 5,1 = 6,6 kN (compresso)
Md= 1,4 x 8,44 = 11,82 kNm
Verificao da coluna
Ser utilizado o FLUXOGRAMA DE COMPRESSO COM FLEXO,
SEGUNDO X.
Os perfis laminados so projetados de modo a no serem esbeltos
compresso.
Portanto Q = 1.
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De acordo com a tabela 3 da NBR 8800,
para perfis I laminados, temos:
Clculo do ndice de esbeltez, segundo X e Y.
No caso de colunas de tapamentos laterais e frontais, os valores de Kx e
Ky so adotados usualmente iguais a 1.
A coluna travada lateralmente, segundo o plano de menor resistncia,
atravs de ligao especial com as vigas de tapamento, conforme indicado na
seo AA, o que impede o deslocamento e a rotao da seo.
Nesse caso temos:
Parmetro de esbeltez
Conforme analisado anteriormente, a flambagem segundo y que
predomina:
Coeficiente para clculo da resistncia flambagem, pela tabela 4 NBR
8800:
*
Resistncia nominal compresso
Nn= x Q x Ag x Fy=
= 0,234 x 1 x 23,6 x 25 = 138 kN
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Semelhante ao que foi dito anteriormente com respeito esbeltez
compresso, podemos dizer que os perfis laminados tambm no tm
problemas de flambagens locais na alma e nas mesas. (FLA e FLM).
Devem ser verificados quando a flambagem lateral por toro. (FLT).
Estado limite FLT:
Lb= 300cm (Distncia entre 2 sees
contidas lateralmente. No caso, a distncia entre as vigas de tapamento
lateral)
) ( )
( )
Comparao de Mn com 1,25Wfy
1,25Wfy= 1,25 x 121 x 25 = 3784 kNcm
Mn= 2673 kNcm< 1,25Wfy, ok
Efeito combinado fora normal e momento fletor
- Verificao pela 1 frmula:
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- Verificao pela 2 frmula:
Considerando Cmx= 1, para coluna indeslocvel com extremidade
rotulada:
)
O perfil laminado I152 x 18,5 utilizado para a coluna ficou folgado
conforme a verificao feita pelas duas frmulas de interao, e o
imediatamente inferior (I 10,2 x 11,5) no atende.
Sero mantidos os perfis I152 x 18,5 para colunas do tapamento frontal
e a flecha lateral da coluna dever ser verificada para o valor nominal da carga
de vento q = 1,26kN/m.
Clculo da flecha:
= flecha da coluna do tapamento frontal:
(
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Placa de base para a coluna do tapamento frontal:
Em virtude dos esforos serem pequenos na base da coluna, a placa de
base dever ser a mais simples possvel, conforme figura 53.
A verificao de seus elementos no ser feita aqui, mas poder ser
processada conforme a verificao feita para a placa de base das colunas do
galpo.
3.15 Contraventamento da cobertura
A Consideraes
Os contraventamentos dos planos da cobertura sero colocados nos
vos extremos, entre eixos 1 e 2 e 9 e 10, de tal forma que eles possam resistir
diretamente ao vento incidente nos tapamentos frontais;
O contraventamento da cobertura deve dar apoio s colunas do
tapamento frontal;
as cargas atuantes no contraventamento da cobertura so, nesse caso,
as reaes de apoio das colunas do tapamento frontal;
a rigidez do plano do contraventamento obtida por diagonais colocadas
em forma de X;
havendo solicitao do contraventamento, as diagonais passam a
trabalhar, uma metade tracionada e a outra comprimida;
a simplificao usual de dimensionamento que se faz desconsiderar a
existncia das diagonais comprimidas, considerando apenas a atuao das
diagonais tracionadas, de forma a se obter um treliado isosttico de soluo
simples. Neste caso as diagonais tracionadas devero ser dimensionadas com
esbeltez prxima do limite mximo de 300, conseguindo-se um modelo mais
prximo da simplificao adotada, alm de mais econmico, Fig. 54, Anexo I.
as reaes de apoio do contraventamento da cobertura devero, uma de
cada lado, ser transmitidas atravs da compresso das escoras de beiral, at o
vo verticalmente contraventado.
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No exemplo, os contraventamentos verticais sero previstos tambm
nos vos extremos do edifcio, de forma que a escora do beiral somente exista
nestes vos.
B Alternativas de Projeto para o Contraventamento da Cobertura
Primeira
Consiste em considerar as teras da cobertura como elemento de
contraventamento. Nesse caso, alm de suportar as cargas verticais de peso
prprio e sobrecarga, as teras devero ser reforadas para resistir tambm
aos esforos de compresso.
As teras duplas da cumeeira no necessitam ser reforadas, sero
apenas solidarizadas uma na outra, de espao em espao ao longo do
comprimento para que tambm possam resistir compresso.
As caractersticas das sees reforadas so normalmente
encontradas em manuais para facilitar os clculos.
Como as colunas do tapamento frontal no coincidem com a posio
das teras, escoras adicionais, alinhadas com as colunas, devero ser
acrescidas para a transmisso do esforo (Fig. 55).
Segunda
Nesse caso so criadas escoras independentes das teras
dimensionadas apenas ao efeito de compresso.
No exemplo em considerao ser utilizada a segunda alternativa, por
dar origem a uma geometria mais simplificada para o contraventamento da
cobertura.
C Clculo do Contraventamento da Cobertura
Esforos atuantes no contraventamento da cobertura
Consideraes
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O esforo de 4,6 kN corresponde reao de apoio na coluna central do
tapamento frontal (coluna C1) devida ao esforo nominal de vento, 1,26N/m.
Nas demais colunas (colunas C2) e no beiral, os esforos sero em
funo da largura da rea de influncia e dos comprimentos das colunas, fig.
49.
No diagrama do contraventamento do plano da cobertura (fig. 58) esto
indicados os comprimentos das barras e os esforos atuantes.
Os esforos indicados so os nominais e devero ser multiplicados por
1,4 para se obter os esforos de clculo.
Dimensionamento da escora do beiral
- esforo atuante:
desprezando a flexo da escora devido ao seu peso prprio e
considerando o coeficiente de ponderao para vento de 1.4, temos:
()
- caracterstica da seo
Ag = 18,53 cm2
rx= 2,98 cm
ry= 4,01 cm
- verificao do valor limite da relao largura/espessura
Pela tabela 1 NBR 8800,
clculo de esbeltez:
nesses casos adotado Kx= Ky= 1
(
)
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maior que 200 (201) ser aceito porque alm de estar prximo deste, o
tamanho real da pea menor do que aquele considerado.
A esbeltez segundo XX predomina, assim somente ela ser analisada:
pelatabela 3 NBR 8800 dever ser usada a curva c; pelatabela 4 NBR
8800
+
- resistncia nominal compresso:
Nn= Q Ag fy
= 0,169 x 1 x 18,53 x 25 = 78,3 kN
verificao:
Nd<Nncom = 0,9
Nd= 11,8kN < 0,9 x 78,3 =70,5 kN, ok
Dimensionamento da escora intermediria da cobertura
A solicitao de clculo , conforme a fig. 58, Nd= 6,5 x 1,4 = 9,1 kN
(compresso) ser adotada a mesma seo da escora do beiral,
76 x 76 x 6,3
Dimensionamento da escora da cumeeira
A solicitao de clculo menor: Nd= 4,6 x 1,4 = 6,4 kN; poderia
tambm ser especificada, nesse caso, a mesma seo das escoras do beiral e
intermediria da cobertura, 76 x 76 x 6,3.
A alternativa mais econmica porm a utilizao das duas teras,
solidarizadas uma outra, para acrscimo de resistncia compresso,
conforme aludido anteriormente, fig. 56.
Apoio das colunas do tapamento frontal na viga do prtico.
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A transmisso das reaes de apoio das colunas do tapamento frontal
ao contraventamento da cobertura, dever ser feita de maneira direta,
procurando se evitar o efeito excntrico (fig. 60).
Na eventualidade de no se poder evitar o efeito excntrico, o detalhe
dever ser modificado, de tal forma que a escora do contraventamento resista
aos efeitos adicionais de flexo, conforme fig. 61.
Diagonais da cobertura:
Em funo dos pequenos esforos atuantes nas diagonais da cobertura
elas devero ser projetadas como elementos constitudos de um perfil apenas.
Uma alternativa utilizar na diagonal uma cantoneira de abas iguais, outra a
de se empregar ferros redondos com as extremidades rosqueadas.
1) Diagonal em L de abas iguais.
as diagonais em L so parafusadas apenas em uma das abas. Isto
introduz, alm do esforo de trao, esforo de flexo, devido excentricidade
da aplicao da carga. No caso de diagonais leves essa excentricidade pode
ser desconsiderada.
A esbeltez da diagonal deve estar limitada em 300.
Para diminuir o comprimento de flambagem e tambm diminuir a
deformao devida ao peso prprio, a diagonal ser afixada na tera por sob a
qual ela passa; nesse exemplo, o comprimento da flambagem diagonal passa
de 7106mm para aproximadamente 2/3 de 7106 = 4737mm conforme fig. 58.
- caractersticas da seo
102 x 102 x 6,4
A
g
= 12,5 cm2
r
z
= 2,02 cm
ser utilizado o fluxograma que faz referncia trao.
- verificao da esbeltez:
com
K = 1 no caso de diagonais e peas secundrias
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= 473,7cm o comprimento no travado
- Clculo de Ae, rea efetiva (NBR 8800, item 5.1.1.3), fig. 63
Ae= Anx Ct
Ct= 0,75: todas as barras com ligaes parafusadas com dois parafusos
(16) na direo da fora;
An= rea lquida.
dimetro do furo = 18 mm;
dimetro do furo para clculo de An
18 + 2 = 20 mm;
An= (19,76 - 2,0) 0,635 = 11,3 cm2
Ae= 0,75 x 11,3 = 8,5 cm2
- estados limites
escoamento da seo bruta:
tAg fy= 0,9 x 12,5 x 25 = 281 kN
ruptura da seo lquida efetiva:
tx Ae x fu= 0,75 x 8,5 x 40 = 255 kN;
com fu = 40 kN/cm2 o limite de resistncia trao do A-36
- verificao:
o estado limite de ruptura da seo lquida predomina por ser menor;
Nd= 7,7 x 1,4 kN<t Aefu = 255 kN
Existe folga no dimensionamento da diagonal. Sua seo no ser
alterada pois a limitao exigida esbeltez mxima de 300.
2)Diagonal de barra redonda (tirante)
como a NBR 8800 no limita a esbeltez do tirante, eles devero ser
providos de dispositivos para mant-los tracionados (esticadores); ser
considerado tirante ASTM A36, d = 16;
a verificao ser de acordo com o FLUXOGRAMA DE BARRAS
ROSQUEADAS TRAO, conforme feito anteriormente.
3.16 Contraventamento vertical A - Consideraes
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De modo geral existem duas formas clssicas de contraventamentos
verticais de edifcios: o de tipo X e o de tipo K.
O contraventamento de tipo X, conforme visto anteriormente,
dimensionado trao, com a hiptese simplificadora de se considerar a
presena da diagonal comprimida.
O contraventamento tipo K dimensionado compresso, conforme a
distribuio dos esforos nas barras.
A partir da solicitao de clculo Nd= 8,4 x 1,4 = 11,8 kN os esforos
atuantes nas barras para ambas as configuraes X e K, esto indicados na
figura 64.
B - Clculo das Diagonais do Contraventamento em X.
Esforo de clculo
Nd= 16,6 kN, conforme a fig. 64.
1)Diagonal em L de abas iguais, fig. 65
- Caractersticas da seo:
Ag = 18,53 cm2
rx= 2,98 cm
ry= 4,01 cm
- Verificao de esbeltez
O raio de girao da seo segundo X menor (2,98) que o raio
segundo Y (4,01); a esbeltez segundo X vai predominar.
K = 1, o valor usual nesses casos;
= 846,0cm, comprimento da diagonal
- resistncia de clculo trao:
Como o esforo de clculo de trao da diagonal pequeno, 16,6 kN,
percebe-se que a diagonal estar automaticamente verificada;
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A resistncia de clculo ser verificada a ttulo de fixao do
procedimento rea efetiva, Ae(NBR 8800 item 5.1.1.3)
Ae= Anx Ct
Ct= 0,75: todas as barras com ligaes parafusadas com dois parafusos
(16mm) na direo da fora.
An= rea lquida correspondente linha de ruptura, fig. 66.
An= (14,56 2,0) 0,64 = 8,0cm2
Ae= 2 Anx Ct(considerando as duas cantoneiras)
Ae= 2 x 8,0 x 0,75 = 12,0 cm2
- estados limites:
escoamento da seo bruta t x Ag x fy= 0,9 x 18,5 x 25 =
= 416,3 kN
ruptura da seo lquida efetiva:
tx Aex fu = 0,75 x 12,0 x 40 =
= 360 kN
o estado limite de ruptura da seo lquida prevalece por ser menor;
Nd= 16,6kN<tx Ae x fu= 360 kN
o valor de Nd bem menor que 360 kN,
como era previsto.
2) Diagonal de barra redonda (tirante)
Como o esforo de clculo pequeno (Nd=16,6kN) um tirante de ASTM
A 36 d = 20 passa com folga, conforme verificao que pode ser feita atravs
do FLUXOGRAMA DE BARRAS ROSQUEADAS TRAO.
C - Clculo da Diagonal Principal do
Contraventamento em K
Esforo de clculo
No contraventamento em K as diagonais so tracionadas e
comprimidas conforme mostrado na figura 64.
Para se obter uma diagonal mais leve, trava-se a diagonal em seu ponto
mdio, por uma barra auxiliar, no plano do contraventamento vertical.
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Dimensionamento
- caracterstica da seo, fig. 67
Ag = 18,6 cm2
rx= 2,36 cm
ry= 3,50 cm
- verificao do valor limite da relao
largura/espessura:
pela tabela 1 NBR 8800:
nesse caso Q = 1
- clculo das esbeltezes:
nesses casos adotado Kx= Ky= 1
(
)
levando em conta o travamento promovido, no sentido X, pela diagonal
acrescentada;
(
- clculo de
y
:
A flambagem segundo Y predomina.
+
- resistncia nominal compresso:
Nn= Q Ayfy
= 0,182 x 1 x 18,6 x 25 = 84,6 kN
- verificao:
dever ser:
NdNn, com = 0,9
Nd= 13,2kN< 0,9 x 84,6 = 76,1 kN, ok
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Diagonal de travamento:
a diagonal de travamento teoricamente, no tem esforo de clculo.
Existem algumas normas que recomendam que seu dimensionamento
seja feito para uma fora igual 2,5% da fora atuante na barra a ser travada;
alm disso sua esbeltez dever ficar abaixo do valor limite de 200.
Como o comprimento da diagonal 3354mm, o raio de giro mnimo da
seo :
poder ser usada a seo 64 x 64 x 4,8 com raio mnimo r
x
=1,95 cm.
Bibliografia
68
a) NBR 8800: Projeto e Execuo de Estruturas de Ao de Edifcios.
b) NBR 6123: Foras Devidas a Vento em Edificaes.
c) Manual Brasileiro Para Clculo de Estruturas Metlicas, vols. I, II e III.
d) Galpes Em Estrutura Metlica Aominas.
e) Steel Designers Manual 4 Edio GrosbySockwood London.
f) Formulas for Stress And Strain Roark 4 Edio
g) Elementos das Estruturas de Ao Gilson Queiroz 1 Edio
h) Galpes Industriais Em Estrutura de Ao EngHildony Hlio Belley
FEM Fbrica de Estruturas Metlicas S.A.
Captulo 5
Fluxograma
70
Nn= resistncia nominal compresso ou trao.
Ag = rea bruta da seo transversal.
Q = coeficiente de reduo que leva em conta a flambagem local.
fy= limite de escoamento do ao.
E = mdulo de elasticidade do ao, 205000 MPa.
K = parmetro de flambagem a ser determinado por anlise da
estabilidade.
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= comprimento real, no contraventado, no sentido em que se est
analisando a flambagem.
rx,y= raio de girao da seo bruta no sentido em que se est
analisando a flambagem.
= parmetro de esbeltez para barras comprimidas
= coeficiente para clculo da resistncia deflambagem elstica ou
inelstica.
bf= largura da mesa.
h = altura da alma entre faces internas da mesa.
tw= espessura da alma.
r= valor de para o qual Mcr= Mr.
p= valor de para o qual a seo pode atingir a plastificao.
Nd= solicitao de clculo compresso ou trao.
Ny= fora normal de escoamento da seo = Ag fy
FLA = flambagem local da alma.
FLM = flambagem local da mesa.
FLT = flambagem local com toro.
Zx= mdulo resistente plstico com relao ao eixo X.
Wx= mdulo resistente elstico da seo com relao ao eixo X.
Mr= momento fletor correspondente ao incio do escoamento.
Mn = resistncia nominal flexo, no caso segundo X.
Mcr= momento fletor de flambagem elstica
IT = momento de inrcia toro
Cb= coeficiente para o dimensionamento flexo;
no caso Cb= 1.
d = altura da seo da viga I.
fr= tenso residual, considerada 115 MPa.
tf= espessura da mesa.
Lb= distncia entre duas sees contidas lateralmente.
c=b = coeficientes de resistncia compresso e ao momento fletor,
c = b= 0,9.
Cm = coeficiente correspondente flexo, no caso segundo X.
t= coeficiente de resistncia na trao.
Rnt= resistncia nominal ruptura da seo rosqueada.
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Ap= rea do parafuso.
Ar = rea efetiva trao (em parafusos e barras rosqueadas).
K = 0,9743 (rosca UNC parafuso ASTM).
0,9382 (rosca mtrica 150 grossa).
= passo de rosca em mm.
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ANEXO I FIGURAS CITADAS AO LONGO DO TRABALHO
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fig. 2 Galpes de vos simples
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Fig. 14: Coeficientes finais para o Galpo
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This paper presents a basic script for sizing of warehouses serving gen-
eral purposes of the calculation model for the facilities that they are similar.
Due to its didactic character, has long calculation routines, which in the
daily planner, are simplified through your previous experience or employable
automated processes in computers or programmable machines, which are also
part of this work.
Was chosen as computdorizado model for calculation, the spreadsheet
program "EXCEL", Multiplus Software Technical ", called 3D-Metallic Structural
Analysis, design and optimization of metal structures. Also attached is de-
scribed throughout the release process of the input data and output the results
obtained for calculating the engineer can analyze them.