1) O documento descreve a espécie Quassia amara, incluindo sua descrição botânica, nomes vulgares, distribuição, aspectos ecológicos e cultivo.
2) É nativa da América tropical e se distribui desde o México até a Amazônia brasileira, habitando bosques secos e úmidos.
3) Pode ser cultivada por sementes ou micropropagação e requer estudos para sua domesticação, como níveis adequados de macronutrientes.
1) O documento descreve a espécie Quassia amara, incluindo sua descrição botânica, nomes vulgares, distribuição, aspectos ecológicos e cultivo.
2) É nativa da América tropical e se distribui desde o México até a Amazônia brasileira, habitando bosques secos e úmidos.
3) Pode ser cultivada por sementes ou micropropagação e requer estudos para sua domesticação, como níveis adequados de macronutrientes.
1) O documento descreve a espécie Quassia amara, incluindo sua descrição botânica, nomes vulgares, distribuição, aspectos ecológicos e cultivo.
2) É nativa da América tropical e se distribui desde o México até a Amazônia brasileira, habitando bosques secos e úmidos.
3) Pode ser cultivada por sementes ou micropropagação e requer estudos para sua domesticação, como níveis adequados de macronutrientes.
1) O documento descreve a espécie Quassia amara, incluindo sua descrição botânica, nomes vulgares, distribuição, aspectos ecológicos e cultivo.
2) É nativa da América tropical e se distribui desde o México até a Amazônia brasileira, habitando bosques secos e úmidos.
3) Pode ser cultivada por sementes ou micropropagação e requer estudos para sua domesticação, como níveis adequados de macronutrientes.
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PROJETO: EXTRATIVISMO NO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTVEL NA AMAZNIA (ITTO PD 31/99 Ver. 3 (I).
BANCO DE DADOS NON WOOD
NOME CIENTFICO: Quassia amara L. FAMLIA: Simaroubaceae NOMES VULGARES: Brasil: qussia (Paran); amargo, camboat, falsa-quina, folha-de-quina, marup, murub, murup, pau-amarelo, pau-amargo, pau-de-surin, pau-qussia, qussia, qussia-amarga, qussia-do-brasil, qussia-de-caiena, quina, quina-quina, quinarana, quinina, simaruba. Outros Pases: quassiaholz (Alemanha); contra-cruceto, cruceto morado, cuasia (Colmbia); hombre grande (Costa Rica); cuassia de surinam (Espanha); palo de cusia (Guatemala); bois cayan (Guiana Francesa); jamaica bark, jamaica quassia (J amaica); quasi, quasia (Mxico); quasia, guavito (Panam); copachtli, cuasia, simaba (Peru); cussia, palo mueco (Santo Domingo); quassia Surinan, surinam wood (Suriname); cuasia, mamoncillo, palo isidoro, palo isodoro, parapillo (Venezuela); bitter ash, bitterholz, bitterwood, bois amer, bois de quassia, crucete, cuasia, fiegenholz, guabo, guavito amargo, jamaica quassia, kashshing, palo muneco, quassia de Caiena, quassiaholz, quassiawood, quassie, ruda, simarubabaum, wewe gifi.
Descrio botnica
Arvoreta, 4-7m de altura. Folhas pinadas, rquis alado; fololos oblanceolados com 6-15cm de comprimento e 2,5-3,5cm de largura, pice bruscamente acuminado, base atenuada. Inflorescncias terminais racemosas espiciformes. Flores com clice 5-lobado, lobos oblongo-triangulares; corola vistosa vermelho vivo, glabra com 3,5-4,5cm de comprimento, androceu com 10 estames, inserido no disco cupiliforme, gineceu apocrpico, com ovrio glabro, estilete alongado, estigma diminuto, pentassulcado. Fruto drupceo ovide, com 1-1,5cm de comprimento e 2,3cm de dimetro, semente ovada (Berg, 1978).
O nome Quassia vem do nome de um habitante do Suriname chamado Quassi que, em meados do sculo XVIII, adquiriu fama tratando febres malignas (Badilla et al., 1998). O nome quina aplicado a outras plantas que contm princpios amargos (Ducke, 1946).
Iwasaki et al. (2000) estudaram a caracterizao anatmica de espcies denominadas pau-amargo, a partir de amostras de Quassia amara, Pricamnia excelsa e Pricamnia parviflora, chegando concluso que possvel a separao das madeiras dos gneros citados, atravs de caractersticas histolgicas anatmicas. A identificao de caractersticas como tipo de parnquima axial e estratificao foram consideradas as mais importantes para identificao.
Simo et al. (1991) discutem a evoluo qumico-geogrfica dos quassinides na famlia Simaroubaceae e concluram que a transio entre os gneros da Amrica e Oeste Africano (pertencentes principalmente tribo Simaroubeae) e os gneros do Leste da frica e sia (pertencentes principalmente s tribos Picrasmeae e Soulameae) acompanhada por uma diversificao de padres de oxigenao e insaturao, bem como pelo aumento no nvel de oxidao dos quassinides.
Distribuio
Espcie originria da Amrica Tropical (Estrella, 1995). Distribui-se desde o Mxico at Amaznia brasileira (Ling, 1994; Zoghbi et al., 2000). Corra (1984) menciona que encontrada desde as Guianas at o Maranho. Cruz (1965) informa que tambm habita, com certa abundncia, na regio central de Minas Gerais.
No Norte do Brasil Q. amara bastante comum na regio do Baixo Amazonas (Lorenzi & Matos, 2002). cultivada em vrios estados do Brasil e como ornamental no Caribe e Amrica do Sul e tambm na sia, onde foi introduzida (Zoghbi et al., 2000). Conforme Hill (1952), a espcie cresce ainda nas Antilhas.
O gnero Quassia apresenta uma distribuio mais ou menos contnua, da Guiana Venezuela e da Colmbia ao norte da Nicargua (Thomas, 1990).
Aspectos ecolgicos
Q. amara habita bosques tropicais, sendo nativa em bosques secos e midos, com penetrao regular de luz (Zoghbi et al., 2000). Conforme Guerra (1985), a espcie, de ciclo vegetativo perene, habita matas e campos nativos.
Em ambiente natural, floresce de junho a setembro, quando cultivada floresce o ano todo (Zoghbi et al., 2000).
Na regio do Canal do Panam a florao se d de outubro a fevereiro (Center for Triopical Forest Science, 2003). Ling (1994) investigou a espcie na Regio de Talamanca, onde se encontra a Reserva Indgena Kekldi, na Costa Rica, percebendo que a florao comea ao final de setembro, clmax em dezembro e janeiro; a frutificao alcana o clmax em fevereiro e maro e mais abundante nas clareiras do bosque.
Cultivo e manejo
Q. amara foi considerada uma espcie pouco freqente e que est sob alta presso extrativista, especialmente por atender ao mercado regional, apesar de j existir o cultivo (Vieira et al., 2002). Pode ser propagada por sementes (Zoghbi et al., 2000) que, apesar de ser o mtodo mais utilizado, pode trazer variaes genticas que consequentemente influenciam no teor do princpio ativo (Souza et al., 1997).
A micropropagao uma tcnica que tem como inconveniente a taxa de contaminao dos explantes oriundos diretamente do campo. O trabalho de Souza et al. (1997) objetivou adquirir fontes de explantes asspticos para o desenvolvimento de tcnicas de propagao em condies in vitro. Assim, sementes com tegumento, tratadas com lcool puro por 5 minutos, em seguida em NaOCl a 3% por 20 minutos, posteriormente sem tegumento, tratadas em lcool a 70% durante 5 segundos, em seguida em NaOCl a 2% por 2 minutos e cultivadas em meio MS, apresentaram 100% de germinao e nenhuma contaminao.
Q. amara apresenta bom potencial econmico caso seja cultivada de forma racional. Para tanto, importante que se faam estudos visando domesticao da espcie, em especial os ligados nutrio mineral. Dessa forma, com base nas concentraes de macronutrientes nas folhas superiores e inferiores, definiram-se, em experimentos, tratamentos mais adequados para o cultivo e tratamentos que se mostram deficientes. Como nvel adequado de macronutrientes (g/kg) considerou-se: 15,0-16,4 de N; 1,1-1,9 de P; 13,3-15,7 de K; 5,5-5,7 de Ca; 1,3-1,8 de Mg; 2,3-2,6 de S. Como tratamento deficiente indicou-se (g/kg): 9,3-12,5 de N; 0,4-0,7 de P; 0,5-3,2 de K; 4,8-5,2 de Ca; 0,8 de Mg; 1,3- 1,9 de S. Tais resultados demonstraram que a espcie exigente em nitrognio e potssio; com exceo do fsforo, os demais sintomas de deficincia apresentam-se bem definidos (Vigas et al., 1998).
Rocha Neto et al. (1997) estudaram o comportamento ecofisiolgico de plantas adultas de quina, cultivadas no campo sob trs diferentes regimes de luminosidade (pleno sol, parcialmente sombreado e sombreado). Dentre os resultados observados, verificaram que os valores de clorofila a e b nas plantas a pleno sol foram bastante diferenciados em relao s plantas de sombra, registrando-se um acentuado aumento de clorofila b nas plantas de sub-bosque. Os maiores acmulos de P ocorreram nas plantas menos sombreadas, enquanto que o N esteve em concentraes mais elevadas nas plantas sombreadas; j as plantas a pleno sol e parcialmente sombreadas no apresentaram diferena quanto aos teores de nitrognio. O potssio apresentou maior concentrao em plantas sombreadas.
Lameira & Pinto (1995) induziram a formao de calos em Q. amara, visando estabelecer uma relao de crescimento celular pelo teor do princpio ativo. A induo foi realizada em segmentos de folhas inoculados em meio MS e foi observada em 15 a 21 dias.
Teixeira & Rocha-Neto (1998) realizaram trabalho para avaliar o desenvolvimento da quina em plantios a pleno sol e os efeitos sobre a sntese de quassina, bem como a possvel ao antimalrica. Para tanto, foram avaliados o comportamento fenolgico do material botnico (crescimento, florao, frutificao), alm do estado fitossanitrio e nmero de ramificaes. Os resultados obtidos mostraram que as plantas da coleo de trabalho apresentaram padro de crescimento bastante diferente, refletindo a necessidade de um manejo mais equilibrado em termos de irrigao e adubao. Foi verificado tambm uma alternncia da emisso de flores entre as plantas monitoradas. As anlises fitoqumicas das diferentes partes (folha, casca, flor, fruto), visando o doseamento da quassina, serviro para os futuros estudos (biotestes).
Ling (1994) pesquisou algumas caractersticas para aproveitamento no manejo e domesticao da espcie na regio de Talamanca, Reserva Indgena Kekldi, na Costa Rica. Para tanto, reportou-se s populaes tradicionais para obteno de informaes sobre manejo e domesticao da espcie e buscou dados sobre fenologia, crescimento de arbusto e presena de plntulas no solo do sub-bosque. Amostraram-se 2 parcelas de 1 ha (50 x 200 m) e avaliaram-se para cada subparcela a altitude, inclinao, localizao da subparcela no bosque (clima), serrapilheira, penetrao da luz (clareiras que se formam no sub- bosque), etapa de sucesso em que se encontra a vegetao na subparcela. A populao amostrada foi de 543 indivduos entre as duas parcelas e mostrou uma distribuio espacial de agregao e densidades de at 410 ind./ha. Nesta regio, a altura mdia das plantas desta espcie de 1,88m (6,5m mx.) e 1,96cm de DAP (6,16cm mx.).
Utilizao
O gnero Quassia refere-se a plantas medicinais que vm sendo empregadas h sculos (Thomas, 1990). Usos tambm como inseticida, insetfugo, ornamental, entre outros so descritos a respeito de Q. amara.
Cosmtico
A casca do caule e as folhas tm indicao de uso para tratamento de caspas (Nunes et al., 1991).
Inseticida
Le Cointe (1947) e Matta (2003) citam que o extrato da planta txico para insetos (papel mata-moscas). Estudos conduzidos na ndia mostraram atividade larvicida contra vrios tipos de insetos, incluindo mosquitos e pernilongos (Lorenzi & Matos, 2002).
O extrato da madeira serve para combater pulges. Antigamente, costumava-se colocar em cada janela uma vasilha com gua e um punhado de raspa de quina para afugentar mosquitos. Esta preparao era renovada duas vezes por semana (Guerra, 1985). O efeito inibitrio do extrato metanlico da madeira e extrato foliar de Q. amara sobre a alimentao e crescimento larval da broca-do-cedro (Hypsipyla grandella) foi estudado por Mancebo et al. (2000). Os extratos apresentaram boa resposta contra a larva do inseto, porm o extrato da madeira sobressaiu-se.
Para proteger frutferas contra moscas um decocto pode ser preparado da seguinte forma: macerar durante uma noite, 250g de lascas de quina em 1 litro de gua, juntar 25g de mel e fazer evaporar o lquido at ficar reduzido do volume inicial (Matta, 2003). As flores tambm so txicas para os insetos (Corra, 1984; Zoghbi et al., 2000).
Conforme Estrella (1995), vrios estudos entomolgicos j comprovaram que as folhas possuem aes inseticidas. O combate a gafanhotos citado por Vigas et al. (1998). A descoberta da utilizao da quina para essa finalidade foi descoberta em maio de 1985 por um pequeno agricultor da comunidade de Pedralnpolis, em Marapanim (PA), que observou, inicialmente, grande quantidade de gafanhotos mortos sob uma rvore de quina, cujas folhas haviam sido devoradas. Assim, espalhou folhas e ramos de quina em uma plantao de mandioca. A espcie do gafanhoto, Eutropidacris cristata, infestava na poca regies do Par, principalmente plantaes de mandioca, milho, feijo, arroz, algodo, coqueiro, dendezeiro e seringueira, entre outras culturas (EMBRATER, 1985).
Estudos entomolgicos indicaram que as ninfas e gafanhotos adultos que se alimentam das folhas de quina morrem em menos de 24 horas. Sendo assim, entende-se que o uso racional da planta uma alternativa barata para os pequenos produtores, sem as drsticas conseqncias do uso indevido de pesticidas. Os extensionistas rurais orientaram os produtores na preservao da quina, evitando podas drsticas para a retirada de ramos a serem espalhados em suas lavouras, bem como os estimulando para realizar o plantio de mudas e divulgar a idias para a vizinhana (EMBRATER, 1985).
Insetfugo
Pedaos do caule encharcados no lcool produzem efeito repelente a insetos (Center for Triopical Forest Science 2003).
Medicinal
H uma extensa reviso sobre a etnobotnica da espcie com seus respectivos usos no mundo, em pases como Brasil, Costa Rica, Europa, Guatemala, Mxico, Nicargua, Panam, Peru, Amrica do Sul, Turquia, EUA, Venezuela, entre outros locais (RAINTREE, 2003).
A planta tem propriedades anti-helmntica, antiinflamatria, antileucmica, antineoplsica, antinociceptiva, antitumoral, antiulcerognica, adstringente, depurativa, digestiva, febrfuga, laxativa, sedativa, pediculicida, sialagoga (RAINTREE, 2003), tnica, estomtica e aperitiva, recomendada para diarria, priso-de-ventre, anemia, problemas hepticos, estomacais, gastrintestinais (Lorenzi & Matos, 2002), anorexia, malria, lceras drmicas (Estrella, 1995), pedra nos rins, hiperglicemia, gonorria (RAINTREE, 2003), espermatorria (Vieira, 1992) e molstias da vescula (Zoghbi et al., 2000), dentre outros. Barbetti et al. (1987) mencionam as propriedades estomticas, euppticas, antiambica, anti-helmntica, antimalrica e antianmica. Algumas tribos da Amaznia empregam esta quina em banhos contra sarampo e em lavagem bucal aps a extrao de dentes (Lorenzi & Matos, 2002).
A madeira e a casca tm propriedades amarga, excitante, diurtica, aromtica e estomtica, sendo til em dispepsia, falta de apetite, como febrfugo e anti-espasmdico (Fonseca, 1940), dentre outros. A partir da madeira fabricam-se os famosos copos, que servem para beber gua, tornando-a amarga e assim medicinal (Cruz, 1965). Matta (2003) ressalta o uso dos copos de qussia, para combater a dispepsia. Na Jordnia, a madeira vendida para reduzir o nvel de acar no sangue (Lev & Amar, 2002).
A casca do caule tnica. Como estimulante do apetite pode-se usar a macerao em gua fria ou em infuso (Badilla et al., 1998). O ch da casca febrfugo, adstringente e serve para atonia do aparelho digestivo (Vieira, 1991,1992). Na literatura citado tambm como antimalrico (Berg & Silva, 1986). Q. amara largamente usada na regio amaznica h muito tempo em substituio casca do quinino para malria, apresentando muitos dos fitoqumicos encontrados naquela planta. Os fitoqumicos ativos e princpios amargos presentes na casca so considerados at 50 vezes mais amargos que o quinino (Lorenzi & Matos, 2002). Em Belm comum o uso do ch com cerca de 20 gramas de casca para um litro de gua. Em geral, toma-se uma xcara de ch trs vezes ao dia, que serve como febrfugo, abortivo, anticaspa, antimalrico e contra males intestinais (Nunes et al., 1991). A infuso de pequenas raspas das cascas usada para combater oxiros (Revilla, 2002).
A decoco da casca administrada via oral aplicada contra picadas de cobra, escorpio e insetos, febres, malria e serve como tnico fortificante do sangue, em anemias. Esta prtica foi reportada por Coe & Anderson (1999) como forma de aplicaes etnobotnicas dos povos Ulwa e Miskitu, na Nicargua. Neste pas a casca comercializada para combater diabete e malria (Salinas & Grijalva, 1994). Houghton & Osibogun (1993) citam o uso da casca do caule contra picadas de cobra na Amrica Central. Cruz (1965) indica o cozimento do lenho e das cascas nas diarrias, disenterias, dispepsias, fraqueza no estmago, gases intestinais e blenorragia.
O extrato feito com a madeira usado como tnico e vermfugo (Schery, 1972) e o extrato da casca demonstra ser eficiente no controle de piolho em crianas (Lorenzi & Matos, 2002). A macerao da madeira ou casca empregada contra blenorragia, clculos do fgado e dos rins, debilidade do estmago, diarria, dispepsia, flatulncia, espermatorria e febres (Revilla, 2002).
Vieira (1991,1992) cita em seu trabalho vrias formas de uso da casca da quina para diversas molstias:
a) m digesto: macerar, durante 8 dias, 15g de casca da planta triturada, 5 sementes de anis (Pimpinella anisum L.) e 10g de raiz de genciana (Gentiana lutea L.) e de alcauz (Glycyirhiza glabra) e juntar em um litro de vinho branco, que deve ser coado e conservado em uma garrafa. Tomar uma colherinha antes das refeies.
b) nuseas: deixar macerar, por 8 dias, em um litro de vinho branco, 20g de casca da planta triturada e 4 cravos-da-ndia. Coar, conservar o vinho em garrafa e tomar uma colherinha 3 vezes ao dia.
c) anemia: ferver, por 30 minutos, em um litro de gua, 50g de casca de quina. Deixar esfriar, coar e tomar um calicezinho 3 vezes ao dia.
d) obstruo do fgado: ferver, em 150g (150ml) de gua, 5g de casca de quina. Deixar esfriar, coar e tomar 1 clice 3x ao dia.
e) malria ferver em 150g (150ml) de gua, 5g da casca de quina esmiuada. Depois de 30 minutos, coar, adoar ligeiramente e beber ainda quente (a cada 12 horas).
Os efeitos antiedematognicos, antinociceptivos e/ou sedativos de 4 diferentes extratos da casca (70% de etanol, 100% de etanol e diclorometano e hexano) foram avaliados em testes. A administrao oral desses extratos no mostrou efeitos significativos, entretanto, a administrao intraperitoneal do extrato hexnico reduziu o edema em patas de ratos induzido pela carragenina. O extrato hexnico tambm prolongou o tempo de sono induzido em ratos. Assim, demonstrou-se a atividade sedativa e antiedematognica do extrato hexnico da casca, em administrao intraperitoneal, podendo representar um potencial para uma nova droga no tratamento de dores (Toma et al., 2003).
As folhas, na forma de ch ou alcoolato, so febrfugas, tnicas, digestivas, adstringentes, servindo para o tratamento de problemas no estmago e vescula (Berg, 1978). Contra febre, Lo Curto (1993) e Lo Curto et al. (1994) sugerem que se apanhem quatro folhas mais trs copos de gua para serem fervidos juntos. Deve-se tomar meio copo do ch trs vezes ao dia.
Em Belm, no Par, o ch e infuso, utilizando-se cerca de 10 a 20g das folhas secas ou frescas para um litro de gua so utilizados como febrfugo, abortivo, anticaspa, antimalrico e contra males intestinais; no caso de aborto, toma-se um copo de ch ou infuso em jejum, normalmente noite. Em geral, toma-se uma xcara de ch ou infuso trs vezes ao dia (Nunes et al., 1991). Conforme Estrella (1995), ainda no Par, o ch das folhas tambm empregado para lavagem dos olhos em casos de infeces e inflamaes e para enxges bucais aps a extrao de dentes e a decoco das folhas serve para combater a malria. Para dores de cabea Furtado et al. (1978) indicam o uso do ch das folhas cozidas.
A macerao da raiz tambm serve contra blenorragia, clculos do fgado e dos rins, debilidade do estmago, diarria, dispepsia, flatulncia, espermatorria e febres (Revilla, 2002).
Em 1835, os princpios amargos de Q. amara foram separados pela primeira vez, durante as primeiras atividades da fitoqumica cientfica. Aps 125 anos, em 1961, a estrutura da quassina foi apresentada pela primeira vez, momento em que era muito complexo e difcil o processo de obteno pura do material (Estrella, 1995). Portanto, este o princpio ativo (um alcalide) que est presente na espcie (Le Cointe, 1947), a qual possui ainda pectina, taninos e piscranina (Vieira, 1991,1992). Contm tambm quassimarin, uma substncia cujas propriedades so antileucmicas e anticarcinognicas (Lorenzi & Matos, 2002).
Esta espcie constitui um amargo desprovido de toda adstringncia (lidera a escala dos medicamentos amargos), no aumentando o calrico mesmo quando absorvida em altas doses. A sua ao tnica se manifesta sem constipao intestinal, mal-estar, nuseas, ou embarao gastrintestinal (Matta, 2003). Estrella (1995) cita que a quina um tnico amargo que excita os rgos digestivos, aumentando de certa forma as secrees salivares e biliares, e tambm ativando ligeiramente a circulao.
A espcie em doses elevadas pode produzir vertigens e vmitos. Algumas vezes usada como anti-helmntico para crianas, no entanto, isto pode provocar um narcotismo intenso e paralisia cardaca ou respiratria. Alm disso, o consumo totalmente contra- indicado na gravidez e no perodo menstrual, pois pode causar contrao da fibra uterina, ou mesmo obstruo da uretra (Estrella, 1995).
Ornamental
A espcie pode ser usada para fins ornamentais (Arbelaez, 1975; Zoghbi et al., 2000).
Outros
Q. amara utilizada na fabricao de licores amargos (Zoghbi et al., 2000). O extrato, algumas vezes, empregado como sucedneo do lpulo nas fbricas de cerveja (Le Cointe, 1947).
Fornece madeira empregada em obras internas, carpintaria e caixotaria (Corra, 1984; Zoghbi et al., 2000). Conhecida como quassia do suriname, possui aplicao como tnico amargo, febrfugo, vermicida, amebicida e inseticida (Estrella, 1995).
A quina falsificada na indstria com muitos substitutos de qualidade inferior (Arbelaez, 1975).
Quatro glucosides homlogos existem na quina, tendo como principal a quassina (C 11 H 12 O 3, ) e picrasminas. Aquela cristaliza em prismas brancos e opacos. Na madeira encontram-se sais, leo voltil e extrato gomoso (Matta, 2003). Segundo Hoehne (1978), a quassina encontrada nas cascas e sementes, agindo como um produto amargo sobre o aparelho respiratrio.
Barbetti et al. (1993) isolaram trs quassinides a partir da madeira: 11--O-(-D- glucopiranosil)-16--O-metilneoquassina, 1--O-metilneoquassina e 12--hidroxi-13,18- dehydroparain. Foi tambm a primeira vez que 16--O-metilneoquassina e 11-acetilparaina foram isolados de uma fonte natural.
Os extratos aquosos e orgnicos das folhas de Quassia spp. foram testados quanto ao efeito repelente em relao s larvas de Scrobipalpuloides absoluta (traa do tomateiro), provocando 100% de mortalidade da praga (Ferracini et al., 1990).
Testes in vitro com o extrato de Quassia sp. apresentaram bom potencial na inibio do crescimento micelial dos fitopatgenos Sclerotinia sclerotiorum, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia solani e Fusarium solani f. sp. phaseoli. O mtodo de difuso em agar foi mais eficiente para avaliar o potencial dos extratos vegetais (Valarini et al., 1991).
A atividade gastrintestinal do extrato aquoso da madeira seca da espcie foi testada por Badilla et al. (1998). A administrao oral do extrato em camundongos produz uma elevao do movimento gastrintestinal em dosagens de 500 e 1000 mg/Kg. A atividade antiulcerognica foi medida a partir de lceras induzidas em ratos Sprague-Dowly com indometacina ou etanol e pela induo por estresse. Os resultados mostraram que todos os animais tratados com extratos a 500 e 1000 mg/Kg tiveram uma proteo importante contra a gerao de lcera. Animais tratados com 1000mg/kg mostraram uma reduo na acidez e atividade pptica.
Estudos demonstraram que esta planta tem efeito na fertilidade de ratos, baixando o nmero de espermatozides e os nveis de testosterona desses animais (Lorenzi & Matos, 2002). O extrato clorofrmico da casca em diferentes diluies (Parveen et al., 2003) e o extrato metanlico do caule (Raji & Bolarinwa, 1997) apresentaram atividade de antifertilidade em testes realizados com ratos. Ambos os extratos causaram reduo do peso dos testculos e epiddimo, mas apenas o metanlico provocou diminuio da vescula seminal.
Teixeira et al. (1999) efetuaram um delineamento para estudo da espcie, a partir de uma coleo de quina estabelecida na rea de plantas medicinais do campo experimental da Embrapa Amaznia Oriental. A ao antimalrica da planta ser avaliada em camundongos albinos (Mus musculus), inoculados com a cepa de Plasmodium berguei NK 65, sensvel cloriquinina.
Por outro lado, Ajaiyeoba et al. (1999) chegaram ao diagnstico de uma significativa atividade antimalrica por parte dos extratos da folha de Q. amara, em ensaios realizados com ratos inoculados com glbulos vermelhos parasitados por Plasmodium berguei berguei. O extrato hexnico teve a atividade supressiva mais alta.
Outros estudos, conduzidos por Gonzlez et al. (1996-1997), tambm com ratos, por meio da administrao oral e injeo do extrato aquoso da madeira, foram realizados com o intuito de avaliar a atividade farmacolgica da espcie. A administrao oral do extrato aquoso no apresentou efeitos txicos farmacolgicos agudos e a administrao por via intraperitoneal mostrou uma relao dose-efeito, na dose de 500mg/kg houve sinais de toxicidade sem causar mortalidade e com 1000mg/kg houve 100% de mortalidade.
Em Antioquia e Choc, na Colmbia, um total de 31, dos 75 extratos de plantas utilizados pelos curandeiros tradicionais para combater picadas de cobra, foram avaliados quanto capacidade de neutralizao do efeito hemorrgico do veneno de Bothrops atrox. Q. amara no se destacou nos testes, a partir da utilizao de extratos provenientes da planta inteira e razes principais (Otero et al., 2000).
Quadro resumo de usos
Quadro resumo de usos de Quassia amara L.: Parte da planta Forma Categoria do uso Uso -
-
Inseticida
Atividade larvicida contra vrios tipos de insetos, incluindo mosquitos e pernilongos. -
Extrato
Inseticida
O extrato da planta txico para insetos (papel mata- moscas). -
-
Medicinal
Anti-helmntica, antiambica, antiinflamatria, antileucmica, antineoplsica, antinociceptiva, antitumoral, antiulcerognica, adstringente, depurativa, digestiva, febrfuga, laxativa, sedativa, pediculicida, sialagoga, eupptica, tnica, estomtica e aperitiva, recomendada para diarria, priso-de-ventre, anemia, problemas hepticos, estomacais, gastrintestinais, anorexia, malria, lceras drmicas, pedra nos rins, hiperglicemia, gonorria, espermatorria, molstias da vescula, sarampo, em lavagem bucal, dentre outros. - - Outros Fabricao de licores amargos. - Extrato
Outros
Empregado como sucedneo do lpulo nas fbricas de cerveja. Caule - Cosmtico Para o tratamento de caspas. Caule Decoco Inseticida Contra moscas. Caule Extrato Inseticida Para combater pulges; contra a larva da broca-do-cedro. Caule
Ralado
Inseticida
Um punhado de raspa misturado gua serve para afugentar mosquitos, moscas e outros insetos dos aposentos. Caule
-
Insetfugo
Pedaos do caule encharcados no lcool produzem efeito repelente a insetos. Caule
-
Medicinal
A madeira e a casca tm propriedades amarga, excitante, diurtica, aromtica e estomtica, sendo til em dispepsia, falta de apetite, como febrfugo e anti-espasmdico; a madeira para baixar o nvel de acar no sangue; a casca tnica; a casca contra diabete, malria, picada de cobra. Caule
Decoco
Medicinal
A decoco da casca para obstruo do fgado, contra picadas de cobra, escorpio e insetos, febres, malria e serve como tnico fortificante do sangue, em anemias; cozimento do lenho e das cascas nas diarrias, disenterias, dispepsias, fraqueza no estmago, gases intestinais, blenorragia. Caule
Extrato
Medicinal
O extrato da madeira usado como tnico e vermfugo; o extrato da casca demonstra ser eficiente no controle de piolho em crianas. Caule
Infuso
Medicinal
A infuso da casca como estimulante do apetite; de pequenas raspas das cascas usada para combater oxiros; o ch da casca serve como febrfugo, adstringente, atonia do aparelho digestivo, abortivo, anticaspa, antimalrico e contra males intestinais. Caule
Macerao
Medicinal
A macerao da casca como estimulante do apetite empregada contra blenorragia, clculos do fgado e dos rins, debilidade do estmago, diarria, dispepsia, flatulncia, espermatorria, febres, nuseas, malria. Flor - Inseticida Txica para os insetos. Folha - Cosmtico Para o tratamento de caspas. Folha - Inseticida Aes inseticidas; combate proliferao de gafanhotos. Folha Decoco Medicinal Combate a malria; dor de cabea. Folha
Infuso
Medicinal
O ch das folhas febrfugo, tnico, digestivo, adstringente, servindo para o tratamento de problemas no estmago e vescula, males intestinais, malria; para lavagem dos olhos em casos de infeces e inflamaes e para enxges bucais aps a extrao de dentes; abortivo. Folha Outra Medicinal As folhas so febrfugas, tnicas, digestivas, adstringentes. Inteira Integral Ornamental Fins ornamentais. Raiz
Macerao
Medicinal
Contra blenorragia, clculos do fgado e dos rins, debilidade do estmago, diarria, dispepsia, flatulncia, espermatorria e febres.
2. Field Museum.Chicago, USA. Neotropical Herbarium Specimens
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