Anais Jorp2012

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2012
EDITORIAL

Este volume traz os resumos dos trabalhos apresentados no XIV Congresso
Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto CUORP, organizado pela 34
Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto - JORP, realizado em 26 de outubro de
2012, na Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto Universidade de So
Paulo.
evidente o grande avano que Odontologia sofreu nas ltimas dcadas, tanto em
suas tcnicas e materiais, quanto na incorporao de tecnologia e conhecimento
por parte dos cirurgies-dentistas, sempre com um nico objetivo, a melhoria da
sade bucal de seus pacientes.
O aumento da eficincia, rapidez e qualidade dos tratamentos fornecidos so
resultados desta busca, que surgem concomitantemente com as maiores
complexidades em tcnicas, que, hoje em dia, tem suas dificuldades reduzidas
devido tecnologia.
Assim, para que ns, cirurgies-dentistas, possamos acompanhar essa constante
evoluo e estarmos preparados para enfrentar o mercado de trabalho que nos
espera (ou que estamos inseridos), precisamos nos manter constantemente
atualizados por meio de cursos, especializaes, aperfeioamentos,
desenvolvimento de novas tcnicas de trabalho e de novos instrumentos.
E esta uma das razes pelas quais h 34 anos a Jornada Odontolgica de
Ribeiro Preto existe: proporcionar tanto para acadmicos como para profissionais
um acontecimento marcante em que doutores renomados do cenrio nacional e
internacional, participantes dos mais diversos ramos da odontologia, ministram
temas atualmente em evidncia na Odontologia.
Alm dos cursos, Projeto Criana, Projeto Cncer e JAOPE Jornada Acadmica
Odontolgica de Pacientes Especiais, a JORP tem sido referncia com o
Congresso Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto, onde alunos de
Graduao e Ps-graduao apresentam trabalhos de pesquisa e casos clnicos,
incitando a pesquisa, a troca de experincias entre docentes, profissionais e
acadmicos, e tambm divulgando todo o conhecimento produzido em todas as
instituies que neste evento se renem.

Comisso Organizadora da 34 JORP



ANAIS DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO
DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO


REITOR DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO
Prof. Dr. Joo Grandino Rodas

VICE-REITOR
Prof. Dr. Hlio Nogueira da Cruz


PR-REITOR DE PESQUISA
Prof. Dr. Marco Antonio Zago

PR-REITORA DE GRADUAO
Profa. Dra. Telma Maria Tenrio Zorn

PR-REITOR DE PS-GRADUAO
Prof. Dr. Vahan Agopyan

PR-REITORA DE CULTURA E EXTENSO UNIVERSITRIA
Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda


DIRETOR DA FORP
Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha Barros

VICE-DIRETORA DA FORP
Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva


Corpo Editorial
Comisso Organizadora da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto






Endereo para correspondncia
Comisso Cientfica da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto

Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto
Universidade de So Paulo
Avenida do Caf s/n. - 14040-904
Ribeiro Preto, SP, Brasil


34 JORNADA ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO
DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO
UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO CUORP

PROFESSORA HOMENAGEADO COMO NOME DA 34 JORP
Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva

REALIZAO


COMISSO ORGANIZADORA
Presidente: Jardel Francisco Mazzi Chaves
Vice-Presidente: Juliana Arid



DELEGACIA CIENTFICA
Ac. Ana Carolina Cabral Roque
Ac. Bruno Veronez
Ac. Danieli Cristina da Silva
Ac. Miriane Martins Bittencourt
Ac. Paulina Maria Pompemayer Coradelli
Ac. Rafael Malagutti Ferreira


DELEGACIA SECRETARIA
Ac. Ana Beatriz Vilela Teixeira
Ac. Ana Laura Zugliani
Ac. Gabrielle Higa
Ac. Giovana Pessoti
Ac. Marina Peris Vmero


DELEGACIA MATERIAIS
Ac. Elisa de Oliveira Silva Gomes
Ac. Gabriel Bueno Junqueira
Ac. Marcelo Tosi Rodrigues
Ac. Marlia Bianchini Lemos Reis
Ac. Pedro Bastos Cruvinel



DELEGACIA RECEPO
Ac. Bruno Nicola dos Santos
Ac. Camila Quaioti
Ac. Diana Ferreira Paulo
Ac. Gabriela Soncine Baratto
Ac. Nathlia Mian Cantarella

DELEGACIA INFORMTICA
Ac. Guilherme Marques Bonifcio


DELEGACIA TESOURARIA
Ac. Fabiane Carneiro Lopes
Ac. Mariana Trevizan


DELEGACIA DIVULGAO
Ac. Luisa Ramos Rodrigues
Ac. Nayara NascimentoTrinca
Ac. Pedro Henrique Yarid Geraldo


DELEGACIA PROJETO CRIANA
Ac. Carolina Noronha Ferraz De Arruda
Ac. Francine Lorencetti da Silva
Ac. Gabriela Cerminaro Rodrigues
Ac. Jssica Pires de Carvalho
Ac. Mariana De Oliveira Dalto


DELEGACIA PROJETO CNCER
Ac. Italo Gomes Totti
Ac. Mirella Lemos Queirz Tavares
Ac. Mnica Danielle Ribeiro Bastos


DELEGACIA SOCIAL
Ac. Augusto Luz Zcolo
Ac. Gustavo Charafeddini Bulamah
Ac. Lucas Marchi Piffer
Ac. Mayara Bertazzo Pereira


COMISSO ASSESSORA
Prof. Dr. Cssio Edvard Sverzut
Prof. Dr. Fabio Loureno Romano
Prof. Dr. Fernando Mandarino
Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda
Prof. Dr. Vincius Pedrazzi
Sra. Ana Aparecida Ferreira do Nascimento
Sra. Glauce Della Rosa
Sra. Imaculada Jainaira Miguel
Sra. Juliana Godoi de Oliveira Silva
Sr. Wellington Romero da Silva


DIAGRAMAO E ARTE FINAL
Ac. Ana Carolina Cabral Roque
Ac. Danieli Cristina da Silva
Sr. Juliano Pratti Mercantil
Sr. Luciano Luiz Finco


Professoras Coordenadoras do Projeto Criana
Profa. Dra. Andiara De Rossi
Profa. Dra. Raquel Assed Bezerra da Silva


Professora Coordenadora do Projeto de Preveno s Doenas da Boca
Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda


Dentista Convidado
Dr. Alexander Tadeu Sverzut






Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da
Universidade de So Paulo


Ribeiro Preto 2012 Volume 24


RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA 34 JORNADA
ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO
UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO


Ribeiro Preto, 26 de outubro de 2012


Organizao: Comisso Organizadora da 34 JORP







Apresentaes Orais
Apresentaes Orais rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 9

1. DESCRIO DE TCICA PARA REPRODUO DE GOMAS DE
MASCAR PARA ALISE DE MARCAS DE MORDIDA EM
ODOTOLOGIA LEGAL
FLORES, M.R.P.
**
; SILVA, R.H.A.
***
; TERADA, A.S.S.D.
**
; ARAUJO, L.G.
**
- FORP/USP
RESUMO: A anlise pericial de uma goma de mascar presente na cena de um crime e a sua ligao
com um suspeito mais uma ferramenta de identificao que as Cincias Forenses dispem. A
goma de mascar possui a capacidade de registrar, com relativos detalhes, as superfcies oclusais dos
dentes posteriores, contendo informaes nicas e incomuns do indivduo, sendo que a combinao
das caractersticas e das singularidades apresentadas pelos dentes, somadas s caractersticas do
arco dental, podem ser de grande valia na incluso ou excluso de um suspeito. A caracterstica
elstica dessa prova dificulta o trabalho pericial, no permitindo a adequada manipulao que esse
processo exige. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi a descrio de uma tcnica
para a reproduo da goma de mascar em silicona de adio e de condensao. Mtodo: Para isto,
foi utilizada uma adaptao de tcnica inicialmente descrita para a duplicao de prteses, por meio
da incluso em alginato em um duplicador ou de qualquer outro objeto adaptado para esse fim.
Resultados: Independentemente do material utilizado para a reproduo da goma de mascar
(silicona de adio ou silicona de condensao), ambas resultaram em cpias fiis. Concluso: A
adaptao dessa tcnica para a duplicao da goma de mascar verificou ser de fcil execuo,
garantindo a preservao da prova real e a reproduo fiel do material questionado, permitindo ao
perito odontolegista uma anlise minuciosa e precisa das gomas de mascar quando constituem
elemento de anlise pericial.

Apresentaes Orais rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 10

2. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E FIBROMIALGIA
SPEZZIA, S.
**
- UMC
A fibromialgia (FM) uma sndrome reumtica caracterizada por quadros de dor intensa, crnica e
generalizada, alm de fadiga, indisposio geral, distrbios do sono, sensaes parestsicas e edema
subjetivo. Na FM, os msculos so o principal local afetado pela dor, inclusive msculos que
envolvem a regio da articulao temporomandibular (ATM). Muitas alteraes funcionais da ATM
se originam dos msculos e tendes envolvidos. A dor relacionada com a ATM nessas
circunstncias advm muito mais do envolvimento da musculatura da ATM, do que da articulao
em si. As disfunes temporomandibulares (DTMs) constituem um grupo de condies dolorosas
que provocam dores crnicas na regio da cabea, ATM, msculos mastigatrios, regio sub-
occipital e musculatura supra-escapular. Existe classificao bsica das mesmas em musculares,
articulares e mistas na regio orofacial. A presena de dor crnica comumente ocorre, tanto na
DTM como na FM. O objetivo proposto, refere-se a importncia do conhecimento por parte do
cirurgio dentista do envolvimento diagnstico da FM nas DTMs. O tratamento da FM tem carter
multidisciplinar: mdico (reumatolgico e fisitrico), psicolgico, psiquitrico e odontolgico. No
tratamento odontolgico, excludo o diagnstico na ATM originado de causas prprias da
articulao, deve-se considerar o envolvimento possvel de msculos e tendes como sendo a causa.
Concluiu-se que a interveno odontolgica em fibromilgicos, melhora a qualidade de vida,
repercutindo na melhor capacidade de mastigao, refletindo positivamente no aspecto nutricional.


Apresentaes Orais rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 11

3. EFEITO DA DISLIPIDEMIA SOBRE A IFLAMAO LOCAL E
SISTMICA ESTUDO EXPERIMETAL
PAULA, P.C.
**
; LOURENO, A.G.
***
; SILVA, G.A.
****
; NAKAO, C.
**
; KOMESU, M.C.
***
-
FORP/USP
Avaliou-se a resposta inflamatria em ratos wistar machos (total:40) frente induo de inflamao
gengival por LPS em condio de dislipidemia experimental, induzida por rao especial (1% (em
peso) de aumento de colesterol + 20% de gordura (leo de soja)). Os animais foram divididos de
acordo com os tratamentos: rao padro (CP); rao padro+LPS, divididos em 3 subgrupos de
acordo com perodo de aplicao de LPS 1,2 ou 4 semanas (CP-L1, CP-L2 e CP-L4); rao especial
(DI); e rao especial+LPS, divididos em 3 subgrupos (DI-L1, DI-L2 e DI-L4). Aplicou-se LPS
(100mg/kg de peso do animal) na regio palatina de incisivos e molares, duas vezes/semana por
perodos de 1, 2 e 4 semanas. Foi realizada a quantificao de lipdios e de mediadores de resposta
inflamatria sricos (IL-6 e IL-1), e anlise histolgica da regio gengival. O grupo rao
especial+LPS apresentou nveis de IL-6 maiores em relao ao controle+LPS (pg/ml) (DI-
L1=2443,0 e CP-L1=1012,6, p=0,024; DI-L2=5104,6 e CP-L2=1774,0, p=0,009; DI-L4=2398,0 e
CP-L4=1423,5, p<0,0001, teste estatstico Mann whithey, P<0,05). No houve diferena dos nveis
de IL-1 entre os grupos. Na anlise histolgica, aps 4 semanas de LPS, observou-se diferenas
entre as reas de inflamao, sendo que o grupo rao especial apresentou aumento dos parmetros
inflamatrios observados (polimorfonucleares, edema, etc). Conclumos que na presena de
inflamao, os ratos com dislipidemia, apresentaram aumento da inflamao local e aumento srico
de IL-6, sugerindo que a dislipidemia pode alterar a resposta inflamatria, principalmente na sua
fase crnica.
Apoio Financeiro: CAPES
N Protocolo CEUA: 10.1.1484.53.4


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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 12

4. EFEITOS DO LASER EM BAIXA ITESIDADE E DA ESPOJA
DE COLGEO O REPARO SSEO
PALINKAS, M.
**
; SOUZA, F.B.
**
; SOUSA, L.G.
***
; REGALO, S.C.H.
***
; SISSERE, S.
***
-
FORP-USP
Introduo: Nos ltimos anos o colgeno tem recebido ateno crescente devido sua excelente
biocompatibilidade e este sob a forma de esponja tem sido apontado como uma alternativa para a
formao de tecido sseo bem como o laser em baixa intensidade (LLLI). Objetivo: O objetivo
deste estudo foi avaliar histomorfometricamente a quantidade de tecido sseo neoformado em
defeitos sseos em ratas com modelo experimental para osteoporose aps a aplicao de esponja de
colgeno e LLLI, associados ou no. Material e Mtodos: Ratas Wistar (n=28) foram
ovariectomizadas bilateralmente e divididas em 4 grupos (G1, G2, G3 e G4). Aps 60 dias, sob
anestesia, foram criados defeitos sseos crticos nas calvrias (5 mm de dimetro) que receberam os
seguintes tratamentos:G1 laser; G2 esponja de colgeno; G3 laser associado a esponja de
colgeno. Foi utilizado o laser de AsGaAl de 780 nm (MM Optics); 60 mW de potncia e dose de
120 J/cm2 e a esponja de colgeno Hemospon. O G4 no recebeu nenhum tipo de tratamento (grupo
controle). Resultados: Aps 15 dias os animais foram sacrificados e as amostras processadas
histologicamente. Para a anlise estatstica utilizou-se ANOVA (SPSS 19.0). Verificou-se que as
maiores reas de osso neoformado (29,67 % e 34,35%) foram para G1 e G2 respectivamente; G3 e
G4 apresentaram respectivamente 23,92% e 20,96% de osso neoformado. Na anlise entre os
grupos verificou-se que os dados foram significantes para p<0,01. Concluso: Os autores
concluram que o laser associado esponja de colgeno no foram capazes de otimizar o processo
de reparao ssea, pois quando utilizados isoladamente implementaram esse processo reparativo.
Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq
N DE PROTOCOLO CEAU: 10.1.222.53.6


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5. ESTRESS, AUTOESTIMA, MOTIVAO, HBITOS DE ESTUDO
E REDIMETO ACADMICO EM UIVERSITRIOS DA
CARREIRA DE ODOTOLGICA O PARAGUAI
JACQUETT, N
**
; PERDOMO, M.
***
; VELAZQUEZ, G.
***
- FOPF/UAP
Objetivo:determinar a associao que poderia apresentar entre o estress, autoestima, motivao,
hbitos de estudo e rendimento acadmico de universitrios do primeiro e terceiro curso da carreira
de Odontologia de Faculdades reconhecidas pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC) do
Paraguai no ano de 2010.Mtodo:o desenho do trabalho foi transversal, descritivo, com componente
analtico. Selecionaram ao azar trs faculdades de odontologia. A amostra dos universitrios foi por
convenincia; teve-se como critrio de incluso a firma do consentimento informado e estiveram
presentes no dia da realizao de entrevista e do teste. Formaram parte da anlise de dados 175
universitrios, com idades entre 17 a 38 anos. Para determinar a possvel associao entre variveis
discretas e qualitativas se utilizou a prova no paramtrica de Kruskall Wallis e para correlacionar
variveis quantitativas discretas se utilizou a prova no paramtrica de Spearman (nvel de
significncia p<0.05). Resultados: as maiorias dos universitrios apresentaram um rendimento
acadmico de trs, estres alto (79%), autoestima excessiva (66,3%), percepo de motivao interna
moderada (93,4%), motivao externa baixa (64%), e hbitos de estudo moderado (58,3%).
Correlao entre autoestima e hbitos de estudo (p=0,04), motivao interna com motivao externa
(p=0,02), assim tambm entre estres e hbitos de estudo (p=0,02). Encontrou-se no global da escala
do instrumento um valor de alfa Cronbach de 0,81 os que revelam que h consistncia interna nos
resultados. Concluses: encontrou-se significativa associao entre motivao externa e autoestima,
entre autoestima e hbitos de estudo, associao entre motivao interna e motivao externa,
tambm entre estres e hbitos de estudo. No apresentou associao entre rendimento acadmico
com o estress, hbitos de estudo, motivao interna e motivao externa.


Apresentaes Orais rea Bsica
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6. ESTUDO RADIOGRFICO DA PREVALCIA DE
DILACERAO RADICULAR E DETES SUPRAUMERRIOS
OLIVEIRA, A.S.
*
; GONALVES, A.
***
; NAVARRO, C.M.
****
- FOAR/UNESP
O objetivo do estudo foi determinar a prevalncia de dilacerao radicular e dentes supranumerrios
nos pacientes atendidos numa Clnica de Radiologia. Foi realizado um estudo retrospectivo (2007-
2009) utilizando radiografias panormicas de 4.406 pacientes, com idade de 2 a 90 anos, totalizando
116.684 dentes avaliados. Foram registrados gnero e idade de cada paciente, quando havia
presena de dilacerao radicular foi registrado o tero de sua localizao, e na presena de dente
supranumerrio foi registrado nmero, tipo e morfologia. Posteriormente os dados foram inseridos
no programa Epi-Info verso 3.5.2., com apresentao descritiva dos resultados. Dos 3.745 dentes
superiores observados, 2.673 dentes apresentaram dilacerao radicular no tero apical, enquanto
que dos 2.812 dentes inferiores, mais da metade (n=1.412) encontravam-se no tero mdio. Maxila
(9,4%) e mandbula (8,6%) apresentaram maior prevalncia de dilacerao radicular em indivduos
com mais de 51 anos, considerando que foi mais comum nas mulheres. Do total de 100 dentes
supranumerrios encontrados, a maior frequncia ocorreu na regio de pr-molares (39%), na
maxila (70%), na posio vertical (63%), eumrficos (66%). A maioria dos indivduos apresentou
um dente supranumerrio (66,1%) e foi mais prevalente nos homens. A dilacerao radicular,
localizada no tero apical, apresentou maior frequncia na maxila, incluindo indivduos com mais
de 51 anos e foi mais comum nas mulheres. Dos 100 dentes supranumerrios examinados, 63%
encontravam-se na posio vertical, 70% estavam impactados, 66% eram eumrficos, 62% estavam
na maxila e 41 indivduos apresentaram um dente supranumerrio. A prevalncia de dentes
supranumerrios neste estudo foi de 1,4% e o tipo de dente mais encontrado foi o pr-molar.
N DE PROTOCOLO CEP (FOAr): 46/10.


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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 15

7. IFLUCIA DO HORMIO SEXUAL FEMIIO, A
PROGESTEROA, O COTROLE DA RESPIRAO E DA
TEMPERATURA EM RATOS MACHOS
ANACLETO, M.A.
*
; KALIL, B.
**
; KWIATKOSKI, M.
**
; BRANCO, L.G.
***
; LEITE, C.M.
****
;
ANSELMO-FRANCI, J.A
***
- FORP/USP - FMRP/USP
Os glicocorticides so marcadores clssicos de estresse. Contudo, a ativao do sistema de estresse
tambm desencadeia a liberao de progesterona (P), que no sistema respiratrio regula a
ventilao, aumentando-a em situaes de emergncia. Assim, avaliamos a resposta da P ao
estresse agudo induzido pela hipxia, comparando s respostas da corticosterona (CORT), e se o
antagonista do receptor da P (RU486) altera as respostas ventilatrias e de temperatura induzidas
pela hipxia. Ratos Wistar foram submetidos canulao da veia jugular e implantao de um
probe de registro de temperatura na cavidade peritoneal. Quatro dias aps, s 7h, foi colhida uma
amostra sangunea, e aps, administrado leo ou RU486 subcutaneamente. Os ratos foram
colocados em cmara pletismogrfica, e submetidos hipxia por 30 min s 10h. A ventilao foi
mensurada em normoxia e hipxia. Amostras sanguneas foram colhidas antes e ao final da hipxia
para dosagem de P e CORT. A secreo de P aumentou em resposta ao estresse agudo induzido
pela hipxia (ng/mL ; -90min: 13,25,9; 30min: 45,924,0), apresentando um perfil semelhante ao
da CORT (ng/mL; -90min: 20,615,8; 30min: 228,362,9) e essa resposta no foi modificada pelo
RU486. Este antagonista no alterou a anapirexia (C; -30min: 370,4; 10min: 35,70,6; 30min:
34,90,5) e hiperpnia (FR -30min: 114,87,6; 10min: 128,826,7; 30min: 161,418,2/ VE -
30min: 809,7155,2; 10min: 1414296,5; 30min: 1638356,8) induzidas pela hipxia. Nossos
dados mostram que a P um bom marcador de estresse, e sua secreo sensvel ao estresse por
hipxia. Sugerem tambm que sua participao na regulao da ventilao durante a hipxia parece
no ocorrer via ativao genmica de seu receptor, mas pela ativao rpida de outros mecanismos
no-clssicos.


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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 16

8. O SURGIMETO DE BACTEREMIA A ARTRITE CAUSADA
POR PROCEDIMETOS ODOTOLGICOS
SPEZZIA, S.
**
- UMC
A bacteremia consta da passagem transitria e fugaz de reduzido nmero de microorganismos para
a circulao sangunea sem que seja possvel o acometimento pela sndrome toxi-infecciosa geral.
Podem classificar-se em bacteremias assintomticas e sintomticas. Existe o risco de ocorrerem
bacteremias, que so passveis de acometimento pelo feitio da escovao dental, uso da fita e do fio
dental e durante a realizao de alguns procedimentos odontolgicos, como: profilaxia, raspagem
subgengival e exodontias. A interao entre mdicos e dentistas nessas situaes salutar. O
objetivo do presente trabalho refere-se importncia do conhecimento por parte do cirurgio
dentista dessa possibilidade de complicao presente em indivduos com artrite. Concluiu-se que, as
medidas adotadas podem promover melhora da qualidade de vida desses indivduos, ao passo que
pode-se evitar complicaes sistmicas desfavorveis.


Apresentaes Orais rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 17

9. PROTOCOLO DE IDETIFICAO HUMAA UTILIZADO PELA
EQUIPE DE ODOTOLOGIA LEGAL O CETRO DE
MEDICIA LEGAL DE RIBEIRO PRETO
ARAUJO, L.G.
**
; TERADA, A.S.S.D.
**
; FLORES, M.R.P.
**
; BRITTO VILLALOBOS, M.I.O.
**
;
SILVA, R.H.A.
***
- FORP/USP
As percias Odontolegais auxiliam na identificao humana em diferentes Institutos Mdicos Legais
e Institutos de Criminalstica no Brasil. Foram includos nos servios Mdicos Legais do Centro de
Medicina Legal (CEMEL) de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo os exames odontolegais
a fim de auxiliar na identificao de ossadas, remanescentes corporais, corpos em decomposio
entre outros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o protocolo de identificao
odontolegal utilizado CEMEL, no qual o exame odontolgico realizado no Laboratrio de
Antropologia Forense. No intuito de padronizar os exames feitos na prtica de identificao, foi
criado o protocolo de identificao contendo as seguintes informaes: exame clnico detalhado dos
arcos dentais superior e inferior, seguido de informaes sobre prteses dentais, radiografias,
achados na maxila e na mandbula, registros fotogrficos frontal, lateral e oclusal da maxila,
mandbula e de todos os achados, bem como um odontograma com o intuito de descrever aspectos
morfolgicos das restauraes, leses cariosas e variaes anatmicas. Conclui-se que este
protocolo padroniza os exames em Odontologia Legal, tornando-o mais detalhado, facilitando assim
na identificao positiva do individuo. Alm disso, servir como guia de trabalho para os
odontolegistas nas prticas periciais.


Apresentaes Orais rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 18

10. REABILITAO ESTTICA E FUCIOAL DE DETE
TRAUMATIZADO COM CIRURGIA PERIODOTAL E
RETETOR ITRA-RADICULAR
BORGES, J.A.
*
; STEIN, F.O.G.
*
; VERSSIMO, C.
**
; PEREIRA, R.D.
**
; SANTOS-FILHO,
P.C.F.
***
- FOUFU
O traumatismo dento-alveolar constitui uma das principais causas de perdas dentrias e prejuzos
estticos. Dentre os diversos tipos de fraturas dentrias, as corono-radiculares so caracterizadas
pela invaso do espao biolgico, desta forma so necessrios procedimentos que reestabeleam
este espao. Este trabalho descreve um caso clnico de fratura corono-radicular com abordagem
cirrgica, cimentao de retentor intra-radicular e restaurao em resina composta. Paciente do sexo
masculino, 14 anos, compareceu a Clnica de Traumatismo Dento-alveolar da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia, com fratura do elemento 22. No exame clnico
e radiogrfico, foi diagnosticada a fratura corono-radicular oblqua, com invaso do espao
biolgico na regio palatina. Inicialmente foi feita uma cirurgia a retalho para aumento de coroa
clnica na regio palatina. Aps a cirurgia periodontal, realizou-se o tratamento endodntico e
cimentao do retentor intra-radicular. Foi feito o isolamento absoluto e alvio do conduto com 2/3
do comprimento radicular com a broca do sistema de pinos de fibra de vidro (White Post DC #1,
FGM). O tratamento de superfcie do pino foi: limpeza com lcool 70% e aplicao do silano. Feita
a limpeza do canal radicular procedeu-se a cimentao do retentor utilizando um cimento resinoso
autoadesivo dual (Rely X U100, 3M ESPE), seguido pela restaurao em resina composta (Z350,
3M-ESPE), tcnica incremental. Foi feito o ajuste esttico e funcional e confeco do protetor bucal
com placa de silicone de 3 mm para proteo e preveno de novos traumas. Aps 1 ano de
acompanhamento clnico o paciente apresenta ausncia de alterao periapical e integridade do
complexo restaurador corono-radicular. Frente a fraturas corono-radiculares com invaso do espao
biolgico, a utilizao da cirurgia periodontal associada ao procedimento restaurador representa
uma modalidade de tratamento com prognstico satisfatrio.


Apresentaes Orais Cirurgia e Traumatologia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 19

11. CARCIOMA MUCOEPIDERMIDE APRESETAO DE
TRS CASOS
JACOB, E.S.
**
; LEMOS REIS, M.B.
*
; AZENHA, M.R.
**
; BRENTEGANI, L.G.
***
; LACERDA,
S.A.
***
- FORP/USP
O Carcinoma Mucoepidermide (CME) um neoplasma de ocorrncia rara, sendo o tumor maligno
mais comum das glndulas salivares e compreendendo cerca de 6 a 9% do todos eles. A localizao
mais comum desse tumor nas glndulas salivares maiores, dentre elas a partida, seguida da
submandibular e da sublingual. Quando acomete as glndulas menores, o palato a regio mais
atingida. O tratamento do CME baseado no estgio clnico, na localizao do tumor e pelo grau
histopatolgico. O objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de CME com diferentes
caractersticas clinicas que foram tratados por resseco com margem de segurana tecidual no
Centro de Atendimento Especializado em Diagnstico Oral (CAEDO) da Faculdade de Odontologia
de Ribeiro Preto FORP-USP. O CME pode mimetizar leses benignas, portanto prudente a
bipsia para determinar o correto tratamento do tumor. A resseco com margem de segurana
tecidual eficaz para tratar CME em palato e o diagnstico precoce ajuda a melhorar o prognstico
e simplificar o tratamento.


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12. IMPLATE COM FUO IMEDIATA SEGUIDO DE EXERTO
DE TBUA SSEA E TECIDO COJUTIVO. RELATO DE CASO
BARROS FILHO, L.A.B.
**
; BARROS, L.A.B.
***
; MOLLO JNIOR, F.A.
***
; CHAVES,
O.F.M.
***
; NAGLE, M.M.
***
- FOAR/UNESP
Por um processo natural e diversos fatores extrnsecos e intrnsecos, nossos dentes acabam sendo
destrudos no decorrer da vida. Neste processo, muitas vezes h necessidade de extrao do
elemento dental, por vrios motivos como leses cariosas muito extensas, periodontite avanada,
leses endodnticas, traumas, trincas, fraturas radiculares e reabsores internas ou externas.
Quando os pacientes, procuram tratamento, o quadro clnico muitas vezes j est em estgio
avanado com aparecimento de sinais clnicos como fstula, mobilidade, presena de secreo
purulenta, dor, edema, e em razo da infeco h reabsoro da poro ssea peri-radicular. Diante
deste quadro, o elemento deve ser extrado, e de preferncia ser substitudo por um implante com
funo imediata ou quando no for possvel, por enxerto sseo seguido de algum tipo de prtese
provisria. Se aps a instalao do implante tivermos um bom travamento primrio, o defeito sseo
pode ser solucionado atravs de enxerto particulado e de tbua ssea vestibular, obtido da
tuberosidade devolvendo a normalidade do processo alveolar deficiente com uma tcnica pouco
invasiva e sem abertura de retalho na rea receptora.O objetivo desse trabalho mostrar mediante
relato de caso clinico, uma extrao dentria de forma atraumtica e instalao de um implante com
funo imediata e reposio da tbua vestibular com a finalidade de preservar a esttica. A
cicatrizao do local foi confirmada atravs de tomografia computadorizada mostrando os bons
resultados obtidos com esta tcnica empregada.


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13. ICIDCIA DE ASPIRAO POSITIVA A CLICA DA
GRADUAO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE
ODOTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO USP EM 2012
MINUCCI, M.S.
*
; SVERZUT, C.E.
***
; TRIVELLATO, A.E.
***
- FORP/USP
Em Odontologia, a injeo de anestsicos locais no interior dos vasos sanguneos frequente na
anestesia local. Na ocorrncia da aspirao positiva (AP) a ponta da agulha encontra-se na luz de
um vaso sanguneo e caso a soluo anestsica seja ali injetada, sua administrao ocorrer mais
rapidamente do que o desejado, podendo desencadear reaes adversas levando o paciente a
apresentar palidez, mal-estar, dispnia, sudorese, taquicardia, palpitaes, desmaios ou outros
sinais. Como toda droga, o anestsico local possui certa toxicidade e considerado perigoso quando
em superdosagem, o que ocorre quando a proporo de entrada para o local excede a habilidade do
tecido ou sistema de toler-la, destru-la ou inativ-la, podendo ser, a toxicidade, aumentada em 200
vezes quando a injeo realizada na luz de vasos sanguneos. No presente estudo, sero
apresentados casos observados na clnica de cirurgia da graduao da Faculdade de Odontologia de
Ribeiro Preto - USP em 2012, nos quais se avalia a ocorrncia da aspirao positiva na realizao
de algumas tcnicas anestsicas. Foram avaliados 61 pacientes sendo 33 do gnero feminino e 28
do masculino. Foram constatados 24 Bloqueios do Nervo Alveolar Inferior (BNAI), com 27,28% de
AP; 32 Infiltraes do Nervo Bucal (INB), com 6,25% de AP; 14 Intraligamentares, com 14,29% de
AP; 26 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior Posterior (BNASP), com 7,7% de AP; 25 Bloqueios
do Nervo Palatino Maior (BNPM), com 4% de AP; 6 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior
Anterior (BNASA), com 16,67% de AP; 5 Bloqueios do Nervo Naso Palatino (BNNP), com 0% de
AP. Como descrito na literatura pudemos notar maior nvel de AP no BNAI, entretanto, apesar das
aspiraes no ocorreu nenhum caso de reao adversa.


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14. REMOO DE TERCEIRO MOLAR DESLOCADO PARA O
ITERIOR DE SEIO MAXILAR
LEMOS REIS, M.B.
*
; JACOB, E.S.
****
; LIMA BUENO, R.B.
**
; AZENHA, M.R.
****
- FORP/USP
O deslocamento de dentes durante o ato cirrgico para o interior do seio maxilar ou da fossa
infratemporal so complicaes raras, mas que requerem ateno do profissional durante a manobra
de extrao. Dentes que se apresentam profundamente impactados ou com as razes em ntimo
contato com o seio maxilar podem ser impelidos para o interior da cavidade caso no sejam
considerados os princpios cirrgicos adequados ou a extrao seja realizada atravs do uso de fora
excessiva. O objetivo deste trabalho apresentar um caso clnico de remoo de um terceiro molar
deslocado para o interior do seio maxilar durante o ato cirrgico sendo realizada a tcnica de
Caldwell-Luc. Esta tcnica foi utilizada por ser uma manobra segura, de fcil execuo e rpida,
ocasionando complicaes mnimas ao paciente. No acompanhamento ps-operatrio de trs meses
foi observada boa cicatrizao, sem queixas funcionais e ausncia de sinais clnicos indicativos de
inflamao ou infeco da mucosa do seio maxilar.


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15. TRATAMETO CIRRGICO DE AMELOBLASTOMA
MADIBULAR EXTESO: RELATO DE CASO
TRINDADE, P.A.K.
**
; CUNHA, C.A.C.J.
**
; SVERZUT, C.E.
***
; TRIVELLATO, A.E.
***

FORP/USP
Ameloblastomas so neoplasias odontognicas benignas agressivas que afetam predominantemente
a mandbula e podem causar abaulamento e reabsoro ssea ou at reabsoro dentria. O
diagnstico dado pelo exame clnico, radiolgico e histopatolgico. Caso clnico: Mulher,
leucoderma, 32 anos, leso com aspecto cstico associada aos dentes 47 e 48 inclusos, submetida
extrao e curetagem h 12 anos com diagnstico de ameloblastoma folicular. Aps longo perodo
sem acompanhamento clnico paciente retornou com uma assimetria facial indolor e abaulamento
das corticais sseas em mandbula direita. Radiografia panormica mostrou leso radiolcida,
multilocular e osteoltica envolvendo hemi-mandbula direita. Nova bipsia acusou ameloblastoma
variante de clulas basais sendo indicada cirurgia para resseco do tumor. Antes da cirurgia, uma
placa do sistema 2,4mm foi moldada utilizando-se um prottipo 3D obtido a partir de uma
tomografia de face como referncia para posterior reconstruo mandibular. O tumor foi ressecado
com margem de segurana de 1 cm envolvendo o cndilo direito at a snfise mandibular. Enxertos
sseos da crista ilaca e costo-condral foram obtidos e fixados placa sendo esta adaptada na
regio da ATM e fixada ao osso mandibular saudvel esquerda. Na alta hospitalar paciente
apresentava boa abertura bucal e ocluso dentria mantida esquerda. Concluso: O diagnstico
precoce do ameloblastoma essencial devido sua evoluo geralmente assintomtica que pode
gerar destruio tecidual extensa. Alm disso, seu aspecto radiogrfico pode ser confundido com
cisto sendo o exame anatomo-patolgico essencial para determinar um correto
tratamento. Seguimento ps-operatrio em longo prazo mandatrio devido alta taxa de
recorrncia.


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16. TRATAMETO CIRRGICO DE FRATURA DE CORPO
MADIBULAR EM PACIETE VTIMA DE AGRESSO FSICA:
RELATO DE CASO.
CUNHA, C.A.C.J.
**
; TRINDADE, P.A.K.
**
; SVERZUT, C.E.
***
; TRIVELLATO, A.E.
***
;
SVERZUT, A.T.
***
FORP/USP
As fraturas mandibulares so injrias frequentes nos ossos da face. Possui etiologia variada,
destacando-se os acidentes automobilsticos, ciclsticos, motociclsticos, agresses fsicas, quedas,
dentre outras. Sua incidncia dentre as fraturas de mandbula est em 25%, com maior prevalncia
dentre esses tipos de fraturas. O presente estudo objetiva ilustrar um caso clnico de paciente
portador de fratura de corpo em mandbula tratada cirurgicamente. Paciente do gnero feminino, 30
anos de idade, vtima de agresso fsica, foi atendida no servio de urgncia e emergncia do
Hospital Santa Casa de Sertozinho apresentando fratura de corpo mandibular chegando a este
diagnstico atravs do exame fsico e exames de imagem, sendo proposto tratamento cirrgico,sob
anestesia geral, com acesso intra-oral e fixao interna com placas e parafusos de titnio do sistema
2.0 mm e com acesso intra-oral.


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17. TRATAMETO CIRRGICO DE GRAULOMA CETRAL DE
CLULAS GIGATES: UMA ALTERATIVA VIVEL EM
CRIAA
POLI, G.H.S.
*
; FAVERANI, L.P.
**
; RAMALHO-FERREIRA, G.
**
; FERREIRA, S.
**
; GARCIA-
JNIOR, I. R.
***
- FOA/UNESP
GCCG uma leso ssea benigna incomum que acomete maxila/mandbula. Clinicamente o GCCG
varia de um aumento de volume de crescimento lento, assintomtico a uma leso agressiva
apresentando dor, destruio ssea local, reabsoro radicular e movimentao dentaria.
Tratamentos no cirrgicos com interferon-alfa, calcitonina e corticosteroides so descritos na
literatura e seus benefcios devem ser considerados, porm a cirurgia ainda considerada o
tratamento tradicional e o mais aceito. Nem todos os autores concordam sobre o tipo de cirurgia que
deve ser realizada, embora a resseco em bloco oferea a menor taxa de recorrncia, apenas alguns
relatos isolados descrevem a tcnica com a reconstruo imediata com enxerto sseo autgeno.
Assim, este trabalho procurou relatar um caso clnico de paciente do sexo masc., 9 anos, com leso
na maxila esquerda, com crescimento lento de aprox. 10 meses de evoluo. Clinicamente, paciente
apresentava assimetria facial por causa do aumento volumtrico na maxila esq. com elevao da asa
nasal lateral. Na tomografia computadorizada, leso hipodensa em relao s corticais, com
incluso do 23, expanso ssea envolvendo toda maxila esq. at a regio infra-orbitria e com
desvio do septo nasal do mesmo lado. Foi realizada bipsia incisional com diagnstico de GCCG.
Num segundo momento, sob anestesia geral, foi realizada inicialmente a embolizao temporria da
cartida externa do lado esquerdo pelo Cirurgio de Cabea e pescoo e, em seguida, a equipe de
C.T.B.M.F. promoveu a curetagem da leso. O procedimento foi finalizado com a hemostasia local
com esponja de gelatina e sutura superoclusiva com fio poliglactina 4-0. No ps-op. de 3 meses,
notou-se simetria facial e bom aspecto cicatricial, tanto clinicamente quanto radiograficamente.


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18. TRATAMETO CLIICO-CIRRGICO DE ABCESSO FACIAL
PS CIRURGIA ORAL
PERFEITO, C.E.S
*
; CARRASCO, L.C
****
- FOB/USP
As infeces maxilofaciais possuem uma ampla etiologia, entre elas encontramos s relacionadas
aos procedimentos cirrgicos, como as extraes de dentes inclusos. Este tipo de infeco possui
uma baixa incidncia, porm quando ocorrem, podem levar a quadros graves, acometendo os
espaos faciais primrios e secundrios e sua progresso pode levar risco de morte ao paciente. O
prognstico satisfatrio, quando o cirurgio dentista diagnostica precocemente e quantifica a
progresso deste processo infeccioso, visando imediata interveno medicamentosa e combinando
quando indicado cirurgia. O tratamento dos processos infecciosos do complexo maxilofacial
requer cuidados quanto avaliao criteriosa do estado geral de sade, correta antibioticoterapia,
acessos cirrgicos com drenagem dos espaos faciais acometidos, remoo do foco causador e
reavaliaes constantes da evoluo. O erro em alguma destas etapas, pode causar danos
irreversveis a este paciente. O presente trabalho teve como objetivo revisar a etiologia, diagnstico
e o tratamento para as infeces maxilofaciais na revista da literatura e relatar um caso clnico-
cirrgico de tratamento de um processo infeccioso na regio maxilofacial, aps procedimento
cirrgico para extrao de terceiro molar inferior, em paciente do gnero feminino, em bom estado
geral de sade. A paciente foi tratada em regime hospitalar com antibioticoterapia sistmica
endovenosa e abordagem cirrgica do processo infeccioso, evoluindo satisfatoriamente sem
sequelas funcionais e estticas.


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19. TRATAMETO DE FRATURA E LACERAO EXTESA EM
FACE CAUSADA POR FERIMETO DE ARMA BRACA
RELATO DE CASO.
OSBORNE, P.R.
**
; ARAJO, F.P.
**
; YAMAJI, M.A.K.
**
; TRIVELLATO, A.E.
***
; SVERZUT,
C.E
***
FORP USP
Fraturas de mandbula esto entre as leses mais frequentemente encontradas em centros de
tratamento de trauma. Atualmente, suas principais causas so acidentes de trnsito e agresses
fsicas, estando os adultos jovens do gnero masculino entre os mais acometidos. O objetivo do
seguinte trabalho apresentar um caso clnico abordando o atendimento de urgncia e tratamento
cirrgico de um paciente vtima de agresso fsica com arma branca com trauma em face. Paciente
E.N.P., sexo masculino, pardo, 34 anos chegou ao servio de urgncia do Hospital Netto Campello
em Sertozinho apresentando sangramento ativo em face. Aps a avaliao clnica e tomogrfica foi
verificado fratura do ramo mandibular direito, odontectomia traumtica de elementos dentrios
maxilares deste mesmo lado e fratura dento-alveolar do lado esquerdo, alm de lacerao extensa
em face. O paciente foi submetido anestesia geral com intubao nasotraqueal. Aps a hemostasia
da regio, foi realizada a reduo e fixao interna com placas e parafusos, canulao do ducto da
partida do lado direito e sntese de toda regio acometida. Trs meses aps o procedimento
cirrgico o paciente mantm acompanhamento peridico com a equipe da Residncia de Buco-
Maxilo-Facial da FORP-USP, apresentando processo de reparo normal de toda regio suturada,
com disestesia e discreto dficit motor do nervo facial, boa abertura bucal e ocluso restabelecida.


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20. UTILIZAO DO SOFTWARE DOLPHI A ALISE DE VIAS
AREAS SUPERIRES DE PACIETES SUBMETIDOS A
EXPASO DE MAXILA
WATANABE, E.R.
**
; PEREIRA-FILHO, V.A.
**
; GABRIELLI, M.A.C.
***
; MONNAZZI , M.S.
***
;
BALTIERI, B.R.
**
- FOAR/UNESP
A deficincia ntero-posterior dos maxilares sempre foi associada sndrome da apnia obstrutiva
do sono devido sua influncia negativa no posicionamento dos tecidos moles e volume das vias
areas superiores. Entretanto, recentemente a deficincia transversa dos maxilares tem recebido
grande interesse na literatura, uma vez constatada a alta prevalncia nos pacientes com a sndrome,
alm de poder ser relacionada a padres anormais de respirao. Os indivduos clinicamente
demonstram uma maior resistncia na via area nasal comparada queles com ocluso normal. O
tratamento com a expanso da maxila produz um alargamento do assoalho da cavidade nasal
reduzindo a resistncia ao fluxo areo nasal, melhorando a funo da nasofaringe e diminuindo os
problemas respiratrios. Objetivo: Apresentar a avaliao das vias areas superiores, de forma
volumtrica e morfolgica, de pacientes portadores de deficincia transversal da maxila tratados por
meio de expanso maxilar cirurgicamente assistida. Mtodos: Avaliao no software Dolphin de
tomografias computadorizadas pr e ps operatrias de 15 pacientes operados no servio de
residncia em cirurgia Buco Maxilo Facial FOAr-UNESP. Resultados: A anlise estatstica
demonstrou diferena estatisticamente significante apenas para morfologia da rea de menor
constrio das vias areas, mas no para o volume comparando o pr e ps operatrio. Concluses:
A expanso de maxila como procedimento isolado no proporciona alteraes volumtricas nas vias
areas, mas auxilia na sua alterao morfolgica, que pode auxiliar nos distrbios dessa regio
anatmica.

Apresentaes Orais Dentstica
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21. EFEITO DA MORFOLOGIA DA LESO CERVICAL O-
CARIOSA E CARREGAMETO O COMPORTAMETO
BIOMECICO DE ICISIVOS SUPERIORES
FARIA, V.L.G.
*
; NAVES, M.F.L.
*
; TOWNSEND, G.
***
; MICHAEL, J.A.
***
; SOARES, P.V.
***
-
FOUFU
Leses cervicais no cariosas envolvem perda de estrutura no tero cervical da coroa dentria, e na
regio radicular, com carter multi-fatorial. Objetivo: o objetivo desse trabalho foi analisar o efeito
de diferentes morfologias de leses cervicais no cariosas, associadas a dois tipos de carregamento
na distribuio de tenso em incisivo central superior. Material e Mtodo: Foram gerados 9 modelos
virtuais de incisivos centrais no software CAD RhinoCeros. Esses modelos apresentavam 8
morfologias de leses: Hgido (SO), cncava (CO), 3 tipos de leso irregular (IR1, IR2 e IR3),
entalhada (NO), 2 tipos de leso rasa (SH1 e SH2) e leso em forma de cunha (WS). Os modelos
foram exportados para programa de anlise (ANSYS 9.0), considerados homogneos, lineares e
isotrpicos. Os modelos foram malhados sendo usados elementos isoparamtricos de 8 ns (plane
183). Todos os modelos foram submetidos a 2 tipos de carregamento, obliquo (O) e vertical (V),
simulando contatos prematuros, cada um com 100N e restritos na base do osso. Foi utilizado
critrio de Von Mises em MPa. Resultados: Os modelos CO, WS, IR1 e IR3 apresentaram maior
concentrao de tenso no fundo da leso. Modelos com 2 centros (IR1, IR2, IR3 e SH2)
apresentaram maior concentrao de tenso prximo regio cervical. Concluso: Leses mais
profundas e com ngulos agudos associadas ao carregamento oblquo apresentam maior acumulo de
tenso no fundo da leso.


Apresentaes Orais Dentstica
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22. IFLUCIA DO MATERIAL RESTAURADOR, LESO
CERVICAL E TIPO DE CARREGAMETO O
COMPORTAMETO BIOMECICO DE PR-MOLAR
SUPERIOR
NAVES, M.F.L.
*
; PEREIRA, F.A.
**
; MILITO, G.A.
**
; CSAR, P.F.
***
; SOARES, P.V.
***
-
FOUFU
Conhecer o material restaurador e o efeito da leso cervical orienta o profissional no planejamento
reabilitador. Objetivo: avaliar a influncia dos materiais restauradores, na presena de leso cervical
na distribuio de tenses e deformaes em pr-molares superiores. Materiais e Mtodos: gerou-se
12 modelos virtuais 3D com cavidade MOD e acesso endodntico: A (amlgama), R (resina
composta), AL (amlgama + leso cervical), RL (resina composta + leso cervical), ALR
(amlgama + leso cervical com R) e RLR (resina composta + leso cervical com R). Submetendo-
os a carregamento axial e oblquo e analisou-os por vonMises e Tenso Mxima Principal.
Selecionou- se 14 pr-molares superiores em 2 grupos, que receberam os tratamento sequnciais e
extensmetros na face vestibular, proximal e mesial, submetendo a um carregamento compressivo
0-100N. Resultados: com concentrao de tenso e valores de deformao maiores em relao R.
AL e RL apresentaram valores mais elevados de tenso e deformao, quando comparados com A e
ALR,R e RLR respectivamente, para os dois tipos de contato. ALR e RLR apresentaram padro de
distribuio de tenso-deformao similar A e R, respectivamente. Concluso: cavidades MOD de
amlgama apresentaram maior concentrao de tenso e maiores valores de deformao. A
presena da leso cervical aumentou a nveis de tenso e deformao em dentes restaurados; e a
leso cervical restaurada com resina composta recuperou o comportamento biomecnico hgido.


Apresentaes Orais Dentstica
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23. REABILITAO ESTTICA DO SORRISO COM FACETAS
CERMICAS REFORADAS POR DISSILICATO DE LTIO
RELATO DE CASO CLICO
CARVALHO, E.L.A.
*
; MENEZES, M.S.
***
; SANTOS-FILHO, P.C.
***
; FERNANDES-NETO,
A.J.
***
; SOARES, P.V.
***
- FOUFU
A busca por um sorriso harmnico e esttico eleva o nvel de exigncia e expectativa dos pacientes.
As facetas laminadas destacam-se como opo para reabilitao esttica por serem conservadoras e
mimetizar estruturas dentais. Objetivo: descrever protocolo de confeco de facetas cermicas
reforadas com dissilicato de Ltio. Mtodos: paciente de 52 anos, gnero feminino, compareceu
Clnica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia insatisfeita
com a esttica de seu sorriso. Planejou-se confeco de laminados cermicos a base de dissilicato de
ltio nos dentes 13, 21, 22, 23 e manuteno das prteses fixas unitrias nos elementos 11 e 12. A
confeco dos preparos seguiu sequncia tcnica convencional de facetas indiretas: canaleta de
orientao cervical supragengival vestibular; sulcos de orientao na face vestibular e posterior
unio; reduo incisal; e trmino em ombro com ngulos internos arredondados. Realizou-se
moldagem com silicone de adio. Condicionaram-se os laminados com cido fluordrico 9,5% por
20 segundos, lavou-se, e posteriormente condicionou-se com cido fosfrico 37% por 60 segundos.
Aps enxague, aplicou-se silano e esperou 1 minuto para volatilizao. O cimento resinoso auto-
adesivo Opaco foi aplicado na superfcie da cermica e os laminados levados em posio,
removendo-se o excesso de cimento extravasado e foto-ativando por 60 segundos em cada face. Ao
final, realizou-se o ajuste da ocluso em mxima intercuspidao habitual, verificando contatos em
movimentos de protruso e lateralidade. Resultado: alcanou-se a satisfao esttica desejada pela
paciente e equipe profissional. Concluso: cermicas a base de dissilicato de Ltio possibilitaram a
recuperao funcional e esttica do sorriso.


Apresentaes Orais Dentstica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 32

24. RECOSTRUO FUCIOAL E ESTTICA EM MOLARES
SUPERIORES: RELATO DE CASO CLICO
SOUZA, P.G.
*
; NAVES, M.F.L.
**
; SVERSUT, R.
**
; PAULLILLO, L.A.N.S.
***
; SOARES, P.V.
***

- FOUFU
A utilizao de resinas compostas para restauraes em dentes posteriores tem aumentado
consideravelmente devido a fatores como esttica e melhor comportamento biomecnico em
comparao com amalgama. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clnico de
reabilitao funcional e esttica em molares inferiores, dentes 46 e 47, com perda parcial da
estrutura coronria. Paciente sexo feminino apresentou-se clnica odontolgica da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia com restauraes provisrias, classe II, que
no permitiam esttica, funo e contato proximal. As restauraes provisrias foram removidas e
as cavidades foram restauradas utilizando resinas compostas nanohbridas, inseridas pela tcnica
incremental, utilizando LED de alta intensidade. Para reconstruo do ponto de contato foram
utilizadas matrizes anatmicas pr-moldadas do sistema TDV. O resultado final favoreceu a
reabilitao permitindo o conforto do paciente e satisfao no trabalho.


Apresentaes Orais Endodontia
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25. AVALIAO DA BIOCOMPATIBILIDADE E CAPACIDADE
OSTEOIDUTORA DO MIERAL TRIXIDO AGREGADO
MODIFICADO POR AGETES BIOATIVOS
DOMINGUES, F.H.F.
**
; GUERIZOLI, D.M.Z.
***
; MELNIKOV, P.
***
; DELBEN, A.A.S.T.
***
;
ONODA, H.K.
**
- FAODO/UFMS
Objetivo:avaliar in vivo a biocompatibilidade e a capacidade osteoindutora do MTA branco
acrescido de vidro bioativo ou nitrato de glio. Mtodos:Foram utilizados 72 ratos machos da
linhagem Wistar, realizando-se um defeito sseo no-crtico, de ambos os lados, na regio da base
da mandbula de cada animal. Um destes defeitos foi preenchido com o material testado, enquanto o
lado controle no recebeu qualquer biomaterial. Os animais foram divididos de acordo com o
material implantado; no grupo I, foi utilizado o MTA branco puro; no grupo II, foi utilizado o MTA
branco acrescido de 5% de vidro bioativo (60% SiO2, 36% CaO e 4% P2O2), obtido pelo mtodo
sol-gel; no grupo III foi utilizado o MTA branco manipulado com o mesmo volume de soluo
aquosa de nitrato de glio [Ga(NO3)3] a 0,1%. Os animais de cada grupo foram subdivididos de
acordo com os perodos experimentais de 15, 30 e 60 dias. Aps estes tempos, os animais foram
submetidos eutansia e as peas removidas para anlise. Seis amostras foram processadas para
observao sob microscopia ptica, atravs de um sistema de escores, enquanto duas foram
analisadas qualitativamente sob microscopia eletrnica de varredura. Resultados:evidenciou-se uma
reao inflamatria de intensidade decrescente em funo do tempo, com infiltrado inflamatrio
mais intenso no tempo de 15 dias, sendo menos exuberante aos 60, no havendo diferena
estatstica entre os grupos nos mesmos perodos. Os resultados para neoformao ssea indicaram
uma maior capacidade de osteoinduo do MTA associado ao vidro bioativo ou ao nitrato de glio
aps 60 dias da cirurgia. Concluso: a adio de 5% de vidro bioativo ou 0,1% de nitrato de glio
ao MTA aumenta sua capacidade osteoindutora mantendo a biocompatibilidade.
Protocolo: 219/2009 (CEUA/UFMS)
CEP.:001; 58: 2706.


Apresentaes Orais Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 34

26. AVALIAO I VITRO DA AO ATIMICROBIAA DE TRS
CIMETOS EDODTICOS MODIFICADOS COM
AOPARTCULAS DE PRATA
ONODA, H.K.
**
; GUERISOLI, D.M.Z.
***
; DOMINGUES, F.H.F.
**
; MARTINS, O.P.
***
;
DELBEN, A.A.S.T.
***
- FAODO/UFMS
Uma das funes da obturao dos canais radiculares estimular o reparo dos tecidos periapicais
evitando que microrganismos consigam reinfect-lo novamente. Assim preciso que o cimento
endodntico apresente algumas propriedades desejveis, destacando a necessidade de ser
bactericida ou, ao menos, bacteriosttico. Objetivo: Avaliar in vitro a capacidade antimicrobiana de
trs cimentos endodnticos acrescidos de nanopartculas de prata. Mtodo: Foram formados trs
grupos: Grupo A, Endomethasone; B, Pulp Canal Sealer e C, AH Plus. Cada grupo foi subdividido
em quatro subgrupos: no subgrupo 1, no foram adicionadas nanopartculas, enquanto o 2 recebeu
0,1%, no 3, 0,5% e no 4, 1%. Pastilhas cilndricas medindo 2x5 mm de foram confeccionadas pela
insero do cimento manipulado em tubos de polietileno com as dimenses supracitadas e
colocadas em um ependorf contendo Fluido Corporal Simulado mais inculo bacteriano. A
intervalos regulares de 24 horas, por 4 dias, alquotas de 1 mL eram colhidas e plaqueadas para
posterior contagem de unidades formadoras de colnias para cultura de Enterococcus faecalis
ATCC. Resultados: A anlise estatstica (2-way ANOVA) revelou diferenas significantes entre os
cimentos testados para todos os tempos experimentais. Concluso: Os cimentos base de xido de
zinco e eugenol (OZE) so mais bactericidas na eliminao de Enterococcus faecalis ATCC do que
o cimento AH Plus; Com a adio mnima de 0,1% de nanoprata aos cimentos base OZE houve
uma melhoria de suas propriedades bactericidas, o que no foi constatado no cimento AH Plus.
Apoio financeiro: FUNDECT


Apresentaes Orais Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 35

27. COMPARAO ETRE DUAS TCICAS DE OBTURAO:
CODESAO LATERAL E HBRIDA DE TAGGER. ESTUDO
I VITRO
ROURA, J.J.
**
; ESCOBAR, P.M.
***
; PERDOMO, M.
****
; COSTA, M.
***
- FOPF/UAP
O objetivo deste trabalho foi comparar percentagem de guta-percha, cimento e espaos vazios de
duas tcnicas de obturao: Condensao Lateral e termoplastificada Hbrida de Tagger. Foram
utilizados 50 dentes unirradiculares, com pice maduro. Os canais foram preparados pela tcnica
Oregon Modificada pela FOB-USP at um dimetro apical final de 40. Aps a montagem em
acrlico auto curado, foram divididos em 2 grupos (n=25) aleatoriamente e obturados Grupo 1:
Condensao Lateral (CL), Grupo 2: Tcnica Hibrida de Tagger, com compactador numero 60
(THT). Foram tomadas radiografias digitais em ambos os sentidos VL e MD para verificar a
obturao. As amostras foram seccionadas a 4 e 9 mm do pice para depois ser fotografadas com
Microscpio Digital Dino Lite Plus com aumento de 65X e 215X, e rea ocupada por gutta-percha,
cimento e espaos vazios foi convertido a percentagem para comparao entre grupos com auxilio
do software Image Tool 3.0. Os dados foram analisados por teste no paramtrico de Kruskal
Wallis e posterior Teste de Miller. No houve diferena estatisticamente significativa quanto
percentagem de gutta-percha e cimento em nenhum dos cortes a 4 e 9 mm pelas duas tcnicas
(p>05), porm houve diferena significativa estatstica na varivel de espaos vazios a 4 e 9 mm
(p. 05). Podemos concluir que a Tcnica termoplastificada Hbrida de Tagger apresentou melhores
resultados por apresentar menor quantidade de espaos vazios que poderia comprometer o
tratamento de canal.


Apresentaes Orais Endodontia
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28. RETRATAMETO EDODTICO - TCICAS MAUAIS OU
ROTATRIAS?
PEREIRA, M. B.
*
; FRNER I. C.
***
- FORP/USP
Retratamento endodntico consiste na realizao de um novo tratamento, seja por um insucesso no
tratamento anterior ou, por se desejar a realizao de um tratamento mais correto ou adequado para
realizao de trabalhos protticos. O retratamento consiste na remoo, reinstrumentao e
reobturao do sistema de canais radiculares, com o objetivo de superar as falhas da terapia
endodntica anterior utilizando de tcnicas manuais ou sistemas rotatrios com ou sem auxlio de
solventes. O objetivo desta reviso de literatura foi avaliar o emprego das tcnicas manuais e
rotatrias no retratamento endodntico. Os solventes (eucaliptol, clorofrmio ou xilol) podem
auxiliar no tempo de trabalho1,2 mas no interferem na capacidade de limpeza3,4. As tcnicas
manuais, com limas tipo K ou Hedstroen, apresentam maior capacidade de limpeza dos canais
radiculares que os sistemas rotatrios 5,6,7,8. As tcnicas rotatrias so mais rpidas que as
manuais na remoo do material obturador 1,2,4,6,8,9,10,11 mas nem sempre promovem a melhor
limpeza. Entre as tcnicas rotatrias o sistema Protaper tem apresentado os melhores resultados
1,3,10,11. A literatura compulsada nos permitiu concluir que as tcnicas utilizadas para o
retratamento, manuais ou rotatrias, com ou sem o auxlio de solventes podem apresentar bons
resultados. Necessrio se faz que o profissional domine a tcnica escolhida e realize-a de maneira
segura e cuidadosa para obter o sucesso desejado.


Apresentaes Orais Endodontia
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29. TRATAMETO DE TRAUMATISMO DETRIO ATERIOR
PELA TCICA DE APICIFICAO
SANTOS, L.M.S.
**
; GOMES-FILHO, J.E.
***
; WATANABE, S.
**
; WAYAMA, M.
**
; MENDES,
C.C.
****
- FOA/UNESP
O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clnico de apicificao realizado com trocas de
curativo de hidrxido de clcio. Paciente do sexo masculino foi admitido na clnica de endodontia.
Aps a anamnese, foi constatado que o dente 11 apresentava abertura coronria e presena de
hidrxido de clcio com histrico de trauma dentrio no dente. Radiograficamente, o dente 11
apresentava formao radicular incompleta, paredes dentinrias finas e frgeis e com divergncia
foraminal associado com imagem radiolcida periapical. O tratamento de escolha foi a apicificao
que teve incio na segunda sesso, aps 15 dias, por meio de desbridamento qumico-mecnico de
todo o canal radicular, com limas tipo K e irrigao com uma soluo de hipoclorito de sdio a
2,5%. Em seguida, pasta de hidrxido de clcio (hidrxido de clcio, iodofrmio e propilenoglicol)
foi aplicada e trocada de 15 em 15 dias durante quatro meses. O exame radiogrfico foi novamente
realizado e demonstrou o fechamento completo da abertura foraminal e regresso da radiolucncia
periapical. O canal radicular foi obturado utilizando-se um cone confeccionado a partir da unio de
trs cones nmero 60 e tcnica da condensao lateral com Sealapex. Seis meses aps a
obturao, exames revelaram tecidos periapicais normais e ausncia de sintomas. O tratamento do
traumatismo dentrio associado necrose do tecido pulpar e leso periapical com trocas sucessivas
de pasta de hidrxido de clcio foi adequado para se obter a regresso da leso periapical, formao
de barreira mineralizada e promoo de sade ao paciente.


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30. TRAUMA COM FRATURA RADICULAR: RELATO DE CASO E
REVISO DE LITERATURA
SANTOS, L.M.
*
; VENNCIO, J.F.
*
; COELHO, K.C.
****
; CARVALHO DE OLIVEIRA,
M.A.V.
***
; BIFFI, J.C.G.
***
- FOUFU
O presente trabalho ir revisar a literatura relacionada ao diagnstico, tratamento e
acompanhamento de dentes com fratura radicular e relatar um caso clnico. O paciente foi atendido
quatro anos aps sofrer traumatismo dento alveolar, o qual resultou em luxao lateral e fratura
horizontal radicular no tero mdio do dente 21. O tratamento endodntico foi realizado somente no
fragmento coronrio, aps diagnstico de necrose pulpar. Trocas de medicao de hidrxido de
clcio foram realizadas por um perodo de quatro meses e o fragmento coronrio foi obturado pela
tcnica de condensao lateral com cimento a base de xido de zinco e eugenol e guta-percha. Aps
11 meses do trmino do tratamento endodntico, o dente apresentava-se com cicatrizao entre os
fragmentos, sem a presena de reabsoro radicular nem leso periapical. Diante da literatura
conclumos que o diagnstico de uma fratura radicular feito radiograficamente utilizando
diferentes angulaes verticais. O tratamento inicial consiste em reposicionamento do dente,
estabilizao com conteno semi-rgida e acompanhamento. Caso seja observada presena de
necrose pulpar ou de reabsoro inflamatria, o tratamento endodntico ser realizado em todo o
canal radicular ou somente no fragmento coronrio, com a manuteno ou remoo cirrgica do
fragmento apical. O acompanhamento clnico e radiogrfico precisa ser realizado por pelo menos
um ano aps o trauma. Com relao ao caso clnico, o resultado do acompanhamento demonstra
que a realizao de um tratamento endodntico conservador, preservando o tecido pulpar do
fragmento apical que permaneceu vivo aps trauma com fratura radicular, uma escolha correta
para um prognstico de sucesso.


Apresentaes Orais Ocluso
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31. BRUXISMO EM ADULTOS E CRIAAS E SUA RELAO COM
AS DTMS
CINTRA, M.G.A.
****
; RODRIGUES, C.A.
**
; BATAGLION, C.N.
****
; MELCHIOR, M.
****
;
BATAGLION, C.
***
FORP/USP
A Academia Americana de Dor orofacial define as desordens temporomandibulares como conjunto
de distrbios que envolvem os msculos mastigatrios, a articulao temporomandibular (ATM) e
estruturas associadas. Estima-se que 40 a 73% da populao apresentam ao menos um sinal de
DTM. O bruxismo um hbito deletrio que pode ser considerado um fator de risco ou perpetuante
para as DTMs. Esse estudo teve como objetivo revisar a literatura a fim de avaliar o impacto do
bruxismo no desenvolvimento de DTM tanto em sujeitos adultos quanto em crianas, haja vista
crescente preocupao com seus sinais e sintomas, como o desgaste dental, dentes ou restauraes
fraturadas, hipertrofia muscular, alteraes periodontais e endodnticas, dores na face, gerando um
impacto negativo na qualidade de vida do indivduo. O bruxismo considerado uma desordem de
movimento durante o sono, caracterizado pelo ato de apertar ou ranger os dentes, podendo estar
associados principalmente a fatores psicolgicos, podendo envolver tambm fatores genticos em
crianas. Em crianas, a prevalncia oscila entre 6 a 35%, podendo estar relacionado a alteraes
respiratrias. O tratamento em adultos baseado principalmente na indicao de uso de um
dispositivo interoclusal miorrelaxante com a finalidade de diminuir os danos causados, promover o
relaxamento da musculatura, diminuindo a dor, quando presente. Em crianas, a terapia consiste na
orientao dos pais sobre os aspectos comportamentais, acompanhamento odontolgico e
psicolgico, e quando necessrio, prescrio de medicamentos. Sendo assim, o cirurgio dentista
deve estar apto reconhecer os efeitos causados pelo bruxismo, a fim de promover uma terapia
adequada ou orientar e encaminhar corretamente o paciente.


Apresentaes Orais Ocluso
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32. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E RUDOS
ARTICULARES: ALISE CLICA
RODRIGUES, C.A.
**
; HOTTA, T.H.
***
; MAZZETTO, M.O.
***
; BATAGLION, C.
***
;
MATSUMOTO, W.
***
- FORP/USP
As disfunes temporomandibulares (DTM) compreendem um grupo de desordens que afetam a
articulao temporomandibular (ATM), msculos mastigatrios ou ambos, apresentando uma
diversidade de sinais e sintomas com diferentes graus de severidade. O objetivo da presente
pesquisa coletar e analisar dados dos rudos articulares, presena e severidade da DTM de um
grupo de vinte e trs indivduos com queixas de dor e disfuno. Os 23 indivduos foram
submetidos ao RDC/TMD [1], ao ndice de Helkimo [2] e coleta dos rudos articulares pela
eletrovibratografia [3]. A eletrovibratografia mostrou que dos 23 indivduos, 2 no apresentaram
rudos articulares, 3 com rudos na abertura (A), 6 no fechamento (F) e 12 na abertura/fechamento
(AF). Os rudos mdios do grupo A e do F, <300Hz, tiveram valores mdios maiores que os
>300Hz, indicativo de normalidade ou estalido [4]. Os rudos do grupo AF tiveram os valores
mdios semelhantes, na abertura bucal, para os rudos <300 e >300Hz, indicativos de estalido e
crepitao [4]. Os indivduos com disfuno articular (n=3) apresentaram rudos em AF, os
indivduos com disfuno muscular (n=7) predomnio em AF e, os com disfuno mista (n=13),
predomnio em AF e F, igualmente. No grupo F e no AF, a maioria dos indivduos teve ndice de
disfuno (Di) severa. Os resultados obtidos indicaram que na amostra, havia mais indivduos com
disfuno do tipo mista; os indivduos do grupo A e do F apresentaram tendncia para estalido e os
do grupo AF tendncia para estalido e crepitao. Atravs desse estudo preliminar, pode-se concluir
que para se obter um correto diagnstico no pode haver restrio em apenas um mtodo de
avaliao, necessrio associao entre a avaliao clnica e exames complementares.
N do protocolo CEP: 2011.1.1272.58.9


Apresentaes Orais Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 41

33. IFLUCIA DA DEFORMIDADE DETOFACIAL A
DIFICULDADE MASTIGATRIA REFERIDA
DEDA, M.R.C.
**
; MELLO-FILHO, F.V.
***
; TRAWITZKI, L.V.V.
***
- FMRP/USP - UFS
Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas
deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da funo
mastigatria. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e sem
a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao dificuldade mastigatria. Participaram
deste estudo 25 pacientes do CIEDEF do HCFMRP-USP que formaram o grupo com deformidade
dentofacial. Dez pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II.
Quinze pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III.
Participaram do grupo controle (GC) 15 voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de
deformidades esquelticas. Todos foram questionados sobre a existncia ou no de dificuldade
mastigatria. Em seguida, deram notas (0-10) para a sua mastigao, lembrando que quanto maior a
nota, maior a satisfao do indivduo. Para anlise da diferena entre os grupos quanto presena
de dificuldade para mastigar, foi utilizado o Teste Exato de Fisher. O Teste no-paramtrico de
Kruskal-Wallis (ANOVA no-paramtrica) foi utilizado para comparar os 3 grupos quanto aos
Scores da dificuldade mastigatria referida e quando detectada diferena entre eles foi aplicado o
teste post hoc de Dunn. Quando questionados sobre a existncia de dificuldade para mastigar, o
GD-II (p = 0,005) e o GD-III (p = 0,002) apresentaram percentual de sim significativamente
superior ao GC. As notas dadas pelo GC mastigao foram significativamente superiores aos do
GD-II e GD-III (p = 0,001), que se equivalem. Conclui-se que a deformidade dentofacial influencia
na funo mastigatria no que diz respeito dificuldade mastigatria referida.
Apoio financeiro: CAPES
No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.


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34. ISPEO POSTURAL DE CABEA EM IDIVDUOS COM
DEFORMIDADE DETOFACIAL
DEDA, M.R.C.
**
; MELLO-FILHO, F.V.
***
; TRAWITZKI, L.V.V.
***
- FMRP/USP - UFS
Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas
deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da
postura de cabea. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e
sem a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao postura de cabea. Participaram
deste estudo 25 pacientes do CIEDEF que formaram o grupo com deformidade dentofacial. Dez
pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II. Quinze pacientes
apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III. Participaram do grupo
controle quinze voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de deformidades
esquelticas. Todos foram submetidos inspeo da postura de cabea nos planos frontal, sagital e
transverso. Para anlise estatstica foi utilizado o Teste Exato de Fisher. No plano sagital, observou-
se na comparao entre o GD-II e GD-III que o GD-II apresentou um percentual significativamente
superior de pacientes com cabea anteriorizada e que o GD-III apresentou um percentual
significativamente superior de pacientes com postura neutra de cabea. Na comparao entre o GC
e GD-II verificou-se que o GD-II apresentou um percentual significativamente superior de pacientes
com cabea anteriorizada e que o GC apresentou um percentual significativamente superior de
indivduos com postura neutra de cabea. Na anlise da inclinao e rotao de cabea (plano
frontal e transverso), no foi observado diferena entre os grupos. A deformidade dentofacial
influenciou, em parte, na postura de cabea, pois os indivduos do GD-II apresentaram cabea
anteriorizada, entretanto os grupos apresentaram uma postura semelhante de inclinao e rotao.
Apoio financeiro: CAPES
No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.


Apresentaes Orais Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 43

35. PLACA OCLUSAL MAL ADAPTADA: AVALIAO CLICA E
ELETROMIOGRFICA
CAZAL, M.S.
**
; JUNQUEIRA JUNIOR, A.A.
**
; SILVA, A.M.B.R.
**
; SILVA, M.A.M.R.
***
-
FORP/USP
A dor se apresenta como uma das principais razes para as consultas odontolgicas, entre suas
causas, destacam-se as disfunes temporomandibulares (DTMs). Para melhor compreenso e
correto diagnstico das DTMs a eletromiografia (EMG) tornou-se uma ferramenta eficiente. Este
trabalho tem como objetivo o relato de um caso clnico onde foi utilizada a EMG para avaliar a
eficincia da placa oclusal. R. C. B. F., 48 anos, procurou o SODAT com queixa principal de dores
de cabea e faciais ao acordar. Relata no encontrar uma ocluso confortvel. Realizou tratamento
ortodntico por 5 anos; h 3 anos utiliza placa oclusal como tratamento. As dores agravam com o
stress e pela fadiga muscular. Foi realizado um exame clnico detalhado, onde tambm se avaliou a
placa utilizada; exame eletromiogrfico com o Freely e posterior moldagem e montagem dos
modelos em articulador semi-ajustvel. Como resultados, foram verificados uma abertura bucal
forada de 32,03 mm, presena de desgaste nos dentes 11 e 21; placa no estava ajustada. A EMG
em MIH apresentou POC temporal (88,7%), POC masseter (86,88), POC mdio (87,80%),
assimetria (7,1%), ATTIV (-1,9%) e torque (0,5%); com a placa apresentou POC temporal (81,16),
POC masseter (84,53), POC mdio (82,80%), assimetria (7,1), ATTIV (-32,3) e torque de (-6,1). A
partir destes resultados, nota-se que MIH os valores estavam dentro dos padres de normalidade
indicando uma coordenao neuromuscular adequada e com a placa mal ajustada, foi verificado a
condio de anormalidade. Portanto, ao eleger um tratamento utilizando placas oclusais so
necessrias uma correta confeco e instalao, para no acarretar desequilbrios do sistema
estomatogntico e aumento da sintomatologia, proporcionando um resultado indesejvel.


Apresentaes Orais Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 44

36. PRTESE TOTAL COM PISTA DESLIZATE DE BILO EM
PACIETES COM DTM E DOR OROFACIAL
ARAUJO, V.C.
**
; LECAROS, A.M.C.
**
; ABUD, M.H.J.M.
**
; BATAGLION, C.N.
**
;
ZUCCOLOTTO, M.C.C.
***
- FORP/USP
Objetivo: Apresentar uma alternativa de tratamento oclusal em paciente desdentado total com
alterao da dimenso vertical, disfuno temporomandibular e dor orofacial. Relato do Caso
Clnico: Paciente HB, gnero masculino, com 62 anos de idade, compareceu ao Servio de Ocluso,
DTM e Dor Orofacial do DAPE, com as seguintes queixas: dor orofacial do lado direito irradiada
ao ouvido e abertura bucal limitada. Foram realizadas radiografias panormicas e transcranianas.
Paciente foi encaminhado ao HC da FMRP-USP, atendido pela Diviso de Reumatologia e
submetido a exame de imagem por ressonncia magntica. Foi diagnosticado artrose e alteraes
degenerativas do disco articular. Foi prescrito Prednisona, Imipramina, Complexo B, Carbonato de
Clcio e Diacereina. Na FORP-USP o paciente foi atendido de modo multidisciplinar pela
fisioterapia, fonoaudilogia e acupuntura. O tratamento odontolgico consistiu inicialmente na
instalao de placa miorrelaxante sobre a prtese total inferior como forma de restabelecer a
dimenso vertical. O paciente relatou melhoras na dor e aumento da abertura bucal. Na sequncia
realizou-se a confeco de prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo.Resultados: Aps o uso
das prteses com pistas deslizantes de Nbilo e da medicao houve a normalizao dos impulsos
sensoriais e proprioceptivos ao sistema estomatogntico, reposturao mandibular e recuperao da
dimenso vertical de ocluso. Paciente relatou remisso da sintomatologia dolorosa. Concluso: Os
resultados obtidos permitiram concluir que as prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo
uma forma muito eficiente para o atendimento do paciente desdentado total, com disfuno
temporomandibular e podem ser indicadas para essa modalidade de atendimento.


Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 45

37. ALISE QUMICA DE RESIAS COMPOSTAS: ESTUDO POR
MEIO DA ESPECTROSCOPIA DE ABSORO O
ULTRAVIOLETA VISVEL
TAGLIERI, B.T.
*
; PRATES, T.P.
**
; SILVA, R.A.B.
***
, SILVA, L.A.B.
***
; SILVA, R.S.
***
-
FORP/USP FCFRP/USP
Objetivos:O objetivo desse trabalho foi avaliar qualitativamente e quantitativamente por meio da
tcnica de Espectroscopia de Absoro no Ultravioleta Visvel (EAUV) os produtos liberados por
resinas compostas a partir da imerso em gua destilada e saliva artificial de corpos de prova das
resinas FiltekTM Silorane, GC Kalore e Charisma, fotopolimerizados em LED ou Luz
Halgena. Material e Mtodo:A partir das resinas compostas selecionadas para o estudo foram
confeccionados 36 corpos-de-prova em matriz de silicone (molde quadrangular; 10mm de
dimetrox3mm de espessura). Estes foram divididos em 12 grupos de acordo com a resina
composta utilizada, o equipamento fotopolimerizador e o meio em que os espcimes foram imersos.
Em seguida os espcimes foram armazenados individualmente contendo em cada um 2 ml de
soluo de saliva ou gua destilada. Aps os perodos experimentais, foi realizada a anlise
qualitativa/quantitativa dos componentes liberados por meio de EAUV. A anlise quantitativa foi
realizada obtendo-se curvas de calibrao para cada resina estudada. As curvas foram obtidas a
partir da extrao dos monmeros das resinas, sua diluio em diversas concentraes e a anlise
por EAUV. Resultados: Observou-se que, independente do grupo de resina composta, dos
equipamentos fotopolimerizadores e do meio de imerso, a maior absorbncia ocorreu no perodo
mximo analisado (350h). O grupo da resina Silorane apresentou a maior absorbncia, ou seja, a
maior concentrao de produtos solubilizados independente das demais variveis estudadas.
Concluso:As maiores absorbncias foram encontradas nos grupos imersos em saliva artificial o
que sugere a influncia de algum componente presente na saliva capaz de alterar os volumes de
solubilizao das resinas compostas.
Apoio Financeiro: CNPq


Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 46

38. COTROLE DA PROGRESSO DE LESES DE CRIE EM
ESMALTE DE DETES DECDUOS EMPREGADO LASER DE
CO
2
OU COMPOSTOS FLUORETADOS
VALRIO, R.A.
**
; BORSATTO, M.C.
***
; GALO, R.
***
; SARAIVA, M.C.P.
***
; CORONA,
S.A.M.
***
- FORP/USP
A irradiao com laser de CO
2
e o emprego de compostos fluoretados podem contribuir para que o
esmalte do dente decduo se torne mais resistente a desafios cidos. Assim, o presente estudo tem
por objetivo avaliar in vitro o efeito da irradiao do laser de CO
2
e de compostos fluoretados no
controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos por meio da anlise de
microdureza subsuperficial. Foram utilizados 40 caninos humanos decduos (3x3x2mm). Estes
fragmentos foram submetidos a desafio cariognico inicial que consistiu na imerso em soluo
desmineralizadora por 3 horas e remineralizadora por 21 horas, durante 5 dias. Os fragmentos
foram distribudos aleatoriamente em 4 grupos (n=10) de acordo com o tratamento superficial:
CO2 - laser de CO
2
(10,6 m), VF - verniz fluoretado a 5%, FFA - flor fosfato acidulado a 1,23%
e ST - sem tratamento (controle). O laser de CO foi aplicado no modo ultra pulso, com 0,5 W de
potncia, densidade de energia de 0,44 J/cm2. Nos grupos que receberam tratamento com fluoretos
foi realizada uma aplicao de 0,1 gramas durante 1 minuto. Em seguida, o desafio cariognico ps-
tratamento superficial foi realizado durante 5 dias seguindo o protocolo anteriormente descrito. A
microdureza subsuperficial Knoop (KHN) foi medida a 30 m da superfcie. Os dados obtidos
foram submetidos a anlise de varincia (ANOVA) e teste de Duncan com significncia de 5%.
Verificou-se que a microdureza subsuperficial do esmalte do dente decduo obtida aps irradiao
com o laser de CO
2
foi semelhante obtida aps a aplicao do FFA, mas estatisticamente diferente
dos grupos VF e ST (p0,05). Conclui-se que o laser de CO
2
pode ser um recurso adicional
contribuindo no controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos.


Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 47

39. DIAGSTICO E TRATAMETO DAS PARALISIAS FACIAIS EM
PACIETES PEDITRICOS REVISTA DA LITERATURA E
RELATO DE CASO CLIICO
PERFEITO, C.E.S
*
.; CARRASCO, L.C
****
- FOB/USP
O nervo facial (VII) classificado como um nervo misto, constitudo de fibras aferentes e eferentes
gerais e especiais. A paralisia decorrente da interrupo da conduo nervosa do seu tronco
principal ou em um dos seus cinco ramos terminais. O nervo facial responsvel pelos movimentos
expressivos da face, e sua paralisia acarreta deformidades e dificuldades no controle das expresses
fisionmicas, dificultando atos simples como comer, falar e fechar os olhos, acarretando prejuzos
estticos e funcionais se no tratada. A etiologia diversa e multifatorial, como traumas, infeces,
leses tumorais ou idiopticas. Este trabalho revisa a literatura, mostrando as possveis etiologias da
paralisia facial e a importncia do diagnstico precoce em pacientes peditricos, bem como a
apresentao de um caso clinico de uma paciente do gnero feminino, nove anos de idade, que,
excluindo outras hipteses atravs de exame clinico rigoroso, foi diagnosticada com paralisia facial
idioptica. A paciente foi tratada com terapia de suporte at a regresso total do seu quadro clnico
inicial, evoluindo satisfatoriamente sem seqelas funcionais e estticas.


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40. EFICCIA I VIVO DO CURATIVO DE DEMORA BASE DE
HIDRXIDO DE CLCIO ASSOCIADO OU O AO
DIGLUCOATO DE CLOREXIDIA
ROMUALDO, P.C.
**
; NELSON-FILHO, P.
***
; SILVA, R.A.B.
***
; QUEIROZ, A.M.
***
; SILVA,
L.A.B.
***
- FORP/USP
OBJETIVOS:O objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vivo, a eficcia de um curativo de
demora base de hidrxido de clcio (pasta Calen), associado ou no ao digluconato de
clorexidina, em dentes decduos com necrose pulpar e leso periapical crnica.
MTODOS: Foram selecionados 40 canais radiculares, de um total de 40 dentes decduos, com
necrose pulpar e leso periapical crnica, de crianas entre 3 e 7 anos. Os dentes foram submetidos
primeira colheita microbiolgica, logo aps a abertura coronria e, a seguir, foram divididos em 2
grupos. No grupo I, os canais radiculares foram preenchidos com pasta Calen pura e no grupo II
com pasta Calen associada ao digluconato de clorexidina a 1,0%. Aps 30 dias, o curativo de
demora foi removido e os canais permaneceram vazios por 72 horas, quando ento foi realizada a
segunda colheita microbiolgica. Aps devido processamento microbiolgico, os dados foram
submetidos anlise estatstica por meio do teste exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%.
RESULTADOS: Ambas as pastas proporcionaram uma significativa reduo numrica dos micro-
organismos avaliados (anaerbios, aerbios, BPB, estreptococos e S. mutans). No entanto,
considerando a eliminao completa da microbiota, a pasta Calen pura apresentou melhores
resultados, eliminando 100% da maioria dos micro-organismos avaliados. Houve diferena
estatisticamente significante (p<0,05) entre as 2 pastas avaliadas para os micro-organismos
anaerbios, aerbios e estreptococos, indicando que a pasta Calen pura apresentou maior eficcia.
CONCLUSES:Com base nos resultados, concluiu-se que a adio da clorexidina no apresentou
benefcios adicionais pasta base de hidrxido de clcio, utilizada como curativo de demora em
dentes decduos com leso periapical crnica.


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41. PRICIPAIS LESES ESTOMATOLGICAS EM CRIAAS
LONGO, D.L.
**
; NELSON-FILHO, P.
***
;SILVA, R.A.B.
***
; ROMANO, F.L.
***
; SILVA, L.A.B.
***

- FORP/USP
Como parte da estratgia de promoo de sade bucal, importante reconhecer e diagnosticar
precocemente leses estomatolgicas comuns que acometem a cavidade bucal de crianas,
conduzindo preveno e tratamento adequado, com melhor prognstico. O objetivo desse trabalho
abordar as principais leses de tecido mole que atingem a cavidade bucal na infncia, com relao
etiologia, aspecto clnico, diagnstico e necessidade de tratamento. Sero apresentados casos
clnicos de leses bolhosas e/ou vesiculares, leses ulceradas, infeces bacterianas, infeces
fngicas, infeces virais, alteraes vasculares e processos proliferativos no neoplsicos.


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42. PAPEL DO XIDO TRICO OS PROCESSOS PATOLGICOS
QUE ACOMETEM A CAVIDADE BUCAL
PRATES, T.P.
**
; NELSON-FILHO, P.
***
; FUKADA, S.Y.
***
; DE ROSSI, A.
***
; SILVA, R.A.B.
***
-
FORP/USP
Algumas questes no esto totalmente esclarecidas em relao ao papel do xido ntrico,
principalmente no que diz respeito aos processos patolgicos relacionados com a cavidade bucal.
H autores que defendem seu papel importante durante o processo infeccioso, ao colaborar com a
resposta imune eliminando patgenos invasivos que causam doenas e, tambm, por atuar
positivamente na remodelao ssea. Por outro lado, outros autores afirmam que o xido ntrico
contribui com a reabsoro ssea ocasionada por processos infecciosos, ao promover a
osteoclastognese e estimular a atividade dos osteoclastos. O objetivo do presente trabalho efetuar
uma reviso de literatura, descrevendo o papel do xido ntrico nos processos patolgicos que
acometem a cavidade bucal. Verificou-se que o xido ntrico est envolvido em uma srie de
processos patolgicos relacionados cavidade bucal, inclusive podendo ser utilizado como
marcador da atividade inflamatria, em casos de leses cariosas, pulpopatias, doena periodontal e,
at mesmo, em casos de disfuno tmporo-mandibular. Entretanto, h controvrsias na literatura,
pois o xido ntrico uma molcula muito lbil, com tempo de meia vida muito curta, de difcil
mensurao e, tambm, em funo dos diferentes protocolos aplicados em modelo animal. Sua ao
dependente de sua concentrao e de seu local de produo. Concluiu-se que o xido ntrico em
concentraes adequadas possui papel bactericida e interfere na remodelao ssea, com capacidade
de defender o organismo ao eliminar bactrias invasoras que causam doenas. Alm disso, contribui
com a inibio da expresso de protenas essenciais para que ocorra a osteoclastognese ou estimula
protenas que competem pelo stio e impedem a formao de osteoclastos.



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43. A IMPORTCIA DA ITERDISCIPLIARIDADE O
TRATAMETO REABILITADOR DA SDROME DE TREACHER
COLLIS
BOHNER, L.O.L.
**
; GODOI, A.P.T.
**
; CATIRSE, A.B.C.E.B.
***
- FORP/USP
A interdisciplinariedade fundamental para o atendimento reabilitador de uma paciente com
Sndrome de Treacher Collins. Objetivo: Apresentar o relato clnico do atendimento de um
paciente portador da Sndrome de Treacher Collins. Relato Clnico: Paciente do sexo masculino, 7
anos de idade apresenta Sndrome de Treacher Collins associada fenda palatina ps forame
incisivo. O tratamento multidisciplinar envolve profissionais da rea de Odontologia,
Fonoaudiologia e Psicologia. Em relao sade bucal, alm da adequao do meio, foi proposta
uma interveno ortodntica prvia cirurgia de fechamento do palato, a fim de melhorar o
prognstico do resultado. Instalou se uma placa Cofin no sentido de fechamento do palato para
correo da discrepncia transversa e, posteriormente, a placa de Shwartz ser utilizada no arco
inferior para a verticalizao dos dentes posteriores inferiores inclinados para a lingual. O
tratamento fonoaudiolgico realizado concomitantemente com o tratamento ortodntico.
Concluda essa etapa, o paciente ser encaminhado para a realizao de enxerto de lngua na regio
da fissura. Concluso: Pacientes portadores da Sndrome de Treacher Collins necessitam de um
tratamento multidisciplinar, de forma que cirurgies dentistas, psiclogos e fonoaudilogos tem
um papel crucial na reabilitao do paciente. A integrao das diversas reas essencial para
auxiliar na devoluo da funcionalidade e esttica das estruturas craniofaciais comprometidas pela
doena.

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44. A IMPORTCIA DA ORTODOTIA PREVETIVA E
ITERCEPTATIVA O DESEVOLVIMETO DA DETIO
ZUGLIANI, A.L.
*
; ROMANO, F.L.
***
- FORP/USP
O diagnstico e a interveno precoce na mordida cruzada anterior dentria permitem sua correo
e evoluo favorvel da ocluso. Molas adaptadas nas faces palatinas dos incisivos superiores
permitem a vestbulo-verso destes dentes e a correo desta malocluso. A conduta do Cirurgio-
Dentista em utilizar mantenedores de espao em caso de perdas precoces de dentes decduos
tambm de extrema importncia na preveno da instalao de malocluses. O arco lingual de
Nance um aparelho mantenedor de espao fixo composto por um arco passivo de ao inoxidvel
(0,9 mm) que tangencia o tero cervical da face lingual dos dentes inferiores, com as extremidades
fixadas nas bandas ortodnticas dos primeiros molares permanentes. O objetivo deste trabalho foi
demonstrar por meio de relato de caso clnico, a importncia da interveno ortodntica preventiva
e interceptativa no desenvolvimento da dentio. Paciente J.N.I.O., com 8 anos de idade,
compareceu para o atendimento na clnica de graduao em Ortodontia da FORP-USP e aps
exame clnico, anamnese e avaliao da documentao ortodntica foi constatado que apresentava o
dente 85 indicado para exodontia, mordida cruzada anterior dentria e falta de espao para
irrompimento dos incisivos laterais superiores. O plano de tratamento consistiu de cimentao de
arco lingual na arcada inferior para manter o espao do dente 85 que foi extrado e aparelho
removvel com molas na arcada superior para correo da mordida cruzada anterior. Observou-se
aps 12 meses que houve acentuada melhora dos problemas oclusais e irrompimento do dente 45.
Desta forma, conclui-se que as condutas clnicas preventivas e interceptativas so indispensveis
para restaurar ou manter o processo normal de desenvolvimento da dentio.


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45. CORREO DA CLASSE II ESQUELTICA COM COTROLE
DETAL EM MASSA
BITTENCOURT, M.M.
*
; TAVARES, M.L.Q.
*
; GALISTEU-LUIZ, K.
*
; ORTIZ, S.F.
****
;
STUANI, M.B.S.
***
- FORP/USP
A malocluso esqueltica classe II, diviso 1 caracterizada pelo relacionamento maxilo-
mandibular alterado no sentido ntero-posterior, presena de overjet e overbite acentuados e uma
das malocluses mais encontradas na populao, e a etiologia dessa malocluso esqueltica est
associada principalmente ao fator gentico de desenvolvimento dos ossos cranianos e da face.
Durante o perodo da dentio mista o seu tratamento limitado, pois depende do surto e direo de
crescimento mandibular. Ser apresentado um caso clnico em que o paciente que se encontrava na
fase de dentio mista com malocluso esqueltica classe II severa. Foi indicado o splint de trao
maxilar (aparelho de Thurow original) para o tratamento dessa malocluso. O paciente utilizou o
aparelho de Thurow original 8 horas dirias durante 12 meses, onde foi possvel constatar a
distalizao dos molares e verticalizao dos incisivos superiores. Na apresentao desse caso
clnico iremos ressaltar as caractersticas da malocluso esqueltica de classe II e os efeitos deste
aparelho sobre a dentio mista e a face em crescimento.


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46. CORREO DA MORDIDA CRUZADA DETRIA ATERIOR
COM PLAO ICLIADO FIXO
OLIVEIRA, J.C.
*
; STUANI, M.B.S.
***
; BARRETO, C.E.T.
****
- FORP/USP
A mordida cruzada dentria anterior uma malocluso relativamente comum durante o perodo da
dentio mista. Existem vrios aparelhos ortodnticos destinados a corrigir esta malocluso, mas
alguns deles, como os removveis com molas digitais, dependem da colaborao do paciente. O
plano inclinado fixo confeccionado em resina acrlica, um procedimento simples, no depende do
paciente e corrige a mordida cruzada dentria anterior de forma rpida. Porm, a indicao desse
aparelho deve ser baseada em um perfeito diagnstico, que ser demostrada com a apresentao de
um caso clnico. Paciente M.H.L., 9 anos, do sexo masculino, raa negra, apresentou-se clnica de
Ortodontia Preventiva da FORP-USP. Aps um exame clnico e radiogrfico foi constatado que o
paciente estava na fase de dentio mista, perfil convexo, mordida cruzada dentria anterior unitria
com inclinao palatina acentuada do dente 21. Instituiu-se ento, o tratamento atravs do uso do
plano inclinado fixo inferior. A correo se deu em 21 dias, porm ao final desse perodo, apesar de
ter sido corrigido a mordida cruzada os incisivos estavam desalinhados e foi necessrio colar
braquetes nos incisivos superiores para o alinhamento dentrio, que foi feito em 3 meses.


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47. EFICCIA DA LUZ ULTRAVIOLETA A ESTERILIZAO DE
LIGADURAS ELASTOMRICAS
FUMES, A.C.
**
; ROMANO, F.L.
***
; NLSON-FILHO, P.
***
; SOUZA-GUGELMIN, M.C.M.
***
;
SILVA, R.A.B.
***
- FORP/USP - FCFRP/USP
O objetivo do estudo foi avaliar a eficcia de 2 mtodos de esterilizao empregando luz
ultravioleta, em comparao autoclave. Foram selecionados 10 pacientes de ambos os sexos
(mdia de 22 anos), da Clnica de Ortodontia da FORP/USP, dos quais foram retiradas 40 ligaduras
elastomricas (n=10/paciente). As ligaduras foram divididas em 4 grupos: 1 No submetidas
esterilizao; 2 Uso de Sanitizador HyGenie, por 8 minutos em cada lado da ligadura; 3 Uso da
Caixa de luz ultravioleta desenvolvida para este fim, por 30 minutos em cada lado da ligadura; 4
Uso da Autoclave (Phoenix, 120C, por 20 minutos); e 5 Ligaduras retiradas da embalagem do
fabricante. As ligaduras foram incubadas em meio de cultura BHI lquido por at 21 dias. Aps esse
perodo, alquotas foram semeadas nos meios BHI slido e SB20M, para contagem das ufc de
aerbios totais e estreptococos do grupo mutans (MS). Ligaduras representativas de cada grupo
foram avaliadas em MEV. Os resultados foram submetidos anlise estatstica por meio dos testes
de Kruskal-Wallis e Dunn (=0,05). Observou-se turvao do meio nos grupos 1, 2 e 3, em menos
de 24 horas, indicando desenvolvimento microbiano. Com relao contagem de aerbios totais,
observou-se mediana de 2x107, 2.1x107 e 0 ufc para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p<0,05),
sem diferenas entre os grupos 2 e 3 (p>0,05). Nas ligaduras dos grupos 4 e 5 no houve
desenvolvimento de microrganismos, comprovando a eficcia da autoclave. Foi observado
crescimento de MS em apenas 1 ligadura dos grupos 2 e 3. Os resultados da cultura microbiana
foram confirmados pela MEV. Pde-se concluir que, em comparao autoclave, esses mtodos de
esterilizao empregando a luz ultravioleta mostraram-se ineficazes na esterilizao de ligaduras
elastomricas.


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48. IFLUCIA DA FOTE DE LUZ E DO TEMPO DE
POLIMERIZAO A RESISTCIA AO CISALHAMETO DE
BRQUETES METLICOS E CERMICOS
MATOS, D.S.
**
; SILVA, R.A.B.
***
; SILVA, L.A.B.
***
; ROMANO, F.L.
***
- FORP/USP
O objetivo do estudo foi avaliar a resistncia ao cisalhamento da colagem de brquetes metlicos e
cermicos polimerizados com diferentes fontes de luz e tempos de exposio. Foram utilizados 165
incisivos bovinos para confeco dos corpos de prova, divididos em 11 grupos (n=15) sendo que
nos 7 primeiros foram utilizados brquetes metlicos e nos 4 ltimos brquetes cermicos. Em
todos os grupos foi utilizado o compsito Transbond XT para colagem. As colagens foram
polimerizadas com diferentes unidades de luz e tempos de exposio: Grupo QTH40 (Controle) -
luz halgena por 40s; Grupos QTH5 e QTH10 luz halgena por 5 e 10s; Grupos LED5 e LED10 -
LED por 5 e 10s; Grupos APX5 e APX10 - arco de plasma de xennio por 5 e 10s, Grupos
QTH20C e QTH5C - luz halgena por 20 e 5s; Grupo LED5C - LED por 5s e Grupo APX5C - arco
de plasma de xennio por 5s. Aps colagem, as amostras foram armazenadas por 24 horas em gua
destilada em estufa 37C e em seguida submetidas ao ensaio de resistncia ao cisalhamento. Os
dados foram submetidos ANOVA e ao teste de Tukey (5%). Os valores mdios de resistncia ao
cisalhamento em MPa foram: Grupo QTH40 - 9,3, Grupo QTH5 - 6,6, Grupo QTH10 - 7,0, Grupo
LED5 - 6,8, Grupo LED10 - 9,7, Grupo APX5 - 6,7, Grupo APX10 - 8,8, Grupo QTH20C - 15,03,
Grupo QTH5C - 10,82, Grupo LED5C - 13,51 e Grupo APX5C - 11,96. Foram encontradas
diferenas estatsticas significantes entre os grupos QTH40 e QTH5C, QTH40 e LED5C, QTH5 e
QTH5C, QTH5 e LED5C, QTH10 e QTH5C, LED5 e QTH5C, APX5 e QTH5C, APX5 e LED5C,
APX10 e QTH5C (p<0,05), porm, o mesmo no ocorreu entre os grupos QTH40, QTH5, QTH10,
LED5, LED10, APX5, APX10, QTH20C e APX5C (p>0,05). Concluiu-se que o tipo de brquete e
o tempo de polimerizao influenciaram nos valores de resistncia ao cisalhamento.


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49. ORTODOTIA ITERCEPTATIVA A MORDIDA CRUZADA
ATERIOR E POSTERIOR UILATERAL
NEMEZIO, M.A.
**
; CARNEIRO, F.C.A.
**
; FERREIRA, J.T.L.
***
; ROMANO, F.L.
***
;
MATSUMOTO, M.A.N.
***
- FORP/USP
Introduo: A mordida cruzada uma malocluso nos planos anteroposterior ou transversal, onde
um ou mais dentes esto envolvidos e, dependendo do segmento atingido, ela pode ser classificada
em anterior ou posterior. Seus fatores etiolgicos so: reteno prolongada e perda prematura de
dentes decduos, discrepncia ssea dental negativa, deficincia de crescimento sseo, hbitos
bucais, traumas, fissuras palatinas e interferncias oclusais. Objetivo: Mostrar a importncia do
tratamento ortodntico precoce. Caso clnico: A avaliao cefalomtrica de um paciente de 8 anos e
5 meses, do sexo masculino, que procurou tratamento na clnica de ortodontia preventiva da FORP-
USP permitiu identificar: Classe I esqueltica com mandbulas e maxilas protudas em relao a
base do crnio, padro de crescimento horizontal, incisivos superiores e inferiores com inclinao
axial diminuda e retrudos em relao s suas respectivas bases sseas, perfil facial cncavo, perfil
sseo reto. Na avaliao clnica apresentava: Classe III subdiviso esquerda, mordida cruzada
unilateral posterior esquerda, lnguoverso dos dentes 12 e 22, deglutio atpica, hbitos de suco
digital e de pano; interposio de lngua entre os incisivos e onicofagia. Na radiografia
cefalomtrica foi constatada adenoide hipertrofiada. No tratamento foi utilizado disjuntor de Hass
para o descruzamento da mordida cruzada posterior; expanso da pr-maxila e utilizao de molas
digitais nos laterais superiores para corrigir a mordida cruzada anterior. Ao final do tratamento foi
observada correo das mordidas cruzadas e um melhor posicionamento dentrio, devendo o
paciente ser acompanhado at o momento oportuno para tratamento ortodntico corretivo.


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50. RECUPERAO DE ESPAO A DETIO MISTA COM
PEDULUM DE HILGERS MODIFICADO
ORTIZ, S.F.
*
; GALISTEU-LUIZ, K.
*
; TAVARES, M.L.Q.
*
; BITTENCOURT, M.M.
*
; STUANI,
M.B.S.
***
FORP/USP
A distalizao de molares superiores indicada para correo de malocluso de Classe II e para
obter espao nos casos de discrepncia sseo-dental-negativa. O aparelho intra-oral fixo ideal de
distalizao molar deve apresentar os seguintes requisitos: necessidade mnima de colaborao do
paciente; esteticamente aceitvel e confortvel; perda mnima de ancoragem anterior (evidenciada
pela inclinao dos incisivos); movimento corporal dos molares para evitar efeitos indesejveis e
resultados instveis e tempo mnimo de consulta para instalao e reativaes. Ser apresentado um
caso clnico onde o objetivo mostrar um tratamento alternativo para a recuperao de espao na
regio do segundo pr-molar superior quando ocorre a mesializao expressiva do primeiro molar
permanente. O Pendulum de Hilgers foi modificado para distalizar o molar unilateralmente
utilizando todo o lado oposto como ancoragem. Este aparelho foi utilizado durante 6 meses, e em
seguida foi colocado uma conteo removvel e feito o acompanhamento do desenvolvimento da
dentio. Conseguiu-se espao para a erupo do pr-molar que estava impactado e uma ocluso
normal, restabelecendo a funo oclusal do paciente.


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51. TRACIOAMETO ORTODTICO DE CAIO IMPACTADO
UTILIZADO ARCO LIGUAL DE ACE
QUAIOTI, C.
*
; ROMANO, F.L.
***
; BORSATO, M.C.
***
; STAWGLER, L.P.
**
; SCATENA, C.
**
-
FORP-USP
O arco lingual um mantenedor de espao fixo constitudo de um arco passivo, que tangencia a
face lingual dos dentes inferiores na altura do tero cervical. Suas extremidades so soldadas ou
encaixadas na face lingual das bandas dos primeiros molares inferiores. Este aparelho pode ser
usado para permitir o alinhamento espontneo dos dentes anteriores inferiores, controlar a posio
dos primeiros molares permanentes inferiores, aumentar a ancoragem e servir de apoio para
realizao de movimentos dentrios e para verticalizar e corrigir giroverses de molares. O objetivo
deste trabalho foi demonstrar por meio do relato de um caso clnico a utilizao do arco lingual
soldado com gancho para o tracionamento do canino inferior esquerdo (dente 33) impactado.
Paciente T.P.L.C. com 11 anos de idade compareceu para atendimento na clinica de graduao em
ortodontia e aps exame clinico, anamnese e avaliao da documentao foi constatado cisto de
erupo na regio do dente 33 e desvio do trajeto eruptivo do mesmo dente. Foi realizada exposio
cirrgica e remoo do cisto, colagem de boto ortodntico com fio de amarrilho e tracionamento
do dente com elstico em cadeia. Posteriormente, foi realizado montagem de aparelho ortodntico
corretivo parcial e o tracionamento do dente 33 foi finalizado utilizando arcos 0,018 e 0,020 de
ao inoxidvel. Constatou-se que o arco lingual pode ser empregado com sucesso para o
tracionamento de caninos inferiores impactados na fase de dentio mista apresentando vantagens
em relao aos outros mtodos.


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52. TRACIOAMETO DO ICISIVO CETRAL SUPERIOR COM A
TCICA DE ERUPO FECHADA
TAVARES, M.L.Q.
*
; GALISTEU-LUIZ, K.
*
; BITTENCOURT, M.M.
*
; ORTIZ, S.F.
****
;
STUANI, M.B.S.
***
- FORP/USP
Em alguns pacientes o incisivo central superior interrompe o processo de erupo dentria e torna-
se impactado dentro de seu alvolo dentrio, causando um distrbio esttico na ocluso dentria.
Nesses casos, o tracionamento dentrio ortodntico pode ser executado com aparelhos removveis
durante o perodo da dentio mista, desde que haja espao no arco dentrio e a inclinao do
incisivo seja favorvel. O objetivo deste trabalho relatar um caso clnico de um paciente do sexo
masculino, com 10 anos de idade apresentando impaco do incisivo central superior direito devido
presena de um tumor odontognico, que foi tratado na clnica de Ortodontia Preventiva da
FORP. Numa fase inicial, foi feita a extrao do incisivo decduo e foi realizada a curetagem
cirrgica da regio, aguardando 8 meses, para a erupo espontnea do incisivo permanente. Como
a raiz desse dente j estava totalmente formada, a sua movimentao no sentido oclusal no foi
suficiente para o seu alinhamento no arco. Aps este perodo, foi necessrio realizar o
tracionamento ortodntico do incisivo central, com aparelho removvel e alinhamento final com
aparelho fixo parcial. Os resultados estticos e funcionais foram satisfatrios, onde foi possvel
devolver a auto-estima ao paciente, sendo este tratamento uma opo incisivos impactados
durante o perodo da dentio mista.


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53. TRACIOAMETO CIRRGICO-ORTODTICO DE DETE
SUPRAUMERRIO PARA SUBSTITUIO DE DETE
PERMAETE
NEGREIROS, P.O.
*
; PEPATO, A.
**
; OLIVEIRA, P.L.E.
**
; SVERZUT, C.E.
***
; ROMANO,
F.L.
***
- FORP/USP
Dentes podem ficar inclusos e no irromperem na cavidade oral no perodo correto. Essa reteno
dentria tem muitas causas e formas de tratamento. Um dos tipos de tratamento o procedimento
cirrgico-ortodntico de tracionamento dental. Esta tcnica conservadora e est indicada para
casos em que o dente est intra-sseo com grau de rizognese completa. Este procedimento tem
como finalidade redirecionar a trajetria de erupo e auxiliar ou substituir a fora eruptiva do
dente, alm de posicion-lo junto aos demais dentes na arcada dentria. O objetivo deste trabalho
foi demonstrar por meio de relato de caso clnico a efetividade de tratamento cirrgico-ortodntico
de dente supranumerrio incluso com auxilio de dispositivos ortodnticos. A paciente E.G.S, 29
anos, compareceu clnica de ps-graduao em ortodontia com o dente 46 indicado para
exodontia. Verificou-se, aps exame radiogrfico a existncia de dente supranumerrio incluso
nesta regio. O plano de tratamento realizado foi exodontia do primeiro molar permanente inferior
direito (dente 46), exposio cirrgica e colagem do boto ortodntico com fio de amarrilho no
dente supranumerrio para tracionamento. Foi cimentado na arcada inferior da paciente Arco
lingual de Nance apoiado nos dentes 37 e 47 com gancho. O tracionamento foi realizado com
ligaduras elastomricas em cadeia e posteriormente foi colocado aparelho ortodntico corretivo
para posicionar corretamente o dente e fechar os espaos. Aps aproximadamente oito meses, o
tratamento foi finalizado devolvendo ocluso ao paciente neste hemiarco.


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54. TRATAMETO DA MALOCLUSO DE CLASSE III DURATE O
PERODO DE DETIO DECDUA E MISTA
GALISTEU-LUIZ, K.
*
; TAVARES, M.L.Q.
*
; ORTIZ, S.F.
****
; BITTENCOURT, M.M.
*
;
STUANI, M.B.S.
***
- FORP/USP
A malocluso esqueltica de classe III em pacientes adultos , normalmente, tratada com preparo
ortodntico para cirurgias ortognticas aps o surto de crescimento. Existe uma controvrsia muito
grande sobre os benefcios de se tratar este tipo de malocluso durante a fase de dentio mista, uma
vez que este tratamento durante este perodo bastante extenso e o seu prognstico duvidoso.
Porm em muitos casos o tratamento precoce da classe III efetivo e estvel. Ser apresentado um
caso clnico de classe III esqueltica em uma paciente do sexo feminino com 5 anos de idade.
Durante o perodo da dentio decdua e mista foram realizadas 2 disjunes e trao reversa da
maxila. Aps ter corrigido a mordida cruzada anterior a paciente usou uma mentoneira durante o
perodo noturno at os 14 anos de idade. Foi feito um acompanhamento desde a dentio decdua
at a dentio permanente, mostrando a estabilidade dos resultados obtidos com o tratamento
proposto.


Apresentaes Orais Pacientes com Necessidades Especiais
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55. O APARECIMETO DE BACTEREMIA PROVEIETE DE
PROCEDIMETOS ODOTOLGICOS
SPEZZIA, S.
**
- UMC
A bacteremia consta da passagem transitria e fugaz de reduzido nmero de microorganismos para
a circulao sangunea sem que seja possvel o acometimento pela sndrome toxi-infecciosa geral.
Podem classificar-se em bacteremias assintomticas e sintomticas. Sabe-se que existe uma estreita
relao entre bacteremia e procedimentos odontolgicos, advindo do fato de que tais intervenes
podem possibilitar que bactrias entrem em contato com o sangue circulante. Toda manipulao nos
tecidos orais pode ser passvel de desencadear trauma predisponente tal que favorea a passagem de
bactrias, uma vez que h grande quantidade de microorganismos instalados na cavidade oral. Em
indivduos com condies predisponentes a bacteremia, pode haver consequentemente
complicaes sistmicas. O objetivo deste trabalho, refere-se a importncia do conhecimento por
parte do cirurgio dentista dessa possvel complicao de ordem sistmica em seus pacientes,
concomitante a realizao de seus procedimentos clnicos. Concluiu-se que ao atuar com cautela e
segurana no decorrer do tratamento dentrio, pode-se tentar evitar eventuais manifestaes clnicas
provocadas pela invaso bacteriana.


Apresentaes Orais Pacientes com Necessidades Especiais
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56. TRATAMETO PROTTICO DE PACIETE ACOMETIDO POR
CARCIOMA ESPIOCELULAR
VERONEZ, B.
*
; DA SILVA, C.H.L.
***
FORP/ USP
O presente trabalho tem como objetivo relatar o tratamento prottico de pacientes acometidos de
carcinoma espinocelular, que realizaram sesses de radio e quimioterapia e foram atendidos para
tratamento de reabilitao oral no servio de atendimento a pacientes especiais na Faculdade de
odontologia de Ribeiro Preto. No entanto, o defeito cirrgico gerado por esse tipo de tratamento
leva a muitos comprometimentos clnicos e psicolgicos do paciente maxilectomizado, sendo
assim, o mesmo seu tratamento institudo de maneira multiprofissional, com o apoio de mdicos,
psiclogos, dentistas e outras reas envolvidas. O Caso clnico apresenta dois pacientes reabilitados
atravs de prteses totais superiores e inferiores que alm de devolver esttica e funo para o
sistema estomatogntico, ainda realizaram o vedamento do defeito maxilar encontrado aps o
tratamento das leses neoplsicas pr existentes. Concluindo que a reabilitao do paciente
tratado por um tumor maligno oral, o restabelecimento e a garantia de qualidade de vida desses
doentes devem ser alvo de equipes multidisciplinares, nas quais o CD tem papel fundamental na
confeco das prteses, na preveno e controle das sequelas da radioterapia.


Apresentaes Orais Patologia Oral
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57. A EDOCARDITE BACTERIAA ORIUDA DE
MAIPULAES DETRIAS
SPEZZIA, S.
**
- UMC
A endocardite bacteriana (EB) uma infeco sria das vlvulas cardacas ou das superfcies
endoteliais do corao. causada por proliferao bacteriana nas superfcies cardacas alteradas. Na
flora oral da cavidade bucal, existem microorganismos que so usualmente agentes causais da EB,
como: estreptococos alfa-hemolticos, enterococos (Streptococcus faecalis), pneumococos,
estafilococos e estreptococos do grupo A. As manipulaes dentrias constituem a causa principal
de bacteriemia transitria, podendo desencadear EB. O objetivo do presente trabalho, refere-se a
importncia da conscientizao por parte do cirurgio dentista de que ao intervir, mesmo na prtica
de um procedimento simples pode concomitantemente propiciar o aparecimento de manifestao
sistmica desfavorvel. Concluiu-se que, dessa forma possvel evitar-se complicaes a sade
geral dos pacientes.


Apresentaes Orais Patologia Oral
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58. EXRESE DE SCHWAOMA EM LBIO IFERIOR
LEMOS REIS, M.B.
*
; JACOB, E.S.
****
; BRENTEGANI, L.G.
***
; AZENHA, M.R.
****
;
LACERDA, S.A.
***
- FORP/USP
Schwannoma uma neoplasia benigna derivao neuroectodermal originada de Clulas de
Schwann (clulas que recobrem nervos). Esta leso, indolor, de crescimento lento, pode se
desenvolver em qualquer idade e mais frequentemente descrita em tecidos moles da cabea e
pescoo. Schwannomas intraorais so raros, representando menos de 1% dos tumores sseos
primarios benignos. O local de maior ocorrncia a mandbula. Este trabalho descreve o caso de
um Schwannoma em lbio inferior de uma paciente do gnero feminino. A abordagem do
tratamento ser discutida no trabalho conforme descrito na literatura.


Apresentaes Orais Patologia Oral
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59. OSTEOBLASTOMA EM MADBULA: RELATO DE DOIS CASOS
SANTOS, L.M.
*
; OLIVEIRA, M.T.F.
**
; ROSA, R.R.
**
; BARBOSA DE PAULO, L.F.
**
;
LOYOLA, A.M.
***
- FOUFU
Osteoblastoma uma neoplasia ssea benigna com potencial crescimento agressivo, caracterizado
por proliferao de osteoblastos. Caractersticas clnicas como aumento volumtrico e dor so
relacionadas ao aparecimento do osteoblastoma. Os achados radiogrficos so variados podendo ser
observada uma rea radiolcida bem definida ou uma imagem de radiopacidade mista pobremente
definida. O diagnstico oferece alguma dificuldade, pois sua aparncia histolgica assemelha-se a
aparncia de alguns cnceres como osteossarcomas. O tratamento consiste em resseco da leso
com margem de segurana. Este trabalho relata dois casos semelhantes de osteoblastoma em
mandbula, com histria de extrao prvia de dente na regio do tumor. O primeiro caso ocorreu
em uma mulher de 26 anos, que procurou atendimento devido um aumento volumtrico na regio
direita da mandbula, que causava apagamento do frnix vestibular. A imagem radiogrfica
mostrava uma rea de aproximadamente 4cm, predominantemente radiolcida, na regio do 46, que
havia sido extrado h 4 anos. Nos cortes tomogrficos foi possvel perceber destruio parcial da
cortical vestibular. O segundo caso ocorreu em um homem de 25 anos, com aumento volumtrico
doloroso em mandbula do lado esquerdo. O exame radiogrfico revelou uma imagem de
radiopacidade mista de aproximadamente 3cm, na regio do 36, extrado h 2 anos. Os cortes
tomogrficos mostraram uma leso de densidade mista, bem delimitada, que no causava destruio
das corticais. Ambos pacientes foram submetidos a bipsia incisional que concluiu o diagnstico de
osteoblastoma. Os pacientes foram encaminhados para realizao da resseco cirrgica do tumor,
sob anestesia geral, e no apresentaram sinais de recorrncia aps 12 e 6 meses, respectivamente.


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60. OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRICA EM MAXILA
BARBOSA, D.D.
*
; DOS SANTOS, D.J.
*
; DE CARLI, M.L.
**
; RIBEIRO JNIOR, N.V.
***
;
HANEMANN,J.A.C.
***
UNIFAL/MG
Uma paciente de 38 anos de idade foi encaminhada Clnica de Estomatologia da Unifal-MG
apresentando necrose gengival e osso exposto na regio de pr-maxila direita, causados por
agresso fsica. A paciente fumante, no faz uso de algum tipo de medicao e no possui
alteraes sistmicas significativas. O exame clnico mostrou extensas reas de osso necrtico, com
drenagem de lquido purulento e dentes envolvidos (11 ao 15) com mobilidade. O exame
radiogrfico mostrou uma destruio ssea difusa na maxila. Baseado nos aspectos clnicos e
radiogrficos, o diagnstico sugerido foi de osteomielite supurativa crnica. A paciente foi
devidamente medicada e ento submetida a cirurgia sob anestesia local. Todo o osso necrtico foi
removido e tambm os dentes 11 a 15. A anlise microscpica do material removido revelou osso
necrtico, canais de Havers vazios e colnias microbianas, aspectos que confirmam o diagnstico
clnico de osteomielite crnica supurativa. Aps 4 meses, houve cicatrizao total da rea operada e
no havia sinais de recidiva da leso. A paciente foi reabilitada com prtese parcial superior
removvel. A osteomielite definida como um processo inflamatrio agudo ou crnico nos espaos
medulares ou nas superfcies corticais do osso que se estende alm do stio inicial de envolvimento
que usualmente causado por uma infeco bacteriana, sendo mais prevalente na mandbula. No
entanto, este trabalho relata a doena instalada na maxila. Assim, entende-se a importncia do
Cirurgio-Dentista com respeito avaliao clnica do seu paciente e a necessidade do
conhecimento das leses presentes na cavidade bucal, visando ao correto diagnstico e tomada de
medidas teraputicas que possam auxiliar no xito do tratamento institudo.
Apoio Financeiro: MEC/SESu.


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61. TRATAMETO CIRRGICO DE TUMOR ODOTOGICO
ADEOMATIDE
PERFEITO, C.E.S.
*
; CARRASCO, L. C.
****
- FOB/USP
O tumor odontognico adenomatide (TOA) uma neoplasia de origem odontognica e epitelial,
no agressiva e pouco incidente. Prevalente em pacientes jovens e do gnero feminino. Acomete
preferencialmente a maxila e frequentemente assintomtico. O TOA tem sido classificado, em
leses centrais e perifricas. As leses centrais so subdividas em duas: as foliculares, associadas a
dentes no irrompidos e as extrafoliculares. Clinicamente, todas as variantes so caracterizadas por
um crescimento lento, progressivo, acompanhado de uma tumefao ou assimetria normalmente
associada a um dente no irrompido. Radiograficamente apresenta-se como uma rea radiolcida
circunscrita e de limites radiopacos. Histopatologicamente h uma proliferao epitelial formando
estruturas semelhantes a rosetas, anlogos a ductos formados por clulas epiteliais colunares
fornecendo leso suas caractersticas microscpicas peculiares. O tratamento cirrgico por
enucleao e curetagem. O presente trabalho revisa as caractersticas e o tratamento deste tumor,
bem como relata um caso clnico-cirrgico de uma paciente do gnero feminino, 12 anos de idade,
que apresentou um tumor odontognico adenomatide em regio anterior de mandbula. Foi
realizado o tratamento cirrgico aps diagnstico clnico e histopatolgico, evoluindo
satisfatoriamente e sem recidivas.


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62. TUMOR ODOTOGICO QUERATOCSTICO COM REAS
SUGESTIVAS DE TRASFORMAO MALIGA: RELATO DE
CASO
GAR, L.G.
*
; ROSA, R.R.
**
; SIQUEIRA, C.S.
***
; HIRAKI, K.R.N.
***
; GOMES, J.B.
***
- FOUFU
O Tumor Odontognico Queratocstico (TOQ), tambm conhecido como Queratocisto
Odontognico, definido pela OMS como um tumor benigno intrasseo de origem odontognica
uni ou multicstico, com a caracterstica de um epitlio de revestimento escamoso estratificado
paraqueratinizado, com poucas camadas de clulas, superfcie corrugada e interface plana entre
tecido epitelial e conjuntivo, com potencial agressivo e comportamento infiltrativo. Esse trabalho
relata um caso incomum de um paciente, do gnero masculino, 72 anos, que apresentou leso em
corpo e ramo de mandbula direita, com tempo de evoluo indeterminado e aspecto radiogrfico
radiolcido e cstico. Histopatologicamente, nota-se a presena de achados compatveis com Tumor
Odontognico Queratocstico, porm as extensas e, eventualmente, intensas alteraes displsicas
presentes no tecido epitelial, bem como a aparente existncia de ilhotas isoladas e dispersas no
tecido conjuntivo so fortemente sugestivas de transformao maligna. A leso foi tratada com
exciso cirrgica com margens, curetagem e crioterapia. O paciente encontra-se em timo estado,
sem sinais de recidivas.


Apresentaes Orais Periodontia
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63. CIRURGIA PLSTICA PERIODOTAL PARA O
RECOBRIMETO RADICULAR MLTIPLO: RELATO DE UM
CASO CLICO
OLIVEIRA, P.G.F.P.
**
; BASTOS, G.F.
**
; SOUZA, S.L.S.
***
; REINO, D.M.
**
- FORP/USP
Retraes gengivais so problemas altamente prevalentes na populao e que prejudicam a esttica.
Elas podem ser localizadas ou generalizadas, envolvendo uma ou mais faces dentrias, levando
tanto a um problema de importncia funcional, quanto ao prejuzo esttico (Hall e Lunbergan,
1993). Sua ocorrncia dificulta a higienizao e facilita o surgimento de cries radiculares e doena
periodontal localizada. So aceitos como fatores causais a inflamao periodontal induzida por
placa e o trauma mecnico (Camargo et al., 2001; Chambrone e Chambrone, 2003). Assim,
controlar esses fatores pode prevenir a progresso e formao de retraes gengivais. Muitos
pacientes apresentam retraes em vrios dentes, sendo descrito por Zucchelli & De Sanctis em
2000, uma tcnica que consiste em efetuar o deslize coronrio do retalho vestibular para recobrir
vrias razes simultaneamente. O objetivo deste relato de caso demonstrar os resultados obtidos
com a execuo desta tcnica para o tratamento de retraes gengivais mltiplas. Paciente do
gnero masculino apresentando retraes gengivais mltiplas na maxila e mandbula compareceu
para atendimento odontolgico. Primeiramente foi realizado o preparo bsico com raspagem supra
gengival, controle de biofilme microbiano e instruo de higiene bucal. Ao se atingir ndice de
placa inferior a 20%, foram realizadas as cirurgias utilizando a tcnica de Zucchelli & De Sanctis
(2000). No perodo de 12 meses ps-operatrio, observou-se recobrimento satisfatrio, com ganho
em espessura gengival. A tcnica utilizada foi capaz de melhorar esttica agradando o paciente.


Apresentaes Orais Periodontia
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64. IMPLATE IMEDIATO COM RECOSTRUO TECIDUAL
ESTTICA E CARGA IMEDIATA O TRATAMETO DE DETES
FRATURADOS
RAMA, G.M.
**
; REINO, D.M.
**
- FORP/USP
Dentes anteriores que sofrem fraturas frequentemente apresentam perda de estrutura ssea. Esta
condio torna contra indicado o uso de implantes imediatos com carga imediata pela dificuldade de
estabilidade primria do implante assim como pela falta de estabilidade dos tecidos moles, podendo
gerar futuras exposies dos componentes protticos. No entanto, atualmente tcnicas minimamente
invasivas associadas ao uso de novos biomateriais e implantes que favorecem a estabilidade
primria, tem permitido a realizao de implantes imediatos com carga imediata em reas estticas
com sucesso. Desta forma o objetivo deste relato de caso demonstrar os resultados obtidos com a
execuo destas tcnicas para o tratamento de dente anterior superior fraturado associado perda de
tecido sseo e gengival. Paciente do gnero feminino apresentando fratura no elemento 21 recebeu
preparo bsico com raspagem supra gengival, controle de biofilme microbiano e instruo de
higiene bucal. Posteriormente, o elemento foi removido e o implante instalado com
provisionalizao imediata. Aps 6 meses estabilidade gengival e ssea foram mantidas com
esttica. Assim, uso de tcnicas novas, associados a implantes que permitam boa estabilidade
primria, juntamente ao uso de bons biomateriais, permitem que sucesso esttico e funcional possa
ser obtido no tratamento de dentes fraturados em um nico estgio.


Apresentaes Orais Periodontia
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65. ISTALAO IMEDIATA DE IMPLATE E COROA
PROVISRIA APS EXODOTIA ATRAUMTICA A
REABILITAO ESTTICA-FUCIOAL
FERREIRA, R.
*
; FIAMENGUI FILHO, J.F.
**
; FIAMENGUI, L.M.S.P.
**
; SANTANA, A.C.P.
***
;
GREGHI, S.L.A.
***
- FOB/USP
Alm da capacidade funcional, a devoluo da esttica tambm determinante no sucesso em
odontologia e certamente esse aspecto reconhecido pelos pacientes. Alm disso, as possibilidades
atuais em implantodontia permitem em muitas situaes intervenes com resolues imediatas e
menos traumticas o que certamente ainda mais valorizado pelos pacientes. Desta forma, este
trabalho tem o objetivo de apresentar um caso clnico de uma paciente de meia idade, com
problemas irreversveis no dente 22, necessitando, portanto o restabelecimento funcional e esttico
da rea. Para a realizao desse procedimento, utilizou-se o Extrator Dentrio Neodent para
remoo do remanescente radicular com intuito de preservar ao mximo os tecidos circunjacentes
(tecido sseo e gengival), tentando manter intacta a arquitetura cncava regular gengival, assim
como o tecido sseo. Aps a exodontia utilizando o extrator Neodent, que durou poucos minutos
e com mnimo traumatismo, foi instalado um implante (hexgono externo - 4 x 13mm), no qual
obtivemos tima estabilidade inicial, permitindo a confeco e instalao de uma coroa provisria
imediata. Aps o procedimento, que teve durao total de 60 minutos, a paciente mostrou-se muito
satisfeita com o resultado esttico imediato. Desse modo, consideramos que o procedimento foi um
sucesso, oferecendo qualidade e conforto paciente, de modo simples, rpido e minimamente
traumtico.


Apresentaes Orais Periodontia
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66. ORTODOTIA E PERIODOTIA: QUAL A IMPORTCIA
DESTA ITERRELAO? RELATO DE CASO
FIGUEIREDO, M.A.
*
; POMILIO, A.
***
; BIONDI FILHO, O.
***
; BERTOLINI, P.F.R.
***
-
PUCCAMP
Durante o tratamento ortodntico essencial o paciente apresentar sade periodontal, pois, a
movimentao dental associada periodontite pode acentuar a perda ssea presente e ser um risco
para perda do elemento dental. Este trabalho demonstra a importncia da relao entre ortodontia e
periodontia atravs da descrio do caso clnico de paciente em tratamento ortodntico que
apresentava periodontite. Paciente do gnero masculino, 55 anos, portador de deficincia visual,
compareceu a clnica de Periodontia queixando-se de sangramento gengival e hipersensibilidade
dentinria. Diagnosticou-se periodontite crnica moderada localizada nos dentes 32 e 41. A
sequncia do tratamento consistiu na orientao de higiene oral com auxlio de escovas unitufo e
interdental associada instrumentao periodontal da regio com cureta McCall 13/14 e Lima
Hirschfeld. O paciente compareceu para consultas semanais de controle do biofilme bacteriano
supragengival. Aps 60 dias, fez-se a reavaliao da rea instrumentada e constatou-se reduo da
profundidade de sondagem com ganho de insero. Portanto, o diagnstico precoce de alteraes
periodontais durante o tratamento ortodntico deve ser realizado associado execuo da terapia
periodontal adequada para o restabelecimento e manuteno da sade periodontal.


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67. OS PROBITICOS E SUA RELAO COM A ODOTOLOGIA:
APLICAES E PERSPECTIVAS A PERIODOTIA
CAMBIAGHI, L.
**
; SANTANA, A.C.P.
***
; REZENDE, M.L.R.
***
; GREGHI, S.L.A.
***
;
DAMANTE, C.A.
***
- FOB/USP
Com o avano da cincia nas ltimas dcadas a odontologia tem evoludo de forma rpida,
abrangente e com grande embasamento cientfico. Graas a diversos achados nas reas bsicas,
onde descobertas laboratoriais podem vir a se converter em ferramentas de grande utilidade clnica,
as bactrias denominadas probiticos representam um campo de pesquisa promissor, alm de um
possvel instrumento para auxlio na prtica clnica e at no combate a infeces e alguns distrbios
de ordem mdica. O objetivo desse trabalho introduzir o assunto e atualizar os cirurgies-dentistas
sobre o conceito de probiticos e em especial a sua relao com a doena periodontal e a prtica
clnica da periodontia. O trabalho tambm aborda as aplicaes atuais dos probiticos e as
perspectivas para seu uso futuro na odontologia. Os resultados dos estudos avaliados levam a
concluso que os probiticos apresentam um efeito antiinflamatrio, antimicrobiano, e que auxiliam
a inibir a formao de placa. Sendo assim, futuramente poderemos contar com mais um instrumento
para auxiliar no tratamento periodontal.


Apresentaes Orais Periodontia
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68. POSIO DAS PAPILAS ITERDETRIAS A
DETERMIAO DA PREVISIBILIDADE DAS TCICAS DE
RECOBRIMETO RADICULAR: RELATO DE CASOS
PIRAS, F. F.
**
; ESPER, L.A.
***
; MUNCINELLI, E. A. G.
**
; OLIVEIRA, G. H. C.
**
; ALMEIDA,
A.L.P.F
***
- HRAC/USP
Introduo: A previsibilidade dos procedimentos de recobrimento radicular um tpico
amplamente abordado dentro da cirurgia plstica periodontal. Fatores inerentes ao indivduo,
anatmicos, tipo de recesso e escolha da tcnica podem tornar o procedimento menos previsvel.
Para determinar-se previamente o posicionamento final das margens aps a cirurgia de
recobrimento radicular, um mtodo tem sido descrito na literatura baseando-se em uma anlise da
posio ideal das papilas interdentais do dente acometido pela recesso gengival. Objetivo: O
propsito deste estudo foi relatar casos clnicos em que o posicionamento final das margens
gengivais foi determinado previamente realizao de diferentes tcnicas cirrgicas atravs da
anlise da posio das papilas interdentrias. Pacientes sistemicamente e periodontalmente
saudveis compareceram ao setor de periodontia do HRAC queixando-se de hipersensibilidade
dentinria e comprometimento esttico. Aps anlise das recesses a papila ideal foi calculada, na
tentativa de prever a posio final da margem gengival. Resultados: Aps 1 ano, foram observados
resultados satisfatrios em todos os casos. O posicionamento das papilas interdentrias prvio s
cirurgias de recobrimento radicular demonstrou ser um mtodo efetivo na determinao da
previsibilidade do recobrimento radicular. Concluso: A predeterminao da posio final da
margem gengival pode ser uma ferramenta til para o planejamento clnico. Entretanto, uma anlise
criteriosa do caso trivial para a correta escolha da tcnica cirrgica.


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69. PRP DERIVADO DO SAGUE PERIFRICO OU DO ASPIRADO
DE MEDULA SSEA O REPARO SSEO DE DEFEITOS DE
TAMAHO CRTICO
BELEM, E.L.G.
*
; NAGATA, M.J.H.
***
; POLA, N.M.
**
; MELLO, C.C.
**
; ERVOLINO, E.
***
-
FOA/UNESP
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a influncia do PRP derivado do sangue perifrico
(PRP-sp) ou do aspirado de medula ssea (PRP-amo) no reparo sseo de defeitos de tamanho
crtico (DTC) em ratos.
Mtodos: 60 ratos machos foram divididos em 3 grupos: C (controle), PRP-sp e PRP-amo (Nmero
do Protocolo do CEP: FOA 9701/11). Um DTC foi preparado na calvria dos animais. No Grupo C,
o DTC foi preenchido somente com cogulo sanguneo. Nos grupos PRP-sp e PRP-amo, os defeitos
cirrgicos foram preenchidos com PRP-sp e PRP-amo, respectivamente. Os animais foram
eutanasiados aos 7 ou 30 dias ps-operatrios. Os cortes histolgicos foram submetidos a reaes
imunoistoqumicas para deteco da stromelisina-1 (STRO-1), antgeno nuclear de proliferao
celular (PCNA) e fator de transcrio relacionado Runt-2 (RUNX-2).
Resultados: Aos 7 dias, os grupos PRP-sp e PRP-amo apresentaram expresso de PCNA
significativamente maior que o Grupo C (p<0,05). Aos 30 dias, o grupo PRP-sp apresentou maior
expresso de PCNA que o Grupo C (p<0,05). Aos 7 dias, no houve diferenas significativas na
expresso de STRO-1 ou RUNX-2 entre os grupos. Aos 30 dias, o Grupo PRP-amo apresentou
aumento significativo na expresso da STRO-1 quando comparado ao Grupo PRP-sp (p<0,05).
Concluses: Pode-se concluir que ambos os tipos de PRP promoveram aumento no nvel de
proliferao celular quando comparados ao controle. O tratamento com os dois tipos de PRP no
exerceu influncia sobre a taxa de diferenciao osteoblstica em ratos.
Apoio financeiro: FAPESP: 2010/17280-8
N do Protocolo CEP (FOA): 9701/11


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70. RECOBRIMETO RADICULAR MLTIPLO EM REAS
ESTTICAS SUBMETIDAS REABILITAO PROTTICA
FIXA: ACOMPAHAMETO DE 12 AOS
AZEVEDO, F.P.
**
; SIQUEIRA, A.F.
****
; GREGHI, S.L.A.
***
; RESENDE, D.R.B.
****
- FOB/USP
APCD/PROFIS
O enxerto de tecido conjuntivo subepitelial empregado em tratamentos de recesso gengival
promove, alm do recobrimento radicular previsvel, o ganho de gengiva inserida, mucosa
ceratinizada e um alto grau de melhora cosmtica. Expomos um caso clnico, no qual o paciente
apresentava mltiplas recesses gengivais, sendo planejado o recobrimento radicular dos elementos
13 ao 23 com procedimento de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Inicialmente, foi realizada
a descontaminao da superfcie radicular exposta atravs de raspagem e tratamento qumico com
ataque cido. A tcnica cirrgica empregada foi a de Langer&Langer e o enxerto de tecido
conjuntivo foi removido da rea palatina e suturado no leito receptor. O retalho foi deslizado
coronalmente e suturado. Aps 4 meses, foram confeccionadas coroas protticas fixas para
devoluo da esttica dos elementos dentrios com a conservao do tamanho da coroa clnica
fisiolgica. O ps-operatrio deste perodo e aps 12 anos mostrou recobrimento radicular
satisfatrio, ganho de gengiva inserida e manuteno do parabolismo gengival ao redor da
reabilitao prottica. Assim, pode-se concluir que procedimentos de enxerto de tecido conjuntivo
subepitelial favorecem a aquisio de resultados funcionais e estticos longitudinais na periodontia
em reas de recesses gengivais para reabilitao prottica fixa.


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71. RECOBRIMETO RADICULAR POR MEIO DE RETALHO
DESLOCADO COROAL COM ITERPOSIO DE
COJUTIVO SUBEPITELIAL RELATO DE CASO
GAR, L.G.G.
*
; SANTOS, L.M.
*
; MAGALHES, G.C.
*
; MENEZES, H.H.M.
***
; MAGALHES,
D.
***
- FOUFU
O presente trabalho descreve um caso clnico de paciente do sexo feminino, de 22 anos que
procurou o Hospital Odontolgico da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlndia, tendo como queixa principal a ocorrncia de desconforto sintomatolgico e esttico
decorrente de recesso gengival nos dentes 13 e 14. Ao exame clnico intraoral foram observadas a
presena de recesso gengival tipo Classe I de Miller e contatos oclusais irregulares, para o qual foi
indicado o recobrimento radicular por meio de um deslocamento coronal de retalho com
interposio de tecido conjuntivo subepitelial provenientedo palato.
Quanto ateno aos fatores que pudessem interferior no sucesso do tratamento, foi realizada
previamente a eliminao das interferncias oclusais e durante o ato cirrgico foi promovido a
descontaminao radicular por meio de instrumento rotatrio broca Perioset/Intensiv e
condicionamento qumico radicular por meio de gel de cido ctrico associado ao cloridrato de
tetraciclina. Trancorrido o perodo ps-operatrio de 5 meses, observa-se a estabilidade clinica dos
tecidos de revestimento, o recobrimento radicular e a ausncia de sintomatologia na rea.


Apresentaes Orais Periodontia
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72. REGEERAO SSEA ASSOCIADA A EXERTO GEGIVAL
EM ALVOLO DE EXTRAO.
NAKANO, D.
**
; AZEVEDO, F.P.
**
; SCHIAVETO, G.
**
, GREGHI, S.L.A.
***
, RESENDE,
D.R.B.
****
PROFIS/BAURU FOB/USP- APCD/BAURU.
A realizao de procedimentos regenerativos associados a enxerto gengival em alvolos de extrao
possibilita a preservao do rebordo residual e do tecido mole circundante, criando condies
anatmicas necessrias para a implementao de uma futura reabilitao prottica com esttica e
funo. O caso clnico de um paciente que apresentava extruso e perda ssea na regio do dente
21, sendo planejada para o caso a exodontia do elemento com regenerao ssea. O dente foi
extrado de forma atraumtica, sem a confeco de um retalho e tecido sseo autgeno foi obtido
do ramo da mandbula e enxertado na rea do defeito, preenchendo todo o alvolo at o nvel da
crista ssea. A seguir, um enxerto gengival foi removido da rea palatina e suturado nas margens
gengivais desepitelizadas para selamento completo da embocadura do alvolo. Utilizou-se a coroa
do dente extrado, unido-a aos elementos adjacentes por meio de uma malha metlica e resina
composta para a confeco de uma coroa provisria. No ps-operatrio de 90 dias, pode-se
observar, clinicamente, a cicatrizao completa do tecido mole com preservao do contorno do
rebordo e radiograficamente o tecido de enxertia preenchendo completamente o alvolo, porm
deve-se esperar 6 meses de cicatrizao para reavaliao da rea para possvel instalao de
implantes osseointegrados. Sendo assim, pode-se concluir que a regenerao ssea com material
autgeno associado ao enxerto gengival em um alvolo de extrao, possibilita a preservao de um
rebordo alveolar adequado, aumentando a previsibilidade de uma futura interveno com implantes
osseointegrados e reabilitao prottica, com otimizao da esttica e funo.


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73. REGEERAO SSEA EM LVEOLO DE EXTRAO
CASSIANO, L.P.S.
**
; AZEVEDO, F.P.
**
; DAMANTE, C.A.
***
; REZENDE, M.L.R.
***
; GREGHI,
S.L.A.
***
- FOB/USP
A tcnica de regenerao ssea em alvolos de extrao auxilia na manuteno da anatomia do
rebordo alveolar, evitando colapso da rea e possvel comprometimento esttico-funcional futuro, e
quando associado a enxerto gengival, proporciona a manuteno ou melhora dos contornos
gengivais. O caso clnico apresentado de uma paciente que procurou atendimento odontolgico,
pois a mesma se queixava de mobilidade do dente 14. No exame clnico, foi constatado aumento da
profundidade de sondagem e sangramento gengival e, no exame radiogrfico, perda ssea extensa
no dente 14, sendo planejado exodontia e regenerao ssea do alvolo. O dente foi extrado de
forma atraumtica, sem a confeco de retalho. Em seguida, o alvolo foi preenchido com um
substituto sseo, de origem bovina, e uma matriz de colgeno bovina foi colocada recobrindo o
material enxertado. Um enxerto gengival foi removido do palato e suturado na embocadura do
alvolo, fechando-o completamente. No ps-operatrio de 90 dias, foi possvel observar condies
clnicas favorveis do contorno gengival, com altura adequada de papilas, devendo-se esperar um
perodo maior de cicatrizao para reavaliao da rea e a possibilidade de instalao de implante
osseointegrado. Dessa forma, pode-se concluir que o procedimento de regenerao ssea associado
a enxerto gengival permitiu a manuteno de condies anatmicas, evitando um colapso da rea,
aumentando a previsibilidade de uma futura reabilitao com esttica.


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74. REGEERAO TECIDUAL GUIADA E PRESERVAO DE
PAPILA ATRAVS DO RETALHO WHALE TAIL
PACHECO, P.S.
**
; SANTANA, A.C.P.
***
; REZENDE, M.L.R.
***
; GREGHI, S.L.A.
***
;
DAMANTE, C.A.
***
- FOB/USP
O tratamento regenerativo periodontal visa formao de novo osso, cemento e ligamento
periodontal eliminando a bolsa. Com o advento de tcnicas cirrgicas mais conservadoras, este
objetivo pode ento ser integrado ao de manter a anatomia tecidual, promovendo assim maior
previsibilidade do resultado e um melhor ps-cirrgico tanto funcional quanto esttico para os
pacientes. A tcnica do retalho Whale tail ou Rabo de Baleia proporciona a possibilidade de
intervir cirurgicamente em reas com defeito periodontal preservando a papila por meio de incises
distantes do defeito periodontal, mantendo assim a rea a ser regenerada recoberta por tecido
ntegro. O presente trabalho visa demonstrar um caso clnico onde essa tcnica foi empregada.
Paciente de 56 anos, fumante, apresentava diastema e um defeito sseo vertical na mesial do 12,
com 7mm de profundidade de sondagem por vestibular e 8mm por palatino. O preparo inicial foi
feito atravs de raspagem e alisamento radicular e instrues de higiene. Durante o tratamento
cirrgico foi realizado o retalho em rabo de baleia associado a enxerto sseo autgeno raspado do
palato com cinzis e membrana reabsorvvel de colgeno. O resultado final aps 16 meses foi uma
reduo na profundidade de sondagem de 4mm e ganho clnico de insero de 5mm tanto por
vestibular quanto por palatino. Este trabalho mostrou que a tcnica do retalho em rabo de baleia tem
tima previsibilidade quando associada regenerao tecidual guiada e enxertos sseos.


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75. RELATO DE CASO CLICO: BIOMATERIAIS: EXERTO
SSEO PARTICULADO E MEMBRAA A PRESERVAO DA
CRISTA SSEA ALVEOLAR APS EXTRAO DETRIA
SANTOS, P.
*
; FERNANDES, P.G.
**
; TABA JR, M.
***
; NOVAES JR, A.B.
***
; MUGLIA,V.
***
-
FORP/USP
Biomaterial todo e qualquer material, natural ou sinttico (aloplstico), que desempenha,
aumenta ou substitui uma funo natural. Os enxertos de biomateriais vm sendo utilizados no
tratamento de defeitos sseos decorrentes da doena periodontal. Os stios enxertados podem
resultar em uma maior reduo na profundidade de sondagem, ganho de insero e preenchimento
de defeitos. Reabilitaes orais com implantes dentrios se tornaram o tratamento de escolha nas
ltimas dcadas para pacientes edntulos parciais ou totais.
Caso Clnico: Paciente do sexo feminino , idade 43 anos, bom estado de sade geral, apresentava
periodontite crnica quando procurou atendimento na clnica de ps graduao da FORP-USP.
Aps realizao de exames completos: anamnese, exame clinico, radiogrfico e fotos intra-bucais
foi confirmada a necessidade de extrao de trs incisivos anteriores que apresentavam mais de
50% de perda ssea alveolar, alm de mobilidade grau II.Na cirurgia de regenerao ssea guiada
(ROG) foram extrados trs elementos dentrios (11,21 e 22) e logo aps a exodontia, os alvolos
foram preenchidos com um material de enxerto sseo particulado e liofilizado (Mineross) e
sobre os alvolos foi depositada uma matriz de colgeno (Alloderm) a fim de evitar o
extravazamento do material particulado bem como propiciar, durante a fase de cicatrizao, a
excluso de clulas epiteliais. Aps 6 meses da primeira cirurgia, foi realizada a cirurgia de
reabertura para colocao de implantes osseointegrados onde pode-se perceber o benefco da
tcnica de ROG que foi capaz de manter a espessura horizontal da crista ssea alveolar.
Apoio Financeiro: FAPESP
N. Protocolo CEP(FORP): 2011/24113-3


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76. RESTAURAO ESTTICA E FUCIOAL A REGIO
ATERIOR DA MAXILA: UMA ABORDAGEM
ITERDISCIPLIAR
SCHIAVETTO, G.M.
**
; DREIBI, V.M.
**
; AZEVEDO, F.P.
**
; PEREIA, M.A.
***
; NOGUEIRA,
A.L.R.N.
***
- FOB/USP PROFIS
O procedimento cirrgico ressectivo de aumento da coroa clnica associado restaurao direta
para fechamento de diastemas busca harmonizar o sorriso do paciente, atravs da reconstituio da
esttica e funo da rea. Expomos o caso clnico de uma paciente que apresentava distemas na
regio esttica alm de coroas clnicas curtas, sendo assim foi planejada a interveno cirgica
ressectiva de aumento de coroa clnica e posterior reanatomizao fisiolgica da coroa atravs de
restauraes diretas. Na tcnica cirrgica empregada, removeu-se primeiramente um colarinho, e
um retalho total foi realizado at a juno muco-gengival com posterior osteotomia e osteoplastia
dos elementos 12 ao 22. O retalho foi ento reposicionado e suturado apicalmente. No perodo de
cicatrizao de 60 dias, a paciente foi submetida ao procedimento esttico de clareamento dentrio,
pela tcnica caseira, e posteriormente foi realizado o fechamento dos diastemas com
reanatomizao do contorno dental e conservao do tamanho da coroa clnica fisiolgica atravs
de restaurao direta com resina composta. Aps um perodo de 90 dias do procedimento cirrgico,
pode-se observar, alm da satisfao do paciente, o aumento de coroa clnica dos elementos dentais
e manuteno do contorno parablico gengival. Assim, pode-se concluir que a interdisciplinaridade
na odontologia fundamental para obter os melhores resultados estticos e funcionais.


Apresentaes Orais Periodontia
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77. TRATAMETO CIRRGICO DE RECESSES
AUGUSTO NETO, R.T.
*
; ZILIOLI, L.H.P.
*
; FRIZZERA, F.
**
; KABBACH, W.
**
; SAMPAIO,
J.E.C.
***
- FOAR/UNESP
A migrao da gengiva marginal em direo a linha cemento-esmalte denominada de recesso
gengival. Esta alterao de grande prevalncia na populao e possui etiologia multifatorial. O
aspecto antiesttico e a hipersensibilidade dentinria cervical so as principais queixas de pacientes
com recesses e o tratamento cirrgico, muitas vezes, pode ser indicado. As tcnicas cirrgicas para
recobrimento radicular que possuem maior previsibilidade so aquelas que associam um retalho
posicionado coronalmente a um enxerto de tecido conjuntivo. Em pacientes que apresentam
recesses mltiplas um enfoque menos invasivo tem sido utilizado ao evitar incises relaxantes, j
que a prpria amplitude do retalho permite sua estabilizao e reposicionamento coronal. O objetivo
deste trabalho relatar um caso clnico onde o paciente apresentava recesses mltiplas e
adjacentes, e a cirurgia para recobrimento radicular foi indicada de maneira a evitar incises
relaxantes, j que estas apresentam uma srie de desvantagens fisiolgicas e estticas.


Apresentaes Orais Preventiva e Sade Pblca
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 86

78. ACEITAO, EFRETAMETO E TRATAMETO DE
DOEAS BUCAIS: RELATO DE EXPERICIA DE UMA
EQUIPE MULTIDISCIPLIAR
MOREIRA, D.A.F.
****
; NAVARRO, C.M.
***
; MASSUCATO, E.M.S.
***
; ONOFRE, M.A.
***
-
FOAR/UNESP
Durante o atendimento de pacientes com doenas bucais a equipe cuidadora precisa estar em
sintonia para que todos os envolvidos atinjam o objetivo em comum: auxiliar o paciente no
processo de aceitao, enfrentamento e tratamento da doena. O objetivo deste trabalho relatar a
experincia de uma equipe multidisciplinar, enfocando o papel do psiclogo como mediador das
emoes no atendimento de pacientes com doenas bucais. O Servio de Medicina Bucal da
Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP realiza atendimento psicolgico de pacientes
que apresentam alguma dificuldade em lidar com a sua doena ou nos quais, de alguma forma, os
aspectos psicolgicos possam contribuir para o surgimento ou para a piora do seu quadro bucal. A
indicao do tratamento psicolgico realizada pelos estomatologistas do Servio, e o
acompanhamento psicolgico concomitante ao tratamento estomatolgico. Os autores apresentam
trs casos clnicos: dois de lquen plano bucal (LPB) que no apresentavam resultados positivos no
tratamento estomatolgico, e um de cncer bucal de lngua (CEC) em tratamento com dificuldade
de aceitao da doena. Todos apresentavam depresso e estresse. Os pacientes receberam
atendimento psicolgico, sendo este contnuo nos casos de LPB e emergencial no caso de CEC de
lngua. Durante o perodo de acompanhamento psicoteraputico verificou-se que os pacientes com
LPB apresentaram uma maior adeso ao tratamento e melhora ou desaparecimento dos sintomas
bucais. No caso de CEC de lngua a sesso auxiliou o paciente num momento crtico, diante da
situao estressora gerada pelo enfrentamento da doena, medo da morte, pelos procedimentos
invasivos do tratamento e pela conseqente dependncia fsica e emocional.


Apresentaes Orais Preventiva e Sade Pblca
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79. A IMPORTCIA DO CIRURGIO-DETISTA O
DIAGSTICO DE PACIETES HIV/AIDS: RELATO DE CASO
DE SARCOMA DE KAPOSI ORAL
BARRETO, G.S.
**
, PLVORA, T.L.S.
*
, SOUZA, M.L.
*
, ZANETTI, L.S.S.
***
, GARBIN, A.J.I.
***

- FOA/UNESP FAESA/ES
Objetivo: relatar um caso de Sarcoma de Kaposi (SK) oral em paciente HIV, com foco na
importncia do cirurgio-dentista no diagnstico precoce da doena. Relato de caso: paciente do
sexo masculino, homossexual, 32 anos, comparaceu ao servio DST/Aids de Vitria-ES para
avaliao odontolgica, queixando-se aumento de volume na regio do palato. Foi relatado que o
diagnstico do HIV, foi obtido h 8 semanas pelo infectologista, aps ter procurado atendimento
odontolgico para tratamento da leso. Nenhum CD solicitou exame para testagem do HIV e nem o
encaminharam ao mdico para investigao da infeco. No exame fsico foi observado
linfadenopatia cervical bilateral, mculas papulares em face e corpo, aumento de volume no palato e
no rebordo alveolar inferior de cor vermelho-azulado. O tratamento com antiretroviral j havia
iniciado por indicao mdica. Os exames indicaram CD4 de 94 cl/mm e carga viral 294
cpias/ml. A bipsia foi feita, com hiptese diagnstica de SK, confirmada com o exame
histopatolgico. O paciente foi encaminhado ao Hospital Santa Rita de VitriaES, para a
oncologia, sendo determinada radioterapia na regio afetada, com a primeira sesso iniciada em
setembro de 2012. Foi assinado termo de consentimento livre e esclarecido, e o trabalho aprovado
pelo Comit de tica das Faculdades Integradas So Pedro. Concluso: Alteraes bucais
acomeditas a pessoas com HIV do ao CD um importante papel no diagnstico precoce da infeco
e manuteno da sade destes pacientes. No entanto, h dvidas e desconhecimento sobre o
atendimento a essas pessoas, por parte do CD. Deste modo, importante que sejam traadas metas
relacionadas s condutas clnicas, visando tornar os protocolos de atendimento odontolgicos ao
HIV mais efetivos para o diagnstico precoce.
PROTOCOLO DO CEP(FISP): 001/2012


Apresentaes Orais Preventiva e Sade Pblca
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80. SDROME DE BUROUT EM CIRURGIES-DETISTAS COM
DIFERETES ATUAES PROFISSIOAIS
ZUCOLOTO, M.L.
**
; CAMPOS, J.A.D.B.
***
; JORDANI, A.C.
**
; BONAF, F.S.S.B.
**
;
MAROCO, J.
***
- FOAR/UNESP ISPA/LISBOA-PORTUGAL
A Sndrome de Burnout uma reao tenso emocional crnica composta por trs dimenses
Exausto, Descrena e Realizao Profissional. Objetivo: comparar os escores mdios de Exausto,
Descrena e Eficcia/Realizao Profissional em profissionais da rea Odontolgica com diferentes
atuaes profissionais. Mtodos: A amostra foi constituda por 284 estudantes e 70 professores de
graduao de Odontologia e 60 cirurgies-dentistas atuantes no servio pblico de sade. Utilizou-
se o Inventrio de Burnout de Maslach (MBI). As caractersticas psicomtricas do MBI nas
diferentes amostras foram testadas. Os escores mdios foram comparados por meio de Anlise de
Varincia Multivariada (MANOVA). Resultados: O MBI apresentou adequada confiabilidade e
validade nas diferentes amostras (estudante: =0,84-0,89; =0,57-0,94; CFI=0,95; RMSEA=0,07;
professor: =0,73-0,88; =0,50-0,93; CFI=0,90; RMSEA=0,07; dentistas do servio pblico:
=0,80; =0,50-0,99; CFI=0,93; RMSEA=0,08). Os estudantes apresentaram escores mdios de
Exausto significativamente maiores que os professores e os dentistas do Servio Pblico
(p<0,001). A Descrena foi significativamente menor entre os docentes (p<0,001). A
Eficcia/Realizao Profissional dos estudantes foi significativamente menor do que a dos
professores (p<0,001). Concluso: existem diferenas no acometimento dos profissionais da
Odontologia pela Sndrome de Burnout, o que deve ser considerado para a realizao de futuros
estudos visando minimizar os efeitos da sndrome nos cirurgies-dentistas.
N DE PROTOCOLO CEP(FOAr/UNESP): 06/09, 33/09 e 30/09.
Apoio Financeiro: FAPESP


Apresentaes Orais Reabilitao Oral e Materiais dentrios
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81. AVALIAO CLICA DA ATIVIDADE ELETROMIOGRFICA
DOS MSCULOS CULO MOTORES EM PACIETES
PORTADORES DE PRTESES OCULARES IDIVIDUALIZADAS

HOTTA, P.T.H.
**
; REGALO, S.C.H.
***
; SANTOS, C.M.
***
; HOTTA, T.H.; DIAS, R.B.
***
-
FOUSP/USP FORP/USP
Objetivo: Este trabalho teve o objetivo de quantificar, por meio da eletromiografia, a qualidade
muscular e observar a atividade dos msculos culo motores em pacientes no reabilitados,
reabilitados com prtese ocular e controle. Materiais e Mtodo: A atividade eletromiogrfica foi
captada durante os repousos inicial e final e atividades que envolveram efetiva participao da
musculatura nas seguintes condies clnicas: abertura e fechamento normais das plpebras e
abertura e fechamento forados das plpebras atravs do eletromigrafo Myosystem Br1.
Resultados: Em repouso, os grupos reabilitados e controle apresentaram um padro de contrao
muscular, ou seja, orbiculares inferiores com valores maiores que os laterais. Na abertura e
fechamento normais, os trs grupos revelaram um padro de contrao muscular, sendo que os
valores do grupo reabilitados se aproximaram do controle. Na atividade de abertura e fechamento
forados, o grupo no reabilitado demonstrou uma ativao de fibras musculares desorganizada e o
grupo controle novamente um padro de contrao muscular. Finalmente no repouso final, o grupo
controle com menores valores eletromiogrficos; grupo reabilitado e controle com suas mdias
maiores em comparao ao seu repouso inicial e grupo no reabilitado com mdias superiores s
suas iniciais. Concluses: Diante dos resultados apresentados nesse estudo, observou-se que a
prtese ocular individualizada no interfere nos msculos culo motores da hemiface contralateral
reabilitada; o contato da prtese ocular nos tecidos musculares remanescentes da cavidade
anoftlmica realiza efeito mioestimulador e tanto no grupo reabilitado como no grupo controle,
houve maior atividade eletromiogrfica nos msculos orbiculares inferiores na ao de abertura e
fechamento.


Apresentaes Orais Reabilitao Oral e Materiais dentrios
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82. DIAGSTICO E PLAEJAMETO DE PRTESE OVER
IMPLATE TIPO PROTOCOLO BRAEMARK VISADO
MELHORAR HIGIEE, FUO E ESTTICA
CAZAL, M.S.
**
; CRUVINEL, D.R.
**
; SANTOS, M.A.L.
****
; FERREIRA, O.S.
****
; MOTTA,
M.F.J.
***
- FORP/USP
Com o avano da Implantodontia podemos fazer a reposio dos dentes perdidos melhorando a
funo e esttica de desdentados totais, principalmente nas prteses over implante inferiores tipo
protocolo Branemark fixas por meio de parafusos aos implantes1. Sua higienizao depende de
conhecimento, habilidade e boa vontade do paciente, e a cada 2 meses a prtese pode ser removida
pelo cirurgio-dentista que realiza uma melhor higienizao2,3. O presente relato de caso
demonstra a dificuldade da manuteno da limpeza da prtese over implante fixa que pode levar a
insatisfao do paciente. Paciente M. D. A., sexo feminino, 61 anos, boa sade geral, desdentada
total superior e inferior. Utilizando prtese total (PT) superior e over implante inferior fixa a 05
implantes na regio anterior, apresentando dimenso vertical de ocluso (DVO) diminuda, esttica
e funo comprometidas. A prtese inferior apresentou grande quantidade de clculo na regio dos
implantes. O planejamento do caso foi feito envolvendo cirurgies-dentistas e protticos. Aps
avaliao das prteses, montagem dos modelos de estudo em articular semi-ajustvel, optou-se pela
reabilitao oral com a instalao de novas prteses com restabelecimento da DVO, ocluso e
esttica adequadas. A nova prtese over implante apresentou contorno e forma adequados para
facilitar a higienizao. Inicialmente, a participao ativa da paciente em de cada etapa, e seu
comprometimento com a higienizao diria das prteses, fez com que esta ficasse satisfeita e mais
comprometida com o tratamento, melhorando sua auto-estima e socializao. Porm com os
retornos, foi verificada sua insatisfao pela dificuldade da higienizao da prtese fixa inferior o
que fez com que a paciente solicitasse nova prtese inferior retida por encaixe.


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83. OPO DE TRATAMETO COSERVADOR PARA ADULTOS
COM AUSCIA DE DETES PERMAETES E PERMACIA
DE DETES DECDUOS
GODOI, A.P.T.
**
; BOHNER, L.O.L.
**
; CATIRSE, A.B.C.E.B.
***
; REIS, A.C.
***
- FORP-USP
Objetivo: O objetivo do presente trabalho relatar uma opo de tratamento conservadora para um
paciente com ausncia dos dentes permanentes e permanncia de dentes decduos com pouca
reabsoro radicular. Descrio do caso: Paciente de 37 anos compareceu Faculdade de
Odontologia de Ribeiro Preto USP queixando-se de ausncia dos dentes permanentes. Alguns
dentes decduos no tiveram, ou tiveram pouco, suas razes reabsorvidas e, no entanto, houve o
crescimento normal da maxila e da mandbula, o que proporcionou, ao paciente, diastemas entre os
dentes decduos remanescentes. Diante do quadro, foi proposto, como opo de tratamento ao
paciente, implantes na maxila nas reas desdentadas, preservao dos dentes decduos que estavam
com boa ancoragem periodontal e restaurao dos dentes decduos, para solucionar os problemas
estticos. Aps o consentimento do paciente, o plano de tratamento foi executado, tendo sido
acompanhado por 6 meses aps as restauraes. No perodo de tempo avaliado, no houve perdas
dentais, e o paciente ficou satisfeito, principalmente aps o fechamento do diastema anterior.
Conclui-se que solues conservadoras de reabilitao oral podem ser executadas e o paciente
preservado em casos semelhantes ao apresentado, sem a necessidade de extraes de todos os
dentes imediatamente, pois caso os mesmos no tragam problemas de ancoragem periodontal no
futuro, podem ser mantidos na cavidade bucal, com restabelecimento de esttica e funo.


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84. PLAEJAMETO E EXECUO EM ODOTOLOGIA ESTTICA
RELATO DE CASO CLICO
DVILA-SILVA, M.B.
****
; ARITA, C.A.
***
; THOMASELLI, T.O.
**
; BONILHA-NETO, R.M.
**
;
ISSY-JNIOR, J. P.
****
- AORP
A busca por procedimentos e resultados estticos constante e crescente no mercado odontolgico,
assim como crescente o nvel de exigncia de pacientes que buscam melhorias estticas e
funcionais em seus sorrisos. Neste caso clnico, a paciente C.M.M.P, sexo feminino, 35 anos,
procurou tratamento odontolgico com o objetivo de melhorar a aparncia do seu sorriso. Aps
criteriosa avaliao clnica, foi indicada uma transformao envolvendo clareamento dentrio e
confeco de restauraes cermicas livres de metal para os quatro incisivos superiores, estes j
apresentando tratamento endodntico satisfatrios e amplamente restaurados com resinas
compostas e coroa metalocermica no elemento 12. Este trabalho tem o objetivo de apresentar um
protocolo clnico de planejamento e execuo para casos de alto grau de exigncia esttica,
envolvendo anlise esttica inicial, enceramento diagnstico, confeco de ncleos intra-radiculares
e guias de preparo, at as fases de provisrios estticos, preparo final e moldagem, culminando na
instalao de peas cermicas livres de metal de alto desempenho funcional e esttico. Somente
atravs da confeco de um segundo jogo de provisrios, j na provvel forma e cor dos dentes
finais, possvel transmitir dados precisos ao laboratrio de prtese, maximizando a previsibilidade
do resultado final, e obtendo a aprovao do paciente antes da confeco das peas finais.


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85. REABILITAO COM PRTESES IMPLATO SUPORTADAS
EM REGIO ESTTICA COM ABORDAGEM
MULTIDISCIPLIAR: CASO CLICO
KITAGAWA, L.
*
; RIGOLIN, M.S.M.
**
; AVILA, E.D.
**
; BARROS, L.A.B.
***
; MOLLO JUNIOR,
F.A.
***
- FOAR/UNESP
Para que se possa alcanar um resultado esttico previsvel em prtese sobre implante, um
planejamento multidisciplinar se faz necessrio. O caso clnico em questo descreve a reabilitao
prottica de reas edntulas da maxila com a atuao de diversas reas da odontologia para
melhorar a funo mastigatria e alcanar excelncia esttica. Paciente, gnero feminino, 36 anos,
apresentava ausncia dos dentes 12 e 24. A ausncia destes dentes ocasionou a reabsoro da tabua
ssea vestibular, observada clnica e radiograficamente. O planejamento envolveu a realizao de
enxerto sseo autgeno em bloco. Passados 6 meses da cirurgia, foi confeccionado guia cirrgico
para planejamento e instalao de dois implantes Master Conect ARConexo (Hexgono interno).
Aps o perodo de osseointegrao, 6 meses, foram realizadas as reaberturas, instalao dos
componentes protticos (Ceraone) e confeco dos provisrios. Para as prteses finais, foram
utilizadas coroas cermicas metal free cimentadas sobre pilares de zircnia individualizados por
meio de preparos para possibilitar passagem de luz e deixar estes elementos mais estticos e
naturais. Por conseguinte, o sucesso deste caso est relacionado com a atuao de profissionais de
vrias reas durante o planejamento e execuo do tratamento, restabelecendo a funo e obtendo
esttica.


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86. REABILITAO ESTTICA E FUCIOAL DE DETES
TRATADOS EDODOTICAMETE COM PIOS DE FIBRA DE
VIDRO E RESIA COMPOSTA
BRAGA, A.T.
*
; MENEZES, M.S.
***
; SANTOS-FILHO, P.C.F.
***
; NOVAIS, V.R.
***
; SOARES,
P.V.
***
- FOUFU
Dentes tratados endodonticamente so altamente acometidos por falha biomecnica devido perda
de estrutura dentria. Retentores pr-fabricados reforados com fibra de vidro viabilizam a
reabilitao de razes enfraquecidas, devido formao de interface adesiva e comportamento
biomecnico similar dentina. O objetivo do presente caso clnico destacar etapas da reabilitao
com pinos de fibra de vidro. Paciente do gnero feminino, compareceu Clnica Integrada da
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia apresentando o elemento 14 com
tratamento endodntico satisfatrio e espessura remanescente de 1 mm. Planejou-se reabilitar com
pinos de fibra de vidro cnicos lisos e restaurao direta em resina composta. Os condutos
radiculares foram desobturados mantendo 4 mm de material obturador na regio apical.
Condicionou-se com cido fosfrico 37% o substrato dental por 15 segundos. Foi utilizado um
sistema adesivo convencional de dois passos. O pino foi tratado com perxido de hidrognio a 10%
por 10 minutos e posteriormente aplicao de silano. Aps manipulao do cimento resinoso de
natureza dual, o mesmo foi inserido no canal radicular seguido da fotoativao por 60 segundos.
Aguardou-se 5 minutos para polimerizao qumica. Posteriormente, foi realizada a restaurao do
elemento dentrio pela tcnica incremental com resina composta hbrida, devolvendo a anatomia
dentria. Ao finalizar o tratamento, alcanou-se o resultado esttico e funcional esperado pela
paciente e equipe executora. Conclui-se que a utilizao de pinos de fibra de vidro opo
reabilitadora eficiente em situaes clnicas com extensas destruies da poro coronria.


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87. REABILITAO FUCIOAL E ESTTICA EMPREGADO
PRTESE ADESIVA REFORADA COM FIBRA DE VIDRO
RELATO DE CASO CLICO
MACHADO, A.C.
**
; FARIA,V.L.G.
*
; ZEOLA, L.F.
*
; MILITO, G.A.
**
; SOARES, P.V.
***

FOUFU
A presena de pequenas alteraes na esttica do sorriso pode ter efeitos negativos na vida social do
indivduo. A reabilitao de pacientes que possuem ausncias de dentes anteriores uma
necessidade relevante, para restabelecer esttica e funo. As prteses adesivas reforadas por fibra
associadas com resinas compostas apresentam-se como tima soluo, pois so de baixo custo, no
necessitam de desgaste excessivo nas estruturas dos dentes adjacentes, possuem tcnica
relativamente simples e confeco rpida. O presente caso clnico tem o objetivo de reabilitar
paciente, com ausncia de dente superior anterior, elaborando prtese adesiva reforada por fibra de
vidro e pntico de resina composta, evidenciando as etapas clnicas. Paciente de 43 anos, gnero
feminino, compareceu Clnica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlndia, queixando-se de ausncia do canino superior direito. Planejou-se confeco de prtese
adesiva reforada por feixes de fibra de vidro pr-impregnados e pntico em resina composta nano-
hbrida. Realizou-se moldagem de dente de estoque com silicone de adio, confeccionando o
pntico em resina composta nano-hbrido. Removeram-se as restauraes insatisfatrias dos dentes
pilares adjacentes, preparando o nicho para a prtese. Aps a finalizao do caso, alcanou-se um
resultado esttico e funcional de acordo com as expectativas da paciente e equipe executora.
Conclui-se que a reabilitao de nico elemento dental por meio de prtese adesiva reforada com
fibra considerada opo rpida, econmica e vivel para reabilitao, alcanando o resultado
esperado.


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88. REABILITAO ORAL DE PACIETE COM GLOSSECTOMIA:
RELATO DE CASO
SPELTRI, R.R.
*
; PISANI, M.X.
**
; MOTTA, A.C.F.
****
, SILVA-LOVATO, C.H.
***
- FORP/USP
O objetivo deste trabalho relatar o caso clnico de um paciente do sexo masculino, 47 anos,
caucasiano, atendido na clnica do DAPE da FORP-USP com diagnstico de carcinoma de clulas
escamosas oral na parte esquerda da base da lngua associado com metstase cervical. A histria
mdica revelou relato de consumo de tabaco e lcool. O cncer oral foi inicialmente tratado com
uma combinao de quimioterapia e radioterapia (6120 cGy para mandbula e 5100 para maxila),
seguida de cirurgia. No Dape, o exame clnico revelou desdentamento total com leses
pseudomembranosa compatveis com candidase oral. A crista mandibular alterada era evidente
devido reconstruo cirrgica, marcada pela ausncia do vestbulo. O lbio inferior apresentava-se
sem suporte e a rea lingual composta por uma superfcie plana. A principal queixa do paciente era
a presena das leses de candidase, dor e aparncia do lbio inferior colapsado. Para o tratamento
da candidase foi institudo terapia antifngica com bochechos de nistatina (100.000 UI 2x/dia,
durante 20 dias) e fluconazol por via oral (150 mg, 1x/semana, durante 6semanas). Instruo de
higiene oral tambm fez parte da etapa inicial. Como opo para o restabelecimento do lbio,
optou-se pela confeco de prtese total convencional maxilar e uma prtese mandibular
modificada abrangendo todo o assoalho bucal com o objetivo de obter suporte. A reabilitao oral
com as prteses proporcionou suporte ao lbio inferior colaborando com a manuteno da sade do
mesmo, bem como devolveu funo mastigatria ao paciente, corroborando com sua qualidade de
vida.


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89. REABILITAES TOTAIS COVECIOAIS: ABORDAGES
CIRRGICAS PR-PROTTICAS PARA ADEQUAO DO
ESPACO ITEROCLUSAL
PIRAS, F.F.
**
; MONTEIRO-AMADO, F.
***
; MUNCINELLI, E.A.G.
**
; OLIVEIRA, G.H.C.
**
;
LOPES, J.F.S.
***
- HRAC/USP
Introduo: A anlise do espao interoclusal um fator crucial para reabilitaes totais
convencionais. Na busca por um adequado espao intermaxilar desafios so encontrados na
reabilitao daqueles que apresentam este espao reduzido causado por excesso de tecido mole e/ou
duro. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo relatar casos clnicos em que abordagens cirrgicas
pr-protticas envolvendo tecido duro e mole foram necessrias para adequao do espao
interoclusal possibilitando posterior reabilitao com prteses totais. Paciente desdentado total,
encaminhado ao setor de prtese do Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais-USP para
reabilitao. Ao exame intra-bucal apresentava excesso de tecido mole maxilar e proeminncia
acentuada do processo alveolar mandibular. Ao exame radiogrfico foi identificado proximidade do
seio maxilar com rebordo alveolar. Realizou-se a remoo do excesso de tecido mole na maxila e
osteotomia na mandbula. O fragmento sseo removido da mandbula foi triturado e utilizado para
preenchimento do levantamento de seio maxilar direito, a fim de evitar futura comunicao com a
cavidade bucal devido reabsoro progressiva do rebordo. Num segundo caso, paciente
apresentava excesso de rebordo alveolar superior, comprometendo a confeco das prteses totais
com adequada dimenso vertical. Foi feito remoo de tecido sseo e tecido mole para adequao
do caso. No terceiro caso, paciente apresentava proeminncia ssea mandibular, no qual foi
realizada osteotomia e utilizao do fragmento sseo removido como enxerto em bloco na maxila.
Concluso: Observa-se que um bom planejamento reabilitador prvio resulta num satisfatrio e
estvel quadro, com a prtese apresentando boa performance funcional.







Painis

Painis rea Bsica
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90. APLICABILIDADE DE MESURAES EM RADIOGRAFIAS
PAORMICAS COM FIALIDADE DE IDETIFICAO
HUMAA
OLIVEIRA, J.C.
*
; SILVA, R.H.A.
***
; GALO, R.
***
- FORP/USP
OBJETIVOS: Verificar a aplicabilidade de mensuraes em radiografias panormicas, por meio de
distncias dentais e estruturas sseas, com finalidade de identificao humana. MTODOS: Foram
utilizadas 720 radiografias panormicas oriundas do Ncleo de Apoio Cultura e Extenso em
Diagnstico Odontolgico (NACEDO) da FORP-USP, as anlises realizadas tiveram como objetivo
verificar: a) Estimativa do sexo pelo exame dental: Fez-se o uso de radiografias panormicas para
verificar a possibilidade de aplicao de anlise radiogrfica de elementos dentrios pra
investigao do sexo, deste modo foi realizada mensurao de medidas lineares (altura e largura) de
incisivos centrais superiores, visto que a morfologia dental nesses dentes mais volumoso no sexo
masculino quando comparado ao sexo feminino. b) Estimativa do sexo pelo exame craniomtrico:
Fez-se o uso de radiografias panormicas, com o intuito de verificar a possibilidade de estabelecer
padres na populao estudada, delimitando sexo atravs de medidas lineares das distncias entre os
pontos mais salientes da mandbula.RESULTADOS: Os resultados apresentados para o exame
dental indicaram diferenas estatisticamente significantes (p0,05) entre os sexos feminino e
masculino, tanto para o tamanho quanto para a largura dos incisivos centrais superiores. Os
resultados para o exame craniomtrico indicaram que houve diferenas estatisticamente
significantes (p0,05) entre os sexos feminino e masculino, dentro da mesma faixa etria, sendo
que, todas as mdias para o sexo masculino foram superiores as mdias do sexo feminino, em todas
as faixas etrias. CONCLUSES: Conclui-se que possvel observar o dimorfismo sexual pelo
exame craniomtrico e pelo exame dental em diferentes faixas etrias.


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91. ATIVIDADE OXIDATIVA DE MSCULO MASSETER DE RATOS
COM MALOCLUSO ASSOCIADA AO ESTRESSE AGUDO
FERNANDES, S.F.
*
; IYOMASA M.M.
***
; PEREIRA; Y.C.L.
**
; CALZANNI, R.H.J.
**
; LEITE-
PANISSI,C.R.A.
***
- FORP/USP
OBJETIVO: Avaliar por meio histoqumico, a atividade oxidativa do msculo masseter de ratos sob
o estresse agudo, submetidos ou no alterao oclusal. MTODO: Dois grupos (n=10) em cada,
um submetido ao estresse e o outro no, foram divididos em dois subgrupos: I- Com exodontia
(GM) e II-Sem exodontia (GSM). A exodontia unilateral dos molares superiores esquerdo foi
realizada em animais previamente anestesiados, por via intraperitoneal, com Xilazina 4%
(10mg/kg) e Cetamina 10% (80mg/kg). Os ratos foram submetidos aos protocolos de estresse agudo
no 23 dia aps a exodontia. Em seguida o msculo masseter foi coletado, congelado em isopentano
contido em um recipiente imerso em nitrognio lquido e cortado em criostato. Aps reaes de
nicotinamida adenina dinucleotdeo diaforase (NADH) foram identificadas conforme a intensidade
de colorao, as fibras musculares escuras, intermedirias e claras. RESULTADOS: Na condio de
estresse agudo, a fibra escura do grupo GSM (21,321,69) aumentou significativamente (p<0,05),
em relao ao grupo GM (14,931,59) na presena ou no (14,951,39) de estresse. A diferena
no foi significante para as fibras intermedirias entre os grupos, na presena ou no do estresse. A
quantidade de fibras claras no grupo GSM (38,121,55) diminuiu em relao ao GM (45,631,10)
em animais submetidos ao estresse agudo, sem diferena entre os grupos sem estresse. Os dados
foram submetidos s analises estatsticas ANOVA e Bonferroni. Concluso: O estresse agudo
aumenta a atividade oxidativa das fibras musculares no grupo GSM revelado pelo aumento das
fibras escuras em detrimento da reduo de fibras claras.
Apoio financeiro: FAPESP
N. Protocolo CEUA 11.1.130.53.5


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92. AVALIAO DA ATIVIDADE METABLICA O MSCULO
MASSETER DE RATOS SUBMETIDOS ESTRESSE CRICO
REPETIDO E MALOCLUSO
CALZZANI, R.A.J
**
; IYOMASA, M.M.
***
; IYOMASA, D.M.
**
; PEREIRA, Y.C.L.
**
;
FERNANDEZ, R.A.R.
**
- FORP/USP FOP/UNICAMP
Introduo: Estresse fsico e o emocional podem estar associados com a alterao da funo
muscular mastigatria. Diferentes estressores podem aumentar a atividade da musculatura
mastigatria e estarem associados s disfunes temporomandibulares. escasso na literatura
evidncias de alteraes morfolgicas em msculos da mastigao induzidos pela alterao oclusal
e associados ao estresse emocional. Objetivo: Investigar o estresse crnico repetido, associado ou
no malocluso por reaes de succinato desidrogenase (SDH) para demonstrar a capacidade
oxidativa das fibras e sua resistncia fadiga. Mtodo: Foram utilizados 20 ratos Wistar ( - 200g)
divididos em dois grupos: GSM - sem malocluso (n=10) e GM - malocluso (n=10), divididos em
dois subgrupos (n=5): I - estresse crnico repetido; II ausncia de estresse. O estresse crnico foi
realizado nos animais do GM-I e GSM-I, em aparato metlico, permanecendo individualmente em
restrio fsica 2 horas por dia, durante 10 dias, a partir do 14o dia da exodontia. Foram coletadas
amostras do msculo masseter profundo, ipslateral exodontia, e processadas para as tcnicas de
SDH. Foram quantificadas as fibras glicolticas (FG), glicoltico-oxidativas (FOG) e oxidativas
(FO). Resultados: A diferena das fibras FO e FOG no foi estatisticamente significante entre os
grupos GSM-I e GSM-II. Houve uma diminuio das fibras FG no grupo GSM-I (36,051,38) em
relao ao GSM-II (46,332,23) e GM-I (46,52,52), (p<0,05). Concluso: Sugere-se que o estresse
aumenta a atividade metablica do m. masseter no grupo sem malocluso, enquanto a malocluso
diminui a atividade metablica e o estresse no foi capaz de alterar esta atividade.
Apoio: FAPESP-2011/15209-7.
N. Protocolo CEUA: n 11.1.130.53.5.


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93. AVALIAO DA ATIVIDADE METABLICA O MSCULO
PTERIGIDEO LATERAL DE RATOS SUBMETIDOS A
ESTRESSE CRICO REPETIDO.
IYOMASA, D.M.
**
; FERNANDEZ, R.A.R.
**
; CALZZANI, R.A.J.
**
; IYOMASA, M.M.
***
;
LEITE-PANISSI, C.R.A.
***
FORP/USP
Objetivos: Avaliar se o estresse crnico repetido capaz de induzir alterao metablica no
msculo pterigoideo lateral esquerdo de ratos submetidos ou no malocluso. Mtodos: Ratos
machos Wistar (200 g) foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: Malocluso (GM): exodontia
unilateral (n = 10); e Sem Malocluso (GSM): sem exodontia unilateral (n = 10). Em cada grupo
havia subgrupo: I- Estresse crnico repetido; II: sem estresse (Controle). O GM foi submetido
exodontia unilateral dos molares superiores esquerdo, sob a anestesia com associao de xilazina
4% (10 mg/kg) e cetamina 10% (80 mg/kg), i.p. Os ratos do subgrupo I foram submetidos ao
estresse crnico repetido 14 dias aps a exodontia, por 10 dias, consistindo em restrio fsica
durante 2 h. A seguir, os ratos foram submetidos eutansia por sobredose anestsica, para
obteno dos msculos para anlise com reao de succinato desidrogenase (SDH), cuja reao
revelou fibras musculares claras, intermedirias e escuras. Resultados: As fibras escuras
apresentaram diminuio significativa (p<0,05, Teste Bonferroni) aps estresse crnico repetido no
GM comparado ao GM sem estresse. As fibras intermedirias apresentaram aumento significante
(p<0,05) aps estresse crnico repetido no GM comparado aos GSM sem estresse e estresse crnico
repetido. As fibras claras no apresentaram diferena estatstica na situao de estresse em ambos
(GM e GSM) em relao ao controle. Conclui-se que apenas a exodontia no interfere na atividade
metablica, no entanto, a exodontia associada ao estresse diminui a atividade metablica do
msculo pterigoideo lateral.
Apoio Financeiro: FAPESP
N. Protocolo CEUA: 11.1.1541.53.9


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94. CARACTERIZAO HISTOMORFOMTRICA E MOLECULAR
DO REPARO SSEO ALVEOLAR EM CAMUDOGOS
FRANCISCONI, C.F.
**
; REPEKE C.E.
**
; ANDRADE, R.G.C.S.
*
; VIEIRA, A.E.;
**
GARLET,
G.P.
***
- FOB/USP
Objetivos: Determinar as caractersticas moleculares da cintica de reparo sseo alveolar, e sua
correlao com os eventos histolgicos quantificados histormorfometricamente aps extrao
dentria em camundongos. Mtodos: Hemi-maxilas foram coletadas com 0, 7, 14, 21, 28 e 42 dias
ps exodontia do incisivo superior direito de camundongos C57Bl/6 para anlise molecular
(RealTimePCR, para quantificar a expresso de fatores envolvidos no reparo sseo) e
histomorfomtrica (densidade de fibras, fibroblastos, vasos sanguneos, matriz ssea, clulas
inflamatrias, osteoblastos, osteoclastos e cogulo). Resultados: Aps a formao inicial do cogulo
(0h), fatores de crescimento como BMP2, BMP4, BMP7, TGFb1 e VEGF aumentaram
gradativamente, atingindo seu pico em 7 dias. Posteriormente, houve o aparecimento transitrio de
focos de infiltrado inflamatrio, associados com as citocinas IL10 e TNF- que atingiram seu pico
mximo com 7 dias, enquanto que as quimiocinas CCL2, CCL25 e CX3CL1 apresentaram seu pico
com 14 dias. Subsequentemente, o tecido de granulao foi gradualmente (7-42d) substitudo por
tecido conjuntivo, vasos sanguneos e osso, estando tal processo associado a expresso de
marcadores de matriz (COL1A1, COL1A2, COL2a1, MMP1a) e marcadores sseos (Runx2, ALP,
DMP1 e PHEX). Subsequentemente, as caractersticas de remodelao ssea foram detectveis, em
paralelo com a expresso aumentada do marcador de ostecito SOST.Concluses: Esses resultados
sugerem um possvel papel das citocinas no processo de reparo sseo. Alm disso, nossos dados
indicam que este modelo adequado para uma melhor compreenso dos mecanismos moleculares
envolvidos no reparo sseo alveolar, utilizando camundongos como um modelo verstil e confivel.
Apoio financeiro: FAPESP Ap
N. Protocolo CEEPA: 024/2011


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95. EFEITOS DA IFLAMAO CRICA A ATM EM RATOS
SOBRE O COMPORTAMETO ALIMETAR E EMOCIOAL.
CHAVES, J.F.M.
*
; NASCIMENTO, G.C.
**
; NOVAES, A.P.R.
**
; LEITE-PANISSI, C.R.A.
***
-
FORP-USP
A dor uma experincia multidimensional com influncias cognitivas e emocionais. Em
Odontologia, a inflamao na regio das articulaes temporomandibulares (ATMs), a causa da
dor em pacientes portadores de disfuno temporomandibular (DTM). Estes pacientes apresentam
distrbios tais como fadiga, insnia, alterao do apetite e da ansiedade. Desta maneira, este
trabalho avaliou, em ratos portadores de dor crnica da ATM induzida por administrao
intraarticular de Adjuvante de Freund (CFA), o comportamento alimentar e emocional.Para atingir
estes objetivos, no 1 dia, ratos (200 g, n = 6/cada grupo) anestesiados (cetamina
100mg/kg+xilazina 14 mg/kg) receberam administrao de CFA (50l) ou soluo salina (0,9 %,
50l) bilateralmente nas ATMs. Nos 10 dias seguintes, avaliou-se a ingesto alimentar e o ganho de
peso, e no 11 dia os ratos foram expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE) para avaliao
comportamental. Ao trmino dos experimentos, realizou-se eutansia com sobredose anestsica
(cetamina 300mg/kg+xilazina 30 mg/kg). Os resultados mostraram reduo do ganho de peso
(32,517,1 g para CFA e 77,13,0 g, no controle) e da ingesto alimentar (146,317,6 g para CFA
e 251,58,4 g, no controle), nos ratos que receberam CFA nas ATMs, quando comparados com o
grupo controle (P<0,05; t-Student). No teste do LCE os ratos que receberam CFA nas ATMs
permaneceram maior tempo nos braos abertos do LCE (30,5 16,9%) que os animais do grupo
controle (14,54 6,5%), porm no se observou diferena estatstica (P>0,05; t-Student). Estes
resultados sugerem que a inflamao crnica articular altera o comportamento alimentar e
emocional em ratos, podendo este ser um modelo para o estudo das DTMs.
Apoio financeiro: CNPq-PIBIC, FAPESP, CAPES-PROEX.
Certificado CEUA: 09.1.908.53.3


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96. ESTUDO DAS PROPRIEDADES FSICO-QUMICAS DA EGCG-3 E
DA ALTERAO DE COR CAUSADA APS APLICAO EM
DETES DECDUOS E PERMAETES
TONIN, B.S.H.
*
; ZIOTTI, I.R.
****
; FERREIRA D.C.A.
**
; SILVA R.S.
****
; MORAES, J.C.B.
****
;
DE ROSSI A.
***
- FORP/USP
Objetivos: O objetivo foi avaliar as propriedades fsico-qumicas da EGCG-3, por meio da anlise
de pH e espectroscopia de absoro no ultra-violeta visvel (UV-VIS), bem como avaliar, in vitro, a
possvel alterao de cor causada na superfcie dental e no interior dos canais radiculares de dentes
decduos e permanentes, utilizando espectofotmetro digital. Material e Mtodos: Foi utilizada a
epigalocatequina-3-galato proveniente da Sigma, veiculada em gua ou PEG400. Para a anlise da
possvel alterao de cor dental, foram utilizados 20 dentes decduos apresentando no mnimo 2/3
de raiz, e 20 dentes permanentes, uniradiculares, recm-extrados. A cor da coroa dos dentes foi
determinada com auxlio do espectrofotmetro digital VITA Easyshade (Wilcos Brasil Indstria e
Comrcio Ltda, SP, Brasil). Resultados:No estudo de alterao de cor, a imerso dos dentes recm-
extrados em soluo aquosa de EGCG-3 ocasionou altero de cor nas regies onde havia a
presena de colgeno (remanescentes de ligamento periodontal) e tecido cariado na coroa, e
manuteno de cor nas estruturas mineralizadas, sendo mantida a a cor do esmalte de dentes
decduos e permanentes. A imerso dos dentes em EGCG-3 veiculada em PEG400 no alterou a cor
de nehuma estrutura dental: mineralizada ou no. No estudo de alterao de cor por aplicao
intracanal de EGCG-3, veiculada em gua ou PEG400, nenhuma alterao de cor foi verificada em
dentes anteriores decduos ou permenentes. Concluso:A EGCG-3 apresenta estabilidade fsico-
qumica quando veiculada em PEG400, na presena de clcio e em meio cido e no causa
alterao de cor do esmalte de dentes anteriores, quando aplicada na superfcie ou nos canais
radiculares de decduos e permanentes.


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97. LASER DE BAIXA ITESIDADE PROMOVE AALGESIA EM
RATOS COM IFLAMAO DA ARTICULAO
TEMPOROMADIBULAR.
DESIDER, A.C.
**
; NASCIMENTO, G.C.
**
; LEITE-PANISSI, C.R.A.
***
- FORP/USP
A Disfuno Temporomandibular (DTM) tem a inflamao como causa principal de dor. Em
humanos, a laserterapia de baixa intensidade (LLLT) utilizada com sucesso para o tratamento da
DTM, porm, no se conhece os mecanismos antiinflamatrios envolvidos neste tratamento. Este
trabalho verificou se o LLT capaz de promover melhora do quadro inflamatrio. Foi administrado
Adjuvante de Freund (CFA) intraarticular (50l). A potncia do LLLT utilizada foi de 20J/cm2. Os
testes de Von Frey e Formalina Orofacial avaliaram alodinia mecnica e hiperalgesia,
respectivamente. O teste de Formalina mostrou diferena entre o tempo (F14,295=5.173,P<0,001) e
tratamento(F3,295=4, 432,P=0,005), e interao entre eles(F42,295=1,723,P=0,005),TwoWay
ANOVA. O tempo de coceira nos animais com inflamao foi de 40,136,79s, j os com
inflamao e tratados com LLLT apresentaram reduo no comportamento de grooming, com
mdia de 24,034,87s(P<0,05, Newman-Kells), na 2 fase do teste (perodos: 18-21 e 21-24). Em
resposta ao teste mecnico, a anlise estatstica, TwoWay ANOVA RM, mostrou reduo do limiar
entre o grupo salina e CFA aos 3 dias, com diferena das mdias de
26,28,2g(F3,48=15,67,P<0,001). Aos 5 dias, houve diferena no fator tempo(F1,48=5,22,P<0,001)
se comparado aos limiares basais, para os grupos de animais submetidos ou no LLT. Aos 10
dias, os animais com inflamao temporomandibular tratados com LLLT apresentaram aumento do
limiar nociceptivo, se comparados aos no tratados (F3,48=19,51,P<0,001). A inflamao da ATM,
pelo CFA, promoveu alodinia mecnica e hiperalgesia orofacial nos ratos e que a LLLT tem se
mostrado eficaz na reduo desta resposta inflamatria.
Apoio Financeiro: FAPESP
N Protocolo CEP: 11.1.888.53.5


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98. MORFOLOGIA E METABOLISMO OXIDATIVO DO MSCULO
TIBIAL ATERIOR DESERVADO TRATADO COM LASER E
PROTEA DO LTEX
MUNIZ, K.L.
*
; DIAS, F.J.
**
; ANTUNES, R.S.
****
; IYOMASA DM
**
; ISSA, J.P.M.
***
-
FORP/USP
Objetivo: Avaliar o msculo tibial anterior aps o esmagamento do nervo isquitico (15 Kgf, 5,2
MPa, 10 min) tratado com laserterapia (LBI - 15J/cm2, 780nm) e com a protena do ltex natural
(P1). Mesmo que essa relao neuromuscular no faa parte do mbito odontolgico, os achados
desse estudo contribuem com o entendimento de leses nervosas da cabea e pescoo, uma vez que
a relao nervo-msculo (sensitiva e motora) no apresenta grande diferena nas regies do
organismo. Mtodo: Utilizou-se 60 ratos (, 250g) divididos em 6 grupos (n=10): G1-controle; G2-
nervo exposto; G3-nervo lesado sem tratamento; G4-nervo lesado e irradiado LBI; G5-nervo lesado
que recebeu a protena P1 e G6-nervo lesado que recebeu a protena P1 e irradiao LBI. Aps 4 ou
8 semanas da leso, os animais foram sacrificados e o msculo tibial anterior removido e
processado para a anlise morfolgica (HE) e de metabolismo oxidativo (NADH). Resultados: Os
grupos tratados (G4, G5 e G6) mostraram melhora na morfologia em comparao com o G3, e aps
8 semanas da leso os grupos 4, 5 e 6 apresentavam caractersticas mais prximas do grupo
controle (G1). Nos animais lesados o metabolismo oxidativo (NADH) revelou a perda da
tipificao das fibras musculares, principalmente aps 4 semanas da leso, que retornou aps 8
semanas da leso. Os melhores resultados tanto morfolgicos como oxidativos do msculo tibial
anterior foram observados no G5 principalmente aps 8 semanas da leso nervosa. Concluso: A
recuperao da leso foi tempo-dependente, pois a tipificao perdida aps 4 semanas foi
recuperada aps 8 semanas. O LBI e a protena P1 aplicados sobre o nervo lesado levou a melhora
da morfologia e do metabolismo oxidativo do msculo tibial anterior, sendo o G5 aquele que obteve
os melhores resultados.
Apoio FAPESP: 2011/01326-1
CEUA FMRP/USP: 011/2011


Painis rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 108

99. ODOTOLOGIA LEGAL E IDETIFICAO HUMAA:
RELATO DE CASO PERICIAL
TERADA, A.S.S.D.
**
; FLORES, M.R.P.
**
; ARAUJO, L.G.
**
, GUIMARES , M.A.
***
, SILVA
R.H.A.
***
- FORP/USP FMRP/USP
O presente trabalho tem como objetivo apresentar, por meio de um relato de caso pericial, um
procedimento de identificao humana, em que foi realizada a identificao de um corpo j em
avanado estado de decomposio, a partir do estudo das caractersticas antropolgicas associadas
anlise odontolegal. Ao exame antropolgico, verificou-se tratar-se de indivduo do sexo
masculino, com ancestralidade miscigenada (branco e negro, com predominncia negra), idade
entre 38 e 57 anos, estatura entre 1,68m e 1,80m e destreza manual esquerda. Para a avaliao
odontolgica foram encaminhados os seguintes elementos: crnio, mandbula e documentao
odontolgica, o exame odontolgico revelou um indivduo com maxila edntula com prtese total
superior e mandbula apenas com os elementos dentais 33, 32, 31, 41, 42, 43 e 44 presentes, os
demais dentes estavam ausentes ante mortem. Ao exame da documentao odontolgica
encaminhada, os seguintes documentos foram enviados: ficha odontolgica e trs radiografias
periapicais. Durante o confronto odontolegal foram verificados registros de tratamento
odontolgico para instalao de prtese total superior, restaurao em amlgama no elemento dental
44, desgaste dental nas bordas incisais e espaamento entre os elementos dentais anteriores
inferiores. Concluiu-se que, pela anlise realizada, congregando a Antropologia Forense e a
Odontologia Legal, verificaram-se pontos coincidentes que permitiram assim, a incluso na
categoria identificao possvel do indivduo, sendo essa associao de tcnicas de grande validade
no processo de identificao humana.


Painis rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 109

100. PODAE: TELEODOTOLOGIA (MODELO DE ESIO E
APREDIZADO ITERATIVO)
LONGO, A.C.V.R.
*
; PARDINI, L.C.
***
- FORP/USP
O constante avano dos conhecimentos tcnicos e cientficos fatconsumado. A necessidade de
outros meios de divulgao e de aprendizado diferentes do modelo centralizado e tradicional de
ensino/aprendizado restrito ao professor, somente em sala de aula, torna-se cada dia mais visvel,
portanto h uma necessidade de modernizao. Esta pesquisa-ao objetivou empreender um
mtodo alternativo de ensino e de aprendizado da Radiologia Odontolgica, do Curso de Graduao
da FORP, e, paralelamente, com este conhecimento inovador (ensino a distncia PODAE-
Teleodontologia) dar suporte via INTERNET. Esta pesquisa-ao obteve mrito cientfico, pois
indita e inovadora, permitiu ao internauta adquirir os conhecimentos tericos sobre Radiologia
Odontolgica. Como metodologia foi apresentado ao usurio, via Home Page
(http://ensinopresencial.forp.usp.br/), um tema especfico: Tcnica Interproximal. Mediante o
estudo progressivo do internauta, realizou-se a avaliao do mtodo. Portanto, o conhecimento
adquirido e o mtodo de aprendizado (ensino distncia - Teleodontologia) foram avaliados
mediante protocolos (Questionrios Investigativos) entre os Internautas que participaram
voluntariamente e pode-se observar: 1)A qualidade (pesquisa qualitativa) do tema terico e 2)A
apresentao do tema via internet (pesquisa-ao). Os resultados foram tabulados e mediante a
anlise estatstica no-paramtrica realizou-se as consideraes, que permitiu concluir que factivel
que a Internet aponta o futuro do ensino e do aprendizado no s da Radiologia Odontolgica, mas
de todas as reas da Odontologia.


Painis rea Bsica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 110

101. SULFETO DE HIDROGIO EDGEO MODULA A
RESPOSTA FEBRIL IDUZIDA POR LPS.
KWIATKOSKI, M.
**
; ARAJO, R.
*
; AZEVEDO, L.
*
; CARNIO, E.C.
***
; SORIANO, R. N.
****
;
BRANCO, L.G.S.
***
- FORP/USP - EERP/USP - FMRP/USP
O envolvimento do xido ntrico e outros mensageiros gasosos, na febre induzida por
lipopolissacardeo (LPS), tm sido bastante documentados (Steiner e cols., 2002; Ravanelli e cols.,
2007), porm, no existe informao quanto ao possvel papel do sulfeto de hidrognio (H2S) nesta
resposta - um neuromodulador gasoso sintetizado pela cistationina--sintase (CBS) no sistema
nervoso central (Kajimura e cols., 2010). Portanto, este estudo tem por objetivo investigar o
possvel papel do H2S na febre induzida por LPS em ratos. Para isto ratos Wistar machos (270-
300g) foram submetidos cirurgia estereotxica para implante de cnula guia no terceiro ventrculo
(3V) (para microinjeo intra-3V) e laparotomia mediana para implante de datalogger na cavidade
peritoneal (para registro de temperatura corprea (Tc)). Os animais foram microinjetados com um
inibidor da CBS (AOAA 100 pmol/2l), ou doador de H2S (Na2S 260 nmol/2l) ou salina (2l) e
injetados com LPS (100g/kg; ip). A injeo de LPS causou um tpico aumento na Tc (de 36,96 C
para 38,10 C, aproximadamente 2 horas aps a injeo). Quando LPS foi combinado com a
microinjeo de AOAA observamos um aumento na resposta febril (LPS - 38,16 C 0,21 vs
AOAA - 38,80 C 0,36; P < 0,05). Alm disso, a microinjeo de Na2S atenuou
significativamente a resposta febril induzida por LPS (LPS - 38,16 C 0,21 vs Na2S - 37,37 C
0,18; P < 0,05). O presente resultado demonstra o importante papel antipirtico do H2S durante a
febre induzida por LPS em ratos.
Apoio Financeiro: CAPES, FAPESP, e CNPQ.
N Protocolo CEP: 020/2010.



Painis Dentstica e Esttica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 111

102. AVALIAO CLICA DE AGETES DESSESIBILIZATES O
TRATAMETO DE CLAREAMETO DETAL
GOMES, E.O.S.
*
; PAULO, D.F.
*
; SILVA, R.
****
; MARTINS, D.S.
****
; TIRAPELLI, C.
***
-
FORP/USP
Objetivo: O trabalho visa avaliar a eficcia dos agentes dessensibilizantes dentifricio Colgate
Sensitive Pro - alivio e Pasta dessensiblizante Colgate Sensitive Pro - alivio conjuntamente ao
clareamento dental com Peroxiodo de carbamida 16% (Whitness Perfect) e peroxido de
hidrogenio 35% (Whitness HP). Material e Mtodos: Vinte pacientes foram alocados (n=10) nos
seguintes grupos: T1/D1 e T2/D1; sendo: T1= Peroxiodo de carbamida 16% (Whitness Perfect);
T2= Peroxido de hidrogenio 35% (Whitness HP) e D1= dentifricio Colgate Sensitive Pro-alivio.
A hipersensibilidade dentinria foi medida atravs da escala visual anloga (EVA) antes do
procedimento, e nos dias 3, 7, 10 e 14, estimulando a regio cervical dos dentes por meio de jato de
ar frio, proveniente de seringa trplice e estmulo mecnico por meio de sonda exploradora.
Resultados Parciais: No grupo T2/D1, na primeira avaliao EVA, a HD foi significantemente
maior em relao ao baseline, (p<0,001). Nas medies seguintes (2, 3 e 4 se alteraram
significantemente (p>0,05). No grupo T1/D1, a HD foi significantemente maior em relao ao
baseline na segunda (p<0,001), terceira (p<0,001) e quarta (p<0,01) avaliao EVA. O grupo T1/D1
apresentou menores valores de HD em relao ao T2/D1. Concluses Parciais: A HD maior
quando o tratamento clareador com perxido de hidrognio utilizado. A HD ocorre de maneira
mais intensa na sesso imediatamente posterior a aplicao do perxido de hidrognio a 35%. A
HD ocorre depois de aproximadamente 07 dias quando o agente clareador o perxido de
carbamida a 16%. O Agente dessensibilizante diminuiu parcialmente a sensibilidade ocorrida aps
o clareamento dental.
Apoio FAPESP: Processo 2011/19567-5.
Protocolo CEP: 0068.0.138.000-10.


Painis Dentstica e Esttica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 112

103. ESTGIO ATUAL DO BACO/ BIOBACO DE DETES
HUMAOS DA FORP
GALVANI, M.G.
*
; QUINTINO- TEIXEIRA L. F.
*
; GALO, R.
***
; BORSATTO, M.C.
***
;
CORONA, S.A.M.
***
- FORP/USP
Objetivos: Avaliar o estgio atual de dentes doados e cedidos do Banco de Dentes Humanos e
Biobanco da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto USP. Material e mtodo: Para anlise
das doaes e cesses de dentes do Banco de Dentes Humanos (BDH) foi realizado um
levantamento utilizando os livros de registros, no perodo de 2003 a 2012. Para a anlise das
doaes ao Biobanco (B) foram utilizados os livros de registros, classificao em relao ao tipo ou
poro do dente e estado de conservao durante seis meses de funcionamento. Resultados: Para o
BDH, foram feitas 10718 doaes e solicitados 5722 dentes dos quais 3443 foram destinados
pesquisa e 2279 para ensino. Para o Biobanco obteve-se 602 doaes. Entre permanentes, molares
representam 59,65% das doaes, incisivos (21,45%); pr-molares (14,16%) e caninos
(4,72%).Quanto ao estado de conservao, os mais doados foram dentes hgidos (19,76%) e
cariados e/ou obturados 18,93%.Entre doaes de pores dentais obtivemos: razes (43,02%);
fragmentos de coroa (9,46%); seces longitudinais de elementos dentrios (4,65%); anmalos e
coroas de molar permanente 1% cada; coroa de molar decduo (0,66%); coroa de
incisivos/caninos/pr molares (0,49%), raz de dentes decduos e molares decduos com 0,16%
cada. Entre os incisivos, os hgidos prevaleceram (82%) assim como ocorreu entre os pr-molares,
dos quais 54,5% eram hgidos e dos caninos, 57,6% tambm eram hgidos. Entre os molares,
porm, os cariados e/ou obturados representaram 61,87% das doaes. Concluses: O BDH da
FORP recebeu considervel nmero de doaes suprindo as necessidades relacionadas pesquisa e
ao ensino. O Biobanco de Dentes Humanos da FORP necessita de maior numero de doaes de
rgos dentais, principalmente de dentes decduos.




Painis - Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 113

104. A ASSOCIAO DA IFECO PULPAR COM A DOEA
PERIODOTAL AUMETA O VEL DE TRIGLICRIDES EM
RATOS DIABTICOS.
AZUMA, M.M.
**
; CINTRA, L.T.A.
***
; FACUNDO, A.C.S.
**
; SUMIDA, D.H.
***
; GOMES-
FILHO, J.E.
***
- FOA/UNESP
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre o perfil lipdico e a presena de
infeco pulpar e/ou doena periodontal em ratos diabticos. Mtodos: 80 ratos Wistar machos
foram divididos em oito grupos: ratos normais (G1), ratos com infeco pulpar (G2), ratos com
doena periodontal (G3), ratos com infeco pulpar e doena periodontal (G4), ratos diabticos
(G5), ratos diabticos com infeco pulpar (G6), ratos diabticos com doena periodontal (G7),
ratos diabticos com infeco pulpar e doena periodontal (G8). A diabetes foi induzida por meio
de uma injeo de estreptozotocina, a infeco pulpar por meio da exposio pulpar ao meio oral, e
a doena periodontal por meio de uma amarria cervical. Os animais foram eutanasiados depois de
30 dias e os nveis de triglicrides e colesterol foram mensurados pelo mtodo enzimtico de
Trinder. Os valores foram tabulados de acordo com cada grupo experimental e analisados
estatisticamente por anlise de varincia (ANOVA), seguido pelo teste de Tukey (p<0,05).
Resultados: Os ratos diabticos com doena periodontal (G7) apresentaram, significantemente,
nveis elevados de triglicrides quando comparados aos ratos normais (G1) (p=0,000). Ratos
diabticos com infeco pulpar e doena periodontal (G8) tiveram, significantemente, nveis
elevados de triglicrides quando comparados a todos os grupos de ratos no diabticos (G1 a G4)
(p=0,000). No houve diferena significativa em relao aos nveis de colesterol encontrados em
todos os grupos (p=0,426). Concluso: A associao da infeco pulpar e da doena periodontal
com a diabetes aumenta o nvel de triglicrides em ratos.
Apoio Financeiro: 005/2011- Primeiros Projetos PROPE/UNESP
N Protocolo CEP: 00539-2012- CEUA/Unesp.


Painis - Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 114

105. AVALIAO DA AATOMIA ITERA DE CAIOS
SUPERIORES POR MEIO DE MICROTOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
CRUVINEL, P. B.
*
; LEONI, G. B.
**
; SOUSA-NETO, M. D.
***
- FORP/USP
OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativa e qualitativamente a anatomia
interna de caninos superiores humanos por meio de microtomografia computadorizada utilizando
parmetros bi e tridimensionais. MTODOS: Foram utilizados 46 caninos superiores humanos
extrados e limpos, que foram escaneados por meio do microtomgrafo SkyScan 1174 com
resoluo de 19,7 m sendo ento obtidas imagens de seces transversais que foram transferidas
para um computador e reconstrudas para anlises bidimensionais de: rea, circularidade, dimetro
maior e menor do canal radicular a 1mm do forame apical; e anlises tridimensionais de: volume,
rea de superfcie e SMI. A partir destes dados, foram calculados mdia e desvio padro.
RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que a 1mm do forame apical, a mdia da rea foi de
0,160,23 mm2; da circularidade foi de 0,670,14; do maior dimetro foi de 0,520,28 mm; e do
menor dimetro foi de 0,350,15 mm, e que 93,48% dos dentes apresentaram 1 canal. A mdia das
anlises quantitativas tridimensionais de volume foi de 16,045,63 mm3; de rea de superfcie foi
de 68,8714,07mm2; e de SMI foi de 2,690,42. A anlise qualitativa dos modelos tridimensionais
mostrou a variabilidade de curvaturas e graus de achatamentos dos canais principais e presena de
canais acessrios em 6,52%. CONCLUSO: Os dados obtidos no milmetro apical evidenciam
achatamento destes canais no sentido msio-distal e apresentam forma tridimensional entre cnica e
cilndrica.


Painis - Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 115

106. EFEITO DAS IFECES ORAIS ASSOCIADAS DIABETES
OS VEIS SRICOS DE CREATIIA
FERREIRA, L.L.
**
; CINTRA, L.T.A.
***
; FACUNDO, A.C.S.
**
; SUMIDA, D.H.
***
; DEZAN-
JUNIOR, E.
***
- FOA/UNESP
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da infeco pulpar e/ou da doena periodontal
associadas diabetes na dosagem srica de creatinina.. Mtodo: 80 ratos machos Wistar foram
divididos em oito grupos de 10 animal cada: ratos normais (G1), ratos com infeco pulpar (G2),
ratos com doena periodontal (G3), ratos com infeco pulpar e doena periodontal (G4), ratos
diabticos (G5), ratos diabticos com infeco pulpar (G6), ratos diabticos com doena periodontal
(G7), ratos diabticos com infeco pulpar e doena periodontal (G8). A diabetes foi induzida por
meio de uma aplicao de estrepzotocina, a infeco pulpar por meio da exposio pulpar
cavidade oral e a doena periodontal por meio de uma amarria cervical. Aps 30 dias o sangue foi
coletado por puno cardaca e os animais submetidos a eutanazia. O nvel srico de creatinina foi
determinado pelo mtodo enzimtico. Resultados: Os valores foram tabulados de acordo com cada
grupo experimental e analisados estatisticamente por anlise de varincia (ANOVA) seguido do
teste de Tukey (p<0.05). Os nveis sricos de creatinina foram significantemente mais elevados nos
ratos diabticos em relao aos saudveis (p<0.05). No entanto, ratos diabticos com infeco
pulpar e doena periodontal (G8) tiveram, significantemente, nveis elevados de creatinina quando
comparados a todos os grupos de ratos no diabticos (G1 a G4) (p<0.05). Concluso: A
associao da infeco pulpar e da doena periodontal com a diabetes aumenta o nvel de creatinina
em ratos.
Apoio Financeiro: 005/2011- Primeiros Projetos PROPE/UNESP
N Protocolo CEP: 00539-2012- CEUA/UNESP


Painis - Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 116

107. REMOO DE COTEO ITRARRADICULAR, POR MEIO
DE ULTRASSOM: RELATO DE CASO CLICO
SANTOS, B.N.
*
; CRUZ-FILHO, A.M.
***
- FORP USP
O retratamento endodntico em dentes com retentor intrarradicular, na maioria das vezes, oferece
dificuldades para sua realizao. Diferentes dispositivos e aparelhos destinados a permitirem novo
acesso ao canal radicular tm sido utilizados em detrimento do emprego de teraputica
eminentemente cirrgica. O presente estudo relata o caso clnico de re-interveno endodntica no
dente 11, portador de prtese fixa com reteno intrarradicular metlica fundida. A coroa
metaloplstica foi removida para exposio do ncleo metlico, o qual foi desgastado e preparado
at a visualizao da linha de cimentao. Empregou-se, como mtodo auxiliar, a vibrao do pino,
por meio de aparelho de ultrassom e pontas de periodontia, at sua total remoo. Durante o
procedimento ficou evidente que o desgaste do ncleo e a dissoluo da linha de cimentao
contribuiu, de forma significativa, para remoo do retentor intrarradicular. Considerou-se
conservador o mtodo adotado, uma vez que permitiu a preservao da estrutura dental
remanescente sem necessidade da interveno cirrgica.Concluiu-se que a utilizao do ultrassom
como meio auxiliar na remoo de retentor intrarradicular propiciou a preservao da estrutura
dental remanescente e evitou as inconvenincias do tratamento cirrgico radical.


Painis - Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 117

108. TRATAMETO DE REABSORO EXTERA APICAL DE
ORIGEM IDIOPTICA: RELATO DE CASO CLICO
GERALDO, P.H.Y.
*
; CRUZ-FILHO, A.M.
***
- FORP/USP
As reabsores radiculares em dentes permanentes so geralmente patolgicas. Fatores locais como
a incidncia de foras oclusais e/ou ortodnticas excessivas e processos inflamatrios pulpares so
as causas mais frequentes. O objetivo deste trabalho apresentar o tratamento de um caso clnico no
qual foi diagnosticada reabsoro radicular externa idioptica. Os testes clnicos indicaram a
vitalidade pulpar com sinais inflamatrios irreversveis e ausncia de comprometimento oclusal.
Radiograficamente foi observada reabsoro apical na raiz distal na qual, aps o preparo dos canais
radiculares, realizou-se um plug apical com agregado trixido mineral (MTA). Aps a seleo dos
cones principais, os canais foram preenchidos com gutapercha e AH Plus. O exame histopatolgico
do tecido pulpar evidenciou reas de infiltrado inflamatrio crnico e necrose. A proservao do
caso evidenciou sucesso do tratamento realizado. Concluiu-se que o resultado satisfatrio
observado apenas sinaliza a existncia de uma real possibilidade de utilizao do agregado trixido
mineral em caso de reabsoro apical externa de origem idioptica. Porm, os conceitos atuais da
odontologia baseada em evidncias cientficas apontam para a necessidade de estudos clnicos
controlados para a comprovao desta hiptese.






Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 118

109. ALISE DA COTRIBUIO DO LASER DE BAIXA POTCIA
O TRATAMETO DE DTM.
LEONARDO, C.G.
*
; FERREIRA, P.B.
*
; BROCHINI A.P.Z.
**
; RODRIGUES DA SILVA,
A.M.B.
**
; RODRIGUES DA SILVA, M.A.
***
- FORP/USP
Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a eficcia da laserterapia de baixa intensidade no
tratamento de DTM (Disfuno Temporomandibular) intra-articular e/ou muscular atravs de
exame clnico dos msculos (mm) mastigatrios masseter e temporal anterior em portadores de
DTM antes e aps o tratamento de laser.Material e Mtodo: A amostra ser n=8 com queixa
compatvel ao quadro de DTM, presena de dor nos mm mastigatrios e/ou ATM durante a funo
mandibular, a palpao e repouso, limitao ou desvios nos movimentos mandibulares, rudos na
ATM e ocluso esttica ou dinmica anormal, confirmados por exame clnico seguindo a
classificao do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders - RDC/TMD
(Dworkin, LeResche, 1992). A laserterapia realizada com THERA LASE (DMC LTDA) AsGaAl
(arseneto de glio e alumnio), modo contnuo. Protocolo: total de 10 sesses, com 2
aplicaes/semana. Laser infravermelho, 780nm, potncia 70mW, doses 105J/cm2. Aplicao em
5 pontos pr-determinados das ATMs e no ponto de maior dolorimento dos mm masseter e
temporal anterior, 60 segundos. Avaliaes imediatamente antes e aps 5 minutos da aplicao,
quanto sintomatologia dolorosa, palpao da regio envolvida. (escala visual analgica
VAS).Resultados:Abertura Bucal: Media antes da Laserterapia = 28,5mm. Media aps a
Laserterapia = 34,91mm. Avaliao da dor: Media antes da Laserterapia = 3,5. Media aps a
Laserterapia = 1,59. Concluso: Foram observados os benefcios do laser de baixa intensidade para
o tratamento de DTMs, diminuio da sintomatologia dolorosa e aumento da amplitude dos
movimentos mandibulares, considerado eficiente como agente teraputico e coadjuvante no
tratamento das DTMs e efetivo no alvio de dor.
Apoio Financeiro: Pr- Reitoria de Cultura e Extenso Universitria USP.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 119

110. COFECO DE PLACA OCLUSAL MIORRELAXATE PARA
PACIETE COM PERDA DE DIMESO VERTICAL:
MOTAGEM EM ARCO FACIAL POSTURAL
JUNQUEIRA JR, A.A.
**
; SILVA, M.A.M.R.
***
; SILVA, A.M.B.R.
**
; CAZAL, M.S.
**
-
FORP/USP.
Cada vez mais presencia-se no cotidiano clnico situaes de desgaste dental, causando perda de
dimenso vertical de ocluso. Muitos fatores contribuem para este cenrio, onde quase sempre a
causa desses desgastes multifatorial. O estresse psicolgico ocupa importante parcela dessas
causas, sendo um importante fator para a instalao de hbitos de bruxismo. Alm do
acompanhamento psicolgico do indivduo, a fim de minimizar os episdios deste distrbio, so
necessrias intervenes odontolgicas para diminuio da severidade destes desgastes. O objetivo
deste trabalho detalhar o tratamento de um paciente com desgaste dental por bruxismo e
apertamento com o uso de placa oclusal miorrelaxante superior. O paciente A. A. T., 28 anos, sexo
masculino, educador fsico e sem dor ou DTM foi encaminhamento por um dentista particular, a
fim de avaliar a severidade de desgaste dental presente. A anamnese constatou tratar-se de um
paciente bruxmano, onde o mesmo relatou apertamento durante a realizao de intensas atividades
fsicas. Aps exame clnico inicial foi constatada perda de dimenso vertical de cerca de 1mm.
Modelos em gesso montados em articulador semi-ajustvel horizontal com auxlio do arco facial
postural. Aps avaliao das condies gerais e dos modelos articulados, optou-se pela confeco
de uma placa oclusal miorrelaxante superior rgida para minimizar os desgastes dentais durante os
episdios de bruxismo e apertamento. Com o correto enceramento e prensagem, a instalao da
placa requereu ajustes mnimos, onde a mesma apresentava-se muito bem adaptada e de uso
confortvel. Portanto, confeccionou-se o dispositivo oclusal de maneira fcil, rpida e segura, com
uso indicado para dormir e durante as atividades fsicas a fim de evitar maiores desgastes dentrios.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 120

111. CORRELAO ETRE VARIVEIS MASTIGATRIAS E
ELETROVIBRATOGRAFIA
RODRIGUES, C
**
; MAZZETTO, M.O
***
; MELCHIOR, M.O
****
; BATAGLION, C
***
;
MESTRINER-JUNIOR, W
***
- FORP/USP
De acordo com a Academia Americana de Dor Orofacial, pacientes com disfuno
temporomandibular (DTM) comumente apresentam deficincias funcionais do sistema
estomatogntico, incluindo habilidade reduzida para mastigar. O objetivo deste trabalho foi
investigar a correlao entre diferentes variveis mastigatrias clnicas e eletromiogrficas com o
total integral de rudos (TIR) das articulaes temporomandibulares (ATM), dado pela
eletrovibratografia. Foi feito levantamento parcial de dados de 21 mulheres e 5 homens com DTM
intra-articular de acordo com o Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD). Todos foram submetidos
ao exame de eletrovibratografia, que mensurou os rudos da ATM bilateralmente durante
movimentos mandibulares de abertura e fechamento; A mastigao foi avaliada clinicamente por
fonoaudiloga experiente, para a determinao do tipo mastigatrio. Cada sujeito mastigou de
modo habitual 2 cpsulas contendo grnulos a base de fucsina. A eficincia mastigatria (EM) foi
determinada pelo teste colorimtrico, por meio de espectrofotometria da soluo contendo esses
grnulos. A atividade eletromigrfica dos msculos mastigatrios foi captada durante as provas de
mastigao de goma de mascar direita e esquerda. Os resultados demonstraram correlao
positiva entre TIR e EM, porm sem significncia (r=0,31; p>0,05); ausncia de correlao entre o
TIR e a atividade eletromiogrfica dos masseteres e temporais durante as provas de mastigao e
entre o TIR o tipo mastigatrio (r<0,3), apesar de alta frequncia de rudos articulares em 16
sujeitos com mastigao crnica direita. Concluso: No houve correlao significante entre TIR
e as variveis mastigatrias investigadas. Protocolo CEP N: 0041.0.138.000-11
Apoio financeiro: FAPESP
N Protocolo CEP:0041.0.138.000-11.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 121

112. O USO DO FROT PLATEAU COMO TERAPIA
EMERGECIAL EM PACIETE COM DTM: RELATO DE CASO
CINTRA, M.G.A.
****
; RODRIGUES, C.A.
**
; BATAGLION, C.N.
****
; MELCHIOR, M.
****
;
BATAGLION, C.
***
FORP/USP
As Disfunes Temporomandibulares (DTM) compreendem um grupo de desordens que afetam as
articulaes temporomandibulares (ATM), msculos mastigatrios ou ambos, podendo causar dor,
desconforto, limitao do movimento mandibular e sons articulares. A conduta em pacientes com
sinais e sintomas de DTM , geralmente, terapia com dispositivos oclusais, por ser reversvel e no
invasiva. O Front Plateau consiste em uma placa de mordida anterior que visa a desocluso dos
dentes posteriores, eliminando todos os tipos de interferncias oclusais, diminuindo assim os
impulsos nociceptivos possibilitando condies para relaxamento da musculatura e liberdade dos
movimentos mandibulares. Devido a efeitos adversos como a possibilidade de extruso dental,
quando utilizado por longos perodos, o dispositivo indicado apenas como terapia emergencial e
para pacientes com co-contrao protetora. Paciente RMA, 31 anos, gnero feminino, compareceu
ao Setor de Dor Orofacial do DAPE, com dor na face (Escala Visual Analgica VAS = 8),
acentuada na regio de masseter, temporal e de meato acstico externo, com relatos de alteraes na
posio oclusal. Sinais clnicos, como estalidos e limitao dos movimentos mandibulares foram
encontrados. O tratamento emergencial constou na confeco do Front Plateau, utilizado pela
paciente por trs dias de uso contnuo retirando apenas para alimentao e a partir do quarto dia o
uso apenas para dormir. Aps esse perodo, observou-se melhora na sintomatologia (VAS = 6) e na
amplitude dos movimentos mandibulares, sendo interrompido o uso do dispositivo. Concluiu-se que
o Front Plateau, no presente caso, foi eficiente na melhora dos sinais e sintomas clnicos da DTM.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 122

113. USO DE ARCO FACIAL POSTURAL A MOTAGEM EM
ARTICULADOR SEMI-AJUSTVEL
MESQUITA, J.S.
*
; SILVA, M.A.M.R.
***
; JUNQUEIRA JR, A.A.
**
; SILVA, A.M.B.R.
**
; CAZAL,
M.S.
**
- FORP/USP
A orientao tridimensional do modelo maxilar e sua relao com as estruturas do crnio
geralmente transferida para o articulador semi-ajustvel (ASA) atravs do arco facial. A preciso do
arco-facial tem sido questionada porque o modelo maxilar montado com referncia a medidas
arbitrrias e pontos de referncia anatmicos que variam entre indivduos. Diferentes sistemas de
arcos-faciais tm mostrado baixa reprodutibilidade com significantes alteraes na posio do
modelo maxilar. A impossibilidade de ajustar o instrumento a referncias conhecidas uma
deficincia inerente. Esses erros de orientao esto presentes independentemente da tcnica de
registro ou tipo de instrumentao utilizada e so incorporados quando o instrumento
ajustado/colocado no paciente e quando as medidas so transferidas para o ASA. A maior
quantidade de erro produzida quando os componentes posteriores so definidos s suas referncias
anatmicas. O plano mais comumente utilizado como referncia para a transferncia do arco-facial
o plano de Frankfurt (PF). O PF parecia horizontal quando o crnio era colocado na posio
natural de cabea (PNC), a posio da cabea estabelecida com o indivduo em posio ereta,
olhando para o horizonte. Foi assumido que o plano tragus-infra orbital e o PF eram coincidentes
apenas grosseiramente. O resultado uma angulao incorreta do plano oclusal, onde as bordas
incisais dos incisivos maxilares acabam sendo montados no ASA mais abaixo que em sua posio
natural. A proposta deste trabalho apresentar o arco-facial postural, dispositivo que, ao invs de
basear-se em planos e medidas arbitrariamente selecionadas no indivduo, baseia-se na PNC do
mesmo, utilizando dispositivos capazes de mostrar se o arco est ou no verdadeiramente paralelo
ao cho.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 123

114. USO DO PROTOCOLO FARC PARA DIAGSTICO DE DTM
SILVA, F.D.
*
; SILVA, M.A.M.R.
***
; JUNQUEIRA JR, A.A.
**
; SILVA, A.M.B.R.
**
; CAZAL,
M.S.
**
- FORP/USP
O sistema estomatogntico (SE) possui importantes funes na fala, mastigao, respirao,
deglutio, postura e mmica., sendo estas funes de total importncia para a manuteno do
indivduo. A disfuno temporomandibular (DTM), um distrbio funcional do SE, pode ser
causada por alteraes na harmonia deste sistema. A DTM caracterizada por um conjunto de
sinais e sintomas, dentre os quais esto dor nas articulaes temporomandibulares (ATM) e/ou
musculatura mastigatria, rudos articulares durante a funo mandibular, limitao dos
movimentos mandibulares de extenso alm de dor palpao. tambm comum estarem presentes
sinais de fadiga muscular em repouso e/ou funo e sintomas otolgicos, como otalgia, vertigem,
plenitude e zumbido. A DTM possui como atribuio sua etiologia fatores neuromusculares,
oclusais e emocionais, associados ou no. O bruxismo, assim como outros hbitos parafuncionais,
tambm tem sido apontado como um fator significante na etiologia e progresso das desordens
musculares e articulares. Ainda hoje no h um consenso sobre qual o mtodo mais completo e
confivel para atingir seu correto diagnstico. Na odontologia a modalidade de tratamento mais
utilizada a que envolve o uso de placas oclusais. Essas placas simulam uma ocluso ideal,
favorecendo a relao cndilo-fossa, modificando a posio mandibular e reduzindo
sintomatologias. O objetivo deste trabalho apresentar o uso do protocolo FARC
(FunctionalAnatomicResearch Center - UNIMI, Milo, Itlia), onde o manejo de pacientes que
sofrem de DTM realizado com o uso da placa em conjunto com oeletromigrafoFreely, tendo em
vista reduzir as cargas nas ATMs pela modificao da localizao do fechamento ao longo do arco
oclusal.


Painis - Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 124

115. UTILIZAO DA ELETROMIOGRAFIA PARA AJUSTE DA
PLACA OCLUSAL
SOUZA, A.L.
*
; BASILE, A.C.A.
*
; CAZAL, M.S.
**
; SILVA, A.M.B.R.
**
; SILVA, M.A.M.R.
***
-
FORP/USP
A disfuno temporomandibular (DTM) um conjunto de sinais e sintomas, caracterizado por dor
na articulao temporomandibular (ATM) e na musculatura mastigatria1, apresentando como
tratamento mais utilizado a placa oclusal2. A placa interrompe o esquema oclusal precedente e
modifica a posio mandibular apresentando resultados imediatos aferidos por eletromiografia
(EMG)3. O objetivo deste trabalho a apresentao de um caso clnico onde foi utilizado a EMG
para ajuste da placa oclusal em paciente com DTM. Paciente T. F., 27 anos, professora, procurou
atendimento com queixa de fortes dores na regio da ATM e musculatura mastigatria, que se
intensificam ao final do dia e em perodos de estresse elevado. Relata acordar com a musculatura
mastigatria cansada. Aps exames clnicos, foi obtido o diagnstico de DTM, e o tratamento
escolhido foi a utilizao de placa oclusal superior rgida, e para seu ajuste foi utilizado o
eletromigrafo Freely. Como resultados eletromiogrficos, foram verificados em MIH apresentou
POC temporal (87,96%), POC masseter (78,92), POC mdio (83,4%), assimetria (2,5%), ATTIV (-
10,30%) e torque (4,20%); aps instalao e ajuste da placa apresentou POC temporal (89,40%),
POC masseter (89,23%), POC mdio (89,9%), assimetria (-1,3%), ATTIV (-2,4%) e torque de
(0,20%). A partir destes resultados, nota-se uma melhora dos ndices eletromiogrficos aps a
instalao da placa oclusal evidenciando que esta foi devidamente confeccionada e ajustada,
restabelecendo o equilbrio neuromuscular e favorecendo, com sua utilizao, a diminuio da
sintomatologia dolorosa. Portanto, a EMG deve ser utilizada para ajuste das placas oclusais
proporcionando melhores resultados ao tratamento de pacientes com DTMs.




Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 125

116. AVALIAO DE DIFERETES TCICAS DE POLIMETO DE
RESIA ACRLICA ORTODTICA - ESTUDO I VITRO
ARID, J.
*
; ANDRUCIOLI, M.C.D.
**
; ROMANO F.L.
***
; SILVA, R.A.B
***
; NELSON-FILHO,
P.
***
- FORP/USP
Objetivos :Neste estudo foi avaliada, in vitro, a rugosidade superficial de uma resina acrlica
autopolimerizavel aps o emprego de duas diferentes tcnicas de polimento: mecnico e qumico.
Material e mtodos : Foram confeccionados 60 corpos de prova com a resina acrlica Orto Clas
(Clssico, SP), com 14mm de dimetro e 2mm de altura, que foram divididos em 3 grupos: 20 no
receberam nenhum tipo de polimento, 20 receberam polimento mecnico e 20 receberam polimento
qumico. O polimento mecnico foi efetuado utilizando-se brocas multilaminadas (maxi e mini-cut),
tiras de lixa dagua montadas em polidora manual em 3 granulaes (400, 600 e 1200) e branco de
espanha e gua em torno mecnico com roda de pano umedecida, para finalizao. O polimento
qumico foi efetuado por meio da utilizao das brocas multilaminadas e tiras de lixa, da mesma
forma realizada no polimento mecnico, seguido da imerso em fluido para polimento qumico a
70-80C, por 10 segundos, em polidora qumica (PQ-9000, Termotron Equipamentos Ltda,
Piracicaba, SP). A rugosidade superficial dos corpos-de-prova foi avaliada utilizando-se o
Rugosmetro SJ.201P (Mitutoyo Corporation, Japo) e os resultados obtidos foram analisados por
meio do teste no-paramtrico de Kruskal-Wallis e ps-teste de Dunn (=5%).Resultados :Houve
diferena estatisticamente significante entre os trs grupos avaliados (p< 0,001), com rugosidade
estatisticamente menor para o grupo que foi submetido ao polimento mecnico, seguido do grupo
que foi submetido ao polimento qumico e do grupo sem polimento, respectivamente. Concluso:
Conclui-se que o polimento mecnico promoveu uma superfcie mais lisa que o polimento qumico
para a resina Orto Clas, devendo ser recomendado para a confeco dos aparelhos ortodnticos com
essa resina.
Apoio Financeiro: CNPq


Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 126

117. AVALIAO DOS HBITOS ALIMETARES E PREVALCIA
DE CRIE EM BEBS DE 13 A 36 MESES ATEDIDOS A
UIFAL/MG
OLIVEIRA, J.S.
**
; BARROSO, D.S.O
***
; PEREIRA, A.A
***
; LIMA, D.C.
***
; SWERTS, A.A.
**

UNIFAL/MG
Os hbitos alimentares inadequados durante os primeiros anos de vida, muitas vezes, por falta de
conhecimento e de orientao dos responsveis, talvez sejam os principais responsveis pela
incidncia de crie em dentes decduos. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a
prevalncia de crie em bebs de 13 a 36 meses atendidos na Clnica de Odontopediatria da
UNIFAL/MG e correlacion-la aos seus hbitos alimentares. Por esta razo, a pesquisa foi
executada em duas etapas. Na primeira, foram entrevistadas todas as mes ou responsveis, cujos
bebs, de ambos os sexos e variada classe social, estavam em tratamento. Utilizou-se um
questionrio abordando os hbitos alimentares e a exposio a alimentos com potencial cariognico
dos bebs. Durante a segunda etapa, determinou-se o ndice ceod3 e o risco de crie. Assim,
observou-se o ndice ceod mdio igual a 1,25 e um risco de crie da maioria dos pacientes sendo
alto (50%) ou baixo (46,6%). Alm disso, foi encontrada diferena estatstica (p=0,017) a um nvel
de 5% de significncia entre os bebs que recebiam aleitamento materno e o ndice ceod. Conclui-se
que a maioria dos bebs apresentou padres alimentares inadequados, exposio exagerada a
lquidos ou alimentos com potencial cariognico, evidenciados pelo alto ndice ceod. E ainda,
ressalta-se o resultado significante entre o elevado ndice de crie e os bebs que faziam aleitamento
materno.
N Protocolo CEP: 23087.004129/2008-45.


Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 127

118. FATORES ASSOCIADOS A REALIZAO TARDIA DA HIGIEE
BUCAL EM BEBS DE SO LUS - MA
SENA, M.F.
**
; SANTIN, G.C.
**
; BARREIROS, D.
**
; SARAIVA, M.C.P.
***
- FORP/USP
Objetivo: Conhecer os fatores associados realizao da higiene bucal em bebs. Metodologia: Foi
realizado um estudo transversal a partir de dados coletados do seguimento (2005/2006) da coorte de
nascidos vivos de So Lus - MA de 1997 (n = 673). A coleta de dados foi realizada por meio de
questionrio respondido pelas mes. A varivel dependente foi incio da higienizao bucal ( 18
meses; < 18 meses) obtida pela pergunta: Com quantos anos/meses foi iniciada a higiene bucal do
seu filho com fralda ou pano ou com escova de dente?. As variveis independentes foram
analisadas quanto criana (sexo, numero de irmos, aglomerao domiciliar, idade inicial que a
criana frequentou creche, incio de ingesto de alimentos slidos, incio de uso de mamadeira) e a
me (idade, situao conjugal, nvel de escolaridade, trabalho fora do lar). Realizou-se anlise
bivariada seguida de anlise multivariada por meio de modelo de equaes generalizadas
considerando distribuio de Poisson para o clculo da razo de prevalncia (RP), considerando-se
alfa de 0,05. Resultados: Em mdia, a higienizao bucal comeou aos 10,9 meses (erro padro:
0,38). Observou-se, aps o modelo final, que a higiene bucal do filho aps os 18 meses foi
associada com a ingesto de alimentos slidos a partir dos 12 meses (RP= 2,60; 95%IC 1,57 4,32)
e uso de mamadeira (RP= 1,71; 95%IC 1,07 2,72). O trabalho fora do lar embora no
estatisticamente significante (p=0,0512) mostrou-se negativamente associado a higienizao bucal
tardia (RP= 0,53; 95%CI 0,27 1,00). Concluses: Conclui-se que a higienizao bucal de bebs
influenciada pela transio de hbitos alimentares sofridas pela criana e pelo fato da me trabalhar
fora do lar, que pode ser indicativo do perfil social do indivduo.
N. Protocolo CEP: 3104-476/2005


Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 128

119. GRAU DE EDURECIMETO, ALTERAO DIMESIOAL,
SOLUBILIDADE E ESCOAMETO DE MATERIAIS
OBTURADORES DE DETES DECDUOS
FERREIRA, D.C.A.
**
; PUCINELLI, C.M.
**
; SILVA R.A.B.
***
; DE ROSSI, A.
***
- FORP/USP
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro grau de endurecimento, alterao dimensional,
solubilidade e escoamento de uma pasta a base de hidrxido de clcio (Calen) associada ao xido
de zinco em diferentes propores (1:0,5; 1:0,65; 1:0,8; 1:1), do cimento de xido de zinco e
eugenol (ZOE) e de um cimento endodntico base de hidrxido de clcio (Sealapex). No teste
de grau de endurecimento, moldes (10 X 2 mm) foram preenchidos com os materiais e testados com
agulha tipo Gillmore (100 g), a cada 60 segundos at a reduo das marcas na superfcie. Nos testes
de alterao dimensional e solubilidade, tubos de polietileno (10 mm de comprimento e 2 mm de
dimetro), foram deixados imersos em gua destilada, pesados e medidos de 15 em 15 dias, durante
60 dias para verificar a perda percentual de massa do material. O teste de escoamento foi realizado
de acordo com a norma ISO 6876. Os resultados mostraram que a pasta Calen/OZ na proporo 1:1
apresentou endurecimento mais rpido, seguido pelo ZOE. O cimento Sealapex apresentou a menor
alterao dimensional e a maior alterao dimensional ocorreu na associao pasta Calen/OZ nas
propores 1:0,5 e 1:0,65. A associao da pasta Calen/OZ nas propores 1:0,5 e 1:0,65 tambm
apresentou elevada solubilidade. O cimento Sealapex apresentou maior escoamento, seguido pela
associao pasta Calen/OZ nas propores 1:0,5 e 1:0,65. Pode-se concluir que o cimento Sealapex
e a pasta Calen associada ao OZ nas propores 1:0,5 e 1:0,65 apresentaram propriedades fsico-
qumicas mais adequadas para a obturao dos canais radiculares de dentes decduos.
Apoio Financeiro: Fapesp 201020474-9


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120. MUCOPOLISSACARIDASE DO TIPO IIIB: ACHADOS DETAIS E
COSIDERAES SOBRE O TRATAMETO ODOTOLGICO
ARID, J.
*
; MELLARA,T.S.
**
; FILHO, P.N.
***
; QUEIROZ, A.M.
***
- FORP/USP
Introduo: A mucopolissacaridase tipo IIIB (MPSIIIB) uma doena autossmica recessiva,
causada pela deficincia da enzima lisossmica -N-acetilglicosaminidase. Indivduos com
MPSIIIB apresentam atraso no desenvolvimento, dficit de ateno, hiperatividade e
comportamento agressivo. A descrio dos achados bucais em pacientes com MPSIIIB rara.Relato
do caso: Paciente do gnero masculino, 12 anos, apresentou ao exame intrabucal reteno
prolongada dos dentes decduos, atraso na erupo dos primeiros molares permanentes, acmulo de
biofilme dental e clculo, gengivite e leses de crie. Ao exame radiogrfico observou-se
obliterao da cmara pulpar e canais radiculares dos dentes decduos. O plano de tratamento
constou de procedimentos preventivos e restauradores. O dente 74 foi extrado e enviado para
anlise histopatolgica, que revelou deposio de dentina secundria nos canais radiculares. O
tecido pulpar mostrou calcificaes, clulas inflamatrias crnicas e vasos sanguneos dilatados. O
paciente retornou a cada 3 meses para controle. Aos 14 anos o mesmo ainda apresenta alguns dentes
decduos e embora no tenham sido diagnosticadas novas leses de crie, observa-se grandes
acmulos de biofilme e clculo dentais.Concluso: Pacientes com MPSIIIB devem seguir um
rigoroso programa de higiene bucal devido seus deficts motores e intelectuais. Conhecer as
manifestaoes bucais da MPSIII pode permitir aos dentistas auxiliar no diagnstico precoce dessa
desordem. A obliterao generalizada da cmara pulpar e canais radiculares de dentes de pacientes
com MPSIIIB provavelmente mais uma caracterstica dessa condio.
CEP: 2007.1.1277.58.6


Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 130

121. HIPODOTIA E HYPERDOTIA DOS ICISIVOS LATERAIS
SUPERIORES EM IDIVDUOS COM FISSURA LABIOPALATIA
UILATERAL COMPLETA
VARGAS, V.P.S.
**
; DALBEN, G.S.
***
- HOSPITAL DE REABILITAO DE ANOMALIAS
CRANIOFACIAIS/USP.
Objetivos: investigar a prevalncia de anomalias dentrias de nmero dos incisivos laterais
superiores decduos e permanentes do lado da fissura em indivduos com fissura labiopalatina.
Mtodos: foram analisadas radiografias panormicas e periapicais e pronturios de 1000 indivduos
(mdia de idade 7,22 anos, variao 3 a 12 anos, 371 do gnero feminino e 629 masculino) com
fissura labiopalatina unilateral completa. Resultados: o incisivo lateral no lado fissurado estava
congenitamente ausente em 24,00% dos casos na dentadura decdua e em 43,00% dos casos na
dentadura permanente, com associao estatisticamente significativa entre as denties (p=0,01).
Na dentadura permanente, houve hipodontia do incisivo lateral superior no lado fissurado em
43,00% dos casos e no lado no fissurado em 6,4%, com associao estatisticamente significativa
entre os lados (p=0,01). Trs pacientes apresentaram incisivos laterais supranumerrios no lado no
fissurado. Foram observados dentes supranumerrios em 7,4% dos pacientes na dentadura decdua e
8,3% dos pacientes na dentadura permanente, com associao estatisticamente significativa entre as
denties (p=0,01366). Concluses: a ocorrncia de hipodontia ou hiperdontia do incisivo lateral
superior na dentadura decdua influenciou fortemente a ocorrncia de alteraes semelhantes na
dentadura permanente. Estas informaes podem permitir melhor aconselhamento dos pais de
crianas com fissura labiopalatina, evitando exposies radiogrficas desnecessrias em idades
precoces.


Painis - Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 131

122. IFLUCIA DA BADELETA DE SIMOART E
POSICIOAMETO DOS ICISIVOS LATERAIS SUPERIORES
AS FISSURAS LABIOPALATIAS
VARGAS, V.P.S
**
; DALBEN, G.S.
***
- HOSPITAL DE REABILITAO DE ANOMALIAS
CRANIOFACIAIS/USP.
Objetivos: investigar anomalias dentrias de nmero do incisivo lateral superior decduo e
permanente de acordo com a presena de bandeleta de Simonart, bem como seu posicionamento no
segmento mesial ou distal fissura alveolar.Mtodos: foram analisadas radiografias panormicas e
periapicais e pronturios de 1000 indivduos (mdia de idade 7,22 anos, variao 3 a 12 anos, 371
do gnero feminino e 629 masculino) com fissura labiopalatina unilateral completa, dos quais 60
indivduos (13 do gnero feminino e 47 masculino) foram excludos por terem sido submetidos s
cirurgias primrias em outros servios. Resultados: a presena de bandeleta de Simonart (12,2% da
amostra) no influenciou a hipodontia do incisivo lateral, tanto na dentadura decdua (p=0,1375)
como na permanente (p=0,6967). Da mesma forma, a presena de uma bandeleta de Simonart no
influenciou a implantao do incisivo lateral mesial ou distal da fissura, tanto na dentadura
decdua (p=0,6521) como na permanente (p=0,4953). O incisivo lateral estava implantado no
segmento distal em 93,00% dos casos na dentadura decdua e em 78,85% na dentadura permanente,
com associao estatisticamente significativa entre as dentaduras (p=0,01231).Concluses: a
presena da bandeleta de Simonart no influenciou a ocorrncia de anomalias dentrias de nmero e
o posicionamento dos incisivos laterais superiores na regio da fissura. A regio de implantao do
incisivo lateral superior decduo foi fortemente associada com a regio de implantao do incisivo
lateral superior permanente.




Painis - Ortodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 132

123. ESTABILIDADE DE COR DA SUPERFCIE DE ESMALTE APS
COLAGEM DE BRQUETES COM DIFERETES COMPSITOS
GANDOLFO, A.L.T.
*
; FERREIRA, J.T.L.
***
;ROMANO, F.L.
***
; PIRES-DE-SOUZA, F. DE
C.P.
***
; - FORP/USP
Poucos compsitos para ortodontia foram pesquisados quanto a sua estabilidade de cor. Assim, o
objetivo desse estudo foi avaliar as possveis alteraes de cor do esmalte submetido a diferentes
condicionamentos de superfcie e colagem de brquetes com vrios compsitos. Foram avaliados:
Concise ortodntico (CO), Transbond XT (TXT) e Transbond Plus Color Change (TPCC). 105
coroas de incisivos permanentes bovinos foram includas em resina acrlica, deixando a face
vestibular exposta. Aps desgaste, polimento e exposio de uma rea de 6mm, procedeu-se a
primeira mensurao de cor com o sistema Easyshade. Aps profilaxia inicial com pedra pomes e
gua, brquetes foram colados e os corpos-de-prova foram divididos aleatoriamente em 7 grupos:
G1- CO; G2-TXT convencional; G3- TXT sem agente de unio; G4-Transbond Plus Self Etching
Primer (TPSEP) com TXT; G5, G6 e G7 mesmas condies do esmalte do G2, G3 e G4, porm,
utilizando o compsito TPCC. Aps descolagem de brquetes, remoo do remanescente resinoso,
e profilaxia final, nova leitura de cor foi realizada. Os espcimes foram submetidos a
envelhecimento artificial acelerado em equipamento especfico. Por fim, houve a ltima
mensurao de cor. Houve variao de cor na superfcie de esmalte em todos os grupos
pesquisados. Tanto a variao ocorrida aps a descolagem de brquetes quanto aquela observada
aps envelhecimento artificial foram consideradas como clinicamente inaceitveis. Na ltima
mensurao, a variao de cor foi mais intensa, gerando diferena estatisticamente significante entre
os grupos 2 e 7 e os grupos 4 e 7.O TPCC associado ao TPSEP apresentou menor variao de cor,
inferior at mesmo ao CO normalmente utilizado como controle, podendo ser indicado como uma
alternativa para colagem em ortodontia.
Apoio financeiro: Santander

Painis - Ortodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 133

124. MODIFICAES O POSICIOAMETO DOS ICISIVOS
PERMAETES APS A CORREO DA MORDIDA ABERTA
ATERIOR DETRIA
CARBINATTO, I.M.
*
; FACCINI, C.P.
*
; STUANI, M.B.S.
***
- FORP/USP
A mordida aberta anterior a malocluso que est normalmente relacionada ao hbito de suco
digital. A persistncia do hbito alm dos 5 anos de idade, torna indispensvel a utilizao de
procedimentos ortodnticos especficos, como a grade vertical fixa. Ser apresentado um caso
clnico de uma paciente na fase de dentio mista com a presena de hbito digital e deglutio
atpica presente resultando em uma mordida aberta anterior dentria. Foi instalada uma grade
vertical fixa para conter o hbito bucal deletrio, e com 12 meses de uso houve a correo da
mordida aberta. Pode-se concluir que a interrupo do hbito fundamental para conseguir a
correo dos danos provocados na ocluso.

Painis - Ortodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 134

125. RESISTCIA AO CISALHAMETO DE BRQUETES
METLICOS COLADOS EM SUPERFCIES DE COMPSITO
COM DIFERETES TRATAMETOS
FREITAS, P.A.P.
*
; ROMANO, F.L.
***
; GALO, R.
***
; BORSATTO, M.C.
***
; MATSUMOTO,
M.A.N.
***
- FORP/USP
O objetivo deste estudo foi testar a hiptese que tratamentos realizados em superfcies dentrias
restauradas com compsito e diferentes materiais de fixao de brquetes metlicos interferem nos
valores de resistncia ao cisalhamento da colagem. Foram utilizados 120 incisivos inferiores
bovinos hgidos e em sua face vestibular foi confeccionada cavidade com 5mm de largura e altura e
2mm de profundidade que foi restaurada com os compsitos P-60 e Charisma. Posteriormente, na
coroa dos dentes foi colocada resina acrlica e a face vestibular foi lixada e polida at exposio da
superfcie restaurada. As razes dos dentes foram includas em tubos de PVC deixando a face
vestibular perpendicular a base do troquel. Os 120 corpos de prova foram divididos em oito grupos
(n=15) de acordo com o compsito de restaurao (P-60 e Charisma), tratamento da superfcie
(profilaxia, jateamento com partculas de xido de alumnio de 50 e 60m) e compsito de
colagem (P-60 ou Charisma). Os brquetes foram descolados 24h aps a colagem em mquina
universal de ensaios mecnicos com velocidade de 0,5mm/min. para obteno dos valores de
resistncia ao cisalhamento (MPa). Aps a descolagem foi avaliado o ndice de Remanescente de
Adesivo (IRA). No foram encontradas diferenas estatsticas significantes entre os grupos (p>0,05)
tanto nos valores de resistncia ao cisalhamento quanto na avaliao do IRA. Desta forma, foi
possvel concluir que o tipo de tratamento da superfcie restaurada e o compsito de fixao no
influenciaram na resistncia adesiva do brquete ao compsito. Aps a descolagem a maioria das
fraturas ocorreu na interface brquete/compsito restando alguma quantidade de material aderido ao
esmalte.



Painis Outras reas
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 135

126. VIVCIA DOS ALUOS O PROGRAMA DE TUTORIA
CIETFICO-ACADMICA O LAPESE
TEIXEIRA, L.R.
*
; BARROS, L.A.
*
; CAZAL, M.S.
**
; SILVA, A.M.B.R.
**
; SILVA, M.A.M.R.
***

FORP/USP
O Programa de Tutoria Cientfico-Acadmica da Pr-Reitoria de Graduao, parte da poltica de
valorizao do ensino de graduao e integra o conjunto das aes destinadas ao apoio
permanncia e formao estudantil na USP. O Programa, portanto, visa incentivar os alunos a
investirem na aquisio do conhecimento dos elementos bsicos necessrios para a elaborao e
execuo de projetos de pesquisa, a fim de qualific-los para que possam realizar, em seguida, seus
programas de iniciao cientfica1. A partir desta oportunidade o Laboratrio de Pesquisa em
Eletromiografia do Sistema Estomatogntico (LAPESE) elaborou um projeto adequado ao
programa e foi contemplado com duas bolsas. O objetivo deste trabalho a descrio da vivncia
dos alunos nas atividades desenvolvidas no LAPESE. Inicialmente, os alunos bolsistas foram
recepcionados e receberam informaes bsicas iniciais sobre a organizao do laboratrio,
esclarecimentos sobre as funes do orientador, ps-graduandos, alunos de iniciao cientfica e
funcionrios. No campo de atuao do laboratrio, foram abordados os assuntos decorrentes
anatomia e fisiologia do sistema estomatogntico, em condies normais e patolgicas, em especial
as Disfunes Temporomandibulares (DTMs) possibilitando o acompanhamento das modalidades
de diagnstico e tratamentos das DTMs em ambiente clnico. Em pesquisa, foram estabelecidos os
primeiros contatos com a literatura cientfica e com os equipamentos utilizados, em especial sobre
Imaginologia 3D, eletromiografia de superfcie e laser de baixa intensidade. Portanto, a partir da
participao como bolsistas do Programa, podemos concluir que a vivncia no LAPESE foi
adequada proposta e o primeiro projeto de iniciao cientfica poder ser elaborado com
naturalidade.



Painis Pacientes com Necessidades Especiais
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 136

127. ALOPECIA AREATA X DISPLASIA ECTODRMICA RELATO
DE CASO
POLIZELI, S.A.F.
**
; JARRETA, B.
**
; QUEIROZ, A.M.
***
; ASSED, R.
***
; ROSSI, A.
***
-
FORP/USP
A alopecia areata (AA) uma doena caracterizada pela perda rpida de pelo, ocorre em ambos os
gneros, de etiologia multifatorial, benigna e que pode estar relacionada a fatores endcrinos,
genticos,alteraes imunolgicas, traumas fsicos, sndromes, infeces crnicas e stress. Alguns
autores relatam que o stress psicolgico pode ser o fator desencadeante do quadro, episdios de
traumatismo psicolgico agudo nos seis meses precedentes ao inicio dos sintomas tem sido
observados, assim como perturbaes psiquitricas e fatores de disfuno familiar. Contudo no ha
um consenso no que se refere a causa e a patogenicidade da AA, Os fatores etiopatognicos so na
maioria dos casos mltiplos e inter relacionados, sendo que a eliminao de apenas um dos fatores
no suficiente para a recuperao total do paciente. Clinicamente a alopecia areata pode se
apresentar de forma varivel, com perda sbita de pelo, podendo ser total ou em reas. O couro
cabeludo o local frequentemente mais atingido e essa condio dermatolgica promove um
impacto psicolgico do paciente, especialmente por comprometer esteticamente face e cabea. A
alopecia areata compromete de forma crnica os folculos pilosos e das unhas, provocando a queda
dos pelos, interrompendo a sua sntese, no entanto no ocorre destruio ou atrofia desses folculos,
motivo pelo qual a AA pode ser reversvel. Pelo exposto, o objetivo do presente trabalho relatar o
caso da paciente D.N. , gnero feminino, portadora de AA, de 6 anos de idade, que compareceu ao
CAOPE para tratamento odontolgico. A paciente apresenta varias leses de carie em dentes
decduos e permanentes, ainda em relao a condio odontolgica , na avaliao de radiografia
panormica e radiografias periapicais pudemos observar presena de incisivos laterais superiores
conodes e taurodontismo nos primeiros molares permanentes. Na avaliao crnio facial a paciente
apresenta alopecia areata na cabea, poucos pelos na sobrancelha, ausncia de clios inferiores,
nariz em sela, pele seca, orelhas de abano, alteraes que podem sugerir algum tipo de displasia
ectodrmica, no entanto o diagnstico somente ser possvel com o resultado do teste gentico a
qual a paciente foi submetida.


Painis Pacientes com Necessidades Especiais
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 137

128. BIOBACO DE DETES HUMAOS DA FORP-USP
POLIZELI, S.A.F.
**
; GALVANI, M.G.
*
; BORSATTO, M.C.
***
; CORONA, S.A.M.
***
- FORP/USP
O objetivo deste trabalho relatar a implantao e o desenvolvimento do Biobanco de Dentes
Humanos da FORP-USP, visando atender a resoluo CNS 441 /2011. O Biobanco, tem por
objetivo receber, desinfetar, armazenar e ceder dentes humanos permanentes e decduos, recebidos
por meio de doaes e acompanhados do TCLE para emprego especfico em pesquisas. Os rgos
dentais doados so armazenados individualmente em gua destilada, codificados e conservados em
refrigerador. As informaes relacionadas ao doador so mantidas em sigilo. O Biobanco recebe
amostras de rgos dentais de qualquer indivduo, de vrias fontes de arrecadao como clnicas
particulares, postos de sade, clnicas da prpria faculdade, escolas e da populao em geral.
importante manter diferentes fontes de arrecadao para obter a quantidade de dentes necessria
para a demanda da instituio qual o Biobanco se vincula. O prazo de armazenamento dos rgos
dentais humanos no Biobanco indeterminado, sendo a manuteno de seu credenciamento
subordinada ao atendimento das normas vigente. A cesso de rgos dentais ocorrer aps a
aprovao do projeto de pesquisa, junto ao Comit de tica em Pesquisa (CEP) da FORP/USP e
do preenchimento do formulrio de comprovao do recebimento dos dentes pelo Biobanco de
Dentes Humanos. O Biobanco de Dentes Humanos da FORP/USP apresentar relatrio de
atividades do perodo ao Sistema CEP/CONEP, a cada cinco anos, contados a partir da sua
constituio, ou a qualquer tempo, por solicitao da CONEP constando, obrigatoriamente, o
nmero de sujeitos includos no perodo e a relao de pesquisas que utilizaram amostras
armazenadas.
CNS 441/2011


Painis Pacientes com Necessidades Especiais
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 138

129. DETES COIDES E TAURODOTISMO EM PACIETES COM
SDROME DE MOMO: RELATO DE CASO.
JARRETA, B.
**
; POLIZELI, S.A.F
**
; QUEIROZ, A.M.
***
; SILVA, R.A.B
***
; PAULA-SILVA,
F.W.G.
***
- FORP/USP
A sndrome de MOMO uma sndrome rara, conhecida pela acromia MOMO que significa
macrossomia, obesidade, macrocefalia e alteraes oculares. uma doena de etiologia ainda
desconhecida, na qual observa-se principalmente obesidade e macrocefalia. A falta de
conhecimento a respeito desta sndrome deve-se a sua raridade, existindo apenas seis casos
relatados na literatura mundial, e destes nenhum na rea da odontologia. O objetivo do presente
trabalho descrever os achados bucodentais de um paciente de 8 anos de idade, do gnero
masculino, com diagnstico de sndrome de Momo que compareceu a clnica de pacientes especiais
da FORP-USP em busca e tratamento odontolgico. O paciente apresenta atraso no
desenvolvimento, ndice de massa corprea aumentado compatvel com o quadro de obesidade, alto
risco de crie, taurodontismo em molares permanentes (16, 26, 36, 46) e dentes conides. Aps
anamnese, exame clnico e radiogrfico estabeleceu-se o plano de tratamento, o qual foi efetuado
em ambiente ambulatorial. Atualmente o paciente comparece para controle a cada trs meses. Neste
caso clnico foi observado presena de anomalias dentais como taurodontismo e dentes conides e
alta atividade de crie. Estes dados, ainda no descritos na literatura, podem complementar o
espectro de alteraes observadas na sndrome de Momo.


Painis Pacientes com Necessidades Especiais
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 139

130. PERFIL CLICO E LABORATORIAL DOS PACIETES COM
HIV ATEDIDOS O PROJETO DAPE-FORP-USP, O PERODO
DE 2005 A 2010
SILVA, D.C.
*
; MOTTA, A.C.
****
; KOMESU, M.C.
***
- FORP/USP
Objetivos: Determinar o perfil clnico e laboratorial de pacientes infectados pelo HIV, atendidos em
um centro especializado no atendimento odontolgico a pacientes com doenas sistmicas, servio
DAPE (FORP-USP), no perodo de 2005 a 2010; Mtodos: Este estudo foi realizado por meio da
anlise retrospectiva de pronturios do Servio de Arquivo Odontolgico do DAPE-FORP-USP, de
pacientes atendidos no perodo de 2005 a 2010. Foram includos pacientes com diagnstico de
infeco pelo HIV segundo critrios clnicos e sorolgicos (ELISA - HIV) e investigadas
informaes relativas idade, sexo, instituio da terapia antirretroviral (TARV), presena de
doenas oportunistas bucais e coinfeces; Resultados: Foram revisados 73 pronturios
odontolgicos de pacientes infectados pelo vrus HIV. Do total de pronturios revisados, os homens
foram mais prevalentes que as mulheres (43H/30M), e a mdia de idade foi de 38,8 anos. Destes
pacientes 9 apresentavam alguma leso indicadora de imunossupresso, como candidase
pseudomembranosa, leucoplasia pilosa e sarcoma de Kaposi. Com relao avaliao clnica e
laboratorial, a maioria dos pacientes (68/73) estavam em terapia antiretroviral altamente ativa
(HAART), e prevaleceram pacientes com contagem de clulas T CD4 > 200 clulas/mm3 (55) e
com carga viral indetectvel (48); Concluses: Pacientes em TARV regular tm baixa frequncia de
leses orais indicadoras de imunossupresso, e geralmente mantm bom estado geral de sade, no
apresentando restries ao atendimento odontolgico. Requerem alguns cuidados os pacientes que
no so responsivos HAART ou que no conseguem controlar a infeco sistmica. necessrio
obter a completa avaliao mdica do paciente, para fazer o adequado planejamento.
Comit de tica em Pesquisa da FORP/USP; CAAE No: 0088.0.138.000-10.
Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado de So Paulo FAPESP. Processo No: 2010/18246-8.


Painis Pacientes com Necessidades Especiais
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 140

131. SDROME DE TREACHER-COLLIS: RELATO DE CASOS
RIBEIRO, L.N.S.
**
; BARREIROS, D.
**
; TORRES, A.C.
***
; FREITAS, A.C.
***
; QUEIROZ,
A.M.
***
- FORP/USP
Introduo: A sndrome de Treacher-Collins (STC) um distrbio do desenvolvimento craniofacial,
autossmico dominante, causada por mutaes no gene TCOF1 (cromossomo 5), que codifica uma
protena chamada treacle. Esta tem funes importantes na manuteno das clulas derivadas da
crista neural (que formaro os ossos do ouvido, face e orelhas) durante o desenvolvimento do
embrio. caracterizada por hipoplasia malar, orelhas pequenas, malformadas ou ausentes, surdez
total ou parcial, defeitos nas plpebras inferiores (colobomas) e obliquidade antimongolide das
fendas palpebrais. Os achados bucais mais frequentes so: mandbula hipoplsica, ngulo da
mandbula mais obtuso, ramo mandibular hiperdesenvolvido, micrognatia, fenda palatina, palato
ogival, macrostomia uni ou bilateral e m ocluso. Objetivo: Relatar o caso de trs membros de
uma famlia com a sndrome de Treacher-Collins. Relato do caso: Trs membros de uma famlia,
com diagnostico de STC, foram referendados para Clnica de Pacientes Especiais, da Faculdade de
Odontologia de Ribeiro Preto USP. O primeiro a ser atendido foi G.U., 4 anos, gnero
masculino, apresentando atraso na irrupo dos dentes decduos. A me e a tia da criana possuam
caractersticas faciais semelhantes as do menino e relataram terem um irmo tambm com
diagnstico de STC. Ao exame clnico e radiogrfico dos pacientes, pode-se observar hipoplasia
dos ossos da face, micrognatia, palato ogival e m ocluso dentria. Concluso: O tratamento
proposto est em andamento e sendo realizado de forma multidisciplinar, englobando cirurgia,
periodontia e ortodontia. O conhecimento da STC pelos cirurgies dentistas colabora com o
desenvolvimento de um melhor plano de tratamento, na tentativa de devolver uma qualidade de
vida destes pacientes.


Painis Patologia Oral
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 141

132. AMELOBLASTOMA MALIGO COM METSTASE PARA
LIFOODO CERVICAL: RELATO DE CASO.
GAR, L.G
*
; MARQUES, T.S.
*
; PAULO, L.F.B.
**
; HENRIQUES, J.C.
***
; FARIA, P.R.
***
-
FOUFU
O Ameloblastoma maligno um tumor raro de origem odontognica com um foco metasttico. A
literatura mostra que a maioria dos casos de ameloblastoma maligno envolve um perodo livre de
doena com a resseco do tumor primrio at a descoberta de metstases. Este relato descreve o
caso de um homem de 42 anos que se apresentou com metstase cervical bilateral de
ameloblastoma em mandbula. O primeiro diagnstico foi feito 18 anos antes da doena metasttica
e o paciente tambm apresentou uma recidiva da leso primria oito anos aps o diagnstico inicial.
Resseco cirrgica da doena primria e distante so recomendadas e foram realizadas, com
sucesso, neste caso. A quimioterapia e a radioterapia podem desempenhar um papel no tratamento
paliativo quando a resseco da doena metasttica no vivel. O paciente encontra-se em
acompanhamento e 5 anos aps tratamento no apresenta sinais de recidiva.



Painis - Periodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 142

133. CIRURGIA PLSTICA MUCOGEGIVAL
RUGAI E SILVA, A.
*
; PARDINI, L.C.
***
; RIBAS, J.P.
***
- FORP/USP
INTRODUO: As cirurgias plsticas mucogengivais se sobressaram nos ltimos anos. Embora
essas intervenes tenham valor secundrio para a manuteno da sade gengival, elas so feitas
com frequncia no consultrio odontolgico,seja para satisfazer as exigncias do paciente em
relao esttica, seja para corrigir certos aspectos morfolgicos. OBJETIVO: Identificar,
diagnosticar, tratar corretamente o caso a fim de promover sade bucal para o paciente. A partir dos
seguintes tipos de cirurgia plstica: Interrupo da recesso gengival; Aumento da faixa de gengiva
inserida; Aprofundamento do vestbulo e recobrimento da recesso gengival. Com a utilizao
dessas tcnicas sero verificados aspectos da readaptao e reparo tecidual no paciente. MTODO:
Avaliao da necessidade do paciente e utilizao de um ou mais mtodos cirrgicos: Retalho
pediculado; Recobrimento direto com enxerto de gengivalivre (EGL); Enxertos de tecido
conjuntivo; Regenerao tecidual guiada (RTG). RESULTADO: Atravs do uso de tcnicas de
correes estticas, restabeleceu-se a localizao mais prxima do original da margem gengival, ou
seja, sobre a linha esmalte-cemento, assim como o esperado na pesquisa. CONCLUSO: A
pesquisa mostrou que as cirurgias plsticas mucogengivais so cirurgias executadas, em geral, por
questes estticas exigidas pelo paciente, mas que so realizadas mediante as condies bucais do
mesmo. Possuem um prognstico altamente favorvel, dependendo, porm, da cooperao e do
cumprimento das orientaes ps-operatrias prescritas pelo Profissional ao paciente.


Painis - Periodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 143

134. DIAGSTICO E TRATAMETO DE ABSCESSO PERIODOTAL
FIGUEIREDO, M.A.
*
, QUEIROZ, G.
*
, POMILIO, A.
***
, BIONDI FILHO, O.
***
, BERTOLINI,
P.F.R.
***
PUCCAMP
A Academia Americana de Periodontia classifica os abscessos que afetam o periodonto em
Gengival, Periodontal e Pericoronrio. O diagnstico diferencial considera os tecidos envolvidos,
presena ou no de perda de insero periodontal, sua localizao ao redor de dentes parcialmente
irrompidos. Este trabalho relata um caso clnico que envolveu o diagnstico e tratamento de
abscesso periodontal. Paciente apresentou-se a Clnica de Periodontia com queixa de dor na
interproximal dos elementos 31 e 32. No exame periodontal constatou-se aumento de volume
tecidual circunscrito associado perda de insero variando entre 5 a 7mm devido ao aumento da
profundidade de sondagem na regio associado ou no a rea com retrao gengival. O teste de
vitalidade trmico positivo descaracterizou envolvimento endodntico. Devido presena de fstula
na regio foi executado exame radiogrfico para estabelecer a sua trajetria, que confirmou
juntamente com os parmetros clnicos o diagnstico de abscesso periodontal. Aps anestesia,
realizou-se drenagem atravs de instrumentao periodontal associada irrigao com gluconato de
clorexidina a 0,12%, sem associao com antibioticoterapia sistmica. Na sesso subsequente o
paciente no relatava mais incomodo na regio, foi realizada orientao de higiene bucal, profilaxia
e instrumentao periodontal. Aps o acompanhamento do paciente por 45 dias, restabeleceu-se a
sade periodontal. Portanto, nos casos de processos agudos periodontais o profissional deve estar
atento para estabelecer seu diagnstico diferencial e a conduta clnica adequada.


Painis - Periodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 144

135. EPLIDE GEGIVAL GRAULOMATOSA - TRATAMETO DE
CASO - CASO CLICO DE EPLIDE GEGIVAL
GRAULOMATOSA DA CLICA ITEGRADA
CAMILLO, J.P.M.
*
;PARDINI, L.C.
***
; RIBAS, J.P.
***
- FORP/USP
OBJETIVO:Identificar, diagnosticar e tratar corretamente o caso a fim de promover a sade bucal
do paciente. A hiperplasia fibrosa inflamatria a leso exoftica mais presente da boca,e pode
ocorrer em qualquer rea da mucosa oral. Apresentam-se como massas elevadas de tamanhos
variados, podem ser ssseis ou pedunculadas, clinicamente tem consistncia firme palpao, com
a colorao semelhante mucosa onde ocorre, ou mais avermelhada, assintomticas, sem
sangramento e sem alteraes funcionais. MTODO: Avaliao clnica do paciente e suas
condies bucais, bem como rea e tamanho da leso (eplide gengival granulomatosa). Foram
notadas todas as caractersticas tpicas no exame clinico do paciente, consistncia firme a palpao,
porm se apresentava como uma massa elevada, sem sangramento, assintomtica. RESULTADO:
Foi realizada a remoo cirrgica, orientao ao paciente sobre cuidados, envio e confirmao do
histopatolgico. At o momento, o paciente encontra-se sem outra leso. CONCLUSO: A eplide
gengival granulomatosa uma leso que acomete a populao indiferenciando sexo ou idade, deve
ter tratamento cirrgico, com avaliao laboratorial histopatolgica para possvel diferenciao.
Neste caso clnico o paciente apresenta-se bem, sem recidiva da leso.


Painis - Periodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 145

136. QUATIFICAO DA PERDA SSEA A PERIODOTITE
EXPERIMETAL COM MICROTOMOGRAFIA
SILVEIRA, J.P.
*
; FERNANDES, P.G.
**
; ALMEIDA, A.G.
****
; MESSORA, M.R.
***
; TABA JR,
M.
***
- FORP/USP
OBJETIVOS: A anlise de imagens tridimensionais por microtomografia computadorizada (micro-
CT) permite realizar medidas precisas de estruturas mineralizadas. O propsito deste estudo foi
avaliar a perda ssea em ratos com doena periodontal induzida por ligadura. MTODOS: Foram
utilizados ratos machos Wistar Kyoto (normotensos) e SHR (spontaneous hypertensive rats)
divididos em 2 grupos, com perda ssea induzida por ligaduras (DP) e grupo controle (C). Os
animais foram divididos em 2 subgrupos, de acordo com o perodo de eutansia,10 e 21 dias. A
perda ssea alveolar foi quantificada em micrmetros atravs de medidas da distncia entre a juno
cemento-esmalte e a crista ssea por vestibular, por lingual. Os dados obtidos foram submetidos
anlise estatstica (ANOVA). RESULTADOS: Aps 10 dias, o grupo DP mostrou perda ssea
significativamente maior que o controle. Observou-se diferena na face vestibular entre os grupos:
SHR-C=419,72227,38 e SHR-DP=923,6343,05 e WKY-C=386,656,33 e WKY-
DP=1136,64255,13 (p<0,05). Aos 21 dias, observou-se, na face lingual, entre os grupos: SHR-
C=448,4893,08 e SHR- DP=1554,2314,85 (p<0,05) e na face vestibular entre os grupos:SHR-
DP=1554,2314,85 e SHR-C=448,4893,08 e WKY-DP=1539,7218,88 e WKY-C= 502,69270.
CONCLUSO: Considerando as variaes observadas nas diferentes regies de um mesmo
elemento dentrio, a escolha da regio e do mtodo de anlise parece ter influncia significativa na
avaliao e na quantificao da perda ssea alveolar.
Apoio: Fapesp N 2010/07007-2
N. Protocolo CEUA: 10.1.379.53.2


Painis Preventiva e Sade Pblica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 146

137. ACADMICOS DE ODOTOLOGIA E A VIVCIA OS
ACIDETES COM MATERIAL BIOLGICO COTAMIADO
SAMPAIO, T.F.
*
; PINELLI, C.
***
- FOAR/UNESP
O objetivo deste estudo qualitativo foi investigar os sentimentos vivenciados por estudantes de
Odontologia de uma universidade pblica do Estado de So Paulo, aps terem se acidentando com
material biolgico contaminado. Por meio de uma amostra de convenincia, foram convidados a
participar os alunos de terceiro a quinto ano. As entrevistas foram conduzidas, por meio de um
roteiro de perguntas abertas e os depoimentos foram registrados em um gravador de voz. Os dados
foram transcritos em papel/computador e foram analisados com o auxlio do software QUALI-
QUANTISOFT, que permite a anlise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Trs figuras
metodolgicas foram obtidas: idias-centrais, expresses-chave e o discurso propriamente dito
(DSC). Os resultados mostraram que os sentimentos mais comuns vivenciados pelos acadmicos
foram preocupao, medo e desespero. Cerca de 72% dos acidentes relatados foram com material
perfurocortante. Quanto percepo sobre o motivo dos acidentes, os acadmicos relataram a falta
de ateno e o descuido no trabalho. A medida mais relatada aps a injria foi comunicar o
professor/responsvel, seguida por continuar atendendo normalmente o paciente. A maior parte
dos entrevistados relatou ter recebido algum tipo de ajuda no momento do acidente. Entretanto, a
taxa de subnotificao foi alta, uma vez que 60% dos estudantes entrevistados no notificaram sua
exposio acidental. preciso melhorar o conhecimento sobre os riscos ocupacionais decorrentes
das exposies acidentais a material biolgico contaminado em Odontologia, de modo a incentivar
o relato dos acidentes, bem como aumentar adeso s medidas de preveno.
Apoio Financeiro: FAPESP 2011/01923-0 e 2011/960-2
N. Protocolo CEP: 05/11


Painis Preventiva e Sade Pblica
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 147
138. APLICAO DE BARREIRAS PROTETORAS EM CLICAS DE
FACULDADES DE ODOTOLOGIA
SILVA, R.****; MARTINS, D.S.****; OLIVEIRA, M.****. FORP/USP
Instrumentos, equipamentos, material ou itens colocados na cavidade bucal do paciente ou que
foram manuseados com luvas contaminadas, devem ser considerados biologicamente contaminados.
Esses itens, classificados como crticos, semi-crticos ou no crticos, dependendo do potencial de
risco de infeco associado ao seu uso, devem ser esterilizados quando possvel, ou desinfetados ou
aplicadas barreiras de proteo.Objetivo:Apresentar as tcnicas de controle de infeco implantadas
na clnica 2 da faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto-USP. Mtodo: As clnicas de
instituies de ensino apresentam equipamentos e material de uso coletivo, podendo levar a
contaminao e infeco cruzadas, se medidas rotineiras de controle de infeco no forem
institudas. A preocupao com controle de infeco levou aplicao de barreiras protetoras e
desinfeco de itens semi-crticos e no crticos. Foi institudo na clnica o uso de sobre-luvas para
o manuseio de itens dispostos no carrinho e/ou balco (ex: vidros de cimentos, frascos de resina,
seringas de resinas compostas e de gel para condicionamento cido, folhas de carbono, dentre
outros), acondicionamento em embalagens individuais de filmes radiogrficos, rolos de algodo,
gaze; e colocao de barreiras protetoras nas pontas dos aparelhos fotopolimerizadores e ultra-som,
nos tubos,alas e disparadores do aparelhos de raio X. Aps o uso, os materiais e dispositivos dos
aparelhos so deixados em uma rea pr-determinada para realizao da desinfeco e retorno ao
carrinho e balco.Resultados: Os procedimentos permitiram o controle de infeco nas clnicas por
um meio de fcil execuo, com custos reduzidos.Concluso: A aplicao desses procedimentos
de controle de infeco vivel em clnicas de instituies de ensino.
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139. AUTOPERCEPO E LEVATAMETO DAS CODIES DE
SADE BUCAL DOS DEFICIETES VISUAIS DA CIDADE DE
ALFEAS-MG.
LEMOS, N.N.F.B.
*
; LIMA, D.C.
***
; FRANCISCO, K.M.S.
***
; PEREIRA, A.A.
***
; FERNANDES,
L.A.
***
; SANTOS, D.J.
*
UNIFAL/MG
O presente estudo avaliou a autopercepo e as condies de sade bucal dos deficientes visuais do
Centro Conviver da cidade de Alfenas/MG. Aps autorizao dessa Instituio e assinatura do
Termo de Consentimento Livre Esclarecido, foi aplicado um questionrio semi-estruturado e
realizado os exames clnicos intra-bucais: IHO-S, CPO-D, CPI e educao em sade, utilizando
para anlises dos dados os programas EpiInfo 3.2.2, EpiBuco, Microsoft Excel e BioEstat 5.0.
Foram entrevistados 24 deficientes visuais e dentre esses 41,7% no possuam informao sobre
sade bucal citando a me (33,3%) como responsvel por ensinar a higiene. Entre os perodos de 1
a 11 meses, 50% afirmaram ter ido ao cirurgio-dentista para confeco de uma prtese (45,8%).
Dentre os entrevistados 91,7% escovavam diariamente, sendo a dor (20,8%) a maior dificuldade.
Quanto autopercepo da sade bucal, 37,5% classificavam como boa, devido ausncia de
sensao dolorosa (41,7%). Em relao ao tratamento odontolgico especializado a esse tipo de
clientela 91,7% dos entrevistados considerou importante. Na avaliao do IHO-S verificou-se uma
reduo de biofilme dental de 0,5362 sendo estatisticamente significante (p= 0,00600). No ndice de
CPO-D houve uma maior prevalncia do componente perdido, enquanto no CPI pode-se observar
que 18,1% da populao apresentaram sangramento gengival, 27,1% clculo dentrio e 22,3% bolsa
periodontal. Assim conclui-se que esse grupo no apresentou conhecimento adequado frente s
tcnicas corretas de higienizao bucal, mas que aps as atividades educativas identificou-se uma
reduo significativa do IHO-S nos grupos de cegos e de baixa viso. Observou-se que o ndice de
CPO-D foi elevado e que no contexto da sade bucal muito necessita ser acrescentado nessa
populao.
Apoio Financeiro: Programa de Bolsas de Iniciao Cientfica (PROBIC UNIFAL/MG).
N. Protocolo CEP: CEP UNIFAL/MG (protocolo N116/2010).


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140. AUTOPERCEPO SOBRE SADE BUCAL E ATEDIMETO
ODOTOLGICO DAS GESTATES DO MUICPIO DE
ALFEAS/MG.
SWERTS, A. A.
**
; CRUZ, F. A
*
; LIMA, D. C.
***
; FERNANDES, L. A.
***
; PEREIRA, A.A
***

UNIFAL/MG
A gestao um momento nico na vida de uma mulher, o que a torna mais receptvel s
informaes e orientaes que revertero em melhores condies de vida a ela e a seu beb. Alm
disso, um perodo bastante oportuno, pois se acredita que os hbitos maternos influenciam
fortemente na educao dos seus filhos, sendo o primeiro passo para uma populao mais
consciente. O objetivo desse estudo foi avaliar a autopercepo sobre sade bucal e atendimento
odontolgico das gestantes usurias dos servios de sade da rede pblica do municpio de
Alfenas/MG. Os dados foram coletados por meio de um questionrio semiestruturado onde se
enfocou os aspectos referentes s gestantes e seus bebs (sade bucal das mes, hbitos existentes e
adquiridos durante a gestao e conhecimento a cerca do atendimento odontolgico durante o
perodo gestacional). De acordo com os dados obtidos as gestantes apresentavam entre 14 a 35
anos de idade, sendo que 82,5% no procuraram tratamento odontolgico durante a gestao,
embora 92,3% desse pblico alvo considerasse importante o tratamento odontolgico durante a
gravidez. Alm disso, 89,7% dessas mulheres relataram no ter recebido nenhum tipo de
informao relacionada sade bucal por seus mdicos durante suas consultas de pr-natal. Dentre
as entrevistadas 57,5% afirmaram no haver nenhuma relao entre a sade bucal da me e do filho.
Frente a esses resultados ressalta-se a importncia de se orientar as gestantes quanto a presena de
uma sade bucal de qualidade.
CEP: 037/2012


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141. AVALIAO DAS CODIES DE SADE BUCAL DOS
ESCOLARES DA ZOA RURAL DA CIDADE DE ALFEAS/MG
BARBOSA, D.D.
*
; LIMA, D.C.
***
; FERNANDES, L.A.
***
; PEREIRA, A.A.
***
; FERREIRA
JNIOR, O.M.
**
- UNIFAL/MG
O heri uma figura fundamental para a formao do ser humano, haja vista que as crianas tm o
hbito de imitar tudo o que veem e ouvem. Assim, ao eleger seus heris, meninos e meninas
encontram uma fonte de inspirao para se esforar, superar obstculos e conquistar seus
objetivos1. Dessa forma, este trabalho abordou aes de educao, promoo de sade geral e bucal
para crianas e adolescentes, por meio de uma didtica baseada na figura de heris. Alm disso,
foram desenvolvidas atividades em escolas rurais da cidade de Alfenas/MG abordando crianas e
adolescentes. Foram elaboradas atividades ldicas baseadas em heris que fazem parte da rotina dos
alunos abordados. Alm disso, foi utilizado o ndice de Higiene Oral Simplificado (IHOS), antes e
aps as atividades educativas, a fim de verificar a eficcia dessas aes. Tambm se realizou
escovao supervisionada com todos os escolares objetivando conscientiz-los sobre a forma
adequada de remoo do biofilme bucal e de adequao da higiene. Ao se comparar os resultados
observou-se uma reduo estatisticamente significante (p<0,0001) aps a realizao das atividades
educativas propostas e um intervalo de confiana entre 0,4546 a 0,6037. Finalizadas todas as
atividades propostas houve a apresentao de uma pea teatral com todos os super-heris da
sade. Dessa forma, entende-se que o pblico alvo foi grandemente motivado a realizar as
medidas de higiene bucal.
N Protocolo CEP: 008/2011.


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142. ATIVIDADE GELATIOLTICA EM GLDULAS SALIVARES
DE RATOS DE 28 E 60 DIAS EXPOSTOS A CHUMBO FLOR
MATOS, Y.M.R.
*
; KAWAKITA, E.R.
*
; FIGUEIREDO, F.A.T.
**
; RAMOS, J.
****
; GERLACH,
R.F.
***
- FORP-USP FCFRP-USP
OBJETIVO: O objetivo deste estudo verificar a influncia do chumbo, do flor, e da
administrao concomitante destes na quantidade de gelatinases (MMPs -2 e -9), atividade
gelatinoltica total e in situ em glndulas salivares submandibulares de ratos Wistar de 28 dias,
expostos a estes elementos via gua desde o perodo pr-natal. MTODOS: Foram utilizados 24
ratos Wistar divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o tratamento (controle, flor,
chumbo e flor + chumbo). Estes tratamentos foram iniciados a partir do momento em que os ratos
e matrizes foram colocados para acasalar e mantidos at o final do estudo. Os filhotes
permaneceram com suas mes durante o perodo de amamentao e, aps o desmame, eles
passaram a receber o mesmo tratamento que as mes. Os animais foram mortos com 28 dias. As
glndulas submandibulares foram retiradas e armazenadas em freezer -80 C. Uma das glndulas de
cada animal foi homogeneizada em tampo gelado contendo inibidores de protease. Aps a
centrifugao e dosagem de protenas, foram utilizados 50 ug de protena para cada poo do gel de
zimografia convencional. RESULTADOS: Os resultados da zimografia convencional mostram um
aumento estatisticamente significante de gelatinases nos grupos chumbo e flor + chumbo em
comparao com os outros grupos. Isso sugere que a exposio a chumbo e a combinao de
chumbo e flor possa alterar a estrutura glandular, uma vez que as gelatinases participam dos
processos de remodelamento, essenciais ao crescimento e modificao da morfologia da glndula.
CONCLUSO: Os resultados deste estudo suportam a hiptese de que a exposio a metais, desde
o perodo pr-natal, causa alteraes nas quantidades de gelatinases detectadas por zimografia
convencional em extratos de glndulas salivares de ratos de 28 dias.
Protocolo CEUA n 08.1.1335.53.6
APOIO FINANCEIRO: FAPESP (Processo 2010/07169-2)


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143. COMPARAO DOS MTODOS DE EDUCAO EM SADE
BUCAL A PERCEPO DE ADOLESCETES
BARRETO, G.S.
**
; QUEIROZ, A.P.D.G.
***
; GARBIN, A.J.I.
***
; MOIMAZ, S.A.S.
***
;
GARBIN, C.A.S.
***
- FOA/UNESP
Objetiva-se investigar se o conhecimento sobre sade bucal de adolescentes influenciado por
mtodos educativos, e verificar o mtodo mais efetivo, na viso deles. Realizou-se um estudo
transversal quanti-qualitativo em Araatuba-SP, com 127 adolescentes de uma escola de formao
profissional. A pesquisa ocorreu em trs etapas, sendo a primeira, avaliao do conhecimento sobre
sade bucal, com questionrios auto-aplicveis. Aps, aplicaram-se mtodos educativos, e os alunos
divididos em dois grupos (A e B). O grupo A participou de trs atividades: palestra, demonstrao
individual e atividade participativa. J o grupo B, foi subdividido em trs (B1, B2 e B3) que
participou de um dos mtodos, e aps, avaliou-se o conhecimento adquirido. O grupo A, participou
de um grupo focal para opinarem sobre as estratgias. Para verificao de associao entre as
variveis utilizou-se qui-quadrado e exato de Fisher. Em relao ao conhecimento aps aplicao
dos mtodos, houve diferena estatisticamente significante, sobre Periodontite, Gengivite, e Herpes.
Nos grupos A, depois das trs atividades, e no B2 aps a demonstrao individual, verificou-se
associao entre dentes saudveis e sade geral. Aps a demonstrao individual verificou-se
associao entre as variveis m alimentao e crie dentria; e boa alimentao e
preveno de doenas bucais. Na opinio dos adolescentes, a palestra possibilitou maior
conhecimento, a demonstrao individual despertou mais a ateno, e atividade participativa foi o
mtodo preferido. Conclui-se que os mtodos educativos influenciam o conhecimento em sade
bucal, sendo a demonstrao individual mais efetiva para o conhecimento adquirido, e na
percepo dos adolescentes atividade participativa foi o mtodo preferido.
PROTOCOLO DO CEP
- Comit de tica e Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Araatuba
- Processo FOA-00449/2011


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144. FATORES ASSOCIADOS AO ICIO DE HIGIEIZAO BUCAL
DE CRIAAS EM RIBEIRO PRETO - SP
SANTIN, G.C.
**
; SENA, M.F.
**
; BARREIROS, D.
**
; SARAIVA, M.C.P.
***
- FORP/USP
Objetivo: Avaliar os fatores associados ao incio de higienizao bucal de bebs. Metodologia:
Realizou-se um estudo transversal a partir de dados coletados do seguimento (2004/2005) da Coorte
de Nascidos Vivos de Ribeiro Preto (SP) de 1994. O seguimento incluiu 790 indivduos
correspondentes a 1/3 das crianas normais e todas as crianas pretermo e de baixo peso. A coleta
de dados foi realizada a partir de um questionrio respondido pelas mes. O desfecho foi o incio da
higienizao bucal categorizada em 18 meses e < 18 meses. As variveis independentes foram:
sexo, aglomerao familiar, nmero de irmos, idade da me, situao conjugal materna, nvel de
escolaridade materna, trabalho materno fora do lar, idade inicial que a criana frequentou a creche,
incio de ingesto de alimentos slidos e incio de uso da mamadeira. Realizou-se anlise estatstica
bivariada seguida de anlise multivarivel por meio de modelo de equaes generalizadas
considerando distribuio de Poisson para o clculo da razo de prevalncia (RP), considerando-se
alfa de 0,05. Resultados: Em mdia a higienizao bucal comeou aos 13,7 meses (erro padro:
0,45). O modelo final mostrou que a higiene bucal do filho aps os 18 meses foi associado com o
baixo nvel de escolaridade da me (RP=3,02; 95%IC 1,38 6,59), ingesto de alimentos slidos a
partir dos 12 meses (RP=1,38; 95%IC 1,02 1,86), maior nmero de irmos (RP=1,50; 95%IC 1,02
2,20) e introduo de mamadeira nos primeiros 12 meses de vida (RP=0,60; 95%IC 0,44 0,81).
Concluses: Conclui-se que a higienizao bucal de bebs pode ser influenciada por fatores
sociodemogrficos como escolaridade da me e nmero de irmos, alm de transio de hbitos
alimentares.
N. Protocolo CEP: 6828/2004


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145. MDICO PEDIATRA E O SEU COHECIMETO COM
RELAO S PERIODOTOPATIAS E M OCLUSO
OLIVEIRA, T.T.
*
; BREGAGNOLO, J.C.
***
; WATANABE, M.G.C.
***
- FORP/USP
O objetivo deste estudo foi avaliar o nvel de conhecimento, atitudes e prticas dos mdicos
pediatrias que atuam no municpio de Ribeiro Preto-SP, com relao s periodontopatias e m
ocluso. Foram selecionados todos os mdicos cadastrados no municpio como especialistas em
pediatria no CREMESP (177) para responderem a um questionrio entregue em mos. A anlise
dos resultados foi feita por meio das respostas de 62 questionrios retornados, de um total de 112
entregues, sendo que 65 foram excludos (no exerccio da profisso, no localizao ou em licena
sade). Os resultados mostraram que 95,16% dos pediatras relataram possuir informaes sobre os
fatores etiolgicos das periodontopatias e da m ocluso e seus mtodos de preveno. Os fatores de
risco mais citados para doena periodontal foram higiene oral precria (95,16%), inadequada
escovao dental (95,16%), frequncia de ingesto de acar (74,19%) e dentes mal posicionados
(72,58%). Os fatores de risco das ms ocluses mais citados foram: anatomia da cavidade oral
(100%), dentes mal posicionados (96,77%), tendncia familiar (88,70%), hbitos de sugar
(88,70%). Quanto ao papel do mdico na preveno de doenas orais, todos o consideraram
importante; 60% disseram examinar a cavidade oral de todos seus pacientes; 87,09 % orientam aos
pacientes a realizarem uma consulta odontolgica; 98,38% relatam recomendar aos pais que
escovem os dentes das crianas; 95,16% informam aos pais sobre a importncia da higiene oral e
95,16% acham necessrias informaes sobre preveno de doenas orais. Concluiu-se que, no
geral, os resultados so positivos em relao s periodontopatias e as ms ocluses, porm faz-se
necessrio maior esclarecimento do assunto para que informaes e aes corretas sejam
transmitidas aos pais.
N Protocolo CEP: 2010.1.1372.58.2


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146. O PROGRAMA DE EDUCAO PELO TRABALHO PARA A
SADE PET-SADE: REFLEXOS SOBRE A FORMAO DE
PROFISSIOAIS DE SADE
MATOS, C.H.
*
;BREGAGNOLO, J.C.
***
; PEREIRA, M.J.B.
***
; WATANABE, M.G.C.
***
;
CARRETTA, R.Y.D.
***
; MATUMOTO, S.
***
- FORP/USP -EERP/USP - FMRP/USP
O objetivo desse estudo analisar a percepo dos docentes tutores do PET-Sade em relao aos
reflexos do programa no processo ensino-aprendizagem dos cursos de sade do Campus-USP-
Ribeiro Preto, acerca da ateno bsica de sade no SUS. Foram utilizadas entrevistas semi-
estruturadas, cujos roteiros foram submetidos pr-teste para as adequaes necessrias. As
entrevistas foram realizadas por estudantes aps treinamento prvio. O registro foi feito por meio de
gravao digital com posterior transcrio para anlise dos dados. O contedo obtido foi trabalhado
utilizando-se anlise temtica, que consiste em apreender os ncleos de sentido que compem
uma comunicao cuja presena ou freqncia signifiquem alguma coisa para o objetivo analtico
visado. Operacionalmente, a anlise temtica consiste de trs etapas: pr-anlise, explorao do
material e interpretao. Com base nos resultados obtidos por meio da interpretao das falas dos
sujeitos da pesquisa, pode-se concluir que os docentes tutores do PET-Sade expressaram como
reflexos positivos desse programa: a formao de um profissional mais crtico e melhor preparado
para a atuao em sade, a possibilidade de atuao multiprofissional e interdisciplinar, a
aproximao do estudante com a prtica profissional e com o usurio do servio de sade, bem
como o reconhecimento da importncia e da qualidade do SUS. Porm, foram identificados os
seguintes aspectos no processo: dificuldade de organizao devido ao envolvimento de diferentes
instituies e diversos atores em um processo complexo que o da ateno em sade, necessidade
de flexibilizao da grade curricular nos diferentes cursos, nmero reduzido de bolsas para os
profissionais dos servios e falta de valorizao da Universidade para esse tipo de atividade.
Patrocinado pelo Programa Ensinar com Pesquisa - USP
N Protocolo CEP: 1394/2011


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147. PROMOVEDO SADE A IDOSOS HOSPITALIZADOS O
HOSPITAL DE CLICAS
OLIVEIRA, N.R.N.
*
; MARTINS, T.O.
*
; MARTINS, M.V.P.S.
***
; OLIVEIRA, T.R.C.
***
- UFU
Um indivduo considerado idoso a partir dos 60 anos de idade (OMS). O avano dos estudos na
rea da sade colaborou com o aumento da expectativa de vida, mudando a estrutura da populao.
O idoso, apesar de ser amparado pela Lei n 10.741 de 1/10/2003 Estatuto do Idoso, ainda
carente no quesito sade bucal. Profissionais da sade, especificamente na rea odontolgica,
preocupados com essa situao, desenvolveram o Programa Multidisciplinaridade na Ateno
Sade do Idoso: bucal e geral MASI", para atender idosos carentes. Uma das frentes do MASI
acontece em parceria com a enfermaria da Clnica Mdica do Hospital de Clnicas de Uberlndia
(HC/UFU) para realizar um trabalho assistencial/educativo, de forma interdisciplinar e
multiprofissional, em idosos hospitalizados. O projeto tem como metodologia levantamento de
dados nos pronturios do HCU/UFU e, por meio de uma ficha especfica, registro das condies da
sade oral, funo mastigatria, higiene oral e das prteses. Assim, obtido o perfil do idoso, para
que as atividades possam ser adequadas a ele e ao seu acompanhante quando necessrio. Neste
trabalho ser relatado um caso clnico de um paciente de 61 anos internado na Clnica Mdica, do
sexo masculino, que apresentava perda de elementos dentrios posteriores na maxila e mandbula,
no fazia uso de prteses fixas ou removveis e apresentava higiene oral deficiente, com presena de
gengivite e clculo dental. Foram realizadas atividades educativas de orientao de escovao e em
seguida raspagem supragengival para devoluo da sade oral. Essas atividades de conscientizao
e preveno so de suma importncia, pois evitam que novas doenas surjam na cavidade bucal, e
que elas interfiram na sade geral.
Palavras chaves: idoso, preveno, sade bucal
N protocolo CEP: 203/07


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148. SADE BUCAL A IDOSOS HOSPITALIZADOS O HOSPITAL DE
CLICAS
MARTINS, T.O.
*
; OLIVEIRA, T.R.C.
***
; MARTINS, M.V.P.S.
***
; OLIVEIRA, N.R.N.
*
- UFU
Com o aumento da expectativa de vida, surgiram necessidades de intervenes e cuidados
direcionados a sade da populao que vem envelhecendo. Diante dessa realidade, desenvolveu-se
um projeto interdisciplinar e multiprofissional direcionado sade bucal, dentro do Programa
Multidisciplinaridade na Ateno Sade do Idoso (MASI), com objetivo de contribuir na melhoria
da sade geral e qualidade de vida dos idosos carentes internados na enfermaria da Clnica Mdica
do Hospital de Clnicas de Uberlndia (HCU/UFU). Como metodologia, utilizou-se os pronturios
do hospital para o levantamento das condies de sade geral e para a avaliao da sade oral,
registraram-se em uma ficha clnica especfica os dados do exame clnico extra e intra-oral, a
funo mastigatria, satisfao com a sade oral, condies de higiene oral e das prteses quando
presentes. Os pacientes e seus acompanhantes foram orientados quanto aos cuidados com a sade
oral e sua relao com a sade geral. Quando necessrio realizou-se a interconsulta, e o parecer da
equipe odontolgica (MASI) era emitida para intervir na sade. Os resultados apontaram que dos 60
idosos hospitalizados atendidos, 35% usavam prteses totais maxilares e mandibulares, 27%
usavam apenas a prtese maxilar, 2% apenas a mandibular, 23% no usavam nenhuma das prteses,
12% usavam prtese parcial removvel e 1% no sabe/no responde. Quanto ao tempo de uso das
prteses, 34% usavam a prtese por mais de 25 anos, 20% no lembram, 18% entre 10 e 15 anos e
outros 18% entre 2 e 5 anos. Considerando a satisfao do paciente quanto sade bucal, 53%
estavam satisfeitos, 40% insatisfeitos, 4% indiferentes e 3% no sabe/no responde. A maioria dos
idosos dorme com suas prteses. de suma importncia elaborar polticas de conscientizao, com
enfoque na preveno, evitando assim que novas doenas se estabeleam na cavidade bucal, e que
ocorra interferncia na sade geral.
Nmero do Protocolo CEP: 203/07



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149. AO ATIMICROBIAA DE HIGIEIZADORES DE PRTESES
TOTAIS (PERXIDOS ALCALIOS E PRPOLIS) AVALIAO
I VITRO.
OLIVEIRA, V.C.
****
; WATANABE, E.
***
; SOUZA, R.F.
***
; SILVA-LOVATO, C.H.
***
;
PARANHOS, H.F.O
***
FORP/USP
Objetivo: Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana de dois higienizadores de prteses totais
(perxido alcalino e prpolis) contra micro-organismos especficos. Mtodos: Corpos de prova
cilndricos (3mm x 18mm) de resina acrlica (LUCITONE) foram esterilizados e submetidos a
formao de biofilme (37 C por 48 horas) a partir das cepas ATCC de S. aureus(29923), S.
mutans(25175), E. coli(10538), C. albicans(10231) e C. glabrata(2001), e as cepas de campo: C.
albicans e C. parapsilosis. Os espcimes foram imersos (5 min.) em 200 ml de solues de: Ex1:
180 ml de gua destilada esterilizada + 2 mL de soluo de prpolis (Spa-dente, Dental Products
Nissin); Ex2: um comprimido de perxido alcalino (Corega tabs - GlaxoSmithKline) em gua
morna; C: gua destilada estril. A semeadura foi feita por impresso em placas de Petri com meio
de cultura seletivo. Cada amostra foi transferida para tudo de ensaio com Letheen Broth, incubado a
37 C, durante at 30 dias (teste de esterilidade). As placas foram incubadas (37 C por 48 horas) e
o nmero de unidades formadoras de colnias (CFU) foi contado e submetidas a testes estatsticos
(Dunn e Kruskal-Wallis).Resultados: As duas solues no demonstraram quaisquer efeitos sobre
os biofilmes microbianos formados por S. aureus, E. coli, C. glabrata e C. parapisilosis, mas
mostraram ao antimicrobiana contra S. mutans e C . albicans (ATCC), com os melhores
resultados para Ex2 que causou uma reduo significativa (p <0,05) no nmero de CFU (S. mutans
161,2, 197,8 C. albicans), quando comparado com o grupo controle - C (300). Concluso: Os
higienizadores testados no foram capazes de esterilizar as amostras, mas mostraram efeito
antimicrobiano contra S. mutans e C. albicans, sendo Perxido Alcalino mais efetivo.


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150. ALISE DA ADAPTAO MARGIAL EM PRTESE TIPO
PROTOCOLO, VARIADO O MERO DE PILARES, ATES E
APS A SOLDAGEM A LASER.
ROQUE, A.C.C.
*
; LENCIONI, K.A.
**
; MACEDO, A.P.
****
; RIBEIRO, R.F.
***
, ANTUNES,
R.P.A.
***
- FORP/USP
A ausncia do perfeito ajuste e o assentamento passivo dos pilares sobre implantes podem provocar
tenses inadequadas na interface de osseointegrao, possibilitando problemas mecnicos e
biolgicos. Assim, este estudo teve como objetivos avaliar por meio de microscopia tica a
adaptao marginal entre pilares intermedirios tipo mini pilar Cnico (Neodent, Curitiba,PR,
Brasil), e a estrutura metlica com desenho geomtrico em viga I para quatro e cinco implantes,
fundida com liga de cobalto-cromo (CoCr) (Star Loy C, Dentstry, Brasil). Foram obtidas dez
infraestruturas em viga I, fundidas em monobloco. As anlises de adaptao marginal foram feitas
em estereomicroscpio (Leica, Heebrugg, Sua), sob aumento de 20X, antes e aps o
seccionamento das barras e soldagem a laser. Os resultados estatsticos revelaram maior passividade
na viga I para quatro implantes (G1), que na viga I para cinco implantes (G2), depois de soldadas a
laser. Ao avaliar as mdias de passividade antes e aps a solda a laser nas vigas I (p0,05),
observamos maior passividade nas vigas I seccionadas e soldadas (p=0,000). No houve diferena
estatisticamente significante no desajuste vertical entre as vigas I para quatro e cinco implantes em
monobloco e soldadas a laser. Na visualizao do desajuste vertical comparando as vigas I com
quatro e cinco implantes, antes e aps a solda a laser com p0,05, observou-se que houve diferena
estatisticamente significante (p=0,003). Assim, podemos concluir que a soldagem a laser gerou
maior passividade e menor desajuste vertical nas vigas I para quatro e cinco implantes. Alm de ter
deixado a viga I para quatro implantes mais passiva que a viga I para cinco implantes.
Apoio financeiro: FAPESP
N. Protocolo CEP: 134896/2010-6


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151. ALISE DA DISTRIBUIO DE TESES EM OSSO
MADIBULAR SOB PRTESES TOTAIS REEMBASADAS COM
FORRADOR MACIO
DIOGO, M.L.
*
; ORSI, I.A.
***
; LIMA, J.B.G.
****
; BORIE, E.
**
; LIMA, J.H.
**
- FORP/USP
FOUFU
Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar por meio do mtodo de elementos finitos tridimensionais
a concentrao de tenses no rebordo alveolar aps aplicao de cargas em prteses totais
convencionais reembasadas com forradores macios em diferentes espessuras. Mtodo: O modelo foi
obtido por meio de tomografias computadorizadas de mandbula desdentada com prtese total
apoiada no rebordo. Aps a reconstruo virtual, os modelos tridimensionais foram exportados para
o software tipo CAD Solidworks e divididos em seis grupos, de acordo com a espessura do
material: (I) sem material, (II) 0,5 mm, (III)1 mm, (IV)1,5 mm, (V) 2 mm e (VI) 2,5 mm. Os
modelos foram exportados do software Solidworks, para o de simulao de elementos finitos
(Ansys Workbench). Todos os contatos entre as estruturas foram considerados como unio perfeita.
Os diferentes elementos dos modelos foram configurados com mdulo de elasticidade e coeficiente
de Poisson. Foram realizadas discretizao e refinamento do modelo, e a malha gerada com
elementos quadrticos tetradricos de 10 ns. Uma carga de 60 N foi aplicada perpendicular crista
ssea no longo eixo de todos os dentes da prtese e a seguir, realizado o ensaio. A anlise realizada
foi qualitativa. Resultados: A fora de compresso no osso diminuiu com o aumento da espessura
de reembasador at 2mm, sendo esta a com menor tenso quando comparada ao controle. A
espessura de 2,5mm apresentou valor mais elevado de tenso. Concluso: A espessura de 2 mm de
material reembasador foi a que mais amorteceu as foras aplicadas no rebordo alveolar.


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152. ALISE DA DURABILIDADE E DA FORA DE RETEO DE
DOIS SISTEMAS DE ATTACHMET PARA OVERDETURE
SOBRE IMPLATES
VILELA, M.M.
*
; SILVA, P.S.R.
*
; FARIA, A.C.L.
****
; MACEDO, A.P.
****
; RODRIGUES,
R.C.S.
***
- FORP/USP
Objetivos: O objetivo deste estudo foi analisar a durabilidade e a fora de reteno de dois sistemas
de attachment para overdentures sobre implantes.
Mtodos: Foram obtidos dois grupos (n=6) de attachments para overdentures sobre 2 implantes:
barra/clipe e barra/clipe associado com bola/oring. Para a confeco dos corpos de prova, UCLAS
foram cortadas, enceradas e posicionadas sobre os anlogos de implant e com o auxlio de um
delineador as barras foram inseridas. Para o grupo de associao com oring foram utilizados
attachment bola calcinveis posicionados nas extremidades das UCLAS. As peas foram fundidas,
e aps a fundio, o clip e as cpsulas dos orings foram capturadas com auxlio do delineador na
ponta da mquina de ensaios. Para a realizao do ensaio de durabilidade e reteno foi utilizado
um aparelho de teste para o ensaio de simulao de uso desenvolvido no Departamento de Materiais
Dentrios e Prtese da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto USP que permite a insero
at o assentamento final e, posteriormente, a remoo, simulando a colocao da prtese
overdenture pelo paciente. Foram simulados 5 anos de uso em ambiente mido sob temperatura de
37 5 C.Resultados: Quando comparados os dois sistemas de attachment foi observada diferena
estatisticamente significante entre os sistemas (p=0,004), quando analisado o comportamento ao
longo do tempo, verificou-se que ambos attachments apresentaram queda nos valores de fora de
reteno. Concluso: Pode-se concluir que a associao barra/clip com bola/oring apresentou maior
fora de reteno principalmente nos trs primeiros anos de uso simulado.
Apoio financeiro: FAPESP 2012/00516-4


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153. ALISE DE COR DE DIFERETES CORES DE UMA RESIA
COMPOSTA SUBMETIDA EXAGUATRIO BUCAL
CLAREADOR.
COLOMBO, V.
*
; GODOI, A.P.T.
**
; PALMA DIBB, R.G.
***
; CATIRSE, A.B.C.E.B.
***
-
FORP/USP
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um enxaguatrio bucal com agente
clareador na cor de duas resinas de tonalidades diferentes (A2 e C2). Mtodo: Para isso 20
espcimes (n=10) de cada cor (A2 e C2) da resina composta Z250 (3M-ESPE) foram
confeccionados e, em seguida, polidos com discos Sof-lex (3M-ESPE). Aps 24 horas do polimento
foi realizada a primeira leitura de cor e ento, os espcimes dos dois grupos de cor foram
subdivididos em outros 2 grupos sendo que 10 foram submetidos ao enxaguatrio bucal clareador
(Colgate Plax Whitening- Colgate) e 10 ficaram imersos em gua destilada (controle). As imerses
no enxaguatrio bucal foram feitas durante 15 dias, sendo 2 imerses ao dia com durao de 1
minuto cada. Aps os 15 dias de tratamento foi realizada a ltima leitura de cor. Resultados: Os
dados de alterao de cor (E*) foram submetidos ANOVA (p0,05) e demostraram que no
houve diferena estatisticamente significante para a interao Cor (A2 e C2) x Enxaguatrio bucal.
Concluses: conclui-se que a cor da resina composta no apresentou alterao de cor quando a
mesma foi submetida ao enxaguatrio bucal com clareador.


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154. ATIVIDADE ATIMICROBIAA DE OVO CIMETO DE
ALUMIATO DE CLCIO (EDOBIDER)
MORAIS, R.C.
*
; AGUILAR, F.G.
**
; GARCIA, L.F.R.
**
; ROSSETTO, H.L.
****
; WATANABE,
E.
***
; PIRES-DE-SOUZA, F.C.P.
***
- FORP/USP
O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro de cimento de aluminato de
clcio (EndoBinder) puro (EBP) e com diferentes radiopacificadores (xido de bismuto - EBOB,
xido de zinco - EBOZn e xido de zircnia - EBOZr), em comparao ao Mineral Trixido
Agregado (MTA). Quinze amostras de cada material (n=3), medindo 5,0 x 5,0 mm, foram
colocadas em contato com 5 tipos de microrganismos: Escherichia coli (ATCC 25922),
Enterococcus faecalis (ATCC 29212), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Candida albicans
(ATCC 10231) e a Candida glabrata (ATCC 2001). Testes de difuso em agar contendo os meios
Muller Hinton e Sabouraud Dextrose foram utilizados, sendo as placas de Petri mantidas
temperatura ambiente por 2 horas para pr-difuso e depois incubadas a 37C por 24 horas. Uma
rgua milimetrada foi utilizada para realizar as medidas dos halos de inibio em torno das
amostras. Os resultados (2-way ANOVA, Bonferroni, p<0,05) demonstraram que MTA, EBP e
EBOB apresentaram atividade antimicrobiana quando em contato com todos os microrganismos e
EBOZr e EBOZn apenas quando em contato com Staphylococcus aureus e Candida glabrata.
Concluiu-se que EndoBinder, puro e contendo Bi2O3, apresentou atividade antimicrobiana
semelhante ao MTA para microrganismos comumente encontrados em infeces endodnticas.


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155. AVALIAO DA ALTERAO CROMTICA DE RESIAS
COMPOSTAS LABORATORIAIS SUBMETIDAS IMERSO EM
DIFERETES SOLUES
ANDREOTTI, A.M.
**
; SANTOS, D.M.
***
; GOIATO, M.C.
***
; DE PAULA, A.M.
*
; VECHIATO-
FILHO, A.J.
**
- FOA/UNESP
Alguns componentes qumicos de alimentos lquidos, enxaguatrios bucais e agentes clareadores
podem mudar a cor de resinas compostas indiretas. O propsito deste estudo foi investigar o efeito
de diferentes solues sobre a mudana de cor (E) de resinas compostas indiretas. Cinco marcas
diferentes de resinas compostas indiretas foram avaliadas: Adoro, Resilab, Cristobal, Sinfony e
Epricord. As amostras foram submetidas onze diferentes tipos de solues (n=10): solues de
bebida (coca, vinho, caf e suco de laranja), colutrios (Listerine, Oral-B, Plax, Periogard) e agentes
de clareamento dental (perxido de carbamida 16% e 7,5% e perxido de hidrognio 38%), e de
saliva artificial (controle). A cor foi analisada por espectrofotmetro, antes e depois de 7, 14 e 21
dias de imerso nas bebidas; aps 12, 24 e 36 horas de imerso em colutrios; e aps 7 e 14 dias de
imerso em agentes clareadores. As resinas Cristobal e Adoro apresentaram os maiores valores de
E, estatisticamente significante, em relao aos valores obtidos pelas outras marcas de resina. Os
valores de E da resina Adoro alteraram significativamente aps imerso em solues de vinho e
caf e entre os perodos mensurados. As resinas Cristobal e Sinfoy apresentaram os maiores valores
de E aps imerso em Listerine, com diferena significativa em relao ao controle. Alm disso,
houve diferena significativa dos valores de E para a resina Cristobal aps imerso em perxido
de hidrognio a 7,5% em comparao ao controle. Pode-se concluir que todas as solues
promoveram alterao de cor das resinas indiretas, no entanto os valores E esto dentro de limites
clnicos aceitveis.


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156. AVALIAO DA ESTABILIDADE DIMESIOAL DE POLITER
E POLISSULFETOS EM FUO DO TEMPO
CAMARGO, A.R.G.
*
; ORSI, I.A.
***
; PEDRAZZI, G.
****
; ESQUERRA, M.G.
**
; BORIE, E.
**
-
FORP/USP
Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a estabilidade dimensional de moldes de politer
(Impregum) e polissulfetos (Permlastic e Coe Flex) em vrios intervalos de tempo aps a
moldagem. Mtodo: Para a confeco dos moldes foi utilizada uma matriz metlica e moldeiras
individuais. Cada material de moldagem, manipulado de acordo com as instrues dos fabricantes,
era colocado na moldeira e nos preparos; a seguir, a moldeira era inserida sobre a matriz, a qual
estava posicionada em um dispositivo, que simulava presso digital, no interior de uma estufa
37C. Decorrido o tempo de polimerizao, a moldeira era removida e levada ao perfilmetro
(Nikon) para a realizao da primeira mensurao (inicial). Foram confeccionados cinco corpos-de-
prova para cada marca comercial de material e realizada 3 mensuraes em cada molde. As
mensuraes seguintes foram realizadas aps 15, 30, 45 e 60 min, 2, 3, 4 e 5 horas da obteno dos
moldes. O teste estatstico empregado foi anlise de varincia. Resultados: No houve diferena
estatstica entre tempos, material e interao; Permlastic apresentou expanso (0,09%) enquanto
Coe Flex (0,04%) e Impregum (0,03%) apresentaram contrao. Concluso: Todas as marcas
comerciais apresentaram porcentagem de deformao menor que 1%.


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157. AVALIAO DA ESTABILIDADE DIMESIOAL DE
SILICOAS DE ADIO PELAS TCICAS DE MOLDAGEM
ICA E DUPLA
SILVA, C.P.
*
; ORSI, I.A.
***
; PEDRAZZI, G.
****
; ESQUERRA, M.G.
**
; BORIE, E.
**
- FORP/USP
Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade dimensional de silicona de adio
(Provil, Aquasil e Extrude) em funo da tcnica de moldagem (nica e dupla) e perodo de tempo
(inicial 15, 30 e 45 min,1e 2 horas). Mtodo: Para a tcnica de moldagem dupla, uma matriz
metlica foi adaptada em um dispositivo que simulava presso digital, este conjunto foi colocado no
interior de uma estufa, 37C. Foi realizada a dosagem e manipulao do material de acordo com
as instrues dos fabricantes; a massa densa foi colocada no interior da moldeira, a leve foi levada
matriz e em seguida a moldeira foi posicionada sobre a matriz. Aps polimerizao do material, o
molde era removido e levado ao perfilmetro (Nikon) para a realizao da primeira mensurao. Na
tcnica de moldagem dupla, era colocado um alvio sobre a matriz e realizada a moldagem com a
massa densa. Aps a polimerizao, o alvio era removido e efetuada a moldagem com o material
leve. Foram confeccionados cinco corpos-de-prova para cada marca comercial e para cada tcnica
e realizadas 3 mensuraes em cada um. O teste estatstico empregado foi a Anlise de Varincia.
Resultados: Houve diferena estatstica apenas na interao marca comercial x tcnica de
moldagem (p<0,05). O material Extrude apresentou menor alterao dimensional com a moldagem
dupla, enquanto Aquasil e Provil apresentaram com a moldagem nica. Todas as marcas comerciais
apresentaram contrao de polimerizao (Provil 0,28%; Aquasil 0,45% e Extrude 0,21%).
Concluso: Para a tcnica de moldagem dupla deve ser empregado o Extrude, e para a tcnica de
moldagem nica o Provil e Aquasil.


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158. AVALIAO DA RESISTCIA AO DESGASTE DE RESIAS
PARA PROVISRIOS DE PRTESES FIXAS COVECIOAIS
OU SOBRE IMPLATES
OLIVEIRA, D.F.
**
; FARIA, A.C.L.
****
; RODRIGUES, R.C.S
***
; RIBEIRO, R.F.
***
- FORP/USP
A reabilitao de pacientes com prteses fixas requer a utilizao de prteses provisrias, que
podero permanecer na cavidade bucal por perodos prolongados. O objetivo deste estudo foi
avaliar a resistncia ao desgaste de duas resinas para provisrios utilizadas contra diferentes
antagonistas, a rugosidade superficial e a microdureza. Foram confeccionadas 36 coroas
provisrias, sendo 18 de copolmero de metil metacrilato (Dur) e 18 de bis-acril compsito (Lux).
Liga de Ni-Cr, esmalte dental e as resinas Duralay e Luxatemp foram utilizadas como antagonistas.
A rugosidade superficial e a microdureza Vickers dos materiais antagonistas foram avaliados
previamente aos ensaios de abraso. Os ensaios de resistncia abraso foram realizados em
equipamento desenvolvido no Departamento de Materiais Dentrios e Prtese da FORP USP,
realizando 12,5 ciclos/minuto em curso de 2 mm. As coroas provisrias foram levadas ao projetor
de perfil (Nikon, Japo) para o traado do perfil inicial (aps 1.000 ciclos) e final (aps 9.000
ciclos), sendo avaliada a perda de altura vertical (m). Lux apresentou menor desgaste que a resina
Dur (p=0,04). O antagonista dente causou desgaste significativamente maior do que as resinas
(p=0,01). Na interao resina*antagonista, no houve diferena estatisticamente significante
(p=0,501). Os resultados sugerem que a resina Dur desgasta mais do que a Lux, principalmente
quando Ni-Cr utilizado como antagonista, o que pode ter sido influenciado pela rugosidade dos
antagonistas.
Projeto financiado pela CNPq.
Submetido para anlise no Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeiro
Preto USP e aprovado (CAAE-0063.0.138.000-10).


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159. AVALIAO DO SISTEMA ESTOMATOGTICO E DA
EFICICIA MASTIGATRIA DE IDIVDUOS COM
ECESSIDADE DE PPF:ESTUDO PRELIMIAR
HIGA, G.
*
; HOTTA, T.H.
***
; PETENUSCI, S.O.
***
; MATSUMOTO, W.
***
BATAGLION, C.
***
-
FORP/USP
Objetivos : A disfuno temporomandibular (DTM) pode afetar a funcionalidade do sistema
estomatogntico, especificamente, as dependentes da movimentao mandibular como a
mastigao. O objetivo deste estudo foi verificar a presena e a severidade da DTM e a eficincia
mastigatria (EFM), por meio de teste de eficincia mastigatria. Mtodos/Procedimentos: Trinta e
dois indivduos foram submetidos ao RDC/TMD para o diagnstico da DTM [1] e ao ndice de
Helkimo [2] para a classificao da severidade da disfuno. O teste de eficincia mastigatria foi
com cco em fruta (20g) dividido em quatro pores que eram mastigadas, separadamente, por 50
vezes. O produto mastigado era vertido sobre tamises de 5, 4, 3, 2 e 1 mm e, aps o processamento,
os valores eram inseridos em frmula matemtica resultando no ndice da EFM [3]. Resultados:
Verificou-se Di mdios maiores que 9 pontos o que classificou os indivduos em Moderada e
Severa disfuno. Os indivduos com piores Di estavam no grupo com EFM Pssimo. O grupo com
EFM Pssimo dispendeu maior tempo (351,2 s) para completar o teste. Os indivduos com IEFM
Pssimo, que dispenderam maior tempo mdio de mastigao, tambm apresentaram maiores
porcentagens de interferncias oclusais em balanceio e em trabalho. O nmero de unidades
funcionais presentes era menor no grupo com IEFM Pssimo (23,8 dentes) e em ocluso, era menor
no grupo com IEFM Mau (12,5).Concluses: Os resultados indicaram que os indivduos que
obtiveram EFM Mau e Pssimo, apresentaram maior tempo dispensado para a realizao do teste de
eficincia mastigatrio, ndices de disfuno mais severos, menor nmero de dentes presentes e em
ocluso, predominncia de interferncias oclusais em balanceio.
Apoio Financeiro: SANTANDER
Nmero do protocolo CEP: 2011.1.210.58.0


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160. AVALIAO DO SISTEMA ESTOMATOGTICO E DA FORA
DE MORDIDA DE IDIVDUOS COM ECESSIDADE DE PPF:
ESTUDO PRELIMIAR
BARATTO, G.S.
*
; HOTTA, T.H.
***
; REGALO, S.C.H.
***
; BATAGLION, C.
***
; MATSUMOTO,
W.
***
- FORP/USP
Objetivos: O objetivo obter dados de fora de mordida, de presena e de severidade da DTM e
verificar a relao entre eles considerando o aspecto clnico de desdentamento parcial e necessidade
de reposio prottica. Mtodos/Procedimentos: Trinta indivduos com desdentamento parcial
foram submetidos ao RDC/TMD para o diagnstico da DTM [1], ao ndice de Helkimo [2] para a
classificao da severidade da disfuno e, quanto fora de mordida (FM) pelo uso de um
gnatodinammetro modelo IDDK* (Kratos), com capacidade de 100 Kgf. Foram realizadas trs
medidas, de cada lado, na regio de molares, alternadamente e com intervalo de 2 minutos entre
elas. Resultados: O RDC/TMD mostrou a presena de disfuno em todos os indivduos (n=30)
divididos em disfuno articular (n=3), disfuno muscular (n=12) e disfuno mista (n=15). Os
indivduos com disfuno articular mostraram valores mdios de FM maiores que os com disfuno
muscular e disfuno mista.Quanto ao ndice de disfuno (Di), os indivduos apresentaram DiI1
(n=4), DiII2 (n=7), DiIII3 (n=5), DiIII4 (n=9) e DiIII5 (n=5). Os indivduos com DiI1 (menor grau
de ndice de disfuno) apresentou os maiores valores de FM. Porm, os indivduos com DiIII5
(pior ndice de disfuno) apresentaram valores mdios de FM melhores que os demais indivduos,
menores apenas que os com DiI1.Quanto ao ndice do estado da ocluso, 10 indivduos
apresentaram OiI e 20 indivduos OiII, sendo que os valores mdios de FM foram maiores para o
grupo OiI. Concluses: Os resultados indicaram que esses indivduos apresentaram-se com
predomnio de disfuno temporomandibular mista, Di e Oi, severos. Os valores mdios de FM
foram maiores nos grupos com disfuno articular, com ndice de disfuno DiI1 e estado da
ocluso OiI.
Apoio Financeiro: Bolsa Institucional (RUSP)
Nmero do protocolo CEP: 2011.1.210.58.0


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161. AVALIAO DA SUPERFCIE DE UMA LIGA EXPERIMETAL
APS ESAIO DE ESCOVAO UTILIZADO DOIS
DIFERETES DETIFRCIOS
BASTOS, M.D.R.
*
; FARIA, A.C.L.
**
; RODRIGUES, R.C.S.
***
; RIBEIRO, R.F.
***
FORP/USP
O objetivo desse estudo comparar a superfcie de uma liga experimental de titnio (Ti-5Ta-5Zr)
do Ti cp, antes e aps ensaio de escovao utilizando dentifrcios fluoretados com e sem perxido
em sua composio.Foram obtidos 16 corpos-de-prova da liga experimental Ti-5Ta-5Zr e 16 do Ti
cp (controle). Os corpos de prova foram divididos em 2 subgrupos, submetidos escovao
utilizando soluo (com gua deionizada) com dois diferentes dentifrcios: um convencional (SOR)
e outro contendo perxido (REM) em sua composio, totalizando 8 corpos de prova para cada
grupo liga/dentifrcio. O equipamento de escovao teve velocidade ajustada em 250 ciclos/min
num total de 260.000 ciclos, simulando dois anos de escovao. Foram avaliadas a rugosidade
superficial, a microdureza Vickers e o aspecto superficial das amostras por microscopia eletrnica
de varredura (MEV), antes e aps escovao. A escovao com SOR aumentou significativamente a
rugosidade superficial somente do Ti cp (p=0,016), mas no houve alterao significativa nos
demais grupos (p>0,05). Aps a escovao, no houve diferena significativa (p>0,05) na
rugosidade superficial dos discos de Ti cp e Ti-5Zr escovados com os dentifrcios SOR e REM.No
houve diferena significativa na microdureza aps escovao (p>0,05) nem entre as amostras
escovadas com os diferentes dentifrcios (p=0,192). As imagens de microscopia eletrnica de
varredura revelam que a superfcie das amostras apresenta caractersticas diferentes aps a
escovao, sendo este aspecto superficial dependente do dentifrcio utilizado.A escovao
aumentou a rugosidade, mas no interferiu na microdureza. Embora a rugosidade seja semelhante
entre as amostras, o dentifrcio utilizado afeta a superfcie da amostra de maneira diferente.


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162. AVALIAO I VIVO DA EFICCIA DE SOLUES
ATIMICROBIAAS A DESIFECO DE ESCOVAS DETAIS
MATIDAS EM RECIPIETE FECHADO
RODRIGUES, L.R.
*
; PEDRAZZI, V.
***
; SORGINI, M.B.
*
; WATANABE, E.
***
; NASCIMENTO,
C.
**
- FORP/USP
A simples higienizao bucal rotineira com uma escova dental poderia causar bacteremias . O
objetivo deste estudo RCT, foi avaliar a eficcia de diferentes solues antimicrobianas na
desinfeco de escovas dentais. Participaram do estudo 16 voluntrios saudveis (CEP
2010.1.39.58.8), em estudo clnico randomizado, crossover, triplo-cego, controlado, onde 3
diferentes solues 1) Periogard - Gluconato de clorexidina a 0,12% {A}; 2) Periobio
Gluconato de clorexidina a 0,12% {B}; 3) Cepacol - Cloreto de cetilpiridnio 0,05% {C} e 4)
gua de torneira esterilizada (controle positivo {D}), uma por semana, serviram para o
armazenamento das escovas dentais. Os voluntrios receberam uma escova dental e um dentifrcio-
padro, sem qualquer outro agente antimicrobiano. Cada escova foi mantida em estojo com uma das
solues e avaliada quanto presena ou no de microrganismos. Aps cada etapa, foram
obedecidos sete dias de washout, e nova escova e soluo foram utilizadas. As amostras foram
avaliadas por cultura microbiana e DNA Checkerboard..Os testes de cultura microbiana mostraram
contaminao bacteriana nas amostras de D, A e C. Por meio da colorao de Gram os
microrganismos identificados foram: bacilos Gram-positivos, bacilos Gram-negativos,
estreptococos, bolores e leveduras. Somente uma escova do controle negativo apresentou
contaminao por bacilos Gram-positivos.O grupo D apresentou uma contagem total bacteriana
significantemente maior do que os grupos testes. A frequncia de deteco da contaminao foi a
mesma para os dois mtodos utilizados e os antisspticos com princpio ativo clorexidina foram
mais eficazes na descontaminao bacteriana das escovas.
Processo FAPESP n 2010/01292-7


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163. COMPARAO DA ABRASIVIDADE CAUSADA PELOS
MTODOS MECICO E COMBIADO DE HIGIEE DE
PRTESES TOTAIS
SORGINI, D.B.
**
; SILVA-LOVATO, C.H.
***
; SOUZA, R.F.
***
; OLIVEIRA, V.C.
***
;
PARANHOS, H.F.O
***
- FORP/USP
Objetivo: Este trabalho avaliou a abrasividade causada pelos mtodos mecnico (escovao) e
combinado (escovao e imerso) de higiene de prteses totais aps simulao de 1 ano de uso.
Material e Mtodo: 72 corpos de prova de Resina Acrlica Termopolimerizada (Lucitone 550,
Dentsply - 90x30x3mm) foram escovados (gua e dentifrcios) por mquina (Mavtec 356rpm;
200gf; 50 minutos) e escovas macias (Tek) por um curso de 3,8cm, e imersos em hipoclorito de
sdio (NaClO) 0,5% (DaTerra). Foram obtidos um grupo controle (C escovao e imerso em
gua) e 05 experimentais (Ex1 gua; Ex2 Sorriso; Ex3 Colgate; Ex4 Polident; Ex5
Corega; todos imersos em NaClO). A perda de massa (balana de preciso Metler Toledo - g) e a
alterao da rugosidade superficial (rugosmetro Mitutoyo Ra m) foram utilizadas como
indicadores de abrasividade. Os dados foram obtidos antes e aps a aplicao dos mtodos de
higiene e submetidos a ANOVA e teste de Bonferroni (p<0,05). Resultados: Em ambos os mtodos,
os menores valores para a perda de massa (-0,0070,002 e -0,0140,004) e rugosidade superficial
(0,4020,378 e 0,7670,808) esto associados ao grupo EX4. Entre os mtodos de higiene, os
menores valores de perda de massa foram obtidos para o mecnico (-0,008). No houve diferena
estatisticamente significante para a rugosidade superficial, entre os mtodos. Concluso: Conclui-se
que Polident o dentifrcio com menor abrasividade e que a associao do mtodo qumico ao
mecnico aumentou a perda de massa, mas no alterou a rugosidade superficial dos corpos de
prova.
Apoio Financeiro: FAPESP (2010/18582-8).


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164. DISTRIBUIO DAS TESES EM PRTESES SOBRE
IMPLATES DE DIFERETES DIMETROS
MEDEIROS, R.A.
**
; GOIATO, M.C.
***
; MICHELINE, D.S.
***
; PESQUEIRA, A.A.
**
;
ANDREOTTI, A.M.
**
- FOA/UNESP
O presente estudo teve por objetivo avaliar, por meio de anlise fotoelstica, o comportamento
biomecnico de prteses parcias fixas parafusadas sobre implantes de diferentes dimetros (2,5mm;
3,3mm e 3,75mm). Foram confeccionados seis modelos em resina fotoelstica PL-2, divididos em
coroas unitrias ou unidas de 3 elementos. O conjunto foi posicionado em um polariscpio circular
e foi aplicada uma carga de 100 N em direo axial e oblqua (45), em pontos fixos na superfcie
oclusal das coroas, com ajuda de uma mquina ensaio universal (EMIC). As tenses geradas foram
registradas fotograficamente e posteriormente analisadas qualitativamente em programa grfico
(Adobe Photoshop). Os resultados para carga axial mostraram que o nmero de franjas foi
inversamente proporcional ao dimetro dos implantes nas prteses unitrias. Quanto s prteses
unidas, o modelo de 3,75mm apresentou um menor nmero de franja independente do ponto de
aplicao de carga. E houve um pequeno aumento do nmero de franjas, quando da aplicao de
carga oblqua em todos os grupos. Conclui-se que Implante com dimetro convencional permite
uma melhor distribuio de foras que o implante estreito ou mini e que coroas unidas apresentam
uma distribuio mais uniforme das tenses.


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165. EFEITO DA RESISTCIA ABRASO E MICRODUREZA DE
CERMICA PRESADAXCERMICA COVECIOAL E
PRESADA EM DIFERETES CODIES
TREVIZAN, M.
*
; FARIA, A.C.L.
****
; RIBEIRO, R.F.
***
; RICA A. GOMES, E.A.
****
-
FORP/USP
Objetivos:Avaliar a resistncia abraso e a microdureza de uma cermica prensada de baixa fuso
em oposio porcelana convencional e cermica prensada de baixa fuso nas condies polidas e
glazeadas. Mtodos/Procedimentos:Foram confeccionados 10 corpos-de-prova em cermica
prensada polida e 10 em cermica prensada glazeada. Utilizou-se como antagonistas cermica
prensada polida (G1), porcelana convencional polida (G2), cermica prensada glazeada (G3) e
porcelana convencional glazeada (G4). A microdureza Vickers dos materiais antagonistas foi
avaliada previamente aos ensaios de abraso. Os ensaios de resistncia abraso foram realizados
com 60 ciclos/minuto em curso de 10 mm. Os corpos-de-prova foram levados ao projetor de perfil
para o traado do perfil inicial e final, sendo avaliada a perda de altura vertical (m) e perda de
massa (g). Resultados: Quanto perda de altura vertical (m), houve diferena significante entre os
grupos avaliados (p 0,05). A perda de altura do grupo G2 foi significantemente maior que dos
grupos G1 e G4. Analisando-se a perda de massa (g), no foi verificada diferena estatisticamente
significante entre os grupos estudados (p 0,05). Com relao aos valores de microdureza Vickers
(VHN), no houve diferena estatisticamente significante entre os materiais avaliados. A condio
de acabamento da superfcie teve influncia significativa na microdureza do antagonista (p=0,000).
Na interao cermica*polimento houve diferena estatisticamente significante (p=0,022).
Concluses: Os resultados sugerem que o acabamento da superfcie da cermica interfere em sua
resistncia abraso e microdureza, havendo correlao entre as variveis.
Agncia Financeadora: Fapesp processo 2011/22097-0


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166. EFEITO DA TERMOCLICLAGEM A RESISTCIA TRAO
DE COPIGS DE I-CR, EM FUO DE DIFERETES
AGETES CIMETATES.
PEIXOTO, R.F.
**
; HERMANSON, M.P.
*
; RODRIGUES, R.C.S.
***
; RIBEIRO, R.F.
***
; MATTOS,
M.G.C.
***
- FORP/USP
Essa pesquisa objetivou avaliar a resistncia trao de copings de Ni-Cr, em funo de
diferentes agentes cimentantes, quando submetidos termociclagem. Para tanto, 96 copings foram
confeccionados e distribudos aleatoriamente em 4 grupos (n=24), de modo que os grupos 1 e 2 no
sofreram termociclagem e os grupos 3 e 4 sofreram termociclagem. Os copings do grupo 1 e 3
foram tratados internamente com jatos de xido de zinco contendo partculas de 100 mesh e os
copings dos grupos 2 e 4 foram jateados com partculas de e 320 mesh. Os copings de cada grupo
foram divididos em 3 subgrupos (n=8) e cimentados, respectivamente, com ionmero de vidro
(Ketac 100, Fuji, Japo), fosfato de zinco (SS White, USA) e cimento resinoso (Rely X luting 2,
3M ESPE, USA). Os copings foram cimentados em um troquel metlico previamente
confeccionado e submetidos ao teste de resistncia trao aps 24 horas da cimentao, em uma
mquina de ensaios universal (Emic, Itaquaquecetuba, SP, Brasil). A carga aplicada necessria para
romper a unio entre os copings e os modelos-padro, foi registrada em Newtons e os dados obtidos
foram submetidos ao SPSS 17.0 para anlise comparativa dos resultados. Os valores mdios de
resistncia trao dos copings sem e com termociclagem foram, respectivamente: 1586,16 e
1423,15 (cimento resinoso), 1119,99 e 1346,59 (fosfato de zinco) e 566,62 e 572,66 (ionmero de
vidro), sem diferena estatisticamente significante entre os grupos com e sem termociclagem
(P<0,05). Assim, concluiu-se que a resistncia trao foi significativamente maior em copings
cimentados com cimento resinoso, quando comparado aos demais, entretanto, no houve diferena
significante (P>0,05) nos valores de resistncia trao entre os corpos de prova com e sem
termociclagem.


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167. EFEITO DE DESAFIOS CIDO E ABRASIVO E DA
FOTOPOLIMERIZAO EM RESIA COMPOSTA
PALOMARES, N.
*
; GODOI, A.P.T.
**
; VIVIAN, V.
**
; CATIRSE, A.B.C.E.B.
***
- FORP/USP
O estudo avalia o efeito de diferentes fontes de luz na resistncia abraso e microdureza de uma
resina composta submetida a desafios cidos (DAC) e abrasivos (DAB). Foram confeccionados 80
espcimes com a resina composta Z250 (3M ESPE) em uma matriz de teflon (2X6mm). 40 destes
foram polimerizados com luz halgena (Ultralux, Dabi Atlante) e 40 com LED (Ultraled, Dabi
Atlante), sendo aps armazenados em saliva artificial por 24h a 37C. Aps isso, os espcimes
fotopolimerizados com cada uma das fontes de luz foram subdivididos em outros 2 grupos de
acordo com DAC presente ou ausente. 20 espcimes fotopolimerizados com luz halgena e outros
20 com o LED foram submetidos imerso em cido ctrico (pH 2,3) trs vezes por dia durante 4
horas cada imerso, por 15 dias; e os demais permaneceram imersos em saliva artificial. 40
espcimes (10 fotopolimerizados com luz halgena e submetidos ao DAC, 10 fotopolimerizados
com luz halgena e no submetidos ao DAC, 10 fotopolimerizados com LED e submetidos ao DAC
e 10 fotopolimerizados com LED e no submetidos ao DAC) foram submetidos ao DAB por 21
dias, uma vez por semana utilizando 50 min (17,8 ciclos) em mquina de escovao. Os espcimes
foram analisados quanto rugosidade superficial e microdureza Knoop. As mdias foram
submetidas ANOVA (p0,01) e teste de Tukey. Houve um aumento da microdureza com a
exposio isolada e conjunta aos fatores cido e abraso; houve um aumento da rugosidade com a
exposio abraso; ocorreu uma diminuio na rugosidade com a exposio ao cido; o fator tipo
de luz e as demais interaes no tiveram influncia nas variveis. Conclui-se que a exposio da
resina estudada a fatores cidos e abrasivos modifica suas propriedades fsico mecnicas, o que
pode alterar seu desempenho clnico.
Apoio Financeiro: FAPESP n processo 2010/15568-4


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168. EFEITO DO EXAGUATRIO BUCAL COM AGETE
CLAREADOR A RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE RESIAS
COMPOSTAS.
PIFFER, L.M.
*
; GODOI, A.P.T.
**
; CATIRSE, A.B.C.E.B.
***
- FORP/USP
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a rugosidade superficial de diferentes cores de uma
mesma resina composta quando a mesma submetida a um enxaguatrio bucal com agente
clareador. Mtodo: 20 espcimes (n=10) de cada cor (A2 e C2) da resina composta Z250 (3M-
ESPE) foram confeccionados e, em seguida, polidos com discos Sof-lex (3M-ESPE). Aps 24 horas
do polimento foi realizada a primeira leitura de rugosidade superficial e ento, os espcimes dos
dois grupos de cor foram subdivididos em outros 2 grupos, sendo que 10 foram submetidos ao
enxaguatrio bucal clareador (Colgate Plax Whitening- Colgate) e 10 foram os controles imersos
em gua destilada. As imerses no enxaguatorio bucal foram feitas durante 15 dias, sendo 2
imerses ao dia com durao de 1 minuto cada. Aps os 15 dias de tratamento foi realizada a ltima
leitura de rugosidade superficial. Resultados: Os dados de rugosidade superficial (Ra) foram
submetidos ANOVA (p0,05) e demostraram que houve diferena estatsticamente significante
apenas para os fatores Cor de resina e Enxaguatrio isoladamente, sendo que o Tempo e as
interaes no foram estatsticamente significantes. Para o fator Cor, A2 (0,28 dp0.07) apresentou
menor Ra que C2 (0,39 dp0.07), enquanto que para o fator Enxaguatrio, os espcimes submetidos
ao enxaguatrio (0,29 dp0,07) apresentaram menor Ra que os controles (0,39 dp0,07).
Concluses: Conclui-se que a utilizao do enxaguatrio bucal com agente clareador em estudo no
tem influencia na rugosidade superficial quando associada cor da resina.


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169. EFEITO DO JATEAMETO DA SUPERFCIE ITERA DE
COPIGS DE I-CR A RESISTCIA TRAO, EM FUO
DO AGETE CIMETATE.
PEIXOTO, R.F.
**
; HERMANSON, M.P.
*
; RODRIGUES, R.C.S
***
; RIBEIRO R.F.
***
; MATTOS,
M.G.C.
***
FORP/USP
Essa pesquisa avaliou o efeito do jateamento da superfcie interna de copings de Ni-Cr na
resistncia trao de coroas, em funo de diferentes agentes cimentantes. Para tanto, 48 copings
foram confeccionados e distribudos aleatoriamente em 2 grupos (n=24). Os copings do grupo 1 e 2
foram tratados internamente com jatos de xido de zinco contendo partculas de 100 e 320 mesh,
respectivamente. Os copings de cada grupo foram divididos em 3 subgrupos (n=8) e cimentados
respectivamente com ionmero de vidro (Ketac 100, Fuji, Japo), fosfato de zinco (SS White, USA)
e cimento resinoso (Rely X luting 2, 3M ESPE, USA). Os copings foram cimentados em um troquel
metlico previamente confeccionado e submetidos ao teste de resistncia trao aps 24 horas da
cimentao, em uma mquina de ensaios universal (Emic, Itaquaquecetuba, SP, Brasil). A carga
aplicada necessria para romper a unio entre os copings e os modelos-padro, foi registrada em
Newtons e os dados obtidos foram submetidos ao SPSS 17.0 para anlise comparativa dos
resultados. Os valores mdios de resistncia trao foram maiores nos copings cimentados com o
cimento resinoso, tanto nos jateados com partculas de 100 mesh (1378,71 328,44) quanto de 320
mesh (1586,16 394,49), seguindo pelo cimento de fosfato de zinco (100 mesh [971,90 173,2] e
320 mesh [1119,99 214,81]) e ionmero de vidro (100 mesh [832,98 367,86] e 320 mesh
[566,62 209,70]) com diferena estatisticamente significante entre os grupos (P < 0,05). Assim,
concluiu-se que a resistncia trao foi significativamente maior em copings cimentados com
cimento resinoso, quando comparado aos demais e, em adio, no houve diferena significante (P
> 0,05) entre os tamanhos de partculas de xido de alumnio (100 mesh e 320 mesh).


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170. EFEITOS DE HIGIEIZADORES DE PRTESES SOBRE A
RESIA ACRLICA
MACEDO, A.P.
****
, PERACINI, A.
**
, SOUZA, R.F.
***
; SILVA-LOVATO, C.H
***
, PARANHOS,
H.F.O.
***
- FORP/USP.
Objetivo: Este estudo avaliou a alterao de cor e rugosidade superficial e a resistncia flexo de
uma resina termopolimerizvel aps imerso noturna em higienizadores de prteses, simulando trs
anos de uso. Mtodos: Sessenta corpos de prova em forma de disco (16 mm x 4 mm) e 80
retangulares (65mm x 10mm x 3,3 milmetros) foram confeccionados a partir de resina acrlica
(Lucitone) e distribudos em: C1- sem imerso; C2 - gua destilada; PA Perxido Alcalino
(Corega-GlaxoSmithKline); HS - hipoclorito de sdio 0,5%. Foram avaliadas a alterao de cor
(Color Guide 45/0 e Unidades NBS) e de rugosidade superficial (Rugosmetro SJ-201P) e
resistncia flexo (Universal Mquina de teste DL 2000). Os dados foram analisados por ANOVA
e teste de Tukey ( = 0,05). Resultados: As imerses em PA (3,01 0,35-B) e HS (2,75 0,49-B)
resultaram em mudana de cor ("visvel", de acordo com NBS) significativamente mais elevada do
que em C2 (0,66 0,29-A). As solues no alteraram a rugosidade superficial. Houve uma
diminuio na resistncia flexo para a PA (85,61 10,46-C) e HS (82,17 8,47-C) quando
comparadas com C1 (105,4 14,93-A). Concluses: A imerso em perxido alcalino e de
hipoclorito de sdio a 0,5%, simulando trs anos de uso durante a noite causou a alterao de cor e
reduo da resistncia flexo da resina acrlica.
Financiamento: FAPESP (2010/51544-2).


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171. EFEITOS DO CIDO PERACTICO E HIPOCLORITO DE SDIO
A RUGOSIDADE MDIA SUPERFICIAL DE RESIAS
ACRLICAS
GONZLEZ, M.E.
**
; ORSI, I.A.
***
; FERNANDES, F.H.C.N.
**
; BORIE, E.
**
- FORP/USP
Objetivo: Avaliar a rugosidade mdia superficial de resinas acrlicas polimerizadas por microondas
(Vipi-Wave) e banhos de gua (Lucitone 550, QC-20) submetidas a desinfeco qumica
(hipoclorito de sdio 1% e cido peractico 2%) por diferentes perodos de imerso (30 e 60 min).
Mtodo: Foram confeccionados 40 corpos-de-prova de cada marca comercial de resina e divididos
em 2 grupos de acordo com o tipo de desinfetante(n=20). Aps os procedimentos de acabamento e
polimento dos corpos-de-prova, foi realizada a primeira mensurao da rugosidade superficial
(controle), a seguir oss corpos-de-prova foram imersos nos desinfetantes por 30 e 60 min, sendo
efetuadas as leituras aps cada perodo de imerso. Os dados foram analisados estatisticamente pela
anlise de varincia e testes complementares de Tukey e Scheff. Resultados: Houve aumento da
rugosidade em todas as resinas, com QC-20 apresentando os maiores valores (hipoclorito 1%=
0,106m 0,043; cido peractico=0,097m 0,022) e Vipi Wave os menores (hipoclorito 1% =
0,056m 0,011; cido peractico=0,064m 0,014).Dentre os perodos de imerso, 30min
apresentou os valores mais elevados de rugosidade. Concluso: A desinfeco com hipoclorito de
sdio 1% e cido peractico 2% alteram a rugosidade mdia superficial.


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172. ESTABILIDADE DIMESIOAL DE MOLDES DE SILICOAS DE
CODESAO OBTIDOS PELA TCICA DE MOLDAGEM
ICA EM FUO DO TEMPO
FERREIRA, R.M.
*
; ORSI, I.A.
***
; PEDRAZZI, G.
****
; ESQUERRA, M.G.
**
; BORIE, E.
**
-
FORP/USP
Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a estabilidade dimensional de moldes de silicona de
condensao (Silon, Speedex e Optosil-Xantopren) 15, 30 e 45 min, 1, 2, 3, 4 e 5 horas aps a
realizao das moldagens. Mtodo: Os moldes foram obtidos a partir da moldagem de uma matriz
metlica com cada marca comercial de material e moldeiras individuais confeccionadas com tubos
de PVC. A matriz foi adaptada em um dispositivo que simulava presso digital, este conjunto foi
colocado no interior de uma estufa, 37C. Cada material foi dosado e manipulado de acordo com
as instrues dos fabricantes. A massa densa da silicona era levada moldeira e a leve matriz,
com auxlio de uma seringa, seguir a moldeira era inserida sobre a matriz. Decorrida a
polimerizao do material, o molde era removido e levado ao perfilmetro (Nikon) para a
realizao da primeira mensurao. Os moldes foram mantidos em umidificador para as
mensuraes nos perodos determinados. Foram confeccionados cinco corpos-de-prova pra cada
marca comercial de silicone e realizadas 3 mensuraes de cada molde, sendo a mdia empregada
na anlise estatstica (Anlise de Varincia e testes complementares de Tukey e Scheff).
Resultados: Houve diferena estatstica entre tempos (p<0,01) e na interao (p<0,01).O grupo
formado mensurao inicial (t=0), 15 e 30 minutos apresentaram semelhana estatstica (mdia do
grupo= 0,15%) sendo diferente grupo formado pelos demais tempos (mdia do grupo=0,31%)
Todas as marcas comerciais apresentaram contrao de polimerizao( Silon 0,32%; Optosil 0,26%
e Speedex 0,20%). Concluso: A menor alterao dimensional ocorreu nos primeiros 30 min, sendo
a menor a inicial, logo aps a remoo do molde.


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173. FORA MXIMA DE MORDIDA EM PACIETES IDOSOS
IDGEAS E O IDGEAS PORTADORES DE PRTESES
TOTAIS.
BORIE, E.
**
; ORSI, I.A.
***
; FUENTES, R.
****
; CANTIN, M.
****
; PAREJA, F.
****
- FORP/USP
UFRO/CHILE
Objetivo: Comparar a fora mxima de mordida (FMM) em indivduos desdentados idosos de
comunidades indgenas (Mapuche) e no indgenas no momento da entrega das prteses totais e
aps um ms de uso. Mtodo: Uma amostra de 102 sujeitos idosos foram divididos em dois grupos:
31 indgenas e 71 no-indgenas, sendo respectivamente 21 e 36 do sexo feminino. Todos os
indivduos estudados eram totalmente desdentados, com novas prteses totais removveis maxilar e
mandibular. As medidas foram realizadas com o uso de um medidor digital de fora occlusal GM-
10 no momento da colocao da prtese e aps 1 ms de uso. Os sujeitos realizarem trs mordidas
por lado em mxima intercuspidao e com mximo esforo, por um perodo de 2 min de repouso
entre eles. As unidades de medidas foram em Newton (N) e o teste estatstico empregado foi anlise
de varincia. Resultados: Os valores de FMM em indivduos indgenas foram significativamente
maiores (72,22 18,14N) do que nos no indgenas (57,28 21,15 N). Alm disso, os valores de
fora aps 1 ms de uso da prtese (68,52 20,39 N) foram significativamente maiores que os
obtidos no momento da colocao (58,98 21,08 N). Na interao raa-sexo feminino foram
encontradas diferenas significativas entre indgenas (71.21 18.89 N) e no indgenas (53.56
22.47 N). Na interao raa-sexo masculino no foram observadas diferenas significativas.
Concluso: O grupo de indgenas idosos foram os que mostraram maior FMM. Aps 1 ms de uso
das prteses, perodo de adaptao, os valores de FMM aumentaram consideravelmente.
Protocolo comite tica: 246/006


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174. HIGIEIZAO DAS PRTESES TOTAIS: AO
ATIMICROBIAA DE SOLUES QUMICAS FRETE A
CADIDA ALBICAS
SALLES, M.M.
**
; SILVA-LOVATO, C.H.
***
; SOUZA, R.F.
***
; OLIVEIRA, V.C.
****
;
PARANHOS, H.F.O.
***
- FORP/USP
O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, a eficcia de mtodos qumicos de higienizao de
prteses totais hipoclorito de sdio em diferentes concentraes e soluo base de mamona
(Ricinus communis), quanto ao antimicrobiana frente a Candida albicans. Sessenta corpos de
prova (10mm X 2mm) de resina acrlica termopolimerizvel foram incubados em caldo (Sabouraud
Dextrose Broth) contendo cepa padro de C. albicans por 1,5h a 37C, lavados em salina e
novamente incubados sob agitao por 48h. Aps a contaminao, foram imersos por 20 minutos
em solues higienizadoras (n=10): Grupo A- Hipoclorito de sdio 0,25%; Grupo B- Hipoclorito de
sdio 0,5%; Grupo C- Hipoclorito de sdio 1%; Grupo D- Soluo de mamona 2%; Grupo E-
Soluo de mamona 10% e Grupo F- Soluo salina (Controle positivo). Em seguida, foram
lavados com salina e imersos em meio de cultura lquido (Letheen), a partir do qual foram obtidas
diluies seriadas (10 a 10), as quais foram semeadas em meio de cultura seletivo (Sabouraud
Dextrose gar). Aps incubao, os valores de UFC/ml foram calculados. Aps transformao
(log10), os valores por grupo foram comparados por meio de ANOVA seguida do teste HSD de
Tukey (=0,05). Os grupos A, B e C levaram as leituras de UFC/ml a zero, ou seja, no permitiram
crescimento microbiano. Para os grupos D, E e F, as mdias e desvios padro foram: 1,970,85;
1,650,68; 2,680,40 log 10 (UFC), respectivamente. As mdias do grupo F foram
significantemente maiores que do E, com valores intermedirios para D (p<0,05). Concluiu-se que,
frente cepa especfica Candida albicans, a soluo de mamona 10% apresentou maior ao
antimicrobiana que a 2%, porm inferior ao hipoclorito de sdio nas concentraes testadas.


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175. MTODO SIMPLIFICADO VERSUS COVECIOAL DE
COFECO DE PRTESES TOTAIS: PRTICAS ADOTADAS
PELOS CIRURGIES DETISTAS
CAETANO, T.A
*
; RIBEIRO, A.B.
**
; DELLA VECCHIA, M.P.
**
; CUNHA, T.R.
**
; SOUZA,
R.F.
***
- FORP-USP
A fim de reduzir custos e tempo clnico envolvidos com o tratamento, dentistas tm utilizado
mtodos simplificados, omitindo ou abreviando partes da tcnica de confeco das prteses totais.
Esta proposta de pesquisa teve por objetivo o levantamento de prticas utilizadas pelos cirurgies
dentistas para a confeco de prteses totais. Os dados foram levantados por meio de um formulrio
eletrnico contendo perguntas relativas ao perfil e procedimentos clnicos utilizados, a fim de
quantificar o uso de mtodos simplificados e convencionais, bem como para determinar a relao
com o perfil desses profissionais. Os resultados foram tratados estatisticamente por meio de anlise
de aglomerados. As respostas foram dadas em sua maioria por homens, tendo a prtica clnica como
sua principal fonte de renda, clnica privada ou conveniada como ambiente principal de trabalho. A
maioria dos entrevistados relatou realizar duas moldagens por arcada, utilizao de articulador
semi-ajustvel com arco facial, determinao de plano oclusal por meio de guias anatmicos,
utilizao de meios mtricos para anlise da dimenso vertical de ocluso e determinao direta da
relao cntrica. Na seleo de dentes artificiais o prprio cirurgio dentista relatou ser o
responsvel. A estatstica identificou dois aglomerados com base nas caractersticas demogrficas e
prtica clnica, sendo um grupo formado por generalistas adeptos de perfis mais simplificados e
outro formado por profissionais mais especializados em prtese total que realizam tcnicas
convencionais. Conclui-se que a adoo de tcnicas simplificadas associada queles dentistas com
perfil mais generalista, enquanto protesistas tendem a trabalhar mais de acordo com a academia.


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176. REABILITAO GRADATIVA COM PRTESE OCULAR
EXPASORA EM CRIAA COM PERDA DE GLOBO OCULAR
POR ACIDETE CASO CLICO
HOTTA, P.T.H.
**
; REGALO, S.C.H.
***
; SANTOS, C.M.
***
; HOTTA, T.H.
***
; DIAS, R.B.
***
-
FOUSP/USP FORP/USP
Objetivos: Obter aumento gradativo da abertura palpebral e conformao adequada da cavidade
anoftlmica para posterior reabilitao com prtese ocular propriamente dita. Materiais e Mtodos:
Paciente masculino de 8 anos, perda do globo ocular direito por trauma (bombinha). Encaminhado
ao servio da faculdade para reabilitao com prtese ocular. No entanto, a cavidade era pequena
impossibilitando seu uso. Tcnica. A moldagem da cavidade foi realizada com alginato e seringa
plstica, registrando toda a rea anoftlmica. O molde foi includo em mufla para posterior
ceroplastia. Aps a prova do modelo em cera, a acrilizao foi realizada com resina incolor. Prova.
A prtese inicial possua o mesmo volume e tamanho da cavidade, movimentos de aduo e
abduo foram avaliados. Aps 2 semanas, o paciente retornou apresentando uma cavidade mais
elstica e com a prtese desadaptada. Houve reembasamento com cera utilidade recobrindo toda a
rea anterior da prtese, para promover um aumento em abertura vertical e horizontal das plpebras.
Segunda Prova. A prtese expansora foi instalada e o paciente no relatou dor ou incomodo.
Prximas sesses. A prtese continuar sendo reembasada em resina incolor at alcanar um
volume favorvel instalao de uma prtese ocular propriamente dita.Concluso. Crianas
possuem um aprendizado rpido e se adaptam bem s novas experincias e condies apresentadas,
portanto a reabilitao possvel de ser realizada sem grandes problemas. No somente sua esttica
restaurada, a auto-estima, autoconfiana e conforto psicossocial tambm. Conforme a criana vai
passando para a fase adulta, a prtese ocular tambm acompanhar o desenvolvimento sseo e
muscular da regio.
N de Protocolo: 357060


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177. RESISTCIA CORROSO DE TITIO GRAU 4 APS
DESIFECO QUMICA E IMERSO EM SALIVA ARTIFICIAL
EUTRA.
BORIE, E.
**
; ORSI, I.A.
***
; RAIMUNDO, L.B.
**
;CURI, S.E.
****
; DELLA ROVERE, C.A.
****
-
FORP/USP - UFSCAR.
Objetivo: Avaliar por meio de ensaio de polarizao potenciodinmica andica, microscopia
eletrnica de varredura e espectrometria dispersiva de raios-X a ao de hipoclorito de sdio (1%) e
cido peractico na resistncia corroso de titnio comercialmente puro, grau 4 (Ticp-4), em
saliva artificial neutra (pH 6,8), com diferentes perodos de imerso. Mtodo: Corpos-de-prova
cilndricos (5 x 5 mm) de Ticp-4 foram envolvidos com fio de cobre e fita isolante, includos em
tubos de PVC (25 x 15 mm) e preenchidos com resina de polister. Os 15 eletrodos de trabalho
foram divididos em 5 grupos (n=3) referentes s solues e perodos de imerso: gua destilada
(controle), hipoclorito (10 e 40 min) e cido peractico 0,2% (10 e 40 min). O ensaio de polarizao
andica foi realizado em saliva, usando uma clula eletroqumica constituda por um eletrodo de
referncia do tipo calomelano saturado, um contra-eletrodo de platina e o eletrodo de trabalho
constitudo pelas amostras de Ticp-4, com taxa de varredura de 1 mV/s, partindo-se do potencial de
corroso (Ecorr) at 800 mVECS. Os dados de Ecorr e corrente de passivao (Ipass) obtidos das
curvas de polarizao foram analisados estatisticamente pelo teste t-Student. Resultados: A
comparao dos valores de Ecorr e Ipass entre gua destilada e solues desinfetantes em saliva
neutra mostraram diferena entre os valores de Ipass de gua destilada (0,98 A/cm2 x 10-6 0,02) e
hipoclorito de sdio 1% por 40 minutos (1,28 A/cm2 x 10-6 0,16). A microscopia eletrnica de
barredura associada energia dispersiva por Raio-X no mostrou diferena entre agua destilada e as
diferentes solues desinfetantes. Concluso: No foi observada corroso superficial em quaisquer
amostras aps desinfeco e polarizao em saliva neutra.


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178. RESISTCIA DE UIO DE COMPSITO BASE DE
SILORAO AO SUBSTRATO DETIRIO
BASTOS, L.A.
*
; GARCIA, L.F.R.
**
; PIRES-DE-SOUZA, F.C.P.
***
- FORP/USP
A hibridizao do substrato dentinrio, quando o dente restaurado com compsito a base de
silorano realizada com sistema adesivo autocondicionante de dois passos, prprio para tal tipo de
material. Entretanto, o fabricante indica que pode ser utilizado condicionamento cido prvio sua
aplicao. O objetivo deste estudo foi avaliar a influncia do tipo de sistema adesivo na resistncia
de unio de compsito base de silorano. Vinte e quatro molares humanos tiveram suas faces
oclusais aplainadas em politriz manual com lixas dgua abrasivas em granulaes decrescentes
(100, 320, 600, 800 e 1200) para obteno de uma superfcie em dentina plana. Os dentes foram
ento separados aleatoriamente em 2 grupos (n=12), de acordo com o compsito utilizado para
restaurao: Filtek P90 ou Z250 (3M ESPE). Dentes restaurados com Filtek P90 utilizaram sistema
adesivo autocondicionante P90 com e sem condicionamento cido prvio (Grupos 1 e 2
respectivamente) e dentes restaurados com Z250 foram hibridizados com sistema autocondicionante
de dois passos - Clearfil SE Bond (Kuraray) (Grupo 3) ou sistema adesivo de trs passos - Adper
Scotchbond Multi-Purpose (3M ESPE) (Grupo 4) (n=6). Em seguida, os dentes restaurados foram
seccionados em formato de palito (1,0 x 1,0 mm), e acoplados a Mquina Universal de Ensaios
(Emic - 0,5mm/mim) para realizao de teste de microtrao. A anlise dos resultados (1-way
ANOVA, Tukey, p<0,05) demonstrou que G3 apresentou maior valor de resistncia de unio, com
diferena estatisticamente significante em relao a G2 e G4 (p<0,05), no entanto, sem diferena
significante em relao a G1 (p>0,05). Concluiu-se que o condicionamento cido prvio promoveu
melhores resultados de resistncia de unio para compsito base de silorano.
Apoio financeiro: CNPq - Processo n 2011.1.1199.58.0
N Protocolo CEP: Processo n 2011.1.468.58.7 - CAAE n 0028.0.138.000-11.


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179. RESISTCIA DE UIO DE COPIGS FIXADOS EM CLEOS
METLICOS FUDIDOS POR CIMETOS TEMPORRIOS COM
E SEM EUGEOL
ZCULO, A.L.
*
; RODRIGUES, M.T.
*
; OMORI, M.A.
*
; QUEIROZ, A.C.L.F.
****
; MATTOS,
M.G.C.
***
; ANTUNES, R.P.A.
***
- FORP/USP.
A cimentao temporria consiste na fixao de uma prtese fixa por um perodo determinado de
tempo e est indicada para se observar a integrao da prtese ao sistema estomatogntico. Esse
estudo teve como objetivo avaliar o comportamento de agentes cimentantes temporrios, com ou
sem eugenol na sua composio, sobre a resistncia de unio de copings metlicos cimentados
sobre ncleos metlicos fundidos. Foram confeccionados 20 ncleos metlicos fundidos em liga de
nquel-cromo (Ni-Cr) que foram moldados com silicone de condensao e obtidos modelos de
gesso tipo IV. Sobre esses modelos devidamente isolados foram encerados 20 copings, que foram
includos em revestimento fosfatado e fundidos em liga de NiCr. Os espcimes foram divididos
igualmente em 2 grupos (n=10). Os copings metlicos foram cimentados sobre os ncleos metlicos
fundidos com os diferentes cimentos, sendo G1: cimentao com Temp Bond NE e G2: cimentao
com Temp Cem. Os espcimes foram armazenados em gua a 37C por 24 horas e submetidos a
ensaios de termociclagem, nas temperaturas de 5 e 55C (1000 ciclos). Os ensaios de trao foram
realizados imediatamente aps a concluso da termociclagem com velocidade de 0,05mm/min, e
clula de carga de 100kgf para determinao da fora de unio desses copings.. Os resultados foram
analisados por pelo teste t para amostras independentes evidenciando-se diferena estatstica
significante (p<0,00) entre os dois cimentos testados Temp Bond NE (55,549,98) e Temp Cem
(134,831,98). Assim, pode-se concluir que os cimentos temporrios, comportaram-se
diferentemente em relao resistncia de unio em copings cimentados sobre ncleos metlicos
fundidos, com maior resistncia de unio apresentada pelo cimento temporrio base de xido de
zinco, com eugenol, TempCem.


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180. RESOLUO PROTTICA ALTERATIVA EM REABILITAO
TOTAL IMPLATO-SUPORTADA: RELATO DE CASO.
TAVARES, L.N.
*
; NEVES F.D.
***
; DANTAS, T.S.
**
; NAVES L.Z.
**
; ZANCOPE, K
**
- FOUFU
Reabilitaes orais com implantes sseo-integrveis figuram como tratamento consolidado na
odontologia, principalmente em pacientes desdentados totais. Estudos longitudinais apontam taxas
de sucesso de mais de 98% em reabilitaes totais do tipo protocolo. Embora sendo um tratamento
de alta previsibilidade, algumas particularidades do caso clnico podem revelar dificuldades que
muitas vezes dependem da experincia e criatividade do cirurgio dentista, adaptando-se a
especificidades de cada situao. Paciente de 63 anos, foi submetido cirurgia de instalao de 6
implantes superiores e 4 implantes inferiores e posterior reabilitao com dois protocolos metalo-
plsticos em 2009. Aps alguns meses o paciente retornou com fraturas e deslocamentos nos dentes
da prtese superior. Seguidos de sucessivos reparos sem sucesso duradouro, a prtese superior foi
refeita por duas vezes, e mesmo com ajustes oclusais efetivos o problema persistiu. Objetivando
uma soluo definitiva, foi executada uma prtese fixa total superior, apresentando barra metlica
recobrindo as faces palatina e oclusal de todos os dentes. O enceramento da barra foi provado e
ajustado antes da fundio. Em seguida a barra, fundida em monobloco foi cimentada sobre os
cilindros de titnio fora da boca, sobre o modelo de trabalho, objetivando maior passividade. A face
vestibular foi caracterizada por meio de compsito laboratorial, seguida da prova esttica e ajustes
oclusais. Aps a instalao final e controle do paciente, foi verificado que princpios estticos e
oclusais foram respeitados. O paciente apresentou-se satisfeito e os eventos de fratura no
ocorreram at a presente data, revelando uma soluo vivel diante da situao adversa descrita.


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181. SOLUES HIGIEIZADORAS DE PRTESES TOTAIS -
EFEITOS ADVERSOS SOBRE A RESIA ACRLICA
TERMICAMETE ATIVADA.
ARRUDA, C.N.F.
*
; SALLES, M.M.
**
; OLIVEIRA, V.C.
****
; SILVA-LOVATO, C.H.
***
;
PARANHOS, H.F.O.
***
- FORP/USP
O objetivo deste estudo foi avaliar a alterao de cor de uma resina acrlica aps imerso em
solues de higiene, simulando um perodo de cinco anos de uso. Sessenta corpos de prova
circulares (16 mm x 4 mm) de resina acrlica termopolimerizada (Lucitone 550) foram imersos
durante 20 minutos nas seguintes solues (n = 20): 1) Controle (gua destilada), 2) Perxido
Alcalino (Tablete de Tabs Corega efervescente), 3) Hipoclorito de Sdio a 0,5%. Antes e aps a
imerso, as amostras foram avaliadas quanto mudana de cor usando um espectrocolormetro
(Color Guide 45/0). Os grupos foram comparados por meio do teste de Kruskal-Wallis ( = 0,05),
seguido de Mann-Whitney corrigido por Bonferroni mtodo ( = 0,017). Os resultados mostraram
que a diferena entre os dois grupos foi significativa (teste de Kruskal-Wallis, P <0,001). Pela
anlise de comparaes mltiplas, verificou-se que a imerso em Corega Tabs induz mudanas
significativamente maiores do que as solues de outros (p <0,017). Alm disso, a imerso em
soluo de Hipoclorito de Sdio a 0,5% resultou em estabilidade de cor semelhante ao controle (p =
0,086). Concluiu-se que a imerso diria em soluo de Perxido Alcalino, com simulao de cinco
anos de uso, causaram mudanas de cor na base de resina acrlica da prtese total.


Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 191
NDICE DE AUTORES

AUTOR RESUMO
ABUD, M.H.J.M. .......................................................................................................................... 36
AGUILAR, F.G........................................................................................................................... 154
ALMEIDA, A.G.......................................................................................................................... 136
ALMEIDA, A.L.P.F...................................................................................................................... 68
ANACLETO, M.A. ......................................................................................................................... 7
ANDRADE, R.G.C.S. ................................................................................................................... 94
ANDREOTTI, A.M............................................................................................................. 155, 164
ANDRUCIOLI, M.C.D. .............................................................................................................. 116
ANSELMO-FRANCI, J.A. ............................................................................................................. 7
ANTUNES, R.P.A. ............................................................................................................ 150, 179
ANTUNES, R.S. ........................................................................................................................... 98
ARAJO, F.P................................................................................................................................ 19
ARAUJO, L.G....................................................................................................................... 1, 9, 99
ARAJO, R. ............................................................................................................................... 101
ARAUJO, V.C............................................................................................................................... 36
ARID, J................................................................................................................................ 116, 120
ARITA, C.A. ................................................................................................................................. 84
ARRUDA, C.N.F. ....................................................................................................................... 180
ASSED, R.................................................................................................................................... 127
AUGUSTO NETO, R.T. ............................................................................................................... 77
AVILA, E.D. ................................................................................................................................. 85
AZENHA, M.R. ...................................................................................................................... 11, 14
AZEVEDO, F.P........................................................................................................... 70, 72, 73, 76
AZEVEDO, L.............................................................................................................................. 101
AZUMA, M.M. ........................................................................................................................... 104
BALTIERI, B.R. ........................................................................................................................... 20
BARATTO, G.S. ......................................................................................................................... 160
BARBOSA DE PAULO, L.F........................................................................................................ 59
BARBOSA, D.D. .................................................................................................................. 60, 140
BARREIROS, D.......................................................................................................... 118, 131, 144
BARRETO, C.E.T......................................................................................................................... 46

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 192
BARRETO, G.S. ................................................................................................................... 79, 143
BARROS FILHO, L.A.B. ............................................................................................................. 12
BARROS, L.A............................................................................................................................. 126
BARROS, L.A.B. .................................................................................................................... 12, 85
BARROSO, D.S.O. ..................................................................................................................... 117
BASILE, A.C.A. ......................................................................................................................... 115
BASTOS, G.F. .............................................................................................................................. 63
BASTOS, L.A. ............................................................................................................................ 178
BASTOS, M.D.R. ....................................................................................................................... 160
BATAGLION, C. .................................................................................... 31, 32, 111, 112, 159, 160
BATAGLION, C.N. ........................................................................................................ 31, 36, 112
BELEM, E.L.G.............................................................................................................................. 69
BERTOLINI, P.F.R............................................................................................................... 66, 134
BIFFI, J.C.G. ................................................................................................................................. 30
BIONDI FILHO, O. .............................................................................................................. 66, 134
BITTENCOURT, M.M. .............................................................................................. 45, 50, 52, 54
BOHNER, L.O.L..................................................................................................................... 43, 83
BONAF, F.S.S.B......................................................................................................................... 80
BONILHA-NETO, R.M................................................................................................................ 84
BORGES, J.A................................................................................................................................ 10
BORIE, E. ................................................................................... 151, 156, 157, 171, 172, 173, 177
BORSATO, M.C. ............................................................................................ 38, 51, 103, 125, 128
BRAGA, A.T................................................................................................................................. 86
BRANCO, L.G. ............................................................................................................................... 7
BRANCO, L.G.S......................................................................................................................... 101
BREGAGNOLO, J.C. ......................................................................................................... 145, 146
BRENTEGANI, L.G. .............................................................................................................. 11, 58
BRITTO VILLALOBOS, M.I.O..................................................................................................... 9
BROCHINI A.P.Z....................................................................................................................... 109
CAETANO, T.A. ........................................................................................................................ 174
CALZANNI; R.A.J ........................................................................................................... 91, 92, 93
CAMARGO, A.R.G. ................................................................................................................... 156
CAMBIAGHI, L. .......................................................................................................................... 67
CAMILLO, J.P.M. ...................................................................................................................... 135
CAMPOS, J.A.D.B. ...................................................................................................................... 80

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 193
CANTIN, M. ............................................................................................................................... 173
CARBINATTO, I.M. .................................................................................................................. 124
CARNEIRO, F.C.A....................................................................................................................... 49
CARNIO, E.C ............................................................................................................................. 101
CARRASCO, L. C. ........................................................................................................... 18, 39, 61
CARRETTA, R.Y.D. .................................................................................................................. 146
CARVALHO DE OLIVEIRA, M.A.V. ........................................................................................ 30
CARVALHO, E.L.A. .................................................................................................................... 23
CASSIANO, L.P.S........................................................................................................................ 73
CATIRSE, A.B.C.E.B. .................................................................................... 43, 83, 153, 167, 168
CAZAL, M.S........................................................................................... 35, 82, 110, 113, 114, 115
CSAR, P.F................................................................................................................................... 22
CHAVES, J.F.M............................................................................................................................ 95
CHAVES, O.F.M. ......................................................................................................................... 12
CINTRA, L.T.A. ................................................................................................................. 104, 106
CINTRA, M.G.A................................................................................................................... 31, 112
COELHO, K.C. ............................................................................................................................. 30
COLOMBO, V. ........................................................................................................................... 152
CORONA, S.A.M. ........................................................................................................ 38, 103, 128
COSTA, M. ................................................................................................................................... 27
CRUVINEL, D.R. ......................................................................................................................... 82
CRUVINEL, P. B........................................................................................................................ 105
CRUZ, F. A. ................................................................................................................................ 140
CRUZ-FILHO, A.M............................................................................................................ 107, 108
CUNHA, C.A.C.J. ................................................................................................................... 15, 16
CUNHA, T.R............................................................................................................................... 175
CURI, S.E.................................................................................................................................... 177
DVILA-SILVA, M.B. ............................................................................................................... 84
DA SILVA, R.A.B. ....................................................................................................................... 37
DALBEN, G.S..................................................................................................................... 121, 122
DAMANTE, C.A. ............................................................................................................. 67, 73, 74
DANTAS, T. S. ........................................................................................................................... 179
DE CARLI, M.L............................................................................................................................ 60
DE PAULA, A.M........................................................................................................................ 155
DE ROSSI, A. ................................................................................................................. 42, 96, 119

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DEDA, M.R.C. ........................................................................................................................ 33, 34
DELBEN, A.A.S.T.................................................................................................................. 25, 26
DELLA ROVERE, C.A. ............................................................................................................. 177
DELLA VECCHIA, M.P. ........................................................................................................... 175
DESIDER, A.C........................................................................................................................... 97
DEZAN-JUNIOR, E. .................................................................................................................. 106
DIAS, F.J....................................................................................................................................... 98
DIAS, R.B. ............................................................................................................................ 81, 176
DIOGO, M.L. .............................................................................................................................. 151
DOMINGUES, F.H.F.............................................................................................................. 25, 26
DOS SANTOS, D.J. ...................................................................................................................... 60
DREIBI, V.M. ............................................................................................................................... 76
ERIKA REIKO KAWAKITA, E.R. ........................................................................................... 142
ERVOLINO, E. ............................................................................................................................. 69
ESCOBAR, P.M............................................................................................................................ 27
ESPER, L.A................................................................................................................................... 68
ESQUERRA, M.G. ...................................................................................................... 156, 157,172
FACCINI, C.P. ............................................................................................................................ 124
FACUNDO, A.C.S.............................................................................................................. 104, 106
FARIA, A.C.L. .................................................................................................... 152, 158, 161, 165
FARIA, P.R. ................................................................................................................................ 132
FARIA, V.L.G......................................................................................................................... 21, 87
FAVERANI, L. P. ......................................................................................................................... 17
FERNANDES, F.H.C.N.............................................................................................................. 170
FERNANDES, L.A. .................................................................................................... 139, 140, 141
FERNANDES, P.G. .............................................................................................................. 75, 136
FERNANDES, S.F........................................................................................................................ 91
FERNANDES-NETO, A.J. ........................................................................................................... 23
FERNANDEZ, R.A.R. ............................................................................................................. 92,93
FERREIRA JNIOR, O.M. ........................................................................................................ 141
FERREIRA, D.C.A. .............................................................................................................. 96, 119
FERREIRA, J.T.L. ................................................................................................................ 49, 123
FERREIRA, L.L.......................................................................................................................... 106
FERREIRA, O.S. .......................................................................................................................... 82
FERREIRA, P.B.......................................................................................................................... 109

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FERREIRA, R. .............................................................................................................................. 65
FERREIRA, R.M. ....................................................................................................................... 172
FERREIRA, S. .............................................................................................................................. 17
FIAMENGUI FILHO, J.F. ............................................................................................................ 65
FIAMENGUI, L.M.S.P. ................................................................................................................ 65
FIGUEIREDO, F.A.T. ................................................................................................................ 142
FIGUEIREDO, M.A. ............................................................................................................ 66, 134
FILHO, P.N. ................................................................................................ 40, 41, 42, 47, 116, 120
FLORES, M. R. P.................................................................................................................. 1, 9, 99
FRANCISCO, K.M.S.................................................................................................................. 139
FRANCISCONI, C.F. ................................................................................................................... 94
FREITAS, A.C. ........................................................................................................................... 131
FREITAS, P.A.P. ........................................................................................................................ 125
FRIZZERA, F................................................................................................................................ 77
FRNER, I. C. .............................................................................................................................. 28
FUENTES, R............................................................................................................................... 173
FUKADA, S.Y. ............................................................................................................................. 42
FUMES, A.C. ................................................................................................................................ 47
GABRIELLI, M.A.C..................................................................................................................... 20
GALISTEU-LUIZ, K. ................................................................................................. 45, 50, 52, 54
GALO, R. ................................................................................................................ 38, 90, 103, 125
GALVANI, M.G. ................................................................................................................ 103, 128
GANDOLFO, A.L.T. .................................................................................................................. 123
GAR, L.G. .......................................................................................................................... 62, 132
GAR, L.G.G. .............................................................................................................................. 71
GARBIN, A.J.I...................................................................................................................... 79, 143
GARBIN, C.A.S.......................................................................................................................... 143
GARCIA, L.F.R. ................................................................................................................. 154, 178
GARCIA-JNIOR, I. R. ............................................................................................................... 17
GARLET, G.P. .............................................................................................................................. 94
GERALDO, P.H.Y...................................................................................................................... 108
GERLACH, R.F. ......................................................................................................................... 141
GODOI, A.P.T. ............................................................................................... 43, 83, 153, 167, 168
GOIATO, M.C. ................................................................................................................... 155, 164
GOMES, E.A............................................................................................................................... 165

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 196
GOMES, E.O.S. .......................................................................................................................... 102
GOMES, J.B.................................................................................................................................. 62
GOMES-FILHO, J.E............................................................................................................. 29, 104
GONALVES, A............................................................................................................................ 6
GONZLEZ, M.E....................................................................................................................... 171
GREGHI, S.L.A. ............................................................................................. 65, 67, 70, 72, 73, 74
GUERIZOLI, D.M.Z............................................................................................................... 25, 26
GUIMARES , M.A..................................................................................................................... 99
HANEMANN, J.A.C. ................................................................................................................... 60
HENRIQUES, J.C. ...................................................................................................................... 132
HERMANSON, M.P........................................................................................................... 166, 169
HIGA, G. ..................................................................................................................................... 159
HIRAKI, K.R.N. ........................................................................................................................... 62
HOTTA, P.T.H...................................................................................................................... 81, 176
HOTTA, T.H. .................................................................................................. 32, 81, 159, 160, 176
ISSA, J.P.M. .................................................................................................................................. 98
ISSY-JNIOR, J. P. ...................................................................................................................... 84
IYOMASA, D.M............................................................................................................... 92, 93, 98
IYOMASA, M.M. ............................................................................................................. 91, 92, 93
JACOB, E.S....................................................................................................................... 11, 14, 58
JACQUETT, N................................................................................................................................ 5
JARRETA, B....................................................................................................................... 127, 129
JORDANI, A.C. ............................................................................................................................ 80
JUNQUEIRA JR, A.A. ......................................................................................... 35, 110, 113, 114
KABBACH, W.............................................................................................................................. 77
KALIL, B. ....................................................................................................................................... 7
KITAGAWA, L. ........................................................................................................................... 85
KOMESU, M.C....................................................................................................................... 3, 130
KWIATKOSKI, M.................................................................................................................. 7, 101
LACERDA, S.A. ..................................................................................................................... 11, 58
LECAROS, A.M.C........................................................................................................................ 36
LEITE, C.M..................................................................................................................................... 7
LEITE-PANISSI, C.R.A. ............................................................................................ 91, 93, 95, 97
LEMOS REIS, M.B. ......................................................................................................... 11, 14, 58
LEMOS, N.N.F.B........................................................................................................................ 139

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 197
LENCIONI, K.A. ........................................................................................................................ 150
LEONARDO, C.G. ..................................................................................................................... 109
LEONI, G. B. .............................................................................................................................. 105
LIMA BUENO, R.B...................................................................................................................... 14
LIMA, D.C. ......................................................................................................... 117, 139, 140, 141
LIMA, J.B.G................................................................................................................................ 151
LIMA, J.H. .................................................................................................................................. 151
LONGO, A.C.V.R....................................................................................................................... 100
LONGO, D.L................................................................................................................................. 41
LOPES, J. F. S............................................................................................................................... 89
LOURENO, A.G. ......................................................................................................................... 3
LOYOLA, A.M. ............................................................................................................................ 59
MACEDO, A.P. .......................................................................................................... 150, 152, 170
MACHADO, A.C.......................................................................................................................... 87
MAGALHES, D. ........................................................................................................................ 71
MAGALHES, G.C. .................................................................................................................... 71
MAROCO, J.................................................................................................................................. 80
MARQUES, T.S.......................................................................................................................... 132
MARTINS, D.S................................................................................................................... 102, 139
MARTINS, M.V.P.S. .......................................................................................................... 147, 148
MARTINS, O.P............................................................................................................................. 26
MARTINS, T.O................................................................................................................... 147, 148
MASSUCATO, E. M. S. ............................................................................................................... 78
MATOS, C.H. ............................................................................................................................. 146
MATOS, D.S................................................................................................................................. 48
MATOS. Y.M.R.......................................................................................................................... 142
MATSUMOTO, M.A.N........................................................................................................ 49, 125
MATSUMOTO, W. ...................................................................................................... 32, 159, 160
MATTOS, M.G.C. ........................................................................................................ 165, 68, 179
MATUMOTO, S. ........................................................................................................................ 146
MAZZETTO, M.O. ............................................................................................................... 32, 111
MEDEIROS, R.A. ....................................................................................................................... 164
MELCHIOR, M. ................................................................................................................... 31, 112
MELCHIOR, M.O....................................................................................................................... 111
MELLARA, T.S. ......................................................................................................................... 120

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 198
MELLO, C.C................................................................................................................................. 69
MELLO-FILHO, F.V. ............................................................................................................. 33, 34
MELNIKOV, P. ............................................................................................................................ 25
MENDES, C.C. ............................................................................................................................. 29
MENEZES, H.H.M. ...................................................................................................................... 71
MENEZES, M.S...................................................................................................................... 23, 86
MESQUITA, J.S. ........................................................................................................................ 113
MESSORA, M. R........................................................................................................................ 136
MESTRINER-JUNIOR, W. ........................................................................................................ 111
MICHAEL, J.A. ............................................................................................................................ 21
MICHELINE, D.S....................................................................................................................... 164
MILITO, G.A. ......................................................................................................................... 22, 87
MINUCCI, M.S............................................................................................................................. 13
MOIMAZ, S.A.S. ........................................................................................................................ 143
MOLLO JUNIOR, F.A. .......................................................................................................... 12, 85
MONNAZZI, M.S......................................................................................................................... 20
MONTEIRO-AMADO, F............................................................................................................. 89
MORAES, J.C.B. .......................................................................................................................... 96
MORAIS, R.C. ............................................................................................................................ 154
MOREIRA, D. A. F. ..................................................................................................................... 78
MOTTA, A.C.F. .................................................................................................................... 88, 130
MOTTA, M.F.J. ............................................................................................................................ 82
MUGLIA, V. ................................................................................................................................. 75
MUNCINELLI, E. A. G.......................................................................................................... 68, 89
MUNIZ, K.L. ................................................................................................................................ 98
NAGATA, M.J.H. ......................................................................................................................... 69
NAGLE, M.M. .............................................................................................................................. 12
NAKANO, D................................................................................................................................. 72
NAKAO, C...................................................................................................................................... 3
NASCIMENTO, C. ..................................................................................................................... 162
NASCIMENTO, G.C. ............................................................................................................. 95, 97
NAVARRO, C.M. ..................................................................................................................... 6, 78
NAVES, L. Z............................................................................................................................... 180
NAVES, M.F.L. ................................................................................................................ 21, 22, 24
NEGREIROS, P.O. ....................................................................................................................... 53

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 199
NEMEZIO, M.A. .......................................................................................................................... 49
NEVES, F. D. .............................................................................................................................. 180
NOGUEIRA, A.L.R.N. ................................................................................................................. 76
NOVAES JR, A.B. ........................................................................................................................ 75
NOVAES, A.P.R. .......................................................................................................................... 95
NOVAIS, V.R. .............................................................................................................................. 86
OLIVEIRA, A.S. ............................................................................................................................. 6
OLIVEIRA, D. F. ........................................................................................................................ 158
OLIVEIRA, G. H. C................................................................................................................ 68, 89
OLIVEIRA, J.C....................................................................................................................... 46, 90
OLIVEIRA, J.S. .......................................................................................................................... 117
OLIVEIRA, M. ........................................................................................................................... 139
OLIVEIRA, M.T.F........................................................................................................................ 59
OLIVEIRA, N.R.N.............................................................................................................. 147, 148
OLIVEIRA, P.G.F.P. .................................................................................................................... 63
OLIVEIRA, P.L.E. ........................................................................................................................ 53
OLIVEIRA, T.R.C. ............................................................................................................. 147, 148
OLIVEIRA, T.T. ......................................................................................................................... 145
OLIVEIRA, V.C. ................................................................................................ 149, 163, 174, 181
OMORI, M.A. ............................................................................................................................. 179
ONODA, H.K.......................................................................................................................... 25, 26
ONOFRE, M. A. ........................................................................................................................... 78
ORSI, I.A..................................................................................... 151, 156, 157, 171, 172, 173, 177
ORTIZ, S.F.................................................................................................................. 45, 50, 52, 54
OSBORNE, P.R. ........................................................................................................................... 19
PACHECO, P.S............................................................................................................................. 74
PALINKAS, M................................................................................................................................ 4
PALMA DIBB, R.G.................................................................................................................... 153
PALOMARES, N........................................................................................................................ 167
PARANHOS, H.F.O. .................................................................................. 149, 163, 164, 174, 181
PARDINI, L.C............................................................................................................. 100, 133, 135
PAREJA, F. ................................................................................................................................. 173
PAULA, P.C.................................................................................................................................... 3
PAULA-SILVA, F.W.G.............................................................................................................. 129
PAULLILLO, L.A.N.S. ................................................................................................................ 24

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 200
PAULO, D.F. .............................................................................................................................. 102
PAULO, L.F.B. ........................................................................................................................... 132
PEDRAZZI, G..................................................................................................... 156, 157, 162, 172
PEIXOTO, R.F. ................................................................................................................... 166, 169
PEPATO, A. .................................................................................................................................. 53
PERACINI, A.............................................................................................................................. 170
PERDOMO, M.......................................................................................................................... 5, 27
PEREIA, M.A. .............................................................................................................................. 76
PEREIRA, A.A. ................................................................................................... 117, 139, 140,141
PEREIRA, F.A. ............................................................................................................................. 22
PEREIRA, M. B. ........................................................................................................................... 28
PEREIRA, M.J.B. ....................................................................................................................... 146
PEREIRA, R.D.............................................................................................................................. 10
PEREIRA; Y.C.L. ................................................................................................................... 91, 92
PEREIRA-FILHO, V.A. ............................................................................................................... 20
PERFEITO, C. E. S. .......................................................................................................... 18, 39, 61
PESQUEIRA, A.A. ..................................................................................................................... 164
PETENUSCI, S.O. ...................................................................................................................... 159
PIFFER, L.M............................................................................................................................... 168
PINELLI, C. ................................................................................................................................ 137
PIRAS, F. F. ............................................................................................................................ 68, 89
PIRES-DE-SOUZA, F.C.P.......................................................................................... 123, 154, 178
PISANI, M.X................................................................................................................................. 88
POLA, N.M. .................................................................................................................................. 69
POLI, G.H.S. ................................................................................................................................. 17
POLIZELI, S.A.F. ....................................................................................................... 127, 128, 129
PLVORA, T.L.S. ........................................................................................................................ 79
POMILIO, A. ........................................................................................................................ 66, 134
PRATES, T.P. ......................................................................................................................... 37, 42
PUCINELLI, C.M. ...................................................................................................................... 119
QUAIOTI, C.................................................................................................................................. 51
QUEIROZ, A.C.L.F. ................................................................................................................... 179
QUEIROZ, A.M. ........................................................................................... 40, 120, 127, 129, 131
QUEIROZ, A.P.D.G. .................................................................................................................. 143
QUEIROZ, G. ............................................................................................................................. 134

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 201
QUINTINO- TEIXEIRA, L. F. ................................................................................................... 103
RAIMUNDO, L.B....................................................................................................................... 177
RAMA, G.M. ................................................................................................................................ 64
RAMALHO-FERREIRA, G. ........................................................................................................ 17
RAMOS, J. .................................................................................................................................. 141
REGALO, S.C.H. ...................................................................................................... 4, 81, 160, 176
REINO, D.M. .......................................................................................................................... 63, 64
REIS, A.C...................................................................................................................................... 83
REPEKE C.E................................................................................................................................. 94
RESENDE, D.R.B................................................................................................................... 70, 72
REZENDE, M.L.R. ........................................................................................................... 67, 73, 74
RIBAS, J.P. ......................................................................................................................... 133, 135
RIBEIRO JNIOR, N.V. .............................................................................................................. 60
RIBEIRO R.F. ...................................................................................... 150, 158,161, 165, 166, 169
RIBEIRO, A.B. ........................................................................................................................... 175
RIBEIRO, L.N.S. ........................................................................................................................ 131
RIGOLIN, M.S.M. ........................................................................................................................ 85
RODRIGUES DA SILVA, A.M.B. ............................................................................................ 109
RODRIGUES DA SILVA, M.A. ................................................................................................ 109
RODRIGUES, C. ........................................................................................................................ 111
RODRIGUES, C.A. ........................................................................................................ 31, 32, 112
RODRIGUES, L.R. ..................................................................................................................... 162
RODRIGUES, M.T. .................................................................................................................... 179
RODRIGUES, R.C.S. ................................................................................. 150, 158, 161, 166, 169
ROMANO, F.L. ................................................................ 41, 44, 47, 48, 49, 51, 53, 116, 123, 125
ROMUALDO, P.C. ....................................................................................................................... 40
ROQUE, A.C.C. .......................................................................................................................... 150
ROSA, R.R. ............................................................................................................................. 59, 62
ROSSETTO, H.L. ....................................................................................................................... 154
ROSSI, A..................................................................................................................................... 127
ROURA, J.J................................................................................................................................... 27
RUGAI E SILVA, A. .................................................................................................................. 133
SALLES, M.M. ................................................................................................................... 174, 181
SAMPAIO, J.E.C. ......................................................................................................................... 77
SAMPAIO, T.F. .......................................................................................................................... 137

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 202
SANTANA, A.C.P. ......................................................................................................... 65, 67, 74
SANTIN, G.C...................................................................................................................... 118, 144
SANTOS, B.N............................................................................................................................. 107
SANTOS, C.M. ..................................................................................................................... 81, 176
SANTOS, D.J. ............................................................................................................................. 139
SANTOS, D.M. ........................................................................................................................... 155
SANTOS, L.M. ................................................................................................................. 30, 59, 71
SANTOS, L.M.S. .......................................................................................................................... 29
SANTOS, M.A.L. ......................................................................................................................... 82
SANTOS, P. .................................................................................................................................. 75
SANTOS-FILHO, P.C. ................................................................................................................. 23
SANTOS-FILHO, P.C.F. ........................................................................................................ 10, 86
SARAIVA, M.C.P......................................................................................................... 38, 118, 144
SCATENA, C................................................................................................................................ 51
SCHIAVETO, G. .......................................................................................................................... 72
SCHIAVETTO, G.M. ................................................................................................................... 76
SENA, M.F.......................................................................................................................... 118, 144
SISSERE, S................................................................................................................................... 4
SILVA, A.M.B.R. ................................................................................. 35, 110, 113, 114, 115, 126
SILVA, C.H.L. ................................................................................ 56, 88, 149, 163, 170, 174, 181
SILVA, C.P. ................................................................................................................................ 157
SILVA, D.C................................................................................................................................. 130
SILVA, F.D. ................................................................................................................................ 114
SILVA, G.A. ................................................................................................................................... 3
SILVA, L.A.B. ............................................................................................................ 37, 40, 41, 48
SILVA, M.A.M.R. ................................................................................. 35, 110,113, 114, 115, 126
SILVA, P.S.R. ............................................................................................................................. 152
SILVA, R. H. A............................................................................................................... 1, 9, 90, 99
SILVA, R. ........................................................................................................................... 102, 139
SILVA, R.A.B. .............................................................................. 40, 41, 42, 47, 48, 116, 119, 129
SILVA, R.S. ............................................................................................................................ 37, 96
SILVEIRA, J.P. ........................................................................................................................... 136
SIQUEIRA, A.F. ........................................................................................................................... 70
SIQUEIRA, C.S. ........................................................................................................................... 62
SOARES, P.V. ................................................................................................ 21, 22, 23, 24, 86, 87

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 203
SORGINI, D.B. ........................................................................................................................... 163
SORGINI, M.B. .......................................................................................................................... 162
SORIANO, R. N.......................................................................................................................... 101
SOUSA, L.G. .................................................................................................................................. 4
SOUSA-NETO, M. D. ................................................................................................................ 105
SOUZA, A.L. .............................................................................................................................. 115
SOUZA, F.B.................................................................................................................................... 4
SOUZA, M.L................................................................................... 79, 88, 149, 163, 170, 174, 175
SOUZA, P.G. ................................................................................................................................ 24
SOUZA, S.L.S............................................................................................................................... 63
SOUZA-GUGELMIN, M.C.M. .................................................................................................... 47
SPELTRI, R.R............................................................................................................................... 88
SPEZZIA, S..................................................................................................................... 2, 8, 55, 57
STAWGLER, L.P. ........................................................................................................................ 51
STEIN, F.O.G................................................................................................................................ 10
STUANI, M.B.S............................................................................................ 45, 46, 50, 52, 54, 124
SUMIDA, D.H. ................................................................................................................... 104, 106
SVERSUT, R. ............................................................................................................................... 24
SVERZUT, A.T............................................................................................................................. 15
SVERZUT, C.E..................................................................................................... 13, 15, 16, 19, 53
SWERTS, A.A. ................................................................................................................... 117, 140
TABA JR, M. ........................................................................................................................ 75, 136
TAGLIERI, B.T. ........................................................................................................................... 37
TAVARES, L. N. ........................................................................................................................ 179
TAVARES, M.L.Q...................................................................................................... 45, 50, 52, 54
TEIXEIRA, L.R. ......................................................................................................................... 126
TERADA, A.S.S.D. .............................................................................................................. 1, 9, 99
THOMASELLI, T.O. .................................................................................................................... 84
TIRAPELLI, C. ........................................................................................................................... 102
TONIN, B.S.H............................................................................................................................... 96
TORRES, A.C. ............................................................................................................................ 131
TOWNSEND, G............................................................................................................................ 21
TRAWITZKI, L.V.V. ............................................................................................................. 33, 34
TREVIZAN, M. .......................................................................................................................... 164
TRINDADE, P.A.K. ............................................................................................................... 15, 16

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 204
TRIVELLATO, A.E.................................................................................................... 13, 15, 16, 19
VALRIO, R.A............................................................................................................................. 38
VARGAS, V.P.S. ................................................................................................................ 121, 122
VECHIATO-FILHO, A.J. ........................................................................................................... 154
VELAZQUEZ, G. ........................................................................................................................... 5
VENNCIO, J.F. .......................................................................................................................... 30
VERSSIMO, C............................................................................................................................. 10
VERONEZ, B................................................................................................................................ 56
VIEIRA, A.E. ................................................................................................................................ 94
VILELA, M.M. ........................................................................................................................... 152
VIVIAN, V.................................................................................................................................. 167
WATANABE, E.......................................................................................................... 149, 154, 162
WATANABE, E.R. ....................................................................................................................... 20
WATANABE, M.G.C. ........................................................................................................ 145, 146
WATANABE, S............................................................................................................................ 29
WAYAMA, M. ............................................................................................................................. 29
YAMAJI, M.A.K. ......................................................................................................................... 19
ZANCOPE, K.............................................................................................................................. 180
ZANETTI, L.S.S. .......................................................................................................................... 79
ZEOLA, L.F. ................................................................................................................................. 87
ZILIOLI, L.H.P. ............................................................................................................................ 77
ZIOTTI, I.R. .................................................................................................................................. 96
ZUCCOLOTTO, M.C.C. .............................................................................................................. 36
ZUCOLOTO, M.L. ....................................................................................................................... 80
ZCULO, A.L. ........................................................................................................................... 179
ZUGLIANI, A.L. .......................................................................................................................... 44

Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 205
NDICE DE AUTORES

TEMA RESUMO
Apresentaes Orais
rea Bsica ......................................................................................................................... 1
Cirurgia e Traumatologia .................................................................................................. 11
Dentstica........................................................................................................................... 21
Endodontia ........................................................................................................................ 25
Ocluso.............................................................................................................................. 31
Odontopediatria................................................................................................................. 37
Ortodontia.......................................................................................................................... 43
Pacientes com Necessidades Especiais ............................................................................. 55
Patologia Oral.................................................................................................................... 57
Periodontia ........................................................................................................................ 63
Preventiva e Sade Pblica ............................................................................................... 78
Reabilitao Oral e Materiais Dentrios ........................................................................... 81
Painis
rea Bsica ....................................................................................................................... 90
Dentstica e Esttica ........................................................................................................ 102
Endodontia ...................................................................................................................... 104
Ocluso............................................................................................................................ 109
Odontopediatria............................................................................................................... 116
Ortodontia........................................................................................................................ 123
Outras reas.................................................................................................................... 126
Pacientes com Necessidades Especiais ........................................................................... 127
Patologia Oral.................................................................................................................. 132
Periodontia ...................................................................................................................... 133
Preventiva e Sade Pblica ............................................................................................. 137
Reabilitao Oral............................................................................................................. 149


Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 206
ISTITUIES DE ESIO
APCD/BAURU - Associao Paulista de Cirurgies-Dentistas (Bauru)
FORP/USP - Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto
FOB/USP Faculdade de Odontologia de Bauru
FOUSP - Faculdade de Odontologia da USP
FOP - Faculdade de Odontologia de Piracicaba
FOAr/UESP - Faculdade de Odontologia de Araraquara
FOA/UESP Faculdade de Odontologia de Araatuba
FOPF/UAP - Facultad de Odontologia Pierre Fauchard
FOUFU - Universidade Federal de Uberlndia
FAESA/ES - Associao Educacional de Vitria
FMRP/USP Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto
PUCCAMP - Pontifcia Universidade Catlica de Campinas
UIFAL/MG Universidade Federal de Alfenas
UMC - Faculdade de Odontologia de Mogi das Cruzes
ISPA Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Lisboa, Portugal
APCD Associao Paulista de Cirurgies - Dentistas
PROFIS Sociedade de Promoo Social do Fissurado Lbio-Palatal
USP Universidade de So Paulo

ETIDADES DE APOIO PESQUISA
CAPES Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
CPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico
FAPESP Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo
PROPE/UESP - Primeiros Projetos
MEC/SESu Ministrio da Educao/Secretaria de Educao Superior
Pr-Reitoria de Cultura e Extenso Universitria USP
FUDECT - Fundao de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino, Cincia e Tecnologia do Estado de Mato
Grosso do Sul
PET/SADE Programa de Educao pelo Trabalho para a Sade
PIBIC/CPq Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico


COMITS DE TICA
CEP Comit de tica em Pesquisa
CEUA Comisso de tica no Uso de Animais

CATEGORIA DOS AUTORES
* - Alunos de Graduao
** - Alunos de Ps-Graduao
*** - Docentes
****- Outros

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