1. O documento discute os deveres e responsabilidades dos administradores de sociedades anônimas segundo a Lei das Sociedades Anônimas brasileira. 2. Os principais deveres dos administradores incluem a diligência, agir no interesse da empresa, lealdade, sigilo, evitar conflitos de interesses e fornecer informações. 3. Os administradores podem ser responsabilizados civilmente caso não cumpram esses deveres ou ajam com culpa ou dolo.
1. O documento discute os deveres e responsabilidades dos administradores de sociedades anônimas segundo a Lei das Sociedades Anônimas brasileira. 2. Os principais deveres dos administradores incluem a diligência, agir no interesse da empresa, lealdade, sigilo, evitar conflitos de interesses e fornecer informações. 3. Os administradores podem ser responsabilizados civilmente caso não cumpram esses deveres ou ajam com culpa ou dolo.
1. O documento discute os deveres e responsabilidades dos administradores de sociedades anônimas segundo a Lei das Sociedades Anônimas brasileira. 2. Os principais deveres dos administradores incluem a diligência, agir no interesse da empresa, lealdade, sigilo, evitar conflitos de interesses e fornecer informações. 3. Os administradores podem ser responsabilizados civilmente caso não cumpram esses deveres ou ajam com culpa ou dolo.
1. O documento discute os deveres e responsabilidades dos administradores de sociedades anônimas segundo a Lei das Sociedades Anônimas brasileira. 2. Os principais deveres dos administradores incluem a diligência, agir no interesse da empresa, lealdade, sigilo, evitar conflitos de interesses e fornecer informações. 3. Os administradores podem ser responsabilizados civilmente caso não cumpram esses deveres ou ajam com culpa ou dolo.
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A RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES DAS SOCIEDADES ANNIMAS E A
BUSINESS JUDGMENT RULE (ART. 159, 6 DA LEI 6.404/76)
Michelle Poubel Catta Preta Leal Mestranda em Direito Empresarial na Faculdade de Direito Milton Campos, Advogada
SUMRIO: Introduo. 1. Deveres de conduta dos administradores; 1.1. Dever de diligncia (art. 153 da LSA); 1.2. Dever de agir de acordo com a finalidade das atribuies (art. 154 da LSA); 1.3. Dever de lealdade e dever de sigilo (art. 155 da LSA); 1.4. Conflito de interesses (art. 156 da LSA); 1.5. Dever de informar (art. 157 da LSA); 2. A responsabilidade civil dos administradores; 3. As aes de responsabilidade dos administradores; 4. A excluso da responsabilidade dos administradores (Business Judgment Rule). Concluso. Referncias Bibliogrficas.
INTRODUO
Uma das relevantes caratersticas das sociedades annimas a grande disperso das participaes societrias, o que confere aos seus administradores uma maior autonomia no exerccio das suas funes.
Assim que, a Lei 6.404/76, Lei das Sociedades Annimas (LSA), prescreve uma srie de deveres que devem ser observados pelos administradores das companhias, sobretudo por exercerem funes essenciais para o bom funcionamento de uma empresa.
Por outro lado, a responsabilizao civil dos administradores pela prtica de atos contrrios lei ou ao estatuto ou, ainda, realizados com culpa ou dolo, um importante instrumento de tutela das relaes que cercam as atividades empresariais, equilibrando e controlando os poderes da administrao.
O presente artigo visa analisar os principais aspectos que envolvem a responsabilidade dos administradores de sociedade annima em relao prpria sociedade e os seus acionistas. 2
1. DEVERES DE CONDUTA DOS ADMINISTRADORES
A Lei 6.404/76, Lei das Sociedades Annimas (LSA), estabelece uma srie de deveres e responsabilidades aos administradores das companhias, que se aplicam tanto aos membros do Conselho de Administrao quanto aos da Diretoria.
Isto porque o papel do administrador de fundamental importncia para o sucesso de uma companhia, sobretudo por serem os rgos administrativos (Conselho de Administrao e Diretoria) os que do vida sociedade, fazendo- a funcionar.
MARLON TOMAZETTE sintetiza a responsabilidade dos administradores da seguinte forma: os administradores de uma sociedade annima tm diversos poderes, que devem ser exercidos no interesse da companhia satisfeitas as exigncias do bem pblico e da funo social da empresa. Para garantir o bom exerccio desses poderes, a lei impe uma srie de deveres para os acionistas (TOMAZETTE, 2012: 538).
Os principais deveres impostos aos administradores pela LSA so:
1.1. Dever de diligncia (art. 153 da LSA):
O dever de diligncia aquele que impe aos administradores da companhia a conduo cuidadosa e zelosa da gesto dos negcios sociais, desempenhando de forma adequada as suas funes.
Cumpre ressaltar, entretanto, que o que levado em conta no o resultado obtido pela empresa, mas sim o fato do administrador ter se esforado para alcan-lo. Assim, caso a companhia obtenha um resultado negativo no significa que o administrador tenha faltado com o seu dever de diligncia.
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Por outro lado, o dever de diligncia deve ser analisado caso a caso, afinal, segundo NELSON EIZIRIK no se pode, por exemplo, exigir de um conselheiro de administrao o mesmo conhecimento sobre a gesto da companhia do que o de um diretor; como o dever de diligncia constitui um standard, ele deve ser apreciado, no caso concreto, tendo em vista a posio ocupada pelo administrador. (EIZIRIK, 2011: 349).
1.2. Dever de agir de acordo com a finalidade das atribuies (art. 154 da LSA):
Os administradores das companhias devem, ainda, exercer as suas atribuies, legais e estatutrias, visando os fins e o interesse da companhia, ou seja, atuando para alcanar o objetivo social da forma mais lucrativa possvel.
Portanto, tais objetivos, embora predominantes, devem ser perseguidos ao menor custo possvel para a comunidade. Por isso que o art. 154 da LSA faz meno s exigncias do bem pblico e da funo social da empresa.
Assim, embora os administradores anseiem a realizao do objeto social e a maximizao dos lucros, estes devem atend-los ao menor custo para a coletividade, respeitando, por exemplo, os direitos dos trabalhadores e o meio ambiente.
Em contrapartida os administradores que praticam atos que no visem atingir o interesse social, o bem pblico ou a funo social da empresa, agem com desvio de poder.
1.3. Dever de lealdade e dever de sigilo (art. 155 da LSA):
notrio, ainda, que os administradores no devem sobrepor seus interesses pessoais aos da companhia e, por isso, requer-se deles uma conduta de boa-f e sempre no melhor interesse da companhia. 4
O art. 155 da LSA, em seu caput, estabelece o padro genrico da conduta de lealdade do administrador e, em seguida, exemplifica as condutas vedadas ao mesmo, seno vejamos: (i) usar, em benefcio prprio ou de outrem, com ou sem prejuzo para a companhia, as oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razo do exerccio de seu cargo; (ii) omitir-se no exerccio ou proteo de direitos da companhia ou, visando obteno de vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negcio de interesse da companhia; (iii) adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessrio companhia, ou que esta tencione adquirir e (iv) utilizar de informao relevante ainda no divulgada, por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir vantagem, para si ou para outrem, no mercado de valores mobilirios.
A modalidade mais relevante de infrao ao dever de lealdade, no caso das companhias abertas, a do insider tranding, que nas palavras de NELSON EIZIRIK constitui o uso indevido de informaes confidenciais para negociar com valores mobilirios por parte de pessoas que esto por dentro dos negcios da companhia, como o caso dos administradores, a preos que ainda no esto refletindo o impacto de certas informaes relevantes, que so de seu exclusivo conhecimento. Assim agindo, o insider obtm o melhor preo: mais alto se estiver vendendo, mais baixo se estiver comprando. (EIZIRIK, 2011: 370).
1.4. Conflito de interesses (art. 156 da LSA):
A LSA inseriu, em seu art. 156, mais um dever ao administrador que, em hiptese alguma, pode agir em conflito de interesse com a companhia. Assim, caso haja conflito de interesses entre a companhia e o administrador, este no poder intervir no negcio objeto da divergncia de interesses, cabendo-lhe informar aos demais administradores do seu impedimento e sua extenso. Nada mais que uma consequncia do dever de lealdade.
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1.5. Dever de informar (art. 157 da LSA):
Ligado ao dever de sigilo est o dever de informar, atribudo aos administradores de companhias abertas. O art. 157 da LSA indica as oportunidades nas quais o administrador deve prestar informaes. So elas:
(i) ao firmar o termo de posse, deve declarar o nmero de aes, bnus de subscrio, opes de compra de aes e debntures conversveis em aes, de emisso da companhia e de sociedades controladas ou do mesmo grupo, de que seja titular;
(ii) na assembleia geral ordinria, a pedido de acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social, devem revelar: a) o nmero dos valores mobilirios de emisso da companhia ou de sociedades controladas, ou do mesmo grupo, que tiver adquirido ou alienado, diretamente ou atravs de outras pessoas, no exerccio anterior; b) as opes de compra de aes que tiver contratado ou exercido no exerccio anterior; c) os benefcios ou vantagens, indiretas ou complementares, que tenha recebido ou esteja recebendo da companhia e de sociedades coligadas, controladas ou do mesmo grupo; d) as condies dos contratos de trabalho que tenham sido firmados pela companhia com os diretores e empregados de alto nvel e e) quaisquer atos ou fatos relevantes nas atividades da companhia; e
(iii) CVM (Comisso de Valores Mobilirios), s bolsas de valores ou entidades do mercado de balco os fatos relevantes que possam influir na cotao dos valores mobilirios.
As informaes prestadas pelo administrador tm, como principais objetivos, resguardar os interesses dos acionistas e investidores no mercado de capitais, uma vez que demonstra a realidade da companhia.
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2. A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES
Salienta-se, desde j, que os administradores so considerados rgos da companhia e no mandatrios. Desta maneira, os administradores no so terceiros em relao companhia, mas ela prpria, responsveis pela manifestao da vontade da pessoa jurdica.
Em regra, os administradores no so pessoalmente responsveis pelas obrigaes que assumirem em nome da companhia e em virtude de ato regular de gesto.
Entretanto, nem sempre o administrador age de acordo com os parmetros legais e estatutrios podendo, em determinadas circunstncias, extrapolar seus poderes ou violar seus deveres, ou ainda agir com dolo ou culpa (art. 158 da LSA).
Nesses casos, necessrio que se responsabilize pessoalmente o administrador, com o objetivo de reparar o dano causado, recompondo-se, desta maneira, o patrimnio do lesado.
Dispe o art. 158 da LSA:
Art. 158. O administrador no pessoalmente responsvel pelas obrigaes que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gesto; responde, porm, civilmente, pelos prejuzos que causar, quando proceder:
I - dentro de suas atribuies ou poderes, com culpa ou dolo;
II - com violao da lei ou do estatuto.
H, portanto, na doutrina, uma discusso acerca da natureza da responsabilidade dos administradores: subjetiva ou objetiva? 7
Recorda-se que, na responsabilidade subjetiva imprescindvel demonstrar (i) o dano causado; (ii) o ato ilcito praticado pelo administrador; (iii) o nexo de causalidade entre o dano causado e o ato ilcito praticado e (iv) o dolo ou a culpa.
J na responsabilidade objetiva no h a necessidade de se examinar a inteno do administrador de provocar o dano ou a falta de cuidado para evitar que o mesmo ocorra. Basta o nexo de causalidade entre o dano causado e a conduta ilcita praticada para que o administrador responda objetivamente pelo prejuzo causado, independente de dolo ou culpa.
Para a grande maioria, o inciso I do art. 158 da LSA aborda a responsabilidade subjetiva, uma vez que expe categoricamente a necessidade da presena da culpa ou do dolo na conduta do administrador. Destarte, caber ao sujeito lesado provar o elemento subjetivo, j que no se presume a responsabilidade do administrador que tenha agido dentro das suas atribuies.
J o inciso II do art. 158 da LSA aborda a responsabilidade objetiva, uma vez que, o fato de o administrador agir ilicitamente, seja infringindo a lei, seja o estatuto, enseja a presuno relativa de sua culpa. Neste caso, caber ao administrador demonstrar que, embora tenha violado a lei ou estatuto, agiu de boa-f para atender ao interesse social.
Portanto, quanto aos incisos I e II do art. 158 da LSA, MODESTO CARVALHOSA entende que para as duas condutas no h distino. Para ambos os casos aplica-se a moderna teoria da responsabilidade presumida, em que se conciliam o elemento moral subjetivo a imputabilidade moral com a teoria objetiva da conduta. (CARVALHOSA, 2003: 158).
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3. AS AES DE RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES
O administrador que agir com dolo ou culpa ou, ainda, violar a lei ou o estatuto, causando danos a algum, ser responsabilizado, por meio de ao prpria, que dever ser proposta pelo lesado.
Caso o dano seja causado companhia, esta, mediante deliberao da assembleia geral, promover ao de reparao (art. 159 da LSA). a denominada ao uti universi, visto que ser proposta pela prpria companhia.
a assembleia geral, pela maioria do capital votante presente, que decidir a favor ou contra o ajuizamento da ao de reparao contra o administrador causador do dano. Caso se decida pelo ajuizamento, o administrador ser automaticamente destitudo e substitudo por outro.
Admite-se, tambm, a legitimidade subsidiria de acionistas para o ajuizamento da ao de reparao mencionada, no caso de inrcia dos administradores por 90 (noventa) dias, contados da deliberao que aprovou o ajuizamento.
Nesta oportunidade, qualquer acionista poder, em nome prprio, ajuizar a ao em benefcio da companhia, atuando em autntica substituio processual.
Nossa legislao possibilita, alm disso, o ajuizamento da ao de reparao pelos acionistas que representem 5% do capital social, mesmo que a assembleia geral delibere pelo no ajuizamento da mesma. a ao denominada uti singuli.
Alguns doutrinadores entendem ser esta outra hiptese de substituio processual, uma vez que os scios agem em nome prprio, porm em benefcio da companhia. MODESTO CARVALHOSA, todavia, entende que Na ao social ut singuli o acionista ingressa em juzo em nome da companhia, na 9
defesa do patrimnio social e do restabelecimento da observncia da lei ou do estatuto, No h, portanto, substituio processual, tal como prevista no art. 6 do Cdigo de Processo Civil. Na ao social ut singuli a lei outorga minoria representao da companhia, para intentar ao contra seus administradores. (CARVALHOSA, 2003: 380 e 381)
4. A EXCLUSO DA RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES (A BUSINESS JUDGMENT RULE, ART. 159, 6 DA LSA)
Consagrada pelo direito societrio norte-americano, a business judgment rule, instituto adotado pela nossa legislao (art. 159, 6 da LSA), presume que, ao tomar uma deciso empresarial, o administrador age com os conhecimentos e informaes adequadas e de boa-f, acreditando que tal deciso satisfaa os interesses sociais da companhia.
No caber ao poder judicirio, portanto, analisar se as decises tomadas pelos administradores foram ou no corretas, mas, to-s, se estes agiram dentro dos poderes que lhes foram atribudos e em ateno aos deveres que lhes so impostos pela lei.
Nas palavras de ALEXANDRE COUTO SILVA, as decises ou julgamentos dos negcios honestos e tomados de boa-f e com base em investigaes razoveis no sero questionveis judicialmente, ainda que a deciso seja enganada, infeliz ou at mesmo desastrosa. (SILVA, 2007: 143).
CONCLUSO
Com o presente trabalho procurou-se analisar os deveres dos administradores das sociedades annimas, bem como a responsabilidade dos mesmos diante do exerccio culposo ou doloso de suas funes ou, ainda, em desconformidade com a lei ou ao estatuto.
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Fez-se uma abordagem da responsabilidade subjetiva e objetiva da, esclarecendo-se suas principais distines.
Concluiu-se que, no direito positivo brasileiro predomina a utilizao do sistema de responsabilidade subjetiva, avaliando a culpa ou dolo do administrador como pressuposto indispensvel de responsabilizao, seja na esfera comercial ou cvel.
Para fins de imputao da responsabilizao dos administradores, ser ajuizada ao social, por deliberao da Assembleia Geral, conhecida por ut universi ou, em nome da sociedade, por acionista que represente pelo menos 5% (cinco por cento) do capital social, denominada uti singuli. Tambm h previso de ao individual por acionista diretamente prejudicado ou terceiro pelo ato prejudicial do administrador, chamada de ao social individual.
Portanto, como pde ser constado, o presente trabalho teve por fim a abordagem de aspectos de suma importncia para o mundo jurdico, buscando detalhar as polmicas que giram em torno da responsabilizao dos administradores de sociedades annimas.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BORBA, Jos Edwaldo Tavares. Direito societrio. 8 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
CARVALHOSA, Modesto. Comentrios lei das sociedades annimas. 3 ed. So Paulo: Saraiva, v. 3, 2003. COELHO, Fbio Ulhoa. Curso de direito comercial. 13 ed. So Paulo: Saraiva, v. II, 2009.
CORRA-LIMA, Osmar Brina. Responsabilidade civil dos administradores de sociedade annima. Rio de Janeiro: Aide, 1989. 11
EIZIRIK, Nelson. A lei das S/A comentada. So Paulo: Quartier Latin, v. II, 2011.
FAZZIO JNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 13 ed. So Paulo: Atlas, 2012.
MENEZES CORDEIRO, Antnio. Da responsabilidade civil dos administradores das sociedades comerciais. Lisboa: Lex, 1997.
NERILO, Lucola Fabrete Lopes. Responsabilidade civil dos administradores nas sociedades por aes. 1 ed. Curitiba: Juru, 2002.
NEVES, Vanessa Ramalhete Santos. Responsabilidade dos administradores de sociedades annimas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
SILVA, Alexandre Couto. Responsabilidade dos administradores de S/A: business judgment rule. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
TOMAZETTE, Marlon. Teoria geral e direito societrio. 4 ed. So Paulo: Atlas, 2012.