Este documento estabelece os procedimentos padronizados para fiscalização da poluição sonora no município, definindo os níveis máximos de ruído permitidos por zonas, os passos para vistoria, advertência e autos de infração em caso de descumprimento, e as penalidades aplicáveis.
Este documento estabelece os procedimentos padronizados para fiscalização da poluição sonora no município, definindo os níveis máximos de ruído permitidos por zonas, os passos para vistoria, advertência e autos de infração em caso de descumprimento, e as penalidades aplicáveis.
Este documento estabelece os procedimentos padronizados para fiscalização da poluição sonora no município, definindo os níveis máximos de ruído permitidos por zonas, os passos para vistoria, advertência e autos de infração em caso de descumprimento, e as penalidades aplicáveis.
Este documento estabelece os procedimentos padronizados para fiscalização da poluição sonora no município, definindo os níveis máximos de ruído permitidos por zonas, os passos para vistoria, advertência e autos de infração em caso de descumprimento, e as penalidades aplicáveis.
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RESOLUO SMAC N 198 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002.
DISPE sobre a padronizao dos
procedimentos de fiscalizao da poluio sonora. O SECRETRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, no uso das atribuies que lhe so conferidas pela legislao em vigor, CONSIDERANDO que compete Secretaria Municipal de Meio Ambiente exercer o poder de polcia em relao a atividades causadoras de poluio sonora, nos termos da Lei 2.138 de 11 de maio de 1994; CONSIDERANDO o disposto na Lei 3.268 de 29 de agosto de 2001 e na Lei 3.342 de 28 de dezembro de 2001; CONSIDERANDO a necessidade de padronizao dos procedimentos de fiscalizao da poluio sonora para otimizar a ao fiscalizadora, de forma a ajustar as disponibilidades administrativas e tcnicas; RESOLVE Art. 1 o Quando da realizao das aes de fiscalizao, efetuadas por tcnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), s atividades causadoras de poluio sonora, sero obedecidos os procedimentos estabelecidos nesta Resoluo. Art. 2 o Aps o registro da reclamao ser promovida vistoria ao local indicado para medio dos nveis de rudo, de acordo com o Art. 3 o da Lei 3.342/01, que acrescenta o 7 ao Art. 14 da Lei 3.268/01, o qual dispe que a medio dever ser efetuada a partir do local base de situao do cidado reclamante. 1 o Podero ser considerados como local base do cidado reclamante, a sua residncia ou local de trabalho, a rea prxima destes, ou fonte de rudo, mantido no mnimo o afastamento de dois metros do limite do imvel que contm a fonte de rudo, conforme item 5 da NBR 10151/2000. 2 o - Para verificao dos limites de rudo de acordo com o zoneamento, sero adotados os nveis de critrio de avaliao constantes da NBR 10151/2000, conforme ANEXO, exceto para os cultos religiosos, cujo limite permitido de 75 dB(A), apenas para o perodo diurno, conforme determina o Art. 1 o da Lei 3.342/01, que altera o Art. 11 da Lei 3.268/01. 3 o Os procedimentos de medio e correo de nvel de rudo atendero aos critrios da NBR 10151/2000. Art. 3 o Para os casos em que forem constatados nveis de rudo acima dos permitidos pela legislao em vigor, ser entregue ao infrator uma advertncia no ato da primeira medio. 1 o A advertncia, a que se refere este artigo, deve informar os nveis permitidos pela legislao em vigor, alm do nvel medido durante a vistoria, bem como as sanes a que estar sujeito o infrator em caso de reincidncia, como multas, interdio parcial e total da atividade, apreenso de equipamentos e cassao do Alvar. 2 o A advertncia deve ser publicada em resumo no Dirio Oficial. Art. 4 o No caso de reincidncia, na segunda medio ser lavrado o auto de infrao, acompanhado de intimao, contra-f, a qual determinar a obrigatoriedade de adequao aos nveis de rudo legalmente permitidos que tambm ser publicada em resumo no Dirio Oficial. 1 o O infrator dever receber o comunicado de auto relativo primeira multa, no qual constar indicada a possibilidade de recurso ou reduo desta, em at 90%, nos termos do 2 o do Art. 14 da Lei 3.268/01, se recorrida no perodo mximo de setenta e duas horas, aps a intimao, mediante abertura de procedimento administrativo prprio de recurso de auto. 2 o O procedimento administrativo de recurso de auto de infrao, ou reduo de valores do mesmo, deve ser aberto junto ao setor da SMAC que promoveu a sua lavratura e mediante a apresentao da 1 a via do auto de infrao. 3 o - Para solicitao do benefcio da reduo da multa, a que se refere o 1 o , o infrator dever apresentar a Declarao de Adequao Sonora conforme modelo SMAC. Art. 5 o Quando o estabelecimento ou atividade for objeto de vistoria que constate reincidncia de infrao ser lavrado o segundo auto de infrao cujo valor ser dobrado em relao ao valor anterior, ou estipulado de acordo com a tabela do 1 do Art. 14 da Lei 3.268/01 (alterado pelo Art. 2 o da Lei 3.342/01), o que for de maior valor, at o limite de dois mil reais. Pargrafo nico Na lavratura do segundo auto de infrao o infrator no ter mais direito reduo do valor da multa e receber o comunicado de auto que indicar apenas a possibilidade de recurso. Art. 6 o Aps a lavratura do terceiro auto de infrao, cujo valor ser o dobro da segunda multa aplicada, observado o disposto no Art. 5 o , caso persista o fato gerador da intimao dever ser procedida a interdio parcial, mediante a elaborao do respectivo Edital. Art. 7 o Para os casos de verificao do descumprimento ao Edital de Interdio parcial devem ser expedidos ofcios padres, aprovados pela Procuradoria Geral do Municpio, ao Batalho de Polcia Militar, Secretaria Municipal de Governo (SMG) e 1 a Central de Inquritos do Ministrio Pblico do Estado. Art. 8 o - Para a realizao de interdio total da atividade, conforme previsto no inciso IV do Art. 14 da Lei 3.268/01, se necessrio sero convocados outros rgos da municipalidade para operao conjunta. Art. 9 o - A apreenso da fonte produtora de som e/ou rudo s poder ser procedida mediante o descumprimento do Edital de interdio parcial ou de interdio total da atividade. Art. 10 Para os casos omissos dever ser observado o que determina a legislao em vigor. Art. 11 - Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
EDUARDO PAES Secretrio Municipal de Meio Ambiente
D.O. RIO de 25/02/2002
ANEXO Nvel de critrio de avaliao para ambientes externos, de acordo com a NBR 10151/2000, e zoneamento municipal por similaridade: Tipos de reas Perodo Diurno Perodo Noturno Zoneament o Muni ci pal (por similaridade)
reas de st ios e fazendas
40
35 (zonas de preservao e conservao de unidades de conservao ambiental e zonas agrcolas) ZCVS, ZPVS, reas Agrcolas rea estritamente resi dencial urbana ou de hospitais ou de escolas
50
45
ZRU rea mista, predomi nantemente resi dencial
55
50
ZR 1, ZR 2, ZR 6, ZRM, ZOC rea mista, com vocao
comercial e admi nistrativa 60 55 ZR3, ZR 4, ZR 5, ZUM, CB de ZR, ZC, ZCS rea mista, com vocao recreacional
65
55
ZT, AC, ZP, CB de ZT rea predominantemente Industrial 70 60 ZPI , ZI, ZIC, CB de ZI
Obs: Os nveis mximos de sons e rudos permitidos em ZE sero verificados de acordo com os usos previstos em cada sub-zona em correlao com a tabela acima. Legenda: ZE - zona especial ZCVS - zona de conservao da vida silvestre ZPVS - zona de preservao da vida silvestre ZOC - zona de ocupao controlada ZRU - zona residencial unifamiliar ZRM - zona residencial multifamiliar ZR 1, 2 , 3 - zona residencial (permite ensino em edificao exclusiva) ZR 4, 5 - zona residencial (permite comrcio em edificao mista e pequena indstria) ZR 6 Residencial e agrcola ZCS - zona de comrcio e servio CB - centro de bairro ZUM - zona de uso misto ZT - zona turstica ZC - zona comercial AC - rea central ZI - zona industrial ZPI - zona predominantemente industrial ZIC - zona de indstria e comrcio ZP - zona porturia